Ministrando à sua família kenneth e. hagin e kenneth hagin jr.

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Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Coleção GRAÇA DE DEUS

MINISTRANDO À SUA FAMÍLIAORIGINAL: “Ministering to Your Family”

Kenneth Hagin MinistriesP. O. Box 50126Tulsa, Oklahoma 74150-0126

EDIÇÃO: GRAÇA EDITORIALCaixa Postal 1815Rio de Janeiro — RJTel: (021) 591-2344 / 594-0375

Traduzido do Original em Inglês“Ministering to Your Family”Por Gordon Chown

DIREITOS RESERVADOS

Digitalizado e Revisado por:

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Índice

1. DA QUESTÃO DE UM CÔNJUGE..........................................................................................5

2. MINISTRANDO EM NOSSO PRÓPRIO MUNDO.......................................................................9

3. O PAPEL DO PAI CRISTÃO...............................................................................................15

4. CERCANDO O ADOLESCENTE DE FÉ E AMOR.....................................................................24

5. COMO GANHAR SEUS ENTES QUERIDOS NÃO SALVOS......................................................29

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Capítulo 1

DA QUESTÃO DE UM CÔNJUGEPor Kenneth E. Hagin

Em quais áreas podemos exercer fé? Quais as coisas que podemos receber pela fé?

Primeiro, podemos receber pela fé tudo quanto a Bíblia nos promete ou nos provê. Mas não se pode crer além da Palavra. Por que não? Porque … a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm 10.17). A fé baseia-se naquilo que a Palavra de Deus diz, e não se pode crer além daquilo que conhecemos pela palavra de Deus. Se as pessoas procurarem fazer isso, elas se meterão em apuros.

Por exemplo: há muitos anos fiquei conhecendo um pastor denominacional que recebeu o batismo do Espírito Santo, falou em outras línguas, e foi expulso da sua denominação.

Não tendo nenhuma igreja para pastorear, abriu seu próprio estabelecimento comercial numa cidade grande, e começou a freqüentar a maior igreja do Evangelho Pleno naquela cidade. Esse homem era solteiro, e sua idade aparentava ser entre 35 e 40 anos.

Ele me contou que uma mulher linda cantava no coro da igreja, e porque “Podemos receber o que dizemos” e “Tudo quanto desejamos, é só orar e crer que receberemos,” ele iria orar e crer que a obteria como esposa.

Não consigo achar, porém, onde a Bíblia diz: “Prometo a João que ele poderá ganhar Maria para ser sua esposa.” É possível que Maria não queira ser esposa dele — e é possível que afinal de contas, João ficaria muito melhor sem ela!

Perguntei ao homem, portanto: “Você já falou com essa mulher? Você já saiu com ela?”

“Não.” respondeu.

Sentado ali no meio da congregação enquanto o coro cantava nos domingos pela manhã, esse homem vira a mulher, achara-a atraente, e pensava que porque “Podemos receber aquilo que pedimos,” ele poderia simplesmente dizer que se casariam, e assim aconteceria.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Mas, segundo quais condições aconteceria?

“Ora, se creio nisso com fé suficientemente forte,” alguns argumentariam.

Não. A fé precisa basear-se na Palavra de Deus. Conforme já vimos, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra. E a Palavra de Deus diz: O que acha uma esposa acha o bem, e alcançou a benevolência do SENHOR (Pv 18.22).

“O que acha uma esposa” subentende que você certamente tem um papel a desempenhar, mas que você precisa acatar a orientação do Senhor, e você precisa reconhecer que não poderá violar o livre arbítrio de outra pessoa.

O Senhor orientará você e o guiará. Você tem o direito de reivindicar a Sua orientação, porque ele prometeu que vai orientá-lo. Mas simplesmente apontar para alguém e dizer: “Vou crer em Deus e ela vai ser minha esposa” não funcionará.

A VONTADE DE OUTRA PESSOA ESTÁ ENVOLVIDA

A mulher com quem você quer casar-se talvez não queira ser sua esposa. Para as mulheres, essa regra funcionaria assim: O homem com quem você quer casar-se talvez não queira ser seu marido.

Amigos, vocês não conseguirão anular a vontade de outra pessoa nessa questão, e é melhor aceitarem esse fato de uma vez para sempre.

O próprio Deus não exerce autoridade sobre os espíritos humanos. Se Ele o fizesse, obrigaria todas as pessoas na terra a converter-se hoje, e então poderíamos passar para o Milênio.

Somente temos autoridade sobre os espíritos malignos; não sobre os espíritos humanos. Deus tem concedido aos seres humanos o livre arbítrio para escolherem por conta própria.

Na primeira campanha de avivamento que realizei depois de deixar meu último pastorado, uma mulher solteira, com mais de trinta anos de idade, perguntou-me: “Irmão Hagin, tenho o direito de crer que conseguirei um marido?”

“Creio que sim,” respondi, “porque a Bíblia diz: O que acha uma ESPOSA acha o bem, e alcançou a benevolência do SENHOR — e essa não seria uma boa regra se não funcionasse também para quem procura um MARIDO.”

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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A fé funcionará nesse caso?

Falei para essa mulher: “Você não pode simplesmente apontar alguém e dizer: ‘Aquele é meu.’ Mas você pode pedir a orientação de Deus. Você pode reivindicar um cônjuge pela fé, e deixar Deus dirigir os pormenores, porque você crê nEle.”

FIRMANDO-SE NA FÉ

Durante muitos meses, não parecia que as coisas iriam funcionar para aquela jovem mulher. Nenhum pretendente entrou na vida dela. Todas as vezes que a vi, encorajei-a a firmar-se na fé. Ela respondia: “Estou me firmando na fé. Vai funcionar. Sei disso!” Ela tinha em mente certos ideais. Disse: “Eu mesma não sou ministra, mas já faz muitos anos que estou no trabalho do Senhor, e quero casar-me com um ministro.”

Passado algum tempo, encontrei-me com ela, e ela estava casada com um homem excelente — um ministro. A fé dela funcionara.

Lembro-me, também, de duas lindas mulheres jovens que freqüentaram uma reunião de avivamento que realizei certa vez em Oklahoma. Acabaram de tirar o diploma do colegial, com as notas mais altas da sua classe. As duas foram salvas e batizadas no Espírito Santo nesse avivamento. Alguns meses mais tarde, quando voltei àquela igreja para outra conferência, o Senhor me levou a ministrar uma palavra de sabedoria a uma das jovens.

Depois, o pastor disse: “Irmão Hagin, estou contente que você tenha feito isso. Porém tenho certeza que você não sabia, mas o fato é que aquela jovem ficou noiva, e estamos preocupados a respeito. O noivo tem freqüentado a igreja aqui, mas vou ser bem honesto com você — acho que ele fingiu ter sido salvo a fim de casar-se com ela.”

ALGO MELHOR

Eu nada soubera desses fatos na noite em que o Senhor me mandou ministrar àquela jovem. Ela estava sentada na primeira fileira naquela noite. Convidei a congregação a ficar cantando, porque não queria que todos escutassem aquilo que falaria a ela. Falei assim: “O Senhor me mandou dizer-lhe o seguinte: ‘Tenho algo melhor para você. Não se case agora. Tenho algo melhor para você.’ ”

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Dois anos mais tarde, fui lá para a Califórnia a fim de participar de um acampamento de reavivamento, e um casal de ótima aparência foi falar comigo. A mulher disse: “Irmão Hagin, lembra-se de mim?”

“Não,” respondi, “mas seu rosto parece conhecido.”

Ela me contou seu nome, mas ainda não conseguia lembrar-me quem ela era.

“Pois bem,” ela disse, “vai lembrar-se do seguinte: Você me chamou enquanto a congregação estava cantando e me contou que o Senhor me mandara não casar-me naquela ocasião, porque Ele tinha algo melhor para mim.”

“Oh,” falei, “lembro-me disso.”

“Pois bem,” disse ela, feliz, “aqui está ele!”

Em seguida, ela me contou que ela e o marido estavam no Instituto Bíblico preparando-se para o ministério. “Oh, estou tão feliz porque o Senhor me fez parar e ministrou a mim,” disse. “Eu teria cometido um engano fatal. Estamos tão felizes. E agora trabalhamos.”

Veja bem: podemos crer em Deus e exercer fé em favor de qualquer coisa que é prometida na Bíblia. Devemos, no entanto, basear a nossa fé naquilo que a Palavra de Deus diz. Se entrarmos nas áreas além da Bíblia, chegaremos nas áreas cinzentas — nas áreas escuras. Enquanto estamos na Palavra, estamos na luz. Nesse caso, ficamos em terreno seguro e certo.

