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VENDA!
PreçoCr$ 15,00
ALmÀTIÜOEDO TICO-TICO
LiçõesòeUouô
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Meus netinhos
EIS-NOS em pleno período das férias.
Para aquelfls de vocês que durante oano cumpriram os seus deveres de estu-
dantes, nada melhor do que esta risonha efeliz época, quando chega o momento de re-ceber os prêmios dos esforços c sacrifíciosfeitas.
Para aqueles que foram menos estúdio,sos, que não souberam aproveitar devidamen.te o tempo de estudo, e quiseram fazer do pe-ríodo de aulas uma constante época de fc-rias, os dias de agora são menos alegres. Dói.*'*lhes a conciência por não terem aproveitadoos esforços de seus pais, que os querem edu.cados c instruídos, sentem-se humilhados di-ante dos colegas que passaram de classe comboas notas, e não é possível que não sintamuma funda tristeza no coração.
O Vovô, sempre amigo dos seus netinhos*aqui se dirige a uns e outros indistintamente,
para pedir-lhes que prometam a si mesmostudo empreenderem, no ano que agora co.meça, para que, quando vierem de novo osexames, e as férias, não haja nenhum neti-nho insatisfeito, triste, arrependido.
Os que cm 1948 foram estudiosos e bemcomportados, de modo nenhum devem deixarde sê-lo. E os que não o foram, tudo deverãofazer para não ter outras férias tristes e in-completas por não terem sabido aproveitar otempo devido, esquecendo que todos nós te.mos deveres a cumprir e que aquele que fogeao cumprimento do dever, despreza os estu-dos, desinteressa-se pela cultura, pelas ciên.cias, pelo aprimoramento intelectual, pelotrabalho, enfim — nunca sçrá feliz.
VOVÔ
1ANEIR0. 1949 O TICO-TICO
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OJabiru é um pássaro sossegado e o Guaíriumbi ou beija-flor ao con+rárír. _¦ a a a .1 I I • I» XWIIII BI IW, V.um bicho irriquieto, vaidoso. . . Um doidfvanas.
De uma feita, o Guainumbí foi à casa do Jabiru desafiá-lo para ver quemmais rapidamente atravessava o Rio Negro, voando.Escute, compadre, você já pensou bem ? Não se meta nisso aconse-
lhou o Jabiru —- S.eu vôo é rápido, mas pouco resistente. Você se cansará logo enão vai agüentar o percurso. Eu estou acostumado a vôos de grande distância,você não...Qual — respondeu o beija-flor, atrevido — Você está é com medo
Pois olhe, eu vou. E antes mesmo que o compadre tornasse a falar, levantou vôo,.e lá se foi dizendo: —- Garanto que vou chegar primeiro. Olhava, para trás, todo^satisfeito, pois o Jabiru nem siquer se movera.
Nessa altura, o compadre bateu as grandes asas, alçou vôo e saiu acompa-nhando, de longe, o incauto Guainumbi. A velocidade deste era incrível e tomoutamanha dianteira, que o Jabiru quase não o via. E sumiu mesmo.O compadre Jabiru não perdia a calma, abria . fechava as asas, cadenciada-mente, continuando o seu vôo majestoso, rítmico, bonito. O céu estava azul, lim-
pidamente azul, e lá embaixo, o rio,preto, feio, borbulhava. .. Quehorror! Era de apavorar.
Estavam exatamente no meio dopercurso, equidistante das duasmargens, quando se deu o que oJabiru não queria que se desse.
O Guainumbi perdendo as for-
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ças por causa da violência do vôoinicial, deixou-se cair no rio. Levan-tou, coitadinho, as asas, como sefossem as velas de um barquinhodesusando desarvorado ao saborda corrente.. .
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TICO-TICO JANEi HO
Estava Irremediavelmente perdido. Pobre Guainum-b.! De vez em quando olhava para o céu, para ver se viao Jabiru, e nada ... A situação era desesperadora, quan-do apareceu lá lonqe o compadre voando serena-mente.
— Olá, compadre Jabiru, -\cuda-me I — gritava opobrezinho.
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E o outro embora vendo obeija-flor aflito, para castiga-lo pela sua vaidade, fingia nloestar vendo.
Mas quando percebeu queuma onda mais forte se a pro-ximava, acudiu:
Oh ! Você aí ?Nlo é nada, não, com-
padre. Dê-me o seu pézinho, éque eu cansei.
Çu não lhe disse 7Por favor, compadri-
nho, salve-me I Estou morren-do afogado.
Deixe-me, pelo amor deDeus, agarrar-me Às suas per-nas.
O Jabiru, que não era mau,consentiu. E o Guainumbi a-garrou-se mais que depressa.
O Jabiru continuou a voarsempre no mesmo ritmo, nomesmo ritmo, até chegar, játarde da noite, à outra mar-,gem do rio.
Eis aí, meu leitorzinho, noque deu a vaidade do Guai-numbi.
Na vida, o vaidoso é sem-pre castigado.
Por outro lado, seguindo oexemplo do Jabiru, vamos an-dar de vagar, para chegar de-pressa...
J. SILVEIRATHOMAZ
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jANEIUO ...,. o Tico-rif-n
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00'fâCO.
fi2ElT0NflJitn íèoLui^
BOLAO, VA CHAMAR UM BOM-BEIRO PARACOMCERTAR, A "PIA OA COSINHA.QUE EULHE DOU UM CRUZEIRO.
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'SIMSENHORA
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A.
^TENHO WUITO QUE FAZER,VOU MANDAR O AZEITONANO MEU LUGAR.
AZEITONA, A DONA LOLODISSE QUE SE VOCÊ FOSSE CHAMAR UM BOMBEIRO.ELA LHE DARIA UM
CRUZEIRO JAP
Por um cruzeiro, euSOU CAPAZ DE CMAMARATÉ 20 BOMBEIROS
PRONTO, DONA LOLO, O^*BOMBEIRO JÁ VEM ALI.
7 CRUZEIRO J~ —^'.., Í~^a)Í\ ájffc li
i r ". — ¦ ¦ ¦ .— ' ¦¦*¦ "¦—' ¦ i ¦¦ i.——*UM PRETINHO ME CHAMOU 01 **ZENDO QUE A SENHORA PRE*CISAVA OE AUXÍLIO» ONDEEO INCÊNDIO 9
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ELE DEVE TER SEENfíANAOO.EUPRECISO É OE UM <BOMBEIRO HIORÁÜLICO PARA COíJ
SERTAR A PIAOA COSINHA
SEU ENGRAÇADINHO/ DEOUTRA VEZ EÜ TORCO-LMEAS ORELHAS.
AÍ
AINDA TIVE MUITA SORTE 'SEEU NÃO TIVESSE ENCONTRA" ,DO.NA RUA, AQUELE BOM- <BEIRO, IMAGINEM VOCÊS QüEEU IA COM A IMTENJÇÃO DEDAR O ALARME PARA OCORPO DE BOMBEIROS..Al A COISA SERIA MUITOPIOR
\s~a^^~~j—L—>.r QUE CULPA TI VE EU ? ;> o Bolão não me jrV. EXPLICOU DIREITO.'..*)I i . i ii ¦!- i
O TICO-TICO /aÂSBIRO. ÍW».
[•"" RA uma vez um pobre ho-'— mem, bastante idoso, quetinha uma filha muito bonita,
a qual constituia toda a sua ale.gria e felicidade. Branca Flor,chamava-se ela. E era tão bela,que a fama de sua beleza che-gou ao ouvido dos filhos do rei,os quais logo vieram vê-la, e,assim que a viram, logo quise.ram desposa-la.
O velho, porém, recusou ostrês principes, alegando que nãopodia viver longe de sua queri.da filha, e também que não iriamorar na cidade, porque amavaa sua terra, e não queria aban-'doná-la
Mas os principes exigiram queêle escolhesse um dos três, e ovelho então respondeu que dariaa filha em casamento àqueleque praticasse uma bôa ação.
Em seguida os principes se se.pararam, prometendo voltartrês dias depois. E quando oprazo terminou, eles se apresen-taram novamente em casa dovelho, falando primeiro o maisidoso dos três.
— Eu, disse êle, mandei dardinheiro ao meu fiel escudeiro,que me acompanhou em minhas
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Por LUCINDA CORREIA
batalhas, e que hoje não podemais trabalhar, por ter sido fe-rido numa perna. Graças, po-rém, à minha generosidade, deagora em diante êle tem com oque viver, sem se preocuparcom o futuro. Creio, pois, quepratiquei uma bôa ação.
