“Missão Amar(es)” vai criar centro de acolhimento em ... · 04 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA...

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STAND Nº1 QUARTA-FEIRA.25.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31832 Guimarães quer alojamento local para universitários da UMinho REGIÃO O presidente da Câmara de Guimarães anunciou o propósito de atribuir incentivos fiscais aos munícipes que acolham nas suas residências estudantes da UMinho. P.08 Mundial de maratonas em Prado com atletas de 50 países DESPORTO O mundial de maratonas em canoagem disputa-se entre 6 e 9 de setembro, no rio Cávado, em Prado, com mais de mil atletas, de 50 países. P.16-17 DM “Missão Amar(es)” vai criar centro de acolhimento em Moçambique REGIÃO Seis jovens voluntários, acompanhados pelo professor Bernardino Silva, partem amanhã para Moçambique, no âmbito do projeto “Missão Amar(es)”. O grupo vai começar a preparar a construção de um centro de acolhimento de crianças órfãs. P.10 “VAUDEVILLE RENDEZ-VOUS” ARRANCA HOJE P.04 HOJE cultura | Jerónimo de Sousa Louro Arqueólogos descobrem em Monção artefactos com milhares de anos REGIÃO Dezenas de artefactos, com milhares de anos, foram descobertos na freguesia de Bela, em Monção. P.12

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STAND Nº1

QUARTA-FEIRA.25.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31832

Guimarães quer alojamento localpara universitários da UMinho

REGIÃO O presidente da Câmara de Guimarães anunciou o propósito de atribuir incentivos fiscais aos munícipes que acolham nas suas residências estudantes da UMinho. P.08

Mundial de maratonas em Pradocom atletas de 50 países

DESPORTO O mundial de maratonas em canoagem disputa-se entre 6 e 9 de setembro, no rio Cávado, em Prado, com mais de mil atletas, de 50 países. P.16-17

DM

“Missão Amar(es)” vai criar centro de acolhimento em MoçambiqueREGIÃO Seis jovens voluntários, acompanhados pelo professor Bernardino Silva, partem amanhã para Moçambique, no âmbito do projeto “Missão Amar(es)”. O grupo vai começar a preparar a construção de um centrode acolhimento de crianças órfãs. P.10

“VAUDEVILLE RENDEZ-VOUS” ARRANCA HOJE P.04

HOJE

cultura | Jerónimode Sousa Louro

Arqueólogos descobrem em Monçãoartefactos com milhares de anos

REGIÃO Dezenas de artefactos, com milharesde anos, foram descobertos na freguesia de Bela, em Monção. P.12

02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

Conforme a definição clássica, que consta no parágrafo 2538 do Cate-cismo da Igreja Católica, a inveja é a tristeza sentida diante do bem do outro. Perante isto, notamos que a marca da inveja é a tristeza, mas não

aquela causada por algo mau que tenha acon-tecido (uma doença, a morte de alguém queri-do etc), mas por algo bom, ou seja, o bem ou o dom do outro.

Notamos então que o invejoso é infeliz! Conforme São Tomás de Aquino, a inveja tem

como característica o facto de que o bem alheio é considerado um mal próprio. A tristeza advém do facto de que ao olharmos o bem do outro que não temos, nos sentimos menores ou infe-riores a ele, e o julgamos feliz em razão d esse bem. Com isso, o coração que alimenta a inve-

ja vai-se tornando triste, inconformado com o que não tem, o que leva à revolta ou a um es-tado constante e doentio de competição com o outro, a ponto de chegar a odiar e até a desejar mal. A inveja é como uma árvore que tem raízes e frutos. A raiz da inveja é a vanglória, que por sua vez, conforme São Tomás de Aquino, tem a sua raiz no orgulho. A vanglória é o desejo de se destacar em função do brilho e não do bem em si mesmo. Por outro lado, os frutos da in-veja são: a maledicência, que consiste em falar mal e difamar, injustamente…

Conforme Francisco Faus coloca em seu li-vro “A Inveja”, o invejoso é como um beija-flor que entra em uma sala com cinco portas de vi-dro, mas sem saber distinguir quais estão aber-tas, ele insiste em sair exatamente pela que está fechada, a porta da inveja, até que de tanto ba-ter no vidro, cai semi-morto no chão, sem per-ceber que há outras quatro portas abertas, que

conduzem à verdadeira liberdade e felicidade.A primeira porta é chamada a PORTA DA

GRATIDÃO, que nos ensina que na vida, ao in-vés de motivo para inveja, temos muitos moti-vos para a gratidão.

São Paulo, ensina-nos em sua carta aos Efé-sios: “Rendei graças sem cessar e por todas as coisas a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (2). Sem dúvida, esse é um ensinamento, e diria até, uma ordem de São Paulo, que nos leva pa-ra a liberdade de filhos de Deus, de filhos que confiam no amor do Pai, pois, como dizia São Josemaria Escrivá, o fundador do Opus Dei “De Deus não me pode vir mal algum”, e “Que este-jam tristes, os que não se sabem filhos de Deus, os que não se sabem amados por Deus”.

A segunda porta é a FIDELIDADE À NOSSA VIDA, que significa que temos que valorizar e ti-rar o máximo proveito do que temos, e não nos lamentarmos pelo que não temos. Juntamente com a gratidão, sendo fiéis à nossa vida, sabere-mos aproveitar e fazer frutificar os talentos que recebemos de Deus; ao invés, ficaremos a olhar para o que os outros têm, o que não nos leva-rá a lugar algum, além da tristeza e frustração.

A terceira porta é o AMOR GENEROSO, pois a Caridade, assim como a inveja, tem como ob-jetivo o bem do próximo, porém em sentido oposto, pois a caridade alegra – se com o bem do outro, enquanto a inveja se entristece. Sendo assim, como caminham em sentidos opostos, a caridade é um antídoto da inveja, pois aquele que ama alegra-se com a riqueza, o sucesso e a grandeza do amado, de tal modo que a inveja não tem lugar onde está o amor.

A quarta porta: AS BEM-AVENTURANÇAS. Jesus Cristo sabia da sede de felicidade que há no coração de cada homem, de cada mulher, por isso Ele inicia a Sua pregação com o famo-so Sermão da Montanha (3), em que Ele nos dá o caminho para a felicidade, segundo o projeto de Deus, que está baseado no amor verdadeiro, que é oposto ao que o mundo hoje nos propõe, que está baseado no orgulho, que, como já vi-mos, é a raiz da inveja.

Em suma, se tivermos a coragem de optar pe-lo caminho traçado por Jesus Cristo nas Bem--Aventuranças, iremos vencendo a inveja e, consequentemente, toda a tristeza que ela traz consigo, e a felicidade anunciada realizar-se-á nas nossas vidas.

O que cabe a cada um de nós é a cultura da sinceridade, da bondade e honestidade, de mo-do a reconhecermos e banirmos a mais pequena sombra de inveja que espreita em nossos cora-ções, para, a partir daí, confiantes na misericór-dia de Deus, buscar e procurar as portas que Ele mesmo nos abriu, para que sejamos o que Ele quer que sejamos: – Felizes!

Neste precioso momento, ao ler em “Igreja Vi-va”, uma reportagem sobre o ator Ruy de Car-valho, sinto-me deslumbrado pelas altas cordi-lheiras da sua fé e acariciado, meigamente, nas ondas oceânicas, térmicas e vivas do seu afeto. É um ator dos nossos dias, é o maior entre os

maiores, que, pelas sobras da sua arte, não vou desperdiçar--me em merecidos elogios.Afirma Ruy de Carvalho: “Se nós quisermos, Ele está sempre connosco”. Esta é, para o distinto ator, uma afirmação sincera, categórica, sem sombra de dúvi-da, que, espontaneamente, fugiu por entre os seus verídicos e sinceros lábios. Mas, quanto a mim, tal afirmação exige da von-tade de cada um alicerce granítico, sem a capacidade de facil-mente sofrer erosão. Pondo isto nas mãos objetivamente au-tónomas, verdadeiras, sábias e justas do nosso ôntico e radical ser, criado pela bondade e sabedoria de Deus, considero que

tal alicerce deve ter o condão e o prestígio de superar todas as estruturas bio psíquicas, tais como o conhecimento (físico-ra-cional), o afeto, a emoção, as motivações, determinações, os motivos, os prazeres e as delícias, que colmatam o prazer dos poderes, da fama, do prestígio e da incontida ânsia de vencer e dominar… É um querer natural, que radica no nosso ôntico ser, simples, eterno e imanente à nossa humana natureza, cuja formação é por Deus constituída pela espiritualidade corpo-rizada, que goza dos fatores da transcendentalidade, da uni-cidade e de fecundos relacionamentos com o social, o bioló-gico, o mundo, as relações de causa e efeito, com Deus, e tem nas suas mãos o prestígio de exercer a superação. Toda a nos-sa fé e todas as nossas crenças estão condicionadas pela ciên-cia, pela veracidade e justiça, que possuímos acerca do nosso ôntico ser. Esta fé, crença e justiça trazem a unidade insepa-rável a todas as religiões e políticas; obrigam, perentoriamen-te, os comportamentos existencial e transcendental a seguir os seus categóricos imperativos: fraternidade, solidariedade, compreensão, perdão, compaixão, empatia… Estes imperati-vos não são mais do que mandamentos da Lei de Deus. Se se-guirmos estes imperativos, então, como diz o nosso grande ator, “Ele está sempre connosco”.

O poder emanadodo ôntico ser humano

«A inveja…»

Benjamim Araú[email protected]

AJUSTAMENTOS N.º 322

maria helena marquesProf.ª Ensino Secundário

Se tivermos a coragem de optar pelo caminho traçado por Jesus Cristo nas Bem--Aventuranças, iremos vencendo a inveja e, consequentemente, toda a tristeza que ela traz consigo, e a felicidade anunciada realizar-se-á nas nossas vidas.

Toda a nossa fé e todas as nossas crenças estão condicionadas pela ciência, pela veracidade e justiça, que possuímos acerca do nosso ôntico ser.

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

04 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

“Vaudeville Rendez-vous”mostra arte circense

Cultura O Festival "Vaudeville Rendez-Vous" é considerado o maior festival de circo contemporâneo da região Norte.

Arranca hoje a quin-ta edição do Festi-val Internacional “Vaudeville Ren-

dez-vous”. Durante quatro dias, as ruas do centro de Braga, de Guimarães e de Famalicão vão ser palco de diversos espetáculos.

O festival começa em Braga com a estreia, às 22h00, no Rossio da Sé, do espetáculo "Somos", da companhia "El Nucleo". Um espetáculo onde, descreve a companhia, se questiona «de manei-ra muito física e direta a relação com os outros: a confiança, a comple-mentaridade e, metafo-ricamente, a questão da

A entrada é livre para todos os espetáculos

público.Na sexta-feira, o des-

taque do festival vai pa-ra "Kadok", um espetáculo da companhia "Olivei-ra & Bachtler" que junta uma bailarina, um tra-pezista e um malabaris-ta para dar a conhecer as obras de Louis Bourgeois e Tadeus. A atuação de-

corre às 22h00, no Ros-sio da Sé.

Mas antes, pelas 19h00, o largo D. João Peculiar recebe a atuação da com-panhia "Libertivores", in-titulada "Phasmes".

No último dia do fes-tival, o Largo D. João Pe-culiar é palco, às 11h00, o espetáculo "Dame du

coexistência».Amanhã, pelas 19h00,

o segundo dia do festival promete mais uma es-treia, desta vez do espe-táculo "Arquétipo – Acto III", da companhia "Ra-dar 360º". O espetáculo de dança e acrobacia con-temporânea que é uma reflexão sobre o amor nos

tempos modernos.No mesmo dia, pelas

22h00, Braga recebe a estreia nacional de "Fla-que", da companhia "De-fracto", uma performance que promete criar situa-ções em que se possam transgredir todas as re-gras, sempre contando com a participação do

Cirque", da companhia "troposfera.xyz", on-de se aborda o tema do alpinismo.

O festival “Vaudevil-le Rendez-vous” despe-de-se da cidade e Braga com "Esboço para Paraí-sos", um espetáculo que resulta do trabalho de-senvolvido por jovens ar-tistas de circo do Institu-to Nacional de Artes do Circo (INARC).

Para além dos espetá-culos, o festival promove diversos eventos espalha-dos pela cidade.

Entre eles, as oficinas de malabarismo, equilí-brio e acrobacia aérea, orientado pelo INARC. Ou ainda, o debate “O que fazer com esta no-va vaga?”, no sábado, às 16h00, no GNRation.

O Festival Internacio-nal “Vaudeville Rendez--Vous" foi criado pelo Companhia de Teatro da Didascália. A entrada pa-ra todos os espetáculos é gratuita.

Fernando Morant

O Festival Internacional "Vaudeville Rendez-vous" pretende promover e valorizar a criação nacional circense, assim como o teatro físico e outras formas transdisciplinares.

Braga Organização do festival circense estima receber mais de 13 mil visitantes.

A programação do festival conta com mais de 10 espetáculos.

Celebra-se o dia de S. Cristóvão, padroeiro dos motoristas,com a missa às 8h00, na Capela de S. João da Ponte.

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Biblioteca apresenta programa "para todos"

Braga A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva apre-senta hoje, pelas 21h30, o atelier “O senhor Valéry e a Linguagem”, apresentado hoje às 21h30, pelo escri-tor Gonçalo Tavares, vencedor do prémio José Sara-mago em 2005. O encontro é no auditório Lúcio Cra-

veiro da Silva.Também hoje, pelas 14h30, se-rá apresentado o livro infantil

“Oh, Até onde tu podes che-gar!”, numa sessão divertida destinada a crianças dos 6 aos 10 anos.

Amanhã, no dia dos avós, a biblioteca vai apresentar,

pelas 10h30, uma leitura encenada da obra “A Manta”,

de Isabel Minhós Martins, um ál-bum de memórias dos mais velhos.

Amanhã, pelas 10h30, a biblioteca abre nova-mente as portas para os mais novos com as “Aventu-ras UAU!”, uma sessão de atividades lúdicas, onde os mais novos aprendem os valores do Ambiente e da Humanidade.

Breve

Católica de Braga abre Curso Geral de Gestão

Ensino A Universidade Católica de Braga vai abrir em outubro a 4ª edição do Curso Geral de Gestão, desti-nado a todos aqueles que queriam aprofundar ou ad-quirir conhecimentos sobre Gestão.

Este curso está aberto a todas as pessoas oriundas das mais diversas áreas.

De sublinhar que a Católica Porto Business School é a única escola do Norte do país com a aprovação da EQUIS, um sistema internacional de acreditação das “Business School”.

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25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

No âmbito do Orçamento Participativo (OP) 2019, o Município de Braga ini-cia, hoje, um ciclo de três Assembleias Participati-vas. As sessões terão lu-gar às 21h00, no edifício GNRation.

Dedicadas a diferen-tes temáticas (Desporto e Cultura; Equipamentos, Espaço Público, Trânsito e Mobilidade e Solidarie-dade, Coesão Social, Tu-rismo e Ambiente), estas Assembleias Participa-tivas servem para escla-

recer dúvidas e discutir propostas, promovendo a participação dos cida-dãos. Além disso, visam dinamizar o debate pú-blico e escutar sugestões.

A primeira sessão, mar-cada para hoje, dia 25 de julho, irá abordar a temá-tica do Desporto e Cul-tura e vai contar com a presença das vereadoras Sameiro Araújo e Lídia Dias. Amanhã, dia 26, es-tarão em análise as temá-ticas dos "Equipamentos, Espaço Público, Trânsi-to e Mobilidade", com a presença dos vereadores

João Rodrigues e Miguel Bandeira.

A última Assembleia Participativa está marca-da para o dia 30 de julho. "Solidariedade, Coesão Social, Turismo e Am-biente" é o tema do en-contro que vai contar com a presença do vice-presi-dente da Câmara Muni-cipal de Braga, Firmino Marques, e do vereador Altino Bessa.

Até 31 de agosto os ci-dadãos são convidados a apresentar propostas so-

bre o que pretendem ver promovido ou executado pela Câmara no âmbito do Orçamento Participativo Braga. Esta edição tem como novidade o facto de ser acrescentada mais uma área – desporto, saú-de e bem-estar – a juntar às seis já existentes: eco-logia, ambiente e ener-gia; solidariedade e coe-são social; equipamentos e espaços públicos; cultu-ra e património; trânsito, mobilidade, acessibilida-des e segurança rodoviá-ria e turismo, comércio e promoção económica.

O Groove Braga’18 ar-ranca já na próxima sexta-feira, no Fo-rum Braga. O fes-

tival, com um conceito diferenciador e propos-tas inovadoras, tem co-mo figuras de cartaz os artistas Yann Tiersen e Thievery Corporation, e decorre até sábado. Des-taque ainda para o Palco Porta 253, que vai contar com as atuações de Luca Argel e Emmy Curl.

A organização do festi-val convida todos os par-ticipantes a chegarem pe-las 19h00 e a usufruírem do recinto, que irá apre-sentar diversos espaços

diferenciados nos quais serão fornecidos diver-sos serviços.

Um dos espaços é o Groove Food, instalado no espaço de restauração, que se carateriza por um ambiente de tranquilida-de, num enquadramento diferente, onde o público pode optar por variadas refeições práticas, rápidas e saudáveis, sem colocar em causa a qualidade e di-versidade gastronómica.

O Chill and Groove é um espaço de descanso,

de conversa entre amigos, de tranquilidade.Nesta área, os participantes po-dem relaxar ao som dos concertos, acompanha-dos por um copo de vi-nho ou um sumo natu-ral biológico.

Já o Being Groove é um local que incentiva os par-ticipantes a mostrar a sua alegria e diversão, ao mes-mo tempo que promove a divulgação do festival pelas redes sociais.

A decoração continuará a assumir um papel mui-

Os bilhetes diários estão à venda por 25 euros e os passes de 2 dias por 40 euros.

to relevante no ambiente que se pretende consoli-dar no Groove Braga. Pre-tende-se que o festival seja capaz de transmitir pres-tígio, conforto, elegância e distinção. O grande ob-jetivo continuará a pas-sar por garantir a exclu-sividade de um contacto com um ambiente natu-ral, conjugado com uma atmosfera urban chic.

A realização do festival neste novo espaço con-tribui para posicionar a cidade como destino de referência para o turismo de negócios e para a rea-lização de grandes even-tos culturais.

Festival pretende ser « diferenciador e exclusivo» Orçamento Participativo

Festival decorre sexta-feira e sábado no Forum Braga

Yann Tiersen e Thieveryatuam no Groove Braga

Assembleias recolhem contributos de cidadãosA

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Sessões decorrem no GNRation

06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

Alunos da ACB visitaram instalações do Diário do Minho

O INL – Laboratório Ibérico Internacio-nal de Nanotecno-logia, em parceria

com o CeNTI – Centro de Nanotecnologia, Mate-riais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, está apos-tado em mostrar aos pas-sageiros de avião como a nanotecnologia vai mudar a experiência de viagem na aviação comercial, nos próximos anos. Para tal, desenvolveu uma expo-sição interativa que vai estar instalada na zona de partidas do Aeropor-to Francisco Sá Carneiro, no Porto, até 27 de julho. Trata-se de uma maque-ta que reproduz a secção central de um avião que incorpora um conjunto de tecnologias desenvol-vidas pelo INL, tais como impressão de comida em 3D, painéis solares flexí-veis, interação por gestos para controlo do sistema multimédia, controlo das luzes da cabina por infra-

ana marques pinheiro

Cerca de vinte alunos da Associação Co-mercial de Braga, no âmbito do mó-

dulo de Viver em Por-tuguês "Ler a Imprensa Escrita" visitaram ontem as instalações do Diário do Minho.

O objetivo da visi-ta passou por dar a co-nhecer aos formandos a dinâmica de uma reda-ção e o processo de im-pressão do jornal.

A visita começou na

redação do jornal, on-de os alunos conhece-ram de perto a espaço de trabalho dos jorna-listas, as secções do jor-nal e as várias valências.

A explicação seguiu para a sala de provas, pa-ra a sala onde se desen-volve paginação de li-vros, revistas e jornais.

A visita continuou na gráfica Diário do Minho, onde os jovens percebe-ram o processo de mon-tagem do jornal, a im-pressão e a expedição do jornal.

Para terminar a visita passaram também pe-la dobragem, pela área onde se cosem os livros e o acabamento dos mesmos.

vermelhos, carregamen-to sem fios de dispositi-vos móveis, revestimentos antibacterianos e embala-gens comestíveis, susten-táveis e biodegradáveis para conservar a comi-da, que eliminam o des-perdício e reforçam a se-

gurança alimentar.Através desta exposição

os passageiros do Aero-porto do Porto vão poder perceber que a nanotec-nologia está por detrás de muitas inovações tecnoló-gicas que, muito em bre-ve, vão ser o novo normal.

