Ministério da Cultura apresenta · Passagens, de Artur Maia O ensaio Passagens foi realizado...

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A Usina Cultural Energisa, desde sua criação em 2003, tem sido palco de grandes eventos, como o Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa (Cineport), Prêmio Energisa de Artes Visuais, entre outros. E a Usina não para. Uma programação mensal com projetos permanentes como Usina da Música, Domingo na Usina, Violadas, e espaços como a Galeria de Arte, Lojinha da Usina, Galeria Alexandre Filho, Espaço Energia e Café da Usina, atraem diariamente um público interessado em apreciar shows, concertos, exposições, lançamentos de livros, cinema, teatro. Desde 2016 retomamos a ocupação da galeria de arte da Usina com uma série de exposições, coletivas e individuais, com destaque para a produção local e propondo o reconhecimento desses artistas, notadamente daqueles talentos surgidos no Arte na Empresa, programa de exposições realizado ininterruptamente pela Energisa, na Paraíba, desde 2008, nas cidades de Patos, Campina Grande e João Pessoa. As exposições desta temporada “local” se estenderão até meados de 2018, sendo a galeria ocupada periodicamente por coletivas e individuais, de artistas convidados ou selecionados pelo Edital de Ocupação Artes Visuais 2017-2018, da Usina Cultural Energisa, numa realização do Ministério da Cultura (Lei Rouanet) com o patrocínio da Energisa Paraíba. Com essa iniciativa, o público tem oportunidade de melhor conhecer a produção dos artistas da nossa terra. É a Usina Cultural Energisa, que cumpre o seu papel na geração de cultura e arte, fazendo dessa honrosa missão um marco de aproximação entre artistas e público. Ficha técnica Energisa Paraíba Diretor-Presidente | André Theobald Gerente de Marketing, Comunicação e Cultura | Marina Rievers Coletiva 11 – Addisseny | Artur Maia | Karla Noronha | Paulo Rossi Coordenação geral | GMCC Energisa Curadoria e coordenação técnica | Dyógenes Chaves Monitoria | Pablo Oliveira Textos | dos artistas Produção | 2OU4 Montagem | Leonílson Rodrigues | Leo Kiyotani | Marco Aurélio Silva Impressão offset | Gráfica JB Ltda. Sinalização | Art Cor usina cultural energisa EDITAL DE OCUPAÇÃO 2017_2018 Ministério da Cultura apresenta Coletiva 11 23 agosto – 23 setembro 2017 www.usinaculturalenergisa.com.br www.uceocupacaoartesvisuais.com.br Usina Cultural Energisa Rua João Bernardo de Albuquerque, 243 Tambiá - João Pessoa/PB Patrocínio Apoio Realização ADDISSENY ARTUR MAIA PASSAGENS FÉ PROFANA OS PEIXES O TERREIRO É NOSSO KARLA NORONHA PAULO ROSSI O terreiro é nosso, de Addisseny Caracterizadas como arte naïf, as xilogravuras de Addisseny têm como tema principal as manifestações culturais e elementos da religiosidade brasileira. Utilizando a técnica da xilografia a artista comunica suas impressões, sentidos e reflexões sobre os fazeres culturais, mediante o jogo do contraste entre preto e o branco, captando da temática os elementos que mais lhe afetam, revendo- os, recordando-os e materializando-os no papel. O suporte para expressão da sua poética é matriz em madeira ou derivados (MDF e compensado). Entendendo que o objeto gravado não é a obra final, o processo de reprodução das xilogravuras é feito mediante impressão manual sobre papel. Addisseny é natural de Goiânia, Goiás. Vive e trabalha em João Pessoa. O interesse pela xilografia se efetiva por entender que esta técnica lhe possibilita um diálogo, o estabelecimento de uma relação entre o prescrito e o real. Essa dialética é vivida pela artista na medida em que uma criação, derivada de reflexões sobre determinada temática, que é posteriormente, no geral, materializada em croquis ou desenhos, constrói no fazer outros destinos, até então não premeditados, não percebidos, que se lhe apresentam no ato de talhar. Nessa série, o tema é o Cavalo Marinho, manifestação típica do Agreste da Paraíba e da Zona da Mata de Pernambuco, frequentemente apresentado nos períodos natalino e junino, que reúne teatro, dança, música e poesia. Contatos: (83) 99183.3921 | [email protected]

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A Usina Cultural Energisa, desde sua criação em 2003, tem sido palco de grandes

eventos, como o Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa (Cineport), Prêmio

Energisa de Artes Visuais, entre outros. E a Usina não para. Uma programação mensal

com projetos permanentes como Usina da Música, Domingo na Usina, Violadas, e

espaços como a Galeria de Arte, Lojinha da Usina, Galeria Alexandre Filho, Espaço

Energia e Café da Usina, atraem diariamente um público interessado em apreciar

shows, concertos, exposições, lançamentos de livros, cinema, teatro.

