MINISTÉRIO Sozinho, Nunca Mais OBREIROS DE CRISTO · como: casais, jovens, adolescentes, juniores...

MINISTÉRIO Sozinho, Nunca Mais... OBREIROS DE CRISTO

1


2

ÍNDICE

Introdução

3

Estratégia

4

Conteúdo

4

As reuniões

6

Esclarecimentos

6

Lição de casa

7

Compromisso

8

1ª semana Nova criatura 9

Lição de casa 11

2ª semana Auto-satisfação 12

Lição de casa 19

3ª semana Amor 22

Lição de casa 31

4ª semana Arrependimento 33

Lição de casa 41

5ª semana A Palavra é semente geradora 43

Lição de casa 50

6ª semana Renunciando ao direito de revidar 55

Lição de casa 65


3

7ª semana O corpo, tabernáculo do Espírito Santo 68

Lição de casa 77

8ª semana Nova Aliança 78

Lição de casa 86

9ª semana Dons do Espírito primícias de Deus 88

Lição de casa 96

10ª semana O homem e sua habilidade de escolha 98

Lição de casa 108

11ª semana Mudança de valores 110

Lição de casa 118

12ª semana Vida cristã 120

Lição de casa 127

13ª semana

Cura interior 128


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INTRODUÇÃO

Quando observamos que existia um grupo “solitário” dentro da Igreja e

discriminado pelas lideranças que têm visão direcionada para grupos “padrões”

como: casais, jovens, adolescentes, juniores e crianças. E que embora reconhecendo

a importância destes grupos e entendendo o zelo por eles, sabemos da existência de

vários programas destinados aos mesmos ... E desconhecendo algo especifico para

este grupo em foco, ficamos preocupados e procuramos alternativas no Senhor.

Este grupo a quem nos referimos como “solitários”, é formado por: Viúvos e

viuvas, casais separados, casamentos não consolidados, mães e pais solteiros,

pessoas que tiveram desilusões nos seus relacionamentos familiares e sociais. E que

sentem dificuldades em se identificarem com os grupos “padrões”.

A nossa visão para estas pessoas é, que através da transformação e

restauração de suas vidas, pela pratica da Palavra, levem a outros o testemunho de

quanto Deus foi misericordioso para com elas e as maravilhas que Ele fez em suas

vidas e relacionamentos.

Pensando desta forma estruturamos o grupo de estudos Sozinho, Nunca

Mais... Logo na formação da primeira turma percebemos que estávamos seguindo o

mesmo caminho da discriminação: Teríamos um “grupo especial;” mais um grupo

“padrão.” Revisamos a nossa posição, incluindo todo aquele que desejar ser levado

pelo Espírito Santo a aplicar conceitos novos e empolgantes na sua vida.

Não importa em que grupo se identifique. Você vai aprender o que é a vida

cristã. Vai adquirir conhecimento e sabedoria que, quando aplicados, livrarão os

seus relacionamentos de conflitos. O contentamento e a harmonia se tornarão uma

parte rotineira na sua vida, porque estará semeando e colhendo paz.

Aprenderá a fazer batalha espiritual eficazmente, revertendo situações

desfavoráveis e sozinho, não ficará nunca mais. Aprenderá a reproduzir estes

milagres de Deus na vida de outros.


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ESTRATÉGIA

Cada grupo Sozinho, Nunca Mais... é composto de, no máximo 20 membros

e é liderado por duas pessoas de sexo oposto (isto visa facilitar a ministração

individual ou o aconselhamento quando se fizer necessário – sugerimos nestes casos

que o homem atenda aos homens e a mulher as mulheres.

O grupo se reúne semanalmente durante o período de treze semanas e

pedimos a cada membro que se comprometa com o grupo por esse período de

tempo.

Após este período, eles podem optar por fazer novamente este curso, fazer um

outro curso oferecido pela Escola de Obreiro, ou organizar um grupo Sozinho,

Nunca Mais..., a Liderança de Grupo lhe passará as informações necessárias para

liderar grupos.

Após as treze semanas de estudos teremos a noite de entrega dos certificados

de conclusão do curso. Essa é a noite de testemunho e incentivo aos participantes a

convidarem familiares e amigos a participarem. Esta é também uma noite de

divulgação deste curso. Você deve convidar as pessoas que lhe interessam que

participe de um grupo Sozinho, nunca mais... Elas precisam conhecer os

testemunhos.

CONTEÚDO

1. Nova criatura

A transformação por que passa o crente não é física nem metafísica. É uma

mudança de ordem moral e espiritual – conceitos e valores.

2. Auto-satisfação A auto-satisfação e suas conseqüências. Todos somos valiosos à vista de Deus.

Não tenha medo de ser feliz. O amor próprio não pode ser considerado

desobediência a lei de Deus. Ele é simplesmente um desejo natural de ser feliz...

um estado involuntário.

3. Amor


6

O amor como uma opção de vida e comprometimento básico da alma. Os

atributos do amor. O amor não consiste em sentimento. O amor não é tolo, o

amor é condescendente.

4. Arrependimento

Entendendo a 1ª mensagem do NT. Arrependimento não é remorso. Para que

haja arrependimento é preciso despertar o coração.

5. A palavra é semente geradora.

Percepção do nosso processo constante de semear e colher em nossa vida.

Como selecionar sementes. O que fazer com colheitas ruins. “Senhor põe um

guarda em meus lábios”. As palavras têm um poder muito maior do que você

imagina!

6. Renunciando ao direito de revidar.

Resolvendo conflitos. Perdão. O porquê da necessidade de perdoar. Como

perdoar. Como continuar perdoando. Perdoar não é esquecer. O perdão e a

reconciliação.

7. O corpo, tabernáculo do Espírito Santo.

Somos um espírito que mora em um corpo e possui uma alma. O homem

carnal e o homem espiritual. O Espírito Santo guiando as nossas vidas.

8. Nova Aliança

Explicação do termo aliança. A Nova Aliança como base para a vida cristã.

Promessas da Nova Aliança.

9. Dons do Espírito primícias de Deus

Quais são os dons do Espírito. Para quem foram planejados. Como devem ser

usados.

10. O homem e sua habilidade de escolha.

A tentação. A carne como instrumento do tentador. As armadilhas do

inimigo. A dúvida leva a queda. Aprendendo com os erros.

11. Mudança de valores.

Novo nascimento. Como obter de Deus uma visão de fé para nossa vida.

Fixando os olhos na Palavra e não nas circunstâncias. Visão de fé e

confiança.

12. Vida cristã.

Padrões santos da Palavra. Alinhando nossa vida com o plano de Deus

mostrado na Palavra. Podemos ser santos?

13. Cura interior.

Fatores que formam a imagem própria. Sempre haverá uma marca na

personalidade e no caráter dos filhos, proveniente do comportamento dos

pais. A conquista da mente. Por que sofremos? Em Cristo Jesus todos os

nossos pecados e as nossas maldições foram extintas. Libertando-se do medo,

do ódio e do perfeccionismo.


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AS REUNIÕES

Haverá um bom numero de pessoas reunidas durante a duração deste curso,

portanto, pedimos que a seguinte ordem seja observada para o proveito máximo de

todos.

1. Haverá uma reunião semanal de aproximadamente duas horas. Por favor seja

pontual e planeje permanecer o período inteiro.

2. Se, durante o ensino, você tiver qualquer pergunta ou comentário, por favor

escreva-os e apresente-os ao final do período durante o tempo reservado para

clarificação. Por favor não interrompa o ensino.

3. O período de clarificação após o ensino, servirá para esclarecer qualquer ponto

que tenha ficado obscuro ou que você não tenha entendido bem. Não será um

tempo para debate daquilo que foi ensinado, nem oportunidade para você

externar sua opinião. Se você discordar daquilo que foi ensinado, pedimos que

examine a Palavra de Deus com um coração aberto e ouça o que o Espírito Santo

lhe estará dizendo. Se, depois de ter feito isso, você ainda discorda, entre em

contato com o Líder de Grupo e peça-lhe para marcar um encontro.

4. Tudo o que for compartilhado aqui pelos participantes será mantido no maior

sigilo pelo grupo.

ESCLARECIMENTOS

Relacionamos para este estudo Sozinho, Nunca Mais... vários versículos

bíblicos como sustentação das lições ministradas, “para a santificar, purificando-a

com a lavagem da água, pela Palavra”.(1) Estes versículos, durante a lição, devem

ser lidos em conjunto e em voz alta – o versículo bíblico é parte integrante do texto,

portanto, dever ser lido na seqüência e no momento em que é apresentado.


8

Cada participante, receberá o telefone de dois participantes do grupo e se

comprometerá a ligar, pelo menos uma vez por semana para cada um destes,

objetivando:

a) Lembrar da próxima reunião – dia, hora, local e importância da presença

dele e da continuidade do curso. Existe uma estratégia e as lições estão

relacionadas entre si;

b) Comentários construtivos sobre a última reunião do grupo. Partilhar

experiência;

c) Saber da lição de casa;

d) Orarem juntos.

Nota: É interessante que esta ligação tenha a duração máxima de cinco minutos.

Para sua conveniência, no lado direito da sua apostila as Escrituras usadas na

lição estão registradas, assim como uma área para anotações está disponível. (1) Ef 5.26

LIÇÃO DE CASA

Quem ouve esquece. Quem escreve lembra. Quem pratica aprende.

A intenção das lições de casa é aumentar o seu entendimento das ministrações

e capacitar você a incorporar os ensinamentos nas suas vidas diárias. Faça toda a

lição de casa, cada semana, espaçando-a durante a semana inteira. Não espere até o

último minuto para tentar completar todo o trabalho ou você perderá a benção de

integrar a palavra de Deus continuamente em sua vida.

Cada lição de casa lhe permitirá examinar o material profundamente ou

superficialmente, como você preferir. Você receberá da lição, tanto quanto estiver

disposto a aplicar nela. Você estabelece a quantidade de material que pode absorver.

Lembre-se, ore antes de responder as lições de casa, leia novamente o assunto

ministrado, consulte os versículos bíblicos e procure o contexto da mensagem. Se

você for honesto com Deus e consigo mesmo, você será abençoado muito além das

suas expectativas.


9

COMPROMISSO

Se o seu desejo é restaurar a sua vida dentro dos padrões bíblicos, tornando-se

amadurecido no conhecimento de Deus e perfeito na integridade do seu caráter

cristão, então você veio para o lugar certo.

Se você quer levar a serio esse compromisso pedimos que se comprometa a

participar das treze semanas de estudos deste grupo Sozinho, Nunca Mais... Não

assuma este compromisso levianamente. Pense nas conseqüências e, lembre que não

somos obrigados a assumir compromissos, mas tendo assumido, somos moralmente

obrigados a cumpri-los.

O primeiro passo para qualquer mudança é a decisão de mudar.

Aconselhamos que ore a respeito desta proposta e se crê que é isto que quer que

faça, assine o acordo que segue, concretizando assim seu compromisso com Deus,

com o grupo e consigo mesmo. Esta não é uma promessa para os Obreiros de

Cristo, mas para o Reino de Deus, e ela indica a sua determinação de procurar o

melhor que o Pai tem para você e para o seu próximo. Seja fiel, você vai ficar

deslumbrado com o que Ele fará.

Pai,

Reconheço, que o Senhor, em Jesus me vê como Seu filho. Preciso

compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e

a profundidade, do que isto significa.

Quero viver uma vida plena, usando os princípios das Suas Escrituras. Espero

que os meus relacionamentos sejam exemplos de paz e harmonia para Sua glória.

Comprometo-me hoje a procurar com diligencia o que o Senhor tem de melhor para

mim e para o meu próximo.

Concordo também em respeito aos direitos dos outros membros que estão em

nosso grupo. Manterei em sigilo tudo aquilo que for compartilhado pelo grupo e

espero o mesmo dos outros. Apoiarei os outros no crescimento como membro desta

família cristã e procurarei não fazer nada que venha impedir esse crescimento.

Concordo também em orar toda semana por este grupo.

Recife, de l99


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1ª Semana NOVA CRIATURA

Quando uma pessoa se converte, isto não faz dela um

ser estranho, esquisito. Absolutamente. Aliás, aquele que

está em Cristo encontra a mais normal e natural forma de

existência humana (2 Co 5.1).

Uma experiência de conversão ou regeneração não é

semelhante a transformação de um “super herói” de filmes

ou revistas de ficção, que num piscar de olhos sai por ai

transvestido e ou transfigurado, saltando, gritando, voando

ou fazendo coisas semelhantes.

Também nada tem a ver com a metamorfose da

borboleta ou de qualquer outro inseto.

A transformação por que passa o crente não é física

nem metafísica. É uma mudança de ordem moral, uma

mudança de decisão, que resulta em atitudes e compor-

tamentos.

Uma obediência total a Deus, não implica em nenhuma mudança na substância do corpo... nem da alma.

Se antes da conversão a pessoa tinha algum hobby

(passatempo preferido), andar de bicicleta, jogar tênis ou

futebol, ela continuará gostando destas atividades. Se antes

ela tinha preferencia por massas, frutos do mar, churrasco ou

qualquer outro tipo de alimento, ela continuará gostando dos

mesmos alimentos...

Se alguém não gostava da personalidade de

determinada pessoa – vizinho, colega de trabalho ou escola,

membro da família ou da igreja – provavelmente continuará

não gostando.

A diferença é que sendo crente ele amará esta pessoa,

apesar dela ter uma personalidade que ele não gosta.

Ser santo não quer dizer que vamos viver o tempo

todo emocionalmente nas alturas e que estaremos sempre

pensando em Deus. (Fp 4.8)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

2Co 5.1 7Se alguém está

em Cristo, nova criatura é,

as coisas velhas já passa-

ram, tudo se fez novo.

Fp 4.8 Quanto ao mais

irmãos, tudo que é justo,

tudo que é puro, tudo

que é amável, tudo que é

de boa fama, se há

alguma virtude e se há

algum louvor, nisso

pensai.


11

Em muitos momentos nossos pensamentos estarão

concentrados no trabalho e em outros interesses normais da

vida.

Também não implica numa contínua (interrupta)

calma da mente. Cristo não viveu num estado de calma

contínua. (Fp 4.6)

Também não implica em conhecimento perfeito de

tudo... ou que estejamos imunes a todo e qualquer tipo de

erro...

Tampouco implica em que nos tornemos livres de

sofrimentos ou de tristezas... (Jo 16.33)

Implica que teremos uma alegre disposição de

espírito. (Fp 4.7; Jo 14.1)

Algumas pessoas têm idéias bem destorcidas sobre o

que significa ser cristão e passam para os outros,

involuntariamente, estas idéias.

Conheci a filha de um diácono que se admirou quando

viu o pastor da sua igreja almoçando. Ela tinha dez anos

de idade, e pensava que ele não precisava se alimentar.

Naturalmente é um caso extremo, mas é um exemplo

do que as pessoas podem pensar...

Deste modo concluem que a vida santa é algo irreal

e sem pratica para elas.

A vida cristã é a vida de obediência a Deus. O amor é

um fato normal e natural; ao passo que o egoísmo é anormal

(desnatural)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Fp 4.6 Não andeis ansiosos

por coisa alguma, mas em

tudo, pela oração e pela

súplica, com ações de gra-

ças, sejam as vossas peti-

ções conhecidas diante de

Deus.

Jo 16.33 Disse-vos estas

coisas para que em mim

tenhais paz. No mundo

tereis aflições. Mas tende

bom animo! Eu venci o

mundo.

Fp 4.7 E a paz de Deus,

que excede todo o

entendimento, guardará os

vossos corações e as vossas

mentes em Cristo Jesus.

Jo 14.1 Não se turbe o

vosso coração; credes em

Deus, crede também em

mim


12

1ª Semana LIÇÃO DE CASA NOVA CRIATURA

1. Você crê que pode ser transformado em uma nova criatura?

2. A sua esperança é que neste curso ocorram transformações em que áreas de sua

vida?

3. O padrão de vida cristão exige a renuncia da vida social? Explique.

4. Na sua visão quais as mudanças necessárias para que uma pessoa seja

transformada em nova criatura.

5. A comunhão com Cristo conflita com as atividades seculares?

6. Explique o que é ser santo.

7. O que você entende por Paz que foge a todo o entendimento.


13

2ª Semana AUTO-SATISFAÇÃO

Não nos esqueçamos de amar-nos a nós mesmos.

Todos somos valiosos à vista de Deus. E nossa felicidade tem

seu valor intrínseco. O fato de Deus haver dado o Seu Filho

para morrer por nós é uma prova de nosso valor eterno (Jo 3.16;

Sl 49.7,8 e Lv 19.18).

Amarás a teu próximo como a ti mesmo. Mt 22.39

Observemos que a nossa obrigação moral é amar aos

outros como a nós mesmos; o que implica em dar muito amor

aos outros. E temos que dar muito amor a nós mesmo

também.

A atitude que temos com nós mesmos terá influência

muito negativa, que não compreendem o seu próprio valor,

que estão sempre diminuindo a si mesmas, geralmente têm

muita dificuldade em amar os outros da maneira correta.

Nossa auto-aceitação em Cristo nos ajuda muito a

abrir o coração para os outros.

Aqueles que estão condicionados a pensar em si

mesmos apenas como animais ou como máquinas, não

possuem um fundamento válido para cultivar um elevado

senso de valor próprio. (Gê 1.27)

Mas a revelação cristã concernente à natureza e

dignidade humana eleva-o para um plano superior ao de mero

animal e determinam que seus interesses e felicidade sejam

promovidos por serem valiosos em si mesmo.

Somente em Cristo conseguimos ver nosso

verdadeiro valor, bem como o dos outros.

Portanto, amemo-nos a nós mesmo como deveríamos

amar os outros. Não tenhamos medo de ser felizes. Deus quer

que sejamos felizes. Ele tem prazer em nos abençoar.

Cuidemo-nos da forma devida. Nós pertencemos a Cristo. Ele

pagou um preço elevadíssimo por nós. (1Co 6..20 BV)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo 3.16 Porque Deus amou

o mundo de tal maneira que

deu o seu Filho unigênito,

para que todo aquele que

nele crê não pereça, mas

tenha a vida eterna.

Sl 49.7,8 Ninguém pode

remir a seu irmão, ou dar a

Deus o resgate dele (pois a

redenção da sua alma é

caríssima, e seus recursos

se esgotariam antes)

Lv 19.18 Não te vingarás,

nem guardarás ira contra os

filhos do teu povo, mas

amarás o teu próximo como

a ti mesmo. Eu sou o

Senhor.

Gê 1.27 Assim Deus criou

o homem à sua imagem, à

imagem de Deus o criou;

macho e fêmea os criou.

1 Co 6.20 Porque Deus

comprou vocês por preço

elevado. Portanto, usem

todas as partes do seu corpo

para render glória a Deus,

porque o corpo Lhe per-

tence.


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O amor próprio não pode ser considerado

desobediência a lei de Deus. Ele é simplismente um desejo

natural de ser feliz... um estado involuntário.

Não é pecado querer a felicidade e ir buscá-la, assim

como não é errado desejar o alimento material, e procurar

obtê-lo da maneira certa.

Mas quando colocamos o ego em primeiro lugar, aí,

sim, pecamos. Isso é egoísmo. É então que o ego se torna

“pejorativo”.

O egoísmo é o oposto do amor. Ele não é apenas a

ausência do amor. Na realidade, é uma decisão deliberada de

colocar o ego em primeiro lugar.

Esta decisão é a “mente carnal” ou pendor da carne,

que, segundo Paulo “é inimizade contra Deus”. (Rm 8.6,7)

Existe um centro em cada vida, (fig.1); se você ocupa

este centro, se você decide o que fazer com sua vida, é bem

provável que não seja verdadeiramente cristão. (Rm.8.8)

A Bíblia diz que todos quantos receberem a Jesus, a

eles Deus dá o poder de se tornarem Seus filhos. E se alguém

está em Cristo ou se Cristo está em alguém, ele é uma nova

criatura, as coisas velhas passaram e todas as coisas se

tornaram novas.

Uma entrega a Cristo envolve a submissão do intelecto,

das emoções e da vontade: a pessoa integral.

Quando um cristão carnal examina sua vida, (fig. 2),

verifica que esta cheia das variadas atividades: Estudo,

finanças, vida social, vida familiar, negócios, viagens, mas

sem nenhuma significação ou propósito real.

A razão é que eles mesmo controlam suas atividades, em

vez de permitirem que Cristo o faça. (Ap 3.17 BV)

Enquanto Cristo não entra, no centro da nossa vida, o

próprio “Eu” da pessoa está controlando. Quando, porém,

Cristo entra, Ele deseja assumir o lugar de autoridade. (Ap 3.20

BV)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Rm 8.6,7 A inclinação da

carne é morte, mas a

inclinação do Espírito é

vida e paz.

A inclinação da carne é

inimizade contra Deus, pois

não é sujeita à lei de Deus,

nem em verdade pode ser.

Rm 8.8 Portanto, os que

estão na carne não podem

agradar a Deus.

Ap 3.17 Você diz: “Eu sou

rico, tenho tudo o que

necessito; não preciso de

coisa nenhuma. E não

percebe que espiritualmente

você é desgraçado, um

miserável, um pobre, um

cego e um nu.

Ap 3.20 Atenção! Eu tenho

permanecido à porta e estou

batendo constantemente. Se

alguém me ouvir chamá-lo

e abrir a porta, eu entrarei e

farei companhia a ele, e ele

a mim.


15

Você precisa deixar o controle e entregar a Ele a

Autoridade de sua vida, (fig.3). Quando Cristo passa a ser o

controlador de sua vida, torna-se Senhor de todas as

atividades, o que resulta em propósito e harmonia.

E E C C E C

O egoísmo é pecado, e não apenas a causa do pecado.

O egoísmo é o pecado e a causa de pecados.

Ao analisarmos as características do egoísmo veremos

que todo pecado é uma expressão de egoísmo, assim como

toda virtude é uma manifestação de amor.

Características do egoísmo:

1. O egoísmo é voluntarioso: É uma decisão pessoal. É uma

opção feita livremente, com plena consciência de que

sempre pode optar pela alternativa oposta: amor. (Rm 6.16

BV)

Ele sabe que os interesses de Deus são de valor muito

mais elevado que os seus, e que os interesses dos

outros são tão valiosos quanto os seus. Mas apesar

disto, ele escolhe sempre o Ego.

Sabe que está fazendo a opção errada, uma opção

culposa.

2. O egoísmo é ilógico: Isto não tem nada a ver com o QI de

ninguém. Existem muitos incrédulos com inteligência

elevada e boa formação acadêmica, mas vivem em

oposição à sua inteligência e em oposição a verdade (Cl

2.2,3)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Rm 6.16 Será que vocês

não compreendem que

podem escolher seu próprio

senhor? Podem escolher o

pecado (com a morte) ou

então a obediência (com a

salvação). Aquele a quem

você mesmo se oferecer,

este o tomará, será o seu

senhor e você será escravo

dele.

Cl 2.2,3 Combato para que

os seus corações sejam

consolados, e estejam

unidos em amor, e

enriquecidos na plenitude

da inteligência, para

conhecimento do mistério

de Deus – Cristo, em quem

estão ocultos todos os

tesouros da sabedoria e da

ciência.

FIG. 1 FIG. 2 FIG. 3

Legenda: E = Ego; C = Cristo


16

Será que alguém poderia defender dentro da lógica, a

idéia de que a felicidade do ego é mais valiosa que a de

Deus e dos outros?

3. O egoísmo é faccioso: Ele sempre dá mais importância

aos interesses cuja promoção irá satisfazer o ego. (Pv 28.21

BV)

Isto consiste em dar preferência a uma coisa, em

detrimento de outra... não porque a inteligência assim o

exige, mas porque nossa emoção prefere essa opção. (Pv

24.23 BV e 1 Tm 5.21)

4. O egoísmo é produtivo: Assim como o amor é produtivo,

o egoísmo também é produtivo. A diferença é que o

egoísmo é produtivo na direção oposta.

O egoísmo é uma decisão de buscar a auto-satisfação

como supremo objetivo da vida. E se a preguiça for uma

de autogratificação preferida, o egoísmo se empenhará ao

máximo para evitar toda forma de trabalho.

O único modo de se parar de viver como pecador, é

abandonar o pecado. É deixar Cristo assumir o controle da

vida. (Mt 12.33-35)

5. O egoísmo é injusto: Consiste na preferência de um

interesse próprio, em detrimento de interesses infinitos.

É uma injustiça universal cometida contra Deus e contra o

homem. O coração do pecador é injusto.

6. O egoísmo é uma mentira: O homem egoísta

praticamente proclama que seu bem-estar pessoal é o bem

supremo... e que todos os outros interesses devem

sujeitar-se ao seu.

Sua escolha de objetivo afirma que Deus não tem nenhum

direito, que Ele não deve ser amado nem obedecido. (Mt6.33)

Recusando-se a viver de acordo com a verdade, o

pecador esta vivendo uma falsidade. Está mentindo a cada

instante de sua vida.

7. O egoísmo é orgulhoso: O orgulho é a disposição pessoal

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Pv 28.21 Tratar os ricos

melhor do que os pobres é

um erro grave; mostra que

você prefere um pouco de

dinheiro à sua honestidade.

Pv 24.23 É errado tomar

partido quando se julga um

caso, seja em favor do

pobre, seja em favor do

rico.

1 Tm 5.21 Conjuro-te

diante de Deus, e de Cristo

Jesus, e dos anjos eleitos,

que sem prevenção guardes

estas coisas, nada fazendo

com parcialidade.

Mt 33-35 Ou fazei a arvore

boa e o seu fruto bom, ou

fazei a arvore má e o seu

fruto mau, pois pelo fruto

se conhece a arvore.

Raça de víboras, como

podeis vós dizer boas coi-

sas, sendo maus? Pois do

que há em abundância no

coração, disso fala a boca.

O homem bom tira boas

coisas do seu bom tesouro,

o homem mau tira coisas

más.

Mt 6.33 Buscai, pois, em

primeiro lugar, o seu reino

e a sua justiça, e todas estas

cousas vos serão acrescen-

tadas.


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de exaltar o ego acima de todos os outros seres, de sair de

nosso lugar de direito na escala dos seres... (1 Sm 2.3)

É exaltar não apenas nossos interesses, mas também a

nossa pessoa acima dos outros e acima de Deus... (Pv 21.4

BV)

O orgulhoso considera a se mesmo em primeiro lugar. (Rm 12.16 BV)

É possível uma pessoa usar roupas simples e levar uma

vida modesta, tentando provar para os outros que é humilde.

Mas se não submeter o seu coração a Deus ainda é orgulhosa.

Seu coração opões-se a todos os esforços que Deus faz no

sentido de entrar no seu pequeno “reino” particular e

tomar o controle dele (1 Jo 2.4).

As reivindicações de Cristo constituem uma ameaça

para a auto-supremacia do pecador, uma intrusão em seu

pequeno mundo, por ele governado.

Por isso, ele procura viver como se Deus não existisse

como pessoa, ou não tivesse autoridade, direitos, e nada a ver

com sua vida.

8. Egoísmo é a ausência de domino próprio: Pecar, é

conscientimente permitir que os desejos tomem controle

de nossa vida e passem a governá-la. (Mc 4.18,19 BV)

Isso não quer dizer que todos os desejos possam governar

ao mesmo tempo. Às vezes precisamos dizer “não” a

alguns, a fim de satisfazer a outros.

Mas, se identificarmos os desejos dominantes, teremos

encontrado os pecados prediletos.

São esses os que têm prioridade no coração. O egoísmo

sempre busca meios de realizá-los, e o seu objetivo de vida se

encontra neles.

Mas, alguém pode perguntar: Será que nunca

podemos levar em conta os nossos apetites e desejos?

Deus não nos deu eles para que se tornassem nossos

“amos” e nos governassem, mas para serem “servos‟

nossos, e nos auxiliarem em nossa satisfação, quando

obedecemos os ditames da razão de Deus.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1 Sm 2.3 Não multipliqueis

palavras altivas, nem saiam

coisas arrogantes da vossa

boca, pois o Senhor é o

Deus da sabedoria, e pesa

toda as ações na balança.

Pv 12.4 Um olhar de

desprezo e um coração

orgulhoso são a marca re-

gistrada dos perversos; para

Deus, são pecados graves.

Rm 12.16 Trabalhem jun-

tos com alegria. Não bus-

quem mostrar grandeza.

Não procurem cair nas boas

graças de gente importante,

mas tenham prazer na com-

panhia de gente comum. E

não pensem que vocês

sabem tudo!

1 Jo 2.4 Aquele que diz:

Eu o conheço, e não guarda

os seus mandamentos, é

mentiroso, e nele não está a

verdade.

Mc 4.18,19 A terra espi-

nhosa representa o coração

das pessoas que ouvem as

boas novas e as recebem.

Porem bem depressa che-

gam as tentações do mun-

do, as delicias da riqueza, a

busca do êxito, a sedução

das coisas boas e sufocam a

mensagem de Deus no co-

ração delas, de modo que

não dão fruto nenhum.


18

Portanto não temos que desprezar nossos desejos, nem

mesmo querer que sejam anulados.

Os crentes não são frios e sem sentimentos. Têm

sentimentos verdadeiros e prazer na vida. Têm mais prazer na

vida de que outros, porque não estão vivendo unicamente

para os prazeres.

Essa é a maravilha do plano de Deus. Quanto menos

vivemos para nossa própria felicidade, mais felizes

seremos. (Ef 3.20 BV)

Quem vive para buscar a felicidade nunca a encontra;

quem vive para Jesus logo descobre a felicidade.

Um dos grandes problemas da auto-satisfação é que o

seu “preço” está sempre se elevando. É que os pequenos

prazeres estão sempre perdendo aquele “sabor picante”(Os

4.10,11) .

Depois de se haverem saciado, tornam-se entediados.

A frustração toma conta deles e a vida se torna sem

graça. (Ag 1.6)

Os prazeres tornam-se lugar comum; e para obter o

mesmo efeito de antes, eles precisam tomar uma “dose‟ cada

vez maior.

Os desejos da carne nunca ficam satisfeitos estão

sempre pedindo “mais”. (Mq 6.14)

O multimilionário está sempre ansioso por mais

milhões. Sua paixão pelo dinheiro nunca é satisfeita, por mais

que ele tenha. O mesmo se pode dizer do alcoolátra, do

viciado em drogas, do amante do sexo, etc.

Os homens resistem a Deus quando Ele tenta afastá-

los de seus pecados, mas se queixam dele, por não afastar

outros do pecado (Mt 7..3).

Portanto, se realmente queremos que Deus termine com

toda a maldade que existe no mundo, temos que permitir

que Ele comece pela nossa própria vida.

Nós faremos aquilo que resolvermos fazer. Se

escolhermos amar a Deus, nos o amaremos. Se preferirmos

satisfazer o ego, iremos satisfazer o ego.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ef 3.20 Agora, glória seja

dada a Deus, que pelo seu

grandioso poder operando

em nós, é capaz de fazer

muito mais do que nós

ousaríamos pedir ou mês-

mo imaginar, infinitamente

além de nossa mais sublime

oração, anseios, pensamen-

tos ou esperanças.

Os 4.10,11 Comerão, mas

não se fartarão; entregar-se-

ão à luxúria, mas não se

multiplicarão, porque dei-

xaram de olhar para o

Senhor.

A sensualidade, o vinho e

o mosto tiraram o enten-

dimento.

Ag 1.6 Semeais muito, e

recolheis pouco. Comeis

mas não vos saciais. Vesti-

vos, mas ninguém se

aquece. O que recebe

salário, recebe-o para pô-lo

num saco furado.

Mq 6.14 Tu comerás, mas

não te fartarás; o teu ventre

ainda estará vazio. Remo-

verás os teus bens, mas não

os livrarás, e aquilo que

livrares eu o entregarei a

espada.

Mt 7.3 Por que reparas no

cisco que está no olho do

teu irmão, mas não

percebes a trave que está no

teu.


19

Enquanto nossa vida for governada pelo desejo de

auto-satisfação, faremos o que esta auto-satisfação exigir,

embora possamos até nos odiar por isso (Rm7..18).

É preciso que o ego seja derrubado do trono do coração e

que Cristo seja ali entronizado, para que parem as ações

pecaminosas.

Muitas vezes fazemos coisas por impulso, ignorando os

fatos e sem o perceber. (Rm 7.20)

Muitos de nós erramos por ignorância, porque fazem o

que têm vontade de fazer, em vez de fazerem o que deveriam

fazer, se tivessem orado e pensado bem a respeito.

Se você ainda não entregou a Cristo o governo de sua

vida: seu intelecto, suas emoções, sua vontade, sua

personalidade total e quiser neste momento entregar a Ele a

sua vontade... Convide-o a entrar na sua vida a fim de viver a

vida dele em você, perdoar seus pecados, dar propósitos à

sua vida, dar-lhe paz e poder.

Ore assim:

Senhor Jesus, eu reconheço que não há forma alguma pela qual eu possa ganhar por mim mesmo o perdão dos meus pecados. Entre em minha vida. Perdoa os meus pecados. Te entrego minha vontade – o centro do meu viver. Hoje recebo o que o Senhor fez por mim na cruz do calvário e reconheço-O como meu Senhor e meu Salvador. Mostra-me o propósito que tens para minha vida e eu seguirei aonde o Senhor me guiar. Renuncio à minha velha maneira de viver e a qualquer influência pecaminosa que havia sobre mim. Dá-me a Tua paz e o Teu poder para que eu possa agradar-Te. Eu te amo Jesus, e creio que agora sou de forma legal um membro de Tua família e um cidadão do Teu reino. Jesus, Tu és o meu Senhor! Amém!

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Rm 7.18 Eu sei que em

mim, isto é, na minha

carne, não habita bem

algum. Com efeito o querer

está em mim, mas não

consigo realizar o bem.

Rm 7.20 Ora, se eu faço o

que não quero, já não faço

eu, mas o pecado que

habita em mim.


20

2ª SEMANA LIÇÃO DE CASA AUTO-SATISFAÇÃO

1) Existe um centro em cada vida. Quem ocupa

o centro da sua vida?

?

2) Alguém pode dizer: “Eu creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus, que Ele

morreu por meus pecados... mas Ele não ocupa o centro da minha vida.

Responda se nesta condição esta pessoa é cristã. Por que?

3) Salvação é diferente de comunhão. Salvação é o perdão eterno dos pecados e a

vida eterna. Comunhão com Cristo é o nosso relacionamento diário com Ele.

