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ANNO XV SEXTA-FEIRA 13 DE MARÇO p 1868 Subscrnve-se no escriptorio da typographia Imparcial, Ilua da Imperatriz n. 27, para a capital a 12J rs. por anno. e 6|| rs. por se- mestre, e para fora a 150 rs. por anno. A assignatura po le começar em qualquer dia do anuo, mas acaba sempre em fim de Junho o Dezem- bro. PAGAMENTO ADIANTADO. mm mwkn N. 3533 Publicações. Annuncios 100 róis por linha Publicações litterarias 50 ra, > Ditas particulares. 100 rs. > Noticias diversas 500 rs. » Folha avulsa custa 200 rs. As correcpondenciaso commu- meados serão dirigidas em carta fechada ao escriptorio da redac- ção. ÍDtrcctor òa nòatção c proprietário òo catabclecimeuto- m 'mmm MWSm^^oiiahottòoxzs úíwcísoü NOTICIAS DA GUEURA 1.0-so no «Jornal do Commereio» do 0 do corrente : A brilhante e gloriosa passagem do Humalta pelos nossos encouraçados eilà produzindo seus frnetos: o estandarte auri-verde Iludiu a vista da capital Inimiga vencida o rendida. Tal foi a grata noticia qne honlem a noite nos tron- xeram primeiro o «Gerente» e logo depois o transporto Apa>, sahldu esto ultimo de Montevidéo a 3 do cor- rente. Poucos detalhes temos por ora deste importante sue- cesso, mas dos diversos telegramtnas transmittidos de Buenos-Ayres para Montevidéo colhemos o seguinte: Os três encouraçados cuja subida do Tayi rio acima havíamos noticiado encontrarilo desertas e abando- nadas as povoações por onde passaram, como Villa Franca, Villeto e Villa Oliva. Os únicos indícios que appareceram de ler havido alli habitantes, foram os ap- parelhos das estações telegraphicas, que foram destrui- dos. N'uma d'aquellas povoações onde os nossos de; •.embarcaram acharam uma peça de artilharia, que foi arrojada á água. Avistaram também os encouraçados um vapor para- guayo, sobre o qual fizeram fogo : este, porém, largan- do uma chata que levava a reboque, e que foi mettida a piquo, conseguio safar-se. Chegados diante de Assumpçao não viramos nossos senão ires bandeiras, a norte-americana, a italiana e a franceza. Principiando elles enlâo a bombardear o ar- senal, a alfândega e o palácio de Lopez, onde cahiram cinco'bomhas, veio a bordo o ministro do estrangeiros liergcs com bandeira branca, pedindo que se poupasse a cidade, pois o único homem que alli havia era elle. Sobre este ultimo ponto temos um telegramma que se pôde dizer cfljcial, pois é dirigido pelo cônsul orlen- tal em Buenos-Ayres ao ministro do estrangeiros em Montevidéo, e diz assim: Berges levantou bandeira parlamentaria, subio a bordo.e declarou que Assnmpçâo estava abandonada até pelas crianças».-, Acerescenta outro telegramma qne 4 vista d isto ai- gnma tropa que ia a bordo dos encouraçados desemhar- cara para oecupar a cidade. NSo podia, porém, com tão pouca gente ser completa nem segura a occnpaçào, e por isso apenas regressara com eslas noticias o monitor •rtlo-Grande», tendo ficado no porlo da Assumpçao os dodt encouraçados «Bahia e Barroso»; ia parlir de Tayi a expedição preparada para oecupar a capital para- goaya. Sabe-se agora que no redueto do Estabelecimento se tomou grande copia da armamento e arreios de cavai- loi; tf. , ' As águas do Paraguay cresciam sempre, e. inunuan- do o Cnaco, tinham-nos obrigado a retirar d'alli lempo- rariamente as nossas forç.s. Dizia-se que sobre Tuyuty delxavam-se ver unsa.UOO paruguayos, mas que o general Argollo estava alerta e ViRlIanle. Por outto lado, porém, obiervava-se movimento no Chaco defronte de llumaitá, suppondo-se quo Lopez tentava por alli escapar-se com os que pudessem acorn- panhal-o, e que o famoso entrincheiramento não tarda ria a render se. Com elteito a subida dos encouraçados veio revelar que todo o resto do poder de Lopez estava concentrado em Humaità, achando-se deserto o resto do paiz.Nestas circumstancias, por mais desesperado que esteja o inl- migo, impossível lhe será a resistência, e um telegram- ma acerescenta mesmo que elle pedia paz, mas que os aluados exigiam rendição completa. São datadas da Corrlentes 1T as ultimas noticias; annnnciamnos ellas, como se vó, o termo próximo, im- mlnente, infallivel desta longa e penosa campanha, em que o Brazil vincou a sua honra vilmente ultrajada, e mostrou ás nações do Prata, á America e ao mundo qae, laboriosos e pacíficos por indole, os seus lilhos lambem sabem ser heróes na gnerra, quando em desaf- fronti doa seus brios os obrigam a trocar pelo gladto marcial os instrumentos da lavoura e da industria descer aló Tayi todos os três vasos, e não unicamente o monitor, conforme as primeiras noticias: «A 20 do corrente ao meio dia, menos dez minutos, subiu de Tayi a esquadra con posta do Bahia, Barr so, e /lio Grande, sendo este rebocado pelo Barroso e indo com soldados de infantaria a bordo.tudo debaixo das ordens do chefe Delphiui. Na primeira noite de 20 a 21 lundearam na embpoa- dura. Seguindo ás 10 horas da manhã de 21 chegaram ao Tebycuary, onde não acharam obstáculo algum. «Seguiram para cima, e no passo Santa Maria encon- traram dous grandes depósitos, um de cada Ia lo dn rio, nos quaos havia carne secca, milho e mandioca. Os pa- raguayos que guardavam estes depósitos, ao chegarem os encouraçados, queimaram tudo e fugiram, tindo-se- lhes disparado alguns tiros dos navios. Viu-se naquel- les ponlos muito gado vaceum. «Avistando mais adiante o vapor paraguayo Pirabe bê, os oncouraçados deixaram de bombardear os deposi- tos o seguiram o vapor que tomou a reboque uma escu- na que estava n'um estabelecimento pouco mais acima, mas indo ser alcançado pelos encouraçados, largou-a e seguiu só. A escuna foi mettida a pique pela esquadra seguindo esta o vapor que era mui ligeiro, e estando mais próximo pôde o Barroso atirar-lhe uma granada, que se nipi.no lhe faria alguma avaria, mas elle esca- pou. «Em Villa Franca desembarcaram alguus soldados, que encontrando tudo abandonado inutilisaram a ellici- cina do telegrapho que alli havia. Acharam também uma peça velha de artilharia e quebrando o reparo, lançaram tudo á água. Passaram a noite de 21 para 22 uma légua acima da Villa Franca, «A22 desembarcaram infantes na povoação Oliva; lambem se achou abandonada, quehrou-so a machina do telegrapho e foi-se pernoitar seis léguas mais acima, defronte da guarda Monlero. «A 23 os encouraçados encontraram mais acima duas balsas como as que servem para passar gado.e deitaram- as a pique. «Na Villeta nada encontraram; uma légua além na ponta Iponó passaram a noite. «Em todo o trajecto, onde havia guardas ou vigias, viram um ou outro homem sem armas, uma ou outra vacca leiteira. <A 21 ás 10 horas da manhã chegaram a Assump ção; não concontraram viva alma.esó viram uma pe- ça de 68, servida por oito homens, perto do arsenal, e que tendo feito três tiros aos navios ficou com dous homens. «A esquadra respondeu bombardeando o arsenal, ai- íandofla. « pnl*oio do Lopen,-© dÍop»«f-n«ít> •»•.• du 00 tiros de bomba, 5 dos quaes entraram no palácio. viram na cidade 3 bandeiras, a norte-americana, fran- ceza, e italiana, nâo apparecendo bandeira paraguaya durante o bombardeamento, que foi do meia hora. As 11 1/2 do mesmo dia 2-1 levantou âncoras a es- quadra, o velo águas abaixo, chegando alé ao ponto chamado Parani, onde passou a noite. A 24 entre Oliva e Villa Franca, estância Agutape, desceram á terra tomando oitenta e tantas ovelhas que foram levadas para bordo, e ao chegar à paragem onde ostavam os depósitos, em Santa Maria, na margem pa raguaya, viram uns vinte homens que fizeram á esqua- dra uma doscarga de espingardaria a que responderam os infantes que hiam a bordo Com a descarga dos paraguayos os brasileiros tive- ram sete homens feridos, mas levo.nente. A noite de 2o foi passada em Taquari, duas loguas abaixo do Tebi- cuari. «A 26, ás 10 horas da manhã, chegou a esquadra a Tayi.» trucção pubhç» do districto de Iguape, e o capitão Joa- quim FarreiraTclIes para igual cargo no da Franca, em lugar do padíe Joaquim Ferreira Telles que foi exone- rado por sei,'! mudado . , Seminal'to de Educandas-Foram demitti- das d. Cai:;'..... J.oiza Moreirae d. Balbina Carollna Mo- reira, a bem ilo-iSrfiiju publico, aquella do cargo de lil- reclora o esta do de professora de prendas domesticas do Seminário de Edncaridàs; sendo nomeadas parasubsti- luir ai. "d. Maria Feliciana dos Santos Pinto, o para substituirá 2."d. Maria Amalia Pinto Maurício. Demissão—Por portaria do hontem, foi concedi- daao 1. °pharolelroda llhada Moela José Manoel da Silva a demissão qus pediu, sendo nomeado para subs- tituil-o o 2. ° Manoel Francisco Dias e em lugar deste Francisco Borges. Reforma—Foi reformado no mesmo posto, a seu pedido o capitão dal.™ companhia do 2. ° corpo de ca- vallaria da guarda nacional de Taubaté Thcedoro de Mello e Oliveira. Passagem—Foi concedida ao capitão da 4. "com- panhia do mesmo corpo Joaquim Mariano de Mattos passagem para o serviço da reserva, ficando aggregado ao respectivo batalhão n. 5. Polieia-Foi nomsado o cidadão João Silverio de Faria, para 3 o supplente do subdelegado da cidade de Aròas. Imposto pessoal—A 17 do corrente começa na collectoria o lançamento para dar-se a cobrança do im- Eosto pessoal, auetorisado por decreto de 28 de Dezem- ro do anno findo. O lançamento será principiado na capital polo distric- to do sul. NOTICIAS DA CORTE f-i Lô-ie «Jornal do Commereio» de 11: O vapor inglez «Flamesteed,» que entrou honlem do Rio da Prata, trouxe-nos folhas de Montevidéo até 4 do corrente, ura dia além das que tínhamos. Na véspera de tarde chegara a Buenos-Ayres o vapor tProvedor», de Comentes, confirmando as noticias que tínhamos relativamente áchegada dos nossos encouraça- dos á Assumpçao e vinda de Berges a bordo para decla- rãr que a cidade estava completamentedeserta. Accresoeuta-se que Lopez espingardeou grande na- niero deofiiciaes ecommandanles por saber ou suspeitar que se tramava uma conspiração para entregar aos atilados as fortalezas, e que em seguida conconlrou todas as suas forças sobre Tuyuty, talvez no intuito de forçar por alli a passagem o escapar, para o interior. Suppunha-se, portanto, quo ainda naquelle ponto se feriria uma batalha, para que estavão bem apercebidos os exércitos aluados. Não passava isto, porém, de sup- posições, e, ainda quando alguma cousa nesle sentido tentasse oinimigo.não conseguiria de corto senão tornar mais sangrenta a sua final mina. Diz-se ainda que uma bomba dos nossos encoura- çadosfez voar, penetrando no paiol da pólvora, o -va- por paraguayo «Igurey», fundeado defronte de Ilumal- lil Outros querem qua a explosão tenha sido casual. Occupando a fortaleza de Laureies os Brazileiros não encont/aram senão dous doentes nus, e nenhuma arma TeSdSo de Kohomens destinada á Assump- ção sob o commando do barão do Herva dirigia-se a Tavi onde, dizem, embarcaria para o seu destino. Igno- ramos, porém, haver* alli embarcações que trans- Dorlassem lão crescido numero de tropas. P Também se faz menção da