MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO … · No Sul de Minas, as Escolas Agrotécnicas...
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL
DE MINAS GERAIS
Projeto Pedagógico do Curso Superior de
Licenciatura em Ciências Biológicas
Machado - MG
Novembro/2012
GOVERNO FEDERAL
Ministério da Educação
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA
DO SUL DE MINAS GERAIS
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Aloízio Mercadante Oliva
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Marco Antônio de Oliveira
Reitor do IFSULDEMINAS
Sérgio Pedini
Pró-Reitor de Administração e Planejamento
José Jorge Guimarães Garcia
Pró-Reitor de Ensino
Marcelo Simão da Rosa
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional
Mauro Alberti Filho
Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação, e Inovação
Marcelo Bregagnoli
Pró-Reitor de Extensão
Renato Ferreira de Oliveira
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO
SUL DE MINAS GERAIS
Conselho Superior
Presidente do Conselho Superior do IFSULDEMINAS
Sérgio Pedini
Representante da SETEC/MEC
Mário Sérgio Costa Vieira
Representantes Diretores Gerais dos Câmpus
Ademir José Pereira
Luiz Carlos Machado Rodrigues
Walner José Mendes
Representantes Corpo Docente
Vagno Emygdio Machado Dias
José Pereira da Silva Junior
Tarcísio de Souza Gaspar
Representantes Corpo Discente
Adolfo Luís de Carvalho
Oswaldo Lahmann Santos
Dreice Montanheiro Costa
Representantes Técnico Administrativo
Antônio Carlos Guida
Débora Jucely de Carvalho
Cleonice Maria da Silva
Representantes Egressos
Marco Antônio Ferreira
Tales Machado Lacerda
Leonardo de Alcantara Moreira
Representante das Entidades Patronais
Alexandre Magno de Moura
Representantes das Entidades dos Trabalhadores
Andréia de Fátima da Silva
Everson de Alcântara Tardeli
Representantes do Setor Público ou Estatais
Pedro Paulo de Oliveira Fagundes
Raul Maria Cássia
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO
SUL DE MINAS GERAIS
Diretores de Câmpus
Câmpus Inconfidentes
Ademir José Pereira
Câmpus Machado
Walner José Mendes
Câmpus Muzambinho
Luiz Carlos Machado Rodrigues
Câmpus Passos
Juvêncio Geraldo de Moura
Câmpus Poços de Caldas
Josué Lopes
Câmpus Pouso Alegre
Marcelo Carvalho Bottazzini
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 9
2. CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................. 10
2.1 IFSULDEMINAS – REITORIA ........................................................................................... 10
2.2 IFSULDEMINAS – CÂMPUS ............................................................................................. 10
2.3 DADOS DO REITOR ........................................................................................................ 11
2.4 DADOS DO DIRETOR GERAL .......................................................................................... 11
2.5 CURRÍCULO DO COORDENADOR (LATTES) ............................................................... 12
3. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................... 12
4. ATO AUTORIZATIVO DO CURSO ................................................................................. 13
4.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 14
4.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 15
4.3 MISSÃO DO CURSO...............................................................................................16
4.4 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................... 16
4.4.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................................... 16
4.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 17
4.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PPC ........................................................................... 17
4.6 CARACTERIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO .............................................. 19
4.7 DIMENSÕES DOS EIXOS CURRICULARES .................................................................. 21
5. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO CURSO ................................................................... 22
5.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO ................................. 22
5.2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ................................................................................ 24
5.3 PERFIL DO EGRESSO ........................................................................................................ 25
6. CORPO DOCENTE ........................................................................................................... 27
6.1 PERFIL DOCENTE ............................................................................................................ 27
6.1.1 RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO PROJETO PEDAGÓGICO – DOCENTES
..................................................................................................................................................... 28
6.1.2 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ....................................................... 29
6.1.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – PERCENTUAL DE DOUTORES
..................................................................................................................................................... 29
6.1.4 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .................................. 29
6.1.5 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ............................................ 29
6.1.6 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ............ 29
6.1.7 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ..................... 30
6.1.8 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA .............. 30
6.2 RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO PROJETO PEDAGÓGICO– TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS ................................................................................................................ 30
7. GESTÃO ACADÊMICA ................................................................................................... 32
7.1 SISTEMA DE CURSO E REGIME DE MATRÍCULA ....................................................... 32
7.2 CONDIÇÕES DE OFERTA DOS TURNOS E TURMAS .................................................. 32
8. FUNCIONAMENTO DO CURSO ......................................................................................... 33
8.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA .............................................................................................. 33
8.1.1 - GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL - TI ..... 33
8.1.2 - ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS
ACADÊMICOS .......................................................................................................................... 33
8.1.3 - SALA DE PROFESSORES ............................................................................................. 33
8.1.4 - SALAS DE AULA ........................................................................................................... 33
8.2 BIBLIOTECA .................................................................................................................. 34
8.3 LABORATÓRIOS ................................................................................................................ 34
8.3.1 - LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE ...................... 34
8.3.2 - LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE ......................... 35
8.3.3 - LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ............................. 35
8.4 INFORMATIZAÇÃO ........................................................................................................... 35
8.4.1 - ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .......................... 35
8.4.2 - INFORMATIZAÇÃO DO CÂMPUS................................................................. 36
8.5 REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL .................................................................................... 37
8.6 APOIO AOS DISCENTES.................................................................................................... 37
9. ESTRUTURA PEDAGÓGICA ............................................................................................... 38
9.1 MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................................... 38
9.2 FLUXOGRAMA DO CURSO .............................................................................................. 38
9.3 EMENTÁRIO ....................................................................................................................... 43
9.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................................... 74
9.5 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................................ 75
9.6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................. 77
9.7 LINHAS DE PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................ 78
9.8 MONITORIA ........................................................................................................................ 79
9.9 AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 799
10. AVALIAÇÃO DO PROJETO ........................................................................................... 8282
10.1 . NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ...................................................................... 83
10.2. COLEGIADO DE CURSO ................................................................................................ 84
10.3. APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS ...................................................................... 85
10.4 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – PCC........................................... 86
10.5 REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU ............................................................ 87
10.6 OBTENÇÃO DE NOVO TÍTULO – PORTADOR DE DIPLOMA.................................. 88
10.7 TRANSFERÊNCIAS EXTERNA E INTERNA ............................................................... 88
10.8 INFRAESTRUTURA DO CÂMPUS ............................................................................... 89
10.8.1 ESPECÍFICA DO CURSO............................................................................................... 89
10.8.2 APOIO AO PLENO FUNCIONAMENTO DO CURSO ................................................. 89
11. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO...............................................................................................................90
12. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ...................................................................................... 90
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1. APRESENTAÇÃO
O Brasil na área da Educação ainda convive com grande contingente de pessoasnão
alfabetizadas e as circunstâncias de trabalho dos professores da rede pública emgeral
não favorecem o trabalho que envolve a construção de conhecimentos e aaprendizagem.
Diante da atual situação em que se encontra a educação no País, há todo
um esforço nacional pela melhoria da qualidade do ensino, priorizando-se a Formaçãode
Professores para a Educação Básica, por meio da capacitação de profissionais que se
tornarão habilitados para a docência.
Em 2008 o Governo Federal deu um salto na educação do país com a criação dos
Institutos Federais. Através da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica 31
centros federais de educação tecnológica (Cefets), 75 unidades descentralizadas de
ensino (Uneds), 39 escolas agrotécnicas, 7 escolas técnicas federais e 8 escolas
vinculadas a universidades deixaram de existir para formar os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia.
No Sul de Minas, as Escolas Agrotécnicas Federais de Inconfidentes, Machado e
Muzambinho, tradicionalmente reconhecidas pela qualidade na oferta de ensino médio e
técnico foram unificadas. Nasce assim o atual Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sul de Minas Gerais – IFSULDEMINAS.
Hoje, o IFSULDEMINAS oferece cursos de ensino médio integrado, técnico,
cursos superiores de tecnologia, licenciatura, especialização, pós-graduação e cursos de
Educação a Distância. Além dos Câmpus de Inconfidentes, Machado e Muzambinho o
IFSULDEMINAS tem Unidades Avançadas e Polos de Rede nas cidades da região.
A Reitoria interliga toda a estrutura administrativa e educacional dos Câmpus.
Sediada em Pouso Alegre, sua estratégica localização, permite fácil acesso aos Câmpus
e unidades do IFSULDEMINAS. A missão do Instituto é promover a excelência na
oferta da educação profissional e tecnológica em todos os níveis, formando cidadãos
críticos, criativos, competentes e humanistas, articulando ensino, pesquisa e extensão e
contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Sul de Minas Gerais.
Em todo o Brasil os Institutos Federais apresentam um modelo pedagógico e
administrativo inovador. São 38 unidades, com mais de 300 Câmpus em todos os
estados. O Ministério da Educação investe R$1,1 bilhão na expansão da Rede Federal.
10
Em 2010 o número de escolas ultrapassará as 354 unidades previstas. Serão 500 mil
vagas em todo o país.
2. CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL
2.1 IFSULDEMINAS – Reitoria
Identificação do Instituto
Nome do Instituto CNPJ
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais 10.648.539/0001-05
Nome do Dirigente
SÉRGIO PEDINI
Endereço do Instituto Bairro
Rua Ciomara Amaral de Paula, 167 Medicina
Cidade
UF CEP DDD/Telefone DDD/
Fax
Pouso Alegre MG 37550-000 (35)3421-9371 [email protected]
Nome da Entidade Mantenedora CNPJ
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC 00.394.445/0532-13
Nome do Dirigente
Marco Antônio de Oliveira
Endereço da Entidade Mantenedora Bairro
ESPLANADA DOS MINISTÉRIO BLOCO L , 4º ANDAR – ED. SEDE ASA NORTE
Cidade
BRASILIA
UF
DF
CEP
70047-902
DDD/Telefone
61 2022-8597
DDD/Fax E-mail
Denominação do Instituto (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais
2.2 IFSULDEMINAS – Câmpus
Nome do Local de Oferta CNPJ
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais - Câmpus Machado – Mg 10648539/0003-77
Nome do Dirigente
Diretor Walner José Mendes
Endereço do Instituto Bairro
Rodovia Machado Paraguaçu, km 3 Santo Antônio
Cidade
UF
CEP
DDD/Telefo
ne
DDD/Fax E-mail
Machado MG 37750-000 (35)3295970
0
(35)3295
9709
11
DADOS DO REITOR
Professor Sérgio Pedini é Engenheiro Agrônomo, Mestre em Administração
Rural e Doutorem Administração pela Universidade Federal de Lavras. Com
experiência de atuação no apoio à agricultura familiar e à agroecologia, ingressou na
Rede como professor em 1999, na então Escola Agrotécnica Federal de Machado, local
em que ministrou as disciplinas de agroecologia, agricultura orgânica, administração,
certificação socioambiental, entre outras, em sua maioria lecionadas em cursos técnicos.
Implantou, em 2000, a unidade de processamento e pós-colheita de café,
referência na região Sul do Estado e que atende produtores e suas organizações desde
então. No mesmo ano coordenou a I Conferência Internacional de Café Orgânico e
Comércio Justo, projetando o Câmpus Machado no cenário nacional e internacional.
Foi Coordenador de Integração Escola-Comunidade de 2003 a 2005, Diretor do
Departamento de Ensino de 2006 a 2008 e Pró-Reitor de Ensino do IFSULDEMINAS
de 2009 até 2010. Foi coordenador do curso superior de tecnologia em cafeicultura do
Câmpus Machado desde sua criação até seu reconhecimento pelo INEP. Representou
Machado na elaboração da proposta da Chamada Pública de criação do Instituto
IFSULDEMINAS. Foi eleito Reitor do IFSULDEMINAS para o período 2010/2014.
2.4 DADOS DO DIRETOR GERAL
Professor Walner José Mendes, Graduado em Pedagogia - Orientação e
Supervisão Escolar e em Estudos Sociais - Habilitação em Geografia e Especialização
em Metodologia do Ensino. Ingressou na rede em 1981 como celetista - Auxiliar
Administrativo e, em 1987, como servidor público, enquadrado Professor de Ensino I e
II Graus. De 1985 a 1987 ocupou cargo de Chefe de Seção de Pessoal e de 1988 a 1993
ocupou cargo de Chefe da Seção de Orientação Educacional. No período de 1993 a
1998 foi Coordenador da Cooperativa e de 1998 a 2002 Coordenador de Integração
Escola-Comunidade. Participou da criação do sindicato dos servidores, da ASSEAF, da
FADEMA, foi Presidente da ASSEAF de 2001 a 2005 e coordenador de cursos da
FADEMA a partir de 1989. Atuou, ainda, como Assessor e Coordenador da
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Cooperativa no período de 2002 a 2006. Em 2005 foi eleito Diretor Geral, mandato
2006/2010 ereeleito em 2009, mandato 2010/2014.
2.5 CURRÍCULO DO COORDENADOR (Lattes)
O ProfessorJosé Alencar de Carvalho é Licenciado e Bacharel em Ciências
Biológicas pela Universidade José do Rosário Velano (UNIFENAS). Tem pós-
graduaçãoem Biologia Geral pela EFOA, atual UNIFAL (Universidade Federal de
Alfenas) e Mestrado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).
Antes de ingressar na rede federal, foi professor no colégio Sagrado Coração de
Jesus, de Alfenas, MG, durante 4 anos. Foi professor do Colégio Athenas de Alfenas,
durante 4 anos; atuou também no colégio Estadual Dr. Emílio Silveira, em Alfenas, MG,
durante 2 anos; professor da Escola de Aplicação da Fundação de Machado, MG,
(UNICOL), durante 2 anos. Também atuou como professor na Escola Estadual João de
Paula Caproni, durante 1 ano.
Na Rede Federal, atuou como professor na Escola Agrotécnica Federal de Rio
Verde, GO durante 3.5 anos e na Escola Federal de Machado, ligada hoje ao IFSULDE
MINAS, Câmpus Machado, de 2005 até a presente data.
No magistério superior, lecionou da Fundação Educacional de Machado (FEM), durante
2 anos, lecionando as disciplinas de citologia e histologia animal e no
IFSULDEMINAS, Câmpus Machado, e professor de fisiologia vegetal desde o ano de
2006. Leciona as disciplinas de Biologia Celular e molecular e Histologia e embriologia
animal a partir do ano de 2009.
Atua na coordenação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do
IFETSULDEMINAS, Câmpus Machado, há três anos.
Endereço do currículo:http://lattes.cnpq.br/1363960725932938
CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Modalidade Licenciatura
Implantação 2009/02
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Regime de funcionamento Regular - semestral
Turno de oferta Noturno
Número de vagas 40 vagas anuais
Duração 3,5 anos – 7(sete) semestres
Carga horária total
AACC
Estágio supervisionado
Conteúdo Científico Cultural
TCC- Trabalho de Conclusão de Curso
Prática como componente curricular
3752 horas
200 horas
400 horas
2704 horas
48 horas
400 horas
ATO AUTORIZATIVO DO CURSO
Resolução do CS n. 009/2010, de 26 de janeiro de 2010, publicada no diário Oficial.
Dispõe sobre o funcionamento e implantação de cursos superiores nos Câmpus do
IFSULDEMINAS.
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INTRODUÇÃO
Os principais referenciais legais que orientaram a estruturação curricular do presente
Projeto Político Pedagógico foram:
Lei nº9394/1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Lei nº10861/2004 – Institui o SINAES.
Lei nº11788/2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências.
Decreto nº5296/2004 – Regulamenta as Leis nº10048/2000, que dá prioridade de
atendimento às pessoas que especifica, e nº10098/2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiências.
Decreto nº5626/2005 – Regulamenta a Lei nº10436/2002, que dispões sobre a Língua
Brasileira de Sinais, Libras, e o artigo 18 da Lei nº10098/2000.
Decreto nº5622/2005 – Regulamenta o art. 80 da Lei nº9394/1996, que estabelece as
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Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Portaria MEC nº4059/2004 – Regulamenta a oferta de carga horária a distância em
componentes curriculares presenciais.
Portaria MEC nº40/2007- Institui o e-MEC
Parecer CNE/CP nº28/2001 – Estabelece a duração e a carga horária dos cursos de
Formação de Professores, em nível superior, curso de Licenciatura, de graduação plena.
Parecer CNE/CP nº9/2001 – Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciaturas, de
graduação plena.
Resolução CNE/CP nº1/2002 - Institui Diretrizes Nacionais para formação de
professores da Educação Básica, em nível superior.
Resolução CNE/CP nº2/2002 – Institui a duração e carga horária dos cursos de
Licenciatura, de graduação plena.
Resolução CNE/CP nº 2/2004 – Adia o prazo previsto na Resolução CNE/CP nº 1/
2002.
Resolução CNE/CP nº1/2005 – Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para formação
deprofessores da Educação Básica, em nível superior, cursos de Licenciatura, de
graduação.
4.2 JUSTIFICATIVA
Segundo o Parecer n.1.301/2001 do CNE/CES: “A Biologia é a ciência que estuda
os seres vivos, a relação entre eles e o meio ambiente, além dos processos e mecanismos
que regulam a vida. Portanto, os profissionais formados nesta área do conhecimento têm
papel preponderante nas questões que envolvem o conhecimento da natureza”. Para
tanto, este curso deverá abranger conhecimentos relativos às áreas das ciências: exatas,
da terra e humanas, tendo a evolução como eixo integrador, proporcionando o conheci-
mento dos processos evolutivos e organizacionais dos seres vivos através dos tempos e
a possibilidade de reflexão sobre eles, visando um futuro melhor. Logo, para o cresci-
mento e desenvolvimento da região, este curso de formação de professores se torna fun-
damental devido à enorme demanda existente na área de licenciatura em biologia.
Partindo-se destes pressupostos e da necessidade de formação de mais
profissionais nessa área, na região, idealizou-se um curso para a formação de
16
profissionais habilitados para o exercício do magistério da Educação Básica, no campo
das Ciências Biológicas, com 3,5 anos (três anos e meio) de duração.
Justifica-se oferecer um curso com essas características, para atender a demanda
da cidade e vizinhança, no mercado de trabalho, onde existem muitas possibilidades de
inserção dos egressos do curso, uma vez que a circunscrição geográfica é bastante
progressista e vem experimentando um grande desenvolvimento econômico, o que faz
com que a oferta de serviços nas áreas de educação e saúde necessitem de expansão.
Como o curso visa formar professores, o licenciado poderá atuar no ensino básico
(fundamental e médio) no campo das Ciências Biologicas, além de outras atividades
profissionais compatíveis, visto que as atribuições do Licenciado em Biologia são mais
amplas que asdo Bacharel. Embora ambos possam exercer a profissão de Biólogo,
somente o Licenciado pode atuar no ensino fundamental e médio.
4.3 MISSÃO DO CURSO
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal do Sul de
Minas, Câmpus Machado, tem como missãoprioritária formar professores de Ciências e
Biologia para o ensino fundamental e médio, além de poder atuar nos mais diversos
campos da área. O curso pretende formar profissionais qualificados que exerçam com
responsabilidade a profissão docente e que procurem inserir cidadãos críticos e criativos
no mundo.
4.4 OBJETIVOS DO CURSO
4.4.1 Objetivo geral
O objetivo do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é formar
professores preparados quanto à construção do conhecimento e desenvolvimento das
competências , onde os conhecimentos teóricos devem estar articulados às atividades,
para atuar na área de Ciências no Ensino Fundamental, e professores de Biologia ,para o
Ensino Médio. Visa reavaliar as formas de ensino, com o intuito de avançar na forma
das políticas da educação básica, a fim de sintoniza-las com as formas contemporâneas
de conviver, relacionar-se com a natureza, produzir e distribuir bens, serviços,
informações cohecimentos e tecnologia.
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4.4.2 Objetivos Específicos
Construir e/ou melhorar o senso crítico e a criatividade dos alunos;
Disseminar conhecimentos sobre a natureza e o meio ambiente, visando à me-
lhoria da qualidade de vida;
Desenvolver e aplicar técnicas de ensino e pesquisa, oferecendo aos alunos, a
oportunidade de iniciar um projeto através de programas de Iniciação Científica
nas diversas áreas da biologia;
Desenvolver com os alunos uma concepção de professor-pesquisador na área de
ensino de ciências, como veículo de rupturas com posturas tradicionais de ensi-
no-aprendizagem-avaliação e mudanças das ações escolares e das práticas peda-
gógicas;
Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar, supervisi-
onar, implementar, executar e avaliar atividades relacionadas com a biologia e o
ensino.
4.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PPC
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de graduação expressa os principais pa-
râmetros para a ação educativa, fundamentando, juntamente com o Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa de cada curso. Está
em permanente construção, sendo elaborado, reelaborado, implementado e avaliado.
O PPC de graduação deve estar sintonizado com nova visão de mundo, expressa
nesse novo paradigma de sociedade e de educação, garantindo a formação global e críti-
ca para os envolvidos no processo, como forma de capacitá-los para o exercício da ci-
dadania, bem como sujeitos de transformação da realidade, com respostas para os gran-
des problemas contemporâneos. Desta maneira o ensino de graduação, voltado para a
construção do conhecimento, não pode orientar-se por uma estrutura curricular rígida,
baseada no enfoque unicamente disciplinar e seqüenciada de conteúdos confinada aos
limites da sala de aula, onde o ensino tem por base a exposição submissa aos conteúdos
descritivos.