Desde 2016 retomamos a ocupação da galeria de arte da Usina com uma série de

exposições, coletivas e individuais, com destaque para a produção local e propondo o

reconhecimento desses artistas, notadamente daqueles talentos surgidos no Arte na

Empresa, programa de exposições realizado ininterruptamente pela Energisa, na

Paraíba, desde 2008, nas cidades de Patos, Campina Grande e João Pessoa.

As exposições desta temporada “local” se estenderão até meados de 2018, sendo a

galeria ocupada periodicamente por coletivas e individuais, de artistas convidados ou

selecionados pelo Edital de Ocupação Artes Visuais 2017-2018, da Usina Cultural

Energisa, numa realização do Ministério da Cultura (Lei Rouanet) com o patrocínio da

Energisa Paraíba. Com essa iniciativa, o público tem oportunidade de melhor conhecer

a produção dos artistas da nossa terra.

É a Usina Cultural Energisa, que cumpre o seu papel na geração de cultura e arte,

fazendo dessa honrosa missão um marco de aproximação entre artistas e público.

Ficha técnica

Energisa Paraíba

Diretor-Presidente | André Theobald

Gerente de Marketing, Comunicação e Cultura | Marina Rievers

Coletiva 11 – Addisseny | Artur Maia | Karla Noronha | Paulo Rossi

Coordenação geral | GMCC Energisa

Curadoria e coordenação técnica | Dyógenes Chaves

Monitoria | Pablo Oliveira

Textos | dos artistas

Produção | 2OU4

Montagem | Leonílson Rodrigues | Leo Kiyotani | Marco Aurélio Silva

Impressão offset | Gráfica JB Ltda.

Sinalização | Art Cor

usina cultural energisaEDITAL DE OCUPAÇÃO 2017_2018

Ministério da Cultura apresenta

Coletiva 11

23 agosto – 23 setembro 2017

www.usinaculturalenergisa.com.brwww.uceocupacaoartesvisuais.com.br

Usina Cultural EnergisaRua João Bernardo de Albuquerque, 243

Tambiá - João Pessoa/PB PatrocínioApoio Realização

ADDISSENY

ARTUR MAIAPASSAGENS

FÉ PROFANA

OS PEIXES

O TERREIRO É NOSSO

KARLA NORONHA

PAULO ROSSIO terreiro é nosso, de Addisseny

Caracterizadas como arte naïf, as xilogravuras de Addisseny têm como tema principal as

manifestações culturais e elementos da religiosidade brasileira. Utilizando a técnica da xilografia a

artista comunica suas impressões, sentidos e reflexões sobre os fazeres culturais, mediante o jogo do

contraste entre preto e o branco, captando da temática os elementos que mais lhe afetam, revendo-

os, recordando-os e materializando-os no papel. O suporte para expressão da sua poética é matriz em

madeira ou derivados (MDF e compensado). Entendendo que o objeto gravado não é a obra final, o

processo de reprodução das xilogravuras é feito mediante impressão manual sobre papel.

Addisseny é natural de Goiânia, Goiás. Vive e trabalha em João Pessoa. O interesse pela xilografia se

efetiva por entender que esta técnica lhe possibilita um diálogo, o estabelecimento de uma relação

entre o prescrito e o real. Essa dialética é vivida pela artista na medida em que uma criação, derivada

de reflexões sobre determinada temática, que é posteriormente, no geral, materializada em croquis

ou desenhos, constrói no fazer outros destinos, até então não premeditados, não percebidos, que se

lhe apresentam no ato de talhar. Nessa série, o tema é o Cavalo Marinho, manifestação típica do

Agreste da Paraíba e da Zona da Mata de Pernambuco, frequentemente apresentado nos períodos

natalino e junino, que reúne teatro, dança, música e poesia.

Contatos: (83) 99183.3921 | [email protected]

Passagens, de Artur Maia

O ensaio Passagens foi realizado durante dois anos, entre 2014 e 2016, e traz registros feitos em dez

diferentes cidades (Berlim, Paris, Lisboa, Florença, Praga, Zagreb, Tirana, Tragumna, Dublin e João

Pessoa). O que o move é a ideia de que o caminhar é parte fundamental das cidades, na medida em

produz paisagem e arquitetura. É um ato estético com a dupla característica intrínseca de escrita e

leitura do espaço. O caminhante tem uma percepção única de leitura do mundo proporcionada pelo

próprio ato de caminhar, ao mesmo tempo em que escreve o seu percurso no espaço. Todas as

imagens do ensaio foram feitas a partir de caminhadas, através das quais escrevi os espaços

retratados e os li do ponto de vista da minha posição de fotógrafo caminhante. Em um contexto de

cidades movidas por uma lógica do medo e da violência, parece que caminhar se torna ato de

resiliência. Este ensaio é, de certa forma, um elogio ao caminhar e busca ser um estímulo à esta ação

que é parte fundamental da nossa condição humana.

