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Doença pelo Coronavírus COVID-19BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL
Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
Sumário
Apresentação
Esta edição do boletim apresenta a análise referente à Semana Epidemiológica 10 (7 a 13/3/2021) de 2021.
A divulgação dos dados epidemiológicos e da estrutura para enfrentamento da covid-19 no Brasil ocorre diariamente por meio dos seguintes canais:
| S U M Á R I O |
Apresentação 1SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 2
Mundo 2Brasil 7Macrorregiões, UF e Municípios 10
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG) 32Srag Hospitalizado 32
ÓBITOS POR SRAG 36CASOS E ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19 40PERFIL DE CASOS NOTIFICADOS DE SG E CONFIRMADOS POR COVID-19 E CASOS DE SRAG HOSPITALIZADOS E ÓBITOS POR SRAG EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE 46
Casos de Síndrome Gripal (SG) 46Casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 46
PERFIL DOS CASOS E ÓBITOS DE SRAG HOSPITALIZADO CONFIRMADOS POR COVID-19 EM GESTANTES 50
Casos de SRAG hospitalizado em gestantes 50Óbitos de SRAG em gestantes 53
NOVAS VARIANTES DO VÍRUS SARS-COV-2 57Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no Brasil 57Referências de Novas Variantes do Vírus SAR-COV-2 60
REINFECÇÃO POR SARS-COV-2 61VIGILÂNCIA LABORATORIAL 62ANEXOS 79
Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em SaúdeSRTVN Quadra 701, Via W5 – Lote D, Edifício PO700, 7º andar CEP: 70.719-040 – Brasília/DFE-mail: [email protected] Site: www.saude.gov.br/svs
Versão 118 de março de 2021
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
Boletim EpidemiológicoISSN 9352-7864
©1969. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Editores responsáveis:Arnaldo Correia de Medeiros (SVS)Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DASNT/SVS): Luciana de Almeida Costa. Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE): Giovanny Vinícius Araújo Fraça, Fernanda Carolina de Medeiros, João Matheus Bremm, Marli Souza Rocha, Ronaldo Fernandes Santos Alves, Carla Machado da Trindade. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT/SVS): Laurício Monteiro Cruz. Coordenação- Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI/DEIDT/SVS) Francieli Fontana Sutile Tardetti Fantinato, Greice Madeleine Ikeda do Carmo, Daiana Araújo da Silva, Felipe Cotrim de Carvalho, Jaqueline de Araujo Schwartz, Walquiria Aparecida Ferreira de Almeida, Matheus Almeida Maroneze, Luiz Henrique Arroyo, Wanderley Mendes Júnior, Nármada Divina Fontenele Garcia, Marcela Santos Corrêa da Costa e Aline Kelen Vesely Reis. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (Daevs): Breno Leite Soares. Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB): Eduardo Filizzola, Carla Freitas, Miriam Teresinha Furlam Prando Livorati, Gabriela Andrade Pereira, Layssa Miranda de Oliveira Portela, Leonardo Hermes Dutra, Ronaldo de Jesus, Rodrigo Kato, Vagner Fonseca, Tainah Pedreira Thomaz Maya, Isabella Luiza Passetto, Mayrla da Silva Moniz, Daniel Ferreira de Lima Neto.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19
Mundo
Até o final da Semana Epidemiológica (SE) 10 de 2021, no dia 13 de março de 2021, foram confirmados 119.515.052 casos de covid-19 no mundo. Os Estados Unidos foram o país com o maior número de casos acumulados (29.400.553), seguido pelo Brasil (11.439.558), Índia (11.359.048), Rússia (4.331.396) e Reino Unido (4.267.015) (Figura 1A). Em relação aos óbitos, foram confirmados 2.648.162 no mundo até o dia 13 de março de 2021. Os Estados Unidos foram o país com maior número acumulado de óbitos (534.316), seguido do Brasil (277.102), México (194.490), Índia (158.607), e Reino Unido (125.701) (Figura 1B).
O coeficiente de incidência bruto no mundo ao final da SE 10 foi de 15.332,7 casos para cada 1 milhão de habitantes. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a maior incidência foi identificada
na República Tcheca (129.994,4 casos/1 milhão hab.), seguida pela Eslovênia (96.133,0/1 milhão hab.), Israel (94.482,7/1 milhão hab.), Estados Unidos (88.822,7/1 milhão hab.), Panamá (80.570,0/1 milhão hab.), Portugal (79.801,8/1 milhão hab.), Bahrein (76.636,9/1 milhão hab.), Lituânia (75.287,3/1 milhão hab.), Sérvia (75.250,8/1 milhão hab.) e Suécia (70.552,3/1 milhão hab.) (Figura 2A). O Brasil apresentou uma taxa de 54.022,4 casos para cada 1 milhão de habitantes, não estando na lista dos 20 países de maior incidência, mas ocupando a 25ª posição.
Em relação ao coeficiente de mortalidade (óbitos por 1 milhão de hab.), o mundo apresentou até o dia 13 de março de 2021 uma taxa de 339,7 óbitos/1 milhão de habitantes. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a República Tcheca apresentou o maior coeficiente (2.155,5/1 milhão hab.), seguida pela Bélgica (1.934,6/1 milhão hab.), Eslovênia (1.889,9/1 milhão hab.), Reino Unido (1.851,6/1 milhão hab.), Hungria (1.738,0/1 milhão hab.) e Itália (1.685,0/1 milhão hab.). O Brasil apresentou um coeficiente de mortalidade de 1.308,6 óbitos/1 milhão hab., ocupando o 18º lugar no ranking mundial da mortalidade por covid-19 (Figura 2B).
Produção:Alexandre Magno de Aguiar Amorim, Aedê Cadaxa, Fábio de Lima Marques, Flávio Trevellin Forini, Sueli Bastos (GAB/SVS)
Projeto gráfico: Núcleo de Comunicação da SVS (GAB/SVS)
Diagramação: Fernanda Almeida (GAB/SVS)
Revisão: Samantha Nascimento (GAB/SVS)
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Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 13/3/2021.
FIGURA 1 Distribuição do total de casos (A) e óbitos (B) de covid-19 entre os 20 países com maior número de casos
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FIGURA 2 Distribuição dos coeficientes de incidência (A) e mortalidade (B) (por 1 milhão de habitantes) de covid-19 entre os 20 países com populações acima de 1 milhão de habitantes
Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 13/3/2021.
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As Figuras 4 e 5 mostram a evolução do número de casos novos registrados por covid-19 por SE nos cinco países mais afetados pela doença. Na interpretação destas figuras é importante considerar que cada país está em uma fase específica da pandemia, ou seja, alguns encontram-se em pleno crescimento de casos, enquanto outros vislumbram um decréscimo destes. O Brasil atingiu o maior número de casos nesta SE 10, após consecutivos crescimentos nas últimas semanas, alcançando um total de 500.722 casos novos. Os Estados Unidos apresentaram reduções consecutivas nas SE 2 a SE 10, ocupando o segundo lugar no número de casos novos na última semana, apresentando 378.437 casos. A França apresentou 163.284 casos novos, seguido pela Itália com 155.076 registros e Índia com um total de 148.249.
Em relação aos óbitos, na SE 10 de 2021, o Brasil registrou o maior número de óbitos novos em todo mundo, alcançando 12.777 óbitos, após os aumentos observados nas semanas anteriores. Os Estados Unidos foram o segundo país com maior número de óbitos novos, alcançando 9.585 óbitos. O México apresentou redução nos registros nesta SE 10, ocorrendo um total de 4.133 óbitos novos. A Rússia apresentou 2.916 óbitos novos, enquanto que a Itália 2.303, ocupando as posições seguintes no ranking mundial de óbitos novos na SE 10.
FIGURA 3 Distribuição dos casos recuperados de covid-19 entre os países com o maior número de recuperados
Fonte: Johns Hopkins University Coronavirus Resource Center – https://coronavirus.jhu.edu/map.html – atualizado em 13/3/2021.
Em relação às análises acerca do número de pessoas infectadas por covid-19 no mundo e que se recuperaram, os Estados Unidos interromperam a atualização desta informação nos meios de comunicação oficiais do país. Dessa forma, as análises de recuperados apresentados abaixo ignoram o país tanto no total de recuperados no mundo, como são subtraídos seu total de casos acumulados para o cálculo da porcentagem de recuperados da doença.
Até o final da SE 10, 75% (67.602.404/90.114.499) das pessoas infectadas por covid-19 no mundo se recuperaram, sendo ignorado os dados dos Estados Unidos. A Índia foi o país com o maior número de recuperados (10.989.897 ou 16,3%), seguido pelo Brasil (10.036.947 ou 14,8%), Rússia (3.940.744 ou 5,8%), a Turquia (2.685.560 ou 4,0%) e Itália (2.579.896 ou 3,8%) (Figura 3).
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FIGURA 4 Evolução do número de novos casos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de casos
FIGURA 5 Evolução do número de novos óbitos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de óbitos
Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 13/3/2021.
Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 13/3/2021.
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Brasil
O Ministério da Saúde (MS) recebeu a primeira notificação de um caso confirmado de covid-19 no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Com base nos dados diários informados pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, de 26 de fevereiro de 2020 a 13 de março de 2021, foram confirmados 11.439.558 casos e 277.102 óbitos por covid-19 no Brasil. Para o país, a taxa de incidência acumulada foi de 5.402,2 casos por 100 mil habitantes, enquanto a taxa de mortalidade acumulada foi de 130,9 óbitos por 100 mil habitantes.
A SE 10 de 2021 encerrou com um total de 500.722 novos casos registrados, o que representa um aumento de 19% (diferença de 79.118 casos) quando comparado ao número de casos registrados na SE 9 (421.604). Em relação aos óbitos, a SE 10 encerrou com um total 12.777 novos registros de óbitos, representando um aumento de 26% (diferença de 2.673 óbitos) quando comparado ao número de óbitos registrados na SE 9 (10.104 óbitos).
O maior registro de notificações de casos novos em um único dia (87.843 casos) ocorreu no dia 7 de janeiro de 2021 e de novos óbitos (2.286 óbitos) em 10 de março de 2021. Destaca-se que a data de notificação pode não representar o dia de ocorrência dos eventos, mas exprime o período ao qual os dados foram informados nos sistemas de informação do MS. Anteriormente, considerando o período após agosto de 2020, o dia ao qual foi observado o menor número de casos novos (8.429 casos) foi 12 de outubro de 2020 e o menor número de óbitos novos (128 óbitos), em 8 de novembro de 2020.
O número de casos e óbitos novos por data de notificação e média móvel de sete dias está apresentado nas Figuras 6 e 8 e o número de casos e óbitos novos por semana epidemiológica nas Figuras 7 e 9.
Em relação aos casos, a média móvel de casos registrados na SE 10 (7 a 13/3/2021) foi de 71.532, enquanto que na SE 9 (28/2 a 6/3/21) foi de 60.229, ou seja, um aumento de 19% no número de casos novos da semana atual. Quanto aos óbitos, a média móvel de óbitos registrados na SE 10 foi de 1.825, representando um aumento de 26% em relação à média de registros da SE 9 (1.443).
A Figura 10 apresenta a distribuição por SE dos casos de covid-19 recuperados e em acompanhamento no Brasil em 2020 e 2021. Ao final da SE 10 de 2021, o Brasil apresentava uma estimativa de 10.036.947 casos recuperados e 1.125.509 casos em acompanhamento.
O número de casos “recuperados” no Brasil é estimado por um cálculo composto que leva em consideração os registros de casos e óbitos confirmados para covid-19, reportados pelas secretarias estaduais de saúde, e o número de pacientes hospitalizados registrados no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). Inicialmente, são identificados os pacientes que se encontram hospitalizados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sem registro de óbito ou com alta no sistema. De forma complementar, são considerados os casos leves com início dos sintomas há mais de 14 dias que não estão hospitalizados, somados aos que foram hospitalizados e receberam alta (com registro no Sivep-Gripe) e que não evoluíram para óbito.
São considerados como “em acompanhamento” todos os casos notificados, nos últimos 14 dias, pelas secretarias estaduais de saúde e que não evoluíram para óbito. Além disso, dentre os casos que apresentaram SRAG e foram hospitalizados, consideram-se “em acompanhamento” todos aqueles que foram internados nos últimos 14 dias e que não apresentam registro de alta ou óbito no Sivep-Gripe.
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FIGURA 6 Número de registros de casos novos (A) de covid-19 e média móvel dos últimos 7 dias por data de notificação. Brasil, 2020-21
FIGURA 7 Distribuição dos novos registros de casos por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 8 Número de registros de óbitos novos (B) por covid-19 e média móvel dos últimos 7 dias por data de notificação. Brasil, 2020-21
FIGURA 9 Distribuição dos novos registros de óbitos (A) por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 10 Distribuição dos registros de casos recuperados e em acompanhamento por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
Macrorregiões, UF e Municípios
No decorrer das semanas epidemiológicas do ano de 2020 até a SE 10 de 2021, os casos e óbitos novos relacionados à covid-19 se mostraram heterogêneos entre as diferentes regiões do país. Na semana epidemiológica 10, o número de casos novos de covid-19 foi de 158.674 no Sudeste, 153.405 no Sul, 100.858 no Nordeste, 48.914 no Centro-Oeste e 38.871 no Norte; o número de óbitos novos foi 4.456 no Sudeste, 3.384 no Sul, 2.439 no Nordeste, 1.289 no Centro-Oeste e 1.209 no Norte. Dessa forma, o Sudeste foi a região com maior número absoluto de casos e óbitos novos, seguido do Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte (Figura 11A e 11B).
Na Figura 12 são apresentadas as taxas de incidência (A) e mortalidade (B) por covid-19 no decorrer das semanas epidemiológicas para o Brasil e as suas cinco macrorregiões. O cálculo das taxas considera o número de habitantes para cada local, retirando assim o efeito do tamanho da população na comparação entre as regiões.
Na SE 10, o Sul foi a região com maior taxa de incidência do país, alcançando 508,1 casos/100 mil habitantes. O Centro-Oeste teve a segunda maior taxa de incidência (296,4 casos/100 mil hab.), seguido pelo Norte (208,2 casos/100 mil hab.), Sudeste (178,3 casos/100 mil hab.) e Nordeste (175,8 casos/100 mil hab.). O Brasil apresentou uma incidência total de 236,5 casos/100 mil hab. na SE 10. Destaca-se que todas as regiões apresentaram aumento na incidência se comparado os dados da SE 10 com a SE 9.
Em relação a taxa de mortalidade, o Sul foi a região com maior valor de taxa na SE 10 (11,2 óbitos/100 mil hab.), seguido pelo Centro-Oeste (7,8 óbitos/100 mil hab.), Norte (6,5 óbitos/100 mil hab.), Sudeste (5,0 óbitos/100 mil hab.) e Nordeste (4,3 óbitos/100 mil hab.). A taxa de mortalidade para o Brasil, na SE 10, foi de 6,0 óbitos por 100 mil habitantes. Assim como na incidência, a taxa de mortalidade para todas as cinco regiões do país apresentou, na SE 10, um aumento se comparado com a SE 9.
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FIGURA 11 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre as regiões do Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 12 Distribuição semanal da taxa de incidência (A) e taxa de mortalidade (B) por covid-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre as regiões do Brasil e a média nacional, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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Considerando os dados acumulados de casos e óbitos, desde 26 de fevereiro de 2020 até 13 de março de 2021, conforme apresentados na Tabela 1, a região Norte registrou um coeficiente de incidência acumulada de 6.633,0 casos/100 mil hab. e mortalidade acumulada de 157,1 óbitos/100 mil habitantes. O estado de Roraima apresentou a maior incidência do país, 13.557,4 casos/100 mil hab., superando inclusive a taxa de incidência da própria região Norte. A maior taxa de mortalidade do país e da região Norte foi do Amazonas, que apresentou 273,7 óbitos/100 mil habitantes.
A região Nordeste teve uma incidência de 4.624,4 casos/100 mil hab. e mortalidade de 106,1 óbitos/100 mil hab., com o estado de Sergipe apresentando a maior incidência (6.824,6 casos/100 mil hab.) e mortalidade (133,9 casos/100 mil hab.) da região.
Na região Sudeste o coeficiente de incidência foi de 4.616,4 casos/100 mil hab. e a mortalidade de 141,0 óbitos/100 mil hab., com o estado do Espírito Santo apresentando a maior incidência (8.457,7 casos/100 mil hab.) e o Rio de Janeiro a maior mortalidade (197,5 óbitos/100 mil hab.).
A região Sul registrou uma incidência de 7.373,1 casos/100 mil hab. e mortalidade de 122,5 óbitos/100 mil hab., com Santa Catarina apresentando a maior taxa de incidência (10.045,7 casos/100 mil hab.) e o Rio Grande do Sul com a maior taxa de mortalidade (130,3 óbitos/100 mil hab.).
Por fim, a região Centro-Oeste, que apresentou a maior incidência e mortalidade do país (7.346,6 casos/100 mil hab. e 148,1 óbitos/100 mil hab.), teve o Distrito Federal com a maior taxa de incidência (10.349,1 casos/100 mil hab.) e o Mato Grosso com a maior taxa de mortalidade (176,4 óbitos/100 mil hab.) da região.
