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Mínistro –Sergio Rezende 03 de Julho, 2007

Uma Agenda de Pesquisa,

Desenvolvimento e Inovação em Apoio à

Estratégia Brasileira para o Bioetanol

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Roteiro de Apresentação

1. O contexto global

2. Medidas que o Brasil precisa tomar para substituir 5%-10% da gasolina mundial em 2025 com etanol

3. Iniciativas do MCT em apoio à cadeia produtiva do etanol e recursos financeiros aplicados

4. Agenda para P&D&I

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Medidas que o Brasil precisa tomar para substituir 5%-10% da gasolinamundial em 2025 com etanol

• Expansão do cultivo de cana-de-açúcar para áreas não-tradicionais

• Revitalização de áreas tradicionais de produção

• Otimização da cadeia produtiva de etanol

• Melhoria da logística e da rede de escoamento da produção para os

principais portos de exportação e centros de consumo interno

• P&D em temas prioritários na produção primária, conversão e uso final

de etanol de cana-de-açúcar, assim como processos bioquímicos e

termoquímicos para obtenção de biocombustíveis de 2a geração

• Monitoramento dos impactos econômicos, sociais (relações trabalhistas

e saúde do trabalhador) e ambientais do processo de expansão

(sustentabilidade do processo produtivo)

Fonte: Estudo Etanol MCT/CGEE, 2007.

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Áreas de expansão para produção de etanol: um modelo em estudo

A2

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Selecionadas de acordo com critérios agro-ecológicos e de forma a não concorrer com cultivos alimentares

2004 Área (106 ha)

Soja 22

Milho 12

Cana de açúcar 6

Agricultura 60Gado 200Agricultura (potencial) 320

Fonte: Estudo Etanol MCT/CGEE, 2007.

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3. Iniciativas do MCT em apoio à cadeia produtiva do etanol

Melhoramento genético e produção agrícola RIDESA – Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor

Sucroalcooleiro

EMBRAPA Agroenergia

Biofábrica de cana

Processos industriais Projeto Bioetanol

Pequenas usinas de álcool

Reforma do etanol para produção de H2

Uso final: P&D em combustão, aviação a álcool e Flex

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Projeto Bioetanol

Iniciativas do MCT em apoio à cadeia produtiva do etanol e recursos financeiros aplicados

Ridesa – R$ 1,8 milhão (Recursos do MCT/FNDCT)

Pesquisa em agronegócio e genética – Rede de PD&I para desenvolvimento do

agronegócio e para melhoramento genético de variedades de cana

Executor: UFPR, UFSCar, UFV, UFRRJ, UFSE, UFAL, UFRPE, UFG

Agroenergia – R$ 18,7 milhões (Editais e encomendas CT-Energ/CT-Agro/Finep)

Apoio à Criação da Embrapa Agroenergia

Programa de Agroenergia – Desenvolvimento de

tecnologia agronômica e agro-industrial para a

competitividade das cadeias produtivas de agro-

energia, inclusive etanol

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Pequenas Usinas de Álcool (Encomenda CT-Energ/Finep – 2006)

Estudos Técnicos – Estudos de viabilidade técnica,econômica e social sobre a inserção da pequena produção de álcool no modelo de desenvolvimento do setor sucroalcooleiro

Executor: Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Universidades (UFPE / UNB / ESALQ / UCB / UNIEURO /...), Comitê Gestor (Ministérios, Universidades, Plantadores)

Iniciativas do MCT em apoio à cadeia produtiva do etanol e recursos financeiros aplicados

Projeto Bioetanol Continuação

Rede de P&D em Hidrólise Enzimática – R$ 3,7 milhões

14 universidades participantes – mais de 150 pesquisadores

15 Institutos de Pesquisa – CTC, Embrapa, INT, IPT

Colaboração Internacional – Lund University (Suécia), Universidade de Zaragosa (Espanha), Estación Experimental Obispo Colombres (Argentina), Instituto Riken (Japão)