explosão de um grande denoittò de pólvora em Uumaytá, explosão causada pôr uma bomba da esquadra e que causou estragos ePnliZ no acampamento inimigo Um jM» gfámma quer que o marquez de Caxias haja intimado ^SSSSin» encontramos a seguinte narra- cão cbcnmstanclada da, expedição dos encouraçados, S^TOU-íarae., e se diz que tornaram a —Por aviso de 7 do corronte declarou-se ao rev. bispo diocesano de S. Paulo, em resposta so sou officio de 24 do mez passado, que foram approvadas as no- meaçõss dos sacerdotes estrangeiros Gaudencio Ferreira Pinto, e João Borges Soares Figueiredo para continua- rem a servir de vigários encommendados, o 1 ° da fre- guezia da Penha de Mogy-mlrim, na provincia de S. Paulo, e o 2o da de Cambuy, na de Minas-Geraes. Na mesma data declarou-se ao mesmo rev. bispo que foi approvada a nomeação do sacerdote estrangeiro Ma- noel Francisco de Sousa Valioso e Castro para vigário encommendado da freguezia de Nossa Senhora dos Re- médios da Ponte do Tinte. —No vapor «Guará,» entrados dos portos do norte, vieram 1 capitão, 1 tenente, 1 alfores, 5 cadetes, 438 praças para o exorcito e 133 para armada. —Por decreto de 6 do corrente foi nomeado mordo- mo dacasa imperial osr.Nicolio Antônio Nogueira Valle da duna. —S. M. o Imperador recebeu, no dia 7 do corronl", em audiência publica, no paço de S. Christovão, ás 7 horas da tarde, ao sr. Eduardo Anspach que, na oc- caslão de apresentar a sua credencial de ministro resi- dente de S. M. o Rei dos Belgas na corte, dirigiu ao mesmo Augusto Senhor uma alIociiçSo. Na barca portugueza «Feliz,» chegada do Porto, vieramde passBgem 413 immigrantes portuguezes. Datas notáveis—Quarenta e sete annos faz lio- je que foi publicada nesta cidade por nm bando militar a proclamação do systema constitucional feita uo Porlo a 24 de Agosto, em Lisboa a 15 de Setembro de 1820 e no Rio de Janeiro a 26 de Fevereiro de 1821. Junta de justiça-Reune-se no palácio do go- verno no dia 14 do corrente, ao meio dia, a que deve julgar o soldado do corpo policial Gnilhermino do Car- mo. Instrucçào publica—Foi nomeado Joaquim Dias da Silva Martins para' inspector interino da ins- Festejos patrióticos—Informam-nos que em sossão do 10 do corrente, o sr. tenente-coronel Ozorio da Fonseca, presidente da câmara municipal, fez ver a necessidade que ha de tomar-se promptas providencias, afim de ser dignamente celebrada a victoria das armas iiiipen.u.-s no llio dl Prata, logo que chegue a noticia dn tão faustoso acontecimento. O sr. barão da Limeira concordando com a idôa do sr. tenente-coronel Ozorio, propoi que as despezas que se fizerem com taes demonstrações de regosijo, sejam pa- s.a v- !-• -.«MaJorÈs'8 tiao jjmu» —»—- ¦>- .„*,..-_"•'- idéa foi unanimamonte acceita, e sob Indicação do sr. presidente da c.mara e plena approvaçío desta, foram convidados a fazer parte da commissão que deve en carregar-se da direcção dos festejos os srs. vereador dr. João Ribeiro da Silva e secretario da câmara dr. Anto nio Miiioed dos Reis. Os vereadores que tomaram semelhante deliberação, foram os srs. tenente-coronel Antônio Jnsô Ozorio da Fonseca, bariin da Limeira, barão de Itapetininga, dr. João Ribeiro da Silva, dr. Joaquim Justo da Silva e dr. Antônio Francisco de Aguiar e Castro, qua com quanto não se achasse presente á sessão, annuiu á idôa logo que tevo delia conhecimento. ., . Dizem-nos que a commissão envida todos os exforços para corresponder á confiança quo nella depositaram os lislinetos cavalheiros de que se compõe a nossa muni- cipalidade, e que a mesma tem dado passos para dis- pór tudo de tal aits, que ao chegar a desejada noticia, apenas tanha logar.a oollooaçao dosobjectoi nosseui respectivos lugares.. Os srs. vereadores da câmara municipal, com tal pro- ceder, deram uma eloqüente prova do seu patriotismo, Iluenog-lyrcs e Montevidéo-Nada refe rem de maior interesse as noticias locaes que vem nos últimos jornaes. Dlscurso-Na parte respectiva damos parte de um discurso do deputado sr. Silva Barros. Daremos amanha a ullima parte. Tucatro-Representou-se anto-hontem o /locam- bidê,.. , Foi niuilo concorrido o especlaculo, e muilo applau- dido o drama., , , , Os artistas que colheram as palmas da noute foram os srs. Furtado Coelho, no papel de Rocambole, o aclor Guilherme no de marquez de Chamery, em que nada deixou a desejar, e Ateis no de sir William. A actrlz Ismenia lambem foi muito applaudida. Dr. Américo llrasiliciise-S. exc. prestou juramento e tomou posse da presidência do llio de Ja- neiro no dia 10 do corrente. Osr. Conselheiro Euscbio-listavagrave mente enfermo o exm. sr. conselheiro Ensob.o, ao pon- to de dar o mais serio cuidado, sogundo referem os ul- limos jornaesda corte- Noticias da Europa-Chegou a 10 o paquete francez da linha de Marselha, Poitu ; as noticias que traz sào de pouco interesso. Dal-as-hemos depois. Eugenia Caniara-Chegou hontem da córle esta distiuctae graciosa actiiz. Não sabemos se vem ou não contraotar-ss para o nosso theatro.___ matadouro puMlco-Foram mortas no dia 11 16 rezes.__ Boa resposta-Etn 1770 a cantora Gabriela pe- dia a Calhariua da Rússia cinco mil ducados de orde '"-Como I exclamou a Imperatriz, nenhum feed-ma- fechai tatu tamanho soldo. -Poisenlão, replicou a artista, contento se V. M. com o que cantam os seus feld-marechaes. Assembléa Legislaiiva Provincial SESSÃO ORDINÁRIA AOS 12 DE MARÇO DE 1868 .;' Presidência do sr. conselheiro Carrõo A's 11 horas abre-se a sessão. Depois da chamada ló-se' e approva-se a acla da ali- lecedente, Leu-se o expediente ORDEM DO DIA Entra em 2. " discussão o projecto ri. 10 do corranta anno, e é sem debite approvado. Em 2. * dita o de 24 do corrente anno e ó sem doba- te approvado. Em 2." dita o de 23 e 6 approvado sem debate. Em 1. n dita o de 25 do corrente anno e é som debati approvado. Em 2. "dita o de 27 e é approvado sem debate. São approvados diversos pareceres da commissão de contas. Ao meio dia continua a 1." discussão do projeclo n. —12— sobro reforma de instrucção publica da pro- vincia. O sr. Cintra toma a palavra para fundamentar a no- gaçâo do seu voto ao projecto. Diz haver no projecto razões que importam a sua não constituclonalidade e impraticabilidade estatuindo con- dlções que ferem, ou pelo menos dlfficultam, e tor- liam vexatória a realisaçáo da obrigação constitucional do ensino gratuito a todos. Para sua demonstração tira argumento da obrigatoriedade do ensino tal como se acha estatuida no projecto, combinando este elemento com os meios que o projecto para a dessiminação e facilidade do ensino. Neste terreno mostra ser ímprati- cavei e vexatória a Instituição das escolas promiscuas, que não poderão ser freqüentadas por meninas era ra- zão da justa repugnância dos pães de familia, que en- tretanto ficarão obrigados, om muitos casos, ou a for- çar esta repugnância, ou a deixar de cumprir o precei- [o da obrigação do mandar ensinar seus filhos. Entra depois em outras considerações sobre a mesma thess—que é preciso harmonisar a obrigação do ensino imposta aos pães de familia com os meios proporciona- dos ao mesmo.paraqae não seja um vexame aquelle onua e isto por outros meios qne não os do projecto, repula- dos incompletos pelo orador. Diz ainda que é Inconstitucional o preceito do projec- lo em virtude do qual ficam obrigados indistitictaments pães cathòlicos e não cathollcos—ao ensino obrigatório J-. j„..,-:_.. ™.<t._t: ²1.. .-li:..... . ... . No sentido inverso destas idóas diz q a liberdade do ensino exarada no projecto vae dar aso ao ensino do doutrinas religiosas contrarias ás do Estado, o que julga motivo ponderoso para a impugnação do ensino 11- vre.—;-r-^ Toma a palavra o sr. Jorge de Miranda, signatário do projecto. Remonta ao discurso proferido,conlra,nasessloanle- codente, respondendo aos argumentos proferidos pelo deputado sr. Oliveira Braga, ao mesmo passo que res- pondo aos enunciados na presente sessão pelo deputado sr. Cintra. Occupa-se largamente na demonstração deque a obri- gatorledade do oníino não é idéa ante-liberal nem vexa- ma aos direitos e independência do pátrio poder, e que a empugnação dos queoppõa se a isto ó contradictorla com a tolerância o acquiescencia prestada a muitas leis vex.lorias dsquelles direitos da familia—que são vi- gentes entre no). Koa seguida entra em outras conside- rações no intuito do responder ao que em argumentos detalhados foi dito a respeito, em quanto á constitu- cionalldade jãomquanlo á Impralicabilidade da idéa» suasconsequoncias. Quanto á necessidade de não constranger pela obri- gatoriedade as idéas religiosas acceila como razoável a idéa de modificar-se o projecto, limitando-se a obriga- ção 'do ensino da doutrina cathobca somente aos que não repugnarem-na om razão de pertencerem a seitas diversas.,,,... Trata depois das conveniências da liberdade do ensi- no, demonstrando a lnsubsislencia das objecções com que é contrariada tal idéa, e ao mesmo tempo as conse- quencias saudáveis e benéficas que entende o orador deverem decorrer de sua conversão em lei. Occupa-se mais o orador em examinar as objecções postas ao projecto relativas á sua impraticabilidade por não ser comporlavel com as finanças da provincia o accresclmo do despezas que o projecto exige; entra em demonstrações e cálculos que dão resultado opposto ás conclusões tiradas no mesmo assumpto pelo deputa- do sr. Oliveira Braga, quando tratou da questão pelo lado financeiro. O orador conclue seu discurso appellando para as iúô ifl lívroa do oaoa o oonaurao do íudoa ua atjUS cullo» gas para a adopção do projecto quo está com as dou- Irinas sociaes do século, dos srs. depnlados, e com as necessidades da situação do paiz em matéria de ensino popular.„•','„.'•,'» Toma a palavra em seguida o sr. Paula Ferreira. Im- pugna o projecto era alguns pontos. Quer a liberdade do ensino em sua plenitude—mas nâo absolutamente livro de inspecção, ao menos emquanto á moralidade dos mestres. Também não combata em these a obriga- toriedade do ensino, mas Intende que em nosso paiz é cousa impraticável na sua execução e ainda um vexame em razão da pobreza de muitos pães de familia. Julga desnecessário o ensino obrigatório pois a população do paiz não é refractaria ao ensino; e diz que o mal do hoje vem antes da falta de escolas e incapacidade do profes- sorado. Aceita a Idéa do projecto sobre augmenlo de ordenado aos professores, e n'este ponto de vista não aceita as observações foitas de que o augmenlo de despezas do proiecio seja razão boa o solida para aacto- risar sua regeição. Combate a idóa de remuneração aos Inspectores do districto, que o projecto attr.uue aus nromotores publicos. Quer lambem quo seja livre ao governo escolher por si os Inspectores-que sãoempre- gados do confiança. Aventa ainda a idéa de que, a de- tírminar-se a inspecção local, nâo ha nada mais natu. ral e conveniente do qua conferir esse direito ás cama. ras municipaes. Faz reparos á determinação das mate. r,**-.