Se considerada a taxa de incidência e mortalidade na SE 10 nas UF (Tabela 1), na Região Norte, Rondônia apresentou a maior incidência (470,3 casos/100 mil hab.), seguida por Tocantins (407,4 casos/100 mil hab.) e Amapá (298,1 casos/100 mil hab.), enquanto que a maior mortalidade foi observada em Rondônia (15,5 óbitos/100 mil hab.), Roraima (10,3 óbitos/100 mil hab.) e Acre (7,0 óbitos/100 mil hab.).
No Nordeste, as maiores incidências na SE 10 foram observadas no Ceará (279,3 casos/100 mil hab.), Paraíba (231,2 casos/100 mil hab.), Rio Grande do Norte (224,9 casos/100 mil hab.) e Piauí (202,7 casos/100 mil hab.), respectivamente. Em relação a taxa de mortalidade, Paraíba (5,9 óbitos/100 mil hab.), Ceará (5,8 óbitos/100 mil hab.), Bahia (4,8 óbitos/100 mil hab.) e Piauí (4,8 óbitos/100 mil hab.) foram aqueles a apresentarem os maiores valores para a SE 10.
Ao observar a região Sudeste, a maior incidência foi observada no Espírito Santo (236,2 casos/100 mil hab.) e a maior mortalidade em São Paulo (5,5 óbitos/100 mil hab.).
No Sul, o Paraná apresentou a maior incidência (668,7 casos/100 mil hab.) para a SE 10, enquanto que o Rio Grande do Sul foi a maior mortalidade (13,3 óbitos/100 mil hab.).
Ao observar o Centro-Oeste na SE 10, a maior taxa de incidência foi constatada no Distrito Federal (353,6 casos/100 mil hab.) e a maior mortalidade no Mato Grosso (9,4 óbitos/100 mil hab.).
Dentre as 10 UF com maiores números de casos novos registrados na SE 10, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia registraram os maiores números absolutos, respectivamente (Figura 13A).
Em relação ao número total de óbitos novos na SE 10, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina foram os que apresentaram os maiores valores registrados, respectivamente (Figura 13B).
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TABELA 1 Distribuição dos registros de casos e óbitos novos por covid-19 na SE 10, total, coeficientes de incidência e mortalidade (por 100 mil hab.), segundo região e unidade da federação (UF). Brasil, 2021
REGIÃO/UF REGIÃO/UF
CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS CONFIRMADOS
NOVOS TOTAL INCIDÊNCIA ACUMULADA
INCIDÊNCIA NA SE 10 NOVOS TOTAL MORTALIDADE
ACUMULADAMORTALIDADE
NA SE 10
Norte 38.871 1.238.548 6.633,0 208,2 1.209 29.342 157,1 6,5
12 AC 2.263 62.332 6.968,6 253,0 63 1.117 124,9 7,0
13 AM 7.562 331.172 7.870,6 179,7 276 11.516 273,7 6,6
16 AP 2.569 87.792 10.187,4 298,1 25 1.181 137,0 2,9
15 PA 9.724 382.212 4.397,9 111,9 415 9.290 106,9 4,8
11 RO 8.448 164.746 9.170,6 470,3 279 3.346 186,3 15,5
14 RR 1.827 85.572 13.557,4 289,5 65 1.232 195,2 10,3
17 TO 6.478 124.722 7.842,9 407,4 86 1.660 104,4 5,4
Nordeste 100.858 2.653.199 4.624,4 175,8 2.439 60.850 106,1 4,3
27 AL 4.696 139.645 4.166,6 140,1 109 3.182 94,9 3,3
29 BA 29.248 740.148 4.957,2 195,9 711 13.159 88,1 4,8
23 CE 25.658 468.097 5.095,2 279,3 532 12.196 132,8 5,8
21 MA 4.803 228.004 3.204,7 67,5 230 5.469 76,9 3,2
25 PB 9.337 237.313 5.875,1 231,2 240 4.896 121,2 5,9
26 PE 8.440 316.424 3.290,4 87,8 204 11.357 118,1 2,1
22 PI 6.653 185.192 5.643,6 202,7 159 3.606 109,9 4,8
24 RN 7.947 180.125 5.096,7 224,9 162 3.880 109,8 4,6
28 SE 4.076 158.251 6.824,6 175,8 92 3.105 133,9 4,0
Sudeste 158.674 4.109.196 4.616,4 178,3 4.456 125.481 141,0 5,0
32 ES 9.600 343.725 8.457,7 236,2 169 6.706 165,0 4,2
31 MG 47.684 963.889 4.526,9 223,9 1.147 20.506 96,3 5,4
33 RJ 13.947 606.452 3.492,1 80,3 592 34.304 197,5 3,4
35 SP 87.443 2.195.130 4.742,2 188,9 2.548 63.965 138,2 5,5
Sul 153.405 2.226.117 7.373,1 508,1 3.384 36.992 122,5 11,2
41 PR 77.014 757.791 6.579,9 668,7 1.148 13.492 117,2 10,0
43 RS 53.584 739.759 6.476,1 469,1 1.515 14.885 130,3 13,3
42 SC 22.807 728.567 10.045,7 314,5 721 8.615 118,8 9,9
Centro-Oeste 48.914 1.212.498 7.346,6 296,4 1.289 24.437 148,1 7,8
53 DF 10.804 316.181 10.349,1 353,6 147 5.097 166,8 4,8
52 GO 20.314 432.519 6.080,2 285,6 656 9.537 134,1 9,2
50 MS 6.556 193.629 6.892,2 233,4 153 3.584 127,6 5,4
51 MT 11.240 270.169 7.661,7 318,8 333 6.219 176,4 9,4
76 Brasil 500.722 11.439.558 5.402,2 236,5 12.777 277.102 130,9 6,0
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 19h, sujeitos à revisão.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 13 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 a partir do 1o registro, respectivamente, entre os 10 estados com o maior número de casos novos registrados. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
Ao observar a taxa de incidência das UF, Paraná apresentou o maior valor para a SE 10 (668,7 casos/100 mil hab.), seguida por Rondônia (470,3 casos/100 mil hab.), Rio Grande do Sul (469,1 casos/100 mil hab.), Tocantins (407,4 casos/100 mil hab.) e Distrito Federal (353,6 casos/100 mil hab.).
No que concerne à taxa de mortalidade, Rondônia apresentou o maior valor na SE 10 (15,5 óbitos/100 mil hab.) das UF brasileiras, sendo seguida por Rio Grande do Sul (13,3 óbitos/100 mil hab.), Roraima (10,3 óbitos/100 mil hab.), Paraná (10,0 óbitos/100 mil hab.) e Santa Catarina (9,9 óbitos/100 mil hab.).
FIGURA 14 Distribuição semanal da taxa de incidência (A) e taxa de mortalidade (B) por covid-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre os 5 estados com as maiores taxas registradas na última semana epidemiológica. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 19h, sujeitos a revisões.*Taxas de incidência e mortalidade por 100 mil habitantes, considerando a população TCU 2020.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 15 Distribuição espacial da taxa de incidência por covid-19, por UF, na SE 10. Brasil, 2021
FIGURA 16 Distribuição espacial da taxa de mortalidade por covid-19, por UF, na SE 10. Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/03/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/03/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
A Figura 15 apresenta espacialmente a distribuição da taxa de incidência nas UF para a SE 10, enquanto que a
Figura 16 apresenta a taxa de mortalidade para a mesma semana epidemiológica.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 17 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por UF, na SE 10. Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
A Figura 17 representa a dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos e óbitos novos de covid-19 no Brasil, por UF, na SE 10. Com relação ao registro de novos casos, destaca-se a redução nos registros em 5 estados, aumento em 19 e no DF e estabilização em 2 (Figura 17A e Anexo 1). Comparando a SE 10 com a SE 9, observa-se um aumento de 19% no número de novos casos. A média diária de casos novos registrados na SE 10 foi de 71.532, superior à média apresentada na SE 9 com 60.229 casos. Se comparada a SE 9, que apresentou 421.604 casos e 10.104 óbitos, a SE 10 teve aumento de 19% e 26%, respectivamente.
Em relação ao registro de novos óbitos, foi observada uma redução em 2 estados, aumento em 22 e no DF e estabilização em 2 (Figura 17B e Anexo 1). Comparando a SE 10 com a SE 9, verifica-se um aumento de 26% no número de registros novos. Foi observado uma média de 1.825 óbitos por dia na SE 10, inferior à média da SE 9 de 1.443.
Comparativamente a SE 9, na SE 10 as UF que apresentaram redução no número de novos casos foram: Santa Catarina, Acre, Pernambuco, Roraima e Amazonas. A estabilização dos casos ocorreu na Bahia e em Rondônia. O aumento ocorreu em Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Sergipe, Mato Grosso, Paraíba, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão, Goiás, São Paulo, Piauí, Ceará, Rio de Janeiro, Tocantins, Amapá e Paraná.
Comparando a SE 10 com a SE 9, verificou-se redução no número de novos óbitos no Amazonas e Rio de Janeiro. A estabilização foi observada em Roraima e Bahia. Por fim, o aumento foi constatado no Acre, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Paraíba, Alagoas, Ceará, Piauí, Pará, Amapá, Rio Grande do Sul, Tocantins, Sergipe, Paraná, Mato Grosso e Goiás.
De acordo com critérios estabelecidos por especialistas externos e do próprio Ministério da Saúde, a estabilidade é classificada dos percentuais de mudança abrangidos pelo intervalo de -5% a +5%.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
No conjunto de estados da região Norte, observou-se um aumento de 8% no número de novos casos registrados na SE 10 (38.871) quando comparado com a semana anterior (35.951), com uma média diária de 5.553 casos novos na SE 10, frente a 5.136 registrados na SE 9. Entre as SE 10 e 9 foi observado redução no número de casos no Amazonas (-6%), Roraima (-7%) e Acre (-17%), estabilização em Rondônia (+5%), e aumento no Pará (+13%), Tocantins (+39%) e Amapá (+50%) (Figura 18A). Ao final da SE 10, os sete estados da região Norte registraram um total de 1.238.548 casos de covid-19 (10,8% do total de casos do Brasil) (Figura 19A e Anexo 2). Nessa região, os municípios com maior número de registros de casos novos na SE 10 foram: Manaus/AM (3.271), Porto Velho/RO (2.451) e Belém/PA (2.232).
Em relação aos óbitos, observou-se um aumento de 6% no número de novos óbitos na SE 10 em relação à semana anterior, com uma média diária de 173 óbitos na SE 10, frente a 163 na SE 9. Houve redução do número de óbitos no Amazonas (-33%), estabilização em Roraima (-3%), e aumento no Acre (+9%), Rondônia (+19%), Pará (+39%), Amapá (+47%) e Tocantins (+51%) (Figura 18B). Ao final da SE 10, os sete estados da região Norte apresentaram um total de 29.342 óbitos (10,6% do total de óbitos do Brasil) (Figura 19B e Anexo 2). Manaus/AM (180), Porto Velho/RO (140) e Santarém/PA (124) foram os municípios com maior número de registros de óbitos na SE 10.
FIGURA 18 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 10. Região Norte, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 19 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Norte. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 13/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
No conjunto de estados da região Nordeste observa-se um aumento de 11% no número de casos novos na SE 10 (100.858) em relação à SE 9 (90.607), com uma média de casos novos de 14.408 na SE 10, frente a 12.944 na SE 9. Nessa região, o estado da Bahia apresentou o maior número de casos novos na semana, seguido do Ceará e da Paraíba. Foi observado redução no número de novos registros de casos na SE 10 em Pernambuco (-8%), estabilização na Bahia (-2%), e aumento em Sergipe (+12%), Paraíba (+13%), Rio Grande do Norte (+16%), Alagoas (+21%), Maranhão (+21%), Piauí (+27%) e Ceará (+31%) (Figura 20A). Ao final da SE 10, os nove estados da região Nordeste apresentaram um total de 2.653.199 casos de covid-19 (23,2% do total de casos do Brasil) (Figura 21A e Anexo 3), sendo os municípios com maior número de novos registros: Fortaleza/CE (9.491), Salvador/BA (5.976), João Pessoa/PB (2.802), Teresina/PI (2.489) e Maceió/AL (2.283).
Quanto aos óbitos, houve um aumento de 16% no número de novos registros de óbitos na SE 10 em relação à SE 9, com uma média diária de 348 óbitos na SE 10 frente a 300 na SE 9. Na SE 10, o estado da Bahia apresentou o maior valor de novos registros de óbitos (711), seguido de Ceará (532) e Paraíba (240). Observou-se estabilização no número de novos registros de óbitos na SE 10, em comparação com a SE 9 na Bahia (-1%), e aumento no Maranhão (+11%), Pernambuco (+14%), Rio Grande do Norte (+16%), Paraíba (+30%), Alagoas (+30%), Ceará (+31%), Piauí (+31%) e Sergipe (+59%) (Figura 20B). Ao final da SE 10, os nove estados da região Nordeste apresentaram um total de 60.850 óbitos por covid-19 (22% do total de casos do Brasil) (Figura 21B e Anexo 3). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 10 foram: Fortaleza/CE (282), Salvador/BA (198), João Pessoa/PB (110), Natal/RN (73) e São Luiz/MA (58).
FIGURA 20 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 10. Região Nordeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 21 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Nordeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
Dentre os estados da região Sudeste, observa-se um aumento de 21% no número de novos registros na SE 10 (158.674) em relação à SE 9 (131.017), com uma média diária de 22.668 casos novos na SE 10, frente a 18.717 na SE 9. Foi observado aumento no número de casos novos de covid-19 no Espírito Santo (+7%), Minas Gerais (+15%), São Paulo (+24%) e Rio de Janeiro (+35%) (Figura 22A). Ao final da SE 10, os quatro estados da região Sudeste apresentaram um total de 4.109.196 casos de covid-19 (35,9% do total de casos do Brasil) (Figura 23A e Anexo 4). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 10 foram: São Paulo/SP (18.536), Belo Horizonte/MG (4.418), Rio de Janeiro/RJ (3.762), Uberlândia/MG (2.897) e Juiz de Fora/MG (2.633).
Quanto aos óbitos, verificou-se um aumento de 19% no número de novos óbitos registrados na SE 10 (4.456) em relação à SE 9 (3.735), com uma média diária de 637 novos registros de óbitos na SE 10, frente a 534 observados na SE 9. Foi observado redução no número de novos registros de óbitos por covid-19 no Rio de Janeiro (-13%), e aumento no Espírito Santo (+20%), Minas Gerais (+24%) e São Paulo (+28%) (Figura 22B). Ao final da SE 10, os quatro estados da região Sudeste apresentaram um total de 125.481 óbitos (45,3% do total de óbitos no Brasil) (Figura 23B e Anexo 4). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 10 foram: São Paulo/SP (523), Rio de Janeiro/RJ (236), Uberlândia/MG (178), Santo André/SP (107) e Guarulhos/SP (71).
FIGURA 22 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 10. Região Sudeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 23 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Sudeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
Para os estados da região Sul, observa-se um aumento de 26% no número de casos novos na SE 10 (153.405) em relação à SE 9 (121.561), com uma média de 21.915 casos novos na SE 10, frente a 17.366 na SE 9. Houve redução no número de casos novos registrados durante a semana no Santa Catarina (-38%), e aumento no Rio Grande do Sul (+14%) e Paraná (+106%) (Figura 24A). Ao final da SE 10, os três estados apresentaram um total de 2.226.117 casos de covid-19 (19,5% do total de casos do Brasil) (Figura 25A e Anexo 5). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 10 foram: Curitiba/PR (42.546), Porto Alegre/RS (6.178), Joinville/SC (3.872), Florianópolis/SC (2.941) e Maringá/PR (2.678).
Quanto aos óbitos, foi observado um aumento de 46% no número de novos registros de óbitos na SE 10 (3.384) em relação à SE 9 (2.316), com uma média de 483 óbitos diários da semana atual, frente aos 331 registros da SE 9. Houve aumento no número de novos óbitos registrados durante a semana no Santa Catarina (+24%), Rio Grande do Sul (+48%) e Paraná (+62%) (Figura 24B). Ao final da SE 10, os três estados apresentaram um total de 36.992 óbitos por covid-19 (13,3% do total de casos do Brasil) (Figura 25B e Anexo 5). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 10 foram: Curitiba/PR (225), Porto Alegre/RS (186), Caxias do Sul/RS (77), Chapecó/SC (67) e Londrina/PR (63).
FIGURA 24 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 10. Região Sul, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021, às19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 25 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Sul. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
No conjunto das unidades federadas da região Centro-Oeste, observa-se um aumento de 15% no número de casos novos da SE 10 (48.914) em relação à SE 9 (42.468), com uma média diária de 6.988 casos novos na SE 10, frente a 6.067 na SE 9. Foi observado aumento no Mato Grosso do Sul (+8%), Distrito Federal (+11%), Mato Grosso (+13%) e Goiás (+22%) (Figura 26A). Ao final da SE 10, a região apresentou um total de 1.212.498 casos de covid-19 (10,6% do total de casos do Brasil) (Figura 27A e Anexo 6). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 10 foram: Brasília/DF (10.804), Goiânia/GO (5.267) e Cuiabá/MT (2.680).
Quanto aos óbitos, foi observado um aumento de 58% no número de novos registros de óbitos na SE 10 (1.289) em relação à SE 9 (814), com uma média diária de novos registros de óbitos de 184 na SE 10, frente a 116 na SE 9. Foi observado aumento em Mato Grosso do Sul (+22%), Distrito Federal (+24%), Mato Grosso (+67%) e Goiás (+77%) (Figura 26B). As quatro unidades federadas da região Centro-Oeste apresentaram um total de 24.437 óbitos (8,8% do total de óbitos do Brasil) (Figura 27B e Anexo 6). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 10 foram: Brasília/DF (211), Goiânia/GO (147) e Cuiabá/MT (103).