Devido ao pecado, podemos perder a nossa comunhão. Da mesma maneira que a

criança pode perder comunhão com o pai pela desobediência, sem entretanto

perder a relação filial. Considerando estas informações explique os desenhos.

a)

C E

b)

E C


21


4) Quando Jesus está em nós, que podemos fazer ao enfrentar os seguintes

problemas? CONSULTE: João 6.35; 14.27; 15.11 e Filipenses 4.13

Vazio

Ansiedade

Infelicidade

Falta de poder

5) O que precisamos fazer para que os seguintes versículos sejam uma realidade:

Ele possa viver uma vida assim através de nós.

Não deixem que nenhuma parte de seus corpos seja instrumento do mal,

usada para pecar. Antes entreguem-se inteiramente a Deus (o corpo todo)

pois que vocês voltaram da morte e desejam ser instrumentos nas mãos de

Deus, usados para seus bons propósitos. (Rm 6.13 BV)


22


Portanto, rogo-vos, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os

vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso

culto racional.(Rm 12.1)

E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação

do vosso entendimento, para que experimenteis, qual seja a boa, agradável e

perfeita vontade de Deus. (Rm 12.2)


23

3ª Semana AMOR

Quando falamos em virtudes tais como o amor,

compaixão, paciência, humildade, etc. estamos nos referindo

a opções voluntárias. Mas em linguagem do dia-a-dia, muitas

vezes empregamos essas mesmas palavras para designar

sentimento. (1 Co 13..2)

O amor como uma opção de vida ou como motivação

suprema é bem mais profundo que o “amor” como mero

sentimento ou emoção (Filós ou Eros)

O verdadeiro amor é um comprometimento básico de

nossa alma, este comprometimento, geralmente, resulta em

sentimento, mas não consiste em sentimentos. O amor não é

uma simples emoção.

E é neste ponto que muitas pessoas cometem um

grande erro – elas julgam sua moralidade e religião pelo que

sentem, em vez de julgarem pelo objetivo para o qual estão

vivendo.

Os sentimentos, em si mesmos, não são santos nem

pecaminosos. São involuntários.

São os pensamentos que produzem emoções em nós.

Os sentimentos ocorrem tanto no crente como no incrédulo e

tanto um como o outro pode sentir pena de alguém que está

sofrendo... assim como o sentimento de injustiça e de

indignação... Isto não significa que são cristãos; significa que

são humanos. Sentimento não é amor.

Todos podem ter bons e maus sentimentos.

Incrédulos que entendem que sentimentos são religião

acreditam que possuem muita coisa boa em si, lado a lado

com as más, só porque têm “bons” sentimentos.

Cristãos também pensam que têm muita maldade no

coração, lado a lado com a virtude, só porque as vezes têm

“maus” sentimentos.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1 Co.13.2 Ainda que eu

tivesse o Dom de profecia e

conhecesse todos os misté-

rios e toda a ciência, e ain-

da que eu tivesse toda fé,

de maneira tal que trans-

portasse os montes, e não

tivesse amor, nada seria.


24

Os “maus” sentimentos facilitam as decisões erradas e

dificultam as decisões certas.

Os “bons” sentimentos favorecem as decisões certas e

dificultam as decisões erradas. Eles influenciam mas não

decidem. (Ga 5.17 BV)

A obediência aos bons sentimentos não nos torna bons,

pois nisso obedecemos aos nossos sentimentos e não a Deus.

Portanto isso nada mais é que uma forma de auto-satisfação,

que se baseia em justiça própria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para o

sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo

para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me apro-

veitaria – 1 Co 13.2

As atitudes levadas pela emoção e não pelo amor é

uma forma de egoísmo bastante sutil e auto-enganosa,

embora pareça muito apreciável.

As pessoas dominadas pelos sentimentos são instáveis.

Num dia elas sentem-se lascivas e cometem adultério. No dia

seguinte, sentem os clamores da consciências e resolvem ser

fieis ao cônjuge.

Ficam confusos e pensam que são bons e maus ao

mesmo tempo. O que não compreendem é que enquanto se

deixarem dominar por seus desejos, sejam „bons‟ ou “maus‟

não existirá virtude neles.

São governados pela auto-satisfação e não pelo amor.

Amar é tomar uma decisão fundamental – buscar o bem

supremo de Deus e dos homens.

Essa decisão possui vários atributos, que são a

manifestação do amor em nossos diversos relacionamentos e

situações de vida. (Ga 5.22 BV)

O amor é consciente e racional. É generoso

compassivo, mas, não, tolo. O amor é unidade, em todas as

partes há harmonia. Qualquer característica do amor é

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ga 5.17 Porque nós por

natureza gostamos de fazer

as coisas ruins que são

justamente o oposto das

coisas que o Espírito nos

manda fazer: e as coisas

boas que desejamos fazer

quando o Espírito nos

domina, são justamente o

oposto dos nossos desejos

naturais. Estas duas forças

dentro de nós estão lutando

constantemente uma contra

a outra afim de ganharem o

domínio sobre nós e os

nossos desejos nunca estão

livres de suas pressões.

Ga 5.22 Mas quando o

Espírito Santo controlar

nossas vidas, Ele produzirá

em nós esta espécie de

fruto: amor, alegria, paz,

paciência, bondade, retidão,

fidelidade, mansidão e do-

mínio próprio;


25

Coerente com todas as outras.

Os atributos ou características do amor:

1. O amor é voluntário: É uma decisão livre que se toma,

feita com o pleno conhecimento de que há outra

alternativa (o egoísmo).

É uma opção consciente. Sabe que esta decisão é racional

e que agrada a Deus. Portanto é uma decisão santa.

2. O amor é sem egoísmo, vai além das coisas que o ego

está interessado e não faz acepção de pessoas, não tem

predileção nem preconceitos.

O amor é universal. Não exclui ninguém. Onde se puder

fazer o bem ali chega o amor.

Ele não para nas fronteiras de nossas famílias, igreja

ou nação. Ele se esforça de acordo com nossa capacidade e

oportunidade (At 10.34.,35; Tg 2.9).

3. O amor é produtivo: Ele é uma opção ativa e positiva em

favor do bem supremo de Deus e do universo.

O amor não pode de maneira alguma ser preguiçoso (Pv

13.4 BV).

4. O amor é santo: Ele opõe-se ao pecado. Amar é desejar o

bem supremo de Deus e dos homens e o pecado se opõe a

este bem. O verdadeiro amor está em oposição a toda

forma de pecado.

Esta oposição é resultado de uma decisão que implica em

rejeitar todo pecado, bem como recusa-se a pecar. (1 Pe 1.16)

Muitas pessoas se opõe ao pecado na esfera da mente

e dos sentimentos, mas ao mesmo tempo continua a

praticá-lo. Praticamente todo mundo desaprova o erro.

Algumas vezes os incrédulos se indignam de tal maneira

que tomam atitudes extremas contra o erro (campanhas,

passeatas, atos terroristas).

São sentimentos fortes que levam a atitudes extremas,

mas não há virtude.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

At 10.34,35 Abrindo Pedro

a boca disse: Na verdade

reconheço que Deus não

faz acepção de pessoas,

mas que lhe é agradável

aquele que, em qualquer

nação o teme e faz o que é

justo.

Tg 2.9 Mas, se fazeis

acepção de pessoas

cometeis pecado, sendo ar-

güido pela lei como trans-

gressores.

Pv.13.4 O preguiçoso

sonha e sonha mas nunca

consegue nada; por outro

lado, a pessoa esforçada e

trabalhadora realiza todos

os seus sonhos.

1 Pe 1.16 Pois está escrito:

Sede santos, porque eu sou

santo.


26

Atendem aos sentimentos “bons‟ e continuam

atendendo aos “maus”. Estes obedecem apenas aos

sentimentos.

Os incrédulos se agarram a seus pecados porque amam

o prazer que lhe é proporcionado. Eles não pecam porque

amam o pecado.

Um ladrão não diz: “Estou com vontade de pecar hoje”.

O que ele deseja é o prazer que o objeto roubado lhe trará.

Muitos incrédulos detestam os seus pecados, mas

continuam a praticá-los do mesmo jeito, porque lhes

proporcionam prazeres.

5. O amor é compassivo: Ele decide elevar o infeliz,

erguendo-o da sua condição de miséria para a condição de

felicidade.

Até mesmo os incrédulos podem sentir compaixão ou

piedade por alguém. – É o que ocorre ao assistirem alguns

filmes.

Logicamente que isto é sentimento. É manipulação das

emoções. Eles continuam pecando contra Deus e rejeitando a

Jesus Cristo. Eles se limitam a “sentir” simpatia.

As crianças de rua é outro exemplo interessante,

alguns chegam até a fazer alguma coisa naquele

momento.

O auxilio prestado não passa de auto-satisfação, a

ajuda é apenas a busca de gratificação pessoal.

Neste caso existem três tipos de pessoas:

a) Existe aqueles que revelam muito sentimento de

compaixão, mas esta compaixão não afeta sua vontade...

Estes se contentam em ter o desejo de ajudar e em

derramar lágrimas...

b) Outro grupo se deixa levar pelos seus sentimentos, se

empenha em aliviar o sofrimento de outrem, mas sendo

governado pelos sentimentos, na verdade não são

virtuosos, mas egoístas. (Mt 6.1)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mt 6.1 Guardai-vos de

praticar vossos atos de

justiça diante dos homens,

para sedes vistos por eles.

Se o fizerdes, não tereis

galardão junto de vosso Pai

que está nos céus.


27

c) O terceiro grupo não se deixa governar pelos impulsos

cegos das emoções. Encara os fatos de forma racional o

que é necessário de forma sábia e enérgica. O amor não é

assistencialismo (Jo 16.13).

6. O amor é misericordioso: Ele procura perdoar. Nenhum

dos atributos do amor pode ser exercido (e não é) às

custas de outro, ou em oposição a si mesmo.

Portanto o amor não pode exercitar a misericórdia às

custas do bem maior da coletividade. Isso seria uma

negação a si mesmo, já que o amor é a decisão de buscar

esse bem.

O julgamento de um criminoso, é um bom exemplo.

A misericórdia também não é mero sentimento; é mais

que isso. O sentimento de misericórdia, por si mesmo,

perdoaria o culpado sem levar em consideração a atitude

dele, nem o que ele fez ou deixou de fazer, de modo que

o perdão fosse aplicado sem prejuízo para outros e de

forma racional.

O erro dos universalistas situa-se exatamente aqui: Deus é misericordioso, logo, racionalizam eles, perdoará os pecadores. E como ele perdoa os pecadores, todos serão salvos.

É bonito, não é? Só existe uma coisa errada nisso, não

é toda a verdade.

Quando o destino de nossa alma está em jogo, não

podemos ficar aquém da verdade toda, pois isto pode ser fatal

– é meia verdade (Mt 10.22 BV).

Certo; Deus é amor; o amor é misericordioso, e a

misericórdia perdoará os pecados. Mas o amor não pode

exercitar a misericórdia com violação de suas outras

qualidades.

É por isso que o amor exige arrependimento e

sacrifício pelo pecado como pré-requisitos do exercício da

misericórdia.

Como a misericórdia é um atributo do amor, ela irá,

naturalmente, ser exercitada em coerência com os outros

atributos do amor.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo 16.13 Mas, quando vier

o Espírito da verdade, ele

vos guiará em toda a

verdade. Não falará de se

mesmo mas dirá tudo o

que tiver ouvido, e vos

anunciará o que há de vir.

Mt 10.22 Vocês serão

odiados porque me

pertence mas todos aqueles

que aguentarem até o fim

serão salvos.


28

Ao exercitar este atributo do amor o Pai deu o seu

Filho, e levou o Filho a dar a sua vida, e morreu para obter o

arrependimento e o perdão dos pecadores... É um atributo

eterno. (Jo 3.16)

7. O amor é justo: Quando as pessoas se deixam dominar

pelos sentimentos, muitas vezes a conseqüência é o caos.

Ao analisarem as injustiças do mundo ficam indignadas,

mas em vez de tomarem medidas positivas e objetivas

saem para protestar e fazer tumulto, às vezes promovem

quebradeiras e destruição.

Alguns vão ao ponto de colocar bombas em certos

lugares, ferindo ou matando inocentes, e depois se acomodam

no seu senso de justiça própria.

Na verdade impelidos pela emoção estão servindo a ela e

não a Deus e ao próximo. São motivadas pela emoção

pessoal e não pelo amor.

A justiça como atributo do amor é uma virtude e se

manifesta na execução das penalidades da lei, e na

sustentação da ordem pública, e em várias outras formas de

bem estar da humanidade...

A justiça pública é influenciada em seu exercício, pelo

tributo da misericórdia... A misericórdia só pode conceder

perdão com base no arrependimento e na apresentação ao

governo de uma reparação equivalente (um sacrifício

substituto).

A justiça está condicionada a misericórdia e não pode

efetuar o ajuste de contas, quando o supremo bem estar de

todos não o exigir, quando o castigo puder ser dispensado

sem que ninguém saia prejudicado.

A justiça é parte do amor não algo distinto dele.

Muitas vezes ouvimos as pessoas dizerem: “Deus é um Deus

de justiça, mas também é um Deus de amor”.

– Essa afirmação é errônea!

A justiça não é o oposto do amor. Não é algo que

colocamos lado a lado com o amor para contrabalançá-lo.

Deus é Deus de justiça porque é Deus de amor.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo 3.16 Porque Deus amou

o mundo de tal maneira que

deu o seu Filho unigênito,

para que todo aquele que

nele crê não pereça, mas

tenha a vida eterna.


29

É verdade que a justiça se equilibra com a misericórdia, mas tanto a justiça como a misericórdia são expressão do amor de Deus (Tg 2.12,13).

Onde não existe justiça não há amor também.

Um homem honesto, trabalhador, nunca rouba, paga

todas as dividas e impostos, atende as necessidades materiais

e sociais da sua família, mas é extremamente injusto com ela,

deixando de assumir a responsabilidade de guia espiritual.

Comete uma terrível injustiça com os filhos deixando

de mandá-los à escola dominical e à igreja. E ainda os afasta,

levando-os sempre a passeios de fim de semana, privando-os

assim do direito de conhecerem a Deus e à sua Palavra, e o

direito de terem a vida eterna.

Ele pode ser conhecido na cidade como um homem

honrado. Mas será que realmente é justo? (Pv 22.6 e Pv 13.14,24 BV)

8. O amor é verdadeiro: Tornar-se crente significa aceitar a

verdade. Um crente não pode mentir para a glória de

Deus. Jesus é a Verdade e qualquer mentira ou falsidade é

uma negação a Ele.

Onde não houver verdade também não há virtude (Jo 14.6).

9. O amor é paciente: Calma não é paciência, ela surge

como resultado da paciência.

Provações, dificuldades, e coisas semelhantes constituem

um teste para nossa paciência, dando-nos uma

oportunidade de exercitá-la.

Mas se nosso coração se desalentar e desistir, então o

amor cessa. (Tg 1.2,3)

10. O amor é manso: Ter mansidão é receber uma derrota

sem procurar revidar de alguma forma, é renunciar ao

direito de revidar.

Mansidão não é fraqueza. É preciso ser muito forte para

nos mostrarmos bondosos e brandos com aqueles que nos

maltratam (Mt 5.5 e 11.29; Sl 37.11).

11. O amor é humilde. As vezes até os incrédulos podem

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Tg 2.12 e 13 Falai de tal

maneira e de tal maneira

procedei, como aqueles que

hão de ser julgados pela lei

da liberdade, porque o juízo

será sem misericórdia para

aquele que não usou de

misericórdia. A misericór-

dia triunfa sobre o juízo!

Pv 22.6 Instrui o menino no

caminho em que deve na-

dar, e até quando envelhe-

cer não se desviará dele.

Pv 13.14 Os conselhos do

sábio renova a vida de

quem ouve e ajudam a

escapar dos perigos mortais

que se encontram no

mundo.

Pv 13.24 O pai que não

castiga seu filho quando é

preciso, mostra que não

tem amor por ele. Um pai

que ame seu filho de

verdade, desde cedo dará o

castigo apropriado.

Jo 14.6 Respondeu-lhe

Jesus: Eu sou o caminho, a

verdade e a vida. Ninguém

vem ao Pai, senão por mim.

Tg 1.2,3 Meus irmãos

tende por motivo de grande

gozo o passardes por

provações, sabendo que a

prova da vossa fé

desenvolve a perseverança.

Mt 5.5 Bem-aventurado os

mansos, qorque eles

herdarão a terra.

Mt 11.29 Tomai sobre vós

o meu jugo, e aprendei de

mim, porque sou manso e

humilde de coração, e

encontrareis descanso para

as vossas almas.

Sl 37.11 Mas os mansos

herdarão a terra, e se

deleitarão na abundância de

paz.


30

sentir-se humildes, podem vir a sentir vergonha dos seus

pecados, mas recusam-se a abandoná-los.

A humildade confessa, reconhece e ocupa o seu próprio

lugar, e não passa pelo que realmente não é (Pv 29.23).

Quando o filho pródigo voltou para casa, confessou a

seu pai o seguinte: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já

não sou digno de ser chamado teu filho. (Lucas 15.21)

As palavras do publicano: Ó Deus, sê propício a mim,

pecador (Lc.18.13). Isto é a verdadeira humildade.

12. O amor é altruísta: Se amarmos a Deus mais do que a

nós, iremos negar a nós mesmos sempre que os nossos

desejos entrarem em conflito com os interesses dele.

O amor coloca o “eu” em seu devido lugar. Portanto uma

autonegação é, antes de tudo, uma renuncia total a todo

egoísmo.

Desistir de um ato de auto-satisfação em favor de outro

ato semelhante não consiste autonegação:

Um egoísta não pode, por exemplo, ser um avarento e

um gastador ao mesmo tempo. Ele vai atender ao ato que

proporcionar maior prazer ao ego.

É importante salientar também que autonegação não é

auto-rejeição.

A autonegação não implica em darmos ao ego nenhum

lugar, mas sim, que nos negamos a dar-lhe o primeiro lugar,

ou a colocá-lo acima do nosso próximo.

O mais glorioso exemplo de auto negação é encontrado

nos evangelhos, Deus deu ao mundo o seu Filho, e este deu a

sua vida, com a finalidade de obter a nossa salvação.

13. O amor é condescendente: Ele está disposto a rebaixar-

se até onde for necessário, para atender uma necessidade.

Esta atitude parece ser vista pela maioria das pessoas mais

como uma fraqueza do que como uma virtude (Fp 2.6-8).

14. O amor é estável: O amor não é um mero conjunto de

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Pv 29.23 A soberba do

homem o abaterá, mas o

humilde de espírito obterá

honra.

Fp 2.6-8 De sorte que haja

em vós o mesmo sem-

timento que houve em

Cristo Jesus, que, sendo em

forma de Deus, mas a si

mesmo se esvaziou, to-

mando a forma de servo,

fazendo-se semelhante aos

homens.

E, achado na forma de

homem, humilhou-se a si

mesmo, sendo obediente

até a morte, e morte de cruz


31

emoções que vêm e vão.

O amor é uma decisão, um comprometimento de buscar

os valores mais elevados: A felicidade de Deus e dos

outros (Mt 22.37-39).

15. O amor é puro e santo: Para sermos felizes temos que

ser santos. Temos de possuir um coração puro.

O amor dá prioridade máxima à santidade, pois ela é

absolutamente necessária à felicidade e bem-estar de

todos. (1 Pe 1.16)

Portanto para resumir tudo numa idéia só, todo tipo de

virtude nada mais é que o amor manifesto de alguma forma.

Este amor não é sentimento míope que tem o nome de

amor, é um comprometimento de se buscar o bem

supremo do universo, e deve ser alcançado por meios

coerentes com a natureza pura.

Tudo se resume no amor.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mt 22.37-39 Respondeu-

lhe Jesus: Amarás o Senhor

teu Deus de todo o teu

coração, de toda a tua alma

e de todo o teu entendi-

mento. Este é o primeiro e

grande mandamento.

O segundo, semelhante

a este, é: Amarás o teu

próximo como a ti mesmo.

1 Pe 1.16 Pois está escrito:

Sede santos, porque eu sou

santo.


32

3ª Semana LIÇÃO DE CASA AMOR

O amor é muito paciente e bondoso, nunca é invejoso ou ciumento, nunca é

presunçoso nem orgulhoso, nunca é arrogante, nem egoísta, nem tampouco rude. O

amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço, nem melindroso. Não

guarda rancor e dificilmente notará o mal que outros lhe fazem.

Nunca está satisfeito com a injustiça, mas se alegra quando a verdade

triunfa. ( 1Co 13.4-6 BV)

1) Após a leitura destes versículos liste as dificuldades encontradas para:

a) Entender:

b) Aceitar:

c) Praticar:

2) Na sua opinião qual a diferença básica entre o amor como uma opção de vida e o

amor como mero sentimento ou emoção.

3) Você concorda com está afirmação: “As obras da carne iniciam com um

pensamento impuro”.

a) Como isto acontece?

b) Como evitar?

4) Auto-satisfação e amor são a mesma coisa? Qual a diferença?


33

3ª Semana LIÇÃO DE CASA AMOR

5) Comente: “O amor não é tolo, o amor é condescendente”.

6) O que é atributo do amor?

7) Assinale com um x os quadros:

a) Você é tomado pelo sentimento de compaixão,

mas esta compaixão não afeta sua vontade.

b) Você se deixa tomar pelos sentimentos e,

impulsivamente faz o que entende ser o certo.

c) Você não se deixa governar pelos impulsos,

encara os fatos de forma racional.

8) Comente estes versículos:

Falai de tal maneira, e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de

ser julgados pela lei da liberdade.

Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de

misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo.(Tg 2.12,13)

Nunca As vezes freqüentemente


34

4ª Semana ARREPENDIMENTO

A primeira mensagem do Novo Testamento é:

Arrependei-vos... (Mc 1.4). O chamado ao arrependimento co-

meça com João Batista.

João Batista não só pregava, ele também exigia ação.

Jesus, também, começou o Sua pregação com uma

chamada ao arrependimento (Mc 1.14,15) e a sua mensagem não

imitava nem conflitava com a de João, ela completava.

João Batista preparou o caminho pelo arrependimento,

mas quando chega o Messias há algo mais. Ele

acrescentou a mensagem da fé: Crede no evangelho.

É pelo arrependimento que se entra no reino de Deus.

Nascemos no reino das trevas, entramos nele através do

nascimento, somos escravos deste reino, praticamos as suas

obras, herdamos a sua natureza pecaminosa.

Então surge um outro Reino, e Jesus que é o Rei, exige de

nós arrependimento para remissão de pecados. (Lc 24. 46,47)

A primeira mensagem pregada após a decida do

Espírito Santo está alinhada com esta diretriz: arrependei-

vos. (At 2.37 - 39)

A primeira coisa que cada um de nós tem a fazer é

arrepender-se.

E esse arrependimento não é uma coisa única na vida.

Existe o arrependimento que nos coloca numa posição

de salvação, mas cada transgressão traz atrás de si a exigência

de um arrependimento específico.

Na Palavra não existe “perdão a atacado”. O

arrependimento e a confissão de pecados têm que ser

específico.

A palavra arrependimento significa: voltar, regressar, dar meia volta.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mc 1.4 Apareceu João

Batista no deserto, e pre-

gando o batismo do arre-

pendimento para remissão

dos pecados.

Mc 1.14,15 Depois que

João foi entregue à prisão,

veio Jesus para a Galiléia,

pregando o evangelho do

reino de Deus, e dizendo: O

tempo está cumprido, e o

reino de Deus está pró-

ximo. Arrependei-vos e

crede no evangelho

Lc 24.46,47 E disse-lhes:

Assim está escrito, e assim

convinha que o Cristo

padecesse, e ao terceiro dia

ressuscitasse dos mortos, e

em seu nome se pregasse o

arrependimento e a remis-

são dos pecados, em todas

as nações, começando por

Jerusalem.

At 2.37-39 Ouvindo eles

isto, compungiram-se em

seu coração e perguntaram

a Pedro e aos demais

apóstolos: Que faremos, ir-

mãos?

Disse-lhes Pedro: Arre-

pendei-vos, e cada um de

vós seja batizado em nome

de Jesus Cristo para remis-

são dos vossos peca-dos, e

recebereis o Dom do Espí-

rito Santo.

A promessa diz respeito

a vós, a vossos filhos, e a

todos os que estão longe – a

tantos quantos Deus nosso

Senhor chamar.


35

Podemos também entender com o significado de: mudar a

mente de alguém.

O sentido Bíblico é: mudar o pensamento, denota a

decisão interior de mudar a mente ou levar alguém à dar uma

meia volta.

Você vai em uma direção e vira numa direção contraria (At 3.19).

O termo grego mais usado no NT para designar a palavra

“pecado” é hamartia, que significa “errar o alvo”.

Pecar é simplesmente fazer pontaria para o alvo

errado, esforçar-se para conseguir um objetivo errado, viver

para um fim errado.

Arrependimento não é emoção. A Bíblia não apre-

senta o arrependimento como uma emoção, mas como uma

decisão.

É uma mudança na mente, uma decisão firme.

É dar as costas ao que desagrada a Deus e caminhar na

direção indicada por Ele. (Hb 12.16,17)

Muitos têm vendido a salvação por um cargo , pelo

sucesso ou por algo semelhante, em terreiros de macumba ou

em centros espíritas onde negociam com demônios.

O arrependimento é uma condição necessária para o

perdão. Se não nos arrependermos não podemos ser

perdoados.

Mas o simples fato de dizer que está arrependido não

basta. Existem aqueles que promovem a idéia de que

“posso me arrepender quando quiser”.

O confessar arrependimento, por si só, não nos garante

o perdão.

Não podemos interpretar misericórdia como

indulgencia.

Uma certa mãe diz ao seu filho:

Não arranque as flores do jardim senão você vai ficar

de castigo.

O menino vai brincar. Certo tempo depois, a mãe olha

pela janela e vê seu “anjinho” arrancando as flores.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

AT 3.19 Arrependei-vos,

pois, e convertei-vos, para

que sejam apagados os

vossos pecados, e venham

assim os tempos de refri-

gério pela presença do

Senhor.

Hb 12.16,17 Ninguém seja

devasso, ou profano, como

foi Esaú, que por uma

refeição, vendeu o seu

direito de primojenitura.

Depois, como bem sabeis

querendo ele ainda herdar a

benção, foi rejeitado. Não

achou lugar de arrependi-

mento embora com lágri-

mas o tivesse buscado.


36

Menino! Grita ela. Venha aqui imediatamente!

Ah, mamãe, diz o “anjinho”. Não me castigue! Nunca

mais vou fazer isso.

Esta bem, responde a mãe. Não vou lhe castigar dessa

vez, mas não faça isso de novo.

O menino volta a brincar, e a mãe retoma os seus

afazeres de casa. Alguns minutos depois, a mãe dá uma

olhada para o jardim e lá está o seu “anjinho” bem no meio

do canteiro arrancando as flores.

Menino, o que foi que lhe falei? Diz a mãe, dessa vez

com voz mais severa.

Oh, mamãe, me perdoa. Por favor, não me castigue.

Nunca mais vou fazer isso! Diz o menino com uma vozinha

tão sincera.

Está bem! Repete a mãe. Não vou castigar desta vez.

Mas não faça isso nunca mais.

Pois bem; cinco minutos depois, a mãe olha para o

jardim, e o que ela vê?

Isso mesmo; você acertou. O menino está outra vez no

canteiro.

Por quê?

Porque ele simplesmente não acreditou que a mãe

tencionava realmente cumprir o que dissera.

Ele desobedeceu às ordens da mãe, mas deixou de

receber o castigo, apenas porque fingiu-se arrependido.

Por causa disso. A misericórdia foi interpretada como

indulgência.

A lei se tornara uma mera advertência.

“O propósito das penas é obter a obediência ao preceito. A eficácia de uma lei... dependerá muito do fato de os cidadãos terem a certeza de que ela será devidamente executada. Quando a penalidade é anexada à advertência e

é aplicada, esta advertência torna-se lei”.

O arrependimento deve preceder a fé. Sem

arrependimento a fé não passa de uma confissão vazia.

O evangelho que não prega arrependimento não tem

fundamento.

Para que haja um verdadeiro arrependimento é preciso

NOTAS


37

despertar o coração, e isto é feito através da Palavra.

Toma-se a Palavra e estuda-se sobre o assunto de qual se

faz necessário o arrependimento deixando o Espírito

Santo trabalhar, e na hora em que Ele compungir o nosso

coração, vamos saber o que é o arrependimento.

O primeiro passo, do pecador para Deus, começa com

Deus levando-o ao arrependimento, pelo Espírito Santo.

Por essa razão a crise suprema em cada vida vem no

momento em que o Espírito a leva ao arrependimento.

Se o pecador aceita essa obra do Espírito, ele é levado

à vida eterna; rejeitada, ele permanecerá em trevas e para

sempre afastado de Deus.

Na história do filho pródigo narrada em Lucas 15.11-22

encontramos a expressão caindo em si, que denota uma

reflexão interior, isto é ele volta para dentro de sua mente.

Quando ele saiu de casa a sua mente estava “cheia do

mundo” (a aventura, os prazeres, e a independência), mas

agora, pelas circunstâncias, ele volta o pensamento para o pai

e a sua casa. (Mt 3.8)

Reconhece que está errado e que fez uma loucura.

Quando ele reconhece o seu erro, a atitude da mente muda.

Ele tem um peso no coração: quer voltar a dependência do

pai.

Sua mente, seu pensamento e sua atitude mudou: “a

casa do pai agora lhe é agradável”.

Ele diz: levantar-me-ei e irei ter com o meu pai e direi:

pai pequei contra os céus e contra ti, já não sou digno de ser

chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus

empregados – Lc 15.18

Deu meia volta na mente e tomou uma decisão: dar as

costas aos seus erros e procurar o caminho certo: a casa

paterna. (2 Co 7.10 BV e At 26.19,20)

Não é uma questão de emoção, é decisão.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mt 3.8 Produzi fruto de

arrependimento.

2 Co 7.10 Porque Deus às

vezes utiliza o sofrimento

em nossas vidas para nos

ajudar a nos afastarmos do

pecado e procurar a vida

eterna. Nunca devemos

lamentar que Ele no-lo

envie. Já o sofrimento do

homem que não é cristão

não é o sofrimento do

arrependimento verdadeiro

e não evita a morte.

At 26.19,20 Pelo que, ó rei

Agripa, não fui desobe-

diente à visão celestial.

Antes, anunciei, primei-

ramente aos que estão em

Damasco e em Jerusalém, e

por toda a terra da Judéia, e

aos gentios, que se arre-

pendessem a Deus, fazendo

obras dignas de arrepen-

dimento.


38

O arrependimento envolve uma atitude externa e é esta

atitude que se manifesta na vida aqui fora: é o reflexo do que

foi transformado dentro de nós (Mc 4.21-23).

Portanto, arrependimento é uma mudança interior da

mente, resultando no regresso ou virada exterior,

provocando uma nova direção. (Hb 8.10)

Pedir o perdão dos pecados, quando não nos

arrependemos deles e não os abandonamos é insultar a Deus.

Não existe na Bíblia, passagem, onde ela diga que o

pecador é perdoado, sem que tenha havido arrepen-

dimento e total abandono dele.

Costumeiramente as pessoa confundem arrepen-

dimento com remorso.

O remorso é uma emoção, uma angustia, um sentimento

forte e interior, mas que não resulta em mudança.

Estudando o comportamento de Pedro e o de Judas

entenderemos melhor este paralelo. Vamos analisar a atitude

de cada um para com o erro:

Pedro, após ter negado a Jesus diante da desconfiança de

sua cumplicidade. Ele olhou para Jesus (Lc 22.61,62) – ele

só poderia ver o olhar de Jesus se também tivesse olhado

para Ele – e caiu em si.

Chorou amargamente, e foi procurar a ajuda e a

compreensão de seus companheiros.

Pedro confessou o seu erro (a Bíblia não diz que algum

discípulo presenciou o erro de Pedro), no seu interior ele

sabia que o Mestre independente das circunstâncias estava

presente e o entendia.

Qualquer um que O procurar verá o Seu olhar de

compreensão, misericórdia e compaixão – o amor e a graça

de Jesus.

A parte mais difícil não é a liberação do perdão de Deus

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mc 4.21-23 Ele disse: Vem

a candeia para ser posta

debaixo do alqueire, ou da

cama? Não vem antes para

ser colocada no velador?

Pois nada há encoberto

que não haja de ser ma-

nifesto, e nada se faz para

ficar oculto, mas para ser

descoberto.

Se alguém tem ouvidos

para ouvir, ouça.

Hb 8.10 Esta é a aliança

que depois daqueles dias

farei com Israel, diz o

Senhor. Porei as minhas

leis no seu entendimento, e

em seu coração as escreve-

rei. Eu serei o seu Deus, e

eles serão o meu povo.

Lc 22.61,62 Virando-se o

Senhor, olhou para Pedro, e

Pedro lembrou-se da pa-

lavra que o Senhor lhe há-

via dito: Hoje, antes que o

gale cante, três vezes me

negarás.


39

ou da Sua misericórdia, mas é fazer com que o homem

interior se torne honesto e arrependido (2 Co 6.17,18).

Aquele que puder confrontar o erro diretamente, face a

face, deixando de se auto justificar e, com honestidade

admitir as suas falhas, Ele limpará, perdoará, justificará,

ungirá e encherá de poder.

Judas, após ter vendido Jesus aos sacerdotes, e vendo as

conseqüências da sua atitude, também caiu em si e disse:

Pequei traindo o sangue de um inocente – Mateus 27.3-5.

O remorso (emoção) foi tão grande que ele se

enforcou, após ter repudiado a sua traição com o ato

dramático de atirar as moedas aos pés dos sacerdotes.

Judas não mudou de direção. Continuou no erro

enforcando-se.

Tomado pela emoção, ele mesmo foi o seu juiz.

Pedro, embora sofrendo, permitiu que Jesus fosse o seu

juiz. Um juiz de misericórdia, graça e amor (Jo 5.26,27).

O remorso mexe com as emoções, mas não muda a

atitude, não direcional para o certo – não apruma.

O arrependimento traz necessariamente uma meia volta

em direção ao certo.

Portanto remorso e arrependimento, embora muito

parecidos na área das emoções, os seus resultados são muito

diferentes.

O conhecimento pode ser transmitido a alguém mas

não pode ser imposto.

Ele só é transmitido quando aquele que o recebe consegue

ver a verdade por si mesmo.

Qualquer tentativa de impor conhecimento conduz ao

legalismo.