A iniciativa, inserida no Projeto nanotechnorte.PT e financiada pelo Progra-ma Norte2020, foi pen-sada para demonstrar de forma prática e simples, o potencial que a nanotec-nologia tem de mudar as nossas vidas para melhor.

jovens da associação comercial de braga conheceram o jornal

A nanotecnologia proporciona uma viagem mais segura

Alunos na gráfica Diário do Minho com a colaboradora Lúcia Figueiredo

Jovens ficaram a conhecer a dinâmica de um jornal diário regional e a Gráfica Diário do Minho.

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INL proporciona viagem à nanotecnologia

Exposição interativa na zona de partidas do aeroporto do Porto

Um incêndio numa habi-tação, localizada na fre-guesia de Ferreiros, na rua do Cruzeiro, destruiu ontem de manhã um ane-xo e matou duas aves de estimação.

A situação teve alerta pelas 09h35 e mobilizou os Bombeiros Voluntários de Braga, que com duas viaturas conseguiram ex-tinguir o incêndio ao fim de duas horas.

Ao que foi possível apu-

rar, a habitação pertence a um bombeiro sapador, sendo que as chamas des-truíram eletrodomésticos e roupa.

À mesma hora os Bom-beiros Sapadores de Bra-ga combateram um fogo numa habitação em Lo-mar, mas aí sem conse-quências de maior.

A PSP de Braga to-mou conta de ambas ocorrências.

Nuno Cerqueira

Ferreiros

Incêndio numa casadestrói anexo

Os Bombeiros Voluntá-rios Famalicenses foram chamados, ontem de ma-nhã, à autoestrada A3 de-pois do alerta de uma ale-gada "fuga" de composto químico de um camião.

A situação ocorreu no troço da via que atraves-sa Santa Ana de Vimiei-

A3

Bombeiros alertadospara fuga de químico

ro, no concelho de Braga.Os bombeiros estive-

ram no local de preven-ção, sendo que a situação não constitui perigo pa-ra automobilistas ou saú-de pública.

A BT da GNR tomou conta da ocorrência.

Nuno Cerqueira

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

ana Marques pinheiro

A manhã de ontem levou o mundo do desporto motori-zado aos mais no-

vos, na Avenida Central, em Braga.

A iniciativa "Desporto Motorizado para Crian-ças" foi organizada pelo Colégio Externato Paulo VI e pela Associação para a Integração e Promoção do Desporto Automóvel.

Durante toda a manhã foram dadas a mostrar ca-raterísticas deste desporto e foi proporcionado um primeiro contacto com es-te mundo através da con-dução em simuladores.

Um dos organizadores do evento e piloto, Miguel Pinheiro, explicou que esta ideia surgiu através do Externato Paulo VI, de forma a promover o desporto.

«Nós disponibilizamos a nossa equipa da Beco Sport em trazer aqui os nossos carros de corrida. A Diabolicus trouxe cá a equipa de karting oficial, para divulgar o despor-to motorizado aos mais novos», explicou Miguel Pinheiro.

As crianças puderem experimentar as motas e os carros, apreciar toda a mecânica e os respon-sáveis explicaram como

funcionava. «Depois passamos pa-

ra as motas, são as mes-mas que andam no Paris Dakar, eles podem sentar, podem ouvi-las trabalhar. Temos ainda carros clás-sicos de corrida de Arnal-do Marques e Vítor Araú-jo. São dois carros que são campeões nacionais, onde eles podem também ex-perimentar e estar den-tro do carro. Temos este subaru que é da Pdauto,

Motas, carros, clássicos de corrida e karts. Cerca de 120 crianças passaram a manhã na iniciativa do Colégio Externato Paulo VI.

que é conduzido pela Da-niela Marques. Queremos mostrar que é um despor-to também para mulhe-res», referiu um dos or-ganizadores da iniciativa.

Esta foi uma ativida-de do Colégio mas esteve aberta a toda a comunida-de. O objetivo passou por dar a conhecer a todas as crianças e público em ge-ral o desporto motoriza-do e as suas caraterísticas, bem como proporcionar

cerca de 120 crianças passaram uma manhã diferente

Crianças visitavam a iniciativa por grupos

Crianças convidadas a entrar no mundo do desporto motorizado

a gostar de experimentar.«Esta é também uma

forma de colocar o bichi-nho por esta modalidade de desporto às crianças que passaram por aqui», concluiu a responsável.

um primeiro contacto e apresentar uma ativida-de diferente.

A Irmã Laurinda, do Colégio Externato Paulo VI, explicou que esta ini-ciativa surge dentro das atividades diversificadas que o Colégio tem para o mês de julho.

«Partindo do princí-pio que há pais que são pilotos nestas modalida-des de desporto, aborda-mos os mesmos para esta iniciativa e tivemos esta boa surpresa», disse Ir-mã Laurinda.

A responsável acrescen-tou ainda que esta iniciati-va tem tido muito sucesso porque as crianças estão

Foram dadas a conhecer caraterísticas deste desporto e as crianças puderam experimentar através da condução de simuladores.

Carros de competição faziam parte da exposição

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08 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

Guimarães quer alojamento localpara universitários da UMinho educação Para os 6500 estudantes que frequentam o polo de Guimarães, a Universidade do Minho apenas tem 554 residências universitárias.

joaquim martins fernandes

O presidente da Câmara Municipal de Guima-rães, Domingos Bra-gança, anunciou on-

tem o propósito de atribuir incentivos fiscais aos muní-cipes que acolham nas suas residências os estudantes universitários que frequen-tam o polo de Azurém da Universidade do Minho (UMinho). «Os apoios fis-cais são para a realização das obras necessárias ao arrendamento de quartos para estudantes da Univer-sidade do Minho», disse o autarca vimaranense, pre-cisando que os contratos de arrendamento serão mediados pelo Municí-pio, que licenciará as ha-bitações para «alojamen-to local para estudantes».

Domingos Bragança, que falava numa conferência de

a cooperação do Governo com o Município de Gui-marães. Domingos Bra-gança revelou que é nes-se quadro que a Câmara Municipal está a negociar com o Ministério das Fi-nanças «a cedência, por um período de 50 anos», do imóvel de Santa Luzia, que se encontra em esta-do de degradação.

«As negociações estão num estado avançado e a Câmara Municipal espera poder realizar as obras de reabilitação o mais rápi-do possível, para que es-se imóvel possa ser afeto a residências para estu-dantes», resumiu.

Domingos Bragança está apostado em criar condições para que privados invistam em habitações para universitários

que o acolhimento dos es-tudantes «gera uma receita interessante para os arren-datários dos quartos», que têm de anunciar os quar-tos disponíveis da platafor-ma que será criada pela au-tarquia vimaranense e pela UMinho . O edil vimara-nense deixou claro que as rendas a praticar terão de ser «acessíveis aos alu-

imprensa sobre os dois no-vos cursos que a UMinho lança este ano em Guima-rães – Artes Visuais e Pro-teção Civil e Gestão do Ter-ritório –, precisou que no concelho «há muitas resi-dências que têm apenas uma ocupação de 20 por cento», pelo que «podem receber os estudantes universitá-rios». O autarca considera

nos». A mesma orientação do baixo preço é também válida para os investidores que desejem criar habita-ções de raiz para estudan-tes. «É uma outra forma de combatermos o grave pro-blema da falta de residên-cias universitárias», acen-tou Domingos Bragança, sublinhando que também essas habitações integração

o regime do alojamento lo-cal para estudantes.

Investimento públicoNas soluções avançadas ontem para combater a falta de residências aces-síveis aos universitários, o chefe do executivo vi-maranense apontou tam-bém o recurso ao investi-mento público, mediante

RegiãoCâmara Municipal promete dar apoio em isenções fiscais e no licenciamento de obras de adaptação para alojamento de alunos do Ensino Superior.

A Biblioteca Municipalde Viana do Casteloacolhe, às 16h00,o lançamento da obra "Caminho Português da Costa – Estudos".

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Reitor antecipa grande empregabilidadepara os dois novos cursos da UMinho O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, afirmou ontem que os dois novos cursos que a instituição vai criar no próximo ano letivo no po-lo de Guimarães – Proteção Civil e Gestão do Ter-ritório e de Artes Visuais – vão facilitar o acesso ao mercado de trabalho.

«Há um potencial de empregabilidade grande, tanto no curso de Artes Visuais como no curso de Proteção Civil e Gestão do Território», disse Vieira

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Vieira de Castro está otimista com novos cursos

de Castro, antecipando que «ambos os cursos vão ser um sucesso ao nível do emprego».

Vieira de Castro acrescentou que a licenciatura em Artes Visuais terá 25 vagas, a duração de três anos e será ministrada no Campus de Couros, em Guima-rães. Já a licenciatura em Proteção Civil terá 30 va-gas, igualmente a duração de três anos, e vai funcio-nar também em Guimarães, mas no polo de Azurém.

No ano letivo 2018/2019, a Universidade do Mi-nho vai aumentar para 2915 o número de vagas das 59 licenciaturas e mestrados integrados, incluindo os dois novos cursos.

Há edifícios habitacionais subocupados e cujos proprietários têm oportunidade de, com obras de adaptação, encontrar rendimentos que são interessantes.

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Reitor aponta Escola de Arquiteturacomo um projeto emblemático da UMinho

"EducaBicla" já mobilizoumais de 4000 estudantes

JOaquim martins fernandes

O reitor da Universida-de do Minho (UMi-nho), Rui Vieira de Castro, afirmou on-

tem que «a Escola de Ar-quitetura foi-se afirmando de modo incisivo na vida quotidiana da universida-de» e «é, hoje, um projeto emblemático para a UMi-nho». Rui Vieira de Castro, que falava na tomada de posse do novo presiden-te da Esco la de Arquite-tura, deixou claro que a conquista de um lugar de destaque no seio da aca-demia deveu-se ao «em-penhamento muito gran-de» e ao «elevado nível de exigência e de qualidade» do seu corpo docente e dos órgãos diretivos.

Focando a sua atenção nos «projetos desafian-tes» que a Escola tem pela frente, o reitor da UMinho apontou a criação do no-

A Câmara Municipal de Guimarães re-velou ontem que o projeto Educa-

Bicla já mobilizou mais de 4000 alunos, duran-te os últimos três anos. E nota de imprensa, a edi-lidade salienta que o pro-jeto educativo resulta de uma parceria entre Muni-cípio de Guimarães e Get Green e visa sensibilizar os cidadãos para os mo-dos ativos e hábitos mais sustentáveis.

«O EducaBicla preten-de sensibilizar, educar e envolver os cidadãos para os modos ativos e hábitos

sustentáveis, formando ciclistas e futuros ciclis-tas urbanos, para que pe-dalem de forma segura e responsável», refere a no-ta de imprensa, precisan-do que o projeto foi im-plementado no ano letivo de 2015/2016.

Os promotores fazem um balanço «extrema-mente positivo» da parce-ria, que traduz «um plano de educação para a prá-tica de hábitos saudáveis na mobilidade dos jovens vimaranenses».

Ao fim de três anos, 4297 alunos já integra-ram o projeto, em resulta-do de 585 sessões. O Edu-caBicla realiza sessões em todas as turmas do 6.º ano de escolaridade, nas 14 es-colas básicas do Municí-pio de Guimarães e está também implementado no 6.º ano de escolarida-de dos 2 colégios priva-

vo curso de Artes Visuais, já no próximo ano letivo, como o primeiro grande

desafio que a nova equipa de Pedro Bandeira vai ter que enfrentar, até porque

o lançamento da nova Li-cenciatura «não vai ser fei-to nas condições que to-

dos desejariam». O curso, que vai arrancar no Insti-tuto de Design, constitui

dos do concelho.Paralelamente, reali-

zam-se todos os sábados de manhã a Cicloficina EducaBicla, na Platafor-ma das Artes e da Criativi-dade, que é aberta a toda a comunidade, é gratuita e não exigindo marcação nem reserva.

Frequentemente, o projeto EducaBicla é pre-sença em eventos de sen-sibilização para a promo-ção da mobilidade urbana sustentável e para os mo-dos ativos com ações de formação redesenhadas e adaptadas aos diversos contextos.

rui vieira de castro deu posse ao novo presidente pedro bandeira

projeto foi lançado pela câmara municipal de Guimarães e destina-se a crianças do ensino básico

Professor Pedro Bandeira foi ontem empossado pelo reitor Rui Vieira de Castro

Projeto lançado em 2015 está a cativar cada vez mais alunos do ensino básico de Guimarães.

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Guimarães aposta na educação para mobilidade suave

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uma oportunidade para que a Escola de Arquite-tura «ganhe novos recur-sos humanos», referiu o reitor da Universidade do Minho, antevendo que, a curto prazo, a Escola se-ja chamada a equacionar a necessidade de «mudar a sua designação».

O que não deve mu-dar é a disponibilidade do Centro de Estudos da Escola para «continuar a colaborar com a univer-sidade». O reitor Vieira da Castro enalteceu o traba-lho que o centro tem feito e apontou como «exem-plares» as intervenções no Convento de S. Francisco, em Real, e no edifício-se-de da Reitoria, no Largo do Paço. «Pela qualidade do seu trabalho, espero que o Centro de Estudos da Escola de Arquitetu-ra continue a colaborar com a UMinho», rema-tou Vieira de Castro.

10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

"Missão Amar(es)" vai criar centrode acolhimento em Moçambique

JORGE OLIVEIRA

Pelo terceiro ano con-secutivo, o projeto "Missão Amar(es)", nascido na Escola

Secundária de Amares, leva um grupo de alunos deste estabelecimento de ensino a Maputo e Chi-buto, Moçambique, on-de têm sido realizadas várias ações de volunta-riado e «construídos la-ços» com as comunida-des locais.

Os voluntários têm co-laborado na construção de casas, mas sobretudo apoiado na área da edu-cação, da saúde e no aco-lhimento de crianças em risco. Este ano, o grupo vai começar a preparar a construção de um centro de acolhimento de crian-ças órfãs em parceria com uma associação ligada à Igreja Católica.

Um grupo de seis jovens voluntários, acompanhado pelo professor Bernardino Silva, parte amanhã para Moçambique, no âmbito do projeto "Missão Amar(es)".

«Já levamos uma ver-ba para serem lançadas as primeiras bases des-se espaço», disse o coor-denador do projeto, Ber-nardino Silva, aquando da apresentação do gru-po, no edifício dos Paços do Concelho.

O centro de acolhimen-to "Missão Amar(es)", ex-plicou, funcioná como um centro de dia com um re-feitório e algumas valên-cias de apoio para for-mação na área da saúde e higiene.

Além de dinheiro, será levado também material médico-hospitalar, rou-pas de criança, agulhas para ensinar a bordar e costurar.

No âmbito deste pro-jeto de voluntariado, os jovens vão também con-tar histórias, dinamizar atividades lúdicas, fazer visitas a doentes, distri-

buir comida a idosos e carenciados.

«Além daquilo que ofe-recemos no imediato, co-meçamos a deixar lá um legado que nos permiti-rá manter a missão e ali-cerçar outros objetivos», referiu o coordenador.

A "Missão Amar(es)" é desenvolvida com o su-porte de duas associações ligadas à Igreja, a Associa-ção Humana para o De-senvolvimento e os Mis-sionários da Boa Nova.

Ao longo do ano, o pro-jeto vai angariando fun-dos através da venda de produtos, prestação de serviços, jantares soli-

Projeto envolve alunos da Escola Secundária de amares

Voluntários vão acompanhar crianças, dinamizar atividades lúdicas, visitar doentes, distribuir comida

dários, e conta também com doações de material médico-hospitalar (luvas, adesivos, soro fisiológico, cateteres pediátricos, etc.) que faz «muita falta» na-quelas duas comunida-des moçambicanas.

Segundo Bernardino Silva, a comunidade ama-rense tem-se revelado so-lidária e envolve-se cada vez mais neste projeto do Clube da Solidariedade e do Voluntariado da Esco-la Secundária de Amares.

Desde que foi lança-do, em 2016, já envolveu um total de 17 voluntá-rios (alunos de Educação e Moral e Religiosa Cató-

lica). Este ano, os volun-tários vão estar em Mo-çambique até ao dia 14 de agosto. No grupo há uma ex-aluna da Secundária de Amares que não teve oportunidade de abraçar o projeto quando era es-tudante naquela escola. Ângela Silva, 21 anos, de Caires, está a terminar a licenciatura em Marke-ting (na Universidade do Minho) e desde o 12.º ano que sonha em participar nesta missão em Moçam-bique. Acredita que vai ser uma experiência en-riquecedora. «Vou rece-ber muito mais do que o que posso dar», disse aos jornalistas.

Marisa Macedo, 18 anos, de Besteiros, tam-bém há muito tempo que tem vontade de fazer vo-luntariado internacional. Disse que vai com «espí-rito de aventura» e cons-ciente do desafio. «Vamos encontrar uma realida-de completamente dife-

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DM

Destaque

Na receção ao grupo,

o vice-presidente da

Câmara de Amares

deixou palavras

elogiosas a este projeto

que está a deixar

«marcas claras» em

duas comunidades de

Moçambique.

Isidro Araújo

agradeceu ao professor

Bernardino Silva a

«entrega, a paixão» e o

trabalho desenvolvido

em Amares, numa

relação «diferente de

abertura solidária».

O autarca incitou

os jovens a

aproveitarem

a sabedoria

do professor

Bernardino e

mostrou-se convicto

de que «estes jovens

virão com uma visão

diferente da vida».

Por seu turno,

Bernardino Silva

agradeceu a

colaboração que

tem recebido do

município de Amares,

do Agrupamento de

Escolas, de empresas

e pessoas a título

individual e disse

que acompanha estes

alunos com «orgulho»,

pois sente que os

valores humanos

são transmitidos em

contexto de sala de aula

e depois se refletem no

dia a dia destes jovens.

rente da nossa realida-de», notou.

Rafael Ribeiro, 18 anos, de Rendufe, é o único ra-paz voluntário. Aos jor-nalistas, afirmou que é a primeira vez que partici-pa num projeto de volun-tariado fora do país e que está preparado para ver uma realidade diferente. Bernardino Silva, coordenador da missão

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6NÚMERO DE

VOLUNTÁRIOS QUE VAI EM MISSÃO

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Um carro abalroou na tar-de de ontem a esplana-da da Pastelaria “Sonho Meu”, em Guimarães, perto do estádio.

Apesar do susto, não houve feridos a registar.

Segundo as informa-

ções da PSP de Braga, foi registado um acidente na Avenida São Gonça-lo e o alerta foi dado às 13h45.

Durante a tarde de on-tem a PSP esteve no lo-cal a efetuar as diligências.

Mais de 150 artesãos recriam época medieval em Caminha

Cinco feridos graves em incêndio num catamarã

Mais de 150 artesãos, mercadores e ta-berneiros de Por-tugal, Espanha e

Marrocos vão animar a 15.ª edição da feira me-dieval de Caminha que vai decorrer entre hoje e domingo naquela vila do Alto Minho.

Com o tema "Camina, Ars Nautica et Ejus Officia - Caminha, a Navegação e seus Ofícios'", o even-to, promovido pelo mu-nicípio, inclui o espetácu-lo "Per Agrus Monstrum: As Tormentas do Encon-tro", trabalhos de carpin-taria naval, uma exposição intitulada "Ars Nautica et Ars Piscatus".

Durante os cinco dias do evento, os visitan-tes poderão ainda visi-tar «uma mostra de aves de rapina, ver espetáculos equestres, um torneio me-dieval, um acampamento medieval, teatro de rua»,

O incêndio ocorrido, ontem, num cata-marã em O Grove, Espanha, resultou

em 37 pessoas feridas, cin-co com gravidade, entre os quais dois com a classi-ficação médica de «quei-maduras graves», segundo a agência noticiosa espa-nhola EFE.

As vítimas mais gra-ves foram transporta-das de helicóptero para o Complexo Hospitalar Universitário da Coru-nha (CHUAC).

Os outros três graves, que também apresentam queimaduras considerá-

veis, foram levados para o hospital Montecelo em Pontevedra, segundo con-firmou fonte da autarquia

de O Grove.Os demais 32 feridos

foram atendidos por quei-maduras leves, princípio

entre outras atividades.A feira medieval de Ca-

minha, que abre, hoje, pe-las 18h00, conta com a participação das juntas de freguesia, associações e grupos do concelho.

A exposição "Ars Nau-tica et Ars Piscatus" inte-gra vários painéis sobre construção naval, embar-cações, cartografia, o me-do do desconhecido, ofí-cios ligados à construção naval, pesca de rio e artes de pesca.