Quando o principe terminoude falar, o velho respondeu:
Não fizestes mais do que avossa obrigação, principe, re-compensando o vosso antigo
servidor. E isso não constituepropriamente uma bôa ação.
O segundo principe então adi-antou.se e disse:
Ontem, ao regressar deuma caçada, encontrei uma po-bre velha caida no melo da es-trada, e apesar de não conhece-la, mandei que lhe dessem di-nheiro, remédios e alimentos.Não foi isso uma bôa ação ?
Não, principe.Socorrer os necessl.
mtados é apenas umdever. E voltando-separa o mais moçodos principes man.dou que êle falasse.
Eu não prati-quei nenhuma boaação, disse o princi.pe. Estive pensando
na vossa filha, e, apesar de quea amo, desisto de casar-me comc«'a, pois tenho muito respeitopelas pessoas idosas, e não vosquero causar nenhum desgosto.
— Vós ganhastes, e porisso se.reis meu genro, exclamou o ve-lho, levantando-se e indo abra-
çá.lo. A bôa ação consiste emdesistir de alguma coisa, sacri-ficando os próprios interessesem beneficio do próximo. E se
tendes o coração tão bom, a
ponto de renunciardes ao vossoamor, em beneficio de um pobrevelho como eu, nesse caso, emretribuição, eu sacrifico os meushábitos, e vos concedo a mão deminha filha.
E o principe casou-se comBranca Flor, e foram ambosmuito felizes.
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JANEIRO. 1949 O TICO-TICO
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O TICO-TICO JANEIRO—1919
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mMWwamúIM ++-J As' tluas gralhas, com,,.inexperientes qUc eram, ti.\JJj/P nliain uma paixão louca pelo excesso de velocidade e
rAO era, por certo, um «tspantalhoqualquer. Porque um espantalho
de sobretudo e de capacete de aço. nãoé coisa que a gente veja todos os dias.
Duas gralhas que andavam freqüentando aquelescampos, costumavam fazer troça do pobre boneco, masum dia tiveram a maior «rupresa de toda a sua vida.
E' o caso que vinham elas voando, do ninho da vovó.gralha, a quem tinham ido visitar, quando, de repente,o espantalho levantou os braços e gritou:
Alto lá !As gralhas se detiveram imediatamente, tentaram
uma palavra de protesto, mas o boneco lhes disse, comenergia:
Vbc_3 sabem que eu sou o guarda daqui, não sa»bem ? Tomo conta do tráfego, também. Como é que vi.nham voando a velocidade excessiva ? Por que ultrapas-saram o limite de velocidade ?
Como o espantalho era muito camarada, a coisanão passou daí. Até serviu para um bom começo de con-versa. E a prosa se entabolou. Disseram as gralhas:
O senhor Isoube, sêo espantalho, do que se andadizendo por aí, sobre o principe encantado que desapa-receu do palácio do rei ?
E que sabem vocês acerca do tal príncipe ? per_guntou o espantalho, som poder ocultar uma súbita e.tndisfarçável perturbação
—Oh ! Nada ! — rea.pondeu uma das gralh— E' que a nossa vovizinha nos disse quebem possivel que ubruxa o tivesse transformado em... espantalho.
Por favor, não dlgas uma só palavraninguém ! — pediu o boneco, falando em to:misterioso. — Se o donldestes campos ficasse sabendo que não _>ou uespantalho de verdadeseria capaz de me jogno fogo...
As duas gralhas comçaram a rir ao mesmtempo.
Como êle é pretencioso! -c% exclamaramCom certeza quer nosfazer acreditar que é oprincipe encantado! ..
— Bem — disse o bo-neco quase implorando-pe vocês ficarem caladl.dinhas sobre isso. de vezem quando eu lhes dareilicença de voar um pou-co além do limite de ve-Jocidade...JANEIRO—1949 O TICO-TICO
As duas gralhas, como-inexperientes que eram, ti.nham uma paixão louca pelo excesso de velocidade, eacreditaram que, com aquela tolerância, 0 vigilanteguarda do tráfego lhes fazia um grande favor, quando,na realidade, a única cousa que acontecia era que se ex-punham a sofrer um acidente de conseqüências as maisdesastrosas.
Por outro lado, o espantalho fazia muito, mas muitomal em não cumprir astritamente o seu dever. Nãoacham vocês ?
Mas o caso foi que uma das aves, não sabendo de quemodo agradecer a tolerância do guarda, voou e foi pou-fsar num dos ombros dele, e deu-lhe um beijo numa dasfaces, sem que o boneco oferecesse a menor resistência.E foi então quando se produziu a surpreendente mila-gre. Ouviu-se uma detonação formidável, brilhou umclarão violáceo... e em lugar de espantalho apareceu oprincipe encantado!'
— Ora viva ! — exclamou este. — Foi vencido oencanto! Uma bruxa muito má me encantou, transfor.mando-me em espantalho, e disse que eu só voltaria àminha forma verdadeira, no dia em que fcfcse beijadopor uma gralha de bico e pés vermelhos. Eu pensava queisso nunca sucederia porque todas as gralhas fogem dosespantalho»., em lugar de beijá-los... Mas, graças a
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ressar ao palácio de meu
As gralhas não cabiam:m si, dc assombro, e co.tentando o que lhes ti-
nha acontecido, volta-Iram a toda a velocidade
ara a, casa.Quanto ao principe,
oi recebido em palácioom grande aclamações
se celebraram lindasfestas em regosHo pelo
»eu retorno. E a primeirapoisa que o jovem pediu¦to pai foi que proibisse.rm todo o reino, a caçaBe gralha», duas dasmiais tinham sido suasíalvadoras.
O monarca Imediata,frente baixou o édito,proibindo sob pena demorte a caça às gralhas,e até parece que essaaavea passaram.mais tar-de, por tradição, a serconsideradas aves sim-bélicas daquele reino —que, a falar a verdade,nem sabemos onde fica,quanto mais como sechama..,
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â^èomeMMTos,
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Os dois frisos ao alto representam, daesquerda para a direita e de cima para baixo:farandola grega; dansa das bacantes; dansade negros; dansa guerreira dos nossos, indios;bailarinas da índia e do Cambodge.1) O bailado japonês Dodjo Dji.2) Minueto.
3) Dois "momentos" dp bailado atlético deCarole Schultz.
4) Figuras do nosso Ballct da Juventude.5) "Quadrilha para modernos" de Doris
Humphrey e Charles Wcidman.6) "Dansa moderna". Grande quadro.
(Texto na pagina 11)
10 O TICO-TICO IANEIRO. 1949
No MUPOJÍs CONHECIMENTOSshTi¦^^^^¦¦¦-¦---_-------^--^--^--_^^^^^^^^^^^^^— —- ^is^mm
______Ct^^l Vu»
¦P ADANSA ^A dansa não é fruto da cl-
** vilização. Os povos maisprimitivos possuiam e possu-em suas dansas. que quasesempre apresentam aspectosmágicos, religiosos, simbólicos,ou até medicinais.
Os esquimós, por exemplo,têm a grande Festa dos Mor.tos, na qual realizam dansasespeciais. Os indios possuemdansas guerreiras, para ad.quirir coragem para os com-bates, e dansas comemorati-vas de suas vitórias, e dansaspara aplacar o furor dos espi-ritos das selvas, ou conseguir,lhes as boas graças para assuas caçadas e pescarias.
Os indios americanos donorte apresentam as curiosasdansas do Urso, do CachimboMedicinal do Búfalo, da Ser.pente, da chuva, etc.
O primitivo instrumento deacompanhamento d e
tais dansas sempre foi o tam-bôr. Na África, principal,mente. Entre os indús. a dan.sa tem expressão religiosa.Cada divindade, Siva, Krishna,Lakshimi, tem uma dansa ri-tual e Siva é considerado "oPrimeiro Dansarino".
I I á dansas que são carac-teristicas dos países, de
suas origem. As mais interes.santes são o "trepak" russo,a "csarda" húngara, o "fan-dango". "bolero" ou flamen-
ca", espanhóis, a "valsa", aus.triaca, e, mais novos, o "tan-
go" argentino, a "rumba"cubana, o "samba" brasileiro
São dansas populares, essas,mas há ainda a considerar asdansas chamadas "clasicas", eas dansas "de corte". As pri-meiras são os "bailados", deque são alta expressão os cor.pos de baile, ou "ballets" quetêm dado ao mundo figurascomo Isadora Duncan, AnaPavlova, Nijinski e outros.