Ao concordar em andar na luz e permitir que os

pecados sejam abertamente revelados e abandonados, somos

perdoados e liberados. (1 Jo 1.8,9)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

2 Co 6.17,18 Pelo que saí

do meio deles, apartai-vos,

diz o Senhor. Não toqueis

nada imundo, e eu vos

receberei.

Eu serei para vós Pai, e

vos sereis para mim filhos e

filhas, diz o Senhor Todo-

poderoso.

Jo 5.26,27 Assim como o

Pai tem a vida em se

mesmo, assim também

concedeu ao Filho ter a

vida em si mesmo.

1 Jo 1.8,9 Se dissermos que

não temos pecado, engana-

mos a nós mesmos, e não

há verdade em nós.

Se confessarmos os

nossos pecados, ele é fiel e

justo, para nos perdoar os

pecados e nos purificar de

toda a injustiça.


40

O trabalho do Espírito Santo é mais do que um dia de

experiência, é um processo ao longo da vida.

O arrependimento traz mudanças.

Ora, se cometo uma falha e confesso, mais tarde cometo a

mesma falha e volto a confessar, no outro dia repito a

mesma coisa.

Esta confissão não resulta em nada, porque não brota

de um coração arrependido e sem mudança não há

arrependimento e sem arrependimento não há uma confissão

verdadeira.

Confessar é concordar com Deus – então só há

confissão verdadeira quando entra em plena concordância

com Deus (Rm 10.9).

É impossível obedecer e desobedecer ao mesmo tempo (Tg 3.10 - 12).

A obediência e a desobediência, não se misturam. Ou

obedecemos ou desobedecemos. Não existe meios-

crentes (Ap 3. 15,16).

Quem opera o arrependimento é o Espírito Santo. É Ele

quem nos move (Jo 16.8 BV).

Ninguém cai em si, se não for pelo mover do Espírito,

ninguém se arrepende sem ser pelo mover do Espírito.

Nós podemos endurecer o coração. Podemos resistir a

graça de Deus ao ponto do Espírito não mais falar conosco (At 7.51).

Ele é sensível, quando O rejeitamos, Ele não força a

situação, simplesmente se afasta. (1 Ts 5.19 e Ef 4.30)

Podemos desprezar as coisas de Deus e chegar a um

ponto desta natureza.

Quantas vezes o Espírito nos convence de uma falha, de

um erro ou de um ato pecaminoso e nós não atentamos

para o Seu mover e não fazemos o “concerto necessário”

(não damos a meia volta).

Às vezes até choramos, lamentamos, mas não

tomamos a atitude correta.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Rm 10.9 Se com a tua boca

confessares a Jesus como

Senhor, e em teu coração

creres que Deus o ressus-

citou dentre os mortos,

serás salvo.

Tg 3.10-12 Da mesma boca

procedem bênçãos e maldi-

ções. Meus irmão, não

convém que isto seja assim.

Pede a fonte jorrar do

mesmo manancial água

doce e água amargosa?

Meus irmãos, acaso

pode uma figueira produzir

azeitonas, ou uma videira

figos? Tampouco pode uma

fonte de água salgada dar

água doce.

Ap 3.15,16 Eu sei as tuas

obras, que nem és frio nem

quente: oxalá foras frio ou

quente!

Assim, porque és

morno, e não és frio nem

quente, vomitar-te-ei da mi-

nha boca.

Jo 16.8 E quando Ele vier,

convencerá o mundo do pe-

cado, da justiça de Deus, e

do livramento da condena-

ção.

At 7.51 Homens de dura

cerviz, e incircuncisos de

coração e ouvido! Vós sem-

pre resistis ao Espírito San-

to, assim vós sois como

vossos pais!

1 Ts 5.19 Não extingais o

Espírito.

Ef 4.30 E não entristeçais o

Espírito Santo de Deus, no

qual fostes selados para o


41

Chega um momento em que a nossa consciência ficará

cauterizada e Ele não vai mais nos incomodar (1 Tm 4.1-3).

Quem está neste estágio perdeu a capacidade de

arrependimento.

O homem pode chegar a um lugar onde o

arrependimento não será mais possível.

Isso acontece por causa de uma rejeição deliberada ao

Espírito Santo, à Sua operação de convicção que leva ao

arrependimento.

Sem arrependimento, sem rejeição ao pecado, sem

mudança de atitude e de valores, ninguém pode entrar no

reino de Deus.

dia da redenção.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1 Tm 4.1-3 Mas o Espírito

expressamente diz que nos

últimos tempos alguns

apostatarão da fé, dando

ouvido a espíritos engana-

dores, e a doutrina de de-

mônios, pela, hipocrisia de

homens que falam mentiras

e têm cauterizado a própria

consciência, que proíbem o

casamento, e ordenam a

abstinência de alimentos

que Deus criou para os

fiéis, e para os que conhe-

cem a verdade, a fim de

usarem deles com ações de

graças.


42

4ª SEMANA LIÇÃO DE CASA ARREPENDIMENTO

1) Por quê Jesus precisou vir?

2) O que você entende por:

a) Manipulação de sentimentos.

b) Indulgência

c) Misericórdia

3) Você pode obrigar alguém a gostar de você ? Explique.

4) O que são obras dignas de arrependimento? (At 26.20) Registre alguma praticada.


43

4ª SEMANA LIÇÃO DE CASA ARREPENDIMENTO

5) O que é fruto do arrependimento (Mt 3.8).

6) Qual é a obra do Espírito Santo no pecador?

7) Como podemos dar meia volta na mente?

8) Qual a diferença básica entre arrependimento e remorso?

9) O que você entende por “deixe Jesus ser o seu juiz”?

10) O que é “padrão pecaminoso”?


44

5ª Semana A PALAVRA É SEMENTE GERADORA

Gênesis é o livro dos começos e nos seus três

primeiros capítulos encontramos em embrião todos os

assuntos da Bíblia.

Gênese 1.1 é uma síntese da criação de Deus, e é uma

declaração enfática de que tudo quanto existe aqui tem um

Criador.

A partir de Gênese 1.2 vamos ver como é que a criação se

processou, como é que Deus agiu para criar todas as

coisas.

Temos um novo elemento a terra.

Deus é um Deus de plano e propósito e tudo quanto

Ele faz obedece a um plano bem delicado.

No primeiro capítulo de Gênesis vamos encontrar dez

vezes a expressão segundo a sua espécie e isto nos leva a

um princípio:

cada semente reproduz de acordo com a sua

espécie.

Encontramos também outro princípio, incluso, que é:

toda reprodução ocorre através da semente.

Também por dez vezes vamos encontrar neste capítulo a

expressão: Disse Deus.

E isto nos leva a mais um principio:

a Palavra de Deus é ação criadora.

É pela Palavra que Deus transforma.

Temos dois elementos: semente e espécie.

Palavras são sementes e elas produzem de acordo com

a sua espécie.

Se mudarmos a qualidade da semente teremos outro

tipo de colheita.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Gê 1.1 No principio criou

Deus os céus e a terra.

Gê 1.2 A terra era sem

forma e vazia; havia trevas

sobre a face do abismo, e o

Espírito de Deus pairava

sobre a face das águas.


45

Como a lei natural, a lei espiritual está destinada a

cumprir aquilo para a qual ela foi criada. A ignorância não

faz cessar sua operação.

Se uma criança colocar o dedo na tomada, ela tomará o

choque, independente dela saber o que é eletricidade.

Há um principio da semente que atravessa toda a

Bíblia e esta semente tem origem em Deus e será o

instrumento que Deus vai usar para alterar o caos.

Cada palavra na Bíblia funciona como uma semente.

Os projetos de Deus são tremendos para nós:

Palavra + Espírito = Vida. (Jo 6.63)

A seleção de sementes pode ser do bornal de Deus ou

do bornal de Satanás.

Jesus sempre semeia vida, Ele é a vida (Jo 14.6)

Satanás sempre semeia a morte (Jo 10.10)

Portanto nenhuma semente é neutra.

Mesmo as pessoas nascidas de novo, são levadas pelos

velhos hábitos a colherem sementes do bornal errado. (Rm 8..8

BV)

Aqueles que desconhecem o poder das palavras vivem

amaldiçoando tudo.

Amaldiçoam o salário (este salário não dá prá nada), o

emprego, a família, o país, e depois não sabem porque vão de

mal a pior (1 Co 15.33 BV).

Com nossa própria boca podemos autorizar o diabo a

atuar nas circunstâncias e na vida das pessoas.

Nossas palavras semeiam bênçãos e maldições: Sobre

nós mesmos e sobre os outros.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo 6.63 O Espírito é que

vivifica, a carne para nada

serve. As palavras que eu

vos disse são espírito e vida

Jo 14.6 Respondeu-lhe

Jesus: Eu sou o caminho, a

verdade e a vida. Ninguém

vem ao Pai, senão por mim.

Jo 10.10 O ladrão só vem

para roubar, matar e

destruir; eu vim para que

tenham vida, e a tenham em

abundância.

Rm 8.8 É por essa razão

que nunca podem agradar a

Deus aqueles que ainda

estão sob o controle de sua

própria natureza pecami-

nosa, inclinadas a seguir

seus antigos desejos mali-

gnos.

1 Co 15.33 Não se deixem

enganar por aqueles que

dizem tais coisas. Se vocês

os escutarem começarão a

proceder como eles.

Rm 16.17 Rogo-vos, ir-

mãos, que noteis os que

promovem dissensões e es-

cândalos contra a doutrina

que aprendestes. Desviai-

vos deles.

Hb 13.12 Portanto, tomem

cuidado com seus próprios

corações, queridos irmãos,

para não virem a descobrir

que eles também são maus

e incrédulos, e estão levan-

do vocês para longe do

Deus vivente.


46

Quem vive se amaldiçoando não pensa duas vezes em

fazer o mesmo com os outros (Rm 16,17 e Hb 3.12 BV).

As diferentes palavras representam diferentes tipos de

sementes (Ga 6.8):

“O meu filho é uma benção do Senhor” ou “Para este

não tem jeito, já tentei tudo”;

“Tudo posso naquele que me fortalece” ou “Não

consigo fazer nada certo”;

“Somos ricos da graça de Deus” ou “Nunca tivemos

nada e nunca teremos”.

“Jesus restaura vidas” ou “Pau que nasce torto não tem

jeito morre torto”.

Tanto as sementes (palavras) boas como as sementes

(palavras) ruins são fortalecidas por insumos que se

apresentam na forma de atitudes e comportamentos e

precisam de um solo preparado. (Tg 3.13)

Atitudes: (Tg 4.3-5)

Humildade ou orgulho;

Gratidão ou amargura;

Amor ou egoísmo;

Alegria ou tristeza;

Prontidão ou relutância;

Aceitação ou julgamento.

Comportamento: (Tg 4.11,12)

Compreensão ou rejeição;

Dar livremente com o coração voluntário ou exigir que os

outros estendam a mão primeiro;

Bondade ou violência;

Perdão ou rancor;

Elogios ou críticas.

Diariamente estamos semeando e cultivando estas

sementes na própria vida, na vida dos familiares e na vida do

próximo. (Tg 4.17)

Todo cuidado com as palavras é pouco, pois, uma vez

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ga 6.8 O que semeia na

sua carne, da carne ceifará

a corrupção; o que semeia

no Espírito, do Espírito

ceifará a vida eterna.

Tg 3.13 Quem entre vós é

sábio e entendido? Mostre

pelo seu bom procedimento

as suas obras em mansidão

de sabedoria.

Tg 4.3-5 Pedis e não

recebeis porque pedis mal,

para o gastardes em vossos

prazeres. Adúlteros e

adúlteras não sabeis que a

amizade do mundo é ini-

mizade com Deus? Por-

tanto qualquer que quiser

ser amigo do mundo cons-

titui-se inimigo de Deus.

Ou pensais que em vão

diz a Escritura que o Es-

pírito que Ele fez habitar

em nós tem intenso ciúme.

Tg 4.11,12 Irmãos não

faleis mal uns dos outros.

Quem fala mal de um

irmão, e julga a seu irmão,

fala mal da lei e julga a lei.

Ora, se julgas a lei, não és

observador da lei mas juiz.

Há só um legislador e

juiz aquele que pode salvar

e destruir. Tu, porem, quem

és, que julgas ao próximo.

Tg 4.17 Aquele, pois, que

sabe o bem que deve fazer

e não faz, comete pecado.


47

proferidas, jamais podem ser recolhidas.

A língua desenfreada pode causar danos irreparáveis.

As palavras têm o poder de encorajar ou abater as

pessoas. Elas despertam alegria ou levam à angustia:

Por causa de palavras não medidas, duras e des-

providas de misericórdia, lares são destruídos, filhos

abandonam os pais, trava-se grandes conflitos entre colegas

de trabalho, amizades são rompidas. (Pv 15.1 BV)

Precisamos estar bem atentos ao que andamos fazendo.

Pelas nossas palavras seremos justificados ou condenados (Mt 12.36,37 BV)

Vamos prestar contas de tudo que falamos. Não

podemos viver a praguejar.

Passemos a declarar o que é bom. Nossas palavras

podem alimentar ou anular a ação de Satanás. (Sl 141.3 BV)

A colheita depende da semente.

A terra produz de acordo com a semente lançada.

Palavras de amor, produzem amor; palavras de ódio,

produzem ódio; assim como as de violência, produzem

violência e as brandas produzem paz (Tg 3.18 BV).

Na parábola do grão de mostarda, Jesus fala do

principio da semente.

Não importa o tamanho da semente, uma vez plantada,

germinará e crescerá.

Quando a semente é plantada, ela há de germinar.

Mas há um período de espera entre o plantar e o

germinar ou nascer.

Quantas vezes vem uma promessa de Deus na nossa

vida, mas a nossa situação não foi alterada ainda e nós

ficamos impacientes. – Não devemos ser impacientes.

Preparar o solo: (2 Co 10.5)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Pv 15.1 Uma resposta

amiga e delicada acalma os

nervos, mas quem responde

com raiva, provoca brigas e

confusão.

Mt 12.36,37 E Eu lhes digo

isto: Vocês no Dia do

Juízo, terão de dar conta de

cada palavra que tiverem

falado à toa.

Sl 141.3 Ó Senhor, ajuda-

me a tomar cuidado com o

que falo; ajuda-me a não

falar o que não te agrada.

Tg 3.18 Mas alguém

poderá argumentar muito

bem: Você acha que o

caminho para Deus é pela

fé sozinha, sem nada mais;

ora eu digo que as obras

são importantes também,

porque sem obras você não

pode provar se tem fé ou

não; mas qualquer um pode

ver que tenho fé pelo modo

como proceder.

2 Co 10.5 Derrubamos

raciocínios e toda altivez

que se levante contra o

conhecimento de Deus, e

levamos cativo todo pensa-

mento à obediência de

Cristo.


48

Em nós mesmo.

Dedicando tempo, no estudo e na reflexão da Palavra e

na oração.

Guardando os pensamentos, pense nas coisas que são

dadas pelo Senhor.

Nos outros.

Dedicando tempo em intercessão e batalha espiritual.

Elimine as ervas daninhas: (Tg 4.7)

O arrependimento age como herbicida.

As vezes elas (ervas daninhas) levam algum tempo

para morrer; (Rm 12.21 BV)

Poderá haver algum broto inesperado. Não

desanime.(Pv 26.22 BV)

Evite conflitos:

Não aceite condenação do inimigo.(Pv 26.2 BV)

Quando você se achar semeando sementes erradas,

arrependa-se imediatamente (1Jo 1..9 )

Quando um não quer dois não brigam.(Pv 20.3 BV)

Se um não responder não haverá briga (Pv 26.20)

É mais importante evitar o conflito do que tentar justificá-

lo.

O seu próximo não é o inimigo – Satanás é o seu

inimigo (Ef 6.12).

Semeie amor quando o outro semear contenda (Fp 2.3 e

Ga 5.14,15 BV)

Não haverá contenda se uma das partes se recusar a

contender.

Ore! Somente o poder de Deus pode mudar um

relacionamento em conflito.

Força de vontade e determinação, muitas vezes, não

são suficientes.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS Tg 4.7 Sujeitai-vos, pois a

Deus. Resisti ao diabo, e ele

fugirá de vós.

Rm 12.21 Não deixem que o

mal prevaleça, mas triunfem

sobre o mal, praticando o bem.

Pv 26.22 Boatos e “fofocas”

são o prato preferido de muita

gente. Certas pessoas sempre

querem um pouco mais, estão

sempre com fome!

Pv 26.2 Uma praga rogada

sem motivo nunca se

cumprirá; fará tanto mal

quanto um passarinho que voa,

uma andorinha passando pelo

céu.

1 Jo 1.9 Se confessarmos os


justo para nos perdoar os

pecados, e nos purificar de

toda injustiça.

PV 20.3 Fugir de uma briga

não é vergonha, é honra; só os

tolos fazem questão de brigar.

Pv 26.20 Sem lenha o fogo se

apaga; não havendo mexe-

riqueiro, cessa a contenda.

Ef 6.12 Pois não temos de

lutar contra a carne e o sangue,

e, sim, contra os principados,

contra as potestades, contra as

forças espirituais da maldade

nas regiões celestes.

Fp 2.3 Nada façais por

contenda ou por vanglória,

mas por humildade, cada

um considere os outros

superiores a si mesmo.

Ga 5.14,15 Pois toda lei pode

ser resumida neste único

mandamento: “Ame aos outros

como você ama a si mesmo”

Mas se, em lugar de

mostrarem amor entre si,

vocês estão sempre fingindo e

criticando-se, cuidado! Cui-


49

Quanto mais estivermos semeando a Palavra de Deus,

mais vamos ver as coisas de Deus se manifestando na terra.

E vamos semeá-la na dependência do Espírito sabendo

que é Ele que libera o poder de vida que está na semente.

Devemos orar assim: “Deus põe guarda em meus lábios

para que eu não plante nenhuma semente de espécie

maligna” (Sl 141.3).

Nunca fale o que não quer ver materializado.

Não podemos ser descuidados no falar. Temos que

escolher as palavras que falamos.

Se cada semente reproduz-se de acordo com a sua

espécie, se palavras são sementes, devo escolher as espécies

que quero ver reproduzidas.

Precisamos conhecer a Bíblia e armazenar sementes.

A nossa mente é um celeiro. É daquilo que

armazenamos em nossa mente que vamos plantar com as

palavras da nossa boca;

A única qualidade de semente que agrada a Deus

procede da Bíblia. (Dt 6.6,7)

Precisamos ler, meditar e memorizar a Palavra de

Deus e desta maneira a nossa mente se encherá de boas

sementes. (Js 1.8)

Nossa vida de amanhã depende do que plantamos hoje. (Sl

119..11, 105)

O que o homem semear, isto também ceifará. (Ga 6.7 b)

Se alguém pode dominar a sua língua, isso prova que

ele tem perfeito domínio sobre si próprio em tudo o mais.

Podemos fazer com que um cavalo grande se volte, e

vá para onde quisermos, por meio de um pequeno freio em

dado para não se destruírem

uns aos outros.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Sl 141.3 Põe ó Senhor, uma

guarda à minha boca;

guarda a porta dos meus

lábios.

Dt 6.6,7 Estas palavras que

hoje te ordeno estarão no

teu coração.

Tu as inculcarás a teus

filhos, e delas falarás

assentado em tua casa,

andando pelo caminho,

deitando-te e levantando-te.

Js 1.8 Não te aparte da tua

boca o livro desta lei;

medita nele dia e noite,

para que tenhas cuidado de

fazer conforme tudo o que

nele está escrito. Então

farás prosperar o teu

caminho, e serás bem-

sucedido.

Sl 119.11,105 Escondi a tua

Palavra no meu coração,

para eu não pecar contra ti.

Lâmpada para os meus

pés é a tua Palavra, e luz

para o meu caminho.


50

sua boca.

E um leme minúsculo faz com que um navio enorme se

volte para qualquer lado que o piloto queira que ele vá,

mesmo que os ventos sejam fortes.

Assim também a língua é uma coisa pequena, mas que

prejuízo imenso pode provocar! Uma grande floresta pode

incendiar-se por meio de uma centelha pequenina.

E a língua é uma chama de fogo. Está cheia de

maldade e envenena todos os membros do corpo. E é o

próprio inferno que ateia fogo à língua, que pode

transformar toda a nossa vida numa chama ardente de

destruição e desastre.

Os homens têm domesticado, ou podem domesticar,

qualquer espécie de animal ou de ave que tem vida, e

qualquer espécie de serpente e de peixe, mas nenhum ser

humano pode domar a língua. Ela está sempre pronta a

expelir seu veneno mortífero.

Umas vezes, a língua dá louvores ao nosso Pai

celestial, e outras ela rompe em maldições contra os homens

que são feitos à semelhança de Deus.

E assim a benção e a maldição vêm brotando da

mesma boca. Queridos irmãos, é evidente que isso não está

certo! (Tg 3.2-10 BV)

NOTAS


51

5ª SEMANA LIÇÃO DE CASA APALAVRA É SEMENTE GERADORA

1. Que conselho você daria a uma pessoa que vive dizendo: “Eu sou um idiota; não

presto para nada; meu destino é sofrer; sou mesmo azarado; nasci para ser um fracasso; nunca vou vencer na vida.”

2. Por que as pragas se cumprem?

3. Qual o principio espiritual encontrado em Lucas 10.5 e 6 ?

4. Que influencia tem o nome de uma pessoa sobre a vida dela? Será que uma coisa

tem a ver com a outra? Explique a sua resposta, se possível, utilizando exemplos

bíblicos.

5. Quer percebamos ou não, em todos os nossos relacionamentos temos estado

semeando e colhendo.

Vamos examinar as colheitas que temos produzido e decidir quais queremos

perpetuar e quais queremos destruir.

Uma vez tendo lidado com as velhas colheitas, começaremos a semear novas.


52

Talvez seja mais fácil listar primeiro aquilo que você tem colhido e assim

verificar a semente que foi plantada.


EXEMPLO

SEMENTES

1. Respostas duras

2. Crítica

3. Disciplina

4. Não escrevo cartas

5. Palavras brandas

6. Escola dominical

7. Dízimos e ofertas

COLHEITA

1. Brigas e confusão

2. Baixa auto estima

3. Vida organizada

4. Não recebo cartas

5. Paz e harmonia

6. Conhecimento da Palavra

7. Prosperidade.

NA FAMÍLIA (Pais, cônjuge, filhos, irmãos, parentes)

SEMENTES

COLHEITA

NA IGREJA (Lideranças, membros da sua e de outras igrejas, visitantes, novos convertidos, evangelismo)

SEMENTES

COLHEITA


53


NOS RELACIONAMENTOS AFETIVOS (Casamento, namoro, amizade)

SEMENTES

COLHEITA

NO DIA A DIA (Restaurante, coletivo, transito, banco, vizinhança, supermercado, etc.)

SEMENTES

COLHEITA

NO TRABALHO (Patrão, subordinados, colegas, clientes)


54

SEMENTES

COLHEITA


NOS NEGÓCIOS (Concorrentes, governo, sócio, fornecedores, etc.)

SEMENTES

COLHEITA

Examine as colheitas. Existem boas colheitas? Então grife as sementes que

produziram boas colheitas. Continue plantando-as e replantando-as.

Há alguma erva daninha? Se existe, arrependa-se e pulverize a erva daninha

nessas colheitas. Faça um circulo em volta delas e peça ao Espírito Santo que ajude-

o a erradicá-las.

Lembre-se que se não semearmos essas sementes, não haverá mais essas

colheitas. Se você achar-se semeando qualquer uma dessas sementes indesejáveis


55

novamente, arrependa-se imediatamente a fim de que elas não venham a se tornar

numa colheita.

Para plantarmos novas sementes precisamos primeiramente preparar o solo.

a) Se você estiver semeando em você mesmo, invista no estudo da Palavra e

em oração;

b) Se estiver semeando em outra pessoa, invista em intercessão e batalha

espiritual.

Mantenha o solo bem irrigado com a Palavra de Deus.


8. Registre nas áreas abaixo as novas sementes que você pretende plantar em você

mesmo, e em pessoas de seu relacionamento.

Família Igreja

SEMENTES

SEMENTES

Relacionamentos afetivos Trabalho SEMENTES

SEMENTES

Dia a dia


56

SEMENTES

SEMENTES

Depois faça um diário para registrar as colheitas que surgirem.

As brigas sempre acontecem em nossas vidas e em nossos relacionamentos,

quando não estamos capinando as ervas daninhas eficazmente. Satanás dará tantas

sementes para semear quantas você esteja disposto a receber (Mt 13.24-27)

A medida que as colheitas começarem a surgir, ele retorna para apontá-las

para nós. Satanás não joga limpo. Ele até traz à tona velhas colheitas que nós já

descartamos há muito tempo. Não importa a forma como elas serão apresentadas,

seja diligente e as arranque (Mt 13.30).


57

6ª Semana RENUNCIANDO AO DIREITO DE REVIDAR

Os relacionamentos nas diferentes áreas de amizades,

negócios e casamentos, raramente se desfazem por causa de

um único desentendimento.

Qualquer explosão que surja, normalmente é a última gota

d‟água de conflitos não resolvidos e não perdoados (Pv

18.17).

Trazemos para um relacionamento vivências, pontos de

vista, emoções e mesmo culturas diferentes.

Onde quer que duas pessoas vivam juntas, cedo ou tarde

surgirão conflitos.

Como ser fiel à personalidade que Deus lhe deu e viver

em paz com os demais?

Muitos não conseguem, especialmente nos relacio-

namentos mais íntimos como o casamento.

Este tipo de comportamento não se desenvolve apenas

no casamento. Na sociedade, nos negócios e na igreja,

agimos como se conflitos fossem acontecimentos anormais.

Não foi esta a interpretação do apostolo Paulo (Rm 12.4,5).

Só o fato de sermos diferentes tornam os conflitos

inevitáveis.

Infelizmente, trazemos conosco as mesmas reações que

aprendemos, antes de nos tornarmos cristãos (Pv 19.19 BV).

Há um dito popular: “É mais recompensador solucionar

um conflito do que destruir uma amizade”.

É mais fácil fugir do que esforçar-se para solucionar

um problema, mas a recompensa, se ficar, é que a cada

solução encontrada você se torna uma pessoa melhor – mais

capacitada a lidar com os conflitos inevitáveis que virão no

futuro (Pv 14.17,18 BV).

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Pv 18.17 O que primeiro

começa o seu pleito justo

parece; mas vem o seu

companheiro, e o examina.

Rm 12.4,5 Assim como em

um só corpo temos muitos

membros, mas nem todos

os membros têm a mesma

função, assim nós, que

somos muitos, somos um

só corpo em Cristo, mas in-

dividualmente somos mem-

bros uns dos outros.

Pv 19.19 O homem que

fica com raiva por qualquer

coisa precisa ser castigado

várias e várias vezes. E não

adianta tentar tirar esse

homem das dificuldades

uma vez porque ele vai Ter

que ser castigado muitas

vezes mais.

Pv 14.17,18 Quem perde a

cabeça num instante acaba

cometendo erros muito

graves; quem guarda a

raiva e planeja vingança

acaba sendo odiado pelos

outros.

Quem não se decide

pelo bem acaba se tornando

completamente tolo mas o

homem de bom senso fica

mais sábio a cada dia que

passa.


58

Atualmente somos encorajados a exigir os nossos direitos

e a “agir à nossa maneira.”

A ênfase da nossa cultura está claramente empregada no

indivíduo e não nos seus relacionamentos.

A colocação do “eu” acima dos demais fez surgir a lei

do Gerson “gosto de levar vantagem em todas as coisas”.

Jesus destruiu a hostilidade (Ef 2.14-16) Ele destruiu a

parede de separação entre nós.

Não permita que o inimigo reconstrua a parede da „falta

de perdão‟.

Os crentes que já se apropriaram do poder do Espírito

Santo, podem enfrentar os conflitos de frente e solucioná-los

em verdade e amor.

Se não agirmos assim, nosso testemunho de Cristo não

será transparente (Pv 14.27).

Na maioria das vezes a nossa resposta aos conflitos são

negativas:

1. Síndroma do “vai tudo bem”. Não conseguimos

reconhecer o problema ou o conflito.

A pessoa ou objeto do conflito é ignorado e ele

permanece sem solução.

2. Retraimento.

Dá-se o conflito e não se fala sobre ele, mantendo-se

escondido, longe da pessoa ou da fonte do conflito

(Adão e Eva).

3. Ignorar o significado do conflito.

“Não tem importância” transforma-se em slogan.

Neste caso, a pessoa ofendida imagina que : “Não

tem importância porque ele ou ela não vai me ouvir mesmo” ou “vai passar”.

Lidar com o conflito superficialmente (levia-

namente) não faz com que deixe de existir, mas dá-lhe

oportunidade de crescer e manifestar-se com mais força.

4. Espiritualizar é uma maneira doentia de lidar com o

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ef 2.14-16 Pois ele é a

nossa paz, o qual de ambos

os povos fez um, e destruiu

a parede de separação, a

barreira de inimizade que

estava no meio, desfazendo

na sua carne a lei dos

mandamentos, que com-

sistia em ordenanças, para

criar em si mesmo dos dois

um novo homem, fazendo a

paz, e pela cruz reconciliar

ambos com Deus em um só

corpo, matando com ela a

inimizade.

Pv 14.27 O temor do

Senhor é uma árvore de

vida, para desviar os

homens dos laços da morte.


59

conflito. Diz: “Glória a Deus” e cita Romanos 8.28.

A verdade, entretanto, é que há falta de sinceridade, e

esta abordagem é meramente uma tática de fuga.

5. Arquivar os fatos.

Conflitos e sentimentos de ira e ressentimentos vão

sendo recalcados e é inevitável que haja uma explosão. (Fp 3.13,14)

6. Atacar a pessoa, em vez do problema – esta e uma das

formas mais usada.

Culpar alguém. Normalmente é uma indicação da

incapacidade da pessoa que acusa de reconhecer suas

próprias falhas. (Gê 3.9-13) Adão e Eva, ambos tentaram

culpar outra pessoa.

Geralmente julgamos as outras pessoas pelas

ações, mas nós mesmos pelas intenções.

Queremos julgamento para os outros, mas

misericórdia para nós mesmos.

7. Desejo de vencer a qualquer custo e ceder só para evitar

conflitos.

Nenhuma destas postura resolve coisa alguma e ainda

provocam ressentimentos.

8. Comprar um presente especial para a outra pessoa. Para

não lidar com o problema, certas pessoas tentam comprar

um jeitinho de sair dele.

Você deve ter-se reconhecido em um ou alguns destes

meios negativos de lidar com os conflitos e vai alegrar-se ao

saber que há métodos construtivos e positivos de tratá-los:

Primeiro passo para resolver seus conflitos seguindo a

orientação bíblica, é lembrar-se desta pergunta: O que

Deus quer me ensinar com este problema?

Procure nas escrituras passagens sobre a área de

conflito que está vivendo.

Lidar com as emoções primeiro (Ef 4.26) a Bíblia não nos

proíbe a ira, mas nos ensina a lidar com ela imediatamente.

Se não controlarmos a nossa ira ela nos controlará.

Os sentimentos de ira e mágoa não resolvidos vão

incitar sua imaginação, e com o passar do tempo os fatos vão

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Rm 8.28 Sabemos que

todas as coisas concorrem

para o bem daqueles que

amam a Deus, daqueles que

são chamados segundo o

seu propósito.

Fl 3.13,14 Irmãos, não

julgo que haja alcançado.

Mas uma coisa faço, e é

que, esquecendo-me das

coisas que para trás

ficaram, e avançando para

os que estão diante de mim,

prossigo para o alvo, pelo

prêmio da soberana voca-

ção de Deus em Cristo

Jesus.

Gn 3. 9-13 Mas chamou o

Senhor Deus ao homem, e lhe

perguntou: Onde estás? Ele

respondeu: Ouvi a tua voz no

jardim e tive medo, porque

estava nu, e escondi-me.

Perguntou-lhe Deus:

Quem te mostrou que estavas

nu? Comestes da árvore de que

te ordenei que não comesses?

Disse o homem: A mulher

que me destes como com-

panheira deu-me da árvore, e

eu comi. Então disse o Senhor

Deus à mulher: Que é isto que

fizeste? Respondeu a mulher:

A serpente me enganou, e eu

comi.

Ef 4.26 Irai-vos, e não

pequeis! Não se ponha o sol

sobre a vossa ira.


60

ficar mais e mais distorcidos e a amargura instalar-se-á. Se

não lidar com as emoções imediatamente, Satanás vai

manobra-lo (Pv 15.23,28)

Reconheça que é falível. Aceitar críticas e admitir os erros

é uma atitude a ser desenvolvida para a solução de

conflitos (Pv 13.18).

Se estiver errado admita o erro. Quando estiver certo,

fique quieto. Esta é uma política sadia para solucionar os

conflitos (Fp 1.6; Pv 28.13 e Rm 14.13).

Assumir a responsabilidade pelas minhas reações

emocionais.

A ira deve ser a nossa reação a uma situação injusta e

não às falhas de outra pessoa.

Quando as pessoas se enraivecem com alguém é

porque vêem neste alguém o aspecto negativo que encontra

em si mesmo. (Rm 10.20 e Fp 2.3,4)

O erro do outros nos ofende quando devia nos

entristecer.

Finalmente esteja certo de que o Espírito Santo esteja no

controle de sua vida. Ele é a fonte que capacita.

Àqueles a quem perdoarmos os seus pecados são-lhes

perdoados. (Jo 20.21-23)

Você e eu precisamos ser perdoados. Nossa cultura

está inundada de rancor armazenado, ressentimentos,

amargura e corações despedaçados.

Estes problemas se deixados sem solução dividem igrejas,

destruem amizades, provocam separações... Precisamos

de Perdão.

A falta de perdão nos mantém em escravidão (Mt 18.34).

A falta de perdão freqüentemente se manifesta em

doenças físicas e mentais.

Freqüentemente a falta de perdão é a base para formação

de fortalezas demoníacas.

A falta de perdão afeta tanto ao que se recusa a

perdoar, como ao não perdoado.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Pv 15.23 O homem se alegra

em dar resposta adequada, e a

palavra a seu tempo quão boa

é! O coração do justo medita o

que há de responder, mas a

boca dos ímpios derrama

coisas más.

Pv 13.18 Pobreza e vergonha

virão ao que rejeita a

disciplina, mas o que dá

ouvidos à correção é honrado.

Fl 1.6 Tendo por certo isto

mesmo, que aquele que em

vós começou a boa obra a

aperfeiçoará até ao dia de

Cristo Jesus.

Pv 28.13 O que encobre as

suas transgressões nunca

prosperará, mas os que as

confessa e deixa, alcançará

misericórdia.