Alguns talvez digam: “Não sei exatamente que direção devo seguir na vida; o que, portanto, devo pedir com fé?”

Pois bem: confie que Deus o orientará, pois assim Ele tem prometido. Reivindique pela fé a Sua orientação. Diga: “O Senhor está me guiando. O Senhor está me orientando. Talvez eu não veja isso nesse momento. Mas Ele é meu Guia, e estou confiando nEle.”

Pois todos os que são guiados pelo Espírito Santo de Deus são filhos de Deus (Rm 8.14). Deus vai guiar você. Lembre-se, porém, que ele o guia um só passo por vez.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Capítulo 2

MINISTRANDO EM NOSSO PRÓPRIO MUNDO

Por Kenneth Hagin Jr.

E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.

— Marcos 16.15

E então se dirigiu a seus discípulos: A seara na verdade é grande, mas os trabalhadores são poucos.

— Mateus 9.37

Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

— Atos 1.8

A palavra “mundo” pode significar muitas coisas diferentes. Podemos falar “mundo” e referir-nos ao planeta inteiro onde vivemos. Ou, “mundo” pode significar o meio-ambiente da nossa habitação — nossa comunidade, nosso lar.

Ora, não é difícil levar a maioria dos cristãos a emocionar-se com a idéia de viajar para outro lugar a fim de ministrar, mas não fale com eles a respeito de ministrar onde moram!

Se, porém, é para você chegar a ser usado por Deus para ministrar até aos confins da Terra, é necessário você primeiramente ministrar onde você

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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mora. Deus não poderá nem desejará usar você se não conseguir ministrar na sua própria área.

Em atos 1.8, Jesus mandou Seus discípulos ministrar na Judéia. Era o estado onde moravam. Note a declaração que Jesus fez em seguida. Ele disse que deviam ministrar na Samaria. Trata-se do lugar que mais odiavam. Se você estudar a História dos judeus, descobrirá que os judeus odiavam totalmente os samaritanos. Chamavam-nos de cães.

Note que Jesus mandou primeiramente começar a ministrar na sua própria área — no seu próprio estado. Depois, vai para o lugar que você mais odeia. Depois, vai até os confins da Terra.

Não é estranho como sempre queremos virar a Bíblia pelo avesso? Queremos ir primeiramente aos confins da Terra. O último lugar onde queremos ministrar é em casa. Mas uma coisa posso lhe dizer: O testemunho que você dá não tem muito valor se não for aceito pelos vizinhos da sua própria cidade natal!

Sim, precisamos ministrar ao mundo, mas a qual mundo precisamos ministrar? Ministremos primeiramente em nosso próprio mundo, em nosso lar.

Os lares cristãos estão sendo atacados pelo diabo como nunca aconteceu antes. Ele está desmontando lares cristãos. Precisamos começar a ministrar a nosso próprio mundo, a nosso próprio lar.

Você sabe ministrar aos seus próprios familiares sem fazer muita fanfarra? É só ter o culto doméstico diário na sua casa e viver uma vida cristã consistente.

Não vá dar crises de nervos num dia, e deixar os seus filhos fazer a mesma coisa, impunes, no dia seguinte. Não fique pregando de uma maneira no púlpito, ao passo que age de outra maneira em casa. Não fale com sua família a respeito de uma vida dedicada a Deus, se de repente você vai ficar zangado e dar murros na parede (Sei que assim acontece nos lares de algumas pessoas!).

Sem dúvida, você pode ir depois pedir o perdão de Deus, e Ele lhe perdoará. Mas você criou uma impressão danosa no seu filho, e você precisa também endireitar esse aspecto.

O LAR CARISMÁTICO

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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No nosso mundo carismático, o pai da família está fora de casa, cuidando do seu emprego ou negócio, e a mãe está ocupada com todas as reuniões de oração que ela sai para freqüentar, tentando ganhar o restante do mundo para o Senhor. Os filhos estão sendo negligenciados. Sentem-se inseguros. Isso não é certo, conforme posso comprovar pela Palavra de Deus.

Algumas mulheres argumentarão: “Sim, mas Pastor Hagin, Deus me vocacionou para ministrar. E tão logo que consigo despachar meu marido para o serviço e meus filhos para a escola, preciso sair para ministrar.”

Mas o que acontece quando seu marido volta para casa e ela parece um chiqueiro porque ninguém a limpou? Faz três dias que você não arrumou a cama, porque você não tinha tempo; ficou fora de casa, pregando. Posso comprovar pela Palavra de Deus que a vocação mais sublime que você tem é ficar em casa, cumprir as tarefas domésticas, e cuidar daqueles filhos que Deus lhe deu. Seu primeiro ministério é entre eles.

Depois de você ministrar no seu lar, então poderá sair, se lhe sobrar tempo, a fim de fazer outra coisa para Deus.

Por outro lado, homens, não saiam de casa às 6 horas da manhã, para chegar de volta somente às 23 horas, esperando que sua esposa e filhos lhe tratem muito bem, pois você está negligenciando seus deveres.

Não sou do movimento feminista, nem vou para além dos limites nos ensinamentos sobre a submissão. Não estou a favor de tanta liberdade, por um lado, nem de tanta submissão, por outro lado. Você verá pela Palavra de Deus que Ele projetou o lar com o homem e a mulher lado a lado, e ministrando juntos.

Quando realizo um casamento, digo ao casal que a mulher não foi tirada dos pés do homem, para ser por ele pisoteada. Ela não foi tirada da cabeça dele, para ser por ele dominada. Ela foi tirada da sua costela, de perto do seu coração, para ficar lado a lado com ele, a fim de que juntos, pudessem desfrutar do amor, da união, e da harmonia. Quando você compreender isso, já compreendeu o conceito bíblico correto do casamento.

A VERDADEIRA SUBMISSÃO BÍBLICA

Certo dia, no Instituto Rhema, uma mulher jovem veio falar comigo dizendo: “Não acho que eu deveria estar na escola. Meu marido disse que eu tinha que vir, de modo que me submeti a ele e vim. Mas tenho em casa duas crianças, uma de 2 anos e uma de 3 anos. Preciso voltar para casa depois das aulas, tentar estudar e ainda cuidar de todas as outras coisas. Realmente não

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acho que deveria estar aqui, mas tenho que submeter-me ao meu marido. Ele é o chefe da casa.”

Há muita bobagem nisso. A submissão é certa e correta quando é bíblica, mas não quando é assim.

O ensino da submissão exagerada faz parte daquilo que está desfazendo lares e igreja hoje.

Os homens realmente têm autoridade espiritual no lar — mas não é por meio de gritar: “Por Deus, você vai fazer aquilo porque eu ordenei!” Valentões! Vocês podem obrigar todos a fazer tudo quanto vocês desejarem — sua esposa, seus filhos, e outras pessoas — um dia destes, porém, aquele seu filho vai crescer. Vai ficar do mesmo tamanho que você, e vai olhar diretamente nos seus olhos, dizendo: “Você nunca mais vai me obrigar a fazer nada!”

Aprenda a organizar corretamente o seu lar. Pais, não falem a respeito de todos os membros da igreja na frente dos seus filhos. Pelo eu meus filhos saibam, todos os pregadores e os membros das igrejas que nossa família conhece são as pessoas mais maravilhosas no mundo inteiro. Nunca debatemos na frente dos nossos filhos os problemas relacionados com o ministério.

Fico horrorizado quando vejo pessoas procurando ministrar aos outros quando o próprio lar deles está em tumulto. O Apóstolo Paulo disse que quem não sabe dirigir sua própria casa não tem o direito de estar no ministério (1 Tm 3.4,5). Não me refiro somente ao ministério do púlpito, mas também ao ministério entre o grupo local de crentes.

Quando você ministrar efetivamente em casa, e conseguir colocar tudo na ordem certa, poderá começar a sair e ministrar ao mundo.

MINISTÉRIO NA IGREJA LOCAL

O segundo “mundo” onde você precisa ministrar é sua igreja ou comunidade local; a congregação local que freqüenta. E se você não freqüentar com regularidade uma igreja ou comunidade local, você não está vivendo em harmonia com a Palavra de Deus. A Bíblia diz: Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima (Hb 10.25).

Você não ficará envolvido na obra se simplesmente ficar em casa vendo os cultos na televisão. Certamente ficará sentado ali na sua poltrona confortável, e tirará uma sonequinha, sem ouvir metade daquilo que está acontecendo.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Procure estar envolvido com uma igreja local onde o Evangelho Pleno é ensinado e pregado. Você deve estar envolvido na freqüência ali, na contribuição de dízimos e ofertas, e na participação das coisas que precisam ser feitas.

