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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUÍS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AEROESPACIAL São Luís - MA 2017

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CAMPUS SÃO LUÍS

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO

CURSO DE ENGENHARIA AEROESPACIAL

São Luís - MA

2017

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Prof.ª Dr.ª Nair Portela Silva Coutinho

Reitora

Prof. Dr. Fernando Carvalho Silva

Vice-Reitor

Prof.ª Dr.ª Dourivan Câmara Silva de Jesus

Pró-Reitora de Ensino

Comissão para Elaboração e Implantação do Projeto Pedagógico do Curso de

Engenharia Aeroespacial

(Portaria GR Nº 690-MR)

Componentes:

Prof. Dr. Carlos Alberto Rios Brito Júnior ‒ Presidente

Prof. Dr. Clóvis Bosco Mendonça Oliveira

Prof. Dr. Denivaldo Cícero Pavão Lopes

Prof. Dr. Inaldo Capistrano Costa

Prof. Dr. José Renato de Oliveira Lima

Prof. Dr. Maxwell Ferreira Lobato

Prof. Dr. Osvaldo Ronald Saavedra Mendez

Colaboração:

Prof. Dr. Allan Kardec Duailibe Barros Filho

Prof.a Dr.

a Conceição de Maria Moura Nascimento Ramos

Cel. Eng. Claudio Olany Alencar de Oliveira – CLA

Prof. Dr. Dalmo Inácio Galdez Costa

Prof. Dr. Pedro Teixeira Lacava – ITA

Prof. MSc. Marcos Aurélio Araújo Santos

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO _______________________________________________________ 5

2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ______________________________________ 6

2.1. PERFIL E MISSÃO DA IES _________________________________________________ 6

2.2. BREVE HISTÓRICO DA IES ________________________________________________ 7

3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA AEROESPACIAL __________ 9

4. JUSTIFICATIVA _______________________________________________________ 10

4.1. BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA ÁREA AEROESPACIAL NO BRASIL ______ 10

4.2. IMPORTÂNCIA DA ÁREA AEROESPACIAL PARA O BRASIL ________________________ 11

4.3. VOCAÇÃO DO MARANHÃO PARA A ÁREA AEROESPACIAL _______________________ 12

4.4. O CONTEXTO DE CRIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO __________________________ 12

5. BASES LEGAIS ________________________________________________________ 13

6. OBJETIVOS DO CURSO ________________________________________________ 15

7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO __________________________________ 16

8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ______________________________________ 17

9. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL __________________________________ 18

10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ________________________________________ 19

10.1. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO _________________________________________ 20

10.2. APOIO AO DISCENTE __________________________________________________ 20

10.3. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ___________ 21

11. METODOLOGIA ______________________________________________________ 23

12. ESTRUTURA CURRICULAR ___________________________________________ 24

12.1. COMPONENTES CURRICULARES __________________________________________ 24

12.1.1. Estágio Obrigatório Supervisionado __________________________________ 32

12.1.2. Atividades Complementares ________________________________________ 32

12.1.3. Trabalho de Conclusão de Curso ‒ TCC _______________________________ 34

12.2. SEQUÊNCIA ACONSELHADA _____________________________________________ 35

12.3. OUTRAS CONSIDERAÇÕES QUANTO AO REGIME ACADÊMICO ____________________ 37

13. SISTEMA DE AVALIAÇÃO _____________________________________________ 39

13.1. AVALIAÇÃO DO CURSO ________________________________________________ 39

13.2. AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM _____________________ 41

14. CONDIÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO ____________________ 43

14.1. CORPO DOCENTE _____________________________________________________ 43

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14.2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE _______________________________________ 45

14.3. COORDENAÇÃO DO CURSO _____________________________________________ 46

14.4. INFRAESTRUTURA ____________________________________________________ 46

14.4.1. Núcleo Integrado de Bibliotecas _____________________________________ 46

14.4.2. Infraestrutura disponível ___________________________________________ 47

14.4.3. Infraestrutura em fase de conclusão ___________________________________ 47

14.4.4. Laboratórios específicos previstos para o curso _________________________ 48

15. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ________________________________________ 51

16. REFERÊNCIAS ______________________________________________________ 111

APÊNDICE A - REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

(NDE) __________________________________________________________________ 112

APÊNDICE B - REGIMENTO COLEGIADO DO CURSO SUPERIOR DE

ENGENHARIA AEROESPACIAL __________________________________________ 113

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1. APRESENTAÇÃO

O Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (REUNI) do

Governo Federal foi instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.096, de 24 de abril de 2007,

com o objetivo de proporcionar e garantir as condições necessárias para expansão do acesso

no Ensino Superior. Em consonância com este programa do MEC, a Universidade Federal do

Maranhão (UFMA) iniciou uma série de ações para promover uma inovação acadêmica que

atenda às necessidades ocasionadas pelo desenvolvimento econômico sustentável do Estado

do Maranhão. Entre essas ações está a criação de cursos baseados no modelo de formação de

dois ciclos. Ou seja, o discente ingressa na Universidade em um curso generalista (primeiro

ciclo) e, quando estiver próximo à sua conclusão, pode optar por um dos cursos de formação

profissional (segundo ciclo) concernente a este modelo. Assim, no campus de São Luís foi

criado o curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT), que é o

primeiro ciclo para os novos cursos de engenharia (segundo ciclo) da UFMA. Nesse contexto,

está inserido o curso de Bacharelado em Engenharia Aeroespacial no qual ainda, pode haver a

possibilidade do seu egresso cursar um mestrado, semelhante ao modelo europeu de educação

superior definido pelo Processo de Bolonha (BASTOS, 2009).

O presente documento estabelece, portanto, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de

Graduação em Engenharia Aeroespacial do Campus São Luís da UFMA, adequado às

Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11,

de 11/03/2002, e nº 2, de 18/07/2007, e Resolução CONSEPE/UFMA nº 1.175/2014). Este

PPC pode ser submetido a avaliações regulares a cada 02 anos pelo Núcleo Docente

Estruturante deste curso ou quando houver irrefutável necessidade de modificações imputadas

pela comunidade acadêmica ou pelo Ministério da Educação.

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2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Nome da mantenedora: Fundação Universidade Federal do Maranhão.

Base legal da mantenedora: Lei nº 5.152, de 21 de outubro de 1966 (alterada pelo

Decreto-Lei nº 921, de 10 de outubro de 1969, e pela Lei nº 5.928, de 29 de outubro de

1973).

Nome da IES: Universidade Federal do Maranhão.

Base legal da IES: Estatuto da Universidade Federal do Maranhão e Regimento da

Universidade Federal do Maranhão.

2.1. Perfil e Missão da IES

A missão da Universidade Federal do Maranhão é gerar, ampliar, difundir e preservar

ideias e conhecimentos nos diversos campos do saber, propor soluções visando ao

desenvolvimento intelectual, humano e sociocultural, bem como à melhoria de qualidade de

vida do ser humano em geral e com a finalidade de se estabelecer como centro dinâmico de

desenvolvimento local, regional e nacional, atuando, mediante processos integrados de

ensino, pesquisa e extensão, no aproveitamento das potencialidades humanas e da região e na

formação cidadã e profissional, baseada em princípios humanísticos, críticos, reflexivos,

investigativos, éticos e socialmente responsáveis.

Os objetivos institucionais da UFMA, baseados em seu Estatuto (ver Anexo 1 do PDI

2012-2016), são:

i. Ministrar educação em nível superior;

ii. Produzir, sistematizar e socializar o conhecimento;

iii. Desenvolver, de forma plural, um processo formativo em diferentes campos do

saber;

iv. Desenvolver e difundir a pesquisa científica;

v. Estimular o aperfeiçoamento cultural e profissional;

vi. Desenvolver extensão como processo educativo, cultural e científico.

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2.2. Breve Histórico da IES

A Universidade Federal do Maranhão tem sua origem na antiga Faculdade de Filosofia

de São Luís do Maranhão, fundada em 1953, por iniciativa da Academia Maranhense de

Letras, da Arquidiocese de São Luís e da Fundação Paulo Ramos. Embora inicialmente sua

mantenedora fosse esta Fundação, por força da Lei Estadual nº 1.976, de 31 de dezembro de

1959, dela se desligou e, posteriormente, passou a integrar a SOMACS ‒ Sociedade

Maranhense de Cultura Superior, que fora criada em 29 de janeiro de 1956 com a finalidade

de promover o desenvolvimento da cultura no Estado e criar uma Universidade Católica.

A Universidade então criada, fundada pela SOMACS em 18 de janeiro de 1958 e

reconhecida como universidade livre pela União em 22 de junho de1961, por meio do Decreto

nº 50.832, denominou‐se Universidade do Maranhão, congregando a Faculdade de Filosofia, a

Escola de Enfermagem São Francisco de Assis (1948), a Escola de Serviço Social (1953) e a

Faculdade de Ciências Médicas (1958).

Posteriormente, o então Arcebispo de São Luís e Chanceler da Universidade,

acolhendo sugestão do Ministério da Educação e Cultura, propôs ao Governo Federal a

criação de uma fundação oficial que mantivesse a Universidade do Maranhão, agregando

ainda a essa universidade a Faculdade de Direito (1945), a Escola de Farmácia e Odontologia

(1945), as quais eram instituições isoladas federais, e a Faculdade de Ciências Econômicas

(1965), que era uma instituição isolada particular. Assim, o Governo Federal, nos termos da

Lei nº 5.152, de 21 de outubro de 1966 (alterada pelo Decreto-Lei nº 921, de 10 de outubro de

1969, e pela Lei nº 5.928, de 29 de outubro de 1973), instituiu a Fundação Universidade do

Maranhão, com a finalidade de implantar progressivamente a Universidade do Maranhão.

Em 14 de novembro de 1972, na gestão do Reitor Cônego José de Ribamar Carvalho,

foi inaugurado a primeira unidade no Campus do Bacanga, o prédio Presidente Humberto de

Alencar Castelo Branco, o que tornou irreversível, a partir daí, a transferência gradual das

outras unidades.

O processo de interiorização da UFMA data de 1971 com a implantação das unidades

do CRUTAC (Centro Rural Universitário de Treinamentos e Ação Comunitária). Os

primeiros campi da UFMA – Imperatriz, Codó, Bacabal e Pinheiro – foram criados no final

da década de 1970, mas os primeiros cursos regulares de graduação foram oferecidos em

1978 e 1979, em Imperatriz. Mais recentemente, a Universidade ampliou os programas de

interiorização, investindo em projetos de reestruturação de todos os seus atuais oito campi. A

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UFMA atua em 12 municípios com programas como o PROEB – Programa Especial de

Formação de Professores para a Educação Básica, PARFOR – Plano Nacional de Formação

de Professores, Educação do Campo, Pedagogia da Terra, entre outros.

O ensino a distância, na UFMA, foi oficializado em 2004 e credenciado pelo MEC em

2006. Atuando neste momento em 7 campi da UFMA e 23 polos de apoio presencial da

Universidade Aberta do Brasil – UAB, atende mais de 140 municípios com cursos de

graduação, extensão e pós‐graduação.

No que diz respeito à pós-graduação, os primeiros cursos de mestrado e doutorado

foram iniciados em 1985 e 2001, respectivamente. Nos últimos anos, houve um aumento

substancial da oferta e, paralelamente, da qualidade da formação proposta. Hoje, há 28 cursos

de pós‐graduação stricto sensu em funcionamento na UFMA, distribuídos em 20 programas

de pós‐graduação. Também são ofertados, anualmente, cerca de 50 cursos de pós‐graduação

lato sensu.

Associada ao crescimento da pós‐graduação, a pesquisa na UFMA vem crescendo de

forma sistemática ao longo dos anos. As primeiras pesquisas catalogadas na UFMA datam de

1975, quase sempre vinculadas aos docentes pós‐graduados que pretendiam manter suas

atividades iniciadas na pós‐graduação. A partir de então, esses docentes foram se agregando

em grupos, de forma que a pesquisa cresceu sinergeticamente. Atualmente, há 146 grupos de

pesquisa certificados na UFMA, os quais desenvolvem pesquisa científica em todas as

grandes áreas do conhecimento.

O Complexo Hospitalar do Hospital Universitário ‒ HU é composto por duas grandes

unidades hospitalares: a Unidade Presidente Dutra e a Unidade Materno‐Infantil. Por se tratar

de uma unidade gestora independente e por exigência do REHUF ‒ Programa de

Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais, o HU possui Plano Diretor próprio, que

se encontra anexo a este documento.

Construído em 1877 e marco da arquitetura colonial de São Luís, o Palácio Cristo Rei,

que já foi sede da Reitoria da UFMA, abriga a Procuradoria Jurídica e o Memorial Cristo Rei

‒ museu que mantém devidamente catalogados e em exposição permanente objetos e

documentos que ilustram e atestam a história da Instituição.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA AEROESPACIAL

Denominação: Engenharia Aeroespacial.

Nome da mantenedora: Fundação Universidade Federal do Maranhão.

Endereço de funcionamento do curso: Avenida dos Portugueses, 1966 - Bacanga,

São Luís - MA, CEP 65080-805.

Número de vagas pretendidas: 10.

Vagas anuais: 10.

Turno de funcionamento do curso: Integral (Matutino e Vespertino).

Modalidade do curso: Presencial.

Grau: Bacharelado.

Título acadêmico conferido: Bacharelado em Engenharia Aeroespacial.

Código E-MEC: XXX.

Regime letivo (periodicidade do ingresso de discentes): Reingresso anual de

discentes do 1° ciclo do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e

Tecnologia, BICT da UFMA.

Tempo mínimo para integralização curricular do curso: 10 semestres letivos.

Tempo máximo para integralização curricular do curso: 15 semestres letivos.

Carga horária para conteúdos curriculares obrigatórias: 3150 horas.

Carga horária para unidades curriculares optativas: 180 horas.

Carga horária para o estágio obrigatório: 320 horas.

Carga horária do Trabalho de Conclusão de Curso: 60 horas.

Carga horária de atividades complementares: 110 horas.

Carga horária total: 3820 horas.

Regime acadêmico: Semestral com matrícula por componente curricular.

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4. JUSTIFICATIVA

4.1. Breve histórico do desenvolvimento da área aeroespacial no Brasil

Apesar de sua importância estratégica, a área aeroespacial no Brasil tem sido

construída em ações, por vezes descontínuas, ao longo do tempo. Segue uma cronologia

com os principais eventos pertinentes ao setor aeronáutico e de espaço que ocorreram

especificamente no Brasil:

1946 – Criação do Centro Técnico da Aeronáutica, hoje, Departamento de

Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), no âmbito do Ministério da

Aeronáutica;

1957 – Alunos do ITA Fernando de Mendonça e Júlio Alberto Coutinho montam

a estação Minitrack Mark II para receber sinais dos satélites do Projeto

Vanguard (EUA)

1965 – Inauguração do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), no

Rio Grande do Norte;

1967 – Primeiro lançamento de um foguete no Brasil, o Foguete Sonda I do

CLBI;

1969 – Ocorreram três eventos neste ano; (i) Lançamento do Foguete Sonda II

do CLBI, (ii) Criação da Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer) e,

(iii) Brasil e Alemanha assinam acordo geral de cooperação nos setores de

pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico;

1971 – Criação do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), da Comissão

Brasileira de Atividades Espaciais (Cobae) e do Núcleo do Instituto de

Atividades Espaciais (Nuiae), no CTA;

1976 – Lançamento do Foguete Sonda III do CLBI

1979 – Aprovação da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB):

desenvolvimento de satélites e de veículos lançadores e implantação de centros

de lançamento em solo brasileiro;

1983 – Inauguração do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no

Maranhão (MA);

1984 – Lançamento do Foguete Sonda IV do CLBI;

1985 – Início das operações do CLA, com o lançamento do foguete Sonda-2;

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1988 – Brasil e China assinam acordo de cooperação para o desenvolvimento

dos satélites sino-brasileiro de recursos terrestres (Cbers)

1993 – (i) Lançado o primeiro satélite brasileiro, o Satélite de Coleta de Dados

(SCD-1), com a missão de coletar dados ambientais e, (ii) realizado o primeiro

voo no CLA, de qualificação do foguete VS-40;

2003 - Assinatura do Tratado entre a República Federativa do Brasil e a Ucrânia

sobre a Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo Lançador

Cyclone-4 no CLA. E, o acidente no CLA, com o Veículo Lançador de Satélites

(VLS-1);

2006 - Em 30 de março de 2006, o tenente coronel Marcos Pontes torna-se o

primeiro astronauta brasileiro a partir em direção à Estação Espacial

Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz 8, com oito experimentos

científicos para execução em ambiente de microgravidade em comemoração ao

voo do 14 Bis (Missão Centenário – Santos Dumont). Também foi instituída a

empresa binacional ACS (Alcântara Cyclone Space).

Nos anos seguintes, acordos de cooperação espacial foram realizados com outros

países (como China, França, Itália, Bélgica, Índia e Argentina). Os lançamentos de

foguetes, em sua maioria, tem sido realizados em nível de treinamento básico e

treinamento intermediário das bases CLBi e CLA. Ainda em 2013, a Agência Espacial

Brasileira (AEB) lança versão do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE)

que estabelece as diretrizes e ações do Programa Espacial Brasileiro entre 2012 e 2021.

4.2. Importância da Área Aeroespacial para o Brasil

Instituído em 1961, o programa espacial brasileiro PEB passou a ser coordenado

pela Agência Espacial Brasileira desde sua criação, em 1991. Foram projetados

investimentos entre o período de 2012 a 2021. O principal objetivo destes recursos está

no apoio e desenvolvimento da indústria brasileira espacial em todos os estágios

relacionados a projetos espaciais, além de estimular o estabelecimento de uma base

industrial nacional sustentável. Para o Brasil, é prioritário atingir autonomia nas

atividades espaciais, em razão de seu caráter estratégico para o gerenciamento do vasto

território nacional, da importância do domínio das tecnologias de comunicação e de

informação, bem como dos seus benefícios econômicos e sociais.

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4.3. Vocação do Maranhão para a área aeroespacial

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) foi concebido no início da década

de 1980 como um dos três segmentos da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB).

O CLA tem como missão exercer atividades relacionadas às Operações de Lançamento

(preparação, lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais e cargas úteis). Ainda,

deve promover a execução de testes e experimentos de interesse do Comando da

Aeronáutica, relacionados com a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades

Espaciais (PNDAE). Atualmente, as instalações e sistemas operacionais do Centro de

Lançamento de Alcântara atendem, de forma irrestrita, lançamentos de sondagem e

investigação científicos, contemplando, inclusive, os satelizadores orbitais. A

infraestrutura do Centro é formada por centro de controle; área de preparação e

lançamento, com radares Adour e Atlas; estação de telemedidas, estação meteorológica;

estação de tratamento de dados e sincronização; estação de segurança de voo, casamata

e plataforma de lançamento, entre outros. A sua posição geográfica, estratégica e

privilegiada, com latitude de 2º18′S da linha do Equador, bem como as condições de

segurança, economia e disponibilidade configuram um diferencial competitivo que, se

bem desenvolvido, pode tornar o CLA um dos melhores centros espaciais do mundo

(AEB, 2016).

4.4. O contexto de criação do Projeto Pedagógico

Sob o aspecto descrito anteriormente, existe uma demanda natural do Estado do

Maranhão, devido à proximidade do CLA, de contribuir para as atividades do Programa

Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). Entretanto, até o momento, não há

Instituições locais para promover os recursos humanos necessários para atender essa

demanda. Recursos humanos também imprescindíveis para promoção do interesse da

indústria aeroespacial com recursos em potencial para investir no Estado do Maranhão.

Nesse contexto, surge o curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal do

Maranhão (UFMA), que é a primeira ação em consonância com o acordo de cooperação

acadêmica entre a UFMA, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o CLA

(Processo Nº 23115.006235/2017-70). Assim, a concepção do curso de Engenharia

Aeroespacial da UFMA vem ao encontro dessa premissa como parte de uma estratégia

de interesse nacional e regional que impacta diretamente na sociedade maranhense,

justificando, portanto, a criação deste curso.

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5. BASES LEGAIS

Para a concepção da presente proposta, foram estudadas e analisadas as

seguintes normas e legislações.

(A) Normas da Universidade Federal do Maranhão:

Resolução nº 17/98 do Conselho Universitário, que aprova o Estatuto da

Universidade Federal do Maranhão;

Resolução nº 28/99 do Conselho Universitário, que aprova o Regimento Geral

da Universidade Federal do Maranhão;

Resolução nº 1.175/14 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que a

aprova as Normas Regulamentadoras dos Cursos de Graduação da Universidade

Federal do Maranhão;

Resolução nº 1.191/2014 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que dá

nova redação ao Regulamento de Estágio dos Cursos de Graduação e suas

atividades de estágio obrigatório e não obrigatório desenvolvidas como parte do

currículo dos cursos de graduação, e sua realização junto às instituições

concedentes.

(B) Normas gerais:

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional;

Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de

Sinais – LIBRAS;

Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação, de 17 de junho de 2004, que

institui diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-

raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana;

Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação, de 30 de maio de 2012, que

estabelece diretrizes nacionais para a educação em direitos humanos;

Resolução nº 3, de 14 de outubro de 2010 (*), que regulamenta o art. 52 da Lei

nº 209.394, de 20 de dezembro de 1996, e dispõe sobre normas e procedimentos

para credenciamento e recredenciamento de universidades do sistema federal de

ensino;

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Portaria MEC nº 40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de dezembro

de 2011. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e

gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e

supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-

MEC de Instituições e Cursos Superiores, e consolida disposições sobre

indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de

Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições.