Rm 14.13 Portanto, não nos

julgamos mais uns aos outros.

Antes seja o vosso propósito

não por tropeço ou escândalo

ao irmão.

Rm 10.20 E Isaías ousadame-

nte diz: Fui achado pelos que

não me buscaram, fui mani-

festado aos que não pergun-

tavam por mim.

Fl 2.3,4 Nada façais por

contenda ou por vanglória,

mas por humildade, cada

um considere os outros

superiores a si mesmo.

Não atente cada um

somente para o que é seu,

mas cada qual também para

o que é dos outros.

Jo 20.21-23 Disse-lhes

Jesus de novo: Paz seja

convosco! Assim como o

Pai me enviou, eu vos

envio.

Dizendo isto, soprou

sobre eles, e disse: Recebei

o Espírito Santo.

Aqueles aos quais per-

doares os pecados, são-lhes

perdoados; aqueles aos

quais não perdoares, ser-

lhe-ão retidos.

Mt 18.34 E, indignado, o

seu senhor o entregou aos

atormentadores, até que

pagasse tudo o que devia.


61

A amargura é o resultado de uma falta de perdão de

longa data (Hb 12.15).

Se permitirmos que a amargura se enraíze, ela:

Nos destruirá e atingirá outras pessoas;

Dará luz a outros pecados, endurecerá e esfriará o

nosso coração e enfraquecendo os relacionamentos.

A falta de perdão bloqueia as promessas de Deus (Mt

5.23,24).

Deus nos instruiu a perdoar nosso irmão antes de

orarmos para que possamos caminhar em fé precisamos

manter atitudes corretas para com os outros.

A Palavra fala a respeito daqueles que nós ofendemos,

como também daqueles que nos têm ofendido.

Se nós ofendemos – devemos iniciar o processo de

perdão.

Se nós fomos ofendidos – também devemos iniciá-lo. O perdão é o óleo dos relacionamentos: reduz o atrito e

faz com que as pessoas se aproximem.

Uma pessoa rancorosa é incapaz de desenvolver

relacionamentos profundos, duradouros e íntimos.

O rancor condena as pessoas a solidão.

É preciso ver em cada situação que exige perdão, uma

oportunidade de fortalecer a amizade e desenvolver o caráter

cristão.

O perdão é o segredo para o amor, a harmonia e paz de

um relacionamento. O perdão deve estar bem no centro de

nossos relacionamentos

Não temos problemas com o conceito; é fácil falar sobre

perdão. Praticar é que é difícil.

Guardamos ressentimentos “justificáveis”.

Ficamos procurando sinais de arrependimento

“verdadeiros”.

Freqüentemente relembramos aos outros da

necessidade de arrependimento antes que lhes perdoemos.

Muitas vezes somos farisaicos e rápidos em achar

faltas.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Hb 12.15 Tendo cuidado

de que ninguém se prive da

graça de Deus e de que

nenhuma raiz de amargura,

brotando vos perturbe, e

por ela muitos se

contaminem

Mt 5.23,24 Portanto se

trouxeres a tua oferta ao

altar, e aí te lembrares de

que teu irmão tem alguma

coisa contra ti, deixa ali

diante do altar a tua oferta,

e vai reconciliar-te primeiro

com teu irmão, e depois

vem e apresenta a tua

oferta.


62

Perdão significa apagar, suprir o que é devido,

abandonar o ressentimento, reabilitar a pessoa, desobrigar o

débito, cancelar o castigo.

Perdão também significa desistir ou dar a mão. Se

alguém violenta seus direitos, o perdão é renúncia ao direito

de revidar – desistir do direito de pagar na mesma moeda.

Uma atitude que vai contra tudo que nossa sociedade

ensina. O mundo diz que devemos odiar, e Deus diz que

devemos amar.

O mundo diz que devemos nos vingar, mas Deus diz

que devemos perdoar. (1 Pe 1.18,19 e Cl 1.14;)

“Quando me recuso a perdoar, estou queimando uma

ponte que, um dia, precisarei atravessar.”

O perdão é uma expressão do amor que toma iniciativa.

Somente olhando para Cristo na cruz, e aceitando o

perdão dEle, entendendo que Ele estava ali, também, por

causa dos nossos pecados e nossas transgressões, é que

nos capacitamos a perdoar.(Cl 3.12-15)

Só estaremos capacitados para perdoar incondi-

cionalmente quando entendemos e aceitamos o perdão do

Senhor Jesus. Encontramos na sua misericórdia o

parâmetro para o perdão. (Lc 23.34)

Finalmente, o perdão lida de modo eficiente com

feridas passadas, mas não pode resguardá-lo das mágoas

futuras.

Se puder perdoar agora, entretanto, estará mais capacitado

a lidar com os conflitos e ofensas que virão.

Temos 3 fontes de perdão:

O nosso modelo Jesus Cristo e Sua provisão de Perdão.

O Espírito Santo, que nos dá o poder de perdoar.

A nossa necessidade de perdão.

Ao olhar para nossa necessidade de perdão, colocamos

em perspectiva a necessidade de perdoar os outros.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1 Pe 1.18,19 Sabendo que

não foi com coisas

corruptíveis, como prata ou

ouro, que fostes resgatados

da vossa vã maneira de

viver que por tradição

recebestes dos vossos pais,

mas com o precioso sangue

de Cristo como de um

cordeiro imaculado e

incontaminado.

Cl 1.14 Em quem temos a

redenção pelo seu sangue, a

saber, a redenção dos

pecados.

Cl 3.12-15 Revesti-vos

pois, como eleitos de Deus,

santos, e amados, de

entranhas de misericórdia,

de benignidade, humildade,

mansidão.

Longanimidade supor-

tando-vos uns aos outros, e

perdoando-vos uns aos

outros se algum tiver

queixa contra outro; assim

como Cristo vos perdoou,

assim vazei vos também.

E sobre tudo isto,

revesti-vos de caridade, que

é o vinculo da perfeição.

E a paz de Deus, para a

Qual também fostes chama-

dos em um corpo, domine

em vosso coração; e sede

agradecidos.

Lc 23.34 E dizia Jesus:

Pai, perdoa-lhes, porque

não sabem o que fazem.


63

O que não é perdão:

Perdão não é pedido desculpas.

Fazendo assim, você está admitindo o problema, mas

não sua responsabilidade, tentando livrar-se da dificuldade.

O perdão não é condicional.

Devemos desistir de qualquer reivindicação e liberar de

vez o ofensor a fim de que os dois possam ser livres.

Não se pode exigir mudanças nas pessoas. – “Talvez,

se ele mudar, eu o perdoe”.

Não se pode estabelecer condições para o perdão quer

mude quer não, o mandamento de Deus é perdoar. Não

somos responsáveis pelos atos alheios.

Perdoar é um mandamento de Deus: Se perdoarmos,

somos perdoados (Mt 6.14,15). Deus estabeleceu o perdão.

O perdão não é um sentimento. Há ocasião que não

temos o sentimento de haver perdoado e precisamos fazê-

lo pela fé.

Não fale aos outros a respeito da ofensa.

Isto não é valido quando se está recebendo aconse-

lhamento, uma vez que está buscando ajuda.

Isto tem a ver diretamente com situações em que se

compartilha a ofensa somente para obter simpatia e

compreensão dos outros.

O perdão não é arquivo de erros. Você não pode anotar

as vezes que concedeu o perdão e por isso se sentir

perdoado. (1 Co 13.5)

A falta de perdão em nosso coração nos separa de Deus

Não prosperamos se há pecado em nosso coração (Pv

28.13). Quando não prosperamos tendemos a culpar aquele que

não perdoamos.

Perdoar não é fingir que não houve nada errado. É

encarar o fato e tratá-lo. Se a atitude for de indiferença a

situação voltará a persegui-lo.

Quando perdoamos muito, podemos esperar receber

muito amor (Lc 7.47).

Perdoar não é justificar o mal. Resolver através do perdão

não significa justificar a atitude errada.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mt 6.14,15 Porque, se

perdoares aos homens as

suas ofensas, também vosso

Pai celestial vos perdoará a

vós.

Se, porem, não perdoares

aos homens as suas ofen-

sas, também vosso Pai vos

não perdoará as vossas

ofensas.

1 Co 13.5 Não se porta

com indecência, não busca

os seus interesses, não se

irrita, não suspeita mal.

Pv 28.13 O que encobre as

suas transgressões, jamais

prosperará

Lc 7.47 Por isso te digo

que os seus muitos pecados

lhe são perdoados, porque

muito amou; mas aquele a

quem pouco é perdoado

pouco ama.


64

O justificar-se apenas perpetua o pecado e mantém a

separação entre as duas pessoas.

O perdão não é tolerância. Simplesmente tolerar o

problema não resolve e não melhora o relacionamento.

O perdão é uma demonstração de força e não de

fraqueza.

O perdão não tem como objetivo ensinar uma lição ao

ofensor.

Perdoar não é esquecer. Perdoar é lembrar e não sofrer.

É não mais ser vitima de sentimentos de revolta, ódio,

vingança ou outro semelhante por causa de alguma ofensa

voluntária ou involuntária.

Perdão não é reconciliação. O perdão deve ser liberado

sempre e nunca ser retido.

Mesmo quando todo o nosso ser se nega a perdoar

devemos confessar o perdão, então o Espírito Santo nos

capacitará e ele será liberado.

A reconciliação é uma conquista que ocorrerá no

momento propício após o perdão – poderá vir junto ao

perdão, mas nunca antes.

Exemplo: Duas pessoas são sócios em determinado negócio.

Então um percebe que a outra não é honesta... Ela se afasta

daquela sociedade. Libera perdão para o seu sócio, clama

pela misericórdia de Deus sobre ele, mas não continua com a

sociedade. Algum dia, se ele reconquistar a confiança,

provando por qualquer meio, que se tornou uma pessoa

honesta, eles poderão voltar a ter uma sociedade...

reconciliação.

É fácil tomar para se a ofensa de outro.

Costumeiramente tomarmos a ofensa de ente queridos

Quando eles são ofendidos (Pv 26.17).

Arrependa-se de tê-la tomado e ajude a pessoa ofendida a

perdoar.

Você precisa perdoar o ofensor mesmo que a pessoa

ofendida não o perdoe.

Antes de perdoarmos os outros, freqüentemente

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Pv 26.17 O que, passando,

se mete em questão alheia é

como aquele que toma um

cão pelas orelhas.


65

precisamos perdoar a nós mesmos.

Jesus nos perdoou. Se não nos perdoarmos, nos mantemos

numa posição superior à do Senhor (orgulho)

Não podemos amar e perdoar aos outros se não

amarmos a nós mesmos.

Sabemos que de uma forma ou de outra, todos os

participantes deste grupo, Sozinho, Nunca Mais... tiveram

relacionamentos rompidos, por algum tipo de desaponta-

mento.

Vamos neste momento examinar o coração e ver se há

alguém que ainda não perdoou? Você não precisa fazer isto

em voz alta, a não ser que queira.

Alguns estão pensando que não há nada para perdoar.

Estes estão olhando apenas a superfície da situação e na

superfície tudo pode estar calmo, mas uma observação mais

atenta, mais criteriosa pode mostrar que não seja bem assim.

É provável que esteja guardando no interior algo diferente

daquilo que você aparentam ser.

Seja honesto com Deus e com você mesmo. Não

justifique os seus sentimentos, apenas admita que eles

existem.

Para outros não se trata simplesmente de um

desapontamento mas de uma ferida profunda, gerada por

mágoas não tratadas e que o processo de cura precisa de

tempo – é lento e gradual.

A falta de perdão leva as pessoas a maquinarem

maldade e a viverem situações de conflitos interiores,

envenenando o organismo e ocasionando enfermidades

físicas como: dores de cabeça, úlceras, insônia, má digestão,

etc.

E quanto a você mesmo? Você tem dificuldades em se

perdoar? Muitas vezes nos sentimos mais livres em liberar a

outra pessoa de sua culpa do que libertar-nos a nós mesmos.

Talvez porque conheçamos até demais, nossas falhas e nossos

fracassos.

NOTAS


66

É importante lembrar que de forma alguma Deus nos

mandaria viver dignamente se Ele próprio não nos tivesse

feito assim. Embora em nós mesmos não sejamos dignos,

Cristo nos fez dignos através do Seu sangue. (Cl 1.10; 1 Ts 2.12 e

2 Co 5.21)

Não importa a ofensa ou o tamanho do fracasso. Se

Jesus derramou Seu sangue inocente por ele, nós certamente

não podemos guardar a falta de perdão contra alguém ou

contra nós mesmos.

Qualquer que seja o seu caso, anime-se. Hoje, agora

mesmo, vamos nos livrar deste impecilho. Vamos nos libertar

a nós mesmo e a outros. Alguém muito importante vai na

dianteira e endireitará o caminho.

A cura virá! Não desanime e nem fique sobre-

carregado. É imensa a alegria que lhe aguarda na frente. A

vitória é certa! (Js 1.9)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Cl 1.10 A fim de viverdes

de modo digno do Senhor,

para o seu inteiro agrado,

frutificando em toda boa

obra, e crescendo no pleno

conhecimento de Deus;

1 Ts 2.12 Exortamos,

consolamos e admoesta-

mos, para viverdes por

modo digno de Deus, que

vos chama para o seu reino

e glória.

2 Co 5.21 Aquele que não

conheceu pecado, ele o fez

pecado por nós; para que

nele fossemos feitos justiça

de Deus.

Js 1.9 Não te mandei eu?

Esforça-te, e tem bom

animo; não pasmes, nem te

espantes; porque o Senhor

teu Deus é contigo, por

onde quer que andares.


67

6ª Semana LIÇÃO DE CASA

RENUNCIANDO AO DIREITO DE REVIDAR

1. Responda com sinceridade, sabendo que estas perguntas vão revelar como você

lida com os conflitos.

a) Em sua mente você passa mais tempo criticando as pessoas

do que olhando os pontos positivos?

b) Você olha para as necessidades daquele que lhe magoou e

procura compreendê-lo?

c) Fala a respeito dos outros de maneira pejorativa?

d) Vê em cada situação que exige perdão uma oportunidade de

fortalecer amizade e desenvolver seu próprio caráter?

e) Você tem um padrão para os outros que não usa para si?

f) Entende que Deus vai lidar de maneira justa com seu ofensor

e se houver necessidade de castigo, que a vingança e retribuição

não são responsabilidade sua?

g) Você pressiona as pessoas a se conformarem aos seus padrões

para aceitá-las mais facilmente?

h) Sua opção é agradecer a Deus cada experiência e deixar que,

como resultado, Seu amor e graça cresçam em você?

2. Pondere e responda as questões.

a) O que há em seu passado que Satanás usa para oprimi-lo? Como pode livrar-se

desse pesadelo?

b) Por que é importante solucionar os conflitos em vez de fugir do relacionamento?

SIM NÃO

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )


68



c) Por que o perdão é o elemento fundamental para relacionamentos duradouros e

íntimos?

d) Quais as respostas negativas que podemos dar aos conflitos?

e) O que devemos fazer para entender o perdão e colocá-lo em prática em nossa

vida diária?

f) Quais as atitudes que devem ser desenvolvidas e que ajudam a lidar com

conflitos?

g) Quais são as razões pelas quais não perdoamos?

h) Quais as atitudes que devemos tomar para solucionar conflitos?

i) O que a Bíblia diz a respeito do perdão?


69



3. Cite qualquer das razões que você tenha usado no passado para se recusar a

perdoar?

A Palavra de Deus apoia qualquer uma dessas razões?

4. Peça ao Espírito Santo que lhe indique se há alguém a quem não tenha perdoado,

não considere apenas pessoas que lhe tenham machucado ou ofendido, mas

também igrejas, ministérios e organizações.

Não importa qual tenha sido a ofensa: você precisa perdoar e liberar essas

pessoas ou instituições ao Senhor. Não permita que feridas do passado

prejudiquem seus atuais relacionamentos.


70

7ª Semana O CORPO, TABERNÁCULO DO ESPÍRITO SANTO

A Bíblia nos ensina que somos seres compostos de

três parte: espírito, alma e corpo, e nos recomenda que os

três devem estar limpos.

Cristo nos capacita a torná-los irrepreensíveis.(1Ts 5.23)

Quando compreendemos algumas diferenças entre alma

e espírito tornamo-nos mais firmes.

O mundo tem se voltado para o reino espiritual, mais

ligado a Satanás do que a Deus. O mundo Ocidental está

saturado de:

a) Religião e conceitos orientais;

b) Nova Era disfarçada de ciência, oferece conceitos do

homem e do mundo espiritual (1Co 15.44)

A Palavra de Deus não divide o homem em duas

partes, isto é, alma e corpo. Deus trata o homem antes

como sendo tripartido: espírito, alma e corpo.

Funções respectivas do espírito, alma e corpo:

É através do corpo físico que o homem entra em

contato com o mundo material.

A alma inclui o intelecto, que nos ajuda no presente

estado de existência, e as emoções que procedem dos

sentidos.

Visto que a alma pertence ao próprio ego do homem e

revela sua personalidade, ela é denominada a parte da

autoconsciência.

O espírito é aquela parte pela qual nós temos

comunhão com Deus e somente pelo qual podemos

comprende-lO e adora-lO.

Deus, habita no espírito, o “eu” habita na alma, enquanto

que os sentidos habitam no corpo.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1Ts 5.23 E o mesmo Deus

de paz vos santifique em

tudo; e todo vosso espírito,

e alma, e corpo, sejam

plenamente conservados

irrepreensíveis para a vinda

de nosso Senhor Jesus

Cristo.

1 Co 15.44 Semeia-se

corpo animal, ressuscitará

corpo espiritual. Se há

corpo animal, há também

corpo espiritual.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo 15.26 Mas, quando vier

o Consolador, que eu da

parte do Pai vos hei de

enviar, aquele Espírito de

verdade, que procede do

Pai, ele testificará de mim.


71

Destes três elementos, o espírito é o mais nobre porque

ele se une com Deus e ocupa a região mais interior do seu

ser. O corpo é o mais inferior e recebe o lugar mais exterior,

tem contato com a matéria. A alma é o lugar da

personalidade – a vontade, o intelecto e as emoções do

homem estão na alma.

Entre o espírito e o corpo habita a alma, servindo como

intermediária – ela torna possível a comunicação e

cooperação entre os dois (espírito e corpo).

O espírito pode subjugar o corpo, através da mediação

da alma, para que ele obedeça a Deus; da mesma forma o

corpo, através da alma, pode atrair o espírito para amar o

mundo.

O Espírito Santo colocará pensamentos em nossa

mente, e a maneira como Ele nos fala é um testemunho para

nós. Satanás pode, também, colocar pensamentos em nossa

mente, mas lembre-se, o Espírito Santo confirmará em seu

coração o que é dele (Jo 15.26)

A Bíblia é uma segurança para nós. O Senhor nunca dirá

nada que não esteja em concordância com ela (2 Tm 3.16 BV).

Deus deseja que o espírito sendo a parte mais nobre do

homem, controle todo o seu ser. Todavia, a vontade, que é a

parte decisiva da individualidade – pertence à alma.

É a alma que determina se o espírito, o corpo, ou ela

mesma deve governar (Rm 6.16; At 7.51).

Devido ao fato da alma possuir tal poder e por ser o

órgão da individualidade do homem, a Bíblia chama o

homem de uma alma vivente (Gê 2.7 BV).

A fim de que o espírito governe a alma precisa dar o

seu consentimento; senão ele fica sem recursos para regular o

corpo.

A decisão depende da alma, porque nela reside a

personalidade do homem.

2 Tm 3.16 A Bíblia inteira

nos foi dada por inspiração

de Deus, e é útil para nos

ensinar o que é verdadeiro,

e nos fazer compreender o

que está errado em nossas

vidas; ela nos endireita e

nos ajuda a fazer o que é

certo.

Rm 6.16 Será que vocês

não compreendem que

podem escolher seu próprio

Senhor? Podem escolher o

pecado (com a morte) ou

então a obediência (com a

absolvição). Aquele a quem

você mesmo se oferecer,

este o tomará, será o seu

Senhor e você será escravo

dele.

At 7.51 Homens de dura

cerviz, e incircuncisos de

coração e ouvido; vós

sempre resistis ao Espírito

Santo; assim vós sois como

vossos pais

Gê 2.7 Então Deus formou

o corpo humano usando

para isso o pó da terra.

Depois soprou nele o sopro

da vida, e ele veio a ser

alma vivente.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

2 Co 10.3-5 Porque, andan-

do na carne, não militamos

segundo a carne.

Porque as armas da nos-

sa mílicia não são carnais,

mas sim poderosas em

Deus, para destruição das

fortalezas.

Destruindo os conse-

lhos, e toda altivez que se

levanta contra o conheci-

mento à obediência de

Cristo.

Rm 12.2 E não vos com-

formeis com este mundo,


72

Só quando a alma se dispõe a assumir uma posição

humilde é que o espírito pode dirigir todo o homem.

A mente é o maior campo de batalha. Satanás ataca-

nos na mente mais do que em qualquer outro lugar.

A batalha é sem tréguas e não terminará enquanto

estivermos aqui na terra. Quer queira ou não, você não mais

poderá permitir, levianamente, que os pensamentos dominem

sua mente.

Somos responsáveis diante de Deus para examinar todos os

pensamentos que passam por nossa mente, e do mesmo

modo, decidir se os mesmos significam obediência a

Cristo (2 Co 10.3-5 e Rm 12.2).

O templo santo e o homem (1 Co 3.16).

O homem também é o templo de Deus, e da mesma

forma, em três partes:

O corpo é como o átrio, ocupando uma posição exterior

com sua vida visível a todos.

Aqui o homem deve obedecer cada mandamento de

Deus. Aqui o Filho de Deus serve como substituto e morre

pela humanidade.

Por dentro está a alma do homem, que constitui a vida

interior do homem e inclui sua emoção, vontade e mente.

Este é o lugar santo de uma pessoa regenerada, pois

seu amor, vontade e pensamento estão iluminados para que

possa servir a Deus como o sacerdote do passado fazia.

No mais interior, além do véu, jaz o Santo dos Santos, no

qual nenhuma luz humana jamais entrou e olho humano

algum jamais penetrou. Ele é o esconderijo do Altíssimo,

a habitação de Deus (Sl 91.1).

O homem não pode ter acesso a ele, a menos que Deus

queira rasgar o véu – o Santo dos Santos é o espírito do

homem.

Este espírito jaz além da consciência própria do

mas transformai-vos pela

renovação do vosso enten-

dimento, para que experi-

menteis qual seja a boa,

agradável e perfeita vonta-

de de Deus.

1 Co 3.16 Não sabeis vós

que sois o templo de Deus,

e que o Espírito de Deus

habita em vós?

Sl 91.1 Aquele que habita

no esconderijo do Altís-

simo, à sombra do Onipo-

tente descansará.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Hb 12.22,23 Mas chegastes

ao monte de Sião, e à

cidade do Deus vivo, à

Jerusalem celestial, e aos

muitos milhares de anjos;

À universal assembléia e

igreja dos primogênitos que

estão inscritos nos céus, e a

Deus, o juiz de todos, e aos

espíritos dos justos aper-

feiçoados.

Pv 25.28 Um homem que

não sabe controlar suas

emoções e vontades fica tão

incapaz de se defender


73

homem e acima da sua sensibilidade. Aqui o homem une-se a

Deus e tem comunhão com Ele (Hb 12.22,23).

Não é difícil perceber a aplicação espiritual. A alma, o

órgão da nossa personalidade é composta de mente, vontade

e emoção (Pv 25.28).

Parece que a alma é dona de todas as ações, pois o corpo

segue sua direção.

Todavia, antes da queda, a alma, a despeito das suas

muitas atividades, era governada pelo espírito, e esta ainda é

a ordem que Deus quer: primeiro o espírito, depois a alma e

por último o corpo.

O espírito:

Nossa adoração a Deus e as comunicações de Deus

conosco são diretamente no espírito. Elas acontecem no

“homem interior” e não na alma ou no homem exterior (Jo 4.23)

O espírito humano não é sinônimo da alma. Nem é o

mesmo que o Espírito Santo (1 Co 14.14)

Nunca devemos nos esquecer de que o nosso homem

interior é o espírito humano onde Deus habita, onde Seu

Espírito se combina com o nosso espírito.

Assim como nós vestimos roupas o homem interior

“veste” um homem exterior: O espírito “veste” a alma. E,

de modo semelhante, o espírito e a alma são “vestidos”

pelo corpo.

A alma humana:

Além de ter um espírito que o capacita a ter comunhão

com Deus, o homem também possui uma alma, que o torna

consciente da sua personalidade – sua própria consciência.

Sendo o homem “espírito” é capaz de ter conhecimento de

Deus e comunhão com Ele;

como um país que não tem

exército.

Jo 4.23 Mas a hora vem, e

agora é, em que os

verdadeiros adoradores

adorarão o Pai em espírito e

em verdade; porque o Pai

procura tais que assim o

adorem.

1 Co 14.14 Porque, se eu

orar em língua estranha, o

meu espírito ora bem, mas

o meu entendimento fica

sem fruto.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Pv 3.5-7 Confia no Senhor

de todo o teu coração, e não

te estribes no teu próprio

entendimento.

Reconhece-o em todos

os teus caminhos, e ele

endireitará as tuas veredas.

Não seja sábio a teus

próprios olhos; teme ao

Senhor e aparta-te do mal.

Rm 7.5,23-25 Quando a

velha natureza ainda era

ativa, havia desejos peca-

minosos agindo dentro de

vocês, dando-lhes vontade


74

sendo “alma” ele tem conhecimento de si mesmo;

sendo “corpo” tem através dos sentidos, conhecimento do

mundo em que vive.

O que constitui a personalidade do homem são as três

principais faculdades: vontade, mente e emoção.

A vontade do homem assim como o espírito, são

fortalezas que os espíritos malignos anseiam capturar (Pv

3.5-7).

O campo aberto onde a batalha é travada é a mente

humana (Rm 7.5,23-25).

A mente é a via de acesso mais fácil para o inimigo

concretizar seus propósitos.

O coração de Eva era puro e ainda assim, ela recebeu

os pensamentos sugestivos de Satanás.

A vontade é o instrumento para nossas decisões e

revela nosso poder de escolha.

Ela manifesta nossa disposição ou indisposição:

“queremos” ou “não queremos”.

Sem ela o homem é reduzido a um autômato.

A mente é o instrumento para nossos pensamentos,

manifesta nosso poder intelectual.

Dela surge a sabedoria e o raciocínio.

A falta dela faz o homem tolo e sem entendimento.

O instrumento para nossos gostos e antipatia é a

faculdade da emoção.

Por meio dela somos capazes de expressar amor ou ódio e

sentir alegria, ira, tristeza ou felicidade.

Qualquer falta dela tornará o homem tão insensível

como pau ou pedra.

A alma estabelece contato com o mundo por meio do

corpo, que é instrumento dela.

de fazer tudo aquilo que

Deus não quer, produzindo

obras pecaminosas, o fruto

podre da morte.

Contudo existe alguma

coisa bem no meu intimo lá

em minha natureza inferior,

que está em guerra com a

minha mente e ganha a luta,

fazendo-me escravo do pe-

cado, que ainda está dentro

de mim. Em minha mente

desejo de bom agrado ser

um servo de Deus mas, em

vez disso, vejo-me ainda

escravizado ao pecado.

Assim vocês podem ver

como isto é: minha nova

vida manda-me fazer o que

é correto, porém a velha

natureza que ainda está

dentro de mim gosta de

pecar. Que situação terrível

esta em que estou! Quem é

que me livrará da minha

escravidão a essa mortífera

natureza inferior? Mas

graças a Deus! Isso foi feito

por Jesus Cristo, nosso

Senhor. Ele me libertou.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jó 14.22 Mas a sua carne

nele tem dores, e a sua

alma nele lamenta.

Pv 23.6,7 Não coma pão

daquele que tem os olhos

malignos, nem cobices os

seus manjares gostosos.

Porque, como imaginou

na sua alma, assim é, ele te

dirá: Come e bebe; mas o

seu coração não estará

contigo.

2 Tm 1.5 Trazendo à


75

A alma tem influencia sobre o corpo e vice-versa.

Ela tem cuidado pelo corpo; quando este adoece, ela

lamenta (Jó 14.22). É reconhecido que uma percentagem

muito alta de doenças são causadas por hábitos

alimentares (atitudes) erradas.

No tocante ao ego. A alma é a cede da nossa

personalidade, o órgão da vontade e da vida natural.

A alma e a consciência. Do ponto de vista, divino de

observação, a consciência “é a faculdade da razão” que

distingue entre o mal e o bem.

A influencia da consciência é exercida através da alma – a

consciência é a voz secreta da alma: é a voz que fala em

silencio.(Scofield)

A alma e a imaginação. Chama-se imaginação, a

faculdade de conservar, produzir e de combinar a imagem das

coisas sensíveis, são:

a) Imaginação reprodutora: Reproduz e evoca imagens.

Difere da memória.

b) Imaginação criadora: Combina imagens antigas e forma

novos conjuntos.

A imaginação da alma é diretamente invocada por ela (Pv 23.6,7).

Esta imaginação geralmente é transmitida para o

cérebro, que recebe através dos nervos sensoriais,e emite

ordens que são executadas pelos músculos. Ela é criadora das

ações boas ou más.

A alma e a memória. A faculdade de conservar e de

evocar os estados de consciência anteriormente

experimentados. Biblicamente falando, define-se a memória

“como um fato de conservação” (2Tm 1.5).

A alma e os instintos. Os instintos são forças motrizes

da personalidade, com os quais o Criador dota os homens

para torná-los aptos à existência terrena.

Através deles são atendidas as necessidades primárias do

ser vivo.

memória a fé não fingida

que em ti há, a qual habitou

primeiro em tua avó Loide,

e em tua mãe Eunice e

estou certo de que também

habita em ti.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ap 3.20 Atenção! Eu tenho

permanecido à porta e estou

batendo constantemente. Se

alguém me ouvir chamá-lo

e abrir a porta, eu entrarei e

farei companhia a ele, e ele

a mim.

Fp 4.13 Posso todas as

coisas naquele que me

fortalece

Jo 20.22 E, havendo dito

isto, assoprou sobre eles e

disse-lhes: Recebei o

Espírito Santo.


76

A obra do diabo hoje em dia é despertar a alma do

homem e liberar os seus poderes, como falsificação ao do

poder espiritual.

Precisamos entender o que é poder da alma e o que esta

força pode fazer;

Satanás tenta através dela enganar os eleitos de Deus.

Satanás tenta cegar o coração das pessoas por meio de

prodígio do poder da alma, para aceitarem uma religião

sem o Sangue – ele visa substituir a salvação de Cristo

pela força psíquica.

Os filhos de Deus só podem ser protegidos pelo

conhecimento da diferença entre espírito e alma.

Se a obra profunda da cruz não for aplicada à nossa

“vida adâmica” e se pelo Espírito Santo uma união de vida

real não for realizada com o Senhor ressurreto, podemos

inconscientemente desenvolver nosso poder da alma.

Que Deus possa nos impressionar com o fato de que

onde a força da alma está, ai está também o espírito maligno.

Não devemos usar o poder que provém de nós; devemos

antes, usar o poder que procede do Espírito Santo (Fp 4.13).

Jesus é a porta para o reino espiritual, quando abrimos

a porta para Ele, Satanás não pode entrar, mas o Espírito

Santo pode (Ap 3.20 BV). Portanto a vontade humana ainda está

em ação.

Jesus soprou “sobre” eles, não dentro deles (Jo 20.22)

Eles tinham que receber o Dom por suas decisões,

permitindo a entrada do Espírito Santo.

O relacionamento com Deus é interior, de modo que não

deve ser quebrado por ações ou sentimentos descuidados

e transitórios.

O corpo:

O corpo humano não é algo ruim. Deus o criou. Será

glorificado como foi o de Jesus. Através do corpo, o amor e o

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

2 Co 5.10 Porque todos

devemos comparecer ante o

tribunal de Cristo, para que

cada um receba segundo o

que lhe tiver feito por meio

do corpo, ou bem ou mal.

1 Co 6.19 Será que vocês

não compreendem ainda

que seu corpo é a morada

do Espírito Santo que Deus

lhes deu, e que Ele vive

dentro de vocês? Seu corpo

não lhes pertence.

Rm 8.23 E mesmo nós, os


77

poder de Deus serão vistos na terra.

.

O corpo é o circuito de saída. É mediante o corpo que o

homem é um ser social, religioso e, por meio dele, suas

obras serão um dia aprovadas ou reprovadas diante de

Deus (2 Co 5.10).

O corpo é o Templo de Deus (1 Co 6.19 BV). Também em

três partes:

O corpo é o átrio exterior. Aqui o homem deve obedecer a

cada mandamento de Deus.

Aqui o Filho de Deus serve como substituto e morre

pela humanidade.

A alma (emoção, vontade, mente). É o lugar santo de uma

pessoa regenerada.

Serve a Deus como o sacerdote no passado o fazia.

No mais interior, o Santo dos Santos. O esconderijo do

Altíssimo, a habitação de Deus. Ele é o espírito do

homem.

Aqui o homem une-se a Deus e tem comunhão com

Ele, mas sempre por meio do corpo.

O corpo propriamente dito, que é (foi) formado da

terra, tem em si dezoito elementos, essenciais à vida do

homem. Não existe no corpo humano nenhum elemento que

não seja encontrado na terra.

O modo pelo qual você cuida do corpo exercitando-se e

alimentando-se bem, tem relação definida com o uso que

o Espírito Santo pode fazer de você (Rm 8.23 BV).

Os narcóticos e estimulantes, interferem no

funcionamento adequado do corpo, impedindo a atuação do

Espírito Santo, assim como o álcool, o café, e o chá,

interferem na atuação física do corpo.

O pecado e o corpo:

É preciso compreender que o pecado tem um

cristãos, embora tenhamos

o Espírito Santo em nós

como uma amostra que nos

permite conhecer o sabor

da glória futura, também

gememos para ser libertos

da dor e do sofrimento. Nós

também esperamos ansiosa-

mente aquele dia aquele dia

quando Deus nos dará

plenos direitos como seus

filhos, inclusive os novos

corpos que ele já prometeu

– corpos que nunca

voltarão a enfermar e nunca

jamais morrerão.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS Rm 6.13 Não deixem que

nenhuma parte de seus corpos

seja instrumento do mal, usada

para pecar. Antes entregue-se

inteiramente a Deus – o corpo

todo – pois que vocês voltaram

da morte e desejam ser

instrumentos na mão de Deus,

usados para os seus bons

propósitos.