O Projeto Político-Pedagógico como instrumento político, cultural e científico,
decorrente de construção coletiva, deverá englobar o conjunto de atividades vivenciadas
pelo aluno, durante o período de sua formação, e pressupõe a adoção dos seguintes prin-
cípios:
18
I - Concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa humana, tendo
em vista:
- os pressupostos axiológico-éticos que deverão perpassar todos os níveis da relação
educacional, através da prática dos princípios éticos e do respeito à dignidade humana,
objetivados em posturas pedagógicas que articulem os conhecimentos e a adesão dos
valores morais à conduta social;
- a dimensão sócio-política, através da abordagem crítico-reflexiva da realidade e do
conhecimento, refletindo-se nas situações de ensino-aprendizagem direcionadas ao de-
senvolvimento de capacidades e habilidades capazes de instrumentalizar a participação
solidária e co-responsável no contexto social;
- a dimensão sociocultural, otimizada em situações de ensino-aprendizagem apropriadas
ao diálogo através das várias estruturas simbólicas que permitem aos indivíduos e gru-
pos sociais compreender e expressar o real;
- a dimensão técnico-científica, evidenciada pelo domínio dos fundamentos científicos
vinculados ao conteúdo de cada Curso, de modo a desenvolver a capacidade criativa de
aperfeiçoar os processos tecnológicos que sustentam o desenvolvimento econômico e
social;
- a dimensão técnico-profissional, envolvendo conhecimentos técnicos e práticas especí-
ficas da profissão, articulados com os recursos e métodos de ensino-aprendizagem, com
vistas ao aperfeiçoamento de habilidades, capacidades e competências necessárias ao
exercício profissional.
II - Articulação de estrutura, disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâ-
mica da realidade, ao trabalho e à função social dosInstitutos Federais, objetivando:
- atender as necessidades de transformação social, intervenção responsável e participa-
ção solidária;
- assegurar contínua atualização quanto às exigências de desenvolvimento cultural, cien-
tífico e tecnológico;
- atender ao disposto na legislação educacional e profissional;
- manter coerência em relação ao mercado e ao mundo do trabalho.
III - Tratamento das disciplinas e atividades, bem como sua estrutura e operaciona-
lização, com flexibilidade, de modo que:
- as práticas e experiências pedagógicas, sociais e profissionais assistidas e/ou supervi-
sionadas, tenham espaços efetivos reservados;
19
- o intercâmbio discente com outras instituições de ensino, nacionais e internacionais,
seja oportunizado;
- as necessidades e interesses dos alunos sejam contemplados e valorizados;
- os alunos participem do seu processo de desenvolvimento humano e profissional, co-
mo sujeitos co-responsáveis.
IV - Preservação da harmonia e do equilíbrio das diferentes disciplinas e atividades
que compõem o currículo, no que respeita a encadeamento, distribuição, seqüência, car-
ga horária e regime de funcionamento;
V - Ação articulada e cooperativa dos professores, enquanto principais agentes res-
ponsáveis pela efetivação do Projeto Político-Pedagógico dos Cursos e participação
conjunta dos alunos e egressos, no seu processo de desenvolvimento humano e profis-
sional de forma contínua e autônoma.
O PPC deve ser construído em sintonia e ou articulação com o PDI e o PPI, com
as Políticas Nacionais de educação, com as Diretrizes Curriculares Nacionais e em es-
pecial, um PPC voltado para construção do conhecimento deve ser vinculado aos pro-
cessos de pesquisa e extensão
4.6 CARACTERIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO
As atividades do curso de licenciatura em biologia devem atender as
necessidades do conhecimento reveladas pelos alunos. A programação das atividades
deverá relacionar a teoria e a prática no ensino de ciência e biologia e as possibilidades
de atuação profissional. Para dinamizar a metodologia do curso, as seguintes atividades
poderão ser realizadas: participação em projetos de extensão e pesquisa; estimulo a
produção intelectual através da pratica metodológica de pesquisa, apoio a excursões
didáticas, visitas técnicas e participação dos alunos em congressos e eventos de
interesse, quando houver possibilidade orçamentaria e de gestão; cooperação entre o
IFSULDEMINAS e outras instituições publicas e/ou privadas através de propostas de
estágios extracurriculares e estágios supervisionados; interdisciplinaridade; aulas
praticas em laboratório de biologia pesquisas bibliográficas; aulas expositivas
dialogadas; utilização de equipamento de apoio audiovisual; trabalhos complementares.
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Câmpus Machado do
IFSULDEMINAS, tem como proposta metodológica, o aprofundamento do
conhecimento biológico, levando em consideração a pesquisa e o ensino, a partir das
20
bibliografias mais atuais, visando desenvolver o gosto e as habilidades do uso da
Biologia, tanto para o ensino quanto que para a busca por maior aprimoramento nas
diferentes áreas das ciências. Para tanto enfatiza a técnica das aulas direcionadas e
estimulam à postura crítica, à participação do aluno e ao desenvolvimento do raciocínio
lógico.
As gestões metodológicas do Curso são no sentido de motivar os estudantes ao
questionamento constante e à visão crítica das "realidades" que se apresentam no mundo
biológico e onde ele se contextualiza.
Numa visão geral, o sistema metodológico das disciplinas para o curso proposto possui
quatro componentes básicos que se articulam e interagem, visando uma formação
profissional: organização curricular, recursos humanos, recursos metodológicos e infra-
estrutura. As interações entre professor, aluno, conteúdo, contexto e método revelam,
efetivamente, as principais finalidades educativas.
A educação profissional voltada para a formação de competências, exige que as
disciplinas levem em conta a diversidade dos processos educativos, dentro e fora da
escola, dos interesses e prioridades de formação de cada indivíduo. A necessidade de
aprendizagem significativa, ensino contextualizado e formação de competências são
exemplos de demandas que se apresentam como objetivos atuais do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas proposto pelo cCâmpus machado do
IFSULDEMINAS.
O conhecimento é sempre uma ação que demanda esquemas de assimilação e
acomodação, num processo constante de reorganização, que é fruto da atividade daquele
que interage com o mundo.
Nesse sentido a ação docente pautar-se-á nas condições concretas do aluno, no
conhecimento dos períodos de seu desenvolvimento em relação aos esquemas de
elaboração mental, no respeito a sua individualidade dentro do contexto grupal em que
está inserido.
Com este referencial as atividades serão apresentadas em diferentes níveis de
desempenho, serão desafiadoras, pois devem estimular a procura, a busca constante e a
elaboração de respostas múltiplas.
As estratégias do professor estarão centradas principalmente na iniciativa do
aluno, valorizando o conhecimento que ele já traz e avançando com ele na descoberta de
novas formas de trabalho.
21
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas manterá permanente programa
de avaliação institucional, onde deverão ser avaliados criticamente todos os
encaminhamentos metodológicos e atividades desenvolvidas.
4.7 DIMENSÕES DOS EIXOS CURRICULARES
Para o Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas, considera-se de
fundamental importância a proposição de atividades amplas, diversificadas, que promo-
vam a interação teórica e prática, o diálogo com outras áreas do conhecimento e com a
sociedade.
A base dessa proposta estrutura-se não apenas, no organograma do curso e na
prática pedagógica em sala de aula, mas amplia-se através de outras atividades que en-
volvam docentes, discentes e corpo técnico-administrativo na perspectiva da qualidade
do curso, considerando-se os princípios da flexibilização, autonomia, articulação e inte-
gração dos componentes curriculares e extracurriculares.
Para o desenvolvimento das competências e habilidades do Licenciado em Ci-
ências Biológicas, o IFSULDEMINAS - Câmpus Machado irá proporcionar e estimular
os acadêmicos a desenvolverem atividades complementares como projetos de pesquisa,
monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, participação
em seminários, simpósios, congressos, conferências e disciplinas oferecidas por outras
instituições de ensino, visitas técnicas a zoológicos, museus, parques, indústrias do setor
alimentício, de produção de remédios, empresas que atuam na área de reprodução de
peixes para povoamento de rios e represas, visitas a feiras e exposições e participações
em eventos técnico-científicos, além de pesquisas de campo., coleta de material para
laboratório.
Será implantado o ciclo de palestras em Biologia, anualmente, com temáticas
variáveis a cada evento, com a finalidade de atualizar e reciclar conhecimentos de alu-
nos e professores.
A integração dos alunos da Licenciatura em Biologia com as redes públicas de
ensino fica evidenciada nos momentos do estágio curricular obrigatório, onde cada
aluno, através de convênio existente com as escolas estaduais e municipais, realiza o seu
estágio.
Ainda como forma de integração com as redes públicas de ensino, tem grande
relevância o PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência – no
22
qual alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicassão bolsistas da CAPES
para realizar atividades de iniciação à docência em escolas estaduais da cidade de
Machado. Diante deste contexto, o projeto pretende preparar o ambiente das escolas e
seus profissionais no sentido de aprenderem as mais diversas metodologias de ensino
para garantir uma aprendizagem mais eficiente dos seus alunos. Atenção especial deve
ser voltada ao professor, o qual deverá passar ao aluno a importância da biologia e das
ciências na sociedade atual, visto que o processo de extinção de espécies é muito
acelerado nos dias atuais. Os professores do Curso de Licenciatura em Biologia
juntamente com os professores supervisores do projeto, nas escolas estaduais,
colaboram na formação e na capacitação dos alunos bolsistas para que os mesmos
possam desempenhar com sucesso as atividades elencadas pelo projeto diante da
proposta pedagógica elaborada para as escolas participantes. Atualmente são atendidas
as escolas estaduais Paulina Rigotti de Castro e Iracema Rodrigues.
A semana de Biologia será implantada durante o 2º semestre letivo de cada ano
escolar, com o objetivo de estabelecer o contato dos alunos com pesquisas e extensões
de instituições de ensino superior da nossa região e de outros estados.
5. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO CURSO
5.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO
Quanto à carga horária total do curso de Licenciatura Plena em Ciências
Biológicas, o gráfico seguinte mostra porcentagem das disciplinas agrupadas em relação
ao núcleo do qual fazem parte:
23
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura em Ciências
Biológicas (CNE/CES 1.301/2001) estabelecem que o Biólogo deve ser:
Generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade;
Detentor de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação
competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos,
bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações
filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio
em que vivem;
Consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da
conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente,
biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental, tanto nos
aspectos técnicos-científicos, quanto na formulação de políticas, e de se tornar
agente transformador da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade
de vida;
Comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta
profissional por critérios humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor
científico, bem como por referenciais éticos legais;
Núcleo Básico14,28%
Núcleo tecnológico
5,71%
Núcleo Profissional específico
34,29%
Prática de ensino2,85%
Núcleo Pedagógico
18,5%
TCC2,85%
AACC7,14%
Estágio Supervisionado
4,28% PCC10%
Carga horária da licenciatura Plena em Ciências Biológicas
24
Consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de
atuação profissional;
Apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de
trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo;
Preparado para desenvolver idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de
ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.
Os professores do Ensino Fundamental e Médio devem compreender o processo de
ensino aprendizagem em uma perspectiva crítica da sociedade e do ser humano,
dominando conteúdos específicos que de forma contextualizada contribua para o
desenvolvimento do conhecimento.
A Licenciatura em Ciências Biológicas tem como objetivo principal habilitar
professores para o ensino de Ciências no Nível Fundamental e de Biologia no Nível
Médio. O Licenciado em Ciências Biológicas pode ainda exercer atividades de pesquisa
ou consultoria em projetos que envolvam as diversas áreas da Biologia, além de poder
dedicar-se ao Magistério Superior e aprimorar sua formação, participando de programas
de Pós-Graduação.
5.2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilização,
articulação e prática de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para
o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e
pelo desenvolvimento tecnológico.
O licenciado em Ciências Biológicas desenvolverá como atividade-fim um
conjunto de competências gerais que norteiam todo o desenvolvimento educacional do
discente. O egresso desenvolverá um conjunto de competências específicas dentre as
quais destacam-se:
Compreender o fenômeno educativo e a prática educativa;
Articular ensino e pesquisa na produção do conhecimento e da prática pedagógi-
ca;
Entender o processo de construção do conhecimento no indivíduo inserido em
seus contextos social e cultural;
25
Identificar problemas sócio-culturais e educacionais propondo respostas criati-
vas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem superar a exclusão social;
Compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas nas sociedades
contemporâneas bem como sua função na produção do conhecimento;
Atuar com portadores de necessidades especiais, em diferentes níveis da organi-
zação escolar, de modo a assegurar seus direitos de cidadania;
Desenvolver metodologias e materiais pedagógicos adequados à utilização das
tecnologias da informação e da comunicação nas práticas educativas;
Comprometer-se com a ética para atuação profissional e organização democráti-
ca da vida em sociedade;
Articular a atividade educacional nas diferentes formas de gestão educacional,
na organização do trabalho pedagógico escolar, no planejamento, execução e avaliação
de propostas pedagógicas da escola.
Utilizar novas metodologias e tecnologias que favoreçam a mediação no
processo de aprendizagem;
Realizar atividades educacionais em diferentes níveis;
Acompanhar a evolução do pensamento científico na sua área de atuação;
Elaborar e executar projetos, utilizando o conhecimento socialmente acumulado
na produção de novos conhecimentos, tendo a compreensão desse processo a fim de
utilizá-lo de forma crítica e com critérios de relevância social;
Atuar em prol da preservação da biodiversidade, considerando as necessidades
de desenvolvimento inerentes à espécie humana;
Organizar, coordenar e participar de equipes multiprofissionais de forma cola-
borativa;
Gerenciar e executar tarefas técnicas nas diferentes áreas do conhecimento
biológico, no âmbito de sua formação.
5.3 PERFIL DO EGRESSO
O trabalho acadêmico do curso de Licenciatura emCiências Biológicasdeve
possibilitar uma sólida formação acadêmica generalista e humanística. Essa perspectiva
inclui a formação de sujeitos conscientes das exigências éticas e da relevância pública e
social dos conhecimentos, habilidades e valores adquiridos na vida universitária e
26
inserção em perspectivos contextos profissionais de forma autônoma, solidária, crítica,
reflexiva e comprometida com o desenvolvimento local, regional e nacional
sustentáveis, objetivando a construção de uma sociedade justa e democrática.
Nos aspectos relacionados à particularidade do curso o egresso deve ser capaz de
utilizar os conhecimentos das Ciências Biológicas, através do ensino e da pesquisa, para
compreender e transformar o contexto sócio-político de seu meio, entendendo as
relações entre a ciência, tecnologia e sociedade, agindo dentro destes pressupostos nos
diferentes espaços educativos da sociedade.
O licenciado em Ciências Biológicas deve possuir uma formação básica, ampla e
sólida, com adequada fundamentação teórico-prática da diversidade dos seres vivos, do
seu funcionamento, da sua organização e das suas relações com o meio ambiente em que
vive; adequada formação pedagógica que lhe enseje conhecimentos atualizados das cor-
rentes e tendências do pensamento pedagógico contemporâneo, da Psicologia, Sociologia,
organização e gestão escolar; clareza nos conceitos, princípios e teorias; compreensão da
importância das Ciências Biológicas para a sociedade e da responsabilidade do educador
na formação de cidadãos.
Os profissionais em Ciências Biológicas deverão entender a necessidade con-
temporânea de aprofundar a sua formação básica por meio da educação continuada,
especialmente da pós-graduação (lato e strictu sensu), apresentando competência na
entrada, permanência e conclusão dos diferentes programas, como conseqüência de sua
sólida formação acadêmica. Nesse contexto, a formação inicial como preparação profis-
sional tem papel crucial para possibilitar a apropriação de determinados conhecimentos
permitindo o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à sua atuação.
Nos aspectos relacionados à particularidade do curso o egresso deve ser capaz de
utilizar os conhecimentos das Ciências Biológicas, através do ensino e da pesquisa, para
compreender e transformar o contexto sócio-político de seu meio, entendendo as relações
entre a ciência, tecnologia e sociedade, agindo dentro destes pressupostos nos diferentes
espaços educativos da sociedade.
27
6. CORPO DOCENTE
6.1 PERFIL DOCENTE
O perfil docente deve estar estreitamente vinculado aos objetivos do curso bem
como ao perfil do profissional que se deseja formar. Tendo em vista esta
proposição, devem ser enfatizados os seguintes aspectos:
Envolvimento e compromisso com o Projeto Pedagógico do curso;
Seriedade, postura ética e moral no exercício profissional, dentro e fora da sala
de aula;
Atualização permanente, tanto no que se refere aos conteúdos da sua área de
atuação, quanto à evolução epistemológica das Ciências Biológicas;
Disposição para refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem e repensar
continuamente suas práticas;
Compromisso com a busca incessante da produção do conhecimento nas áreas
básicas e aplicadas, relacionadas com as necessidades regionais;
Disposição em relacionar-se com a comunidade acadêmica de formaadequada,
ética e respeitosa;
Comprometimento com a indissociabilidade do tripé Ensino-Pesquisa-Extensão;
Disposição para trabalhar em equipe com os colegas e em parceria comprofis-
sionais de outras instituições.
Além disso, ressalta-se a necessidade de que o profissional que lecione no curso a-
presente as mesmas competências e habilidades já apontadas para o egresso, pois certa-
mente há uma relação intrínseca entre o que o professor demonstra e o que o aluno as-
simila e põe em prática.
O corpo docente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas conta atualmente
com 5(cinco) biólogos licenciados, em tempo integral, e professores de outras áreas que
atuamno mesmo.
28
6.1.1 Recursos Humanos envolvidos no Projeto Pedagógico– Docentes
Professor Titulação Máxima Regime de Trabalho
Carmen Lúcia de Brito Lambert Mestrado
Dedicação
exclusiva
Clóves Gomes de Carvalho Filho Mestrado
Dedicação
exclusiva
Daiane Moreira Silva Mestrado
Dedicação
exclusiva
Eduardo Alberton Ribeiro Mestrado
Dedicação
exclusiva
Eliane dos Santos Corsini Especialização
Dedicação
exclusiva
Flávia Bernardes Duarte Especialização
Dedicação
exclusiva
Franciele Marques Araújo Doutorado Integral
Geveraldo Maciel Mestrado
Dedicação
exclusiva
Gisele Nogueira Gonçalves Especialização Integral
José Alencar de Carvalho Mestrado
Dedicação
exclusiva
José Pereira da Silva Júnior Mestrado
Dedicação
exclusiva
Larisse Silva de Souza Especialização
Dedicação
exclusiva
Luiz Gustavo Martinez dos Santos Mestrado
Dedicação
exclusiva
Marcelo Leite Mestrado
Dedicação
exclusiva
Maria Aparecida Cangussu Doutorado
Dedicação
exclusiva
Maria de Lourdes Lima Bragion Doutorado
Dedicação
exclusiva
Michele Correa Freitas Soares Especialização
Dedicação
exclusiva
Peterson Pereira de Oliveira Mestrado
Dedicação
exclusiva
Roberto Luiz Azevedo Mestrado
Dedicação
exclusiva
Saul Jorge Pinto de Carvalho Doutorado
Dedicação
exclusiva
Vera Lúcia Araújo Leite Mestrado
Dedicação
exclusiva
Walnir Gomes Ferreira Júnior Pós Doutorado
Dedicação
exclusiva Quadro de Titulação e regime de trabalho dos docentes
29
6.1.2 Titulação do corpo docente do curso
Considerando todos os professores que já trabalharam ou trabalham diretamente
com as disciplinas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e que podem vir
a trabalhar até o fechamento completo de todas as disciplinas da matriz curricular
obtém-se o total de 22 (vinte e dois) professores dos quais 18 (dezoito) possuem
titulação obtida em programa de pós-graduação Scricto Sensu, representando 82 %
do quadro docente do curso.
6.1.3 Titulação do corpo docente do curso – percentual de doutores
Considerando todos os professores que já trabalharam ou trabalham diretamente
com as disciplinas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e que podem vir a
trabalhar até o fechamento completo de todas as disciplinas da matriz curricular obtém-
se o total de 22 (vinte e dois) professores dos quais 6 (seis) possuem titulação de
Doutorado, representando 27% do quadro docente do curso.
6.1.4 Regime de trabalho do corpo docente do curso
Considerando todos os professores que já trabalharam ou trabalham diretamente
com as disciplinas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e que podem vir a
trabalhar até o fechamento completo de todas as disciplinas da matriz curricular obtém-
se o total de 22 (vinte e dois) professores dos quais 21 (vinte e um) possuem regime de
trabalho de tempo integral, representando 95% do quadro docente do curso.
6.1.5 Experiência profissional do corpo docente
Do total de 22 (vinte e dois) docentes, 18 (dezoito) já exerceram atividades
profissionais inerentes ao curso em diferentes empresas e instituições por, pelo menos,
02 (dois anos). A representatividade de experiência profissional é de 82%.
6.1.6 Experiência no exercício da docência na educação básica
Considerando todos os professores que já trabalharam ou trabalham diretamente
30
com as disciplinas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e que podem vir a
trabalhar até o fechamento completo de todas as disciplinas da matriz curricular obtém-
se o total de 22 (vinte e dois) dos quais 18 (dezoito) docentes possuem, pelo menos, 3
(três) anos de experiência no exercício da docência na educação básica, representando
82% do quadro docente do curso.
6.1.7 Experiência de magistério superior do corpo docente
Considerando todos os professores que já trabalharam ou trabalham diretamente com
as disciplinas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e que podem vir a
trabalhar até o fechamento completo de todas as disciplinas da matriz curricular obtém-
se o total de 22 (vinte e dois) professores dos quais 14 docentes possuem, pelo menos, 3
(três) anos de experiência de magistério superior, representando 64% do quadro docente
do curso.
6.1.8 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
Considerando todos os professores que já trabalharam ou trabalham diretamente
com as disciplinas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e que podem vir a
trabalhar até o fechamento completo de todas as disciplinas da matriz curricular obtém-
se o total de 22 (vinte e dois) professores dos quais 78% possuem produção científica,
cultural, artística ou tecnológica.
6.2 Recursos Humanos envolvidos no Projeto Pedagógico– Técnicos
Administrativos
Quanto ao apoio técnico-administrativo de recursos humanos, o curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas bem como os outros cursos do Câmpus Machado
contam com o serviço de profissionais de nível superior na área de Pedagogia, para
assessoria aos coordenadores de curso e professores, no que diz respeito às políticas
educacionais da instituição e acompanhamento didático pedagógico do processo de
ensino aprendizagem.