(C) Normas para cursos de tecnologia e áreas de engenharia e tecnologia:

Portaria MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, que autoriza a inclusão de

disciplinas não presenciais em cursos superiores reconhecidos;

Parecer CNE/CES nº 067, de 11 de março de 2003, que aprova o Referencial

para as DCN dos Cursos de Graduação;

Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre a carga

horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos

de graduação, bacharelados, na modalidade presencial;

Parecer CES/CNE nº 8/2007, de 31 de janeiro de 2007, que dispõe sobre a carga

horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos

de graduação, bacharelados, na modalidade presencial;

Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, que dispõe sobre procedimentos a serem

adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras providências;

Parecer CES/CNE nº 261/2006, 9 de novembro de 2006, que dispõe sobre os

procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras

providências;

Parecer CES/CNE nº 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, que dispõe sobre

as DCN dos Cursos de Engenharia;

Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que institui as DCN do

Curso de Graduação em Engenharia;

Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nº 10.048,

de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que

especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas

gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas

portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

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6. OBJETIVOS DO CURSO

O curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA, criado conforme o art. 5º da

Resolução CONSEPE nº 1.175, de 21 de julho de 2014, apresenta como objetivo formar

profissionais habilitados para atuar, com competência, responsabilidade e ética, nos

segmentos do mercado espacial e também aeronáutico.

Como objetivos específicos pretendidos pelo curso, podem ser mencionados:

Desenvolver em seus discentes a capacidade para governança de

organizações aeroespaciais, adquirida por um conjunto de habilidades e

competências promovidas pelo conteúdo curricular do curso;

Proporcionar aos seus discentes a capacitação necessária para atender as

operações pertinentes aos Centros de Lançamento;

Estimular a pesquisa tecnológica e o empreendedorismo para que seus

egressos possam promover negócios voltados às demandas atuais de

diversos setores correlacionados ao mercado aeroespacial.

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7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil do egresso do curso de Engenharia Aeroespacial proposto atende ao que

reza o art. 3º da Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, e a Resolução

2/2007. “O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e

reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua

atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus

aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e

humanística, em atendimento às demandas da sociedade”.

O Engenheiro Aeroespacial com título obtido pela UFMA apresenta uma

formação generalista, com conhecimentos adquiridos para uma atuação apropriada aos

setores espacial e aeronáutico. Assim, o egresso está habilitado para as funções técnicas,

administrativas, de gestão e de planejamento em indústrias ou empresas, pesquisa e

desenvolvimento, em operações de centros de lançamentos aeroespaciais e agências

governamentais correlacionadas. Também, o egresso pode apresentar uma capacidade

empreendedora, promovida pela busca de soluções em inovação tecnológica,

proveniente do seu interesse na pesquisa científica aplicada e direcionada às

necessidades do mercado aeroespacial nacional.

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8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

A Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, no art. 4º, determina que a

formação do engenheiro tenha por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos

requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e

instrumentais à engenharia;

II. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

V. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VII. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VIII. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

IX. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

X. Atuar em equipes multidisciplinares;

XI. Compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;

XII. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e

ambiental;

XIII. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIV. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

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9. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

O mercado de trabalho para o profissional egresso do curso oferece

oportunidades para este atuar como colaborador e gerente com vínculo empregatício,

autônomo ou prestador de serviço e empreendedor, entre outros. Elencam-se os

seguintes setores e atividades correlacionadas:

Indústrias e empresas – No planejamento, gestão e execução de projetos

estruturais aeronáuticos, referentes aos componentes de aeronaves;

Infraestrutura aeroportuária – No gerenciamento dos sistemas de

coordenação do tráfego aéreo para aviação civil. Em serviços de

instalações referentes à infraestrutura aeronáutica e espacial;

Organizações Regulamentadores – Para inspeção aeronáutica,

fiscalização, certificação de aeronavegabilidade, inspeção de

conformidade e inspeção de aeronavegabilidade para exportação de

aeronaves usadas;

Órgãos Públicos – No planejamento, estudos, coordenação e

gerenciamento de órgãos públicos;

Centros de Lançamento – Nas operações de lançamento, como

preparação, lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais e cargas

úteis. Operações de controle e guiagem de foguetes. Planejamento e

gerenciamento das atividades que ocorrem no espaço. Plataformas de

lançamento e veículos de lançamento;

Institutos ou Centros de Pesquisa e Desenvolvimento – Em pesquisa e

desenvolvimento de produtos, componentes, dispositivos e processos

para sistemas aeronáuticos e espaciais.

Universidades e Instituições ou Centros de Ensino – Na educação

profissionalizante em cursos de ensino superior, técnico e

especializações.

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10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Em geral, o curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA propõe aos seus

discentes uma qualificação adequada para atuação nos setores aeroespacial e

aeronáutico por meio de uma formação generalista. Entretanto, este curso pretende

promover uma capacitação em áreas de concentração específicas e em tópicos pouco

abordados em outros cursos de graduação em Engenharia Aeroespacial no Brasil.

Assim, a área de concentração Governança de Organizações Aeroespaciais se destaca

na formação oferecida pelo curso. Além disso, a proximidade da UFMA com o CLA

promove outro diferencial deste curso, no caso, a oferta de tópicos relacionados com as

atividades relativas a Centros de Lançamentos. Assim, a matriz curricular deste curso é

sugerida na observação da evocação das competências e habilidades necessárias para

proporcionar um perfil de egresso condizente com as áreas de concentração propostas.

Inicialmente, com a inserção da Engenharia Aeroespacial no modelo de dois

ciclos, a proposta pedagógica deste curso é norteada por alguns princípios, como:

Formação geral com uma base teórica, metodológica e prática

fundamentada nos processos de produção científica, tecnológica,

artística, social e cultural;

Observação e foco nas dinâmicas de inovação científica, tecnológica,

artística, social e cultural, associadas ao caráter interdisciplinar dos

desafios e avanços do conhecimento;

Permanente revisão das práticas educativas, tendo em vista o caráter

dinâmico e interdisciplinar da produção de conhecimentos;

Prática integrada da pesquisa e da extensão articuladas ao currículo;

Vivência nas áreas artística, humanística, científica e tecnológica;

Estímulo à iniciativa individual (proatividade) com capacidade de

raciocínio crítico, à autonomia intelectual, ao espírito inventivo, inovador

e empreendedor;

Valorização do trabalho individual e em equipe, sempre evocando os

princípios da ética profissional e da boa conduta moral.

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Os conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos propostos nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia (Resolução CNE/CES 11, de 11 de

março de 2002) estão integrados nas áreas de concentração propostas anteriormente.

Além disso, o curso contém unidades curriculares optativas, que são de livre escolha

dos alunos, distribuídas entre as áreas, sendo que cada área deve oferecer no mínimo

duas unidades curriculares optativas.

O discente poderá escolher disciplinas optativas por outros cursos de engenharia

da UFMA, ou de pós-graduação em área correlacionada, desde que mediante a análise e

aprovação do colegiado. Assim, uma maior flexibilidade curricular é proporcionada ao

discente no decorrer de sua vida acadêmica quanto estudante de Engenharia

Aeroespacial. Essa flexibilização curricular pode, ainda, auxiliar em novas trajetórias

formativas para atender as necessidades mercadológicas tão dinâmicas no mundo pós-

globalizado.

10.1. Ensino, pesquisa e extensão

A Universidade Federal de Maranhão destaca a importância das atividades de

investigação científica e da pratica de extensão universitária na formação do

profissional. Consequentemente, a Instituição busca sempre apoiar o desenvolvimento

dessas práticas nas áreas de atuação dos cursos de Graduação e/ou Pós-Graduação

Stricto Sensu.

A política de pesquisa da UFMA tem como objetivo produzir e incentivar a

investigação científica, de forma articulada com o ensino e a extensão, visando à

produção do conhecimento e ao desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da cultura e

das artes, com o propósito precípuo de resgatar seu caráter público e sua função social.

Estão previstos para o Curso de Engenharia Aeroespacial programas e linhas

marcados pelo diálogo entre áreas do conhecimento e entre a Academia e a realidade

social e do trabalho. A extensão deve ser estimulada desde o início das atividades do

curso, como momento de integração do ensino e da pesquisa, reagindo às tendências e

demandas do mundo mais amplo no qual a UFMA se situa.

10.2. Apoio ao Discente

Um eixo de Assistência Estudantil está previsto no PDI 2017-2021 da UFMA

como uma das diretrizes de gestão, promovendo as seguintes propostas e ações:

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Implantar o Centro de Assistência ao Estudante.

Incentivar a criação de novas empresas juniores.

Apoiar a participação em eventos científicos, artísticos e culturais.

Incentivar as práticas esportivas e de lazer.

Consolidar as políticas de permanência e sucesso acadêmico, por meio de bolsas

e auxílios.

Manter o atendimento no Restaurante Universitário.

Consolidar a política de auxílio à moradia estudantil.

Intensificar o intercâmbio e a mobilidade acadêmica.

Oferecer meios para a integração permanente de estudantes estrangeiros à vida

universitária.

Está prevista a oferta de nivelamento aos discentes ingressos no primeiro ciclo

(BICT) para disciplinas referentes aos conteúdos de Matemática, Física e Química,

buscando atender as peculiaridades dos cursos de Engenharia do segundo ciclo.

Há ainda um programa de monitoria voluntária para alunos veteranos

regularmente matriculados e que estejam cursando ao menos o segundo semestre. Entre

outros objetivos, este programa visa despertar o interesse pela docência e proporcionar

habilidades para o desenvolvimento de atividades didáticas.

10.3. Tecnologias da informação no processo ensino-aprendizagem

O curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA, assim como os demais cursos de

ensino superior, deve sempre buscar pela atualização dos avanços da informação e de

suas tecnologias, que estão em constante dinâmica no mundo pós-globalizado.

A Universidade Federal do Maranhão norteia seus docentes para o uso das TICs,

como recursos didáticos, para incremento do processo de ensino e aprendizagem. Para

tanto, a Instituição dispõe do ambiente virtual SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de

Atividades Acadêmicas), para acesso de docentes e discentes.

O discente pode realizar atividades no ambiente virtual SIGAA, como a consulta

de livros, artigos e revistas disponibilizadas na biblioteca virtual, bem como consultar

suas notas e a frequência. Os alunos têm acesso ao calendário acadêmico e, no caso dos

alunos veteranos, podem realizar matrícula pelo SIGAA. Podem ainda interagir com o

professor de cada disciplina, entre outros serviços programados no sistema.

O docente também utiliza esse sistema para interação com a turma, estendendo o

ambiente docente, sendo possível a realização de fóruns, chats, enquetes, postagem de

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materiais em diversos formatos, assim como o recebimento de atividades acadêmicas. O

docente ainda pode cadastrar seus projetos de iniciação científica e projetos de ensino e

extensão. Em relação à pesquisa, tanto o docente quanto os seus alunos têm acesso, no

sistema dentro da Universidade, às bases de dados para periódicos indexados pela

CAPES e com elevado fator de impacto para a comunidade científica internacional.

Dentre essas bases, pode-se mencionar:

Science Direct - Coleção eletrônica de textos completos provenientes de mais de

2.500 revistas científicas Elsevier, com mais de 11 milhões de artigos nas áreas

científica, tecnológica e médica, representando aproximadamente 25% da

produção científica mundial.

Scopus - Base de resumos e referências bibliográficas de literatura científica

revisada por pares, com aproximadamente 19.500 títulos de 5.000 editoras

internacionais. Scopus também é uma ferramenta para estudos bibliométricos e

avaliações de produção científica.

Compendex - Engineering Village - Base de dados referencial em Engenharia

que pertence à plataforma Engineering Village. Possui mais de 10 milhões de

registros de revistas científicas, anais de congressos e trade magazines e

cobertura de 5 mil títulos de publicações periódicas.

Assim, todas essas tecnologias virtuais mencionadas anteriormente são dirigidas

para o cumprimento das proposições do presente PPC.

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11. METODOLOGIA

O tecnicismo foi introduzido na educação brasileira na década de 1960 durante o

regime militar pela implantação das leis 5.540/68 e 5.692/71, reformulando assim a

educação superior. Décadas se passaram desde então e, observou-se que os docentes não

assimilaram completamente os propostos ideológicos desta metodologia. Entretanto, a

organização e a construção do conhecimento em cursos de Engenharia ainda apresentam

influencias tecnicistas até o momento atual. Em alguns casos, pode haver vantagens na

metodologia tecnicistas desde que adaptada no processo de ensino contemporâneo,

como o planejamento organizado e racional que, se bem direcionado, pode trazer

resultados positivos para projetos de maior complexidade técnica na engenharia.

O caráter estratégico nacionalista que torna a tecnologia aeroespacial restrita aos

países que dominam está área de conhecimento obriga, consequentemente, o

desenvolvimento de habilidades cognitivas baseadas na investigação, pesquisa científica

e solução de problemas para a produção deste conhecimento.

Aos docentes deve se estimular o emprego das tecnologias disponibilizadas pela

Universidade no ensino do conhecimento. O emprego das Tecnologias da Informação

(TI) apresenta-se como uma das diferentes maneiras de favorecer o processo de ensinar

e aprender sem, contudo, adentrar a linearidade reducionista do uso das novas

tecnologias sem reflexão, participação, crítica e sinergia. Há ainda a possibilidade do

emprego de programas computacionais com a capacidade de modelar a solução de

problemas e, novamente, o docente poderá empregar, de maneira esclarecida e

qualificada, estes recursos para desenvolver as capacidades cognitivas de seus alunos.

Em conteúdos curriculares técnicos é sugerido o emprego, quando possível e se

disponível, de bancadas didáticas de ensino. Trata-se de um recurso que proporciona aos

alunos uma experiência prática de seus conhecimentos teóricos recentemente

adquiridos.

Ainda que o método de ensino seja pelo meio tradicional de aulas expositivas,

busca-se reduzir o tempo do discente em sala de aula por meio de uma metodologia de

aprendizagem inserida nas práticas em laboratórios, no estágio relacionado ao curso e

no conjunto de atividades complementares.

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12. ESTRUTURA CURRICULAR

12.1. Componentes Curriculares

Como este curso se desenvolve em dois ciclos, faz-se necessária uma descrição

breve do primeiro ciclo, que ocorre dentro do curso de Bacharelado Interdisciplinar em

Ciência e Tecnologia (BICT). O segundo ciclo é apresentado a seguir, descrevendo-se

as áreas de concentração do curso de Engenharia Aeroespacial com os seus respectivos

conteúdos profissionalizantes e específicos.

Primeiro Ciclo: Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia

O curso de BICT da UFMA, na modalidade bacharelado, de caráter

interdisciplinar, está em consonância com os dispositivos do Programa de Expansão e

Reestruturação das Universidades Federais (REUNI). O Bacharelado em Ciência e

Tecnologia possibilita a diplomação em Ciência e Tecnologia e constitui-se base para o

Curso de Engenharia Aeroespacial da UFMA. É importante ressaltar que, de acordo

com o Projeto Pedagógico do BICT, o termo “ciclo” utilizado no contexto do Curso de

Bacharelado Interdisciplinar não tem relação com ciclos básico e profissional. Assim,

para o curso de Engenharia Aeroespacial, o termo “ciclo” é usado para referenciar uma

etapa completa de formação que conduz a diplomação com objetivos formativos e perfil

do egresso definidos.

A primeira ação para o discente que deseja cursar Engenharia Aeroespacial é

ingressar no curso de BICT. A entrada de discentes no BICT se faz no 1º e 2º semestre

letivo. O BICT disponibiliza por ano 480 vagas distribuídas igualmente em dois turnos

(o aluno pode optar realizar o curso no turno matutino ou no turno noturno).

A estrutura curricular do BICT está organizada em: (i) núcleo comum (1200

horas), onde abrange disciplinas básicas obrigatórias e independentes de ênfase, das

áreas de Matemática, Ciências da Natureza, Computação, Ciências Humanas e Letras;

(ii) núcleo formativo (mínimo de 330 horas), que prepara o discente para grandes eixos

formadores, como engenharias, bacharelados, licenciaturas ou mesmo para a formação

generalista em C&T.; (iii) Núcleo Eletivo (mínimo de 720h), que está subdividido nas

opções de Núcleo Generalista, Núcleo Tecnológico e Núcleo de Ênfase Direcionada;

(iv) Trabalho de Contextualização e Integração Curricular (TCIC com 60h), e; (v)

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Atividades acadêmicas complementares (90h). Assim, no período de 03 anos ou 06

semestres letivos, o discente terá cumprido idealmente uma carga horária total de 2.400

horas (Figura 01).

Figura 01 – Estrutura curricular básica dos dois ciclos para o Curso de Engenharia

Aeroespacial

As disciplinas do Núcleo Comum são obrigatórias. Na Tabela 01 estão descritas

as disciplinas estabelecidas pelo BICT para o Núcleo Comum que integralizam 1200h.

Essas mesmas disciplinas constam na matriz curricular do curso de Engenharia

Aeroespacial (1º e 2º ano). Nessa tabela estão indicadas em negrito as disciplinas do

Núcleo Formativo do BICT para o curso da Engenharia Aeroespacial, integralizando

330h. Ou seja, o discente que pretende ingressar na Engenharia Aeroespacial deve

obrigatoriamente cursar essas disciplinas do Núcleo Formativo que são: Ciência e

Tecnologia dos Materiais; Fenômenos Térmicos; Mecânica dos Sólidos; Mecânica dos

Fluídos, Resistência dos Materiais I e Eletricidade Aplicada.

Após integralizar a carga de 1.530 horas em 02 anos (Núcleo Comum + Núcleo

Formativo), o discente deve cursar o Núcleo Tecnológico (correspondendo aos 5º e 6º

semestres letivos consecutivos) indicado na Tabela 02 para prosseguir com seus estudos

no pretendido curso de Engenharia Aeroespacial.

Ressalva-se que, mesmo que o discente tenha integralizado o primeiro ciclo no

turno noturno oferecido pelo BICT, o curso de Engenharia Aeroespacial continuará

sendo oferecido em turno integral (matutino e vespertino) para o seu segundo ciclo. Ou

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seja, obrigatoriamente o egresso do BICT do turno noturno deverá se planejar para

ingressar no turno integral caso ingresse na Engenharia Aeroespacial.

Tabela 01 – Disciplinas para o Núcleo Comum e para o Núcleo Formativo da

Engenharia Aeroespacial

SEMESTRE LETIVO

DISCIPLINA Créditos CARGA

HORÁRIA Teórica Prática

CÁLCULO DIFERENCIAL 4 0 60

DESENHO COMPUTACIONAL 4 0 60

PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA 2 0 30

QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA 4 0 60

VETORES E GEOMETRIA ANALÍTICA 4 0 60

MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 2 0 30

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 4 0 60

CÁLCULO INTEGRAL 4 0 60

ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA 4 0 60

ÁLGEBRA LINEAR 4 0 60

FENÔMENOS MECÂNICOS 4 0 60

QUÍMICA EXPERIMENTAL 0 1 30

FUNDAMENTOS DA COMPUTAÇÃO 2 1 60

FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO 2 0 30

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 2 0 30

FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS 6 0 90

INTRO. À PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA 4 0 60

OSCILAÇÕES, ONDAS E ÓPTICA. 4 0 60

FÍSICA EXPERIMENTAL I 0 1 30

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 4 0 60

FENÔMENOS TÉRMICOS 2 0 30

MECÂNICA DOS SÓLIDOS 4 0 60

CÁLCULO NUMÉRICO 4 0 60

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS I 4 0 60

FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS 4 0 60

FÍSICA EXPERIMENTAL II 0 1 30

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I 4 0 60

MECÂNICA DOS FLUIDOS 4 0 60

ELETRICIDADE APLICADA 2 1 60

TOTAL 94 4 1530

Núcleo Tecnológico e Segundo Ciclo para Engenharia Aeroespacial

A concepção do curso em determinadas áreas específicas de concentração

proporciona aos seus discentes a possibilidade de consolidar uma formação plena em

Engenharia Aeroespacial. Abaixo, descrevem-se sucintamente as seguintes áreas críticas

identificadas como áreas de concentração com as suas respectivas unidades curriculares:

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1) Navegação, Guiagem e Controle – Dinâmica; Introdução a Sinais e Sistemas

Lineares; Introdução à Dinâmica Orbital; Engenharia de Controle I; Engenharia

de Controle II; Controle de Atitude; Laboratório de Navegação, Guiagem e

Controle; e Estabilidade e Controle de Aeronaves.

2) Centros de Lançamentos Aeroespaciais – Astronáutica e Centros de

Lançamentos Aeroespaciais; Tópicos de Operações em Centros de Lançamentos

I; Tópicos de Operações em Centros de Lançamentos II; Impactos Ambientais

no Setor Aeroespacial.

3) Estruturas Aeronáuticas – Dinâmica; Mecânica dos Sólidos II; Vibrações

Mecânicas; Fundamentos de Aerodinâmica; Laboratório de Aerodinâmica;

Métodos para Análise Estrutural; Simulação Computacional para Estruturas;

Materiais Compósitos Estruturais; Estabilidade e Controle de Aeronaves; e

Projeto de Estruturas Aeronáuticas.

4) Propulsão e Aerodinâmica Básica - Transferência de Calor; Termodinâmica

Aplicada; Laboratório de Térmicas e Fluidos; Propulsão Aeroespacial Geral; e

Fundamentos de Aerodinâmica.

Além disso, para completar a formação generalista do discente, o curso ainda

oferece algumas unidades curriculares optativas, como, por exemplo: Direito

Administrativo.

Na Tabela 02 são apresentadas as disciplinas previstas para o Núcleo

Tecnológico do BICT oferecidas pelo curso de Engenharia Aeroespacial. Essas

disciplinas são de caráter obrigatório para este curso.