Rm 6.6,12 Os antigos desejos

malignos de vocês foram

pregados na cruz juntamente

com Ele; aquela parte que em

cada um de vocês gosta de

pecar, foi esmagada e mor-

talmente ferida, de maneira tal

que esse corpo, amante do


78

relacionamento muito particular com o nosso corpo. Podemos

dizer que o corpo é a província do domínio do pecado.

Ele se tornou a fortaleza, instrumento e guarnição do

pecador (Rm 6.13 BV)

Deus está consciente que o corpo é a esfera especial de

operação do pecado. O homem tornou-se um escravo do

pecado porque seu corpo é o fantoche do pecado.

Uma leitura cuidadosa de Romanos 6 e 8, que trata da

libertação do pecado, revela, não somente qual é a relação do

corpo com o pecado, mas também qual é a perfeita salvação

de Deus no libertar o nosso corpo completamente do servir ao

pecado para servi-lO. (Rm 6. 6,12 BV)

O cristão entra num período decididamente perigoso da

sua vida, após chegar ao conhecimento da verdade da co-

morte e de experimentar algo da libertação do pecado. A

despeito do seu velho homem ter sido tratado, a sua vida

da alma permanece não tratada pela cruz.

O propósito de crucificar o velho homem é o de

libertar o corpo do domínio do pecado – naturalmente nossa

redenção perfeita, que também inclui a libertação da presença

do pecado, jaz no futuro.

Enquanto ainda somos pecadores: nossa vida é nossa

alma; e nossa natureza é o pecado.

Em outras palavras, o que decide nosso andar é o pecado,

mas o que supre a força para andar daquela maneira

(pecaminosa) é a alma (Rm 8.10-13 BV).

Quando um crente aceita a graça de nosso Senhor

Jesus, como sendo seu substituto na cruz, existe nele duas

vidas e duas naturezas:

De um lado a vida da alma e a vida do espírito e do outro

lado a natureza do pecado e a natureza de Deus.

Com o pecado sob seus pés e todas as cobiças e

paixões da carne por trás dele, o crente agora entra numa

nova esfera. Ele pode se considerar totalmente espiritual.

pecado, não está mais sob o

controle do pecado e não

necessita mais ser escravo

dele.

Não deixem nunca mais

que o pecado controle esse

corpo fraco de vocês; e não

cedam aos seus desejos

pecaminosos.

Rm 8.10-13 Mesmo que

Cristo viva dentro de vocês,

seus corpos morrerão por

causa do pecado; no entanto, o

espírito viverá, pois Cristo o

perdoou. E se o espírito de

Deus, que levantou Jesus

dentre os mortos, vive em

vocês, Ele fará com que seus

corpos mortais vivam de novo

depois da morte, por meio

desse mesmo Espírito Santo

que mora em vocês.

Portanto, queridos irmãos,

vocês não têm, para com a

velha natureza pecaminosa,

qualquer obrigação de fazer o

que ela lhes pede. Pois se

vocês continuarem a seguí-la,

estão perdidos e perecerão,

mas se a destruírem, junta-

mente com suas más obras,

por meio do poder do Espírito

Santo, vocês viverão.


79


O CORPO, TARBERNÁCULO DO ESPÍRITO SANTO

1 – Onde reside ?

O ego A autoconsciência A emoção O caráter

A personalidade A mente O cérebro O coração

A vontade

2 – Por que o espírito precisa da alma para se relacionar com o corpo?

3 – Como a alma pode ser usada para subjugar:

a) O corpo:

b) O espírito:

4 – Como se trava uma batalha na mente?

5 – Com a visão do corpo como Templo, onde se localiza o véu que separa o Santo dos

santos?

6 – O que é adorar em espírito e em verdade?

7 – Você domina os seus pensamentos ou é dominado por eles? Quais as conseqüências

deste dominio?

Quando espírito – E; alma – A ; corpo – C


80

8ª Semana NOVA ALIANÇA

Temos dificuldade de entender a plenitude da palavra

Nova Aliança, porque culturalmente não entendemos o

sentido da aliança.

É fácil constatar que a maioria dos brasileiros estão

acostumados com o termo contrato, sociedade ou

compromisso, atualmente fala-se muito em parceria.

Alguns lembram de alianças políticas, que diferem, da

aliança bíblica.

A palavra aliança contém em si a idéia de cortar, nos

tempos antigos, ao estabelecer uma aliança, as pessoas

faziam um pacto de sangue.

Cortavam então os pulsos e deixavam o sangue pingar

numa taça, após o que bebiam, cada um por sua vez.

Ao fazerem isto estavam como que afirmando: Agora

somos um.

O contrato é um documento juridicamente firmado que

indica a intenção de uma sociedade ou de um compromisso

com responsabilidade limitada.

Acordo entre duas ou mais pessoas que entre si transferem direito ou se sujeitam a uma obrigação (Aurélio).

Aliança é o ato ou efeito de aliar-se. Biblicamente isto

significa um forte compromisso, com responsabilidade

ilimitada e lealdade até a morte.

Para as famílias cristãs o casamento é uma aliança. Ele

representa um compromisso até a morte em qualquer

situação.

Todos conhecem os termos dessa aliança: Amor,

honra, consolo e proteção na enfermidade ou na saúde, na

prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel em quanto

os dois viverem.

Na Aliança as pessoas ficam interligados (morre a vida

NOTAS


81

independente). A vida individual já não é mais a prioridade; a

vida compartilhada passa a ser a prioridade.

Uma das primeiras ilustrações de uma aliança é

encontrada na história de Caim e Abel (Gn4.3-8).

Abel ofereceu um animal a Deus como sacrifício,

enquanto Caim lhe ofertou do fruto da terra. Deus aceitou

o sacrifício de Abel, mas rejeitos o de Caim.

Abel estava dizendo: Desejo estabelecer uma aliança

contigo. Quero me ligar intimamente a ti, ser um contigo.

Ele fez verdadeiramente um pacto com Deus; houve

derramamento de sangue.

Caim, por sua vez, não fez nenhuma tentativa de aliança.

Não se pode apresentar a Deus um cacho de uvas como

sinal de pacto, porque nelas não há sangue: ...sem

derramamento de sangue não há remissão. (Hb 9.22)

Em Provérbios, 18.24 se faz menção de um amigo mais

chegado do que um irmão – o amigo “pactuado.”

Você pode ter um irmão natural, de sangue, mas um

amigo com quem você faz um pacto é ainda mais

chegado.

Você misturou o seu sangue ao dele, tornando-se um

com ele por um ato livre da vontade. Vocês intercambiaram

não só vida. Como a natureza individual.

Podemos ver a aliança se ampliando ao ponto de

envolver toda uma família, à semelhança do que aconteceu

com Noé, que – seguindo as instruções de Deus – construiu

uma arca, nela se abrigando com os seus familiares.

Deus não disse apenas Entra na arca, Noé, mas Entra na

arca, tu e toda a tua casa (Gn 7.1).

O Senhor desejava ver não apenas Noé salvo, mas ele e

os seus, sem exceção.

Abraão é outro exemplo de alguém que usufruiu da

benção de entrar em aliança com Deus. A Bíblia se refere a

ele como o amigo de Deus: (Is 41.8). Deus deu a Terra

Prometida à posteridade de Abraão, seu amigo.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Gn 4.3-8 Ao cabo de dias

trouxe Caim do fruto da

terra uma oferta ao Senhor.

Abel também trouxe dos

primogênitos das suas

ovelhas, e da sua gordura.

Atentou o Senhor para Abel

e para sua oferta,

Mas para Caim e sua

oferta não atentou. E irou-

se Caim fortemente, e

descaiu-lhe o semblante.

Então lhe disse o

Senhor: Por que te iras-te?

E por que descaiu o teu

semblante?

Se procederes bem, não

serás aceito? E se não

procederes bem o pecado

jaz à tua porta, e sobre ti

será o seu desejo, mas

sobre eles deves dominar.

Hb 9.22 Quase todas as

coisas, segundo a lei, se

purificam com sangue, e

sem derramamento de

sangue não há remissão.

Pv 18.24 O homem que

tem muitos amigos pode vir

à ruína, mas há um amigo

mais chegado do que um

irmão.

Ga 7.1 Depois disse o

Senhor a Noé: Entra na

arca, tu e toda a tua casa,

porque és justo diante de

mim nesta geração.

Is 41.8 Mais tu, ó Israel,

servo meu, tu Jacó, a quem

escolhi, descendência de

Abraão, meu amigo.


82

A Bíblia também nos diz que Abraão creu em Deus, e

isso lhe foi imputado para justiça (Tg 2.23).

Ao fazer tal afirmação a idéia expressa não se limita à

atitude casual que diz eu creio em Deus (os demônios crêem

em Deus!), mas revela um compromisso absoluto. Abraão

estava declarando: Ó Deus, a ti me entrego sem restrições.

Em resposta Deus disse: Abraão, a você me dou

totalmente, sem reserva.

A aliança de Deus com Abraão foi diferente das que a

precederam. Ela não se baseou exclusivamente no sacrifício

de um animal, mas exigiu que todo macho fosse circuncidado (Gn 17.10).

Qual a razão dessa exigência? Por que não podia um

animal ser o substituto?

Porque Deus estava garantindo ao patriarca que a sua

aliança não seria somente com ele, mas com toda a sua

semente; suas bênçãos incluíam a todos quantos dele

procedessem, ou seja, toda a sua posteridade (Gn 17.7).

A aliança de Abraão com Deus foi de amizade. Eles se

amavam mutuamente; era como se fossem uma só pessoa.

Deus disse: Eu me dou totalmente a você, Abraão, e você

com toda a sua posteridade se dá incondicionalmente a

mim.

Esta a razão da circuncisão: Deus desejava que este

fosse um sinal para sempre, e toda a semente de Abraão

tivesse total direito à mesma aliança. – Abraão, faço questão

que sua família dela participe .

Não demorou muito, no entanto, para que a aliança

fosse testada.

Deus disse a Abraão: Você se entrega de fato a mim sem

restrição? Você conseguiu uma semente, e para isso

esperou um longo tempo. Mas agora quero que você a dê

a mim de volta. Abraão, seremos mesmo amigos nos

termos de um pacto? Será que você realmente entrou em

aliança comigo tendo declarado de verdade que se

entregava a mim sem reserva?

Se assim foi, isso significa que me entregará o seu

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Tg 2.23 E se cumpriu a

Escritura, a qual diz: Ora,

Abraão creu em Deus, e

isso lhe foi imputado para

justiça; e foi chamado

amigo de Deus.

Gn 17.10 Esta é a minha

aliança, que guardareis

entre mim e vós, e a tua

descendência depois de ti:

Todo macho entre vós será

circunsidado.

Gn 17.7 Estabelecerei a

minha aliança entre mim e

ti e a tua descendência de-

pois de ti em suas gerações,

como aliança perpétua, para

ser o teu Deus, e de tua des-

cendência depois de ti.

Gn 22.1-3 Depois dessas

cousas pôs Deus Abraão à

prova e lhe disse: Abraão.

Este lhe respondeu: Esis-

me aqui.

Acrescentou Deus:

Toma teu filho, teu único

filho, Isaque, a quem amas,

e vai-te à terra de Moriá;

oferece-o ali em holo-

causto, sobre um dos

montes, que eu te mos-

trarei.

Levantou-se, pois,

Abraão de madrugada e,

tendo preparado o seu ju-

mento, tomou consigo dois

dos seus servos, e a Isaque,

seu filho; rachou lenha para

holocausto, e foi para o

lugar que Deus lhe havia

indicado.


83

próprio filho! (Gn 22.1-3).

Um amigo é mais chegado do que um irmão. A

verdadeira amizade se constitui numa aliança – são dois

amigos que celebram a união de suas naturezas. Como você

deve saber, Abraão não precisou sacrificar Isaque;

Deus proveu seu próprio cordeiro para o sacrifício.

Com isso ele lhe estava reafirmando: Eu sou seu

amigo, bem como amigo de toda a sua posteridade. (Gn 22.11-

13).

Jesus também nos falou acerca de amigos (Jo 15.13 e 14).

A que tipo de amigo se referia Ele? – Conhecidos

casuais? Não! Amigos dentro da aliança, aliançados,

prontos a morrer um pelo outro.

Jesus diz: Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos

mando. Vós sois meus amigos aliançados se cumprirdes a

minha Palavra.

Quem são os Seus amigos aliançados? – Você e eu.

Nós somos amigos de Deus. Jesus deu sua vida por nós.

Houve o derramamento de sangue para que esta aliança

fosse real. Participamos dela. Somos descendência de

Abraão. Todas as suas promessas – as coisas que Deus

prometeu a Abraão – nos pertencem, porque aceitamos o

derramamento do sangue de Jesus pelos nossos

pecados.(Jo 6.53-56)

Na realidade Jesus estava dizendo: Quero fazer uma

aliança com você. Se você beber o meu sangue (como quando

os pulsos eram cortados, e o sangue vertido e misturado na

taça é bebido), nossas naturezas misturar-se-ão. Se você

comer da minha carne (a aliança era sempre celebrada com

festa), então você é meu.

Não podemos, literalmente, beber o sangue de Cristo,

mas pela fé, quando O aceitamos, participamos do Seu

sangue.

Cantamos lembrando Seu sangue fluido através das

nossas veias, e nos alegrando pelo fato de sermos parte

dele.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Gn 22.11-13 Mas o anjo do

Senhor lhe bradou desde o

céu, e disse: Abraão!

Abraão! Respondeu ele:

Eis-me aqui.

Então levantou Abraão

os olhos e olhou, e viu atrás

de si um carneiro preso

pelos chifres entre os

arbustos. Foi Abraão tomou

o carneiro e o ofereceu em

holocausto em lugar de seu

filho.

Jo 15.13,14 Ninguém tem

amior amor do que este: de

dar alguém a própria vida

em favor dos seus amigos.

Vós sois meus amigos,

se fazeis o que vos mando.

Jo 6.53-56 Jesus lhes disse:

Em verdade, em verdade

vos digo que, se não

comerdes a carne do filho

do homem, e não beberdes

o seu sangue, não tereis

vida em vós mesmos.

Quem come a minha

carne, e bebe o meu sangue

tem vida eterna, eu o

ressuscitarei no último dia.

Pois a minha carne é

verdadeiramente comida, e

o meu sangue é verdadei-

ramente bebida.

Quem come a minha

carne e bebe o meu sangue

permanece em mim e eu

nele.


84

Porque entramos numa aliança com Cristo, temos sua

natureza latente em nós – fluindo através de nós.

Entregamo-nos a ele sem qualquer restrição.

Firmarmos o pacto com ele comendo a sua carne e bebendo o

seu sangue. Sua carne é alimento (Jo 6.58)

De que maneira comemos este pão? (Jo 6.63)

Quando comemos a Palavra de Cristo, estamos comendo a

sua carne.

É que nós entramos numa aliança. Pertencemos a

Jesus, e ele nos pertence sem restrições.

Ele é nosso amigo. Deus deu a vida de seu Filho

unigênito em benefício de toda a descendência da Abraão.

Ao cortar ele o pacto conosco pelo derramamento de

sangue, passamos a participar da sua aliança.

Abraão foi chamado o amigo de Deus, também nós

somos agora seus amigos.

Ao participarmos da Nova Aliança encontramos um Amigo

mais chegado que irmão.

As relações de sangue na família não são suficientes;

precisamos de uma aliança com Jesus Cristo, aliança que

incluía todos os seus membros.

As promessa e os termos são componentes de uma

aliança (Jo 15.7):

a) As promessas expressam os benefícios da aliança

(bênçãos).

b) Os termos indicam as condições sob as quais o

acordo será cumprido.

Bênçãos da Nova Aliança:

1) Perdão: o perdão do pecado e a libertação do domínio

dele.

2) Espírito Santo: a plenitude do Espírito.

3) Saúde: a promessa da cura e da saúde.

4) Libertação: somos libertos da maldição da lei pela qual

temos falhas e fraquezas.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo 6.58 Este é o pão que

desceu do céu, em nada

semelhante àquele que os

vossos pais comeram, e

contudo morreram; quem

comer este pão viverá

eternamente.

Jo 6.63 O espírito é o que

vivifica; a carne para nada

aproveita; as palavras que

eu vos tenho dito são

espírito e são vida.

Jo 15.7 Se permane-

cerdesem mim, e as minhas

palavras permanecerem em

vós, pedireis o que quiser-

des, e vos será feito.


85

5) Segurança: somos libertos do temor da morte e do

inferno.

A primeira bênção:

O perdão do pecado e a libertação do domínio dele.

Nos tornamos justo diante de Deus e a provisão de justiça

foi feita em Jesus Cristo, o Filho de Deus que morreu em

nosso lugar (2 Co 5.21 e 1 Pe 3.18 a).

Jeová-Tsidkenu (Senhor justiça nossa) revela o caráter

divino da restauração de forma plena da comunhão com

Deus – reconciliação.

Jesus o nosso Jeová-Tsidkenu, tomou o nosso lugar (Rm

5.17-19).

Portanto Deus já deu o veredito final à questão dos

nossos pecados. Devemos nos apropriar deste perdão (1 Jo 1.9)

Nossa justificação nada mais é que o próprio Cristo (Cl

2.10).

Ele não nos oferece apenas o perdão do pecado, Ele

nos capacita a viver uma vida santa e a ser puro espiritual e

moralmente. (1 Co 6.11 ). Jeová-M‟Kadesh (O Senhor que vos

santifica) Ele é o nosso santificador

Portanto vamos louvar a Deus pelo fato de o sangue de

Jesus não apenas remover o pecado, mas também destruir o

poder que o pecado tem sobre nós.

O sangue de Cristo não ignora o pecado; ele o derrota ( 1Co 6.9,11)

A plenitude do Espírito Santo:

A Segunda benção da Nova Aliança é a plenitude do

Espírito Santo.

Jeová-Shalom (O Senhor é a paz) tem o sentido de

condições ideais, harmonia com Deus, contentamento e

satisfação de vida.

Jesus Cristo pagou o preço do pecado, a morte, e com o

seu sangue, restaurou a comunhão do homem com Deus que

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

2 Co 5.21 Aquele que não

conheceu o pecado, ele o

fez pecado por nós para que

nele fôssemos feitos justiça

de Deus.

1 Pe 3.18 Pois Cristo padeceu

uma única vez pelos pecados,

o justo pelos injustos, para

levar-nos a Deus.

Rm 5.17-19 Pois se pela

ofensa de um só, a morte

reinou por esse, muito mais os

que recebem a abundância da

graça, e o dom da justiça,

reinarão em vida por um só,

Jesus Cristo.

1 Jo 1.9 Se confessarmos os


justo para nos perdoar os

pecados, e nos purificar de

toda injustiça.

Cl 2.10 E recebestes a

plenitude em Cristo, que é o

cabeça de todo principado e

potestade.

1 Co 6.11 E tais fostes alguns

de vós. Mas fostes lavados,

mas fostes santificados, mas

fostes justificados em nome do

Senhor Jesus, e pelo Espírito

do nosso Deus.

1 Co 6.9,11 Não sabeis que os

injustos não hão de herdar o

reino de Deus? Não erreis:

Nem impuros, nem idolatras,

nem adúlteros, nem afem-

nados, nem sodomitas.

E tais fostes alguns de vós.

Mas fostes lavados, mas fostes

santificados, mas fostes

justificados em nome do

Senhor Jesus, e pelo Espírito

do nosso Deus.

Cl 1.20-22 E que, havendo por

ele feito a paz pelo sangue da

sua cruz, por meio dele

reconciliasse consigo mesmo

todas as coisas, tanto as que

estão na terra como as que

estão nos céus.

Agora, contudo, vos


86

fora interrompida com a queda.(Cl 1.20,22 )

Jeová-Sama (O Senhor sempre presente) na pessoa do

Espírito Santo, Deus está sempre presente nos crentes,

que são o seu templo vivo, santo e sempre em crescimento (Ef 2..22).

Pelo fato de nossos pecados estarem perdoados

podemos ser cheios da própria presença de Deus (Hb 13.5).

Ele mandou seu Espírito para estar conosco, para nos

confortar, fortalecer – por nós (Jo 14.16).

A terceira bênção – Saúde e Cura:

Jeová-Rafá (O Senhor que te sara). Rafá quer dizer

restaurar ou sarar não apenas no sentido físico, mas também

no espiritual e moral.

Na mente de Deus, a cura já está realizada pelas

chicotadas que Jesus levou nas costas, (Mt 8.16,17 e 1 Pe 2.24).

Libertação da maldição da lei:

A Quarta bênção é a libertação da maldição da lei (Ga

3.13)

Agora, os crentes da Nova Aliança acham-se libertos da

condenação da lei porque a justiça de Cristo lhes foi

imputada.

Por meio dele, todas as riquezas de Deus pertencem

àqueles que entraram nessa aliança, riqueza essa que superam

todas as necessidades imagináveis nesta vida (Rm 8.32).

E como Jesus removeu a maldição, achamo-nos livres

de fracassos morais, financeiros, emocionais, sociais ou

espirituais, pois Deus determinou que tenhamos sucesso (Fp

4.13).

Jesus é o nosso Jeová-Giré (O Senhor proverá),

demos graças a Deus por estarmos livres da maldição.

Libertação do temor da morte:

reconciliou no corpo da sua

carne, pela morte, para perante

ele vos apresentar santos, e

irrepreensíveis, e inculpáveis.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ef 2.22 E nele também vós

juntamente sois edificados

para morada de Deus no

Espírito.

Hb 13.5 Seja a vossa vida

sem avareza, contentando-

vos com o que tendes, pois

ele mesmo disse: não te

deixarei nem te desam-

pararei.

Jo 14.16 Eu rogarei ao Pai,

e ele vos dará outro

Consolador, para que esteja

convosco para sempre,

Mt 8.16,17 Chegada a

tarde, trouxeram-lhe muitos

endemoniados, e ele com a

sua palavra expulsou deles

os espíritos e curou a todos

os enfermos.

Isto aconteceu para que

se cumprisse o que fora

dito por intermedio do

profeta Isaias: Ele tomou

sobre si as nossas

enfermidades e levou as

nossas doenças.

1 Pe 2.24 Ele mesmo levou

em seu corpo os nossos

pecados sobre o madeiro,

para que, mortos para os

pecados pudéssemos viver

para a justiça; pelas suas

feridas fostes sarados.

Ga 3.13 Cristo nos

resgatou da maldição da lei,

fazendo-se maldição por

nós, pois está escrito:

Maldito todo aquele que for

pendurado no madeiro.

Rm 8.32 Aquele que nem

mesmo o seu próprio Filho

poupou antes o entregou

por todos nós, como não

nos dará com ele todas as

coisas?


87

A Quinta benção que gozamos é que nos achamos

libertos do temor da morte e do inferno.

Jeová-Nissi (O Senhor é minha bandeira) Jesus nossa

bandeira de redenção e batalha (Êx 17.15), foi erguido numa

rude cruz, no monte calvário.

E Ele foi adiante de nós, venceu o mundo e o poder

que este tinha de nos causar dano (Jo 16.33).

E hoje Ele sai à batalha à frente dos crentes, dá-nos a

vitória e nos torna vencedores (1Co 15.57)

Por sua morte e ressurreição Cristo destruiu o poder

daquele que tinha o domínio da morte, Satanás (Hb 2.14).

Sua bandeira sobre nós é o amor; e o amor nunca falha.

Outro nome composto de Deus é Jeová-Roí (O

Senhor é meu Pastor) que pode também ser traduzido por

companheiro, amigo – Jesus é o pastor de seu povo (Jo 10.11).

Sabendo que Ele é nosso Pastor não tememos a morte (Sl

23.1,4,6).

Estarmos livres da morte e do inferno, pois nossos

pecados foram removidos no Calvário (Ga 2.20).

É pela fé no nome de Jesus que nascemos de novo e

que levamos uma vida de vitória. (Jo 1..12)

Precisamos nos sujeitar ao senhorio de Jesus e ao

domínio de Seu nome em todos os aspectos de nossa vida.

Segundo a Antiga Aliança, a salvação e o

relacionamento correto com Deus provinha da obediência à

Sua lei, expressa pela fé no sistema sacrificial desta.

A Nova Aliança, foi instituída por Jesus, é uma

declaração do propósito divino em outorgar graça e benção

àqueles que se chegam a Deus mediante a fé obediente.

De modo específico trata-se de um concerto de promessa

para aqueles que, por fé, aceitam a Cristo como filho de

Deus, recebem suas promessas e se relacionam

pessoalmente com Ele e com os preceitos da Nova

Aliança (Jo 1.12).

Jesus é nossa justiça, nosso santificador, nossa paz,

nosso médico, nosso provedor, nossa bandeira e nosso

Fp 4.13 Posso todas as

coisas naquele que me

fortalece.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Êx 17.15 Edificou Moisés

um altar, e lhe chamou: O

Senhor é a nossa bandeira.


coisas para que em mim



bom animo! Eu venci o

mundo.

1 Co 15.57 Mas graças a

Deus que nos dá a vitória

por nosso Senhor Jesus

Cristo.

Hb 2.14 Portanto, visto que

os filhos participam da

carne e do sangue, também

ele participou das mesmas

cousas, para que pela morte

aniquilasse o que tinha o

império da morte, isto é, o

diabo;

Jo 10.11 Eu sou o bom

pastor, o bom pastor dá a

sua vida pelas ovelhas.

Sl 23.1,4,6 O Senhor é meu

pastor; nada me faltará.

Ainda que eu andasse

pelo vale as sombra da

morte, não temeria mal

algum, porque tu estás

comigo; a tua vara e o teu

cajado me consolam.

Certamente que a

bondade e o amor me se-

guirão todos os dias da

minha vida, e habitarei na

casa do Senhor para sem-

pre.

Ga 2.20 Estou crucificado

com Cristo e já não vivo,

mas Cristo vive em mim. A

vida que agora vivo na

carne, vivo-a na fé do Filho

de Deus. Que me amou e a

si mesmo se entregou por

mim.

Jo 1.12, Mas a todos os que

o receberam, aqueles que


88

Pastor e é o Espírito trasbordante que vive em nós. crêem no seu nome, deu-

lhes o poder de serem feitos

filhos de Deus.

8ª SEMANA LIÇÃO DE CASA NOVA ALIANÇA

1 – Qual é o seu conceito de aliança? Você já firmou alguma aliança de acordo com

este conceito?

2 – Para entendermos completamente nossa aliança com o Senhor, precisamos

seguir resumidamente a linha das alianças através da Bíblia.

a) Aliança com Adão. (Gê 3.15)

Quem é o “descendente” da mulher?

A quem se refere o ti?

Procure a palavra “inimizade” no dicionário:

Qual foi a promessa que Deus fez com Sua parte da Aliança?

b) Aliança com Noé (Gê 6.5-9 e 9.11-17)

Qual a promessa feita por Deus para a humanidade nesta aliança?

c) A aliança com Abraão (Gê 15.4-18)

Qual a promessa feita por Deus ao estabelecer esta aliança?

Gênesis 15.15

Gênesis 15.18

Gênesis 17.17

Qual era o sinal (selo) da aliança (Gê 17.10)?

O que Deus exigiu de Abraão como seu parceiro de aliança (Gê 22.2)

d) A aliança Palestina (Dt 18.20; 11.13; 28.1,2,15 e 30.8).


89

A palavra chave nas condições desta aliança era:

8ª SEMANA LIÇÃO DE CASA NOVA ALIANÇA

e) A aliança com Davi (2 Sm 7.11-16 e 1 Cr 10.14)

O que Deus promete:

Apocalipse 3.7 revela que o cumprimento da aliança com Davi é:

f) Nova Aliança (Rm 5.12-14 e 1 Co 15.49)

Que relação existe com Adão:

Qual o relacionamento com Jesus:

3 – O que é um “principio”? Cite alguns exemplos Bíblicos

4 – Qual a diferença básica entre aliança e contrato?

5 – Qual o “principio” que Caim ignorou na sua oferta? Compare com Mateus 5.23,24.


90

9ª Semana DONS DO ESPÍRITO PRIMÍCIAS DE DEUS

Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é

através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos

que crêem (1 Co 12.7-11).

Dom espiritual é a dádiva (ou graça) dada pelo Espírito

Santo para edificação espiritual, resultando no

crescimento do Corpo de Cristo e na glória de Deus.

Podemos ver que a finalidade dos dons é dupla:

crescimento (edificação) do Corpo de Cristo e a glória de

Deus.

As duas finalidades estão ligadas. Quando Deus é

glorificado, nós somos abençoados e edificados.

Não devemos confundir o dom espiritual com o talento

natural.

Um dom espiritual, vem do Espírito Santo, após nos

convertermos e ministra ao coração (espírito) de outros.

Um talento natural, vem de Deus após nascermos e

chama a atenção de outros por fazer alguma coisa com

excelência.

Um dom se desenvolve de muitas formas, mas

especialmente por meio de andar no Espírito e ouvir a

Deus.

Um talento se desenvolve por meio da disciplina, às vezes

precisando de anos de estudo e sempre requerendo muitas

e muitas horas de prática.

A essência da diferença é que um dom espiritual

ministra ao coração das pessoas, enquanto um talento natural,

chama atenção à pessoa dotada.

Quando um talento é dedicado a Deus, santificado e

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1 Co 12.7-11 A manifes-

tação do Espírito e dada a

cada um para o que for útil.

A um pelo Espírito é

dado a palavra de sabedo-

ria; a outro, pelo mesmo

espírito a palavra de ciên-

cia;

A outro, pelo mesmo

Espírito, fé, a outro pelo

mesmo Espírito, dons de

curar.

A outros, a operação de

milagres; a outro, profecia;

a outro, discernimento de

espíritos; a outro, variedade

de línguas, e a outro

interpretação de línguas.

Mas, um só e o mesmo

Espírito opera todas estas

coisas, distribuindo parti-

cularmente a cada um como

quer.


91

usado sob a orientação do Espírito é difícil distinguir seu

impacto de um dom espiritual.

Talentos naturais ou habilidades naturais ou habilidades

profissionais santificados, podem acompanhar ou

funcionar de forma parecida aos dons.

Não é importante distinguir entre dons e talentos

tanto quanto é importante usar tudo que temos para

edificar outros e glorificar a Deus (Cl 3.17 e 1 Pe 4.10,11).

Na verdade, é bom lembrar que um dom espiritual

também pode ser usado na carne, quando usado sem

amor, perdendo assim parte de sua virtude.

Paulo deixa claro em Primeiro Coríntios 13 que sem

o amor o exercício dos dons não têm nenhum proveito à

pessoa que os está usando.

Pode aproveitar a outros. Outros podem ser

edificados, abençoados, convertidos, curados e assim por

diante. Mas a própria pessoa não recebe nada (Mt 7.21-23).

Essa manifestação do Espírito visa à edificação e à

santidade da igreja. Os dons podem operar em conjunto, de

diferentes maneiras.

As manifestações do Espírito dão-se de acordo com a

vontade do Espírito, ao surgir a necessidade, e também a

dedicação da pessoa em busca dos dons. (1 Co 12.31)

É anti-bíblico e insensato pensar que quem tem um

dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais

espiritual do que quem tem dons de operação mais

interiorizada (menos visível).

Também, quando uma pessoa possui um dom

espiritual, isso não significa que Deus aprova tudo quanto ela

faz ou ensina.

Não se deve confundir dons do Espírito com o fruto do

Espírito, o qual se relaciona mais com o caráter e a

santificação da pessoa. (Ga 5.22,23).

Certos dons podem operar num cristão de modo

regular, e uma pessoa pode receber mais de um dom para

atendimento de necessidades específicas. Devemos portanto

desejar (procurar) “dons”, e não apenas um dom.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Cl 3.17 E tudo que fizerdes

por palavras ou por obras,

fazei-o em nome do Senhor

Jesus, dando para ele

graças a Deus Pai.

1 Pe 4.10,11 Servi uns aos

outros conforme o Dom

que cada um recebe, como

bons despenseiros da mul-

tiforme graça de Deus.

Se alguém fala, fale se-

gundo as palavras de Deus.

Se alguém ministra, minis-

tre segundo a força que

Deus dá, para que em tudo

Deus seja glorificado por

Jesus Cristo. A ele pertence

a glória e o domínio para

todo o sempre. Amém.

Mt 7.21-23 Nem todo que

diz: Senhor, Senhor!

Entrará no reino dos céus,

mas aquele que faz a

vontade do meu Pai, que

está nos céus.

Muitos me dirão naquele

dia: Senhor, Senhor, não

profetizamos nós em teu

nome? E em teu nome não

expulsamos demônios? E

em teu nome não fizemos

muitos milagres?

Então lhes direi aberta-

mente: Nunca vos conheci.

Apartai-vos de mim, vós

que praticai a iniquidade.

1 Co 12.31 Portanto,

procurai com zelo os

melhores dons. E agora eu

vos mostrarei o caminho

mais excelente.

Ga 5.22,23 Mas o fruto do

Espírito é: Amor, gozo,

paz, longanimidade, beni-

gnidade, bondade, fideli-


92

Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito,

ou falsos cristãos disfarçados como servos de Cristo

podem fazer o mesmo (2Co 11.13-15).

Não devemos dar credito a qualquer manifestação

espiritual, mas devemos provar se os espíritos são de Deus (1Jo 4.1).

Uma das doutrinas principais das Escrituras é o

batismo no Espírito Santo. Este batismo com ou no Espírito

Santo não deve ser identificado como o recebimento do

Espírito Santo na ocasião da regeneração.

São duas obras distintas do Espírito, muitas vezes

separadas por um período de tempo.

No dia em que Jesus ressuscitou, Ele soprou sobre seus

discípulos e disse: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22),

indicando que a regeneração e a nova vida estavam-lhes

sendo concedidas.

Depois Ele lhes disse que também deveriam ser

revestidos de poder pelo Espírito santo (Lc 24.49).

Portanto este batismo é uma experiência subsequente a

regeneração.

Nas Escrituras são registrados muitos tipos de dons:

a) Dons de motivação (Ef 4.11,12);

b) Dons de ministérios (Rm 12.6-8);

c) Os nove dons listados e, Primeiro Coríntios 12

dividem-se em três categorias:

Os dons de revelação: Palavra de sabedoria;

palavra de conhecimento e discernimento de espírito.

Dons de poder: Fé; dons de cura; operação de

milagres.

Dons de inspiração: Profecia; variedade de

línguas; interpretação de línguas.

Existem pessoas que estão constantemente discutindo

sobre quantos e quais são os dons, mas nunca operaram

em nenhum deles.

