MISERICÓRDIA NA FAMÍLIA: DOM E MISSÃO · gura ao porto”. De onde, porém, ela tira a for-ça e...

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Ano IX - Número 115 - Agosto de 2016 CPP O que é isso? 11 MISERICÓRDIA NA FAMÍLIA: DOM E MISSÃO WWW.PAROQUIASANTATERESINHA.COM.BR em ação Era uma vez... Viveram felizes para sempre? 13 Música A inspiração salesiana 14 Famílias Novas Formadas pelo perdão 16

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Ano IX - Número 115 - Agosto de 2016

CPP

O que é isso?

11

MISERICÓRDIA NA FAMÍLIA: DOM E MISSÃO

WWW.PAROQUIASANTATERESINHA.COM.BR

em ação

Era uma vez...

Viveram felizes para sempre?

13

Música

A inspiração salesiana

14

Famílias Novas

Formadas pelo perdão

16

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EDITORIAL CHUVA DE ROSAS

Certa vez,assisti a uma palestra de um psicoterapeuta familiar, na qual ele afirmava que Deus fez as famílias para que a gente tivesse com quem descarregar todos os “sapos engolidos” durante o dia, no trânsito, no serviço, enfim, no dia a dia, pois essas pessoas, por mais que descarregás-semos um caminhão de queixas encima delas, tinham os laços de sangue a nos manter unidos. Tenho dúvidas se é mesmo assim, mas talvez por isso mesmo às vezes descuidamos do tratamento dado aos nossos familiares e talvez ainda por causa deste descuido é que muitas famílias estão se deses-truturando e acabando. Se isso for uma verdade, é bem propício o alerta que a Igreja do Brasil vem nos fazer neste mês de agosto, com a Semana Nacional da Família, um momento especialmente criado para refletirmos sobre como adequar nossos relacionamentos familiares em consonância com o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, posto que o tema para a Semana Nacional da Família é justamente o que está na capa desta edição: “Misericórdia na Famí-lia: Dom e Missão”. E sobre essa Semana você pode ler nas páginas centrais, percebendo inclusive a vanguarda de nossa paróquia que já de muito tempo promove mensalmente “A Hora da Família”, nome dado a um documento lançado agora para subsidiar essas reflexões. Mas família, dizem, a gente não escolhe. A de sangue, certamente, mas podemos escolher sim, outros tipos de família a que podemos pertencer. Entenda melhor o que estou dizendo, ao ler na página 10 o convite que o SC Evanio faz para pertencer à Família Salesiana, mais um dos sonhos de Dom Bosco tornado realidade. E a Família Salesiana é uma família que tem como característica principal a alegria, ale-gria de servir a Deus, alegria de servir aos jovens, alegria de servir, enfim. E como sempre que estamos alegres gostamos de cantar, a música não poderia faltar na Família Salesiana, sendo um componente da maior importância e inspirando a vida de muitos, como nos mostra a coluna Canta e Caminha, na página 14, trazendo a figura de Jean Lopes, um leigo que vive a cantar as maravilhas da Família Salesiana. E já que estamos falando de música, pode-mos também falar de poesia e fica então a sugestão de conhecer na mesma página 14, um divertido cordel da maior modernidade, trazido por Aloísio de Oliveira. E como toda família tem sempre alguém que cuida dela, você pode então conhecer os fundadores da Comunidade Famílias Novas na última pá-gina, que através de seu serviço, tem salvo diversas famílias. Finalmente, na página 11, na coluna AMAR É, você vai conhecer então, quem cuida de nossa família paroquial. Como você já percebeu, esta edição é uma edição para ser lida por toda a família, talvez até juntos, suscitando reflexões a respeito de seus relacionamentos familiares. Boa leitura então e até o mês que vem.

SC Carlos R. Minozzi

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Mara Rescigno é devota de Santa Tere-sinha e frequenta a Paróquia há mais de 10 anos. “É importante ressaltar

que cheguei à Igreja de Santa Teresinha por seu chamado de amor”, diz. Dia a dia, a cada missão - hoje na Pastoral da Acolhida (missa dominical das 18h00) - privilegia seu traba-lho realizando com amor e dedicação todas as ações.

“Chuva de Rosas” é constante em sua vida, como explica de forma bem clara. “Deixo nas mãos de Santa Teresinha, tudo que peço por sua intercessão. Ela sabe o que é o melhor em nossas vidas”. Mara lembra que nem tudo o que se pede é o melhor para nós, recebemos o que foi traçado. “Se pedimos algo e não re-cebemos, é porque Deus tem algo muito me-lhor para nós. Basta que tenhamos fé”.

Na oração à Santa Teresinha “não pode-mos simplesmente pedir. Coloque-A à fren-

te de tudo na vida e diante das dificuldades. Ela nos protege! Deixe-se surpreender por Deus e Santa Teresinha. Não perca o rumo. Na minha vida, mentalizo o Manto de Nossa Senhora sobre mim. Pense nisso, é emocio-nante!!”

Mara considera importante a educação e fé caminharem juntas, também agradecer “o levantar todas as manhãs, manter o bem estar espiritual, a felicidade”. Mara lembra que te-mos uma missão para ser bem vivida em todos os momentos e dentro disso “as experiências que passamos, as alegrias, conquistas e até os sofrimentos nos levam à maturidade - uma casa não começa a ser construída pelo teto.”

“Sou muito grata à querida Santa Teresi-nha do Menino Jesus por tudo em minha vida e da minha família. Que Ela continue a tocar todos os nossos corações e nos cubra com seu Manto Sagrado!”

Chuva de Rosas, dia a dia sobre os nossos corações!

Apoiaram esta edição:Recolast Ambiental 3437-7450Bolos da Guria 2978-8581e outros 6 apoiadores

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e, nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30

Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

2 • Santa Teresinha em Ação

EXPEDIENTE em ação

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Cartaz da Semana Nacional da Família 2016

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-06 0 - São Paulo - SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDBJornalista responsável: Daya Lima - MTb 48.108Egom Editora e Comunicação (11) 3263-1124Arte e diagramação: Toy Box Ideas

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão: Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail:[email protected]

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PALAVRA DO PASTOR

Igreja é uma vocação

PALAVRA DO PÁROCO

Para que servem nossas tribulaçõesTantas vezes encontramos di-

ficuldades pela vida afora. Tantas outras vezes temos até

mesmo a tentação de desanimar, de deixar-nos abater. Será mesmo esta a perspectiva cristã? É Santa Teresi-nha a nos responder: “É bem verda-de que a gota de fel se mistura neces-sariamente em todos os cálices, mas acho que as provações nos ajudam muito a nos desprendermos da terra. Elas nos fazem olhar para além deste mundo. Aqui, nada nos pode satisfa-zer; não podemos experimentar um pouco de repouso se não estando prontos para fazer a vontade do Bom Deus”.

São palavras que brotam – é pre-ciso que fique bem claro – de alguém que passa e experimenta dificul-dades em sua própria vida: “Minha barquinha tem dificuldade para che-gar ao porto. Há tanto tempo diviso a margem e sempre me encontro

longe dela. Mas é Jesus quem guia a minha pequena embarcação, e te-nho certeza de que, no dia em que ele quiser, poderá fazê-la chegar se-gura ao porto”.

De onde, porém, ela tira a for-ça e a confiança para prosseguir? A resposta, nós o sabemos: Jesus, sumamente amado. “Não desejo senão uma coisa quando estiver no Carmelo: sempre sofrer por Jesus. A vida passa tão depressa que, real-mente, vale mais a pena possuir uma belíssima coroa com um pouco de dor do que ter uma coroa vulgar sem nenhuma dor”. Além disso, sabemos que “por um sofrimento suportado com alegria, amaremos melhor ao Bom Deus por toda a eternidade”.

De sofrimentos, a vida de nossa padroeira será pródiga. Entretanto, ela os enfrenta com firmeza de âni-mo e coragem. Terá também muitas alegrias. Ela sabe, contudo , que são

passageiras, e, mais ainda, que são simples prenúncios da verdadeira alegria: estar diante de Deus, con-templando-O eternamente.

Aprendamos então de santa Te-resinha a passar por entre as tribu-lações desta vida sempre confiante: temos um Pai que não nos desam-para. E, se alguma vez o desânimo e a tristeza baterem à nossa porta, nenhuma preocupação: em Jesus e com Ele é que encontraremos a verdadeira alegria, e com Ele é que caminhamos. Nada, então, nos pode perturbar. Caminhemos em paz, ca-minhemos com Jesus, nossa Paz.

Um abraço carinhoso a todos

Pe. Camilo P. da Silva, sdb

Pároco

www.facebook.com/cpsdb

Nas proximidades do mês de agosto costumamos dar mais atenção à reflexão sobre o tema vocacional.

Para não fugir da regra, quero tratar deste tema, porém aproveitando uma perspec-tiva apresentada pelo Beato Paulo VI na audiência geral, de 17 de novembro de 1971, quando ele tratava do tema Igreja. Escolheu como tema da audiência geral “A Igreja é uma vocação”. Aqui, apresen-to uma síntese desta belíssima catequese que nos leva a essência do ser Igreja, as-sembleia de convocados, vocacionados.