FIGURA 26 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 10. Região Centro-Oeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 27 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre as unidades federadas da região Centro-Oeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
A Figura 28 mostra a distribuição espacial dos casos novos para covid-19 por município ao final das SE 9 e 10 (Figura 28 A e B, respectivamente). Até o dia 13 de março de 2021, 100% dos municípios brasileiros registraram pelo menos um caso confirmado da doença. Durante a SE 10 de 2021, 5.215 municípios apresentaram casos novos, sendo que destes, 206 apresentaram apenas 1 caso nesta semana; 4.177 apresentaram de 2 a 100 casos; 768 apresentaram entre 100 e 1.000 casos novos; e 64 municípios se mostraram em uma situação crítica, tendo registrados mais de 1.000 casos novos nesta semana.
Por sua vez, a Figura 29 mostra a distribuição espacial dos óbitos novos por covid-19 ao final das SE 9 e 10 (Figura 29 A e B, respectivamente). Até o dia 13 de março de 2021, 5.358 (96,2%) dos municípios brasileiros apresentaram pelo menos um óbito pela doença.
Durante a SE 10 de 2021, 2.329 municípios apresentaram óbitos novos, sendo que desses, 1.086 apresentaram apenas um óbito novo; 1.036 apresentaram de 2 a 10 óbitos novos; 1173 municípios apresentaram de 11 a 50
óbitos novos; e 34 municípios apresentaram mais de 50 óbitos novos.
Ao longo do tempo, observa-se uma transição dos casos de covid-19 das cidades que fazem parte das regiões metropolitanas para as cidades do interior do país. Na SE 13, 87% dos casos novos eram oriundos das capitais e regiões metropolitanas e 13% das demais cidades do país. A partir da SE 25 de 2020 até a SE 2 de 2021, a maioria dos casos novos foram registrados em cidades do interior do Brasil. Ao final da SE 10 de 2021, 56% dos casos registrados da doença no país foram oriundos de municípios do interior (Figura 30A e Anexo 7). Em relação aos óbitos novos, a partir da semana 36 de 2020 o número de registros no interior foi maior do que na região metropolitana. Contudo, essa tendência se inverteu ou chegaram a se igualar durante algumas semanas subsequentes, como visto nas SE 50 e 51 de 2020. Atualmente, na SE 10 de 2021, os óbitos novos ocorridos em regiões interioranas (55%) é superior àquelas registradas em regiões metropolitanas (45%) (Figura 30B e Anexo 8).
FIGURA 28 Distribuição espacial dos casos novos de covid-19, por município, ao final das semanas epidemiológicas 9 (A) e 10 (B). Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 29 Distribuição espacial dos óbitos novos por covid-19, por município, ao final das semanas epidemiológicas 9 (A) e 10 (B). Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 30 Distribuição proporcional de novos registros de casos (A) e óbitos (B) por covid-19, por municípios integrantes das regiões metropolitanas e do interior do Brasil. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
SRAG Hospitalizado
Foram notificados 1.459.383 casos de SRAG hospitalizados no Brasil, de 2020 até a SE 10 de 2021. No ano epidemiológico de 2020, até a SE 53, foram notificados 1.161.754. Em 2021, até a SE 10, 297.629 casos de SRAG registrados no Sivep-Gripe (Figura 31). É importante ressaltar que a redução do número de registros, a partir da SE 7 de 2020, está possivelmente atrelada ao intervalo entre o tempo de identificação do caso e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares e sujeitos a alterações (Figura 31).
No ano epidemiológico de 2020, 57,9% dos casos foram confirmados para covid-19 e 34,9% foram classificados como SRAG não especificadas. Observa-se o aumento
da notificação dos casos de covid-19 a partir da SE 10 até a SE 18. Desta semana até a SE 28 verifica-se uma estabilização das notificações de casos graves ocasionados pela doença. A partir da SE 29 até a SE 43 há uma tendência de queda dos registros, seguido de novo aumento a partir da SE 45. Como dito anteriormente, não é possível afirmar que houve queda nas últimas semanas (a partir da SE 7), tendo em vista o tempo entre a identificação do caso e o registro no sistema de informação (Figura 32).
Do total de 297.629 casos de SRAG hospitalizados com início de sintomas até SE 10, 60,9% (181.153) foram confirmados para covid-19, 16,6% (49.336) por SRAG não especificada, 21,8% (64.916) estão com investigação em andamento, 0,1% (238) foram causados por influenza, 0,5% (1.460) por outros vírus respiratórios e 0,2% (526) por outros agentes etiológicos (Tabela 2). Em relação à semana epidemiológica anterior foram notificados 53.568 novos casos de SRAG.
FIGURA 31 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave hospitalizados, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas Brasil, 2020 a 2021, até a SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
471
467
476
437
483
509
621
893
1.09
51.
894 4.
759
12.0
85 14.4
3015
.763 18
.966
24.0
2930
.011
34.1
0033
.646 35
.948
32.4
9629
.942
34.0
8332
.478 34
.527
31.3
5636
.163
36.2
2933
.906
33.4
3631
.732
29.6
8730
.697
27.9
6526
.026
26.2
4023
.795
22.0
8221
.372
22.1
4920
.708
18.7
5619
.194
18.4
1622
.861 25
.345 28
.742
28.5
10 32.0
2029
.698
27.6
57 29.4
89 32.9
1633
.699
32.2
4929
.324
26.8
8831
.570 33.4
4939
.602
36.4
2528
.306
6.11
5
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03 04 05 06 07*08*09*10*2020 2021
Cas
os S
RAG
Semana epidemiológica de início dos sintomas*Dados preliminares
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
33
Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 32 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Hospitalizados, segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2020 a 2021, até a SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
Dentre as regiões do país, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 10 foram Sudeste, seguida da região Sul. Em relação às UF, aquelas que concentraram os maiores registros de casos de SRAG no mesmo período foram São Paulo 86.687 (29,1%), Minas Gerais 33.976 (11,4%) e Paraná 23.678 (8,0%). Já em relação às UF, se destacaram para SRAG por covid-19: São Paulo 52.345 (28,9%), Minas Gerais 18.853 (10,4%) e Rio Grande do Sul 18.713 (10,3%) (Tabela 3).
Dentre os casos de SRAG, 160.975 (54,1%) são do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 60 a 69 anos de idade com 59.473 (20,0%) casos. Em relação aos casos de SRAG por covid-19, 99.199 (54,8%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi a de 60 a 69 anos de idade com 39.157 (21,6%) (Tabela 4).
TABELA 2 Casos de SRAG notificados segundo classificação final. Brasil, até a SE 10/2021
SRAG TOTAL 2021 (até SE 10)n %
covid-19 181.153 60,9%
influenza 238 0,1%
Outros Vírus Respiratórios 1.460 0,5%
Outros Agentes Etiológicos 526 0,2%
Não Especificada 49.336 16,6%
Em Investigação 64.916 21,8%
TOTAL 297.629 100,0%
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.00001 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03 04 05 06 07
*08
*09
*10
*
2020 2021
Cas
os
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
Covid-19 Influenza Outros Vírus Respiratórios Outros Agentes Etiológicos SRAG Não Especificada Em Investigação
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TABELA 3 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final e região/unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 10
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 17.420 28 54 37 2.569 4.914 25.022
Rondônia 2.054 7 0 6 147 707 2.921
Acre 289 0 0 0 63 338 690
Amazonas 9.479 16 29 17 1.026 1.494 12.061
Roraima 433 0 0 0 65 9 507
Pará 3.876 5 10 8 804 1.564 6.267
Amapá 403 0 2 1 31 35 472
Tocantins 886 0 13 5 433 767 2.104
Região Nordeste 27.283 64 97 62 9.097 13.385 49.988
Maranhão 1.425 14 1 8 433 250 2.131
Piauí 1.778 6 1 4 295 495 2.579
Ceará 5.519 3 8 3 1.496 5.019 12.048
Rio Grande do Norte 2.137 4 7 4 487 571 3.210
Paraíba 3.163 22 1 11 814 1.115 5.126
Pernambuco 1.730 0 24 3 2.347 2.236 6.340
Alagoas 1.956 2 0 0 559 1.313 3.830
Sergipe 2.063 3 0 11 598 489 3.164
Bahia 7.512 10 55 18 2.068 1.897 11.560
Região Sudeste 80.779 120 801 350 25.860 31.507 139.417
Minas Gerais 18.853 33 24 61 7.093 7.912 33.976
Espírito Santo 924 0 1 2 314 367 1.608
Rio de Janeiro 8.657 15 140 15 2.916 5.403 17.146
São Paulo 52.345 72 636 272 15.537 17.825 86.687
Região Sul 40.100 18 303 56 8.266 10.769 59.512
Paraná 12.512 2 275 14 3.883 6.992 23.678
Santa Catarina 8.875 10 23 17 1.646 2.138 12.709
Rio Grande do Sul 18.713 6 5 25 2.737 1.639 23.125
Região Centro-Oeste 15.541 8 205 21 3.539 4.328 23.642
Mato Grosso do Sul 3.254 3 44 6 1.236 838 5.381
Mato Grosso 2.214 1 0 4 308 750 3.277
Goiás 7.019 3 68 8 1.207 2.119 10.424
Distrito Federal 3.054 1 93 3 788 621 4.560
Outros países 30 0 0 0 5 13 48
Total 181.153 238 1.460 526 49.336 64.916 297.629
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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TABELA 4 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2021 até SE 10
Faixa etária (em anos)
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 934 21 711 22 3.087 2.322 7.097
1 a 5 855 21 414 34 4.027 2.380 7.731
6 a 19 1.241 11 91 31 2.550 1.562 5.486
20 a 29 5.456 3 29 24 2.143 2.431 10.086
30 a 39 16.489 20 26 35 3.063 5.790 25.423
40 a 49 25.672 28 25 43 3.992 8.663 38.423
50 a 59 34.167 43 39 57 5.814 11.037 51.157
60 a 69 39.157 28 34 80 7.639 12.535 59.473
70 a 79 32.220 33 41 91 8.028 10.371 50.784
80 a 89 19.661 23 35 80 6.664 6.229 32.692
90 ou mais 5.301 7 15 29 2.329 1.596 9.277
Sexo
Masculino 99.199 152 800 276 25.656 34.892 160.975
Feminino 81.915 86 659 250 23.668 29.998 136.576
Ignorado 39 0 1 0 12 26 78
Total geral 181.153 238 1.460 526 49.336 64.916 297.629
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
TABELA 5 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final e raça. Brasil, 2021 até SE 10
Raça/corSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 85.235 94 547 311 20.439 23.728 130.354
Preta 6.971 6 47 31 2.544 2.673 12.272
Amarela 1.660 1 4 7 426 561 2.659
Parda 58.100 110 495 134 17.587 24.546 100.972
Indígena 395 0 7 5 122 96 625
Ignorado 28.792 27 360 38 8.218 13.312 50.747
Total 181.153 238 1.460 526 49.336 64.916 297.629
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
A raça/cor branca é a mais frequente entre os casos de SRAG (130.354; 43,8%), seguida da parda (100.972; 33,9%), preta (12.272; 4,1%), amarela (2.659; 0,9%) e indígena (625; 0,2%). É importante ressaltar que 50.747 (17,1%) ignoraram a informação. Para os casos de SRAG por covid-19 a raça/
cor mais prevalente é a branca (85.235; 47,1%), seguida da parda (58.100; 32,1%), preta (6.971; 3,8%), amarela (1.660; 0,9%) e indígena (395; 0,2%). Observa-se que um total de 28.792 (15,9%) (Tabela 5) possuem a informação ignorada.
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ÓBITOS POR SRAG
Foram notificados 364.072 óbitos de SRAG no Brasil, de 2020 até a SE 10 de 2021. No ano epidemiológico de 2020, até a SE 53, foram notificados 304.482 óbitos por SRAG no Sivep-Gripe e em 2021, até a SE 10, 59.590. No ano epidemiológico de 2020, 72,7% dos óbitos foram confirmados para covid-19 e 26,2% foram classificados como SRAG não especificadas. Observa-se o aumento da notificação dos óbitos por covid-19 a partir da SE 10 até a SE 18. A partir da SE 21 até a SE 43 há uma tendência de queda dos registros, seguido de novo aumento a partir da SE 45. Destaca-se que a redução no número de óbitos registrados com início de sintomas a partir da SE 7 de 2021 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 33).
Dos 364.072 casos de SRAG que evoluíram a óbito entre 2020 e 2021, 1.303 notificações ainda não possuem data de ocorrência preenchida no sistema. Segundo os óbitos de SRAG por mês de ocorrência, a maioria dos óbitos por SRAG (46.263, 12,8%) foram notificados no mês de maio e, destes, 33.090 (71,5%) ocorreram em decorrência da covid-19. Seguido do mês de julho de 2020 com
40.832 registros, 40.449 em junho, 34.687 em agosto, 29.549 em dezembro, 25.751 em setembro, 21.975 em abril, 19.755 em outubro e 18.376 em novembro. Em 2021, 35.119 em janeiro, 29.497 em fevereiro e 17.161 em março foram notificados até o dia 15. Observa-se que o primeiro mês de 2021 já apresenta mais óbitos que o mês de agosto do ano anterior (Figura 34).
Do total de 59.590 óbitos por SRAG com início de sintomas até a SE 10, 84,7% (50.476) foram confirmados para covid-19, 13,0% (7.761) por SRAG não especificada, 0,0% (28) por influenza, 0,1% (77) por outros agentes etiológicos, 0,1% (46) por outros vírus respiratórios e 2,0% (1.202) estão com investigação em andamento (Tabela 6). Em relação à semana epidemiológica anterior, foram notificados 12.949 novos óbitos por SRAG.
Dentre as regiões do país, as com maior número de óbitos por SRAG registrados até a SE 10 foram a Sudeste, seguida da Sul. Em relação às UF, aquelas que concentraram o maior número de óbitos por SRAG no mesmo período foram: São Paulo 13.813 (23,2%), Minas Gerais 7.032 (11,8%) e Rio Grande do Sul 5.392 (9,0%). Em relação às UF que se destacaram para o número de óbitos de SRAG por covid-19: São Paulo (11.527, 22,8%), Minas Gerais (5.803; 11,5%) e Rio Grande do Sul (4.809; 9,5%) (Tabela 7).
FIGURA 33 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2020 a 2021, até a SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03 04 05 06 07* 08* 09* 10*
2020 2021
Óbi
tos
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Covid-19 Influenza Outros Vírus Respiratórios Outros Agentes Etiológicos SRAG Não Especificada Em Investigação
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FIGURA 34 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final do caso e data de ocorrência. Brasil, 2020 a 2021 até a SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
TABELA 6 Óbitos por SRAG notificados, segundo classificação final. Brasil, até a SE 10/2021
SRAG TOTAL 2021 (até SE 10)n %
covid-19 50.476 84,7%
influenza 28 0,0%
Outros vírus respiratórios 46 0,1%
Outros agentes etiológicos 77 0,1%
Não especificada 7.761 13,0%
Em investigação 1.202 2,0%
TOTAL 59.590 100,0%
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1 6 1116212631 5 10152025 1 6 1116212631 5 1015202530 5 1015202530 4 9 14192429 4 9 14192429 3 8 13182328 2 7 12172227 2 7 12172227 1 6 11162126 1 6 1116212631 5 1015202530 4 9 141924 1 6 11
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março
2020 2021
Núm
ero
de ó
bito
s po
r SR
AG
Data do óbito
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratórios SRAG por outro agente etiológico SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 7 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final e região/unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 10
Região/UF de residênciaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 7.810 3 2 5 681 34 8.535
Rondônia 903 0 0 0 16 0 919
Acre 131 0 0 0 13 0 144
Amazonas 4.524 3 0 2 443 14 4.986
Roraima 393 0 0 0 60 0 453
Pará 1.508 0 1 3 126 17 1.655
Amapá 89 0 0 0 3 0 92
Tocantins 262 0 1 0 20 3 286
Região Nordeste 7.709 4 12 20 1.743 221 9.709
Maranhão 398 0 1 4 114 0 517
Piauí 371 1 1 1 28 11 413
Ceará 1.970 0 0 2 310 127 2.409
Rio Grande do Norte 592 1 0 1 153 38 785
Paraíba 964 1 1 2 184 6 1.158
Pernambuco 687 0 5 2 331 20 1.045
Alagoas 375 0 0 0 97 3 475
Sergipe 439 0 0 3 80 2 524
Bahia 1.913 1 4 5 446 14 2.383
Região Sudeste 20.631 19 10 34 3.645 701 25.040
Minas Gerais 5.803 9 0 10 1.110 100 7.032
Espírito Santo 272 0 1 0 89 0 362
Rio de Janeiro 3.029 2 5 2 489 306 3.833
São Paulo 11.527 8 4 22 1.957 295 13.813
Região Sul 10.445 2 16 12 1.212 88 11.775
Paraná 3.155 0 16 5 518 22 3.716
Santa Catarina 2.481 2 0 4 164 16 2.667
Rio Grande do Sul 4.809 0 0 3 530 50 5.392
Região Centro-Oeste 3.870 0 6 6 479 158 4.519
Mato Grosso do Sul 789 0 5 1 143 32 970
Mato Grosso 426 0 0 0 26 5 457
Goiás 2.070 0 1 4 216 112 2.403
Distrito Federal 585 0 0 1 94 9 689
Outros países 11 0 0 0 1 0 12
Total 50.476 28 46 77 7.761 1.202 59.590
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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39
Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
TABELA 8 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2021 até SE 10
Faixa etária (em anos)
Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 69 0 6 2 71 3 151
1 a 5 35 0 3 0 45 5 88
6 a 19 97 1 2 2 54 11 167
20 a 29 573 0 2 2 125 14 716
30 a 39 1.868 1 0 2 273 43 2.187
40 a 49 3.770 3 1 3 531 91 4.399
50 a 59 6.849 3 4 14 950 165 7.985
60 a 69 11.512 5 9 14 1.468 236 13.244
70 a 79 12.717 9 9 17 1.788 289 14.829
80 a 89 9.800 6 5 17 1.732 252 11.812
90 ou mais 3.186 0 5 4 724 93 4.012
Sexo
Masculino 27.345 17 23 40 4.069 641 32.135
Feminino 23.117 11 23 37 3.691 561 27.440
Ignorado 14 0 0 0 1 0 15
Total geral 50.476 28 46 77 7.761 1.202 59.590
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
TABELA 9 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final e raça, 2021 até SE 10
RaçaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 22.752 14 19 43 3.156 462 26.446
Preta 2.250 0 1 6 413 73 2.743
Amarela 452 0 0 1 60 3 516
Parda 18.753 11 14 24 3.099 469 22.370
Indígena 139 0 0 0 14 2 155
Ignorado 6.130 3 12 3 1.019 193 7.360
Total 50.476 28 46 77 7.761 1.202 59.590
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
Dentre os óbitos por SRAG, 32.135 (53,9%) são de indivíduos do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 70 a 79 anos de idade, com 14.829 (24,9%) óbitos. Em relação aos
óbitos de SRAG por covid-19, 27.345 (54,2%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi a de 70 a 79 anos, 12.717 (19,4%) (Tabela 8).