Nenhum pastor pode realizar a obra toda. Precisa de alguma ajuda para ministrar a salvação e a cura, atender as necessidades físicas, bem como os magoados de coração, os feridos, os oprimidos, e os solitários que estão sendo ali naquela congregação.

Precisamos ter receptividade ao Espírito Santo ao ponto de sentirmos as mágoas e as necessidades da pessoa sentada ao nosso lado na igreja, e para ministrar a ela. Precisamos ter consciência de que estamos vivendo num mundo que está sofrendo. É necessário ministrar àquele mundo!

Para ministrarmos, porém, precisamos voltar às realidades fundamentais — comprometer-nos a dedicar-nos de novo a Deus. Mateus 6.33 diz: Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Há pessoas em demasia que procuram as “coisas” — os aviões, os automóveis, as casas, e tudo o mais. Creio que podemos possuir “coisas”, porque a Palavra de Deus assim o diz, mas não devemos buscá-las. Devemos buscar o reino de Deus!

Quando nos interessarmos por levarmos as pessoas à salvação e à cura, as “coisas” serão acrescentadas — as coisas que queremos, que necessitamos, e desejamos. Nosso problema é que estamos buscando as coisas ao invés do reino.

Não sei quantos cultos já frequentei onde pregavam a prosperidade e a fé, mas não foi feito nenhum apelo à conversão. Não oraram por uma única pessoa, pedindo a cura. Se havia alguma oração, tratava-se de: “Deus abençoe a mim e às minhas finanças.” Essa é uma parte da vida cristã, mas não é o essencial.

O essencial é levar as pessoas a serem SALVAS do PECADO e colocá-las no caminho ao céu. Todas as demais bênçãos que recebemos são luxos!

Graças a Deus pelo batismo no Espírito Santo. Graças a Deus pela cura. Graças a Deus por ter suprido todas as necessidades. Mas você sabia que nenhuma dessas bênçãos é necessária para entrarmos no reino de Deus? A única coisa necessária é nascermos de novo pelo sangue do Senhor Jesus Cristo. Essa é uma necessidade. Tudo o mais que recebemos da parte de Deus é um luxo.

Certo dia, fiquei orando, e o Senhor me disse: “Por que, segundo você acha, ensinei as pessoas a usarem a sua fé a fim de obterem o que querem?”

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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“Não sei.”

Ele respondeu: “Porque as pessoas desejam coisas para si mesmas, e essa é a melhor maneira de ensinar-lhes como usar a sua fé. Sabem crer em Deus a fim de obter aquilo que necessitam. Agora, quero que lancem mão daquela mesma fé e comecem a transportar, pela fé, almas para dentro do reino.”

Você já foi para uma das nossas grandes cruzadas? E já notou que, quer pregarmos uma mensagem de salvação, quer não, sempre fazemos um apelo, e sempre há centenas de pessoas que vêm para a frente para receber a salvação? Você sabe por quê? Porque o Irmão Hagin aproveita a mesma fé que ele usa para crer em favor do financiamento do reavivamento, e crê para a salvação das pessoas. Esse é o essencial — a salvação.

As pessoas estão sofrendo! Voltemos aos aspectos fundamentais. Voltemos a dedicar-nos àquilo que Deus realmente nos chamou para fazermos desde o início: Sermos testemunhas de Jesus Cristo!

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Capítulo 3

O PAPEL DO PAI CRISTÃOPor Kenneth Hagin Jr.

Quando estudamos a Palavra de Deus, descobrimos que Deus tem muita coisa para dizer a respeito do cuidado da família.

Pessoalmente, creio que a Bíblia ensina que devemos cuidar da nossa família em primeiro lugar — antes de todas as nossas demais obrigações. Por exemplo, lemos em 1 Timóteo 5.8: Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior do que o descrente.

Mas ter cuidado da família envolve mais do que meramente fornecer alimentos, abrigos, e roupas. Envolve, também, dedicar amor, disciplina, e tempo aos membros da família. Lembre-se: seus filhos não aprendem apenas das palavras que você fala; aprendem, também, das suas ações e atitudes. E não poderão aprender das ações ou atitudes dos pais, se os pais ficarem ausentes do lar!

COMO PERDER A SUA FAMÍLIA

Meu pai, Kenneth E. Hagin, acredita que, em não se tratando de uma situação da vida ou morte (como era com ele), não se deve deixar a família em casa e dedicar-se ao ministério itinerante de tempo integral. A maneira mais rápida de perder a família é sair em viagens e permanecer viajando!

Sim, é digno de louvor se você se dedicar exclusivamente ao seu ministério, mas já vi pastores fazerem assim e perderem aqueles que lhes eram preciosos e caros. Esses pastores nunca aprenderam a estabelecer prioridades na sua vida.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Creio que o relacionamento pessoal que o pastor tem com Deus, com sua esposa, com seus filhos, e com a chamada de Deus na sua vida ministerial devem ser classificados na ordem de preferência dada aqui.

Os pastores precisam elaborar um cronograma segundo o qual poderão cumprir todas as suas responsabilidades. Será necessário esforço, diplomacia, e sabedoria sobrenatural para dar devida conta de todas essas responsabilidades.

Se a sua família sofre por causa da chamada que você recebeu, ou se essa chamada é prejudicada por causa da sua família, você está com problemas. Haverá ocasiões em que você precisará estar longe de casa — reconheço esse fato — mas haverá outras ocasiões em que sua família deverá vir em primeiro lugar.

Os filhos precisam crescer numa atmosfera estável onde poderão ter amigos e estar envolvidos nas atividades sociais normais. A vida social deles não deve ser prejudicada por causa da chamada ao ministério que você recebeu!

Quando nosso filho, Craig, começou a freqüentar a escola, nossa filha Denise tinha apenas 2 anos de idade, mas chorava, pedindo para ir à escola assim como o “mano”. Certa igreja perto da nossa casa tinha um programa tipo creche, de modo que Lynette matriculou Denise ali, e ela gostou muito. Mais tarde, porém, Denise descobriu que uma das suas amiguinhas estava matriculada numa classe de tarde, de modo que, naturalmente, Denise queria acompanhar sua amiga. Nós lhe demos permissão.

No mês de maio, todos os anos, a classe de Denise dava um recital. Certo ano, estava com meu programa de conferencias de verão pronto quando, então, fiquei sabendo que o recital de Denise seria realizado no dia antes de eu estar programado para falar em certa cidade grande. Telefonei para meu diretor de cruzadas e lhe dei instruções assim: ou alterar a data da cruzada ou, se isso não fosse possível, cancelar a cruzada totalmente.

Algumas pessoas poderão dizer: “Alguém poderia ir ao inferno porque você não realizou aquele culto!”

Mas você já parou para pensar que se você conquistar o mundo inteiro e perder a sua família, você realmente não conseguiu nada?

Minha primeira responsabilidade é diante da minha família. Era muito importante para aquela menininha que o papai dela estivesse presente naqueles recitais todos os anos — e por isso não faltei.

NINGUÉM SE IMPORTAVA COM CURTIS

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Não são somente os pregadores que ficam tão envolvidos no trabalho deles que seus filhos são prejudicados. Já vi pessoas em outras atividades que simplesmente não se importam com aquilo que é importante para seus filhos.

Antes de nossos filhos freqüentarem escola, fui treinador de corridas. Alguns dos pais nunca apareceram em nenhuma das atividades. Os filhos treinavam com tanto esforço, correndo nas pistas todas as tardes a fim de preparar-se para as competições, mas os pais nunca se deram ao trabalho de acompanhá-los.

Certo menino pequeno, de cabelos ruivos, chamado Curtis, fazia um esforço especial nos treinos. Não corria com muita velocidade, mas saía-se bem nas corridas de longa distância, e corria todos os dias.

Falei-lhe certa vez: “Curtis, você não tem a possibilidade de vencer em nada senão a corrida de longa distância. Mas você poderá ganhar o campeonato municipal na corrida de uma milha, se você praticar. Enquanto fico treinando os demais nos saltos de largura de altura, e de obstáculos, fique correndo circuitos.”

Curtis ganhou facilmente a corrida de uma milha na fase preliminar, mas seu pai e mãe não estavam presentes. O campeonato municipal foi marcado para a época da Páscoa. Os pais de Curtis telefonaram e disseram: “Curtis não vai comparecer ao campeonato. Vamos visitar a ave dele.” Falei: “ora, deixe-o hospedado comigo (ele estava chorando e queria ficar a fim de concorrer). Ele corre muito bem. Poderá ser campeão municipal.” Recusaram. Posteriormente, resolveram não viajar mesmo, mas apesar de ficarem na cidade, nem assim foram ver o filho fazer sua corrida.