Na ocasião, perguntava o Beato Pau-lo VI: ‘Que significa Igreja? A curiosidade despertada por esta pergunta refere-se, agora, à etimologia da palavra: Igreja, na linguagem bíblica, significa uma assem-bleia convocada, de caráter religioso. É

este o seu significado desde o Antigo Tes-tamento. Cristo tornou Seu este vocábulo e atribuiu-lhe um sentido próprio: «a Mi-nha Igreja» (Mt 16, 18)’.

O Santo Padre comentou com simpli-cidade, naquela ocasião, que a Igreja nas-ceu de uma vocação, de uma vocação di-vina e as comunidades presentes no Novo Testamento tinham clara compreensão de terem sido chamadas: ‘Comecemos pelos Ap óstolos’, dizia ele. ‘Foi Jesus quem os reuniu, chamando cada um deles: «Vinde após Mim» (Mt 4, 19-22; cfr. 9, 9; Jo 21, 19). Não se associaram por iniciativa própria; foram escolhidos pelo próprio Cristo, que um dia lhes disse: «Não fostes vós que Me escolhestes, fui Eu que vos escolhi...» (Jo 15, 16 ss.; Lc 6, 13). São Paulo usa frequen-temente este conceito de vocação, como

um conceito constitutivo da Igreja primi-tiva (cfr. Rom 8, 30; Gál 1, 6; 1 Tess 2, 12; etc.). E o mesmo faz São Pedro (cfr. 1 Ped 1, 15; 2, 9; 5, 10; 2 Ped 1, 3)’.

A consciência vocacional da Igreja gera vida de comunidade: ‘As pessoas que a acolhem são convocadas, juntamente com outras, também fiéis, e formam ime-diatamente uma comunidade, a Igreja, a sociedade dos «chamados a ser de Jesus Cristo» (Rom 1, 6). Quem foi chamado não permanece só, isolado, autônomo, mas é inserido, «ipso facto», como membro de um corpo, o Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja (cfr. Col 2, 19; 3, 15; Ef 4, 6)’.

Na Igreja, insiste o Beato Paulo VI, as pessoas encontram o sentido da vida, o porquê viver; ela dá uma finalidade e um mérito à vida: o Reino dos Céus. Por este motivo, é a geradora das vocações, e, po-demos dizer, o “lugar” para as pessoas que andam à procura de uma finalidade pela qual valha a pena viver, buscar, amar, agir,

sofrer e morrer. No entanto, muitos homens e as mu-

lheres de nosso tempo não ouvem a voz de Cristo, não buscam a Comunidade, não se sentem convocados, e, infelizmen-te, não encontram o sentido para sua vida e o lamento de Jesus continua: «Se neste dia tivesses conhecido, tu também, O que te pode trazer a paz! Mas isto ficou oculto aos teus olhos» (Lc 19, 42).

Como Igreja, assembleia de vocacio-nados, cabe a nós hoje, em nome de Cris-to, formar uma cultura vocacional no am-biente em que vivemos, porque todos são convocados e precisam ouvir claramente a voz do Pastor e da Igreja, o mesmo con-vite doce e decisivo: vem!

Dom Sergio de Deus Borges

Vigário Episcopal para a Região Santana

facebook.com/sergio.borges.56211

“Na Igreja, as pessoas encontram o sentido da vida, o porquê viver.” (Beato Paulo VI)

Santa Teresinha em Ação • 3

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O sétimo Mandamento e a justiçaA justiça que o sétimo mandamen-

to nos pede consiste em respeitar os outros e tudo o que lhes per-

tence, mesmo em se tratando de coisa pequena. Afinal, Deus deseja que seja-mos justos, e a injustiça não lhe pode agradar: ela é contra a verdade, a auten-ticidade, a honestidade.

Há muitos modos de faltar à justiça. De forma geral, deve-se dizer que sempre que a consciência da pessoa reconhecer que faltou com o respeito a outra pessoa, a seus direitos, às suas posses, deverá confessar que praticou a injustiça. Não se trata só de observar o sétimo manda-mento; a violação de qualquer um dos mandamentos leva, de um modo ou de outro, à prática da injustiça porque fere a verdade, a autenticidade do ser humano.

Não há dúvida, porém, de que o sé-timo mandamento, em particular, quer que sejamos justos evitando faltar de respeito aos bens dos outros. Por isso, em primeiro lugar, ele proíbe o roubo: con-siste em apropriar-se dos bens de outras pessoas contra a vontade razoável delas. Roubo é também reter injustamente o bem de outras pessoas, mesmo que não

haja leis civis que o proíbam. Igualmente é roubo reter de propósito bens empres-tados, objetos perdidos, enganar no co-mércio, pagar salários injustos, elevar os preços especulando sobre a ignorância e a miséria dos outros... As modalidades do roubo são muito amplas, como esta-mos cansados de ver e ouvir...

Não há roubo se os donos não se opuserem a que nos apropriemos de alguma coisa que lhes pertence; do mesmo modo, quando há necessidade urgente e evidente de dispor de alguma coisa para satisfazer as necessidades imediatas e essenciais do ser humano, como comida, casa, roupa..., pois neste caso prevalece a destinação universal dos bens.

Há outras formas de roubar. O Ca-tecismo da Igreja Católica explicita al-gumas mais comuns (há mais): “São... moralmente ilícitos a especulação, pela qual se faz variar artificialmente a ava-liação dos bens, visando levar vantagem em detrimento do outro; a corrupção, pela qual se “compra” o julgamento daqueles que devem tomar decisões de acordo com o direito; a apropria-

ção e uso privados dos bens sociais de uma empresa; os trabalhos malfeitos; a fraude fiscal; a falsificação de cheques e de faturas; os gastos excessivos; o des-perdício. Infligir voluntariamente um prejuízo aos proprietários privados ou públicos é contrário à lei moral e exige reparação” (n. 2409).

Também faz parte do sétimo man-damento cumprir honestamente as pro-messas e os contratos, pois grande parte da vida econômica e social depende dis-so: venda e compra, locação e trabalho, etc. Tudo deve ser feito em boa fé, do contrário a vida se torna impossível.

A justiça comutativa, ou seja, aque-la que regula as trocas entre pessoas e instituições, também exige que se faça a reparação da injustiça cometida. Aqui vale a pena lembrar o episódio do encontro de Jesus com Zaqueu (Lu-cas 19,1-10). Também toda pessoa que cooperou com terceiros para defraudar alguém deve, de um modo ou de outro, reparar a injustiça.

E os jogos de azar e as apostas são contra a justiça? Em si, não são. Sabe-se, porém, que essas coisas viciam. Por isso,

é perigoso dedicar-se sistematicamente a elas. Tornam-se imorais, se por causa disso a pessoa não tem mais como aten-der suas necessidades fundamentais ou as dos outros. Trapacear no jogo, de-pendendo do dano infligido aos outros, pode ser até falta grave.

Um dos maiores pecados contra o sétimo mandamento consiste em toda e qualquer forma de escravização dos se-res humanos: é ofensa grave à dignida-de humana, a seus direitos fundamen-tais e, portanto ao Criador. Pode não parecer, mas é este um pecado contra a justiça que se comete muito mais do que se imagina.

Por fim, limito-me a citar a justiça social. A Igreja, baseada na Palavra de Deus, tem critérios próprios a respeito da atividade econômica, social e política: é a chamada Doutrina Social da Igreja.

Dom Hilário Moser, SDB

Bispo Emérito de Tubarão - SC

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OS 10 MANDAMENTOS

4 • Santa Teresinha em Ação

Grandes marcas se mantêm às custas de trabalho escravo

Papa Francisco cobra posição dos cristãos: boicotar é exercer papel-cidadão e de responsabilidade com o meio ambiente como um todo

Está sempre na mídia, infelizmente. Grupos de pessoas, normalmente imigrantes, vivendo em condições deploráveis e sendo explorados tal

como os escravos foram. Na maioria das vezes, gran-des marcas de roupas pagam uma miséria por peça feita e, em suas gôndolas, as mesmas peças são vendi-das a preço de ouro. Se você tivesse consciência disso, compraria a roupa? A maioria diz que não, felizmente.

Isso não acontece apenas no Brasil. No mundo inteiro, a discussão sempre está nos holofotes por conta dos Direitos Humanos e da sustentabilidade, como um todo. Papa Francisco, por exemplo, con-dena veemente as condições de trabalho escravo ativas pelo mundo. Em 2013, para se ter uma ideia, Francisco foi duro ao falar da situação de trabalha-dores em Bangladesh que tinham que viver com 38 euros por mês (na época não passava de 50 dólares

ou 150 reais). "Hoje no mundo, existe esta escravi-dão que é perpetrada com a coisa mais bonita que Deus deu ao homem: a capacidade de criar, traba-lhar, fazer sua própria dignidade. Quantos irmãos e irmãs no mundo estão nesta situação por causa destas diretrizes econômicas, sociais e políticas? A dignidade não é concedida pelo poder, pelo dinhei-ro, pela cultura - não! A dignidade é concedida pelo trabalho. Os sistemas social, político e econômico fizeram uma opção que significa explorar o indiví-duo", afirmou o papa na ocasião.