As "dansas de corte" sãoaquelas que faziam parte obri.gatória da vida cortezã dosséculos XVIII e XIX. São ominueto, a gavota, a contra-dansa, a quadrilha, os lancei-roa, o solo-inglês etc
kl a página ao lado o Prof.' Miranda Júnior oferece-nos alguns desenhos interes.santes sobre este tema: ¦ assuas legendas explicam bem oque eles representam.
tANEIRO, 1949
POR QUE?POR QUE AS LINHAS DEUMA ESTRADA DE FERROPARECEM QUE SE ENCON-TRAM A DISTANCIA?
Quando vemos um objeto é porqueo mesmo reflete um raio de luz so-bre nossos olhos. A luz é refleti-da de qualquer parte de um objeto eos raios formam um angulo aosolhos de quem olha. Os corpos quese acham perto de nós nos parecemmaiores porque os ângulos entre osraios também são maiores. Porisso é que quanto mais distantes es-tão os objetos menores são os an-gulos da luz. Em conseqüência umobjeto que está longe é menor doque quando êle está perto de nós.Ao olharmos as vias de uma estra-da de ferro temos a impressão deuma coisa de igual tamanho, masde distintas distâncias. Bem longeas linhas parecem que se encontramporque os ângulos de luz vão dimi-nu ndo à proporção que as linhas sedistanciam.
•POR QUE SE DIZ QUE UMAPATA. DE
"" COELHO TRAZ
SORTE?
O fato de se atribuir às patas decoelhos virtudes de talismã, ou de
amuleto da sorte tem origem desço-nhecida e é conseqüência de muitasoutras crenças antigas. Pela faci-lidade e rapidez com que os coelhosse multiplicam este animal tem sidodesde as épocas mais remotas em-blema da fertilidade e da prosperi-dade. A parte mais sagrada desseanimal era aquela que entrava emcontato com a terra, a qual era con-siderada fonte da vida.
As patas e suas pegadas eramsímbolos misticos no folklore anti-go. Dai surgiu a associação daspatas do animal mais proliferocom o sorriso dos deuses. Nos EE.UU. a crença entre os negros dosul, no poder mágico da pata decoelho, é tão grande que eles <~he-gam a utilizá-la como remédio parasuas enfermidades.
POR QUE SE CHAMA A UMAVOZ POTENTE DE "ESTEN-TóREA
Estentórea na concepção comumvem de Estentor arauto grego daguerra de Tróia, que, de acôr-do com Homero, tinha uma voz cujovolume se igualava a de cinqientahomens juntos.
VAMOSsjudar o camelo a aicançar o oásis, som
se perder ?
tli^üílll
P|xjP _H*" h PERDIDO ——|
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—Ç K» *T_| \T
n5v'_5*
NAO FALHA.FAZ DOS FRACOS FORTES.INFALÍVEL NOS CASOS DEESGOTAMENTO
ANEMIADEBILIDADE NERVOSAINSONIA
FALTA DE APETITEE OUTROS SINTOMAS DEFRAQUEZA ORGÂNICA DECRIANÇAS E DE ADULTOS.
diga<qiíe eu lhe disse:Uso e nao mudoJUVENTUDE
ALEXANDREPARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS
Nunca mande no mesmo envelope,com as soluções dos "Nossos Con-cursos", outras cartas com pedi-dos de aslnaturas, encomendas ououtroc quaisquer assuntos. Mandeapenas as soluções.
•a O TICO-TICO JANEIRO, 1949
51________l -^fiY. 1 Lr-r Gavetinha do Saber-TT» i 1
c:*^——---^sPlÉ-~^1,-r"
As boias luminosas,ou boias de luz, sãousadas para sinaliza-ção e balisamentodos rios, canais e en-tradas de portos. Aluz fica acesa dia enoite, mas _ó é vistana escuridão.
Há ura erro muitocomum... por faltade atenção. Ninguémprecisa cometê-lo,pois é facilimo guar-dar, na memória, aemenda: trata-se dapalavra "telefonema".Não é feminina e simmasculina. Portanto,o certo é: "O telefone-ma, um telefonema,aquele telefonema,longo telefonema..."
F |g|_s_aÊmp3 a
¦ I uUR aAr\ ' I -ir-* ; |u
.W- ^É______P__>- fc «¦"_ _5-Vr__,\_____l ________ J^vO *
Quito, a capital doEquador, é a terceiraeldade que se fundouna América, pois da-ta de 1S34. Possuimu tos edifícios anti-gos, verdadeiras reli-quias hstóncas, prin-clpalmente igrejas, tô-das elas contendo te-souroí da arte.
No dia 25 de marçode 1884 a provínciado Ceará realizava alibertação de seus es-cravos. Assim, a glo-riosa terra de José deAlencar foi aquelaque teve, em nossaPátria, a glória deser a primeira emacabar com a man-cha horrorosa de es-cravidão.
Disse Flammarlon:"Nâo há imaginaçãosuficientemente pode-rosa para concebertoda a amplitude daação do sol sobre oscorpos sujeitos a suainfluência".
4__f&___7N__/___fl____r*_r'__L14__W___S*. __.^w___BwS^wi
O perú é origináriodo México e é uma dasfiguras que adornamo célebre calendaitoazteca de pedra.
..Modesto de Abreue Assis Republicanoextraíram, da novela"O ermltão da Olo-ria", de José de Alen-car, bonita ópera,com o mesmo nome.E' em três atos (cln-co episódios), e de-senvolve-se no Riode Janeiro, da épocade 1G45 a 1671.
A primeira pessoado pretérito perfeitodo verbo "poder" é:pude. A terceira pes-sôa, também do sin-guiar, é pôde (acentoclrcunflexo no ô, enão a forma poude,que é erro).
O "Basket-ball", íolinventado em 1892pelo Sr. Nalssmlth, emSprlngfeld. Dá, tal-vez melhor que ne-nhum outro esporte,u m desenvolvimentosimétrico, fortaleza,agilidade, res stencia,poder de coordenaçãoe correta reação ÍI-¦lea.
•Aos 21 anos de ida-
de, Rodolfo Amoedoconseguiu o Prêmio deViagem, com o qua-dro "Sacrifício deAbel". Exemplo ad-mirável de que o ta-lento e o trabalho,quando reunidos, sãoinvencíveis!
Em fevereiro de1825, a Polícia do Riode Janeiro deteve aesposa de João Cae-tano, a atriz EsteiaSezefredo, porque ela— ainda solteira —Jogara "limão decheiro" à carruagemem que ia o Impera-dor...
9"O homem nâo éoutra coisa slnão oque dele faz a educa-ção". Palavras deKant «
____'Z_%V M JL^J-TTj líj
Os marinheiros queviajam no AtlânticoNorte, peito da Gro-enlândia e ila TerraNova, dão o nome de"perigo branco" aosgrande, iccbergs, mas-sas de selo flutuam-tes que constituemséria ameaça a na-vegação.
O arroz é o princl-pai alimento de umterço da populaçãodo mundo. Para ospovos asiáticos êle tema mesmri importânciaque o pão para r.ós.
Devemos ser agra-viecidos a todos aque-les que honram a pá-tria, o lugar de nossonascimento, a cidadeem que moramos...Assim, por exemplo,os cariocas Jamais es-quecerão o nome deVieira Fazenda. Eleescreveu muito, ebem, sobre a capitalbrasileira, e realizoupesquisas interessari-tes para a história daurbe principal de nos-sa terra: o Rio de Ja-nelro I
Pronúncias real-mente corretas: cil-•ântemo, hipódromo,rubrica, esplêndido,aeróllto...
E' prejudicial à saú-de, além de multofeio, roer as unhas.
Embora não sendoo maior, o mais lm-portante dos ocea-nos é o Atlântico.Os estudantes devemsaber o motivo. E'porque o OceanoAtlântico separa ocontinente amerlea-no da Europa e daÁfrica.
Sentença maravi-lhosa de Goethe:"Vida ociosa ó morteantecipada".
No leito do RioAmazonas existemmultas ilha3. Umadelas ó bem alonga-da: mede 360 quilo-metros de comprlmen-to e 60 quilômetros delargura. Chama - seTupinambarana.
•Devemos ter sempre
em mente aquele ótl-mo conselho de Mar-co Aurélio: "Nenhumdescontenta-mento, nenhum de-sânlmo: si acabas denaufragar, íecomeçal"
J_HL sCs J>ij*v mm'
-*£T /:______________________¦
Um índio chamadoGualca foi quem des-cobriu, cm 1545, as fa-mosas minas dc pratade Potosi, na Uolivia.