Todo apoio é fornecido por profissionais das áreas de Assistência aos Alunos,
Secretaria Acadêmica, Biblioteca, Enfermaria, Auxiliares e demais níveis da carreira
31
técnico-administrativa e direção dos setores.No quadro abaixo foi citado os responsá-
veis por cada setor que contam com auxiliares para o desenvolvimento de suas ativida-
des.
Servidor Cargo / Função / Setor Regime
Alexandro Henrique da
Silva
Coordenação de Estágios e Egressos Integral
Antônio Carlos Estanislau Coordenação de Limpeza Integral
Antônio Marcos de Lima Coorden.Núcleo de Tecnologia da
Informação
Integral
Daniela Luz Lima Nery Bibliotecária Integral
Débora Jucely de Carvalho Coordenação Pedagógica Integral
Erlei Clementino dos
Santos Coordenação Pedagógica
Integral
Euzébio Souza Dias Netto Setor de Transportes Integral
Francisco Bianchini de
Souza Serviços Gerais
Integral
José Aurélio Alves Setor de Transportes Integral
Elber Antônio Leite Apoio infraestrutura pedagógica/
informática
Integral
Maria do Socorro Coelho
Martinho Refeitório
Integral
Mário Romeu de Carvalho Coordenação do Setor de Registros
Escolares
Integral
Sérgio Luiz Santana de
Almeida Coordenação de Assistência ao Educando
Integral
Vanda Maria Passos
Ferreira Pesquisadora Institucional
Integral
Quadro de Técnicos administrativos envolvidos no Projeto Pedagógico
32
7 GESTÃO ACADÊMICA
7.1 SISTEMA DE CURSO E REGIME DE MATRÍCULA
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é oferecido na modalidade
presencial. São oferecidas 40 (quarenta) vagas por ano, com funcionamento noturno. O
período mínimo de integralização curricular é de 3,5 (três anos e meio) e o máximo de 7
(sete) anos.Novas turmas são sempre previstas para o primeiro semestre de cada ano.
Para concorrer às vagas o candidato deverá ter concluído o Ensino Médio ou
equivalente.
Para a realização do processo seletivo do IFSULDEMINAS será constituída
comissão composta por representantes de todos os Câmpus. Para inscrição no processo
seletivo, o candidato deverá apresentar os documentos prescritos em edital que irá
descrever, entre outras informações, os requisitos de inscrição, turno, duração e número
de vagas do curso, data, hora, local de realização das provas e os critérios de aprovação
e classificação. O Manual do Candidato, além de todas as informações contidas no
edital, apresentará instruções explícitas sobre o programa das provas (abordando as
disciplinas e itens do conteúdo) e as informações sobre data, horário e documentos
necessários para o procedimento de matrícula.
Como forma alternativa de ingresso no curso está a possibilidade de
transferência de outra instituição desde que o curso de origem atenda todos os requisitos
definidos e regulamentados em edital próprio a ser divulgado através do sítio do
Câmpus. A matrícula é feita por blocos semestrais de disciplinas, que integram os sete
períodos do curso. Ao aluno transferido ou em dependência, é facultado o direito de se
matricular em disciplinas de blocos diferentes, para que possa integralizar sua carga
horária dentro dos prazos estabelecidos e respeitando-se normas e regimentos do
IFSULDEMINAS - Câmpus Machado.
7.2 CONDIÇÕES DE OFERTA DOS TURNOS E TURMAS
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicasofertará 40 vagas anuais. A
forma de ingresso ao Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas do
IFSULDEMINAS – Câmpus Machado, 2012, seguirá as normas do Instituto que fará
uso de vestibular e SISU (Sistema de Seleção Unificado). Serão destinadas 30% vagas
para o ingresso via vestibular e 70% das vagas preenchidas pelo SISU. Caso não
33
complete os 70% das vagas via SISU aumentar-se-ão as vagas destinadas ao vestibular.
8. FUNCIONAMENTO DO CURSO
8.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA
8.1.1 Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral - TI
Cada grupo de dois ou três professores dividem uma sala, a qual possui tomadas
elétricas, uma mesa e uma cadeira para cada professor, além de lâmpadas para iluminar
a sala.
8.1.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
O espaço destinado às atividades de coordenação atende às necessidades do cur-
so, bem dimensionado, possui gabinete específico para uso do coordenador, equipamen-
tos para o desenvolvimento das atividades ligadas a coordenação, boa conservação e
apropriado para o atendimento aos alunos e professores.
8.1.3 Sala de professores
Os professores contam com salas próprias para o exercício de suas atividades de
preparação de aulas, atendimento aos alunos, correção de atividades,enfim,para seu
trabalho docente.
8.1.4 Salas de aula
No quesito apoio às aulas, o departamento possui salas de aulas teóricas
suficientes para o número de alunos que comporta. Possui também duas salas de apoio
às aulas com recursos multimídia.
34
8.2 BIBLIOTECA
Com a transformação da Escola Agrotécnica Federal de Machado em Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul do Minas Gerais – Câmpus Machado,
e sua expansão, surgiu a necessidade de ampliação da biblioteca, então denominada
Biblioteca Rui Barbosa. Após 1 (um) ano de construção do prédio próprio, em 18 de
maio de 2009 foi inaugurada a nova biblioteca do instituto, que em homenagem ao ex-
diretor recebe o nome de Biblioteca “Rêmulo Paulino da Costa”.
Assim, a Biblioteca Rêmulo Paulino da Costa, na sua função de centro de
disseminação seletiva da informação, lazer e incentivo à leitura, proporciona à
comunidade escolar um espaço dinâmico de convivência, auxiliando nas pesquisas e
trabalhos acadêmicos.
A Biblioteca Rêmulo Paulino da Costa, pela atual estrutura administrativa do IF
Sul de Minas – Câmpus Machado, está subordinada a Coordenadoria Geral de Ensino.
O Acervo da Biblioteca Rêmulo Paulino da Costa é constituído por livros,
periódicos e materiais audiovisuais, disponível para empréstimo domiciliar e consulta
interna para usuários cadastrados. O acervo está classificado pela CDD (Classificação
decimal de Dewey) e AACR2 (Código de Catalogação Anglo Americano).
O acervo encontra-se em plena expansão com grande investimento em livros, re-
vistas, computadores com acesso a Internet, com possibilidades dos discentes acessarem
a rede mundial através de seus computadores portáteis com rede sem fio.
A biblioteca é informatizada através do software Gnuteca e oferece possibilidade
de consultas on-line ao acervo bem como à disponibilidade do material para empréstimo
e/ou consulta local. As pesquisas apresentam os títulos dos livros e materiais disponíveis
bem como suas informações detalhadas: autores, ano de publicação, classificação, edi-
ção, assuntos abordados e quantidade.
8.3 LABORATÓRIOS
8.3.1 Laboratórios didáticos especializados: quantidade
Para as aulas práticas, conta com dois laboratórios montados, sendo ambos
multidisciplinares; onde, no primeiro, são realizadas aulas práticas de botânica,
ecologia, zoologia e anatomia, e o segundo é destinado à realização de práticas de
35
citologia, histologia e embriologia. Anexo ao primeiro laboratório, existe uma
construção dividida em três compartimentos, sendo que o primeiro possui um espaço
para o recebimento e acomodação de aranhas e serpentes de Machado e região e
posterior envio ao Instituto Butantan de São Paulo. O segundo compartimento é usado
para a taxidermização e montagem de esqueletos de animais e preparação de trabalhos
pelos alunos do Curso; e o terceiro, para a triagem de animais mortos que chegam à
nossa escola.
No ano de 2010, foi inaugurado um laboratório de biotecnologia para servir os
vários cursos da área de ciências biológicas do Câmpus. O Câmpus Machado já conta
também com um laboratório de física em conjunto com a química.
8.3.2 Laboratórios didáticos especializados: qualidade
Os Laboratórios de Biologia atendem de maneira excelente os alunos da
Licenciatura em Ciências Biológicas considerando, em uma análise sistêmica e global,
os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários e
adequação do espaço físico.
8.3.3 Laboratórios didáticos especializados: serviços
Os Laboratórios de Biologia atendem aos alunos do Ensino Profissionalizante,
Agronomia e Licenciatura em Ciências Biológicas do IFSULDEMINAS – Câmpus
Machado. Também são frequentemente visitados por alunos e professores das redes
públicas municipais, estaduais e privadas para enriquecer o processo de ensino-
aprendizagem.
Um dos Laboratórios de Biologia possui um espaço para o recebimento e
acomodação de aranhas e serpentes de Machado e região e posterior envio ao Instituto
Butantan de São Paulo.
8.4 INFORMATIZAÇÃO
8.4.1 Acesso dos alunos a equipamentos de informática
36
Os laboratórios de informáticae outros meios implantados de acesso à
informática, como por exemplo, a Biblioteca do Câmpus, atendem de forma satisfatória
os alunos da Licenciatura em Ciências Biológicas considerando, em uma análise
sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de
usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de
equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
Os setores contam com 16 Access Point, pontos de acesso com Internet Wireless,
sendo que cinco estão liberados para acesso dos estudantes e os demais para os
professores e técnicos administrativos . Para os próximos meses está prevista a
instalação de mais 18 pontos de acesso dentro do Câmpus, sendo que todos os
laboratórios de informática receberão um ponto visando facilitar ainda mais o acesso a
internet para os alunos que possuem notebooks, netbooks, celulares ou qualquer tipo de
aparelho que possa identificar o sinal e conectar-se após o cadastramento prévio no
setor responsável pela administração da rede do Câmpus, o NTI – Núcleo de Tecnologia
da Informação.
8.4.2 Informatização do Câmpus
O IFSULDEMINAS – Câmpus Machado possui cinco laboratórios de
informática equipados com máquinas capazes de dar total suporte ao curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas. Três destes laboratórios possuem 31 máquinas
cada, um laboratório possui 40 máquinas e um com 20 máquinas.
Dentro desta estrutura, a instituição conta com um link de Internet de 8 MB
sendo distribuído em média 1 MB para cada laboratório e o restante fica distribuído
entre os setores de produção, administração e setores pedagógicos.
A cada ano letivo é feita uma avaliação dos recursos computacionais que a
instituição possui para atender a demanda de todos os cursos, e a quantidade de alunos
que estão matriculados. Havendo a necessidade de montar laboratórios ou comprar mais
computadores é feita a solicitação para a compra de máquinas com boas configurações e
consequentemente surgem novos laboratórios para satisfazer tais necessidades. Em
média, a substituição das máquinas ocorre a cada 2 anos.
37
8.5 REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL
Entre os direitos dos estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológi-
cas, como todos os estudantes de cursos superiores do IFSULEMINAS – Câmpus Ma-
chado, cita-se o direito aparticipar de eleições e atividades de órgãos de representação
estudantil, votando e/ou sendo votado, conforme regulamentação vigente.
Através de eleição entre os pares, cada turma do curso de Licenciatura em Ciên-
cias Biológicas elege um representante e um vice-representante da turma para participa-
ção e representação dos interesses dos alunos do curso.
8.6 APOIO AOS DISCENTES
Na primeira semana de aula, o coordenador e os professores do curso de licenciatura em
Ciências Biológicas informam os alunos novatos sobre as características do curso no
qual estão ingressando e as aptidões que devem ter para alcançar sucesso no mesmo.
Durante este contato, os alunos são informados a respeito da matriz do curso e dos
professores de cada disciplina, enfatizando os professores que lecionam no primeiro
período do curso. Todos os professores do curso são orientados a estabelecer horários
fixos de atendimento para esclarecimento de dúvidas e apoio complementar aos
conteúdos tratados em sala de aula. Além disto, o Câmpus conta com apoio didático aos
discentes através dos plantões das pedagogas nos horários de funcionamento do curso
bem como apoio pedagógico da Coordenadoria Geral de Assistência ao Educando
(CGAE), um setor diretamente ligado ao discente, procurando oferecer-lhes o apoio
necessário ao seu bem-estar. A equipe da CGAE tem como objetivo primordial a
formação de cidadãos críticos e responsáveis. Para isso, busca intervir positivamente na
formação dos alunos da instituição e proporcionar-lhes ambiente e condições adequadas
ao seu processo de aprendizagem. Coordenar, acompanhar, e avaliar o atendimento aos
alunos bem como orientar aqueles que apresentam problemas que interferem no seu
desempenho acadêmico e no cumprimento das normas disciplinares da instituição fazem
parte das ações desenvolvidas pela CGAE. A CGAE disponibiliza aos seus alunos
atendimentos psicológicos em grupos de orientação profissional além daqueles
individuais quando solicitados. A atuação do psicólogo busca também aperfeiçoar a
relaçãoescola/educando/educador.
38
Como forma de apoio financeiro, o IFSULDEMINAS – Câmpus Machado sempre
oferece oportunidades aos discentes através da participação em processos seletivos de
bolsas nas modalidades “atividade” e “monitoria”, vagas de estágio remunerado não
obrigatório, assistência estudantil, participação em projetos de pesquisa financiados por
órgãos de fomento e projetos de extensão com bolsas.
9. ESTRUTURA PEDAGÓGICA
9.1 Matriz curricular
1º PERÍODO
NÚCLEO DISCIPLINA AULAS SEMANAIS
TEÓRICAS PRÁTICAS Nº DE HORAS
Nº DE AULAS
C Português Instrumental 04 04 - 64 80
C Filosofia da Educação I 03 03 - 48 60
C Políticas Educacionais I 03 03 - 48 60
E Química Geral 04 03 01 64 80
E Biologia Celular 03 02 01 48 60
E Botânica I (Biológia de Criptó-gomas)
04 02 02 64 80
T Tecnologia em Educação I 03 02 01 48 60
PCC 64
TOTAL 24 19 05 384 480
C= Núcleo Comum / E = Núcleo Específico / T= Núcleo Tecnológico
2º PERÍODO
NÚCLEO DISCIPLINA AULAS SEMANAIS
TEÓRICAS PRÁTICAS Nº DE HORAS
Nº DE AULAS
C Filosofia da Educação II 03 03 - 48 60
C Políticas Educacionais II 02 02 - 32 40
C Inglês Instrumental I 02 02 - 32 40
E Matemática Aplicada à Biologia 03 03 - 48 60
E Histologia Básica 04 03 01 64 80
E Zoologia I(Invertebrados) 04 03 01 64 80
E Botânica II (Organografia e sistematica de espermatofitas)
04 02 02 64 80
T Tecnologia em Educação II(EAD) 02 01 01 32 40
AACC 40
PCC 48
TOTAL 24 (22 presen-
ciais e 02 EAD)
19 05 384 480
39
C= Núcleo Comum / E = Núcleo Específico / T= Núcleo Tecnológico
3º PERÍODO
NÚCLEO DISCIPLINA AULAS SEMANAIS
TEÓRICAS PRÁTICAS Nº DE HORAS
Nº DE AULAS
C Sociologia da Educação I 02 02 - 32 40
C Inglês Instrumental II 02 02 - 32 40
C Metodologia de Pesquisa Cien-tífica I
02 02 - 32 40
E Biologia Molecular 03 02 01 48 60
E Botânica III (Anatomia Vegetal) 04 02 02 64 80
E Zoologia II (Invertebrados) 03 02 01 48 60
E Física Aplicada à Biologia 04 03 01 64 80
E Química Orgânica 04 03 01 64 80
AACC 40
PCC 64
TOTAL 24 18 06 384 480
C= Núcleo Comum / E = Núcleo Específico / T= Núcleo Tecnológico
4º PERÍODO NÚCLEO DISCIPLINA AULAS
SEMANAIS TEÓRICAS PRÁTICAS Nº DE
HORAS Nº DE AULAS
C Sociologia da Educação II 02 02 - 32 40
C Metodologia de Pesquisa Científi-ca II (EAD)
01 01 - 16 20
E Embriologia e Reprodução Hu-mana
04 03 01 64 80
E Zoologia III (Vertebrados) 04 03 01 64 80
E Fisiologia Vegetal 04 03 01 64 80
E Bioquímica 04 04 - 64 80
P Prática de Ensino de Ciências 04 - 04 64 80
T Tecnologia em Educação III(EAD) 01 - 01 16 20
AACC 40
PCC 48
TOTAL 24 (22 pre-
senciais e 2 EAD)
16 08 384 480
C= Núcleo Comum / E = Núcleo Específico / T= Núcleo Tecnológico / P = Núcleo de Prática
5º PERÍODO
NÚCLEO DISCIPLINA AULAS SEMANAIS
TEÓRICAS PRÁTICAS Nº DE HORAS
Nº DE AULAS
C Didática I 04 04 - 64 80
C Psicologia da Educação I 03 03 - 64 80
C Atividades Orientadas (EAD) 02 02 - 32 40
E Estatística Aplicada à Biologia 03 03 - 48 60
E Genética 04 03 01 64 80
E Microbiologia Básica 04 03 01 64 80
E Química Analítica 03 02 01 48 60
P Prática de Ensino de Biologia 04 - 04 64 80
P Estágio Supervisionado 100 100
40
AACC 40
PCC 64
TOTAL 27 (25 Presen-
ciais e 2 EAD)
20 07 448 560
C= Núcleo Comum / E = Núcleo Específico / T= Núcleo Tecnológico / P = Núcleo de Prática
6º PERÍODO
NÚCLEO DISCIPLINA AULAS SEMANAIS
TEÓRICAS PRÁTICAS Nº DE HORAS
Nº DE AULAS
C Didática II 03 03 - 48 60
C LIBRAS (EAD) 02 01 01 32 40
C Psicologia da Educação II 02 02 - 32 40
E Ecologia 03 03 - 48 60
E Anatomia Básica 03 02 01 48 60
TCC 02 02 32 40
E Paleontologia 04 03 01 64 80
E Biotecnologia e Bioética 04 03 01 64 80
P Estágio Supervisionado - - 100 100 -
C Educação à Distância (EAD) 02 02 - 32 40
AACC 40
PCC 64
TOTAL 25 ( 21 Pre-
senciais e 4 EAD)
21 04 400 500
C= Núcleo Comum / E = Núcleo Específico / T= Núcleo Tecnológico / P = Núcleo de Prática
7º PERÍODO
NÚCLEO DISCIPLINA AULAS SEMANAIS
TEÓRICAS PRÁTICAS Nº DE HORAS
Nº DE AULAS
C TCC- EAD 01 - 01 16 20
E Fisiologia Comparada 04 03 01 64 80
E Imunologia 02 02 - 32 40
E Biologia da Conservação 03 02 01 48 60
E Educação Ambiental 03 02 01 48 60
E Parasitologia 04 03 01 64 80
E Evolução 03 03 - 48 60
P Estágio Supervisionado - - - 200 -
PCC 48
TOTAL 20 (01 EaD/
19 presen-ciais)
15 05 320 400
C= Núcleo Comum / E = Núcleo Específico / T= Núcleo Tecnológico / P = Núcleo de Prática
41
A prática como componente curricular é a dimensão contextualizada do conheci-
mento desenvolvido no âmbito do espaço de aprendizagem, e que proporciona experiências de
aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da
docência.
O estágio obrigatório visa à formação de competências próprias da atividade profis-
sional e à contextualização do currículo, com o objetivo de formar o profissio-
nal.Proporcionadas ao acadêmico pela participação em situações reais e simuladas, realizadas
em entidades de direito público ou privado, na comunidade em geral ou na IES.
RESUMO DA CARGA HORÁRIA
HORAS
AACC - Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
200
Estágio Supervisionado
400
Conteúdo Científico-Cultural
2704
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
48
PCC - Prática como Componente Curricular
400
CARGA HORÁRIA TOTAL
3752
42
9.2 Fluxograma do curso
Fluxograma do Curso de Biologia
1º período
2º período
3º período
4º período
5º período
6º período
7º período
Português Instrumental
64 H
Filosofia da Educação II
48 H
Sociologia da
Educação I 32 h
Sociologia da Educação II
32 H
Didática I
64 H
TCC
32 H
Fisiologia Comparada 64 H
Filosofia da Educação I
48 H
Políticas Educacionais II
32 H
Inglês
Instrumental ll
32 H
Metodologia de
Pesquisa Científica ll (EAD) 16 H
Psicologia da
Educação l 64 H
Didática II
48 H
Educação Ambiental
48 H
Políticas
Educacionais I 48 H
Inglês
instrumental I 32 h
Metodologia de Pesquisa científica l
32 h
Zoologia lll
(vertebrados)
64 H
Atividades Orientadas
(EAD) 32 H
Ecologia
48 H
TCC (EAD)
16 H
Química Geral
64 H
Matemática Aplicada à Biologia
48 h
Biologia Molecular
48 h
Fisiologia Vegetal
64 H
Estatistica Aplicada à Biologia 48 H
Anatomia Básica 48 H
Evolução
48 H
Biologia Celular 48 H
Zoologia dos Invertebrados I
64 h
Botânica lll (Anatomia Vegetal)
64 h
Bioquímica
64 H
Genética
64 h
Psicologia da
Educação II 32 H
Parasitologia 64 H
Botânica I Biologia de
Criptógamas) 64h
Botânica II (Organografia e sistemática de espermatófita)
64
Zoologia Invertebrados
ll 48 H
Prática de Ensino de Ciências
64 H
Microbiologia
Básica 64 H
Paleontologia
64 H
Biologia da
conservação 48 H
Tecnologia em
Educação I 48 h
Tecnologia em Educação II
(EAD) 32 h
Física Aplicada à Biologia
64H
Tecnologia em Educação lll
(EAD) 16 H
Química Analítica
48 H
Biotecnologia e Bioética
Imunologia
32 H
Histologia Básica
64
Química orgânica
64 H
Embriologia e reprodução
64
Prática de Ensino de Biologia 64 H
Educação à
Distância 32 H
RESUMO DA CARGA HORÁRIA HORAS
Atividades Acadêmico-científico –culturais - AACC 200
43
Estágio Supervisionado 400
Conteúdo Científico-cultural 3088
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso 64
CARGA HORÁRIA TOTAL 3752
9.3 EMENTÁRIO
Componente Curricular: PORTUGUES INSTRUMENTAL
Carga horária: 64
Ementa:
Leitura e análise de textos. Expressão oral: dicção, ortoepia, prosódia, entonação e
leitura. Leitura de textos aplicando esquema, análise e resumo. Estrutura do texto.