A raça/cor branca é a mais frequente dentre os óbitos de SRAG (26.446; 44,4%), seguida da parda (22.370; 37,5%), preta (2.743; 4,6%), amarela (516; 0,9%) e indígena (155; 0,3%). É importante ressaltar que 7.360 (12,4%) óbitos
possuem a informação ignorada. Já para os óbitos de SRAG por covid-19 a raça/cor branca (22.752; 45,1%) foi a mais frequente, seguida da parda (18.753; 37,2%), preta (2.250; 4,5%), amarela (452; 0,9%) e indígena (139; 0,3%) (Tabela 9).
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40
Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
CASOS E ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19 Entre as semanas epidemiológicas 8 de 2020 a 10 de 2021 (que compreende entre os dias 26 de fevereiro de 2020 a 13 de março de 2021), 839.212 casos de SRAG por covid-19 foram notificados no sistema de informação (Sivep-Gripe). Neste período, a SE com o maior registro de casos foi a 7 de 2021 (14 a 20 de fevereiro), representando 3,0% (25.235) das notificações.
Neste mesmo período foram notificados 269.152 casos de SRAG por covid-19 que evoluíram ao óbito, tendo na SE 18 (26 de abril a 2 de maio) a maior ocorrência de óbitos 3,4% (9.064), seguida das SE 20 e 19 (03 de maio a 16 de maio), representando 3,3% e 3,3% (8.914 e 8.788, respectivamente) dos óbitos notificados até este período para cada uma das duas SE.
Na região Centro-Oeste, o maior registro de casos de SRAG por covid-19 foram nas SE 30 e 31 (19 de julho a 25 de julho e 26 de julho a 1º de agosto), representando 3,9% (2.950) dos casos em cada semana, e as SE 30 e 27 com os maiores registros de óbitos notificados até o período analisado, 4,5% (963) e 4,4% (948), respectivamente. Diferentemente do Norte do país que, até o momento, tem a SE 18 (26 de abril a 2 de maio) como o maior número de casos notificados 4,6% (3.336), e também na SE 18 o maior registro de óbitos, 5,7% (1.669) dos óbitos notificados até a SE 10 de 2021. Na região Nordeste, 4,7% (7.292) dos casos e 5,8% (3.350) dos óbitos foram notificados na SE 20 (10 de maio a 16 de maio) (Figura 35).
No Sudeste do país, 2,8% (11.419) dos casos foram notificados entre os dias 3 e 9 de janeiro de 2021 (SE 1) e 3,3% (4.065) dos óbitos de SRAG por covid-19 na SE 18 (Figura 29). Na região Sul do país, a SE 7 (7 a 13 de fevereiro de 2021) apresentou o maior número de registros de casos, 5,7% (7.387) e, também, o maior número de óbitos, 5,5% (1.972).
O estado com a maior incidência de casos de SRAG por covid-19 notificados até a SE 10 é o Amazonas (225,28) seguido do Rio Grande do Sul (163,82), de Santa Catarina
(122,37), do Mato Grosso do Sul (115,83), de Rondônia (114,34) e de São Paulo (113,08). Quanto à mortalidade de SRAG por covid-19, o Amazonas (107,52) é a UF com a maior taxa apresentada, seguida de Roraima (62,26), de Rondônia (50,27), do Rio Grande do Sul (42,10), de Santa Catarina (34,21) e de Goiás (29,10) (Figura 36). As taxas de incidência e de mortalidade de SRAG por covid-19 são apresentadas a cada 100 mil habitantes e o detalhamento das demais UF encontram-se no Anexo 9.
Contabilizando os óbitos notificados de SRAG por covid-19 por mês de ocorrência, no mês de março ocorreram 714 óbitos, em abril 12.825, em maio 33.090, em junho 29.096, em julho 30.405, em agosto 25.870, 18.581 em setembro, 13.452 em outubro, em novembro 13.244, em dezembro 23.910, em janeiro 23.633 óbitos, 25.123 em fevereiro e 15.410 em março notificados até o dia 15. Os dias 8 e 9 de março de 2021 foram os com os maiores números de óbitos confirmados por covid-19 no Brasil até o momento, com um total de 1.389 e 1.270 óbitos ocorridos nestas datas, respectivamente (Figura 37).
Até a SE 10, 91,6% (154.465) dos casos de SRAG por covid-19 foram encerrados por critério laboratorial, 5,4% (9.033) encerrados por clínico imagem, 1,9% (3.172) por critério clínico e 1,2% (1.961) como clínico epidemiológico. Não foram incluídos nesta análise 12.522 casos sem informação de critério preenchido ou que aguardam conclusão (Tabela 10).
Dentre os óbitos de SRAG por covid-19, 90,8% (44.828) foram encerrados por critério laboratorial, 5,3% (2.612) por clínico imagem, 2,0% (977) por critério clínico e 1,9% (936) clínico epidemiológico. Não foram incluídos nesta análise 1.123 óbitos sem informação de critério preenchido ou que aguardam encerramento destes (Tabela 11).
Entre os 50.476 óbitos de SRAG por covid-19 notificados até a SE 10, 31.991 (63,4%) apresentavam pelo menos uma comorbidade. Cardiopatia e diabetes foram as condições mais frequentes, sendo que a maior parte destes indivíduos que evoluiu a óbito e apresentava alguma comorbidade possuía 60 anos ou mais de idade (Figura 38).
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41
Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 35 Casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, por regiões geográficas, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2020 e 2021 até a SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões*Dados preliminares
41 64 256 1.
064
3.45
0 5.16
3 6.72
69.
502
13.6
1017
.768
20.9
3421
.082 22
.596
20.0
4918
.282
20.8
0120
.075 21
.429
19.2
8222
.584
22.5
2220
.672
20.0
4318
.433
16.8
4617
.154
15.7
1514
.094
14.1
5512
.700
11.4
5311
.187
10.6
9210
.197
9.28
39.
576
9.64
312
.899 15
.173
18.1
4418
.497 20
.834
19.1
4017
.641 19
.453
22.2
0822
.450
20.7
8818
.392
16.6
5619
.651 21
.214
25.2
3521
.714
13.4
951.
551
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
2020 2021
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SRA
G p
or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
BRASIL
13 16 9430
698
7 1.61
02.
494
3.66
25.
425
7.33
39.
064
8.78
88.
914
7.70
76.
851 7.
484
6.76
4 7.19
76.
419
7.43
77.
405
6.67
36.
574
5.89
25.
325
5.31
44.
692
4.14
84.
228
3.71
03.
368
3.14
03.
053
2.86
52.
410
2.58
62.
593
3.40
2 4.07
15.
050
5.29
96.
353
5.91
85.
522 6.
022
7.25
07.
213
6.90
05.
829
4.98
95.
890
5.89
2 6.44
14.
570
2.45
829
3
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
2020 2021
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Semana Epidemiológica
BRASIL
3 7 13 1911
1 265
733
1.47
52.
197
2.97
93.
336
2.99
82.
885
2.15
51.
802
1.89
81.
535
1.50
71.
122 1.
325
1.30
21.
154
1.15
31.
139
1.00
01.
151
1.04
290
092
886
175
978
279
475
669
2 817
719 83
285
4 967
897
1.17
21.
141
1.27
31.
897
2.88
0 3.08
1 3.27
22.
659
1.97
22.
036
1.48
71.
358
902
580
72
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
2020 2021
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SRA
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Semana Epidemiológica
NORTE
2 2 6 9 4111
937
275
31.
146
1.49
11.
669
1.37
01.
275
946
724 78
351
152
440
3 457
435
339
349
313
317 344
271
233
218
210
206
186 23
219
716
4 238
187 24
525
2 308
261
369 39
7 474
781
1.42
31.
478
1.63
61.
237
849 92
862
853
129
620
224
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
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Semana Epidemiológica
NORTE
15 26 59 139 45
1 647
1.20
22.
255
3.50
64.
893
6.53
0 6.89
6 7.29
26.
387
5.59
0 5.94
05.
387
5.37
34.
346 4.
824
4.50
13.
988
3.51
12.
882
2.51
32.
508
2.17
51.
760
1.82
51.
717
1.54
71.
501
1.59
01.
544
1.51
21.
508
1.52
31.
699
1.87
72.
548
2.37
9 2.81
32.
528
2.34
42.
395
2.52
82.
798
2.54
42.
447
2.51
83.
330 3.67
5 4.19
83.
454
2.07
624
1
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
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Semana Epidemiológica
NORDESTE
4 7 25 2414
9 246
500
943
1.53
42.
285
3.13
2 3.29
83.
350
2.81
62.
387
2.43
62.
112
2.14
91.
678
1.80
41.
702
1.49
31.
312
1.05
390
285
773
358
763
360
351
746
347
449
442
945
743
7 519
545 76
471
8 860
805
764
749 81
582
482
975
277
71.
023
1.05
41.
134
760
496
600
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1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
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Semana Epidemiológica
NORDESTE
4 2 19 5525
728
821
619
9 308
400
431
507
610 723 834
1.28
3 1.68
4 2.23
22.
261 2.
872
3.55
33.
488
3.37
23.
206
2.95
42.
828
2.54
72.
538
2.34
52.
036
1.70
11.
728
1.67
01.
711
1.79
62.
002
2.10
93.
176
4.03
4 4.62
94.
840
4.83
74.
231
3.46
13.
401
3.58
83.
441
2.97
42.
836
2.76
63.
908
5.63
07.
387
6.89
93.
881
377
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
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SUL
1 0 3 13 35 65 53 34 56 83 98 104 137 20
121
4 334 44
961
6 666
915
1.14
31.
063
1.12
01.
011
871
824
729
698
660
534
501
459
439
432
433 51
652
177
71.
063 1.
231 1.35
2 1.52
01.
305
1.05
11.
048
1.10
296
285
280
872
71.
082
1.53
31.
972
1.60
580
210
2
0
500
1000
1500
2000
2500
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
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Semana Epidemiológica
SUL
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
42
Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 36 Incidência e mortalidade de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021 até a SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões. Obs.: população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2020 (população geral).
FIGURA 35 Casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, por regiões geográficas, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2020 e 2021 até a SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões*Dados preliminares
15 24 152 81
62.
557
3.85
6 4.45
8 5.45
77.
485
9.30
9 10.3
1410
.229 11
.131
9.94
99.
044
10.1
609.
712
9.85
99.
171
10.6
5310
.303
9.39
39.
056
8.25
67.
664
7.77
67.
250
6.78
57.
033
6.16
75.
643
5.50
15.
208
4.85
64.
236
4.44
34.
658
6.34
87.
469
8.81
09.
104
10.4
819.
742
9.17
4 10.1
7811
.409
11.4
1910
.336
8.87
37.
864 8.
481
8.53
710
.121
8.63
65.
781
728
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
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SUDESTE
6 4 5625
674
51.
152
1.54
5 1.90
52.
659
3.42
94.
065
3.91
43.
962
3.49
93.
249 3.43
13.
112
3.15
12.
924
3.31
33.
183
2.91
32.
830
2.58
22.
396
2.42
92.
161
2.00
02.
102
1.83
21.
651
1.58
01.
539
1.38
61.
134
1.18
71.
289
1.67
0 1.99
12.
478 2.70
03.
208
2.98
92.
861 3.04
03.
427
3.54
03.
141
2.61
62.
232
2.37
52.
174
2.25
91.
487
731
76
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
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SUDESTE
4 5 13 33 71 107
116
114
113 18
5 323 45
267
8 834 1.
011
1.51
8 1.75
42.
455
2.38
22.
910
2.86
12.
646
2.95
02.
950
2.71
5 2.89
02.
699
2.10
92.
024
1.91
91.
803
1.67
51.
429
1.33
01.
047
804
633
843 93
91.
189
1.27
7 1.53
11.
495
1.38
7 1.57
9 1.80
31.
708
1.65
81.
574
1.53
01.
896
1.88
1 2.16
618
2011
7613
2
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
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0 3 4 3 15 28 23 26 30 4410
010
219
0 244 27
649
957
975
774
894
894
186
496
393
383
9 859
797
628
615
531
493
452
368
356
250
188
159 19
1 220 26
926
839
6 419
371 40
448
340
7 440
416
403
482 50
1 543
420
227
31
0
200
400
600
800
1.000
1.200
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10*
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Semana Epidemiológica
CENTRO-OESTE
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
TABELA 10 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo critério de encerramento e região, 2021 até SE 10
Região/UF de residênciaCritério de encerramento
Laboratorial Clínico Epidemiológico Clínico Clínico Imagem Total
Região Norte 12.527 746 1.086 1.963 16.322
Rondônia 1.457 12 118 231 1.818
Acre 266 4 9 2 281
Amazonas 6.478 654 741 1.176 9.049
Roraima 303 3 8 118 432
Pará 3.187 45 113 234 3.579
Amapá 166 2 86 134 388
Tocantins 670 26 11 68 775
Região Nordeste 22.817 288 635 986 24.726
Maranhão 1.042 20 112 97 1.271
Piauí 1.407 29 28 202 1.666
Ceará 4.663 113 123 57 4.956
Rio Grande do Norte 1.859 11 16 51 1.937
Paraíba 2.742 3 35 166 2.946
Pernambuco 1.647 1 8 14 1.670
Alagoas 1.360 27 106 70 1.563
Sergipe 1.736 2 5 34 1.777
Bahia 6.361 82 202 295 6.940
Região Sudeste 70.097 560 738 3.568 74.963
Minas Gerais 17.441 179 128 318 18.066
Espírito Santo 657 7 18 85 767
Rio de Janeiro 6.302 111 327 1.301 8.041
São Paulo 45.697 263 265 1.864 48.089
Região Sul 36.149 218 446 1.302 38.115
Paraná 10.968 60 158 50 11.236
Santa Catarina 7.831 89 113 356 8.389
Rio Grande do Sul 17.350 69 175 896 18.490
Região Centro-Oeste 12.846 149 267 1.213 14.475
Mato Grosso do Sul 3.061 4 10 22 3.097
Mato Grosso 1.604 9 46 397 2.056
Goiás 5.751 126 99 568 6.544
Distrito Federal 2.430 10 112 226 2.778
Outros países 29 0 0 1 30
Total 154.465 1.961 3.172 9.033 168.631
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões*12.522 casos de SRAG por covid-19 casos sem preenchimento ou aguardando conclusão.
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44
Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
TABELA 11 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo critério de encerramento e região. Brasil, 2021 até SE 10
Região/UF de residênciaCritério de encerramento
Laboratorial Clínico Epidemiológico Clínico Clínico Imagem Total
Região Norte 5.731 506 403 965 7.605
Rondônia 679 3 58 112 852
Acre 128 0 0 2 130
Amazonas 3.034 474 314 595 4.417
Roraima 277 2 8 106 393
Pará 1.325 22 19 108 1.474
Amapá 45 1 2 38 86
Tocantins 243 4 2 4 253
Região Nordeste 7.011 105 101 199 7.416
Maranhão 345 6 10 21 382
Piauí 307 10 4 39 360
Ceará 1.777 53 37 25 1.892
Rio Grande do Norte 558 6 5 6 575
Paraíba 917 0 7 35 959
Pernambuco 673 1 2 4 680
Alagoas 301 8 7 16 332
Sergipe 421 0 1 1 423
Bahia 1.712 21 28 52 1.813
Região Sudeste 18.740 232 347 927 20.246
Minas Gerais 5.499 88 30 96 5.713
Espírito Santo 251 3 1 9 264
Rio de Janeiro 2.118 87 261 418 2.884
São Paulo 10.872 54 55 404 11.385
Região Sul 9.936 51 82 248 10.317
Paraná 3.036 16 36 24 3.112
Santa Catarina 2.327 21 30 50 2.428
Rio Grande do Sul 4.573 14 16 174 4.777
Região Centro-Oeste 3.399 42 44 273 3.758
Mato Grosso do Sul 766 1 3 11 781
Mato Grosso 343 3 12 56 414
Goiás 1.761 34 20 176 1.991
Distrito Federal 529 4 9 30 572
Outros países 11 0 0 0 11
Total 44.828 936 977 2.612 49.353
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões*1.123 óbitos de SRAG por covid-19 casos sem preenchimento ou aguardando encerramento.
