Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858 - esboços ...
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mm ii SEGUNDA-FEIRA ADE MAIO DE 1857 NUMERO 52
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LÃlijtilvií.
A intlin e »H iiietae» preeloaos.
« Quan-ioa especulação da Bolsa, excitada dc
todos os lados c levada aos seus maiores extremos,
começou a alguns mezes a couhecerqueseapproxi-mava a crise linanceira que preparara e tornarainevitável, parecia querer a Causar o com mercio de
creara escassez dos capitães monetários; a ouvir osdefensores c os panogarislas dos altos personagensda Bolsa, era o commercio da Índia a cousa de tudo,era para o Cantão e Calcula que tinha sido levadotodo o ouro e toda a prata que antes se apanhava a
pá; Chegou-se alé aflamcnlar que se uão tivessem
tomado medidas administrativas conlra a exportaçãodas espécies meUlIicas.
a Todavia, as remessas de prata para as grandesíndias não datão dojprincipio do império: ha todos
os motivos para crer quea Europa pagara sempre
com melaes preciosos as suas compras no Oriente,depois que a descoberta da, America fez entre nós
baixarosseus preços. Antes desla descoberta, a Ru-
ropu tirava da índia, alem da seda e das especiari-as, urna certa quantidade de ouro cin pó.
miraiiiStPièifl
¦•«¦-.SIR WALTER SGOTT,
« Responder-vos em espirito, senhor Varney,»disse Foster, «seria—perdoai a parábola—lançar aos
porcos cousas sagradas, ou, como dizem, deitar pe-rolas A porcos. Fallar-te hei pois. a linguagem do
mundo; linguagem,que Aquelle, que é rei do mundo,
te ensinou a entmder, e da qual te ensinou lambem a
tirar proveito n'um grau pouco ordinário. »
a Dize o que quizeres, honrado fouy, » replicou
Varney,« porque ou> falles segundo a tua fe absur *
da, ou segundo os teus hábitos de maldade, tudo
quanto disseresnão fará mais do que augmeotar o bom
sabor deste fcopo de Alicante. A tua conversação é
iSo gostosa?e picante que excede as ovas de peixe, e
todos os pJtfaíii-™ que fazem achar melhor um ex-
cellenle vinho,»« Pois bem,» tornou Foster, « então dizei me se
o nosso bom senhor e amo, não seria mais bem servi-
do, se a sua ante-camara mais convenientemente oc-
cupada por>mens honestos e tementes a Deus, que
executassem as suas ordens/e cuidassem no seu inte-
resse delles com tranquillidade, e sem escândalo, do
que por homens manifestamente devassos, taes como
os que o rodeam,'servem e acompanham, marotos
chapados, espadaehiusdesalmadosco.no Tydesly Ril-
ligren, e esse birbante Lambourne que me incum-
bisles (le vos procurar, e outros da mesma rale, que
J
'mé:ó%l M-
ti Adepreciação dos metacs preciosos, que so-
hfeveio depois da conquista do México, do Brasil c
do Peru, modilieou o commercio da Europa com a
Índia; a baiateza de nossos inetaes fez-nos achar
grandes vantagens na sua exportação; teria havido
perda em continuar a importação dos metacs precio-sos da índia. Assim, as primeiras companhias das
índias, fundadas já na Hollanda, já em Inglaterra,
em Portugal ou em França, limitavão-se a carregar
alguns milhões nos navios queexpedião, e a troca-
los pelos productos de Ceylão, da cosia de Malabar,
das Molucãse da China.M. de llumhodt, que fez sabias investigações
sohrc a producçao dos metaes monetários, assegura
no A.° volume de seu—Ensaio político sobre a nova
Hespanha—qoe dos dollars 4.1.üOO OOÓ de ouro e
dc prata, importados da Américo na Europa iodos
os annos antes das guerras da revolução, mais de
20,500,000 passayãQ annualmente para a Ásia Pe-
l..s'portos do Levante, diz elle, mandavão-se 4 mi-
lhões; pelo Cabo da líoa-Esperança, 17,500,000 e
os Russos exportarão /i milhões pelas cidades de
Kiachia cdeTaholck,« üm viajante que resifiio por muito tempo na
índia, há China e nas ilhas Philippinas. e que di-
rigio toda a sua acliya curiosidade para tudo quan
lo interessa a industria manufaclureira e o commcr-
trazem o forca ria cara, c a morte na mão- que são o
terror dos homens pacíficos'e o escândalo da casa de
mylord ?»« Oh! socegai.meu caio senhor Antônio Fosler,»
respondeu Varney; «quem se oecupa em caçar toda a
espécie de aves deve ter toda a espécie de falcões, de
aza curta e de aza comprida. A carreira que mylord
segue nao é fácil, e cumpre que para todas as diííicul-
dádes esteja provido de servidores fieis e promptos
para toda a casta de serviço. Carece de um elegante
cortczfio. como eu, para se apresentar com dignidade
na sala do docel. e que nu Ua mão a espada se ai-
guem disser alguma palavra contra a honra de my,
lord...» .« Sim,» interrompeu Foster, a e para dizer um
recadinho ao ouvido de uma bella, quando sua senho-
ria não poder aproximar se (1'ella. »« E alem disso, » continuou Varney parecendo
não ter dado pela interrupção. « carece lambem de
letrados-profundose sublis gastadores-para fazer
os seus contratos, pre-contralos e post contratos, e
achar meios de tirar o melhor partido possível das
concessões de terras da Igreja, e dos baldios, c das
licenças para monopólio. - Precisa igualmente de
médicos que saibam temperar uni copo de vinho ou
fazer nma gen.ada (1 ..-E<le ca.alistas, con,,, Deo o
Aliou, para conjurar o diabo.-E deespadachmsau-
dazes, que combatam contra o próprio diabo quandofor evocado e estiver de mau humor. Mas sobre tudo,
sem prej ,iso dos outros, ha mister das almas santas,
innocentese puras como a tua, bom Antônio, que
desafiem Salanaz e que ao mesmo tempo executem
asobrasdelíelzebulh,»« Não supponho queirais dizer, sennor Varney,»
Ue ^VNoorieinííê^ea:ciflWíí, bebida que se usa em~ , iudateUe^
cio tios Ruropéos; Mr. Felix de SainfCroix, avalia-va cm 180 í. 1805 e 1806 que as som mas derrama-
das nas índias pelas dilíerentes nações commcrcian-
tes e convertidas em rupias, elevavão-se, termo me-
dio, a 8 ou 9 milhões depiastras, eque a prata ab-
sorvida pelo commercio dos Europeoscom o grandearchipelago indiano, a China, etc. , subia a igual
somma.« Cm documenta publicado por ordens do par-
lamento britânico estabelece que desde 181õa 1840
tinha sido importada em numerário nas três presi-dendas de Bengala , de Madras e de Bombaimum valor dc 00,440,000 libras esterlinas, isto é,
208,980 conlos de reis, e que durante o mesmo lem-
po as exportações dc espécies metálica* não tinhão
sido senão de 12,120,000 libras esterlinas, isto é,
51,540 conlos de reis; o que deixava no espaço dc
2o annos nas mãos dos índios um balanço metálico
de 5U20.000 libras, istoé,_41,440 contos de reis!