Leitura de textos destinados a verificar as diferentes funções do discurso em revistas,
jornais e livros. Leitura e análise crítico-reflexiva de textos com a finalidade de
identificar o relacionamento entre seus elementos estruturais. Instrumentalização da
língua portuguesa.. Expressão escrita: estudo da redação e da gramática aplicada aos
textos.
Bibliografia básica:
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP Lúbia Scliar. Português Instrumental:
de acordo com as autaus normas da ABNT. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2004
MOURA,FARACO.Gramatica.19.ed. São Paulo: Ática,2008.
BECHARA, Evanildo.Moderna gramática portuguesa. São Paulo:Nova Fronteira,
2006.
Bibliografia Complementar: KOCH, I. G .V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1999.
KOCH, I. G. V; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2004.
POTTIER, POTTIER,Bernard. Estruturas Linguísticas do Português. 3.ed.
BAGNO, Marcos.Nada da língua é por Acaso: por uma pedagogia da variação
linguística. 2007.
MARCHUSCHI, Luiz Antônio. Produção Textual, análise de gêneros e compreen-
são. 2008.
Componente Curricular: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I
Carga horária: 48
Ementa:
A Disciplina visa o desenvolvimento de habilidades e competências com o objetivo de
possibilitar a compreensão da natureza da atividade filosófica ligada à educação e o
desenvolvimento do espírito crítico e investigador do professor.
Bibliografia básica: ARANHA, Maria L. de Arruda.História da Educação e da Pedagogia – Geral e
Brasil.São Paulo: Moderna,1996.
SAVANI, Demerval. Educação do Senso Comum à Consciência Filosófica: Autores
associados – Campinas .
44
GHIRALDELLI JR, Paulo. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2007.
Bibliografia Complementar: ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8.ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosófia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 2011.
BIANCHETTI, Lucídio; FREIRE, Ida Mara. Um olhar sobre a diferença: interação,
trabalho e cidadania. 12.ed. Campinas: Papirus, 1998.
GILES, Thomas Ranson. Filosofia da educação. 16. ed. São Paulo: EPU, 1983.
Componente Curricular: POLÍTICAS EDUCACIONAIS I
Carga horária: 48
Ementa:
Contexto sócio-político e histórico da educação. 2- História da educação no Brasil. 3-
O sistema escolar brasileiro. 4- Escolaridade básica. 5- Educação profissionalizante e
educação para o trabalho. 6- Estrutura administrativa do ensino fundamental e médio.
Bibliografia básica:
SAVIANI, Demerval. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma
outra política educacional, 2.ed., Campinas: Autores Associados, 1999.
LIBÂNIO, José Carlos et al. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.
6.ed. São Paulo: Cortez, 2007
BRASIL/MEC. Políticas Públicas Educacionais. 2.ed. Campinas: Alínea, 2011
Bibliografia Complementar:
BRASIL/MEC. O Programa Diversidade na Universidade e a Construção de uma
Política Educacional anti-racista. 1.ed. Brasília: Bid, 2007.
BRASIL/MEC. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas: parq além da
mercadorização do conhecimento. 2.ed. Campinas: Alínea, 2010.
CUNHA, Luiz Antônio. Nova Reforma do Ensino Superior: a lógica reconstruída.
São Paulo: Cadernos de Pesquisa, 1997
DELGADO, Victor Maria Senna. Eficiência das Escoilas Públicas de Mias Gerais:
considerações acerca da qualidade a patir da análise dos dados do Sica e do
Simave. Rio de Janeiro: BNDES, 2008.
DOURADO, L. Fernandes; OLIVEIRA, D. Andrade. Políticas e gestão da Educação
no Brasil: novos marcos regulatórios. São Paulo: Xamã, 2009.
Componente Curricular: QUÍMICA GERAL
Carga horária: 64
Ementa:
Matéria e energia. Átomos, moléculas e íons. Estequiometria, cálculo com fórmulas e
equações químicas. Propriedades gerais das soluções (cálculos de concentração,
reações de precipitação, ácido-base e oxiredução). Termoquímica (entalpia, entalpia de
reações, Alimentos e Combustíveis). Forças intermoleculares. Estrutura atômica e
tabela periódica. Ligações e estrutura molecular. Funções inorgânicas. Reações
químicas. Soluções e concentração. Cinética Química. Metais em sistemas biológicos.
_____________________________________________________________________
Bibliografia básica:
45
ROZENBERBG, I. M. Química Geral. São Paulo: Edgard Bluher Ltda, 2002.
MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Quimica: um curso universitário. 4 ed. São
Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1995.
ATKINS, P. W. Moléculas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2000.
_____________________________________________________________________
Bibliografia Complementar:
SARDELLA, Antônio. Curso completo de química. São Paulo: Ática, 1998.
POLITI, Elie. Quimica: curso completo. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1992.
AICHINGER, Ernesto Christiano. Química Básica. São Paulo: EPão Paulo: EPU,
1980.
BRADY, James E. Química geral. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
FREITAS, Renato Garcia de. Química geral e inorgânica. Rio de Janeiro: Livro
Técnico, 1975.
Componente Curricular: BIOLOGIA CELULAR
Carga horária: 48
Ementa:
Introdução à citologia. Técnicas citológicas (Métodos de Estudos da Célula) . Citologia
animal e vegetal. Composição química da célula. Estrutura celular. Estrutura, função e
modelos moleculares da superfície celular e do núcleo celular. Funcionamento Celular.
O DNA e o RNA. A Função Genética. Sistema de endomembranas (secreção e digestão
molecular). Organelas transdutoras de energia. Núcleo (Cromatina e cromossomos).
Mitose e meiose.
Bibliografia Básica: DE ROBERTIS, E.M.F.; HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
JUNQUEIRA, Luís Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular.8. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da bilogia celular: uma introdução à biologia
molecular da celula. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
Bibliografia Complementar:
MAILLET, M. Biologia Celular. Santos. 8.ed. Santos: Santos, 2003.
TURNER, P.C. MCLENNAN, A.G BATES, A.D. et al. Biologia Molecular. 2.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
KARP, Gerald. Biologia Celular e Molecular: conceitos e experimentos. 3.ed. Manole,
Barueri, SP., 2005.
BOLSOVER, Stephen R.; HYAMS, Jeremy S.; SHEPARD, Elizabeth A;
WHITE, Hugh A.; WIEDEMANN, Claudia G. Biologia Celular. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2005.
LODISH, Harvey.; BERK, Arrnold., MATSUDAIRA, Paul. Biologia Celular e
Molecular. 5;ed. Porto Alegre: Artmed 2005.
Componente Curricular: BOTÂNICA I( Biologia de Criptógamas)
Carga horária: 64
Ementa:
Estudo da morfologia, sistemática, biologia e ecologia de fungos, algas, briófitas e
46
pteridófitas, enfatizados de uma maneira evolutiva, para possibilitar aos alunos uma
visão integral destes grupos, bem como a seleção de tópicos de interesse para
pesquisas puras e aplicadas. Conceito de evolução e filogenia em plantas. Conceito de
espécie. Unidades sistemáticas. Nomenclatura botânica. Generalidades sobre Botânica
sistemática.
Bibliografia básica:
RAVEN, P.H; EVERT, R.F.; EICHORN, S.E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. 906p.
SCHULTZ, A. Introdução a botânica sistemática. 6ªed. Porto Alegre: Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, 1990. 294p.
FERRI, M.G. Botânica: morfologia externa das plantas. São Paulo: Nobel, 1990.
148p.
Bibliografia Complementar:
PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: Planta,
2001. 327p.
RIDLEY, M. Evolução.Porto Alegre: Artmed, 2006. 752p.
CARVALHO, D.A. Curso de biologia. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 1997.
218p.
VIDAL, W.N. & VIDAL, M.R.R. Botânica - organografia. 4ª ed. Viçosa: UFV, 2003.
115p.
CARNEIRO, J.; JUNQUEIRA, L.C.U. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
Componente Curricular: TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO I
Carga Horária: 48
Ementa:
Introdução à interação com o computador através de noções básicas de hardware e
software, utilização de sistemas operacionais, editores de texto, planilhas eletrônicas,
navegadores de internet, gerenciador de e-mails e criação de apresentações através do
uso de software proprietário e livre, para uso pessoal e acadêmico.
Bibliografia Básica:
GUIMARÃES A. de M.; LAGES, N. A. de C. Introdução à Ciência da Computação. Rio de
Janeiro: LTC, 1998.
JOHNSON, J. A.; CAPRON, H. L. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice-Hall,
2004.
MARÇULA, M. Informática: conceitos e aplicações. Editora Érica - São Paulo:2005
Bibliografia Complementar:
FREEDMAN, A . Dicionario de informatica. Editora Makron Books Sao
Paulo:1995
SILVA, M. A. F. Nocoes Basicas do Computador. Editora Ediouro – São Paulo:1980.
VASCONCELOS, L. Manual de manutencao e expansao de PCS . Editora Makron
Books- São Paulo: 1999.
KUNZE, R. Treinamento em Informática: Windows XP. KCM editora e
Distribuidora . 1ª edição -Cuiabá-MT: 2002
APOSTILANDO. Sitio na internet com varias apostilas sobre Sistemas
Operacionais, Gerenciamento de arquivos e software aplicativos. Disponível
em:<http://www.apostilando.com>
47
Componente Curricular:FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO II
Carga horária: 48
Ementa: Articulação das reflexões filosóficas com os avanços científicos na área de estudos
objeto do curso; a explicitação dos pressupostos dos atos de educar, ensinar e aprender
em relação a situações de transformação cultural da sociedade; o debate de temas
relacionados ao conhecimento, à linguagem, à realidade, à cultura e à ética na
formação pedagógica.
Bibliografia básica:
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8.ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
ARANHA, Maria L. de Arruda.História da Educação e da Pedagogia – Geral e
Brasil.São Paulo: Moderna,1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosófia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
BIANCHETTI, Lucídio; FREIRE, Ida Mara. Um olhar sobre a diferença: interação,
trabalho e cidadania. 12.ed. Campinas: Papirus, 1998.
GILES, Thomas Ranson. Filosofia da educação. 16. ed. São Paulo: EPU, 1983.
GHIRALDELLI JR, Paulo. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2007.
SAVANI, Demerval. Educação do Senso Comum à Consciência Filosófica: Autores
associados – Campinas .
Componente Curricular: POLÍTICAS EDUCACIONAIS II
Carga horária: 32
Ementa:
1- Estrutura didática do ensino fundamental e médio. 2- Problemas do ensino
fundamental e médio no Brasil. 3- Financiamento da educação. 4- O papel do educador
na escola de ensino fundamental e médio. 5- As políticas públicas para a educação no
Estado de Minas Gerais de 1960/1990. 6- As ciências biológicas como componente
curricular do ensino fundamental e médio.
Bibliografia Básica:
SAVIANI, Demerval. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma
outra política educacional, 2.ed., Campinas: Autores Associados, 1999.
LIBÂNIO, José Carlos et al. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.
6.ed. São Paulo: Cortez, 2007
BRASIL/MEC. Políticas Públicas Educacionais. 2.ed. Campinas: Alínea, 2011
Bibliografia complementar: BRASIL/MEC. O Programa Diversidade na Universidade e a Construção de uma
PolíticaEducacional anti-racista. 1.ed. Brasilia: Bid, 2007.
BRASIL/MEC. Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas: para além da
mercadorização do conhecimento. 2.ed. Campinas: Alínea, 2010.
CUNHA, Luiz Antônio. Nova Reforma do Ensino Supérior: a lógica reconstruída.
São Paulo: Cadernos de pesquisa n. 101, 1997.
48
DELGADO, Victor Maria Senna. Eficiência das Escolas Públicas de Minas
Gerais:considerações acerca da qualidade a partir da análise dos dados do Sica e
do Simave. Rio de Janeiro: BNDES, 2008.
DOURADO, L. Fernandes; OLIVEIRA, D. Andrade. Políticas e Gestão da Educação
no Brasil: novos marcos regulatórios. São Paulo: Xamã, 2009.
Componente Curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL I
Carga Horária: 32
Ementa: Desenvolvimento da habilidade de compreensão escrita (reading) através da
interpretação de textos variados em inglês a partir da abordagem dos aspectos
lingüísticos e do emprego de estratégias de leitura (skimming, scanning) tendo
como suporte a língua portuguesa. Aquisição e fixação de um vocabulário
básico, observando as especificidades do curso.
Bibliografia Básica MUNHOZ, Rosângela; Inglês – Estratégias de leitura: Módulo I, São Paulo:
Textonovo. 2001.
MUNHOZ, Rosângela; Inglês – Estratégias de leitura: Módulo II, São Paulo:
Textonovo. 2001.
MURPHY, R. Essential grammar in use. New York, USA. Cambridge University
Press. 1997.
PREJCHER, E. et al. Inglês Básico: Leitura e Interpretação. 2.ed., São Paulo:
Moderna, 2003.
Bibliografia Complementar SOUZA, A. G. Fi. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental, São
Paulo: Disal, 2005.
SCHUMACHER, Cristina; Inglês Urgente para Brasileiros, Rio de Janeiro: Câmpus,
1999.
Dicionário Oxford Escolar para estudantes brasileiros de inglês, Oxford: Oxford
University Press, 2007.
http://www.sk.com.br
http://www.newsweek.com
Componente Curricular: MATEMÁTICA APLICADA À BIOLOGIA
Carga horária: 48
Ementa:
Função afim e função quadrática, Análise combinatória, Probabilidade, Funções
logarítmicas e exponenciais,
Bibliografia básica:
HOFFMANN, L.D. et al. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de
Janeiro: LTC, 2000.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3.ed. São Paulo: Harbra,
1994 v.1..
TROTTA, Fernando. Matemática por assunto v.4. São Paulo: Scipione 1988.
Bibliografia Complementar:
SCHEINERMAN, Edward R. Matemática discreta: uma introdução. 2.ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
49
MACHADO, Antônio dos Santos. Matemática: temas e metas. São Paulo: Atual,
1986 v.3.
ANTON, H. Cálculo um novo horizonte. Trad. Cyro de Carvalho. 6.ed.Porto Alegre:
Bookman, 2000.
THOMAS JÚNIOR; GEORGE B. Cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientí-
ficos, 1976
MUNEM, Mustafá A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Componente Curricular: HISTOLOGIA BÁSICA
Carga horária: 64
Ementa:
Estudo morfofuncional dos tecidos animais básicos e sua distribuição nos sistemas.
tecidos epiteliais; conjuntivo propriamente dito e variedades, tecido muscular e tecido
neural.
Bibliografia básica :
JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
DI FIORI, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
GARTNER, Leslie P. Atlas colorido de histologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
Bibliografia Complementar:
PIEZZI, Ramon S. Novo atlas de histologia normal de Di Fiori. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008
ROSS, Michael H. & ROWRELL, Lynn J. Histologia Texto e Atlas. 2ª Edição. São
Paulo, Editora Médica Panamericana, 1993.
JUNQUEIRA, Luis Carlos U.; JUNQUEIRA, Luiza Maria M. S. Técnicas básicas de
citologia e histologia. São Paulo: Santos, 1983.
STEVENS, Alan; LOWE, James. Histologia. São Paulo: Manole, 1995.
KESSEL, R.G. Histologia Médica Básica: A Biologia das Células, Tecidos e
Órgãos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001MOORE, K.L. & Persaud, T.V.N.
Componente Curricular:ZOOLOGIA DOS INVERTEBRADOS I
Carga horária: 64
Ementa:
Classificação, morfologia e biologia geral dos protozoários (reino Protista) e demais
filos de invertebrados (Porifera, Placozoa, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes,
Nemertea, Nematomorpha, Loricifera, Rotifera, Nematoda, Mollusca.
Bibliografia básica:
HICKMAN, C.L.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de Zoologia.
Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2004, 846 p
RUPPERT, E.E., FOX, R.S. & BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed.,
São Paulo : Ed. Roca, 2005.1145 p. STORER T.I., USINGER R. J., STEBBINS R.C. & NYBAKKEN J.W. Zoologia Geral. 6ªed.
São Paulo: Nacional, 1991.
Bibliografia Complementar:
50
AMORIM, D.S. Fundamentos da Sistemática Filogenética. Holos, 2002
BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J. Invertebrados. 2.ed., Rio de Janeiro:Guanabara
Koogan, 2007.
MOORE, J. Uma introdução aos invertebrados. São Paulo: Santos, 2003.
OLIVE, P.J.W.; CALOW, Peter.; BARNES, Richard S.k. Os invertebrados: uma
nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995
RIBEIRO-COSTA, C.; ROCHA, R.M. da. Invertebrados: manual de aulas práticas.
Ribeirão Preto: Holos, 2002
Componente Curricular: BOTÂNICA II
(ORGANOGRAFIA E SISTEMÁTICA DE ESPERMATÓFITAS)
Carga horária: 64
Ementa: Sistemática e evolução de Gimnospermas e Angiospermas. Origem e
evolução das estruturas existentes nos vegetais superiores. Morfologia externa dos
órgãos vegetativos (raiz, caule e folha) e reprodutivos (flor, fruto e semente), biologia
da reprodução e ciclos reprodutivos. Herborização e herbário. Sistemas de
classificação botânica Cronquist e APG III.
BibliografiaBásica:
RAVEN, P.H; EVERT, R.F.; EICHORN, S.E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. 906p.
SOUZA, V.C. & LORENZI, H. Botânica sistemática: guia ilustrado para
identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado
em APG II. Nova Odessa: Plantarum, 2008. 640p.
VIDAL, W.N. & VIDAL, M.R.R. Botânica - organografia. 4ª ed. Viçosa: UFV, 2003.
115p.
_____________________________________________________________________
Bibliografia Complementar
PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: Planta,
2001. 327p.
SCHULTZ, A. Introdução a botânica sistemática. 6ªed. Porto Alegre: Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, 1990. 294p.
FERRI, M.G. Botânica: morfologia externa das plantas. São Paulo: Nobel, 1990.
148p.
RIDLEY, M. Evolução.Porto Alegre: Artmed, 2006. 752p.
CARVALHO, D.A. Curso de biologia. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 1997.
218p.
Componente Curricular: TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO(EAD) II
Carga horária: 32
Ementa:
Introdução da utilização da informatica na educação.
Utilização dos recursos da Internet como apoio pedagógico ao processo educativo;
51
Utilização do computador para o desenvolvimento de material didático em Biologia;
Conhecer e utilizar software educacional e portais educacionais;
Utilização de recursos digitais na educação (lousa digital, datashow, etc)
Bibliografia básica:
BELLONI, M. L. Educação a Distância. Campinas: Editora Autores Associados, 1999.
BORDIEU, Pierre. Sobre a Televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
GARCIA, Paulo Sérgio. A Internet como Nova Mídia na Educação. Disponível em:
http://www.grupodemidiasc.com/upload/content/0_03.pdf
Bibliografia Complementar:
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MORAN, J. M. Comoutilizar a Internet na educação.Revista Ciência da Informação, Vol 26, n.2, maio-agosto 1997, pág. 146-153. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/Internet.htm>.
PRETTO, N. & PINTO, C.C. Tecnologias e novas educações. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: Jan./Apr. 2006, vol.11, no.31, p.19-30.
ROSA, P. A. Impacto da Tecnologia da Informação na Educação – Universidade de São Paulo – 2001 - Disponível em: <http://www.ime.usp.br/~par/>.
LEITE, M. A utilização das redes de aprendizagem como apoio ao ensino presencial pelos professores em Escolas Agrotécnicas Federais do Sul de Minas Gerais : os casos das Escolas de Inconfidentes e Machado. UNB –Machado – 2008. Disponível em :<http://repositorio.bce.unb.br/handle/10482/1700>
____________________________________________________________________
Componente Curricular: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I
Carga horária: 32
Ementa:
Conceituação Sociologia, educação e escola. A Sociologia como instrumento de
conhecimento e interpretação da realidade socioeducacional. Compreensão das
transformações da sociedade capitalista e dos fenômenos da inclusão e da exclusão
social. A contribuição dos clássicos para discussão do conceito de sociedade e de
educação. Educação e sociedade na perspectiva do paradigma do consenso e do
conflito.
Bibliografia básica:
QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber 2 ed.
Ed. UFMG,2002
Marx, Karl – O Capital Ed.Civilização Brasileira data ????
Weber, Max .A ética protestante e o espírito do capitalismo Ed.Martin Claret,2001
Durkheim, Emile. Educação e Sociologia Ed. Almedina, 2009
Bibliografia Complementar:
GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 7. ed. São Paulo-SP:
Cortez, 2009.
52
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: Introdução ao estudo da escola no
processo de transformação social. 14. ed. São Paulo: Loyola, 2010.
DEMO, Pedro. Sociologia da Educação. Brasília: Plano, 2004 ISBN: 85-85946-84-9
BOURDIEU, P. Reprodução cultural e reprodução social. In.: ____. A economia das
trocas simbólicas. 2.ed., São Paulo: Ed. Perspectiva, 1987, p.295-336.
TURRA, M.L.R.(org.) Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.
Componente Curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL II
Carga Horária: 32
Ementa:
Compreensão das estruturas gramaticais básicas da língua inglesa de forma
contextualizada a fim de favorecer uma leitura mais eficiente de textos específicos.
Prática escrita de frases simples e coordenadas (writing). Reconhecimento dos diversos
gêneros textuais. Tradução e análise de estrutura de textos informativos, acadêmicos e
técnicos
Bibliografia Básica:
MUNHOZ, Rosângela; Inglês – Estratégias de leitura: Módulo I, São Paulo:
Textonovo. 2001.
MUNHOZ, Rosângela; Inglês – Estratégias de leitura: Módulo II, São Paulo:
Textonovo. 2001.