Infelizmente, são muitas as marcas que foram pegas dessa forma. E algumas bem famosas, como a Renner, a Zara, a M.Officer, a Cori, a Emme, a Lui-gi Bertolli, a Gregory, a Collins, as Pernambucanas, a Marisa e tantas outras. Todas alegam que não sa-biam da situação de trabalho dos seus fornecedores e que os descredenciaram assim que descobriram. Em contrapartida, os fornecedores, na maioria das vezes pequenos, dizem que aceitavam as condições duras e escassas das marcas por não terem como sobreviver. Ou aceitam, ou estão fora.

Do lado do consumidor, estar atento não só ao estilo da roupa/produto que compra, mas também às suas práticas, é uma obrigação cristã, ainda se-gundo o papa: “Todos, sem exceção, devem traba-lhar para que este tipo de feito seja minimizado. Faz parte do cuidado com o meio ambiente como um todo, um dever de todos nós”.

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ESTREIA 2016

A cooperação humana com Deus

O Espírito Santo, doador de vida e plenificador daquilo que falta em nós, é sopro revigorante que

não necessitando de nada, leva todas as coisas à perfeição. Ilumina e trans-forma todas as coisas. O ser humano é a única criatura “capaz de conhecer e amar seu Criador; só ele chamado a compartilhar, pelo conhecimento e pelo amor, a vida de Deus”, o homem é o natural continuador do projeto di-vino da criação, porém em comunhão com todos outros seres criados. A gra-ça de Deus como dom do Espírito nos

é dada não por merecimento, por isso, tudo o que de Deus recebemos deve ser partilhado...

Portanto, toda ação do Espírito Santo é para bem de todos os filhos de Deus, sendo, que não é para proveito próprio, pois, quem dá de si, recebe ainda mais. Paulo diz que a “cada um de nós foi dada a graça pela medida dos dons de Cristo” (Ef 4,7). Portanto, cada um recebe um dom para por à disposição do bem comum. O ser hu-mano coopera com Deus na obra da salvação quando também ele se faz

doação (dom) para os outros. “Se o Es-pírito é quem, por assim dizer, espalha e prolonga na história o ato de dar-se próprio do Deus trino, então, só Ele nos pode ajudar a que a nossa vida se con-verta em dom e oferta viva.” É preciso compreender que a vida de Deus é ge-rada pelo Espírito Santo em nossa vida humana, no entanto, isto não ocorre por uma ação isolada dEle, deve haver de nossa parte uma disposição para receber essa vida que o Espírito Santo deseja desenvolver em nosso interior.

O homem é capaz de doação e coo-peração com a obra da criação porque é assistido pelo próprio Espírito. “No momento em que vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana re-cebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se Ele um de nós, nós nos torna-mos eternos”. O homem com suas pró-

prias forças é absolutamente incapaz de dispor-se positivamente à graça e à ação do Espírito Santo.

A graça não é aquilo que o homem faz, mas é a possibilidade gratuita fun-dada sobre um gesto livre e imprevisí-vel de Deus, oferecido ao homem, de transcender-se, de ultrapassar-se e de entrar em comunhão viva com o Deus. Todo aquele que vive a espiritualidade salesiana é também chamado a coope-rar no trabalho e missão de salvação da juventude como fez Dom Bosco.

Pe. Alexandro Santana, SDB

www.facebook.com/alexandro.

santana.12

Santa Teresinha em Ação • 5

CAMINHO DE EMAÚS

Quando Moisés pediu a Deus que lhe mostrasse sua glória, Deus lhe respondeu: “Farei passar

diante de ti toda a minha bondade” como a indicar que sua glória é a bon-dade infinita, é o bem que Ele possui com tal plenitude que todo o bem está Nele e bem algum existe independen-temente Dele. Deus possui a bondade não por ter recebido de alguém, mas porque Ele mesmo é, em Sua natureza, o sumo bem.

As pessoas boas só o são porque Deus comunicou algo de sua bondade. Ninguém pode existir por sua própria vontade e também não pode ter bonda-de alguma sem que Deus o permita.

A bondade de Deus é imutável e nunca será afetada pela sombra da mal-dade dos homens que por sua malícia acumulam pecados sobre pecados, ma-

les sobre males. Pelo contrário, Deus mostra essa bondade e perdoa o ho-mem por essas falhas.

Todas as obras de Deus são boas: “E Deus viu que todas as suas obras eram muito boas.” Como obra de Deus o ho-mem também foi criado bom. Deus que-ria que o homem assim permanecesse. Para que o homem pudesse se tornar dono dessa bondade Deus concedeu--lhe a liberdade de escolha entre o bem e o mal. O homem sucumbiu diante da tentação ao desejar tornar-se igual a Deus. Pelo seu livre arbítrio escolheu o mal e acabou por afastar-se da Bonda-de Suprema. Perdeu a oportunidade de permanecer bom, pois só na intimidade com o Seu Criador o dom permaneceria.

Deus continua desejando que o ho-mem seja bom e por isso enviou Seu Filho para nos resgatar da armadilha do peca-

do. Jesus garantiu para nós a salvação. Por que nos ufanamos de nossa pre-

tensa bondade? Por que nos julgamos justos e superiores aos outros. Quando disseram a Cristo: “Bom Mestre”, res-pondeu: Por que me chamas bom?” “Ninguém é bom senão Deus.” Não te-mos de nos envaidecer por nossos atos bons. Se fazemos algo de bom não é por mérito pessoal, mas porque a graça de Deus opera em nós. Nosso papel agora é corresponder ao sacrifício de Jesus e ao amor que o Pai dedica a cada um de nós procurando nos empenhar em sermos bons. Não podemos ser bons por conta própria. Peçamos a Jesus que permita al-cançar este objetivo.

Paulo Henriques

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www.facebook.com/paulo.henriques.3192

A bondade de Deus

Se fazemos algo de bom não é por

mérito pessoal, mas porque a graça de

Deus opera em nós

O ser humano coopera com Deusna obra da salvação quando também

ele se faz doação (dom) para os outros

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CF 2016

Saber cuidar

6 • Santa Teresinha em Ação

CASA COMUM

Comprar de empresas que se preocupam com a embalagem: é possível e necessário

Em qualquer lugar que a gente olha, dentro de nos-sas casas, há uma embalagem. Grande, pequena, média. Vai se entulhando pelos armários. Ganha es-

paço. Muita gente já aderiu àqueles tipos de supermerca-dos atacadistas por ver vantagem, não só financeira, em comprar em maiores quantidades e, com isso, diminuir a quantidade de embalagens que leva para casa. Outros aderiram aos refis e também estão felizes com a prática. Você faz alguma coisa do tipo? Já pensou quantos quilos de embalagem já jogou fora? É algo a se pensar.

O que muita gente não sabe é que as empresas tam-bém já pensaram nisso e, muitas já mudaram a forma de trabalhar por conta disso. Vale lembrar aqui que elas fo-ram obrigadas a pensar (e fazer!) diferente por conta da Lei de Resíduos Sólidos, de 2010, que obriga as empre-sas a recolher e dar destino certo aos insumos gerados pela sua atividade. Já falamos disso aqui: uma empresa de tintas, por exemplo, precisa se responsabilizar pela lata que produziu, após ser utilizada pelo consumidor. Não se pode, simplesmente, jogar no lixo. Mesmo as-

sim, mesmo antes da vigência da lei, muitas marcas já vinham mudando a forma de fazer para reduzir ao má-ximo suas emissões de gases.

Você é contra ou a favor das sacolinhas nos super-mercados? O Grupo Pão de Açúcar, desde 2011, incen-tiva o uso das “eco bags”, aquelas sacolas retornáveis. A discussão rasa sobre o assunto diz que é só o consu-midor que perde com a proibição das sacolinhas. Mas, para os especialistas, o problema não é a sacolinha em si, mas o descarte delas. A maioria das pessoas as usam para colocar lixo orgânico e, com isso, não é descartada

corretamente. Ela é de plástico e este material demora, em média, 100 anos para se decompor. Para o lixo, exis-tem sacolas especiais, biodegradáveis, que cumprem o seu papel sem danificar o meio ambiente.

A Natura, famosa marca brasileira de cosméticos, também ganha prêmios atrás de prêmios pela postu-ra ecologicamente correta. A propaganda da empresa é ser sustentável e seu programa de logística reversa compreende uma série de estudos e atitudes que mo-nitoram o ciclo vivo de suas embalagens.

Na mesma linha, a O Boticário também conscienti-za os clientes e vendedores sobre a importância do des-carte correto e disponibiliza coletores de suas embala-gens vazias, em algumas lojas. Nos primeiros 18 meses do programa, 18 mil embalagens foram coletadas.