« Perguntar-se-ha, que fazem o? indios de lo-
do este dinheiro? Fazem o que tem feilo co que fa-
zom ainda todos os povos na infância; enterrão-no,
meltem-no em escondrijos, como cs árabes do Telli
ou do Atlas, como se fazia na Europa no Baixo lm-
perio e na idade media, como se fará sempre quan-do longos períodos de desposlimo e de lyrannia ti"
verem espalhado por toda a parte a suspeita e o me-
tomou Foster, « que o nosso bom senhor e amo, a
quem julgo animado dos mais nobres sentimentos, re-
corra, para se engrandecer, aos meios abjéctos e cri-
minososdeque fallais?»« Vamos, homem,» disse Varney, «não olhes
para mim de sobrancelha carregada-tu não me
logras—nem cuides que dependo de li, como o podeimaginar o teu fraco bestnnto, por que te descubrofrancamente as maquinas e molas, os parafusos, ins-
t< nu entos e gatos de ferro por meio dos quaes gran-des personagens se elevam em tempos de barulho.—N5íi dizes que o nosso bom lord tem sentimentos no-
bivs ?_„ mcn; assim seja—por isso mais carece de
ler em roda de si pessoas que o sirvam isentas de todo
o escrúpulo, e que. sabendo que a sua queda asopri-
mii ia e esmagaria, aventurem sangue e miolos, alma e
corpo, afim de sustenta-lo em cima; e digo le isto
porque não me importa que o saibam. »« Tendes razão, senhor Varney, » disse Antônio
Foster; ao cabeça de um bando é como uma embar-
ca vão no mar que não se eleva por si mesma, mas queè levantada pelas vagas que a sustentam.»
« Fstás muito metaphorico, honrado Antônio, »
replicou Varney;« essa vestia de veludo transformou-toem oráculo—far-tc-hemos doutorar em Oxford.Mas, por emquanto, dize-me, já pozesle em ordem
os objectos que vieram de Londres, e adereçaste os
quartos do oeste de modo que mylord fique sutis-
feito ? •¦>
« Estão capazes de receber om rei no dia do seu
noivado,» respondeu Aulonio;« e afirmo vos que a
senhora Amy os eslá habitando tão ufana e contento
como se fosse a rainha d*" Sábà. »« Tanto melhor, meu bom Antônio, » disse Var-
^ney, « Importa nos fundar a nossa felicidade futura
na sus bua vontade para comnosco.»
nmoêo mmmt, i^m&t&ÊÈÈtèÈÊZÊ^*àL**^^
(Io Sím os ínto escondem o dinheiro que lhes en-
vi.uiio-, mas nao 6 Im nmn ra7.au para rpm deixemosí.VIími ivíiidiif; sã» e.|Íi!S qnesnííreai a perda resul-
i-inli. da .••niquilaçíto deste capilal, como ba vem osde (Jeiii-.iii-lrafeui iim próximo arligo.
pciMiilIa-í-e-uos ilk-.e-ro : se os Índios parecemi,:to poder snhir ainda deijla infância seuíl, a c.ul-
pa provem um pouco da companhia ingleza das in-cíiiiE líã porlo de duzeííibs e cincoenta atineis cjtn
;, r-;iui|!iin1ii;/ oenipa ou possue a índia, e neslcs
dous séculos o meio a/i o tem por assim dizer, feito
nada para assímiJhar a índia a Ruropa ; pelo con-
t ra rio, lem iinped-ído todo u eslnhclecimchio de eu-
lup.eos na índia, tem fecha-lo locí.i a peninsula ásidéas como aos fardos (jue não pássiivao pelos seus
iirmazens. Os índios de hoje são pois o que erãolu ires séculos ; é cie suppor que a nova políticainaugurada cm I8-Í8 modificará pouco a pouco,pelo contraio nas ideas, dos coslumés, dos factos,
jlíi industria da Europa, os hábitos trinta ou qua-¦rvnla vezes seculares <Jos índios.
« Aióa,*;ora, os íiimlous assemelharão-se a to-ciosos seus conquistadores; com o tempo os vence-dores lornarão-se os .vencidos. Acontecerá de outrasorte, emeamos predizelo , com os europeus, cujaconquista, alem disso, seni pacifica. Ásemelhançada índia, á Europa provará que te ohlem muilo mais«om uni fardo de mercadorias do que com a espadaou os canhões Comtudo um fado muito curioso queaqui devemos notar, é que até o presente as grandesfortunas feitas na Índia pertencem aos frtrréés Osllinduus-Rrahmes, os Musulnianos, os inglezes nãofundão forluna como os Pareces lão ricos como osreis das linatiças em Londres e Pariz.
T. N. Ikrtuinl.
(Jornal, do Havre.j
—Ktw&mim.