Curtis ganhou facilmente o campeonato municipal. E os únicos adultos que o louvaram foram o diretor da escola e eu.

Fiquei observando Curtis no decurso dos anos. Quando entrou no curso ginasial, já não estava envolvido em mais nada. Você sabe por quê? Porque ninguém se importava!

Mas Curtis era um menino de capacidade. Não atingia grandes velocidades, mas podia manter o compasso da corrida durante o dia inteiro, sem nunca desistir. Podia continuar correndo depois de seus concorrentes cansarem. Mas não recebia amor em casa. Seus pais não faziam nenhum esforço para levantar-se cedo aos sábados a fim de ir encorajá-lo nesse esporte.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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DEDIQUE-SE AOS SEUS RELACIONAMENTOS

Não é fácil dirigir um reavivamento de três dias de duração, ir tomar avião sem trocar de roupa, voar durante a noite inteira no “vôo dos olhos inchados,” e então vestir jeans logo ao chegar em casa, a fim de passar o dia com a família. Depois daquela viagem, você preferiria pegar sua poltrona predileta, ligar “O Mundo dos Esportes,” e tirar uma sonequinha a fim de recuperar-se. Para ganhar seus filhos, porém, você precisa envidar os esforços necessários para edificar um estreito relacionamento com eles. Edificar relacionamentos leva tempo. Exige esforço ficar envolvido com as atividades dos seus filhos depois de ter um dia prolongado de serviço. Exige sacrifícios da parte dos pais, para colocarem os interesses dos filhos em primeiro lugar.

Num dia típico de serviço, ensino, dirijo o ministério, pastoreio a Igreja Bíblica Rhema, lido com os problemas das pessoas, e respondo centenas de itens de correspondência e de memorandos. Usualmente, permaneço no escritório até as 17 horas. Quando chego em casa, a minha mente está cansada. Não quero fazer nenhum barulho nem atividade. Tudo quanto quero fazer é comer, vestir calça esporte e camiseta, e fazer absolutamente nada!

Tenho, no entanto, um filho, uma filha, e a esposa. Faço questão de sentar-me e escutar meus filhos — ficar envolvido. Algumas pessoas sentam-se com seus filhos, mas nunca ficam envolvidas com eles. Quando uma criança tem um problema, para aquela criança é tão grande como uma montanha. Se eu excluir os filhos do meu mundo, estarei dando ao diabo uma oportunidade para entrar.

Certo sábado de tarde, há alguns anos, meu filho pegou uma pipa velha do armário, e estava procurando empiná-la. Entrou em casa e pediu minha ajuda. Eu poderia ter dito: “Ora, Craig, papai está para ter uma semana difícil. Tenho só dois dias para dar conta do serviço do escritório, e então terei que viajar até outra cidade para pregar. Preciso de repouso agora.” Isso, porém, não teria sido certo. Levantei-me, portanto, da minha cadeira onde estava assistindo programa, e fomos até à loja e compramos uma pipa nova. E então fomos até o quintal da escola e empinamos o papagaio.

Minha esposa tem feito sacrifícios semelhantes. Certa vez, Lynette tinha combinado que me acompanharia para Houston, onde eu tinha um reavivamento. Uma das crianças disse: “Mamãe, por favor, não vá desta vez.” Lynette não foi. Derramou algumas lágrimas a respeito, porque havia muito tempo que nós mesmos não tínhamos ficado totalmente juntos. Ficar em casa

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foi um verdadeiro sacrifício para ela, mas sua dedicação àquelas crianças tem dado resultados a longo prazo.

Às vezes, precisamos pôr as atividades dos nossos filhos em primeiro lugar. É possível que você tenha que abrir mão de alguma coisa que você quer fazer, a fim de poderem participar de um programa na igreja, por exemplo. É importante que as crianças estejam ativas num ambiente espiritual. As crianças precisam daquela identificação com uma igreja local.

OS FILHOS DOS CARISMÁTICOS

Muitos carismáticos têm filhos inseguros. Assim acontece simplesmente porque dão prioridade a tantas outras coisas e deixam os filhos por baixo. Você poderá ganhar quinhentos milhões de pessoas para Deus, mas isso valerá exatamente nada se você perder as três ou quatro almas na sua casa. Segundo a Palavra de Deus, nossa primeira responsabilidade é para com nossos filhos.

A Bíblia diz: Ensinar a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele (Pv 22.6). Esse ensino é um treinamento. E quanto treinamento pode ser feito se não estivermos em casa?

Há alguns anos, fiz duas viagens missionárias no estrangeiro, sem meus filhos. Ao considerarmos uma terceira viagem, falei: “A não ser que minha família possa me acompanhar, não irei.”

Minha filhinha tinha dormido chorando na última vez em que me ausentei assim. Passou bem durante algumas semanas, de início, mas depois disso, começou a sentir falta do pai, pois sou quem a ponho para dormir todas as noites. As crianças conseguem compreender que precisamos ausentar-nos de vez em quando — mas é necessário reconhecer que não deixam de ser crianças. Não se sabe com exatidão como aquelas mentes infantis estão pensando. Denise começou a dizer: “Compreendo que as pessoas precisam de pregações, e que precisam de curas — mas eu também preciso do meu pai.” Quando você ouvir coisas assim, deve parar e pensar! Você está a ponto de perder alguém dentro do seu próprio lar!

CAPTANDO OS SINAIS

Ora, alguma vez a esposa pode dizer: “Você tem se ausentado muito recentemente, e não temos passado muito tempo juntos.” Seria melhor você

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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tomar nota de declarações assim. Talvez esteja na hora de vocês viajarem juntos por alguns dias. Sua esposa está tentando dizer a você: “Preciso de você.” Seria melhor você aprender a olhar para ela e saber quando ela precisa de você. Capte as coisinhas. Em ocasiões diferentes, cada um dos cônjuges precisa de amor e apoio especiais do outro. Aprenda a dar o apoio necessário.

Se o marido fica viajando fora da casa, a esposa precisa reconhecer as necessidades dele e satisfazê-las em casa. O diabo tem muitas arapucas armadas para ele lá longe, e fica mais fácil ele cair nelas quando não está recebendo a devida atenção em casa. Nesses assuntos, estou simplesmente tratando de alguns fatos reais. Deus tem ordenado a união entre o homem e a mulher. Aprendemos a viver de conformidade com o Seu plano.

Sim, você têm um ministério, e precisa alcançar o mundo, mas é necessário pensar na sua esposa e filhos em primeiro lugar.

ORELHUDINHAS

Outra coisa a ter em mente é: Não fale negativamente, na frente das crianças, a respeito das igrejas que você tem visitado, das conferências que você tem realizado, ou dos problemas de outros pregadores. As pessoas que falam assim, dão aos filhos a idéia errada. Palavras faladas em casa poderão voltar para acossá-lo! Os filhos refletirão o modo de você pensar. Dirão aquilo que você diz.

É, portanto, por amor aos filhos, que você sempre mantenha diante deles a idéia que os pastores são pessoas excelentes. Se você treinar corretamente os filhos, posteriormente terão a capacidade de lidar com certas verdades quando se vêem cara a cara com elas.

Minha esposa e eu conversamos só entre nós dois a respeito de qualquer problema no ministério. Quanto à opinião dos nossos filhos, todo aluno do Instituto Rhema é perfeito; todo membro da igreja é perfeito; e todo pregador que conhecemos é perfeito. Nunca discutimos nossos negócios do escritório na frente deles, tampouco. A única coisa a respeito de que falamos é: “Vamos todos ajuntar a nossa fé e crer em Deus quanto às finanças de Rhema, às construções, e assim por diante.” Não sobrecarregue as orelhinhas e as mentes das crianças com problemas de adultos!

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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POR QUE MUITOS FILHOS DE PREGADORES SE DESVIAM

Já conheci muitos filhos de pregadores que não são cristãos hoje. Nem sequer freqüentam a igreja. Por que não? Porque o papai deles sempre estava demasiadamente preocupado com João Almeida e Kátia do Amaral e com Carlos Rocha na igreja para poder até mesmo dizer “bom dia” aos seus próprios filhos. Sendo assim, os filhos ficaram amargurados e ressentidos, e viraram as costas às coisas de Deus.