Programas e ações como esta mostram que dá para ser sustentável no dia a dia, sem grandes esforços. O importante é que a escolha seja consciente e que pe-quenas mudanças de hábitos sejam feitas. Todos ga-nham, sem exceção.

“A harmonia do ser humano com o meio ambiente aparece bastante na Bíblia como símbolo da vida

gratificante que Deus planejou para nós. Vemos isso no começo, com uma descri-ção poética de como deveria ser o mundo:

o Jardim do Éden, onde “brotava da Terra uma fonte, que lhes regava toda a superfí-cie”(Gn 2,6).

Hoje estou decidida a escrever os problemas vividos recentemente. Fiquei refletindo o que Deus me dizia. Choveu

forte dias atrás, encharcando a terra. Esta cedeu e abriu-se uma enorme cratera sobre um poço asséptico desativado. Ti-vemos que jogar três caminhões de terra para tampar o buraco. A prefeitura demo-rou um mês para nos atender.

Depois foi a vez da bomba artesiana que necessitando da manutenção negou--se a trabalhar e se foram mais trinta dias nesta história. Vocês podem imaginar o que é ficar sem água encanada atenden-do diariamente 170 crianças? O cami-nhão do conserto não entrava em dias de chuva e assim ficamos aguardando a estiagem, usando água de uma bomba antiga com pouca vazão e de caminhão pipa. Consertamos! Ufa! Mas depois, eis que descobrimos vazamentos pela casa, ora num registro, ora noutro registro dos banheiros. Fomos checar e percebemos que sujeiras obstruíam a fluidez da água e o engate dos registros, e que tais sujeiras vinham da própria caixa d’água que pre-cisava também de manutenção interna. Mais essa.

Todos esses problemas me fizeram lembrar de uma conversa com minha formadora no meu primeiro ano de ju-niorato: Estávamos carpindo o jardim e ela comentou que o mato nasce sem que ninguém precise semear, naturalmente. E se não cuidarmos ele toma conta do jar-dim. Eu só ouvia. E ela continuou. A casa deve ser varrida todos os dias por que a poeira se acumula também, natural-mente. Do mesmo modo devemos cuidar e limpar sempre do nosso coração, pois se descuidarmos estará cheio de sujeira e ervas daninhas que são nossos peque-nos defeitos e pecados. Também o poço, a caixa d’água, nosso corpo, e tudo o mais precisam de cuidado e manutenção. Fica mais fácil e harmonioso e torna “símbo-lo da vida gratificante que Deus planejou para nós.”

Ir. Verônica Hamasaki, ICJ

[email protected]

No Jardim do Éden, brotava da Terra uma fonte, que lhes regava

toda a superfície (Gn 2,6)

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Santa Teresinha em Ação • 7

E AGORA?

E A FAMÍLIA, COMO VAI?

Nana nenê que a cuca (?) vem pegarPesquisa realizada no Hospital das

Clínicas da Universidade de São Paulo revela que quatro a cada dez

crianças vítimas de abuso sexual foram agredidas pelo PRÓPRIO PAI e três pelo padrasto. O tio é o terceiro agressor mais comum (15%), seguido de vizinhos (9%)

e primos (6%). Pessoas desconhecidas representam apenas 3% dos casos.

Em 88% das violências sexuais infan-tis praticadas, o agressor faz parte do cír-culo de convivência da criança.

“A ocorrência de comportamentos pedófilos ocorre em vários segmentos da sociedade, infelizmente, dentro de casa, com quem deveria proteger”, afirma o psicólogo e coordenador da pesquisa, Antônio de Pádua Serafim. (NUFOR/Nú-cleo de Estudos e Pesquisas em Psiquia-tria Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas)”.

Normalmente, este abuso fica cerca-do de um complô de silêncio, pois este é um ato que envolve medo, vergonha, culpa e desafia tabus culturais, e o si-lêncio da criança é a maior arma que o agressor tem para garantir a continuida-de do ato abusivo.

As consequências disso são psico-logicamente devastadoras, uma au-toimagem destruída e uma profunda dificuldade em estabelecer relações de respeito, admiração e confiança no futu-ro com as pessoas.

M.L. dolorosamente flagrou seu es-

poso tocando o filho do casal de 04 anos. “Uma dor inenarrável”, ela desabafa. Sen-te-se culpada por não ter percebido nada antes, apesar de estar sempre presente. Mas a criança abusada, paralisada, pelo medo, dá sinais de que algo vai mal?

Sim! Comportamentos mais frequente-mente observados em crianças que foram ou são abusadas sexualmente, incluem:

Crianças extremamente submissas, ou extremamente agressivas e antisso-ciais, crianças com brincadeiras sexuais persistentes, perda de apetite, crianças que frequentemente chegam muito cedo à escola e dela saem tarde (num esfor-ço inútil de escapar da situação do lar), dificuldade de estabelecer vínculos de amizade, dificuldade de concentração na escola, queda repentina no desempenho escolar, falta de confiança nas pessoas, em especial nas pessoas com autoridade, medo de ficar com adultos, crianças com comportamento aparentemente sedutor, crianças que fogem de casa, crianças com sérias alterações do sono (como em geral os abusos são feitos na cama, se estabele-ce o medo de dormir e sofrer o ataque), crianças com depressão, ideias suici-

das, comportamentos de automutilação, imensos sentimentos de culpa em relação a tudo, irritação genital ou sangramento, inchaço, dor, coceira, cortes ou arranhões na área genital, vaginal ou anal.

Em Mateus (19, 13 a 15), Jesus protege os pequeninos, assim devemos proceder!

Denúncias podem ser feitas anoni-mamente pelo “ Disque 100 “, que fun-ciona diariamente, das 8 às 22h, inclu-sive nos finais de semana e feriados. Ou ainda; Polícia Militar 190 /Polícia Rodo-viária Federal 191 / Delegacias especia-lizadas ou comuns/ Disque denúncias locais/ Polícia Federal.

“Toda criança no mundoDeve ser bem protegidaContra os rigores do tempoContra os rigores da vida.[...]” (Ruth Rocha).

Rose Meire de Oliveira

Psicóloga

[email protected]

facebook.com/Rose.rsgo

A família estruturada, em que seus membros se auxiliam mu-tuamente e desejam sincera-

mente a felicidade uns dos outros, é bem de elevado valor social, essencial para a edificação de uma sociedade madura, solidária, justa, sustentável e progressista. Tem grande valor, tam-bém, para cada indivíduo participan-te e é o local mais adequado para o desenvolvimento da pessoa humana. Exige, na sua fundação, pessoas com conhecimento e consciência do passo que estão tomando. Um caminho feito de diálogo, de respeito, de renúncias, de doação e de perdão. Em síntese, um

caminho de amor.Mas muitos casais decidem se unir

sem o fundamento de um amor sólido, motivados por situações de momento ou paixões arrebatadoras – uma gravi-dez inesperada, a violência na família, uma forte atração sexual, o medo da so-lidão. Estas motivações não podem ser desprezadas, pois são muito relevantes para aqueles que estão diretamente en-volvidos. Mas cabe um forte questiona-mento e uma ajuda decisiva para que o casal tome a decisão mais importante de sua vida com segurança e entenden-do os desafios que os esperam.

Para isso, é fundamental que se

compreenda que família é uma voca-ção. Seus valores e importância devem ser ensinados para crianças e jovens. A Igreja tem grande importância nessa preparação para o matrimônio, desde as catequeses de primeira eucaristia e crisma, passando pelos grupos de jo-vens e nos encontros próprios de pre-paração ao matrimônio. Seria bom que namorados fossem acompanhados por casais da comunidade, para, aos pou-cos, irem tomando ciência do compro-misso que estão dispostos a assumir.

Por fim, o mais importante: convi-dar Cristo a fazer parte do matrimônio. Parafraseando o Pe. Mauro Bombo,

nosso ex-pároco, ousamos dizer que um casamento sem Cristo não se sus-tenta. Assim, se você quiser cumprir a promessa, feita no altar, de um casa-mento para toda a vida, não hesite em se apropriar das graças do sacramento e recorrer, sempre que necessário e por meio da oração, à Trindade Santa nos momentos de tribulação.

Luiz Fernando e Ana Filomena

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facebook.com/lzgarcialz

Que nenhuma família comece em qualquer de repenteQue nenhuma família termine por falta de amor

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Santa Teresinha em Ação • 9

DESTAQUE

8 • Santa Teresinha em Ação

No próximo dia 14 se inicia a Semana Nacional da Família que vai até o dia 21. Como em to-dos os anos, o período serve de não apenas re-

flexão, mas também ações propostas pela Igreja para que o bem maior seja cada vez mais preservado.

Em consonância com a Semana foi lançado, há poucos dias, o “Hora da Família”, um subsídio para discussões e novas diretrizes. Sob o tema “Misericór-dia na Família: Dom e Missão”, o texto sugere atitudes

modernas e bem explicativas que vão de encontro com a real necessidade da Igreja.