Empresas – Toyobo do Brasil Ltda., Oxiteno, Brasken

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Apoia à formação de redes de PD&I

Redes de células: PEM e Óxido Sólido

Rede de Produção de H2 (incluindo reforma de etanol)

Rede de Sistemas

Rede de Utilização

Apoio a infra-estrutura laboratorial

Redes de PD&I

Projeto de Célula Combustível com reformador de etanol

Programa de Hidrogênio – R$ 29 milhões 2004 - 2008

40 Grupos de pesquisa de universidades e centros de pesquisa

Iniciativas do MCT em apoio à cadeia produtiva do etanol e recursos financeiros aplicados

Projeto Bioetanol Continuação

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60% das variedades usadas hoje no Brasil foram desenvolvidas

pela RIDESA

APOIO À RIDESARede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro

Iniciativas do MCT em apoio à cadeia produtiva do etanol e recursos financeiros aplicados

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Descrição Subtotal2003 2004 2005 2006 2007 2008

Álcool - - - 18,616 14,700 12,000 45,316Biodiesel - 7,858 10,611 18,826 24,700 11,000 72,995Cadeia Produtiva (inclui Embrapa Agroenergia) - - 3,800 18,000 8,000 2,000 31,800

Tecnologia Industrial Básica - TIB 0,931 3,880 8,255 3,800 8,000 8,000 32,866

Total 0,931 11,738 22,666 59,242 55,400 33,000 182,977

Investimentos em PD&I em Agroenergia (em R$ milhões)

Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Ano

Iniciativas do MCT em apoio à cadeia produtiva do etanol e recursos financeiros aplicados

Recursos do MCT assegurados para Biocombustíveis e Agronegócio

Outras iniciativas: Centro Nacional de Tecnologia do Etanol FINEP- Subvenção econômica para P&D em empresas

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Biofábrica do CETENE

Biofábrica do CETENETelados de aclimatação na Usina Catende

Jovens agricultores capacitados para a aclimatização

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Biofábrica do CETENE

12 milhões de mudas/ano

800 ha de viveiros primários - vitroplantas

8.000 ha de viveiros secundários

64.000 ha de plantios comerciais (8% da área cultivada no Nordeste)

Capacidade Instalada/ano

Tecnologia do IICA (Cuba) aperfeiçoada no CETENE acelera multiplicação

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4. Agenda para P&D&I

Programa Nacional de P&D para o Etanol

Arranjo institucional

Recursos financeiros

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Agenda de P&D&I

Objetivo

• viabilizar a transição do um modelo misto atual (alimento/energia) para um novo modelo orientado à produção de energia (etanol e energia elétrica) a partir da biomassa, em especial da cana de açúcar (ênfase em tecnologias disruptivas e de futuro: biotecnologia, TICs e nanotecnologia)

• construir as bases tecnológicas da nova indústria de biocombustível que está surgindo no mundo e que encontra no Brasil um grande potencial de liderança

• orientar especialmente à produtividade e à economia do álcool combustível

• basear as ações através de parcerias público-privadas e entre os diversos níveis de governo

Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento para o Etanol

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Agenda de P&D&I

Arranjo Institucional: Entidades do Governo Federal

MCT e suas entidades: CGEE(estudos); FINEP e CNPq (fomento e formação de RH); INT; IPEN

MAPA e suas entidades: Embrapa

MDIC e suas entidades: BNDES (financiamento); STI; INMETRO; INPI

MEC: CAPES (fomento e formação de RH); universidades (RIDESA)

MME e suas entidades: Secretarias; Petrobras; CENPES

Casa Civil (articulação)

Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento para o Etanol

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Agenda de P&D&I

Arranjo Institucional

Consolidação da EMBRAPA AGROENERGIA como articuladora de uma rede de centros da Embrapa, unidades estaduais e universidades voltada para P&D no agronegócio da cana-de-açúcar

Criação de um Centro de Excelência em Tecnologia do Etanol (operando como um hub principal de uma rede de redes)