Quem estuda apren-de, honra os pais eprepara-se para en-grandecer a Pátria. Oestudo é o trabalho dacriança e do Jovem.Mais do que um de-ver, é uma alegria.
a*k»t£HM^~
O avestruz propor-ciona duas classes deplumas: umas, as me-lhores, são usadaspara enfeitar cha-pcus, e para fazerleques; as outras,mais inferiores, parafazer espanadores.
JANEIRO, 1949 O TICO-TICO li
OS REIS MAGOS(EXPLICAÇÃO DA PAGINA DUPLA CENTRAL)
A nossa página dupla de armar — que nadatem a ver com o Presépio que foi publicado
— representa os três Reis Magos, Melchior, Balta.zar e Gaspar, a caminho de Belém, guiados pelafulgente estrela que os levou à humilde estribariaonde nasceu o Menino Deus.
Para armar êsse bonito brinquedo, deve-se,antes de mais nada, colar a página em cartolinaum pouco resistente, recortando depois as diferen-tes peças. As figuras dos Reis Magos são coladaspela parte de dentro, até o começo das patas doscamelos.
Dobra-se a parte da paisagem para fora ondeindica a linha de pontos, dobrando para baixo aque está indicada na parte inferior. E cola.se abeirada branca sobre o papelão que servirá de base.
Previamente se terão perfurado, com um cani-vete bem afiado, os riscos indicados na base, parapassar pelo cortes as patas dos camelos, colando-asno dito papelão.
Coloca.se a estrela no ponto indicado no mo.delo, dobrando as duas beirolas brancas e colando-as no céu.
A tira que servirá de apoio ao quadro, deve sercortada em duplicata e as duas deverão ser coladaspor traz (coladas antes em papelão) da paisagem,dobrando as aletas brancas e colando-as uma aoalto e a outra em baixo.
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BREVE:ENTRE AS NOVIDADES QUE
"O TICO-TICO"VAI OFERECER EM 1949:
Noções de Botânica
__r^ _•"""""'"'"""" *--/v ^ ?\m\ !(_____! ___P^^^.______
LOÇÃO XÂMBUMl
CABELOS BRANCOS OU GRISALHOSVOLTAM A SUA CÔR NATURALELIMINA A CASPA EXiTO GARANTIDO
Depósito; — RUA SOUZA OANTaS. 23 — *U_>
CLUBE DOS
AVISOIMPORTANTES
AVISAMOS aos leitores pertencentes ao"Clube dos Fans d'0 Tico-Tico" que a re-
vista "O MALHO" está publicando, mensalmen-te, uma página com fotografias dos nossos as-sociados.
Será feita ali a publicação de todas as foto».que temos recebido e que derem boa reprodução,e isso representa uma homenagem de O Malhoao nosso clube e aos seus componentes. Você,que é sócio do Clube dos Fans d'0 Tico-Tico!procure ver n'0 Malho se saiu o seu retrato.
Se você o mandou, e é um bom retrato, será -publicado em "O Malho".SE AINDA NAO MANDOU. PÔDE FAZB-LO OUESERA OPORTUNAMENTE PUBLICADO.
O !_Ít0' Sue.?,nda o deseJar. Poderá fazer a sua^inscrição. Basta que nos mande, em folha depapel, nome por extenso; idade; data do nascimento-nomes dos pais; nome da Escola ou Coléeio 1-classe que está cursando; endereço completo In.TÍÍo TI^O. n C ES1tad° C desde 'u«nd° '« "OTICO-TICO . Os que ja mandaram ficha não Dre-cisam mandar mais, pois já estão Inscritos:
CORRESPONDÊNCIA
pEDIMOS aos nossos leitores que. sempre quenos escrevam, Indiquem os seu» números deinscrição n0 "Clube dos Fans", pois que S nu-merosissimo o nosso íichário. torna-se '£££££qualquer busca para verificação. Nada custa aosnossos amiguinhos Indicar o número de matriculae a nos poupará muito tempo porque o nosso fl-chário nao é feito por nome, e sim por número
NUNCA MANDE NO MESMO ENVELOPECOM AS SOLUÇÕES DOS NOSSOS "CON-CURSOS". OUTRAS CARTAS COM PEDI-DOS DE ASSINATURAS, ENCOMENDASOU RECLAMAÇÕES. MANDE APENAS ASSOLUÇÕES.
14 O TICO-TICO JANEIRO. 1949
\|*ÍTVA ^^J^*V -1
1 if^vuatro novas edições Aa Biblioteca Infantil d'0 Tico-Tico,\WiL»^^w^^ gg-i V^ que vêm acrescer as séries anteriores, que tanto sucesso
_^t—A&fijtimW alcançaram São seus autores quatro grandes nomes das letras
t*"^'\Ç"_S*^V - naeionau: o$ acadêmicos Gustavo Barroso —• que escreveu Fã-**' *
^"-Y/íaS™ II bulas Sertanejas ",*
Humberto de Campos — cuio único livroWl mdfÊririÇTulX** \\ para crianças é este
"Histórias Maravilhosas"; Osvaldo Orico,
\ ''A V^ZpoC**0 \\ autor de
"Contos da Mãe Preta" cujas duas anteriores edições
\Vl *^_» -S*?*. ^\\ !e «'9o'*'*"*1 completamente — e Josué Montello ¦"¦ escritor
YlK^ÍT' *5Hbtf/?jfe*i\ laureado, que assina "A
cabeça de ouro'
11 F*\>?í./ In tÍÍSKi Preto de cada exemplar, em grande formato, ótima encader-\ \f jffl/^TMjL^^ Al\ «aç io, fartamente ilustrado, capa em lindo colorido: OS 15,00.
y.*i nei..0—1049 O TICOTiro
\ i—i \y <m cr_J>. \L_^J I—^-^—/ >-v_—_— L_—) A^^xv—;_,—_/\r^m \_ } ^v/ V^-^L-_J Vw^
•;. . . ^^-^— ~*^ ALBERTO BOCCARDI
( - Foste vencido, i tjjhfj *, J,\I -Que gente ingrata' __\W "~ "\ T^S
\ \draggo maldito.' / Mr ^ - w /y\\ Hem s° menosperqun- \ iÜ_l
^^^_^^í^ ^JtL^if-^-^âcS? ?^ÕÍBtV^1LA^lAPÓS TREMENDA LUTA,ODRAGÃO CAl MORTO.
D SURGEM, ENTÃO OS HABITANTES OA REGIÃO. TODOS QUEREM UMPBOAÇO DA PELE OO TERRÍVEL DRAGÃO, NINGUÉM PORÉMSE INTERESSA POR FLORESTAN. '
'mmímmsBü,
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L _#**"* -Que aconteceu? ) / -A princesa Crisei I I-Mostra-me esse I /-Daou, nãose vê/* \rt Porqueestaotao/rnl de.porobradeurna palácio, para que / í ai, está a?ln«>sta'
-=JZ^W?y\j^^-?^=^- - rr^-J ^ fcA V^-A/-^ /do? Muitos ja~5=1^M
l^uV^^v" &5 cv- im. ^ fT^T/T -T tentaram a em-V>~ \l^ki^í^WcV:T>i--?À 11^ fe --^.1 o ^-ii -ra«r *V vT^V pres3 e naovol'l
f^X^r Á ' W-> •£m%í DEPOIS DE MUITO CAMINHAR FLORESTAN /'l^tS^^í! }f lll &^__tí'- ^SS~fôC--__ CHEGA A CUTRO DISTANTE PAIS ONDE // A',\^í '-^TfJ TTtT P/ãfiS
________3É I REINA A DESGRAÇA. /Aw<fyi\4 fl «0 *J&P^
o^e me preceder^/ (fel.z/'. ^^^r'" ft fc^^!/! .' ^W-MAdecs^r js>
^0^ PW «*te espeta - JMJÉÇS? >fcff i ?jf I ,If ^ •» M>&Ú, MW%
o w+.Jm _-^ss&fâ$Jkm _ f/BW^^Sa^^ *H]I
-Brilho de Ouro'pressente )^HHB| I -Ah ' Eis os primei- ^ ,.r- '—um perigo Que ruído e/^^^n ros defensores ' VVWV SSÊTaquele? r-^ r--""^, 5~"'^ _y ÇÍ*Ji _"—-J|
L^^_&y ^^^W /*J*_*S___X_* %¦ * m* 'in.:^ ?fiüL\LL_S 3=?^«^«i£H®z±____;
|P^^r Q CABALO ESTACA | [//Jl^A ^T^tf^J * •' > %
-Vale a pena lutar?