OS AFGHANS;
O Monitor do Exercita exlrahe de uma cartade Téhéran de 7 cie novembro os seguintes detalhespobre o exercito des Afghaiis, adversários do shab daPérsia na guerra octual:
<c Então ediíicareinos na areia, » replicou Foster;«porque suppoudp que díiíwela para a corte, ondeha de gozar da jerarchia e autoridade de mylorcl, com
que olhos me poderá ver, a mim, que sou de 3lgummodo o seu carcereiro, e que a seu pezar a retenhoaqui como uma lagartixa n;uui muro velho, quandoella dezejariaser uma matizada borboleta de um jar-çlíiTi real ? »
« Não temas o seu desagrado, homem,» tornouVarney. « Dar-lhe-hei a entender que luclu o que tensfeito n'issoé por melhor serviço seu e de mylord ; e
quando elle quebrar a casca, e caminhar sò, confes-sara que fomos nòs que chocamos o ovo da sua grau-dez a. y>
a Olhai por vòs, senhor Varney, » disse Fusier :((podeis enganar-vos irisso altamente.— Recebeu-i os esta. manhan çocu Ioda a frieza; e, segundo creio,ve-vos com lão maus olhos como a mim: »
oKnganais-vos com ella,iVosier—enganais-vos re-dondameute. Esti unida a mim com as mesmos laços,
que podem prende-Ia ao.homem que lhe procurou osmeios de satisfazer a seu amor e ambição. Quem foitirar do seu humilde eslado a obscura Amélia Robsart,lilha de um cavalheiro empobrecido c tonto—pro-meltida esposa a um lunático, a um louco enthusiastacomo Eduardo Tressiiiun,—e quem, d,igo,l*.ie mostrouem perspectiva a mais brilhante fortuna de inglaler-ra e talvez, da Europa ? fui eu, homem ; fui eu-comu
já muitas vezes te disse—que busquei opportunidade
para as suas. reuniões secretas—-fui. eu quem vigiavao bosque em quanto elle batia, a caça;—sou eu a
quem a sua familia accusa de lhe ter sido companhei-ro na fuga ; e se eu estivesse nas visiuhanças do velhocavalheiro, faria hera em trazer uma camisa cie cousa
mais., for leque panno de Hollanda, se não quizesse que•rs -jjinha-s èoslei]^;^^^ conhecimento cem nm
O paiz cios -\fgiians-ncciipa lodo o limite ocridtiu-
tal da líciisia; comprehende considerável numero
de tribos, enlre as quaes co,ltão-«.e «rlnla principaes.Obdece a nm príncipe cujo jmder ò Ijmitacjn e o go.
verno feudal. O throno e hereditário, porem o diroí-
lo de. progenilura não esta estabelecido: logo que es-
te príncipe morra, os chefes das tribos e os grandesdecidem qual de seus ...lhos deve sar chamado a
coroa. .Os Afghans lem sido a nação dominante na in-
dia, desde o começo do segundo alé o sexto século.
};m 15SÚ possuião ainda d reino de «cngala;ein 1722,
conquistarão a Pérsia; e se tem perdido a dominação
deste paiz, lem conservado algumas de suas antigas
provincias, especialmente o prlncipadode íierat.
Desde a época de sen poder ale: nossos dias, os
Afghans sempre têm eslado ein oppp/jjçãp a Pérsia: a
guorra actual, ein,cujo ponto de partido os aggravus
não parecem ter sido do lado da corte de Teheran.
não é senão a consecjucncia de um estado de cousas
secular.O actual soberano dos Afghans, Dost Ittoham-
med, acha-se neste momento íi icsiii de um exercito
cie quasi 70,000 homens, que, diz-se, será elevado a
100,000! mas esle exercito iudisciplinailo.no qual o
shalída Pérsia conta como partidários todus os ma-
sulmauüsda seita dos schiistes, «cria por sua nature-
xa inferior ao exercito Persla.no; se elle não fosse sus-
tentado pelos Inglezes ate a sua organisaçào.
O exercito dos Afghans compõe-se de c.on.lingen-
tes fornecidos pelas suas difrerentes tribos; nao em-
prega para os dous terços senão a cavallaria, que for-
ma a sua melhor parte, listes sao divididos em 25
corpos, cominandados pelos chefes principaes do paiz.Seu coslumã piltoresco remonta aos mais antigos tem-
pus. Os soldados usâo um grande honet de fôrma co-nica muilo elevada, rollele cumprido, «alça larga e
botas de marroquim.Não são armados de uma maneira uniforme; uns
trazem grandes espingardas como os Árabes, outroslanças mortíferas, e outros machados que manejãocom extraordinária destreza. Ksla cavallaria não ma-nobra a maneira europea; é na verdade temível.
A inferioridade do exercito Afghan nasce de suainfantaria. Os soldados cie que se compõem trazem
foiha de Hespanha. Quem era o portador das cartas ?—eu. Quem entrelinha o cavalheiro, e Tressilian ?-~eu. Quem fez o plano da evasão '—fui eu. N'uma palavra, fui eu, Oik Varney, que arranquei esta lindamargaritinha do seu humilde canto, e a puz na maissoberba carapuça da Grau bretanha, d
a Muito beto. senhor Varney. »disse Foster;« mas talvez ella pense que se a cousa dependera devós, teria a flor licaclo tão mal segura na carapuça, queao primeiro supro do vento inconstante da paixão apobre margarita cairia na herva. »
a Ella deve considerar. »lornou Varney, sorrindo se, « que a lealdade, que devo a meu senhor e amo,me obstou no principio a aconselhar o casamento—e.
que sò o aconselhei quando vi que nada a satisfaziasenão o...casamento ou ceremonia—como chamastu a isto, Antônio ? r>
a Ainda ha outro motivo porque vos quer mal,»disse Pôster, « e fallo vos assim para que vos acaute-leis em t»mpo. Não quer occullar o seu esplendor naa lanterna de furla-fogo de um mosteiro gothico, masdeseja brilhar cumo condessa enlre as condessãs. »
a É mui natural e justo,» disse Varney ; « masque posso eu fazer ?—pode brilhar atravéz de um f\-dru baçouu de um cristal puro, segundo aprouver amylord; contra isso nada lenho que dizer. »
et Está persuadida, que empunhais um remo destelado da barca, senhor Varney. n replicou Foster, «e
que podeis faze-la andar ou. parar segundo vos der navontade. iVuina palavra, atlribue a solidão eobocu-ridade em que vivo aos conselhos secretos que dais amylord, e ao rigor com que cumpro os meus deveres;assim que, ella nos quer tanto como um sentenciado aojuiz eao carcereiro. »
cc Imporiaqu.ç aos queira ui.ais antes dcs,airtl*a»
grosseiras cnrabfnaa dus quaes se servem .nalrWio
estão habituados ás marchas e á fadiga, einaafto*» <sem união.