Dom João Bosco Barbosa, bispo de Osasco e pre-sidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, diz que o Hora da Família, neste ano, quer nos envolver nesse clima da misericórdia divina, com vistas à missão. Segundo ele, “não pode ficar unicamente entre os grupos de Pastoral Familiar e que a criatividade pastoral deve inspirar para que

A hora da famíliaNa próxima semana se inicia o encontro Nacional das Famílias e o tema é misericórdia, tal como pede Francisco para um ano jubilar; subsídio lançado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil sugere algumas ações de reflexão e ação

este conteúdo seja partilhado, multiplicado, servi-do, também, em muitos outros ambientes onde nem sempre a Palavra está presente, como escolas, cen-tros de saúde, meios de comunicação, prédios, asso-ciações de moradores, periferias”.

O documento foi pensado para ser apreciado por todos os tipos de pessoas. Não dava para ser com uma linguagem totalmente distante da realidade da maioria das famílias.

Para se ter uma ideia, o assessor nacional da Co-missão para a Vida e a Família, padre Moacir Aran-tes, afirma que o “Hora da Família” veio para ajudar a todos a fazerem a experiência com a misericórdia de Deus. “Este subsídio precioso de estudo, reflexão e oração, nos convida a realizar nos grupos pastorais,

de vizinhos, de amigos, ou na intimidade do nosso lar, importante reflexão a respeito das obras de mi-sericórdia. Queremos conhecer um pouco melhor o jeito de Deus ser e agir com seus filhos e filhas, para que possamos transformar o nosso ser e nosso agir para com os outros”, explica.

Por dentro do Hora da FamíliaAlém da apresentação, o subsídio oferece sete

encontros, além de celebrações como Via-Sacra em família, Adoração das famílias e ainda celebrações para o Dia das Mães, Dia dos Avós e Dia dos Pais. A ideia é propor encontros participativos e celebrati-vos, que envolvam a comunidade, famílias, lideran-ças, crianças, jovens e adultos.

A ideia é propor encontros participativos e celebrativos, que envolva a comunidade, famílias,

lideranças, crianças, jovens e adultos

Para adquirir o “Hora da Família”Basta encomendar pelo telefone (61) 3443-2900,

ou pelo e-mail [email protected], ao custo de R$ 3,00. Além disso, também está sendo distribuído pelos casais coordenadores e agentes da Pastoral Fa-miliar nos regionais e dioceses. O subsídio "Hora da Família" é distribuído pela Secretaria Executiva Na-cional da Pastoral Familiar – SECREN.

O "Hora da Família" foi pensado para ser

apreciado por todos os tipos de pessoas.

O Hora na paróquiaDe acordo com o subsídio, os encontros devem ser divulgados e realizados em qualquer lugar, extrapolan-

do as paredes paroquiais. Entretanto, na comunidade de Santa Teresinha, no primeiro domingo de cada mês, às 15h, a Pastoral Familiar realiza um encontro na paróquia onde o subsídio vem sendo abordado. “Qualquer um pode participar e se inteirar não só sobre o “Hora da Família”, mas também de outros assuntos inerentes ao trabalho da Pastoral Familiar (PF) da paróquia Santa Teresinha e da Região Santana”, diz Luiz Fernando Garcia, coordenador da PF da Arquidiocese de São Paulo.

Os sete encontros propostos são: 1º - Criados por um Pai Misericordioso; 2º - Criados na Misericórdia e para Misericórdia; 3º - Procurados pela Misericór-dia; 4º - Família e Igreja, lugares da Misericórdia; 5º - O perdão na Família – Fonte de reconciliação e li-bertação; 6º - As obras de misericórdia na família e da família; 7º - A família promotora da misericórdia na sociedade, o subsídio sugere um novo olhar de e para as famílias.

No primeiro, por exemplo, a sugestão é se ver como o Pai. Refletir sobre seus bons exemplos e que-rer ser como ele. Já no terceiro, o objetivo é fazer as famílias olharem sempre com os olhos da miseri-córdia, tal como pede Francisco neste ano jubilar. O quinto encontro, que fala sobre o perdão e de como ele é fonte de reconciliação e libertação da família, su-gere, claramente, uma nova forma de viver as famílias de hoje, principalmente em suas mazelas cotidianas. (leia entrevista na página 16). O último encontro su-gerido chama as famílias para uma responsabilidade coletiva: que sejam divulgadoras e promotoras da mi-sericórdia na sociedade como um todo, que façam que a misericórdia seja difundida pelos quatro cantos.

Além dos encontros, o “Hora da Família” também sugere celebrações a serem comemoradas em famí-lia. O Dia das Mães, Dia dos Avós, Dia dos Pais - que este ano é no dia14 de agosto, dia em que se inicia a Semana Nacional da Família - , Adoração das famí-lias e Via-Sacra - Famílias em busca da Misericórdia.

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FAMÍLIA SALESIANA

EXPERIÊNCIA VICENTINA

Venha ser Salesiano! Uma opção livre que qualifica a sua existênciaEm agosto comemoramos o nasci-

mento de Dom Bosco e com ele o nascimento da família salesiana.

Quero convidar você a refletir sobre os grupos da família salesiana, que possui um chamado vocacional, gerados pelo próprio Dom Bosco:

Os consagrados, padres e irmãos, que são os Salesianos de Dom Bosco (SDB);

As consagradas, as irmãs que são as filhas de Maria Auxiliadora (FMA);

Os leigos, os Salesianos Cooperado-res (SSCC).

Como você pode perceber, na família salesiana tem lugar para todos os esta-dos de vida e você é chamado a conhecer mais sobre esse carisma dentro da igreja.

Mas, o que é carisma?“Por carisma, desde muito, se conhe-

ce pela definição paulina de graças es-peciais (conhecidas carismas) mediante as quais os fiéis ficam “preparados e dis-postos para assumir vários compromis-

sos ou ministérios que contribuem para renovar e construir ainda mais a Igreja” (LG 12: cf.AA 3). Espetaculares ou sim-ples e humildes, os carisma são graças do Espírito Santo, que têm direta ou in-diretamente uma utilidade eclesial; os carismas estão ordenados à edificação da Igreja, ao bem estar dos homens e às necessidades do mundo.

Um carisma é, portanto, uma graça especial que o Espírito Santo deixa para o bem da Igreja. Não existe uma classifi-cação de carismas. Sendo assim, existem muitos tipos. Mas, os principais elemen-tos que os compõem serão sempre dois:

1. Provêm do Espírito Santo e2. Estão para a edificação da Igreja”.

(Fonte: www.novaalianca.com.br)E Deus concedeu a Dom Bosco, um

carisma que ele deu o nome de “salesia-no” que é este jeito de ser Igreja, seguin-do os passos de Dom Bosco e a partir dele este carisma chegou até os nossos

dias por todos aqueles que são os “Dom Bosco que caminham em nosso meio” os padres, irmãos, irmãs e os Salesianos Cooperadores. Todas essas pessoas, os salesianos, estão comprometidos a viver, testemunhar e transmitir esse carisma, pois a igreja e o mundo precisam desse jeito de ser e de viver.

E qual é esse jeito?“O Espírito Santo formou em São

João Bosco um coração de pai e de mes-tre, capaz de dedicação total, inspiran-do-lhe um método educativo permea-do pela caridade do Bom Pastor”.(PVA, SSCC, Art.1) Este método educativo consiste no Sistema Preventivo, método educativo baseado na razão, na religião e na "amorevolezza" (bondade) e é atra-vés deste método que buscamos como salesianos a salvação da juventude, “a porção mais delicada e mais preciosa da sociedade humana”. (PVA, SSCC, Art.1).

Um dos compromissos dos Salesia-

nos Cooperadores, é “como Dom Bosco, levar por toda parte o educar e evange-lizar, para formar “bons cristãos e ho-nestos cidadãos”...e são conscientes de estarem sempre no caminho para uma maior maturidade humana e cristã”.(PVA, SSCC, Art.9)

Você já pensou em ser salesiano?Deus continua chamando, responder

ao seu chamado necessita atitudes con-cretas, fale com um salesiano e venha ser um salesiano padre, irmão, irmã ou leigo comprometido,”...assumindo um modo específico de viver o Evangelho e de participar da missão da igreja. É uma escolha livre, que qualifica a existência” (PVA, SSCC, Art.2).

(PVA: Projeto de Vida Apostólica da Associação dos Salesianos Cooperado-res (SSCC))

SC Evanio Santinon

facebook.com/evaniosantinon

O dinheiro é essencial para quase tudo o que faze-mos. Sem ele, não conseguimos nos alimentar, nos vestir, usar água e eletricidade, comprar me-

dicação, estudar...Agora, imaginemos: como será viver nos tempos

de hoje sem emprego? São inúmeros pais sofrendo por causa das dívidas e da preocupação com os filhos.