A acompanhar os pai-néis, a mostra vai exibir objetos e materiais utili-zados na construção na-val, como por exemplo o cavername de uma nau antiga, ferramentas de carpintaria naval, redes, artes de pesca (pesquei-ras, fisgas, botirão e caba-ceiro), formas utilizadas para construir os obje-tos, entre outros.

Redação/Lusa

de hipotermia e ataques de ansiedade e 14 pessoas saíram ilesas segundo a EFE, que refere a existên-cia de 51 pessoas a bordo do catamarã, enquanto a Agência Galega de Emer-gências (AXEGA) assina-lava 52 pessoas, quatro das quais tripulantes da embarcação.

Entre os feridos esta-vam dois portugueses, que «foram assistidos no hos-pital de Pontevedra, mas já tiveram alta», disse à Lusa fonte do gabinete do se-cretário de Estado das Co-munidades Portuguesas.

Redação/Lusa

Décima quinta edição do certame decorre entre hoje e domingo

Galiza

situação não provocou feridos

Abertura do certame está marcada para as 18h00 de hoje

Carro abalroa esplanada em Guimarães

DR

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A igreja de Santo Antó-nio, em Ponte de Lima, na freguesia de Arcoze-lo, foi assaltada na ma-nhã de ontem.

A GNR recebeu o alerta do assalto perto das 12h00 e a Polícia Judiciária des-locou-se ao local para investigação.

freguesia de arcozelo

Igreja de Ponte de Limaassaltada

Catamarã incendiou-se no estuário de Arousa, Pontevedra

DR

12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

Arqueólogos descobrem em Monçãoartefactos com milhares de anos

Dezenas de artefac-tos, como bifaces e machados de mão, com milhares de

anos, foram descobertos na freguesia de Bela, em Monção, durante uma in-vestigação arqueológica transfronteiriça que vai continuar, em 2019, disse ontem a arqueóloga da-quele município.

«Os arqueólogos portu-gueses e espanhóis desco-briram algumas dezenas de artefactos, sobretudo bifaces, mas também ma-chados de mão com entre 200 a 300 mil anos», ex-plicou Odete Barra à Lusa.

A descoberta resultou de um projeto de inves-tigação transfronteiriço intitulado "Miño-Minho: Os Primeiros Habitantes do Baixo Minho", que de-correu, em simultâneo, na freguesia de Bela, con-celho de Monção, distri-to de Viana do Castelo, e,

Investigação arqueológica na freguesia de Bela, no concelho de Monção, permitiu descobrir dezenas de artefactos com milhares de anos.

em Espanha, na provín-cia de Burgos.

«Do lado de Portugal os trabalhos decorreram na freguesia de Bela e, do lado espanhol, nas loca-lidades de Porriño e As Neves».

Segundo Odete Barra, «os utensílios, bastante ru-dimentares, mas em bom estado de conservação, são importantes para es-tudar a ocupação do ter-ritório, naquela região».

«Os artefactos foram encontrados em estra-tos arqueológicos que os foram preservando, em bom estado, até aos dias de hoje, e que permitem verificar a utilização dos mesmos», especificou.

A investigação arqueo-lógica teve início no mês de maio e permitiu a des-coberta do Sítio Paleolí-tico da Bela.

Entre 25 de junho e 3 de julho realizaram-

-se mais trabalhos ar-queológicos, «tendo-se identificado um número significativo de artefac-tos de pedra lascada, co-mo bifaces e machados de mão».

«A descoberta ocorreu num talude que ladeia um antigo caminho rural e na base de um muro que de-limita um terreno agrí-cola. Com o objetivo de avaliar a sua importância, procedeu-se à limpeza e verticalização do referido talude, o que permitiu re-colher, uma vez mais, uma amostragem expressiva de

investigação na freguesia de Bela

A descoberta resultou de um projeto de investigação transfronteiriço

materiais de pedra lasca-da», sustentou.

Aquela investigação foi a terceira realizada desde 2016, sendo que «os pró-ximos trabalhos, a desen-volver em abril e maio de 2019, terão como princi-pal objetivo a realização de uma escavação no re-ferido terreno agrícola, onde foram recolhidos artefactos importantes, avaliando, com maior pro-fundidade, a relevância deste sítio arqueológico».

Odete Barra adiantou que, em 2016 e 2017, os trabalhos incidiram na

União da Freguesias de Messegães, Valadares e Sá e, este ano, centraram-se na freguesia de Bela.

O projeto, participado por investigadores portu-gueses e espanhóis, das universidades de Lisboa, Porto e Minho e do Cen-tro Nacional de Investiga-ción sobre la Evolución Humana, em Burgos, con-tou com o apoio da Câ-mara de Monção, da Jun-ta de Freguesia de Bela, e do proprietário do terre-no, onde decorreu a son-dagem arqueológica.

Redação/LusaDR

DR

PSD aprova uma candidatura a Junta de Darquee formaliza outra

Viana O vice-presidente do PSD de Viana do Cas-telo disse ontem que o partido aprovou Elisabe-te Maciel como cabeça de lista às eleições de Darque mas, como a Lusa confir-mou na lista afixada no tribunal, formalizou o de Helena Marques.

«O plenário realiza-do na sexta-feira à noite aprovou, por unanimida-de e aclamação, o nome de Elisabete Maciel como cabeça de lista do parti-do às eleições intercala-res de Darque», afirmou Viana da Rocha.

O vice-presidente da concelhia do PSD de Via-na do Castelo, estrutura li-derada por Eduardo Tei-xeira, que a Lusa tentou contactar mas ainda sem sucesso, disse «desconhe-cer razões da alteração da candidatura».

Na lista formalizada junto do tribunal e on-tem afixada no átrio da-quele edifício, o nome de Elisabete Maciel, de 38 anos, técnica de ação social, surge no segun-do lugar da candidatura social-democrata. A lis-ta afixada é liderada pela economista Helena Mar-ques, de 40 anos, que já tinha sido cabeça de lis-ta do partido nas eleições de outubro de 2017.

Na lista formalizada junto do tribunal e hoje afixada no átrio daquele edifício, o nome de Eli-sabete Maciel, de 38 anos, técnica de ação social, sur-ge no segundo lugar da candidatura social-demo-crata. A lista afixada é li-derada pela economista Helena Marques, de 40 anos, que já tinha sido ca-beça de lista do partido nas eleições de outubro de 2017 àquela freguesia da margem esquerda do rio Lima.

A Lusa tentou mas não conseguiu contactar as duas candidatas.

Redação/Lusa

Breve

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Com os dois pés as-sentes em solo Cabo--verdiano, são mui-tas as vezes que não

deixo de sentir que o cora-ção está de volta a Portugal com aqueles que deixei pa-ra trás. Na azáfama do dia a dia que se vive aqui, cum-primentar todas as caras novas que passam, decorar todos os nomes, perceber o que é esperado de mim, conhecer o equilíbrio en-tre o mundo que deixei e o que aqui encontrei, vou lentamente desprenden-do-me daquela a que cha-mo casa e cria-se em mim o espaço e a vontade de encontrar uma nova casa e família aqui. Ainda as-sim, encontro sempre um gesto familiar na forma de sentar de alguém, um calor português na hospitalidade dos que me recebem aqui.

É curioso sentir que es-tou tão longe de onde vim, mas ao mesmo tempo tão perto.

Uns dias passados e é di-fícil compreender aquilo que estou a sentir. O tem-po passado tanto parece imenso pelas coisas vivi-das como sabe a pouco e é frustrante pensar em co-mo já falta tão pouco para que chegue ao fim, mas, na verdade, um mês não chega para viver tudo o que esta missão nos promete.

Tudo é vivido com uma força avassaladora: guardar no coração quantos mo-mentos forem possíveis, memorizar todos os sor-risos, deixar o máximo de mim àqueles que me aco-lhem e abrem as suas por-tas para nos receber sem es-perar algo em troca.

Aquela que acreditava ser a aventura de uma vi-da, mas para a qual lutei por não criar demasiadas

expetativas, prova-se, a ca-da dia, ser perfeitamen-te inesperada. Não há for-ma de explicar a quem não vive a mesma experiência, que estou a viver aqui aqui-lo que sinto. Mesmo entre voluntários do mesmo gru-po, nunca conseguiremos fazer corresponder as ver-sões da história deste mês como foi vivida por cada um de nós, todas diferen-tes e marcadas por garga-lhadas e lágrimas diferentes.

Cabo Verde é especial pela simplicidade do sor-riso de quem cá nasceu, de quem cá vive, por quem cá passa. É especial pelo amor que desperta no co-ração desta voluntária tão ansiosa para acordar e aba-nar a humanidade, por ve-zes adormecida em si, da-do o caos da vida apressada em Portugal, que pouco es-paço deixa para algo mais que trabalho.

Se por um lado em Por-tugal é demasiado fácil es-quecer-me de sorrir a al-guém na rua, em Cabo Ver-de o “nhos entra ” é oferecido a todos os que passam em frente à porta de casa.

Esta missão tem sido pa-ra mim uma lição de per-dão, de aprender a deixar palavras por dizer, de não ficar à espera que a vida aconteça, de viver mais o agora pelo que ele é e po-de ser e menos o amanhã. O homem que conheci em Portugal vive o presen-te em sacrifício, porque tudo é um investimento no amanhã. Mas o dia tem vinte e quatro horas e, às vezes, um último dia é tudo aquilo a que temos di-reito.

Andar nas carrinhas de caixa aberta, nas estradas de pedra e terra batida, faz com que os solavancos e

Projeto Sementes

DR

Diário de Missão VI Grupo de S. João Batista – Cabo Verde

o vento saibam a liberda-de. No entanto, Cabo Ver-de não são só sorrisos. São também vacas magras à bei-ra da estrada, cães que bai-xam a cabeça com medo de levarem com pedras, miú-dos sujos com pés calejados,

lixo em todas as árvores... Cabo Verde é um teste

à fé, mas também um sítio em que as perguntas colo-cadas no mundo recebem instantaneamente uma res-posta de volta. E a minha fé é reafirmada nesse sentido.

Sei que, quando estiver longe, vão ser as coisas boas que vão ficar. Nunca nos lembramos das coisas más quando a saudade aperta e o mundo que conheci aqui vai deixar muitas saudades.

É a isto que Cabo Verde

sabe: a casa, a humanidade, a amor. Sabe, mais do que tudo, a saudade do que se deixa para trás.

Eduarda Cunha

Curso Engenharia

Informática e Computação,

Universidade do Porto

DR

14 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Segundo Dante, São Tiago é o Apóstolo da Esperança, e Tomás de Aquino

diz que a esperança é de […] um bem futuro difícil, mas possível. Nada

temos a dizer aos jovens acerca da nossa fé, se não estivermos preparados

para caminharmos com eles, por vezes, em sentido literal, mas também

mentalmente. TIMOTHY RADCLIFFE

O santuário de São Ben-to da Porta Aberta acaba de abrir as ins-crições para a parti-

cipação de figurantes na majestosa procissão em honra do Pai dos Mon-ges, que se realiza no dia 13 de agosto, às 18h00, no âmbito da grande roma-ria local.

O tradiconal evento re-ligioso decorre de 10 a 15 de agosto e reúne nume-rosos peregrinos e foras-teiros movidos pela fé.

«Desde há muitos anos, que na procissão do dia 13 de agosto era hábito as crianças irem figura-das de São Bento. Com o passar dos anos, este há-bito foi-se desvanecendo. A Irmandade de São Ben-to da Porta Aberta gosta-ria de retomar esta tradi-ção e convida as crianças a participar nesta procis-são figurada. Estão aber-tas as inscrições para todos aqueles que quiserem par-ticipar, crianças ou adul-tos», explicam os respon-sáveis no site oficial.

Os interessados devem inscrever-se através dos contactos [email protected] ou 253390180. A par-ticipação é gratuita.

Alma minhota «Aqui, e nestes dias, a alma mais pura do povo portu-guês vive o seu melhor e mais genuíno sentir. De-voção profunda e séria ao Pai e Padroeiro da Euro-

São Bento da Porta Aberta inscreve figurantes para majestosa procissão

A grande romaria ao santuário de Rio Caldo, em Terras de bouro, decorre entre os dias 10 e 15 de agosto

sbento.pt

Breve

CNE PARTICIPA EM SEIS ACAMPAMENTOS INTERNACIONAIS

Esporões O Corpo Nacional de Escutas (CNE) informou on-tem que milhares de escuteiros vão parti-cipar em seis acampa-mentos regionais, este verão, e que cerca de 700 portugueses mar-cam presença no "Ro-ver Way 18", que come-çou segunda-feira, na Holanda.

Num comunicado enviado à agência Ec-clesia, o CNE afirma que «o maior contin-gente de sempre» por-tuguês no "Rover Way 18" é o quinto maior que participa na ativi-dade internacional pa-ra jovens com idades entre os 18 e 22 anos.

Os Rovers, que es-tão a comemorar o seu centenário, desenvol-vem uma atividade «de descoberta, em missão comunitária e de vo-luntariado», até 2 de agosto, no campo es-cutista de Zeewolde.

O CNE divulga tam-bém que desde ontem, até 10 de agosto, vão realizar-se seis acam-pamentos regionais – ACAREG – nas dioceses de Beja, Bragança-Mi-randa, Coimbra, Leiria--Fátima, Lisboa e Porto.

Segundo os censos de 2016, o CNE tem um efetivo de 71.993 mem-bros e é membro da Organização Mundial do Movimento Escutis-ta (OMME) desde 1929.

A majestosa procissão realiza-se no dia 13 de agosto, às 18h00

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pa, tão presente na alma minhota. São Bento é nes-te local, Rio Caldo, Terras de Bouro, devotamente amado e cantado desde há 400 anos. E em agos-to o povo está presente», refere o mesário da Ir-

mandade, Carlos Aguiar Gomes.

«Muitos milhares, dia e noite, rezam, cantam e dançam sem fadiga, mes-mo quando percorreram muitos quilómetros a pé, rezando com todo o cor-

po. E o terreiro do santuá-rio, agora basílica, mostra o seu melhor, o melhor da identidade minhota: concertinas, muitas; des-file de tradições e memó-rias do povo que cons-truiu e constrói a nossa

matriz inconfundível, fo-go-de-artifício do melhor que se fabrica entre nós e em quantidade de pas-mar, iluminação dos ar-ruamentos e da fachada do templo, agora mais bri-lhante e bem tratada; an-dores que nos mostram e convidam à devoção de tantos santos da nossa ter-ra, das "Terras de Bouro" e figurados de primeira. Esta grande festa é a alma multissecular do nosso país. É a nossa memória coletiva.Vem de mui-to longe e vive como se só agora tivesse sido cria-da.

A portugalidade, de que nos orgulhamos, vive-se e perpetua-se aqui e à ro-da de São Bento, do nosso São Bentinho ou, de for-ma mais cerimoniosa, o Senhor São Bento. As fa-mílias juntam-se na ale-gria e na partilha tão por-tuguesa dos farnéis onde a gastronomia própria dos nossos merendeiros é rai-nha! E o vinho, além de alegrar os corações, tam-bém anima a festa».

Trono aberto24 horasLembre-se que o trono de São Bento da Porta Aber-ta encontra-se aberto 24 horas por dia, durante os meses de julho, agosto e até 15 de setembro, para todos os peregrinos e vi-sitantes que chegam à ba-sílica minhota a qualquer hora do dia.

sbento.pt

Crianças e adultos podem participar do cortejo litúrgico mediante inscrição prévia

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Religião / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

A tradicional Roma-ria da Santa Marta das Cortiças, em Esporões, realiza-

-se dia 29 de julho, jun-to ao imóvel de interes-se público considerado um dos mais importan-tes santuários do norte de Portugal.

De acordo com o có-nego Abílio Duarte, «es-ta capela prova ser muita antiga, pela data gravada na pedra que faz parte in-tegrante do arco interior da mesma (1520). Porém, há relatos de que é a data da sua reedificação man-dada executar pelo então Arcebispo D. Diogo de Sousa (1502-1532), subs-tituindo-se a que já exis-tia no século doze, a qual se encontrava derribada.

Santa Marta das Cortiças realiza romariaA missa campal acontece no dia 29 de julho, às 11h00

DR No entanto, há referências

ao Monte dedicada á San-ta na segunda metade do século VIII».

«A romaria de Santa Marta tem, desde longos anos, uma concorrida fre-quência de romeiros ao lugar da Capela de Santa Marta das Cortiças.

Esta tradicional devo-ção e festa litúrgica a San-ta Marta ocorre no dia 29 de julho, e inclui eu-caristias às 8h00, 9h30 e às 11h00.

A Eucaristia das 11h00 é campal e é considerada a missa solene», informa o sacerdote.

O serviço de bar e re-feições estará a funcionar em pleno durante todo o fim de semana, começan-do sexta, dia 27, à noite.

DR

A capela é ímóvel de interesse público desde 2017

ESPIRITUALIDADE E LITURGIA APROFUNDADASEM ENCONTRO NACIONAL

Fátima O presidente da Comissão Episcopal de Liturgia disse ontem à agência Ecclesia que cada celebração «edu-ca para a oração» e é «a fonte e o cume» da vi-da segundo o Espírito.«Hoje está muito em moda falar de espiri-tualidade, mesmo fo-ra da Igreja. Mas, para nós, a espiritualidade é a vida segundo o Es-pírito, de que a litur-gia é a fonte e o cume dessa vida segundo o Espírito», referiu D. José Cordeiro.

«A liturgia é oração e educa para a oração e é autêntica espiri-tualidade cristã», su-blinhou o bispo de Bragança-Miranda.

O 44.º Encontro Na-cional de Pastoral Li-túrgica (ENPL), que de-corre até sexta-feira, em Fátima, analisa o tema “Espiritualida-de e Liturgia”.

Para o diretor do Se-cretariado Nacional de Liturgia, padre Pedro Ferreira, as celebrações não se podem desligar da espiritualidade que lhe é própria e que per-mite «ir à essência das coisas».

«A boa harmonia entre o rito, bem ce-lebrado, e as orações bem feitas dão a cele-bração e pela celebra-ção se percebe qual é o espírito, a verdade da liturgia», afirmou o sa-cerdote. O diretor do SNL referiu ainda que «a liturgia também se explica pela forma co-mo se celebra». «O ri-to tem uma dinâmica própria», acrescentou.

O 44.º ENPL reúne cerca de 900 partici-pantes, entre os quais mais de 800 são lei-gos, onde se incluem 53 casais, 80 padres e 12 diáconos.

Breve

Papa mostra-se «profundamente entristecido»com a tragédia dos incêndios na Grécia

Arcebispo Católico de Atenas diz que a região vive um «inferno»

O Papa Francisco mos-trou-se ontem «pro-fundamente entris-tecido» pelas mortes

provocadas pelos incên-dios que estão a atingir a Grécia, numa mensagem enviada às autoridades ci-vis e eclesiais, manifes-tando a sua solidariedade a «todos os afetados por esta tragédia» (ver última página).

O texto, transmitido através do secretário de Estado do Vaticano, re-corda os falecidos e en-coraja as autoridades e o pessoal envolvidos nas ações de combate ao fo-go e de socorro às popula-ções, concluindo-se com uma bênção papal.

O arcebispo católico de Atenas referiu que a região vive um momen-to de «inferno» com os incêndios que já provo-caram mais de 70 mor-tos e mais de 150 feridos.

«É um verdadeiro in-ferno, uma carnificina», disse D. Sevastianos Ros-solatos, citado pela agên-cia católica italiana Sir.

Milhares de pessoas fo-ram retiradas das suas ca-sas e mais de mil habi-tações acabaram por ser consumidas pelas chamas.

O arcebispo de Atenas

mostra-se preocupado com a «intensidade e a vastidão» que os incên-dios continuam a ter, re-zando pelos mortos, pe-los que «perderam tudo» e pelos que estão envol-vidos nas operações de combate.

Bartolomeu I, patriar-ca ecuménico de Cons-

tantinopla (Igreja Orto-doxa), assinou uma men-sagem de condolências, mostrando-se «chocado» com estes «acontecimen-tos dramáticos».

«Esperamos que Deus ajude a travar este enor-me desastre humano e ecológico, que tem con-sequências incalculáveis,

e fortaleça os familiares das vítimas, os feridos e todos os afetados», acres-centou.

Uma das situações mais preocupantes é a da cida-de de Mati, que desapa-receu do mapa por cau-sa das chamas.

A Cáritas Portuguesa também manifestou a sua solidariedade com a po-pulação da Grécia afeta-da pelos incêndios.

A organização católica manifesta-se disponível para apoiar a Cáritas da Grécia, «de forma a mi-nimizar o sofrimento das famílias afetadas».

Os dois principais in-cêndios florestais estão lo-calizados em Kinetta (50 km a oeste de Atenas) e em Mati – Rafina – Pen-teli (35 km a leste de Ate-nas), onde o fogo atingiu o mar, incendiou casas, car-ros e propriedades.