MURPHY, R. Essential grammar in use. New York, USA. Cambridge University
Press. 1997.
PREJCHER, E. et al. Inglês Básico: Leitura e Interpretação. 2.ed., São Paulo:
Moderna, 2003
Bibliografia Complementar:
SOUZA, A. G. Fi. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental, São
Paulo: Disal, 2005.
SCHUMACHER, Cristina; Inglês Urgente para Brasileiros, Rio de Janeiro: Câmpus,
1999.
Dicionário Oxford Escolar para estudantes brasileiros de inglês, Oxford: Oxford
University Press, 2007.
http://www.sk.com.br
http://www.newsweek.com
Componente Curricular: METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA I
Carga horária: 32
Ementa:
A organização da vida de estudos no ensino superior. A documentação como método de
53
estudo pessoal. Resumo, resenha e fichamento. Leitura, análise e interpretação de
texto. Realização de seminário. Etapas de elaboração de uma monografia científica.
Aspectos técnicos da redação de trabalhos científicos. A Internet como fonte de
pesquisa.
Bibliografia básica:
BOGDAN, R.; BIKLENS, S. Investiação qualitativa em educação: uma introdução
à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1997
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. Sao Paulo, 2011
MARCONI, M. De A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 7. Ed. São Paulo:
Atlas, 2011
SECAF, V. Artigo científico: do desafio à conquista. São Paulo: Atheneu, 2010
TRIVINOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2011
VIEIRA, S. Como elaborar questionário. São Paulo: Atlas, 2009
Componente Curricular: BIOLOGIA MOLECULAR
Carga horária: 48
Ementa:
Conceitos sobre estrutura e hibridização de ácidos nucléicos, replicação, mutação e
reparo do DNA. Para entendimento da expressão gênica, serão discutidos temas sobre
síntese e processamento de RNA, biossíntese de proteínas e seu processamento pós-
traducional, além de regulação dos mecanismos envolvidos. A transdução de sinais
será estudada para entendimento, no nível molecular, de processos fisiológicos normais
e alterados. Também serão discutidas as aplicações da tecnologia do DNA
recombinante e as principais técnicas moleculares utilizadas no diagnóstico e
prognóstico de doenças humanas.
Bibliografia básica:
JUNQUEIRA & CARNEIRO, Biologia Célular e Molecular. 6a ed. Guanabara
Kooga. maio 2009.
WATSON, JD. Biologia molecular do gene. 5ª. ed. Porto Alegre, Artmed, 2006.
FARAH, SB. DNA - Segredos e Mistérios. 2ª ed. São Paulo, Editora Sarvier, 2007.
Bibliografia Complementar:
MALECINSKI, GM. Fundamentos de Biologia Molecular. 4ª. ed. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2005.
EÇA, LP . et al. Biologia Molecular. Guia prático e didático. Rio de Janeiro, Revinter,
2004.
ZAHA, A.et al. Biologia Molecular Básica. 3a. ed. Porto Alegre, Editora Mercado
Ab
ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J.
D. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 1294 p.
DE ROBERTS, E. M. F.; HIB, Jose. Bases da biologia celular e molecular.
Tradução por Célia Guadalupe Tardeli de Jesus Andrade; Sérgio Ferreira de Oliveira;
54
Telma Maria Tenório Zorn. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Componente Curricular: BOTÂNICA III (ANATOMIA VEGETAL)
Carga horária: 64
Ementa:
Célula vegetal. Meristemas. Sistemas de tecidos: fundamental, dérmico e condutor.
Estrutura da folha. Relações estruturais com a fotossíntese (plantas CAM, C3 e C4).
Estrutura primária e secundária do caule e da raiz. Estruturas secretoras. Anatomia da
flor, fruto e semente.
Bibliografia básica:
RAVEN, P.H; EVERT, R.F.; EICHORN, S.E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. 906p.
ESAU, K. 2000. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard
Blucher,2007.
CARNEIRO, J.; JUNQUEIRA, L.C.U. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar:
PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: Planta,
2001. 327p.
RIDLEY, Mark. Evolução.3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
VIDAL, W.N. & VIDAL, M.R.R. Botânica - organografia. 4ª ed. Viçosa: UFV ,
2003. 115p.
FERRI, M.G. Botânica: morfologia externa das plantas. São Paulo: Nobel, 1990.
148p.
SCHULTZ, A. Introdução a botânica sistemática. 6ªed. Porto Alegre: Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, 1990. 294p.
Componente Curricular: ZOOLOGIA II (INVERTEBRADOS)
Carga Horária: 48
Ementa:
Caracterização, morfologia, biologia geral, evolução e sistemática dos Annelida,
Chelicerata, Uniramia, Crustacea, Bryozoa e Echinodermata.
Bibliografia básica:
HICKMAN, C.L.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de Zoologia.
Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2004, 846 p
RUPPERT, E.E., FOX, R.S. & BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed.,
São Paulo : Ed. Roca, 2005.1145 p. STORER T.I., USINGER R. J., STEBBINS R.C. & NYBAKKEN J.W. Zoologia Geral. 6ªed.
São Paulo: Nacional, 1991.
Bibliografia Complementar: ORR, R.T. Biologia dos Vertebrados. Sao Paulo: roca, 2009.
WEISZ, P.B. La Ciência de la Zoologia. Barcelona: Edcionaes Omega, 1978.
L. BLASARITIO. Atlas de Zoologia. Rio de Janeiro: Ediciones, 1969
MORANDINI, C. Zoologia. São Paulo: liNobel, 1978.
BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. Invertebrados. 2a.ed., Rio de Janeiro: Ed.
55
Guanabara Koogan S.A, 2007. 968p
Componente Curricular: FÍSICA APLICADA À BIOLOGIA
Carga Horária: 64
Ementa:
Estudo dos fenômenos biológicos do ponto de vista físico. Energia e trabalho.
Elasticidade. Modelo mecânico de contração muscular. Hidrostática. Tensão
Superficial. Viscosidade. Osmose e Difusão. Eletricidade e Eletrofisiologia
Bibliografia básica: ALONSO, Marcelo; FINN, Edward J. Física: um curso universitário: São Paulo:
Edgard Blucher, 2004. 3 v.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Físcia básica: ótica, relatividade, física
quântica São Paulo: Edgard Blucher, 2002. v.4.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da
Física:gravitação, ondas e termodinâmica. 6. ed. v.2. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
BibliografiaComplementar:
DURAN, José Enrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo:
Pearson, 2008 GARCIA, Eduardo A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002.
RODAS DURÁN, J. E. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice
Hall, 2003.
OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para ciências biológicas e
biomédicas. São Paulo: Harbra, c1982. 490p.
HALL, S. J. Biomecânica básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.
Componente Curricular: QUÍMICA ORGÂNICA
Carga Horária: 64
Ementa:
Fórmula molecular. Teoria de hibridização do Carbono, nitrogênio e oxigênio.
Classificação do carbono e cadeias carbônicas. Apresentação dos princípios
fundamentais da Química Orgânica e sua abrangência. Grupos Funcionais:
Oxigenados, Nitrogenados Fosfatados e Sulfurados. Aspectos estruturais e eletrônicos
das moléculas orgânicas, incluindo intermediários de reações. Polaridade das ligações
químicas e das moléculas. Correlação entre estrutura e propriedades químicas e físicas
de substâncias orgânicas representativas. Forças intermoleculares. Acidez e basicidade
de compostos orgânicos (Bronsted-Lowed e Lewis). Isomerias: Plana e Óptica.
Introdução a Estereoquímica e Quiralidade. Exemplos de reações químicas
características dos grupos funcionais e seus mecanismos gerais; Interferência do meio
químico no processo reacional. Fontes naturais de obtenção de compostos orgânicos.
Importância da Química Orgânica para a Sociedade.
_____________________________________________________________________
Bibliografia básica:
SOLOMONS, T. W. Graham. Química orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v.1
SOLOMONS, T. W. Graham. Química orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v.2
BARBOSA, L.C.A. Introdução a Química Orgânica.2. ed. São Paulo: Pearson Pren-
tice Hall, 2011.
_____________________________________________________________________
56
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Iniciação à química orgânica moderna. São Paulo:
Nobel, 1974.
FREITAS, Renato Garcia de. Química Orgânica. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1972.
FELTRE, Ricardo. Química Orgânica: Teoria e exercícios. São Paulo: Moderna, 1974.
v.4.
ALLINGER, Norman L. Quimica orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1976.
EBERT, Albert. Química orgânica. Rio de Janeiro: FENAME, 1970.
Componente Curricular: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
Carga horária: 32
Ementa:
A disciplina apresenta e discute a contribuição da Sociologia da Educação no debate
contemporâneo sobre teorias sociais e a educação. Localiza-se este debate no campo
das instituições escolares e não-escolares. Destaca-se o papel da educação e do
educador (a) em abordagens teóricas críticas que consideram as classes sociais, a
história, os conflitos e a cultura. Destacam-se: a análise e o debate sobre educação no
contexto da Teoria Crítica; a abordagem marxista e as teorias sobre educação e
hegemonia. Escola de Frankfurt.
Bibliografia básica:
QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber 2 ed.
Ed. UFMG,2002
Marx, Karl – O Capital Ed.Civilização Brasileira data ????
Weber, Max .A ética protestante e o espírito do capitalismo Ed.Martin Claret,2001
Durkheim, Emile. Educação e Sociologia Ed. Almedina, 2009
Bibliografia Complemenetar:
GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 7. ed. São Paulo-SP:
Cortez, 2009. 120p.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: Introdução ao estudo da escola no
processo de transformação social. 14. ed. São Paulo: Loyola, 2010.
DEMO, Pedro. Sociologia da Educação. Brasília: Plano, 2004 ISBN: 85-85946-84-9
BOURDIEU, P. Reprodução cultural e reprodução social. In.: ____. A economia
das trocas simbólicas. 2.ed., São Paulo: Ed. Perspectiva, 1987, p.295-336.
GENTILI, P.(Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em Educação.
Petrópolis, Vozes, 1995
Componente Curricular: METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA ll
(EAD)
Carga horária: 16
Ementa:
Economia e eficiência nos estudos. Conceitos e características da leitura. Tipos e
estratégias de leitura, análise e interpretação de textos. O surgimento do
pensamento científico. Teoria e os tipos de conhecimento. Natureza da ciência e do
espírito científico. Resumo, Resenha e fichamento, como elaborá-los. Técnicas para
elaboração de trabalhos acadêmicos. Diferentes modalidades de trabalhos científicos:
teses, dissertações, monografias, artigos. Linguagem científica.
57
Bibliografia básica:
BOGDAN, R.; BIKLENS, S. Investiação qualitativa em educação: uma introdução
à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1997
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000.
Bibliografia Complemenetar:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. Sao Paulo, 2011
MARCONI, M. De A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 7. Ed. São Paulo:
Atlas, 2011
SECAF, V. Artigo científico: do desafio à conquista. São Paulo: Atheneu, 2010
TRIVINOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2011
VIEIRA, S. Como elaborar questionário. São Paulo: Atlas, 2009
Componente Curricular: EMBRIOLOGIA E REPRODUÇÃO HUMANA
Carga Horária: 64
Ementa:
Introdução à embriologia; reprodução humana: espermatogênese e ovogênese. Estágios
do desenvolvimento humano: períodos pré-embrionário, embrionário e fetal; anexos
embrionários; morfogênese geral. Anomalias congênitas e teratogênese: causas e
fatores envolvidos.
Bibliografia Básica:
MOORE, K.L. Embriologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 7. ed. Elsevier, 2004.
LAGMAN, J.; SADLER, T. W.. Langman embriologia médica.9. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, c2005. 347 p.
Bibliografia Complementar:
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N; SHIOTA, K.. Atlas colorido de embriologia
clínica. [Color atlas of clinical embryology]. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
c2002. 284 p.
O'RAHILLY, R.; MULLER, F. Embriologia & teratologia humanas. [Human
Embryology & Teratology]. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2005. 468 p.
CATALA, M. Embriologia: desenvolvimento humano inicial. [Embryologie,
développement précoce chez l'human]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2003. 188
p.
ROHEN, J. W.; LUTJEN-DRECOLL, E.. Embriologia funcional: o desenvolvimento
dos sistemas funcionais do organismo humano. [Funktionelle Embryologie: Die
Entwicklung der funktionssysteme des menschlichen organismus]. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, c2005. 147 p. il. Inclui apêndice, bibliografia, índice
alfabético.
CARLSON BM. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 1996.
Componente Curricular: ZOOLOGIA III(VERTEBRADOS)
Carga horária: 64
Ementa:
58
Estudo da evolução e da diversidade taxonômica, morfológica e fisiológica dos
Chordata com ênfase nos Craniata.
Bibliografia básica:
HICKMAN, C.P. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004
ORR, R. T. Biologia dos Vertebrados. ROCA, 2000.
STORER, T. I.; USINGER, E. K. L.; STEBBINS, R.C.; NYBAKKEN, J.W. Zoologia
Geral. São Paulo: Nacional, 2005.
Bibliografia Complementar:
SCHMIDT - NIELSEN, K. Fisiologia Animal: adaptação e meio ambiente. 5 ed.
São
Paulo: Livraria Santos, 2002.
WEISZ, P.B. La ciência de la zoologia. Barcelona: Ediciones Omega, 1978. 933 p.
MORANDINI, C. Zoologia. São Paulo: Nobel,1978. 376p.
AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia dos Organismos. São Paulo:
Moderna,2004. 648 p.
L. BLAS ARITIO. Atlas de Zooologia. Rio de Janeiro: Ediciones, 1969.
Componente Curricular: FISIOLOGIA VEGETAL
Carga Horária: 64
Ementa:
Relações hídricas, nutrição mineral, fixação do nitrogênio , metabolismo do nitrogênio,
Transporte pelo xilema e floema, absorção e translocação de água e de nutrientes do
solo, transpiração, Hormônios vegetais e suas funções, movimentos em plantas
Floração, germinação, frutificação e dormência.
Bibliografia básica
CASTRO, Paulo Roberto de Camargo e.; KLUGE, Ricardo Alfredo.; DECHEN,
Antônio Roque.
Introdução à Ecofisiologia Vegetal. Piracicaba-SP: FEALQ, 2007.
VIEIRA, Elvis Lima.; SOUZA, Girlene Santos de.; SANTOS, Anacleto Ranulfo dos.;
SANTOS, Silva, Jain dos. Manual de Fisiologia Vegetal. São Luiz: EDUFMA, 2010.
KERBAUY, G. B. Fisiologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004
BENICASA, Margarida M.P. Fisiologia Vegetal. Jaboticabal: FUNEP, 2002
FERRI, Mario Guimarães. Fisiologia vegetal. 2. ed. v.
1-2 São Paulo: EPU. 1985.
Bibliografia Complementar:
MAJEROWICZ, Nidia et all. Fisiologia vegetal: curso prático. Rio de Janeiro:
Âmbito Cultural, 2003
BLEASDALE, John Kenneth Anthony. Fisiologia Vegetal. São Paulo: EPU, 1977
NOBRE, Fernando. Estudo programado de fisiologia vegetal. São Paulo: Nobel,
1998
PAIVA, Renato. Fisiologia Vegetal. Lavras, UFLA, 1997
FERREIRA, Luis Gonzaga. Fsiologia vegetal: relações hídricas. Ceará: UFC, 1999
Componente Curricular: BIOQUÍMICA
Carga Horária: 64
59
Ementa:
Água, pH, tampões, carboidratos, lipídeos, ácido nucléico, ciclo do nitrogênio,
aminoácidos, peptídeos, proteínas, enzimas, metabolismo de carboidratos, glicólise,
ciclo de Krebs, cadeia respiratória, metabolismo de lipídios, metabolismo de
aminoácidos, integração metabólica, princípios de biotecnologia.
Bibliografia básica:
CAMPBELL, M.K.; FARRELL, S.O. Bioquímica. (COMBO). 5.ed. São Paulo:
Thomson Learning, 2011. 845p.
MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanaba-
ra Koogan, 2011. 386p.
CONN, E.E.; STUMPF, P.K. Introdução à bioquímica. 4.ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 1980.525p.
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de bioquími-
ca. 2.ed. São Paulo: Sarvier, 1995. 839p.
Bibliografia Complementar:
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8.ed. Rio de Ja-
neiro: Guanabara Koogan, 2011. 332p.
KERBAUY, G.B. Fisiologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004. 452p.
SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C.B. Química orgânica. vol.1. 9.ed. Rio de Janei-
ro: LTC, 2011. 675p.
SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C.B. Química orgânica. vol.2. 9.ed. Rio de Janei-
ro: LTC, 2011. 496p.
WATSON, J.D.; BERRY, A. DNA: o segredo da vida. São Paulo: Companhia das
Letras, 2005. 470p. .
Componente Curricular: PRÁTICA DE ENSINO DE CIÊNCIAS
Carga Horária: 64
Ementa:
A história do ensino de ciências naturais. Objetivos do ensino de ciências naturais. As
atividades no ensino de ciências naturais. Vivência de oficinas pedagógicas propostas
pelo professor da disciplina envolvendo conteúdos de ciências naturais.
Bibliografia Básica:
MORTIMER, E. F. Linguagem e Formação de Conceitos no Ensino de Ciências.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.
60
CANDAU, V. M. Reinventar a Escola. Petrópolis: Vozes, 2000
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo, EPU/EDUSP,
1987
Bibliografia Complementar:
BERTHOLD, S. C. IVANI, CA. (Orgs.) A prática de ensino e o estágio
supervisionado. Campinas: Papirus, 2005
DEMO, Pedro. Educação e alfabetização científica. Campinas: Papirus, 2010.
AYRES, Antônio Tadeu. Prática Pedagógica competente: ampliando os saberes do
professor. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.
MORIN, Edgar. Sete saberes para a educação do futuro; São Paulo: Instituto Piaget,
2010.
VYGOTSKY, L. S. ; BEZERRA, Paulo. Psicologia Pedagógica. São Paulo: Martins
Fontes, 2010.
Componente Curricular: TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO III (EAD)
Carga Horária: 16
Ementa:
Conhecer e utilizar as diversas ferramentas das tecnologias da informação e
comunicação disponíveis na Internet para propósitos educacionais, especialmente os
Ambientes virtuais de Aprendizagem – AVA, utilizados na Educação a Distância
(EAD) e como apoio ao ensino presencial.
Bibliografia Básica:
BELLONI, M. L. O que é MÍDIA-EDUCAÇÃO: Polêmicas do nosso tempo. 2. ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
HARASIM, L., HILTZ, R., TELES, L. e TUROFF, M. Redes de aprendizagem. Um
guia para ensino e aprendizagem online. Editora SENAC: São Paulo, 2005
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 3.ed. Campinas,SP:
Papirus, 2006
Bibliografia Complementar:
BELLONI, M. L. Educação a Distância. Campinas: Editora Autores Associados, 1999.
GARCIA, Paulo Sérgio. A Internet como Nova Mídia na Educação. Disponível em:
http://www.grupodemidiasc.com/upload/content/0_03.pdf
LEITE, M. A utilização das redes de aprendizagem como apoio ao ensino presencial
pelos professores em Escolas Agrotécnicas Federais do Sul de Minas Gerais : os casos
das Escolas de Inconfidentes e Machado. UNB –Machado – 2008. Disponível em
:http://repositorio.bce.unb.br/handle/10482/1700
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MORAN, J. M. Como utilizar a Internet na educação. Revista Ciência da Informação,
Vol 26, n.2, maio-agosto 1997, pág. 146-153. Disponível em:
<http://www.eca.usp.br/prof/moran/Internet.htm>.
Componente Curricular: DIDÁTICA I
Carga Horária: 64
Ementa:
Compreensão da função da Didática como elemento organizador de fatores que
influem no processo de ensino e aprendizagem e na elaboração do planejamento de
ensino. Visão crítica do papel do planejamento na dinâmica da construção do
61
conhecimento pelo educando. As tendências pedagógicas na Educação brasileira. O
currículo escolar e a questão ideológica subjacente. Tipos de planejamento.
Bibliografia básica:
ANTUNES, Celso – Como desenvolver competências em sala de aula. 9. Ed. –
Petrópolis, RJ Vozes 2010
CUNHA, Maria Isabel da . O bom professor e sua prática. 4.ed.Campinas
Ed.Papirus, 1994
TARDIF,Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 12 ed. Petrópolis, RJ.
Ed.Vozes,2011
AYRES, Antônio Tadeu. Prática pedagógica competente: ampliando os saberes do
professor. 5 ed. Petrópolis,RJ : Vozes,2011
Bibliografia Complementar:
TEIXEIRA, Adla Betsaida Martins (org.) Temas atuais em didática- Belo Horizonte
MG Ed. UFMG, 2010
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva- 8 ed. São Paulo
Cortez,2011.
FAZENDA, Ivani C.A. (org) Didática e interdisciplinaridade. Campinas,SP:
Papirus,1998
KRONBAUER, Selenir C. Gonçalves (org.): Formação de professores: abordagens
contemporâneas – São Paulo : Paulinas, 2008
FARIAS, Isabel Maria Sabino de. Didática e docência: aprendendo a profissão – 3
ed. Brasília .Ed. Liber Livro,2011
Componente Curricular: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I
Carga Horária: 64
Ementa:
A natureza da psicologia da educação como ciência aplicada; seu âmbito e sua relação
com a educação no Brasil. princípios psicológicos que explicam e fundamentam o
processo ensino-aprendizagem no contexto da educação brasileira. compreensão do
educando nos contextos intra e extra-escolar e ações educativas que favorecem o seu
desenvolvimento. relacionamento interpessoal na escola e na comunidade.
Bibliografia básica :
MARINHO-ARAUJO, Claisy Maria; ALMEIDA, Sandra Francesca Conte de.
Psicologia escolar: construção e consolidação da identidade profissional. 3.ed.
Campinas: Alínea, 2010.
SALVADOR, César Coll et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artmed, 1999.
209 p.
PORTOWITTER, Geraldina. Produção Científica em Psicologia e Edcucação.