Entretanto, tudo tem o seu lado bom. Em meio à crise, podemos ter duas experiências fundamentais: o desapego e a confiança em Deus.

Primeiro, procuramos viver do que é essencial e eliminamos os gastos desnecessários. Será que tudo o que compramos usamos de fato? Será que estamos ajuntando “tesouros” aqui na terra e esquecendo dos tesouros no céu (Mt 6,1-20)?

Segundo, temos a graça de experimentarmos a Pro-vidência Divina, ou seja, se abrirmos nosso coração e dobrarmos o joelho, nossa fé em Deus se multiplica, porque para Ele tudo é possível (Mc 10, 27). Experi-mentar a Providência é confiar que Deus sempre está (e estará) presente em nossa vida e conhece as nossas necessidades (Mt 6,32).

Não vamos roubar ou deixarmos de pagar um im-

posto só porque achamos os valores injustos. Vamos continuar dando a César o que é de César (Mt 22,21). E a Deus, o que daremos? Nosso louvor, nossa gratidão e nossa solidariedade.

Vamos ouvir o conselho deixado por São Vicente de Paulo: “Deixemos Deus agir! A Providência não nos fal-tará jamais, enquanto não faltarmos a seu serviço”.

É por isso que anualmente fazemos a “Macarrona-da Vicentina”. Revertemos o recurso arrecadado para ajudar as famílias assistidas e oferecemos o nosso suor para partilhar o que temos com os nossos assistidos.

Já está chegando, será no dia 28 de agosto. Corra para adquirir seu ingresso. Venha se divertir conosco e saborear massa fresquinha, feita com alegria e amor.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Para sem-pre seja louvado.

Renata Sayuri Habiro

Consócia Vicentina

facebook.com/renata.habiro

Dinheiro, pra que dinheiro?

10 • Santa Teresinha em Ação

8a MACARRONADACASEIRA VICENTINA COM

BINGO BENEFICENTE

28 de Agosto de 2016 naParóquia Santa Teresinha

Convite R$ 30,00 (por pessoa), incluindo uma cartela de bingo e sobremesa.

As bebidas serão à parte.

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Santa Teresinha em Ação • 11

AMAR É

Buscar a vontade de Deus

Partindo da premissa “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, aí estou no meio deles” (Mt

18, 20), o Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) se reúne para refletir, dialogar, orientar, zelar e acompanhar os passos pastorais da paróquia.

O CPP é um organismo da Igreja que está no Código de Direito Canônico (536) e sua criação e normas são feitas pelo bispo diocesano conforme as par-ticularidades da Igreja local. Seu campo de trabalho é pastoral.

Como o nome já diz, é um conselho, em que leigos batizados e confirmados cumprem seu papel missionário na Igre-ja ajudando o pároco no planejamento e execução das ações pastorais. E como grupo, as suas deliberações ganham for-ça, uma vez que são pensadas e refleti-das, sob a luz do Espírito Santo, por mais de uma pessoa.

O pároco é o presidente deste conse-lho, e é ele quem escolhe os participan-tes que devem ser batizados, atuantes, preocupados e zelosos com a Igreja e com as atividades pastorais. É este con-selho que irá discernir os caminhos da vida pastoral da paróquia sempre com vistas ao plano de pastoral da Diocese ou Arquidiocese, por sua vez vinculado à Diretrizes Gerais da Ação Evangeliza-dora da Igreja no Brasil (documento 102 da CNBB). É importante ressaltar que fazemos parte da Igreja Católica Apostó-lica Romana, e que sua vida pastoral está intimamente ligada a toda ação pastoral da Igreja.

O CPP é um órgão de reflexão, plane-jamento e ação na paróquia, com a fina-lidade de levar a comunidade a assumir sua fé de modo concreto. Com isto o CPP assume o papel de serviço, de ajuda, de instrumento de comunhão e participa-

ção entre a pastorais, e de modo algum como dono ou respon-sável da Igreja. Tanto o pároco como o CPP caminham juntos, em comunhão com a comuni-dade. Neste sentido é importante ressaltar que o CPP deve colabo-rar no sentido da comunidade ser como uma “mãe de coração aberto”, e como Papa Francisco nos exorta na Evangelii Gaudium 20, que “cada cristão e cada comunida-de há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que pre-cisam da luz do Evangelho. ”

O CPP também é responsável pela organização e realização da Assembleia Paroquial com objetivo de um caminhar alinhado por todas as pastorais.

Como é o trabalho do CPP?

O CPP foi instituído na paróquia em novembro de 2015.

Tem trabalhado as questões pastorais que aparecem pontu-

almente e está estudando o documento 102 da CNBB, visan-

do o alinhamento da paróquia com os planos pastorais da

nossa Igreja.

Quando são as reuniões?

As reuniões acontecem 1 vez por mês, na

maioria das vezes, aos sábados de manhã.

Quem pode participar?

O pároco sempre é o presidente do CPP e é

ele quem convida os membros para compor o

Conselho de Pastoral Paroquial

Quem faz parte do Conselho Pastoral Paroquial (CPP)?

Da esquerda para a direita, Pedro Monteiro, Ricardo Oli-

veira, Eliana Minozzi, o presidente e pároco Pe. Camilo P. da

Silva, Ana Filomena Garcia e Luiz Fernando Garcia.

Os membros da comunidade podem levar ao presidente ou a um dos mem-bros, assuntos que julga de interesse para serem tratados na reunião do con-selho, que deve sempre agir com discri-ção e sigilo, sobretudo motivados por uma ação comprometida com o Evange-lho de Jesus Cristo.

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O João Carlos, pai da Laís e da Débora, assim como a sua esposa, a Sandra, é super

presente para nos ajudar nos dias de formação, nas confraternizações dos Coroinhas e Perseverança. Na festa junina, ele fez um bolo mega gostoso e eu fiquei curiosa para sa-ber mais sobre o dia a dia deles e como a cozinha se encaixa na agen-da do João. Ele me mandou o relato abaixo:

“Sempre tivemos bastante preocupação com a qualidade dos alimentos que ofe-recemos às nossas filhas, e a escolha de sobremesas e lanches para a escola sempre foi um momento que consumiu bastante tempo no supermercado. Começamos a perceber que cada vez mais se utilizam produtos químicos nos bolos e doces indus-trializados, e o preço vem aumentando na mesma proporção. Decidimos fazer estas sobremesas e bolos em casa e descobrimos que, além de ficarem bem mais baratos, são mais saborosos, além de termos certeza da boa qualidade.

É uma grande oportunidade para trabalharmos em grupo. Chamo minhas filhas para ajudar e acaba sendo divertido ver os erros e acertos de cada um. No fim, tem um gosto especial elas saberem que fizeram parte daquela preparação e, de quebra, vão memorizando as receitas.”

A receita que o João preparou especialmente para o jornal, foi indicada por um colega do trabalho que estava ajudando a filha, que mora nos Estados Unidos e tem restrição a glúten.

Obrigada pela partilha! E feliz dia dos pais!

Rosângela Melatto, chef de cozinha

[email protected]

facebook.com/rosangela.melatto

QUE DELÍCIA!

Um pai presente... na cozinha!Bolo de coco sem glútenIngredientes:

3 ovos

1 lata de leite condensado

100g de coco ralado (preferencialmente usar o que não é adoçado)

1 colher de chá de fermento em pó

Modo de preparo:

Bater todos os ingredientes no liquidificador.

Untar e polvilhar, com farinha sem glúten, uma forma com furo central.

Levar ao forno a 180 C por aprox. 40 min ou até que tenha a aparência de assado. E pronto!

Dá para fazer algumas variações, como aumentar a quantidade de coco para 200g e usar coco em flocos (neste caso, acrescentar após o uso do liquidificador).

12 • Santa Teresinha em Ação

ESPECIAL

Família, dom e missão em peregrinação

Abrindo a Semana Nacional da Família, a Pasto-ral Familiar da Arquidiocese de São Paulo realiza uma caminhada para anunciar nesta imensa me-

trópole a beleza e a força da família. Aproveitando o fato de estarmos vivenciando o Jubileu da Misericórdia, nes-te ano a caminhada se transforma na Peregrinação da Pastoral Familiar. Todos os participantes passarão pela Porta Santa da Catedral da Sé e receberão a indulgência plenária.

O pecado tem duas consequências: a culpa e a pena. A culpa é perdoada por meio do sacramento da confis-são; a pena, que é a desordem que o pecado provoca no pecador e nos outros, e que precisa ser reparada, é eli-minada pela indulgência que pode ser plenária (total) ou parcial. De acordo com o Manual das Indulgências, para se ganhar uma indulgência plenária, para si mes-mo ou para as almas do Purgatório, deve-se fazer uma

confissão individual, receber a Sagrada Eucaristia e re-zar pelo Papa ao menos um Pai-nosso e uma Ave-Ma-ria. Além disso, o fiel deve escolher uma das seguintes quatro práticas: Adoração ao Santíssimo Sacramento pelo menos por meia hora, leitura espiritual da Sagrada Escritura ao menos por meia hora, piedoso exercício da Via Sacra ou recitação do Rosário de Nossa Senhora na igreja, no oratório, na família, na comunidade religiosa ou em piedosa associação. Para o Ano da Misericórdia o Papa Francisco autorizou os fiéis a realizar uma bre-ve peregrinação rumo à Porta Santa, em substituição às quatro práticas citadas.