«Ç. * • f
®^HBte-
CONnw/A
16 O TICO-TICO IA.XEIRO, 1949
-Volta enquanto é tempo/ ( -Ninguém jamais se -Es um insensato como todo» os que te \ \ í-Dei<em-me passar!'
/5 \ atravessou impune- precederam. Não no» obrigues a matar- I vA Eu quebrarei esse*" ""^ A-? I meri*e n0 met' C3" te.'Nos éramos bons.mas os efeitos dc um / ViN^T encanto y~_^' ,--* ><-v /^/V /'•V. V lOinhof encantamento nos obriga a agir contra a f <)i?**--~—i .w'^LCiJ**,!} m.á j J^r^ N«_——^v—í/ nossa vontade.'^ ~J «A ^cj^y
wWÊWwiÊÈ fi Í^SfMSpIISI-Nêo nos é possí- J (-Pois venham ^y r-y^1 (f
"y^ •*¦
/^1ÍVVA^^i | ouve"-&eum tro- ,. /^ £/ -'4 ' ' WL*W Ff "lio^-a-B-ar•-¦-^¦^3^-jrf _r—^ VÃO PAVOROSO f \'^/.
~* _r-i-_ CSt-a, N**XV---£<? A I Ah' Finalmpnfp')
"." "V\ V^M l-Florestan.tu nos sal- I AH ' I --.•'-^af «f^y^rb 7Aíry ?. . i r • /'íh ^ -• - r-^SsP vaste.' sdá nossa der- I ^a-JirtLi-i _
*#9t ^-\ 4VAX«»7 (& JÍ&. OMCantoio\y^frA\.-.-^y^^S rota podia livrar-nos /-^**ÍKAPf->i-/«j*j€à f/fr^y3*. y%iSk w^™*0'y^sh^yy^... <*° encanto yz^yú^ír«@L.wi£kw^% ^SrTfíS$*f&* TtóíiáÍMM^â W0$Wk WÊ^Sk•_y--è> Jf~ ^téL w-"^"*- í Qx> *. M|PM^^*ivl \Ü •<¦ * • DOS CORPOS ABATIDOS SUR*•'. (/
//f «t, ***> **—¦\*ySv y %mW £ í_m\ "%yy GEM QUATRO CAVALEIROS
( -Nosso salvador?) [ -Venham comiao! -Não podemos seguir*-te )( -Então irei -Eis o palácio'' ) WmI^ÍíI»'•rf-%Yrai—¦—ir——'/ Vamos libertar Horrstan, o encanto que /.Sbzlnho... L y~tRlP< -W JK^*â*I'-fJ V\.I .«.,¦/ í s princesa: -^ mentem presa a princesa, ( f Adeus f y. JfeT^1T*?-T r R..)'fi'J'--i"PrA.«àFiosesiAM^ J^ V>__«^_^r, Só pode ser quebrado por iiaiJ V_^-^ Hv "I\Vl
Hr Wfl.^i*'
TAMBÉM 05 CAVALEIROS" CUJOS C0BPOs"(jl M&\ ^yXL_^____. f-*J**^V*^ /"T*x ^f___^Cy^\ f 1FSTAVAM CAÍDOS NA FLORESTA , SUR [fl P^aWs .*^*V"l ÍX*-^^I-^. C- W/íaBPlP' í •«*¦GEM COM SEUS CAVALOS. f I UtiWlMÍfW/w.'***Sg.V | ^METíl V
"m.'^///i^-
JANEIRO, 1949 O TICO-TICO
C^^Vví IffLy^VETA VIDA,
í^!^*0^)^^ Rodemos/ \ ^ACUDA-NosA
»^____ * m __<^^^^^ ___P*^__ 1 \ \ *** VJ \ ^^^"_ _^r ^^mr^L^ _* r __-_^^r^J»' ' ^T* _T_f ir*_'H^^^^*—^^^^^
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HaÍüS "RICOS rtftBOT>e*NÓ5/ -MMO^Ojj^^
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__JSERA QUE ESTÉKSOSSEGO VAI
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DÜRAH/
0 PECHINCHA OUVIA &05T05AME1.TB SEU. VELr.0&T.AMOFOKE... 9UAT.DO A?A-RECERAM . AFLITOS . Ob MO-RADORES ]>A CAPOE.PA...
O TICO-TICO janeiro—iain
(Continuação)
Gramática Infantil pela ImagemProf? LEONOR POSADA
"nonagésimõ,__rAssim: I VIGÉSIMO
r_SEXAGESIMOl IQUINQUAGESIMO¦ i?y W~
Compreendeu ?VI- Tratando-se,porém* de ORDINAIS entre os números da*dos acima, você os usara em combinação com os números dasunidades:
VINTE E SEIS VIGÉSIMO SEXTO=
__^
SETENTA E NOVE^T
SEPTUA6ESIMO NONOetc.
iíli-0 mesmo de dá no grupo das centenas:
^ICEM, „ , .,k l\J j em diante, obedecemos ao seguinte:
CEM corresponde ao ORDINAL eENTÉSIMO.Para -Formar os demais, temos que ver também os
termos eas terminações:•
Para duzentos DUPara trezentos TRIPara quatrocentos — QUADRIPara quinhentos QUINPara seiscentos SEXPara setecentos SETIM
JANEIRO—1949 O TICO-TICO 19
Pana oitocentos OTINPara noveeentos NON
Tome noía: Aos elementos: DU, TRI e SEX, vocêacrescente a terminação:
CENTÉSIMO
DUZENTOSTREZENTOS
SEISeENTOS
OU
Oü
ou
DUeENTESIMOTRK2ENTESIMO
SEXeENTESIMOAos outros e/emei7Íos:Q\}f\Dr\\,Q\)\H,ZEl\ri, OTIN eNON, você ponhatacrescente a terminação:
GENTESIMOE' perfeitamente igual a ou ura:
GENTESIMOCENTÉSIMO
_^ £"_/ com a diferença de
que na última, o G se muda em G para agradar maiso som, por EUFONIA, como nós bem sabemos.Assim você dirá ou escreverá:
QUATROCENTOS 0u QUADRIGENTESIMO
QUINHENTOSOU
ou QUINGENTESIMOSETEeENTÕS] ou | SETINGENTÉSIMOOITOeENTOS
r"NOVEeENTOS
OU
OU
ou
OTINGENTESIMONONGENTESIMO
(CONTINUA.)
20 0 TICO-TICO JANEIRO, 1949
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£AO A ffO FISSÃO POS POA/OS PS C?APA CARTÃO PS \//S/TAS* §2? S^ "^ cf"^^^
NfõTSPSSSfWO SSTAO A&W/POS T/A>SM Aô /A//C/A/S PAS F/COfAS ptrss -MOl/ê OSJSTOS. V£UAMS£ PS3CO - A///APAS S/KOCO&SM A^SO/V/^Aô PSBFSM ÇfÜA/S SÃO SÍSSo MOPO A SOa?MAa? O A/OMSPS ÍAMA //W~
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(Texto
em
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local)
O
TICO-TICO
JANEIRO-1949
r*
NEIRO—1949
o rico-ric)
23
ACOR.DA .PIPOCA, ¦ QUE DOI2MINHQC0'.TEHOS QUE CONSTRUIR NOSSA C^SA.
fl kv I
este meu f&trao me poeMaluco, casa p'pa morar.'SO' NO HOSPlClO/k
AQUI ESTÃO OS PLANOS DA MINHACASA « TENHO QUE ARBANJAR_TIJOLOS.CIMENTO AREIA E---<2UEi
'J0wv POR ONDE HEI-De I ZT-,A^^T\
COMEÇAI? PELOS n//^,ÍV.,-an3-«'V
TELrS??0"?EL0 1( M«j»-*'y
i^^ifr\ t\
i^^i < - - ¦ i . /
NAO PERCA TEMPO, PlpOCA» NOSSA CASADEVE ESTAE PRONTA ANTES/'
títUE VENHA,ANOlTtEyjTíí
este: lucí^r parece, muito sujeito aterremotos¦ QLJE PRESSA. —~-j^—-
w^ patraoíaimpa jr^y^^r^^Thl/i >
Éa^CiS&cS" ^^tkjy.rk^^
QUEM L'HEDEU UCENÇA DE CONSTRUIR. /^7/o^\ Í5U N/^° S£l <auAU DOS DOIS S'0 \CASA NO MEÜ.TERRENO?Tlt?E ISSO/— /ky \^V ] BURgQ __J
O TICO-TICO JANEIRO. 1949
O BRHSI1/J^Ítm] IMHGEM
XII--0 BATISMO NA SELVAO:S jesuítas dedicaram-se desde logo, com muito carinho e esforço, a pregar aos in-dios os ensinamentos da religião católica. Para melhor conversar e ensinar aos selva-gens, aprenderam a própria lingua deles. Iam pelas aldeias procurando travar conheci-mento com os indios, onvindo-lhes as queixas, ensinando-lhes bons costumes, curando-lhes as doenças, levando-lhes presentes. Tudo isso os jesuítas faziam com muita paciênciae muito carinho.