Campinas: Alínea, 1999.
BibliografiaComplementar: ________; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis N. Linguagem,
desenvolvimento e aprendizagem. 11. ed. São Paulo: Ìcone, 2010. 228
p.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. Psicologia pedagógica. 3.ed. São Paulo: WNFMartins
Fontes, 2010.
VYGOTSKI, L.S. Pensamento e Linguagem. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
CASTORINA. J.A. Dialética e Psicologia do Desenvolvimento: o pensamento de
Piaget e Vygotsky. Porto Alegre: Artemed, 2008.
62
FIGUEIREDO, L.C.M. Psicologia uma (nova) introdução: uma visão histórica da
psicologia como ciência.SP: EDUC, 2010.
Componente Curricular: ATIVIDADES ORIENTADAS
Carga Horária: 32
Ementa:
Construção do objeto de pesquisa / formulação do problema/ delimitação do campo de
pesquisa / definição de objetivos e hipóteses / escolha dos métodos e técnicas de
pesquisa.
Componente Curricular: ESTATÍSTICA APLICADA À BIOLOGIA
Carga Horária: 48
Ementa:
Conceitos básicos aplicados à biologia: tipos de dados e variáveis, população e
amostra, tipos de amostragem, coleta, organização e apresentação de dados em gráficos
e tabelas; Medidas de posição: média, mediana e moda; Medidas de dispersão:
amplitude, variância, desvio padrão e coeficiente de variação; Probabilidade:
experimento, espaço amostral, tipos de eventos, teorema da soma e do produto,
probabilidade condicional, eventos independentes; Distribuições de probabilidade:
distribuição binomial e distribuição normal; teoria da estimação: estimação por ponto
e por intervalo; teoria da decisão: teste de hipótese.
Bibliografia básica:
BUSSAB, W. O; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 7.ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
LOPES, L.F;.; CALLIARI, L.R. Matemática aplicada na educação profissional.
Curitiba: base editorial, 2010
MUCELIN, C.A. Estatística. Curitiba: Editora do livro, 2010.
Bibliografia complementar MEYER, P. L.; Probabilidade. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983
VIEIRA, Sonia. , O que é estatística. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991
MORETTIN, P.A. Introdução à estatística para ciências exatas. São Paulo: Atual,
1981
MARTINS, G.A. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Atlas, 2010
DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. 3.ed. São Paulo: saraiva, 2010
Componente Curricular: GENÉTICA
Carga horária: 64
Ementa:
Genética clássica. Leis da Herança: primeira e segunda Lei de Mendel. Cromossomos
sexuais e genes ligados ao sexo. Alelos múltiplos. Alelos letais. Tipos de herança e
análise de heredogramas. LIGAÇÃO E RECOMBINAÇÃO DE GENES. Interação
gênica. Citogenética: Variação cromossômica numérica e estrutural. Aberrações
cromossômicas e síndromes. Genética quantitativa. Introdução à genética de
populações.
Bibliografia básica:
RINGO, J. Genética básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 390p.
LEVINE, R.P. Genética. 2. ed. São Paulo: Livraria Pioneira, 1977. 235 p.
BASILE, R.; MAGALHÃES, L.E. Citologia e genética. 17.ed. São Paulo: Cultrix,
63
1972.
Bibliografia Complementar:
WATSON, J.D.; BERRY, A. DNA: o segredo da vida. São Paulo: Companhia das
Letras, 2005. 470p.
CARVALHO, H.C.de . Fundamentos de Genética e Evolução.3.ed.Rio de Janeiro:
Atheneu, 1987.573p.
BRIQUET JUNIOR, R. Lições de Genética. v.1. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ,
1961.269p
BRIQUET JUNIOR, R. Lições de Genética. v.2.Rio de Janeiro: Editora da UFRJ,
1961.269p
GRANER, E.A. Elementos de Genética. São Paulo: Melhoramentos, 1950, 206p.
Componente Curricular: MICROBIOLOGIA BÁSICA
Carga Horária: 64
Ementa:
Morfofisiologia de: vírus, Bacterias, fungos e protozoários; controle das populações de
microrganismos, meios de cultura.
Bibliografia básica:
MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; PARKER, J.. Microbiologia de Brock. 10.ed.
Porto Alegre: Pearson, 2010.
PELCZAR, M; REID, R.;CHAN,E.C.S. Microbiologia – v. I e II. São Paulo:
MCGraw-Hill,1981.
VERMELHO, A.B.; PEREIRA, A.F.; COELHO, R.R.R.; PADRÓN,T.S. Práticas de
microbiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Bibliografia Complementar:
JAY, JAMES M. Microbiologia de Alimentos. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005, 712
p.
FRANCO, B.D.G. Microbiologia de Alimentos. São Paulo: Atheneu, 2008
LARPENT, J.P. Microbiologia Prática. São Paulo:EDUSP,1975. 162p
SILVA, N.da. Manual de métodos e análise microbiológica de alimentos. 2.ed. São
Paulo: Varela, 1997.
STANIER, R.Y.; DOUDOROFF, M.; ADELBERG, E.A. Mundo dos micróbios. São
Paulo: Edgard Blucher, 1976.741 p.
Componente Curricular: QUÍMICA ANALÍTICA
Carga Horária: 48
Ementa:
Equilíbrio ácido-base, cálculo de pH e tampão: conceitos e uso em biologia.
Preparação e titulação de soluções como forma de exemplificar o comportamento
ácido-básico. Equilíbrio de solubilidade. Parte experimental: equilíbrio aplicado à
separação e identificação de cationtes e aniontes. Análise sistemática; identificação de
cátions e ânions em amostras do cotidiano; expressão química e numérica em análises
químicas; expressão da concentração em soluções; titulometria; indicadores.
Introdução aos fundamentos de análise quantitativa: erros e tratamentos de dados em
química analítica; amostragem e preparação de amostras. Métodos volumétricos de
análise. Sinópse de métodos instrumentais de análise: análise eletroquímica,
espectroscopia molecular e atômica, cromatografia. Eletroforese: princípio e uso da
eletroforese em biologia.
64
_____________________________________________________________________
Bibliografia básica:
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; GROUCH, S. R. Fundamentos de
Química Analítica, tradução da 8ª edição norte-americana, São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2006.
BACCAN, N.; GODINHO, O. E. S.; ANDRADE, J. C.; BARONE, J. S.
Fundamentos de Química Analítica Quantitativa, Edgar Blucher, Campinas, 1979.
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. Tradução da 8ª ed. New York: W. H.
Freeman and Company, 2012.
_____________________________________________________________________
Bibliografia Complementar:
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química, a ciência central. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
BACCAN, N.; GODINHO, O. E. S.: ALEIXO, LM.; STEIN, E. - Introdução à Semi-
microanálise Qualitativa, Editora da Unicamp, Campinas, 1987.
EWING, G. - Métodos instrumentais de Análise Química, Vol. I. Universidade de
São Paulo, Co-edição Edgard-Blucher, São Paulo, 1972.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa, (Trad. M. Catalano e E. Catalano),
3rd. ed., Editorial Kapelusz, Buenos Aires, (1953), 635 pp.
VOGEL, A. I. Análise Química Quantitativa. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC-Livros
Técnicos e Científicos, 2002. 462 p.
Componente Curricular: PRÁTICA DE ENSINO DE BIOLOGIA
Carga horária: 64
Ementa: Pesquisa e análise de programas, bibliografias e materiais didáticos de ensino de
Biologia.
Bibliografia básica:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacio-
nais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros
Curriculares Nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF,
1998.
FREIRE, P.. A importância do ato de ler.44ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
KRASILCHIK Myriam PRÁTICA DE ENSINO DE BIOLOGIA – 4 ed. São Paulo:
editora da Universidade de São Paulo, 2008.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, M.F.C. Boas práticas de laboratório. São Paulo: difusão, 2009
BARKER, K. Na bancada. Porto Alegre: artes médicas, 2002
MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R.M.V. Manual de soluções, reagentes e solventes.
2.ed. SãoPaulo: Edgard Blucher, 1987
MOURA, R.A.; WADA, C.S.; PURCHIO, A; ALMEIDA, T.V. Técnicas de
laboratório. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2002
STEFANI, A. Montagem e uso de um laboratório interdisciplinar. Porto Alegre:
Sagra, 1992
65
Componente Curricular: DIDÁTICA II
Carga Horária: 48
Ementa:
A disciplina pretende contribuir para a formação de um profissional da educação que
atue nas Instituições Escolares e que tenha uma perspectiva de trabalho
interdisciplinar. Para tanto, propõe o estudo de teorizações sobre o ensino, bem como
das práticas que constituem o cotidiano da escola e da sala de aula, evidenciando as
determinações sociais da organização e do desenvolvimento do trabalho pedagógico. É
fundamental instrumentalizar o aluno de Pedagogia, futuro professor, que necessita de
uma formação teórica e técnica para que realize satisfatoriamente o trabalho docente,
em condições de criar sua própria didática, ou seja, sua prática de ensino em situações
didáticas específicas, em conformidade com o contexto social em que ele atue.
Portanto, o campo da Didática pressupõe:
a) O entendimento do ensino como mediação: aprendizagem ativa do aluno com a
ajuda pedagógica do professor.
b) O conhecimento dos processos que envolvem a construção, o acompanhamento e
avaliação do Projeto Político Pedagógico e o Planejamento de Ensino.
c) O conhecimento das estratégias do ensinar a pensar, ensinar a aprender a aprender,
as implicações e relações entre o saber pedagógico e o saber científico, o domínio de
métodos, procedimentos e formas de direção, organização e controle do ensino em face
de situações didáticas concretas.
d) A explicitação da unidade de ensino: objetivos – conteúdos, métodos, avaliação
enquanto eixo das tarefas de planejamento, direção do processo de ensino e
aprendizagem e avaliação.
e) A explicitação das contradições presentes no fenômeno da avaliação escolar e suas
implicações no processo de seleção/inclusão social.
f) O reconhecimento do impacto das novas tecnologias da comunicação e informação
na sala de aula.
Bibliografia básica:
ANTUNES, Celso – Como desenvolver competências em sala de aula. 9. Ed. –
Petrópolis, RJ Vozes 2010
CUNHA, Maria Isabel da . O bom professor e sua prática. 4.ed.Campinas
Ed.Papirus, 1994
TARDIF,Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 12 ed. Petrópolis, RJ.
Ed.Vozes,2011
AYRES, Antônio Tadeu. Prática pedagógica competente: ampliando os saberes do
professor. 5 ed. Petrópolis,RJ : Vozes,2011
Bibliografia Complementar:
TEIXEIRA, Adla Betsaida Martins (org.) Temas atuais em didática- Belo Horizonte
MG Ed. UFMG, 2010
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva- 8 ed. São Paulo
Cortez,2011.
FAZENDA, Ivani C.A. (org) Didática e interdisciplinaridade. Campinas,SP:
Papirus,1998
KRONBAUER, Selenir C. Gonçalves (org.): Formação de professores: abordagens
contemporâneas – São Paulo : Paulinas, 2008
FARIAS, Isabel Maria Sabino de. Didática e docência: aprendendo a profissão – 3
ed. Brasília .Ed. Liber Livro,2011
66
Componente Curricular: LIBRAS (EAD)
Carga horária: 32
Ementa:
Introdução à Libras: alfabeto manual e vocabulário.Parâmetros e estrutura gramatical
próprios da Língua Brasileira de Sinais. Compreensão e interpretação de diálogos e
narrativas.Libras Tátil.Pesquisa sobre a Cultura Surda.Legislação referente à Libras e
à inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais.
Bibliografia básica:
CAPOVILA, Fernando César. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue. 3.ed.
São Paulo: EDUSP.2008.ISBN: 8531406692
FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto. 8.ed. Rio de Janeiro: WalPrint.2007.
ISBN: 85-99091-01-8
SANTANA, Ana Paula. Surdez e Linguagem. Plexus. 2007.
Bibliografia Complementar:
MEC: SEESP, SECRETARIA DE EDUCAÇÃOESPECIAL; BR. O TRADUTOR E O
INTÉRPRETE DE LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS E LINGUA PORTUGUESA
. 2ª ed. BRASILIA EDITORA GRAFICA : GRAFICA, 2007.ISBN: 978-85-60331-11-
6.
MACHADO, Lourdes Marcelino. A Educação Inclusiva na Legislação do Ensino.
Lourdes Marcelino Ma. 2007.ISBN: 8560109021
PEREIRA, Rachel de Carvalho. Surdez. Aquisição de Linguagem e Inclusão social.
Revinter. 2008. ISBN: 8537201456
ROLDÃO, Maria do Céu. Transversalidade em Educação e em Saúde. São Paulo:
Porto. 2007 ISBN: 9720347392
SEGALA, Suely Ramalho. ABC em Libras. São Paulo; Panda Books. 2009.ISBN:
8578880021
8524911581
Componente Curricular: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
Carga Horária: 32
Ementa:
Teorias comportamentalista, gestaltista e psicanalítica da educação. Objetivos de
ensino e avaliação da aprendizagem.
Bibliografia básica:
PALANGAMA, I. Campaner. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e
Vygotsky: a relevância do social. 5.ed. Sãio Paulo: Summus Editorial, 2001
BORUCHOV. Evely.; BZUNECK, José Aloíseo. A Motivação do Aluno:
contribuições da psicologia contemporânea. 4.ed.Petrópolis: Vozes, 2009.
PORTOWITTER, Geraldina. Produção Científica em Psicologia e Edcucação.
Campinas: Alínea, 1999.
Bibliografia Complementar:
________; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis N. Linguagem,
desenvolvimento e aprendizagem. 11. ed. São Paulo: Ìcone, 2010. 228
p.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. Psicologia pedagógica. 3.ed. São Paulo: WNFMartins
Fontes, 2010.
VYGOTSKI, L.S. Pensamento e Linguagem. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
67
CASTORINA. J.A. Dialética e Psicologia do Desenvolvimento: o pensamento de
Piaget e Vygotsky. Porto Alegre: Artemed, 2008.
FIGUEIREDO, L.C.M. Psicologia uma (nova) introdução: uma visão histórica da
psicologia como ciência. SP: EDUC, 2010.
PATTO, M. H. S. A produção do fracasso escolar.São Paulo: Casa do Psicólogo,
2008
Componente Curricular: ECOLOGIA
Carga Horária: 48
Ementa:
Introdução à ecologia. Ecossistema, conceito, estrutura, classificação e exemplos.
Energia no ecossistema: fluxo de energia nas cadeias, tipos de cadeias, metabolismo e
organismos. Ciclos Biogeoquímicos dos principais elementos em ambientes distintos.
Comunidades bióticas. Fatores reguladores populacionais; fatores limitantes e formas
compensatórias. Dinâmica populacional; conceito de população e características
populacionais como taxas, oscilações de crescimento e padrões de distribuição. Como
interagem as populações na comunidade e sua evolução ao longo do tempo. Sucessão
ecológica.
Bibliografia básica: BEGON, M.C.R.; TOWNSEND, J. L. Harper. Ecologia de indivíduos a
Ecossistemas. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007gulbenkian, 1998
ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2010.
RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. 5. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2003.
Bibliografia Complementar:
BRAGA, B. et. al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo : Prentice Hall,
2002.
AB SABER, A.N. Ecossistemas do Brasil. São Paulo: Metalivro, 2008
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Visualitá, Londrina.
2001.
GOTELLI, N. J., Ecologia. Londrina: Planta, 2007.
GARAY, I. E DIAS, B. Org. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas
Tropicais: Avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e
monitoramento. Editora Vozes.2001.
Componente Curricular: ANATOMIA BÁSICA
Carga Horária: 48
Ementa:
Estudo macroscópico dos sistemas constituintes do corpo humano. Osteologia,
artrologia, miologia, sistema circulatório, sistema digestório, sistema respiratório,
sistema urinário, aparelho genital, sistema nervoso.
Bibliografia Básica:
PABST, R.; PUTZ, R. SOBOTTA Atlas de anatomia humana. 22 ed. Vol. 1 e 2. Rio
de Janeiro, RJ:
Guanabara Koogan, 2006.
FATTINI, C. A.; DANGELO, J. G. Anatomia humana básica. 2 ed. São Paulo, SP:
Atheneu, 2006.
68
DANGELO, J.B. Fattini, C.A. Anatomia Humana Básica, Rio de Janeiro, Ed
Atheneu S.A, 2000.
SOBOTTA, Atlas de Anatomia humana – 21 ed. Editora Guanabara Koogan, 2002
Bibliograia Complementar:
GARDNER, E. Gray D.S, DRAHILLY, R. Estudo Regional do Corpo Humano. 4
ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 1990.
GUYTON, A. C. Fisiologia e mecanismo das doenças. 6 ed. Rio de Janeiro: Guana-
bara Koogan, 1998.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 3 ed. Porto Alegre, RS: ARTMED,
1998.
ROHEN, Johannes W. Anatomia humana: resumos em quadros e tabelas. São Pau-
lo, SP: Manole,2008.
TWIETMEYER, Alan; MCCRACKEN, Thomas. Manual de anatomia humana para
colorir. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2006.
Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Carga Horária: 32
Ementa:
A disciplina visa criar espaço para os estudantes iniciarem-se no campo da pesquisa
buscando ampliar os conhecimentos teóricos acumulados ao longo da graduação.
Desenvolver no aluno habilidades científicas para desenvolvimento prático de pesquisa,
organização e apresentação dos dados coletados, assim como redação e apresentação do
projeto e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na área de Educação.
Bibliografia básica:
BOGDAN, R.; BIKLEN,S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução
àteoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1997.
DEMO, Pedro. Educação e alfabetização científica. Campinas: Papirus, 2010
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
GIL, a. C. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2011
MARCONI, M. De A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 7.ed. São Paulo:
Atlas, 2011
SECAF, V. Artigo científico: do desafio à conquista. São Paulo: atheneu, 2010
TRIVINOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas: 2011
VIEIRA, S. Como elaborar questionário. São Paulo: atlas, 2009.
Componente Curricular: PALEONTOLOGIA
Carga Horária: 64
Ementa:
Introdução a paleontologia. Fossilização. Coleta e preparo de material fossílifero.
Morfologia, taxonomia, ecologia, estratigrafia e ocorrências de: escolecodonta,
conodonta, ostracoda, radiolaria, foraminifera, porifera, coelenterata, briozoa,
brachiopoda, mollusca, arthropoda, echinodermata, hemichordata. Introdução a
paleontologia de vertebrados e paleobotânica de Minas Gerais.
69
Bibliografia básica:
CARVALHO, I.S. Paleontologia, v.1, 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
CARVALHO, I.S. Paleontologia, 2, 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
ORR, R.T. Biologia dos Vertebrados, 5.ed.São Paulo: Roca, 1986
Bibliografia Complementar:
ANELLI, L.E.; ROCHA CAMPOS, A.C.; FAIRCHILD, T.R.. Paleontologia: guia de
aulas práticas: uma introdução ao estudo dos fósseis. 5.ed. São Paulo: 2002.
BENTON, M.J. Paleontologia dos Vertebrados. 1.ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
HOLZ, M.; SIMÕES, M.G. Elementos Fundamentais de Tafonomia. Porto Alegre:
UFRGS, 2002.
MENDES, J.C. Paleontologia básica. São Paulo: EDUSP: 1988.
SALGADO-LABOURIAU, M.L. História Ecológica da Terra. São Paulo: Edgard
Blucher, 1994.
Componente Curricular: BIOTECNOLOGIA E BIOÉTICA
Carga Horária: 64
Ementa:
Introdução à Biotecnologia: conceito e perspectiva histórica. Agente biológicos de
interesse em Biotecnologia (bactérias, fungos, parasitas, algas, células vegetais e
animais) Áreas da biotecnologia: Saúde humana; processos Industriais; agropecuária,
nanotecnologia e meio ambiente. Reflexão bioética sobre temas atuais da
biotecnologia como células-tronco, clonagem, projeto genoma, identificação pelo
DNA, terapia e vacina gênicas e farmacogenômica..
Bibliografia Básica:
AQUARONE, E. BIOTECNOLOGIA industrial: fundamentos. São Paulo: Editora
Edgard Blücher, 2001.
OLIVEIRA, F. Bioética: uma face da cidadania. São Paulo: Moderna, 2004.
MALAJOVICH, M. A. Biotecnologia. Rio de Janeiro: Editora Axcel Books, 2004
Bibliograia Complementar:
BORÉM, A. VIEIRA. M. Glossário de Biotecnologia. Viçosa: Editora. UFV, 2005.
COSTA, N. M. B.; CARVALHO, V. F. (coor) Biotecnologia e nutrição. São Paulo:
Editora Nobel, 2003.
JUNGES, J. R. Bioética: perspectivas e desafios. São Leopoldo: Unisinos, 1999.
SILVEIRA, J. M. F. J. et al (Org.) Biotecnologia e recursos genéticos: desafios e opor-
tunidades para o Brasil. Campinas: Instituto de economia/FINEP, 2004.
VALLE S e Teixeira P. Bioética e biorrisco: abordagem transdisciplinar. Rio de Janei-
ro: Interciência, 2003
Componente Curricular: EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Carga Horária: 32
70
Ementa
Educação a distância: tendência pedagógica contemporânea. A comunidade de
aprendizagem o ciberespaço; Compreendendo a comunidade ciberespacial; Definindo
a Educação a Distância mediada pelas tecnologias da informação; O planejamento em
EAD. O uso do material impresso em EAD. A sala de aula on-line: novas abordagens e
competências – quando o ensinar e o aprender deixam a sala de aula; Avaliação no
processo ensino-aprendizagem em EAD; Construindo a comunidade de aprendizagem
virtual; Fundamentos da avaliação em EAD; Componentes humanos na EAD; Modelos
de planos de ensino e glossário de termos utilizados em EAD; Recursos da Internet
para a educação a distância; Produção de material didático para EAD: A utilização de
áudio e vídeo em Educação a Distância. A utilização do ambiente virtual de aprendiza-
gem.
