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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS - MIT TÍTULO: PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: MANUAL DE TRAVESSIA SOB LINHAS DE TRANSMISSÃO Tít. Mód. Fl. 26 06 001.0 Versão Data 00 24/09/90 EMISSOR: CED/CNPO VISTO: APROVADO: SUMÁRIO Este MIT contém esclarecimentos relativos à TRAVESSIAS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO SOB LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, em áreas com características rurais e urbanas. Para tanto foram considerados os padrões definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Decretos Federais. Em caso de divergência, este MIT prevalecerá sobre os outros manuais de mesma finalidade, editados anteriormente.

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TÍTULO: PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: MANUAL DE TRAVESSIA SOB

LINHAS DE TRANSMISSÃO

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VISTO: APROVADO:

SUMÁRIO Este MIT contém esclarecimentos relativos à TRAVESSIAS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO SOB LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, em áreas com características rurais e urbanas. Para tanto foram considerados os padrões definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Decretos Federais. Em caso de divergência, este MIT prevalecerá sobre os outros manuais de mesma finalidade, editados anteriormente.

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1 - OBJETIVO 2 - SUPORTE LEGAL 3 - CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS 3.1 - Critérios para elaboração de travessia 3.2 - Tipos de travessias 3.3 - Ângulo de travessia 3.4 - Travessia sob linhas de transmissão da COPEL 4 - CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1 - Forma de Apresentação - Envio 4.2 - Obrigações 4.3 - Execução 5 - ANEXOS I - Projeto Planialtimétrico II - Solicitação de Travessia de RD sob LT III - Solicitação de Travessia de LT sobre RD IV - Limites de Faixa de Segurança V - Identificação da LT VI - Carta de Aprovação de Travessia - CESP VII - Croqui de Travessia - COPEL VIII - Carta de Aprovação de Travessia - FURNAS

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1 - OBJETIVO Estabelecer Normas e Procedimentos a serem observados para solicitação e execução de travessias por redes de distribuição, sob linhas de transmissão de responsabilidade da ELETROSUL, CESP, FURNAS e COPEL. 2 - SUPORTE LEGAL O presente manual está consolidado nas seguintes disposições legais: - NBR's - 5422, 5433 e 5434 da ABNT. - Decreto Federal no 84.398 de 16 de janeiro de 1.980. - Decreto Federal no 86.859 de 19 de janeiro de 1.982. - Apresentação do projeto de travessia de rede elétrica sob linhas de transmissão da ELETROSUL -

novembro de 1.989. - Manual de travessia de rede elétrica sob linha de transmissão da CESP - outubro de 1982. Detalhes técnicos, eventualmente omissos neste, deverão ser complementados mediante consulta às Normas Técnicas da ABNT. 3 - CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Deverão ser observados os critérios abaixo descritos que basicamente obedecerão as prescrições da ABNT retromencionadas. 3.1 - CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE TRAVESSIA 3.1.1 - As estruturas de suporte da rede de distribuição deverão se situar fora da faixa de servidão das

LT's, conforme ANEXO IV. 3.1.1.1 - Deverão ser evitados vãos grandes sob as LT's, pois dificultam a visão da distância entre os

condutores da LT e RD para quem está trabalhando sobre os postes, podendo com isto ocorrer acidentes. A distância entre o poste da rede de distribuição e o eixo da LT, deverá ser igual ou inferior a 90,0 metros para ambos os lados.

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3.1.2 - O espaçamento mínimo horizontal entre a rede de distribuição e as torres de LT's, deverá ser superior a:

- 20,0 metros, para tensão de 69 kV a 138 kV.

ELETROSUL - 25,0 metros, para tensão de 230 kV - 32,5 metros, para tensão de 500kV.

- 20,0 metros, para LT 600 kV cc. FURNAS

- 25,0 metros, para LT 750 kV.

- 20,0 metros, para tensão até 69 kV. - 30,0 metros, para tensão de 88 a 138 kV.

CESP - 50,0 metros, para tensão de 230 a 365 kV. - 60,0 metros, para tensão de 500 kV.

