Mito

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o nada que é tudo e de todos

MITO

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Projeto de exposição apresentado para a disciplina de

Teoria Antropológica II ministrada pela professora

Edviges Marta Ioris no semestre 2012.1

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A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que o imaginário abrange o mundo inteiro.

Albert Einstein

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JONEI EGER BAUER

VANESSA DE SOUZA HUSEIN

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PROJETO DE CONCEPÇÃO: EXPOSIÇÃO CLAUDE LEVI STRAUSS - MITO E SIGNIFICADO

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1. APRESENTAÇÃO

• O objetivo principal deste trabalho é o de esboçar um plano prático a ser aplicado, segundo os nossos conhecimentos enquanto profissionais da área de museus, com base nas discussões da disciplina e com ênfase à leitura da obra Mito e Significado de Claude Levi Strauss, que serviu como plano de fundo para a elaboração deste projeto.

• A perspectiva de podermos criar uma exposição a partir da leitura da obra Mito e Significado abriu-nos um leque de sugestões e de caminhos de pesquisa, porque segundo Strauss “os mitos despertam no Homem pensamentos que lhe são desconhecidos”.

• Assim, após extensa pesquisa entre as origens dos mitos e de que maneira o significado deles é internalizado e apropriado por cada sociedade, resolvemos que abordaríamos neste presente trabalho a proposta de criação de uma exposição que fosse relevante na compreensão da maneira como eles são criados e mantidos ao longo dos tempos, transformando-se em ícones.

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2. NOME DA EXPOSIÇÃO

• Propusemos o nome MITO – o nada que é tudo e de todos, porque ao analisarmos a epistemologia da palavra mito nos deparamos com uma série de questionamentos e num estudo hermenêutico podemos observar que eles são estáticos como sugere Levi Strauss: “encontramos nos mitos os mesmos elementos, num sistema fechado”.

• Partindo dessa afirmativa podemos concluir que os mitos têm uma mesma estrutura e origem, bem como uma mesma função: se repetem consecutivamente; os mitos existem para explicar muito antes de a ciência aparecer como uma nova alternativa.

• O mito foi sendo internalizado e perpassado entre as sociedades e tem como elemento predominante o significado – o mito existe para significar. Ao mesmo passo que o mito possa parecer simples, passar despercebido, ele é muito complexo e existe desde a sua origem para tentar explicar, significar, e é parte de um todo, de uma cultura.

• Assim, o mito que pode ser nada, é de certa maneira o tudo e pertence a todos, justificando o nome da exposição proposta sobre a temática: MITO – o nada que é tudo e de todos.

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3. EIXOS EXPOSITIVOS

• Ao concebermos a exposição MITO – o nada que é tudo e de todos pensamos na melhor maneira de como esta poderia ser apresentada e contextualizada ao público. Apresentaremos a seguir, passo-a-passo, um organograma da proposta de como idealizá-la.

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3. EIXOS EXPOSITIVOS

O que é mito

• Na primeira parte expositiva apresentaremos ao público o conceito de mito bem como exemplos de mitos conhecidos, desde sociedades mais primitivas até os mitos mais modernos.

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3. EIXOS EXPOSITIVOS

Exemplos de mitos

• Situar o visitante no contexto do que podemos classificar como mito e exemplificar com textos e imagens que remetam a grandes histórias que se construíram a partir de mitos.

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3. EIXOS EXPOSITIVOS

Mito e significado

• Exemplificar a relação e a interdependência que o mito e o significado possuem. Os mitos servem para explicar e justificar para a sociedade.

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3. EIXOS EXPOSITIVOS

Sociedade e mito

• De que modos as diferentes culturas e sociedades se apropriam dos mitos e como eles atravessam gerações, constituindo-se e se transformando na própria história dos povos.

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Elementos mitológicos

• A simbologia. Os mitos possuem símbolos e elementos distintos. Explicar o sistema fechado, no qual os mitos são construídos. A origem dos elementos; superstições.

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3. EIXOS EXPOSITIVOS

Construindo mitos

• Conceber a interatividade com o público, que após percorrem todo o percurso expositivo - O que é mito, Exemplos de mitos, Mito e significado, Sociedade e mito, Elementos mitológicos – possam estar sensibilizados e inseridos no contexto, e compreendam como funciona a construção de um mito.

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3. EIXOS EXPOSITIVOS

• A exposição MITO – o nada que é tudo e de todos pretende mostrar que os mitos pertencem e estão arraigados às sociedades e às diversas culturas, desde o princípio de suas existências, afirmando que para compreender a sociedade é necessário fazermos o uso e as apropriações dos mitos, na dualidade entre elas.

• Para a compreensão dessa apropriação dos mitos é necessário que o público em um segundo plano compreenda a estrutura em que se constroem os mitos, bem como os elementos que os compõem, além de sensibilizar ao visitante da exposição sobre a importância que os mitos têm e tentar explicar a lógica das suas existências e a salvaguarda deles, geração após geração, contrapondo-os e confrontando-os com a ciência.

• Assim, a partir desse método expositivo o público se apropriará dos conceitos que lhes são necessários para que possam entender o que são mitos, bem como exemplificá-los.

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4. DESENVOLVIMENTO

• Para que a exposição logre êxito, é necessária intensa pesquisa acerca do assunto, buscando bibliografias e material que possam servir de apoio para a execução do projeto.

• É importante, nesse primeiro instante, a formação de uma equipe hábil, no que concerne a todos os trâmites legais, pertinentes, burocráticos e institucionais, para que se possa criar um inventário expositivo bem como todo o material para o futuro acervo expositivo.

• Essa equipe deverá contar com profissionais aptos, segundo as propostas da concepção dessa exposição – pesquisadores do tema, museólogos, arquitetos, técnicos, etc.

• A partir da formação da equipe técnica o projeto ganhará força e configurará numa exposição única, segundo as ideias propostas neste presente trabalho, assim como a elaboração de um cronograma de execução e parcerias com futuras instituições que se interessem para sediar esta exposição.

• Também será de suma importância a busca de subsídios para que possamos financiar a exposição, assim como pagar todos os profissionais que nela estarão envolvidos.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Este projeto, apresentado à disciplina de Teoria Antropológica II como trabalho ao PCC, trata-se exclusivamente de um esboço de projeto, não configurando em um, nas suas especificações e nomenclaturas técnicas.

• Para tanto seria importante observar o estudo de disciplinas mais específicas, voltadas às práticas de criação de projetos, bem como disciplinas que ofereçam fundamentação teórica para a prática de exposição e de comunicação museológica e que até o momento aos alunos do curso de graduação em museologia não foram ofertadas.

• Talvez, mais futuramente, este esboço possa ser melhorado e possa configurar como um legítimo e autêntico projeto de concepção de uma exposição sobre o tema MITO – o nada que é tudo e de todos.

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