Redação/Ecclesia

Os incêndios nas imediações de Atenas incendiaram casas, carros e propriedades

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16 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

XADREZTorneio Internacional de Fa-malicão arranca no próximo domingo com mais de uma centena de participantes.

FC MARINHASO conjunto de Esposende, que na nova temporada disputará a Divisão de Honra da AF Braga, será orientado pelo técnico Carioca.

DESPORTO

Ocanoísta José Rama-lho, que conquistou, recentemente, a me-dalha de ouro em K1

nos Europeus de marato-na, em Metkovic, Croá-cia, espera uma medalha.

«Vou treinar em Prado durante o mês de agosto. Conheço bem o rio, mas não há nada como conhe-cer bem a prova. Ter uma medalha no campeona-to do mundo é sempre importante.

Nunca foi campeão do mundo e vou lutar que se-

josé ramalho, campeão da europa em k1, quer subir ao pódio em prado

antónio valdemar

Orio Cávado vai ser o palco, de 6 a 9 de setembro, do Cam-peonato do Mundo

de Maratonas em canoa-gem. Depois de receber o Campeonato da Europa (2013) e da Taça do Mun-do de Maratona (2016), a vila pradense volta a ser palco de um dos maio-res eventos mundiais de canoagem.

O evento, que é orga-nizado em conjunto pe-la Federação Portuguesa de Canoagem, pelo Clube Náutico de Prado e tam-bém pela Câmara Muni-cipal de Vila Verde, repre-senta um investimento de 300 mil euros, mas os responsáveis pela orga-nização acreditam que o retorno será grande, até porque a prova vai contar

de 3 a 9 de setembro, a vila pradense será a capital portuguesa da canoagem

Campeonato do Mundo de Maratonas em Prado com mil canoístas em representação de 50 países

Apresentação da prova teve lugar nas margens do rio Cávado, em Prado

com a presença de mais de mil atletas oriundos de 50 países.

António Vilela, presi-dente da edilidade vila-verdense, confia em (mais um) sucesso organizativo.

«Espero que esta pro-va seja um dos melhores a nível de organização, co-mo aconteceu em 2013 e 2016. Nada disto seria pos-sível sem os clubes como o CN Prado e atletas co-mo o José Ramalho que, gentilmente, nos cedeu a imagem para promo-ver esta prova. Estou con-victo que lhe vou dar os parabéns quando receber aquela medalha que tan-to deseja que é o ouro», vincou o edil, que dei-xou, ainda, uma «palavra ao presidente do CN Pra-do» pelo «excelente traba-lho que tem realizado».

«É um orgulho para a

Vila de Prado, para Vila Verde e para Portugal ter clubes, como é o caso des-te, que ajuda a promover a modalidade. O evento dará uma projeção mun-

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garantia de antónio vilela

«Alterações profundas no espaço»

O presidente da edilidade vilaverdense revelou que o espaço onde as provas vão ter lugar e as áreas adja-centes vão sofrer «alterações profundas», estando pre-vista a colocação de «equipamentos amovíveis». Será, ainda, «montado um plano de segurança e de circu-lação para os automóveis e para as pessoas». Haverá, ainda, «transporte entre os hotéis e o local da prova».

«Estamos atentos a todos os pormenores para que todos os atletas sintam que tem condições não apenas na água, mas também fora dela. Temos três parques de estacionamento e haverá um programa de animação quando não estão a decorrer provas desportivas. A en-trada é livre», vincou. Patrício Araújo, vereador do Am-biente da Câmara de Vila Verde, garante que «as pessoas vão ficar com uma boa imagem da nossa gastrono-mia e da hospitalidade dos pradenses». «Certamente serão os maiores embaixadores da Vila de Prado e de Vila Verde. Teremos o impacto de muita gente que vi-rá para assistir, principalmente de espanhóis», vincou.

dial à nossa terra e ao país que precisa destas anco-ras para se desenvolver e se afirmar. Vamos dedicar toda a nossa atenção pa-ra conquistar mais um lu-

gar de destaque a nível de organizações de eventos desportivos. Prado e Vila Verde vão estar no centro do mundo no ano em que Portugal é a capital mun-

dial da canoagem. Senti-mos muito orgulho em fazer parte deste evento e poder dar o nosso con-tributo para este sucesso», vincou o edil

ja este ano. Espero que se-ja em Prado.

Todos os atletas apon-tam as baterias para o campeonato do mundo e eu também.

Tenho adversários for-tes, principalmente hún-garos, espanhóis e sul--africanos, mas espero estar ao meu melhor ní-vel para conquistar uma medalha», destaca José Ra-malho, que acedeu dar a sua imagem para promo-ver, internacionalmente, a prova.

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«Ao melhor nível para conquistar medalha»

FC FAMALICÃOO defesa central brasileiro Chicão é o 14.º reforço ga-rantido pelos famalicenses para a nova temporada futebolística.

25.07.17 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

antónio valdemar

Opresidente da Fede-ração Portuguesa de Canoagem, elogiou, ontem, a capacida-

de organizativa do Clube Náutico de Prado e, ain-da, a disponibilidade da Câmara Municipal de Vi-la Verde.

«Portugal é, este ano, a capital da canoagem mun-dial. E esta prova em Pra-do será, certamente, um dos momentos altos. Este ano vamos organizar dois dos principais eventos da canoagem mundial. Em agosto, teremos o cam-peonato do mundo de ve-locidade e, 10 dias depois, o campeonato do mun-do de maratona, em Vi-la Verde. São seis provas que vamos organizar: dois campeonatos do mun-

presidente da federação portuguesa de canoagem, vítor félix, elogia organização

«Pode ser o melhor mundial de sempre»

do, duas taças do mun-do e dois eventos mun-diais para veteranos. Isto diz bem da capacidade

organizativa de Portugal para realizar eventos de grande nível e a confian-ça nos parceiros locais co-

Presidente da FP Canoagem (à esquerda) com o canoísta José Ranalho

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mo acontece aqui em Vila Verde. Atualmente temos duas imagens de marca na canoagem: os resultados

presidente do clube náutico de prado, horácio lima

«Queremos que esta provafique na memória de todos»

Horácio Lima, presi-dente do Clube Náu-tico de Prado, reve-la que o emblema

pradense «vai colaborar na parte física da organi-zação do campeonato do mundo» e espera, na «se-quência do que já foi feito em 2013 e em 2016, que tudo corra pelo melhor».

«O Clube Náutico de

Prado, em conjunto com a FPC e o Município de Vi-la Verde, irá dar o seu me-lhor para que este even-to fique na memória de todos os que cá venham participar. Tenho a cer-teza que vamos ter um grande campeonato do Mundo. Vamos receber milhares de pessoas que vão assistir a esta prova»,

finalizou o líder do em-blema pradense.

Albano Bastos(JF Prado): «Excelentescondições para aprática desportiva»«É uma enorme satisfação receber este evento na nos-sa freguesia e neste exce-lente local. Temos excelen-tes condições para a prática da canoagem e o CN Prado tem formado atletas de ní-vel olímpico. A realização deste mundial é a prova que temos boas condições. Felizmente este ano esta-mos com boas condições de água, como as análises tem comprovado. Vamos saber receber toda a co-mitiva deste evento», des-tacou Albano Bastos, pre-sidente da Junta de Prado.

desportivos de excelência e a nossa capacidade de organizar grandes even-tos internacionais desde 2009», vincou o respon-sável federativo, que elo-giou, de seguida, o CN Prado.

«É um dos três grandes da canoagem portugue-sa e com muitos títulos nacionais. Tem forneci-do muitos atletas à sele-ção nacional e talvez seja dos clubes com mais atle-tas nos jogos olímpicos. E quero deixar um agrade-cimento ao Município de Vila Verde que desde 2013 nos tem apoiado. Tenho a confiança que vai ser o melhor campeonato do mundo de sempre», en-fatizou, elogiando, ain-da, a população praden-se que é «muito aficionada da canoagem».

«Tenho a certeza que vamos ter uma grande moldura humana para pu-xar pelos nossos atletas. Esperamos que possamos aliar uma boa organização a um bom resultado des-portivo com uma meda-lha o José Ramalho. Vai ser uma semana de fes-ta. Estarão, para além das pessoas ligadas à federa-ção e autarquia e junta lo-cal, 100 voluntários do CN Prado», juntou.

«A nível desportivo, cla-ro, queremos obter o me-lhor resultado desportivo. A canoagem portuguesa neste momento tem a fas-quia muito elevada e em todas as provas aponta-mos às medalhas. E, como estamos "a jogar em casa", vamos trazer uma equipa alargada com 35 a 40 atle-tas», finalizou.

Presidente do Clube Náutico de Prado, Horácio Lima

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

O defesa Salomão Mondlane reforçou o Vitória de Guima-rães B, por emprés-

timo dos moçambicanos do Costa do Sol até ao fi-nal da época, anunciaram ontem os vimaranenses no sítio oficial.

Internacional pela sele-ção principal de Moçam-bique em quatro ocasiões, com um golo marcado no empate com Madagáscar (2-2), em julho de 2017, o central, de 23 anos, ficou no plantel treinado por Alex Costa, depois de ter cumprido um período à experiência no clube vi-toriano, que salvaguar-dou a opção de compra do seu passe.

O futebolista vai jogar pela primeira vez fora do país natal, depois de, no ano transato e na presen-te época, ter realizado 55 jogos oficiais pelo Costa do Sol, equipa detento-ra da Taça e da Superta-ça de Moçambique – ven-

ceu, em ambas as ocasiões, o atual campeão UD Son-go por 1-0 e 2-0 –, que ocupa, de momento, a 11.ª posição do "Moçambola" (I Liga), após 18 jornadas.

Salomão Mondlane é o sétimo reforço da equi-pa B vimaranense, depois dos defesas Dénis Mar-tins e Dragisa Gudelj, dos médios Rosier Loreintz, Georgios Spanoudakis e Daniel Silva e do avança-do Francis Cann.

Vitória e Famalicãoàs 18h00 de hojeFC Famalicão e Vitória de Guimarães realizam hoje, a partir das 18h00, um jo-go-treino, que decorrerá no campo 5 da Academia do clube vimaranense.

Trata-se do sexto jo-go de preparação para os vitorianos que apenas no dia 6 de agosto entram em competição, quando re-ceberem o Tondela, para a segunda jornada da Ta-ça da Liga.

Vitória de Guimarães

Mondlane para a equipa B

Por seu turno, o Fama-licão, que no último do-mingo foi eliminado da Taça da Liga pelo Arou-

ca, prepara a sua estreia no campeonato da II Li-ga, agendada para o dia 12 de agosto, em Faro.

Mondlane

AF Braga

Luciano Maiana Liga EuropaO árbitro da AF Braga, Luciano Maia, foi nomea-do pela UEFA para ser assistente do encontro St. Gallen (Suíça) e o Sarpsborg 08 (Noruega), a dis-putar amanhã, e relativo à primeira mão da se-gunda pré-eliminatória da Liga Europa.

O árbitro nomeado para dirigir este encontro é Fábio Veríssimo, de Leiria, e terá como assis-tentes Luciano Maia (AF Braga), e Paulo Soares (AF Coimbra), enquanto o quarto árbitro será António Nobre, de Leiria.

supertaça em aveiro

Sócios do Aves com viagem garantidaOs adeptos do Desportivo das Aves que, no dia 4 de agosto, queiram viajar até Aveiro, para assistir ao jogo da Supertaça frente ao FC Porto, têm au-tocarros à sua disposição, ao preço de sete euros.

No que diz respeito aos ingressos, os associa-dos do Aves podem, até ao final do dia de hoje, adquirir os três bilhetes a que têm direito. Esgota-do este prazo, não serão vendidos mais ingressos.

O jogo da Supertaça, que abre a nova tempo-rada futebolística, inicia-se às 20h45.

Em Arões, Fafe

TorneioDomingos Castrodias 4 e 5 de agostoO Torneio “Domingos Castro” em futebol disputa-se nos dias 4 e 5 de agosto, no campo do Arões, em Fafe. Organizado pelo clube fafense, que também partici-pa, o torneio conta ainda com as presenças das equi-pas do GD Joane e Santa Eulália, ambas da Pró-Na-cional da AF Braga, e ainda o Barrosas, da AF Porto.O torneio arranca no dia 4 de agosto, pelas 16h00, com o Santa Eulália-Joane, seguindo-se o Arões--Barrosas (18h30). No dia 5, às 16h00, jogam os vencidos desta ronda, disputando-se a final a par-tir das 18h30.

Fc Famalicão

Chicão é reforço

O médio defensivo Chicão tornou-se ontem reforço ofi-cial do Famalicão,

da II Liga portuguesa de futebol, após ter assina-do um contrato válido até ao fim da época 2022/23, avançou o clube minhoto no sítio oficial.

O "trinco", de 18 anos, jogava no Grémio de Osasco, equipa que, nes-te ano, disputou o terceiro escalão do campeonato do estado de São Paulo (Pau-lista A3), e chegou ontem a Portugal para se sujeitar aos exames médicos e a uma avaliação física, an-tes de poder trabalhar às ordens do treinador Sér-gio Vieira.

Na antecâmara da pri-

meira experiência na Eu-ropa, o jogador descre-veu-se como um médio "forte", com "sentido po-sicional" e que "gosta de sair a jogar", tendo dito que vai tentar "evoluir to-dos os dias" para retribuir a aposta dos famalicenses.

«Tenho muito ainda a aprender. Vou procurar fazer uma rápida adapta-ção e mostrar-me ao trei-nador para ajudar a equi-pa. Tenho de ser paciente, mas os cinco anos de con-trato são precisamente pa-ra me adaptar e no futu-ro retribuir a aposta que estão a fazer em mim, lê--se na nota publicada no sítio oficial.

Chicão é o 14.º reforço do Famalicão para a época

2018/19, a par dos guarda--redes Ricardo Fernandes e Rafael Defendi, dos de-fesas Koffi Kouao, Ricar-do, Hugo Gomes, Eduar-

do Mendes, Júnior Franco e David Luís, dos médios Capela e Filipe Oliveira e dos avançados Luisinho, Walterson e Fabrício.

Luciano Maia

Chicão é o 14.º reforço do Fc Famalicão

VSC

FCF

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25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

futebol feminino

Mais dois reforçospara o Sp. BragaO Sporting de Braga anunciou, ontem, a contra-tação de Gould e Uchendu para a sua equipa de futebol feminino.

Uchendu, internacional nigeriana, chega a Portugal com rótulo de craque. Com a sua po-tência de remate e a sua velocidade, a atleta de 20 anos promete dar dores de cabeça às defe-sas adversárias.

Gould, atleta americana de 23 anos, atua na posição de média defensiva e tem como suas melhores caraterísticas a qualidade de passe e a força física.

Recorde-se que o conjunto arsenalista, que nos últimos dois anos ombreou com o Sporting pela conquista dos títulos nacionais, sem nun-ca os ter conseguido, disputa a Supertaça, fren-te às “leoas”, no dia 9 de setembro, em Viseu, na-quela que poderá ser a sua primeira conquista de um troféu.

Mais um português

João Moutinhono WolverhamptonO Wolverhampton, emblema que subiu ao prin-cipal escalão do futebol inglês, anunciou ontem a contratação de João Moutinho, com o médio a tornar-se no oitavo jogador português a inte-grar o plantel às ordens de Nuno Espírito Santo.Moutinho, de 31 anos, assinou um contrato válido para as próxi-mas duas temporadas e jun-ta-se aos seus compatrio-tas Rui Patrício, Rúben Vinagre, Rúben Neves, Pedro Gonçalves, Ivan Cavaleiro, Hélder Costa e Diogo Jota.

O clube inglês não re-velou os contornos da trans-ferência, mas a imprensa ingle-sa avança que os "Wolves" terão pagado cerca de 5,5 milhões de euros ao Mónaco pela contrata-ção do português.

Moutinho passou as últimas cinco temporadas no Mónaco, tendo antes representado o FC Porto e o Sporting, clube em que fez a sua formação.

do dois juniores ao plantel principal que vai iniciar os trabalhos a 20 de agosto.

Guarda-redes: Gon-çalo e Bruno Teixeira (ex-Esporões)

Defesas: Nelson, Xa-no, Paulinho, Diogo (ex--júnior), Luesley (regres-so), Hugo e Jorge (ambos ex-Bairro Misericór-dia) e Filipe (ex-júnior Vilaverdense).

Médios: Diogo, Mouti-nho, Zelito, Hugo, Jota (ex--júnior), Fábio (ex-Salto) e Zezé (ex-Soarense).

Avançados: David Fer-reira, Tiago Dantas, Serri-nha (ex-Este), Barata (sem clube), Rafael (ex-Lousa-do) e Rui Nuno (ex-júnior Vilaverdense).

I DIVISÃO AF BRAGA

Plantel do CD Maximinensejá conta com 23 jogadores

Joaquim Pereira, técnico do Maximinense

JOsé costa lima

O CD Maximinense ga-rantiu já 11 reforços para a nova tempo-rada. O clube braca-

rense, que volta a disputar a I Divisão da AF Braga, tem o plantel «pratica-mente fechado».

Até à data, o plantel que vai ser orientado por Joa-quim Pereira tem apenas em aberto «uma ou duas vagas», tendo nesta altu-ra 23 elementos. Além das 11 caras novas para a tem-porada que se aproxima, a direção renovou contra-to com 10 futebolistas que faziam parte do grupo de trabalho da época transa-ta, tendo ainda promovi-

Na época seguinte, vol-tou em exclusivo aos rel-vados, com as cores do FC Marinhas, tendo abando-nado a careira de futebo-lista na última temporada, ao serviço do Castelen-se, da AF Viana. Aos 40

divisão de honra af braga

Carioca vai ser o novo treinador do FC Marinhas

anos, e depois de alguns anos a treinar camadas jo-vens, segue-se o primeiro grande desafio de Cario-ca à frente de um plan-tel sénior.

Dinis Ferreira e o novo treinador vão agora reunir

para preparar a tempo-rada 2018/19, sendo cer-to que a aposta do plantel passará, sobretudo, por jo-gadores formados no clu-be. O presidente da dire-ção lembrou, à margem do Torneio Internacional, realizado em junho, que o FC Marinhas – após ver confirmada a despromo-ção do Pró-Nacional – ti-nha rapidamente de voltar à elite do futebol regional.

Todavia, esse desejo pe-lo sucesso desportivo as-sumido pelo dirigente não se coaduna com uma po-lítica financeira que po-nha em causa a estabili-dade financeira. O rigor orçamental obriga a não cometer loucuras, mesmo que o regresso ao Pró-Na-cional faça parte da am-bição para a época que se avizinha.

Carioca é a aposta da direção presidida por Dinis Ferreira

JOsé costa lima

Dinis Ferreira, presi-dente do FC Mari-nhas, vai hoje anun-ciar Carioca como

novo treinador da equipa sénior. A confirmação ofi-cial deve acontecer ao fi-nal da tarde, mas o Diário do Minho sabe que o anti-go avançado do emblema azul e branco vai mesmo suceder a José Rego e li-derar a equipa na Divisão de Honra AF Braga.

Depois de uma carrei-ra marcada pelas passa-gens por Fão, Esposende, e FC Marinhas, Carioca te-ve, recorde-se, uma cur-ta experiência no banco de suplentes no final de 2015/16, quando acumu-lou a carreira de jogador com a de treinador do FC Marinhas.

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António Salvador com os dois reforços

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

Taça da liga

Vitória-Tondeladia 6 de agostoA segunda fase da Taça da Liga em futebol arran-ca no próximo sábado, mas apenas se conclui no dia 6 de agosto (segunda-feira) quando o Guima-rães receber o Tondela. Os horários:28 de julho: Aves-Santa Clara (15h00); Maríti-mo-Mafra (16h00); P. Ferreira-Académico e Be-lenenses-Oliveirense (18h00).29 de julho: Arouca-Chaves, Farense-Estoril, Varzim-Moreirense, Feirense-Leixões (17h00); Nacional-Boavista (19h45).5 de agosto: Portimonense-Rio Ave (16h00).6 de agosto: Guimarães-Tondela (20h00).

Sábado

FC Ferreirense fazcaptação de juvenisO FC Ferreirense realiza, no próximo sábado, e nos seguintes, treinos de captações no escalão de juvenis, para atletas nascidos em 2002/03. De-correrão no campo de jogos do Sobreiros, em Ferreiros, a partir das 10h30.

ços de Ação Social da Uni-versidade do Minho, em parceria com a Associação de Ciclismo do Minho, Federação Portuguesa de Ciclismo e Federação Académica de Desporto Universitário.