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ANNO XV SEXTA-FEIRA 13 DE MARÇO p 1868

Subscrnve-se no escriptorio datypographia Imparcial, Ilua daImperatriz n. 27, para a capital a12J rs. por anno. e 6|| rs. por se-mestre, e para fora a 150 rs. poranno.

A assignatura po le começar em

qualquer dia do anuo, mas acabasempre em fim de Junho o Dezem-bro. PAGAMENTO ADIANTADO.

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N. 3533

Publicações.Annuncios 100 róis por linha

Publicações litterarias 50 ra, >Ditas particulares. 100 rs. >Noticias diversas 500 rs. »Folha avulsa custa 200 rs.

As correcpondenciaso commu-meados serão dirigidas em cartafechada ao escriptorio da redac-ção.

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NOTICIAS DA GUEURA

1.0-so no «Jornal do Commereio» do 0 do corrente :A brilhante e gloriosa passagem do Humalta pelos

nossos encouraçados já eilà produzindo seus frnetos: oestandarte auri-verde Iludiu a vista da capital Inimigavencida o rendida.

Tal foi a grata noticia qne honlem a noite nos tron-xeram primeiro o «Gerente» e logo depois o transporto• Apa>, sahldu esto ultimo de Montevidéo a 3 do cor-rente.

Poucos detalhes temos por ora deste importante sue-cesso, mas dos diversos telegramtnas transmittidos deBuenos-Ayres para Montevidéo colhemos o seguinte:

Os três encouraçados cuja subida do Tayi rio acimajá havíamos noticiado encontrarilo desertas e abando-nadas as povoações por onde passaram, como VillaFranca, Villeto e Villa Oliva. Os únicos indícios queappareceram de ler havido alli habitantes, foram os ap-

parelhos das estações telegraphicas, que foram destrui-dos. N'uma d'aquellas povoações onde os nossos de;•.embarcaram acharam uma peça de artilharia, que foiarrojada á água.

Avistaram também os encouraçados um vapor para-guayo, sobre o qual fizeram fogo : este, porém, largan-do uma chata que levava a reboque, e que foi mettidaa piquo, conseguio safar-se.

Chegados diante de Assumpçao não viramos nossossenão ires bandeiras, a norte-americana, a italiana ea franceza. Principiando elles enlâo a bombardear o ar-senal, a alfândega e o palácio de Lopez, onde cahiramcinco'bomhas, veio a bordo o ministro do estrangeirosliergcs com bandeira branca, pedindo que se poupassea cidade, pois o único homem que alli havia era elle.

Sobre este ultimo ponto temos um telegramma quese pôde dizer cfljcial, pois é dirigido pelo cônsul orlen-tal em Buenos-Ayres ao ministro do estrangeiros emMontevidéo, e diz assim:

• Berges levantou bandeira parlamentaria, subio abordo.e declarou que Assnmpçâo estava abandonada até

pelas crianças».- ,Acerescenta outro telegramma qne 4 vista d isto ai-

gnma tropa que ia a bordo dos encouraçados desemhar-cara para oecupar a cidade. NSo podia, porém, com tão

pouca gente ser completa nem segura a occnpaçào, e

por isso apenas regressara com eslas noticias o monitor•rtlo-Grande», tendo ficado no porlo da Assumpçao osdodt encouraçados «Bahia e Barroso»; ia parlir de Tayia expedição já preparada para oecupar a capital para-goaya.

Sabe-se agora que no redueto do Estabelecimento setomou grande copia da armamento e arreios de cavai-loi; tf . ,

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As águas do Paraguay cresciam sempre, e. inunuan-do o Cnaco, tinham-nos obrigado a retirar d'alli lempo-rariamente as nossas forç.s.

Dizia-se que sobre Tuyuty delxavam-se ver unsa.UOOparuguayos, mas que o general Argollo estava alerta eViRlIanle.

Por outto lado, porém, obiervava-se movimento noChaco defronte de llumaitá, suppondo-se quo Lopeztentava por alli escapar-se com os que pudessem acorn-

panhal-o, e que o famoso entrincheiramento não tardaria a render se.

Com elteito a subida dos encouraçados veio revelar

que todo o resto do poder de Lopez estava concentradoem Humaità, achando-se deserto o resto do paiz.Nestascircumstancias, por mais desesperado que esteja o inl-migo, impossível lhe será a resistência, e um telegram-ma acerescenta mesmo que elle pedia paz, mas que osaluados exigiam rendição completa.

São datadas da Corrlentes 1T as ultimas noticias;annnnciamnos ellas, como se vó, o termo próximo, im-mlnente, infallivel desta longa e penosa campanha, em

que o Brazil vincou a sua honra vilmente ultrajada, emostrou ás nações do Prata, á America e ao mundo

qae, laboriosos e pacíficos por indole, os seus lilhoslambem sabem ser heróes na gnerra, quando em desaf-fronti doa seus brios os obrigam a trocar pelo gladtomarcial os instrumentos da lavoura e da industria

descer aló Tayi todos os três vasos, e não unicamente omonitor, conforme as primeiras noticias:

«A 20 do corrente ao meio dia, menos dez minutos,subiu de Tayi a esquadra con posta do Bahia, Barr so,e /lio Grande, sendo este rebocado pelo Barroso e indocom soldados de infantaria a bordo.tudo debaixo dasordens do chefe Delphiui.

Na primeira noite de 20 a 21 lundearam na embpoa-dura. Seguindo ás 10 horas da manhã de 21 chegaramao Tebycuary, onde não acharam obstáculo algum.

«Seguiram para cima, e no passo Santa Maria encon-traram dous grandes depósitos, um de cada Ia lo dn rio,nos quaos havia carne secca, milho e mandioca. Os pa-raguayos que guardavam estes depósitos, ao chegaremos encouraçados, queimaram tudo e fugiram, tindo-se-lhes disparado alguns tiros dos navios. Viu-se naquel-les ponlos muito gado vaceum.

«Avistando mais adiante o vapor paraguayo Pirabebê, os oncouraçados deixaram de bombardear os deposi-tos o seguiram o vapor que tomou a reboque uma escu-na que estava n'um estabelecimento pouco mais acima,mas indo ser alcançado pelos encouraçados, largou-a eseguiu só. A escuna foi mettida a pique pela esquadraseguindo esta o vapor que era mui ligeiro, e estandomais próximo pôde o Barroso atirar-lhe uma granada,que se nipi.no lhe faria alguma avaria, mas elle esca-pou.

«Em Villa Franca desembarcaram alguus soldados,que encontrando tudo abandonado inutilisaram a ellici-cina do telegrapho que alli havia. Acharam tambémuma peça velha de artilharia e quebrando o reparo,lançaram tudo á água.

Passaram a noite de 21 para 22 uma légua acima daVilla Franca,

«A22 desembarcaram infantes na povoação Oliva;lambem se achou abandonada, quehrou-so a machinado telegrapho e foi-se pernoitar seis léguas mais acima,defronte da guarda Monlero.

«A 23 os encouraçados encontraram mais acima duasbalsas como as que servem para passar gado.e deitaram-as a pique.

«Na Villeta nada encontraram; uma légua além naponta Iponó passaram a noite.

«Em todo o trajecto, onde havia guardas ou vigias,só viram um ou outro homem sem armas, uma ou outravacca leiteira.

<A 21 ás 10 horas da manhã chegaram a Assumpção; não concontraram viva alma.esó viram uma pe-ça de 68, servida por oito homens, perto do arsenal, eque tendo feito três tiros aos navios ficou só com doushomens.

«A esquadra respondeu bombardeando o arsenal, ai-íandofla. « pnl*oio do Lopen,-© dÍop»«f-n«ít> •»•.• du 00

tiros de bomba, 5 dos quaes entraram no palácio. Sóviram na cidade 3 bandeiras, a norte-americana, fran-ceza, e italiana, nâo apparecendo bandeira paraguayadurante o bombardeamento, que foi do meia hora.

As 11 1/2 do mesmo dia 2-1 levantou âncoras a es-

quadra, o velo águas abaixo, chegando alé ao pontochamado Parani, onde passou a noite.

A 24 entre Oliva e Villa Franca, estância Agutape,desceram á terra tomando oitenta e tantas ovelhas queforam levadas para bordo, e ao chegar à paragem ondeostavam os depósitos, em Santa Maria, na margem paraguaya, viram uns vinte homens que fizeram á esqua-dra uma doscarga de espingardaria a que responderamos infantes que hiam a bordo

Com a descarga dos paraguayos os brasileiros tive-ram sete homens feridos, mas levo.nente. A noite de 2ofoi passada em Taquari, duas loguas abaixo do Tebi-cuari.

«A 26, ás 10 horas da manhã, chegou a esquadra aTayi.»

trucção pubhç» do districto de Iguape, e o capitão Joa-quim FarreiraTclIes para igual cargo no da Franca, emlugar do padíe Joaquim Ferreira Telles que foi exone-rado por sei,'! mudado . ,

Seminal'to de Educandas-Foram demitti-das d. Cai:;'..... J.oiza Moreirae d. Balbina Carollna Mo-reira, a bem ilo-iSrfiiju publico, aquella do cargo de lil-reclora o esta do de professora de prendas domesticas doSeminário de Edncaridàs; sendo nomeadas parasubsti-luir ai. "d. Maria Feliciana dos Santos Pinto, o parasubstituirá 2."d. Maria Amalia Pinto Maurício.

Demissão—Por portaria do hontem, foi concedi-daao 1. °pharolelroda llhada Moela José Manoel daSilva a demissão qus pediu, sendo nomeado para subs-tituil-o o 2. ° Manoel Francisco Dias e em lugar desteFrancisco Borges.

Reforma—Foi reformado no mesmo posto, a seupedido o capitão dal.™ companhia do 2. ° corpo de ca-vallaria da guarda nacional de Taubaté Thcedoro deMello e Oliveira.

Passagem—Foi concedida ao capitão da 4. "com-

panhia do mesmo corpo Joaquim Mariano de Mattospassagem para o serviço da reserva, ficando aggregadoao respectivo batalhão n. 5.

Polieia-Foi nomsado o cidadão João Silverio deFaria, para 3 o supplente do subdelegado da cidade deAròas.

Imposto pessoal—A 17 do corrente começa nacollectoria o lançamento para dar-se a cobrança do im-

Eosto pessoal, auetorisado por decreto de 28 de Dezem-

ro do anno findo.O lançamento será principiado na capital polo distric-

to do sul.

NOTICIAS DA CORTE

f-i

Lô-ie nò «Jornal do Commereio» de 11:O vapor inglez «Flamesteed,» que entrou honlem do

Rio da Prata, trouxe-nos folhas de Montevidéo até 4 docorrente, ura dia além das que tínhamos.

Na véspera de tarde chegara a Buenos-Ayres o vaportProvedor», de Comentes, confirmando as noticias quetínhamos relativamente áchegada dos nossos encouraça-dos á Assumpçao e vinda de Berges a bordo para decla-rãr que a cidade estava completamentedeserta.

Accresoeuta-se que Lopez espingardeou grande na-niero deofiiciaes ecommandanles por saber ou suspeitarque se tramava uma conspiração para entregar aosatilados as fortalezas, e que em seguida conconlroutodas as suas forças sobre Tuyuty, talvez no intuito deforçar por alli a passagem o escapar, para o interior.Suppunha-se, portanto, quo ainda naquelle ponto seferiria uma batalha, para que estavão bem apercebidosos exércitos aluados. Não passava isto, porém, de sup-

posições, e, ainda quando alguma cousa nesle sentidotentasse oinimigo.não conseguiria de corto senão tornarmais sangrenta a sua final mina.

Diz-se ainda que uma bomba dos nossos encoura-

çadosfez voar, penetrando no paiol da pólvora, o -va-

por paraguayo «Igurey», fundeado defronte de Ilumal-

lil Outros querem qua a explosão tenha sido casual.

Occupando a fortaleza de Laureies os Brazileiros não

encont/aram senão dous doentes nus, e nenhuma arma

TeSdSo de Kohomens destinada á Assump-

ção sob o commando do barão do Herva dirigia-se a

Tavi onde, dizem, embarcaria para o seu destino. Igno-

ramos, porém, sé haver* alli embarcações que trans-

Dorlassem lão crescido numero de tropas.P

Também se faz menção da explosão de um grandedenoittò de pólvora em Uumaytá, explosão causada

pôr uma bomba da esquadra e que causou estragos

ePnliZ no acampamento inimigo Um jM»

gfámma quer que o marquez de Caxias haja intimado

^SSSSin» encontramos a seguinte narra-

cão cbcnmstanclada da, expedição dos encouraçados,

S^TOU-íarae., e se diz que tornaram a

—Por aviso de 7 do corronte declarou-se ao rev.bispo diocesano de S. Paulo, em resposta so sou officiode 24 do mez passado, que foram approvadas as no-meaçõss dos sacerdotes estrangeiros Gaudencio FerreiraPinto, e João Borges Soares Figueiredo para continua-rem a servir de vigários encommendados, o 1 ° da fre-guezia da Penha de Mogy-mlrim, na provincia de S.Paulo, e o 2o da de Cambuy, na de Minas-Geraes.