Para combater esta inferioridade, tanto iinta
sensível hoje que a infantaria pcisiana é nctUc-mc,
decidirão os Inglezes mandar uma biigacla iKC«.11dtla
dViilre sitas melhores iropas par a rèfouara infanta,
ria dos Afghans. lista decisiio prova a iii;portaicia
cjue o. gover no da c.ran-bnundií» liga i« qm-stüo un
que se empenha. A sua art ilha lia não émellicrqucainfantaria; os-inglezcs pois tem julgado tinirüieifics-sa d uma brigada de suas tropas duas baterias de o.buz.s. Um meio tanbcin tlbcazè aquelle que os in-
glezes acabão de eiiíprcgar recentemente, dando aDost Wolianuned, cuja avidez é conhecida, spnimas
consi ierãveis e fornecendo- lhe par a ?«ti uso aruircs emiuriçôts. listessacriíicios são tanto mais úteis parachamar a si este chefe selvigcm, jor isso que Dcsl-
Moharf.met sabe que a Rússia é alliada du Pcraia, o queelle tem o poder dos czars. ,;
Os Afghans saci valentes, ssc|iieajdòres e iiidiscípli-nados; seu exercito attrahe as hordas que o acompa-
nharáo outras vezes, nas expedições de Cengis khan eseus successores. li' solido de um maierial umside-rovel pertencente a rada tribo. Muitos d'entre elleslevão a guerra suas mulheres e seus lilhos; esle habitoconcilia-se coní seus ctsicuis, esseiicltimtiíle nc-ma d as.
O Afghanislan occidental, q» se «cha cm guerra com
a Pérsia, comprehende tièsgrandes divisões própria-tnenle ditas: o reino dc Kaboul, que contem cinco
piovincips; o reino de Kandahar, quo eucerro lres;o
principacio da Iléral.que se divide em duas provin-cias, que se compõe da cidade deste coma e de seuter ilorio, eque comprehende alem «iisso as cidadesde Goiirondjé e (1'Oubach, e a de Siabhaud, que tem
por cabeça a cidade do mesmo nome. Ii' por ler a-tacada esta porção do paiz que a Pérsia csU hoje em
guerra com todo o Afghanislan.Kaboul è a residência de Dost Moham med e a ca-
pilai de todo o seu império; está situada a 2.000 metros acima do nivel do mar, e possue obras de defez*construídas pelos príncipes da família Timous.emreas quaes figura um inagestoso palácio elevado porAureng-Zeyb em 1673. Alem disso contem immenso»
qui. Antônio, » tornou Varney. « Se razões pondero-sas me obrigaram a dar de conselho que fosse conservada aqui por algum lempo. lambem posso aconselhar
que seja apresentada em publico com todo o esplen-der da sua dignidade. Mas occnpando o emprego quetenho junto a mylord, bem tolo seria eu se tal íizes esondo ella minha inimiga. Nào percas oceasião de aconvencer desta verdade, Antônio, e descaoça em mimà cerca do cuidado de lhe fallar em teu abono, e de teexaltar na sua opinião.- /'cfwt m mim, pensareiem ti—d provérbio universal,-Convém que a damaconheça os seus amigos, e que esteja oo alcance de
julgar do poder que teem de se tornar seus inimigo —-
no entanto vigia-a rigorosamente, mas com todo orespeilo exterior que a tua aspei a condição le permit-lir. É cousa exceliente esse teu olhar ferox. e essa In-dole de cão de filia : tu e mylord deviam dar por isso
graças a fteus; porque, quando se trata de algumamedida de rigor ou de crueza, havens-te de modo queparece proceder isso da tua natural propensão, c naode ordens recebidas; e desta sorte íica rcyloid livre
do censura. —Mas escula—Ia balem a porta—vai ver
à janella—-não deixes eotrar ninguém— esta conferi n*
cia não perinjtte interrupção. »
« È o sujeito de quem filamos antesde jantar,»disse Foster olhando da janella ;«e -Miguel Larohc»-
urne. »« Ob .' manda-o entrar imrordiatamente, » disse
o cortezão ; a vem trazer-nos: alguma noticia d seu
companheiro-—importa-nos saber os passos q M
lídiuundo Tressilian.-Anda, manda-o entrar, mas
não o tragas para aqui-jà voa ter comvosco a livraria
d.u abbade.»{Continúa-A}'
' 'í>iei'?o iío MiMMíim, Seg«*sida-!eíra 1 de Maio de ifôl a : .-.. '
'úfrjfôhúiifcmvM^
l
A
.va.íuTraneosonde o celebre imperador i\loi)gol, umítts mais famosos príncipes da Ásia, euc.urav;» os seusl ti o sou ros.
INseescondrij;) era intccoscivci.Sabe-se que um dos fillíps d ri imperado** tondo en -
Irado nesse lugar sem ordem de sou pai. esti; ordenoui|1 alli o fechassem lendo depois tapado a porta de on-trada. A terrível sentença Iui executa da, e o jovenprincipe morreu depois lle ler sbltridí» as agonias dafome, nomeiodos aamnioados thesouros do Impera-dor. Ainda se descobre o lugar em que elle exalou o"tiítiínd suspiro, e onde os seus ossos forão eneonlra-• ios quando -\bmed-Shah mandou abrir o sublerra-rico cm 17A7. s
A cidade de Kabmil possuo lambem o túmulo deBáber, neto de Tamerlan que í» um lugar de peregri-nação para ns mttstilmauos.
A cidade de Ivandaliar. capital do reino desse no-íoe, estíi situada perto da margem esquerrlíi do Org-'rendai), um dos nílluentesdo IJelmetil. lista Impor-"Mnfe cidade ja existia no tempo de Al<naiv're; foidepois destruída e reconstruída muitas vezes. Km1507 o impprador llaber tomon-a; em 1M5 foi on-quistada por Abbas o grande; em ,if».ji'8 Mi-Mordnn-3han. que a governava eni nome da Pérsia, enlre.rrou-ii por traicção ao imperador njehanghiz; em Iti7i9cíhio sol) o poder de Abbas !!; em 1700 foi toma-ibi pelo general aftrhah 'dyroers; Nadei Shab emfimtómou.-a por ac.«a!to em 18!57 depois de um côreo deraeWit') niezè.s, destfiiiúilo-a para lev_nnt:il-n nm pou-co mais para o sul NSqha outra cidade que, comoesta, lenha tanto sotTrido; sua população subio emfiiii 1 SOO a 100.000 almbs, porém desde essa épochactiminuio nm pouco.