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Tabela 02 - Disciplinas do Núcleo Tecnológico para o curso de Engenharia

Aeroespacial

SEMESTRE LETIVO

DISCIPLINA Créditos CARGA

HORÁRIA Teórica Prática

ASTRONÁUTICA E CENTROS DE LANÇAMENTOS AEROESPACIAIS

4 0 60

INTRODUÇÃO A SINAIS E SISTEMAS LINEARES 4 0 60

DINÂMICA 4 0 60

MECÂNICA DOS FLUIDOS II 4 0 60

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 4 0 60

TERMODINÂMICA APLICADA 4 0 60

LABORATÓRIO DE MATERIAIS 0 1 30

ENGENHARIA DE CONTROLE I 4 0 60

TRANSFERÊNCIA DE CALOR I 4 0 60

ANÁLISE DE DADOS 2 0 30

MATERIAIS COMPÓSITOS ESTRUTURAIS 4 0 60

LABORATÓRIO DE TÉRMICAS E FLUIDOS 0 1 30

FUNDAMENTOS DE AERODINÂMICA 4 0 60

LABORATÓRIO DE AERODINÂMICA 0 1 30

TOTAL 720

O segundo ciclo inicia a partir do 4º ano (7º período), o discente de Engenharia

Aeroespacial concentra-se nas disciplinas e em outros laboratórios do Núcleo específico

(unidades curriculares obrigatórias), em disciplinas optativas, estágio supervisionado e

Trabalho de Conclusão de Curso (TCIC), conforme a Tabela 3.

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Tabela 03 - Disciplinas do 4º e 5º ano de Engenharia Aeroespacial

SEMESTRE LETIVO

DISCIPLINA Créditos CARGA

HORÁRIA Teórica Prática

INTRODUÇÃO À DINÂMICA ORBITAL 4 0 60

PROPULSÃO AEROESPACIAL GERAL 4 0 60

ENGENHARIA DE CONTROLE II 4 0 60

VIBRAÇÕES MECÂNICAS 4 0 60

MÉTODOS PARA ANÁLISE ESTRUTURAL 4 0 60

IMPACTOS AMBIENTAIS NO SETOR AEROESPACIAL

2 0 30

SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA ESTRUTURAS

0 1 30

ESTABILIDADE E CONTROLE DE AERONAVES 4 0 60

TÓPICOS DE OPERAÇÕES EM CENTROS DE LANÇAMENTOS I

4 0 60

PROJETO DE ESTRUTURAS AERONÁUTICAS 4 0 60

CONTROLE DE ATITUDE 4 0 60

LABORATÓRIO DE NAVEGAÇÃO, GUIAGEM E CONTROLE

0 1 30

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, TCC I 2 0 30

TÓPICOS DE OPERAÇÕES EM CENTROS DE LANÇAMENTOS II

4 0 60

ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES AEROESPACIAIS

4 0 60

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, TCC II 2 0 30

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 0 1 360

10º DISCIPLINA OPTATIVA I 4 0 60

DISCIPLINA OPTATIVA II 4 0 60

DISCIPLINA OPTATIVA III 4 0 60

TOTAL 62 3 1350

A Tabela 04 resume a dinâmica entre os dois ciclos com os seus respectivos

núcleos e carga horária (CH).

Tabela 04 – Carga horária total para os dois ciclos da Engenharia Aeroespacial

Ciclo Graduação Núcleos e conteúdos currículares CH

(horas)

1º BICT

Núcleo comum;

Núcleo tecnológico;

Atividades complementares (90h);

TCIC (60h)

2400

2º Engenharia

Aeroespacial

Disciplinas específicas; 750

Conteúdo optativo; 180

Estágio supervisionado obrigatório; 320

Atividades complementares; 110

TCIC 60

Total 3820

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Núcleo de Conteúdos específicos para o curso de Engenharia Aeroespacial

Em relação às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de

Engenharia (Resolução CNE/CES nº 11 de 2002), especificamente observando o Art.

6º, a matriz curricular da engenharia aeroespacial pode ser caracterizada pelo critério da

carga horária mínima estimada por núcleos, que podem ser apresentados conforme a

Tabela 05.

Assim, este núcleo corresponde à etapa em que o aluno irá adquirir sua área de

formação geral em Engenharia Aeroespacial. Observa-se que as disciplinas específicas

(210 h) no Núcleo Tecnológico, com as disciplinas específicas obrigatórias (750h) no

segundo ciclo, os TCIC’s, as Atividades acadêmicas complementares e o estágio

supervisionado realizado para a Engenharia Aeroespacial.

Tabela 05 – Distribuição da carga horária por núcleos para a Engenharia Aeroespacial

conforme Resolução CNE/CES nº 11 de 2002.

Núcleo de: Carga horária

% sobre a carga horária total

% mínimo sugerido

Conteúdos Básicos 1530 h 40,0% 30%

Conteúdos Profissionalizantes 510 h 13,4% 15%

Conteúdos específicos (disciplinas + estágio + TCIC’s + Atividades complementares)

1780 h 46,6% 55%

Total 3820 h 100% 100%

Conteúdo Optativo - Disciplinas Optativas para o curso de Engenharia Aeroespacial

As disciplinas optativas (que são componentes curriculares do curso) integram a

respectiva estrutura curricular, devendo ser cumpridas pelo estudante mediante escolha,

a partir de um conjunto de opções, e totalizando uma carga horária mínima (180h) para

integralização curricular estabelecida no projeto pedagógico do curso.

No 10º semestre letivo, ou quando a coordenação do curso mediante aprovação

do seu colegiado julgar necessário, o discente poderá escolher uma disciplina optativa

de acordo com seu interesse profissional. Previamente, será oferecido um conjunto de

disciplinas optativas que podem complementar as áreas previstas pelo curso. A oferta

dessas disciplinas estará condicionada à disponibilidade de docentes capacitados.

Para o discente integralizar o curso, deverá cursar no mínimo três disciplinas

optativas dentre as previstas neste PPC, conforme previsto na Resolução

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CONSEPE/UFMA nº 1.175/2014, que considera o mérito por aproveitamento e

frequência ou por outra norma que a substitua.

As disciplinas optativas caracterizam-se na área de conhecimento específico e,

portanto, devem auxiliar a formação profissional do discente. Sob este propósito, são

sugeridas na Tabela 06 as disciplinas que podem ser oferecidas pelo curso para

complementar algumas das suas áreas de concentração.

Tabela 06 – Sugestão de disciplinas optativas para a Engenharia Aeroespacial

Áreas de Concentração Unidades curriculares

Navegação, Guiagem e Controle

Processos Estocásticos

Princípios de Redes Neurais

Princípios de Comunicações

Sistemas Embarcados

Inteligência Artificial

Estruturas Aeronáuticas

Aeroelasticidade

Instrumentação

Integridade Estrutural

Vibroacústica

Governança e Gestão Aeroespacial

Direito Administrativo

Engenharia Econômica

Governança Corporativa

Gestão da Cadeia de Suprimentos

Empreendedorismo e Inovação

Ciências Humanas

Libras

Relações Étnico-Raciais

História Afro-Brasileira e

Africana

Ética e Cidadania

Em consonância com a Lei Federal nº 10.436/05 a disciplina de Libras é ofertada

regularmente pelos cursos de graduação em Letras, Pedagogia e Licenciaturas da

UFMA, podendo ser cursadas de forma optativa pelos alunos do curso de Engenharia

Aeroespacial independente de período e horário que essas disciplinas sejam ofertadas..

Em cumprimento a Resolução CNE nº 1/2004, de 17/06/2004 os conteúdos de

Relações Étnico-Raciais e de Ensino de História Afro-Brasileira e Africana são

ministrados em cursos do Centro de Ciências Humanas/UFMA, podendo ser cursadas

de forma optativa pelos discentes do curso de Engenharia Aeroespacial independente de

período e horário que essas disciplinas sejam ofertadas.

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Obrigatoriamente, para obter o título em Engenharia Aeroespacial, o discente

deverá: (i) cumprir todos os componentes curriculares obrigatórios; (ii) comprovar as

atividades complementares; (iii) comprovar o estágio obrigatório; (iv) cumprir a carga

horária mínima dos componentes curriculares optativos; e (v) apresentar e defender

publicamente o trabalho de conclusão de curso, aprovado por banca examinadora.

12.1.1. Estágio Obrigatório Supervisionado

O estágio é um componente curricular obrigatório integrante do projeto

pedagógico do curso e constitui um eixo articulador entre teoria e prática que possibilita

ao estudante a interação da formação acadêmica com o mundo do trabalho. Trata-se de

uma atividade acadêmica obrigatória, específica, supervisionada e desenvolvida no

ambiente de atuação profissional. O estágio é regulado por Resolução específica desta

Universidade, a ser observada juntamente com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de

2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, e por Normas Complementares de

Estágio elaboradas, neste caso, por este curso de graduação.

É recomendado que, antes do término do 2º bimestre do 10° ano letivo, o discente

já tenha realizado o Estágio Obrigatório Supervisionado, regulamentado conforme a

Resolução nº 1.191/2014-CONSEPE. A carga horária do estágio curricular obrigatório

deverá atingir 360 horas.

12.1.2. Atividades Complementares

As atividades complementares (previstas pela Resolução nº 1.175-CONSEPE-

UFMA, de 21 de julho de 2014) constituem um conjunto de estratégias e ações que

permitem a articulação teórico-prática, a complementação dos conhecimentos e

habilidades, bem como o fortalecimento da formação prevista no currículo. São

consideradas atividades complementares:

Atividades de ensino;

Atividades de pesquisa;

Atividades de extensão;

Produção técnica, científica, de inovação ou artística;

Outras atividades estabelecidas pelo projeto pedagógico de cada curso.

O Colegiado de Curso deve elaborar Normas Complementares que

regulamentem essas atividades.

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A existência de atividades complementares como componentes curriculares é

obrigatória em todos os cursos de graduação.

As atividades complementares serão caracterizadas como atividades acadêmicas

individuais, cabendo eventualmente a caracterização como atividades de orientação

individual ou atividades de orientação coletiva quando a natureza da atividade assim o

justificar. Devem totalizar no mínimo 110 horas para o segundo ciclo.

A carga horária de atividades complementares em uma estrutura curricular não

pode ser superior a 20% (vinte por cento) da carga horária total da mesma estrutura.

Não pode haver substituição da carga horária de atividades complementares por outros

componentes curriculares.

As atividades complementares deverão ser exercidas pelo aluno durante o

segundo ciclo do curso, no qual os alunos estão ligados exclusivamente à Engenharia

Aeroespacial, e constarão no histórico escolar desde que encaminhadas à coordenação

do curso, com a apresentação de certificados de participação emitidos por entidade

reconhecida pelo corpo colegiado, onde esteja discriminada a carga horária dedicada às

atividades, observando os prazos estabelecidos pelo colegiado do curso.

Os comprovantes serão analisados por comissão formada pelo colegiado do

curso que deliberará sobre o cumprimento de carga horária mínima exigida para as

atividades previstas. A Tabela 07 indica uma relação prévia de atividades

complementares recomendadas para a integralização desta carga horária mínima

exigida.

Tabela 07 - Relação de Atividades Complementares Recomendadas

Atividades de atuação Horas/

Atividade

Horas/

período

Total de

horas

Monitoria voluntária. 30(a)

30 60

Projeto de Extensão. 30(a)

30 60

Iniciação Científica ou Tecnológica. 50(a)

50 100

Estágio Não Obrigatório. 50(b)

50 100

Empresa Júnior de Engenharia correlacionada

ao curso. 50

(a) 50 100

Startup de Tecnologia correlacionada ao curso. 50(a)

50 100

Programa ANDIFES de Mobilidade Acadêmica

em nível nacional. 30 30 60

Programa ANDIFES de Mobilidade Acadêmica

em nível internacional. 50 50 100

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Artigo publicado em anais de congresso

científico nacional correlacionado ao curso. 30 30 60

Artigo publicado em anais de congresso

científico internacional correlacionado ao curso. 40 40 100

Artigo publicado em revista científica nacional

ou patente nacional. 100 100 100

Artigo publicado em revista científica

internacional ou patente internacional. 100 100 100

Eventos Nacionais relacionados à área do curso

(palestras, seminários e workshops) 20 20 40

Eventos Internacionais relacionados à área do

curso 30 30 60

Participação como representante discente eleito

em instâncias de representação estudantil. 20 20 40

Integrante de equipes da UFMA para

competições ou projetos estudantis em nível

nacional ou internacional.

50 50 100

Observações: (a)

Uma atividade consiste de no mínimo três meses completos de efetivo trabalho

durante o período letivo.

(b) Uma atividade correspondente a um estágio de no mínimo 100h; caso o estágio

dure mais de seis meses, será permitida a contagem de mais 50h a cada semestre

adicional.

12.1.3. Trabalho de Conclusão de Curso ‒ TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma produção acadêmica que

expressa a capacidade do estudante de abordar e sistematizar os conhecimentos e

habilidades adquiridos no curso de graduação, podendo ser realizado na forma de

monografia, artigo científico ou outras formas definidas pelo Colegiado de Curso.

A monografia deverá obedecer às normas técnicas da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT), enquanto que o artigo científico deverá obedecer às normas

do periódico para o qual foi encaminhado ou no qual foi publicado. Já outras formas

definidas pelo Colegiado de Curso, além das normas técnicas da ABNT, deverão

respeitar os parâmetros básicos da escrita acadêmica, quais sejam:

i. Introdução;

ii. Metodologia utilizada;

iii. Fundamentação teórica;

iv. Resultados obtidos;

v. Referências.

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O Colegiado de Curso deve apresentar as Normas Complementares que

regulamentem o TCC, prevendo as modalidades, os prazos, os procedimentos, a

orientação, a escolha ou a mudança do orientador, a banca examinadora, os critérios de

avaliação, dentre outros aspectos que o Colegiado de Curso julgue convenientes ao bom

andamento da produção acadêmica.

No inicio do 8º semestre letivo, o estudante deve procurar pela orientação de um

docente pertencente ao Departamento de Engenharia Aeroespacial, para estabelecer um

tema para o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

No final do 8º semestre letivo, em data pré-estabelecida pelo NDE do curso, o

discente deverá submeter seu trabalho a uma banca de qualificação para, somente então,

ser aceito e defendido posteriormente como TCC. Este TCC, com carga horária prevista

de 60 horas, deve ser integralizado até o fim do 9º semestre letivo.

12.2. Sequência aconselhada

A matriz curricular permite ao discente adotar uma flexibilidade para o

desenvolvimento das áreas de conhecimento. Entretanto, a fim de facilitar seus estudos,

pode-se sugerir que o discente mantenha uma sequência de aprendizagem coerente

seguindo os conhecimentos prévios para cada unidade curricular progressiva.

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Figura 02 – Sequência aconselhada para as áreas de conhecimento abordadas no curso

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A Fig 02. apresenta uma sugestão para a construção das áreas abordada pelo

curso. Os conectores (setas) sugerem uma sequência aconselhada dos conhecimentos

prévios específicos para as disciplinas.

12.3. Outras considerações quanto ao regime acadêmico

O Projeto Político-Pedagógico do curso de Engenharia Aeroespacial segue seu

regime acadêmico em observância às Normas Regulamentadoras dos Cursos de

Graduação da UFMA (Resolução nº 1.175-CONSEPE, de 21 de julho de 2014). Assim,

este curso confere grau acadêmico de Bacharelado por adotar o modelo de formação em

dois ciclos, em consonância com os referenciais orientadores exarados pelo Conselho

Nacional de Educação (CNE). Para ingressar no BICT, o candidato deverá realizar

processo seletivo pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Ministério da Educação

(MEC) em fase única, a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

O regime acadêmico adotado pela IES é o semestral com matrícula por

componente curricular.

As aulas semanais da Universidade são ministradas em dias úteis, de segunda-

feira a sexta-feira, e no sábado. A duração de cada hora-aula ou 01 (um) horário

corresponde à duração de 50 (cinquenta) minutos, conforme a Resolução CNE/CES nº

3, de 2 de julho de 2007.

A cada 15 horas-aula em uma disciplina teórica, o estudante obtém 01 (um)

crédito, enquanto que 30 horas-aula em práticas de laboratório conferem 01 (um)

crédito. O horário dos turnos diários de funcionamento do curso está fixado como:

(i) Turno Matutino (7h30 às 8h20; 8h20 às 9h10; Intervalo; 9h20 às 10h10;

10h10 às 11h; Intervalo; 11h10 às 12h e 12h às 12h50)

(ii) Turno Vespertino (14h às 14h50; 14h50 às 15h40; Intervalo; 15h50 às

16h40; 16h40 às 17h30; Intervalo e 17h40 às 18h30).

(iii) Turno Noturno (18h30 às 19h20; 19h20 às 20h10; Intervalo; 20h20 às

21h10 e 21h10 às 22h).

Considera-se estudante regular para o curso o discente aprovado no primeiro

ciclo, especificamente do curso de BICT da UFMA (conforme os arts. 43 e 44 da

supracitada Resolução). O reingresso de segundo ciclo será concedido mediante

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realização de processo seletivo próprio para ocupação de vagas, disciplinado em

Resolução específica do CONSEPE e regulamentado em edital. Este estudante

devidamente matriculado tem direito ao diploma, após o cumprimento integral das

exigências curriculares.

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13. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

13.1. Avaliação do curso

O curso de Engenharia Aeroespacial dispõe de seu Projeto Pedagógico como um

instrumento pelo qual se pode acompanhar e consequentemente avaliar o cumprimento

ou o progresso de seus objetivos, do perfil do egresso, das habilidades e competências,

da organização e estrutura curricular, do estágio e das atividades que estejam em

consonância com as diretrizes do MEC, buscando corresponder com as expectativas do

mercado de trabalho.

A avaliação do Projeto Pedagógico representa o processo de reflexão

permanente sobre as experiências vivenciadas, os conhecimentos disseminados ao longo

da formação profissional e a interação entre o curso e os contextos local, regional e

nacional.

A avaliação e o acompanhamento do Projeto Pedagógico do Curso serão feitos

através de um Programa de Autoavaliação, articulado pelo Programa de Avaliação

Institucional, com base no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior ‒

SINAES e no Projeto Político-Pedagógico da UFMA.

A avaliação envolve etapas qualitativas e quantitativas. Na etapa qualitativa,

serão avaliados: o perfil do curso, os processos de formação profissional, a formação

acadêmica e a inserção no mercado de trabalho e as coerências e articulações do Projeto

de Desenvolvimento Institucional da UFMA com o Projeto Pedagógico do Curso. A

avaliação quantitativa envolverá cada disciplina e as estatísticas do curso. A avaliação

envolverá todos os atores do curso: professores, alunos, técnicos administrativos e

gestores acadêmicos.

Para tanto, será constituída a Comissão Permanente de Avaliação do Curso,

composta por 03 (três) representantes do corpo docente, indicados pelo Colegiado do

Curso; 03 (três) representantes do corpo discente, indicados pelo Centro Acadêmico do

Curso; 03 (três) representantes dos servidores técnico-administrativos. As atividades da

Comissão serão realizadas em consonância com as normas institucionais e as

orientações gerais do INEP.

Nessa perspectiva, vários instrumentos serão considerados, tais como:

seminários de autoavaliação de curso; participação nos exames nacionais de avaliação

do MEC; acompanhamento sistemático dos resultados apresentados

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semestralmente/anualmente a partir dos indicadores alcançados, dentre outras ações. O

cruzamento dos dados obtidos subsidiará a construção qualitativa da avaliação numa

dimensão processual e sistemática.

O curso também deverá empreender algumas ações avaliativas decorrentes da

implantação do projeto pedagógico, junto com as Coordenadorias dos Cursos

associados ao sistema de dois ciclos, destacando-se as seguintes:

Atualização anual dos programas das disciplinas (plano de ensino) pelos

professores do curso, visando atendimento das ementas e atualização da

bibliografia, tendo como base atitudes, habilidades e competências do perfil

estabelecido;

Incentivo e apoio aos trabalhos e práticas interdisciplinares;

Capacitação pedagógica para os docentes, visando à adoção de novas

metodologias de ensino e eventuais correções de rumo às práticas em

andamento;

Avaliação da execução do Projeto Pedagógico, decorrido um ano a partir de

sua implantação;

Elaboração de um banco de dados, de forma a obter dados estatísticos e

indicadores relativos à evasão, aprovação, retenção, número de formandos,

número de ingressantes, oferta de eletivas, relação aluno/professor,

empregabilidade dos egressos etc.;

Análise dos dados e providências, objetivando a melhoria dos indicadores

detectados no item anterior;

Análise dos resultados da avaliação realizada pelo Programa de

Autoavaliação Institucional e as providências necessárias;

Reunião semestral entre os professores das disciplinas de uma mesma área

e/ou departamentos diferentes ou não, visando avaliar sequências de

conteúdos das disciplinas e seus pré-requisitos, núcleo básico com

profissionalizante, profissionalizante com específico;

Encontros ou entrevistas com integrantes da sociedade e setor produtivo,

visando pesquisar o desempenho dos profissionais egressos do curso.

Tais propostas não podem nem devem ser esgotadas. O curso deve adotar

práticas e medidas constantes de avaliação com critérios que possibilitem uma visão

aprofundada do desempenho do curso, permitindo a detecção de falhas existentes e

correções de rumo, visando sempre à melhoria de qualidade.