Na mesma data declarou-se ao mesmo rev. bispo quefoi approvada a nomeação do sacerdote estrangeiro Ma-noel Francisco de Sousa Valioso e Castro para vigárioencommendado da freguezia de Nossa Senhora dos Re-médios da Ponte do Tinte.

—No vapor «Guará,» entrados dos portos do norte,vieram 1 capitão, 1 tenente, 1 alfores, 5 cadetes, 438praças para o exorcito e 133 para armada.

—Por decreto de 6 do corrente foi nomeado mordo-mo dacasa imperial osr.Nicolio Antônio Nogueira Valleda duna.

—S. M. o Imperador recebeu, no dia 7 do corronl",em audiência publica, no paço de S. Christovão, ás 7horas da tarde, ao sr. Eduardo Anspach que, na oc-caslão de apresentar a sua credencial de ministro resi-dente de S. M. o Rei dos Belgas na corte, dirigiuao mesmo Augusto Senhor uma alIociiçSo.

Na barca portugueza «Feliz,» chegada do Porto,vieramde passBgem 413 immigrantes portuguezes.

Datas notáveis—Quarenta e sete annos faz lio-je que foi publicada nesta cidade por nm bando militara proclamação do systema constitucional feita uo Porloa 24 de Agosto, em Lisboa a 15 de Setembro de 1820 eno Rio de Janeiro a 26 de Fevereiro de 1821.

Junta de justiça-Reune-se no palácio do go-verno no dia 14 do corrente, ao meio dia, a que devejulgar o soldado do corpo policial Gnilhermino do Car-mo.

Instrucçào publica—Foi nomeado JoaquimDias da Silva Martins para' inspector interino da ins-

Festejos patrióticos—Informam-nos que emsossão do 10 do corrente, o sr. tenente-coronel Ozorioda Fonseca, presidente da câmara municipal, fez ver anecessidade que ha de tomar-se promptas providencias,afim de ser dignamente celebrada a victoria das armasiiiipen.u.-s no llio dl Prata, logo que chegue a noticiadn tão faustoso acontecimento.

O sr. barão da Limeira concordando com a idôa do sr.tenente-coronel Ozorio, propoi que as despezas que sefizerem com taes demonstrações de regosijo, sejam pa-s.a v- !-• -.«MaJorÈs'8 tiao jjmu» —»—- ¦>- .„*,..-_"•'-idéa foi unanimamonte acceita, e sob Indicação do sr.

presidente da c.mara e plena approvaçío desta, foramconvidados a fazer parte da commissão que deve encarregar-se da direcção dos festejos os srs. vereador dr.João Ribeiro da Silva e secretario da câmara dr. Antonio Miiioed dos Reis.

Os vereadores que tomaram semelhante deliberação,foram os srs. tenente-coronel Antônio Jnsô Ozorio daFonseca, bariin da Limeira, barão de Itapetininga, dr.João Ribeiro da Silva, dr. Joaquim Justo da Silva e dr.Antônio Francisco de Aguiar e Castro, qua com quantonão se achasse presente á sessão, annuiu á idôa logo

que tevo delia conhecimento. ., .Dizem-nos que a commissão envida todos os exforços

para corresponder á confiança quo nella depositaram oslislinetos cavalheiros de que se compõe a nossa muni-cipalidade, e que a mesma já tem dado passos para dis-

pór tudo de tal aits, que ao chegar a desejada noticia,apenas tanha logar.a oollooaçao dosobjectoi nosseuirespectivos lugares. .

Os srs. vereadores da câmara municipal, com tal pro-ceder, deram uma eloqüente prova do seu patriotismo,

Iluenog-lyrcs e Montevidéo-Nada referem de maior interesse as noticias locaes que vem nosúltimos jornaes.

Dlscurso-Na parte respectiva damos parte deum discurso do deputado sr. Silva Barros.

Daremos amanha a ullima parte.

Tucatro-Representou-se anto-hontem o /locam-bidê, .. ,

Foi niuilo concorrido o especlaculo, e muilo applau-dido o drama. , , , ,

Os artistas que colheram as palmas da noute foramos srs. Furtado Coelho, no papel de Rocambole, o aclorGuilherme no de marquez de Chamery, em que nadadeixou a desejar, e Ateis no de sir William.

A actrlz Ismenia lambem foi muito applaudida.

Dr. Américo llrasiliciise-S. exc. prestoujuramento e tomou posse da presidência do llio de Ja-neiro no dia 10 do corrente.

Osr. Conselheiro Euscbio-listavagravemente enfermo o exm. sr. conselheiro Ensob.o, ao pon-to de dar o mais serio cuidado, sogundo referem os ul-limos jornaesda corte-

Noticias da Europa-Chegou a 10 o paquetefrancez da linha de Marselha, Poitu ; as noticias quetraz sào de pouco interesso.

Dal-as-hemos depois.

Eugenia Caniara-Chegou hontem da córleesta distiuctae graciosa actiiz.

Não sabemos se vem ou não contraotar-ss para onosso theatro. ___

matadouro puMlco-Foram mortas no dia 1116 rezes. __

Boa resposta-Etn 1770 a cantora Gabriela pe-dia a Calhariua da Rússia cinco mil ducados de orde'"-Como

I exclamou a Imperatriz, nenhum feed-ma-fechai tatu tamanho soldo.

-Poisenlão, replicou a artista, contento se V. M.com o que cantam os seus feld-marechaes.

Assembléa Legislaiiva ProvincialSESSÃO ORDINÁRIA AOS 12 DE MARÇO DE 1868 .;'

Presidência do sr. conselheiro Carrõo

A's 11 horas abre-se a sessão.Depois da chamada ló-se' e approva-se a acla da ali-

lecedente,Leu-se o expediente

ORDEM DO DIA

Entra em 2. " discussão o projecto ri. 10 do corrantaanno, e é sem debite approvado.

Em 2. * dita o de 24 do corrente anno e ó sem doba-te approvado.

Em 2." dita o de 23 e 6 approvado sem debate.Em 1. n dita o de 25 do corrente anno e é som debati

approvado.Em 2. "dita o de 27 e é approvado sem debate.São approvados diversos pareceres da commissão de

contas.Ao meio dia continua a 1." discussão do projeclo n.

—12— sobro reforma de instrucção publica da pro-vincia.

O sr. Cintra toma a palavra para fundamentar a no-gaçâo do seu voto ao projecto.

Diz haver no projecto razões que importam a sua nãoconstituclonalidade e impraticabilidade estatuindo con-dlções que ferem, ou pelo menos dlfficultam, e tor-liam vexatória a realisaçáo da obrigação constitucionaldo ensino gratuito a todos. Para sua demonstração tiraargumento da obrigatoriedade do ensino tal como seacha estatuida no projecto, combinando este elementocom os meios que dá o projecto para a dessiminação efacilidade do ensino. Neste terreno mostra ser ímprati-cavei e vexatória a Instituição das escolas promiscuas,que não poderão ser freqüentadas por meninas era ra-zão da justa repugnância dos pães de familia, que en-tretanto ficarão obrigados, om muitos casos, ou a for-çar esta repugnância, ou a deixar de cumprir o precei-[o da obrigação do mandar ensinar seus filhos.

Entra depois em outras considerações sobre a mesmathess—que é preciso harmonisar a obrigação do ensinoimposta aos pães de familia com os meios proporciona-dos ao mesmo.paraqae não seja um vexame aquelle onuae isto por outros meios qne não os do projecto, repula-dos incompletos pelo orador.

Diz ainda que é Inconstitucional o preceito do projec-lo em virtude do qual ficam obrigados indistitictamentspães cathòlicos e não cathollcos—ao ensino obrigatórioJ-. j„..,-:_.. ™.<t._t: 1.. .-li:..... . ... .

No sentido inverso destas idóas diz q a liberdade doensino exarada no projecto vae dar aso ao ensino dodoutrinas religiosas contrarias ás do Estado, o que julgamotivo ponderoso para a impugnação do ensino 11-vre. —; -r-^

Toma a palavra o sr. Jorge de Miranda, signatáriodo projecto.

Remonta ao discurso proferido,conlra,nasessloanle-codente, respondendo aos argumentos proferidos pelodeputado sr. Oliveira Braga, ao mesmo passo que res-pondo aos enunciados na presente sessão pelo deputadosr. Cintra.

Occupa-se largamente na demonstração deque a obri-gatorledade do oníino não é idéa ante-liberal nem vexa-ma aos direitos e independência do pátrio poder, e quea empugnação dos queoppõa se a isto ó contradictorlacom a tolerância o acquiescencia prestada a muitas leisvex.lorias dsquelles direitos da familia—que são vi-gentes entre no). Koa seguida entra em outras conside-rações no intuito do responder ao que em argumentosdetalhados foi dito a respeito, já em quanto á constitu-cionalldade jãomquanlo á Impralicabilidade da idéa»suasconsequoncias.

Quanto á necessidade de não constranger pela obri-gatoriedade as idéas religiosas acceila como razoável aidéa de modificar-se o projecto, limitando-se a obriga-ção

'do ensino da doutrina cathobca somente aos quenão repugnarem-na om razão de pertencerem a seitasdiversas. ,,,...

Trata depois das conveniências da liberdade do ensi-no, demonstrando a lnsubsislencia das objecções comque é contrariada tal idéa, e ao mesmo tempo as conse-

quencias saudáveis e benéficas que entende o oradordeverem decorrer de sua conversão em lei.

Occupa-se mais o orador em examinar as objecçõespostas ao projecto relativas á sua impraticabilidade pornão ser comporlavel com as finanças da provincia oaccresclmo do despezas que o projecto exige; entra emdemonstrações e cálculos que dão resultado oppostoás conclusões tiradas no mesmo assumpto pelo deputa-do sr. Oliveira Braga, quando tratou da questão pelolado financeiro.

O orador conclue seu discurso appellando para asiúô ifl lívroa do oaoa o oonaurao do íudoa ua atjUS cullo»

gas para a adopção do projecto quo está com as dou-Irinas sociaes do século, dos srs. depnlados, e com asnecessidades da situação do paiz em matéria de ensino

popular. „•','„.'•,'»Toma a palavra em seguida o sr. Paula Ferreira. Im-

pugna o projecto era alguns pontos. Quer a liberdadedo ensino em sua plenitude—mas nâo absolutamentelivro de inspecção, ao menos emquanto á moralidadedos mestres. Também não combata em these a obriga-toriedade do ensino, mas Intende que em nosso paiz écousa impraticável na sua execução e ainda um vexameem razão da pobreza de muitos pães de familia. Julgadesnecessário o ensino obrigatório pois a população do

paiz não é refractaria ao ensino; e diz que o mal do hojevem antes da falta de escolas e incapacidade do profes-sorado. Aceita a Idéa do projecto sobre augmenlo deordenado aos professores, e n'este ponto de vista nãoaceita as observações já foitas de que o augmenlo dedespezas do proiecio seja razão boa o solida para aacto-risar sua regeição. Combate a idóa de remuneração aos

Inspectores do districto, que o projecto attr.uue ausnromotores publicos. Quer lambem quo seja livre ao

governo escolher por si os Inspectores-que sãoempre-

gados do confiança. Aventa ainda a idéa de que, a de-tírminar-se a inspecção local, nâo ha nada mais natu.ral e conveniente do qua conferir esse direito ás cama.ras municipaes. Faz reparos á determinação das mate.

r,**-.

Page 2: mm mwkn 'mmm MWSm^^oiiahottòoxzs úíwcísoümemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1868_03533.pdf · ria a render se. Com elteito a subida dos encouraçados veio revelar que todo o

CORREIO PAULISTANO

nas da ensino tal como acha-so no projeclo. Oppõe-soAs idéas do projecto rotativas A supressão das escolas.Julga isso contradidorio com a idéa do ensino obriga-torto. Declara que vota em primeira discussão poloprojeclo qua não julga—inconstitucional, aguardando-se para a segunda disciissito etc.

A ordem do dia do hoje é—1.rt parlo —3.rt discus-silo do projecto 11 de C8.

3.™ dita n. 18 dito.3." dita n. 20 dito.1. " dita n. 25 de 61.1." dita n. 28 de 08.1." dita n.20 dito.

2." parto.Ao meio dia, so antos nilo houver lompo, continuação

da 1. " discussão do projecto n. 12—instrucção publica.

Discurso proferido pelo sr. Silva Barros na sessão de10 do corrente.