Alguns daqueles pregadores falaram com meu pai, dizendo: “Achávamos que Deus exigia isso da nossa parte. Pensávamos que devíamos abrir mão da nossa própria família, e deixá-la passar da melhor maneira que podia. Nós nos dedicamos totalmente à igreja, e agora perdemos nossa própria família!”

É uma acusação grave, e dói. Já vi homens chorarem ao contarem isso ao meu pai. Mas não precisavam ter negligenciado sua família e acabar perdendo-a — não era necessário. Precisavam ter dedicado tempo à esposa e aos filhos.

Muitos pastores perderam a esposa por causa das exigências do ministério. Talvez não estejam legalmente divorciados — talvez habitem na mesma casa — mas não têm um casamento. O casamento deles é mera questão de duas pessoas morando debaixo do mesmo telhado. Conheço pastores que há anos. Não querem arruinar o ministério, de modo que continuam a permanecer casados.

Aquele tipo de vida não é necessário se você trabalha o seu casamento. Deus não exige tanto de você que ele pede que arruíne seu relacionamento conjugal — mormente em se levando em conta que foi Deus quem originalmente estabeleceu o relacionamento conjugal! Deus não requer de você, tampouco, que crie filhos inseguros que ficam de mal com Deus porque pensam que Ele ficou tirando deles o pai ou a mãe o tempo todo!

Pais, se vocês estão fazendo viagens de pregação durante o verão, levem os filhos junto. Freqüentem juntos os avivamentos. Sem dúvida, será difícil. Quem sabe tenha menos tempo para estudar — mas levá-lo junto é importante. Você está edificando um relacionamento.

A não ser que você desenvolva o relacionamento apropriado enquanto seus filhos são mais jovens, você não vai desenvolvê-lo quando ficarem mais velhos.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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A RESPONSABILIDADE É SUA

Creio que a Palavra de Deus ensina que você tem sua esposa e filhos como sua responsabilidade primária, mesmo acima do seu ministério. Aquelas crianças não pediram para nascer. Você e seu cônjuge as fizeram nascer neste mundo, e Deus lhes disse que têm a responsabilidade de criá-los nos caminhos da retidão e da religião.

Essa responsabilidade não recai na babá, na avó, nem na tia Susana. Não importa quanto as outras pessoas amem aos seus filhos — elas não podem lhes dar aquilo que só você pode lhes dar.

Já veio a hora de reconhecermos que Deus não quer que fujamos das nossas responsabilidades por fora. Às vezes, a vocação precisa vir em primeiro lugar, e a família em segundo lugar — mas não todas as vezes. Deixe aquele carrossel ir girando, a fim de a família poder ficar em cima da próxima vez. Aprenda a permitir que haja uma rotação natural: a vocação, a esposa, os filhos — todos centralizados em derredor de Deus.

Então, você descobrirá que está vivendo uma vida feliz e bem equilibrada na família. Sua vocação passará a ter equilíbrio. Isso não acontecerá, porém, sem esforço, lágrimas, e dedicação da parte de você.

Já derramei lágrimas por causa de precisar deixar minha família e ir pregar. Estou dedicado à vocação — mas estou igualmente dedicado à família. Há ocasiões em que preciso pregar — mas há outras ocasiões em que deixo de lado os convites para pregar, a fim de poder ficar com a minha família. Em outras palavras, não prego todas as vezes que recebo um convite.

VENDO UM SERMÃO

Meu filho e minha filha precisam me ver escolhendo prioridades e vivendo a vida na sua plenitude. Posso ficar falando a respeito até ficar verde, mas meus filhos precisam ver — não somente ouvir a respeito — que eu o pratico (Além disso, verão o amor de Deus no âmago das minhas decisões). Assim, nunca precisarei ficar preocupado, pensando que poderão desviar-se de Deus quando ficarem mais velhos.

Quando você aprender a fazer harmonia entre sua vocação e a sua vida familiar, descobrirá que sua vida fica bem equilibrada. Sua vocação, sua esposa,

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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e seus filhos farão uma rotação natural, todos centralizados em derredor de Deus.

Os filhos verão que você está vivendo a vida cristã — ao invés de dizer uma coisa e praticar outra. E, embora seja necessário dedicar-se muito para alcançar um modo de vida assim, você descobrirá que a vida se tornará bela à medida que você aprender a manter o equilíbrio apropriado entre sua vida familiar e sua chamada divina ao ministério.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Capítulo 4

CERCANDO O ADOLESCENTE DE FÉ E AMOR

Por Kenneth E. Hagin

Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis, e tê-lo-eis.

— Marcos 11.24

Tudo o que disser lhe será feito.

— Marcos 11.24

O que você vai ter na vida?

Aquilo que você disser.

Quem falou assim?

Foi Jesus quem falou assim.

É verdade? Você supõe que Jesus realmente sabia o que estava falando? Creio que Ele contou a verdade, você não acha?

Ora, se Jesus estava falando a verdade, seria melhor eu verificar aquilo que estou dizendo, especialmente se não estiver satisfeito com aquilo que tenho. E não estou apenas falando a respeito de ser curado.

Numa convenção dos Homens de Negócio do Evangelho Pleno em determinada cidade grande, uma mulher veio falar comigo depois de uma das sessões de ensino, de tarde. Ela disse: “Irmão Hagin, quero que você me prometa alguma coisa.”

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Respondi: “Pois bem, quero saber de que se trata primeiro.”

O PEDIDO DE UMA MÃE

Ela me falou: “Quero que você me prometa que vai orar todos os dias pelo meu filho. Ele tem 15 anos de idade. Sou viúva, e não consigo que ele me obedeça em nada. Não consigo persuadi-lo a ir à igreja. Está junto com uma quadrilha, e temo que estejam usando drogas. Fica fora de casa até às 3 ou 4 horas da madrugada. Fico acordada à noite, esperando o telefone tocar para me avisar que meu filho foi levado à cadeia.”

Interrompi-a, antes de ela conseguir me contar mais coisa a respeito de como seu filho era ruim. Falei a ela: “Não vou fazer isso.”

Ela ficou chocada.

“Não vai, mesmo?”

“Não, senhora. Não vou. Não lhe prometerei que orarei por ele uma única vez.”

“Não diga!” exclamou.

“Veja bem,” continuei, “em primeiro lugar, não surtiria efeito, porque você anularia os efeitos das minhas orações por suas crenças erradas e por suas palavras erradas. Não importa quantas orações as pessoas façam, enquanto você continuar dizendo ao seu filho que ele nunca prestará para nada, e que acabará numa casa de correção ou na cadeia — ele nunca será um sucesso.”

A mulher arregalou os olhos. “Como você sabia que eu falava assim com ele?”

PRODUTOS DAS PALAVRAS

Falei: “Para ele estar em péssima situação, forçosamente era você quem o levou a isso com seu falatório. Somos produtos de palavras. As palavras podem levar um menino a amar os estudos. As palavras podem levar um menino a querer freqüentar a igreja, ou podem conservá-lo fora da igreja.”

“O que devo fazer?” perguntou a mulher.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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“Em primeiro lugar, posto que você já faz aquilo durante tanto tempo, e posto que ele já atingiu certa idade, é só deixá-lo em paz. Ele fica ressentido de você falar com ele e tentar mandar em alguma coisa. É só deixá-lo em paz. Não tente ensinar-lhe nada. Não dê sermões em cima dele. Não implique com ele.”

“Agora, a segunda coisa,” continuei, “mude seus pensamentos e mude seu modo de falar. Em casa, mesmo quando você não sabe onde seu filho está, diga: ‘Cerco meu filho com fé.’ Você andou cercando-o de dúvidas. Agora, cerque-o de fé. E diga, mesmo se seu coração não crê nisso de início — diga com a boca, e uma vez que a idéia se registra no seu coração você começará a crer — ‘Não creio que ele vai para o reformatório. Não creio que ele vai para a cadeia. Creio que ele vem a Deus. Creio ____________________ e declare aquilo que você crê.”

“Ora,” ela diz, “vou experimentar.”

“Não funcionará. Não pode funcionar com mera experiência. Mas funcionará se você colocar em prática. Jesus não falou que teríamos aquilo que experimentássemos; Ele falou que teríamos tudo quanto falássemos.”

Aquela convenção foi realizada em agosto. Os Homens de Negócios do Evangelho Pleno tiveram outra convenção naquela cidade no ano seguinte em outubro, quatorze meses mais tarde, e voltei para lá a fim de pregar de novo.

Depois do culto da tarde, certa mulher, certa mulher veio falar comigo, dizendo: “Lembra-se de mim, Irmão Hagin?”