A cidadã de lierat, capital da província desse no-me, tem últifüamenlè sido descripta por varias vezes.
A palavra afglian significa monlatiliez, e indicaque na sua idade primitiva os povos dessas regiões vi-viào nas montanhas que se ergem ontro a Pérsia, oIndostãòe a Bactríana.
Qualquer que seja o desfecho da campanha quese vai abrir, os afgbans lerão nella uma parte impor-taiite, em consequenci. das suas lutas seculares coma Pérsia.
É' pois de grande utilidade o conhecimento desua òrganisnção visto, que os inglezes parecem pro-curar entre elles o seu mais seguro ponto dc apoio.
-Ur
1
retirava-so' mansamente levando comsigo a vela ace-sa da estanle. Finalinenlc ficarão apenas dnns rabo-ras ipie toeavão in duo no meio de uma obsenrida-de qnasi t/dal.
() elVeito desse concerto foi iTio imprevisto e liíooriginal, (pie o príncipe Fsterliazy, encantado, de-clamo (jui- piKirdíiva a sua orchestra. dirigindo aomesmo tempo a IlayUüh as mais llsóngeifas felicitações.
(DiárioUo Bio.)
WWUii.ITU KlIfiH
lü «íRiimi.
Era esperado ultimamente cm Londres o revê-rendo doutor Livingstone, nome tantas vezes citadonos círculos daquella capital; tendo sido ferido poi*\m leão, o reverendo doutor conserva o braço direi'lo quebrado, o em parte innlüisado. A sua ausênciade Inglaterra durou 17 aunos; atravessou o grandecontinente africano ate" ao centro índio do O para E,explorando regiões onde nunca penetrou uma crea-Jura civilísada, e fazendo iiaportanlissiiDas descober-tas, no duplo caracter de missionário e de medico,provido de um diploma legal.
O Rev. doutor é um homem baixo, de rosto a-gradavel e serio, e de um olhar que revela a grande«energia de seu caracter.
Poucas pessoas, diz o Avcnir. conhecem umapeça musical denominada O adeusde.flayden.q.vifoi executada recentemente em Hamburgo em umconcerto; è uma symphonia que desde alguns annosnão era ouvida e cuja origem é digna de curiosidade.
O principe Esterhazy quiz uai cerlo dia despedira orchestra que organisara sob a direeção de Hayden,pretextando economia ou talvez por não achar o re-pertorio dos seus músicos bastante variado para dis-tráil-o; a pedido do celebre maestro conscalio porémem assistir a uinjuliimo concerlo. Executou-se nes-te concerto uma symphonia composta por llayden eintitulada de propósito por essa occasião—O adeus,
A principio tocarão todos os instrumentos em
perfeita -harmonia; depois calarão-se os baixos, emseguida os altos, eèrn cada vez que um instrumento.'_riüÍ!i:iV3 a èça. nírte o artista que o locava \
A arv.»!*» ti o _.)_»,
Ia>in !<r\nre [artacarpus incisa) , da familiada* fipoirns, da se naturnlmeiilc nas ilhas do mardo sul. nasMolucas, tio Brasil; nas ilhas Mariannas,eem Batavin: actual mon te ellaé lambem cultivadana ilha de França, nn Jamaica, em Ciiyennn Ac.
O sou tronco direito, e da grossura de um ho-mem, eleva-se á altura de quarenta pés: a sua corli-
ça é pardilba, aberta e grelada; o cimo copado,esférico na sombra, cobre com a sua sombra um es-
paçodcqiíasi trinta pés de diâmetro, k madeira éamarelladíii branda eleve. As folhas do tamanho dedous pés são profundamente recortadas em sete oulipvf lobulos. e as íloies nascem na extremidade dosramos. Osfníctos são redondos do tamanho de dous
punhos, ou de um melão pequeno, e conservam acasca verde, áspera no exterior, apresentando um
lavorquasi regular de figuras oitavadas e triaiígu-lares.
Debaixo da sua grossa casca o frueto contem
uma polpa, que um pouco antes da sua perfeita ma-
dureza é branca, farfnaceá, o alguma cousa fihrosa;
mas quando está perfeitamente madura torna-se a-
marcllada, sucrulenta, e gelatinosa, alguns destes
fruetos cão sem caroço, e na ilha de Otahiti não ha
d'0'úlra qualidade; porem nas outras ilhas da Ocea-
nia toemos früclòs um caroço oval, uni pouco pon-tudo nas extremidades, e do tamanho dc uma cas-
tanha.A arvore do pão dá fiiicAo durante oilo mezes
seguidos. Paro comer estes fruetos se escolhe o graudeinadürezíi emquea polpa está farihVcèa, e alva,
o que se conhece pela cor da casca. O preparo quese lhes dá consiste em corta-los em grossas talhadas,
que se cosem sobre fogo de carvão: tambem os mel-
tem inteiros em forno bem quente, e ahi os deixam
ficar até que a cn^ca comece a fazer-se negra. Dc
qualquer modo que se preparem, raspa-se depois a
parte queimada, e o interior íica branco, tenro como
o miolo depãomoile, ede um go<to noucodifierente
do pão de trigo, sendo alimento são e agradável.Para fazerem uso deste alimento durante os
quatro mezes, que a arvore não dá frueto, os habi-
tant.es dn Oceania aproveitam a occasião em que a
colheita é mais abundante de que, o preciso para o
uso diário, e com o excedente preparam uma massn,
que fermenta, e podo ser conservada muito tempo
sem se corromper. Esta massa cosida depois no forno
produz uma espécie dc pão. cujo sabor um pouco a-
cido. nã^ é todavia desagradável?.,Ein algumas par-tes.e principalmente nas ilhas Olebes e Molucas
os habitantes: éòm.fêm es caroços da fruetn assatrlo-os
no fogo. e não é lambem desagradável o seu sabor.