OBS.: 1 - A distância da estrutura da rede ao centro da base da estrutura mais próxima da LT (CESP), deve

ser superior a 50 (cinqüenta) metros.

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2 - Atualmente, a CESP possui no PARANÁ apenas a Linha de Transmissão em 230 kV -

ASSIS(SP) - LONDRINA(PR) - APUCARANA(PR). 3 - No caso da LT de FURNAS ser estaida e este estiver no eixo da rede, a distância mínima do ponto

de travessia à torre deverá ser superior a distância representada pela projeção do estai em relação ao solo mais dois metros.

- 15,0 metros, para tensão de 69 kV.

COPEL - 20,0 metros, para tensão de 138 kV

- 30,0 metros, para tensão de 230 kV.

Nota: A travessia da RD deverá ficar preferencialmente o mais próximo possível das estruturas da LT.

3.1.3 - As torres da LT das concessionárias deverão ser identificadas pelo seu número e ter indicado o tipo de cadeia de isoladores, se de suspensão ou de ancoragem - (ANEXO V).

3.1.4 - Em casos excepcionais em que haja necessidade técnica de se locar as estruturas ou estai dentro da faixa de servidão das concessionárias (ELETROSUL, FURNAS E CESP), e seja verificada a distância de balanço da LT (NBR 5422 - item 10 "Distância de Segurança"), em relação a RD, a COPEL, deverá pedir autorização às concessionárias através do encaminhamento do projeto.

3.2 - TIPOS DE TRAVESSIAS

Considerando que a distância de segurança, (distância vertical entre o cabo mais baixo da LT e o cabo mais alto da RD) é usualmente verificada nas mesmas condições de temperatura, faz-se necessário, determinar a catenária dos cabos da rede de distribuição para aquela temperatura em que foi medida a altura do cabo da linha de transmissão. Uma vez determinada a catenária, mede-se o desnível 'D' entre o cabo da linha de transmissão e o da rede de distribuição. O valor deverá ser calculado de acordo com o tipo de travessia.

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3.2.1 - TRAVESSIA ENTRE DUAS ESTRUTURAS DE ANCORAGEM

Se DU > 87 kV D = a + 0,01 [ (DU / √ 3 ) - 50 ] Se DU ≤ 87 kV D = a Onde: D = distância vertical de segurança, em metros. a = valor básico, normalizado em 1,20 metros. DU = tensão da LT em kV. A verificação das distâncias verticais devem ser feitas com os cabos condutores, se for o caso, nas temperaturas que conduzam aos menores espaçamentos, considerando-se a mesma temperatura ambiente.

3.2.2 - TRAVESSIA ENTRE DUAS ESTRUTURAS DE SUSPENSÃO

Na falta de cálculos específicos para determinação do abaixamento do condutor, no caso de rompimento do mesmo, no vão adjacente ao da travessia, este poderá ser considerado igual a 0,02 x b, onde 'b' é a distância horizontal em metros, medida do ponto de cruzamento da RD com a LT até o eixo do suporte de suspensão mais próximo da linha de transmissão. Para se calcular o desnível entre as duas linhas, bastará acrescentar a parcela 0,02 x b ao valor "D", calculado conforme descrito no item 3.2.1.

3.2.3 - TRAVESSIA ENTRE UMA ESTRUTURA DE ANCORAGEM E OUTRA DE SUSPEN-

SÃO

Tendo em vista a dificuldade de se efetuar o cálculo do abaixamento, por falta de dados da linha de transmissão, principalmente as de outras companhias, recomenda-se evitar a travessia entre as citadas estruturas, a não ser nos trechos limitados na figura abaixo, onde a travessia é viável desde que obedecida a distância calculada pelo ítem 3.2.2.

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ELETROSUL 500 m ≤ v < 700 m 25 m ≤ d ≤ 30 m v ≥ 700 m 25 m ≤ d ≤ 60 m

Para vãos menores que 500 m, deverá ser feito o cálculo do abaixamento mencionado no item 3.2.2.