As informações da Peregrinação da Família estão no anúncio publicado ao lado. Sua participação, junto com sua família, é muito importante e abre um largo canal para receber a misericórdia e as graças de Deus. Espera-mos todos vocês no dia 13!

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Já foi o tempo em que a imagem de casamento restringia-se a uma festa do tipo conto de fadas. Hoje, quan-

do jovens pensam no matrimônio en-tram em pauta diversas questões. As mulheres passaram a priorizar a vida profissional; os homens nunca a dei-xaram de lado; ambos desejam viajar mais, estudar mais e, no meio de tudo

isso, a união de um casal torna-se algo secundário.

A problematização do matrimô-nio sempre existiu, se antes os casais uniam-se mais cedo (de acordo com o IBGE, a idade média dos solteiros na data do casamento, que era 28 anos para os homens em 2003, subiu para 30 anos em 2013; entre as mulheres, subiu

de 25 para 27 anos), hoje se unem com mais convicção.

O cenário, em um primeiro mo-mento, pode não parecer favorável diante de tantas relações superficiais. O sociólogo Zygmunt Bauman afirma que vivemos na era líquida, em que nossas interações duram enquanto ainda vemos vantagens e se desfazem na primeira dificuldade encontrada. Entretanto, para o jovem católico, o Sacramento do Matrimônio começa ainda no frescor do namoro, em um lento trabalho de composição a quatro mãos.

Ao ouvir casais mais experientes, é possível notar que amor e paciência caminham de mãos dadas. Na verdade, a paciência pode ser vista como uma prova de amor. É preciso lembrar que a rotina de trabalho e as contas do final do mês vão morar junto com o casal e, por isso, conhecer o parceiro ainda no namoro faz-se fundamental. É nesta fase que os jovens descobrem as fra-quezas e as forças do outro, para então

tornarem-se uma só carne.Tornar-se uma só carne não signifi-

ca anular-se, mas somar-se, esta carne que se forma é ainda mais forte e bela por ter as bênçãos de Deus. É nesta fu-são que o casal deve encontrar a força necessária para superar cada dificul-dade da vida, pois ninguém precisa do outro para ser completo - temos sim a capacidade de vivermos sozinhos - porém a vida com o outro sempre vale mais a pena. Ao caminharem juntos, olhando na mesma direção, fica mais difícil perder-se e, mesmo que algo dê errado, ainda existirá o outro em quem poderá se reconfortar na alegria e na tristeza.

A casa estará sempre cheia, de de-sejos, de amor, de medo (porque viver também implica em hesitar), mas aci-ma de tudo, estará repleta da presença do outro, na casa e na alma em que se habita. Desta forma, se os casamentos hoje demoram mais para acontecer é porque o jovem prepara bem o alicer-ce, antes de começar a construção.

JUVENTUDE

Santa Teresinha em Ação • 13

Não existe conto de fadasPor Jéssica Guimarães

A difícil tarefa do matrimônio é ir além do ideal da família da margarina

A família começa no casal, no momento do Sim, diante de Deus, no altar

Aviso ao leitor! Este texto é uma partilha sobre alguns anseios dos jovens, solteiros, ao falar de matrimônio. As incertezas e o aprendizado da juventude de Santa Teresinha, que se voltou à

temática neste primeiro semestre

Ainda sobre união

O grupo EntreTantos, além de pensar bastante a respeito do matri-mônio, fez uma intensa experiência sobre a união, dentro de um grupo da paróquia. O desafio, além de conviver com o diferente,

foi de criar e manter uma nova célula em Santa Teresinha.Mesmo com as dificuldades, o grupo comemorou no dia 02 de

agosto seu aniversário de um ano. O bebê está crescendo e já deixa frutos, foram realizadas ações sociais, bate-papos e palestras, além de momentos de oração e de trabalho em datas especiais para a paróquia.

Porém, como em qualquer relação, o objetivo é de melhora e cres-cimento constante. Desta forma, o grupo faz novo convite para todos os jovens, a partir dos 18 anos, a irem conhecer esta nova família que se reúne aos domingos, das 9hs às 11hs no salão da paróquia.

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CANTA E CAMINHA

Dom Bosco é inspirador, mas “filho” da casa também não se esquece dos santos e beatos pilares da Família Salesiana na hora de compor

“Tu és Dom Bosco Pai e Mestre de toda Juventude.Tu és Dom Bosco menino pobre que a Deus amou. Tu é Dom Bosco somos o teu sonho de concretizado.Tu és Dom Bosco nós somos os teus queridos jovens amados.Tu és essa doce figura, um anjo paternal...” (Tu és Dom Bosco)

Com mais de 130 anos de presença sa-lesiana no Brasil, não é de se espan-tar o quanto ela inspira composito-

res pelo país afora. Além dos sacerdotes, leigos também são chamados, e tocados, a compor belas canções sobre a Família Salesiana como um todo.

A música “Tu és Dom Bosco”, é de Jean Lopes, artista paulista que cresceu no ca-risma e, como não poderia ser diferente, foi muito inspirado pelos feitos de Dom Bosco, Mamãe Margarida e Maria Auxi-liadora.

“Cresci sob a visão de vida do carisma salesiano. Aos oito anos entrei no oratório e meu amadurecimento foi moldado pela salesianidade. Mesmo assim, já traba-lhando como artista e compondo outras coisas, demorei para fazer minha primei-ra música sobre Dom Bosco. Senti que

precisava estar maduro, lapidado, e foi muito bom. A partir daí, não parei mais”. Hoje são mais de 30 músicas falando não só do pai dos jovens, mas também sobre Laura Vicunha, São Domingos Sávio, Ma-ria Auxiliadora, etc.

“Auxiliadora, nossa mãe.Dai-nos teu auxílio e proteção.Suscite em nossa vida a verdadeira ale-gria.Que vem do seu coração.” (24 de maio)

Para quem não conhece, Jean tem três álbuns dedicado ao carisma, “Sementes do Amor”, “Espaço Jovens Canções” e o mais recentes, “Dom Bosco: 200 anos em nossos corações”. Desde 2008, quando compôs sua primeira canção para Dom Bosco, Jean vem sendo convidado a parti-cipar de projetos especiais. Além dos cds, o cantor, que nasceu e cresceu no Alto da Lapa e também é professor do PROVIM, Projeto Salesiano Vida Melhor, também fez musicais e apresentações específicas para o carisma.

“Sou do Alto da Lapa, na Zona Oeste, e minha mãe foi ser merendeira do Pio XI quando eu tinha oito anos. A partir daí, mergulhei no carisma e me tornei adulto com os princípios salesianos muito claros e ativos na minha vida. Com a certeza de que seria artista e, também atuaria como cantor, queria compor sobre o que me inspirava. Os sacerdotes, os seminaristas, meus amigos de vida salesiana me incen-tivaram a isso. Devo muito a eles essa mo-tivação.”

Família Salesiana: musa das canções

14 • Santa Teresinha em Ação

CIDADANIA

Zap Zap ou Face não importa, o importante é conectar

Resolvi publicar este cordel para dar um testemunho. Há alguns meses, fui lembrado por uma rede

social do aniversário de um amigo com quem trabalhei.

Rapidamente lembrei-me dele, um sujeito alegre e brincalhão, bem jovem, casado, com um filho. Imediatamente me pus a preparar uma mensagem bre-ve, felicitando-o pela ocasião.

Publiquei tal mensagem na rede social na qual estávamos conectados. Algumas horas depois recebi de uma amiga que também havia trabalhado na mesma empresa uma mensagem dando conta da morte deste amigo em comum.

E o pior, já fazia algum tempo.Rapidamente exclui a mensagem, e

fiquei me perguntando como a tecnolo-gia ao mesmo tempo em que nos aproxi-

ma nos afasta. Como nossas relações es-tão cada vez mais virtuais. Muito menos cara a cara do que deveria.

Recentemente, ouvi uma entrevis-ta do historiador da Unicamp Leandro Karnal, em que ele afirmou que a tecno-logia não traz consigo um mal em si. Ela é uma ferramenta. O que fazemos dela sim é que pode ser considerado bom ou ruim.

Se é assim tenho que mudar minha forma de usar a tecnologia.

Que Deus conserve um lugar muito especial ao meu ex-colega de trabalho, e que a alegria sempre contagiante dele nos inspire a buscar as coisas de Deus.

Aloísio Oliveira

Advogado

facebook.com/aloisio.oliveira.54

Esse tal de “Zap Zap”

É negócio interessante

Eu que antes criticava

Hoje teclo a todo instante.

Quase nem durmo ou almoço

E quem criou esse troço

Tem uma mente brilhante.