Bibliografia básica:
DIAS, Marly Moreira. Técnicas, procedimentos e recursos de ensino. Alfenas –
MG: Unifenas, 2007. 161 p.
KAWAMURA, Lili. Novas tecnologias e educação. São Paulo: Ática, 1990. KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. São Paulo: Papirus, 2012. PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Trad. Vinícius Figueira. Construindo
comunidades de aprendizagem no ciberespaço: estratégias eficientes para as salas
de aula on-line. São Paulo: Artmed, 2002. 248 p.
Bibliografia Complementar:
COBURN, Peter et al. Informática na educação. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1988.
CORRÊA, J. Educação a Distância: orientações metodológicas. Porto Alegre:
Artmed. 2007
FILATRO, Andréa. Design instrucional contextualizado. São Paulo: SENAC, 2004.
LITIVIN, E. Educação a distância: temas para o debate de uma nova agenda
educativa. São Paulo: Artmed,
SANCHO, J. Para uma tecnologia educacional. São Paulo: Artmed,
LUCKESI, Cipriano Carlos. Democratização da Educação: ensino a distância como
alternativa. In: Educação a distância: referências e trajetórias. Francisco José da
Silveira Loboneto (org.) Brasília: Plano Editora, 2001.
Componente Curricular: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II(EAD)
Carga Horária: 16
Ementa:
Orientação específica para o desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso.
Forma, conteúdo, aspectos técnicos e construção lógica dos trabalhos da habilitação
licenciatura. Apresentação e defesa do trabalho de conclusão de curso.
Bibliografia básica:
BOGDAN, R.; BIKLEN,S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução
àteoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1997.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
GIL, A. C. Métodos e técnicas de Pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
71
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
SECAF, V. Artigo científico: do desafio à conquista. São Paulo: Atheneu, 2010.
TRIVINOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa
em educação. São Paulo: Atlas: 2011.
VIEIRA, S. Como elaborar questionário. São Paulo: Atlas, 2009..
Componente Curricular: FISIOLOGIA COMPARADA
Carga Horária: 64
Ementa:
Fisiologia da membrana celular; fisiologia dos sistemas muscular, nervoso,
respiratório, circulatório, urinário, disgestivo e endócrino; fisiologia do tecido ósseo,
fisiologia da reprodução; fisiologia do tegumento; fisiologia dos órgãos dos sentidos;
fisiologia do comportamento animal.
Bibliografia básica:
ASHCROGT, F. A vida no limite. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 2001. 315 p.
MUEDRA, V.S.J. Atlas de anatomia animal. 4. ed. Rio de Janeiro: Ediciones, 1967.
NALBANDOV, A.V. Fisiologia de La reproduccion. Zaragoza, Espanha: Editora
Acribia, 1969. 303p.
Bibliografia Complementar: Anatomia e fisiologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003. 273p.
BALDISSEROTTO, B. Fisiologia de peixes aplicada à piscicultura. Santa Maria,
RS: Editora UFSM, 2002. 211p.
COSTA, N.M.B.; PELUZIO, M. do C.G. Nutrição básica e metabolismo. Viçosa,
MG: Editora UFV, 2008. 400 p.
NEIVA, R.S. Fisiologia da lactação. Lavras: Editora UFLA, 1996. 47p.
SCHWARZE, E. Anatomia veterinária. Editora Acribia, 1970. 313p.
Componente Curricular: IMUNOLOGIA
Carga Horária: 32
Ementa:
Imunidade inata e Imunidade adquirida. Células do Sistema Imune: Linfócitos,
macrófagos. O Sistema linfático. Antígenos. Moléculas receptoras de antígeno:
anticorpos, o complexo principal de Histocompatibilidade, receptor de célula T.
Resposta Imune: citocinas, interação celular, regulação. O sistema complemento.
Reações de hipersensibilidade. Tolerância Imunológica.
Bibliografia básica:
JANEWAY, Traves, Walport, Schlomik. In: Imunobiologia. - O Sistema Imunológico
na Saúde e na Doença. 6a ed., Artes Médicas, 2007.
PEZZUTTO A. e BURMESTER G., (Tradução Falcão JA). Imunologia – Texto e
Atlas, Ed Lidel 2005
CHARLES, A. JANEWAY Jr. & PAUL TRAVELS.Imunobiologia O sistema
imunológico na saúde e na doençaEditora: Artes Médicas, 2ª ed., Porto Alegre, 1997.
Bibliografia Complementar:
OTTO G. BIER; Wilmar D. da Silva; Ivan M. Albuquerque - 4ª ed. Imunologia Básica
eAplicada Editora: Guanabara, Rio de Janeiro, 1989.
ABBAS, LICHTMAN & PILLAI, Imunologia Celular e Molecular,Ed. Elsevier, 6ª.
72
Edição, 2008.
JANEWAY MURPHY, TRAVERS & WALPORT, Imunobiologia, Ed. Artmed, 7a.
edição, 2009.
KUBY KINDT, GOLDSBY & OSBORNE, Imunologia, Ed. Bookman, 6a. edição,
2008.
MALE, BROSTOFF, ROTH & ROITT, Immunology, Elsivier, 7th edition, 2007.
WILLIAM Paul, Fundamental Immunology, Eds.Kluwer – Lippincott – Williams
and Wilkins, 6th edition, 2008.
Componente Curricular: BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO
Carga Horária: 48
Ementa:
Biologia da conservação como um método interdisciplinar, causas da perda de
diversidade biológica. Conservação de populações e comunidades. Áreas protegidas:
prioridades, planejamento e manejo. Ecologia de restauração. Desenvolvimento
sustentável. Legislação ambiental.
Bibliografia básica:
CULLEN, L. Jr., RUDRAN, R. & VALLADARES-PÁDUA, C. Org. 2003. Métodos e
Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre.Editora UFPR.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Visualitá, Londrina.
2001.
RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. 5. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2003.
Bibliografia Complementar: BRAGA, B. et. al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo : Prentice Hall,
2002.
DANTAS, M. B. Legislação e direito ambiental. 2.ed. Lumen Juris. 2010.
GUERRA, A. J. T. et. al.. Gestão ambiental de áreas degradadas. Bertrand Brasil.
2005.
KAGEYAMA, P.Y.; OLIVEIRA, R.E.; MORAES, L.F.D.; ENGEL, V.L.; GANDARA,
F.B. 2008. Restauração ecológica de ecossistemas naturais. FEPAF, 340p.
BEGON, M.C.R.; TOWNSEND, J. L. Harper. Ecologia de indivíduos a Ecossiste-
mas. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007gulbenkian, 1998
Componente Curricular: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Carga Horária: 48
Ementa:
A crise ambiental no final do século XX. As propostas para superação da crise: desen-
volvimento sustentável e educação ambiental. Conceituações sobre meio ambiente e
educação ambiental. A Legislação de educação ambiental na política educacional. A
educação ambiental na escola e na sociedade. Sustentabilidade, desenvolvimento hu-
mano e indicadores socioambientais. Programas e Projetos de Educação Ambiental.
Saúde e Meio Ambiente. Elaboração de material didático-pedagógico sobre Educação
Ambiental.
Bibliografia básica:
DIAS, G.F. Educação ambiental. São Paulo: Gaia, 1994. 400p.
MMA. Educação ambiental. 2ª ed. Brasília: MMA, 2001. 396p.
DIAS, G.F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental. São Paulo:
73
Global, 1994. 112p.
Bibliografia Complementar:
PRIMACK, R.B. & RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: Planta,
2001. 327p.
ODUM, E.P. Ecologia .Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 434p.
MINC, C. Ecologia e cidadania. São Paulo: Moderna, 2005. 152p.
VIANA, A. Educação ambiental: uma abordagem pedagógica dos temas da
atualidade. São Paulo: CEDI/CRAB, 1994. 88p.
NEIMAN, Z. Educação Ambiental. 1 ed. São Paulo: Atual, 1991. 56p.
Componente Curricular: PARASITOLOGIA
Carga Horária: 64
Ementa:
Estudo do parasito-hospedeiro e meio ambiente; helmintos e protozoários de interesse
médico, artrópodes vetores de doenças parasitárias, formas evolutivas dos parasitos e
sua identificação.
Bibliografia básica:
NEVES, D. P. et al. Parasitologia humana. 12.ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
CIMMERMAN, Benjamin. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2.ed.
São Paulo: Atheneu, 2002
REY, Luis. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas
Américas e na Africa. 3° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar:
PESSOA, S. B.; MARTINS, A. V. Parasitologia médica. 12 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988.
ZAMAN, V. Atlas color de parasitologia clínica. Médica Panamericana: São Paulo, 2
ed. 1993.
COURA, J R. Dinâmica das Doenças Parasitárias.2.v. Rio de janeiro: Gunabara
Koogan, 2005.
MARCONDES, C.B. Entomologia médica e veterinária. São Paulo: Atheneu, 2005.
CIMERMANN, B.; FRANCO,M.A. Atlas de parasitologia. São Paulo: Atheneu,
2004.
Componente Curricular:EVOLUÇÃO
Carga horária: 48
Ementa: Origens do pensamento evolutivo. As teorias evolutivas. Evolução a partir de Darwin e
a Síntese Moderna. Introdução à genética de populações. Efeito das mutações e do
fluxo gênico nas populações. Deriva genética aleatória. Endogamia.Seleção e
Adaptação. Variação, polimorfismos, diversidade genética e genotípica. Extinções.
Noções de evolução humana e aspectos sociais.
Bibliografia Básica:
MEYER, Diogo; EL-HANI, Charbel Niño. Evolução – O sentido da Biologia. São
Paulo, Unesp, 2005.
RIDLEY, Mark. Evolução.3ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2006.
DARWIN, Charles. A origem das espécies e a seleção natural. São Paulo: Madras,
2004.
74
Bibliografia Complementar:
RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2003.
LIMA, Celso Piedemont de. Evolução Humana. 2ª ed. São Paulo, Ática, 1994.
ODUM, Eugene. Ecologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988.
STRATHERN, Paul. Darwin e a Evolução em 90 minutos. Trad. GEORDANE,
Maria Helena. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001.
FREEMAN, S.; Herron, J. C. Análise Evolutiva, 4ª edição. Artmed Editora, 2009.
9.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) comporá a carga horária total do Cur-
so e poderá ser uma monografia, artigo, projeto ou memorial. Serão destinadas 64 horas
para a sua orientação e finalização, cuja defesa deverá ocorrer no último período do
curso. Poderá ser feito preferencialmente individual , podendo também ser feito emdu-
plas.
O TCC dará ao acadêmico a oportunidade de revisão, aprofundamento, sistema-
tização e integração dos conteúdos estudados. Oportunizará ainda a elaboração de um
projeto técnico ou científico em qualquer área do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas, baseado em estudos e ou pesquisas realizadas na literatura especializada ou
ainda decorrente de observações e análises de situações, hipóteses, dados e outros as-
pectos contemplados pela prática e pela técnica. O TCC será elaborado mediante a ori-
entação de um professor do curso ou da Instituição ou mesmo de um professor de outra
instituição, desde que haja aprovação da coordenação e a presença de um professor do
Instituto na composição da banca.
A orientação do TCC iniciar-se-á a partir do 5º período do curso.
Para a aprovação o aluno deverá atentar-se aos seguintes critérios:
- relevância do assunto escolhido;
- formulação do problema e/ou hipótese;
- estrutura do trabalho dentro das normas que serão previamente estabelecidas;
- utilização de metodologia científica;
- citações dentro das normas da ABNT;
- conclusão;
- referências bibliográficas;
- apresentação oral;
A coordenação do Curso encarregar-se-á de definir, conjuntamente com o aluno,
um orientador e um tema a ser desenvolvido no TCC. Para a defesa será constituída
75
uma banca avaliadora, composta no mínimo por três membros, sendo um deles
obrigatoriamente o professor orientador e dois professores convidados pela coordenação
do curso.
9.5 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio curricular supervisionado é o eixo articulador entre a teoria e a prática
e como tal deverá ser executado in locoou nas escolas conveniadas com o setor de
estágios do IFSULDEMINAS, onde o estagiário terá contato com a realidade
profissional e irá atuar não apenas para conhecê-la, mas também para desenvolver as
competências e habilidades específicas.
O estágio curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicasterá a carga
horária de 400 horas e será aprovado pelo IFSULDEMINAS – Câmpus Machado após
receber da instituição ofertante todos os documentos referentes à avaliação do
estagiário. O aluno deverá apresentar relatório referente ao estágio. A não conclusão do
estágio curricular obrigatório implicará a reprovação e suspensão da emissão do
diploma.
O aluno do curso de Licenciatura em Ciências Biológicasdeverá cumprir a carga
horária do estágio supervisionado a partir do 5º. período do curso, em escolas de ensino
fundamental e médio de acordo com a estruturação em níveis de complexidade
crescente, apresentados a seguir:
Etapa I: observação e reflexão de atividades pedagógicas desenvolvidas em
escolas de ensino fundamental. O aluno apresentará um relatório
circunstanciado de seu estágio envolvendo a descrição dos fenômenos
observados em sala com uma reflexão crítica em torno deles. Tal reflexão
não deve envolver apenas um referencial teórico da bagagem adquirida pelas
disciplinas do curso, mas a relação teoria-prática-referencial. Entende-se por
referencial o ambiente em que a ação docente foi desenvolvida, no caso a
escola em toda a sua complexidade. Considerar aspectos motivacionais,
curriculares e técnicos aprofundados.Neste mesmo relatório o aluno deverá
apontar soluções factíveis ou propostas em face da observação desenvolvida.
Etapa II: o aluno poderá optar por desenvolver atividade que terá
características de observação-diagnóstico-ação em escolas de ensino médio,
técnico ou em qualquer outro instituto, empresa, instituições e órgãos
76
públicos em que se desenvolva ação docente.
EtapaIII: ação docente em escola de ensino médio, contendo todos os
elementos descritos nos estágios anteriores.
O estágio curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicasofereceráao
acadêmico a possibilidade de vivenciar a realidade da profissão, colocando em prática
os conhecimentos adquiridos durante o curso. Também oportunizará condições de
observação, análise, reflexão e exercício da ética profissional, além da inserção do
acadêmico no mercado de trabalho.
O estágio curricular terá regulamentação própria a ser aprovada pelo colegiado
acadêmico, amparada pelo Regimento Interno do IFSULDEMINAS – Câmpus
Machado, tendo como diretrizes:
A partir do início da segunda metade do curso, os acadêmicos poderão
realizar o estágio curricular que, por definição, é um conjunto sistematizado
de atividades desenvolvidas através de convênio com empresas privadas e
públicas, instituições de pesquisas, escolas públicas e ou privadas.
Os estágios curriculares serão diretamente supervisionados por membros do
corpo docente do IFSULDEMINAS – Câmpus Machado.
A carga horária mínima será estabelecida em 400 horas, com o
acompanhamento de um supervisor que irá avaliar o acadêmico nas
atividades propostas no Plano de Atividades, previamente organizado.
O estágio curricular poderá ser desenvolvido em outras instituições ou
entidades conveniadas ou no próprio IFSULDEMINAS, através de convênio
documentado pela Coordenadoria Geral de Estágios.
A orientação dos estágios ficará sob a responsabilidade de um professor da
área de Educação ou da Biologia.
O aluno estagiário deverá apresentar um Plano de Atividades assinado pelos
orientadores do estágio curricular no IFSULDEMINAS – Câmpus Machado
e ratificado pelo supervisor na instituição onde o estágio está sendo
realizado.
A supervisão do estágio será feita pela Coordenadoria Geral de Estágio.
O aluno deverá apresentar frequência assinada pela supervisão da instituição
onde o estágio está sendo realizado e pelos professores orientadores.
O aluno deverá entregar o relatório final do estágio, aos professores
orientadores, respeitando os prazos do calendário acadêmico,
77
Os professores orientadores do estágio encaminharão à coordenação de curso
a nota final do aluno juntamente com as fichas de frequência.
Os professores orientadores de estágio serão os principais responsáveis pela
avaliação do estagiário com base nos seguintes documentos: Ficha de Frequência, auto-
avaliação do estágio; avaliação do estágio pelos orientadores; relatório final completo,
elaborado pelo aluno, de acordo com roteiro fornecido pela coordenação do curso;
certificado de conclusão de estágio emitido pela instituição ou órgão intermediador.
9.6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades acadêmico-científico-culturais (AACC) têm por finalidade
oferecer aos acadêmicos dos cursos de Licenciatura em Biologia oportunidades de
enriquecimento curricular e contribuir para uma formação mais ampla do discente,
incentivando-o a procurar por ambientes culturalmente ricos e diversos.
A compreensão da realidade dos diferentes grupos sociais, seus conhecimentos e
manifestações culturais são fundamentais para a atuação profissional. A participação em
projetos de iniciação científica também permite que o discente desenvolva sua
capacidade desistematização, observação, argumentação, reflexão e produção de
conhecimento. E as atividades de extensão complementam essa formação promovendo a
aproximação entre docentes e discentes e a comunidade externa. A realização destas
atividades vai além dos tradicionais limites da formação profissional e amplia as
possibilidades das práticas educativas.
Para cumprimento da carga horária mínima de AACC são aceitas as atividades
realizadas no âmbito do IFSULDEMINAS – Câmpus Machado e também atividades
externas promovidas por outros órgãos ou instituições. As atividades acadêmico-
científico-culturais englobam diversas atividades que deverão favorecer a ampliação do
universo cultural dos discentes por meio da pluralidade de espaços educacionais e de
iniciativas de grupos formados por profissionais de diferentes áreas do saber.
O discente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicasdeverá cursar
obrigatoriamente o mínimo de 200 horas de atividades acadêmico-científico-culturais.
Os créditos referentes a estas atividades podem ser obtidos em quaisquer atividades que
contemplem áreas de interesse do curso.
78
A documentação dos créditos destas atividades deverá ser feita pelo discente, por
meio de requerimento encaminhado à coordenação do curso, para proceder conforme
deferido o aproveitamento pelas instâncias competentes e conforme regimento interno
do Câmpus.
As Atividades Acadêmico-cientifico-culturais desempenhadas pelo acadêmico
constarão de seu Histórico Escolar, com a atribuição da carga horária conferida pelo
coordenador de curso e registrada na secretaria acadêmica. As atividades podem ser
realizadas em 03 (três) grupos, a saber:
o Grupo I: Atividades de Ensino e Iniciação à Docência;
o Grupo II: Atividades de Iniciação à Pesquisa;
o Grupo III: Atividades de Extensão e Atividades/Eventos Variados.
A carga horária referida, preferencialmente, poderá abranger pelo menos dois
dos três grupos mencionados anteriormente.
9.7 LINHAS DE PESQUISA E EXTENSÃO
As linhas de pesquisa do curso de Licenciatura em Ciências Biológicasestão voltadas ao
PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - no qual alunos do
curso de Licenciatura em Ciências Biológicassão bolsistas da CAPES para realizar
atividades de iniciação à docência em escolas estaduais da cidade de Machado. Diante
deste contexto, o projeto pretende preparar o ambiente das escolas e seus profissionais
para garantir a integração entre a educação e as disciplinas de biologia e de ciências. do
ensino fundamental e médio, visando a melhoria na qualidade do processo ensino-
aprendizagem. Especial atenção deve ser dada à preparação do professor que deve estar
ciente das possibilidades de uso das diversas modalidades de comunicação didática para
facilitar a sua vida e a do aluno.
Os professores do curso de Licenciatura em Ciências Biológicase os professores
supervisores do projeto PIBID nas escolas estaduais colaboram na formação e
capacitação dos alunos bolsistas para que os mesmos possam desempenhar com sucesso
as atividades elencadas pelo projeto diante da proposta pedagógica elaborada para as
escolas participantes.
Anualmente, o oferecimento das vagas no PIBID está condicionado a aprovação
do projeto da área de Biologia pela Coordenação Institucional do projeto no
79
IFSULDEMINAS em consonância com os editais divulgados pelo Órgão de Fomento.
As políticas de pesquisa e extensão encontram-se relacionadas e há clara
intenção do IFSULDEMINAS em articulá-las. A solidificação da pesquisa em torno das
linhas estabelecidas exige que os grupos qualificados que possam vir a desenvolvê-las
façam expandir a iniciação científica e pela educação sistemática da Licenciatura em
Ciências Biológicas, os conhecimentos por ela gerados.
Para estabelecimento das linhas de pesquisa, o Núcleo Docente Estruturante e o
Colegiado do curso de Licenciatura em Ciências Biológicasdevem acompanhar a
execução das metas, programas e projetos definidos para o curso e propor ao
departamento ao qual pertence as linhas de pesquisa e extensão no âmbito do curso.
9.8 MONITORIA
Os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicassão frequentemente
incentivados a participar do Programa Institucional de Monitoria (monitoria acadêmica,
monitoria de oficinas pedagógicas, monitoria de cursos e demais tipos pertinentes), ten-
do a possibilidade de utilizar a carga horária de monitoria como horas de atividades a-
cadêmico-científico-culturais e a oportunidade de enriquecimento do currículo.
9.9 AVALIAÇÃO
O ensino de cada disciplina do curso de Licenciatura Plena em Ciências
Biológicas será desenvolvido de acordo com o plano apresentado pelo respectivo
professor e avaliado pela coordenação.
O plano de ensino de cada disciplina deve incluir, além da ementa (súmula), a
carga horária, os objetivos, o conteúdo programático, a metodologia, as experiências de
aprendizagem, o sistema de verificação do aproveitamento, as competências e
habilidades a serem desenvolvidas e a bibliografia (básica e complementar). Cabe à
coordenação do curso em concordância com a secretaria acadêmica, colegiado e Núcleo
Docente Estruturante estabelecer os prazos para que os professores entreguem o plano
de ensino de cada período letivo.