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45
Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
FIGURA 38 Comorbidades e fatores de risco dos óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19. Brasil, 2021 até SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
FIGURA 37 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo data de ocorrência. Brasil, 2020 e 2021, até SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
151
249
402
2.538
723
429
501
695
3.320
4.092
378
473
851
2.822
1.268
2.784
3.095
2.295
13.811
20.158
- 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
Doença hematológica
Doença hepática
Asma
Obesidade
Imunodepressão
Pneumopatia
Doença neurológica
Doença renal
Diabetes
Cardiopatia
Número de óbitos por COVID-19
Com
orbi
dade
ou
fato
r de
risco
60 ou mais <60 anos
1 0 0 1 3 4 8 13 20 19 24 4
2 39 4262 65 7
7 7596
123
123 14
8 168 18
9 204
190 2
2320
2 216 2
57 257 2
9432
830
335
1 366 38
0 413
465
517
499
592
642 6
8371
972
6 756
871
869
874 89
2 922
970
1026 1
062
1002 10
1911
0510
9510
8310
8711
3511
3011
7310
96 1119
1107
1097
1156
1065 1
100
1181
1071
1003
1160
1001
1085
1050
1096
1039
963
1038
1022
1030 10
4698
510
3292
410
0393
310
1796
2 977 1
011
940 9
74 998 996
934 943
923 94
499
791
296
491
491
189
3 927
993
953
911
983
927
916
974
963 1
003
995
974
968
904
1052
1025
1023
1013
997
1047
1000
988
927
1062
1034
949
952
1014
924
972
963
1011
985
949
952
882
940
938
929 939
909
903
886 90
683
591
186
785
782
9 850
824
788 81
575
976
5 803
747
804
737 75
273
077
771
575
976
274
271
968
3 718
687
681 69
869
862
162
069
866
662
663
262
461
960
960
659
355
656
153
252
9 562 5
8354
151
7 539
613
508
566
570
506 52
652
048
947
7 502
480 491
451
420
426
429
431
434
363 39
0 399
385 4
1638
338
333
241
937
937
7 401
391
394
322
367
351 37
338
138
337
738
536
9 378
385 4
1839
5 419
379
381
443
414
415 44
343
5 458 48
2 500 52
750
4 524 5
57 578 58
763
6 648
713
669 680
664
648
713 74
073
974
3 774
765
825
785 8
20 817 827
824 85
283
178
0 797
869
737
836
771 79
279
783
980
481
1 824
871
816 8
4688
884
991
697
293
5 945
988
982
945
1011
975
967
1011
987 10
1094
610
1299
693
310
0510
0399
099
796
093
699
391
7 940
934
916
899
841
914
833
839
844
839
900
853
840
780
831
805 8
40 856 88
488
984
491
497
010
1897
210
4810
5510
2511
95 1217 1226 12
4812
11 1222
1220
1389
1274
1250
1134
821
540
396
67
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
12 16 20 24 28 1 5 9 13 17 21 25 29 3 7 11 15 19 23 27 31 4 8 12 16 20 24 28 2 6 10 14 18 22 26 30 3 7 11 15 19 23 27 31 4 8 12 16 20 24 28 2 6 10 14 18 22 26 30 3 7 11 15 19 23 27 1 5 9 13 17 21 25 29 2 6 10 14 18 22 26 30 3 7 11 15 19 23 27 3 7 11 15
Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março
2020 2021
Núm
ero
de ó
bito
s
Data do óbito por COVID-19
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PERFIL DE CASOS NOTIFICADOS DE SG E CONFIRMADOS POR COVID-19 E CASOS DE SRAG HOSPITALIZADOS E ÓBITOS POR SRAG EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Casos de Síndrome Gripal (SG)
Até o dia 15 de março de 2021, foram notificados 185.170 casos de SG suspeitos de covid-19 em profissionais de saúde no e-SUS Notifica. Destes, 51.931 (29,0%) foram confirmados para covid-19. As profissões de saúde com maiores registros dentre os casos confirmados de SG por covid-19 foram técnicos/auxiliares de enfermagem (15.435; 29,7%), seguidos de enfermeiros (8.865; 17,1%), médicos (5.838; 11,2%), agentes e comunitários de saúde (2.557; 4,9%) e farmacêuticos (2.617; 5,0%) (Tabela 12).
Casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
A variável Ocupação foi incluída em 31/3/2020 na ficha de registro individual dos casos de SRAG hospitalizados disponibilizada no Sivep-Gripe, com a possibilidade de alimentação retroativa. A variável segue em acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Os dados apresentados de casos e óbitos de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde refletem um recorte dos casos graves nessas categorias, e não apresentam o total dos acometidos pela doença no país.
Até a SE 10, foram notificados 832 casos de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde no Sivep-Gripe. Destes, 554 (66,6%) foram causados por covid-19 e 237 (28,5%) encontram-se em investigação. Dentre as profissões mais registradas dentre os casos SRAG hospitalizados pela covid-19, 135 (24,4%) foram técnicos/auxiliares de enfermagem, 117 (21,1%) foram médicos e 71 (12,8%) foram enfermeiros. Dentre os casos notificados de SRAG por covid-19 em profissionais de saúde, 304 (54,9%) são indivíduos do sexo feminino (Tabela 13).
TABELA 12 Casos de SG que foram notificados e confirmados para covid-19 em profissionais da saúde, por categoria profissional. Brasil, 2021
Profissões de saúde segundo CBO*CASOS DE SÍNDROME GRIPAL (SG)
SUSPEITOS DE COVID-19Notificados Confirmados
Técnicos e auxiliares de enfermagem 55.417 15.435
Enfermeiros e afins 32.141 8.865
Médicos 18.130 5.838
Agente comunitário de saúde 9.724 2.557
Farmacêuticos 8.708 2.617
Cirurgiões-dentistas 8.298 2.343
Fisioterapeutas 7.564 2.040
Recepcionistas 5.199 1.387
Psicólogos e psicanalistas 5.166 1.277
Nutricionistas 3.141 874
Agente de combate às endemias 2.271 663
Assistentes sociais e economistas domésticos 2.250 570
Técnico em farmácia e em manipulação farmacêutica 2.249 619
Agente de saúde pública 2.180 607
Trabalhadores em serviços de promoção e apoio à saúde 2.148 577
Técnicos de odontologia 2.033 531
Cuidadores de crianças, jovens, adultos e idosos 1.901 335
Auxiliares de laboratório da saúde 1.799 559
Veterinários e zootecnistas 1.678 470
Biomédicos 1.517 487
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Profissões de saúde segundo CBO*CASOS DE SÍNDROME GRIPAL (SG)
SUSPEITOS DE COVID-19Notificados Confirmados
Profissionais da educação física 1.510 452
Auxiliar de radiologia 1.263 396
Condutor de ambulância 1.251 451
Fonoaudiólogos 1.204 318
Técnicos de laboratórios de saúde e bancos de sangue 1.084 310
Terapeutas ocupacionais, ortoptistas e psicomotricistas 690 143
Biólogos e afins 458 110
Socorristas (exceto médicos e enfermeiros) 444 112
Agentes da saúde e do meio ambiente 413 99
Pesquisadores das ciências biológicas 305 59
Professores 296 73
Técnicos em segurança do trabalho 295 69
Gestores e especialistas de operações em empresas, secretarias e unidades de serviços de saúde 285 83
Tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas 283 80
Profissionais da biotecnologia 263 57
Trabalhadores em registros e informações em saúde 228 59
Trabalhadores de laboratório fotográfico e radiológico 214 69
Tecnólogos e técnicos em métodos de diagnósticos e terapêutica 195 58
Outros profissionais de ensino 170 68
Operadores de telefonia 123 34
Físicos 88 16Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei 86 26
Pesquisadores das ciências da saúde 75 23
Técnicos de imobilizações ortopédicas 49 12
Químicos 48 14
Técnicos em produção, conservação e de qualidade de alimentos 37 11
Técnicos em próteses ortopédicas 35 9
Técnicos em manutenção e reparação de equipamentos biomédicos 33 8
Técnicos em óptica e optometria 33 10
Trabalhadores dos serviços funerários 28 9
Profissionais das terapias criativas, equoterápicas e naturológicas 27 7
Técnico em eletroeletrônica e fotônica atuando na área da saúde 20 5
Doula 19 2
Trabalhadores auxiliares dos serviços funerários 17 2
Técnicos em necrópsia e taxidermistas 16 4
Osteopatas e quiropraxistas 16 5
Técnicos em eletricidade e eletrotécnica 15 6
Musicoterapeuta, arteterapeuta, equoterapeuta ou naturólogo 11 1
Técnicos de apoio à biotecnologia 9 3
Parteira leiga 6 4
Técnicos de apoio à bioengenharia 6 1
Engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins 5 2
Engenheiros de alimentos e afins 3 0
Total 185.170 51.931
Fonte: Sistema e-SUS Notifica. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões. * Classificação Brasileira de Ocupações.
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TABELA 13 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em profissionais de saúde, segundo classificação final. Brasil, 2021 até SE 10
Profissiões segundo CBO
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes
etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 21 0 0 0 3 8 32
AGENTE DE SAÚDE PÚBLICA 5 0 0 0 2 3 10
ASSISTENTE SOCIAL 6 0 0 0 6 11 23
ATENDENTE DE ENFERMAGEM 3 0 0 0 0 0 3
ATENDENTE DE FARMÁCIA 10 0 0 0 3 7 20
AUXILIAR DE PRODUCAO FARMACÊUTICA 1 0 0 0 0 2 3
BIOMÉDICO 4 0 0 0 0 1 5
CUIDADOR DE IDOSOS 16 0 0 0 0 13 29
CUIDADOR EM SAÚDE 10 0 0 0 0 0 10
DOULA/PARTEIRA 4 0 0 0 0 1 5
ENFERMEIRO 71 0 0 0 7 42 120
FARMACÊUTICO 30 0 0 0 2 7 39
FISIOTERAPEUTA 17 0 0 0 1 11 29
FONOAUDIÓLOGO 2 0 0 0 1 2 5
GESTOR HOSPITALAR 0 0 0 0 0 1 1
MÉDICO 117 0 0 0 6 33 156
MÉDICO SANITARISTA 1 0 0 0 0 0 1
MÉDICO VETERINÁRIO 26 0 0 0 1 4 31
NUTRICIONISTA 6 0 0 0 0 1 7
ODONTOLOGISTA 29 0 0 0 2 20 51
PSICÓLOGO OU TERAPEUTA 12 0 0 0 0 6 18
SANITARISTA 0 0 0 0 0 1 1
TÉCNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM 135 0 0 0 6 51 192
TÉCNICO OU AUXILIAR DE LABORATÓRIO 8 0 0 0 1 4 13
TÉCNICO OU AUXILIAR DE VETERINÁRIO 2 0 0 0 0 0 2
TÉCNICO OU AUXILIAR EM NUTRIÇÃO 1 0 0 0 0 1 2TÉCNICO OU AUXILIAR EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 6 0 0 0 0 2 8
TÉCNICO OU AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL 4 0 0 0 0 2 6
TERAPEUTA OCUPACIONAL 2 0 0 0 0 1 3
OUTROS 5 0 0 0 0 2 7
Sexo
Masculino 250 0 0 0 16 100 366
Feminino 304 0 0 0 25 137 466
Total geral 554 0 0 0 41 237 832
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.*Outros: podendo incluir as profissões de copeiro de hospital, cozinheiro de hospital, recepcionista de consultório médico ou dentário, instrumentador cirúrgico e socorrista (exceto médicos e enfermeiros).
Dos 832 casos notificados de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde, 140 (16,8%) evoluíram para o óbito, a maioria (131; 93,6%) por covid-19. Dos óbitos por SRAG confirmados por covid-19, as categorias profissionais que se destacaram foram técnico/
auxiliar de enfermagem (32; 24,4%), médico (23; 17,6%), odontologista (12; 9,2%) e enfermeiro (11; 8,4%, respectivamente), até a SE 10. O sexo feminino foi o mais frequente, com 71 (50,7%) óbitos registrados de SRAG em profissionais de saúde (Tabela 14).
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TABELA 14 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em profissionais de saúde, segundo classificação final. Brasil, 2021 até SE 10
Profissiões segundo CBO
Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes
etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 5 0 0 0 0 0 5
AGENTE DE SAÚDE PÚBLICA 1 0 0 0 0 0 1
ASSISTENTE SOCIAL 3 0 0 0 1 0 4
ATENDENTE DE ENFERMAGEM 1 0 0 0 0 0 1
ATENDENTE DE FARMÁCIA 2 0 0 0 1 0 3
CUIDADOR DE IDOSOS 4 0 0 0 0 2 6
CUIDADOR EM SAÚDE 1 0 0 0 0 0 1
DOULA/PARTEIRA 3 0 0 0 0 0 3
ENFERMEIRO 11 0 0 0 0 2 13
FARMACÊUTICO 10 0 0 0 0 0 10
FISIOTERAPEUTA 4 0 0 0 0 0 4
FONOAUDIOLÓGO 0 0 0 0 1 0 1
MÉDICO 23 0 0 0 1 0 24
MÉDICO VETERINÁRIO 8 0 0 0 0 0 8
ODONTOLOGISTA 12 0 0 0 0 0 12
PSICÓLOGO OU TERAPEUTA 5 0 0 0 0 0 5
TÉCNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM 32 0 0 0 0 0 32
TÉCNICO OU AUXILIAR DE LABORATÓRIO 3 0 0 0 1 0 4
TÉCNICO OU AUXILIAR EM NUTRIÇÃO 1 0 0 0 0 0 1
TÉCNICO OU AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL 1 0 0 0 0 0 1
OUTROS 1 0 0 0 0 0 1
Sexo
Masculino 65 0 0 0 3 1 69
Feminino 66 0 0 0 2 3 71
Total geral 131 0 0 0 5 4 140
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
As UF que apresentaram o maior número de casos notificados de SRAG hospitalizados por covid-19 em profissionais de saúde foram: São Paulo (151), Amazonas (58), Minas Gerais (52) e Goiás (28). Em relação aos
óbitos por covid-19, até a SE 10, os maiores registros foram de Amazonas (30), São Paulo (26), Minas Gerais (18) e Roraima (16) (Figura 39).
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FIGURA 39 Casos (A) e óbitos (B) de Síndrome Respiratória Aguda Grave por covid-19 em profissionais de saúde, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
PERFIL DOS CASOS E ÓBITOS DE SRAG HOSPITALIZADO CONFIRMADOS POR COVID-19 EM GESTANTES
Casos de SRAG hospitalizado em gestantes
No período até a SE 10, dos 297.629 casos de SRAG hospitalizados, 2.297 (0,8%) foram gestantes. Do total de gestantes hospitalizadas por SRAG, 1.210 (52,7%) foram confirmados para covid-19, 1 (0,0%) por influenza, 13 (0,6%) por outros vírus respiratórios, 5 (0,2%) por outros agentes etiológicos, 529 (23,0%) por SRAG não especificada e 539 (23,5%) encontram-se em investigação (Tabela 15).
Dos 72 casos de SRAG em gestantes com início de sintomas na SE 10, 15 foram devido à covid-19, 8 classificados como SRAG não especificado e 49 ainda estão em investigação. A redução no número de registros com início de sintomas a partir da SE 7 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 40).
Dentre as regiões do país, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 10 foram Sudeste
(893, 38,9%), seguida do Sul (425, 18,5%). Em relação às UF, aquelas que concentraram o maior número de casos de SRAG no mesmo período foram São Paulo (556), Minas Gerais (212), Paraná (184) e Rio Grande do Sul (143). Já em relação a SRAG por covid-19, as UF que se destacam são São Paulo (291), Amazonas (109), Rio Grande do Sul (106) e Minas Gerais (99) em casos confirmados (Tabela 15).
Dentre os casos de SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 20 a 29 anos de idade com 959 (41,8%) casos, seguida pela faixa etária de 30 a 39 anos, com 902 (39,3%) casos. Em relação aos casos de SRAG por covid-19 em gestantes a faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos de idade com 543 (44,9%) casos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 462 (38,2%) casos (Tabela 16).
A raça/cor parda é a mais frequente entre os casos de SRAG (1.010), seguida da branca (851). É importante ressaltar que 280 casos não possuem a informação de raça/cor registrada. Para os casos de SRAG por covid-19 a raça/cor mais prevalente é a parda (497), seguida da branca (494). Ainda, 147 casos de covid-19 não possuem a informação de raça/cor registrada (Tabela 16).
Tanto os casos de SRAG, como SRAG confirmado para covid-19, a idade gestacional mais frequente é o 3º trimestre, com 1.295 (56,4%) e 692 (57,2%) casos, respectivamente (Tabela 16).