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13.2. Avaliação dos processos de ensino e aprendizagem

Segundo a Norma Reguladora dos Cursos de Graduação da UFMA (CONSEPE

Nº 1.175 de 2014), em seu art. 163, a avaliação do processo de ensino-aprendizagem é

definida como:

[...] a verificação realizada pelos docentes quanto aos

conhecimentos e habilidades desenvolvidas pelos

estudantes no componente curricular ministrado, tendo por

objetivo contribuir para a formação acadêmico-científica,

profissional, ética e política do estudante.

O mesmo artigo estabelece ainda critérios quanto à frequência, avaliações

regulares, reposição, avaliação final, limite de datas para divulgação avaliativo para o

docente, revisão de nota, desempenho acadêmico e desempenho didático do docente.

Quanto ao primeiro ciclo, segundo o PPC do BICT (2012):

O Curso de BICT apresenta uma característica inovadora

em relação ao que se observa frequentemente em cursos

da área tecnológica, que é a inexistência de pré-requisitos,

o que se justifica na própria concepção do curso, que, além

de ter o caráter interdisciplinar, não faz distinção em

termos de grau de importância entre os campos teórico e

prático, de modo que esses dois aspectos do conhecimento

são trabalhados como um continuum básico para a

compreensão dos fenômenos estudados. Assim, o curso se

organiza em disciplinas e atividades de conteúdos

interligados ao Núcleo Comum - onde o aluno será

aconselhado a seguir um percurso formativo pré-definido;

Núcleo Eletivo - onde o aluno é estimulado a desempenhar

um papel eminentemente ativo e autônomo, por meio da

livre escolha de disciplinas a cursar; e de Núcleo

Complementar, que privilegia a pesquisa e a extensão.

Todos esses núcleos se consolidam na medida em que a

prática é valorizada e exercida nos laboratórios e

programas específicos.

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Resumindo, os mecanismos de avaliação da aprendizagem mantêm-se no curso

de Engenharia Aeroespacial, onde cada disciplina apresenta três avaliações regulares

que correspondem, cada uma, a 1/3 do conteúdo programado pelo docente responsável.

E, de acordo com a legislação vigente, a aprovação do discente, após a realização das

avaliações regulares, será conferida sob a média aritmética igual ou superior a 7,0 (sete).

Caso o discente não tenha atingido essa média, ele tem direito a realizar 01 (uma)

reposição da avaliação com menor nota. O conteúdo da reposição, portanto, deverá ser o

mesmo da avaliação a ser recuperada. Se o resultado após a reposição permanecer

abaixo de 7,0 (sete), o discente terá direito a uma Avaliação ou Exame Final, onde

consta todo o conteúdo ministrado na disciplina. A média aritmética do Exame Final

com a média das Avaliações Regulares deve ser igual ou superior a 6,0 (seis) para

aprovação do discente.

A frequência para aprovação do discente permanece igual ou superior a 75%.

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14. CONDIÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO CURSO

14.1. Corpo docente

Os dois primeiros anos do curso apresenta um quadro de docentes estabelecidos

no BICT e, portanto, traz um quantitativo suficientemente adequado ao Curso de

Engenharia Aeroespacial, uma vez que apresenta a menor quantidade de ingressos (10

discentes) no BICT quando comparada às outras Engenharias.

Em laboratórios específicos previstos para o curso no núcleo profissionalizante,

não se faz necessário programar mais de 01 aula prática por docente para cada

laboratório, em virtude do baixo número (10) de discentes do curso.

Faz-se uma estimativa do corpo docente do curso de Engenharia Aeroespacial da

UFMA, que será composto por profissionais capacitados a atuar nas áreas do

conhecimento de formação do curso. A Tabela 08 descreve o quantitativo necessário do

corpo docente para atender as respectivas áreas e, a Tabela 09 mostra o número de

docentes e técnicos a serem contratados por ano após inicio do curso.

Prevê-se que para pleno funcionamento do curso a contratação do corpo docente

que possam atender os conteúdos específicos e profissionalizantes deve ser iniciada em

2019 (segundo semestre) e finalizada até o final 2020. Além do corpo docente, será

necessário um corpo de técnicos de laboratórios para auxiliar na preparação das práticas

e colaborar na manutenção de equipamentos e dispositivos para garantir um pleno

funcionamento dos laboratórios de alto custo. Está prevista então a contratação de um

técnico em eletrônica e dois técnicos em eletromecânica. Ainda, faz-se necessário a

contratação de dois técnicos administrativos. Sugere-se ainda a concessão de bolsas a

estudantes para atuarem como monitores.

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Tabela 08: Relação do número mínimo de docentes para componentes curriculares

específicos a serem contratados para o curso

Áreas de conhecimento

Disciplinas e Laboratórios/

Componente Nº de

Docentes

Regime de

dedicação

sugerido

Núcleo Comum (reforço ao

quadro de docentes já

existentes)

- Matemática (01)

- Física (01)

- Química (01)

- Computação (01)

- Engenharias - Mecânica dos Fluidos,

Mecânica dos Sólidos e Materiais (02)

06 DE

Térmicas-Propulsão/

Aerodinâmica

Termodinâmica Aplicada;

Transferência de Calor; Propulsão

Geral. Fundamentos da Aerodinâmica

e Laboratório de Aerodinâmica,

03 DE

Navegação, Guiagem e

Controle

Dinâmica; Introdução a Sinais e

Sistemas Lineares; Introdução à

Dinâmica Orbital; Engenharia de

Controle I; Engenharia de Controle

II; Controle de Atitude; Laboratório de

Navegação, Guiagem e Controle;

Estabilidade e Controle de Aeronaves.

04 DE

Governança de

Organizações Aeroespaciais

Disciplinas optativas; Impactos

Ambientais no Setor Aeroespacial;

Administração de Operações

Aeroespaciais.

02 DE

Operações de Lançamentos

Aeroespaciais

Astronáutica e Centros de

Lançamentos Aeroespaciais; Tópicos

de Operações em Centros de

Lançamentos I; Tópicos de Operações

em Centros de Lançamentos II.

02 DE

Estruturas Aeronáuticas

Resistência dos Materiais;

Fundamentos de Aerodinâmica;

Laboratório de Aerodinâmica; Métodos

para Análise Estrutural; Simulação

Computacional para Estruturas;

Materiais Compósitos Estruturais;

Projeto de Estrutura Aeronáutica.

04 DE

TOTAL 21

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Tabela 09: Número mínimo de docentes e técnicos necessários para o curso a serem

contratados por ano

ANO Descrição Nº de

Docentes

Nº de

técnicos

2018

- 01 Docente para Matemática

- 01 Docente para Física

- 01 Docente para Química

- 01 Docente para Computação

- 01 Docente para Mecânica dos Sólidos/ Resistência dos

Materiais

- 02 técnicos administrativos

05 02

2019

- 01 Docente para Mecânica dos Fluidos

- 01 Docente para Termodinâmica/Transferência de Calor

- 01 Docente para Análise de Sinais/Engenharia de Controle

- 01 Docente para Dinâmica/ Dinâmica dos Orbitais

- 01 Docente para Astronáutica e Centros de Lançamentos

- 01 Docente para Materiais Compósitos Estruturais

- 02 técnicos de laboratório

06 02

2020

- 01 Docente para Aerodinâmica

- 01 Docente para Análise de Estruturas

- 01 Docente para Propulsão

- 01 técnico de laboratório

03 01

2021

- 01 Docente para Controle de Atitude/ Navegação

- 01 Docente para Projetos de Estruturas Aeronáuticas

- 01 Docente para Estabilidade e Controle de Aeronaves

- 02 Docentes para Governança Aeroespacial

- 02 Docentes para Tópicos em Centros de Lançamentos

07 -

TOTAL 21 05

14.2. Núcleo Docente Estruturante

No âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),

o Núcleo Docente Estruturante (NDE) é composto pelo Coordenador e por, pelo menos,

30% do corpo docente, escolhidos dentre os de mais elevada formação e titulação, em

regime de tempo integral, capazes de responder mais diretamente pela criação,

implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. Portanto, o NDE do Curso

de Engenharia Aeroespacial será composto pelo Coordenador do Curso e por mais cinco

professores, a serem escolhidos de acordo com os critérios acima referidos, com a

missão de realizar as adequações do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) que se fizerem

necessárias junto ao Colegiado do Curso.

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O Núcleo Docente Estruturante (NDE) deve propor alterações ou reestruturações

quanto ao projeto pedagógico do curso, conforme a Resolução nº 856-CONSEPE, de 30

de agosto de 2011. Entretanto, as alterações só poderão ocorrer quando concluído o

processo de reconhecimento ou renovação de reconhecimento do curso no cerne de uma

mudança no projeto pedagógico como um todo, onde poderão ser alterados outros

elementos julgados pertinentes pelo NDE. Ainda, deve conduzir a avaliação trienal do

curso, adotando como parâmetros de referência os instrumentais do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril

de 2004. Outras atribuições e características do NDE estão expostas em Resolução do

CONSEPE apresentada no APÊNDICE A.

14.3. Coordenação do Curso

A Coordenadoria do Curso de Engenharia Aeroespacial será composta por um(a)

Coordenador(a), exercida por docente e pelo Colegiado de Curso, nos termos da

Resolução n° 17/98 – CONSUN, que estabelece o Estatuto da UFMA.

14.4. Infraestrutura

14.4.1. Núcleo Integrado de Bibliotecas

O Núcleo Integrado de Bibliotecas ‒ NIB possui 11 Unidades Setoriais,

distribuídas no campus de São Luís (Biblioteca Central, de Enfermagem, de Medicina,

do LABOHIDRO, do COLUN, de Pós-graduação em Ciências Exatas/Tecnologia, de

Pós-graduação em Ciências Sociais e de Pós-graduação em Saúde e Meio Ambiente) e

nos campus de Imperatriz, Chapadinha e Codó, todas associadas ao sistema integrado

de gestão acadêmica via web (https://sigaa.ufma.br/sigaa/public/home.jsf#).

A Biblioteca Central ‒ BC, localizada no campus de São Luís, coordena e

centraliza todos os processos técnicos das demais. Possui 2.877 m² de área, distribuídos

em área específica para atendimento, leitura, salas de estudo em grupo, espaço para

eventos, sala de recuperação de livros, além da área reservada ao acervo de livros,

periódicos e materiais especiais. O acesso ao prédio da BC está dotado de rampas para

cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção, bem como de trilhas sinalizadoras

para deficientes visuais, medidas de inclusão que facilitaram o trânsito para os

portadores de necessidades especiais.

A comunidade universitária conta também com o portal Periódicos da CAPES

(www.periodicos.capes.gov.br), que garante acesso eletrônico a periódicos nacionais e

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47

internacionais com textos completos e de mais de 126 bases de dados de resumo

(material de referência), em todas as áreas do conhecimento; conta ainda com o Portal

de Revistas da UFMA, da Biblioteca de Teses e Dissertações e o do Repositório

Institucional, canais esses que disponibilizam arquivos completos de publicações

científicas da Instituição.

O NIB oferece os seguintes serviços aos seus usuários: inscrição de usuários,

circulação de acervo (empréstimo/renovação/devolução), reserva de material

bibliográfico, espaço com equipamentos para acessibilidade, consulta à base de dados

local, consulta às bases de dados eletrônicas, comutação bibliográfica, normalização de

documentos técnico-científicos, levantamento bibliográfico, visitas orientadas.

Para o cálculo dos recursos necessários quanto à aquisição de material

bibliográfico para o curso de Engenharia Aeroespacial, estão planejados no mínimo

cinco títulos de bibliografias básicas e três títulos de bibliografias complementares que

atenderão plenamente os programas das disciplinas do curso, sendo estabelecida para

cada bibliografia básica uma relação de um exemplar para cada cinco alunos, prevista

para cada turma.

14.4.2. Infraestrutura disponível

A UFMA, Campus São Luís, dispõe da Unidade de Ensino Complexo

Pedagógico Paulo Freire, que funciona no período matutino e noturno. Neste local,

estão disponibilizadas salas para coordenação, secretaria, reuniões, professores,

laboratórios de informática e salas de aula, além de mini auditórios. O curso de primeiro

ciclo (BICT) dispõe ainda de um prédio Anexo - CC&T que comporta 1 Laboratório de

Química, 1 Laboratório de Física, 1 Laboratório de Informática, 1 sala de aula, 1

almoxarifado, 1 sala de apoio, 2 salas de técnicos e 3 salas de professores. Entretanto,

um prédio próprio para o BICT deverá ser concluído em curto prazo.

14.4.3. Infraestrutura em fase de conclusão

Instituto de Engenharia e de Tecnologia

Está em fase de conclusão na UFMA, Campus São Luís, o Instituto de

Tecnologia I, para integralização do curso de primeiro ciclo (BICT), destinado à

realização de aulas teóricas e experimentais. Um segundo prédio, denominado de

Instituto de Engenharia II, encontra-se em fase inicial de construção e deverá servir as

engenharias que adotaram o modelo de formação em dois ciclos. Os dois prédios para

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este Instituto apresentam salas de aula, laboratórios, auditórios, salas de professor e para

técnicos administrativos, entre outros ambientes necessários ao pleno funcionamento

dos cursos.

14.4.4. Laboratórios específicos previstos para o curso

Segundo a Resolução CNE/CES de 11 de março de 2002 para os conteúdos de

Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório.

Assim, são previstos os laboratórios:

Laboratório Didático de Química;

Laboratório de Física Aplicada;

Laboratório de Informática – com softwares licenciados e apropriados

para o curso;

Laboratório de Eletrônica e Eletricidade;

Laboratório Didático de Programação e Robótica;

Laboratório Avançado de Desenho – com estação gráfica;

Laboratório Avançado de Administração/Linguagem/Matemática;

Laboratório de Materiais - permitirá o desenvolvimento de atividades

relacionadas à caracterização física e química, ensaio e análise de

materiais empregados em estruturas e componentes aeronáuticos. Este

laboratório deverá atender análises metalográfica com emprego de

tratamento térmico. Além de equipamentos apropriados para

caracterização de materiais, deve prever ainda uma impressora 3D e uma

injetora e extrusora termoplástica. Este laboratório atenderá também e

fortalecerá os cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e

Engenharia Mecânica.

Para a realização de aulas experimentais das disciplinas de conteúdo específico

ofertadas ao curso, prevê-se a implantação e o funcionamento dos seguintes

laboratórios:

1. Laboratório de Aerodinâmica – para estudo e realização de práticas, por meio do

emprego de bancadas com túnel de vento.

2. Laboratório de Térmicas e Fluidos – com o uso de bancadas didáticas para

estudo e práticas em mecânica dos fluidos e sistemas térmicos como trocadores

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de calor, geradores térmicos e painéis solares, entre outros dispositivos. Deverá

prever ainda uma bancada de testes de propulsão a jato e outra para testes de

combustão. Este laboratório atenderá também e fortalecerá os cursos de

Engenharia Ambiental e Engenharia Mecânica.

3. Laboratório de Sistemas de Controle – para práticas dos conhecimentos

relacionados às disciplinas de Engenharia de Controle I e II, Controle de

Atitude. Atenderá e fortalecerá a Engenharia Elétrica.

4. Laboratório de Navegação, Guiagem e Controle – laboratório com kits

específicos para aplicação aeroespacial e softwares para simulação. Este

laboratório atenderá também e fortalecerá os cursos de Engenharia da

Computação e Engenharia Elétrica.

5. Laboratório de simulação computacional para estruturas – equipado com

computadores de alta eficiência, onde devem ser instalados aplicativos

computacionais específicos para desenvolvimento de projetos em CAD, análise

numérica por elementos finitos, simuladores de sistemas e processos, entre

outros. Este laboratório atende também e fortalece os cursos de Engenharia

Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica e

Engenharia Mecânica.

6. Laboratório de Processo de Fabricação – equipado com uma Central de

usinagem CNC de 05 eixos apropriada para fabricação de peças complexas

elaboradas em projetos aeronáuticos. Equipamentos para soldagem de estruturas.

Forno autoclave, sistema RTM, moldes e demais acessórios apropriados para

fabricação de compósitos de uso aeronáutico.

7. Laboratório de Ensaios Estruturais – equipado para promover ensaios básicos

como fadiga, tração, compressão, torção, etc., até ensaios mais sofisticados de

vibração mecânica, vibroacústica, análise dinâmica, entre outros.

São previstos ainda, laboratórios auxiliares que devem contemplar não somente o

curso de Engenharia Aeroespacial, mas também outros cursos de engenharia oferecidos

na UFMA que podem, por sua vez, fornecer futuros profissionais necessários ao Centro

de Lançamentos de Alcântara, MA. Estes laboratórios são descritos como:

Laboratório de sistemas embarcados, sistemas de tempo real e arquitetura de

computadores;

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Laboratório redes de computadores, sistemas distribuídos e sistemas

operacionais;

Laboratório de instrumentação, engenharia de controle e automação

industrial;

Laboratório de computação aplicada a projetos;

Laboratório de construção civil;

Laboratório de eletromecânica;

Laboratório de dinâmica e instrumentação;

Laboratório de calor e fluído;

Laboratório de ciências térmicas;

Laboratório de projetos mecânicos;

Laboratório de CAD/CAE/CAM.

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15. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

Unidades Curriculares: Núcleo Comum (recomendado do 1º ao 4º período)

Código COMPONENTE CURRICULAR

------ Cálculo diferencial

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

------

EMENTA

Números reais. Funções reais de uma variável real, seqüências e séries

numéricas. Limites. Funções contínuas: teoremas do valor intermediário e

de Bolzano-Weierstrass. Derivadas: definição e propriedades, funções

diferenciáveis, regra da cadeia e derivada da função inversa. Teorema do

valor médio. Fórmula de Taylor e pesquisa de máximos, mínimos e pontos

de inflexão; aplicações. Regras de l’Hospital.

BIBLIOGRAFIA

Básica

Guidorizzi, H.L., “Um curso de Cálculo”, vol. 1, 2° Ed., LTC, Rio de

Janeiro, 2014.

Stewart, J., “Cálculo”, 6ª Ed., vol. 1, Pearson, São Paulo, 2014.

ANTON, C.; BIVENS, I. ; DAVIS, S., “Cálculo”, 10ª Ed., vol. 1, Bookman,

2014.

Complementar

SIMMONS, G.F., “Cálculo com Geometria Analítica”, 1ª Ed., vol. 1,

McGraw-Hill, 1988.

APOSTOL, T.M., “Cálculo”, vol. 1, Editorial Reverté, 1994.

TÁBOAS, P.Z., “Cálculo em uma variável real”, 1ª Ed., Editora Edusp,

2008.

DEMIDOVICH, B., “Problemas e Exercícios de Análise Matemática”, 6ª

Ed., Editora Mir Moscou, 1987.

BOULOS, P., “Cálculo diferencial e integral”, voL. 1, 1ª Edição, Editora

Pearson, 1999.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

------ Desenho computacional

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

--------

EMENTA

Introdução ao desenho técnico. Normatização em desenho técnico.

Projeções e vistas ortográficas. Desenhos em perspectiva. Cortes e secções.

Escalas e dimensionamento. Desenho assistido por computador (CAD).

BIBLIOGRAFIA

Básica:

BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho

Técnico para Engenharias. Curitiba: Juruá, 2011.

MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. Rio de Janeiro: Ao Livro

Técnico, 2010.

SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro:

LTC, 2006.

Complementar:

FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e

tecnologia gráfica. 7a. ed. [s.l.]: Globo, 2002.

MONTENEGRO, Gildo A. A perspectiva dos profissionais: sombras,

insolação, axonometria. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.

MONTENEGRO, Gildo A. Inteligência visual e 3D: compreendendo

conceitos básicos da geometria espacial. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

VENDITTI, Marcus Vinicius Ribeiro. Desenho técnico sem prancheta com

AutoCAD 2008. Florianópolis: Visual Books, 2007.

SILVA, Julio Cesar; Henderson Jose; Rohleder, Edison; Oliveira, Bernardo

Cassimiro Fonseca;Andrade, Joao Facco;Dickmann, Thiago Speck.

Desenho técnico auxiliado pelo SolidWorks. Florianópolis: Visual Books,

2011.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Práticas de Leitura e Escrita

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

-------

EMENTA

A competência comunicativa na produção e coprodução de sentidos.

Textualidade, com ênfase em aspectos organizacionais do texto escrito de

natureza técnica, científica e/ou acadêmica. Prática de textos: resumo e

resenha.

BIBLIOGRAFIA

Básica

FARACO, C.A.; TEZZA, C. Prática de Texto: língua portuguesa para

nossos estudantes, 17°Ed. Vozes, Petrópolis, RJ: 2008.

MANDRICK, D.; FARACO, C. A. Língua portuguesa: prática de redação

para estudantes universitários. Petrópolis: 12°Ed., Vozes, 2001.

MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,

resenhas. 11ed. São Paulo: Atlas,2009

Complementar

BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. Martins Fontes, São Paulo,

2006.

BAZERMAN, Charles. Teoria da ação letrada. São Paulo: Parábola

Editorial, 2015.

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo: Ática,

2003.

KOCK, I. V. e ELIAS, V. Para ler e compreender os sentidos do texto.

Editora Contexto, São Paulo, 2012.

SAVIOLI, F.P. & FIORIN, L. A. Lições de Texto. São Paulo: Ática, 2011.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

------ Química geral e inorgânica

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

--------

EMENTA

Alguns conceitos fundamentais de química – Estrutura atômica –

Classificação periódica dos elementos – Reações químicas e cálculos

estequiométricos – Complexos químicos: Teoria da coordenação de Alfred

Werner; Tipos de ligantes; Teoria do campo cristalino e dos orbitais

moleculares.

BIBLIOGRAFIA

Básica

LEE, John David. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard

Blucher, 1999. 527 p. ISBN: 9788521201762.