Este procedimento agradava aos indios, pois tinham eles muitas queixas contra omau tratamento que muitos colonos lhes davam.
Os indios eram pagãos, e viviam, como sabemos, á lei da natureza.Os jesuítas, entrando pelas aldeias e travando conhecimento com eles, trataram
logo de os ir batisando e casando, ao mesmo tempo que os aconselhavam a viver con-forme devem viver os bons cristãos. (Continua)
JANEIRO, 1949 O TICO-TICO U
cU^furtBOLVE
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FEDERAÇÃO METROPOLITANA DE FUTEBOL
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CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO
_r Si l?\ A I ___¦
FLUMINENSE FUTEBOL CLUBE
AMERICA FUTEBOL CLUBE
CLUBE DE REGATASVASCO OA GAMA
BOTAFOGO FUTEBOL CLUBE
26 O TICO-TICO JANEIRO-1949
i***#í_^^aÓ_2_íí'j ÊWYtJJ
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S.CR1ST0VA0 ATLÉTICO CLUBE
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BONSUCESSO FUTEBOL CLUBE
MADUREIRA ATLÉTICO CLUBE BANQÚ ATLÉTICO CLUBE
llmíatU ^\mJ5.Á OLARIA ATLÉTICO CLUBE ^^ 'wP
J AN Kl 110—19^9 O TICO-TICO 27
O ' eüTiem.Vt
HOUVE, certa vez, na mata,
muita escassês de alimen-
to. Tudo por causa da seca ter-rivel que, naquela época, asso-lava a região nordestina, o que,aliás, acontecia periodicamenteem ciclos de 13 a 14 anos, maisou menos.
O sol crestava as plantas desorte que os animais herbivorosnão encontravam o que comer e,
por isso, imigravam para outraszonas menos secas.
Os animais carnívoros sen-tiam, por sua vez, falta de caça
que era, em geral, os herbivoros.
Assim, o perigo de morreremk fome, reuniu todos os bichosda mata numa grande assem,bleia em que seriam discutidosos meios de se enfrentar a an-
gustiosa situação.A onça suásuarana — rainha
da mata — foi a convocadora dareunião e lhe assumiu a presi-dencia, tendo antes prometidoque, apesar da fome, não devora,ria nenhum animal que compa-recesse ao conclave. O mesmo feza raposa com relação ao galo,êste com relação à minhoca e àlagarta, o gavião relativamenteao pinto, o cachorro com relaçãoao gato, este com relação ao rato,
u
a coruja com relação aos morce-gos, e assim por diante.
A' hora marcada estavam to.dos reunidos na clareira da mata,menos a tartaruga, o jabotí e apreguiça que chegam sempreatrazados aonde vão...
A idéia geral era que se deviaabandonar a mata, seguindo to-dos para a zona do litoral ondenão havia seca.
A onça, a raposa, o gato domato e outros bichos ponderaramque, sendo o litoral muito habi.tado, havia o perigo de serem ca-çados pelo homem, ao que o ma-caco, muito viajado — replicou,dizendo conhecer um local onde
O TICO-TICO
se poderia estar em sossego, livredo homem.
Seguiram o alvitre do macacoe foram todos para o lugar indi-cado por êle.
Realmente passaram ali umasquatro semanas com relativatranqüilidade e abastança de ali-mento.
Este, porém, foi escasseando,pois os bichos eram muitos e es.tavam famintos.
O papagaio lembrou, então,que "todos deviam trabalhar",plantando ou criando para o seusustento, como faz o homem.
E a formiga — pequenina elaboriosa — aconselhou:
Tomemos o exemplo dasabelhas e dos maribondos quetrabalham, fabricando 0 mel gos-toso de que se alimentam...
E do qual, muitas vezes, ohomem se serve; concluiu o ma-caco rindo ironicamente.
A pretexto de "ajudar eproteger" as abelhas 0 homemprepara colmeias muito bem-fei-tas, onde as abelhas se instalam,pensando estar em suas casas e,quando as enchem de mel vem ohomem, as enxota dali, e se apro-veita do trabalho delas, comen-do-lhes o mel... explicou o qua-ti. Ao que alguém disse:
Você é quem menos podefalar disso, porque... é um "pa-pa mel".
Todos riram e combinaram queos herbivoros plantariam e queos carnívoros fariam "criação"para se alimentarem.
Intensificou-se, então, entreos bichos, a mesmas luta pelavida que ha entre os homens:
A onça, por exemplo, arranjouum cercado onde criava veados,macacos, raposas, etc. Estas, porsua vez, criavam galinhas, que
JANEIRO. 1949
FÁBULA DE ÊUSTORGIO WANDERLEYengordavam minhocas, grilos egafanhotos, etc.
O papagaio plantava milho, ourubu — apesar de ser carnívoro,— plantava deadezeiros, que,aliás, somente muitos anos de-pois dariam fruto, como faziamos morcegos que plantavam sapo-tizeiros... para o futuro. E cadaum procurava ampliar suas co.lheitas. Como, porém, não ti-nham ordem nem método —quesomente a inteligência do homemconsegue aplicar devidamenteaos seus empreendimentos — osbichos da mata, obedecendo ape-nas ao instinto, pois são irraclo.nais, devastavam as plantaçõesantes da época própria da colhei-ta, ou devoravam as "crias" an-
»tes de crescerem, estragando acriação.
O resultado dessa impreviden.cia e anarquia foi serem obriga-dos a voltar à mata, ao ambienteda selva de onde haviam saidopara um outro meio mais eleva.do e propicio à vida, sem teremantes o indispensável preparo,sem as condições e requisitospróprios para vencerem na luta.
E como de toda fábula se devetirar um ensinamento que nosseja proveitoso, ao qual as fábu-Ias chamam "moralidade", adessa história do conclave dosbichos é que "a inteligência devesuperar o instinto, dominando-lhe os impulsos, e pondo ordeme método nas nossas ações".
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JANEIRO, 1949 O TICO-TICO 29
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30 O TICO-TICO JANEIRO—1949
*_*fi__ri"brPEspondêncía doDk íabetudo
Qualquer correspondência devevir separada dos concursos, e di-rígida a: Dr. Sabe Tudo — Re-dação d'0 TICO-TICO, Rua Se-nador Dantas, 15 . 5.° andar.
CÉLIA MARIA DE B. CAR-VALHO (Cavarú) — Respondidiretamente ao seu endereço.Recebeu ?
WOLLNEY HAMMES — 1)Não aceitamos. 2) Sairá no cor.rer deste ano. 3) E' claro.
MARY MAR — Não atendo aconsultas feitas sob pseudônimo.
LUIZ CLÁUDIO F. GOZIR —(Guacui) Pode dirigir a corres,pondencia do O. Storni para estaRedação que lhe será entregue.
CARLOS ALBERTO MONTEI.RO — Não está saindo "O Brasilpela Imagem ?"
SUZANA CASTAGNA — Seas histórias fossem publicadascomo você pede, só uma páginapoderia ser colorida. A outra sai-ria em uma côr só. Aí, então,você reclamaria que seria melhorsair de outro modo, as duas se.paradas, para serem as duas co.loridas...
FERNANDO GABRIEL HA-BIB — Agradecemos o ofereci-mento, mas não interessa no mo.
mento. Aliás, já publicámos, hátempos, a secção que você idea.lizou agora.
ALZIRA DOS SANTOS (Rio)Él corresponde a êle, pronomepessoal. Leva acento no e. O plu-ral é ellos. Sendo sem acentocorresponde ao artigo O. Exem-pio: El hombre os mortal (Ohomem é mortal) Él es un ani.mal racional (Êle é um animalracional). Quanto a LO, é cor-respondente, em português, àvariação pronominal O, ou LO,que também usamos em nossoidioma. Apenas, no espanhol,não se usa o traço de união, es-crevendo.se: esperarlo, amai-lo,ayudarlos etc. Nunca o ei subs-titui o lo.