“Não; tenho contato com tanta gente que realmente não me lembro de você.”

Ela disse: “Você se lembra de quando você estava aqui em agosto no ano passado, e pedi que você orasse pelo meu filho, e você me chocou ao recusar-se?”

UM BOM RELATÓRIO

A mulher continuou: “Quero dizer-lhe uma coisa: Aquilo que você me ensinou funciona! Ora, não parecia que funcionaria. Meu filho ficou pior. E manter a boca calada foi a coisa mais difícil que já fiz. Mas continuei dizendo — falava todos os dias e todas as noites — ‘Cerco-o com fé e amor. Creio que El vem para Deus. Creio que as coisas vão dar certo na vida dele. Creio que ele não irá ao reformatório’.”

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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“Minha cabeça dizia que ele ia lá por causa do grupo com que andava, mas falava no coração: ‘Ele não irá ao reformatório. Não creio que acabará indo para a cadeia’.”

Continuou: “Fomos passando assim durante quase um ano. Depois, certo domingo de manhã, após ele ter ficado fora durante quase a noite toda, ele se levantou da cama. Normalmente, teria dormido até tarde, mas levantou-se e veio tomar o café da manhã. E enquanto comíamos, disse: ‘Mãe, acho que vou para a Escola Dominical com você esta manhã’.”

Ela falou: “Simplesmente me fiz de indiferente e falei: ‘Ora, meu filho, você foi deitar-se muito tarde; você deve estar precisando de descanso’.” (Antes, ela implicava com ele para ir).

“Não,” respondeu, “eu quero ir.”

“Está bem,” falou. “Depende de você, mas acho que teve poucas horas de sono.”

“Quero ir,” respondeu ele. E foi para a Escola Dominical e ficou para o culto.

“No domingo seguinte, de manhã,” aquela mãe me contou, “ele ficou fora de casa até 4 horas da madrugada mas, de novo, levantou-se para tomar o café da manhã.”

“Mamãe,” ele lhe disse, “acho que vou à Escola Dominical com você nesta manhã.”

Ela respondeu: “Filho, você ficou fora até tarde da noite. Você precisa descansar, sabe.”

“Ora, sei,” respondeu, “mas posso ir. Vou mesmo.”

O filho foi à Escola Dominical com ela, ficou para o culto, e, à tardezinha, disse à mãe: “Acho que vou voltar com você para o culto da noite.” Quando foi feito o apelo no fim daquele culto, o jovem foi a frente e foi salvo.

UM FILHO NOVINHO EM FOLHA

“Posteriormente,” ela me contou, “ele recebeu a plenitude do Espírito Santo. Assim como antes ele era totalmente do diabo, agora ele é totalmente de Deus! Arde como fogo na causa de Deus! Creio que acabará sendo um pregador! Garanto que ele é um menino novinho em folha. Tenho um filho novinho em folha!”

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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“Obrigada,” ela me disse. “No começo, quase fiquei magoada porque você foi tão franco comigo. Mas entendi tudo. Corrigi minha atitude e, louvado seja Deus! Estou com um filho novinho em folha.”

“Sabe de uma coisa,” acrescentou, “vou lhe contar algo mais. Ele está com uma Mamãe novinha em folha.”

Essa mulher era salva e cheia do Espírito Santo, e já fazia muitos anos que freqüentava uma igreja do Evangelho Pleno, mas, naquele dia, ela me contou: “Já não penso conforme pensava antes. Agora, às vezes, quase preciso dar um beliscão em mim mesma para ver se estou sonhando, e pergunto: ‘Sou eu, realmente?’ Antes, eu só me preocupava — uma preocupação após outra. Agora, não me preocupo mais.”

“Não somente isso,” continuou, “mas sinto-me tão bem fisicamente. Sinto-me como uma mocinha. Tenho vida, vigor, e vitalidade.”

Quando essa mulher começou a dizer a coisa certa, funcionou para ela. Jesus disse: “Tudo o que DISSER lhe será feito.”

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Capítulo 5

COMO GANHAR SEUS ENTES QUERIDOS NÃO SALVOS

De Kenneth E. Hagin

Uma das perguntas que é mais frequentemente dirigida a mim é como levar à salvação os entes queridos não-salvos. O conselho que dou é o seguinte.

Primeiro: Reconheça que o pai atrai as pessoas através do Espírito Santo. Quando a Palavra de Deus é pregada, o Espírito Santo traz convicção às pessoas mediante a Palavra.

Jesus disse: Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia (Jo 6.44).

Segundo: Ore para Deus envie alguém para entrar na vida do seu ente querido não salvo. Jesus disse em Mateus 9.38: Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Estudaremos mais a respeito posteriormente.

Não creio, porém, que existem regras que possamos estabelecer que funcionarão para todos na obra de conquistar almas. Deus pode orientar uma pessoa de determinada maneira, e outra pessoa de alguma outra maneira. Sempre devemos ter em mente a obra vital do Espírito Santo em atrair as pessoas a Cristo.

Às vezes os nossos familiares são as pessoas mais difíceis para lidarmos com elas. Não vão prestar atenção a nós. Não me entenda erroneamente — às vezes o Espírito de Deus vai orientá-lo de modo diferente daquilo que estou dizendo; estou apenas estabelecendo alguns princípios gerais.

COMO MINHA FAMÍLIA FOI GANHA

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Eu era adolescente quando nasci de novo. Alguns dos meus familiares eram “cristãos nominais,” segundo dizemos. Sabiam que Jesus era seu Salvador, mas não sabiam muita coisa além disso. Fui levado pelo Espírito de Deus para nunca lhes falar nada a respeito da salvação — e aquela orientação dizia respeito a outros parentes, tais como tias, tios, e primos.

Uma das maneiras de o Espírito Santo nos orientar é mediante o testemunho interior, a convicção interior. Eu simplesmente possuía no meu espírito a convicção que se meus parentes vissem a realidade na minha vida, todos eles a desejariam (Assim acontece também na dimensão natural. Se, por exemplo, você souber que alguém tem uma boa receita, você também a quererá).

Segundo a Palavra de Deus: O exercício físico para pouco é proveitoso, mas a PIEDADE PARA TUDO É PROVEITOSA… (1 Tm 4.8). “Proveitoso” significa que dá lucro. Paulo continuou no versículo quinze: Medite estas coisas… para que o teu PROGRESSO a todos seja manifesto.

Sendo assim, nunca falei uma só palavra a respeito do Senhor a qualquer dos meus parentes próximos, e nunca pedi que nenhum deles aceitasse a salvação. Comece a pregar quando era mocinho de 17 anos de idade, mas nunca os convidei. Nunca falei uma só palavra a nenhum deles a respeito da salvação. Por que não? Fui orientado para não fazer isso. Sabia no meu espírito que não devia fazê-lo.

NÃO IMPLIQUE

Com freqüência demasiada, as pessoas implicam com seus parentes não-salvos até que estes nem gostem mais da presença delas. No decurso dos anos, quando íamos às reuniões da família no dia de Ações de Graças e no Natal, procurei participar das atividades e brincadeiras normais deles.

Antes de eu me converter e começar a pregar, meus familiares nunca oravam à mesa, mas depois, sempre me pediam para dar graças. Nunca falei outra coisa de religião para eles.

Uma coisa, porém, é certa: No decurso dos anos, cada um deles chegou a nascer de novo!

Noto que os dois erros mais comum s que as pessoas cometem ao lidar com seus familiares são estes: (1) Procuram ser super-espirituais, e (2) Exageram no testemunho.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Certo, a Bíblia manda testemunhar, mas precisamos reconhecer que há um velho provérbio que diz: “Aquilo que você é fala tão alto que não consigo escutar aquilo que você diz.” As pessoas que falam muito talvez não tenham vida suficiente para confirmar o seu testemunho.

O MELHOR TESTEMUNHO

Simplesmente deixei minha vida testemunhar — e todos os meus parentes acabaram querendo o Senhor. Viram na minha vida algo que queriam. Acho que, na realidade, esse é o melhor testemunho. Se você viver a vida cristã diante das pessoas, isso influenciará seu cônjuge, seus filhos, e seus demais parentes.

Embora eu não testemunhasse aos meus parentes, não deixei de orar por eles no decurso dos anos. Orei por um homem em especial que estava passando por algumas provações severas em casa.

Certo dia, visitei minha cidade natal a negócios, e aconteceu eu ver uma figura que me era familiar, descendo pela rua. O modo de a pessoa andar me fez lembrar daquele parente. Quando fui encostando meu carro ao lado do homem, no entanto, cheguei à conclusão que não era ele, e passei adiante.