Artur Maia nasceu em Recife, Pernambuco, em 1988. Vive e trabalha em João Pessoa. É graduado em

Publicidade e Propaganda e mestre em Sociologia. É professor universitário na área de Comunicação

Social (IESP e UFPB). Desde 2011 vem desenvolvendo trabalhos fotográficos autorais no campo das

artes visuais. Já participou de exposições na Paraíba, tais como, Setembro Fotográfico (2011), Salão de

Artes Visuais do Sesc (2013 e 2014), e Festival de Artes de Areia (2014). A sua produção se conecta,

principalmente, a questões relativas ao mundo urbano contemporâneo. Além de buscar

problematizar elementos contraditórios e nefastos das cidades, está focado, sobretudo, em aspectos

de resiliência urbana e na nossa especificidade estética periférica.

Contatos: (83) 3247.5027 / 99624.2284 | [email protected]

Os Peixes, de Paulo Rossi

Iemanjá, segundo a mitologia Iorubá, é a mãe dos peixes, e para protegê-los afoga o pescador que

ameaça seus filhos nas profundas águas do oceano. Os devotos da rainha do mar a chamam de mãe,

e a ela rogam proteção. São os “peixes” aqui da terra que querem se abrigar sob seu protetor manto

azul. Os peixes não é um ensaio fotográfico sobre a fé, mas sobre os “peixes” celebrando sua fé na

mãe protetora de todos os males.

Paulo Rossi, paulistano radicado em João Pessoa, é fotógrafo e professor de fotografia. Lecionou nos

cursos livres de fotografia e no Bacharelado em Fotografia, ambos no Senac-SP. Coordenador dos

cursos de fotografia da Casa das Artes Visuais (João Pessoa). Atualmente é professor no IESP-PB, e no

curso de Pós-graduação em Fotografia da FAAP (SP). Curador associado do ciclo de debates

presenciais e on-line Corpo Imagem dos Terreiros: experiência ritual, produção de presença (Programa

Cultura e Pensamento, Ministério da Cultura, 2010). Curadorias: Variações do feminino: bastidores do

universo trans (2010 e 2013), e do projeto Novíssimos: talentos da fotografia autoral na Paraíba (2013).

Realizou a mostra individual Poética do negativo (João Pessoa, 2015), e Em trânsito (João Pessoa, 2014-

2015). Outras mostras coletivas: Narrativas e alteridades: o outro de nós (Fortaleza, 2016), Corpo

Imagem dos Terreiros (Brasília, 2014), Setembro Fotográfico: Fotografia Paraibana (2011), deVERcidade

2010 (iFOTO, Fortaleza), e 10ª Muestra de Documentales y Fotografía de América-Latina – 2010

(Espanha). Selecionado para o Visionado Photoespaña (Santo Domingo, República Dominicana, 2011).

Contatos: (83) 98808.5935 | [email protected] | www.paulorossifotografia.com.br

Fé Profana, de Karla Noronha

A fotografia conta histórias com paixão, é uma mistura de tradicional e contemporâneo. A exposição

fotográfica Fé Profana retrata a Festa de Nossa Senhora das Neves, padroeira da cidade de João

Pessoa. Busquei registrar a festa dos parques de diversão, o comportamento das pessoas nos

brinquedos, até os lanches clássicos que a criançada gosta. Acompanhei a Procissão das Neves para

registrar a devoção dos fiéis pela padroeira da cidade. E a chuva esteve presente na caminhada. Os

ritos dos padres, as mãos carregando terços cheios de fé e promessas... Considero um registro

importante, pois representa a religiosidade dos paraibanos à Nossa Senhora das Neves que se

mistura com a festa profana e a cultura popular da cidade. Acredito que essa exposição pode

contribuir para contar a história e a fé dos pessoenses que há décadas participam das festividades

em homenagem à santa padroeira.

Karla Noronha é natural do Crato, Ceará. Vive e trabalha em João Pessoa. É profissional da área de

Comunicação Social, trabalhou como repórter fotográfica em empresa privadas e órgãos públicos na

Paraíba. Atua como fotógrafa há mais de dois anos com eventos e ensaios. Tem investido em

trabalhos autorais buscando registrar manifestações culturais, personagens da cidade entre outras

situações do cotidiano. Participou de exposições coletivas ExpoSesc 2017, do Salão Nacional de

Fotografia Pérsio Galembeck 2017 em Araras, São Paulo e em 2014 foi 1º lugar no Prêmio ALPB de

Jornalismo na categoria Fotojornalismo.

Contatos: (83) 99906.0921 / 98620.5851 | [email protected]