JOÃO REGIS TEIXEIRA —
(Curitiba) Não são versos maus,mas não estão em condições deser publicados.
SHIRLEY COIMBRA SOBREI.RA (Varre-sai) Pôde remeter porvale postal ou registrado, à Ge.rência, para onde escreverá fa-zendo o pedido.
IZIDORO SOLER GUELMAN(Rio). Sua letra não me é desço-nhecida... seu estilo, também...Você conhece Juan Ramirez ?
E o Pedro... Malazarte ?Dr Sabe Tudo
"PRIMEIRASLETRAS"
¦ I 03 {fe™ '""'» i T[ l' \ V SS—S- I
(Coleção Seth)
CARTILHA PRATICAILUSTRADA PARA APRENDER
A LER350 desenhos que tornam aaprendizagem mais fácil e
objetiva.17.» EDIÇÃO
PREÇO Cr$ 4,50Distribuidores: S. A. "O MALHO"R. Senador Dantas, 15 - 5.° and.
Rio de Janeiro
AQUARDEM!
No próximo número
3 MáscarasPara o CARNAVAL
MEUS CONTOS INFANTISDevido a se ter exgotado em pouco tempo, pelogrande sucesso alcançado com sua primeira edi-ção — "Meus Contos Infantis", livro aprovadopela Secretaria Geral de Educação e Cultura, osIrmãos Pongetti-Editores resolveram lançar umasegunda edição cartonada. "Meus Contos Infan-tis", de Alma Cunha de Miranda com ilustraçõesde Percy Lau, acaba de sair novamente e bem atempo, pois não há como um bom livro, princi-palmente quando está cheio de passagens queeducam e divertem com este "Meus Contos In-fantis" de Alma Cunha de Miranda.PREÇO CR$ 15,00 — EM TODAS AS LIVRARIAS — Peça este livro pelo Serviço de Reem-bolso Postal a: IRMÃOS PONGETTI EDITORESR. SACADURA CABRAL 240-A — R. de Janeiro
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JANEIRO, 1949 O TICO-TICO 31
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concursosJfcàNO ENVELOPE EM QUE MANDAR A SO-LUÇAO NAO MANDE CARTA NEM OUTRAQUALQUER COUSA. MANDE APENAS ÃSOLUÇÃO DO CONCURSO.
CONCURSO N.° 261
RECORTE os sete
pedaços da fi-gura e cole osunidos de modoa formarem a si-lhueta de um ele-fante, em uma íô-lha de papel (na-da de pedaços depapelão !)
Asv-e seu nomepor extenso, escre-va também por ex-tenso seu endere-ço, sem esquecernenhum detalhe eremeta a: "NossosConcursos" — Re-dação d'0 TICO-TICO — Rua Sc-nador Dantas, 15
5.° andar — RioD.F. — até o
dia 15 de Feverel-ro. A solução exa-ta será publicadana edição de Mar-ço.
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** para crianças a "Biblioteca Divertinstrúe" di-rígida pelo escritor Alvarus de Oliveira e lançadapela editora Grafica Editora Souza, do Rio.
Os primeiros volumes,a aparecer são 4 "EuVou Contar Uma História" e "Pequena História deUma grande Vida" de Alvarus de Oliveira, "Bicha-rada" de Leonidas Bastos e "Horas de Leitura" deJoão Guimarães, 0 "Professor Camarada" do "Jor.nal do Brasil".
Deve-se destacar o livro "Pequena História deUma Grande Vida" que é uma biografia, para cri.ancas, de Rui Barbosa, cujo centenário passa em1949. e que é o primeiro livro a surgir em come-moração àquela efeméride marcante para a cul-tura e para a civilização Brasileira.
Esta coleção constitui um belo presente paraas crianças e os pais levarão para seus filhos li-vros que instruem divertindo.
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32 O TICO-TICO IANEIRO. 1949
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MENSALMENTE PUBLICAREMOS NESTA PAUINAVINTE NOMES DE LEITORES CLASSU-IÇADOSPOK SORTE NO "QUADRO DE HONRA" DOS CON-
CORRENTES AOS "NOSSOS CONCURSOS"
QUADRO DE HONRANO CONCURSO N.° 259 FORAM CLASSIFICADOS POR SORTE,
PARA SAIR NO QUADRO DE HONRA, OS SEGUINTESCONCORRENTES:
SUELY SOLANGE NASCI-MENTO — Rocha — Rio —D. F.
— MARIA LÚCIA STEFA-NINI — Estácio de Sá — RioD. F.— GILBERTO SERRA —Campo Grande — MatoGrosso. #— RICARDO DE HOLANDANEVES — Recife — Pernam.uco.— SUELY COIMBRA PADUALavras — Minas Gerais.— MARIA HELENA CUNHAPEDROSA — São Paulo —S. P.— LUIZ BARRETO DE SOU.SA — Santos — S. Paulo.— GISELA MARIA ANTU-NES SETTE — Recife — Per-nambuco.— MARTHA SILVINO FER.REIRA — Viçosa — Minas.
10 — ZACARIAS WALESKI —Curitiba Paraná.
11 — LUZIA LOBATO DEBRITO — Niterói — E. doRio.
12 — NILZA RAMOS — Con.ceição do Rio Verde — Mi-nas.
13 — SAULO H. NASCIMENTO— São Paulo — E. de S.Paulo.
14 — DAISE BRAGA AYALLASalvador — Bahia
15 — EUGÊNIO VILAÇA MENDES — Pará de Minas — M.Gerais.
16 — EDSON DO NASCIMEN.TO — Campinas — S. Paulo.
17 — ARNO DAMM — Curiti.ba — Paraná.
18 — ELISETE MAR.CASSA PRODÓCIMO —Curitiba — Paraná.
19 — GANIMEDES DE OLIVEI-RA — Casa Branca — S.Paulo.
20 — ALICE FER N Jk N -DES NETO — Uberaba —Minas.
SOLUÇÃO EXATA DOCONCURSO N.° 259
•podas as soluções enviadas es.**• tavam certas. Entre elas, es.
colhemos aquelas cujo coloridoestava mais bonito, e realizamosum sorteio para a escolha dos 20cujos autores Heviam aparecerno Quadro de Honra, ao lado.
TOSSE 7
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MENSARIO INFANTILDiretor: Antônio A. de Souza e Silva
Propriedade da S. A. "O MALHO"Rua Senador Dantas, 15 — (6.° andar)
RIO DE JANEIROPreço das assinaturas, remessa sob registro postal
Para o Brasil e toda a AméricaPortugal e a Espanha:
13 números Cr $ .46.006 " 18.00
Número avulso .. .. Cr$ 3,00Número atrazado .. CrS 4.00
Publica-se no dia 1.° de cada més.
JANEIRO, 1949 O TICO-TICO 33
A BARBA DEFRANCISCO I
No reinado deste rei da França — 1520 — o so-
berano e sua corte achavam.se em Romoran.tin para passar ali o dia de Reis. Durante o ban.quote tradicional celebrado no Palácio, a favacaiu para o conde de Saint-Pol, que foi proclamadorei, segundo o costume da época.
.. Depois do banquete, quando os convidados seretiravam, Saint.Pol dirigiu-se com alguns ami-gos à sua casa para prosseguir com os festejos doreinado de um só dia.
Francisco I, quando soube disto, resolveu fazeruma brincadeira com o efêmero "rei" e convidouvários cortezões a bombardear com bolas de neve— nevava nessa ocasião — a casa de Saint-Polestorvando deasa maneira os festejos.
Dito e feito. Grandes bolas de neve começa-ram a cair sobre a fachada do palácio do conde,
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quebrando algus vidros. Por sua vez Sain.Pol eseus convidados começaram a atirar contra osassaltantes —entre os quais ignoravam que es.tivesse o rei — toda sorte de objetos: ovos, copos,pães, pratos, etc, em meio de grande algazarrade ambos os grupos. De repente um pau caiuem pleno rosto do soberano, causando-Ihe feri-mento bem grande. Como era animal o acidenteacabou com aquela batalha. Alguém disse a Fran.cisco I que o culpado devia ser castigado.
— Não — respondeu o Rei — Eu comecei abrincadeira e é justo que sofra as conseqüências.
E dizem as crônicas que para esconder a ei.catriz que lhe ficou do ferimento, Francisco I dei-xou crescer a barba, tendo-o imitado todos os seuscortezões.