O rendimento acadêmico dos alunos será composto pelo registro da assiduidade
e a avaliação do rendimento em todos os seus componentes curriculares. Para efetivação
destes procedimentos, o professor deverá registrar, diariamente, as bases tecnológicas
desenvolvidas nas aulas e a frequência dos alunos por meio do diário eletrônico ou
qualquer outro instrumento de registro adotado pela instituição.
80
Quanto à assiduidade, é vetado o abono de faltas. As justificativas de faltas
documentadas darão direito à realização de segunda chamada de avaliações, em dia e
horário estipulados pelo respectivo professor e não dão direito ao abono de faltas. O
aluno que obtiver menos de 75% de frequência estará automaticamente reprovado na
disciplina.
Quanto às formas de avaliação do rendimento, deverão ser diversificadas e
obtidas com a utilização de, no mínimo, dois instrumentos tais como: exercícios,
arguições, provas, trabalhos, fichas de observações, relatórios, auto-avaliação e outros.
Os critérios e valores de avaliação adotados pelo professor deverão ser explicitados aos
alunos no início do período letivo.
A avaliação do aproveitamento dar-se-á mediante acompanhamento constante do aluno
e dos resultados por ele obtido, sendo que a cada verificação de aproveitamento é
atribuída uma nota, expressa em grau numérico de 0 (zero) a dez (10), considerando-se,
no caso de fração, apenas a primeira decimal, observando-se os critérios de
arredondamento propostos abaixo:
0,1 - 0,2: arredonda para 0,0;
0,21a 0,49: arredonda para 0,5;
0,51 a 0,7: arredonda para 0,5;
0,71 a 0,9: arredonda para a unidade imediatamente superior
Serão considerados na verificação do aproveitamento dos alunos, em qualquer
disciplina do curso, os seguintes critérios:
I – média das notas;
II – exame final;
III - freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).
O aluno que obtiver a média final das notas das verificações parciais, igual ou
superior a 6 (seis) e freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).na
disciplina será considerado aprovado, independente do exame final.
Terá direito ao exame final o aluno que obtiver nota igual ou superior a 4
(quatro) e inferior a 6 (seis) e freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) na(s) disciplina(s). O aluno terá direito a realizar, no máximo, quatro(04) exames
finais por período.
O aluno reprovado em até 03 (três) disciplinas poderá prosseguir seus estudos
81
devendo matricular-se nas mesmas, a partir do período subseqüente, devendo assistir as
aulas da(s) disciplina(s) em que foi reprovado, ressalvando-se que o oferecimento de
disciplinas poderá ocorrer apenas uma vez ao ano.
O aluno reprovado em mais de 03 (três) disciplinas de um bloco semestral, não
poderá matricular-se nas disciplinas do bloco da seqüência aconselhada, sendo
obrigatória a matrícula apenas nas disciplinas nas quais foi reprovado.
O aluno reprovado em alguma disciplina do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas, poderá cumprir a dependência em outro curso do IFSULDEMINAS-
Câmpus Machado, com aprovação do colegiado do curso de origem, desde que sejam
compatíveis a ementa e a carga horária e que não seja no mesmo turno em que cursa a
Licenciatura em Ciências Biológicas
Para verificação de aprovação no exame final será considerada nota maior ou
igual a 6 (seis), resultante da média ponderada entrea nota final das verificações
parciais, com peso 6 (seis) e a nota do exame final, com peso 4 (quatro)
Ao aluno que, por motivo justificado, previsto em lei, não puder prestar exame
final na época estabelecida no calendário escolar, será permitido exame em época
especial, em data determinada pelo professor.
A avaliação escolar dos alunos será processada de acordo com as normas
aprovadas pela Instituição.
O Acadêmico poderá solicitar revisão de prova no prazo de até três (03) dias
úteis após a publicação do resultado da prova ou exame, mediante requerimento
fundamentado, dirigindo-se ao coordenador do curso, que o encaminhará à Instituição,
quando necessário.
Quando necessário serão organizadas Comissões Examinadoras para fins de
avaliação, designadas pelo Coordenador de Curso, sendo que dela farão parte os
professores do respectivo Departamento de Ensino.
O horário dos exames finais poderá ser elaborado pelo coordenador de curso,
pela supervisão pedagógica ou pelo professor da disciplina e será divulgado para
conhecimento dos interessados. No início de cada prova deverá ser feita chamada
nominal dos acadêmicos e registrada a frequência. Só serão admitidos no exame os
acadêmicos que constarem na relação encaminhada ao professor.
O aluno que se valer de recursos fraudulentos terá a prova imediatamente
anulada, atribuindo-lhe nota zero, e será feito o registro do fato em ata respectiva.
82
10. AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas será avaliado pelo
Núcleo Docente Estruturante e revisado periodicamente, como parte integrante da
definição e execução de atividades pedagógicas relevantes ao processo ensino-
aprendizagem e possibilitará a detecção de pontos de deficiência ou em desacordo com
os objetivos deste projeto.
Deverão ser realizadas avaliações de caráter diagnóstico com os discentes
durante todo o processo de aprendizagem para verificação das mudanças implementadas
durante sua vivência acadêmica.
O IFSULDEMINAS – Câmpus Machado, ciente da importância do curso de
Licenciatura em Ciências Biológicase da avaliação de sua qualidade, estabelecerá a
auto-avaliação institucional, que será realizada de forma permanente, com resultados
apresentados a cada semestre. Serão avaliados pela CPA (Comissão Própria de
Avaliação), conforme orientações do Ministério da Educação, os seguintes itens:
a qualidade do corpo docente;
coordenação (disponibilidade e atuação do coordenador);
a organização didático-pedagógica;
as instalações físicas oferecidas para a realização das atividades do curso
(laboratórios, biblioteca, salas de aula, etc.);
disponibilidade dos serviços de computação (laboratórios, Internet,
recursos áudio-visuais, etc.)
serviços administrativos e de apoio.
Também deve ser proposto um processo avaliativo por meio de pesquisa com os
egressos do curso para verificação de suas possibilidades de capacitação para atuação
profissional.
Deverão ser criados mecanismos deavaliação permanente da efetividade do
processo de ensino-aprendizagem, visandocompatibilizar a oferta de vagas, os objetivos
do Curso, o perfil do egresso e ademanda do mercado de trabalho para os diferentes
cursos.
Dentre esses processos destacamos:
- Avaliação feita pelo SINAES, que por meiodo Decreto N° 5.773, de 9 de maio
de 2006, dispõe sobre o exercício das funções deregulação, supervisão e avaliação de
instituições de educação superior e cursossuperiores de graduação e sequenciais no
83
sistema federal de ensino. Que defineatravés do § 3º do artigo 1º que a avaliação
realizada pelo Sistema Nacional deAvaliação da Educação Superior - SINAES
constituirá referencial básico para osprocessos de regulação e supervisão da educação
superior, a fim de promover amelhoria de sua qualidade. Esta avaliação terá como
componentes os seguintes itens:
- Avaliação externa, realizada por comissões externas designadas pelo INEP;
- ENADE – Exame Nacional de Avaliação de Desenvolvimento dos estudantes.
Ao longo do desenvolvimento das atividades curriculares, a Coordenação do
Curso deve agir na direção da consolidação de mecanismos que possibilitem a
permanente avaliação dos objetivos do curso. Tais mecanismos deverão contemplaras
necessidades da área do conhecimento que os cursos estão ligados, as
exigênciasacadêmicas do Instituto, especificamente do Câmpus Machado, o mercado de
trabalho, as condições deempregabilidade, e a atuação profissional dos formandos, entre
outros.
10.1 . NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicasdo IFSULDEMINAS - Câmpus Machado é constituídopor pelo menos 5
(cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso, com liderança acadêmica e
presença efetiva no seu desenvolvimento, percebidas na produção de conhecimentos na
área, no desenvolvimento do ensino e em outras dimensões entendidas como
importantes pela instituição, tendo como objetivo principal o aperfeiçoamento do
projeto pedagógico e o acompanhamento das ações propostas para a sua efetivação.
Os docentes, por meio de reuniões e outros processos de discussão, emitirão
parecer a respeito da infraestrutura, do ambiente de trabalho, das dificuldades
encontradas no processo ensino-aprendizagem, do acesso às novas tecnologias, do apoio
administrativo e demais características que contribuem para a realização efetiva do
curso.
Os membros do NDE serão eleitos pelo Colegiado de Curso, com mandato de 2
(dois) anos, sendo que após esse período acontecerá renovação de 2/3(dois terços) de
seus membros, de forma a preservar a continuidade de ações.
84
Na constituição do NDE,o coordenador de curso assumirá a função de presidente
e os demais professores indicados assumem a função de membros.
Os membros do NDE serão nomeados através de portaria expedida pelo Diretor
Geral do Câmpus Machado do IFSULDEMINAS, após indicação feita pelo colegiado
de curso.
10.2 COLEGIADO DE CURSO
O colegiado do curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas tem função
normativa, deliberativa, executiva e consultiva, com composição, competências e
funcionamento definidos em regulamento interno.Será formado de acordo com o
regimento da Instituição e aprovado pelo Conselho Superior, após eleição direta
realizada entre os professores do curso, sendo constituído pelo coordenador de curso,
por dois docentes titulares e dois suplentes, e um discente titular e um suplente.
Entre as atribuições do colegiado citam-se:
estabelecer o perfil profissional e a proposta pedagógica do curso;
elaborar o seu regimento interno;
elaborar, analisar e avaliar o currículo do curso e suas alterações;
analisar, aprovar e avaliar os programas, cargas horárias e plano de ensino
das disciplinas componentes da estrutura curricular do curso, propondo
alterações quando necessárias;
fixar normas para a coordenação interdisciplinar e promover a integração
horizontal e vertical do curso visando garantir sua qualidade didático-
pedagógica;
fixar o turno de funcionamento do curso;
fixar normas quanto à matrícula e integração do curso, respeitando o
estabelecido pelo Conselho Superior;
deliberar sobre os pedidos de prorrogação de prazo para conclusão de curso;
emitir parecer sobre processos de revalidação de diplomas de Cursos de
Graduação, expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior;
deliberar, em grau de recurso, sobre decisões do Presidente do Colegiado do
Curso;
apreciar, em primeira instância, as propostas de criação, reformulação,
85
desativação, extinção ou suspensão temporária de oferecimento de curso,
habilitação ou ênfase, de acordo com as normas expedidas pelo CEPE
(Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão);
elaborar um planejamento estratégico de distribuição de novas vagas para
docentes do curso, manifestando-se sobre as formas de seleção e admissão,
em consenso com o Núcleo Docente Estruturante;
receber, analisar e encaminhar solicitações de ações disciplinares referentes
ao corpo docente ou discente do curso;
julgar solicitações de afastamento de docentes do curso, nos casos de
participação em eventos científicos e atividades acadêmicas;
emitir parecer sobre processos de transferência interna e externa de alunos a
serem admitidos ou desligados do curso.
10.3 APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS
Conforme regimento interno dos cursos superiores do IFSULDEMINAS –
Câmpus Machado, o discente poderá ser dispensado de cursar disciplinas que já tenha
cursado em outra instituição, desde que os conteúdos e cargas horárias sejam julgados
equivalentes aos do curso de Licenciatura em Biologia do Câmpus, observando-se a
organização curricular do mesmo, conforme parecer do Conselho Nacional de
Educação.
Para verificação da compatibilidade curricular, o Câmpus Machado deverá exigir
o Histórico Escolar, a Estrutura ou Matriz Curricular, bem como os Programas de
Ensino desenvolvidos no estabelecimento de origem que deverão ser encaminhados a
secretaria escolar.
O aproveitamento de estudos por Disciplina e/ou Estágio será efetuado quando o
programa da disciplina cursada na Instituição de origem corresponder a, pelo menos,
75% (setenta e cinco por cento) do conteúdo e da carga horária da disciplina que o aluno
deveria cumprir no curso de Licenciatura em Ciências Biológicasdo IFSULDEMINAS,
Câmpus Machado.
Caberá ao Colegiado de Ensino efetuar a validação do(s) estudo(s), ouvindoum
professorda área específica a que estiver(em) vinculada(s) a(s) disciplina(s), estágio(s)
ou estudo(s) para o(s) qual(is) esteja sendo solicitado aproveitamento.
86
10.4 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR– PCC
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN nº 9.394/96, as
Diretrizes Curriculares Nacionais da Formação Docente postas no Parecer
CNE/CP 9/2001, no Parecer CNE/CP 28/2001 e no Parecer CNE/CP 2/2002 e na
Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 que tratam das 400
(quatrocentas) horas de Prática como Componente Curricular para a formação
docente,dentre outras mudanças, determinam que os cursos de licenciatura
desenvolvam atividades práticas e teóricas relacionadas com o exercício da
docência do futuro professor da escola básica - ensino fundamental e médio (antigo
1º e 2º graus), commais ênfase do que vinha sendo a regra nos cursos em vigor até
então. Assim, um dos aspectos que necessita ser reformado no currículo
universitário é a idéia de que nos anos iniciais da universidade o estudante aprende
os conteúdos biológicos e só depois as disciplinas pedagógicas (psicologia, estrutura
e funcionamento do ensino, didática, instrumentação, metodologia e prática de
ensino) o preparam para ser professor. No novo currículo é importante que todas
(ou quase todas) as disciplinas tenham vínculos com a educação, pois, ao mesmo
tempo em que contribuem para a formação relativa ao conhecimento biológico,
terão também um foco em como este conhecimento biológico entra, interage e
funciona na escola fundamental e média e em situações de educação não-escolar.
Em decorrência destes pressupostos, foi introduzida nos currículos dos cursos de
licenciatura (Resolução CNE 1/2002 e CNE 2/2002) a atividade denominada prática
como componente curricular (PCC). Segundo a legislação a PCC deve ter carga
horária de 400 horas e necessita ser desenvolvida desde o início do curso de
licenciatura.
A PCC, em cada uma das disciplinas que a abrigará, será uma reflexão sobre o
conteúdo biológico que está sendo aprendido pelo graduando e que será ensinado por
este quando de sua atuação profissional como professor.
As atividades são desenvolvidas no ambiente educativo, futuro campo de
atuação do profissional, e servem como oportunidade para o confronto entre a teoria
apreendida e a prática, com vistas à investigação científica. Tais atividades respeitam os
87
níveis de assimilação, o que depende das condições teórico-metodológicas do aluno.
O projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas adotou a
prática como componente curricular através das disciplinas de Prática de Ensino de
Ciências e de Biologia e do estágio curricular.
O estágio será vivenciado a partir do 4º Período do curso, mediante conteúdos
trabalhados pelas disciplinas de Práticas de Ensino. A inserção da prática como
componente curricular objetiva associá-la à dimensão do conhecimento por meio da
reflexão sobre a atuação profissional e permite ainda a articulação entre as demais
disciplinas, não se restringindo apenas ao estágio, e tendo como finalidade a articulação
das diferentes práticas, numa perspectiva interdisciplinar.
As disciplinas de Prática de Ensino no curso deverão valorizar a participação do
discente no contexto do ensino tanto através de simulações, experiências de gestão, bem
como na organização de planos pedagógicos, entre outros. Os professores das
disciplinas de Prática de Ensino do curso deverão ter conhecimento específico da área
de Ciências Biológicas em consonância com o referencial didático-pedagógico. Estas
disciplinas podem ser ministradas conjuntamente por profissionais das Áreas de
Ciências Biológicas e Educação.
10.5 REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU
Para obtenção do grau de Licenciado em Ciências Biológicas, o discente deverá
atender aos seguintes requisitos:
Cumprir os créditos exigidos na matriz curricular do curso obtendo, no
mínimo, a nota 6,0 (seis) como média final bem como 75% de frequência em
cada disciplina;
Estar quite com a biblioteca e demais setores com os quais tenha obtido
empréstimo ou acesso a materiais;
Ser aprovado no Trabalho de Conclusão do Curso, conforme regimento
interno dos cursos superiores do Câmpus Machado;
Comprovar a realização de eventuais correções indicadas em seu Trabalho de
Conclusão de Curso;
Comprovar a realização da carga horária mínima de atividades acadêmico-
científico-culturais.
Apresentar a documentação comprobatória do estágio curricular.
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A solenidade de colação de grau dos Cursos de Graduação é um ato acadêmico
oficial e obrigatório, público, organizado pelo IFSULDEMINAS, na forma do
Regimento e das Normas do Conselho Superior, devendo constar do Calendário
Acadêmico.
10.6 OBTENÇÃO DE NOVO TÍTULO – PORTADOR DE DIPLOMA
Conforme regimento interno dos cursos superiores do IFSULDEMINAS -
Câmpus Machado, para ingressar em cursos da instituição em que o candidato seja
portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido pelo MEC, este
processo será condicionado à existência da vaga no curso pretendido. Caso o número de
candidatos seja superior ao número de vagas, será feita análise do histórico escolar,
sendo aceito o candidato que obtiver maior carga horária aproveitável na modalidade ou
ênfase pretendida. Em caso de empate, a vaga será concedida ao solicitante que obtiver
maior coeficiente de rendimento escolar no total de disciplinas cursadas.
A oferta de vagas e a(s) sistemática(s) de ingresso no IFSULDEMINAS -
Câmpus Machado será(ão) dimensionada(s) a cada período letivo, em projeto específico
a ser aprovado pelo Conselho Superior da Instituição.
10.7 TRANSFERÊNCIAS EXTERNA E INTERNA
O regimento interno dos cursos superiores do IFSULDEMINAS - Câmpus
Machado estabelece que a aceitação de transferências de alunos de instituições
congêneres de ensino superior, em curso similar ou área afim, estará condicionada à
disponibilidade de vagas e análise de compatibilidade curricular obedecendo aos
critérios do edital aberto para tal. Este regimento define também que:
os pedidos de transferência serão recebidos somente no prazo estabelecido no
calendário acadêmico, salvo nos casos previstos em lei ou por motivo justo e
devidamente comprovado, a critério do Diretor Geral com aprovação do Colegiado
do curso, sem prejuízo da análise curricular;
não serão aceitas transferências para o semestre inicial quando o ingresso a ele se
der através de exames classificatórios, exceto nos casos previstos em lei,
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devidamente caracterizados.
a aceitação de transferência de estudantes oriundos de estabelecimentos
estrangeiros, inclusive aqueles amparados por acordos oficiais, dependerá do
cumprimento, por parte do interessado, de todos os requisitos legais vigentes e das
normas enumeradas pelo regimento interno dos cursos superiores;
os pedidos de transferência que apresentarem documentação incompleta serão
automaticamente cancelados.
10.8 INFRAESTRUTURA DO CÂMPUS
10.8.1 Específica do curso
Para as aulas práticas, conta com dois laboratórios montados, sendo ambos
multidisciplinares; onde, no primeiro, são realizadas aulas práticas de botânica,
ecologia, zoologia e anatomia, e o segundo é destinado à realização de práticas de
citologia, histologia e embriologia. Somado ao primeiro laboratório, existe uma
construção anexa dividida em três compartimentos, sendo que o primeiro serve como
serpentário, para o recebimento de serpentes de Machado e região,e posterior envio ao
Instituto Butantan de São Paulo. O segundo compartimento é usado para a
taxidermização e montagem de esqueletos de animais e o terceiro,para a triagem de
animais mortos que chegam à nossa escola.
No ano de 2010, foi inaugurado um laboratório de biotecnologia para servir aos
vários cursos da área biológica do Câmpus. O Câmpus Machado já conta também com
um laboratório de física em conjunto com aquímica. No quesito apoio às aulas, o
departamento possui sete (07)salas de aulas teóricas suficientes para o número de alunos
que comporta, multimídia.
10.8.2 Apoio ao pleno funcionamento do curso
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas compartilha com os demais
cursos a Biblioteca Central, subordinada a Coordenadoria Geral de Ensino do Câmpus
Machado. O acervo encontra-se em plena expansão com grande investimento em livros,
revistas, computadores com acesso a Internet, com possibilidades dos discentes
acessarem a rede mundial através de seus computadores portáteis com rede sem fio. A
90
biblioteca é informatizada e oferece possibilidade de consultas on-line ao acervo bem
como à disponibilidade do material para empréstimo e/ou consulta local. As pesquisas
apresentam os títulos dos livros e materiais disponíveis bem como suas informações
detalhadas: autores, ano de publicação, classificação, edição, assuntos abordados e
quantidade.
Quanto ao apoio técnico de recursos humanos, os cursos do Câmpus Machado
contam com o serviço de profissionais de nível superior na área de Pedagogia, para
assessoria aos coordenadores de curso e professores, no que diz respeito às políticas
educacionais da instituição e acompanhamento didático pedagógico do processo de
ensino aprendizagem. Além disso, todo apoio é fornecido por profissionais das áreas de
assistência aos alunos, secretaria, biblioteca, enfermaria, laboratórios, auxiliares e
demais níveis da carreira técnico-administrativa e direção dos setores.
Os laboratórios de informática e outros meios implantados de acesso à
informática, como por exemplo a Biblioteca do Câmpus, atendem, de maneira
excelente, os alunos da Licenciatura em Ciências Biológicas considerando, em uma
análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número
total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização
de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
11. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
A ser avaliado após aprovação pelos órgãos internos de regulamentação.
12. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
AMARAL, M. B. Natureza e representação na pedagogia da publicidade. In: COSTA,
M. V. (org.). Estudos culturais em educação: mídia, arquitetura, brinquedo,biologia,
literatura, cinema...Ed. Universidade/UFRGS, Porto Alegre. 2000. p.143-171.
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nacionais: meio ambiente, saúde. Secretaria de EducaçãoFundamental. Brasília. 1997a.
128 p.
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetroscurriculares
nacionais: ciências naturais. Secretaria de Educação Fundamental.Brasília, MEC/SEF.
91
1997b. 136 p.
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nacionais: ciências naturais. Secretaria de Educação Fundamental.Brasília, MEC/SEF.
1998. 138 p.
COELHO, M. M. Projeto Pedagógico: vivências e reflexões. In: O projetopedagógico
de seu curso está sendo construído por você. Ed. UNESP, SãoPaulo. 1995. p.26-32.
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