Depois de eu ter passado por vários quarteirões, algo veio repentinamente à minha memória: Mamãe dissera que esse parente perdera cerca de 25 kg., e que eu nem mesmo sequer o reconheceria mais. Não o reconheci mesmo; ele parecia tão abatido.

Falei de imediato, em voz alta: “Querido Deus, salva Fulano.”

Uma voz no assento traseiro do meu carro disse: “Ora, é isso que estou procurando fazer!” A voz era tão nítida, que olhei para trás a fim de ver se alguém tinha se escondido lá para trás! Então, fiquei sabendo instantaneamente alguma coisa: Era tempo perdido eu fazer semelhante oração em prol da salvação daquela pessoa, porque Deus estava procurando salvá-la durante toda a vida dela!

OREI POR TRABALHADORES

Um texto bíblico raiou na minha mente. Jesus disse em Mateus 9.38: Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Levei o carro para o acostamento, e estacionei. Curvei a fronte e orei. “Querido Senhor, sei que não seria de muito proveito se eu fosse conversar com esse homem, porque sei que não me daria ouvidos. Deve, porém, haver alguém que ele vai escutar. Não sei quem poderá fazer isso, mas Tu sabes. Envia alguém para entrar na sua vida e testemunhar a ele.”

Quinze anos de orar: “Deus salve Fulano” não funcionara. Orei uma vez para Deus enviar um obreiro para entrar na sua vida, e dentro de duas semanas, alguém tinha travado conhecimento com ele, orado com ele, e o influenciara. Mamãe me contou que ele comprou uma Bíblia e começou a freqüentar a igreja.

Depois de eu ter aquela experiência incomum, comecei a examinar as Escrituras. Nos círculos eclesiásticos aos quais pertencia naqueles tempos, sempre orávamos: “Deus, salva os perdidos. Deus, salva os perdidos. Deus, salva os perdidos.” Mas não consegui achar nenhum lugar na Bíblia onde estava escrito: “Ore pelos perdidos. Ore para que Deus salve os pecadores.”

Pelo contrário, achei o lugar onde Jesus dissera: Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. A seara já está lá, esperando para ser recolhida aos celeiros. Precisamos de trabalhadores.

Há alguém que pode conversar com seus parentes quando você não pode. Você precisa ter consciência disso.

Crer para um obreiro entrar na vida do seu ente querido não-salvo não é a única maneira de levá-lo à salvação, no entanto. Você precisa escutar seu espírito para receber instruções de como alcançá-los.

O PAPEL DA ORAÇÃO

Uma das coisas que você pode fazer é interceder em favor do seu ente querido.

Frequentemente, quando oramos em favor dos nossos entes queridos, estamos procurando levar Deus a fazer alguma. Estamos tentando forçar alguma coisa a acontecer.

Na realidade, o que precisamos fazer é estudar a Palavra e depender do Espírito de Deus, e confiar nEle para realizar a obra. Coloque a Palavra de Deus em primeiro lugar. Nenhuma vida de oração vai ser bem-sucedida se não for baseada na Palavra de Deus.

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Reconheça que obter a resposta pode depender de você. A manifestação do resultado poderá chegar mais rapidamente se a Palavra de Deus estiver fortemente arraigada em você. A Bíblia diz: … a fé é pelo ouvir, e ouvir pela Palavra de Deus (Rm 10.17 — ARC1). Em outras palavras, você tem fé mais forte se há uma boa quantidade da Palavra dentro de você.

É por essa razão que nem sequer oro a respeito de certos assuntos durante vários dias, até que tiver examinado cuidadosamente a Palavra a respeito (Casos de emergência são diferentes). Se a situação já existiu durante muitos anos, ainda vai continuar mais alguns dias, de modo que você tem tempo para estudar o que a Palavra de Deus tem que dizer a respeito. Continue meditando sobre ela.

Às vezes, passei dias meditando sobre um só assunto. Depois de três ou quatro dias, descobri que a fé fica tão forte em mim, que eu não poderia duvidar mesmo se quisesse, porque a Palavra embutiu alguma coisa dentro de mim!

Jesus disse em João 15.7: Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito (Jo 15.7). Veja bem: é depois de a Palavra de Deus ter penetrado dentro de você que você poderá orar de modo eficaz.

O Espírito de Deus, por saber quais pessoas podem ser alcançadas — nós não sabemos — pode nos levar a interceder por pessoas que quase nem conhecemos, ao invés dos nossos entes queridos e amigos não-salvos.

Depois de certo período de tempo, você verá que o peso espiritual da oração será aliviado, e que prevalecerá um espírito de alívio. Às vezes, as pessoas começam a rir. Já ri ou cantei no Espírito em muitas ocasiões. Por quê? Quando o peso é tirado de nós, isso significa que a resposta é garantida, embora ainda não tenha sido manifestada.

O PAPEL DA AUTORIDADE

Fiquei estudando, há alguns anos, aquilo que o Novo Testamento tem para dizer a respeito da autoridade do crente. Nem sequer estava pensando nos meus parentes não-salvos. Enquanto lia 2 Coríntios 4, no entanto, vi onde Paulo falou que Satanás, o deus deste mundo, cegou as mentes dos perdidos. E comecei a compreender alguma coisa.

Algo dentro de mim falou: “Você acha que uma pessoa com mente sã, com bom senso, dirigiria seu carro a 140 ou 160 km. por hora na estrada, 1 ARC: Almeida Revista e Corrigida; versão e/ou tradução da Bíblia Sagrada. (Nota do digitador).

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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passando direto por faróis vermelhos piscando e sinais de ‘Perigo’ ou ‘Desabamento,’ e se desviaria da estrada para um encontro com a morte?”

Respondi em voz alta: “Não, não. Não acho.”

Então reconheci que um embriagado ou um drogado faria assim. Por quê? Porque o deus deste mundo cegara a sua mente.

É um fato bem conhecido que os acidentes automobilísticos frequentemente acontecem com pessoas que acabaram de ter uma briga ou um escândalo na família. Não prestam atenção ao volante, porque sua mente está confusa. Semelhantemente, o diabo tem cegado as mentes dos não-salvos, porque, afinal de contas, nenhum ser humano racional iria precipitar-se pela vida afora e mergulhar-se no inferno.

Lendo ali em 2 Coríntios, comecei a ver algo que nunca tinha visto antes: Precisamos romper o poder do diabo sobre nossos entes queridos não-salvos, porque o diabo cegou as mentes deles!

Você precisa receber essa mesma revelação se é para funcionar em favor de você. Não funcionará para você simplesmente porque funcionou para mim.

Todas as vezes que recebo uma revelação da parte de Deus, pratico-a na experiência antes de começar a pregá-la. Quero ver se funciona. Se não funcionar para mim, como funcionará para você? A Bíblia diz: Julgai todas as coisas, retende o que é bom (1 Ts 5.21). Para julgar a revelação, começo já experimentando-a nas situações mais difíceis; não começo com os casos fáceis.

Quando percebi essa verdade, raciocinei: Se isso for a verdade (e eu sabia que era, pois vinha da Palavra de Deus), se posso fazê-lo funcionar com meu irmão Dub, posso fazê-lo funcionar com toda e qualquer pessoa, pois Dub é a “ovelha negra” da família. Muitas daquelas pessoas são pecadoras, mas ele é o caso pior. Se essa revelação funcionar com Dub, funcionará com TODOS!

Quando fiz essa decisão, estava deitado atravessado na cama, estudando. Levantei-me com a Bíblia em uma das mãos, e ergui a outra ao céu. Falei: “Em nome do Senhor Jesus Cristo, rompo o poder do diabo sobre a vida do meu irmão Dub, e reivindico a libertação dele. Isso importa em libertação das garras do diabo e a plena salvação em Nome de Jesus. Amém.”

Durante quinze anos, eu tinha orado por Dub e ocasionalmente jejuado por ele. Não parecia que nada disso funcionava. Na realidade, parecia que Dub piorava. Mas depois de eu fazer aquela oração, rompendo o poder do diabo sobre a vida de Dub, considerei a questão solucionada. Nem sequer com meus pensamentos queria mais tocar no assunto; não pensava mais a respeito.

Cerca de uma semana passou. Então, certo dia, uma voz me disse: “Pense bem: decerto você não crê realmente que o velho Dub será salvo, não é?”