FURNAS - LT cc 600 kV 300 m ≤ v < 500 m d = 20 m 500 m ≤ v < 700 m 20 m ≤ d ≤ 30 m 700 m ≤ v 20 m ≤ d ≤ 60 m

FURNAS - LT 750 kV 300 m ≤ v < 500 m d = 25 m 500 m ≤ v < 700 m 25 m ≤ d ≤ 30 m 700 m ≤ v 25 m ≤ d ≤ 60 m.

Para vãos menores que 300 m, deverá ser feito o cálculo do abaixamento conforme mencionado no item 3.2.2.

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CESP - Todas as Tensões

As distâncias deverão ser calculadas através do método indicado no item 3.2.2. v = Vão entre as estruturas da LT. d = Indica o trecho, em metros, junto à estrutura de suspensão, onde não há abaixamento,

mesmo quando rompa o cabo no vão adjacente.

3.3 - ÂNGULO DE TRAVESSIA

O ângulo de travessia (menor ângulo formado pelo eixo da RD com o eixo da LT) não deverá ser inferior a 15o. Entretanto, recomenda-se fazer a travessia o mais perpendicular possível, como forma de minimizar o efeito de indução elétrica.

3.4 - TRAVESSIA SOB LINHAS DE TRANSMISSÃO DA COPEL

Para travessia sob Linhas de Transmissão da COPEL, deverá ser enviado através de MEM, às respectivas Superintendências Regionais de Operação e Manutenção SMs o croqui da travessia (ver Anexo VII), com os dados abaixo relacionados. A SM informará, através de MEM a aprovação ou correção, num prazo de 8 (oito) dias úteis, a altura máxima da RD em relação ao solo no ponto considerado, para que seja obedecida a distância de segurança em relação a LT.

a - Identificação da Linha de Transmissão existente e da Linha ou Rede de Distribuição em

construção; b - Numeração das estruturas da Linha de Transmissão, no vão da travessia; c - Distância (d1) no eixo da Linha de Transmissão, do ponto de cruzamento à estrutura mais

próxima da Linha de Transmissão; d - Distância (d2) do eixo da Linha de Transmissão ao centro da base da estrutura mais

próxima da Linha ou Rede de Distribuição; e - Distância (d3) do eixo da Linha ou Rede de Distribuição ao centro da base da estrutura mais

próxima da Linha de Transmissão; f - Comprimento do vão da travessia da Linha de Transmissão;

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g - Altura (h1) dos 3 (três) cabos da Linha de Transmissão em relação ao solo, no ponto de cruzamento, com indicação da temperatura ambiente no momento em que fez a medida daquela altura;

h - Altura (h2) do cabo superior da Linha ou Rede de Distribuição em relação ao solo, no ponto de cruzamento, sob os 3 (três) condutores da Linha de Transmissão, para a temperatura do cabo da Linha ou Rede de Distribuição a 20o C.

i - Ângulo de cruzamento (α) entre o eixo da Linha ou Rede de Distribuição em construção e o eixo da Linha de Transmissão.

4 - CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1 - FORMA DE APRESENTAÇÃO

A COPEL, para formalizar o pedido, deverá, encaminhar correspondência (ANEXO II) aos endereços indicados no item 4.1.2., devendo a referida solicitação conter: 4.1.1 - O projeto em planta e em perfil (ANEXO I) em 5 (cinco) vias:

a - Nome do interessado na aprovação do projeto (COPEL); b - Designação da linha de transmissão e da rede de distribuição, objeto da travessia, por meio

de seus pontos de partida e de chegada; c - Município a que pertence o local da travessia; d - Numeração dos suportes no vão da travessia e identificação da linha de transmissão existen-

te; e - Ângulo de cruzamento entre os eixos das linhas; f - Posição dos suportes da rede de distribuição em construção em relação aos suportes da linha

de transmissão existentes no vão da travessia; g - Flechas, máxima e mínima, da rede de distribuicão em construção no ponto de cruzamento; h - Características mecânicas dos suportes da rede de distribuição em construção onde deve

constar:

- tipo de suporte (ancoragem ou suspensão); - material; - esquema das estruturas na escala mínima de 1:200.