O sr. Silva Barros:—Sr. presidente, proton-dia offerecer a consideraçilo da casa, na sessão de sabba-do, conformo nns é pertnittido pelo regimento, o requo-rimento qua ora vou sugeitar á apreciação dos meusillnstres collegas.

V. ex. sabe, sr. presidente, quo, quando so trata dodirigir accusaçõas contra altos funecionarios, quandona assembléa provincial levanta-se uma voz autorisadapara denunciar d provincia desmandos o falta do cum-priraento de doveres, muito principalmonlo daquellos |que devem ser os primeiros a dar o exemplo de toda asoveridada do costumes; é absolutamente necessárioquo so procure todos os esclarecimentos para que niinsó a provincia fiqun sabendo, em sua totalidade, dogrilo do verdade quo ha em taes accusaçõss; como iam-bani pira que as autoridades a quem compete tomarmedidas a esso rospeito, possam ter bases segaras sobreque firmam sou juizo.

li' assim, sr. presidente, que, tendo sido acensadonesta casa, om uma das sessões passadas, o vigário deS. João do Itin Claro, tonho necessidade de ouvir a ca-mar.i municipal daquella cidade. Nio pretendo com Istoprocurar meios de defeza para aquelle vigário; por-quanto não entondo qua o ospirlto do classe va alé oponto da collocar-nos na obrigação do defender sempreaquelles que estío ligados comnosco por quaesquerprin-.ipios (apoiados), So tal fosse o nosso dever, então,os nobres depulados, quo pertencem ã magistratura,deveriam, sempre quo se aceusasse um magistradoqualquer, tomar a si tarefa de, a todo o transe, defen-del-o fosse qual fo<se o seu procedimento.

Felizmente, porém, isto assla não é, sr. presidente, eé fundado nestes princípios quo não quoro tomar a de-fez* do vigário do R'0 Claro, tinto miis quanto meiosnâo llio filtnn pira isso porquanto exlstom em nossopaiz a tribuna popular a imprensa, para onde essefunecionario, so por ventura so julgar innocento doscrimes de qu,; foi acensado, pôde recorrer o offerecerdocumentos que mostrem a falsidade, ou antes aimprocedencia dessas accusaçõas.

O sr. Omveiiu Brada :—Mas estão archlvadas...O sr. S. lUnuos:—Eu discutirei esse ponto a que se

refere o mou illustre collega.Como disse, sr. presidente, não procurarei defender

aquello funecionario, j.i porque, pelo espirito de classenao sou a isso obrigado, e já lambem porque as infor-mações quo tenho não são favoráveis á sua causa.

0 sr. L. Moraes:—Muito bem.O sr. S. ÜAitaos:—Tratarei, entretanto, de defender

nm outro funecionario mais altamente collooado, e quefoi aqui, por essa mesma occasiâo, censurado enérgica-mente. Trato do muito respeitável e venerando prola-do desta diocese.

v* ai. w, iíu i'illlnllU« UfOIU 1JUO IldU,O sr. 0. ItiiACA :—Foi censurado indirectamente.O sr. P. Feuiieiiia :—Ooçamos.O sr. L. Moraes:—Em linha recta não foi censu-

rado.O sr. S. Barros:—Pois bem, eu o defenderei em li-

nha transversal, frisadas).Sr. presidente, do discurso proferido pelo meu hon-

rado collegi, que se encarregou do aceusar o •vigário doRio Claro, e dos apartes que nossa occasiâo foram dadosclaramente se vô qoe, indirectamente, foi accusido ovenerando prelado desta diocese...

O sr. P. Ferreira:—De cumplicidadeO sr. S. Barros.., do ter caçido o provimento do

vigário do Iiaquery; de não ter attendido ás denunciasdadas contra o vigário do Rio Claro; de ter mandadoafchivar os papeis referentes a taes denuncias, final-mente de ser cumplico de Saala Cindida o de dormir osomno da indol-ncia,

Uma Voz:—Isso è cova o sr. Oliveira Braga.O sr. 0. Braga :—So a denuncia é verdadeira, e elle

tem-se calado, então é cúmplice.O sr. L. Moraes : -Isto é lógico o Irrespondível.O sr. P. Ferreira:—Ouçamos a defeza.O sr. S. Bahiios:—Antes de entrar na apreciação de

cada um destes pontos do accusaçío, peço aos meus il-lustres collegas que tenham toda moderação para comaquelles quo, não tendo um assento nesta casa, e quando aceusados, não podem correr desde logo a defender-se; e lambem para que n.lo se diga, em represália, quea assembléa provincial faz da tribuna om posto de In-jurias, como se disse fazer da tribuna sagrada o vigáriodo Rio Claro. Convém quo tenhamos toda moderação,que procuremos não praticar aquillo mesmo porque ac-ousamos aos onlros.

O sr. L. Moraes:—A moderação consiste em não ac-ousar a ninguém; desde que se aceusa não se é modo-rado.

O sr. S. Barros:—Começou o meu nobre colleganarrando o fado do baver s. ex. rovma. mandado caçara provisão dada ao vigário do Itaquery; e então disse-nos o seguinte:

Quo sonhou-se um conlliclo ou excesso de jurisdics3n eiiir» a parochia do Ilaquery e a dn Brotas. Quoesto negocio foi trazido ao conhecimento do s. ox„que, dando muito pezo ás informaçõas prestadas pelovigário do Rio Claro, desde logo tratou de caçar a pro-visão do parodio de Itaquery o que até hoje essa parochia se acha desprovida, e snppõe o nobre doputado qoeeste estado de cousas continuará por muito tempo...

O sr. C. Saii.es:—Isso ó uma verdade.Osr. S. Barros:— Ma ptreco, sr. presidente, quemuito regularmente procedeu s. ex. mandando caçar a

provisão alludlda.V. ex. sabe, que no exercido de jurisdicção é precisoum lioiile. Desüo quo entre duas parochias não existemdivisas marcadas teremos necessariamente como conso-

quencia a confusão e çqnfliotos de jurisdicção entre osseus respectivos parochoS. O venerando prelado destadiocese, prudente como é sempre em suas resoluçõesnão quer marcar na parle espiritual outras divisas se-não as que na parto civil sao marcadas pela assembléaprovincial.

O >r. C Sali.es: -Si é prudente não se devia rendera infuruieyõ'8 imprudentes.

O sr. L. Moraes :—Apoiado.O sr. Barros;—Eu lá chegarei; peço que meou-

çam.Como dizia, sr. presidente, s. ex. rvma. prudente co-

po ó sempre em snas resoluções, não tem querido es-

tabelccer divlsas,na parte espiritual, difforaRles d'aquel-Ias marcadas pela assembléa provincial, na parte civil.E' assim que s. ex., sempre que a assembléa faz amaalteração qualquer, e isto chega ao seu conhecimento,manda quo so observe na parle eedesiastica tambémessas alterações.

Isto eu affirmo porque tonho portarias de s. ex. aitorando divisas entro Taobatú, S. Luiz, enlre Taubatéo o Paiolinho para harmonisal-os com as divisas cl-vis.

Ora,so esta é a norma de proceder de s. ex, rvm.,per-gunto eu existia ontre a parochia do Itaquery e as cir-cumrlsinhas alguma divisão? Creio quo o meu honradocollega nâo me podia rospondor affirmativamente, porque então eu lhe perguntaria para que fim fora olíere-cido pelo próprio nobre deputado um projeclo inarcan-do divisas entre aquellas parochias ?

Vi! pois v. oxc, sr. presidente, que a apresentação osustentação deste projeclo é uma prova cabal de que allinão existiam divisas e consequentemente davam-se con-fusões o conllictos de jurisdicção.

Como, portanto, lançar-se uma accnssção, ainda quoiudireou sobre o bispo diocesano por haver caçado aprovisão do parocho do Itaquery, quando divisas nãoexistiam ?

Poder-se-hia aceusar a 8. exc. por não haver feiloossas divisas na parte espiritual; mas ainda assimoram improcedentes taes accusaçõas porque.s. exc. niloquer provinlr o juízo da assqmbléa prov^s^díllo de-soja'caminhar du perfeita harmonia com olla.

Portanto o projecto offereoldo pelo mou honrado col-loga é a defeza mais eloqüente que so pode levantar emfavor do procedimento do exin. diocesano.

K, sr. presidente, nem era possível que s. exc. ca-casse a provisão do parodio do Itaquery simplesmentepor informações do vigário do Rio Claro; não senhores,nem foi este quem dou_parte a s.oxc. do oceorndo, esim o vigário do Brotas.

O sr. C. Sau.es :—listou informado que nessa oca-siâo servia interinameiito do vigário da vara o vigáriodo Rio Claro.

O sr. S. Barros :— Tenho em meu poder o oflicio dovigário de Brotas trazendo ao conhecimonlo de s. exc.que se faziam casamentos que elle reputava nullos, porisso mesmo quo eram de parochianos quo pertenciamuns ao Bio Claro o outros a Brolas.

O sr. C. Salles:—Provavelmonla esse offlúio ri-fe-re-se a matéria diversa. Estou bem informado do quenossa occasiâo não estav.i presente o vigário da vara deBrolas, e nesse caso servia interinamente o vigário doRio Claro.

Osr. S. Barros :—S. exc. recobeu o oflicio do vi-gario do Brolas; e enlão mandou ouvir ao do Rio Cia-ro na parte que lhe competia, porquanto tratava-se docasamento de um parochiano que se suppunha seu. Nessa occasiâo o sr. Santa Cindida infermou que com ef-feito se tinha dado esse facto, mas que não haviam dl-visas; que ignorava qual o limito do sua jurisdicção,s. exc. em taes conjuneturas, entendeu Ber um acto deprudência nâo domiltir o vigário do Itaquery, mas ca-çar o sou provimonto, o posso asseverar á casa quelogo que as divisas sejam demarcadas, s. oxc. não dei-xará de mandar reintegrar esse vigário.

O sr. L. Moraes :—Talvez sejam precisos empenhospara isso.

O sr. Oi.ivEinA Braga :—Sa não haviam divisas de-terminadas, como se haviam do dar conflidos?

O sr. S. Barros :—Em vista da doutrina do meu collega, direi que o sr. bispo poderá nomear pira a cida-de de Guaratinguetá 20 parochos, ou .tantos quantosexistem na provincia de S. Paulo e v. exc. hade de-olarar que não haconflicto de jurisdejão.O sr. Oliveira Braga :—Sa o b spo qulzer dividirem fregu-zias, pôde crear .m»!'»»-vigários, e neise¦ ¦¦""• nau im w/nuloios ue jurisdicçio,

{as sabem que des-além de não ser

0 sr. S. Bariios :—Os meus collviam-me com sous apartes porque

malorador (nao apoiados) apezar do vir sempro forçadotribuna manlfesiar minhas opiniões com palavrasalinhavadas (não apoiados)....

O sr. L. Moraes :—Isto prova quo lhe prestamosmulta attençao.Osr. P. Ferreira :—Os apartes esclarecem.O sr. S. Barros :—S. exc. rvm., nomeou esso pa-rocho suppondo quo existiam divisas, que entretantonào tinham sido ainda demarcadas pela assembléa. Poisbem, deu se o fado da nomeação, e vindo depois noconhecimento do que não haviam divisas, s. exc. haviade conservar alli essa vigário qua não podia saber

quaes seus parochianos ? Que niio podia sabor atéonue so eslendia sua jurisdicção ?Sem duvida que havia de ser acensado nesta assem-uléi se porventura assim procedesse.Senhores, não desloquemos a questão, niio confun-damos o procedimento regular de s. exc.com o procedi-mento irregular do Santa Cândida.O sr. C. Salles:—Ninguém confnndio.O sr. L. Moraes :—Dsos nos livro.Osr. S. Bariios :—Creio, pois, sr. presidente, quenesta parte não procede qualquer aceusação ainda qnoindirecta, que possa ter sido feita á s. exc. o sr. bis-

po, e que elle multo regularmente procedeu aguardan-do qualquer decisão da assembléa provincial para en-tão mandar reintegrar osso vigário.O mesmo suecedeo, sr. presidente, com a parochia daLagoinna. S. exc. havia nomeado um sacerdote paravigário daquella parochia, mas logo qua ontrou no co-nneclmento de que a assembléa provincial não havialeito as divisas, mandou caçar a provisão desse paro-cho; entretanto, apenas furam essas divisas sanecio-nadas pelo presidente da provincia foi essa vigário roln-legrado, não foi necessária nova provisão, s. exc. or-denou apenas que entrasse om exeroicio. O mesmo suo-cederá com o vigário de Itaquery, tendo assim s. exc.um procedimento muito regular, e mesmn muito lou-O sr. L. Moraes:-SÍÍR>dar Ihe-um pão apoiado.U sr. S. Barroi:—Ouvirei as razões queb nobre de-pulado toni ; «, se podor, voltarei á quasuWEntrarei, sr. presidente, em um ponto mais importante o mus delicado qual o da censura feita as. exc. osr. Dispo por não ter dado attençao As accusaçõas quesubiram á sua presença contra o vigário Sinta Cio-

«jastificisse incontinonti? A estas perguntas auras-• pondo : iodas ustas denuncias, todas eslas allegaçõei« lão serias, graves e bem documentadas, tudo isto, sr.« presidente, teve um despacho multo simples—archi-< ve-sel »

Vou acompanhar os fados para demonstrar o contra-rio do que disso o meu illustre collega.