O desejo do Espírito Santo é que nos movamos nos

dons espirituais e não que nos preocupemos tanto com a

relação deles.

dade, mansidão, domínio

próprio. Contra estas coisas

não há lei.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

2 Co 11.13-15 Pois os tais

falsos apóstolos, obreiros

fraudulentos, transfigurando-

se em apóstolos do Cristo.

E não é de admirar, pois o

próprio Satanás se transforma

em anjo de luz.

Não é muito, pois, que os

seus ministros se transformem

em ministros de justiça o fim

deles será conforme as suas

obras.

1 Jo 4.1 Amados, não creiais

em todo espírito, mas provai

se os espíritos vêem de Deus,

porque já muitos falsos

profetas tem surgido no

mundo.

Jo 20.22 Dizendo isto, soprou

sobre eles, e disse: Recebei o

Espírito Santo.

Lc 24.49 Enviou sobre vós a

promessa do meu Pa; mas ficai

na cidade, até que do alto

sejais revestidos de poder

Ef 4.11,12 E ele mesmo deu

uns para apóstolos, e outros

para profetas, e outros para

evangelistas, e outros para

pastores e doutores.

Tendo em vista o

aperfeiçoamento dos santos

para o desempenho do

ministério, para a edificação

do corpo de Cristo.

Rm 12.6-8 Temos diferentes

dons, segundo a graça que nos

é dado. Se é profecia, seja ela

segundo a medida da fé.

Se é ministério, seja em

ministrar; se é ensinar haja

dedicação ao ensino;

Ou o que exorta, use esse

Dom em exortar; o que

reparte, faça-o com liberali-

dade; o que preside, com

cuidado; o que exerce miseri-

córdia, com alegria.


93

Os dons espirituais são o resultado do fluir direto do

poder do Espírito Santo. Eles são dados para suprir

necessidades que nós não somos capazes de suprir. Eles são a

intervenção sobrenatural de Deus.

O Espírito Santo necessita de vasos dispostos por meio

dos quais ele possa mover-se nos dons – dados como Ele

determina (1 Co 12.11).

Deus, e não nós, determinará quem se moverá em cada

dom.

A Bíblia nos ensina que não devemos ser ignorantes a

cerca dos dons (1 Co 12.1). Somos mandados a aprender sobre

os dons.

Todo dom espiritual como todo membro do corpo

humano, está ele mesmo em minoria.

Nenhum outro membro no seu corpo é dedo além dos

dedos. Assim como nenhum outro é orelha além das orelhas.

Da mesma forma é na igreja: Nenhum outro membro é

pastor além dos pastores, nenhum outro tem o dom de cura

além dos que tem. E assim por diante em toda a lista de dons.

Dons, funções e ofícios:

Embora eu não saiba de nenhum cristão que tenha

todos os dons espirituais, todos os cristãos, sem exceção, tem

uma função semelhante à maioria dos dons.

Por exemplo nem todos os cristãos têm o dom de

evangelista, mas todos têm que desempenhar a função de

serem testemunha de Cristo e levar pessoas ao Senhor e

nem todos têm o dom de liberalidade, mas todos temos de

desempenhar a função de dar alegremente dízimos e

ofertas.

Nem todos têm o dom de cura, mas todos têm o papel

de impor as mãos e orar pelos enfermos. Podemos ir assim

por diante através de todas a lista de dons.

Esta distinção é extremamente importante. Todos nós

fazermos muitas coisas em nossas igrejas usando as múltiplas

funções que Deus nos deu, mas usualmente nós fazemos

poucas coisas com um mais alto e mais consistente grau de

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1 Co 12.11 Mas um só e o

mesmo Espírito opera todas

essas coisas, destribuindo

particularmente a cada um

como o quer.

1 Co 12.1 Ora, a respeito

dos dons espirituais, não

quero, irmãos, que sejais

ignorantes.


94

poder e de efetividade, por causa do fato de termos recebido

uma unção especial do Espírito Santo, através do nosso dom

ou dons (1 Co 12.1).

Oficio é um reconhecimento público pelo Corpo de

Cristo de que um certo membro está liberado para usar o seu

dom no ministério.

Este é o principio fundamental daquilo que conhecemos

como ordenação ao ministério.

Determinados dons são tão importantes para o corpo

que há um reconhecimento oficial, remunerado ou voluntário.

A Bíblia diz que a igreja é um corpo, o Corpo de

Cristo (Ef 1.22-23). O corpo de Cristo funciona em muitos

aspectos como o corpo humano (Rm 12.4,5).

Isto nos dá uma importante chave para o entendimento do

que são os dons espirituais e como eles funcionam.

Se todos nós somos membros do Corpo de Cristo como

saberemos que membros nós somos? Como saberemos se nós

somos um nariz, ou um dedo do pé ou um pulmão ou uma

pálpebra?

Nós sabemos quando descobrimos qual o dom ou dons

espirituais que nós temos (1 Co 7.7 e 12.6).

Quanto mais sabemos quais são os nossos dons quanto

mais podemos servir a Deus em nossas igrejas.

Nós não trabalhamos por nossos dons e o recebemos

como recompensa. Deus graciosa e sabiamente os distribui a

nós.

Deus sabiamente não deixou para nós a tarefa de

escolhermos os nossos próprios dons.

Se Ele o fizesse, muitos decidiriam serem os olhos.

Afinal de contas quem escolheria ser fígado quando poderia

ser um olho?

Mas quando observamos bem, um corpo pode viver

sem um olho, mas não pode sem um fígado (1 Co 12.22).

Apenas Deus nos conhece bem o suficiente para

decidir qual parte do corpo que nós devemos ser (1 Co 12.11) Os

dons que nós recebemos vem restritamente pela direção e

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ef 1.22,23 E sujeitou todas

as coisas debaixo dos seus

pés, e sobre todas as coisas

o constituiu como cabeça

da igreja.

Que é o seu corpo, a

plenitude daquele que

enche tudo em todos.

Rm 12.4,5 Assim como em

um só corpo temos muitos

membros, mas nem todos

os membros tema mesma

função, assim nós, que

somos muitos, somos um

só corpo em Cristo, mas

individualmente somos

membros uns dos outros.

1 Co 7.7 Contudo, gostaria

que todos os homens

fossem como eu mesmo.

Mas cada um tem de Deus

o seu próprio Dom; um de

uma maneira, e outro de

outra.

1 Co 12.6 e há diversidade

de operações, mas é o

mesmo Deus que opera

tudo em todos.

1 Co 12.22 Antes, os

membros do corpo que

parecem ser mais fracos,

são necessários.

1 Co 12.11 Mas um só e o

mesmo Espírito opera todas

essas coisas, destribuindo

particularmente a cada um

como o quer.


95

graça de Deus.

Como crentes individuais, uma de nossas mais altas

prioridades deve ser descobrir quais dons Deus nos deu.

Então, nós seremos “bons despenseiros” destes dons (1 Co

4.1,2). Nós podemos ser bons despenseiros desenvolvendo os

dons que temos e então usando-os no ministério para glória

de Deus.

A Bíblia menciona 25 dons embora podemos deduzir

um numero maior.

Encontramos na Bíblia 3 grandes listas de dons

espirituais: Romanos 12; I Coríntios 12 e Efésios 4.

Nenhuma dessas listas é completa em si mesma. Alguns

dons são mencionados em uma lista apenas outros em

duas, e alguns em todas as três.

Uma composição dessas três listas nos dá 20 dons: Profecia, serviço, ensino, exortação, liberalidade, liderança, misericórdia, sabedoria, conhecimento, fé, curas, milagres, discernimento de espíritos, línguas, interpretação de

línguas, apostolo, socorro, governos, evangelismo e pastor.

Mais cinco dons são também mencionados à parte

destas 3 grandes listas: Celibato (1 Co 7.6 BV), pobreza

voluntária e martírio (1 Co 13.3), hospitalidade (1 Pe 4.9),

missionário (Ef 3.8).

Se nenhuma lista é completa, todas são listas abertas,

portanto podemos encontrar outros dons sem fazerem parte

de listas específicas. Acrescentamos mais 4 dons: mistério

(língua ou código ), intercessão, exorcismo e apoio.

Mistério: Uma leitura atenta e comparativa entre primeiro

Coríntios 12.10 c e primeiro Coríntios 14.2 nos conduz a

certeza de que Paulo se referia a dois dons distintos.

Portanto consideramos variedade de línguas como um

dom e mistério como outro dom.

Variedade de línguas, são línguas conhecidas e

portanto, capaz de ser entendida e interpretada por alguém –

por conhecer a estrutura da língua falada (At 2, 6) ou por

possuir o dom de interpretá-las (1 Co 12.10).

Mistério é um código que somente Deus pode

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1 Co 4.1,2 Assim, pois, que os

homens nos considerem como

ministros de Cristo, e

despenseiros dos mistérios de

Deus.

Ora, além disso, requer-se

dos despenseiros que cada um

se ache fiel.

1 Co 7.6 Não estou dizendo

que vocês precisam se casar;

mas, é certo que poderão, se

assim o quiserem.

1 Co 13.3 Se eu desse aos

pobres tudo quanto tenho e

fosse queimado vivo por

pregar o evangelho, e contudo

não amasse aos outros, isso

não teria valor algum.

1 Pe 4.9 Sede hospitaleiros

uns para os outros, sem

murmuração.

Ef 3.8 A mim, menor de

todos os santos, me foi dada

esta graça de anunciar o

evangelho, as riquezas

insondáveis de Cristo.

1 Co 12.10 ... a outro,

variedade de línguas, e a outro

interpretação de línguas.

1 Co 14.2 Pois o que fala

língua não fala aos homens,

senão a Deus. Com efeito,

ninguém o entende, e em

espírito fala mistérios.

At 2.6 Correndo aquela voz,

ajuntou-se uma multidão, e

estava confusa, porque cada

um os ouvia falar na sua

própria língua.

Dn 10.12,13 Então me disse:

Não temas, Daniel, porque

desde o primeiro dia em que

aplicaste o teu coração a

compreender e a humilhar-se

perante teu Deus, são ouvidas

as tuas palavras, e eu vim por

causa das tuas palavras.

Mas o príncipe do reino da

Pérsia , me resistiu por vinte e

um dias. Então Miguel, um


96

interpretá-lo. Nenhum profeta do VT teve este privilegio e a

falta desse recurso fez Daniel esperar por 21 dias (Dn10.12,13).

Nós somos trino: espírito, alma/mente e corpo, mas

somente o nosso espírito tem acesso a este código secreto

(1Co 14..14).

Exorcismo: Mesmo aqueles que evitam falar ou ensinar este

assunto sabem que existem pessoas que são consideradas

como mais “preparadas” para este fim e até mesmo igrejas

tem sido aperfeiçoadas no ministério de libertação.

Elas têm mais habilidade dada por Deus para lidar com os

demônios do que a maioria tem, embora saibamos que

todo cristão foi dotado de autoridade para expulsar

demônios em nome de Jesus (Mc 16.17 e Lc 10.19)

Intercessão: É um tipo de oração mas ela é tão importante

que Jesus mesmo é descrito como um intercessor (Rm 8.34).

Mas intercessão também é uma função esperada de tudo

crente fiel. (1 Tm 2.1).

Precisamos interceder pelo cônjuge, pelos filhos, pelos

pais, pela família como todo, pelos colegas de ministério,

pelo pastor, pelos amigos salvos como pelos não salvos.

A intercessão é uma função cristã universal.

Dom de intercessão é a habilidade especial que Deus

dá a certos membros do corpo de Cristo de orar por grandes

períodos de tempo, regularmente e ele vê respostas urgentes e

especificas as suas orações, num grau muito maior do que o

esperado de um modo geral.

Apoio: Jesus Cristo olhou para Zaqueu e identificou o

potencial dele e o apoiou, mesmo expondo a sua imagem as

críticas (Lc 19.5-7).

Barnabé, tinha este dom.

Quando a igreja primitiva, desconfiada, olhava com

reservas para Saulo, Barnabé o apoiou e Saulo foi

transformado no apóstolo Paulo.

Na história de ADHONEP é evidente este dom no seu

fundador, Demos Chakarin.

dos primeiros príncipes, veio

para ajudar-me, e eu fiquei ali

com os reis da Pérsia.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1 Co 14.14 Pois se eu orar

em língua meu espírito ora,

de verdade, mas meu

entendimento fica sem

fruto.

Mc 16.17 E estes sinais hão

de seguir os que crerem:

em meu nome expulsarão

demônios; falarão novas

línguas;

Lc 10.19 Eu vos dei

autoridade para pisar

serpentes e escorpiões, e

toda a força do inimigo, e

nada vos fará dano algum.

Rm 8.34 Quem os

condenará? Pois é Cristo

quem morreu, ou antes

quem ressurgiu dentre os

mortos, o qual está a direita

de Deus, e também

intercede por nós.

1 Tm 2.1 Exorto, pois antes

de tudo, que se façam

suplicas, orações inter-

cessões e ações de graças

por todos os homens.

Lc 19.5-8 Quando Jesus

chegou àquele lugar, olhou

para cima e disse-lhe:

Zaqueu, desce depressa.

Hoje me convém pousar em

tua casa.

Apressando-se, desceu e

o recebeu com alegria.

Todos os que viram isto

murmuravam, dizendo que

entrará para ser hospede de

um homem pecador.

Mas Zaqueu levantou-se

e disse: Senhor, olha, eu

dou aos pobres metade dos

meus bens, e se nalguma


97

Os dons refletem o poder do Espírito Santo, e o amor,

reflete o caráter dEle. Os dois são necessários, mas o caráter é

o alicerce do poder.

O uso dos dons não leva naturalmente a um ambiente

de amor. Poder não gera caráter, nem uma relação mais

intima com Deus.

Na verdade, gera uma tendência de nos tornarmos

independentes de Deus e confiarmos em nossos dons e

habilidades.

Entretanto, o amor é o ambiente para o

desenvolvimento dos dons.

coisa defraudei alguém, o

restituo quadruplicado.

NOTAS


98


DONS DO ESPÍRITO PRIMÍCIAS DE DEUS

1 – Na lista a baixo considere quais dons você pode ter. Sugerimos que você acrescente

alguns dons não listados. Para cada dom marque uma das 3 primeiras colunas. Terminado

de fazer isso, você encontrará instruções , no final do quadro, quanto a quarta coluna.

RELAÇÃO

DE

DONS

1. Profecia

2. Serviço

3. Ensino

4. Exortação

5. Dar/contribuir

6. Liderar

7. Misericórdia

8. Evangelista

9. Pastor

10. Mestre

11. Palavra de sabedoria

12. Palavra de conhecimento

13. Fé

14. Dons de cura

15. Milagres

16. Discernimento

17. Línguas

18. Interpretação de línguas.

19. Administração

20. Arte (Êx.31.1-11)

21. Celibato

22. Libertação

23. Hospitalidade

24. Intercessão

25. Louvor

26. Missionário

27. Pobreza voluntária

28. Evangelista

29. 30. 31.

Eu sinto

claramente que

tenho este dom

Pode ser que

tenha este

dom

Não sinto que

tenha este

dom

Gostaria de

desenvolver

este dom


99

Tendo marcado uma das três primeiras colunas para cada dom, volte agora para

iniciar a última coluna, marque no máximo três dons que você gostaria de desenvolver.


DONS DO ESPÍRITO PRIMÍCIAS DE DEUS

2 – O que mais o impactou quando preencheu o quadro da relação de dons?

3 – Qual a diferença entre Dom espiritual e talento natural?

4 – Os dons revelam a Deus, sua glória, poder e graça. Faça um exercício. Anote cinco dons

quaisquer.

1.

2.

3.

4.

5.

Agora volte a sua lista e anote depois de cada dom a qualidade de Deus ou atributo dEle

demonstrado neste dom.

5 – Qual a diferença entre um dom espiritual e nossa responsabilidade cristã de amar e servir uns

aos outros? Sugerimos que faça as seguintes comparações;

Dons Mandamentos Evangelismo Mc 16.15 e At 1.8

Serviço Gl 5.13; Mt 20.25-28 e Fp 2.4-6

Ensino Mt 28.20 e Cl 3.16

Exortação Hb 3.13; 10,25 e 1Ts 5.11

Contribuição 2 Co 9.7 e Rm 12.13

Fé 2Co 9.7 e Hb 11.6


100

Misericórdia Rm 12.15 e 1 Ts 4.18

Sabedoria Cl 3.16; Tg 1.5 e 3.13-18

Hospitalidade Rm 12.13 e Hb 13.1

Discernimento 1 Jo 4.1

10ª Semana O HOMEM E SUA HABILIDADE DE ESCOLHA

Deus colocou no homem a Sua imagem e a Sua

semelhança e deu-lhe uma habilidade de decidir e escolher.

Quando Deus coloca ali a árvore da vida, Ele dá ao

homem a possibilidade de ratificar ou não seu estado de

santidade.

Veio para o que era seu e os seus não o

reconheceram.(Jo 1.11)

Deus dá uma chance ao homem: O homem tem a

capacidade de escolher e ele foi criado para a glória de

Deus...

Mas ele tinha possibilidade de se rebelar, pois onde há

vontade existe a oportunidade de escolha; vontade é poder

de decisão.

A natureza do homem era santa, mas o seu caráter

precisava ser provado.

A natureza é a qualidade de ser, mas o nosso caráter é

refletido pela soma total das nossas escolhas que culminam

com as nossas decisões em qualquer situação.

Adão nasceu santo, Deus lhe dá uma possibilidade de

confirmar a santidade. Nós nascemos pecadores, e Deus

também nos dá uma chance de escolha.

A prova do Eden expressa o amor, a bondade e a justiça

do Criador, Ele não quer que ninguém O siga porque é

obrigado.

Em Gênesis 3 encontramos a presença da serpente

“Satanás”, o agente da tentação, criado como anjo de luz, mas

rebelou-se contra Deus, sua função é enganar. (Ez 28.15,16 BV; e

Ap 12.9)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ez 28.15,16 Você foi

criado perfeito, e viveu na

mais completa perfeição,

até aquele dia em que a

maldade achou lugar no seu

coração.

A sua grande im-

portância e riqueza deixou

seu coração cheio de

cuidados, e você pecou. Por

isso, perdeu sua honra e Eu

o expulsei do santo lugar

onde Deus vive. Eu o

destruirei, querubim da

guarda, no meio das pedras

brilhantes.

Ap 12.9 E foi precipado o

grande dragão, a antiga

serpente, que se chama

diabo e Satanás, que

engana a todo mundo. Ele

foi precipitado na terra, e os

seus anjos foram lançados

com ele.


101

Razões porque Satanás odeia o homem:

1º - Por causa da imagem de Deus.

Ele disse: Eu serei semelhante ao Altíssimo, mas ele não

era (Is 14.14).

Mas quanto ao homem Deus disse: Façamos o homem

conforme a nossa imagem e a nossa semelhança. (Gn 1.26)

Então ele odeia a imagem do homem, porque a

imagem de Deus no homem leva o homem a ter uma

habilidade de se comunicar com Deus.

Ele quer afetar portanto, esta habilidade de comunhão

com Deus.

O homem é a imagem de Deus no seu poder de pensar,

de sentir e de querer, Satanás quer atacar estes poderes para

que os pensamentos do homem (imagem de Deus) e suas

escolhas não sejam de acordo com as escolhas de Deus, e

para que a comunhão com o Deus invisível não seja com o

Criador, mas com ele e o seu reino das trevas.

2º - Deus dá ao homem a capacidade criar.

Os anjos não criam nada, mas Deus deu ao homem a

habilidade de criar, o homem não para de inventar.

E Satanás quer afetar no homem esta habilidade

criadora para que ao invés dele criar para o bem, para a glória

de Deus, seu poder criador seja colocado a serviço do mal

com o propósito de destruição e corrupção.

3º - O homem tem autoridade.

Satanás odeia o homem porque ele tem autoridade. – Ele

disse também na sua queda: colocarei o meu trono acima

das nuvens (Is 14.13).

Lúcifer, queria um reino no qual ele exerce domínio. E

Deus deu ao homem um reino, a terra, na qual o homem

exercia domínio (Sl 115.16).

Então ele odiava o homem, por essas razão, e também

queria lançar mão desta autoridade, deste governo, deste

planeta (Jo 10.1).

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Is 14.14 Subirei acima das

mais altas nuvens; serei

semelhante ao Altíssimo.

Is 14.13 Tu dizias no teu

coração: Eu subirei ao céu,

acima das estrelas de Deus

exaltarei o meu trono; no

monte da congregação me

assentarei, nas extremida-

des do norte.

Sl 115.16 Os céus são os

céus do Senhor, mas a terra

deu-a ele aos filhos dos

homens.

Jo 10.1 Em verdade, em

verdade vos digo: quem

não entrar pela porta do

aprisco das ovelhas, mas

sobe por outra parte, esse é

ladrão e salteador.


102

O que Jesus estaria dizendo com porta do aprisco das

ovelhas.

As ovelhas aqui são os homens, o aprisco é a terra é a

porta de entrada na terra é o nascimento físico.

Então Jesus está dizendo que houve um ladrão que

entrou na terra, mas não entrou pela porta, Ele ainda declara:

O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir (Jo

10.10).

Jesus disse que o Pastor, aquele que entra pela porta vem

Para que tenhais vida e vida em abundância (Jo 10.10 b).

Precisamos estar atentos para discernir os enganos de

Satanás, sabendo que da mesma maneira sutil como ele

entrou no planeta terra é a mesma maneira pela qual ele

procura se infiltrar na vida dos filhos dos homens.

Em Gênesis 3. podemos observar que a primeira coisa

que ele vai fazer é lançar dúvida na Palavra de Deus e

esta é a semente da rebelião.

Há uma grande diferença entre Deus o Criador, que

vem a você pelo caminho do amor, pelo caminho da verdade,

pelo caminho do convite. E entre Satanás que vem a você

pelo caminho do engano, da astúcia e da mentira.

A escolha a seguir depende única e exclusivamente de

você.

Deus está ao seu lado, Ele vai ajuda-lo a discernir entre

o bem e o mal, entre a verdade e a mentira (Rm 6.16 a BV).

A DÚVIDA

A dúvida é o instrumento que Satanás sempre usa para

levar o homem a queda.

Em Gênese 3.1-3, Satanás põe em dúvida a bondade

de Deus se Deus é tão bom por que pôs uma restrição?

O erro de Eva foi parar e conversar com a serpente.

A maneira de vencer Satanás é tratá-lo com dureza,

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo 10.10 O ladrão só vem

para roubar, matar e des-

truir; eu vim para que te-

nham vida, e a tenham em

abundância.

Rm 6.16 a Será que vocês

não compreendem que po-

dem escolher seu próprio

senhor?

Gn 3.1-3 Mas a serpente,

mais sagaz que todos os

animais selváticos que o

Senhor Deus tinha feito

disse à mulher: é assim que

Deus disse: Não comereis

de toda árvore do jardim?

Respondeu a mulher à

serpente: Do fruto das

árvores do jardim podemos

comer, mas do fruto da

árvore que está no meio do

jardim, disse Deus: não

comereis dele, nem

tocareis, para que não

morrais.

Sl 1.1,2 Bem-aventurado o

homem que não anda no

conselho dos ímpios, não se

detém no caminho dos

pecadores, nem se assenta

na roda dos escarnecedores.

Antes, o seu prazer está

na lei do Senhor...


103

não se deter com ele, Eva foi enganada e ser enganado é

pensar que está agindo bem e está agindo mal (Sl 1.1,2).

Observe a diferença entre o que Deus disse em

Gênesis 2.16,17 e o que Eva disse em Gênesis 3.2,3:

a) Deus não disse para não tocar. Eva disse: nem nela

tocareis, para que não morrais

b) Eva omitiu: certamente morrerás.

A palavra de Eva deixou implícito que eles poderiam

morrer. E Deus criou o homem para ser imortal

O segundo estágio é despertar a curiosidade e a

desconfiança.

Insinuação de dúvida com referência a Deus.

Dúvida quanto a bondade de Deus: Se Deus é bom por

que Ele restringiu uma árvore tão boa?

Dúvida quanto a retidão de Deus: Como Ele diz que

nós vamos morrer e nós não vamos morrer?

Dúvida quanto a santidade de Deus: Se Deus mentiu,

Ele não é Santo – A razão verdadeira porque Ele diz para

vocês não comerem é porque Ele sabe que se vocês comerem

serão iguais a Ele. O objetivo final é rebelião.

Incredulidade.

A exposição as insinuações de dúvidas vão gerar a

incredulidade que tem o seu desfecho final na desobediência.

Terceiro estágio – modo de ação de Satanás.

O objetivo de Satanás é alcançar o espírito do

homem e para este fim ele começa na carne, para que da

carne ele toque a alma e da alma ele atinja o espírito.

Traz uma visão no reino da matéria – guarda a imagem do

fruto.

Traz um pensamento que será sempre pensamentos de

enganos, pensamentos contrários aos pensamentos de

Deus.

O pensamento casado com a visão desperta um

desejo.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Gê 2.16,17 E lhe deu esta

ordem: De toda árvore do

jardim comerás livremente,

Mas da árvore do

conhecimento do bem e do

mal não comerás; porque

no dia em que dela come-

res, certamente morrerás.

Gê 3.2,3 Respondeu a

mulher à serpente: Do fruto

das árvores do jardim

podemos comer, mas do

fruto da árvore que está no

meio do jardim, disse Deus:

Não comereis dele, nem

tocareis, para que não

morrais.


104

A visão será na área da carne e a visão vem para

dentro da sede da alma, que é a mente, via olhos.

Depois vem um pensamento que entra na sede da alma,

que é a mente.

No momento em que no pensamento se gera uma visão

e um raciocínio, na área da carne é despertado um desejo.

Quando o homem se concentra na visão e no

pensamento, o desejo se torna inteiro, e quanto mais intenso

se torna o desejo, mais próximo da ação.

Pensamento + visão = desejo leva a queda. A vitória reside em estrangular a visão e o desejo logo no

início.

Como discernir a ação de Satanás:

Quando recebemos uma visão no reino físico que nele

apele para um apetite da carne (Tg 1.4). Um pensamento que

lance dúvida sobre as convicções pessoais.

A visão aliada ao pensamento desperta o desejo. O desejo

leva a queda.

O desejo de comer, provar afeta o nível da carne.

O desejo de possuir afeta o nível da alma.

O desejo de ser afeta o espírito.

Procure ter visões que vem de Deus, visões da Palavra.

Alimente os pensamentos com a Palavra escrita e assim

seus sentimentos serão curados pela Palavra de Deus e

suas decisões e escolhas serão aquelas que agradam a

Deus.

Este é o caminho da vitória.

Contraste entre a ação de Deus e a ação de Satanás:

Para Deus criar alguma coisa Ele começa com uma visão,

mas a visão de Deus está no reino espiritual.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Tg 1.4 Ora, a perseverança

deve terminar a sua obra,

para que sejais maduros e

completos, não tendo falta

de coisa alguma.


105

Satanás também começa com uma visão, mas esta

visão está no reino da matéria.

Deus usa Palavras que procedem do trono, do reino do

Espírito e de Sua boca.

Satanás usa palavras carregadas de engano e o engano

é sempre sutil.

Como ocorre a sedução do pecado (Gn 3.6).

Esse relato em Gênesis é o mais sucinto da queda. O

modo de Satanás levar alguém a queda, é sempre o

mesmo. Tudo começa com uma visão no reino dos

sentidos.

Em segundo lugar vem um pensamento que será

sempre contrario a Deus, trazendo dúvida, questionando os

princípios da Palavra, visando abalar a convicção e levar a

sedução.

Em terceiro lugar vem a ação, pois a mente recebe a

visão, a visão aliada a um pensamento desperta um desejo na

área da carne e uma vez que o desejo é despertado segue-se a

ação.

Mente / visão + pensamento desejo ação.

Constatamos que a mente é a sede da batalha, é o

alvo do bombardeiro.

As visões vêm para a mente, os pensamentos processam-

se na mente e é da mente que os comandos à ação e a

vontade procedem.

Na mente nós ganhamos ou perdemos batalhas.

O modo de Satanás operar é da carne, para a alma

visando atingir o espírito.

Os cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar e

tato) são portas de entrada para alma e Satanás vai usá-los

para trazer as imagens e sensações que levarão o homem a

queda.

Comparando os textos de Gênesis 3.6 com 1 João

2.16 BV chegamos a seguinte conclusão: O primeiro sentido

que está envolvido é a visão. A mulher viu.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Gn 3.6 E então vendo a

mulher que aquela árvore

era boa para se comer, e

agradável aos olhos, e

árvore desejável para dar

entendimento tomou do seu

fruto, comeu, e deu ao

marido, e ele também

comeu.

1 Jo 2.16 porque todas

estas coisas mundanas,

estes maus desejos – a

loucura pelo sexo, a am-

bição de comprar tudo o

que atrai vocês e o orgulho

que resulta da riqueza e do

prestígio – não provem de

Deus, e sim do próprio

mundo pecaminoso.


106

a) Á arvore era boa para comer concupiscência da carne.

b) Era agradável aos olhos concupiscência dos olhos.

c) Era boa para dar entendimento soberba da vida.

Eva queria o conhecimento, a sabedoria, mas o temor

do Senhor é o principio da sabedoria (Jó 28.28).

Com o auto-governo jamais o homem chegará ao

conhecimento. O grande problema é o desejo.

Tiago diz que cada uma é tentado pelo seu desejo (Tg

1.14).

Tentação é o desejo de fazer alguma coisa contrária ao

plano de Deus.

Nem todo desejo é pecaminoso, portanto nem todo

desejo é tentação.

Logo na primeira tentação do homem observamos que

Satanás consegue atingir o corpo, a alma e o espírito de um

só golpe.

Todo pecado é o resultado de se ceder a tentação com

respeito a concupiscência da carne, dos olhos e soberba da

vida, isto é:

O desejo de provar com os seus sentidos afeta o

corpo.

O desejo de possuir afeta a alma (agradável aos

olhos).

O desejo de ser afeta o espírito (ter o conhecimento

que Deus tem).

A Bíblia diz que Jesus foi tentado. A mesma maneira

que Satanás usou para tentar Adão e Eva, ele usou para tentar

Jesus, isto é: o provar, o possuir e o ser fora do propósito

de Deus.

Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para

ser tentado (Mt 4.1,2). Porque onde existe vontade há

possibilidade de escolha:

Ele tinha que passar pelo teste de ser tentado. Ele tinha

que passar no teste para revelar o seu caráter.

E tendo jejuado 40 dias e 40 noites teve fome. (Mt 4.2)

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jó 28.28 E disse ao

homem: O temor do Senhor

é a sabedoria, e apartar-se

do mal é o entendimento.

Tg 1.14 Mas cada um é

tentado, quando é atraído e

engodado pela sua própria

concupiscência.

Mt 4.1,2 Então Jesus foi

levado pelo Espírito ao

deserto, para ser tentado

pelo diabo.

Depois de jejuar por

quarenta dias e quarenta

noites, teve fome.


107

Ele teve fome e estava no deserto sozinho. Chega Satanás

e diz: - Se tu és o filho de Deus manda que estas pedras se

tornem em pães (Mt 4.3).

Satanás vem com um pensamento, começa a projetar

uma imagem na mente de Jesus: pão.

Jesus só está vendo pedras, mas o seu corpo precisa de

pão e o inimigo chega e traz a lembrança do pão.

Então Jesus entra num outro reino elevando seu olhar

para Deus, Ele retira a mente da visão terrena e estrangula

esta visão enchendo a Sua mente de outros pensamentos e

cita a Palavra de Deus (Mt 4.4).

Qual a diferença entre Jesus e Adão?

A qualidade da tentação é a mesma, mas a maneira de

lidar com ela é diferente.

Eva se deteve, ouvindo a serpente, alimentando os

sentimentos.

Jesus olha para cima, olhou para Deus, renovou Sua

mente do reino da matéria e concentrou-se no reino do

espírito e usou a Palavra de Deus.

Então o diabo levo-o à cidade santa, colocou-o sobre

o pináculo do templo.

E disse-lhe: Se tu és o filho de Deus lança-te daqui

abaixo; porque está escrito: aos seus anjos dará ordem a teu

respeito e: eles te sustentarão nas mãos para que nunca

tropeces em alguma pedra (Mt 4.5,6).

Segundo nível de tentação a alma.

Novamente Satanás traz uma visão.

Não importa qual o nível da tentação, se no corpo, se

na alma ou no espírito, tudo começa com uma visão.

Nesse caso, Satanás, sabendo que Jesus veio para se

apresentar ao mundo, faz a seguinte sugestão: “Se pulares

do pináculo do templo, tu vais ser bem recebido e todos vão

dizer: Ele veio do céu.”

Quando a Palavra diz que Satanás o levou no pináculo

do templo isto não foi no corpo físico e sim na mente (na

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mt 4.4 Respondeu Jesus:

Está escrito: Não só de pão

vive o homem, mas de toda

a palavra que sai da boca de

Deus.


108

alma).

Novamente Jesus entra no reino do espírito e tira os olhos

desta imagem. Jesus usa dois elementos para vencer a

tentação:

a) Troca a visão. Remove os olhos da visão do que é

terreno e leva a visão para o reino espiritual.

b) Troca o pensamento. Ele traz a Palavra. Essa palavra

aliada as visões que vem do céu são seus instrumentos de

defesa e de vitória: Escrito está (Mt 4.7).

Então o diabo, levando-o a um lugar elevado,

mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo. E disse-

lhe: Dar-te-ei toda autoridade e glória destes reinos, porque

me foi entregue, e a dou a quem eu quiser; se tu, pois, me

adorares, será toda tua (Mt 4.8,9).

Terceiro nível de tentação o espírito.

Jesus estava ali no monte, Ele olha e dali vê os reinos. É

uma visão.

Agora vem o pensamento trazido por Satanás:

Viestes para reinar, para ser rei. Só que a glória e a

autoridade deste reino me foi dada e eu dou a quem quiser.

É um desfio frontal. Jesus conhecia a lei na terra. Jesus

chamou-o de principe deste mundo. (Jo 12.31).

O homem deu a Satanás a glória e a autoridade dos reinos

deste mundo.

Jesus estava aqui como filho do homem para enfrentar

Satanás e tomar esta autoridade, mas seria pela luta, pelo

confronto e não por uma aliança.

Jesus exerce autoridade, e diz: Vai-te, Satanás; porque

está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e a Ele servirás (Mt 4.10)

Esta é a maneira de se vencer a tentação em todos os

níveis: resisti-lo dando uma ordem e citando a Palavra de

Deus.