Quem diria que um dia

Eu pudesse utilizar

Calculadora e relógio

Câmera de fotografar.

Tudo no mesmo aparelho

Mapa, calendário, espelho

E telefone celular.

E agora a moda pegou

Pelas “Redes Sociais”

É no “Face” ou pelo “Zap”

Que o povo conversa mais.

Talvez não saiba o motivo

Que esse tal de aplicativo

É mais lido que os jornais.

Eu acho muito engraçado

Porque muita gente tem

Um Grupo só pra Família

Um do Trabalho também.

E até aquele contato

Que só muda de retrato

Mas não fala com ninguém!

Tem o Grupo da Escola

O Grupo da Academia

Grupo da Universidade

O Grupo da Poesia.

Tem o Grupo das Baladas,

Das Amigas Mais Chegadas

E o da Diretoria.

Tem quem mande Oração,

“Bom dia!”, de vez em quando

Que só mande figurinhas

Quem só fica reclamando.

Nos Grupos é que é parada

Dia, noite, madrugada

Sempre tem alguém teclando.

Cada um que analise

Se é bom ou se é ruim

Ou se a Tecnologia

É o começo do fim.

Talvez um voto vencido

Porém o Zap tem sido

Até útil para mim.

Eu acho que a Internet

É uma coisa muito boa

Tem coisas muito importantes

Porém muita coisa à toa.

Usar de forma acertada

Ou, por ela, ser usada

Vai depender da pessoa.

Comunicação é bom

Vantagens que hoje se tem

Feliz é quem tem amigos

Fora das Redes também.

A vida só tem sentido

Quando o que é permitido

É aquilo que convém.

Pra quem meu verso rimado

Acabou de receber

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Que finaliza a dizer:

“Viva a vida intensamente

Porque é pessoalmente

Que se faz acontecer!”

)cordel de autor desconhecido(

Crescer na comunidade

salesiana só foi inspiração. Além de Dom Bosco, o

compositor também se lembrou de Mamãe

Margarida e Maria Auxiliadora

Page 14: MISERICÓRDIA NA FAMÍLIA: DOM E MISSÃO · gura ao porto”. De onde, porém, ela tira a for-ça e a confiança para prosseguir? A resposta, nós o sabemos: Jesus, sumamente amado.

ACONTECE

Santa Teresinha em Ação • 15

Dias 29, 30 e 31 de agosto na missa das 19h00

Page 15: MISERICÓRDIA NA FAMÍLIA: DOM E MISSÃO · gura ao porto”. De onde, porém, ela tira a for-ça e a confiança para prosseguir? A resposta, nós o sabemos: Jesus, sumamente amado.

O perdão que salva Por Daya Lima

ENTREVISTA

16 • Santa Teresinha em Ação

Uma família inteira foi restaurada por causa de um perdão; por meio deles, mais de 200 foram salvas também

Aquele ditado que há males que vêm para o bem, muitas vezes, faz um grande sentido. Para Benedito

Carlos e Maria Leonor Gattolini, ou Bene e Nono, fundadores da Comunidade Fa-mílias Novas, esta máxima foi muito ver-dadeira. Eles, que trabalham junto com as Pastorais Familiares das Dioceses, usam o exemplo de vida para salvar outras fa-mílias, sempre sob a ótica dos santos e da palavra de Deus. Conheça mais aqui.

Santa Teresinha em Ação – Conte-nos um pouco como foi que teve a ideia de fundar o Famílias Novas.Bene – A Comunidade Famílias Novas nasceu da experiência de perdão que recebi de minha esposa Nono. Somos casados há 23 anos e aos 10 anos passa-mos por uma grande crise em nosso casa-mento. E foi pela intercessão e fé de Nono que tivemos nosso matrimônio restituído e, mais que isso, salvamos e mudamos a nossa família como um todo.

STA – Quando diz a “família como um todo” o que quer dizer? O casal?Bene – Não. Foi a salvação de toda minha família, incluindo meus filhos, ainda pe-quenos na época. A minha conversão se deu por causa disso. Nono é uma mulher de muita fé. Foi educada sob a luz do Es-pírito Santo e seu perdão nos salvou. Hoje somos uma nova família, protegida pelo manto sagrado, por causa do perdão de Nono. Não consigo imaginar o que seria de nós se ela não tivesse tido fé e perseveran-ça. Hoje nossa família, nosso exemplo, sal-va muitas outras famílias. É uma bênção.

STA – E como isso aconteceu? Qual foi o ponto chave que fez com que vocês fun-dassem a Famílias Novas?Bene – No meu processo de conversão, eu tive uma real e muito profunda expe-riência com Deus. Lembro-me que em uma das minhas confissões, eu e o padre

tivemos uma cumplicidade tão grande que a conversa se estendeu e foi muito forte e especial. Daí, comecei a entender que eu precisava proteger minha família para que isso não acontecesse mais. Fo-mos buscar ajuda para fortalecer a fé e o nosso compromisso um com o outro e com os filhos. Foi então que percebe-mos que poderíamos, além de proteger nossa família, ajudar tantas outras que estavam se acabando ou até que nun-ca tinham começado. Tivemos muito apoio de inúmeros sacerdotes que nos ajudaram não só a enxergar o que que-ríamos, mas também a nos dar base de como fazer tudo isso. Até então, não ti-nha nada parecido com o que imaginá-vamos. Foi aí que surgiu a Comunidade Famílias Novas, em 2006.

STA – E nesses 10 anos de existência, qual é o trabalho prático de vocês? Bene – A partir da nossa experiência, pro-curamos salvar famílias. Fortalecê-las. Convertê-las. Trabalhamos com evange-lização. Temos células (nomes que dão para grupos de pessoas que atuam nas dioceses) espalhadas pelo Estado de São Paulo. Além de células que trabalham o casal, também temos células que atuam com os jovens, muitas vezes filhos desses casais que estão com a família destruída. É interessante falar aqui que muitos jo-vens chegam até nós antes mesmo dos pais. Eles veem, em nós, uma oportunida-de de ajudar os pais a salvarem a família. Temos muitos casos assim. Hoje são mais de 60 jovens conosco neste trabalho. Por todo Estado já temos mais de 100 roteiros de células desenvolvidas. Atuantes, mais de 50 células salvando famílias.

STA – Bene, você tem a ideia de quantas pessoas ajudaram durante esses 10 anos?Bene – Posso te dizer, com toda certeza, que já ajudamos a salvar mais de 220 fa-mílias. Para você ter uma ideia, na nossa missa de 10 anos, mais de 1.500 pessoas participaram. Foi muito lindo mesmo.

STA – E como vocês estruturam essas células?Bene – Com muita base, muito estudo

dos documentos da Igreja, vida dos san-tos, inclusive de Santa Teresinha, muita comunidade e participação em con-gressos, JMJs, etc. Temos uma formação com sacerdotes. É estudo pra valer. Ca-pacitamos as pessoas para serem líderes de células e, com isso, passar adiante e desenvolver o roteiro. Tem dado muito bom resultado. Atualmente, temos de 20 a 30 casais sendo capacitados para serem cooperadores. Na região Norte, estamos procurando uma paróquia para traba-lharmos também e desenvolver células.

STA - Como as pessoas chegam até vocês?Bene – Além do nosso site e da divulgação por meio das células, trabalhamos em parceria com as dioceses e, claro, com as paróquias. Não concorremos com a Pas-toral Familiar, na verdade, nosso traba-lho é de cooperação. Muitas famílias que passam por nós sentem a necessidade de ir à missa, de comungar, de iniciar uma vida de igreja e sempre indicamos paró-quias da diocese na qual está inserida. As paróquias nos ajudam muito, comple-mentam o trabalho, dão continuidade. É um “seguir adiante” na fé.

STA – E como acontecem os encontros?

Bene – Nesses 10 anos, desenvolvemos várias formas de encontrar e trabalhar com as famílias. As reuniões com as cé-lulas acontecem a cada 15 dias às sextas ou às terças-feiras. Mesmo dia e horário que trabalhamos com as crianças tam-bém. Enquanto os pais ficam conosco, células infantis trabalham com esses pe-quenos. As células jovens se encontram aos sábados. Temos uma vigília men-sal, que acontece todo primeiro sábado do mês na Catedral de Santo Amaro. Lá as pessoas também se informam onde existem células para elas participarem. Além, claro, dos retiros que fazemos, dos encontros em datas especiais, etc. É mui-to trabalho, mas é muito, muito mais gra-tificante ver famílias salvas, fortalecidas no amor de Cristo.

STA – Então, deixe uma mensagem para as famílias da paróquia de Santa Teresinha.Bene – Está precisando de ajuda para salvar sua família? Nos procure. Podemos, com a ajuda de Deus e de todos os santos, com a sabedoria e paciência de Santa Teresinha, lhes mostrar uma nova possibilidade. Esta-mos aqui para isso. Em nosso site tem tudo que precisa para nos encontrarmos. A Paz de Cristo. www.familiasnovas.com.br