Em 1865 foi dirigida ao sr. bispo, pelo padro ManoelRosa de Carvalho, uma denuncia, na qual era o vigárioSanta Cindida aceusa Io por vários fados. S. exc, emolli.iiii do Hdü Dezembro do in'sino anno mandou quoaquello vigário respondesse aos fados do quo era arguido, e este procurou obter documentos que invalidassomtaes aceusações.

O vigário Santa Cindida fora aceusado—1. ° por torprocurado obstar o casamento de Manoel dos Sintos :mas eu deixo do entrar nos pormenoros desto facto porqoe não foi aqui trazido pelo meu illustre collega a quemtenho a honra de responder...

O sr. J. Miranda :—Faz muito bem em calar.O sr. S. Barros... segando por ler feito á Guilher-

mina, filha de Emilia Paes, perguntas Inconvenientesuo confissionario.

(Ilaum apirte).Neste pnnio os nobres deputados vêem a lealdade com

que trato da questão, apresentando os mesmos fadosquo foram aqui relatados.

Na resposta dada pelo vigário Santa Cândida vemuma declaração do sr. dr. Alilonio Auiíusto da Fonsecade qua ouvira da própria Gullliermlna quo nunca SantaCândida lhe dirigira no confissionario palavra algumaextranha ao acto da confissão. Ora, creio quo ninguémpodeiá contestar a probidade da possoa que fez esta de-cbração.

O sr. f,. Moraes:—Ninguém pó Ia contestar que osr. dr.Antônio Augusto da Fonseca dlssesso a verdade,o que eu duvido òque Guilhermina lhe tivesse dito averdade.

O sr. C. Sali.es:—Eu hei de explicar osso facto.O sr. L. Moraes:—E bem explicado.Osr. S. Bariios:—Vôsm pois os nobres deputados,

que tralando-sa do um facto quo, nio podia ser pro-vadose não pela declaração da própria pessoa, a respei-to do qual não podiam ser produzidas testemunhas, senSo por terern ouvido da própria pessoa que se julgavaoffenuida, s. exc. dovia dar attençao á asseveração dosr, dr. Antônio Augnsto da Fonseca, da quo ouvira dabocea do Guilhermina a negação do fado.

Sendo assim, nâo procedia semelhanto aceusação.O sr. C. Salles i-Aprosanlaram-so Ires testemu-

O sr.S.Barros :—Já vò poia a casa qoe não procea censura feita a s.ex.de nâo ter dado ouvidos a es'*aceusação dirigida contra o vigário do Rio Claro.(Conlintia).

IlhasO sr. S. Barros.'—N;u se póje duvidar da voraci-

dade do sr. dr. Fonseca.O sr. L, Moraes:—Que elle ouviu de Gallhermina,

nâolit duvida, mis que Guilhermina fallassi a verdade, é o que u contesta. E depois são ados communsdaviüa do sr. Snit» Cindida.

O sr. S. Barros:—Eu não venho defender o vigárioSanta Can lida, niio venho nogar os fados que lhe sãoimputados, nio venho contestar as asseveraçõesdosno-bres deputados a esto respeito...

Osr. C. Salles:—Então nosse ponto ainda não odefende 7...

O sr. S. Barroi... venho mostrar quo s.exc. o ar.bispo levo moilvos muito fortes para não condemnarSanta Cândida â vista da insuficiência das provas quelhe forem apresentados.O sr. C. Salles :—ContestoO sr. L. Moraes:—Também en.O sr. S.Barros:—Disse o nobre deputado que foramIres testemunhas quo affirmirara ter Santa Cândida pro-ferido essas palavras inconvenientes no sagrado trlbu-'¦ai da penitencia.Mas. senhores, ossas três t9<tonaunhas não podiam ia-er do facto Se não por ouvil o da Guilhermina; e en-tretanto o sr. dr. Fonseca, que om nada pode desm-ro-ecr dlant)dessas testemunhas.aflirma que ou»ira de Gui-lhermina o contrario IOsr. P.Ferreira:-0 que resta saber é-quandoGuilhermina fallou a verdade.O sr.C.Salles :—Eu hei do provar quo a vorosimiIhança está no primairo dito de Guilhermina.O sr. 0. Braoa (ao orador):-N'dS8õ ponto o nobredeputado argumenta bem.O sr.S. Barros:—Se na segunda afiirmação feita ao drFonsoca Guilhermina n3o merece fé, lambera não a mereco na primeira ; se olla ora capuz de mentir a segunda vez, lambem o era na primeira : por conseqüêncianão devo merecer fé tanto om uma como em outra • o aautoridade devo ter sempre muita prudência, especial-mente quando se trata do negócios que nâo podem ser

provados,Portanto não podia o sr.bispo dar lodo o peso quequiz o mou illustre collega, á questão Guilhermina •

precisava procurar provas mais convincentes, e ondedescobril-as ?-Nos precedentes de Santa Candi

maMnf??™ . l2õnJ°J qllr mea illu?lrs MW esteve

ei d ,; hi' 1uandoalDra>°« que, subindo ápresen-ex . Lb

' ST^3nl« ?9»««« vigário,

d*oeXflCniHenU„eSl9S,Í,np,,es dBSPach°: -Archive-se., dizen'ao então nm nobre deputado que s. exc. mandou archivar a iramoralidadolO sr. L. Moraes :—Fui eu quem deu esse aparto.

tei m!iin£A.R"TrE,,?n C9rto 1uaes fora'n °3 apar-tos muito fortes dados pelo nobre deputado.O 2' n í?"AB:-F°fl"',l,ao' muito brandos.osr. o. Braga:—Moderados.Osr. L. Moram:-Moderados.O sr. .S. Uauiio»:—Oiasu o nobn deputado ÚVJ-

« iodos- !se,q„a"',,lPeg""U "U8 P-'^e dos lab.os de"í°ín,ni.

n ,,"?P:,IS',,D l0J°s neste momento, é o« 8,'guinle. O que foi feito dessa denuncia ? qual o des-¦ picho quei obteve? é ou não verdade q ., San a Càn« dida justiíioou-so? ó ou não verdade quo d i •ntori-

« ou cassando-lhe a provisão, ou ordenando-Ihe qne ie

O sr.C,Sallesdi.

O sr. L. Moraes :—Apoiado, no seu passado im-menso. 'O sr.S.Barros :-0s meus collegas, que são júrisconsullos, sabem perfeitamente que nâo so pode provarum crime com outro,O sr.J.DE Andrade:-O sr.S.Barros...por conseqüência s.ex., na quali-

Apoiado.... , . - Jonsequen „., „., ,,„,,,,dade do juiz n este caso, não podia forjar uma provapor uiducçoes, porém sim, exigir provas qúo confir-massera os fados que eram imputados ao aceusado.Se o sr.bispo fosse fácil n'estas qneslôsi, dando Iobotima decisão sem bons e firmes fundamentos, talvez euhoje fosse provocado a defender s. ex.de accusaçõis

que lhe seriam feitas por um procedimento inteiramenlo inverso d aquelle de que se trata, por ser fácil emconooranar som provas sufiicientes.N'este negocio, senhores, sa s.ex.pudesse ser aceu-sado seria de excesso do prudência, porém prudênciamulto natural, muito própria do seu caracter o da alta

posição que occupa, e quo o faz verdadeiramente venerado e respeitado nesta provinciaO sr.P.Ferreira :-0 que é preciso é separar s. ex.do padre Santa Cindida. i""dr». ex.

h J* Snr,„S-

JAnllús:-Eu já disse que não venho defenti Ji' ^r"\C<nJlJa. não o conheço, nada lenhoté, peço ao do Rio Claro que proceda do mesmo modo;porquanto aquolle saberá vir á imprensa para dar contíde seus ados. O mou fim, como disse, é defender o srDispo, porque seu procedimento foi muito regularO sr. L. Moraes :—Não apoiado.

Osr. J. de Andrade :—Apoiado.. O W. 0. Braua :—Mas ô que a dofesi de um importaimplicitamente a defesa de outro.das)"'

L' UoiUES :_E ° bilnele eso"pto á laias? (Rita-O sr. C Salles :—Néné (continuam as risadas.)O sr. S. Bariios :-Eu vou lá. Os nobres deputados

querem.que ,u tr.te ao iu«sino tempo de todos os fa-dos I NSo tenho capacidade para tanto.Osr. L. Moraes:-Tjiu mostrado habilidade doso-nra a causa é péssima, e entretanto está defendendo-aBrilhantemente.

lica 8r'S' ÜAU1103 :_TiiV"' P°rqUe a Causa é ecc,eslas-

O srtP.Ferreira :—Não apoiado,

ACTOS OFFICiAESEXPEDIENTE DA PRESIDÊNCIA

DIA 9 DE MARÇO DE 1868—Ao Ihesonro provincial, declarando ser da compe-tencia dos podores geraes a maioria do seu offlclo de 1do corrente e n. 321.

Dia 10 v—A' câmara do Taubalé, devolvendo as suas contnpara serem organlradas, do conformidade com o parecerda commissâo da assombléi provincial, que por copiase lhe rcmelte.

—A' do Santa Isabel, remette :do por copia para oidevidos ertoito.s, o parecer da commissâo da assembléaprovincial, a respeito das contas e orçamentos daquellamunicipalidade.

' —A' do Apiahy, remeltendo por copia o ofQcio dosecretario da assembléa provincial a respeito das contíida receita e despeza daquella municipalidade, para osdevidos offoitos.—A| de Jundiahy, idem.—A' da Piudade, dovolvendo ai contas da recoiti edespeza daquella municipalidade, para que seja satis-feilo o quo exige o parecer da commissâo da assemblé»

provincial, que se lhe remclte por copia.-Ao diroctor geral dos índios, remeltendo copia dooflicio em que a assembléa provincial exige informa-çòds a rospeito dos aldeamentos, afim de satisfazer aessa exigoncia.

—Ao administrador do correio, exigindo informaçõessobre a matéria do oflicio, por copia do secretario daassembléa provincial.—Ao conselheiro Francisco Maria de Souia Furtadodo Mendonça, nomoando-o presidente da commissâopara exame o avaliação da obra oxisiento no theatro deS. José.

—Aos engenheiras Henrique Luiz de Azevedo Uar-quês e Firmo José do Mello, para membros da mesmicommisíilo.

—Ao chefe de policia, remeltendo copia do officlo dodiredor geral dos telographoi, dr. Guilherme SchutCipanama para que, ficando sciente da sua materi»,proceda do modo qno os cofres públicos nio sejam pre-judicados.—Ao mesmo, ordenando que faça constar ao delega-do de policia da cidado do Bananal, que bem procedenelle a rospeito do que communicou em seu oflicio de 28de Fevereiro próximo passado, relativamente ás oceur-rencias alli havidas durante o carnaval.

Igualmente quo proceda ás averiguações necessárias,era hora de verificar o que é attrlbuido á diversas au-autoridades, para que, sob sua informação, sejam dadaias providencias que forem justamente reclamadas.—Ao juiz de paz mais votado de Guaratinguetá,communlcando que, atlendendo ás razões pelo meiraoexpostas em oflicio de 25 do Fevereiro ultimo, trins-fere para a 4* dominga de Abril próximo futuro ostrabalhos da junta de qualificação de votantes daquellaparochia, percedidas as convocações necessárias.—Ao juiz municipal de Guaratinguetá, commuuican-do que em virtude do representação do juiz de pizmais votado, transferioos trabalhos da junta de qnali-ílrtsçilo do votantes daquella parochia, pira *^*-Do-".minga de Abril próximo futuro, e para a 4" dpming»de Julho os do conselho municipal de recurso.-Ao superintendente da estrada de ferro, mandandoinformar sobre o oflicio, junto por copia, dirigido pelodiredor geral dos telegraphos dr. Guilherme Schut Ca-panema.