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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A RAZÃO E A FÉ

Comecei a pensar a respeito da situação. E esse é um ponto crítico para receber a salvação, a fé, ou seja o que mais você precisa da parte de Deus: Enquanto Satanás conseguir manter você na arena da RAZÃO, ele o vencerá todas as vezes — em toda batalha, em todo conflito. Mas se você mantiver Satanás na arena da FÉ, você o derrotará em todas as circunstâncias!

Comecei a pensar a respeito por momentos. Então desliguei a minha mente e me recusei a pensar a respeito (Podemos treinar-nos a nós mesmos para fazer assim; já comecei a fazê-lo quando era adolescente).

Lá do fundo do meu íntimo — no meu espírito — alguma coisa subiu borbulhando. Saiu pela minha boca, e comecei a rir — uma risada que saía do meu íntimo.

Falei: “Não, não estou achando que Dub será salvo — eu sei disso. Você entende, Satanás, lancei mão do Nome de Jesus (Satanás não pode negar o poder daquele Nome) e rompi seu poder sobre Dub e reivindiquei a sua libertação de Satanás e a plena salvação!”

Se o diabo tivesse me levado a começar a pensar: Ora, espero que ele será salvo… Não sei se vai ou não vai… talvez ele vá — ele me teria derrotado. Mas simplesmente desliguei a minha mente e recusei-me a preocupar-me a respeito.

Dentro de duas semanas, Dub foi salvo. Hoje, ele sai pregando.

OUTROS MÉTODOS

Essa é apenas uma das maneiras para orar pela salvação de um ente querido. Para outros parentes, orei de modo diferente.

No caso de um deles, simplesmente falei: “Senhor, envie alguém para onde ele estiver.” No caso de outro, falei: “Rompo o poder do diabo sobre ele.” Por outros, recebi o espírito da intercessão.

O fundamento de tudo isso é a Palavra de Deus e o Espírito de Deus. Todo cristão precisa aprofundar-se na Palavra de Deus e estudar aquilo que a Bíblia diz a respeito desse assunto de interceder pelos perdidos. Por exemplo: Romanos 15.1: Ora, nós que somos fortes, devemos suportar as debilidades dos

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fracos… Gálatas 6.2 diz: Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.

Frequentemente, as pessoas oram incorretamente — e abrem a porta para o diabo. Oram: “Senhor, acolhe meu ente querido, custe o que custar.” Mas Jesus já pagou o preço! As pessoas precisam compreender esse fato. Quem não o compreende, acaba abrindo a porta para o diabo fazer muitas coisas. As pessoas dizem: “Bem, Deus usou aquela tragédia para levar Fulano à salvação.” Mas aquele tipo de pensamento não está em harmonia com a Bíblia.

Pessoas têm sido salvas em tempos de guerra, enquanto bombas caíam e mulheres e crianças inocentes estavam sendo mortas! Mas não era essa a maneira que Deus quis usar para levá-las à salvação! É claro que Deus está presente quando as pessoas se voltam a Ele. Mas não precisamos orar para que caiam tragédias sobre as pessoas a fim de as obrigarem a voltar-se para Deus!

Quando Deus começa a lidar com uma pessoa, vem sobre ela um espírito de convicção — usualmente mediante a oração. Muitas vezes, a pessoa se sente mais desgraçada, e o convívio com ela fica mais difícil do que antes — mas você não precisa rogar contra ela um acidente ou uma enfermidade para que nasça de novo!

Ao invés disso, você deve depender do Espírito de Deus para guiá-lo. Você precisa usar sabedoria para saber quando deve falar com seus entes queridos, e quando você deve manter a boca fechada. Mas é claro que estará orando por eles o tempo todo.

DEUS LIDA COM FAMÍLIAS

Muitas pessoas se sentem confusas no tocante de Atos 16.31: … Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a tua casa. Já traduções que dizem: … e a tua casa, se crerem. Veja bem: você vai ter que levar seus familiares à fé.

Em Atos 16, o carcereiro filipense foi salvo. Ele era chefe da sua casa. Uma vez salvo, começou a fazer aquilo que a Bíblia manda fazer: Começou a orar e a dar o exemplo certo aos seus familiares — e foram salvos. E o assunto inteiro se resume só nisso.

Nunca duvidei que a totalidade da minha casa seria salva — com isso me refiro aos meus familiares imediatos. Minha esposa já era salva quando nos casamos, e posteriormente tivemos dois filhos. Nunca me ocorreu a idéia que meus filhos não seriam salvos. Eu sabia que seriam salvos.

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Deus realmente lida com famílias, e o homem deve tomar a dianteira nesse relacionamento. Caso contrário, a esposa terá que fazê-lo. Mas na maioria dos casos, quando o homem se torna cristão, anda com Deus, é cabeça do seu lar, ora, e dirige o culto doméstico, toda a sua família o seguirá.

Embora não tenhamos um grande número de textos bíblicos nesse sentido, creio sinceramente que Deus trata com famílias inteiras. No Antigo Testamento, Deus lidava mais com indivíduos, e sabemos que, segundo o Novo Testamento, Ele continua lidando primariamente com indivíduos. Mesmo assim, porque Deus instituiu a família, Ele também lida com famílias.

REIVINDICANDO PARENTES

Quando se trata de “reivindicar” a sua família, você deve fazer certas coisas. Por exemplo: você deve ensinar a criança no caminho em que deve andar, conforme Provérbios 22.6 nos diz. Você deve criar os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor, conforme vemos em Efésios 6.4. Paulo disse a Timóteo: … desde a infância sabes as sagradas escrituras… (2 Tm 3.15). Como Timóteo as conhecia? Forçosamente, foi na sua família que ele foi ensinado.

Quando se trata de um marido ou mulher não-salvo, você nem sempre pode reivindicar a salvação daquele cônjuge. Se você pudesse fazê-lo, Paulo teria informado disso quando escreveu à Igreja de Corinto.

O que Paulo disse: E a mulher que tem marido incrédulo, e este CONSENTE em viver com ela, não deixe o marido… Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos não fica sujeito à servidão, nem o irmão, nem a irmã… (1 Co 7.13,15).

“Consentir em viver com ela” (ou ele) significa viver com você como marido ou mulher — e não andar tendo casos com muita gente pelo país afora.

Se você pudesse sempre reivindicar a salvação de um ente querido não salvo, Paulo teria dito assim nesse contexto mesmo, pois estava escrevendo pela inspiração do Espírito Santo.

Os jovens que procuram ministrar aos seus pais não-salvos também precisam ser dirigidos pelo Espírito. Conheço crianças e adolescentes que foram salvos e provocaram uma divisão entre si mesmos e os pais, porque, ao testemunharem, forçaram as coisas com demasiada rapidez e rigidez.

O PAPEL DA VONTADEKenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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Você pode sentir solicitude pelos outros, e carregar o problema deles no seu coração, mas você não poderá estipular regras imutáveis e dizer: “Podemos reivindicar a salvação de outra pessoa,” simplesmente porque queremos que ela seja salva. É claro que desejamos que todos sejam salvos, mas as outras pessoas têm algo que ver com isso. A vontade da pessoa está envolvida na aceitação ou rejeição de Cristo.

Uma vez que o poder do diabo sobre as pessoas é rompido, e passam a ter a liberdade de fazer uma escolha, usualmente fazem a escolha certa. Se a mente delas foi cegada, é natural que não terão a capacidade de fazer a escolha certa. Mas normalmente, as pessoas virão ao Senhor depois de rompido o poder de Satanás sobre elas. Não poderemos dizer que assim acontecerá cem por cento das vezes, no entanto, pois existem pessoas que deliberadamente se recusam a seguir o Senhor!

Realmente temos diretrizes, porém, e na maioria das vezes poderão ser descobertas mediante o estudo da Palavra. Quando não há diretrizes específicas, devemos depender daquilo que o Espírito de Deus nos manda fazer. Verifique, portanto, os seus motivos.

Deixe o Senhor mandar quem Ele quiser para entrar em contato com seus entes queridos não-salvos. Notei que muitos daqueles que estão pregando o Evangelho Pleno; foram salvos em igrejas fundamentalistas ou outras. Posteriormente, começaram a ser esclarecidos quanto ao batismo no Espírito Santo e ao falar em línguas, e passaram para as igrejas do Evangelho Pleno.

O principal é levar as pessoas a receber a salvação e conseguir que vão ao céu! Quer recebam a cura, quer não, poderão ir ao céu se foram salvas. Em outras palavras, podemos ir ao céu com um corpo doente, mas não podemos ir ao céu com um espírito doentio de pecado. E, uma vez salvos, podemos ir ao céu com ou sem o batismo no Espírito Santo.

A salvação é o que importa!

Kenneth E. Hagin e Kenneth Hagin Jr.

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