Mitos
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FMP
Metodologia da Pesquisa
MITO
Rosemeri Andrade
Gabriela Cafrune
O mito procura explicar os principais acontecimentos da
vida, o fenômenos naturais, as origens do Mundo e do
Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis (todas
elas são criaturas sobrenaturais).
Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de
explicar a realidade.
O mito é muito confundido com o
conceito de lenda, porém esta não tem
compromisso nenhum com a realidade,
são meras histórias sobrenaturais, como
é o caso da mula sem cabeça e do saci
pererê.
Um mito é uma narrativa
tradicional com caráter
explicativo e/ou simbólico,
profundamente relacionado com
uma dada cultura e/ou religião.
Lenda é uma narrativa
fantasiosa transmitida pela
tradição oral através dos
tempos.
A diferença entre Mito e Lenda é a
seguinte:
O Mito é o Personagem a
qual a lenda trata, pois a
Lenda é a História sobre o
determinado Mito.
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma
pejorativa para se referir às crenças comuns de
diversas comunidades.
No entanto, até acontecimentos históricos se podem
transformar em mitos, se adquirem uma determinada
carga simbólica para uma dada cultura.
Na maioria das vezes, o termo refere-se
especificamente aos relatos das civilizações antigas
que, organizados, constituem uma mitologia, por
exemplo, a mitologia grega e a mitologia romana.
Mito da Caverna - Platão
Há muito e muitos anos, saímos de uma caverna, para
respirar ar puro e ficarmos livres de um ambiente hostil.
Saímos de uma caverna para sermos sociáveis e
construir um mundo onde, imaginávamos, reinaria a paz
e a harmonia.
Saímos de uma caverna
para sermos gente.
Ciência e mito
É provavelmente uma exigência do espírito humano ter uma
representação do mundo que seja unificada e coerente. Na sua falta
aparecem a ansiedade e a esquizofrenia.
Porque a ciência não tem como objetivo imediato uma explicação
completa e definitiva do universo. Ela procede através duma
experimentação pormenorizada sobre fenômenos que consegue
circunscrever e definir.
Outros sistemas de explicação, quer sejam mágicos, quer míticos, quer
religiosos, respondem a todas as questões. Explicam a origem, o
presente e mesmo o futuro do universo.
Pode recusar-se o tipo de explicação oferecido pelos mitos ou pela
magia. Mas não se lhes pode negar unidade e coerência.
Fontes:
www.psicoforum.br.tripod.com
www.coladaweb.com › Filosofia
Youtube.com
www.cpflenergia.com.br
O mito é o nada que é tudo. O mesmo sol que abre os céus É um mito brilhante e mudo. Fernando Pessoa
mito da alma gêmea
Quem nunca ouviu dizer: encontrei minha alma gêmea! O que significa isso? De onde saiu que nós,
humanos, individuais, temos ou compartilhamos nossa alma com outro ser? Alma gêmea quer dizer que
nasceram juntas?
Na verdade, o mito da alma gêmea foi criado por Platão que em seu livro O Banquete tenta definir o que
é o amor. E nessa busca, muitos convidados de uma festa, cada um por vez, faz um elogio ao deus Eros
(deus do amor).
No entanto, um dos momentos mais fascinantes do texto é quando toma a palavra o comediógrafo
Aristófanes. Ele faz um discurso belo e que se imortalizou como a teoria da alma gêmea.
Aristófanes começa dizendo que no início dos tempos os homens eram seres completos, de duas
cabeças, quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se
deslocarem. Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos
céus e lutar contra os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares. Todavia, os deuses venceram a
batalha e Zeus resolveu castigar os homens por sua rebeldia. Tomou na mão uma espada e cindiu todos
os homens, dividindo-os ao meio. Zeus ainda pediu ao deus Apolo que cicatrizasse o ferimento (o
umbigo) e virasse a face dos homens para o lado da fenda para que observassem o poder de Zeus.
Dessa forma, os homens caíram na terra novamente e, desesperados, cada um saiu à procura da sua
outra metade, sem a qual não viveriam. Tendo assumido a forma que nós temos hoje, os homens
procuram sua outra metade, pois a saudade nada mais é do que o sentimento de que algo nos falta, algo
que era nosso antes. Por isso, os homens vivem em sociedade, pois desenvolvem o trabalho para
buscar, nessa relação amorosa, manter a sua sobrevivência. Dessa forma, o ser que antes era completo
homem-homem gerou o casal homossexual masculino; o ser mulher-mulher, o casal homossexual
feminino. E o andrógino (parte homem, parte mulher) gerou o casal heterossexual. E a força que une a
todos é o que nos protege, já que Zeus prometeu cindir novamente os homens (ficaríamos com uma
perna e um braço só!) se não cumpríssemos o que foi designado pela divindade.