Aprendendo com os erros:

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mt 4.7 Respondeu-lhe

Jesus: Também está escrito:

Não tentarás o Senhor teu

Deus.

Jo 12.31 Agora é o tempo

do juízo deste mundo;

agora será expulso o

príncipe deste mundo.

Gn 2.15 O Senhor Deus

tomou o homem, e o pôs no

jardim do Édem para o

lavrar e o guardar.


109

Primeiro erro de Adão: descuido.

Ele subestimou a possibilidade de uma invasão no jardim.

Deus disse: Guarda o jardim (Gê 2.15). Mas Adão ficou

descansando, descuidado, achando que não existia uma

ameaça.

Muitas vezes nós caímos porque subestimamos a

possibilidade da queda.

Ficamos enfastelados em nossa própria auto-confiança

achando que nós não somos passíveis de queda e não

tomamos o cuidado para confrontar o inimigo na hora que

aparece.

Segundo erro de Adão: não exerceu autoridade.

Deus disse-lhe: Domina (Gê 1.28). Ele tinha autoridade de

Deus para exercer domínio sobre toda a criação e sobre

qualquer intruso.

Quando a serpente começou a entrar em operação,

Adão deveria ter feito o que Jesus fez: Arreda Satanás.

Nós caímos muitas vezes em tentação porque na hora

em que o inimigo vem rondando a nossa casa, nós nos

entretemos com ele em vez de resistir e comandar. A Bíblia

diz: Resistir ao diabo e ele fugirá de vós (Tg 4.7).

Terceiro erro de Adão:

Não reconhece que a responsabilidade maior pesa

sobre ele como cabeça da criação.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Gn 1.28 Deus os abençoou

e lhes disse: Frutificai e

multiplicai-vos; enchei a

terra, e sujeitai-a Dominai

sobre os peixes do mar,

sobre todas ao aves dos

céus e sobre todos os

animais que se arrastam

sobre a terra.

Tg 4.7 Portanto,

submetam-se humilde-

mente a Deus. Resistam ao

diabo e ele fugirá de vocês.


110


O HOMEM E SUA HABILIDADE DE ESCOLHA

1 – Onde no homem está a imagem e semelhança de Deus?

2 – Comente o seguinte: “Adão nasceu santo, Deus lhe deu uma possibilidade de

confirmar a santidade. Nós nascemos pecador, e Deus também nos dá uma

oportunidade de escolha.

3 – Por que Satanás odeia o homem?

4 – Em que aspecto o Salmo 1.1,2 nos adverte quanto a “queda” ?

5 – O que é incredulidade? Cite algum exemplo.


111


O HOMEM E SUA HABILIDADE DE ESCOLHA

6 – Quais os recursos que Satanás usa para atingir o espírito do homem?

7 – As provações são tentação? (Tg 1.12)

8 – Como você lida com a tentação?

9 – Algumas pessoas são tentadas a serem tentadora. Como isto acontece?

10 – O livre arbítrio existe? Explique sua resposta.


112

11ª Semana MUDANÇA DE VALORES

Para ter uma vida alinhada com o plano de Deus

precisamos ver as coisas como Ele vê. Com freqüência

estamos inconscientemente lutando contra Deus (Pv 16.1 BV).

Cada um de nós deve descobrir para si mesmo qual é a

vontade do Senhor para sua vida.

A Palavra de Deus é o padrão e não o que achamos ser

o certo ou errado (2 Tm 3.16,17 BV).

Engano é fazer o que é errado pensando que é o certo.

A fé é que nos sustenta enquanto Deus faz as

mudanças necessárias para o comprimento dos seus

propósitos em nossa vida.

A esperança habita na mente e se projeta no amanhã. A fé

nasce no nosso espírito e gera uma certeza e dá a

convicção de que aquilo que esperamos já é nosso (Hb 11.1).

A esperança é para amanhã, a fé é para hoje.

A fé é do espírito, a esperança é da mente.

É a fé que libera o poder da palavra de Deus.

Palavra + fé = Circunstâncias mudadas. Assim as

coisas estarão em linha com Deus (I Pe 5.7).

A fonte da vida está na Palavra e a Palavra é Jesus, para

que eu me aproprie de todas as benção eu preciso ter fé.

(Hb 11.6).

Para se ter fé em Deus é necessário subir os degraus do

conhecimento, da concordância e da posse.

O apostolo ensinou: “Como podem crê se não conhecem” (Rm 10.13,14 BV);

A nós, discípulos do Senhor Jesus, cabe levar ao

mundo, o evangelho que salva, cura, transforma e trás

prosperidade em todos os aspectos.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Pv 16.1 Podemos muito

bem fazer planos para o

futuro mas o resultado final

é o Senhor que produz.

2 Tm 3.16,17 A Bíblia

inteira nos foi dada por

inspiração de Deus, e é útil

para nos ensinar o que é

verdadeiro, e para nos fazer

compreender o que está

errado em nossas vidas; ela

nos endireita e nos ajuda a

fazer o que é correto.

Ela é o meio que Deus

utiliza para nos fazer bem

preparados em todas os

pontos, perfeitamente habi-

litados para fazer o bem a

todo mundo.

Hb 11.1 Ora, a fé é a

certeza das coisas que se

esperam, e a prova das

coisas que não se vêem.

1 Pe 5.7 Deixem com Ele

todas as suas preocupações

e cuidados, pois Ele está

sempre pensando em vocês

e vigiando tudo que se

relaciona com vocês.

Hb 11.6 Ora, sem fé é

impossível agradar a Deus,

porque é necessário que

aquele que se aproxima de

Deus creia que ele existe, e

que é galardoado dos que o

buscam.

Rm 10.13,14 Qualquer

que clamar pelo nome do

Senhor será salvo.

Como porém, eles

pedirão que Ele os salve,

sem crerem nEle? E como

podem crer nEle, se nunca


113

O conhecimento só é transmitido quando a pessoa que

o recebe consegue ver a verdade por si mesmo. Qualquer

tentativa de impor conhecimento conduz ao legalismo.

O segundo degrau é concordar – conhecimento não é

imposto.

Este processo é muito pessoal... Cabe ao Espírito Santo

convencer; e Ele convence.

A maior crise do ser humano é quando ele é

convencido pelo Espírito, em assuntos concernentes a

salvação e santidade, e ele hesita em decidir. O concordar é

pessoal.

Tomar posse é ter fé. É a convicção de que estas promessas

são verdadeiras e que elas são nossas.

A duvida é contraria a fé e quando ela surge certamente

é esta hora em que o campo de batalha está na alma (Ef 6.16 BV).

Ao passo que o Senhor está procurando trabalhar através

do espírito vivificado; Satanás está procurando trabalhar

através da vida natural – a da alma que não foi submetida

ao controle do Espírito.

O diabo deseja destruir cada pessoa e cada situação.

Concordar com as circunstâncias (o que pode ser visto com

olhos naturais) é concordar com o inimigo (quando elas são

contrarias à vontade de Deus).

Duvidar é não ter fé, é crer nas mentiras de satanás.

Nos escolhemos com quem iremos concordar.

Devemos tomar cuidado para que ao reconhecermos o

fato de que a alma tem sido seduzida, levada ao cativeiro,

escurecida e envenenada com seus próprios interesses, não a

consideremos como algo a ser exterminado e destruído nesta

vida. Isto seria ceticismo.

É preciso obter a visão de Deus em relação à situação.

Esta não é uma busca egoísta e manipuladora. Não é:

“Senhor faça-os como eu quero que sejam”.

Quando obtiver a visão de Deus, comece a ver a situação

como Deus vê. (2 Co 4.18; Is 55.8,9).

ouviram falar dEle? E

como podem ouvir acerca

dEle, sem que alguém lhes

fale?

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ef 6.16 Em cada batalha

vocês precirão da fé como

escudo para deter as flechas

ardentes disparadas por

Satanás contra vocês.

2 Co 4.18 Portanto, nós não

atentamos para as coisas

que se vêem, mas nas que

não se vêem. Pois as que se

vêem são temporais, e as

que não se vêem são

eternas.

Is 55.8,9 Pois os meus

pensamentos não são os

vossos pensamentos, nem

os vossos caminhos os

meus caminhos, diz o

Senhor.

Assim como os céus são

mais altos do que a terra,

assim são os meus

caminhos mais altos do que

os vossos caminhos, e os

meus pensamentos mais

altos do que os vossos

pensamentos.

Sl 103.3 É ele quem

perdoa todas as suas iniqüi-

dades, e sara todas as tuas

enfermidades.

1 Pe 2.24 Ele mesmo

levou em seu corpo os

nossos pecados sobre o

madeiro, para que , mortos

para os pecados, pudésse-

mos viver para a justiça;

pelas suas feridas fostes

sarados.


114

Confessar a Palavra é concordar com Deus portanto

declare os versículos específicos em relação ao assunto,

exemplo: Saúde (Sl 103.3, e I Pe 2.24);

Quando a escritura se torna real para nós, começamos

a crer que Deus quer nos curar.

A mente renovada pela verdade faz a Palavra cair no

coração tornando-se fé (Rm 12.2).

A visão de fé não significa ignorar as circunstâncias,

mas sim vencê-la (Rm 4.19-21).

Deus chama as coisas que não são como se fossem. Ele

não chama as coisas que são como se não fossem.

Por exemplo, quando estamos doente:

Dizer: “Não estou doente” é chamar algo que é como se

não fosse.

Dizer: “Estou curado” é chamar algo que não é como se

fosse.

A fé não ignora a realidade; ela crê que a Palavra de

Deus é mais poderosa.

Quando Deus revela a sua vontade, devemos manter

nossos olhos fixos na realidade da sua Palavra e não nas

circunstâncias naturais.

Temos sido ensinados que o real deve afetar os sentidos e

ser realizado primeiramente no campo natural (Ef 4.17).

Precisamos aprender que o “real” é visto e realizado no

espírito, antes de ser manifesto no plano natural.

Para crer nas transformações dos nossos

relacionamentos, devemos crer no que Deus disse a respeito

deles, não importa o que as circunstâncias estejam dizendo –

a Palavra é a vontade de Deus.

Precisamos revisar as nossas idéias acerca do

evangélico, pois está ficando cada vez mais comum pensar

que o evangelho é cativeiro e escravidão, quando na realidade

é uma coisa divina.

A espiritualidade não é uma vida de supressão. Esta é

negativa. A espiritualidade é positiva;

É uma vida nova e adicional – não a vida antiga,

lutando para obter o domínio de si mesmo.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Rm 12.2 E não vos

conformeis com este

mundo, mas transformai-

vos pela renovação do

vosso entendimento, para

que experimenteis qual seja

a boa, agradável e perfeita

vontade de Deus.

Rm 4.19-21 E não

enfraqueceu na fé nem

atentou para o seu próprio

corpo amortecido, pois era

já quase de cem anos, nem

tampouco para o amorteci-

mento do ventre de Saara.

Ele não duvidou da

promessa de Deus, dei-

xando-se levar pela incre-

dulidade, mas foi forti-

ficado na fé, dando glória a

Deus,

estando certíssimo de

que o que ele tinha pro-

metido também era pode-

roso para cumprir.

Ef 4.17 Portanto, digo isto,

e testifico no Senhor, para

eu não andeis mais como

andam os outros gentios, na

vaidade do seu pensamento.

Lc 21.19 Na vossa

perseverança ganhareis as

vossas almas.

1 Pe 1.22 E a recompensa

final que vocês terão por

haverem confiado nEle será

a salvação das suas almas.


115

Precisamos entender a necessidade que a alma receba

um golpe fatal mediante a morte de Cristo, quanto às suas

forças próprias e auto-governo (Lc 21.19; 1 Pe 1.22).

Talvez haja alguns que são despreparados para uma

dose tão amarga de remédio espiritual, mas cremos que

qualquer pessoa com discernimento, concordará que o

romper dos poderes da alma é imperativo – se é que o espírito

humano deva expressar a vida do Senhor Jesus.

Não caia na armadilha, conforme tantas pessoas caíram,

de procurar reprimir sua alma ou desprezá-la;

Seja, pelo contrário, forte de espírito, de modo que sua

alma seja ganha, salva e levada a servir à sua plena alegria.

O Senhor Jesus determinou que achemos descanso para

as nossas almas – e isto, diz Ele, vem por meio do Seu jugo

(Mt11.29,30).

Deste modo a alma é essencial para plenitude da

alegria, e deve ser trazida através da escuridão e da morte da

sua própria capacidade a fim de aprender as realidades mais

altas e profundas para as quais o espírito é o primeiro órgão e

faculdade (Jo 12.46).

Qualquer pessoa que serve a Deus descobrirá, mais cedo

ou mais tarde, que o grande impedimento para sua obra

não são outras pessoas mas, sim, ela mesma.

Descobrirá que seu homem exterior e seu homem

interior não estão em harmonia, pois os dois tendem para

direções opostas.

Sentirá também, a incapacidade do seu homem exterior

submeter-se ao controle do espírito, tornando-o, assim,

incapaz de obedecer aos mandamentos mais sublimes de

Deus.

Nunca devemos nos esquecer de que o nosso homem

interior é o espírito humano onde Deus habita, onde Seu

Espírito se combina com o nosso espírito.

Assim como nós vestimos roupas o homem interior

“veste” um homem exterior: O espírito “veste” a alma. E,

de modo semelhante, o espírito e a alma são “vestidos”

pelo corpo.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mt 11.29,30 Tomai sobre

vós o meu jugo, e aprendei

de mim, porque sou manso

e humilde de coração, e

encontrareis descanso para

as vossas almas.

Pois meu jugo é suave e

o meu fardo é leve.

Jo 12.46 Eu vim ao mundo

como luz, para que todo

aquele que crê em mim não

permaneça nas trevas.


116

Se as nossas obras são frutíferas ou não depende de se

nosso homem exterior foi quebrantado pelo Senhor de modo

que o homem interior possa passar pelo quebrantamento e se

manifestar.

Este é o problema básico.

O Senhor deseja quebrar nosso homem exterior a fim

de que o homem interior possa ter uma via de saída.

Quando o homem interior for liberado, seremos

abençoados.

No evangelho de João, aprendemos que a vida está no

grão de trigo, mas há uma casca, uma casca muito dura, no

lado de fora. Enquanto aquela casca não for rachada e aberta

o trigo não pode brotar nem crescer (Jo 12.23-25).

Que morte é essa?

É o quebrar da casca mediante a cooperação da

temperatura e da umidade no solo.

Uma vez que a casca é fendida e aberta, o trigo começa

a crescer.

Então a questão aqui não é se há vida dentro, mas, sim,

se a casca externa foi rachada.

O Senhor nos mostra aqui que a casca externa é nossa

própria vida (a vida da nossa alma) ao passo que a vida

interior é a vida eterna que Ele nos deu.

Para permitir que a vida interior se manifeste, é

imperativo que a vida exterior seja substituída.

Se o exterior permanece intato, o interior nunca poderá

aparecer.

A pergunta, pois, não é como obter a vida, mas, sim,

como permitir que esta vida apareça. É vital que sejamos

quebrantados pelo Senhor.

Cada operação disciplinar tem um só propósito: quebrar o

nosso homem exterior a fim de que nosso homem interior

possa se manifestar (Hb 12.5-8).

Aqui, porém, está nossa dificuldade: ficamos

impacientes por causa de ninharias, murmuramos diante de

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo12.23-25 Jesus respon-

deu: É chegada a hora em

que o Filho do Homem será

glorificado.

Em verdade, em verda-

de vos digo que se o grão

de trigo, caindo na terra,

não morrer, fica só. Mas se

morrer, produz muito fruto.

Quem ama a sua vida,

perdê-la-á, mas quem odeia

a sua vida neste mundo,

guardá-la-á para a vida

eterna.

Hb 12.5-8 E já vos

esquecestes da exortação

que vos admoesta como

filhos: filho meu, não

desprezes a correção do

Senhor, e não desmaies

Quando por ele fores

repreendido,

porque o Senhor corrige

a quem ama, e açoita a

todos o que recebe por

filho.

É para disciplina que

suportais a correção; Deus

vos trata como a filhos.

Pois que filho há a quem o

pai não corrige?

Mas, se estais sem

disciplina, da qual todos

são feitos participantes, sois

então bastardos, e não

filhos.


117

perdas de pequena monta.

O Senhor está preparando um modo de usar-nos, mas,

mal Sua mão nos tocou, sentimo-nos infelizes, até ao ponto

de contendermos com Deus e de nos tornarmos negativas em

nossas atitudes.

Muitas pessoa, no entanto, antes mesmo que o Senhor

erga sua mão, já estão aflitas.

Não podemos encurtar o tempo, embora certamente o

possamos prolongar.

Em algumas vidas o Senhor pode realizar esta obra

depois de uns poucos anos de trato; noutras, é evidente que

depois de dez ou vinte anos a obra ainda está incompleta.

Isto é muito sério!

Nada é mais lastimável do que despertar o tempo de

Deus.

Quando realmente compreendemos a cruz, vemos o

que significa o quebrantamento do homem exterior.

A cruz reduz o homem exterior à morte, racha a casca

humana e a abre.

A cruz deve quebrar tudo quanto pertence ao nosso

exterior – nossas opiniões, nossos medos, nossa habilidade,

nosso amor-próprio, nosso tudo.

O Caminho está claro. Tão logo que nosso homem

exterior é destruído, nosso espirito pode sair facilmente para

fora.

Por que é que, depois de muitos anos de trato, algumas

pessoas permanecem inalteradas?

Primeiro não estão vendo a mão de Deus. Enquanto

Deus está operando, enquanto Deus está destruindo, não

reconhecem que é da parte dEle.

Somente vêem homens que se opões a eles. Imaginam que

se o meio-ambiente é realmente difícil demais, que as

circunstâncias são as culpadas.

Assim continuam nas trevas e no deserto (gelados).

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS


118

A 2.ª razão é o amor próprio. A única razão para o mal

entendido, toda imitação, todo o descontentamento, é que

secretamente amamos a nós mesmos.

Muitas vezes, os problemas surgem porque procuramos

uma via de escape – uma fuga da operação da cruz.

Concluímos, portanto, que experimentar a presença de

Deus depende do quebrantamento do nosso homem exterior.

De modo semelhante, somente aqueles que não fixam

suas intenções nas coisas carnais podem prestar atenção

às coisas espirituais.

Aqueles que fixam suas atenções em coisas espirituais

ficam sujeitos às coisas do Espírito.

Assim acontece com nossa força mental. Se a atenção da

pessoa for focalizada em certa questão, e esgotar todo o

seu tempo só pensando nela, não lhe sobrarão forças para

pensar em outras coisas (Rm 8.2 e 4).

Nossas forças mentais estão limitadas. Se as esgotamos

nas coisas da carne, nos acharemos mentalmente inadequados

para as coisas do Espírito.

Ao lidar com o homem, o Espírito de Deus nunca

passa por cima do espírito do homem.

Nem nosso espírito pode passar por cima do homem

exterior.

O homem interior não pode fluir, por isso o homem

exterior precisa ser quebrado.

Ninguém é mais belo do que alguém que está

quebrantado!

A teimosia e o amor próprio sedem lugar à beleza na

pessoa que foi quebrantada por Deus.

O quebrantamento do homem exterior é a experiência

de todos aqueles que nascem de novo (Jo 3.3)

Deus uniu o espírito, semelhante a Ele, a coisas

materiais (pó da terra) criando algo novo, o ser humano.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Rm 8.2,4 Porque a lei do

espírito de vida, em Cristo

Jesus, livrou-me da lei do

pecado e da morte.

Para que a justiça da lei

se cumprisse em nós, que

não andamos segundo a

carne, mas segundo o

Espírito.

Jo 3.3 Jesus respondeu:

E, verdade, em verdade te

digo que quem não nascer

de novo, não pode ver o

Reino de Deus.

Gn 2.7 Formou o Senhor

Deus o homem do pó da

terra, e soprou-lhe nas

narinas o fôlego da vida, e

o homem tornou-se alma

vivente.


119

A alma – ao criar o espírito na matéria, cria-se uma nova

coisa (Gn 2.7) “E o homem passou a ser alma vivente.”

O corpo – é o equipamento físico através do qual o

espírito e a alma entram em contato com o mundo físico

(universo material).

As informações que vem do mundo físico, são levadas

para alma (tato, paladar, olfato, visão)

O espírito humano em comunhão com Deus, inspira a

alma, e a alma rege o corpo.

A alma é a ponte entre o mundo espiritual e o mundo

físico.

Deus nos queria adaptados à terra e em comunhão com

Ele. (Gn 1.26-28; 2.15). O homem foi denominado alma

vivente, porque é na alma que o espírito e o corpo se

encontram e é através dela que a individualidade é conhecida.

Deus considerou a alma do homem como algo singular.

Porque aquilo que o homem é, depende de como é a sua

alma.

Sua alma representa e expressa sua individualidade.

Se a alma do homem deseja obedecer a Deus, ela

permitirá que o espírito governe esse homem, conforme

ordenado por Deus.

Assim, o espírito atua sobre a alma e a alma por sua

vez, expressa a si mesma através do corpo.

Entretanto, devemos nos lembrar bem de que,

enquanto a alma é o ponto de encontro do elemento do nosso

ser nesta vida presente, em nosso estado ressurrecto, o

espírito será o poder governante. “Semeia-se corpo físico, é

ressuscitado corpo espiritual” (1 Co 15.44).

Se nunca antes nos consagramos de modo total e

inteligente ao Senhor, façamo-lo agora:

Senhor, para o futuro da igreja, para o futuro do

evangelho, para o Teu caminho, e também para minha própria vida, ofereço-me sem condições, sem reservas, nas Tuas mãos. Senhor, deleito-me em oferecer-me a Ti e estou disposto a deixar-Te fazer toda a Tua vontade através de mim.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Gn 1.26-28 Então disse

Deus: Façamos o homem à

nossa imagem, conforme a

nossa semelhança; domine

ele sobre os peixes do mar,

sobre as aves dos céus,

sobre os animais domés-

ticos, sobre toda a terra, e

sobre todos os répteis que

se arrastam sobre a terra.

Assim Deus criou o

homem à sua imagem, à

imagem de Deus o criou;

macho e fêmea os criou.

Deus os abençoou e

lhes disse: Frutificai e

multiplicai-vos; enchei a

terra, e sujeitai-a. Dominai

sobre os peixes do mar,

sobre todas as aves dos

céus e sobre todos os

animais que se arrastam,

sobre a terra.

Gn 2.25 O Senhor Deus

tomou o homem, e o pôs no

jardim do Édem para o

lavrar e o guardar.

1 Co 15.44 Semeia-se

corpo animal, é

ressuscitado corpo

espiritual. Se há corpo

animal há também corpo

espiritual.


120


MUDANÇA DE VALORES

1) a) Existem valores materiais, valores sociais e valores espirituais. Liste o mínimo

de cinco dos seus valores em cada área (Material/Social/Espiritual) em seguida

verifique se há conflito entre eles.

b) Quais desses valores estão dirigindo a sua vida?

2) Qual a diferença básica entre fé e esperança?

3) a) Como, procurar o alinhamento com o plano de Deus para sua vida?

b) Quais as dificuldades e quais as oportunidades?

c) Como buscar a visão de Deus em relação à cada situação?

d) Você tem praticado essa sugestão?


121


MUDANÇA DE VALORES

4) - a) O que é uma via de saída do homem interior?

b) Como isto acontece na prática?

5) - Comente a frase: “O mesmo Deus que dá o sonho, prepara o sonhador, antes

de realizá-lo”.

6 - Porque algumas pessoas passam muitos anos na igreja e permanecem

inalteradas, enquanto outras em pouco tempo tornam-se uma nova criatura?


122

12ª Semana VIDA CRISTÃ

A vida cristã é uma vida de relacionamentos puros.

Qualquer pessoa que nasce de novo e que tem o Espírito

Santo habitando nela participará da Igreja de nosso Senhor

Jesus Cristo, abençoando e sendo abençoado por ela.

Isto é possível porque o seu espírito está aberto para a

comunhão, pronto para receber o espírito do irmão e para

ser recebido por este.

Esta capacidade de receber ajuda – deixando que o

espírito de outra pessoa toque em nosso espírito – é prova que

a pessoa é quebrantada.

Se não pudermos receber, é provável que nossa casca dura

impeça o encontro com o espírito do nosso irmão que é

liberado.

Não pode haver dúvida de que isto se constitui em

exigência básica para sermos ajudados e para ajudarmos os

outros.

Devemos reconhecer dois caminhos muito diferentes

que existem diante de nós para recebermos ajuda.

Primeiramente, “há o caminho que parece justo” em que

a ajuda é recebida de fora – através da mente – pela

doutrina e pela sua exposição (Pv 14.12).

Muitos declararão que foram ajudados desta maneira.

Mesmo assim é uma “ajuda” muito diferente da ajuda que

Deus pretende dar.

É assim porque o seu conceito do cristianismo é

simplesmente doutrina – armazenar conhecimentos corretos

na sua mente.

Você não percebe que a edificação não é uma questão

de doutrina mas, sim, do espírito?

Qualquer ensinamento ou doutrina que não resulte na

revificação do espírito pode somente ser considerado preceito

ineficaz.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Pv 14.12 Há um caminho

que ao homem parece

direito, mas o fim dele

conduz a morte.


123

Em segundo lugar, devemos ver que o caminho de Deus é

o caminho do espírito que toca no espírito.

Ao invés de ter nossa mentalidade desenvolvida ou

adquirir um armazém de conhecimento, é por este outro meio

de contato que nossa vida espiritual é edificada.

Que ninguém se engane; até que tenhamos achado este

caminho, não descobrimos o cristianismo verdadeiro.

Se você for alguém realmente quebrantado, você

descobrirá que não somente poderá prestar socorro, como

também, ao assim fazer você também é ajudado.

Alguém lhe faz uma pergunta e ao respondê-la, você é

ajudado.

Você pode receber ajuda de todo contato espiritual. “A

riqueza do Cabeça é do corpo, e a do corpo é minha.” Realmente, isto difere do mero aumento do conhecimento

mental.

Embora haja muitos tipos diferentes de comunhão, há

a comunhão espiritual que é muito mais do que o intercâmbio

de idéias e opiniões.

É a interação de espíritos. Este tipo de comunhão é

possível somente depois do nosso homem exterior ter sido

despedaçado, sendo nosso espírito liberado desta maneira,

para tocar no espírito de outra pessoa.

Todos tropeçamos de muitas maneiras e descobrimos

freqüentemente que estamos em falta (Tg 3.2). Mas a firmeza

de alma, hábito de andar com Deus podem ser uma vida de

consistente retidão e santidade.

O primeiro passo decisivo e importante é o colocar

obedientemente de lado tudo o que possa prejudicar a

obra do Espírito, separando-nos de tudo que o Espírito

nos mostre com a Sua luz, rendendo-nos em total entrega,

que anseia para tudo que a graça de Deus pode fazer para

nossas vidas.

Devemos esvaziar-nos do “eu” antes de sermos

enchidos pelo Espírito.

Nossa vontade carnal deve ser crucificada com Cristo.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Tg 3.2 Todos tropeçamos

em muitas coisas. Se

alguém não tropeça em

palavras, esse homem é

perfeito, e capaz de refrear

todo o corpo.


124

Entraremos então nessa nova e vitoriosa experiência

cristã descrita de tantas formas : vidas mais profundas, vidas

mais elevadas, vida crucificada, vida vitoriosa, vida santa ou

vida de repouso.

Esta graciosa e definitiva experiência está relacionada

com o crescimento. Mas não se trata simplesmente de uma

questão de crescimento.

Decerto é correto e apropriado que acabemos com toda

atividade carnal, mas devemos ver como isto é vastamente

diferente de imitar a obra do Espírito.

Ilustrando: Em uma hora sou orgulhoso, devo recusar todo

orgulho, mas não devo fingir ser humilde;

Eu posso perder a calma com as pessoas, mas

mantenho esta tendência sob controle; isto, porém, não me

torna manso. Enquanto o negativo está lutando para ser

reconhecido, devo resisti-lo sem trégua. Mesmo assim, não

fingiria que possuo o positivo.

Esta é a distinção importante: o orgulho é uma coisa

negativa, de modo que devo tratar com ele; a humildade é

algo positivo; não posso, portanto, imitá-la.

Não temos uma vida cristã até que venhamos a nascer

de novo. Não vivemos uma vida cheia do Espírito até sermos

cheios do Espírito.

Todavia tendo feito uma entrega total do “eu”, uma

consagração completa como filhos de Deus, podemos ser

cheios com o Espírito a medida que nos apropriamos da

Sua plenitude pela fé.

A seguir, enquanto nos mantemos abertos para o

Espírito pela obediência e fé, podemos receber novos

enchimentos do Espírito, novos derramamentos, novas

inundações de nosso ser mais íntimo, de tempos em tempos,

conforme necessário e conforme pedirmos a Deus.

Sabemos que temos a habitação interior do Espírito, mas

compreendemos que o Espírito pode e deve possuir-nos

mais completamente. (Jo 14.17).

Louvar a Deus por tudo que Ele já fez por nós pode

dar-nos a consciência das fraquezas que sabemos que Deus

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo 14.17 O Espírito da

verdade, que o mundo não

pode receber, porque não o

vê nem o conhece. Mas vós

o conheceis, pois habita

convosco, e estará em vós.


125

pode mudar pelo Seu poder, derrotas que sabemos que Ele

pode transformar em vitórias, e talvez contaminações que

sabemos que Cristo pode purificar com o seu sangue.

Não existe um mandamento mais abençoado na

Palavra para você como cristão, do que “enchei-vos do

Espírito” (Ef 5.18).

Os dois elementos essenciais são, portanto, pureza e

poder.

As manifestações externas do Espírito podem ser

variadas ou não estarem presentes de alguma forma.

Mas a necessidade essencial de cada um de nós é

pureza e poder.

Uma coisa é ter o Espírito e outra muito diferente é

estar cheio do Espírito.

Sejamos cautelosos no concerto de nossas vidas; no

que se refere à esperança de sermos capazes de rasgar o véu.

Deus fará tudo por nós. Nossa parte é rendermos e

confiarmos.

Devemos confessar, perdoar, repudiar a vida egoísta e

considerá-la como crucificada.

Entretanto devemos ser cuidadosos para destinguir a

“aceitação preguiçosa” do verdadeiro trabalhar de Deus.

Devemos insistir que o trabalho seja feito.

Não ousemos descansar, contentes com a simples e

elegante doutrina da auto-satisfação, isto é imitar Saul e reter

o melhor das ovelhas e dos bois.

Há algo mais sério do que a frieza de coração... E, o

quê poderia ser? Não seria a presença de um véu em nossos

corações?

Um véu que se não for retirado, como o primeiro fôra;

ainda obstrui a passagem da luz, escondendo-nos a face

de Deus.

O “Eu” é o véu opaco que esconde a face de Deus. Ele

só pode ser subjugado na experiência espiritual e nunca pela

mera instrução.

Na experiência humana, esse véu é feito do tecido da

vivência espiritual. Diz respeito às sensações do nosso ser.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Ef 5.18 E não vos

embriagues com vinho, em

que há devassidão, mas

enchei-vos do Espírito,


126

E tocá-lo, é tocar onde sentimos dor. A retirada do

mesmo fere, machuca e faz sangrar.

A Bíblia conta as muitas maneiras pelas quais Deus

tentou penetrar as trevas e construir uma ponte sobre o

abismo existente entre Ele e a humanidade.

Este plano somente foi realizado quando Jesus pagou

nossa dívida.

Com a derrota de Satanás, Deus enviou o Espírito

Santo para habitar no espírito do homem.

Segundo a Bíblia a fé que nos salva também santifica.

O caráter de uma pessoa de Deus e manifestado em

atitudes e atos santos.

A não ser que palavras santas saiam de um coração

santo, elas não têm poder.

E a não ser que a santidade resulte em total integridade,

ela é uma pseudo santidade.

Nenhuma pessoa de Deus pode descuidar-se com

respeito a integridade.

Deus quer ver integridade no Seu povo (1 Cr 29.17).

A pessoa de Deus deve ser conhecida pela sua

integridade santa.

A santidade ou piedade é mais que um compromisso

mental total com a autoridade da Palavra de Deus e as

doutrinas da Escritura.

Precisamos deste compromisso mental, mas isso só não

basta.

A santidade inclui um compromisso da vontade que

resulta em atos justos e vida santa.

O olho deve ser claro e bom antes que o corpo possa ser

inundado de luz (Mt 6.22).

O coração deve ser puro antes que atitude,

pensamentos e palavras sejam consistentemente puros.

Enquanto os atos e o estilo de vida não forem justos e

santos, sabemos que o coração não será santo.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1 Cr 29.17 Bem sei eu,

meu Deus que tu sondas os

corações, e que te agradas

da integridade. Eu também

na integridade de meu

coração voluntariamente

dei todas estas coisas. E

agora vi com alegria que o

teu povo, que se não, que se

acha aqui, ofereceu

voluntariamente.

Mt 6.22 A lâmpada do

corpo são os olhos. Se os

olhos forem bons, todo o

corpo terá luz.


127

Enquanto o coração for santo. O indivíduo não será um

cristão verdadeiro.

A única e verdadeira santidade é aquela manifestada na

vida santa consistente.

Devemos servi-Lo “sem temor, santidade e justiça

perante ele, todos os nossos dias” (Lc 1.74,75)

Este padrão de santidade de vida não é impossível para

nós porque, quando o Espírito Santo nos enche, ele nos

conforta a santidade de Deus, mediante, a capacitação divina (1Pe 1.15,16).

Ele nos chamou para uma vida santa (2Tm 1.9).

Estamos sendo santificados (Hb 10.14).

Devemos ser santos (Hb 12.14).

Devemos ser santos em tudo que fazemos, isto é, a

santidade não é apenas teórica: ela deve ser prática. Devemos

viver vidas santas e piedosas (1 Pe 3.11).

O cristão deve ser alguém de palavra.

A sua santidade, amor e integridade devem estar evidentes

na sua conversa.

Todas as nossas declarações, relatos e escritos devem

ser abertos, honestos e bondosos.

Tanto Deus como o homem nos julgam pela nossa

palavra (Mt 12.36,37).

Portanto nunca diga nada que não esteja disposto a

aceitar como sua responsabilidade. Não diga nada sobre

alguém ausente que não esteja disposto a repetir na sua

presença.

Tenha intenções totalmente sinceras em tudo o que diz.

Fale para abençoar, ajudar e guiar.

Peça diariamente ao Espírito Santo para guiar ou

restringir você no falar.

Se existe algo que põe beleza ao caráter e a santidade,

isto é o amor.