Braga, Guimarães e Fa-fe são as cidades onde se-

Mundiais de ciclismo universitários no Minho

UMinho participa com quatro atletas

rão atribuídos os títulos mundiais universitários de ciclismo de estrada (fundo e contrarrelógio), BTT Cross Country Olím-pico e BTT Down Hill, respetivamente.

Braga acolherá, além das cerimónias de abertu-ra e de encerramento, as

provas de contrarrelógio individual (31 de julho) e o início e final das corri-das de fundo (4 de agosto), cujos percursos (masculi-no e feminino) incluem passagens por Guimarães e Póvoa de Lanhoso.

No mundial univer-sitário, o Centro de

Ciclismo do Minho, em Guimarães, se-rá o local de rea-lização das pro-vas de BTT Cross

Country Olímpi-co (1 de agosto), en-

quanto Fafe recebe a competição de Down

Hill (3 de agosto) que se-rá disputada em Armil, na renovada pista do Monte de São Salvador.

Nas provas de estra-da, Portugal competirá nas corridas de fundo e contrarrelógio. José Poei-ra, selecionador nacio-nal, convocou os seguin-tes atletas:

Mário Silva (UMinho) é um dos selecionados

Prova estende-se entre Braga, Guimarães, P. Lanhoso

e Fafe

Portugal compete com vinte atletas no cam-peonato mundial universitário de ci-

clismo que decorrerá na região do Minho, de 31 de julho a 4 de agosto, numa organização da Associação Académica da Universida-de do Minho e dos Servi-

Pedro Lopes (Univ. Mi-nho), André Ramalho (UN Lisboa), Marvin Scheulen (Univ. Europeia), Francis-co Moreira (Univ.Lisboa) e Soraia Silva (Escola Su-perior de Enfermagem de Coimbra), aos quais se juntam José Nuno Vieira (Univ. Minho) e Marcelo Salvador (Escola Supe-rior Hotelaria e Turismo do Estoril) que alinharão apenas na prova de fundo.

Pedro Vigário, selecio-nador nacional de BTT, convocou nove atletas para as provas de Cross Country Olímpico (XCO) e quatro para a de Down Hill.

Na prova masculina de BTT XCO Portugal alinha-rá com Mário Silva (Univ. Minho), Tiago Amorim, Simão Santos e Fábio To-más (Politécnico de Viseu) e Miguel França (Politéc-nico do Porto).

A corrida feminina de

XCO contará com a par-ticipação de Catarina Mo-reira (Univ. Lusíada), Bea-triz Tomás (Politécnico de Viseu), Beatriz Lopes (Escola Superior Enfer-magem de Lisboa) e Ana Patrícia Ramalho (Univ. Lusófona).

Para a prova de Down Hill, Pedro Vigário con-vocou os vimaranenses, David Martins (campeão nacional universitário, Po-litécnico de Coimbra) e João Pereira (Univ. Mi-nho), assim como Fran-cisco Quinaz (Univ. Coimbra) e Micael Costa (Politécnico de Santarém).

A comitiva portugue-sa é chefiada por Francis-co Duarte (vice-presiden-te da FADU), tendo como oficiais Paulo Oliveira e Hélder Ferreira.

Cerca de duas centenas de atletas, em representa-ção de 19 países, partici-parão nesta edição.

Ténis de mesa

Daniel Martins (CP Vizela)foi o melhor classificado

A época desportiva da Associação de Ténis de Mesa de Braga terminou e,

para a Casa do Povo de Vi-zela, fica o registo de vá-rios sucessos nos diver-sos escalões em que se fez representar.

Foi o caso de Daniel Martins, que venceu o tor-neio de encerramento na categoria de cadetes. Des-ta forma Daniel Martins conseguiu ganhar a taça do melhor classificado do ranking ATMB, que pre-meia o atleta mais regular durante a época desporti-va em cada escalão.

Ainda da CP Vizela, João Picos conseguiu o 2.º lugar no ranking ATMB de cade-

tes, João Sampaio conse-guiu o 4.º lugar de cadetes e Paulo Azevedo alcançou a mesma posição em se-niores. Para além disso, a CP Vizela disputou pela primeira vez na sua histó-ria e permanência na 2.ª divisão nacional de senio-res; teve campeões distri-tais de equipas de cadetes; um campeão e vice-cam-peão distrital no escalão de cadetes; um atleta ven-cedor do ranking ATMB;

No torneio de encerra-mento os atletas recebe-ram 22 prémios. A juntar--se a estes prémios foram ainda conseguidos alguns no Torneio de Vizela/Tai-pas/A2D/Braga, recebidos no dia do torneio.

CP Vizela “passa”para o Desportivo Jorge AntunesCom o encerramento da época, termina também o clico da modalidade de ténis de mesa na Casa do Povo de Vizela.

Os direitos desportivos foram cedidos ao Despor-tivo Jorge Antunes, sendo que a modalidade na cida-de de Vizela continua nes-ta prestigiada instituição. Aquando da assinatura do protocolo de passagem da secção de Ténis de Mesa da Casa do Povo de Vize-la para o Desportivo Jor-ge Antunes, o presidente da Casa do Povo de Vizela, Júlio César Ferreira consi-derou que «a passagem é

oportuna, será para o bem da secção e pela continua-ção da divulgação, defesa e prestígio da modalidade de ténis de mesa».

Daniel Martins

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DR

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

No âmbito do proto-colo assinado entre o Clube Golfe de Bra-ga e a fundação de

S. João de Deus, uma IP-SS vocacionada para au-xiliar os mais carenciados e os doentes, em particu-lar a doença mental, rea-lizou-se um torneio para ajudar a instituição.

Para além dos donati-vos, e dos green fees que reverteram na totalidade para a instituição, o Clube Golfe Braga pretende cha-mar à atenção para esta doença e integrar os uten-tes da fundação em pro-jetos de vida ativa. É fun-

damental criar uma forma de ocupação tempo des-portiva e ao mesmo inte-gração social, assim o gol-fe é uma ferramenta única no desenvolvimento pes-soal e como lazer.

Para além do presiden-te e direção do Clube Gol-fe Braga, esteve também o presidente da Fundação São João de Deus, Rui Fer-reira Amaral. e a Câmara Municipal de Braga fez-se representar pela Vereado-ra do Desporto, Sameiro Araújo e pelo vice-presi-dente Firmino Marques.

A nível desportivo, o torneio teve perto de

Em prol da Fundação São João de Deus

Clube Golfe Bragadeu uma tacada solidária

meia centena de par-ticipantes que não fi-caram indiferentes à causa, foi um sucesso, sa-lientando que os jovens da academia do clube tive-ram uma prestação mui-to positiva.

O vencedor, na clas-sificação gross, foi Joa-quim Pinto seguido de David Aguiar e Alexandre Carvalho, na classificação Net sobressaiu Carlos Vi-las Boas, arrebatando a vi-tória na frente de Carlos Peixoto e Manuel Olivei-ra. Na categoria senhoras venceu de forma destaca-da a júnior do clube Bea-

triz Moreira.Além dos premia-

dos acima referidos, nos prémios para os jovens, venceu em gross Rodri-go Azevedo seguido de Cataria Lago Branco, na classificação Net venceu André Santos seguido de Gabriel Guerreiro.

Sameiro Araújo e Fir-mino Marques participa-ram na cerimónia de en-trega de prémios.

Firmino Marques e Sameiro Araújo com alguns dos jovens premiados

Vieira do Minho

Prova de BTT com 150 participantesCerca de 150 atletas participaram na prova de BTT que no passado fim de semana se realizou em Vieira do Minho.

Tratou-se de um troféu desportivo de bicicle-tas de montanha, composto por três provas de BTT que integraram um prólogo e duas etapas. Com orientação por GPS, as etapas decorreram em caminhos rurais, trilhos e algumas vias pú-blicas do concelho.

A prova foi realizada integralmente no con-celho, com início e chegada em frente à Câma-ra Municipal de Vieira do Minho.

Andebol: sub-20

Portugal nas meias-finais do europeu

A seleção portuguesa de andebol de sub-20 garantiu ontem presença nas meias-finais do Europeu da cate-goria, ao vencer a Espanha por 29-27, em jogo do Gru-po 2 da ronda principal. Ainda com um jogo por dis-putar, hoje, frente à Croácia, a equipa lusa já garantiu a primeira posição do grupo.

Portugal, que segue 100 por cento vitorioso na com-petição, já vencia ao intervalo por 13-9. A Espanha en-trou bem na segunda metade, mas apenas conseguiu reduzir a desvantagem para menos de três golos nos minutos finais (29-27), quando Portugal jogava em in-ferioridade numérica. Hoje, Portugal defronta a Croá-cia, que ontem foi derrotada pela França por 37-28.

volta a frança em bicicleta

Alaphilippe repete triunfo na etapa

O ciclista francês Julien Alaphilippe (QuickStep-Floors) venceu ontem pela segunda vez na presente edição da Volta a França, ao ser o mais rápido na 16.ª etapa, com o britânico Geraint Thomas (Sky) a manter a liderança.Alaphilippe cortou isolado a meta em Bagnères-de--Luchon, colocada 218 quilómetros após a partida em Carcassone, gastando 5:13.22 horas, menos 15 segun-dos do que o espanhol Gorka Izaguirre (Barhain-Meri-da) e do que o britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott).Numa etapa que chegou a estar interrompida após um protesto de agricultores, Thomas manteve 1.39 minutos de avanço sobre o britânico Chris Froome (Sky) e 1.50 sobre o holandês Tom Dumoulin (Sunweb).

Torneio resultou de

um protocolo com a fundação

de S. João de Deus

O pódio da prova de BTT de Vieira do MinhoDR

DR

22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

O VI Torneio Interna-cional Cidade de Fa-malicão conta, este ano, com um recor-

de de participantes – já foram inscritos 131 xa-drezistas – e, também, de nacionalidades (12 países representados).

competição arranca no dia 29 deSTE MÊS (DOMINGO) e termina a 4 de agosto

VI Torneio Internacional de Famalicão«já é o segundo melhor» de Portugal

A prova é organiza-da pelo Clube de Xadrez A2D (CX A2D), em parce-ria com a Associação de Xadrez do Distrito de Bra-ga (AXDB), e conta com o apoio da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Didáxis (APEED), da Cooperativa de Ensino da Didáxis, da

Federação Portuguesa de Xadrez (FPX) e da Câma-ra Municipal de Vila Nova de Famalicão (CMVNF).

O diretor do prova e coordenador do Clube de Xadrez A2D, Mário Oli-veira, foi o primeiro a usar da palavra na conferência de Imprensa que serviu para apresentar o even-

to, ontem, na Biblioteca Municipal Camilo Caste-lo Branco, em Famalicão.

«Temos um recorde de inscritos e o dobro dos jo-gadores titulados», reve-lou Mário Oliveira, desta-cando, ainda, a presença de xadrezistas de «12 na-cionalidades, igualmente um recorde no torneio».

O cartaz é «apetecível», com um primeiro prémio de 900 euros, e a prova fe-cha «o circuito nacional de clássicos», ou seja, é a sex-ta e última prova.

«Esta semana de xa-drez, que torna Famali-cão a capital do xadrez durante uma semana, tem nove sessões, e isto é im-portante porque permi-te aos jogadores de nível médio/elevado, que não sejam titulados, possam atingir o título de mestre internacional de xadrez», destacou o principal im-pulsionar e "arquiteto" da competição famalicense.

Carlos Dias, da AXDB, sublinhou que este tor-neio é, a seguir ao Open de Portugal, que contou com 270 atletas, o «segun-do maior torneio do país».

A competição está inte-grado no Circuito Nacio-nal de Clássicas da Federa-ção Portuguesa de Xadrez e pretende reunir os me-lhores atletas nacionais e estrangeiros a atuarem em Portugal.

DR

Aedição deste ano conta com grandes mestres, como por exemplo o canadia-

no Kevin Spragett (cabe-ça de série número um e melhor xadrezista do Ca-nadá de todos os tempos), o cubano Lelys Martinez (oitavo melhor jogador de Cuba e que venceu as três edições da prova famali-cense em que participou), o búlgaro Vladimir Pe-tkov (atual vice-campeão nacional da I Divisão), o israelita mas natural da Moldávia Michael Ora-towski (treinador, entre

CUBANOLELYS MARTINEZ, QUE VENCEU AS TRÊS EDIÇÕES EM QUE PARTICIPOU, É O FAVORITO

Grandes mestres e muitos campeões em prova2002 e 2004, da campeã búlgara Antoaneta Stefa-nova) e o português Luís Galego (segundo melhor jogador do ranking nacio-nal e quatro vezes cam-peão) e, ainda, outros xa-drezistas estrangeiros de referência.

«O nível está, por isso, muito elevado», destacam os promotores do evento.

Na competição vão es-tar, ainda, alguns atletas famalicenses de referên-cia: Ivo Dias (vencedor do II Torneio Internacio-nal Cidade de Famalicão), João Romano (atual cam-

opinião unânime

Um torneio que já é referência

Na cerimónia de apresen-tação estiveram presentes Mário Passos (vereador do Desporto da autarquia fa-malicense), Paulo Araú-jo (presidente da Associa-ção de Pais e Encarregados de Educação da Didáxis de S. Cosme do Vale), António Vinagre (diretor da Federa-ção Portuguesa de Xadrez), Francisco Assis (diretor do Clube de Xadrez A2D) e Carlos Dias (presidente da Associação de Xadrez do Distrito de Braga).

O torneio, sublinharam, é já «uma referência» no país e, agora, são muitos os «mestres que fazem ques-tão de vir a Famalicão, o que demonstra a importân-cia da prova».

Mário Passos, da autar-quia famalicense, realçou a capacidade do «territó-rio em organizar iniciati-vas complexas e de gran-de relevo».

DR

Elementos da mesa bem dispostos durante a apresentação do evento, ontem, no Auditório Senador Sousa Fernandes

Diretor da FPX com a Supertaça conquistada pela Didáxis

peão distrital da AXBD e capitão da equipa B do CX A2D) e as irmãs Silva – Mariana e Inês –, mem-bros efetivos da seleção nacional feminina.

Semana de xadrezanima FamalicãoA prova decorre de 29 (as inscrições fecham a 28) a 4 de agosto e compreen-de. A competição decor-re na Biblioteca Municipal de Castelo Branco (arran-ca no dia 29 deste mês, às 21h00, e termina no dia 4, por volta das 18h00), onde também vão ter as

sessões de abertura e en-cerramento, "Conversas e Simultâneas" e uma atua-ção da youtuber Inês Gui-marães (MathGurl) que vai "misturar" a Matemá-tica com o xadrez.

Uma das novidades pa-ra esta edição consiste na realização, no próximo dia 29, de uma ação de formação designada "In-teligência emocional e orientações técnico-peda-gógicas no jogo de Xadrez de competição", que será dinamizada pelos Mestres de Xadrez João Leonardo e Rui Dâmaso.

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal; 09h20 3 às 10; 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12h00; 13h00 O outro lado; 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20; 20h00 Cyborga among us; 21h00 360; 22h00 Fronteiras XXI; 23h05 Grande entrevista; 23h30 3 às 23; 00h00 24 Horas; 01h00 Manchetes 3

06h00 Edição da manhã; 09h45 Exame informá� ca; 10h00 Jornal das 10; 10h55 Os nossos campeões; 11h00 Jornal de síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia, desporto; 13h00 Jornal de síntese; 13h30 Espaços & casas; 13h45 Jornal das 2; 14h25 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 19h58 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 00h00 Jornal da meia-noite; 01h00 Primeira página

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 13h57 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais transferências; 18h55 No� cias; 19h58 Jornal das 8; 21h30 21.ª hora; 22h00 Mais transferências; 00h00 25ª hora

06h00 Ténis: ATP World Tour 500: Hamburgo; 07h00 Atle� smo: Diamond League: Mónaco; 09h00 Atle� smo: Diamond League: Londres; 13h00 Valência x Lausanne: Jogo de Preparação; 14h50 Futebol Fem.: Noruega x Suíça: Euro Sub-19; 16h50 Man. City x Borussia Dortmund: Int. Champions Cup; 18h40 B. Munique x PSG: Int. Champions Cup; 20h40 Liverpool x Borrussia Dortmund: Int. Champions Cup; 22h30 Marselha x Bé� s: Jogo de preparação

08h30 Ralis: WRC: Finlândia: Antevisão; 09h00 Futebol Fem.: Noruega x Suíça: Euro Sub-19; 10h50 Marselha x Villarreal: Jogo de preparação; 12h40 Lyon x Fulham: Jogo de preparação; 14h30 Inter x Zenit: Jogo de preparação; 16h20 Shangai Sipg FC x Guangzhou Evergrande: Superliga Chinesa; 18h10 Valência x Lausanne: Jogo de preparação; 20h00 Marselha x Bé� s: Jogo de preparação (direto); 22h00 Liverpool x Borussia Dortmund: Int. Champions Cup

07h30 Os cavaleiros do asfalto; 09h35 Miss Julie; 11h40 Natal radical; 13h15 A bicharada contra-ataca; 14h50 Prom: A primeira noite do resto da tua vida; 16h35 Cloud Atlas; 19h30 Dri� : Surfar a onda; 21h30 Punisher: O vingador; 23h40 O exterminador da noite; 01h25 O especialista

06h59 Inves� gação criminal; 08h06 Castle; 12h41 Inves� gação criminal; 15h08 Indiana Jones e a grande cruzada; 17h15 Mentes criminosas; 18h55 Chicago fi re; 21h25 Alice Nevers; 22h30 A verdade escondida; 00h42 Histórias para adormecer

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h15 Ciclismo: Volta a França 2018 17h00 Donos disto tudo 17h30 Portugal em direto 19h00 O preço certo 19h59 Telejornal 21h00 Vidago palace 22h59 Brainstorm 23h00 Madre Paula

07h00 Espaço Zig zag 12h44 Desalinhado 12h45 Encontra-me em Paris 13h13 Inesquecíveis viagens de comboio: Chile 14h12 Os influentes 15h00 A fé dos homens 15h32 Bem-Vindo 16h26 Ásia revelada 16h49 Espaço Zig zag 21h00 Encontra-me em Paris 21h30 Jornal 2 22h15 Salamandra 23h05 Inesquecíveis viagens de comboio: Finlândia

06h00 Edição da manhã 09h15 Dr. Saúde 10h00 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Coração de ouro 18h15 Dr. Saúde 19h15 Linha aberta com Hernâni Carvalho 19h57 Jornal da Noite 21h45 Paixão 22h45 Vidas opostas 23h45 O outro lado do paraíso 00h45 Passadeira vermelha 01h45 Beach party

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h30 Sedução 15h30 Espírito indomável 16h30 A tarde é sua 19h10 Apanha se puderes 19h58 Jornal das 8 + euromilhões 21h30 A herdeira 22h45 Jogo duplo

DOCUMENTÁRIO Enesquecíveis viagens de comboio: Chile; Finlândia

NA AMÉRICA DO SUL HÁ UM COMBOIO COM DESTINO AO FIM DO MUNDO. NO CHILE, AS ASSISTENTES DOS COMBOIOS PARECEM�SE UM POUCO COM AS DOS AVIÕES... NA FINLÂNDIA, OS COMBOIOS NÃO SÃO FRIORENTOS E ATÉ SE PODE FAZER UM CURSO DE FINLANDÊS...

RTP2, 13h13; 23h05

TELEVISÃO

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMACINEMAX - BRAGASHOPPING

Sala 1 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00 – 15h00 (sáb. e dom.) – 17h30 (sáb. e dom.)

Sala 1 – TAG: JOGO DA APANHADA – 2D – (M/14)Sessões: 21h55

Sala 3 – ARRANHA-CÉUS – 2D (M/6)Sessões: 15h00 – 21h50 – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h50 (sáb. e dom.)

Sala 3 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/12)Sessões: 15h00 (sáb. e dom.)

Sala 4 – THE EQUALIZER 2: A VINGANÇA – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 21h40 – 15h00 (sáb. e dom.) – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h40 (sáb. e dom.)

Sala 5 – MAMMA MIA! HERE WE GO AGAIN – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 21h45 – 15h00 (sáb. e dom.) – 17h30 (sáb. e dom.) – 21h45 (sáb. e dom.)

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – MAMMA MIA! HERE WE GO AGAIN – 2D (M/12)Sessões: 15h30 – 15h00 (sáb. e dom.)

Sala 1 – ARRANHA-CÉUS – 2D (M/12)Sessões: 21h40

Sala 1 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6) Sessão: 17h30 (sáb. e dom.)

FÓRUM - VIZELASala 1 – MAMMA MIA! HERE WE GO AGAIN – VO (M/12)Sessões: 15h30 – 17h40 – 21h30 – 23h55 (sexta e sáb.)

Sala 2 – THE EQUALIZER 2: A VINGANÇA – VO (M/16)Sessões: 15h20 – 17h50 – 21h20 – 23h50 (sexta e sáb.)