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a

vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BROWN, Lawrence S; HOLME, Thomas A. Química geral aplicada à

Engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 653 p. ISBN:

9788522106882.

Complementar

BENVENUTTI, E. V., “Química Inorgânica: átomos, Moléculas, Líquidos e

Sólidos”, 3°Ed. Editora UFRGS, Porto Alegre, 2011.

ROZENBERG, Izrael Mordka. Química geral. São Paulo: Blucher, 2002.

676p. ISBN: 97885212030499788521203049.

BROWN, Theodore L; LE MAY JR., H. Eugene; BURSTEN, Bruce E.

Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

972 p. ISBN: 8587918420.

BRADY, James E; SENESE, Fred. Química: a matéria e suas

transformações. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 2 v. ISBN:

9788521617204.

KOTZ, John C. Quimica geral e reacoes quimicas. Sao Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2005. 474.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

------ Vetores e Geometria Analítica

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

-------

EMENTA

O espaço V³: segmento orientado, vetor, características de um vetor,

operações com vetores, dependência linear. Bases. Produto interno,

ortogonalidade, projeção e bases ortonormais. O espaço R³: orientação,

produto vetorial, produto misto, duplo produto vetorial. Geometria

Analítica: sistemas de coordenadas, posições relativas de retas e planos,

distâncias, áreas e volumes. Estudo das cônicas: equações reduzidas,

translação, rotação. Estudo das Quádricas.

BIBLIOGRAFIA

Básica

CAMARGOS, I. de; BOULOS, P., “Geometria Analítica: um tratamento

vetorial”. 3ª Ed., São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

MELLO, Dorival A. de; WATANABE, Renate G. “Vetores e uma iniciação

à Geometria Analítica”. Ed. Livraria da Física. São Paulo. 2009.

DELGADO, J., FRENSEL, K., CRISSAF, L., “Geometria Analítica”. 1ª

Ed., Editora SBM, 2014.

Complementar

LEHANN, C., “Geometria Analítica”, 2ª Ed., Editora Globo, 1979.

MURDOCH, D. .“Geometria Analítica”. 2ª Ed., LTC, 1978.

LIMA, E., “Geometria Analítica e Álgebra Linear”. Rio de Janeiro, IMPA,

2005.

CAROLI, A., CALLIOLI, C., FEITOSA, M., “Matrizes, Vetores e

Geometria Analítica”. 10 ed. Nobel, 1978.

STEINBRUCH, A., WINTERLE, P., “Geometria Analítica”. Pearson, 1987.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

------- Meio ambiente e sustentabilidade

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

------

EMENTA

Meio ambiente e desenvolvimento sustentável: princípios e conceitos

fundamentais. Problemas ambientais em escala global. Impacto ambiental e

avaliação: implicações para a sociedade e organizações. Ética ambiental e

gestão para a sustentabilidade. Conflitos e bases institucionais: negociação,

legislação e direito ambiental. Tecnologias para o desenvolvimento

sustentável: ciclo de vida dos produtos, produção limpa e eficiência

energética. Geração, destino e tratamento de resíduos.

BIBLIOGRAFIA

Básica

MOREIRA, M. S., “Estratégia e Implantação do Sistema de Gestão

Ambiental, Modelo ISO 14000”, 2002.

PERSEGONA, M., BURSZTYN, M., “A Grande Transformação

Ambiental: uma cronologia da dialética homem-natureza”, Rio de Janeiro:

Gramond, 2008.

PORTILHO, F., “Sustentabilidade Ambiental, Consumo e Cidadania”, São

Paulo: Cortez, 2005.

Complementar

REIS, L. F. S. S. D., QUEIROZ, S. M. P. de, “Gestão Ambiental em

Pequenas e Médias Empresas”, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2002.

LA ROVÈRE, E. , “Manual de Auditoria Ambiental”, 3ª Ed., Rio de

Janeiro, Qualtymark, 2001, 152p.

ALMEIDA, Fernando. Os Desafios da Sustentabilidade: uma ruptura

urgente. Rio de Janeiro. Campus Elsevier. 2007. 5™. Ed. 2.

BACHA, Maria de Lourdes Bacha e SCHAUN, Angela. ConsideraÁıes

teÛricas sobre o conceito de sustentabilidade: uma reflex„o sobre elementos

conceituais. Texto 3.

JACOBI, Pedro. Meio Ambiente e Sustentabilidade. PDF, disponÌvel

em:http://www.unifap.br/editais/2006/PMDAPP/sustentabilidade%5B1%5D

.pdf

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Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Ciência, tecnologia e sociedade

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

-----

EMENTA

Definições de Ciência e Tecnologia. Relações entre Ciência Tecnologia e

Sociedade. Desenvolvimento Tecnológico e Desenvolvimento Social.

Modelos de produção e modelos de sociedade. Difusão de novas tecnologias

e a influências na organização social. Sociedade baseada em conhecimento.

As noções de risco e de impacto tecnológico. Desafios contemporâneos e as

questões: ética, moral, política e cidadania. Cultura Africana e Afro-

Brasileira: relações étnico-raciais.

BIBLIOGRAFIA

Básica

BAZZO, W. A. Ciência, tecnologia e sociedade: e o contexto da educação

tecnológica. 3°ed., Florianópolis: Edufsc, 2011.

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2ed. São Paulo: Moderna,

2004.

BOFF, L. Alfabetização científica : questões e desafios para a educação.

6ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2014.

Complementar

BAZZO, W. A. De Técnico e de Humano: questões contemporâneas.

Florianópolis: Ed. da UFSC, 2015.

_______________. Introdução a Engenharia: conceitos, ferramentas e

comportamentos. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2013.

FROMM, E. Ter ou ser? Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.

POSTMAN, N. Tecnopólio: a rendição da cultura à tecnologia. São Paulo:

Nobel, 1994.

VANZIN, T.; DANDOLINI, G. (Orgs) Mídias do Conhecimento.

Florianópolis: Pandion, 2011.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

-----

Cálculo integral CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Cálculo Diferencial.

EMENTA

Primitivas. Integral definida. Teorema Fundamental do Cálculo. Técnicas de

Integração: Mudança de Variáveis, Integração por Partes, Integração por

Frações Parciais, Substituição Trigonométrica. Aplicações das integrais:

Área e Volume. Integrais Impróprias. Séries Numéricas: Séries

Convergentes, Testes de Convergência, Séries Alternadas. Série de

Potências: Raio de Convergência, Integrabilidade e Derivabilidade, Séries

de Taylor e de Mclaurin. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA

Básica

GUIDORIZZI, H.L., “Um curso de Cálculo”, vols. 1, 2 e 4. 5ª Ed. LTC,

Rio de Janeiro, 2014.

STEWART, J., “Cálculo”, 6ª Ed., vols. I e II, Pearson, São Paulo, 2014.

ANTON, C.; BIVENS, I. ; DAVIS, S., “Cálculo”, 10ª Ed., vols. I e II,

Bookman, 2014.

Complementar

SIMMONS, G.F., “Cálculo com Geometria Analítica”, 1ª Ed., vols. 1 e II,

McGraw-Hill, 1988.

APOSTOL, T.M., “Cálculo”, vol. 1, Editorial Reverté, 1994.

TÁBOAS, P.Z., “Cálculo em uma variável real”, 1ª Ed., Editora Edusp,

2008.

DEMIDOVICH, B., “Problemas e Exercícios de Análise Matemática”, 6ª

Ed., Editora Mir Moscou, 1987.

THOMAS, G., “Cálculo”, vol. 1, 11 ed., Addison Wesley, São Paulo, 2009.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

------ Administração e Economia

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

--------

EMENTA

Integração dos conceitos da administração. Escolas de pensamento e sua

evolução para administração. Comportamento organizacional e estrutura das

organizações. Estratégias e cenários em ciência e tecnologia.

Macroeconomia e Microeconomia; indicadores macroeconômicos, sistema

de preço; moeda, bancos e crédito; empresas e mercados competitivos.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

MOTA, F.C.P.; VASCONCELOS, I.F.G. Teoria Geral da Administração,

3ª.ed. SP: Thonsom, 2006.

ROBBINS, S.P. Comportamento Organizacional, 9ª.ed. SP: Pearson, 2002.

SERRA, F.; TORRES, M.C.S.; TORRES, A.P. Administração estratégica:

conceitos, roteiro prático, casos. RJ: Reichmann, 2003.

Complementar: BARNEY, J.B.; HESTERLY, W.S. Administração Estratégica e Vantagem

Competitiva. SP: Pearson, 2007.

FISCHMANN, A.A.; ALMEIDA, M.I.R. Planejamento estratégico na

prática. SP: Atlas, 1991

MANKIW, N. G. Introdução à Economia. SP: Cengage Learning, 2009.

PORTER, M.E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de industrias

e da concorrência. RJ: Campus, 2004.

STIGLITZ, J.E., WALSH, C.E. Introdução à Macroeconomia. 3ªed. Rio de

Janeiro: Campus, 2003.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

------ Álgebra linear

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Vetores e geometria analítica.

EMENTA

Matrizes e Sistemas Lineares. Determinantes. Espaços vetoriais: Definição e

Propriedades, Subespaços Vetoriais, Base e Dimensão, Mudança de Base,

Soma e Interseção de Subsespaços. Transformações lineares: Núcleo e

Imagem, Matriz de Transformação Linear, Isomorfismos. Espaços com

Produto Interno e aplicações. Autovetores e Autovalores, Operadores

Diagonalizáveis, Diagonalização. Formas quadráticas e Aplicações.

BIBLIOGRAFIA

Básica

CALLIOLI, C.A. et al, “Álgebra Linear e Aplicações”. 6ª Ed. rev. São

Paulo: Atual, 2003.

KOLMAN, B., HILL, D.R. “Álgebra Linear com Aplicações”, 9ª Ed.,LTC,

Rio de Janeiro, 2013.

ANTON, H., RORRES, C., “Álgebra Linear com Aplicações”, 10ª Ed.,

Bookman, 2012.

Complementar

LEON, S., “Álgebra Linear com Aplicações”, 8ª Ed., LTC, Rio de Janeiro,

2011.

STRANG, G., “Álgebra Linear e suas Aplicações”, 4ª Ed., Cengage

Learning, 2010.

BOLDRINI, J.L.et al, “Álgebra Linear” . 3ª Ed. amp. e rev. Editora Harbra,

1986.

STEINBRUCH, A., WINTERLE, P., “Álgebra Linear”. Pearson, 1995.

COELHO, F., LOURENÇO, M., “Um Curso de Álgebra Linear”, 2 ed.,

EDUSP, 2005.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Fenômenos mecânicos

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Cálculo Diferencial, Vetores e Geometria Analítica.

EMENTA

Movimento unidimensional e bidimensional; Princípios da dinâmica;

Aplicações das leis de Newton; Trabalho e energia; Conservação de energia;

Conservação do momento; Rotações; Gravitação.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 1 - Mecânica. 5ª ed.

São Paulo: Blucher, 2013

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –

Mecânica - Vol. 1. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. 1 – Mecânica. 14ª ed. São

Paulo: Pearson, 2016.

Complementar: TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.1 -

Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2009.

ALONSO, M.; FINN, E. J. Física um curso universitário – vol. 1 -

Mecânica. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.

SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – vol. 1. -

Mecânica clássica e relatividade. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.

RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física –Vol. 1. 5° Ed. Rio

de Janeiro: LTC, 2002.

RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física –Vol. 2. 5° Ed. Rio

de Janeiro: LTC, 2003.

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62

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Química experimental

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

-----

EMENTA

Noções de laboratório e elaboração de relatórios; Medidas experimentais;

Técnicas de aquecimento; Determinação da densidade de sólidos e de

líquidos; Métodos de separação de misturas homogêneas e heterogêneas;

Reações Químicas, Preparo e Padronização de Soluções; Medidas de

solubilidade; Pilhas.

BIBLIOGRAFIA

Básica OLIVEIRA, Edson Albuquerque de. Aulas práticas de química. 3. ed. São

Paulo: s. n, 1993. 213 p.

CONSTANTINO, M. G., Fundamentos de Química Experimental, Ed.

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

AMARAL, Luciano Do. Trabalhos práticos de química. 9. Ed. São Paulo:

Nobel, 1985. 2V.

Complementar BRADY, James E; HUMISTON, Gerard E. Química geral. 2. ed. Rio de

Janeiro: Ltc, 1986. 2 v.

LENZI, Ervim et al. Química geral experimental. 2. ed. Rio de Janeiro:

Freitas Bastos, 2012. 360 p.

TRINDADE, Diamantino Fernandes et al. Química básica experimental. 5.

ed. São Paulo: Icone, 2013. 175 p.

ARAÚJO, Mara Bertrand Campos de; AMARAL, Suzana Trindade (orgs).

Química geral experimental. Porto Alegre: UFRGS, 2012. 309 p.

BROWN, Theodore L; LE MAY JR., H. Eugene; BURSTEN, Bruce E.

Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

972 p.

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63

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Fundamentos da computação

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

-

EMENTA

Conceitos introdutórios de hardware e seus componentes, sistemas

operacionais, linguagens de programação e compiladores. Representação

interna dos dados. Sistemas de numeração. Resolução de problemas e

desenvolvimento de algoritmos: análise do problema, estratégias de solução

e representação. Estruturação e modularização. Tipos de dados. Estudo de

uma linguagem de programação.

BIBLIOGRAFIA

Básica

CAPRON, H.L., JOHNSON, J. A., Introdução à Informática, 8a Ed., São

Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004.

STALLINGS. W., Arquitetura e Organização de Computadores, 8a Ed.,

São Paulo: Prentice-Hall Brasil, 2010.

LOPES, A., GARCIA, G., Introdução à Programação: 500

Algoritmos Resolvidos, Rio de Janeiro: Editora Campus/Elsevier,

2002.

Complementar

CORMEN, T. H., LEISERSON, C. E., RIVEST, R. L., STEIN, C.,

Algoritmos – Teoria e Prática, Rio de Janeiro: Editora Capus/Elsevier

2002.

MANZANO, J. A. N. G., Algoritmo: lógica para desenvolvimento de

programação, 26ª Ed., São Paulo: Érica, 2012.

MOKARZEL, F., SOMA, N., Introdução à Ciência da Computação, Rio

de Janeiro: Campus, 2008.

VELLOSO, F. C. Informática - Conceitos Básicos. 8a Ed., Elsevier - Rio

de Janeiro, 2011.

HOLLOWAY, J. P. Introdução a programação para engenharia:

resolvendo problemas com algoritmos. LTC - Rio de Janeiro, 2006.

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64

Código COMPONENTE CURRICULAR

---- Fundamentos de segurança no trabalho

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

-----

EMENTA

Histórico, atos e condições inseguras, estudo do ambiente do trabalho.

Noções de proteção e combate contra incêndio, explosões, choques

elétricos, sinalização de segurança, equipamentos de proteção coletiva e

individual. Legislação brasileira, normas e segurança no trabalho.

BIBLIOGRAFIA

Básica DELA COLETA, J. A., “Acidentes de trabalho”, São Paulo: Atlas, 1989.

OLIVEIRA, C. L., MINICUCCI, A., “Prática da qualidade da segurança no

trabalho: uma experiência brasileira”, São Paulo: LTr, 2001.

ZOCCHIO, Á., “Política de segurança e saúde no trabalho: elaboração,

implantação e administração”, São Paulo: LTr, 2000.

Complementar ZOCCHIO, Á., “Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do

trabalho”, 7ª Ed., São Paulo: Atlas, 2002.

CAMPOS, V. F., “Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia”, Belo

Horizonte: Ed. De Desenvolvimento Gerencial, 8ª Ed 2011

DELA COLETA, J. A. ACIDENTES DE TRABALHO: fator humano,

contribuições da psicologia do trabalho, atividades de prevenção, 2Ed. São

Paulo: Atlas, 1991.

GARCIA, B. G. F. ACIDENTES DO TRABALHO: doenças ocupacionais e

nexo técnico epidemiológico, 5Ed. São Paulo: Ed. Método, 2013.

BELFORT, F. J. C. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO: competência da

justiça do trabalho, São Paulo: Ed. LTr, 2003.

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65

Código COMPONENTE CURRICULAR

---- Metodologia da pesquisa científica

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

-----

EMENTA

O fazer científico e a reflexão filosófica. Diretrizes para leitura,

compreensão e formatação de textos científicos. Tipos de texto e

normatização ABNT. Noções fundamentais do fazer científico: método,

justificação, objetividade, intersubjetividade. O problema da indução e o

método hipotético-dedutivo. Realismo e antirrealismo. Progresso,

incomensurabilidade e historicidade. Ciência: objetivos, alcance, limitações.

Demarcação: ciência versus pseudociência.

BIBLIOGRAFIA

Básica

RUDIO, F. V., Introdução ao Projeto de Pesquisa científica. 36. ed.

Petrópolis: Vozes, 2009.

FERRARI, A.T., Metodologia da pesquisa Científica. São Paulo: McGraw-

Hill, 1982.

RUIZ, J. A., Metodologia Cientifica: Guia Para Eficiência Nos Estudos. 6.

ed., Atlas, 2009.

Complementar

CASTRO, C. M. A Prática da Pesquisa 2.ed. São Paulo: McGraw-Hill,

2006.

HEGENBERG, L. Etapas da Investigação Científica. São Paulo: EPU, 1976.

BOOTH, W. C. COLOMB, G. G.; WILLIAS, J. M. A arte da pesquisa.

SPaulo: Martins Fontes, 2ed. 2005.

TEIXEIRA, E. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa.

Petrópolis/Rio de Janeiro: Vozes, 2012.

MACIEIRA, S. Como elaborar projeto, monografia e artigo científico. Rio

de Janeiro: Ed. Freitas Bastos, 2007.

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66

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Funções de várias variáveis

CH Créditos

90 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 6 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Cálculo diferencial, Vetores e geometria analítica, Cálculo Integral e

Álgebra linear.

EMENTA

Curvas parametrizadas: Curvatura e Torção. Funções várias variáveis reais a

valores reais. Limite e Continuidade. Derivadas parciais. Diferenciabilidade.

Regra da Cadeia. Gradiente e Derivada Direcional. Máximos e Mínimos.

Otimização com Restrição. Funções Vetoriais. Rotacional e Divergente.

Integrais Múltiplas e Teorema de Fubini. Integrais de Linha. Integrais de

Superfície. Teoremas de Green, Gauss (divergência) e Stokes.

BIBLIOGRAFIA

Básica

PINTO, D., MORGADO, M.C.P., “Cálculo Diferencial e Integral de

Funções de Várias Variáveis”, 2ª Ed., Editora UFRJ, 2000.

STEWART, J., “Cálculo”, volume 2, 6ª Ed., Cengage Learning, 2014.

GUIDORIZZI, H.L., “Um Curso de Cálculo”, vol.2 e vol. 3, 5ª Ed., LTC,

2014.

Complementar ANTON, C.; BIVENS, I. ;DAVIS, S., “Cálculo”, 10ª Ed., vol. II, Bookman,

2014.

BORTOLOSSI, H.J., “Cálculo Diferencial a Várias Variáveis”, Coleção

MatMídia, Rio de Janeiro: Editora Loyola, PUC-RIO, 2002.

ZILL, D.G., CULLEN, M.R., “Matemática Avançada para Engenharia:

Equações diferenciais elementares e transformada de Laplace”, 3ª Ed., vol.

3, Bookman, 2006.

THOMAS, G., “Cálculo”, vol. 2, 11 ed., Addison Wesley, São Paulo, 2009.

KREYSZIG, E., “Matemática Superior para Engenharia”, Vol. 1, 9 ed.,

LTC, Rio de Janeiro, 2016.

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67

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Introdução a Probabilidade e Estatística

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

------

EMENTA

Estatística descritiva. Conjuntos e probabilidades. Variáveis aleatórias

Discretas. Variáveis Aleatórias Contínuas. Teoria da amostragem. Teoria da

estimação. Testes de hipóteses.

BIBLIOGRAFIA

Básica

ROSS, S. Probabilidade: Um Curso Moderno com Aplicações, Bookman,

2010.

MONTGOMERY, D.C.; HINES, W.W.; GOLDSMAN, D.M.; BORROR,

C.M. Probabilidade e Estatística na Engenharia, Rio de Janeiro: LTC, 2006.

MEYER, P. Probabilidade: Aplicações à Estatística, 2000, Editora LTC.

Complementar

DANTAS, B. Probabilidade: um curso introdutório, São Paulo: EdUSP,

2008.

LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada, São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2004.

DEVORE, J. L. Probabilidade e estatística: para engenharia e ciências, 6ª

Ed., Cengage Learning, São Paulo, 2006.

DEGROT, H.; SCHERVICH, J. Probability and statistics, Boston, Addison

Wesley, 2002.

BERTSEKAS, P; TSITSIKLIS, J. Introduction to Probability Belmont,

Athena Scientific. ASH, R. Basic Probability Theory , Dover, 2008

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68

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Oscilações, ondas e óptica

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fenômenos Mecânicos e Cálculo Integral

EMENTA

Oscilador Harmônico; Oscilações Amortecidas e Forçadas; Ondas

Progressivas; Superposição e Ondas estacionárias; Interferência; Difração.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 2 – Fluidos,

Oscilações e Ondas, Calor. 5ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –

Gravitação, Ondas e Termodinâmica. - Vol. 2. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC,

2016.

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. II – Termodinâmica e Ondas.

14ª ed. São Paulo: Pearson, 2016.

Complementar:

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.1 -

Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2009.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.2 –

Eletricidade e Magnetismo, Óptica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

ALONSO, M.; FINN, E. J. Física um curso universitário – vol. 2 – Campos

e Ondas. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2015.

SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – vol. 2. -

Oscilações, ondas e termodinâmica. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.

SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – Vol. 4. - Óptica

e física moderna. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.

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69

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Física experimental I

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fenômenos mecânicos e eletromagnéticos.

EMENTA

Erros e Incertezas; Erros sistemáticos e estatísticos; Análise estatística de

incertezas; Propagação de incertezas; Ajustes de curvas; Experimentos

selecionados de Mecânica clássica.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria de Erros. 2ª ed. São Paulo: Blucher,

1996.

TAYLOR, J. R. Introdução à análise de erros: o estudo de incertezas em

medições físicas. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –

Mecânica - Vol. 1. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

Complementar:

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. 1 – Mecânica. 14ª ed. São

Paulo: Pearson, 2016.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.1 -

Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2009.

ALONSO, M.; FINN, E. J. Física um curso universitária – vol. 1 -

Mecânica. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.

SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – vol. 1. -

Mecânica clássica e relatividade. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 2 – Fluidos,

Oscilações e Ondas, Calor. 5ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.

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70

Código COMPONENTE CURRICULAR

---- Cálculo numérico

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Cálculo Diferencial, Cálculo Integral, Álgebra Linear.

EMENTA

Zeros de funções elementares; Soluções de sistemas lineares: métodos

diretos e iterativos, convergências; Soluções de sistemas não-lineares;

Ajustes de curvas, método dos quadrados mínimos lineares e linearizáveis;

Interpolação polinomial, formas de Lagrange e de Newton, linear por partes

(spline linear), Análise de erro de interpolação; Integração numérica:

fórmulas de Newton-Cotes e quadratura Gaussiana;

BIBLIOGRAFIA

Básica

CUNHA, C., Métodos numéricos para as engenharias e ciências aplicadas,

Editora da Unicamp, Campinas, 1993.

GILAT, A., SUBRAMANIAN, V., Métodos numéricos para engenheiros e

cientistas: uma introdução com aplicações usando o MATLAB, 1ª edição,

Bookman, Porto Alegre, RS, 2008.

RUGIERO, M. A. G., LOPES, V. L. R. Cálculo numérico: Aspectos

teóricos e computacionais, 2ª Edição, Makron Books, 1996.

Complementar

BARROSO, L., Cálculo numérico (com aplicações), Ed. Harbra.

HIGHAM, N. J., Accuracy and Stability of Numerical Algorithms, SIAM,

1996.

RUAS, V., Curso de cálculo numérico, Ed. LTC.

SPERANDIO, D. Cálculo numérico: Características matemáticas e

computacionais dos métodos numéricos, Ed. Pearson Prentice Hall, São

Paulo, 2003.

TREFETHEN, L. N., Bau III, D., Numerical Linear Algebra, SIAM,

Philadelphia, 1997.

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71

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Equações diferenciais ordinárias I

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Cálculo Diferencial, Cálculo Integral, Funções de Várias Variáveis, Álgebra

Linear.

EMENTA

Equações diferenciais ordinárias (EDO’s) de primeira ordem lineares,

separáveis, exatas e fatores integrantes; problema de valor inicial, existência

e unicidade de solução. EDO’s lineares de segunda ordem: conjunto

fundamental de soluções, resolução de equações com coeficientes

constantes, redução de ordem, método dos coeficientes a determinar e da

variação dos parâmetros. EDO’s lineares de ordem n. Sistemas de EDO’s

lineares com coeficientes constantes. Transformada de Laplace: condições

de existência, propriedades, transformada inversa, convolução, delta de

Dirac, resolução de EDO’s. Séries de potências. Solução em séries de

potências de equações diferenciais lineares de segunda ordem. Equação de

Cauchy-Euler. Método de Frobenius.

BIBLIOGRAFIA

Básica BOYCE, W.E., DIPRIMA, R.C., “Equações Diferenciais Elementares e

Problemas de Valores de Contorno”, 9ª Ed., LTC, 2010.

Arfken, G.B., Weber, H-J., Harris, F.E., "Física Matemática: métodos

matemáticos para Engenharia e Física", 1ª Ed., Campus Elsevier, 2007.

Oliveira, E.C., Tygel, M., “Métodos Matemáticos para Engenharia”, Textos

Universitários, SBM, 2005.

Complementar Zill, D.G., Cullen, M.R., “Matemática Avançada para Engenharia: Equações

diferenciais elementares e transformada de Laplace”, 3ª Ed., vol. 1,

Bookman, 2006.

Zill, D.G., Cullen, M.R., “Equações Diferenciais”, 3ª Ed., vol. 2, Makron

Books, 2000.

Butkov, E., “Física Matemática”, Guanabara Dois, 1978. FN

Figueiredo, D. Neves, A. “Equações Diferenciais Aplicadas”. 2 ed. IMPA,

2001.

KREYSZIG, E., “Matemática Superior para Engenharia”, Vol. 1, 9 ed.,

LTC, Rio de Janeiro, 2016.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

---- Fenômenos eletromagnéticos

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Oscilações, ondas e óptica; Funções de várias variáveis.

EMENTA

Lei de Coulomb; Campo elétrico; Lei de Gauss; Potencial Elétrico;

Capacitância; Corrente e Resistência; Campos Magnéticos; Lei de Ampere;

Indução e Indutância; Equações de Maxwell.

BIBLIOGRAFIA

Básica

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 3 –

Eletromagnetismo. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2015.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –

Eletromagnetismo. - Vol. 3. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. III – Eletromagnetismo. 14ª

ed. São Paulo: Pearson, 2016.

Complementar

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros Vol.2 –

Eletricidade e Magnetismo, Óptica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

ALONSO, M.; FINN, E. J. Física um curso universitário – Vol. 2. -

Campos e Ondas. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2015.

SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – Vol. 3. -

Eletromagnetismo. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014

RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física –Vol. 3. 5° Ed. Rio

de Janeiro: LTC, 2004.

KNIGHT, R. D. Física: uma abordagem estratégica: eletricidade e

magnetismo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

---- Física experimental II

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Física Experimental I; Oscilações, Ondas e Óptica.

EMENTA

Estatística de medidas e Análise de dados; Métodos Gráficos e

Computacionais; Tópicos de óptica geométrica; Experimentos selecionados

de Óptica; Experimentos selecionados de Eletricidade; Experimentos

selecionados de Oscilações Forçadas e Amortecida.

BIBLIOGRAFIA

Básica

VUOLO, J. H. Fundamentos da Teoria de Erros. 2ª ed. São Paulo: Blucher,

1996.

TAYLOR, J. R. Introdução à análise de erros: o estudo de incertezas em

medições físicas. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.2 –

Eletricidade e Magnetismo, Óptica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Complementar

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –

Óptica e Física Moderna. - Vol. 4. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 4 – Ótica,

Relatividade e Física Quântica. 2ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. IV – Ótica e Física Modera.

14ª ed. São Paulo: Pearson, 2016.

SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – Vol. 4. - Óptica

e física moderna. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.

KNIGHT, R. D. Física: uma abordagem estratégica: eletricidade e

magnetismo. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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Unidades Curriculares: Núcleo Formativo (conteúdo profissionalizante)

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Ciência e tecnologia dos materiais

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fundamentos de química geral e inorgânica.

EMENTA

Conceito de ciência e tecnologia aplicado a materiais. Introdução aos tipos

de materiais e suas aplicações; materiais como atividade tecnológica e

industrial; estrutura de materiais; fundamentos de cristalografia;

imperfeições em sólidos; introdução a diagrama de fases; materiais

compósitos e nanoestruturados; propriedades dos materiais; seleção de

materiais.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

CALLISTER JR., W. D.; RETHWISCH, D. G. Fundamentos da Ciência e

Engenharia de Materiais: Uma Abordagem Integrada. 4º ed. Rio de Janeiro:

LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora. 2014

ASKELAND, D. R., Ciência e Engenharia dos Materiais. 3º Ed. São Paulo:

Cengage Learning. 2008.

SHAKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais. 6º ed. São Paulo: Pearson

education (universitários), 2008.

Complementar

VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência dos Materiais. 1ª Ed. São Paulo:

Edgard Bluncher, 2000.

SANTOS, R. G. Transformações de Fases em Materiais Metálicos. São

Paulo: Editora da Unicamp, 2006.

ATKINS, P., de Paula, J. Físico-Química Vol. 2. 7º ed. Rio de Janeiro: LTC

– Livros Técnicos e Científicos Editora, 2004.

NETO, F. L.; PARDINI, L. C. Compósitos Estruturais: Ciência e

Tecnologia. São Paulo: Edgard Bluncher, 2006.

SMITH, W. F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. 3º ed.

Lisboa: McGraw-Hill, 1998.

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Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Fenômenos Térmicos

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fenômenos Mecânicos

EMENTA

Temperatura e lei zero da termodinâmica; Teoria cinética dos gases; Calor,

Primeira lei da termodinâmica; Entropia e a Segunda lei da termodinâmica.

BIBLIOGRAFIA

Básica

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica – Vol. 2 – Fluidos,

Oscilações e Ondas, Calor. 5ª ed. São Paulo: Blucher, 2014.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –

Gravitação, Ondas e Termodinâmica. - Vol. 2. 10° Ed. Rio de Janeiro: LTC,

2016.

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, A. Física Vol. II – Termodinâmica e Ondas.

14ª ed. São Paulo: Pearson, 2016.

Complementar

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros vol.1 -

Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2009.

SERWAY, R. A.; JEWETT JR, J. W. Princípios de Física – vol. 2. -

Oscilações, ondas e termodinâmica. 5ª ed. São Paulo: Cengage, 2014.

RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física –Vol. 2. 5° Ed. Rio

de Janeiro: LTC, 2003.

LUIZ, A. M.; Física: gravitação, ondas e termodinâmica: teoria e

problemas resolvidos, 1ª ed. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2007.

KNIGHT, R. D. Física: uma abordagem estratégica: termodinâmica óptica.

2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Page 76: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

76

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Mecânica dos Sólidos

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fenômenos mecânicos, Cálculo Diferencial e Integral.

EMENTA

Introdução à estática; Sistemas de forças e momentos; equilíbrio de um

corpo rígido; forças distribuídas; análise de estruturas; centro de massa e

geométrico, centroide, momento de inércia; vigas e eixos; introdução às

forças internas.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R., “Mecânica Vetorial para Engenheiros”,

Vol. 1, 5°Ed., Editora McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 2011.

HIBELLER, R.C., “Estática: Mecânica para Engenharia”, 12º Ed., São

Paulo, 2010.

MELCONIAN, S. “Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais”, 11°Ed.,

São Paulo: Editora Érica, 1999.

Complementar:

MERIAM, J.L., KRAIGE, L.G., Mecânica – Vol. 1: Estática, 5a Edição,

LTC, Rio de Janeiro, 2004.

MERIAM, J.L., KRAIGE, L.G., Mecânica –Vol. 2: Dinâmica, 5a Edição,

LTC, Rio de Janeiro, 2004.

RILEY, W. F., “Mecânica dos Materiais”. Livros Técnicos e Científicos

Editora Ltda., 5°Ed., Rio de Janeiro, 2003

SHAMES, I.H.; Estática–Mecânica para Engenharia – Vol. 1, 4ª. Edição,

Prentice Hall, São Paulo, 2002.

BORESI, A. P.; SCHMIDT, R. J. Estática. Pioneira Thomson Learning,

2003.

Page 77: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

77

Código COMPONENTE CURRICULAR

----- Resistência dos Materiais I

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fenômenos mecânicos, Cálculo Diferencial e Integral.

EMENTA

Tensões, Deformações, Carga Axial, Torção, Flexão pura, Cisalhamento,

Transformação de tensão e deformação, Cargas Combinadas.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

Hibbeler, R. C. Resistência dos Materiais. 3a Edição, Editora Pearson

Prentice Hall, 2004.

Gere, J. M. Mecânica dos materiais. Editora Pioneira Thomson Learning,

2010.

Beer, F. P., Dewolf, J. T. Resistência dos Materiais. Editora McGraw-Hill,

2010.

Complementar:

Roy R. Craig, Jr. Mecânica dos materiais. 2a Edição, Editora LTC, 2003.

Ugural, A. C. Mecânica dos Materiais. Editora LTC, 2009.

Popov, E. P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. São Paulo, Edgard

Blücher, 1978.

Beer, F. P., DeWolf, J. T., Johnston Jr, E. R. Estática e Mecânica dos

Materiais. McGraw-Hill, 2010.

McCormac, J. C. Análise estrutural - Usando métodos clássicos e métodos

matriciais. LTC, 2009.

Page 78: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

78

Código COMPONENTE CURRICULAR

---- Mecânica dos fluidos I

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Derivadas, integrais e equações diferenciais ordinárias, Fenômenos

Térmicos.

EMENTA

Propriedades dos fluidos, Estática dos fluidos, Cinemática dos fluidos,

Dinâmica dos fluidos (Análise integral e diferencial), Análise dimensional e

similaridade, Escoamento laminar e turbulento em dutos, Medição de vazão.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

MUNSON, B. R, YOUNG, D. F., OKIISHI, T. H., “Fundamentos da

Mecânica dos Fluidos”, 4° ed., Edgard Blucher LTDA, 2004.

FOX, R. W., McDONALD, A. T., “Introdução a mecânica dos fluidos”, 7

°ed., Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, 2010.

CIMBALA, J. M., CENGEL, Y. A. Mecânica dos fluidos. Fundamentos e

aplicações. 6° ed. Mcgraw-Hill, 2010

Complementar:

LIVI, C. P., “Fundamentos de Fenômenos de Transporte”, 2°Ed., Editora

LTC, Rio de Janeiro, 2012.

WHITE, F. M.; “Mecânica dos Fluidos”, 6 ed., McGraw-Hill, 2010.

POTTER, M.C., WIGGERT, D.C., RAMADAN, B.H., Mecânica dos

Fluidos, Cengage, 2014.

HIBBELLER, R.C., Mecânica dos Fluidos, Pearson, 2016.

BYRON, B.R., STEWART, W. E., LIGHTFOOT, E.N., Fenômenos de

Transporte - 2ª Ed. LTC, 2010.

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79

Código COMPONENTE CURRICULAR

---- Eletricidade aplicada

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fenômenos eletromagnéticos, Cálculo Diferencial e Integral.

EMENTA

Fundamentos de eletricidade - leis fundamentais, circuitos RLC, série e

paralelo, análise de malhas, teoremas dos circuitos, fatores, potências ativa,

reativa e aparente, correção do fator de potência; Circuitos magnéticos -

definição e significado das grandezas magnéticas, perdas por histerese e

correntes de Foucault; Transformadores - circuito equivalente, diagrama

fasorial, regulação, rendimento; Motores de Corrente Contínua e Motores de

Corrente Alternada: conceitos, tipos e aplicações.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

ALEXANDER, C. K., SADIKU, M. N. O. Fundamentos de Circuitos

Elétricos. 5ª ed., Bookman, 2003.

DORF, RICHARD C. Introdução aos Circuitos Elétricos. 5ª edição, LTC,

2003.

HAYT JR., WILLIAM H. Análise de circuitos em engenharia. Editora

MacGraw-Hill, 7ª edição, 2008.

Complementar:

CREDER, H., Instalações Elétricas, 15ª Ed., LTC Editora, 2007.

IRWIN, J. D., Introdução à Análise de Circuitos, Guanabara Koogan, 2005.

EDMINISTER, J. A. Circuitos Elétricos. Mcgraw-Hill, 2ª edição, 1985.

BOYLESTAD, R. L., Introductory Circuit Analysis. 12ª edição, Prentice-

Hall, 2010.

CARLOS A., CASTRO Jr., TANAKA, M. R., Circuitos de Corrente

Alternada: um curso Introdutório, Editora da UNICAMP, 1995.

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80

Unidades Curriculares: Núcleo Optativo Generalista (ofertadas pelo BICT)

Código COMPONENTE CURRICULAR

CCCT0042 Línguagem Brasileira de Sinais

CH Créditos

60 T P

Obrigatória ( ) Optativa ( X ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

-

EMENTA

Conteúdos gerais para a comunicação básica com surdos utilizando a língua

da modalidade visual e gestual da Comunidade Surda: Língua Brasileira de

Sinais – Libras. Vocabulário inicial para uso da Libras no contexto escolar,

visando à comunicação bilíngue.

BIBLIOGRAFIA

Básica

GÓES. M. C. Linguagem, surdez e educação. Campinas: Autores

Associados. 1999.

FELIPE, T.; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto. Curso Básico.

Brasília: MEC/SEESP, 1997.

QUADROS, R. M. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto

Alegre: Artmed, 2004.

Complementar

QUADROS, R. M., Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1997.

MOURA. M. C. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de

Janeiro: Revinter 2000.

PEIXOTO, R. C. A interface entre a Língua Brasileira de Sinas (LIBRAS) e

a Língua Portuguesa na psicogênes da escrita surda, 2004. Dissertação

(Mestrado) – Universidade Federal do Ceará. Fortaleza.

QUADROS, R. M. de. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos,

Porto Alegre: ArtMed, 2004.

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81

Unidades Curriculares: Núcleo Tecnológico (recomendado para o 5° e 6° períodos)

Código COMPONENTE CURRICULAR

----

Astronáutica e Centros de Lançamentos

Aeroespaciais

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Cálculo Numérico, Administração e Economia, Ciência e Tecnologia dos

Materiais, Álgebra Linear Aplicada, Mecânica dos Fluidos, Desenho

Computacional, Mecânica dos Sólidos I, Termodinâmica Aplicada.

EMENTA

Abordagem à Engenharia Aeroespacial. Justificativa e objetivos da corrida

espacial. Características das Missões Espaciais. Setores e Áreas

Aeroespaciais. Histórico da navegação espacial. Noções sobre veículos e

sistemas espaciais. As tendências, necessidades e pesquisas científicas.

Noções sobre o espaço, suas dimensões, o ambiente espacial e os riscos para

seres vivos e equipamentos. Órbita e atitude de veículos espaciais: conceitos

básicos sobre determinação e controle, manobras, fronteira comercial,

política e leis para o espaço, etc. Programa Nacional de atividades Espaciais

(planejamento decenal brasileiro, necessidades do país, desenvolvimentos

em andamento e futuros).

Mercado mundial de encomendas de lançamentos e produtos e serviços

relacionados ao setor aeroespacial, investimentos governamentais na área.

Principais centros de lançamento do mundo e características dos

lançamentos suborbitais e orbitais. Histórico da atividade aeroespacial no

país (casos de sucesso e fracasso), organograma sistêmico das instituições

relacionadas ao setor, infraestrutura atualmente disponível, últimos avanços

e principais operações de lançamento realizadas em Alcântara. Noções de

Meteorologia (condição climatológica e previsão meteorológica). Noções de

Telemedidas (coleta de dados em voo) e Radar Adour (rastreio de trajetória

e localização). Visita técnica ao Centro de Lançamento. Tipos de centros de

lançamentos.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

SELLERS, J. J.; ASTORE, W. J.; GRIFFEN, R. B.; LARSON, W.

Understanding Space: An Introduction to Astronautics. 3. ed. New York:

McGraw-Hill, 2000.

ULRICH, W. Astronautics. Weinheim, DE: Wiley – VCH, 2008.

AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA. Programa Nacional de Atividades

Espaciais para o decênio 2005-2015, PNAE. Disponível em:

<www.aeb.gob.br>.

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82

Complementar:

GRUNTMAN, M. Blazing the Trail - The Early History of Spacecraft and

Rocketry. Reston, VA: AIAA, 2004.

KISELEV, A. I.; MEDVEDEV, A.; MENSHIKOV, V. Astronautics. New

York: Springer-Verlag, 2003.

MOURÃO, R. R. F. Astronáutica - do Sonho a Realidade - Historia da

Conquista Espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

SPITZMILLER, T. Astronautics: Book 1: Dawn of the Space Age.

Burlington, CA: Collector's Guide Publishing, 2007.

SPITZMILLER, T. Astronautics - Book 2, To the Moon and Towards the

Future. Burlington, CA: Collector's Guide Publishing, 2007.

LEY, WILFRIED; WITTMANN, KLAUS; HALLMANN, WILLI (Ed.)

Handbook of Space Technology. John Wiley & Sons; versão online:

http://www.knovel.com/web/portal/browse/display?_EXT_KNOVEL_DISP

LAY_bookid=3399).

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83

Código COMPONENTE CURRICULAR

Introdução a Sinais e Sistemas Lineares

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Funções de várias variáveis

EMENTA

Introdução a Sinais e Sistemas; Sinais Analógicos; Sistemas Analógicos;

Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo (LIT); Convolução;

Representação no Domínio da Freqüência; Serie de Fourier; Transformada

de Fourier; Transformada de Laplace; Filtros Analógicos.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

LATHI, B. P. Sinais e Sistemas Lineares, Bookman, 1a Ed., 2007.

ROBERTS, M. J. Fundamentos em Sinais e Sistemas, McGraw-Hill, 1a Ed.,

2009.

OPPENHEIN, A.; WILLSKY, A.; NAWAB, S. Sinais e Sistemas, 2ª ed.,

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

Complementar:

SCHETZEN, M. Linear Time-Invariant Systems, IEEE Press, John Wiley &

Sons, Inc., Publication, 2003.

ZIEMER, R. E.; TRANTER, W. H.; FANNIN, D. R. Signals and Systems:

Continuous and Discrete, Prentice Hall; 4a Ed., 1998.

HSU, H. P. Teoria e problemas de sinais e sistemas. Porto Alegre: Artmed

Editora, 2004. 431 p. (Coleção Schaum).

