Mitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas populares

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Mitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas populares. Mula sem cabeça. - PowerPoint PPT Presentation

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Mitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas Mitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas popularespopulares

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Mula sem cabeçaMula sem cabeça

Esta é uma das lendas mais conhecidas do folclore brasileiro. Ela povoa o imaginário, principalmente das pessoas que habitam regiões rurais do nosso país. Este personagem folclórico é uma mula sem a

cabeça e que solta fogo pelo pescoço. De acordo com a lenda, a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos, assustando as

pessoas e animais.Várias versões da lenda

Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no momento em que uma mulher namora ou casa com

um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso.Em outras regiões, contam que, se uma mulher perde a virgindade antes do casamento, pode se

transformar em mula-sem-cabeça. Esta versão está muito ligada ao controle que as familias tradicionais buscavam ter sobre os relacionamentos amorosos, principalmente das filhas. Era uma

forma de assustar as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e comportamentais de séculos passados.

Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a

esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível. A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em

direção à mata, nunca mais retornando para a corte

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Cantigas de roda: música infantil Cantigas de roda: música infantil com coreografia com coreografia

As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a

participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços freqüentados por crianças. As músicas e coreografias outros espaços freqüentados por crianças. As músicas e coreografias

são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. As letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil.

Alguns exemplos de cantigas de roda:Alguns exemplos de cantigas de roda: Capelinha de melãoCapelinha de melão

Capelinha de melão Capelinha de melão É de São João É de São João 

É de cravo, é de rosa, É de cravo, é de rosa, É de manjericão É de manjericão 

São João está dormindo São João está dormindo Não acorda, não Não acorda, não Acordai, acordai, Acordai, acordai, Acordai, João!  Acordai, João! 

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As cantigas de roda, também conhecidas Caranguejo Caranguejo não é peixe 

Caranguejo peixe é Caranguejo não é peixe 

Na vazante da maré. Palma, palma, palma, 

Pé, pé, pé Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!

Atirei o pau no gatoAtirei o pau no gato, tô 

mas o gato, tô tônão morreu, reu, reu 

dona Chica, cá cáadmirou-se, se se

do berro, do berro, que o gato deu, Miau!  Ciranda cirandinha

Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar O anel que tu me deste era vidro e se quebrou 

O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda 

Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora A ciranda tem três filhas Todas três por batizar 

A mais velha delas todas Ciranda se vai chamar

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Podemos definir os trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de

pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase díficil para um outro indíviduo falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente.

Estes trava línguas já fazem parte do folclore brasileiro, porém estão presentes mais nas regiões do interior brasileiro.

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Exemplos de Trava Línguas (devem ser falados rapidamente sem Exemplos de Trava Línguas (devem ser falados rapidamente sem pausas)pausas)

Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.

A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem

desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será. desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será. Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos

quadros três. Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros três. Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.quadros quatro e um dos quadros três.

Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.no chão.

Pinga a pipa Dentro do prato Pia o pinto e mia o gato.Pinga a pipa Dentro do prato Pia o pinto e mia o gato.O rato roeu a roupa do rei de Roma.O rato roeu a roupa do rei de Roma.

Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.O princípio principal do príncipe principiava principalmente no O princípio principal do príncipe principiava principalmente no

princípio principesco da princesa.princípio principesco da princesa.Quico quer quaqui. Que quaqui que o Quico quer? O Quico quer Quico quer quaqui. Que quaqui que o Quico quer? O Quico quer

qualquer quaqui.qualquer quaqui.Três pratos de trigo para três tigres tristes.Três pratos de trigo para três tigres tristes.

Luzia lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.Luzia lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que

não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.simplesmente saberemos se somos sabedores.

Fala, arara loura. A arara loura falará.Fala, arara loura. A arara loura falará.Se o Arcebispo-Bispo de Constantinopla a quisesse Se o Arcebispo-Bispo de Constantinopla a quisesse

desconstantinoplizar, não haveria desconstantinoplizador que a desconstantinoplizar, não haveria desconstantinoplizador que a desconstantinopllizasse desconstantinoplizadoramente.desconstantinopllizasse desconstantinoplizadoramente.

Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o pinto e mia o gato.prato, pia o pinto e mia o gato.

A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso...sucessivamente, sem suceder o sucesso...

O Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo O Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo temrespondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem

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Montado em um porco selvagem, o caipora anda nu pela floresta e domina todos os animais. De acordo com a lenda, ele ataca os

caçadores que não cumprem os acordos de caça feitos com ele. Assim como o Curupira, de quem possui um parentesco, sua missão é

proteger os animais da floresta

A Mulher da Meia Noite - Notas complementares: xxxxNomes comuns: Moça de Branco, Noiva de Branco, Mulher de Branco, Fantasma da Estrada, Sapatos Vermelhos, Mulher de Duas Cores (Minas e São Paulo), Alamoa (Fernando de Noronha), La Llorona (México), Paquita Munhoz (Região dos Andes), La Sayona (Venezuela), etc. xxxxOrigem Provável: É um Mito universal. Na América Hispânica, no tempo da colonização Espanhola já era conhecido. Existem versões semelhantes, Na América do Norte e Europa. Em São Paulo e Minas, há relatos que mencionam uma aparição que veste sempre roupas de duas cores. Branco com Preto, Vermelho com Azul, Azul com Amarelo, etc. Em Fernando de Noronha é uma Loura que, depois de atrair suas vítimas, diante delas, se transforma em um horrível esqueleto. xxxxNo México há uma versão local, La Llorona, que é uma mulher que afogou seus dois filhos e depois se suicidou. Então perambula chorando, ora pelas beiras de rios em busca deles, ora pelas estradas pedindo carona com um bebê no colo. Quando entra no carro, dá para ver que é uma assombração com o seu rosto de caveira. xxxxPara muitos trata-se de uma noiva, que na noite do seu casamento, quando se dirigia à igreja, foi atropelada. Era uma noite de sexta-feira. Então nas noites de sexta, ela volta à estrada vestida de noiva e pedindo carona. Já dentro da cabine do carro, ela se dissolve, vezes como cera derretida, vezes como fumaça.

A Mulher da Meia Noite - Notas complementares: xxxxNomes comuns: Moça de Branco, Noiva de Branco, Mulher de Branco, Fantasma da Estrada, Sapatos Vermelhos, Mulher de Duas Cores (Minas e São Paulo), Alamoa (Fernando de Noronha), La Llorona (México), Paquita Munhoz (Região dos Andes), La Sayona (Venezuela), etc. xxxxOrigem Provável: É um Mito universal. Na América Hispânica, no tempo da colonização Espanhola já era conhecido. Existem versões semelhantes, Na América do Norte e Europa. Em São Paulo e Minas, há relatos que mencionam uma aparição que veste sempre roupas de duas cores. Branco com Preto, Vermelho com Azul, Azul com Amarelo, etc. Em Fernando de Noronha é uma Loura que, depois de atrair suas vítimas, diante delas, se transforma em um horrível esqueleto. xxxxNo México há uma versão local, La Llorona, que é uma mulher que afogou seus dois filhos e depois se suicidou. Então perambula chorando, ora pelas beiras de rios em busca deles, ora pelas estradas pedindo carona com um bebê no colo. Quando entra no carro, dá para ver que é uma assombração com o seu rosto de caveira. xxxxPara muitos trata-se de uma noiva, que na noite do seu casamento, quando se dirigia à igreja, foi atropelada. Era uma noite de sexta-feira. Então nas noites de sexta, ela volta à estrada vestida de noiva e pedindo carona. Já dentro da cabine do carro, ela se dissolve, vezes como cera derretida, vezes como fumaça.