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FIGURA 40 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em gestantes, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2021 até a SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
50
100
150
200
250
300
350
1 2 3 4 5 6 7* 8* 9* 10* 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Cas
os
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratóriosSRAG por outros agentes etiológicos SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 15 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo classificação final e região. Brasil, 2021 até SE 10
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 204 1 0 0 41 63 309
Rondônia 24 1 0 0 17 13 55
Acre 5 0 0 0 6 6 17
Amazonas 109 0 0 0 7 12 128
Roraima 4 0 0 0 0 0 4
Pará 48 0 0 0 11 23 82
Amapá 10 0 0 0 0 0 10
Tocantins 4 0 0 0 0 9 13
Região Nordeste 183 0 0 1 112 125 421
Maranhão 9 0 0 0 2 0 11
Piauí 8 0 0 0 10 11 29
Ceará 49 0 0 0 21 44 114
Rio Grande do Norte 8 0 0 0 4 5 17
Paraíba 58 0 0 0 38 11 107
Pernambuco 3 0 0 0 10 27 40
Alagoas 7 0 0 0 4 5 16
Sergipe 11 0 0 1 5 9 26
Bahia 30 0 0 0 18 13 61
Região Sudeste 434 0 0 3 250 206 893
Minas Gerais 99 0 0 3 61 49 212
Espírito Santo 3 0 0 0 6 4 13
Rio de Janeiro 41 0 0 0 34 37 112
São Paulo 291 0 0 0 149 116 556
Região Sul 254 0 9 1 70 91 425
Paraná 82 0 9 0 33 60 184
Santa Catarina 66 0 0 1 14 17 98
Rio Grande do Sul 106 0 0 0 23 14 143
Região Centro-Oeste 135 0 4 0 56 54 249
Mato Grosso do Sul 28 0 4 0 20 11 63
Mato Grosso 21 0 0 0 2 12 35
Goiás 61 0 0 0 24 28 113
Distrito Federal 25 0 0 0 10 3 38
Outros países 0 0 0 0 0 0 0
Total 1.210 1 13 5 529 539 2.297
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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TABELA 16 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo faixa etária, raça/cor e idade gestacional. Brasil, 2021 até SE 10
Faixa Etária, Raça e Idade Gestacional
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Faixa Etária (em anos)
De 10 a 19 64 0 4 1 80 61 210
De 20 a 29 462 1 6 1 252 237 959
De 30 a 39 543 0 3 3 160 193 902
De 40 a 49 93 0 0 0 26 34 153
De 50 a 59 43 0 0 0 10 13 66
Sem Informação 5 0 0 0 1 1 7
Raça/Cor
Branca 494 0 8 1 167 181 851
Preta 60 0 0 1 42 25 128
Amarela 7 0 0 0 7 6 20
Parda 497 1 3 2 254 253 1.010
Indígena 5 0 0 0 3 0 8
Ignorado/Em Branco 147 0 2 1 56 74 280
Idade Gestacional
1º Trimestre 121 0 2 0 75 54 252
2º Trimestre 339 1 4 1 156 137 638
3º Trimestre 692 0 7 4 283 309 1.295
Idade Gestacional Ignorada 58 0 0 0 15 39 112
Total 1.210 1 13 5 529 539 2.297
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
Óbitos de SRAG em gestantes
Do total de casos de SRAG notificados em gestantes (2.297) com início de sintomas até a SE 10, 102 (4,4%) evoluíram para óbito. Do total de 102 óbitos por SRAG, 94,1% (96) foram confirmados para covid-19, 4,9% (5) por SRAG não especificada, 1,0% (1) estão com investigação em andamento (Tabela 17).
Nenhum óbito foi registrado em gestante por SRAG com início de sintomas na SE 10. Destaca-se que a redução no número de óbitos registrados com início de sintomas a partir da SE 7 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 41).
Dentre as regiões do país, as com maior número de óbitos de SRAG em gestantes registrados até a SE 10 foram a Sudeste, concentrando 39,2% (40) dos óbitos, seguida da Norte, com 29,4% (30). Em relação às UF, aquelas que concentraram o maior número de óbitos
por SRAG em gestantes no mesmo período foram São Paulo (22) e Amazonas (20), seguidas de Minas Gerais (10) e do Paraná (8). Já para óbitos de SRAG por covid-19 se destacam: Amazonas (20), São Paulo (20), Minas Gerais (9) e Paraná (8) (Tabela 17).
Dentre os óbitos por SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 30 a 39 anos de idade, com 52 (51,0%) óbitos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 29 (28,4%) óbitos. A raça/cor parda é a mais frequente dentre os óbitos de gestantes por SRAG (48), seguida da branca (39) (Tabela 18).
Em relação às gestantes que evoluíram à óbito por SRAG confirmado para covid-19 (96), a faixa etária de 30 a 39 anos é a mais acometida, com 51 (53,1%) óbitos, também seguida pela faixa etária de 20 a 29 anos, com 26 (27,1%) óbitos; as raças/cores mais frequentes são a parda e a branca, com 46 (47,9%) e 37 (38,5%) óbitos, respectivamente, e 80 (83,4%) gestantes estavam no 2º trimestre e 3º trimestre de gestação, 40 em cada idade gestacional (Tabela 18).
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FIGURA 41 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave em gestantes, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2021 até SE 10
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
2
4
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Óbi
tos
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratóriosSRAG por outros agentes etiológicos SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 17 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo classificação final e região, 2021 até SE 10
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 30 0 0 0 0 0 30
Rondônia 3 0 0 0 0 0 3
Acre 1 0 0 0 0 0 1
Amazonas 20 0 0 0 0 0 20
Roraima 4 0 0 0 0 0 4
Pará 1 0 0 0 0 0 1
Amapá 0 0 0 0 0 0 0
Tocantins 1 0 0 0 0 0 1
Região Nordeste 14 0 0 0 1 0 15
Maranhão 2 0 0 0 0 0 2
Piauí 0 0 0 0 0 0 0
Ceará 2 0 0 0 0 0 2
Rio Grande do Norte 1 0 0 0 0 0 1
Paraíba 4 0 0 0 1 0 5
Pernambuco 2 0 0 0 0 0 2
Alagoas 1 0 0 0 0 0 1
Sergipe 0 0 0 0 0 0 0
Bahia 2 0 0 0 0 0 2
Região Sudeste 35 0 0 0 4 1 40
Minas Gerais 9 0 0 0 1 0 10
Espírito Santo 0 0 0 0 1 0 1
Rio de Janeiro 6 0 0 0 0 1 7
São Paulo 20 0 0 0 2 0 22
Região Sul 13 0 0 0 0 0 13
Paraná 8 0 0 0 0 0 8
Santa Catarina 3 0 0 0 0 0 3
Rio Grande do Sul 2 0 0 0 0 0 2
Região Centro-Oeste 4 0 0 0 0 0 4
Mato Grosso do Sul 2 0 0 0 0 0 2
Mato Grosso 0 0 0 0 0 0 0
Goiás 2 0 0 0 0 0 2
Distrito Federal 0 0 0 0 0 0 0
Outros países 0 0 0 0 0 0 0
Total 96 0 0 0 5 1 102
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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TABELA 18 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo faixa etária, raça/cor e idade gestacional, 2021 até SE 10
Faixa Etária, Raça e Idade Gestacional
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Faixa Etária (em anos)
De 10 a 19 2 0 0 0 0 0 2
De 20 a 29 26 0 0 0 3 0 29
De 30 a 39 51 0 0 0 0 1 52
De 40 a 49 8 0 0 0 1 0 9
De 50 a 59 8 0 0 0 1 0 9
Sem Informação 1 0 0 0 0 0 1
Raça/Cor
Branca 37 0 0 0 1 1 39
Preta 5 0 0 0 2 0 7
Amarela 1 0 0 0 0 0 1
Parda 46 0 0 0 2 0 48
Indígena 0 0 0 0 0 0 0
Ignorado/Em Branco 7 0 0 0 0 0 7
Idade Gestacional
1º Trimestre 9 0 0 0 1 0 10
2º Trimestre 40 0 0 0 3 0 43
3º Trimestre 40 0 0 0 1 1 42
Idade Gestacional Ignorada 7 0 0 0 0 0 7Total 96 0 0 0 5 1 102
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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NOVAS VARIANTES DO VÍRUS SARS-COV-2O vírus SARS-CoV-2, assim como outros vírus, sofre mutações esperadas e para avaliar a caracterização genômica, na rede de vigilância laboratorial de vírus respiratórios do MS, existe um fluxo de envio para os laboratórios de referência (Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ, Instituto Evandro Chagas – IEC/PA e Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP), de um quantitativo de amostras confirmadas para a covid-19, por RT-qPCR, que são enviadas para sequenciamento genômico e outras análises complementares, se forem consideradas necessárias.
Desde a caracterização genômica inicial do SARS-CoV-2, este vírus foi dividido em diferentes grupos genéticos ou clados. Quando ocorrem algumas mutações específicas, estas podem estabelecer uma nova linhagem (ou grupo genético) do vírus em circulação. Também é comum ocorrer vários processos de microevolução e pressões de seleção do vírus, podendo haver algumas mutações adicionais e, em função disso, gerar diferenças dentro daquela linhagem (OMS, 2021). Quando isso acontece, caracteriza-se como uma nova variante daquele vírus e, quando as mutações ocasionam alterações relevantes clínico-epidemiológicas, como maior gravidade e maior potencial de infectividade, essa variante é classificada como VOC, em inglês, variant of concern, em português traduzido para variante de atenção e/ou preocupação.
Estas variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) são consideradas preocupantes devido às mutações que podem conduzir ao aumento da transmissibilidade e ao agravamento da situação epidemiológica nas áreas onde forem identificadas (ECDC, 2021). Desta forma, a vigilância de síndromes respiratórias, com especial atenção para a vigilância genômica, é importante para a saúde pública no enfrentamento da covid-19.
Conforme boletim epidemiológico da OMS, disponível em https://www.who.int/publications/m/item/weekly-epidemiological-update---16-february-2021, até 14 de fevereiro de 2021, existem três principais novas variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) sob a vigilância dos países:
� VOC B.1.1.7, VOC202012/01 ou 201/501Y.V1, do Reino Unido: identificada em amostras de 20 de setembro de 2020, já foi notificada por 94 países, sendo que 8 países notificaram casos na semana anterior à data da publicação. A transmissão local foi informada por 47 países.
� VOC B.1.351 ou VOC202012/02 ou 20H/501Y.V2, da África do Sul: identificada em amostras do começo de agosto de 2020, já foi notificada por 46 países, sendo que 2 países notificaram casos na semana anterior à data da publicação. A transmissão local foi informada por 12 países.
� VOC B.1.1.28.1 ou P.1 ou 20J/501Y.V3, do Brasil/Japão: identificada em amostras de dezembro de 2020, já foi notificada por 21 países, sendo que 6 países notificaram casos na semana anterior à data da publicação. A transmissão local foi informada por 2 países.
Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no Brasil
Em 9 de janeiro de 2021, a P.1 foi identificada no Japão, entre viajantes que estiveram em Manaus/AM. Em seguida, foi identificada em amostras de pacientes de Manaus/AM, coletadas a partir de dezembro de 2020.
Considerando que o sequenciamento genômico está sendo realizado por vários laboratórios do país e que nem todos pertencem à Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, muitos resultados podem ter sido notificados apenas aos municípios ou estados ou, até mesmo, ainda não terem sido notificados a nenhum ente do Sistema Único de Saúde, tendo sido apenas depositados em sites abertos de sequenciamento genômico.
A partir dessas informações foi instituído um monitoramento das variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) ao nível nacional e dessa forma, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do MS realiza levantamento semanal com as Secretarias de Saúde, das UF sobre os resultados liberados dos sequenciamentos genômicos informados pela rede laboratorial de referência.
E neste boletim estão apresentados epidemiologicamente os resultados informados no período entre 9 de janeiro de 2021 a 13 de março de 2021, quando terminou a semana epidemiológica 10. E com base nos relatórios recebidos, e que foram oficialmente notificados às secretarias de saúde, observa-se 1.171 registros de casos de variantes de atenção e/ou preocupação, identificados em 23 UF do Brasil, sendo 45 da VOC B.1.1.7 – do Reino Unido, e 1.126 da VOC P.1 – do Amazonas, esses dados estão descritos na Tabela 19 e apresentados de forma espacial na Figura 42. Até o momento, não há registro da VOC da África do Sul, no Brasil.
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TABELA 19 Casos de variantes de atenção, segundo unidade federada; Brasil, 2021 até a SE 10
UF VOC P.1 VOC B.1.1.7 Total UF
Alagoas 8 8
Amapá 1 1
Amazonas 687 687
Bahia 19 6 25
Ceará 10 10
Distrito Federal 7 2 9
Espírito Santo 4 4
Goiás 26 4 30
Maranhão 1 1
Mato Grosso do Sul 1 1
Minas Gerais 7 13 20
Pará 11 11
Paraíba 121 121
Paraná 33 2 35
Piauí 1 1Rio de Janeiro 27 1 28Rio Grande do Norte 1 1
Rio Grande do Sul 49 49
Roraima 7 7
Santa Catarina 26 1 27
São Paulo 77 16 93
Sergipe 1 1
Tocantins 1 1
Brasil 1.126 45 1.171
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, sujeitos a revisões.*Unidade Federada onde foi realizada a coleta da amostra.
Tem sido notado um incremento importante, nos registros dos casos de VOC, semanalmente, que está muito relacionado ao fortalecimento da capacidade metodológica de desenvolvimento de sequenciamento pela rede de referência de vírus respiratórios para
o MS (Fiocruz/RJ, IEC/PA e IAL/SP), que além de desenvolver o diagnóstico, capacitam a equipes da rede de laboratórios e colaboram na validação das novas tecnologias.
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FIGURA 42 Distribuição espacial dos casos confirmados e notificados de variantes de atenção (VOC) por sequenciamento genômico e UF. Brasil, SE 2 a SE 10. 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, sujeitos a revisões.*Unidade Federada onde foi realizada a coleta da amostra.
As Secretarias de Saúde, das UF, juntamente com as Secretarias Municipais de Saúde, estão realizando investigação epidemiológica dos casos de covid-19 que tiveram resultado para SARS-CoV-2 confirmado para VOC e procurando identificar os vínculos epidemiológicos. Na Tabela 20, observa-se que entre os 1.126 casos de VOC P.1, 75,6% (856) são de casos importados, provenientes de locais com circulação da P.1 ou de casos que tiveram vínculo com alguém que esteve nessa área de circulação com P.1; 11,2% (126) sem vínculo com área de circulação de P.1; 12,0% (134) casos com investigação epidemiológica em andamento e 1,2% (14) sem possibilidade de informação de vínculo – em situações, onde não ocorre nenhum tipo de cadastramento/registro do caso em sistemas de informações oficiais, as investigações epidemiológicas (vínculos e outras informações) podem ser prejudicadas, ou mesmo de difícil acesso para as equipes de vigilância.
Em relação aos 45 casos de VOC B.1.1.7, do Reino Unido, 24,5% (11) são de casos importados, provenientes de locais com circulação da B.1.1.7 ou de casos que tiveram vínculo com alguém que esteve nessa área de circulação com B.1.1.7; 44,5% (20) sem vínculo com área de circulação de B.1.1.7; 28,8% (13) Casos com investigação epidemiológica em andamento e 2,2% (1) sem possibilidade de informação de vínculo – em situações, onde não ocorre nenhum tipo de cadastramento/registro do caso em sistemas de informações oficiais, as investigações epidemiológicas (vínculos e outras informações) podem ser prejudicadas, ou mesmo de difícil acesso para as equipes de vigilância. A especificação do número de casos por tipo de vínculo epidemiológico e UF está presente na Tabela 20.
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TABELA 20 Casos confirmados e notificados de variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) por sequenciamento genômico por tipo de vínculo epidemiológico e UF*. Brasil, SE 2 a SE 10. 2021
Tipo de Vínculo Epidemiológico dos Casos de VOC
Número acumulado de casos de covid-19 com sequenciamento genômico evidenciando Variante de Atenção e/ou Preocupação (VOC)
No VOC P.1 (Amazonas/Brasil) No VOC B.1.1.7 (Reino Unido)
Caso importado ou com vínculo com local de circulação
n = 852 (75,6%) n = 11 (24,5%)
AM (687), RJ (12), TO (1), PB (12), SE (1), SP (25), PA (11), PR (32), SC (10), BA (13), GO (20), MG (6), CE (3), ES (4), AL (2), PI (1), RS (9), MS
(1), RN (1), AP (1)
SP (6), PR (2), SC(1), GO (2)
Caso sem vínculo com área de circulação
n = 126 (11,2%) n = 20 (44,5%)
MA (1), RJ (10), RR (7), PB (3), SP (52), PR (1), AL (4), BA (4), SC (16), DF (5), GO (05), RS (18) RJ (1), SP (9), BA (6), DF (2), GO (2)
Casos com investigação epidemiológica em andamento
n = 134 (12,0%) n = 13 (28,8%)
PB (103), BA (2), RJ (5), DF (2), GO (1), RS (19), AL (2) MG (13)
Sem informação do vínculon = 14 (1,2%) n = 1 (2,2%)
MG (1), RS (3), PB (3), GO (1), CE (7) SP (1)
Total 1.126 (100%) 45 (100%)
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, sujeitos a revisões.*Unidade Federada onde foi realizada a coleta da amostra.