BOULET, B.; CHARTRAND, L. Fundamentals of Signals and Systems,

Da Vinci Engineering Press, 1.a Ed., 2006.

TRIPATHI, A.N. Linear System Analysis, New Age International (P) Ltd.,

Publishers, 1998.

Page 84: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

84

Código COMPONENTE CURRICULAR

Dinâmica

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Mecânica dos sólidos.

EMENTA

Cinemática e cinética de partículas e de um corpo rígido. Introdução à

mecânica analítica.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

BEER, F. P.; JOHNSTON JR., E. R. et al. Mecânica Vetorial para

Engenheiros: Dinâmico. 7a Ed., Editora McGraw-Hill, 2012.

HIBBELER, R. C. Dinâmica: Mecânica para Engenharia. 7a Ed., Editora

Pearson, 2011.

MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para Engenharia: Dinâmica. 7a

Ed., Editora LTC, 2009.

Complementar:

PLESHA, M. E., COSTANZO, F., GRAY, G. L. Mecânica para

Engenharia – Dinâmica. Editora Bookman, 2013.

TENENBAUM, R. A. Dinâmica Aplicada. Ed. Manole, 2006.

BORESI, A. P.; SCHMIDT, R. J. Dinâmica. Editora Thomson, 2003.

NETO, J. B. Mecânica Newtoniana, Lagrangiana & Hamiltoniana. Livraria

da Física, 2013.

SOUZA, S. Mecânica do Corpo Rígido. Editora LTC, 2002.

Page 85: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

85

Código COMPONENTE CURRICULAR

Mecânica dos Fluidos II

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Mecânica dos fluidos I.

EMENTA

Princípios de conservação e equações do movimento. Escoamento não

viscoso. Escoamento interno (viscoso e incompressível). Escoamento

externo (viscoso e incompressível). Escoamento turbulento em placas

planas. Introdução ao escoamento compressível. Determinação do perfil de

arrasto. Camada limite sobre um corpo e camada limite tridimensional.

Camada limite térmica. Métodos analíticos aplicados à mecânica dos

fluidos. Introdução aos métodos numéricos aplicados à mecânica dos

fluidos.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

Anderson, J. D., Computational Fluid Dynamics - The Basics With

ApplicationS, McGraw –Hill, 1995.

Anderson, J. D., Fundamentals of Aerodynamics, McGraw-Hill. 5ª Ed.

2011.

POST, S. Mecânica Dos Fluidos Aplicada E Computacional. LTC. 2013.

Complementar:

HIBBELER, R. C. Mecânica dos Fluidos, Ed. Pearson, 2016.

WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos, Ed. McGrawHill, 2010.

CENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M., Mecânica dos Fluidos - Fundamentos e

Aplicações, Ed. McGraw-Hill, 2015.

BRAGA FILHO, W., Fenômenos de Transporte para Engenharia, Ed. LTC,

2012. BRUNETTI, F., Mecânica dos Fluidos, Ed. Pearson, 2008

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86

Código COMPONENTE CURRICULAR

Resistência dos Materiais II CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Resistência dos Materiais I

EMENTA

Deflexão de vigas, Métodos de energia, Teorema de Castigliano, Introdução

aos métodos numéricos em mecânica dos sólidos, comportamento inelástico.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. Editora Pearson Prentice Hall.

ROY R. CRAIG, JR. Mecânica dos materiais. Editora LTC.

FISH, J., BELYTSCHKO, T. Um Primeiro Curso em Elementos Finitos.

LTC.

Complementar:

KIM, N-H., SANKAR, B. V. Introdução à Análise e ao Projeto em

Elementos Finitos. LTC.

COLLINS, J. A., BUSBY,H. R., STAAB, G. H. Projeto Mecânico de

Elementos de Máquinas. Editora LTC.

RICHARD G. BUDYNAS; J. KEITH NISBETT. Elementos de Máquinas

de Shigley - Projeto de Engenharia Mecânica. McGraw-Hill.

ROBERT L. NORTON. Projeto de Máquinas. Bookman.

CUNHA, L. B. Elementos de Máquinas. LTC.

Page 87: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

87

Código COMPONENTE CURRICULAR

Termodinâmica aplicada CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fenômenos Térmicos ou Físico-Química Fundamental.

EMENTA

Conceitos básicos e definições. Primeira Lei da Termodinâmica.

Aplicações: sistemas fechados e abertos. Entropia e a Segunda Lei da

Termodinâmica, Disponibilidade e Irreversibilidade, Exergia, Ciclos

motores e de refrigeração, análise e desempenho. Mistura de gases. Mistura

de gás-vapor.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

SONNTAG, R. E., WYLEN, G. J. V. Fundamentos de termodinâmica

clássica. Edgard Blücher, 2001.

MORAN, M. J.,Shapiro, H. N. Princípios de Termodinâmica para

Engenharia. Ed. LTC. 2013.

BOLES, M. A.; CENGEL, Y. A. Termodinâmica, Editora McGraw-Hill,

2006.

Complementar:

SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE,C. Introdução à Termodinâmica para

Engenharia. Ed. LTC, 2014.

KROOS, K. A., POTTER, M. C. Termodinâmica para Engenheiros. 2. ed.

CENGAGE LEARNING, 2016.

BEJAN, A. Advanced Engineering Thermodynamics. 4. ed. WILEY, 2016.

MATSOUKAS. Fundamentos da Termodinâmica para Engenharia Química.

1.ed. LTC, 2016.

PANESI, R..Termodinâmica para Sistemas de Ar Condicionado e

Refrigeração. 1 ed. ARTLIBER, 2015.

Page 88: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

88

Código COMPONENTE CURRICULAR

Laboratório de materiais CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Resistência dos Materiais II e Ciência e Tecnologia dos Materiais

EMENTA

Experiências de laboratório relativas à estrutura, propriedades e

transformações de fase de materiais metálicos e não metálicos. Análise

Metalográfica. Ensaios mecânicos. Ensaios não destrutivos. Tratamentos

térmicos dos aços. Ensaios de corrosão.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

GARCIA, A. Ensaios dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

SOUZA, S. A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Editora Edgard

Blucher, 2000.

CHIAVERINI, VICENTE. Tecnologia Mecânica. Vol. I. McGraw-Hill.

1986.

Complementar:

VIKTOR A. PASTOUKHOV, HERMAN J. C. VOORWALD. Introdução à

Mecânica da Integridade Estrutural. UNESP. 1995.

MAGALHAES, A. G. Ensaios Mecânicos e Tecnológicos. Publindústria.

CHIAVERINI, VICENTE. Tecnologia Mecânica. Vol. II. McGraw-

Hill.1986.

CHIAVERINI, VICENTE. Tecnologia Mecânica. Vol. III. McGraw-

Hill.1986.

PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia - Microestrutura e Propriedades.

Hemus.2001.

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89

Código COMPONENTE CURRICULAR

Laboratório de térmicas e fluidos CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Mecânica dos Fluidos II, Termodinâmica Aplicada.

EMENTA

Conjunto de experiências de laboratório em termodinâmica básica e

aplicada, sistemas fluidomecânicos e fenômenos de transporte.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

HOLMAN, J. P., Experimental Methods for Engineers, 6 ed., McGraw-Hill,

2002.

BENEDICT, R.P., Fundamental of Temperature, Pressure and Flow

Measurement, 3 ed.,Wiley,1984.

VAN WYLEN, G. J.; SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C., Fundamentos

da Termodinâmica, 6 ed., Edgar Blücher, 2003.

Complementar:

DOEBELIN, E.O., Measurement systems - application and design,

McGraw-Hill,1990.

INCROPERA, F. P.; WITT, D. P. de, Fundamentos de Transferência de

Calor e de Massa, 5 ed., Livros Técnicos Científicos, 2003.

FOX, R.W.; MCDONALD, A.T., Introdução à mecânica dos fluidos, LTC,

2001.

DOEBELIN, E.O., Measurement systems - application and design,

McGraw-Hill,1990.

HOLMAN, J. P., Experimental Methods for Engineers, 6 ed., McGraw-

Hill,1994.

Page 90: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

90

Código COMPONENTE CURRICULAR

Transferência de calor I

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Termodinâmica Aplicada.

EMENTA

Os modos de transmissão do calor, Leis fundamentais, Equações básicas

para condução de calor, Condução unidimensional permanente: isolamento

térmico, aletas, condução transiente. Condução do calor em regime não

estacionário; métodos numéricos em condução. Condução com mudança de

fase. Introdução à transmissão de calor com mudança de fase. Condensação

e ebulição. Convecção. Equações básicas para convecção, Trocadores de

calor, Equações básicas em radiação.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

1. INCROPERA, F. P.; DeWITT, D.P.; BERGMAN, T.L.; LAVINE, A. S.

Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 7ª Ed. LTC, 2014.

2. CENGEL, YUNUS A. Transferência De Calor E Massa. 4.ed. Mcgraw

Hill, 2012.

3. MALISKA, CLOVIS R. Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos

Computacional. 2. ed. LTC, 2004.

Complementar:

1. BEJAN, A. Transferência de calor. Editora Edgard Blucher, 1996.

2. KAKAC, S.,YENER, Y. Heat Conduction, 3.ed. Taylor & Francis, 1992,

Usa.

3. BOHN, M. S.; KREITH, F. Princípios de Transferência de Calor. Editora

Thomson Pioneira, 2003.

4. BRAGA FILHO, W. Transmissão de Calor. 1 ed. Thomson Pioneira,

2004.

5. LIENHARD IV, J. H.; LIENHARD V, J. H. A Heat Transfer Textbook. 3

ed. PHLOGISTON PRESS, 2003.

6. BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de

Transporte. 2 ed. LTC, 2004.

Page 91: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

91

Código COMPONENTE CURRICULAR

------ Análise de Dados

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X ) Optativa ( ) 2 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fundamentos da Computação, Estatística e Probabilidade

EMENTA

Introdução a dados. Coleta e preparação. Visualização. Formulação de hipóteses.

Modelagem. Avaliação. Ferramentas computacionais para análise de dados.

BIBLIOGRAFIA

Básica

Favero, Luiz Paulo. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada

de decisões. Elsevier, 2009

Moore, David S. Introdução à prática da estatística. LTC, 2002.

Faceli, Katti. Inteligência artificial: uma abordagem de aprendizado de

máquina. LTC, 2015

Complementar Bishop, Christopher M., Pattern Recognition and Machine Learning, Springer,

2006

HAN, J., Data mining: concepts and techniques, Morgan Kaufmann, 2001.

DUNHAM, M. H., Data mining introductory and advanced topics, Pearson

Education, 2003.

Milton, M., Use a Cabeça! Análise de Dados, Alta Books, 2010

Braga, L. P. V., Introdução a mineração de Dados, E-papers, 2005

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92

Código COMPONENTE CURRICULAR

Fundamentos de aerodinâmica CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Mecânica dos Fluidos I

EMENTA

Força de Sustentação e arrasto; Teoria do perfil delgado; Condição de

Kutta-Jukowiski; Método da superposição de singularidades (fontes,

sorvedouros, dipolos e vórtices); Transformação conforme; Solução

numérica: método dos painéis. Teoria dos perfis NACA. Esteira,

descolamento de camada limite e efeitos da turbulência. Introdução à teoria

de asas tridimensionais, via teoria da linha de sustentação.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

ANDERSON, J. D. Fundamentals of Aerodynamics. 4. ed. Boston:

McGraw-Hill, 2007.

HOUGHTON, E. L.; CARPENTER, P. W. Aerodynamics for Engineering

Students. Boston: Butterworth-Heinemann, 2001.

KATZ, J.; PLOTKIN, A. Low Speedy Aerodynamics. 2. ed. Cambridge:

Cambridge University Press, 2001.

Complementar:

KARAMCHETI, K. Principles of Ideal-Fluid Aerodynamics. 2. ed.

Melbourne, FL: Krieger Publishing Company, 1980.

BERTIN, J. J.; CUMMINGS, R. M. Aerodynamics for Engineers. 5. ed.

New Jersey: Prentice Hall, 2008.

DRAGOS, L. Mathematical Methods in Aerodynamics. Amsterdam:

Springer, 2004.

MILNE-THOMSON, L. M. Theoretical Aerodynamics. New York: Dover

Publications, 1973.

BARNARD, R. H. Road Vehicle Aerodynamic Design: An Introduction.

Hertfordshire, UK: Mechaero Publishing, 2001.

Page 93: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

93

Código COMPONENTE CURRICULAR

Laboratório de aerodinâmica CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Fundamentos de Aerodinâmica.

EMENTA

Experimentos em túnel de vento sub sônico (modelo de bancada) tais como,

investigações sobre o desenvolvimento da camada limite, Influência da

razão de aspecto no desempenho do aerofoil, Condições de fluxo

supercrítico, estudo de características de modelos envolvendo medição das

forças de elevação e de arrasto, estudo das características dos sistemas

tridimensionais, entre outros.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

HOUGHTON E. L., CARPENTER P.W., Aerodinamics for Engineering

Students, Elsenvier Science, 5a. Ed., 2003.

ANDERSON J.D., Fundamentals of Aerodynamics. Elsenvier Science, 5a.

Ed., 2003.

KUETHE A. M., CHOW C.Y. Foundations of Aerodynamics: Bases of

Aerodynamic Design, Wiley, 5a. Ed., 1997.

Complementar:

SCHLICHTING H., Boundary Layer Theory, Springer, 8a. Ed., 2000.

POPE, A. Basic wing and airfoil theory, Dover Publications, 2009.

Page 94: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

94

Código COMPONENTE CURRICULAR

Engenharia de controle I CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Introdução a Sinais e Sistemas Lineares.

EMENTA

Análise de resposta transitória e de regime estacionário: sistemas de

primeira e de segunda ordens, critério de estabilidade de Routh, efeitos das

ações de controle integral e derivativo, erros estacionários em sistemas de

controle com realimentação unitária; análise no lugar das raízes: gráfico do

lugar das raízes, regras gerais para a construção do lugar das raízes, lugar

das raízes para sistemas com retardo de transporte; projeto de sistemas de

controle pelo método do lugar das raízes: compensação por avanço de fase,

compensação por atraso de fase, compensação por avanço e atraso de fase.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

OGATA, K.; "Engenharia de controle moderno", Pearson/Prentice Hall, 4ª

Ed., 2003.

FRANKLIN, G.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A.; "Feedback control

of dynamic systems", Pearson, 5th Ed., 2005.

GOODWIN, G. C.; GRAEBE, S. F.; SALGADO, M. E.; “Control System

Design”, Prentice Hall.

Complementar:

CHEN, C. T.; "Linear system theory and design", Oxford University Press,

3rd Ed., 1998.

KAILATH, T.; Linear Systems, Prentice Hall, 1980.

KUO, B.; ”Sistemas de Controle Automatico”, Prentice Hall do Brasil,

1985.

DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; "Modern control systems", Prentice Hall,

11th Ed., 2003.

NISE, NORMAN S.; "Engenharia de Sistemas de Controle", LTC, 6ª Ed.,

2012.

Page 95: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

95

Código COMPONENTE CURRICULAR

Materiais compósitos estruturais CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Resistência dos Materiais II, Ciência e Tecnologia dos Materiais

EMENTA

Conceitos básicos: materiais, processos; Comportamento elástico da lâmina

compósita – macromecânica; Resistência da lâmina unidirecional –

macromecânica; Comportamento elástico de lâminas multidirecionais;

Tensão e falha de lâminas multidirecionais; Métodos experimentais para

caracterização e teste de materiais compósitos.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

ISAAC, M. DANIEL; ORI ISHAI. Engineering Mechanics of Composite

Materials. 2. ed. New York, Oxford: Oxford University Press, 2006.

JONES, M. ROBERT. Mechanics of Composite Materials. 2. ed. New

York, London: Taylor & Francis, 1999.

GAY, DANIEL. Matériaux Composites. 2. ed. Paris: Hermès, 1989.

Complementar:

CHRISTENSEN, M. RICHARD. Mechanics of Composite Materials.

Dover: 2005.

BARBERO, J. EVER. Introduction to Composite Materials Design.

Philadelphia: Taylor & Francis, 1999.

GAY, DANIEL; HOA V. SUONG. Composite Materials: Design and

Applications. 2. ed. Boca Raton: CRC Press, 1997.

REDDY, J. N. Mechanics of Laminated Composite Plates and Shells:

Theory and Analysis. 2. ed. Boca Raton: CRC Press, 2004.

MENDOÇA, PAULO DE TARSO M. Materiais Compostos & Estruturas

Sanduiche. Barueri: Manole, 2005.

Page 96: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

96

Unidades Curriculares: Núcleo Específico (recomendado para o 7° até o 10° período)

Código COMPONENTE CURRICULAR

Introdução à dinâmica orbital CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Dinâmica.

EMENTA

Campo central e lei da gravitação universal. Leis de Kepler. Órbitas e

classificações. Sistemas de coordenadas. Manobras orbitais. Problema de

dois corpos. Problema reduzido de três corpos. Sistemas de tempo.

Determinação de órbita. Equações de Lagrange e de Delaunay.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

KUGA, H.K.; CARRARA, V.; RAO, K.R. "Introdução à Mecânica

Orbital", 2. ed., INPE, São José dos Campos, 2012; URL: http://mtc-

m05.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-

m05/2012/06.28.14.21.24/doc/publicacao.pdf

CHOBOTOV, V. A. Orbital Mechanics. 3. ed. Washington: AIAA, 2002

(Education Series).

CURTIS, H. D. Orbital mechanics for engineering students, Elsevier, 2005

(Aerospace Engineering Series).

Complementar:

BARCELOS, J. N. Mecânica Newtoniana, Lagrangiana & Hamiltoniana.

São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.

FITZPATRICK, R. An introduction to celestial mechanics. New York, USA

: Cambridge University Press, 2012.

SZEBEHELY, V. G.; MARK, H. Adventures in Celestial Mechanics. 2. ed.

New York: John-Wiley & Sons, 1998.

TEWARI, A. Atmospheric and Space Flight Dynamics. Modeling and

Simulation with Matlab and Simulink. New York: Springer-Verlag, 2007.

THOMSON, W. T. Introduction to Space Dynamics. New York: Dover

Publication, 1986.

ULRICH, W. Astronautics. Weinheim, DE: Wiley – VCH, 2008.

BATE, R. R.; MUELLER, D. D.; WHITE, E. Fundamentals of

Astrodynamics, New York: Dover Publications, 1971.

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97

Código COMPONENTE CURRICULAR

Propulsão aeroespacial geral CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Mecânica dos Fluidos II, Transferência de Calor e Termodinâmica aplicada.

EMENTA

Conceitos básicos sobre propulsão. Motor a pistão aeronáutico:

funcionamento, configurações e aplicações. Propulsão a hélice:

terminologia, teoria e aplicações, análise dimensional, desempenho de

hélice, modelo da teoria de momento linear, modelo da teoria elementar de

pás, mapas de desempenho. Turbinas a gás como sistema propulsivo:

configurações de motores, aplicações, componentes, eficiências e

desempenhos, modelo propulsivo, limite de operação do motor turbojato e

motores sem elementos rotativos. Introdução a motor foguete: parâmetros

básicos relativos às balísticas interna e externa; objetivos dos voos a motor

foguete, propelentes e suas características termodinâmicas, distinção básica

entre motores foguete a propelentes sólidos e líquidos.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

HILL, P., PETERSON, C., Mechanics and Thermodynamics of Propulsion,

Addison – Wesley, 1992;

OATES, G.C., Aircraft Propulsion Systems Technology and Design, AIAA,

1989;

SUTTON G. P., BIBLARZ O., Rocket Propulsion Elements, 7ª ed., Wiley

Interscience, 2001.

Complementar:

SARAVANAMUTTOO, H. I. H., ROGERS, G. F. C., COHEN, H. E

STRAZNICKY, P., Gas turbine theory. 6a Ed., Prentice Hall, 2008.

HEYWOOD, J.B., Internal Combustion Engine Fundamentals. McGraw-

Hill, 1988.

MATTINGLY, J., Elements of Gas Turbine Propulsion. McGraw-Hill,

1996.

WARD, T. A., Aerospace Propulsion Systems. Wiley, 2010.

FAROKHI, S., Aircraft Propulsion. Wiley, 2008.

Page 98: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

98

Código COMPONENTE CURRICULAR

Engenharia de controle II CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Engenharia de Controle I.

EMENTA

Análise de resposta em frequência: diagramas de Bode; diagramas polares,

diagramas em dB versus ângulo de fase, critério de Nyquist, análise de

estabilidade, estabilidade relativa, resposta em frequência de malha fechada

de sistemas com realimentação unitária, determinação experimental de

funções de transferência; projeto de sistemas de controle pela resposta em

frequência: compensação por avanço de fase, compensação por atraso de

fase, compensação por atraso e avanço de fase.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

FRANKLIN, G.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A.; "Feedback control

of dynamic systems", Pearson, 5th Ed., 2005.

DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; "Sistemas de controle modernos", LTC

Editora, 8ª Ed., 2001.

KUO, B.; ”Sistemas de Controle Automático”, Prentice Hall do Brasil,

1985.

Complementar:

OGATA, K.; "Engenharia de controle moderno", Pearson/Prentice Hall, 4ª

Ed., 2003.

NISE, N. S.; ”Engenharia de Sistemas de Controle”, LTC Editora, 3ª Ed.,

2002.

DISTEFANO, J.J.; STUBBERUD, R.; WILLIAMS, I.J.; “Sistemas de

Retroação e Controle”, McGraw-Hill, Coleção Schaum, 1977. (Exercícios).

CHEN, C. T.; "Linear system theory and design", Oxford University Press,

3rd Ed., 1998.