Amadeira da arvore é própria para construcção de
casas e para baleis, e fazem-se das cascas uma boa
i<ca, e do sueco branco das folhas extrahe-se um
visco cxcellerite para apanhar pássaros. Duas mt
tres arvores bastam para alimentar uma pessoa du-
rante um annoA arvore do pão é tão formosa, que, ainda pres-
cindindo da sua utilidade, merecia com razão sercultivada para adorno dos passeios públicos e quin-tas.
(Exlrátiidó.)
MBiiHÂO. ¦
Audiências.—Segunda-feira—òo juiz especia}do (.'ommercio, doíjuizimuhieipaljtla 1." vara so-mente paia os pioeessos crimes das poMaras dacan ara, sessão da Ih.eVouraíi» da fazenda, e tribu-nal do commorcio. ....
i-.ii.-L
T-.Tí-a-íiMrii—(hi Hel'áçfío.'dó Juiz de direito dji
l.a vara, e dos juizes de'paz du '.)?' e h." di>trictol(ju.iria-feira—Io juiz inú.niçi| al on ií." vara.
do juizo ecclesiastico, e do subderegadò tle policiado 1° dislricto.
Quinta-feira—dos juizes de direitos da 1." o°2.u|vara do crime, e dos leitos da fazenda; tio juizd'orphãose ausentes, do subdelegado do _°di>tii< U\dn sessão do tíiesouro provincial, e do juizespcci.,do comnicrcio.
Sext.a-fui'á—do triíuioál do commercio, (!.•>
juiz municipal da l.a vara, e sessão da ihesotiver \de fazen(bj.
Sabbado—(ia Relação, do chefe de policia, do
juizo ecclesiastico.
Navios áicartja. — Daica j Princesa Victoria
para Liverpool.¦
PdUcho Portuguez Roà-Fè para Lisboa.Ilialc Americano Maria para New-York.Iliate nacional Eduviges para o Pará.Kscuna Franceza Maranhão para o Hàyfe'.
Óbitos do dia 1.—- Filomena Dioniza Ribeiro,7 annos, Miarim—Diarrhéa.
llezoa, escrava dos orphãos, filho; deLotíren-ço Lusitano de Castro Belíort, b"0 aniíos, Itapicuru—Diarrhéa.
ÍÍI5 COIIÍlEllllil,t-aras r.*___——"nmíj.ií——. ___5C—i ~ B ¦
AlÊrtr.iílejSía.
(maio i.)
Para Liverpool na Barca --Princeza-Victnria - Wii-1 liam Youle , 92 saccas de algodào bom , 08 ditas de dilo
maquina.Para New-York no Hiale—Maria— Manoel Pereira
Guimarães Caldas, 80 barricas tapioca do Pará, 15(5 cou-ros. . .
Para Lisboa no Patacho—Bod-Fé—Simões Primo kC.", 140 couros.
Rendimento do dia 1. . . . 0:Ü74^_3_
COLÍ.I.tTORDA PBOYAT.C1AL.
Rendimento do dia I. . . ....*,. 1)74^35
PREÇOS COÜKENTES.
Alcatrão sueco ....Azeite doce portuguez b. 8.Alíasema roxa ....BacalhauBezerros
» envernizados .Breu .....••Cabos de linho . . . .
!> ); cairo ....CanellaCarneiras francezas de corCera em vellas de LisboaCtia liysson . ....Chouriçá- de .Lisboa . .Chumbo de munição . alarva doce. . . . • .fàiihha dc triga. . . -
. barril 10^OOO'afc20^000o. barril 5.° asaooo, >. .iOüOOO.'arroba S$'5'0M ". barrica . nao ha. dúzia IGftOOÍÍ » 189000. .{..Í6000 » íOSOÒti
. barril feOP » SiüsOOO. rpiiiital WmO » -iOôOOt). Ô2$Ó0() i| 'ÒÍ0O
. libra S8->0 » '
§M. dúzia 19*ÜO0 » 208000
libra ÍS-OÓ ¦»• i^Hgmm gwuo» arroba 106000 » -ÈgOOO1; q(IinIal mm i mm
: barrica c^ooo»200Q00
Diário (lo Maranhão, Segunda-feira4dc Maio de i857.
Folha de flandres .... caixaLouas ria Russia .... peça
«tfinglezas ..... i»Manteiga ingleza .... libra
» franceza . . . . »Massa - surtidas caixaÓleo dc liuhaça. . . . . frascoPassas moscateis .... caixaPaios «le Lisboa «luziaPresuntos porluguezes. . . arrobaPixe da Suécia barrilPólvora. libraQueijos flamengos .... umToucinho portuguez . . . arrobaTaboado dc pinho 1)0 palmos, (luziaVinagre pipaVinho tinto do Porto .¦..,-..•¦»
» )> de Lisboa. . . »» branco » .,.._»>• tiuto francez . . . . »» :> hespanhol ...». muscatel engarrafado. . «luzia» bórdcaiix ». chánipágné »
¦2Í8000 8-8*000 -0$p0030|000 3-2.000
eo:10 87008500 8G00
è$ooo» òSgríoo18100 » 1815008000 » 7800038200 » 38100
108000 » 1280001 Oí-000 _ 2Ò8000
8500 » 85008000 . 18000
118000 _ I18500208000 _ 2.8000
1.08000 »1 GO.-. 0008 » 8
3308000 ». ..080003308000 .3.-08QÒ.
sem preço.3008000 i 3-258000
8 88 8
228000 » 248000
Gêneros «le I_ *_iioHação.
Algodão l." qualidade . .» Serra
Assacar branco l.a sorte .» 2.a dita .
» mascavado . . ,AguardenteArroz pin casca. . .. . ,
. do vapor. . . . ,.*¦ d'outras fabricas . .
Azeite de carrapato. . . .» » andiroba . . . .d » gergelin . . . .
Carne secca CalTè cm cascaChifres dc boiCouros de boi salgados verdes.
» i> » )> seccos .Farinha dc mandioca. . .
. d'aguaFumo !dc molho
>*¦ » corriaGergelin .......Gomma do solGrude de peixeMilhoOlco de cupahiba . . . .Hap.Sabão da terra
» amarelloTaboado dc costado. . . .
» » hacuri. . . .» » cedro ....» ;* paparauba . .