Laboratórios ou Unidades Associados (pesquisa, serviços, biofábricas, certificação, etc,sediados em instituições públicas ou privadas)

Redes Temáticas de Pesquisa que trabalhem em articulação com o Centro, operando sob demanda e prazos definidos

Projetos Cooperativos desenvolvidos em parceria com as unidades integrantes do programa

Financiamento público-privado e gestão compartilhada (Instrumentos da Lei da Inovação e da Lei do Bem)

Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento para o Etanol

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Agenda de P&D&I

Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento para o Etanol

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Agenda de P&D&I

Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento para o Etanol

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Fontes de Recursos Públicos

FNDCT (FINEP)FUNTEC (BNDES)BNDES (reembolsável)PETROBRAS

OGU (MAPA-EMBRAPA; MDIC-INMETRO; MEC-CAPES; MCT-CNPq)

Parceiros estaduais: FAPESP e outras FAPs

BID & BIRD

Recursos Privados (a mobilizar)

Agenda de P&D&I

Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento para o Etanol

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Agenda de P&D&I

Orçamento Estimativo (2007-2010)

• Centro Nacional de Tecnologia do Etanol: R$ 80 milhões • Laboratórios ou Unidades Associadas: R$ 40 milhões• Outras Redes Temáticas: R$ 50 milhões

(Ridesa, combustão, outras)

• Formação de Recursos Humanos: R$ 50 milhões• Certificação, Metrologia e Outros Serviços: R$ 50 milhões • Projetos de P&D em empresas (Subvenção Econômica):R$ 160 milhões

TOTAL: R$ 430 milhões

Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento para o Etanol

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C,T&I para o DesenvolvimentoC,T&I para o Desenvolvimento

Prioridades EstratégicasPrioridades Estratégicas

I- Expansão e Consolidação doI- Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&ISistema Nacional de C,T&I

II- Promoção da Inovação TecnológicaII- Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresasnas Empresas

III- P&D em Áreas EstratégicasIII- P&D em Áreas Estratégicas

IV- C&T para o Desenvolvimento SocialIV- C&T para o Desenvolvimento Social

Plano de C,T&I 2007-1010

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II- II- Promoção da Inovação Tecnológica nasPromoção da Inovação Tecnológica nas EmpresasEmpresas

4- Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas4- Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas

5- Apoio Tecnológico para o Desenvolvimento 5- Apoio Tecnológico para o Desenvolvimento

IndustrialIndustrial

6- Tecnologias da Informação e Comunicação6- Tecnologias da Informação e Comunicação

7- Saúde e Biotecnologia7- Saúde e Biotecnologia

8- Áreas Portadoras de Futuro8- Áreas Portadoras de Futuro

9- Agronegócio9- Agronegócio

10- Biocombustíveis e Energias do Futuro10- Biocombustíveis e Energias do Futuro

Principais linhas de ação em 2007-2010Principais linhas de ação em 2007-2010

Plano de C,T&I 2007-1010

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Ciência, Tecnologia e Inovação Ciência, Tecnologia e Inovação

para o Desenvolvimentopara o Desenvolvimento

e os recursos financeiros, e os recursos financeiros,

existem?existem?

Plano de C,T&I 2007-1010

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0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoR$ milhões constantes, IPCA -média anual /dez.2006

Orçamento 2007R$ 1,43 bilhões

Fundos Setoriais

Plano de C,T&I 2007-1010

2002R$ 350 milhões

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Grande oportunidade para o Nordeste

ampliar muito sua participação

na produção nacional de biocombustíveis

Muito obrigado www.mct.gov.brMuito obrigado www.mct.gov.br

E o Nordeste????

Está na hora de articular o poder público,

o empresariado (grandes e pequenos),

os trabalhadores, o sistema de C,T&I, rever

conceitos e modelos, olhar o fututo, e construir uma

AGENDA SUSTENTÁVEL PARA BIOCOMBUSTÍVEIS