ASTROM, K. G.; HAGGLUND, T.; "Advanced PID control", Isa, 2005.

D’AZZO, J. J.; HOUPIS, C. H.; “Análise e Projeto de Sistemas de Controle

Lineares”, Editora Guanabara Dois, 2ª Ed., 1981.

DORF, R. C.; BISHOP, R. H.; "Modern control systems", Prentice Hall,

11th Ed., 2003.

Page 99: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

99

Código COMPONENTE CURRICULAR

Métodos para análise estrutural CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Resistência dos Materiais II, Ciência e Tecnologia dos Materiais, Dinâmica.

EMENTA

Técnicas de análise de estruturas complexas e o papel das propriedades dos

materiais no projeto estrutural, nas falhas e na longevidade. Princípio da

Energia em análise estrutural e aplicações em estruturas estaticamente

indeterminadas. Métodos matriciais para análise estrutural. Materiais

estruturais e suas propriedades. Critérios de falhas estruturais. Formação de

trinca e mecanismos de fratura. Fadiga e projeto para longevidade.

Exemplos de projetos estruturais.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

T. H. G. MEGSON. Aircraft Structures: for Engineering Students. 4. ed.

Amsterdam: Elsevier, 2007.

TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. M. Mecânica dos Sólidos, Vol. 2. Rio de

Janeiro: LTC, 1989.

SORIANO, H. L. Método de Elementos Finitos em Análise de Estruturas.

São Paulo: Edusp, 2003.

Complementar:

CURTIS, H. D. Fundamentals of Aircraft Structural Analysis. New York:

McGraw-Hill, 1997.

BRUHN, E. F. Analysis and Design of Flight Vehicle Structures.

Cincinnati: Tri-Offset, 1973.

ALLEN, D. H.; HAISLER, W. E. Introduction to Aerospace Structural

Analysis. New York: Wiley, 1985.

SHAMES, I. H.; PITARRESI, J. M. Introduction to Solid Mechanics. 3.ed.

New Jersey, EUA: Prentice Hall, 1999.

HIBBELER, R. C. Structural Analysis. New Jersey, EUA: Prentice Hall,

2008.

McCORMAC, J. C. Análise Estrutural Usando Métodos Clássicos e

Métodos Matriciais. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

POPOV, E. P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. São Paulo: Editora

Blücher, 1978.

ASSAN, A. E. Métodos Energéticos e Análise Estrutural. Campinas:

Editora da Unicamp, 1996.

Page 100: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

100

Código COMPONENTE CURRICULAR

Impactos ambientais no setor

aeroespacial

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Não há.

EMENTA

Tópicos em Ecologia. História ambiental. Desenvolvimento econômico e

sustentabilidade. Estado da arte na temática ambiental: desafios, polêmicas e

ações. Legislação ambiental. Avaliação de Impactos Ambientais (AIA):

metodologias, estudos de impactos e relatório de impacto ambiental.

Economia ecológica: estudos de caso e resolução de problemas.

Contribuição do setor aeronáutico nas emissões atmosféricas de poluentes.

Emissões de poluentes em motores aeronáuticos (CO, NOx, UHC, fuligem e

CO2). Tecnologias atuais e futuras para controle das emissões. Influência

dos parâmetros operacionais de motores e do envelope de voo nas emissões.

Questões ambientais na operação de veículos aeroespaciais. Impactos

ambientais relacionados com lançamento de veículos espaciais. Cuidados

especiais com propelentes tóxicos.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

FOGLIATI, M. C. et al. Avaliação de impactos ambientais: aplicação aos

sistemas de transporte. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2004.

SERÔA DA MOTTA, R. Manual para valoração econômica de recursos

ambientais. Brasília: MMA, 1998.

ICAO, Aircraft engine emissions databank, Civil Aviation Authority,

http://www.caa.co.uk/, 2005.

Complementar:

ROMEIRO, A. R. Avaliação e Contabilização de Impactos Ambientais.

Editora UNICAMP, Sao Paulo, 2004.

SANCHES, L. H. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos.

1. ed. Sao Paulo: Oficina de Textos, 2006.

SANTOS, R. F. Planejamento Ambiental: Teoria e Prática. Sao Paulo: 1.

ed. Sao Paulo: Oficina de Textos, 2004.

SAROLDI, M. J. L. de A. Perícia Ambiental e suas Áreas de Atuação. 1. ed.

Editora Lumen Juris, 2009.

TRENNEPOHL, C.; TRENNEPOHL, T. D. Licenciamento Ambiental. 4.

ed. Niteroi: Impetus, 2011.

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101

Código COMPONENTE CURRICULAR

Simulação computacional para

estruturas

CH Créditos

30 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Cálculo Numérico, Métodos para Análise Estrutural.

EMENTA

Modelagem computacional de problemas em uma e duas dimensões.

Solução de equações de equilíbrio em análise dinâmica: resposta natural,

amortecida e forçada. Utilização de programas de elementos finitos para

simulação de modelos bidimensionais. Aplicações em problemas reais

aeroespaciais.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

CHAPRA, S. C.; CANALE, R. P. Métodos Numéricos para Engenharia. 5.

ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

HUMBERTO. L. SORIANO, Método de Elementos Finitos em Análise de

Estruturas, São Paulo: EDUSP, 2003.

KIUSALAAS, J. Numerical Methods in Engineering with MATLAB. New

York: Cambridge University Press, 2005.

Complementar:

DIXIT, U. S. Finite Element Methods for Engineers, Singapore: Cengage

Learning Asia, 2009.

FLANNERY, B. P.; TEUKOLSKY, S. A.; VETTERLING, W. T.

Numerical Recipes in C: The Art of Scientific Computing. New York:

Cambridge University Press, 1992.

LEWIS, R. W. Numerical Methods in Coupled Systems. Chichester, UK:

John-Wiley & Sons, 1984.

KWON, Y. W.; BANG, H. The Finite Element Method Using MATLAB.

Boca Raton, FL: CRC Press, 2000.

ZIENKIEWICZ, O. C.; TAYLOR R. L. The Finite Element Method Set. 6.

ed. Oxford: Elsevier Burtterworth-Heinemann, 2005.

COOK, R. D. Finite Element Modeling for Stress Analysis. New York:

John-Wiley & Sons, 1995.

Page 102: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

102

Código COMPONENTE CURRICULAR

Vibrações Mecânicas CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Dinâmica

EMENTA

Fundamentos, vibrações livre e forçadas para um e vários graus de

liberdade.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

Dimarogonas, A. “Vibration For Engineers”, Prentice Hall - 2a Edição -

1996.

Thomson, W. “Teoria Da Vibração Com Aplicações” Interciência.

Rao, S. “Vibrações Mecânicas” Prentice – 4ª Edição – 2009.

Complementar:

Stephen & Bate “Acoustical and Vibrational Physics”.

França, L.N.F. & Sotelo Jr., J. “Introdução às Vibrações Mecânicas”,

Edgard Blucher - 2006;

Collacott, R. A. “Vibration Monitoring and Diagnostics” J. Wiley, 1979.

Inman, D.J. “Vibration with Control, Measurement and Stability” Prentice

Hall – 1989.

Meirovitch, L. “Analytical Methods in Vibration”, McMillan Co., 1967.

Page 103: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

103

Código COMPONENTE CURRICULAR

Estabilidade e controle de aeronaves CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Dinâmica. Fundamentos da Aerodinâmica.

EMENTA

Princípios de estabilidade estática e dinâmica. Estabilidade estática

longitudinal: estabilidade manche livre, estabilidade manche fixo. Controle

estático longitudinal: trim longitudinal, força no manche, manobras.

Estabilidade estática lateral e controle: estabilidade direcional, estabilidade

lateral. Derivadas de estabilidade. Resposta de atuação dos controles. Piloto

humano e qualidade de voo.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

ETKIN, B.; REID, L. D., Dynamics of Flight - Stability and Control, 3ª Ed.,

John Wiley & Sons, 1996.

ETKIN, B., Dynamics of Atmospheric Flight, Dover, 1972.

PAMADI, B. N. Performance, Stability, Dynamics, and Control of

Airplanes, Hamilton: AIAA, 1998.

Complementar:

ABZUG, M. J.; LARAABEE, E. E. Airplane Stability and Control.

Cambridge: Cambridge Aerospace Series, 2002.

ANDERSON, J. D. Introduction to Flight. Boston: McGraw Hill, 2004.

COOK, M. V. Flight Dynamics Principles. 2 ed. New York: Butterworth-

Heinemann, 2007.

STENGEL, R. F., Flight Dynamics. Princeton: Princeton University Press,

2004.

WARD, D. T.; STRGANAC, T. W. Introduction to Flight Test Engineering.

2 ed. New York: Kendall/Hunt Publishing Company, 2001.

STEVENS, BRIAN L.; LEWIS, FRANK L.; "Aircraft Control and

Simulation", John Wiley and Sons, 2nd Ed., 2003.

Page 104: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ... · Universidade Federal do Maranhão. 2.1. Perfil e Missão da IES A missão da Universidade Federal do Maranhão é

104

Código COMPONENTE CURRICULAR

Tópicos de operações em centros de

lançamento I

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Astronáutica e Centros de Lançamentos Aeroespaciais

EMENTA

Disciplina a ser ministrada em parceria com o Centro de Lançamentos de

Alcântara (CLA), por engenheiros e profissionais do CLA, sob os seguintes

assuntos a serem abordados: atividades de planejamento operacional,

operações de lançamento, preparação e lançamento, segurança de superfície,

segurança do trabalho, localização e radares, trajetografia e sincronização,

telemedidas, operação da estação terrena do Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais (INPE) em Alcântara, meteorologia, patrimônio, metrologia e

gestão da qualidade.

BIBLIOGRAFIA

A ser indicado por especialistas do CLA

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105

Código COMPONENTE CURRICULAR

Projeto de estruturas aeronáuticas CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Métodos para Análise Estrutural.

EMENTA

Introdução; Filosofias de projeto de estruturas aeronáuticas; Requisitos de

certificação; Carregamentos em estruturas aeronáuticas; Tipos de

abordagem de análises (analítica, computacional e experimental); Projeto

estrutural de asas e superfícies; Projeto estrutural de fuselagens; Projeto

estrutural de junções.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

MEGSON, T. H. G.; Aircraft Structures: for Engineering Students, 4ª ed.

Amsterdam: Elsevier, 2007.

NIU, M. C‐Y.; Airframe Structural Design, Hong Kong: Conmilit Press

Ltd., 1988.

BRUHN, E. F.; Analysis and Design of Flight Vehicle Structures.

Cincinnati: Tri-Offset, 1973.

Complementar:

CURTIS, H. D.; Fundamentals of Aircraft Structural Analysis. New York:

McGraw-Hill, 1997.

TIMOSHENKO, S. P.; GOODIER, J. N.; Teoria da Elasticidade, 3ª ed., Rio

de Janeiro: Guanabara Dois, 1980.

ZIENKIEWICZ, O. C.; TAYLOR, R.; The Finite Element Method (vol.1),

Boston: Butterworth‐Heinemann, 2000.

FISH, J.; BELYTSCHKO, T.; Um Primeiro Curso em Elementos Finitos.

Rio de Janeiro: LTC, 2009.

TAYLOR, R.; The finite element method (vol.1). Boston:

Butterworth‐Heinemann, 2000.

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106

Código COMPONENTE CURRICULAR

Controle de atitude CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Engenharia de Controle II. Introdução à Dinâmica de Orbital

EMENTA

Sistemas de coordenadas. Atitude de um V/E. Cinemática e dinâmica

rotacional de um corpo rígido. Giroscópios (introdução). Estabilização:

passiva/ativa, gradientes gravitacionais, spin, uso de torqueadores

(magnéticos, rodas de reação). Manobras de atitude no espaço. Sensores e

atuadores de atitude em sistemas de controle e guiagem de V/E.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

SIDI, M. J. Spacecraft Dynamics and Control: A Practical Engineering

Approach. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.

KAPLAN, M. H. Modern Spacecraft Dynamics and Control. New York:

John-Wiley & Sons, 1976.

PISACANE, V. L. Fundamentals of space systems. 2ª Ed. New York, USA:

Oxford University Press, 2005.

Complementar:

MAINI, A.K. & AGRAWAL, V. Satellite technology: principles and

applications. 2ª. Ed. Chichester, gbr: john wiley & sons, 2011.

TEWARI, A. Atmospheric and Space Flight Dynamics. Modeling and

Simulation with Matlab and Simulink. New York: Springer-Verlag, 2007.

ADIB, M. M. Spacecraft sensors. Hoboken, USA: john wiley & sons, 2005.

LEY, W.; WITTMANN, K.; HALLMANN, W. Handbook of Space

Technology. New York: John Wiley & Sons, 2009. (Library of Flight

Series).

BRYSON JR., A. E. Control of Spacecraft and Aircraft. New Jersey:

Princeton University, 1993.

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107

Código COMPONENTE CURRICULAR

Laboratório de navegação, guiagem e

controle

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 0 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Controle de Atitude.

EMENTA

Navegação celestial: histórico e princípios relacionados; métodos utilizados

em GNC de V/Es; solução numérica do problema restrito de dois corpos;

órbita de um V/E: determinação e gráficos; sistemas de coordenadas e

tempo; guiagem do módulo lunar: “O Pouso da Águia”; sensoriamento

remoto ‒ operação dos satélites da série SPOT; atitude de um V/E:

representação, simulação e determinação; sensores e atuadores de atitude;

giroscópios e os princípios da operação das rodas de reação e volantes de

inércia.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

SIDI, M. J. Spacecraft Dynamics and Control: A Practical Engineering

Approach. New York: Cambridge University Press, 1997.

TEWARI, A. Atmospheric and Space Flight Dynamics: Modeling and

Simulation with Matlab and Simulink, Ashish Tewari, New York: Springer

Verlag, 2007.

WERTZ, J. R. Spacecraft Attitude Determination and Control, London: D.

Reidel, 1978.

SELLERS, J. J. Understanding Space: An Introduction to Astronautics

(Third Edition). McGraw-Hill, 2005. 642 p.

Complementar:

ABID, M. M. Spacecraft Sensors. New York: John-Wiley & Sons, 2005.

CHOBOTOV, V. A. Spacecraft Attitude Dynamics and Control, Melbourne,

FL: Krieger Publishing Co, 1991. (Orbit, a Foundation Series).

ESCOBAL, P. R. Methods of Orbit Determination. 2. ed. Melbourne, FL:

Krieger Pub Co, 1976.

HALLMANN, W.; WITTMANN K.; LEY, W. Handbook of Space

Technology. New York: John Wiley & Sons, 2009. (Library of Flight

Series).

NORTON, M. Spacecraft Navigation and Guidance. New York: Springer-

Verlag, 1998.

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108

Código COMPONENTE CURRICULAR

Administração de operações

aeroespaciais

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Administração e Economia.

EMENTA

Introdução à administração estratégica: o processo de administração

estratégica, conceitos principais. O sistema de manufatura: histórico dos

sistemas produtivos, o enfoque estratégico na produção, as interrelações

internas e externas no sistema. Administração de materiais: finalidade, o

processo de compra, análise da relação custo-volume (ponto de equilíbrio),

decisões sobre comprar versus fabricar, finalidade dos estoques, demanda

independente e dependente, custos de estoque e cálculo do lote econômico

de compra (LEC) e do lote econômico de fabricação (LEF). A classificação

ABC. Arranjo físico das instalações produtivas. O sistema de manufatura

enxuta (Just In Time). Cálculo das necessidades de materiais (MRP) e

planejamento dos recursos da manufatura (MRP II). Princípios do

gerenciamento das restrições (GDR) aplicados à produção. Princípios de

Gestão da Qualidade Total. Princípios de Administração de Projetos: Gantt

e PERT/CPM.

BIBLIOGRAFIA

Básica:

CORRÊA, HENRIQUE L.; GIANESI, IRINEU G. N. Just In Time, MRP II

e OPT: um enfoque estratégico. São Paulo, Atlas, 1996.

ROTHER, MIKE E SHOOK, JOHN. Aprendendo a Enxergar. São Paulo,

Lean Institute Brasil, 2005.

WOMACK, JAMES P. E JONES, DANIEL T. A Mentalidade Enxuta nas

Empresas. Rio de Janeiro, Campos, 2004.

Complementar:

YASUHIRO MONDEN, Sistema Toyota de Produção. Uma Abordagem

Integrada ao Just-in-Time, 4ª Ed., São Paulo, Grupo A, 2014.

PASCAL DENNIS, Produção Lean Simplificada, São Paulo, Grupo A,

2008.

MOURA, C. E. Gestão de Estoques: Ação e Monitoramento na Cadeia

Logística Integrada. Curitiba, Ed. Ciência Moderna, 2004.

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109

Código COMPONENTE CURRICULAR

Tópicos de operações em centros de

lançamento II

CH Créditos

60 T P

Obrigatória (X) Optativa ( ) 2 1

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Tópicos de operações em centros de lançamento I.

EMENTA

Disciplina a ser ministrada em parceria com o Centro de Lançamentos de

Alcântara (CLA), por engenheiros e profissionais do CLA, sob os seguintes

assuntos a serem abordados: atividades de planejamento operacional,

operações de lançamento, preparação e lançamento, segurança de superfície,

segurança do trabalho, localização e radares, trajetografia e sincronização,

telemedidas, operação da estação terrena do Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais (INPE) em Alcântara, meteorologia, patrimônio, metrologia e

gestão da qualidade.

BIBLIOGRAFIA

A ser indicado por especialistas do CLA.

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Unidades curriculares optativas

Código COMPONENTE CURRICULAR

Direito Administrativo CH Créditos

60 T P

Obrigatória ( ) Optativa ( X ) 4 0

CONHECIMENTOS PRÉVIOS ACONSELHADOS

Não há.

EMENTA

Função Administrativa. Evolução do direito Administrativo. Direito

Administrativo. Princípios Constitucionais da Administração Pública.

Princípios Setoriais do Direito Administrativo. Serviço Público.

Organização Administrativa Brasileira. Autarquias. Fundações Empresas

Públicas e Sociedades de Economia Mista. Serviços de Relevância Pública e

Entes de Colaboração. Órgãos Públicos. Competência. Poderes

Administrativos. Função Pública.

BIBLIOGRAFIA

Básica

DI PIETRO, M. S. Z., “Direito Administrativo”, 13ª Ed. São Paulo: Atlas,

2001.

BRUNO, R. M., “Direito Administrativo”, Belo Horizonte: Del Rey, 2005.

CARVALHO FILHO, J. S., “Manual de direito administrativo”, Rio de

Janeiro: Lumen Juris, 2005.

Complementar MELLO, C.A.B. Curso de Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo:

Malheiros, 2004.

MEIRELLES, H. L., “Direito administrativo brasileiro”,24ª Ed. atual. São

Paulo: Malheiros, 2003.

COUTO, A. R. de O. A Contratação na Administração Pública. Belo

Horizonte: Fórum, 2009.

SOBRINHO, M. de O. F. Atos Administrativos. São Paulo: Saraiva, 1980.

MELLO, C. A. B. de. Curso de Direito Administrativo, São Paulo:

Malheiros, 2005.

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16. REFERÊNCIAS

AEB – Agência Espacial Brasileira, Centros de Lançamento. Disponível no site:

http://www.aeb.gov.br/programa-espacial/centros-de-lancamentos/. Acesso em

16/09/2016.

ANDRÉ, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação.

In. Amélia Domingues de Castro e Anna Maria Pessoa de Carvalho. Ensinar a Ensinar,

São Paulo, 2001.

BASTOS, Carmen C. B. C. O Processo de Bolonha no espaço europeu e a reforma

universitária brasileira. In: PEREIRA, Elisabete M. A.; ALMEIDA, Maria de Lourdes

P. (Orgs.). Universidade contemporânea: políticas do Processo de Bolonha. Campinas,

SP: Mercado das Letras, 2009, p. 153-164.

BORGES, M. N., AGUIAR NETO, B. G. Diretrizes Curriculares para os Cursos de

Engenharia: Análise Comparativa das Propostas da ABENGE e do MEC. Revista de

Ensino de Engenharia, v. 19, n. 2, p. 1-7, dez. 2000.

CARPINTEIRO, C. N. C.; STANO, R. C. M. T. A Contribuição da Biblioteca

Universitária para o Ensino de Engenharia. Revista de Ensino de Engenharia,

ABENGE, junho de 2004.

CURY, H. Noronha, Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia e Disciplinas

Matemáticas: Opções Metodológicas. Revista de Ensino de Engenharia, v. 20, n. 2, p. 1-

7, 2001.

Ministério da Educação ‒ Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Engenharia, RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002. Disponível

em: http://www.mec.gov.br/sesu. Acesso em 07/09/2016.

PEREIRA, M. A. A.; FREIRE, J. E.; SEIXAS, J. A. A aprendizagem cooperativa no

ensino de engenharia. In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE

ENGENHARIA, 31, 2003, Rio de Janeiro, RJ. Anais em CD-ROM.

QUEIROZ FILHO, A. P. et al. A política espacial brasileira/relator: Rodrigo

Rollemberg; Elizabeth Machado Veloso (Coord.), Brasília: Câmara dos Deputados,

Edições Câmara, 2009. 2 v. – (Série Cadernos de altos estudos; n. 7).

SILVEIRA, P. M. Reflexões sobre o Ensino da Engenharia no Contexto da Evolução

Tecnológica. Revista de Ensino de Engenharia, ABENGE, v. 23, n.12, p. 17-24, junho

de 2004.

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APÊNDICE A - REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

(NDE)

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APÊNDICE B - REGIMENTO COLEGIADO DO CURSO SUPERIOR DE

ENGENHARIA AEROESPACIAL