Sala 3 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER - HERÓIS – VP (M/6)Sessões: 15h00

Sala 3 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR – VP (M/6)Sessões: 17h20 – 19h20

Sala 3 – ARRANHA-CÉUS – VO (M/12)Sessões: 21h40 – 00h00 (sexta e sáb.)

NOS - BRAGA PARQUE

Sala 1 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR – dob (M/6) Sessões: 11h00 (sáb. e dom.) – 13h20

Sala 1 – TÁXI 5 (M/12)Sessões: 15h50 – 18h30 – 21h10 – 00h10

Sala 2 – ARRANHA-CÉUS (M/12)Sessões: 12h50 – 15h30 – 18h20 – 21h20 – 00h05

Sala 3 – MAMMA MIA 2 (CB)Sessões: 13h10 – 16h00 – 18h50 – 21h30 – 00h15

Sala 4 – INCRÍVEIS: OS SUPER HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 10h50 (sáb. e dom.) – 14h00 – 17h00

Sala 4 – INCRÍVEIS: OS SUPER HERÓIS (M/6)Sessão: 21h00 – 00h00

Sala 5 – THE EQUALIZER 2: A VINGANÇA (M/16)Sessões: 12h40 – 15h40 – 18h40 – 21h40 – 00h35

Sala 6 – MAMMA MIA 2 (CB) Sessões: 14h10 – 17h00 – 20h50 – 23h40

Sala 7 – AMAR E ODIAR PABLO ESCOBAR (M/16)Sessões: 20h40 – 23h50

Sala 8 – OCEAN'S 8 (M/12)Sessões: 13h30 – 16h20 – 19h00 – 21h50 – 00h30

Sala 9 – JOGO DA APANHADA (M/14)Sessões: 13h50 – 16h30 – 19h10 – 22h00 – 00h40

Sala 9 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – dob (M/6)Sessões: 11h10 (sáb. e dom.)

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – MAMA MIA! HERE WE GO AGAIN – 2D (M/)Sessões: 16h00 – 18h30 – 21h00 – 23h30

Sala 2 – MAMA MIA! HERE WE GO AGAIN – 2D (M/)Sessões: 14h30 – 16h50 – 19h10 – 21h30 – 23h50

Sala 3 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – 2D – VP (M/6) Sessões: 12h50 – 14h50 – 16h50

Sala 3 – AMAR PABLO, ODIAR ESCOBAR – 2D (M/14)Sessões: 18h50 – 21h20 – 23h55

Sala 4 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VO (M/6) Sessões: 13h10 – 15h50 – 18h30

Sala 4 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 21h10 – 23h45

Sala 5 – DEEP: AVENTURA NO FUNDO DO MAR 2D – VP (M/6)Sessões: 13h40 – 15h40 – 17h50 – 19h50

Sala 5 – PLANO DE FUGA 2: HADES – 2D (M/16)Sessão: 21h50 – 00h10

Sala 6 – THE EQUALIZER 2 – A VINGANÇA 2D (M/)Sessão: 14h00 – 16h30 – 19h00 – 21h30 – 00h00

Sala 7 – O VALE ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 15h00

Sala 7 – TÁXI 5 – 2D – VP (M/12) Sessões: 12h50 – 17h00 – 19h10

Sala 7 – OCEAN'S 8 – 2D – VP (M/12)Sessões: 21h20 – 23h40

Sala 7 – PLANO DE FUGA 2: HADES – 2D (M/16)Sessão: 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h00

Sala 8 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D (M/12)Sessões: 13h10 – 15h50 – 18h30 – 21h10 – 23h45

Sala 9 – OS INGLESES ESTÃO A CHEGAR – 2D (M/16)Sessões: 13h40 – 15h40 – 19h50 – 21h50 – 23h50

Sala 9 – JOGO DA APANHADA – 2D (M/14)Sessão: 17h40

Sala 10 – ARRANHA-CÉUS – 2D (M/12)Sessões: 13h00 – 15h10 – 17h20 – 19h30 – 21h40 – 23h55

Sala 11 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h40 – 14h30

Sala 11 – UM SENHOR DOUTOR – 2D (M/12)Sessão: 16h30 – 18h50

Sala 11 – NO CORAÇÃO DA ESCURIDÃO – 2D (M/16)Sessões: 21h10 – 23h50

Sala 12 – PRECE AO NASCER DO DIA – 2D (M/18)Sessões: 14h30 – 16h50 – 21h40 – 00h00

Sala 12 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – 2D (M/16)Sessões: 19h10

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Dis-cos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara; 23h00 Ser Igreja

00h00 Vidro Azul, Ricardo Mariano; 02h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabete Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, Pedro Andrade; 20h00 UM I&D, Inês Marinho; 21h00 Livros com RUM, António Ferreira e Sérgio Xavier; 22h00 Só Jazz, José Carlos Santos

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

24 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

Horizontais: 1- Que enfraqueceu ou se atenuou. 2- Subs-tância farinácea cons� tuída por amido de milho; A minha pessoa. 3- Que se supõe ser o que não é (plu.). 4- Suf. de conjunto; Repercussão; Malta (abrev.). 5- Sódio (s.q.); Que está no lugar mais fundo; Colocar (em algum lugar).6- Aquele que tem os seus compromissos de pagamento em dia. 7- Cansar os pés; Suf. diminu� vo. 8- Opinião polí-� ca; Mexo. 9- Andar aos ziguezagues. 10- Macho e fêmea de um casal de aves; Tocar de leve.

Ver� cais: 1- Que sofreu avaria. 2- Tristeza; Canadá (abrev.). 3- Representação falsa e simplista, mas geralmente admi-� da por todos os membros de um grupo; Pôr a isca em. 4- Suf. fem. de quan� dade; Obrigar a aceitar. 5- Criar novas forças � sicas e morais. 6- Que trata de vinhos; Cálcio (s.q.). 7- Oco; Despovoados. 8- Polícia Naval (sigla); Saudação. 9- Fazer perder o interesse. 10- Alterna� va; Agitação convulsiva.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Mistela; cp. 2- Arriscar. 3- Napa; Cioso. 4- Granjolice. 5- OR; Sura; Az. 6- Nefas; Rala. 7- Anacã; Ih. 8- Trancadas. 9- Capotes; Dê. 10- Ora; Emanar. Ver� cais: 1- Mangona; CO. 2- Arrentar. 3- Sapa; Farpa. 4- Transação. 5- Er; Jusante. 6- Licor; Cem. 7- Asilar; Asa. 8- Cói; Dia. 9- Cascalhada. 10- Proeza; Ser.

PALAVRAS CRUZADAS

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

6 3 8 5 14 3 9

8 5 4 32 3 6 8 73 1 2

8 9 2 58 5 7 45 3 8

4 2 1 3 5

DIFICULDADE: DIFÍCIL

4 69 8 5

3 7 41 8 5 2

4 3 62 9 78 2 9

2 5 77 3

SUDOKU

HUMORSherlock Holmes e o dr. Watson fazem campismo. Após uma boa refeição, metem-se nos sacos cama e adormecem. Horas mais tarde, Sherlock Holmes levanta-se e abana o companheiro: – Watson, olha para o céu e diz-me o que vês.– Vejo milhões e milhões de estrelas.– E isso o que quer dizer?– Astronomicamente, que há milhões de galáxias e milhões de pla-netas. Astrologicamente, observo Saturno e Leão. Quanto à hora, deduzo que devem ser 03h15. Tecnologicamente, vejo que Deus é todo-poderoso e que nós somos seres insignificantes. Meteorologi-camente, penso que amanhã temos um belo dia.– E o senhor?Sherlock Holmes fica calado durante 1 minuto e depois diz:– Watson, tu és um idiota. Os ladrões roubaram-nos a tenda!

* Solução do número anterior4 2 5 9 1 7 3 6 89 1 3 8 6 4 7 5 27 8 6 5 2 3 9 1 48 4 2 7 3 1 5 9 66 9 1 4 5 2 8 3 73 5 7 6 9 8 4 2 15 7 9 1 4 6 2 8 32 6 8 3 7 9 1 4 51 3 4 2 8 5 6 7 9

* Solução do número anterior

Com o apoio da Porto Editora

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FARMÁCIAS

PAUSA

R: Pinhal.

QUEM FALA ASSIM…«(...) de todos os medos, é o medo das palavras que leva mais tempo a passar». Alice Vieira, in "Os olhos de Ana Marta"

BRAGA: Nuno Barros, Real

AMARES: Marques Rego

BARCELOS: Cunha

CABECEIRAS DE BASTO: Azevedo Carvalho

CALDAS DE VIZELA: São Miguel

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Ferreira Leite

GUIMARÃES: Praça

PÓVOA DE LANHOSO: Milénio

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Valongo

VILA VERDE:Santa Casa da Mise-ricórdia

VIANA DO CASTELO: Simões

ARCOS DE VALDEVEZ: Arcuense

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: S. Pedro

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Popular

PONTE DE LIMA: Brito

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

VEJA SE SABE…O célebre ______ da Azambuja, entre a Azambuja e o Cartaxo, foi mandado semear por D. Dinis.

QUARTA�FEIRA DA SEMANA XVIS. Tiago, Apóstolo – FESTA Vermelho – Ofício da festa. Te Deum. Missa própria, Glória, pf. dos Apóstolos.

2 Cor 4, 7-15;Sal 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6 Mt 20, 20-28

* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

5 4 1 8 6 3 2 7 99 2 8 5 7 4 3 6 13 6 7 2 9 1 5 8 46 1 9 4 3 2 7 5 84 8 3 9 5 7 6 1 22 7 5 6 1 8 9 4 38 9 4 7 2 6 1 3 51 5 6 3 8 9 4 2 77 3 2 1 4 5 8 9 6

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

26 DIÁRIO DO MINHO / Necrologia / QUARTA-FEIRA / 25.07.18www.diariodominho.pt

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(Adaúfe – Braga)

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Quitéria Sameiro VieiraA gerência cumpre o doloroso dever de partici-

par a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento do seu ente querido, Sr.ª D.ª QUITÉRIA SAMEIRO VIEIRA, mãe, sogra e amiga dos sócios e gerentes.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Adaúfe onde hoje, dia 25 de julho, quarta-feira, se realizará o seu funeral com missa de corpo presente pelas 17h30, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério paroquial de Adaúfe, em jazigo de família.

A gerência antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dig-nem honrar com a sua presença nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 25 de julho de 2018 A GERÊNCIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

Maria Cândida RodriguesSeu marido, fi lhos, netos e demais família cumprem o dever de parti-

cipar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, S.ra MARIA CÂNDIDA RODRIGUES, de 91 anos de idade, natural de São Vítor, Braga, residente que foi na Rua Simões de Almeida, São José de São Lázaro, Braga.

O corpo da saudosa falecida estará exposto em câmara-ardente na igreja paroquial de Santo Adrião.

O seu funeral realiza-se hoje, quarta-feira, dia 25, com missa de cor-po presente às 11h00 e fi nda esta irá a sepultar no cemitério de Monte d'Arcos, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 30, às 18h30, na igreja paroquial de Santo Adrião.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 25 de julho de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Alberto Armando de Sousa JunqueiraSua esposa, fi lho, netos, irmã, cunhados, sobrinhos e demais família

cumprem o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento do Sr. ALBERTO ARMANDO DE SOUSA JUNQUEIRA, residente na rua da Boavista, n.º 143, Sé – Braga.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja do Pópulo.As cerimónias religiosas realizam-se hoje, quarta-feira, com início às

15h00, fi ndas as quais irá a sepultar em jazigo de família no cemitério de Monte d'Arcos.

Aproveitam para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no dia 30 de julho, segunda-feira, às 17h30 na catedral da Sé.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nas cerimónias religiosas.

Braga, 25 de julho 2018AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: [email protected]

A FAMÍLIA

Este S. Mamede – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Simão Rodrigues(Faleceu aos 92 anos)

Sua esposa, fi lhos, noras, netos, bisnetos e demais família cumprem o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento do seu ente querido, Sr. SIMÃO RODRIGUES, ocorrido dia 23, segunda-feira.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na Casa Mortuária de Este S. Mamede.

O seu funeral realiza-se hoje, dia 25, quarta-feira, às 17h00, na igreja paroquial de Este S. Mamede, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá ser sepultado no cemitério local em campa de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que no próximo sábado, dia 28, às 19h00, na igreja paroquial de Este S. Mamede, será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio do falecido.

Desde já agradecem a todos quantos se dignem participar nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido.Serviço fúnebre a cargo da Agência Funerária Manuel Barros – Tel.: 253 631 344 / 969 071 182 – Póvoa de Lanhoso

A FAMÍLIA

Adaúfe – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Quitéria Sameiro VieiraSua família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pessoas de

suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sra. D. QUITÉRIA SAMEIRO VIEIRA, casada com Sr. José da Costa Costeira, de 89 anos de idade, natural de Adaúfe e residente que era em Redondo, Adaúfe – Braga.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Adaúfe.

O seu funeral realiza-se hoje, quarta-feira, dia 25, às 17h30, com celebração de missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima terça-feira, dia 31, às 19h30, na igreja paroquial de Adaúfe.

Desde já agradece a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres em memória da saudosa falecida.

Braga, 25 de julho de 2018

Funerária de Adaúfe – Tel.: 253 675 370 / 919 797 069A FAMÍLIA

Palmeira – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Manuel RibeiroSua família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pes-

soas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido,Sr. MANUEL RIBEIRO, de 91 anos de idade, natural de Palmeira e resi-dente que era em Moinhos, Adaúfe – Braga.

O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Palmeira.

O seu funeral realiza-se hoje, quarta-feira, dia 25, às 17h00, na igreja paroquial de Palmeira, com celebração de missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 30, às 19h00, na igreja paroquial de Palmeira.

Desde já agradece a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres em memória do saudoso falecido.

Braga, 25 de julho de 2018Funerária de Adaúfe – Tel.: 253 675 370 / 919 797 069

A FAMÍLIA

S. Paio de Merelim – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Maria Irene do ValeSeus fi lhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família cumprem o

doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de sua ente querida, Sra. MARIA IRENE DO VALE, de 80 anos de idade, natural de S. Paio de Merelim – Braga.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na Capela de S. Roque, em S. Paio de Merelim – Braga.

O seu funeral realiza-se amanhã, quinta-feira, dia 26, com levantamento pelas 11h30 para a igreja de S. Paio de Merelim, onde à sua chegada será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que será celebrada missa de7.º dia em sufrágio de sua alma no dia 29, domingo, pelas 10h00, na igreja deS. Paio de Merelim – Braga.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

S. Paio de Merelim, 25 de julho de 2018Funerária de S. Martinho de Tibães – Tel. 253 282 113 / 960 217 450 / 960 217 449 – E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

25.07.18 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

S. Lázaro – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DEDomingos do Nascimento Pereira Coutinho

Sua fi lha, genro, netos e demais família comunicam, a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido,Sr. DOMINGOS DO NASCIMENTO PEREIRA COUTINHO, de 89 anos, residente que era em Braga.

O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de S. Lázaro.

O seu funeral realiza-se hoje, quarta-feira, com celebração de missa de corpo presente, às 14h30, na igreja paroquial de S. Lázaro, fi nda a qual irá a cremar no crematório de Matosinhos.

A missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 30, às 18h30, na igreja paroquial de S. Lázaro.

Antecipadamente, a família agradece a todos quantos o honrem com a sua presença nas cerimónias fúnebres em memória do saudoso falecido.

Braga, 25 de julho de 2018A FAMÍLIA

Papá,foste um exemplo de pai, marido, sogro e avôpartiste, deixando uma saudade imensa e um vazio apenas atenuadopor saber que estás em PAZ.Um beijo de todos nós.

Filha: Maria Teresa CoutinhoGenro: José Gabriel Borges da Silva

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AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

António Augusto Diogo FerrosSua esposa, fi lhos, genro, noras, netos e demais família, profundamente

sensibilizados pelas manifestações de pesar e carinho recebidas aquando do falecimento de seu ente querido, Sr. ANTÓNIO AUGUSTO DIOGO FERROS, vêm por este único meio, e na impossibilidade de o fazerem individualmente, agradecer a todas as pessoas que se dignaram participar nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido, e ainda a todos aqueles que de outro modo se associaram à sua dor.

Aproveitam o ensejo para comunicar que em sufrágio de sua alma será celebrada missa de 7.º dia amanhã, quinta-feira, dia 26 de julho, pelas 18h00, na igreja de S. Vicente.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignarem assistir a este ato religioso.

Braga, 25 de julho 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

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AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Delmira da Silva PereiraSua família agradece a todas as pessoas que se associaram à sua dor

e pelas provas de carinho e amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimento e cerimónia fúnebre da saudosa falecida.

Aproveita o ensejo para comunicar que será celebrada missa de7.º dia, hoje, quarta-feira, dia 25, às 18h30 na igreja paroquial de São José de São Lázaro.

Antecipadamente agradece a todos quantos se dignem honrar com a sua presença a este ato religioso.Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 968 225 005 / 253 200 240 / 916 646 567

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O s incêndios que de-vastaram os arredo-res de Atenas pro-vocaram a morte a

mais de 75 pessoas, anun-ciou ontem a porta-voz dos bombeiros, Stavrou-la Maliri.

Este número ainda não é definitivo, já que cerca de uma centena de bom-beiros continua à procu-ra de eventuais vítimas do incêndio, que aconte-ceu numa zona balnear da costa este da Ática invadi-da pelas chamas na segun-da-feira à tarde.

A aldeia costeira de Ma-ti, a este de Atenas, ficou reduzida a cinzas duran-te a noite de ontem, des-truída pelos incêndios que atingem a Grécia.

«Mati já não existe», afirmou Evangelos Bour-nous, presidente da Câ-mara de Rafina, cida-de portuária para onde os sobreviventes foram transportados.

Um porta-voz da Cruz Vermelha disse à rede de televisão pública ERT que, depois de terem sido en-contrados 24 corpos, os

bombeiros descobriram ontem um outro grupo de 26 pessoas, já sem vi-da, num campo localiza-do em Mati.

Segundo Vassilis An-driopoulos, socorrista da Cruz Vermelha que des-cobriu as últimas vítimas do incêndio, os corpos en-contravam-se «em grupos de quatro ou cinco pes-soas, (...) que numa últi-ma tentativa de se prote-ger, procuraram alcançar o mar, a 30 ou 40 metros de distância».

Redação/Lusa

Incêndios na Gréciafizeram dezenas de mortos

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BRAGA VIANA DO CASTELO

POUCO NUBLADOPOUCO NUBLADOCÉU POUCO NUBLADO.

VENTO FRACO DE OESTE.

QUARTA-FEIRA 25.JULHO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU POUCO NUBLADO.VENTO FRACO DE NOROESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Acha que o discurso de Mário Centeno está alinhado com o do Governo?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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Biblioteca de Famalicão inicia hoje o empréstimo de livros escolares

ensino A Biblioteca Municipal Camilo Cas-telo Branco, em Vila No-va de Famalicão, come-ça hoje a primeira fase de empréstimos de ma-nuais escolares através do Banco de Livros, tendo disponíveis 1350 exem-plares ao t o d o , anun-c i o u ontem a au-tarquia.

E m c o m u -nicado en-viado à Lusa, a Câmara de Famalicão explica que «de acordo com as normas de par-ticipação do Banco de Livros Escolares, a pri-meira fase de emprés-timo, que decorre en-tre o dia 25 de julho e o dia 8 de agosto, des-tina-se aos alunos ou encarregados de edu-cação que tenham ce-dido manuais ao Ban-co de Livros Escolares»,

sendo que a segunda fa-se arranca a 8 de agosto e será para disponibili-zar os manuais escola-res que não forem re-quisitados na primeira.

Segundo o texto, aquele banco, constituí-

do por manuais cedidos por

110 famí-lias do c o n -celho, t e m « s o -b r e -

t u d o os do 8.º

ao 12.º ano, uma vez que

para o primeiro ciclo e segundo ciclo o Esta-do garante os manuais e a Câmara as respeti-vas fichas de trabalho».

As listas com os ma-nuais disponíveis para empréstimo vão sen-do publicadas e atuali-zadas no site da Biblio-teca Municipal Camilo Castelo Branco em ht-tp://www.bibliotecaca-milocastelobranco.org/.

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Centenas de desaparecidos após colapso de barragem no Laos

Centenas de pessoas estavam ontem desaparecidas no Laos após o colapso de uma barragem hidroelétrica em construção neste país no sudeste da Ásia.

Os media oficiais noticiaram que a barragem hidroe-létrica de Xepian-Xe Nam Noy, na província de Attapeu, desabou na segunda-feira, libertando grandes quantida-des de água, varrendo casas e deixando mais de 6600 pessoas desalojadas.