Referências de Novas Variantes do Vírus SAR-COV-2
Organização Mundial da Saúde. WHO Coronavirus Disease (COVID-19) Dashboard. Disponível em: https://covid19.who.int/.
European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC). COVID-19. Disponível em: https://www.ecdc.europa.eu/en/covid-19.
Organização Mundial da Saúde. 2021, SARS-CoV-2 genomic sequencing for public health goals: Interim guidance, 8 January 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-genomic_sequencing-2021.1.
Organização Mundial da Saúde. Atualização epidemiológica: Ocorrência das variantes de SARS-CoV-2 nas Américas. Disponível em: https://www.paho.org/pt/documentos/atualizacao-epidemiologica-ocorrencia-variantes-sars-cov-2-nas-americas-20-janeiro-2021.
Organização Mundial da Saúde. Atualização epidemiológica semanal – 16 de fevereiro de 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/m/item/weekly-epidemiological-update---16-february-2021.
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REINFECÇÃO POR SARS-COV-2
No atual cenário, e em virtude do conhecimento de que o vírus SARS-CoV-2 provoca eventuais infecções por períodos prolongados de alguns meses, faz-se necessário determinar critérios de confirmação, como sequenciamento genômico, para comprovação de que se tratam de infecções em episódios diversos, por linhagens virais diferentes. Contudo, os estudos e relatos existentes não permitem definir claramente aspectos essenciais como o período mínimo entre as duas infecções, as implicações da reinfecção na gravidade dos casos e os critérios laboratoriais mais adequados para confirmar o evento.
No Brasil já vem sendo registrado alguns casos de reinfecção e nesse sentido foi observado a necessidade
de sistematizar as informações, a fim de obter dados para compreensão do fenômeno e adequar os processos de vigilância, medidas de prevenção, controle e atenção aos pacientes.
No Brasil, o primeiro caso de reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2 foi identificado na SE 50 de 2020, sendo um caso residente no estado do Rio Grande do Norte (RN) – o qual teve a coleta e exames confirmatórios da reinfecção do estado da Paraíba (PB), através da sua rede de vigilância epidemiológica e laboratorial. E desde então, até a SE 9 de 2021 foram registrados 7 casos de reinfecção, um residente em Goiás (GO), um residente São Paulo (SP) e um residente em Minas Gerais (MG) – esses respectivamente pelas variantes de circulação no país; e outros três casos de reinfecção identificados no estado do Amazonas (AM) pela variante de atenção e/ou preocupação P.1 (VOC) (Tabela 21).
TABELA 21 Número de casos de reinfecção pela covid-19 registrados e notificados oficialmente ao Ministério da Saúde. Brasil, SE 50 - 2020 a SE 10. 2021
Unidade Federada* Variantes Circulantes Variantes de Atenção (VOC) Total
Rio Grande do Norte 1 1
Goiás 1 1
São Paulo 1 1
Minas Gerais 1 1
Amazonas - 3 3
Total 4 3 7
*Unidade Federada de Residência.Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 13/3/2021, sujeitos a revisões.
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VIGILÂNCIA LABORATORIAL
O Ministério da Saúde emitiu no dia 2 de fevereiro a nota técnica para os estados e Distrito Federal sobre a nova variante do SARS-CoV-2 identificada no Brasil. O documento traz informações sobre as características da nova variante (VOC P.1), orientações e recomendações de medidas que devem ser adotadas e intensificadas pelas secretarias de saúde estaduais, a fim de monitorar e evitar a propagação da nova variante.
O alerta de circulação dessa nova variante à população é relevante para que as pessoas não deixem de lado as medidas preventivas e não farmacológicas de enfrentamento à doença: lavar as mãos com água e sabão, usar máscara, usar álcool em gel e manter o distanciamento social.
A nota também informa as medidas já adotadas para ampliar, de forma emergencial, a capacidade de realização de sequenciamento genético no país e realização de estudo de monitoramento da propagação e da mutabilidade genética do SARS-CoV-2 – estratégia crucial para implementação de medidas de prevenção e efetivo controle da epidemia de covid-19 no Brasil.
Até o momento existem três principais novas variantes do SARS-CoV-2 que estão sob vigilância dos países: a identificada no Reino Unido, da linhagem B.1.1.17; da África do Sul, da linhagem B.1.1.351; e a variante Brasileira denomina P.1, da linhagem B.1.1.28. Estas linhagens são denominadas variantes de atenção, do inglês “variants of concern” (VOC).
Por meio do monitoramento utilizando sequenciamento de nova geração, realizado nos Laboratórios de Referência, sabe-se que a linhagem B.1.1.28 está em circulação no Brasil desde fevereiro de 2020, bem como a B.1.1.33, ambas sem alterações significativas na proteína Spike (espícula), também conhecida como proteína S. Porém, em janeiro de 2021, uma nova variante de atenção (VOC) foi identificada no território brasileiro, por meio de amostras coletadas a partir de dezembro de 2021, em Manaus/AM.
A nova variante VOC P.1, pertencente à linhagem B.1.1.28, que também pode ser redigida como B.1.1.28.1, foi notificada inicialmente em 9 de janeiro de 2021, pela autoridade do Japão à Organização Mundial de Saúde (OMS). A notificação descreveu a identificação de uma nova variante em quatro viajantes provenientes de Manaus/Amazonas. Esta nova variante apresenta
mutações na proteína Spike (E484K, N501Y e K417Y), na região de ligação ao receptor, que geraram alterações de importância biológica, ainda em investigação.
Até fevereiro de 2021, já foram reportados diversos casos da nova variante no estado do Amazonas e em outras unidades federadas no território nacional. Outros casos da variante de atenção inicialmente reportada no Reino Unido, da linhagem B.1.1.17, também já foram identificadas no Brasil.
Desde o ano 2000, como parte da rotina da vigilância dos vírus respiratórios, uma proporção das amostras coletadas é destinada para sequenciamento genético ou diagnóstico diferencial. Com a pandemia da covid-19, esses exames continuaram sendo realizados pelos Centros de Referência de Influenza, que são três Laboratórios de Saúde Pública no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Adolfo Lutz (IAL) e Instituto Evandro Chagas (IEC). Além desses, outros laboratórios públicos e privados, no Brasil, também realizam sequenciamento em suas linhas de pesquisa.
De acordo com o fluxo já estabelecido para vírus respiratórios, dez (10) amostras positivas/mês em RT-qPCR para SARS-CoV-2 devem seguir o trâmite normal de envio de amostras para o Laboratório de Referência para vírus respiratórios de sua abrangência, para a realização de sequenciamento genômico, conforme segue:
AL, BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SE e SC: enviar as amostras para a Fiocruz/RJ;
DF, GO, MS, MT, PI, RO, SP e TO: enviar as amostras para o IAL/SP;
AC, AM, AP, CE, MA, PA, PB, PE, RN e RR: enviar as amostras para o IEC/PA.
É importante destacar que o sequenciamento genético não é um método de diagnóstico e não é realizado para a rotina da confirmação laboratorial de casos suspeitos da covid-19, tampouco é indicado para ser feito para 100% dos casos positivos, contudo a análise do seu resultado permite quantificar e qualificar a diversidade genética viral circulante no país. Essa técnica exige investimentos substanciais em termos de equipamentos, reagentes e recursos humanos em bioinformática e também em infraestrutura.
Para a saúde pública, o sequenciamento genético do vírus SARS-CoV-2, aliado a outros estudos, possibilitam sugerir se as mutações identificadas podem influenciar
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potencialmente na patogenicidade, transmissibilidade, além de direcionar medidas terapêuticas, diagnósticas ou ainda contribuir no entendimento da resposta vacinal. Sendo assim, todas essas informações contribuem para as ações de resposta da pandemia (OMS, 2021).
Por meio do monitoramento por sequenciamento, realizado nos NICs, podemos observar os resultados no site da Rede Genômica Fiocruz, disponível em http://www.genomahcov.fiocruz.br/grafico/, e, até 9 de fevereiro de 2021, sabe-se que há duas principais linhagens circulando no Brasil, desde fevereiro de 2020: 29,9% B.1.1.33 (1.085) e 28,9% B.1.1.28 (1.046), ambas sem alterações significativas na proteína Spike (S).
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (Daevs), da SVS, está implementando também o projeto da Rede Nacional de Sequenciamento Genético (RNSG) para Vigilância em Saúde, nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos Estados (Lacen).
Para o projeto piloto, a Coordenação está sequenciando 1.200 amostras de SARS-CoV-2 de todas as federações do território brasileiro com o objetivo de investigar as mutações/linhagens, por meio de clados monofiléticos, que atualmente estão em circulação pelo Brasil. Essa medida está em consonância com a recomendação da OMS sobre investimentos que os países precisam fazer para implantação de uma rede de sequenciamento global para o SARS-CoV-2. Esta ação teve sua estruturação iniciada há meses, culminando com divulgação por meio do lançamento da Rede de Vigilância, Alerta e Resposta – Rede VigiAR, em outubro de 2020. Uma das ações do eixo laboratorial deste programa é a vigilância genômica de doenças de interesse em saúde pública, como vírus respiratórios, tuberculose, arboviroses e resistência aos antimicrobianos.
Conforme disposto no Ofício Circular n° 2/2021/CGLAB/Daevs/SVS/MS, para investigar novas variantes serão analisadas 3 (três) amostras/semana durante 16 semanas, de todos os estados brasileiros, de casos suspeitos de reinfecção, casos graves ou óbitos, pacientes que residem em área de fronteira e demais casos conforme a disponibilidade, além de casos que estiverem em locais com circulação de nova variante e seus contatos. Importante ressaltar que não é qualquer amostra que pode ser sequenciada, há necessidade do exame RT-qPCR ter detectado o vírus SARS-CoV-2 com Ct ≤ 27.
Inicialmente, quatro laboratórios de referência estarão participando do projeto (Instituto Adolfo Lutz/SP, Instituto Evandro Chagas/PA, Lacen Bahia e Lacen Minas Gerais), e posteriormente, a rede será ampliada para os Lacen de outras unidades federadas de acordo com a disponibilidade de recursos e capacidade técnica local.
Este estudo permitirá o monitoramento da propagação e da mutabilidade genética do SARSCoV-2, que é uma estratégia crucial para implementação de medidas de prevenção e efetivo controle da epidemia de covid-19 no Brasil.
De acordo com o fluxo estabelecido pela RNSG, o envio de amostras deve seguir conforme abaixo:
AL, BA, PB, PE, PI, RN e SE: enviar as amostras para o Lacen Bahia;
ES, MG, PR, RS, RJ e SC: enviar as amostras para o Lacen Minas Gerais;
AC, AM, AP, CE, MA, PA e RR: enviar as amostras para o IEC/PA;
DF, GO, MT, MS, RO, SP e TO: enviar as amostras para o IAL/SP.
Desde o início da pandemia da doença causada pelo SARS-CoV-2, em março de 2020, o diagnóstico laboratorial se destacou como uma ferramenta essencial para confirmar os casos e, principalmente, para orientar estratégias de atenção à saúde, isolamento e biossegurança para profissionais de saúde. Sendo assim, a CGLAB/Daevs/SVS/MS está realizando todas as ações necessárias para garantir a continuidade das testagens nos estados.
Dessa forma, o Ministério da Saúde, por meio da CGLAB, vem adquirindo os seguintes insumos para realização de RT-qPCR para detecção do vírus SARS-CoV-2:
� Reações de amplificação de SARS-CoV-2;� Reações de extração de RNA;� Kits de coleta compostos por swabs e tubos com meio
de transporte viral.Entre as ações de enfrentamento à pandemia da covid-19, o MS lançou o Programa Diagnosticar para Cuidar que busca a ação integrada da Vigilância em Saúde e da Atenção Primária e Especializada à Saúde para identificar e tratar precocemente os casos de SG e SRAG e diagnosticar laboratorialmente a covid-19. Os eixos de ação do programa são baseados no diagnóstico
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laboratorial precoce e na busca e identificação de contatos, de modo a tornar mais efetiva as ações não farmacológicas de controle, proporcionar acesso ao tratamento nos casos aplicáveis, monitorar e limitar o avanço da doença e, principalmente, subsidiar os gestores para a tomada de decisão em nível nacional, regional e local.
No contexto da pandemia causada pelo novo coronavírus, a CGLAB/Daevs/SVS/MS é responsável pela distribuição e monitoramento dos insumos enviados aos Lacen e laboratórios parceiros do Ministério da Saúde.
A CGLAB também é responsável pela divulgação de dados dos resultados laboratoriais da rede pública de saúde – Lacen e laboratórios parceiros, que são disponibilizados no Gerenciador de Ambiente Laboratorial – GAL e na Rede Nacional de Dados em Saúde – Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) (link: https://rnds.saude.gov.br/). A RNDS, uma plataforma nacional de integração de dados em saúde, é um projeto estruturante do Conecte SUS, programa do governo federal para a transformação digital da saúde no Brasil.
As informações a seguir são baseadas na distribuição dos insumos e relatórios obtidos do GAL. O Lacen DF não utiliza o GAL para cadastro de amostras. Os dados apresentados pelo DF são enviados semanalmente à CGLAB e constam apenas nas figuras de kits distribuídos, solicitações dos exames, resultados positivos e incidência de exames positivos por 100 mil habitantes. Os dados de laboratório deste boletim são obtidos no GAL nacional e estão sujeitos a alterações de uma semana epidemiológica para outra, devido à atualização de mudanças de status e liberação de exames.
De 5 de março de 2020 até o dia 13 de março de 2021, foram distribuídas 16.396.320 reações de RT-qPCR para os 27 Lacen, 3 Centros Nacionais de Influenza (NIC) e laboratórios colaboradores, sendo 134.848 reações de RT-qPCR para doação internacional. As UF que receberam o maior número de reações de RT-qPCR foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará (Figura 43), e onde estão localizadas três das quatro plataformas de alta testagem no país. A Tabela 22 apresenta o detalhamento das instituições que receberam os insumos em cada UF.
Fonte: SIES (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos).
FIGURA 43 Total de reações RT-qPCR covid-19 distribuídas por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 13 de março de 2021
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De 5 de março de 2020 até o dia 13 de março de 2021, foram distribuídos 10.997.770 swabs para coleta de amostras suspeitas de covid-19 para as 27 unidades federadas. Os estados que receberam o maior número de swabs foram: Paraná e São Paulo (Figura 44).
De acordo com a Figura 45, de 5 de março de 2020 até o dia 13 de março de 2021, foram distribuídos 9.477.100 tubos para coleta de amostras suspeitas da covid-19 para as 27 unidades federadas. Os estados que receberam o maior número de tubos foram Paraná e São Paulo.
De acordo com a Figura 46, de 5 de março de 2020 até o dia 13 de março de 2021, foram distribuídas 4.873.992 reações para extração de RNA viral de amostras suspeitas da covid-19 para as 27 unidades federadas. Foram disponibilizadas 903.500 reações de extração manual (Bioclin), 128.092 reações de extração automatizada (Abbott), 3.000.000 reações de extração automatizada (Thermofisher) e 842.400 reações de extração automatizada (Loccus). Os estados que receberam o maior número de reações foram Minas Gerais e Bahia.
A fim de aumentar a capacidade de análise de covid-19 nos Lacen, o Ministério da Saúde realizou a aquisição de testes de extração automatizada e o comodato de equipamentos de extração automatizada. Dez estados receberam o equipamento para extração automatizada: Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. Receberam reações de extração automatizada (Thermofisher) os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
Os Lacen de 21 UF receberam a doação, por parte da empresa JBS, de um equipamento de extração automatizada da marca Loccus para auxiliar e aumentar a capacidade de análise da covid-19. Os Lacen contemplados foram das UF: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 44 Total de swabs para coleta de amostras suspeitas de covid-19 distribuídos por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 13 de março de 2021
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Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 45 Total de tubos de coleta de amostras suspeitas de covid-19 distribuídos por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 13 de março de 2021
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 46 Total de reações de extração distribuídas por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 13 de março de 2021
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Segundo o GAL, que abrange os Lacen, NIC e resultados dos laboratórios colaboradores, de 1º de fevereiro de 2020 a 13 de março de 2021 foram solicitados 14.744.534 exames aos Lacen (amostras coletadas e cadastradas no GAL) para o diagnóstico molecular de vírus respiratórios, com foco no diagnóstico da covid-19. As unidades federadas que receberam o maior número de solicitações de exames de RT-qPCR para suspeitos de covid-19 foram São Paulo e Paraná (Figura 47). As informações dos exames solicitados estão sendo influenciadas pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados de São Paulo, Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Tocantins, ao GAL nacional.
A Figura 48 demonstra a evolução dos exames solicitados para suspeitos de covid-19. Podemos observar que da semana epidemiológica 43 até a 48 houve um aumento significativo nas solicitações de exames, tendo um aumento exponencial da SE 46 para a SE 48. Houve pequena alteração de solicitações de exames da SE 48 para a SE 49. No entanto, da SE 49 para a SE 52 verificamos uma diminuição expressiva na solicitação dos exames, voltando a subir de forma significativa da SE 52 até a primeira semana epidemiológica de 2021. Da SE 1 para a SE 7 de 2021, podemos observar uma diminuição do número de exames solicitados. Da SE 7 para a SE 8 o número de exames solicitados voltou a aumentar. Podemos observar uma queda nas solicitações das SE 8 até a SE 10. As informações das SE 9 e 10 em relação aos exames solicitados estão sendo influenciadas pelo problema de
envio dos dados do GAL dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Amapá e Espírito Santo ao GAL nacional.