Se há algo que marca o cristão como pessoa de Deus, é o

amor do Espírito fluindo constantemente da sua vida para

os outros.

Se realmente entendemos a natureza da obra de Deus,

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Lc 1.74,75 De conceder-

nos que, libertados da mão

de nossos inimigos, o

servíssemos sem temor, em

santidade e justiça perante

ele, todos os dias da nossa

vida.

1 Pe 1.15,16 Mas como é

santo aquele que vos

chamou, sede vós também

santos em todo o vosso

procedimento;

Pois está escrito: Sede

santos, porque eu sou santo.

2 Tm 1.9 Que nos salvou,

e chamou com uma santa

vocação; não segundo as

nossas obras, mas segundo

o seu próprio propósito e a

graça que nos foi dada em

Cristo Jesus antes dos

tempos eternos.

Hb 10.14 Porque com uma

só oferta aperfeiçoou pra

sempre os que estão sendo

santificados.

Hb 12.14 Seguindo a paz

com todos, e a santificação,

sem a santificação ninguém

verá o Senhor.

1 Pe 3.11 Aparte-se do mal,

e faça o bem, busque a paz,

e siga-a.

Mt 12.36,37 Mas eu vos

digo que de toda palavra

frívola que os homens

proferirem hão de dar conta

no dia do juízo.

Pois pelas tuas palavras

serás justificado e pelas

tuas palavras serás

condenado.


128

prontamente reconhecemos que o homem exterior

verdadeiramente é um empecilho formidável.

É verdade que Deus é muito impedido pelo homem.

Nesta hora presente, em que o cenário religioso esta

ocupado com o subjetivo e as experiências emocionais,

parece ainda mais importante que cada cristão compreenda

sua constituição básica e a função do seu espírito, da sua

alma e do seu corpo.

Pense numa pessoa que chega a Bíblia com a mente já

fixa.

Lê a Bíblia para obter apoio para suas doutrinas

preconcebidas. Que tragédia!

Para unir nosso pensamento com o pensamento da

Bíblia, é necessário que nosso homem exterior seja

quebrantado.

Não pense que nossa leitura bíblica é fraca por causa

da falta de instrução.

O defeito está muito mais em nós, porque nossos

pensamentos não estão subjugados para Deus. É preciso que

a alma seja quebrantada, dominada, e renovada para o

espírito usá-la (Sl 62.5 BV; Lc 1.46).

Ser quebrantado desta maneira e cessar das nossas

próprias atividades e do nosso pensamento subjetivo, e

paulatinamente começar a tocar na mente do Senhor e seguir

a tendência do pensamento da Bíblia.

Mas antes de ser quebrantado o homem exterior não

podemos entrar no pensamento da Palavra de Deus.

A Bíblia é mais do que palavras, idéias e pensamentos.

O aspecto mais destacado da Bíblia é que o Espírito de Deus

é liberado através deste livro.

Não há somente pensamentos na Bíblia; o próprio

Espírito se manifesta através dela.

Assim, e somente quando seu espírito pode sair e tocar o

Espírito da Bíblia, é que você pode entender o que a

Bíblia está dizendo.

De outra forma a Bíblia permanece como um livro

morto em nossas mãos.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Sl 62.5 Mas Deus é

minha única esperança;

confio nele e minha alma

fica tranqüila. Ele é a fonte

da minha esperança!

Lc 1.46 Disse Maria: A

minha alma engrandece ao

Senhor,


129

Seu objetivo mais alto como cristão deve ser o de ser

uma pessoa de Deus.


VIDA CRISTÃ

1) Você teve o Novo Nascimento?

2) O que é comunhão espiritual?

3) Sabemos que a obra do espirito é boa, entretanto não devemos imitá-la. Você

vive a obra do Espírito? Como isto foi possível?

4) O que é uma pseudo santidade? Explique.

5) É correto afirmar que impedimos a ação de Deus em nossas vidas? Como isto

é possível?


130

13ª Semana CURA INTERIOR

Os neuróticos são pessoas que constróem castelos no ar, os psicóticos são os que se mudam para eles, e os psiquiatras, são os que recebem o aluguel. (Dito popular)

A amargura, o ódio e o ressentimento aprisionam as

pessoas tanto as que cultivam esses sentimentos, como as que

são alvo deles. – São cordas que prendem as pessoas.

Elas se constituem em maldições, que amarram o destino

e o futuro das pessoas, tanto os que aprisionam, como os

que são prisioneiros.

Foi por isso que Jesus destacou a importância da

reconciliação (Mt 5.23,24)

Sem perdão não pode haver reconciliação (pode haver

aproximação). Existem demônios especializados em

impedirem que as pessoas entendam, aceitem e pratiquem o

perdão. Eles induzem as pessoas à iniquidade e ao rancor.

Precisamos discernir certos acontecimentos familiares

para identificar qual a brecha que deu ao inimigo acesso a

nossa árvore genealógica.

Sempre haverá uma marca na personalidade e no

caráter dos filhos, proveniente do comportamento dos pais,

especialmente se esse comportamento for um vício.

Os nossos filhos não querem que façamos de conta que

o pecado não é pecado. Eles preferem: verdade, integridade,

sinceridade, “olhos nos olhos”, e perdão serio.

Entretanto, pecados passados, muitas vezes são jogados

“na cara” na hora da tensão – esse comportamento precisa

ser modificado.

A maldição dos pecados passados não perdoados se

quebra com o exercício do perdão diário no interior da

família, em suas relações desde as mais corriqueiras e

superficiais até as mais íntimas e profundas.

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Mt 5.23,24 Portanto, se

trouxeres a tua oferta ao

altar, e aí te lembrares de

que teu irmão tem alguma

coisa contra ti, deixa diante

do altar a tua oferta, vai

primeiro reconciliar-te com

teu irmão; depois vem, e

apresenta a tua oferta.


131

A maldição do ciúme só pode ser quebrada com a

segurança do amor, o qual gera estabilidade, confiança e

equilíbrio emocional e familiar.

Em Cristo Jesus todos os nossos pecados e as nossas

maldições foram extintas. Pela fé compete a cada um de nós,

tomar posse do que Jesus Cristo, em Sua obra – Ele fez por

nós.

Somos livres de toda opressão que possa causar o pecado

dos nossos antepassados, para isso, basta crer que Jesus

Cristo morreu para nos salvar e para nos livrar dessas

maldições.

Na conversão, Deus trouxe nova vida ao nosso,

espírito.

A vida de Deus tem que se manifestar em nós. A cura da

alma (cura interior) é uma das maneiras pelas quais a

salvação está operando em nós.

Tudo que se relaciona com o nosso espírito foi

justificado quando encontramos Jesus Cristo.

A alma e corpo também foram tocados, e o processo de

restauração começou, não numa cura instantânea. Então

podemos dizer: O espírito foi salvo, a alma está sendo

restaurada e o corpo será recriado na ressurreição.

Todos precisam de restauração, até mesmo aqueles

que parecem ter uma vida equilibrada (Rm 3.23).

Alguns dizem: nunca matei; nunca roubei; não desejo o mal

a ninguém; eu sou religioso (Mc 10,17,18).

Nem sempre os problemas não são “dramáticos”, como

o de alguns testemunhos apresentado por ex-criminosos, ex-

homossexuais, ex-feiticeiros, da mesma forma que nem

todos temos doenças físicas terríveis, mas muitas vezes um

resfriado nos incomoda.

O mesmo Jesus que cura a doença física, também cura a

alma, por menor que se apresente o problema.

Todo encontro com Jesus Cristo possui algum grau de

cura interior: salvação, batismo no Espírito Santo, confissão

de pecados, reededicação a Cristo, cura física, revelação,

experiência dinâmica na oração, sonhos inspirados e outros.

Quanto mais aberto estivermos ao amor de Jesus, tanto

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Rm.3,24 Pois todos

pecaram e destituídos estão

da glória de Deus, e são

justificados gratuitamente

pela sua graça, pela

redenção que há em Cristo

Jesus.

Mc 10.17,18 Pondo-se

Jesus a caminho, correu

para ele um homem que,

ajoelhando-se, perguntou:

Bom Mestre, que farei para

herdar a vida eterna?

Respondeu-lhe Jesus:

Por que me chamas de

bom? Ninguém é bom

senão um só, que é Deus.


132

mais a cura se efetuará.

Como saber quem precisa de cura da alma (cura

interior ou cura das memórias).

A cura da alma pode ser necessária quando a pessoa foi

ferida ou prejudicada de alguma maneira por outra pessoa,

experiência ou acontecimento fora do seu controle.

A memória está arraigada no sistema cerebral e faz

parte da mente (alma) desde a vida intra-uterina.

A memória é a faculdade de conservar e de evocar os

estados de consciência anteriormente experimentados.

Sintomas – possível necessidades de cura.

Cenas que estão na mente e que regularmente voltam à

consciência. As cenas se repetem nos sonhos.

Imagens mentais tão fortes que chegam a interferir na

vida – é importante falar a respeito.

Comportamentos – mágoas; auto imagem negativa; medos.

Mágoas o sentimento de rejeição está em qualquer nível

de vida. Pré-natal; infância; adolescência; juventude;

idade adulta e velhice.

Quanto mais importante ou significativa a pessoa é

para nós, tanto maior será o nosso sentimento se formos

rejeitados por ela.

Auto-imagem negativa – Satanás é um adversário

inteligente, ardiloso e muito perigoso (1Pe 5.8). Conhece

nossas fraquezas. E facilmente somos atacados e iludidos

(Ef 6.12). A mais poderosa arma psicológica que Satanás usa

contra os cristãos é causar o sentimento de inferioridade,

incapacidade e a falta de auto-estima.

Uma auto-imagem fraca paralisa nosso potencial. O

tormento da dúvida quanto ao seu próprio valor – depressão

que provém de sentimento de desvalor.

Uma auto-imagem negativa destrói os nossos sonhos.

Não pode haver uma opinião mais baixa de si mesmo do que

a daquele que se vê como um gafanhoto (Nm 13.32,33).

A imagem própria negativa destrói nosso relacionamento

com os outros. As pessoas de mais difícil convivência são as

que não gostam de si mesmas, em conseqüência, também não

gostam dos outros – é a atitude que mais destrói os

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

1Pe 5.8 Sede sóbrios,

vigiai. O vosso adversário,

o diabo, anda em derredor,

rugindo como leão,

buscando a quem possa

tragar.

Ef 6.12 Pois não temos que

lutar contra a carne e o

sangue, e, sim, contra os

principados, contra as

potestades, contra os

poderes deste mundo

tenebroso, contra as forças

espirituais da maldade nas

regiões celestes.

Nm 13.32,33 E diante dos

filhos de Israel infamaram a

terra que tinham explorado,

dizendo: A terra, pelo meio

da qual passamos a espiar,

é terra que devora os seus

moradores. Todo o povo

que vive nela são homens

de grande estatura.

Também vimos ali

gigantes (pois os descen-

dentes de Enaque são raça

de gigante), e éramos aos

nossos próprios olhos como

gafanhotos, e assim tam-

bém lhes parecíamos.

2Co 12.9,10 Mas ele disse:

A minha graça te basta,

pois o meu poder se

aperfeiçoa na fraqueza.

Portanto, de boa vontade

me gloriarei nas minhas

fraquezas, para que em

mim habite o poder de

Cristo.

Pelo que sinto prazer

nas fraquezas, nas injúrias,

nas necessidades, nas

perseguições, nas angustias

por amor de Cristo. Pois

quando estou fraco, então é

que sou forte.


133

relacionamentos humanos.

A imagem própria negativa prejudica enormemente

nosso serviço cristão (2Co 12.9,10).

Fatores que formam a imagem própria: o mundo

exterior; o mundo interior; Satanás e seus demônios; Deus e sua

palavra.

O mundo exterior – nossa herança e nascimento; nossa

infância; meninice e adolescência. Relacionamento das

pessoas com o mundo exterior

“O „eu‟ do espelho,” imagens e impressões a cerca de

nós mesmos refletidos no espelho dos membros de nossa

família.

O mundo interior – elementos: físicos, emocionais e

espirituais; pecado original: inclinação para o erro.

Satanás e seus demônios – o mentiroso e acusador cega o

entendimento (Jo 8.44; Ap 12.10); a sua atuação depende destas

armas: inferioridade, incapacidade e auto-depressão.

A imagem do próprio Deus – Deus nos dá valor e nos cuida

com carinho. Ele nos criou com um planejamento

cuidadoso e se compraz de nós (Rm 5.8,11; Mt 7.11).

O medo enche-nos de toda espécie de ansiedade e

representa um grande obstáculo à nossa fé. Cristo veio a esse

mundo para conquistar esse inimigo: O medo. Ele é uma

ameaça a fé.

Medo de Deus, medo de gente, medo do desconhecido,

medo do fracasso e medo do mundo (Jo 16.33).

Exemplo: Pedro, sentiu muito medo da cruz de forma muito

sutil e gradativa (Mt 16.23)

Ele fez esta declaração com retidão de coração. Acontece

que podemos ser sinceros e estarmos sinceramente

errados.

O primeiro passo de Pedro, foi o medo da cruz –

“Morreria contigo antes que isso acontecesse.” O medo

levou Pedro a confiar em sua própria coragem e bravura. A

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Jo 8.44 Vós pertenceis ao

vosso pai, o diabo, e

quereis executar o desejo

dele. Ele foi homicida

desde o princípio, e não se

firmou na verdade, pois não

há verdade nele. Quando

ele profere mentira, fala do

que lhe é próprio, pois é

mentiroso e pai da mentira.

Ap 12.10 Então ouvi uma

grande voz no céu, que

dizia: Agora é chegada a

salvação, e a força, e o

reino do nosso Deus, e o

poder do seu Cristo. Pois já

o acusador de nossos

irmãos foi lançado fora, o

qual diante do nosso Deus

os acusava de dia e de

noite.

Rm 5.8,11 Mas Deus prova

o seu amor para conosco,

em que Cristo morreu por

nós, sendo nós ainda

pecadores.

Não somente isto, mas

também nos gloriamos em

Deus por nosso Senhor

Jesus Cristo, por intermédio

de quem agora alcançamos

a reconciliação.

Mt 7.11 Ora, se vós, sendo

maus, sabeis dar boas

coisas aos vossos filhos,

quanto mais vosso Pai, que

está nos céus, dará boas

coisas aos que lhe pedirem?


coisas paara que em mim



bom ânimo! Eu venci o

mundo.

Mt 26.35 Disse-lhe Pedro:

Ainda que me seja

necessário morrer contigo,

de modo nenhum te

negarei. E todos os

discípulos disseram o

mesmo.


134

Bíblia diz que Pedro estava agora bem distante. O medo

coloca uma distância entre nós e o Senhor.

O medo nunca respeita as coisas de Deus, pois é um

impostor. O medo não justifica ações erradas – ele cegou

Pedro para não ver a vitória da cruz.

Jesus usou a oração contra o medo. Simão: Escute! –

seja um ouvinte, tenho uma mensagem para você (Lc 22.31,32).

Passos para sairmos do medo.

1. Ore – Jesus orou por você e ainda ora (Jo 17.20);

2. Lembre que Jesus o vê e intercede por você (Rm 8.34);

3. Creia que Ele tem na Sua Palavra uma mensagem pessoal

de amor para você, assim como teve para Pedro (Mc 16.7);

4. Procure o relacionamento – Jesus foi diretamente a Pedro.

Esses momentos especiais com Jesus dissiparão qualquer

medo que possa cercá-lo (1Co 15.5).

O medo é a arma que Satanás usa para apagar sua fé e

transformar você num cristão inoperante.

Em João 21, Pedro tenta voltar ao mercado de pesca...

Jesus usa um cenário semelhante ao de sua traição (ao

lado de uma fogueira), para levá-lo a ver na cruz um lugar

de vitória e imediatamente, ele (Pedro) vê a coroa. Pedro

muda, é curado do medo e em Atos 2 o encontramos

completamente restaurado.

Ódios – ressentimentos, amarguras – Ocorrem os „replays”.

Maquinamos maldade e nos vingamos em alguém

próximo.

Este comportamento nos enche de remorso, culpa e

derrota espiritual – ira contra Deus.

Quando os cristãos deixam de expressar seus

verdadeiros sentimentos, seus corpos clamarão através das

vozes da dor e da doença (Lc 19.40) – “As pedras clamarão”.

Perfeccionismo – principais causas e conseqüências

de vivermos baseados no desempenho (origens e desen-

volvimento de um perfeccionista).

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Lc 22.31,32 Simão, Simão,

Satanás vos pediu para vos

peneirar como trigo.

Mas roguei por ti, para

que a tua fé não desfaleça.

E tu, quando te converteres

fortalece teus irmãos.

Jo 17.20 Eu não rogo

somente por estes, mas

também por aqueles que

pela sua palavra hão de crer

em mim.

Rm 8.34 Quem os

condenará? Pois é Cristo

quem morreu, ou antes

quem ressurgiu dentre os

mortos, o qual está à direita

de Deus, e também

intercede por nós.

Mc 16.7 Mas ide, dizei a

seus discípulos, e a Pedro,

que ele vai adiante de vós

para a Galileia. Lá o vereis,

como ele vos disse.

1 Co 15.5 E que foi visto

por Cefas, e depois pelos

Doze.

Lc 19.40 Respondeu-lhes

Jesus: Digo-vos que se

estes se calarem, as

próprias pedras clamarão.


135

Necessidades inatas, não satisfeitas.

Indiretamente: nutrição física, alimentação emocional,

aceitação incondicional, afeto, disciplina e instrução.

Diretamente: pela rejeição, ausência, ridículo, injustiça,

legalismo excessivo, crueldade, maus tratos (verbais,

emocionais, físicos ou sexuais).

Um falso “eu” se desenvolve – para ser agradável, aceito,

amado e singular. É a busca da glória, desgaste emocional

e espiritual.

Etapas:

“Eu;” “eu sou singular;” “eu sou especial;” “eu sou o

melhor;” “eu sou direito;” (as necessidades pessoais

tornam-se exigências sobre os demais).

Características do “super-eu”:

Necessidade de ser perfeito; prioridade distorcida;

necessidade de um bode expiatório; necessidade ardente

de provar.

A tirania dos deveres, provoca: frustração, depressão e

ira.

Resultado:

Baixa auto-imagem; auto-depreciação; auto-acusação;

auto-condenação; auto-expiação; auto-tortura; auto-

destruição.

Conseqüência:

Falsa solução perfeccionista:

Domínio: necessidade excessiva de auto-estima

(movimento contra as pessoas); admiração, prestígio.

Auto-anulação: necessidade excessiva de pertencer

(movimento na direção das pessoas) necessidade de

aprovação, temor de desaprovação.

Resignação: necessidades excessiva de controle

(movimento para longe das pessoas), indiferente, auto-

suficiente, necessidade de se sentir invulnerável.

Solução – A solução está no maior Dom de Deus, a

graça.

A graça é imerecida; é inconquistável e é irretribuível.

NOTAS


136

Ela é um caminho que tudo abrange: cura as emoções

danificadas no passado; reconstrói os relacionamentos

destruídos; reprograma personalidades distorcidas; recicla e

transforma ministérios.

Conceitos deformados de Deus – distorção do caráter de

Deus. “O homem cria Deus a sua própria imagem.”

É a conseqüências de relacionamentos interpessoais

prejudicados, especialmente na 1º infância e na

adolescência, são conceitos e sentimentos defeituosos de

Deus:

Deus legalista: mantém um registro dos nossos atos;

Deus pegador: está sempre nos seguindo a curta

distância;

Deus explorador: espera ofertas queimadas e

homenagens o dia inteiro;

Deus filósofo: faz funcionar o universo, é retraído, frio

e distante;

Deus faraó: feitor de escravos, aumenta suas

exigências, elevando o pagamento.

Colocar o comportamento acima da fé; as obras acima

da confiança; o trabalho antes da adoração e o desempenho

acima do relacionamento. Essas distorções resultam em:

Incapacidade de sentir-se perdoado (Rm 8.15,16). O divino e

o humano operando juntos.

A incapacidade de confiar e render-se a Deus.

Perguntas intelectuais e dúvidas teológicas.

Problemas de perfeccionismo neurótico.

Duas coisas são necessárias para corrigir o mal e

endireitar o relacionamento causador do problema,

restaurando a confiança: O perdão e a conquista da mente.

O Perdão é o primeiro passo para a cura interior em

Mateus 18.21-35 a nossa capacidade de perdoar está baseada

no perdão total que nos foi oferecido por Deus, em Cristo Jesus

(Cl 3.13 e Ef 4.32).

Aquele que se recusa a perdoar e que esconde no coração

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Rm 8. 15,16 Pois não

recebestes o espírito de

escravidão para outra vez

estardes em temor, mas

recebestes o espírito de

adoção, pelo qual clamas:

Aba, Pai!

O mesmo Espírito

testifica com o nosso

espírito que somos filhos de

Deus.

Cl 3.13 Suportai-vos uns

aos outros, perdoai-vos uns

aos outros, se alguém tiver

queixa contra outrem.

Assim como o Senhor vos

perdoou, assim também

perdoai vós.

Ef 4.32 Antes sede uns para

com os outros benignos,

compassivos, perdoando-

vos uns aos outros, como

também Deus vos perdoou

em Cristo.


137

raiva, rancor, ressentimento e amargura contra outra

pessoa, será atormentado por pensamentos, sentimentos

de infelicidade e por uma intranqüilidade interior.

Perdoar não é:

Esquecer. Na verdade nunca esquecemos nada. Há

distinção entre esquecimento emocional e mental.

Se a lembrança ainda nos afeta, não houve realmente

perdão.

Um sentimento. Não é questão de sentimento. É

obediência as vezes somos manipulados pelas nossas

emoções e sentimentos.

As vezes o período de restauração de sentimentos e

relacionamentos é longo. O perdão é um ato de fé, baseado

na ordem de Deus.

Voltar ao passado – os pensamentos nos levam a alimentar

um ressentimento ou uma amargura.

Trazer o passado de volta – é uma força destrutiva,

porque nada muda o que aconteceu; é utilizar erradamente a

energia emocional; a pessoa se vê trancafiada e não

consegue realizar mudanças.

O ato de perdoar vai custar o seu orgulho, porque

perdoar é:

Não exigir seus direitos; não se vingar.

Na realidade é deixar a pessoa livre, nada devendo;

Considerar o outro. Tirar os olhos de si mesmo, de sua dor,

da sua autocomiseração. É dar amor, quando se espera

ódio. É dar compreensão, quando espera ódio e vingança.

É dar liberdade quando merece punição;

Perdoar é substituir – Jesus foi à cruz em nosso lugar.

Lembre-se! Deus quer que você perdoe quem o feriu.

Ele não quer que a mágoa (falta de perdão) o destrua – as

conseqüências de não perdoar são desastrosas (Sl 32.1-5 BV).

Precisamos reconstruir o nosso mundo interior pelo

fortalecimento na Palavra (Ne 8.8,12). Quando nossa alma é

restaurada, também é restaurada a fome pela Palavra de Deus.

A Palavra ocupa o lugar central da nossa vida;

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Sl 32.1-5 Como é feliz o

homem que tem suas

desobediências perdoadas e

seus pecados cobertos!

Como é feliz o homem

cujos pecados Deus apagou

e está livre de más

intenções em seu coração!

Eu tentei, por algum

tempo, esconder de mim

mesmo o meu pecado. O

resultado foi que fiquei

muito fraco, gemendo de

dor e aflição o dia inteiro.

De dia e de noite sentia a

mão de Deus pesando sobre

mim, fazendo com minhas

forças o que a seca faz com

um pequeno riacho. O

sofrimento continuou até

que admiti minha culpa e

confessei a Ti o meu

pecado. Pensei comigo

mesmo: “Confessarei ao

Senhor como desobedeci às

suas Leis.” Quando

confessei, Tu perdoaste

meu terrível pecado.

Ne 8.8,12 Leram no livro

da lei de Deus, esclare-

cendo-a e explicando o

sentido, de modo que o

povo pudesse entender o

que se lia.

Então todo o povo se foi

a comer, a beber, a enviar

porções e a celebrar com

grande alegria, porque

agora entendiam as pala-

vras que lhes foram

comunicadas.


138

A Palavra de Deus é instrumento de restauração. Toda

experiência tem que ser firmada na Palavra. Ela motiva as

orações, arranca as confissões, leva ao quebrantamento, e

a um confronto da nossa alma com Deus – isso é trabalhar

na alma pelo lado de dentro;

A Palavra gera novos hábitos. Quando nos expomos à

Palavra, são inevitáveis as mudanças de hábitos e padrões.

A Palavra não pode se apartar de nós em nenhuma

ocasião de nossas vidas. Ela deve estar presente em todas as

fases do tratamento da alma (Dt 6.6,7).

A conquista da mente – precisamos admitir que a mente foi

conquistada por mentiras e enganos.

Nossa dificuldade reside no fato de que permitimos que o

inimigo convivesse muito tempo conosco, e muitas das

suas ações tem estado incorporadas ao nosso modo de

viver.

Porém chegou a hora de erradicarmos essas obras

malignas, que Paulo chama “obras da carne”. Tudo que

fazemos e dizemos é o reflexo do que está em nossa

mente.

Mente não renovada (2Co 4.4) – mente não ajustada aos

padrões divinos.

Mente carnal (baseada na carne, nos sentidos – no que

ouve, sente e vê).

Mentiras e enganos na mente: erros doutrinários; tradição

dos homens; expressões de incredulidade; passividade da

mente.

Oração pela cura das lembranças:

Pai, agradeço-Te pelo Teu Filho Jesus, que morreu na

cruz, não apenas pelos meus pecados, mas também pelos

meus sofrimentos e temores. Agradeço-Te porque Jesus é o

mesmo ontem, hoje e o será para sempre e porque deseja que

eu seja integralmente são: de mente, de alma, de corpo e de

espírito.

Hereditária Senhor Jesus, peço-Te que voltes comigo ao passado e

REFERÊNCIAS

BÍBLICAS

Dt 6.6,7 Estas palavras que

hoje te ordeno estarão no

teu coração.

Tu as inculcarás a teus

filhos, e delas falarás assen-

tado em tua casa, andando

pelo caminho, deitando-te e

levantando-te.

2 Co4.4 Nos quais o deus

deste século cegou os

entendimentos dos incré-

dulos, para que não lhes

resplandeça a luz do

evangelho da glória de

Cristo, que é a imagem de

Deus.


139

sondes cada segundo de minha vida, a fim de curar-me e

torna-me inteiramente são. Rompas, Senhor, todos os laços

genéticos que me possam ter sido prejudiciais e eu me

aproprio da quebra de maldições que o Senhor fez por mim,

lá na cruz do Calvário e declaro que toda a maldição

hereditária não tem mais poder na minha vida. No ventre

Cura e limpa, Senhor, tudo o que até hoje me atava às

coisas passadas que o Senhor já resolveu por mim.

Jesus, Tu sabes de tudo que me diz respeito, até do que

ocorreu antes do meu nascimento. Agradeço-Te pela Tua

presença ali, no tempo do meu início, quando minha vida

começou.

Caso o medo ou qualquer outra força negativa de

rejeição me tenha sido transmitida quando eu me encontrava

no ventre de minha mãe, peço-Te que me libertes dessas

coisas.

Nascimento

Obrigado, Senhor, por Tua presença, quando da

ocasião do meu nascimento e pelo Teu amor por mim.

Medo

Tira de mim o medo; medo de escuridão; medo de

cair; medo de animais; medo de me perder e todos os outros

tipos de medos.

Graças Te dou, Senhor por essa libertação e cura.

Mãe

Senhor Jesus, dou-Te graças pela minha mãe. Peço-Te,

que Te coloques entre mim e minha mãe e deixes Teu divino

amor fluir de um para o outro.

Peço perdão à minha mãe por qualquer falha para com

ela, pelas mágoas que lhe causei e a perdôo pelas mágoas que

me causou e pelas falhas para comigo.

Pai

Graças Te dou pelo meu pai. Peço-Te, que Te

coloques entre mim e meu pai e que o Teu divino amor venha

reatar qualquer laço rompido.

Peço perdão a meu pai pelas mágoas que causei e por

qualquer falha para com ele e eu o perdôo pelas mágoas que

me causou e pela falhas para comigo.

NOTAS


140

Irmãos Apresento diante de ti meus irmãos e onde quer que

haja sentimentos de ciúmes, competição, peço-Te que o Teu

poder restaurador e o Teu amor venham reatar os laço

rompidos.

Perdôo a todos os meus irmãos pelas mágoas que me

causaram e peço perdão pelas vezes em que os magoei ou que

falhei para com eles. Infância

Peço-Te Senhor, que me tomes pela mão, retrocedes

no tempo e me conduzas à escola, houve dias em que me

senti tão acanhado e temeroso de sair de casa para enfrentar

situações novas.

Houve dias, Jesus, em que me senti tão envergonhado

e fracassado nos estudos; peço-Te que removas de minha

mente tais lembranças.

Quando aos professores ou colegas que me trataram

rispidamente, por favor, Senhor, cura estas feridas morais.

Nesses primeiros anos de vida escolar, muitos temores

me invadiram: temor de falar em público, temor de dar uma

respostas errada ao professor e ser ridicularizado pelos

colegas, temor de fracassar.

Graças Te dou por me libertar de tudo isto. Dou-Te

graças e Te bendigo por isto.

Adolescência

Graças Te dou, Senhor, pela Tua presença comigo

durante os anos de adolescência, quando eu estava no

colégio. Foram anos de novos temores e emoções.

E, à medida que me vêm à memória, cada uma

daquelas recordações penosas, peço-Te que tomes o

apagador do Espírito e removas de minha lembrança, os

sofrimentos aí gravados.

Nas vezes em que brinquei com coisas perigosas,

agradeço-Te por teres estado presente com Tua mão

protetora.

Remove de mim qualquer sentimento de humilhação,

vergonha, culpa, temor ou fracasso. Quero sentir que tu me

amavas e estavas comigo em cada uma daquelas situações

penosas. Restaura toda minha mente afetada, Senhor Jesus,

consertando aquilo que foi lesado.

Adulto

NOTAS


141

Quando cheguei à idade adulta, houve muitos temores,

frustrações e mágoas.

Senhor Jesus, cura-me dessas frustrações e todas as

mágoas.

Casamento

Graças Te dou pela Tua presença quando me casei.

Senhor Jesus, peço-te que removas de minha memória

qualquer tipo de mágoa ou de frustração que tenha sido

causadas no tempo do início do meu casamento, na lua-de-

mel e no dia-a-dia do meu casamento.

Peço-Te que Te coloques entre mim e o meu cônjuge e

cures qualquer desgosto que porventura exista.

Com isso, estou dizendo ao meu cônjuge: Perdôo-te as

mágoas que me causaste e peço-te perdão pelas vezes em que

te fiz sofrer.

Senhor Jesus, pelo Teu divino amor, peço-Te que

reates qualquer laço rompido, nos relacionamentos do meu

casamento e apagues todas as recordações penosas. Nos casos

em que houve tristeza de um desquite ou de um divórcio, e

existe sentimentos de culpa, de rejeição, de amargura e de

solidão, remove, Senhor, essas forças negativas.

Cura as feridas profundas e apaga as recordações

penosas, Senhor. Dá a mim e ao meu cônjuge um coração

cheio de perdão e de amor e cura-me e ao meu cônjuge, com

Teu poder renovador.

Filhos

Graças Te dou, Senhor, pelos meus filhos. Retira de

mim todo sentimento de culpa ou de que fracassei ao exercer

a paternidade.

E nas vezes em que castiguei os meus filhos, sem

sabedoria ou o meu amor foi excessivamente possessivo,

quando disse palavras duras de crítica ou com raiva, peço-Te

que cures qualquer mal que isso possa Ter causado neles.

Peço a eles que me perdoem e os perdôo pela mágoas

que me causaram.

Traumas físicos e emocionais

Senhor, agradeço-Te pela Tua presença comigo nos

momentos terríveis de acidentes, doenças, operações e

separação por morte.

Peço-Te que removas todo o horror, o medo e a

lembrança das dores, liberta-me do trauma sofrido.

NOTAS


142

Agradaço-Te por teres segurado minha mão e

atravessado o vale da sombra da morte comigo; dou-Te

graças por teres removido o fardo pesado que eu carregava;

dou-Te graças por tirares de mim as tristezas, sofrimento e

pranto.

Agradeço-Te por Tua alegria e por Tua paz que excede

a todo o entendimento.

Religião

Peço-Te, Senhor Jesus, que Tua presença bondosa e

amiga, volte comigo às lembranças tristes e que me

marcaram tanto, com relação à igreja ou ministério onde

participei outrora.

Peço perdão pelos pecados que cometi contra o Corpo,

irmãos, lideres e pastores e até mesmo contra Ti. Perdoa,

passa Teu sangue e purifica.

E, caso eu tenha sido magoado, injustiçado,

incompreendido e prejudicado, eu os perdôo também. Perdôo

e abençôo a cada um.

E para que Satanás e seus demônios ouçam e o nome

de Jesus seja honrado, eu os desmascaro agora e desligo da

minha vida os seguintes laços e pecados: falta de amor;

rejeição; acepção de pessoas; maledicência contra ungidos do

Senhor, lideres e irmãos; injustiça; politicagem; carnalidade;

contenda; ciúme; competição pelo poder próprio; inveja;

julgamento; injuria; mentira; abuso de autoridade; controle e

manipulação; negligência com a obra e irresponsabilidade.

Obrigado por novas oportunidades que o Senhor tem

me dado. Tudo o que fizer, seja por palavras ou ações, quero

fazer o melhor para o Senhor. A Ti Senhor, toda a glória.

E agora Senhor Jesus, agradeço-Te por teres

penetrado em meu passado, voltado a cada segundo da minha

vida, desde o início até este exato momento.

Obrigado pela cura de todos os meus temores,

sofrimentos, recordações penosas e sentimentos de culpa;

graças Te dou por me libertares.

Agradeço-Te por encheres o meu coração com Teu

amor. Ensina-me a amar a mim mesmo e tira de mim todo o

sentimento de autocomiseração, ensina-me a amar os outros,

mas acima de tudo Senhor, ensina-me a Te amar como devo.

Obrigado, Jesus, dou-Te graças por haveres penetrado

NOTAS


143

nos recessos de minha mente, emoções e lembranças.

Obrigado, Jesus, por me curares de tudo, tornando-me

inteiramente são.

Dou-Te todo o louvor e toda a glória. Amém.

MINISTÉRIO Sozinho, Nunca Mais OBREIROS DE CRISTO · como: casais, jovens, adolescentes, juniores...

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