A barragem foi construída por uma "joint venture" li-derada por empresas sul-coreanas, com parceiros tailan-deses e laosianos. Estava previsto que começasse a ope-rar este ano, mas não ficou claro se já estava operacional. Dezenas de barragens estão atualmente em construção no Laos, que exporta a maior parte da sua energia hi-

droelétrica para os países vizinhos, incluindo a Tailândia.Desde há vários anos que as organizações ambientais

expressam as suas preocupações sobre as ambições de energia hidroelétrica do Laos, incluindo o impacto das barragens no Mekong, na sua flora e fauna, na popula-ção rural e nas economias locais que dela dependem.

A barragem da província de Attapeu, um projeto de mais de 855 milhões de euros, está em construção des-de 2013, uma obra da responsabilidade da Xe Pian-Xe Namnoy Power Company (PNPC), uma "joint ventu-re" formada pela empresa tailandesa Ratchaburi Elec-tricity Generating Holding, a empresa coreana Korea Western Power e da empresa Laot Holding State En-terprise, do Laos.

# colecionismo

SÉRIE FILATÉLICA ASSINALA

OS 130 ANOS DA PRIMEIRA

EDIÇÃO DE

"OS MAIAS"

Uma série filatélica de ce-lebração dos 130 anos da primeira edição do ro-mance “Os Maias”, de Jo-sé Maria Eça de Queirós, é emitida hoje.

A série é composta por seis selos e um bloco fila-télico, com ilustrações de Luiz Duran, que retratam as principais personagens da obra de Eça de Quei-rós, que os CTT apontam como «um dos livros mais marcantes da literatura portuguesa».

Cada um dos selos, num formato 30,6x40 milímetros, tem um va-lor facial de 0,53 euros e uma tiragem de 125 mil exemplares. O design fi-cou a cargo do AF Atelier.

Carlos da Maia, Maria Eduarda, Afonso da Maia, Dâmaso Salcede, a Con-dessa de Gouvarinho e João da Ega são as perso-nagens retratadas na emis-são filatélica, que conta ainda com uma ilustração do próprio Eça de Quei-rós, no bloco filatélico.

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753), José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa; Colaboradores:Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium. Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

Cultura QUARTA-FEIRA • 25 DE JULHO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31832

de 25 de julho de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente

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II Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 25 de julho de 2018Cultura

Chegara fi nalmente o dia do anúncio do noivado. Alice Suarez estava feliz, naquela manhã de agosto que acordara radiosa com uma ligeira brisa a inundar a velha aldeia de xisto. Mais a baixo, uma fi na bruma embrulhava com delicadeza o pequeno vale do rio Maçãs, onde se situavam as hortas de Pamalo.Alice deitara-se com receio de passar uma noite a ver fantas-mas ou a construir cenas mara-vilhosas, como aquela de se ver de braço-dado com o seu amado a sair da igreja, entre duas fi leiras de amigos que lhe atiravam pétalas de rosas mul-ticolores e lhe caíam sobre a grinalda que levava bem presa ao cabelo sedoso. Com todas estas imagens mergulhadas no seu espírito sonhador, acabara por adormecer tranquilamente, aguardando, contudo, e com alguma ansiedade que o dia despontasse. Afi nal, era o dia do anúncio do seu noivado. Um dia muito esperado. Um dia que reterá na memória para sempre.

Pelas sete horas da manhã, abriu a janela e uma lufada de ar fresco penetrou de ime-diato no seu quarto, o mesmo aconteceu com uns raios de sol ainda tímidos que vinham de nascente. Sentiu um bem-estar que lhe inundou a alma, fazen-do-a sorrir com desenvoltura. “Hoje é o meu dia” – desabafava Alice para a imagem projetada no espelho como esta tivesse vida e pudesse entrar em diá-logo. Alice olhava-se dos pés à cabeça e gostou do que viu. Rodopiava sob o seu pé direito como uma bailarina, o que lhe dava um ar de jovialidade e de graça. E voltava a olhar-se ao espelho. E voltava a rodopiar.Tempos depois, já estava preparada para enfrentar os familiares, os amigos e, par-ticularmente, Almerindo, na casa de Lenita. Era na casa da amiga que iria decorrer o tão esperado almoço. Sabia tam-bém que poderia contar com o apoio incondicional de Lenita e de D. Alzira, boas amigas e boas confi dentes. Nas horas de maior aperto e de alguma sofreguidão, lá estava a ve-lha senhora, sempre atenta e dominadora, para desanuviar o ambiente, o que facilitava as conversas e quebrava as amar-ras das hesitações, das tricas e dos receios. Alice estava muito bonita, confi ante e com uma toilete muito vistosa. Um vestido azul celeste, muito fresco e vaporo-so, assentava-lhe mansamente e com elegância naquele cor-po bem torneado pelas mãos divinas. O cabelo escuro, solto e liso, impecavelmente limpo, resplandecia com assombro, caindo o brilho em suaves cas-catas pelos ombros delgados. Os olhos cor de amora madura faiscavam no rosto trigueiro, dando-lhe um ar meigo, vivo e jovem. Alice estava deslum-brante!

Na sala, os pais, o sr. Luis e D. Dolores, estavam um pouco inquietos com o anúncio do noivado. Momento muito dese-jado e aguardado pela família. Conversavam animadamente acerca da fi lha e já traçavam cenários futuros para os reben-tos que do casamento adviriam se Deus assim o quisesse. E tinham a certeza que Deus iria querer. Esta era a sua fé inabalá-vel. Confi avam na mãe-natureza e confi avam nos homens de boa-fé. Como primeiro desejo, queriam ver a sua Alice, fi lha única, feliz e a constituir uma família sólida e com descendên-cia bem abonada. O casal do Porto confi ava também e plena-mente em Almerindo. Admirava a sua postura e o seu caráter. Sabia que era um rapaz exem-plar, generoso e muito dedicado à família, condições que dava ao casal garantias que trataria a sua fi lha com toda a dedicação e respeito. Mas, o maior desejo dos pais é que do desenlace surgisse um herdeiro vigoroso para continuar os seus negócios

dos vinhos e fosse capaz de gerir com qualidade e respon-sabilidade o património que foi acumulado durante muitos anos de trabalhos e de canseiras. E ele, o velho e experimentado comerciante de vinhos, lá estava para o orientar e ajudá-lo-ia sempre que fosse preciso. Os pais de Alice aguardavam--na, sem pressas, na sala. Ins-tantes depois, aparecia Alice com um sorriso comprometido e ingénuo na face, cumpri-mentando os pais com um beijo bem sonoro. –“Estás muy guapa, muchacha” – desabafa-va pausadamente e com enlevo D. Dolores no seu castelhano já um pouco enferrujado, mirando a noiva em todos os sentidos e repetia com alma e admiração: –“Estás mesmo muy guapa”. O sr. Luis, perante o ar de surpre-sa da sua esposa, limitou-se a sorrir e a abanar a cabeça em sinal de aprovação: -“Sim, estás muito bonita!” – deixou escapar este murmú-rio e ao mesmo tempo dava-

-lhe um beijo na face fresca e acariciava-lhe o cabelo com enlevo.Domingo de agosto. Era o dia da festa na aldeia. Logo pela manhã, e cumprindo a tradi-ção, o grupo angariador de fundos para as festividades de Santa Eulália, acompanhado por alguns músicos da banda fi larmónica de Vimioso, esta-vam reunidos junto à casa do sr. Antero, o juiz da festa, a fi m de começar a fazer o peditório por toda a aldeia para angariar dinheiro, de forma a suportar as suas despesas. E não eram poucas. Desta vez, a comissão de festas tinha-se excedido e contratado um cantor caro, o que suscitou por parte de umas tantas pessoas desconforto e algumas palavras mais amar-gas. Mas, tudo se resolvia nas palavras do sr. Antero, embora os restantes companheiros esti-vessem um pouco receosos.Entretanto, o juiz e os mordo-mos deram início à jornada que prometia ser cansativa, mas, por certo, recompensadora.

Envio de trabalhos para publicação neste suplementoDiário do Minho / Secção Cultural

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2015

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25.JULHO.2018

Um transmontano na

POR

ARMINDO OLIVEIRA

CulturaCultura IIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 25 de julho de 2018

A banda, tocando músicas bem conhecidas, anunciava a sua passagem e animava o grupo que não deixava passar casa sem receber o respetivo con-tributo. Como havia cada vez menos pessoas a contribuir, a generosidade tinha que ser maior. Contavam com a cola-boração dos emigrantes que nesta época abundavam na al-deia. Um dos mordomos, muito diligente com a sua tarefa, ia anotando num caderno impro-visado os donativos recebidos. A simpatia do sr. Antero e o ânimo do grupo quebravam a resistência aos mais empeder-nidos, fazendo-lhes ver que a tradição não poderia acabar. “Vamos lá, abrir os cordões à bolsa.” – dizia o sr. Antero, muito senhor de si, para o dono da casa. E a todos repetia mais ou menos a mesma cantiga, dei-xando-lhes como paga umas palavras amistosas e um muito obrigado bem sentido. Por vol-ta das dez horas e já com meia aldeia percorrida, o mordomo anotador dos donativos fazia o ponto da situação.Sr. Antero, por este andar o dinheiro arrecadado não che-gará para cobrir as despesas. – deixava escapar apreensivo o mordomo, desfolhando, ao mesmo tempo, o caderno de-vagar para melhor se certifi car das quantias recebidas.Não te preocupes, Francisco, que tudo se há-de resolver. - respondia de imediato o juiz da festa, convencido que o di-nheiro iria aparecer, contando com a auréola sagrada da Santa Eulália e com a generosidade do povo da aldeia.A banda continuava a tocar músicas populares. O juiz e os mordomos não paravam de pedir esmola e as pessoas eram incentivadas a colaborar con-soante as suas posses. Por volta do meio-dia, deu-se por con-cluído o peditório pela aldeia. Chegara, entretanto, a hora da missa. Do alto da torre, o sino batia, num toque bem acostumado, as badaladas para avisar os fi éis que era a hora da

sagrada eucaristia. As pessoas que estavam no adro (sagrado) a conversar iam entrando na igreja que se enchia de gente para assistir ao ato litúrgico. O padre Amaro tinha preparado uma homilia com o objetivo de despertar e de consciencializar as pessoas para a necessidade de derrubarem o muro das desavenças que foi construído com os materiais da intolerân-cia da política partidária. Dizia o padre muito assertivo do altar: “O tempo é de união, meus amigos, de darmos as mãos e de remar todos para o mesmo lado. Já somos poucos e não é aceitável que nesta aldeia haja tanta divisão. Eu, pelo menos, tudo farei para juntar as pes-soas e fazê-las sentir que a aldeia precisa de todos. E todos ainda somos poucos para tão grande empreitada. Peço-vos que sejam cordiais e tolerantes uns com os outros e essencial-mente com os vossos adversá-rios políticos. Só assim, é que a política faz sentido. A vida é muito mais do que andarmos às turras uns com os outros por causa de coisas que pouco nos favorece. Apelo, portanto, à vossa consciência e à vossa ca-pacidade de ceder no orgulho e de perdoar. Conto convosco e com a vossa generosidade”.

Conforme o padre ia falando desta realidade, notava-se nos ouvintes um certo incómodo que os fazia piscar os olhos e a franzir a testa. Outros aba-navam a cabeça em sinal de concordância. Também se ouvia em surdina, aqui e ali, comentários elogiosos, como: “o padre tem razão e já é tem-po de acabarmos com estas zangas que não ajudam nada e ninguém”.Acabada a missa, deu-se início à procissão. Era quase uma hora da tarde. O calor apertava e o sol inclemente complicava a vida dos que seguiam na pro-cissão. Os andores dos Santos e das Santas, bem enfeitados, eram transportados pelos mordomos. Ao som da música da banda fi larmónica e numa marcha lenta, com paragens es-tratégicas para mudar a posição dos pegadores dos andores, a procissão percorria toda a aldeia para admiração dos fi éis. Aqui se via a devoção desta gente pela sua Santa Eulália, em honra de quem se realizava a festa.Por volta das duas horas, a procissão recolhia na igreja e agora era tempo de preparar o almoço.Este dia também era celebrado pelas famílias com um almoço grande e com muita fartura. Em casa de Lenita, só fi caram a

D. Alzira, Filomena e a própria Lenita a preparar o bom repas-to. Só fi zeram uma pausa na cozinha para assistirem à Santa missa e para ver passar a procis-são que lhes mereceu os mais rasgados elogios. Todos os ou-tros foram para a festa. O casal do Porto estava radiante por ter participado nesta manifestação de fé, tão simples e tão profun-damente sentida pelo povo. Não se cansava de elogiar a procis-são, a coragem do padre Amaro em falar na missa do assunto das desavenças que existiam por causa da política. Gostou também do ambiente amisto-so que encontrou em todas as pessoas com quem conviveu. Deu os parabéns ao sr. Antero pelo excelente desempenho que teve como juiz da festa. O prof. Carlos, a dra. Isabel e a fi lhota Carolina também estavam con-tentes, apesar do calor que se sentia e da suadela que levaram em acompanhar a procissão pelas ruas da aldeia. Gilberto, com Antero Júnior ao colo, conversava animadamente com o cunhado Gustavinho. Alme-rindo seguia junto ao pai, logo atrás do pálio, e de braço-dado com a sua bonita “muchacha” que despertava curiosidade a toda gente que não se fartava de mirá-la dos pés à cabeça. Alice sentia-se no céu. ◗

A lágrima que desliza no rosto

A lágrima que desliza no rosto… É tempero para a dor que cose a alma;

A lágrima que desliza no rosto… É bálsamo perene nos lábios que dizem a verdade;

A lágrima que desliza no rosto… É sal que nutre os traços enrugados d’outrora;

A lágrima que desliza no rosto… É perfume inebriante da alegria que ainda resiste;

A lágrima que desliza no rosto… É o avivar do ancestral cla-mor pela Justiça!

Filha do Mar

Vida

Melodia silenciosa e va-gueante, Na ânsia dos sinais indeci-fráveis, pensamento perene e acutilante, Trilhos de eternidade inal-cançáveis. Viagens incendiadas pela ilusão, caminhos sem norte por inventar, antíteses e metáforas em turbilhão, epopeia vertiginosa por intentar. Sonhos dissipados, pura inquietação. Luta incessante da paz, luz e virtude, encan-tamento do ser e fascina-ção… busca do amor e da justiça. Plenitude! Anseia o coração o infi nito vislumbrar, como portão verde se abre à pura alma. Paisagens, ilhas e cascatas de deslumbrar, marulhar das ondas que acolhe e acalma.

Filha do Mar

cidade (23.ª Parte)

IV Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 25 de julho de 2018Cultura

Se há um ano me tivessem perguntado quem era o dr. Jerónimo de Sousa Louro, eu apenas poderia dizer que tinha sido um bracarense interessado no restauro da capela de S. Fru-tuoso e fora o possuidor de um manuscrito sobre o Bom Jesus que o Doutor Victor de Sá me oferecera. Pouco tempo depois, por iniciativa do dr. José Carlos Gonçalves Peixoto, surgiu a pos-sibilidade de publicar o referido manuscrito de João Baptista Vieira Gomes e tive então ne-cessidade de conhecer melhor um pouco da vida e obra do anterior detentor do documento (Nunes, 2018) que, na verdade, poucos dos seus conterrâneos sabem quem foi.Na sessão de lançamento do livro, em janeiro deste ano, tive oportunidade de conhe-cer Alexandra de Sousa Louro Pereira de Castro, que me disse

que estava a tentar escrever a biografi a do avô. Em maio a autora telefonou-me (estava eu em Bruxelas, onde experi-mentara a felicidade de ser avô pela primeira vez), dizendo que, recolhido algum espólio e feita a pesquisa possível, já tinha o material reunido para um livro, sobre o qual gostaria de con-versar comigo, convidando-me desde logo para o prefaciar. Eu, talvez um pouco imprudente-mente (não se devem aceitar convites destes sem conhecer bem os conteúdos), disse que sim, depois tivemos algumas conversas sobre a documenta-ção e iconografi a selecionadas, e assim surgiu o livro que aqui, neste cenário ideal, nos reúne e cuja apresentação me foi pedida.Resgatar a memória daqueles que deixaram marcas inapagá-veis na sua família ou pegadas nítidas na comunidade em que viveram é trabalho extre-mamente meritório mas não isento de difi culdades.Espólios familiares onde se conserva a sua correspondência, registos escolares, documen-tos pessoais diversos, agendas, diários, fotografi as, postais, um número infi ndável de pa-péis para muitos sem qualquer interesse, bem como a biblioteca pessoal, são um ponto de partida imprescindível e, na maior parte dos casos, insubstituível para o fazer – isto sem nunca esquecer o testemunho directo dos seus descendentes.Se desempenhou funções em organismos ou serviços públicos, em associações ou instituições similares torna--se imperioso realizar alguma investigação arquivística sobre essa actividade do visado.Mas se a fi gura que pretendemos recordar teve uma intervenção pública marcante, o recurso à

imprensa periódica, sobretudo local, é absolutamente necessá-rio para reconstituirmos parte do seu percurso.E, se a referida personalidade se dedicou à escrita, é natural-mente necessário conhecer a sua bibliografi a.Foi este o desafi o que teve que enfrentar a autora deste livro/ál-bum, que me atrevo a classifi car como um esboço de fotobiogra-fi a de Jerónimo de Sousa Louro.As difi culdades que acima referi tornam-se evidentes quando o compulsamos.O espólio familiar, mercê em parte do descuido de quem não pretendia viver para a

posteridade, mas também em consequência de partilhas que sempre acontecem em famílias numerosas, como é o caso pre-sente, dispersou-se, (em alguns casos não sendo de fácil aces-so), está esquecido (como mui-tas vezes é comum no fundo de gavetas, em armários, malas, caixas, sótãos) ou então desa-pareceu irremediavelmente.Quanto aos arquivos das insti-tuições, a sua consulta muitas vezes não se revela fácil, ou porque estão desorganizados; ou porque, embora existindo, não é permitida ou facilitada a pesquisa; ou porque pura e simplesmente se perderam

por desleixo, por desinteresse, ignorando-se que se estão a rasgar páginas da história.O recurso à imprensa periódica é muito importante, mas torna--se necessário que nas biblio-tecas existam boas colecções de jornais e revistas locais e nacionais – neste caso, Braga, com a sua Biblioteca Pública, está bem servida.A reconstituição da própria bibliografi a da fi gura em cau-sa, se o próprio não cuidou de a reunir, por vezes oferece obstáculos inesperados (p. ex., para além da difi culdade da sua localização nas publicações, se usou pseudónimos que não fi caram registados nos seus apontamentos ou na memória da família nunca a conhecere-mos na totalidade).Alexandra Maria Ferreira Bra-ga de Sousa Louro Pereira de Castro enfrentou todos estes obstáculos e porfi ou na obten-ção de um conjunto de dados que lhe permitiu esboçar, em largas pinceladas, com algumas lacunas inevitáveis e textos ou capítulos que me pareceram desnecessários – embora tal se deva às diferentes concepções de vida e da sociedade que a autora e eu temos, e que natu-ralmente respeito – a biografi a do seu avô paterno, tarefa que, penso só algum dos seus descendentes estaria em con-dições de reconstituir, com o maior rigor possível.Mas a partir de agora fi camos a conhecer um pouco – por vezes apenas através de breves apontamentos – da vida de Je-rónimo de Sousa Louro, como homem de família, estudante, médico, dirigente associativo, melómano, benemérito, mas também como católico, monár-quico e cidadão “que serviu o Estado Novo”, de acordo com a autora.