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i - características mecânicas dos cabos condutores da rede em construção onde devem constar: - material; - bitola.

j - características elétricas da linha em construção:

- tensão nominal; - número de fases; - número de circuitos; - número de condutores por fase; - número de isoladores; - norma adotada.

k - constar o nome e assinatura do Engenheiro Responsável Técnico.

4.1.2 - A documentação citada deverá ser encaminhada para:

1 - CENTRAIS ELÉTRICAS SUL DO BRASIL S.A.-ELETROSUL Diretoria de Engenharia de Construção Departamento do Patrimônio Imobiliário e Recuperação Ambiental. Rua Deputado Antonio Edú Vieira N°353 PANTANAL - FLORIANÓPOLIS - SC - CEP 88.048 2 - FURNAS - CENTRAIS ELÉTRICAS DO BRASIL S.A.

Travessias compreendidas entre as localidades atravessadas pelas LT'S (FURNAS):

a) FOZ DO IGUAÇU - MATELÂNDIA Escritório de Construção de FOZ DO IGUAÇU Av. Tancredo Neves km 5 - cx. postal 728 FOZ DO IGUAÇU - PR CEP 85.890

b) MATELÂNDIA - CURIÚVA Escritório de Construção de IVAIPORÃ Rodovia BR 466, km 24 - cx. postal 10 IVAIPORÃ - PR CEP 86.870

c) CURIÚVA - DIVISA COM O ESTADO DE SÃO PAULO

Escritório de Construção de ITAPEVA Rua Dr. Pinheiro Machado, 286 - centro ITAPEVA - SP CEP 18.400

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3 - COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO - CESP

Gerência Regional de Operação do Paranapanema Usina Xavantes Rodovia Raposo Tavares, km 374 CHAVANTES - SP CEP 18.970

4.1.3 - O MEM citado no item 3.4. deverá ser anexado ao processo de construção da RD e será

considerado como documento comprobatório de análise e aprovação da travessia, pela respectiva SM.

4.1.4 - Constatando-se a existência de travessia de linha de transmissão de outra empresa sobre a rede

de distribuição da COPEL, que não se encontre regularizada, encaminhar ao órgão responsável, carta (ANEXO III), acompanhada de um croqui da situação.

4.1.5 - As escalas mínimas para planta e perfil serão:

vertical ..........1:200 horizontal.........1:2.000

4.2 - OBRIGAÇÕES 4.2.1 - SÃO OBRIGAÇÕES DA COPEL

a - Solicitar, previamente por escrito, a autorização das concessionárias ( ELETROSUL, FURNAS e CESP ) para a execução de travessia;

b - manter e conservar as redes de sua propriedade que passam sob linhas de transmissão de

outras concessionárias; c - desde que as concessionárias (ELETROSUL, FURNAS e CESP), por motivos de obras

novas ou melhoramentos, necessitem alterar as condições geométricas da rede, a COPEL tomará todas as medidas necessárias, correndo por conta das concessionárias (ELETROSUL, FURNAS e CESP) todas as despesas decorrentes;

d - no caso de projeto aprovado pelas concessionárias (ELETROSUL, FURNAS e CESP),

sofrer alteração por motivos técnicos, antes ou depois de executado, a COPEL deverá encaminhar às concessionárias citadas, um novo projeto com as modificações pertinentes;

e - a COPEL ao receber a carta de aprovação de travessia sob linha de transmissão da CESP,

deve devolver a segunda via da carta de aprovação, (ANEXO VI), com o carimbo "DE ACORDO", com assinatura do responsável técnico;

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f - a COPEL deve comunicar à Gerência Regional de Operação da CESP, por telefone ou

carta com antecedência mínima de 7 (sete) dias, ou de acordo com o número de dias estipulado na aprovação do projeto, o início da execução dos serviços;

g - a COPEL ao receber a carta de aprovação de travessia sob linha de transmissão de

FURNAS, deverá devolver a segunda via da carta de aprovação, (ANEXO VIII), com o carimbo “DE ACORDO”, com a assinatura do responsável técnico.