Conforme a Figura 49, da SE 10/2020 à SE 10/2021, foi registrada a realização de 12.424.877 exames no GAL, passando de 1.651 exames para covid-19/vírus respiratórios na SE 10/2020, para 366.645 exames na SE 10/2021. O maior número de exames realizados desde o início da pandemia foi na SE 9/2021, onde registrou-se a realização de 477.089 exames, seguida pela SE 51/2020 com a realização de 458.282 exames. A média geral do período todo (SE 10/2020 – SE 10/2021) é de 224.838 exames por semana. A média de realização de exames, nas últimas cinco semanas (SE 6 à SE 10/2021), foi de 396.824 exames por semana.
A média diária de exames realizados, conforme a Figura 50, passou de 1.148 em março (dados mostrados no BE 25) para 57.263 em janeiro. A média de exames realizados em fevereiro, até a SE 8, é de 50.881.
A incidência de exames realizados no Brasil é de 5.917 exames por 100 mil habitantes.
Os estados que mais realizaram exames da SE 10/2020 até a SE 10/2021 foram São Paulo e Paraná (Figura 51).
As informações dos exames realizados estão sendo influenciadas pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Amapá ao GAL nacional.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 47 Total de exames para diagnóstico molecular de vírus respiratórios solicitados para suspeitos de covid-19, por UF de residência
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Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 48 Total de exames solicitados para suspeitos de covid-19 por SE em 2020/2021, por data de coleta
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 49 Número de exames moleculares realizados com suspeita para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por SE, 2020/2021, Brasil
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 50 Número de exames moleculares realizados para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por dia, 2020/2021, Brasil
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021
FIGURA 51 Número de exames moleculares realizados para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
Em relação aos resultados positivos (Figura 52), no sistema GAL há o registro de 4.117.137 exames que detectaram RNA do vírus SARS-CoV-2, confirmando a covid-19. As UF com maior número de exames positivos são: São Paulo e Paraná.
As informações dos exames positivos estão sendo influenciadas pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Amapá, ao GAL nacional.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 52 Total de exames moleculares positivos para covid-19, segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
OBS: Os estados do PR e MT estão com problemas na atualização dos dados no GAL Nacional, não refletindo a realidade da produção estadual.
A Figura 53 apresenta o número de exames positivos por SE no Brasil, entre março de 2020 e março de 2021 (SE 10). Podemos observar um aumento significativo no número de exames positivos a partir da SE 45, sendo que na SE 50 observamos o triplo do número de exames positivos em relação a SE 45. Destacamos que o número de exames positivos na SE 9, 194.553 exames, foi o maior observado desde o início da pandemia em março de 2020, superando os exames positivos da SE
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 53 Curva de exames moleculares positivos para covid-19, segundo GAL, por SE, março de 2020 a março 2021, Brasil. O DF não está atualizado com o GAL
2. Observamos uma queda na positividade de exames da SE 50 para a SE 53. No entanto, da SE 53 para a SE 2 de 2021, observamos um aumento na positividade dos exames, voltando a cair da SE 2 para a SE 6. Da SE 6 para a SE 9, observamos um aumento no número de exames positivos. Os dados de positividade da SE 10 estão sendo influenciados pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Amapá, ao GAL nacional.
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A Figura 54 mostra a curva de exames positivos para covid-19, por região e SE, desde a SE 1 até a SE 10 de 2021. Pode-se observar um aumento na positividade nas regiões Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste da SE 1 para a SE 2 de 2021. Da SE 2 para a SE 6 podemos observar uma diminuição no número de exames positivos nas regiões Centro-Oeste, Norte, Sul e Sudeste, chamando a atenção que na região Nordeste houve um aumento de exames positivos para covid-19 nas SE 4 e SE 6. Da SE 7 para a SE 9, podemos observar um aumento no número de exames positivos nas regiões Nordeste, Norte, Sul e Sudeste, enquanto na região Centro-Oeste o aumento de exames positivos foi da SE 7 para 8. Os exames positivos
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 54 Curva de exames positivos para covid-19, segundo GAL, por região e SE, 2020/2021, Brasil. Na curva de exames da região Sudeste não constam os dados do estado de São Paulo devido a problemas no envio dos dados do GAL estadual ao GAL Nacional
para covid-19 na SE 10 estão sendo influenciados pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Amapá, ao GAL nacional.
A proporção de exames positivos para covid-19 dentre os analisados é denominada positividade. Esse indicador para os dados totais do Brasil é de 29,21% e a positividade por UF consta na Figura 55.
A seguir, na Figura 56, apresenta-se a proporção de resultados de exames para covid-19 por SE no Brasil, entre março de 2020 e março de 2021.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 56 Proporção (%) de resultados de exames para covid-19, segundo o GAL, por dia, março de 2020 a março de 2021, Brasil
A Figura 57 apresenta a incidência de exames de RT-qPCR positivos por 100 mil habitantes por UF, sendo os estados de Maranhão, Goiás e Minas Gerais os que apresentaram menor incidência e os estados do Paraná, Sergipe e Rondônia os que apresentaram maior incidência. A incidência no Brasil é de 1.969 exames de RT-qPCR positivos por 100 mil habitantes.
Nos últimos 30 dias (12 de fevereiro a 13 de março de 2021), 91,91% dos resultados dos exames para covid-19 foram liberados de 0 a 2 dias e 8,09% dos exames foram liberados acima de 3 dias, a partir do momento da entrada da amostra no laboratório, apresentando variações por UF, conforme Figura 58.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 55 Proporção (%) de resultados positivos de exames moleculares para covid-19, segundo GAL, por UF. Brasil, 2020/2021
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021
FIGURA 58 Porcentagem de tempo de análises de exames moleculares com suspeita para covid-19 por UF, últimos 30 dias. Brasil, 2020/2021
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 57 Incidência de exames RT-PCR positivos para covid-19 por 100 mil habitantes. Brasil, 2020/2021
OBS: Os estados do PR e MT estão com problemas na atualização dos dados no GAL Nacional, não refletindo a realidade da produção estadual.
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TABELA 22 Total de testes RT-qPCR covid-19 distribuídos por instituição colaboradora e UF. Brasil, 5 de março a 13 de março de 2021
Estado Instituição TOTAL
AC Laboratório Central de Saúde Pública do Acre 79.724
Secretaria Estadual de Saúde do Acre 50.000
AC Total 129.724
AL Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas 147.984
Universidade Federal de Alagoas 1.400
AL Total 149.384
AM FIOCRUZ - AM 8.928
Fund. Hosp. De Hematologia e Hemoterapia do Amazonas 2.000
Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas 225.240
Universidade Federal do Amazonas 1.500
AM Total 237.668
AP Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá 75.516
Secretaria Municipal de Saúde de Macapá 250.000
AP Total 325.516
BA FIOCRUZ - BA 5.088
Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia 980.304Laboratório de Biologia Molecular da Faculdade de Farmácia/UFBA 1.000
Universidade Estadual de Feria de Santana 5.000Universidade Federal da Bahia - Hospital de Medicina Veterinária 2.000
Universidade Federal de Santa Cruz - Bahia 11.400
Universidade Federal do Oeste da Bahia 6.500
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 3.600
BA Total 1.014.892
CE FIOCRUZ - CE 145.844
Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará 232.392
Núcleo de Pesquisa e Desen. Univ. Fed. Ceará 155.448
Sociedade Beneficente São Camilo 100
Unidade Central Analítica FIOCRUZ - CE 535.776
CE Total 1.069.560
DF COADI/CGLOG/MS 100
Hospital das Forças Armadas - DF 15.112
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal 296.768
Laboratorio de Neuro Virologia Molecular - UNB 10.000
Ministério da Justiça Departamento Penitenciário Nacional 1.200
Polícia Federal do Distrito Federal - DF 500
Universidade de Brasília - Laboratório de Baculovírus 3.000
Universidade Federal de Brasília - UNB 3.000
DF Total 329.680
ES Laboratório Central de Saúde Pública do Espirito Santo 25.000
Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo 158.728Universidade Federal do Espírito Santo - Lab. De Imunobiologia 400
ES Total 184.128
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Estado Instituição TOTAL
GO Laboratório Central de Saúde Pública do Goiás 153.616
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de GO 3.072
Universidade Federal do Goiás 19.584
GO Total 176.272
MA Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão 215.412
Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão 10.000
Universidade Federal do Maranhão 5.000
MA Total 230.412
MG Instituto René Rachou - Fiocruz - MG 11.712
Laboratório Covid - UFLA 8.000
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de MG 3.072
Laboratório Fundação Ezequiel Dias 255.224
Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba 30.000
Secretaria Municipal de Saúde Eloi Mendes 5.000
Secretaria Municipal de Saúde Mar da Espanha 5.000
SES MG 500.000
Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL 1.000
Universidade Federal de Minas Gerais 42.016
Universidade Federal de Ouro Preto - Lab. de Imunopatologia 2.000
Universidade Federal de Viçosa 2.000
Universidade Federal do Triangulo Mineiro - Uberaba 2.000
MG Total 867.024
MS FIOCRUZ - MS 43.584
Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso do Sul 330.992
Laboratório de Pesquisa em Ciência da Saúde - UFDourados 2.000
Laboratório Embrapa Gado de Corte - MS 3.072
Universidade Federal da Grande Dourados 1.000
MS Total 380.648
MT Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Cuiabá 500
Hospital Geral de Poconé 200
Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso 203.608
Laboratório de Virologia da Faculdade de Medicina UFMT 200
MT Total 204.508
PA Instituto Evandro Chagas - PA 73.732
Laboratório Central de Saúde Pública do Pará 202.152
Univesidade Federal do Oeste do Pará 7.008
PA Total 282.892
PB Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba 193.548
Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa 40.000
Secretaria Municipal de Saúde de Santa Rita 40.000
Universidade Federal da Paraíba 6.000
PB Total 279.548
PE Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães 20.000
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Estado Instituição TOTAL
FIOCRUZ - PE 480
Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco 255.480
Laboratorio de Imunopatologia Keizo Asami 30.000
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de PE 9.072
PE Total 315.032
PI Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí 254.492
PI Total 254.492
PR Complexo Hospitalar de Clínicas da UFPR 2.000
Inst. Biologia Molecular Paraná - IBMP 1.933.712
Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná 132.152
Laboratório Municipal de Foz do Iguaçu 20.000
Secretaria Municipal de Saúde de Florestópolis 3.000
Universidade Federal da Fronteira do Sul 30.500
Universidade Federal de Ponta Grossa 5.000
Universidade Federal do Paraná 12.480Universidade Tecnologica Federal Do Paraná - Laboratorio de Biologia Molecular 20.000
Universidade Tecnológica Federal Paraná 4.000
PR Total 2.162.844
RJ Central Analítica Covid-19 IOC - Fiocruz RJ 32.832
Centro Henrique Pena-Bio Manguinhos RJ 180.112
Departamento de Virologia - IOC - FIOCRUZ - RJ 2.880
HEMORIO - RJ 10.660
Hospital da Aeronáutica 10.080
Hospital da Marinha 10.080
Hospital de Força Aérea do Galeão 3.000
Hospital Federal de Ipanema 5.000
Hospital Federal do Andaraí 1.800
Hospital Grafe Guinle - RJ 192
INCA - RJ 25.848
INCQS 2.300
Instituto Biológico do Exército - IBEX 40.160
Instituto Nacional De Cardiologia 2.080Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad 5.000
Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels 566.376
Laboratório de Enterovirus - Fiocruz - RJ 56.672
Laboratório de Imunologia Viral - IOC/RJ 3.000
Laboratório de Virologia Molecular - UFRJ 169.672
Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo Fiocruz/RJ 25.656
Marinha do Brasil 2.000
Unidade de Apoio Diagnóstico ao Covid - Central II - RJ 1.377.456
Universidade Federal do Rio de Janeiro - NUPEM - MACAÉ 20.000
Universidade Federal Fluminense 17.940
Universidade Federal Rural do RJ 1.300
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Estado Instituição TOTAL
RJ Total 2.572.096
RN Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte 293.888
SMS NATAL 40.000
RN Total 333.888
RO Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia 208.696
RO Total 208.696
RR Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima 118.936
RR Total 118.936
RS Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas - Faculdade de Farmácia 10.000
Hospital Beneficência Alto Jacuí 200
Hospital de Clínicas de Porto Alegre - Lab Covid 100
Hospital Universitário Miguel Riet 960
Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul 313.572
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de RS 3.072
Santa Casa de Misericórdia de Pelotas 500
Secretaria Municipal de Saúde de Canoas 200.000
Secretaria Municipal de Saúde de São Gabriel 2.000
Universidade Federal de Pampa 10.000Universidade Federal de Pelotas - Uni. Diag. Molecular covid-19 4.000
Universidade Federal de Porto Alegre 600
Universidade Federal de Santa Maria 20.180
Universidade Federal do Rio Grande do Sul 50.000
Universidade Franciscana 2.000
RS Total 617.184
SC Fundação Hospital São Lourenço 200Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina 329.848Laboratório de Saúde Pública de Joaçaba 21.888Laboratório Embrapa Suínos e Aves - SC 3.072Universidade do Estado de Santa Catarina - Centro de Ciências Agroveterinárias 30.000
SC Total 385.008SE Hospital Universitario da Univesidade Federal de Sergipe 2.000
Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe 569.728SE Total 571.728
SP DASA 1.462.344Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária São Carlos - Embrapa/SP 20.000
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 15.000Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - SP 20.000Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de SP 13.000Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos 20.000FIOCRUZ - RIBEIRÃO PRETO 76.992Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 50.000
Hospital de Amor de Barretos - SP 40.000Hospital Universitário da USP 5.000
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
Estado Instituição TOTALInstituto de Medicina Tropical USP - SP 118.000Instituto de Química da USP 1.000Laboratório Central de Saúde Instituto Adolfo Lutz - SP 894.652Laboratório de Saúde Pública de Joaçara 6.720Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de SP 3.072Laboratório Multipropósito - BUTANTAN 1.500Santa Casa de Misericórdia de Taguaí 100Secretaria Municipal de Saúde Águas de São Pedro 100Secretaria Municipal de Saúde de Campo Limpo Paulista 15.000Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes 5.000UNIFESP - SP 3.000Universidade de São Paulo - USP 16.032Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 8.352
SP Total 2.794.864TO Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins 198.196
Universidade Federal do Tocantins - Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia 1.500
TO Total 199.696Total Geral 16.396.320
Fonte: SIES (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos).
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ANEXOS
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
ANEXO 1 Casos e óbitos novos no Brasil e suas macrorregiões, segundo semana epidemiológica de notificação. Atualizados até a semana epidemiológica 10 de 2021
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Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
ANEXO 2 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Norte, atualizados até a semana epidemiológica 10 de 2021
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
ANEXO 3 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Nordeste, atualizados até a semana epidemiológica 10 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
ANEXO 4 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sudeste, atualizados até a semana epidemiológica 10 de 2021
ANEXO 5 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sul, atualizados até a semana epidemiológica 10 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
ANEXO 6 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Centro-Oeste, atualizados até a semana epidemiológica 10 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 13/3/2021 às 19h.
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MG
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
92
Semana Epidemiológica 10 (7/3 a 13/3/2021)
ANEXO 9 Casos, óbitos, incidência e mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021, até a SE 10
Região/UF Casos de covid-19 Óbitos por covid-19 Taxa de Incidência (/100 mil hab.)
Taxa de Mortalidade (/100 mil hab.)
Região Norte 17.420 7.810 93,29 41,83
Rondônia 2.054 903 114,34 50,27
Acre 289 131 32,31 14,65
Amazonas 9.479 4.524 225,28 107,52
Roraima 433 393 68,60 62,26
Pará 3.876 1.508 44,60 17,35
Amapá 403 89 46,76 10,33
Tocantins 886 262 55,71 16,48
Região Nordeste 27.283 7.709 47,55 13,44
Maranhão 1.425 398 20,03 5,59
Piauí 1.778 371 54,18 11,31
Ceará 5.519 1.970 60,07 21,44
Rio Grande do Norte 2.137 592 60,47 16,75
Paraíba 3.163 964 78,31 23,87
Pernambuco 1.730 687 17,99 7,14
Alagoas 1.956 375 58,36 11,19
Sergipe 2.063 439 88,97 18,93
Bahia 7.512 1.913 50,31 12,81
Região Sudeste 80.779 20.631 90,75 23,18
Minas Gerais 18.853 5.803 88,54 27,25
Espírito Santo 924 272 22,74 6,69
Rio de Janeiro 8.657 3.029 49,85 17,44
São Paulo 52.345 11.527 113,08 24,90
Região Sul 40.100 10.445 132,82 34,59
Paraná 12.512 3.155 108,64 27,39
Santa Catarina 8.875 2.481 122,37 34,21
Rio Grande do Sul 18.713 4.809 163,82 42,10
Região Centro-Oeste 15.541 3.870 94,16 23,45
Mato Grosso do Sul 3.254 789 115,83 28,08
Mato Grosso 2.214 426 62,79 12,08
Goiás 7.019 2.070 98,67 29,10
Distrito Federal 3.054 585 99,96 19,15
Total 181.153 50.476 85,55 23,84
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 15 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões Obs.: população estimada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2020 (população geral).