Jerónimo de Souse a capela de S. Frutuo

POR

HENRIQUE BARRETO NUNES

[email protected]

Cultura VDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 25 de julho de 2018

a Lourooso de Montélios*

Destes aspectos aqui focados queria apenas referir dois ou três pormenores, como é o caso do elucidativo artigo que escre-veu, revelando boas qualidades de prosador, sobre “trajes regio-nais” numa publicação de 1936, adiante transcrito, e que julgo terá surgido certamente como consequência da sua ligação ao efémero Museu Etnográfi co de Braga e me parece pouco co-nhecido pelos especialistas do tema; ou então o seu gosto pela música, manifestada desde os tempos do Colégio do Espírito Santo e que teve como corolário a direcção do Orfeão de Braga. Estranho é o caso do alegado misterioso desaparecimento do retrato a óleo com que os seus colegas no Hospital de S. Mar-

numento e dos trabalhos até então realizados.A ideia rapidamente se concre-tizou, chegando a ser impressas 144 páginas desse estudo, de que se conservaram alguns conjuntos dos 9 cadernos então reunidos, já devidamente pagi-nados e dobrados, embora não se conheça a sua folha de rosto e por isso, naturalmente, o título defi nitivo da obra bem como os créditos autorais.É importante referir que na primeira parte do seu preâmbu-lo, assinado por João de Moura Coutinho de Almeida Eça, este escreva na pág. 12: “Esta sur-preendente revelação” que foi a descoberta ao monumento de S. Frutuoso na sua organização defi nitiva… pertence exclusi-vamente aos signatários desta monografi a. É honra que não declinam e glória que não com-partilham (sublinhado meu).Depois de elogiar o trabalho, a dedicação e as qualidades do seu companheiro de aventura,

cos quiseram perpetuar a sua memória e cujo rasto se perdeu em circunstâncias mal esclare-cidas (no livro reproduz-se uma foto não datada que assinala o momento da sua inauguração, documentando assim a sua existência, assim se justifi cando a necessidade de algumas dili-gências para o devolver ao lugar a que por direito pertence).De qualquer modo o mais im-portante neste álbum é o cor-pus de documentação impressa reunida em torno da capela de S. Frutuoso de Montélios e a relação que Jerónimo Louro estabeleceu com o singular monumento, nele se incluin-do excertos de livros, artigos e textos publicados na imprensa, alguns no estrangeiro, sobre o

referido monumento.Parece-me contudo que não foi ainda possível apurar, até ao momento, qual o motivo que levou aquele médico a devotar--se ao estudo e recuperação da capela.Desconhecemos que formação teria na área artística em apreço ou as relações que manteria com historiadores e críticos de arte bracarenses seus contem-porâneos, casos de M. Aguiar Barreiros e Manuel Monteiro que, desde cedo, dedicaram a sua atenção a S. Frutuoso.Há informações de que seria possuidor de uma magnífi ca bi-blioteca, mas desconhecemos o seu conteúdo (exceptuando o caso do manuscrito do Dr. Chasco sobre o Bom Jesus e de um livro do séc. XVII cuja folha de rosto é reproduzida nesta obra), o qual nos poderia eluci-dar quanto às leituras que fez e conhecimentos obtidos sobre a arte do período em que teria sido construída.Segundo o “Correio do Minho” (23 Abr 1950) em Braga sabia--se que era dotado de uma extraordinária intuição artística aliada a uma sólida e desenvol-vida cultura… chamado muitas vezes a emitir a sua opinião em assuntos de arte. Mas quando, em que circunstâncias, sobre que assuntos? A autora não o conseguiu apurar.Podemos referir que o primeiro, tanto quanto sabemos, a referir o seu interesse por S. Frutuoso foi o professor universitário e historiador de arte Aarão de Lacerda: Ultimamente o Dr. Sousa Louro que é ali de Monté-lios interessou-se também pela capela e, empreendedor como é, tomou ele próprio a iniciativa dos trabalhos de exploração. Tem, sem dúvida, faro de ar-queólogo este médico braca-

rense, meu contemporâneo de Coimbra (Lacerda, 1932).Para além de diversas referên-cias na imprensa que entretanto vão surgindo, também Manuel Monteiro no seu estudo de 1939 realça o papel de Jerónimo Lou-ro e o acompanhamento cons-tante que fazia aos trabalhos orientados por João de Moura Coutinho, para cujo início tinha conseguido obter em 1931 uma “diminuta verba” concedida pela Junta Geral do Distrito de Braga (Monteiro, 1939)É a este arquitecto, aliás, que se devem as principais referências ao decisivo papel de J. S. Louro na tentativa de recuperação da capela, quer através da impren-sa ou em comunicações apre-sentadas em congressos.Os trabalhos de restauro de S. Frutuoso realizaram-se até 1938, data em que surpreen-dentemente foram suspensos, sem estarem concluídos, pela Direcção Geral dos Monumentos Nacionais certamente motivada pela polémica entretanto surgida devido a algumas das opções sugeridas por M. Coutinho, com que diversos especialistas na arte pré-românica não concordaram.Num congresso realizado em Córdoba em 1944 estiveram presentes M. Coutinho e J. Louro o qual, numa entrevista concedida ao Padre Júlio Vaz do “Diário do Minho” (17 Nov. 1944), deu conta do interesse que a comunicação por eles apresentada tinha suscitado, bem como do debate sobre a cronologia e estilo do monu-mento que dela decorreu.Deve ter sido por essa altura que João de Moura Coutinho entendeu que devia ser pu-blicada uma monografi a em que os principais artífi ces da recuperação da capela dessem conta da sua leitura do mo-

VI Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 25 de julho de 2018Cultura

como se pode ver neste álbum, na parte em que estas páginas são reproduzidas, acrescenta M. Coutinho na pág. 15 que numa estreita camaradagem de muitos anos, estudando e analisando em comum, com ardor passionante mas refl ec-tido, os complexos problemas que a cada momento surgiam, classifi cando pedras, traçando esquemas, levou-se a termo o complexo estudo de reintegra-ção do magnífi co monumento. Lógico e de justiça era que essa camaradagem se prolongasse às páginas deste livro, em que prestamos contas do nosso trabalho (sublinhado meu).Torna-se evidente através da leitura destas passagens que a monografi a dedicada a S. Fru-tuoso seria assinada por João de Moura Coutinho e Jerónimo de Sousa Louro.Porém, a certa altura, talvez já nos anos 50, o arquitecto deci-diu rejeitar a primeira versão do seu livro e iniciou a redacção de um outro, certamente após o falecimento daquele que o incitara a dedicar-se ao estudo da capela de Montélios. Não podemos afi rmar perentoria-mente se J. Louross surgiria como co-autor, da obra, em-bora ao longo das páginas do seu estudo Moura Coutinho a ele se refi ra muitas vezes, com palavras de grande estima e consideração, reconhecendo a importância do seu trabalho pioneiro e as qualidades esté-ticas já referidas: muito inte-ligente, hábil, ardido [sic], de extremo dinamismo…metade médico, metade arqueólogo, de acurada intuição artística, “com faro de arqueólogo”… vendo com amor e clareza os assuntos de arte, SOUSA LOURO estava talhado para comigo…estudar e resolver, nos seus pormeno-res, tão complexos problemas. E acrescenta, repetindo o que tinha escrito na versão original: Lógico e de justiça era que essa camaradagem se prolongasse às páginas deste livro, em que prestamos contas do nosso trabalho.(sublinhado meu).Terminou-o já com graves problemas de saúde, impressas as 216 páginas que nos chega-ram às mãos, mas sem a folha de rosto e os restantes elemen-tos que o deviam completar e enriquecer.Depois do seu falecimento, em 1954, os cadernos que iriam dar forma ao livro fi caram esque-cidos durante mais de 28 anos

numa dependência do Teatro Circo, até que em 1978, por sugestão do Dr. Egídio Xavier Guimarães, foram entregues à ASPA (Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Patri-mónio Cultural e Natural), que o editou (Coutinho, 1978), iniciati-va que como membro do Con-selho Directivo daquela associa-

ção acompanhei de perto.A monografi a é acompa-nhada por uma substancial “Introdução” da autoria do Juiz Conselheiro Dr. Francisco José Veloso, responsável pela organização da obra e por isso também pela sua folha de rosto, apêndices, ilustra-ções e índices, que foi amigo

sua qualidade gráfi ca (e tocou, em termos iconográfi cos, pela reprodução dos deliciosos e apaixonados postais trocados entre Jeronymo e Cacilda), para além da celebração/recupe-ração possível da memória de Jerónimo de Sousa Louro, possa incentivar as investigações e trabalhos em curso e recom-pense Alexandra Louro Pereira de Castro pelo esforçado inves-timento afectivo e intelectual que nele fez. ◗

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

COUTINHO, João de Moura, 1978 – São Frutuoso de Mon-télios: as artes pré-românicas em Portugal. Braga: ASPA. (obra póstuma)FONTES, Luís, 1989 – S. Frutuo-so de Montélios. Braga: Região de Turismo do Verde MinhoLACERDA, Aarão de, 1932 – “Reintegração de um monu-mento: capela de S. Frutuoso”. A Águia. Porto, 20(2) Mar. 1932, p. 89-102MONTEIRO, Manuel, 1939 – S. Fructuoso: uma igreja mo-zárabe. Braga: Tip. do Arquivo Distrital.NUNES, Henrique Barreto, 2018 – “O manuscrito e seus possui-dores” in GOMES, J. B. Vieira, Descrição histórica e analítica do Santuário do Bom Jesus do Monte. Braga: Confraria do Bom Jesus do Monte, p. 7-16.VELOSO, Francisco José, 1978 – “Introdução” in COUTINHO, João de Moura, o. c., p. VII--LXXXVII e 235-237

Agradeço a M. Francisca Barroso o trabalho de processamento deste texto.

Texto lido na sessão de apresen-tação do livro de Alexandra S. Louro Pereira de Castro, “Jerónimo de Sousa Louro – in memoriam – e o monumento de S. Frutuoso de Montélios” (Braga: ed. da A., 2018), reali-zada na igreja de S. Francisco (Real) em 30 Jun. 2018

de Moura Coutinho e com ele privou nos últimos anos da sua vida. Nesta introdução F. J. Veloso dá-nos conta de todas aquelas vicissitudes, embora considere que nem a primeira versão nem esta deveriam ser assinadas pelos dois intérpretes desta história, considerando-a apenas da autoria do arquitecto (Veloso, 1978). Porém este autor refere na nota 9 do seu estudo a existência de um memorando datado de 1941, assinada por J. S. Louro e J. M. Coutinho so-bre os trabalhos realizados na capela, o qual poderia estar na génese da monografi a. O referi-do documento na altura estava na posse de um dos fi lhos de Jerónimo Louro e, tanto quanto sei. nunca foi publicado (Veloso, 1978:235)O que é certo é que este ex--libris do património artístico bracarense ainda não tem a monografi a que a sua origina-lidade e qualidade justifi cam, continuando a sua cronologia e estilo envoltos em mistério, como não há muitos anos escreveu Luís Fontes, recen-temente nomeado presidente da Unidade de Arqueologia da Univ. Minho: A questão ainda hoje se mantém, não sendo possível defi nir com clareza qual a dominante arquitectóni-ca e estilística. O monumento apresenta elementos de dis-tintas concepções, particular-mente ao nível das soluções decorativas, que concerteza expressam diferentes momen-tos de construção. Só uma análise profunda e rigorosa de todos os seus elementos, na sua especifi cidade e no conjunto, a par de escavações arqueológi-cas que terão necessariamente de estender-se ao espaço en-volvente é que poderão propor-cionar novos dados que permi-tam avançar no conhecimento de um dos mais signifi cativos monumentos alto-medievais de Portugal (Fontes, 1989:8).Talvez a recuperação do Con-vento de S. Francisco e os estu-dos que estão a ser conduzidos pela Unidade de Arqueologia e pela Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, com a competência e os conhecimen-tos que todos lhe reconhecem, possam em breve dar-nos a ansiada resposta.De qualquer modo espero que este álbum, que não tive opor-tunidade de apreciar em provas tipográfi cas fi nais em papel, e por isso me surpreendeu pela

CulturaCultura VIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 25 de julho de 2018

Num excelente artigo publi-cado na edição de15.6.18 do jornal “O CONQUISTADOR”, pertencente à Colegiada de Guimarães, o Dr. Florentino Cardoso, ilustre advogado vi-maranense, traçou o caminho a seguir para que a Colegiada de Nª. Srª da Oliveira se torne um santuário mariano nacional.Após defi nir o conceito de santuário e de apresentar oportunas considerações históricas, concluiu o texto apresentando alguns objeti-vos que, pela sua importância, cumpre agora recordar, em-bora de modo sumário:1 –“abertura de um debate sobre o papel da Colegiada na vida cultural e religiosa vimaranense;2 – criar um plano estraté-gico de marketing destinado a transformar a Colegidada num importante ativo turísti-co religioso nacional;Que nesse plano fi gure a retoma do perfi l de santuá-rio mariano de referência no espaço nacional”.

O Santuário de Santa Maria de Guimarães

POR

NARCISO MACHADO

(juiz desembargador jubilado)

NO ELENCO DAS MEDIDAS A

TOMAR, O ILUSTRE ADVOGA-

DO DESTACA AS SEGUINTES:

1 –“pedir ao Sr. Arcebispo de Braga (D. Jorge Ortiga) o reco-nhecimento e classifi cação da igreja de Nª Srª da Oliveira em santuário;2 – restaurar a invocação de Santa Maria de Guimarães;3 – estabelecer relações de amizade e cooperação com o santuário de Nª Srª da Concei-ção de Vila Viçosa;4 – intercâmbio de todas as venerações marianas do con-celho;5 – defi nição de um calendá-rio religioso;6 – transformar o dia 24 de junho em feriado nacional.7 – celebrar o dia das Forças Armadas no dia 24 de junho; 8 – Iniciar e manter ao longo da próxima década (até 2028) preparação das comemo-rações dos nove séculos da Batalha de S. Mamede”.

Tendo em conta, a sugestão do debate público proposto

pelo Dr. Florentino Cardoso, o título do presente artigo está já pensado na restaura-ção do nome de Santa Maria de Guimarães, cujas origens remotam a meados do séc. X, quando Mumadona Dias, dama mais rica e poderosa do noroeste peninsular, tia do rei Ramiro II de Leão, fundou o mosteiro dúplice (frades e freiras) na“quintana de vima-ranes”, dedicado a Salvador do Mundo, à Virgem Santa Maria e aos Apóstolos. Entre 1107 e 1110, o mosteiro foi convertido em Colegiada, nome derivado da palavra latina collegium que signifi -ca a igreja não catedral que possuia cabido de cónegos, a que presidia o prior, podendo estar sujeita ao bispo ou ao rei (padroado real). Adjacente ao mosteiro, existia o santuário, que mais tarde o conde D. Henrique e sua mu-lher, D. Teresa, transformou em capela real e aí os condes assistiam aos ofícios divinos,

como resulta da Vida de S. Geraldo (Vita Sancti Geral-di), relativamente à expulsão da “Ecclesia Vimaranesi” do militar que vivia em coabita-ção irreglar. Junto ao santuário de Santa Maria e do terreno limitado pelos muros e adro deste santuário existia o palácio real (palatium regale), onde nasceu o infante Afonso Hen-riques, em 1106 (ou 1109), sendo batizado na referida capela re al.A designação de Santa Maria de Guimarães esteve em vigor até 1342, altura do milagre da oliveira. Segundo o Livro dos Milagres de Nª Srª da Olivei-ra, Pedro Esteves, negociante vimaranense, por inspiração divina, terça-feira, 8 de ou-tubro de 1342, colocou uma Cruz, adquirida na Norman-dia, ao lado de uma oliveira morta (seca), existente no adro da igreja de Santa Maria de Guimarães e, passados três dias, a oliveira reverdeceu

miraculosamente. No “Livro dos Milagres de Nª Srª da Oliveira”, encontram-se registados quarenta e cinco milagres, ocorridos entre 8 de outubro de 1342 e 27 de mar-ço de 1343, portanto, realiza-dos no curtíssimo prazo de meio ano. Os milagres desta “Coleção” foram reduzidos a escrito por Afonso Peres, tabe-lião de Guimarrães, entre 1342 e 1343. O primeiro milagre narrado neste livro é precisa-mente o respeitante ao mila-gre da oliveira reverdecida.A narração destes “milagres” contêm a presença de tes-temunhas por forma a que, “para além de acrescentarem solenidade ao ato, validam o auto pela sua presença e pelo seu estatuto social, autenti-cando-o e prestigiando-o”, com o objetivo de assumir foros de verdade (cf. Cristina Célia Fernandes – O Livro dos Milagres da Real Colegiada de Guimarães – Opera Om-nia – 2006. Veja-se também o

Santuário de Santa Maria de Guimarães

VIII Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 25 de julho de 2018CulturaCultura

Doutor José Marques e Mons. José Lima de Carvalho, in Co-legiada de Nª Srª da Oliveira – História e Património – edição da fábrica da freguesia).Os livros (coleções) dos mi-lagres apareceram um pouco por toda a Europa com claros

propósitos de propaganda, visando atrair peregrinos para o santuário onde eles alega-damente ocorriam. Estes “milagres”, especial-mente o “milagre” da oliveira reverdecida, provocou um grande impacto junto das

Representação da visão Cristo a D. Afonso Henriques, na batalha

de Ourique (25.07.1139)Quadro da autoria de Frei Manuel dos

Reis, de 1665. (Museu Alberto Sampaio – Guimarães).

Batismo de D. Afonso Henriques por S. Geraldo, arcebispo de Braga. Quadro de Simão Alvares (1638-1657) – Museu Alberto Sampaio – Guimarães

O Acordo

tra os inimigos. Maria ocupa um lugar destacado, como Mãe do Redentor, presença inseparável de Cristo e, con-sequentemente, com a missão de santifi car ou elevar alguém a uma relação mais próxima do sagrado.Foi a infl uência do culto no Santuário de Santa Maria de Guimarães, considerado até ao séc. XVI um dos três mais célebres santuários peninsu-lares (Guimarães, Compostela e Guadalupe) que a Vila se acrescentou e fi nalmente se unifi cou, na fusão dos seus dois e primitivos bairros me-dievais, criados a partir do mosteiro (vila de baixo) e do castelo (vila de cima). Vieram ali, em peregrinação devota, todos os reis portu-gueses da primeira dinastia e grande parte dos da segun-da. Peregrino de relevo foi o monarca D. João I que veio a Guimarães em peregrinação, pouco depois da batalha de Aljubarrota (14.08.1385), para a agradecer à Virgem Santa Maria de Guimarães, a prote-ção e ajuda concedidas pela vitória na batalha. Fernão Lopes, reportando-se à pere-grinação do monarca, refere que este fez a romagem a pé,

O suplemento “Cultura” faz uma pausa durante o mês de agosto, regressando em setembro. Aos nossos leitores, desejamos boas férias.

populações, aumentando consideravelmente o fl uxo de romeiros à Vila de Guimarães, de tal modo que a designa-ção de Santuário e Colegiada de Santa Maria de Guimarães passaram a ser designadas por Igreja e Colegiada de Nª Srª da Oliveira.Feito este enquadramento histórico, vejamos agora o en-quadramento sócio-religioso.Se quisermos aprofundar e compreender algumas das manifestações da religiosida-de institucional e popular em vários momentos culturais mais importantes da vida da sociedade portuguesa, ao longo da nossa história, com toda a naturalidade se terá de explorar com maior intensida-de e profundidade determina-das zonas da historiografi a. No âmbito da literatura me-dieval, os milagres ocuparam um lugar de destaque, sen-do conhecidas as chamadas “Coleções de Milagres”, que demonstram o maravilhoso e o imaginário de toda a espiri-tualidade medieval, cujo obje-tivo essencial era promover a piedade e a difusão de deter-minado santuário, atraindo peregrinos.A Virgem Maria aparece-nos como medianeira e em lu-gar proeminente dentro da doutrina da salvação, a favor dos fi éis, para obter de Deus, hierarquicamente superior a Maria, o desejado auxílio destinado a protegê-los con-

“espaço de 40 léguas”, nos seguintes termos:

“Estando el Rei asi em Sa-mtarem ... hordenou de par-tir daquela vila por comprir sua romaria que prometera amte que emtrase a batalha, a quoal hera que vencedoa como em Deus tinha espera-mça, que fose a pee a Samta Maria d `Oliveira, que he na Vila de Guimarães, espaço de corenta leguas ... E daly levou seu caminho e acheguou ao campo onde ouvera a bata-lha (Aljubarrota), e aly ouvio missa e fez oração e começou a sua romaria. ( Cf. Crónica de D.João I, vol. II, LXI, 61 e 62).

Camões, nos Lusíadas não se esqueceu de registar esta especial peregrinação (canto IV, est. 45):

“O vencedor Joane esteve os diasCostumados no campo, em grande glória;Com ofertas, depois, e romariaAs graças deu a Quem lhe deu vitória...”

Mas, além dos monarcas portugueses, de toda a Penín-sula ali ajoelharam senhores de alta linhagem e humildes romeiros de viva devoção. Desde o tempo de Mumadona (séc. X) até ao fi m da renas-cença, foi elevado o número de romeiros que ali deixaram ricas ofertas a Santa Maria de Guimarães, fazendo da Colegiada a mais importante de Portugal. Assim, o San-tuário de Santa Maria de Gui-marães, de piedosa evocação da Oliveira, foi duran-te séculos a Fátima de Por-tugal. Existe, portanto, plena justifi cação para que a hie-rarquia da Igreja da diocese bracarense retome o nome de Santa Maria de Guima-rães e proceda, formalmente, à qualifi cação da igreja em Santuário. ◗

PS – Parabéns ao Dr. Florenti-no Cardoso pela sua dedica-ção à causa da cultura religio-sa vimaranense.