TiquiraVaquctás
arroba
-)))>
pipaalqueirearroba
)>
quartilho»
frascoarroba
»
centolibra
»
alqueire»
arroba
78000 »78000 »58200 ..18000 »38500 »
1008000 »18700 _28000 .28500 »
8 "8100 ti
18100 ».800088500.800088
18400•18500..8000
7810078200
li.800018800
81008500
18300.800098000
58000 _alqueire 28000 »
>*.
libraalqueirecanárialibraarrobalibrapalmo(luzia
»
»
frascouma
5&600 »81 GO »
18800 «8
48000 .38100 »81008100 d
108000 »128000 *>58000 »
8850 »38200 »
8831Ò'
¦18<»0038000G8000
12800028200
880028000
818-0038800
88200
218000208000980008000
38000
Câmbios.
Sobre Londres. ... 27 3j_. Portugal. . . . 90 a 95» França .... 350
I* a. los no Porto.
Patacho Portuguez Boa-Fè para Lisboa.Hiato Nacional EduvigesHiate Americano Maria » New-York.Barca Ingleza Princeza Victoria » LiverpoolEscuna Francesa—Maranhão— . o Ilavre.Galera franceza Paul Robert, para Ilavre...rigue-esc.ma brazileiro Graciosa, para Pernambuco.Patacho inglez 7/aw/ Cf.n, para Liverpool.Patacho brazileiro Maria.
ÂfflüNCIOS.—José Narciso da Silva Tavares tem a venda na sua
loja na rua Grande os seguintes objeelos: Compêndio rieTheologta Moral da 3.a edição pelo Padre Manoel do Mon-te Kodrigncs d'Azevcdo, bertura para camisas, conriessas,e redes para crianças, bem assim lila preta superior, oçue tudo vende por preços còiimiódos. íi
- Jíimí. Joaquim Lopes da Silva continua a vender noseu escriptorio o seguinte: Maquinas de debulhar iiuliio,moinhos para moer «íiio, sobrcceilenlc. para o mesmo,cxcoílehlcs colheres rie metal do príncipe tonto dc sopacomo para chà, tudo vende-se por preço rasoaveí. (1
Leilão.—\%o «lia'9(1.0 corrente mez serão vendidos em leilão mer-caniil do corrector Manoel Josó Gomes chi seu armasemna praça do comincrcio, tres escravos pertencentes á mas-sa fallida «le Antônio Pinto Ferreira Vianna.
Maranhão 1 dè Marco «le 1857. (1
—IVes.a lypograpiiia se diz quem tem [tara venderuma mula mansa, ensinada e sem manhas. (2
—João l-scouhrè, cidadão francez, retira-se para lo-ra ria provinciá.
Maranhão 27 dc Abril de 1857. (2
—._ Viuva «le João ria Rocha Santos & Filhos, lemuma encomenda vinda do Porto na galera Aurora parao Sr. João Fernandes «Ia Silva, a qual poderá procurar nacasa rios aniiuiiciatiles. (2
—__ul-S Paulino Homem «le Loureiro Sequeira,mora-dor na rua «Ia Saude, n.° 15, tem para alugar uma boa amarie leite, sein cria.
Maranhão 30 «le Abril «lc 1857. (2
—._ eiiniter-._:t_._(i «Io Consulado da nação Portu-giiczá murioi.-se para a rua «ta Kslrella, casa uítimámènieali construiria com frente dc azulejo. (9
-- A 15 de Dezembro lindo, fugio um escravo de D.Maria Ursulla Alves Monteiro, rie nome Raimundo mola-l«», lera 35 aimos, pouco mais ou menos, estatura regu-lar, cabeilos frizados, varias manchas rie tetingas bran-cas, pelo rosto <; pescoço, lem dois lomhinhos, um sobrea pà e outro sobre o hoiiibro rio lado esquerdo, jà temsido visto no caminho grande desla cidade, se desconfiaque esteja para Cajapiò, aonde tem M;»i ou para o lado «leAlcântara, por ler sitio escravo rio Sr. capitão ManoelAntônio Pires Lima, «piem o pegar ou der noticias cer-tas alem ria paga será gralifuíario;, podendo, se dirigiramesma senhora acima ou a Luiz Paulino Homem de Loti-rciro Siqueira
Maranhão 50 de Abril rie 1857. (2—Simf.es Primo <_ C», mudarão o.s seus estabeleci-
mentos «le molhados e fazendas inglezas:, para a rua daEstrella, casa ulliinamonte ali construiria, com frente d'a-zulejo. (2
Para PernambucoSegue cm poucos dias o vellciro briguc-eseuna Cracio-sa por ter o seu carregamento prompto. Recebe passa-gciros, aos quaes offerccc bons commodos—a tratar comJosé Francisco Àrleiro. (9
A quem convier.—Wo ru_ do Sol, casa n.° 3S quer-se alugar escravos
idosos próprios para trabalhar cm silio ; também abigão-se dois homens , livres ou escravos , que sejão acliyos odiligentes , para v.ndagerii d _gua pela cidade. (2
uita Altenção.—__»» ha chão vasio algum da freguezia ria Conceição
desta cidarie, que uão esteja cheio rie inato capa/ rie es-ronder uma manada rie carneiros , e atè cheios rie lixo ,que atormenta as ventas nao sò rios moradores visinhos ,como dos que transitão pelas ruas ! Sr. Fiscal olhe paraestas cousas, tenha dò das ventas rio próximo. (2
lenda dr Prata.—José Joaquim dWzcvcrio Almeida & C* estão au-
lhocisados pa .a vender um 1'aqueii'o. uma urna, 2 ter-' rinas; uni apparelho completo para chà. um bonito ga-lhcleiro, uma escrivaninha e quatro salvas, tudo de pra-ta rie lei e em bom uso; quem pe.'tender qualquer destesobjeetos dirija-se aos annunciantes.
Maranhão 30 de Abril de 1857. (3
—As pessoas que sálisíizerão a importância rie . reci-tas terão a bondade de mandar receber o importe das duasque faltão, a casa do Sr. Zieglcr, rua do Egypto, n. 27. (3
—7¥a loja rie José Loureiro do Rozario <_ C.tt ha umlindo adereço de diamantes e pérolas, o qual se vendepor módico preço. ('3
--Larjií-o rio Carmo, canto da rua do Sol, vende-seum bom cavallo rie sella. /.