4.2.2 - SÃO OBRIGAÇÕES DAS CONCESSIONÁRIAS

a - Autorizar por prazo indeterminado e sem ônus para a COPEL, a execução de travessia sob linha de transmissão, desde que atendidas as exigências legais e regulamentares referentes ao projeto;

b - conceder autorização formal para execução de travessia no prazo máximo de 30 (trinta) dias

contados da data do recebimento do pedido de autorização;

c - custear o reparo de eventuais danos causados às redes de energia elétrica que tenham sido afetadas por obras de sua responsabilidade.

4.3 - EXECUÇÃO 4.3.1 - A implantação deverá obedecer rigorosamente o projeto aprovado com as modificações ou

observações feitas nos mesmos. 5. ANEXOS

I - Projeto Planialtimétrico II - Solicitação de Travessia de RD sob LT III - Solicitação de Travessia de LT sobre RD IV - Limites de Faixa de Segurança V - Identificação da LT VI - Carta de Aprovação de Travessia - CESP VII - Croqui de travessia COPEL VIII - Carta de Aprovação de Travessia - FURNAS

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ANEXO I

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ANEXO II

Local,.....de...........19...

(cabeçalho)

Ass.: Travessia sob linha de Transmissão. Prezado(s) Senhor(es): Pela presente, vimos solicitar a V.Sas., autorização para construção de ....(quantidade)...travessia(s) de rede aérea de Distribuição de Energia Elétrica em.........kV, (rural ou urbana, municipal ou região), sob a LT.........kV (nO e localidade). Estamos enviando em anexo, para análise e aprovação 05 (cinco) cópias do(s) projeto(s) da(s) travessia(s) acima citada(s). No aguardo do seu pronunciamento, reiteramos as expressões de apreço e consideração.

Atenciosamente

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ANEXO III

Local, ....de.........19... (cabeçalho)

Ass.: Travessia sobre rede de distribuição.

Prezado(s) senhor(es). Por ocasião da manutenção da.......(nome da linha ou rede)......, constatou-se a existência de travessia da...........(nome da LT).........de propriedade dessa empresa, conforme croqui anexo. Portanto, solicitamos a V.Sas. o envio do respectivo projeto para análise e aprovação. Ao ensejo, renovamo-lhes os nossos protestos de consideração e apreço.

Atenciosamente

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ANEXO V

NUMERAÇÃO DAS TORRES DA LINHA DE TRANSMISSÃO

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ANEXO VI

CARTA DE APROVAÇÃO DE TRAVESSIA (CESP). Chavantes,.....de...............de 19... À COPEL - Companhia Paranaense de Energia CURITIBA - PR.

Assunto: Aprovação de Travessia. 1. Acusamos o recebimento da carta de V.Sas., referência........, datada de ../../...., e com a presente, estamos encaminhando-lhes em devolução 02 (duas) vias do desenho no ........, devidamente aprovado para construção, referente à travessia aérea de .... kV sob a linha de transmissão da CESP de ......kV, (..localidade..), entre as estruturas no ...........e.........., município de (..localidade..). 2. Na oportunidade, informamo-lhes que a referida travessia poderá ser executada, devendo entretanto ser observado o seguinte: a) O acompanhamento e a fiscalização dos serviços serão realizados pela Gerência Regional de

Operação do Paranapanema, com sede na usina de Xavantes, rodovia Raposo Tavares km 374, município de Chavantes, a qual deve ser comunicada a data do início da execução dos serviços com antecedência mínima de 07 (sete) dias.

b) Essa Companhia Paranaense de Energia - COPEL, é inteiramente responsável por todos e quaisquer danos materiais ou pessoais que porventura vierem a ocorrer durante a execução da travessia ou futuras manutenções, em virtude de métodos, equipamentos, máquina ou materiais a serem empregados, mesmo com aprovação da fiscalização da CESP.

c) A aprovação dessa travessia não transfere à CESP as responsabilidades dos danos porventura causados a terceiros pela linha dessa Companhia.

d) A CESP não responderá perante essa COMPANHIA por quaisquer anormalidades, interferências ou danos que venham a ocorrer na linha de V.Sas.

e) No caso de ocorrer, em qualquer tempo, prejuízos ou dificuldades quanto à operação da linha de transmissão de.....kV da CESP, causadas pelo objeto de travessia, V.Sas. devem providenciar por conta, o ressarcimento ou a eliminação dessas dificuldades.