PETIÇÕES DESPACHADAS PELAPRESIDÊNCIA

Dia 10 de Março de 1868De João José de Carvalho-Como requer.De D. Anua Maria—Uera.De D. Mariana de Jesus-Idom.De Silvestre Barbosa—Idem

ti™4™60 Sa.lvador Alvam "leno-Ioforme oineBouro provincial.Da Francisco Mariano-Seja inspeccionado.De D. Benedlcta Maria Marques-Como requer.Do tenente Saturnino Mesquita de Loureiro Mariei-

De José Joaquim d'Avila-Idem.sado.

°nl° Aír°nS0 Perolra Cha™-Seja dispen-De Marlano de Campos—liem.Do capitão Braz Antônio Moreira-Idema D. Manado Carmo Silveira da Motta-Defirido.

„a„ i ,VA"na Fra"CISCi> de Oliveira—Vista a informa-Ção do thosouro, não ha que defirirDo capitão Joaquim Mariano de Mattos—Seja trs.ni-forno para a reserva. .Dd José Joaquim Caetmo-Ao sr. commandante sa-perior para informar. "jauu.uio auDe JoséXivier Leite—Sim.De Binto José de Araujo-Informe o sr. comman-danto superior. "*»u«u

ced^ D" Frínci80a Amalla da Sonií Ferriz-Con-

Sr. redactor1 orque será que a câmara municipal e «eusliscaes pérmiltem um monturo de lixo na ruaMunicipal ? Pois as posturas não obrigam os

proprietários a fechar os terrenos dentro da ei-dade! Dizem que o sr. E. Voulier foi obriga-do a murar seu quintal que dá para aquellarua. Como não se obriga o proprietário doterreno que serve hoje de monturo ? Que es-candalo I Que ridicularia !

Juslus

Os Aleijiidos AniiãoEm quanto que o continente resôa com asrecentes curas de cscrofulas e outras moléstiastileerosas destruidoras da vida, tratadas pelaSalsaparrilha de Bristol, bom é saber-se queseus eíleiios no Rheumatismo inflammatorio e

chronicoj n,8Q são menos, maravilhosos. O sr.

Page 3: mm mwkn 'mmm MWSm^^oiiahottòoxzs úíwcísoümemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1868_03533.pdf · ria a render se. Com elteito a subida dos encouraçados veio revelar que todo o

CORREIO PAULISTANO

Felipe Guerra, deMantazas, fazconstar que 16frascos d'este remédio superlalivo, o curarãou" um rhcumatismo alllictissimo, o qual o haviafeito penar durante 18 annos, disse lambem,nuc em quanto esteve em Havana, e onde estailrcparaçSo lhe fora rccommendada tinha vislo—«maisde vinte pessoas respeitáveis, que haviamsido curadas, das peiores moléstias á que a carneestá sujeita,»—c entre outras o sr. FranccscoDiez, cuja vida, ameaçada por um ataque com-binado dccscrofiilaserheuuialismo, ficara salvomediunte a sua acção balsamica c reslauraliva.A Salsaparrilha dc Bristol, encontra-se cm to-das as princípaes lojas de drogas e cm todas asboticas do mundo.

r*8*8^ ¦"

A Batalha da vida

E máxima da guerra o assaltar o inimigo,antes que este tenha tempo de concentrar assuas forças para o ataque. O mesmo c applica-vcl na lueta diária com as enfermidades. Scbem que a Salsaparrilha de Brislol, anlagonis-ia, á que poucas moléstias mortaes podem re-sislir,—leva á cabo a sua obra curativa e rege-nerndora, muito mais depressa quando cila éusada logo no começo da moléstia, do quequando esta já se acha entranhnda no systema.

As cscrofulas que não se lêem arraigadoprofundamente nas carnes, ou atacado os ossos,se desvanecem como por um encanto sob a suamágica influencia; succcdcndo o mesmo comas moléstias cutâneas, aflecção do fígado, c dosintestinos c rins, dyspepsia, ncvralgia c rheu-matismo. Porém tenha se entendido, que, quan-do a lucla entre as faculdades physicas e a en-fermidade, chega á ponlo de se tornar umabatalha enlra a vida e a morto, tão terrível quãoduvidosa ao parecer,—a Salsaparrilha de liris-tol, pôde ainda assim mesmo, fazer pender abalança em favor do doente. O naufrágio dahumanidade encontra sempre uma ancora desalvamento neste hygienico auxilio. Acha-se ávenda cm toda a parte do mundo nas princi-pães Lojas de Drogas.

Moléstias Bíevorartos-as dasCarnes

Dc todas ellas, o cancro é uma das mais hor-riveis. Logo que haja a menor suspeita dasua presença, recorrei immediatanienie á Sal-saparrilha dc Bristol. Muito embora que a:;

Francez c ImjlczUm moço, natural dc Inglaterra,

recentemente chegado a esta capital,lendo residido por alguns annostanto na França como no Brazil, eachando-sc competentcmcntc auto-risado pelo sr. dr. inspector geralda insirucçSÒ publica, propõe-se cmalgumas horas vagas, a leccionar,theoiica c pralicamenle, isto é, ler,traduzir e a fallar as línguas francezae inglcza, pelo systema o mais ap-provado pelos mestres até hoje.

Para tratar na travessa Paysandún. 3 das 5 horas da tarde cm dian-te, todos os dias. 15—1

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molhados, com pouco ou muito sorlimento, ávontade ilo comprador; o motivo da venda epor seu dono não poder estar á testa, a casa ébarata, e faz bastante negocio, 3—1SALA E GRANDE GABINETE

Aluga-sc em casa de família com entrada in-dependenle, mui própria para um ou mais srs.acadêmicos, por ser muito peito da academia.Na mesma casa poder-se-ha furnecer comida,querendo ; para informnçõcs na rua do Prin-cipe n. 14. 3—1

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reproducção da Exposição Universal de Paris,dos monumentos, cidades c sitios mais nota-veis do mundo. Joeosas scenas populares.Fantasias originaes do purgatório e do inferno.Actos solemnes da religião christã e quadrosmuito delicados do scenario francez, estão ex-postos todos os dias ao publico na travessa dcPalácio, debaixo dn antigo hotel das A Nações,das 10 horas da manhã até as 2 da tarde, edas6 e meia hr.itsalé as 9 c meia, pela módicaentrada de 500 rs. por pessoa. Todos os cin-co dias mndar-se-hão todas as vislas e qua-dros c aprcscnlar-sc-ha ao publico outros nãomenos interessantes. A perfeição da obra étal c a illusão tão completa que tudo appareceaos olhos maravilhados do espectador, em re-levo e ao natural, e que elle mesmo crfi-setransporlado em Paris, no centro do immensopalácio da industria c nas cidades, sitios e re-giões onde o Stereorama o faz viajar pelosolhos, para facilitar a enlradn das famílias.Vende-se cartões na mesma casa, nas Imras aci-ma indicadas. Deve-se suppòr que ninguémpobre ou rico, não deixará de vir gosar d'umdivertimento tão novo e tão recreativo.

Na mesma casa acha-se semenles muito fres-cas d'liortiiliças, clixir des cliartreux, água mi-neral de Vais, e licores superiores francezes.

8-B

ío Fiqurino da Ioda

apparencias externas que levno a suspeitar-se,seja cancro ou não, com tudo não deixão declaramente mostrar no seu aspecto a presençade matéria .viciada no sangue; e este incompa-ravel depurativo a desarraiga e oxpulsa promp-lamente, extirpando as suas causas existentesna circulação. Qualquer moléstia d um ca-rneter lumoroso, erysipeloso, canceroso, e ul-ceroso, assim como toda a espécie de erupçõesescrofulosas, escorbuticas, e laperosas; sao se-gura e perfeiiamente subjugadas mediante estemaravilhoso detergente. Póde-se quasi chamarum remédio seguro e que não falha; já o mes-mo não se pôde dizer de nenhum outro agentemedico conhecido. Usnndo-se das PílulasAssucaradas de Bristol, conjunetamente coma Salsaparrilha, aprosar-se-ha muito a cura.

Escamoloaram ao abaixo assignado na noile do dia10 os nhjectos seguintes:

1 1'alflot de casimira, custo 308000C')!!ele â Rocambola . 14SO0OCamisas de hnho... • 98000Cslça áoanudo.... • 108000Caninas de meia 2,1200

1 Lenços, Inclusiaè a lavagem 38300

Olhem qoe brincadeira 688500Estes trastes filo muito conhecidos porque foram de

uso do Martinho Ferreira a quim os comprei, dias an-tes de serem cobiçados por ootrem, «ratifloo com gon«-rosidade a qucmder noticia cerla.

O Lapoute.

Deòlãràçüo

PRAÇA DO JUIZ DE ORPHÃOS

A praga UniversalEm todas as regiões c entre as pessoas de

iodas oecupações e profissões, prevalecem asenfermidades pulmonares.

Portanto, o grande e admirável remédio con-ira cilas e que produz a sua completa aniquila-çâoè o— Peitoral de Anacahuila,—o qual as'Açve. perseguir, e em seu devido tempo as per-seguirá iriiiycctivelmcntc alé aos mais remotosconfins domuirte""-' """"- • :-„ „„O soldado nos acampamentos, o mineiro ..„.minas d'ouro, o colono nas fronteiras, o lavra-dor, o viajante por mar e terra, e especialmentetodas as pessoas sujeitas á padecerem de tosse,constipações, resfriamento e catarrhos, bron-cintes, asthma e outras aficçõesnão menos afilie-tivasda garganta e dos órgãos da respiração, e

que tão facilmente se desenvolvem e propagâo Inos lugares humidos, á iuclemencia da aimos-phera; acharão com a mais grata satisfação, noPeitoral de Anacahuila,—um remédio irresis-tivel e absoluto, para o completo subjugnmcn-to dc tão perigosas enfermidades.

Compre-se em tempo, pois é bom estar-seprevenido.

De ordem do illustrissimo senhor dr. ju-iz do orphãos faço publico que no dia 16do corrente ao meio dia, ás portas da casada policia c audiências, terá logar arema-táçüo de uma parte de terras, avaliada por401000, rs. situada na freguezia de Ilape-cerica, e pertencente á herança do íinadoAntônio Francisco Domingues.

S. Paulo 12 de Março de 1808O Escrivão

Manoel Eufrazio d' Azevedo Marques Sobrinho2—1"

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TEYSS1ER cahellcireiro francez, rua daImperatriz n. 3, apressa-se a prevenir aorespeitável publico de S. Paulo que acabade receber pelo ultimo vapor um completoe rico sortimento de perfumarias superfi-nas das primeiras casas de Paris e Lon-dres

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Vende-se no Rio do Peixe, município de S.José do Parahyba por tres contos e duzentosmil réis—um sitio com as bemfeilorias seguiu-tes : tem casa de moradia coberta de telha ccom grandes commodos, paiol assoalhado ecom commodos por baixo para criação de por-cos, dois monjolos bons, faltando inim tirar",:- ".'tmoütí—a ,agua, pomar com variedade detateie ™' oé§ dc café no |:>|.Duetos, dczcseis~ou dcsoito'%Sjnios no dia 12^0]nmpouco mais ou menos e dando frucTost iKsiogrammado grande que deve levar dez ou dozealqueires de milho, muita cana entre nova e ve-lha Esle silio eslá próximo da estrada novadc Minas, o miiilo bem dividido e pôde levarpouco mais ou menos setenta alqueires dePlantação de ,,.,'lbp; as terras sito «£ muitoboa qualidade e produzem odmiravelmente to-do e qualquer gênero, com face soiilhein cmquas, toda cila. A quinta parto do sitio está Iem matia virgem e nella abunda as melhoresmadeiras dc conslrucção e grande palrailal Opateo é todo fechado á vallo chanfrado e cercadu cerne. Tem bons terreiros para café echiqueiros para porcos, e esta distante do Pa-rahyba 6 e meia léguas, e da freguezia do Bo-

quira duas e meia. Quem o pretender pód»

o do dinheiro! 1!Uma senhora, em menos de um quarto de

hora, pôde peniear-se, c adornar sua cabeçaem sua própria cnsa e com o mais apuradogosio da época, comprando um coque, um in-visível de croché de seda e um toucado oucasquete;c o que ha de mais moderno, maissério e mais barato, visto que tudo se vendepor vinte dois c vinte cinco mil réis, que pôdeservir para 10 ou 12 vezes.