—Joaquim Pedro Coelho da Silva mudou a sua re-sidencia para o pè do passo—Lapinberg. (3
—Antônio Monteiro da Silva & Irmão, comprão co-bre velho a pezo. (3—Kptimos chapeos dc pcllò para homem a 38000rendem Cunha .Sobrinho & C.a, no largo do Carmo ni'. 20.
lleiucilio liieoni|.firnvel.
Ungoento llolloway.Milhares dc indivíduos dc todas as nações podem tes-
temunhar as virtudes desie remédio incoinparavcl, c pro-var em caso necessário que, pelo uso «pie delle fizeram,lem seu corpo e membros inici.anic.nte sãos, depois dchaver empregado innlilmeiile ouiros tratamentos. Cadapessoa porier-se-ha convencer dessas curas maravilli.vaspela leitura «los periódicos que il. as relatam todos os diaslia mui)os annos, a maior parle dellas são lão surpreliondentes «pie admiram, os médicos mais celebres. Quantaspessoas rccohrárani com esle soberano remédio o uzo deseus braços o pernas, depois de lerem permanecido longotempo nos hospitaes, onde deviam soili.r, a amputação.Dellas lia muitas «jue havendo deixado esses azylos de pa-riecinienlo, para senão suhnieltcrcm a esta operação do-,loroza, foram curadas completamente, mediante ouzodesseprecioso remédio. Algumas das taes pessoas, na eflusão«lo seu reconhecimento, declararam estes resultados be-neíicõs (iiárile do lord corregedor, c ouiros magistrados, a-fim dc mais autcnlioarcin sua allirmaliva.
Ninguém desesperaria do estado rie sua saude se li-vesse bastante confiança para ensaiar esle remédio cons-lanieinente, seguindo algum lempo o Iralamenlo que neacessitasse a iiaiureza do mal, cujo resultado seria prov-incòiilesiavelnienie: Que tudo cura!
O uguento é útil mais particularmente nos seguintescasos:
Alporeas, Caimbras, Callos, Cancercs, Dores de ca-beca, daseòslás e dos membros; Emlcrmidãde da culisemgeral, Fmferiuidaries rio ânus, Erupções escorbulicas, Fis-lulas no abdômen, Frialdadc ou falta de calor nasexlremi-dados, Fileiras, Geugivàs escaldadas, Inchaçôcs, Inflama-ção do Fígado, ria bexiga e da líializ, Lepra, Males d, per-nas, dc peilos c de olhos: Mordeduras dos reptis, Picadu-ras de mosquitoSj Pulmões, Queiniarielas, Sarna, Supura-ções, lenha cm qualquer parle que seja, Tremor de ner-vos, Ulceras na boca, rio ligado e das articulações, Veiastorcidas ou nodadas nas pernas.
Veurie-se nesta Cidarie cui caza «le José Joaquim deAzevedo Almeida & O. , e Ferreira à C\ ; em S. Dcn-o , José Luiz Teixeira ; Rosário , Antônio Leito Pereira «iO. ; Caxias , Frederico Ferreira Gouyea Pimentel Del-leza; Guimarães , Fernandes de Moura ; Vianna , Do-iningõs «le Mattos <x Filho.
Cada uma caixinha contem uma instrucçâo em portu-uez para explicar o modo de se uzar este ungoento.
—-FaisF.-se empenho saber aonde existe prescnten-*e_teo Sr. José Raptisla Alves, natural rio Rio de Janeiro, oqual tendo ainda muito moço ido dali par» Lisboa cm com -panhia de José Joaquim de Almeida Regadas (18.1) , veiodepois para esta cidade recommeiidado à casa dc JoséConsalves Franco & (..*¦, que o empregaram no commer-cio. Consta ter estado algum tempo em Caxias , e quedepois se empregara no Arsenal de Marinha, aonde pare-ce «pie ao seu nome acrescentara—Regadas.
Qualquer pessoa qiie d _lle der informações ao abaixoassignado, para os transmitiu' para o Rio a pessoa que d-elle hoje muito se interessa,alem de obsequiar,fai\.um bomserviço ao mesmo Alves, que presentemente deve ter cêr-ca rie .0 annos, e talvez se ache casado e sobrecarregadorie família. Maranhão 24 de Abril de 1817.
David Gonsalves de Azevedo. (3"" -*flifi-«iel Archanjo rie Lima, na loja de Marcineiro nolá. go de Palácio , tem para vender os seguintes objeetos:Guai-la-veslirios para senhora, ináilçira fina angico, meias«íomoda, lavatorios. cadeiras ehtrefina. ímiito l)òaqualidadebonitos quadros com relevos rie borracha e frizos doura-rios. imagens «le «lilíercníesqüaliriaries .111 estampas, cha*pas com vidros, lambem tem palhinha.
' (3
—\a loja de Domingos Gonsalves da Silva, no largo doCarm«),caza n.° 17, tem a venda haliíis com excellentes per-fumarias e |»or preço muilo em Con (a , assim como umgrande surtimenlo de chapeos do elrilly. (3
—3_To armazém do Manoel Nina, Irmão &. C.«, ven-de-se: —capotes de borraxa, ditos de seda e lã, im-permeiaveis, çapaíos de borracha por preços reduzidos ,cliámpàgné em gigos pequenos , bolacha de ioda - as qua-lidados, maquinas rie lazer manteiga , sellins inglczes efrancezes , novo surtimenlo de todas as qualidades. (3
--Aluga-se o sitio no rio das Ricas,'denominado—Cor-rèa—com porto dè ioda marc, o qual tem terreno exc#l-lente próprio para qualquer plantação ; existindo jà nellebastante arvoredo plantado, assim como bons poços dcmuito boa agoa potável, já conhecida pelas embarcaçõesque por costume ali vão fazer.
Quem o quizer arrendar folie com Joaquim Marqueslisues. __-aíih__ Ifi ri. Aln_l rip 18.-7. ._Rodrigues. Maranhão 16 tle Am.iI (le 1857. (3
. .è- VTi„
Marahhão--Typ. dcFriab—Rua dos barbeiros IN. 8.
________É____«_________-_______3_ ¦ ¦ '
_________ _______________________?____!__t_^_ki_.*MS£t> - _.,.k-- _.--¦ {jrjtázâ,