3. Solicitamos a concordância de V.Sas. manifestada pela devolução de 2ª via da presente com a assinatura e o "DE ACORDO" dessa Empresa.

Atenciosamente

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ANEXO VIII CARTA DE APROVAÇÃO DE TRAVESSIA (FURNAS) Rio de Janeiro, ________ de _________ de 199_____ À COPEL - Companhia Paranaense de Energia________________

Assunto: Travessia de Linha de Distribuição de _____ kV sob LT______ kV ._____. de FURNAS

Prezado Senhor: 1. Acusamos o recebimento da carta em epígrafe com 3 (três) vias do desenho SD ______________., referente ao projeto de travessia da Linha de Distribuição de _______ kV, dessa concessionária, doravante denominada PROPRIETÁRIA, sob a LT, _______ kV ______, _____________. entre as torres __________./__________.

1.1. Estamos devolvendo, em anexo, 01 (uma) cópia do desenho devidamente aprovado. 2. Comunicamos que nossa concordância com a construção da travessia está condicionada à observância, por parte de V.Sa., das seguintes condições:

2.1. FURNAS exercerá o direito de fiscalização dos trabalhos de travessia, cabendo à PROPRIETÁRIA avisá-la dos mesmos, com antecedência de 15 (quinze) dias, através do Engenheiro _______________________, na Divisão de Manutenção Eletromecânica - ______________, situada na _________________ ,_______, telefone _____________________. 2.2. Caso venham a ocorrer prejuízos ou dificuldades para os serviços atuais ou futuros, de que FURNAS seja Concessionária, deverá prontamente a PROPRIETÁRIA, correndo por sua conta todas as despesas necessárias, eliminar a respectiva causa, mediante a efetivação das modificações pertinentes na linha de distribuição. 2.3. FURNAS não se responsabilizará por quaisquer dificuldades e/ou prejuízos provocados pela interferência elétrica ou mecânicas de suas linhas de transmissão na linha de distribuição. 2.4. A utilização, em qualquer época, sob a linha de transmissão de FURNAS de guindastes, escavadeiras ou outros equipamentos de grande porte capazes de por em risco os condutores e

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VISTO: APROVADO:

estruturas ou ocasionar acidentes, somente poderá ser feita pela PROPRIETÁRIA mediante aviso prévio a FURNAS, que indicará um representante para fiscalizar e acompanhar os trabalhos. 2.5. A indicação de FURNAS para acompanhar e fiscalizar os trabalhos referidos nesta autorização não exime, de qualquer modo, a PROPRIETÁRIA de sua responsabilidade pela execução destes trabalhos, bem como de quaisquer consequências deles decorrentes. 2.6. Cabe à PROPRIETÁRIA tomar todas as medidas de proteção necessárias a manter a integridade das referidas instalações ficando inteira e exclusivamente responsável perante FURNAS e/ou terceiros por eventuais danos e prejuísos pessoais ou materiais. 2.7. Se para atender os trabalhos de manutenção houver necessidade de desligar a linha de distribuição, FURNAS avisará à PROPRIETÁRIA com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, determinando dia e hora para coordenação das providências necessárias.

2.7.1. Não se incluem nesse caso as situações de emergência conforme entendimento de FURNAS, quando serão tomadas as medidas cabíveis, independentemente do prazo de aviso acima mencionado. 2.7.2. Em ambos os casos não caberá a FURNAS quaisquer ônus ou despesas decorrentes desses desligamentos.

3. Correspondências sobre o assunto devem ser encaminhadas ao Departamento de Equipamentos de Alta Tensão da Superintendência de Engenharia de Manutenção. Contatos que se fizerem necessários poderão ser feitos com o Engenheiro ............................, na Divisão de Linhas de Transmissão, pelo telefone (021)536-3112, ramal ............ , Rio de Janeiro, RJ. 4. Solicitamos a devolução da 2o via da presente com o “DE ACORDO” dessa Empresa, para os itens acima.

Atenciosamente

______________________________________ Departamento de Equipamentos de Alta Tensão