Acha-se no saliío Acadêmico Commercial,no Jaj-íJO de Palácio 11. 8. 12—4

Yinlio Bórueãux nuu a o.^o«i » u„;..-.Cerveja Bass, legitima 9©000 a dúzia.Licores finos de 3©500 2©800 a garrafa.Chá prelo da Índia u 2©G00 a libra.Dilo verde a 3©000 rs. 25-»

&Jg^^a^iimMto deloze 7* T"*" se ou tinha euwív."-*..tirando Mm '" n"°"":velar se. Entendo t,'líifikyiasiiltiinns dispo-'"*¦- 'í estampa

ha.

preços«H'ò':.;Bíosari», esqui 11 a1'ravcssa «I© í ollegio

Mantclctes de seda, os mais modernos

Novíssima polka para piano, composição dodislineto acadêmico e pianista amador o sr.Cardoso dc Menezes, na qual imita perfeita-mente o grilo do peui.

Esta polka tem feito grande furor no Bio deJaneiro.

Acha-se á vendaN. 4-Rua da Imperatriz—N. A

lllu. ___^_Adeus,

chupaste os me

ISua da

nolka Colibridetestável, baptisau.

Reimpiirnio-sautor.

do3r&ne-

•11 o nome de absintira rLê ...—„ propicias do Chiado, que' -istes os buracos n»°

_mrW

que

Pela collectoria da capital, se faz publico, I ^p,0Í£;S.fr;^V.08ar' |",,icru|0 IJ.a,ía tialar com"õpara conhecimento dos interessados, que no dia Rr

' ™ - ,l0,n,e Leme (lÜ.?llva<e P?" se in-17 do corrente ás 9 horas da manhã, se ha dedar principio ao lançamento do imposto pes-soai, efeado por decreto n. 4052 de 28 de De-zembro de 1867, cujo lançamento se começarápelo districto dn sul.

S. Paulo 12 de Março de 1868.O collector,

Gabriel Marques Canlinho. 2—1

r coith) sr. Joaquim Silverio da Luz, em2-2S. José do Parahyba

Livros kVende-se livros do 1.°,

no, por preços rasoaveis.se dirá onde.

2.°, 3.° a.°e 5.» naNesta typographia

6-2

Chapéos para senhoras de 10© a li©Idem para meninas de 8$ a 10©Vestidos de foulard e Jã com pintas prclas a<28© rs.Vestidos de lã c seda, listados de selim -

<Í0© rs.Vestidos de grenadine de lã, idem 16© rsVestidos de foulard dc IS 20© rs.Saias de céclíérhíra enfeitadas 18© rs.Saias de alpaca em cortes 10© rs.Balões de lã de côr 15© rs.Dilos ditos 10© rs.Valenciana lavrada, covado 1©400Alpaca lavrada, covado i©200Jaconas imperial, de cores, covado 600Cassa de escocia fina, covado 540

Confeitaria do Leão21-RUA DO COMMERCIO

Ha hoje do meio diaempadas de camarão.em

21diante

St^k'W^&Ú!^n!i;''1pfira*a*S8K^

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Page 4: mm mwkn 'mmm MWSm^^oiiahottòoxzs úíwcísoümemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1868_03533.pdf · ria a render se. Com elteito a subida dos encouraçados veio revelar que todo o

CORREIO PAULISTANO

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A MEDICA

ML ie KEMP;Em tempos modernos nenhum descobrimeto ope-

rou maior revolução no modo do curar anteriormen-le em voga do que o

PEITORAL jDE

itacaliiiltaTANTO NO TRATAMENTO DA'JTosso, Crotip,.-•,'. í-.iisiiíüiitr, Vliltiica)KSouqiifclao, ItcsfriaBiiciitos,

ISroiicIiitcs,i:'ssm; ffiCtllVIllsaBíoí-cs tle peito

Exiicetorav»» de sangue

Como em toda a grande serie de enfermidade degarganta, do peito e dos órgãos da respiração, quetanto atormentam e fazem solírer a humanidade. Amaneira antiga de curar consistia geralmente na ap-plicação de vesicatorios, sangrias, sarjar ouapplicarexteriormente unguenloo -fuilraoiiuuo «juiiiuusiua Uc..„u.«„„o;«o vioioantcs, afim de produzir empollas:cujos difierontes modos dc curar, não faziam senãoenfraquecer e diminuir as forças do pobre doenle,contribuindo por esla formado uma maneira maisfácil e certa para a enfermidade a destruição inevila-vel de sua viclima ! Quão diílerente è pois o efleitòademiravel do

PEITORAL DE iNAÇAHüfTA

Em vez de irrilar, fliÉflcir e causarinauditos soffriiiioiilos ao doenle

Calma, modifica e suíVisa a Ér;Alivia a f/v/íação

Desenvolve o cnlciidimeníoFortifica o corpo

e faz com que o systemaDesaloje de uma maneira prompta e rápida ató o

ultimo vestígio da enfermidade. Os melhores votosem medicina da Europa (os lentos dos collegios demedicina de Borlin) testificam serem exactas e ver-dadeiras estas relações analógicas, ou além diV-o'aexperiência de milhares de pèwjfl&ft^ài

fiSE 1S 3HfLf^WdTscom este mara-v.lhoso remédio., .g0 maig su(Iicienleg gug.Ip"^r m S 'opinião do V

Peitoral de aoacahuitc:«

Deve-se notar que este remédio se acha inteira-mente isenio de venenos, tanto mineraes, como ve-getaes, em quanlo porém, alguns destes últimos, eparticularmente aquelles que são dados sob a fôrmade ópio e ácido hydrocianico, formam a base damaior parte dos xaropes com os quaes tão íacilmen-te se engana a credulidade do publico. A conposiçãòdc Anacahuila Peitoral acha-se linda e curiosamen-te engarrafada em frascos da medida de cercade meio quarlilho cada um, e como a dose que setoma é só de uma colher pequena; basta geralmen-te. a apphcação de um ou dous frascos para a effei-ctuaçao de qualquer cura.

|n|fe§s

Escravos fugidosJ^s. 500U000

Acham-se fugidos, os seguintesescravos :

José, mulato, claro, crioulo doNorte, 25 annos mais ou menos deidade, com alguma barba, falla gros-sa, e algum tanto fanhosa, corpo re-forçado e baixo, com alguns signaesbrancos no rosto, e enxergando pou-co de um olho. Desconfia-se queanda pela provincia de ÍVlinas ou Kiode Janeiro.

Camillo, mulato, crioulo do Nor-te, 25 annos á 30, com alguma barba,estatura regular, bem fallante, ofllciode alfaiate. Fugio em companhia doprimeiro.

Gil. de nação, idade 40 e tantosannos, estatura regular, preto, meiofula , cabellos carapinhos , poucabarba, e a tem em todo o rosto ondetambém tem algumas verrugas, péscurtos, e o dedo grande do pé tortopara dentro, pelle do pé grossa, e ocalcanhar rachado : tem signaes deaçoite, oflicio pedreiro, e trabalha-dor de roça. Esle escravo tem sidoencontrado pelos lados das Palmei-rase Agua-branca, onde consta quereside, com o supposto nome de Fe-lippe.

José, carpinteiro, bem preto, pel-le luslrosa, altura regular, pouca bar-ba, 25 á 30 annos de idade, bonsdentes e miúdos. Consta que andapela cidade de Santos, sua primitivaresidência antes de ter sido vendido.

José, conhecido por José dos San-tos, baixo, magro, bem preto, é ves-go de um olho, pouca barba, 30 an-nos mais ou menosde idade, crioulo

Estes escravos pertenceram ao ca-pilão Theodoro Bueno de Aguiar, dacidade de Atibaia, e acham-se fugi-dos desde 17 de Agosto de 1862.Pertencem hoje ao dr. Antonio Pe-reira Pinto Júnior, que gratificarácom a quantia acima, de quinhentosmil réis, á quem capturar «'ada umdos dous primeiros, e os entregar emsua fazenda no município da Alibaia,ou nesta cidade aos srs. BernardoGavi.ão, Ribeiro & Gavião, e com aquantia de duzentos e cincoenla milréis por cada um dos outros, bemcomo gratificará á quem dér noticiascerlasdos mesmos.

S. Paulo 22 de Fevereiro do 1868.¦__ 10—ÍO

rs.Fugio «le Campinas, cui Janeiro jlo correnteanno, o escravo Clemente, pertencente ao drFrancisco líugcnio Pacheco «Ia Silva,''com osseguintes signaes: baixo, liem direito de corpo

peito largo, pescoço curto, nariz aberto, 6chato, boca grande, olhar vivo e desconfiado •é Bahiano, bem ladino c tem servido de na'gem. '

Foi capturado no sitio da Cachoeira, proxi-mo á S. João de Capivary, donde evadio-senovamente, sendo logo após encontrado naeslrada enlre Capivary e Piracicaba, em cujaparagem desconfia-se que ainda se conserveacoulado: Quem o mesmo aprehender c en-tregar á seu senhor, em Campinas, receberá agratificação acima. g_gCHÁCARA "

Precisa-se alugar uma chácara, perto a cida-de, com commodos para uma pequena familiaQuem tiver para alugar dirija-se a rua da Impe-rutriz n. AG. 2—1

ílüa tio ltosnrio esfjuiua «1»travessa do Collegio

OURO E PRATACompra-se qualquer quanliamuito alio.

com prêmio10—2

CAT1IECISMO BRASILEIRO "

Por Cjriaco Antônio dos Santos é SilvaPara uso das escolas de primeiraslettras de ambos os sexosAdoptado nesta província pela lei n. 84 de19 de Julho de 1867, e na dc S. Pedro do RioOrande do Sul, pelo respectivo conselho deinstrução publica.A' venda no escriptorio do Correio Páulis-(ano a 500 rs. cada exemplar. Em porções de1 »0 exemplares para mais vende-se á razão de300 rs cada um.

Papagaio

ArreitiaioçãoSabbado, 14 do corrente, ás dezlhôras,

em a rua do Meio c eusa n. 11 a trazda ca-déa, oisenhor Dr.juiz deounljssg-íSôfífiâ^rá fazer..praça^áfFlÜT^mátação de todosos bens pertencentes ;í herança do finadoCapitão .loséNegreiros de Almeida Sarinho,que constfio de mobília, de um relógio deouro avaliado por 30jM300,i's. de nm correa •me avaliado por 2-3)000 rs. de 2 espadase charluteiras avaliadas por 12SO00,rs. e de2 hábitos—Christo e Aviz—avaliados nor205DOO0, rs.

S.Paulo II de Março de 1868.O Escrivão, Januário Moreira

3—2Ultimas compras!!

OUHO E PRATAcompra-se ainda qualquer quantia com bom

prêmio.Na casa ftarraux.

^_^ Largo da Sc 6—3

Tapeis de forrar casaslia sempre um variado sortimento por pre-ços mais baratos do que em qualquer outra

casa.Papeis desde 440 rs. a peça para cima.

Na casa GarrauxLARGQ M SE' 15-1

Da pharmacia da rua de S. Bento n 64 f'u.gm um papagaio, levando um pedaço de .cor-rente na perna. Quem o levar á casa acima«era bem gratificado. ^—i•Escrava á venda

uma com habilidade para todo serviço domes-tico dç uma casa, dá-se a esperimentar por ai-guns dias. r

Rua da Constituição n. 37 8-3

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Grovèr e BakerPrecisa se de um agente aciivo na cidade de&. lanlo. como também nas principaes cida-

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Companhia dramática do Gymuasiodo Kio de Janeiro

EMPRESA E DIRECÇÃO DO ARTISTA

FURTADO COELHOAMANHA

Sabbndo-14- de Março de f 8083.' 1IECITA DE ASSIGNATUIU

Expectaclo em grande gala por ser b ànni-versam natalicio de S.M. A Imperatriz

O HYMNO NACIONALquSdr,orseâemar"Se*ha

° m»8niflcodniná em 11

Precedido de um prólogo em 2 quadrosAS PRISÕES DE TOULON

O drama « Anlonietta » é a 1.' parte daRESSURREIÇÃO DE ROCAMBOLE

O papel «le « Rocambole » é desempenha»do pelo artista Furtado Coelho.

Typorjrapliia Imparcial