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Lindamente ilustrado por Augustus, o novo li-vro da autora de "A cidade dos Brinquedos" ofere-ce leitura sadia e atraente e contém ainda a histó.ria engraçada de "Zé Sabido do gorro encarnado"e "O Espelho Mágico", que completam o seu en.canto.
O livro foi lançado pela Editora BrasilienseLtda. e traz muitas ilustrações, além de uma lindacapa colorida.
NO PRÓXIMO NÚMERO:
máscara:PARA O CARNAVAL
AGUARDEM! ! !
34 O TICO-TICOJANEIRO. 1949
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NÃO TENDO CONSEGUIDO COMER05 MORADORES DO CELEIRO,COMOVOCÊS VIRAM, PAPA-RATOS DE-CID.U CUIDAR DE OUTRA VIDA./ CIDIU CU-DAR UE OU iKftvi^. ^mlm~~~
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Wf JHk W \ J MAS, AO PARTIR SURGIU- LUE'\__y<;_i jL\>yAsJ'
'A frente a linda gatu- JlM gA« [CHA,
SUA NAMORADA. ' 0h.'0h.' Lagrimas... miados... (
A DESPEDIDA EMOCIONANTE,TEVE COMO TF-VTF-MUNHA O POETA ROMÃO... C?-
36 O TICO-TICO JANEIRO—1949
(-Amigo/Amigo/ Nao parta em)
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'---J' * "^ \Y\ ill I rllltO _>C+.Í3 ttr! WW < 1/ _____H V\ f /mkm, - \l\| H| 1 ijUC' tio Uo u/ ;_Br \ V ¦_ B_^ > /
JANEIRO 104?*$
COMEÇARAM r.:ÜA0 033RAKDE3 PREÍAKATIVOSPARA A FILMAGEM.
E A FILA DE CANDIDATOS A FIGURANTESSE FORMOU "A PORTA DO ESTÚDIO.
0 TICO-TICO 37
AVENTURAS DE FAUSTINA*¦"¦¦" *" jf_i mmm —^^^—. i ¦¦ ni ¦ ¦
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oROíMANCEDO DIA:
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04 CELEBRE ESCRl
tora* TAÜSTlNA*Zé Macaco até levou um susto, quando soube que a sua caríssima e sposa era escritora. De fato, Fluitiru havia eicrito um romance, aque deu o lindo e poético titulo de "O SORRISO DA MOSCA". Livro destinado, ela acreditava, 10 mais ruidoio «ucejso de livra-ria. Até cartazes para pregar nas paredes foram feitos pelos editores da linda obra literária !
QUE COISA .lORRlVEÜ
VAMOS PRO-CUQAR A AU-
P^Z^^-E A DELICADA MOSCA jTv ,Y\_J/T^lvV DEPOrs DE POUSAR £Ai /2gflL,J»1&>VX.
) W KI V ti ' pi^ nZ[ , õl VERSOS ÍMCTARES /MU* ^--y (SÉÊfôk WTlW\i,\.*i\i /VA 'á$ 0 Wh,(e>os, ca/ú na sopa 0&&Ç&St^TvpJhiki _T«_) r>^\
O título do romance despertou, realmente, curiosidade. Muita gent e que anda à cata de coijas exóticai t que acha que o complicadoé que é bom, comprou "O SORRISO DA MOSCA", para ler. E foi um n5o acabar de comentiriot, que ló vucêt vendo 1 O li-vro era o assunto do momento I 1
ESTOU EM-CANTADA
y« f«$°\ /// / T~ 7 / '
Alguns dos leitores decidiram, então, ir à casa da romancista. Mal os viu chegar, Faustina ficou radiante " Vêm ned' t' fbuscar entrevistas"— pensou ela ! Mas, qual nada 1 O que eles vinham era reclamar o dinheiro gaato' poraue estavam"0*,com a autora daquela coisa incrível I E vejam o que sucedeu à pobre Faustina 111 por con
31 0 TICO-TICO JASEIRO, 1949
FLORES E FRUTOS DO BRASILO CACAU
TNO cacau se extrai o chocolatee haverá criança que não
saiba o que é chocolate ?
Linncu, o célebre botânico,quando classificou essa plantadeu-lhe o nome de "theobroma",
palavra composta, que quer di-
zer "theo", deus e "broma", man-jar. Donde: manjar dos deuses,Não resta a menor duvida, que ochocolate é realmente um man.jar...
Entre nós, a plantação de ca.cau data do século XVII; primei,ro no Pará e, posteriormente, naBaía. Hoje em dia, cultiva-se ocacau por toda a parte, não sónesses dois Estados mas tambémno Espirito.Santo, Minas Geraise São Paulo. O vale do Rio Doceé, entretanto, o lugar onde commais abundância florescem oscacaueiros. Depois da África, éo Brasil o maior produtor de ca-cau do Mundo.
Há duas espécies principais decacau: o "creoulo", que data dostempos pré-Colombianos e o "fo-
rasteiro", que é a variedade sil.vestre brasileira
Este frutifica abundantementee o seu "habitat" natural são asmargens baixas, os vales alaga-diços e limosos, dos rios Amazo-nas e Doce. Nessas regiqes há ca-caueiros com mais de cem anose em plena produção.
O fruto do cacau contem emregra de 20 a 30 caroços.
Essas sementes uma vez colhi,das são depositadas abafadaspara a fermentação.
Isto posto, o cacau perde oamargor e toma gosto próprio.
Concomitantemente, se desen-volve o alcalóide — a teobromina— estimulante e altamente diu-rética.
Em seguida, é levado o cacau aosol para secar, sendo então ensa.cado e exportado.
O nosso cacau é de boa quali-dade e nenhum outro no mundoo soprepuja.. .A manteiga de cacau, de sabordoce e agradável, é muito utill.zada nas farmácias, nas perfu-marias e nas fábricas de sabone-tes.
O cacaueiro é uma planta querequer clima quente e húmido.Para medrar necessita calor,sombra e umidade, três factores
que tornam a árvore exuberantee de farta frutificação.
J. Silveira Thomaz
O nivel do marAlguns lugares da superfície habitada da terra
estão abaixo do nivel do Oceano.Na Ásia, em uma superfície de mais de dezoito
mil léguas quadradas, há exemplo verdadeiramenteextraordinário dessa situação. Lá sc acha a cidadede Astrakan, e uma infinidade de outras cidadespopulosas, cercadas de terrenos férteis, e de grandemovimento comercia], que desapareceriam nummomento se o mar se derramasse por esse vastlssi-mo território: as águas cobririam com muitos me-troa de Altura a cidade de Astrakan.
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rwO TICO-TICO 39
y\ CAMA 9f <INTa^*Aojarela/I
II
TRADUÇÃO DE
MARIA MATILDE
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\Wkw^S\1—. _||CyW ^»**.
E_"ÍA o dia do aniversário de Carlinhos,
e por isso quando êle se dirigiu àcopa, demanhã, para tomar o café, encon-trou uma lind'. caixa de tinta aquarela,presente dos seus pais e muito d<?-sejadapor êle. O menino se sentiu a mais felizdjg criaturas e agradeceu com beijos eabraços.
Depoi-j que o pai de Carlinhos saiu pa-ra o trabalho, a senhora, quando terminou
d« 'ornar café, disse ao filho:Agora pieciso sa.'* para visitai* a tua tia Elza e se não
quiseres ir comigo tens que ficar sozinho. Enquanto vou,podes ficar pintando, não é?
E Carlinhos, que estava vnsioso para usar as tinUs pie-feriu ficar, respondendo sem vacilar:
— Está bem.. Eu fico pintando.Assim que ficou só. Carlinhos abriu a caixa de tintas.
esteve apreciando ds lindas core?, depois olhou em volta paraprocurar o que pintar e teve ur a idéia que lhe pareceu mag-nífica. — Ia pintar as paredes da sala de jantar que eramde uma cor só e êle achava muito tristes.
Carlinhos então pintou uns ramos de cravos vermelhos eumas íoi* cs de malva. Quando terminou ficou contemplan-do muito salitíeito o seu trabalho. Estava uma beleza!
Agora sim, esta casa parece um jardim! — disse o me-nino. Garanto que mamãe vai gostar muito.
Entusiasmado com as suas pinturas, fez nos móveis, que eram claros, as mesmas pin-turas das paredes e com tal desejo de pintar continuou pintando tudo que encontrava, nãoescapando espelhos, nem mesinhas àquela fúria decorativa. Quando acabou de ornar a salafoi para a cozinha, pois se lembrou de que a mesa daquele compartimento, assim como oarmário, também precisavam de algumas Horas.
Depois, foi para o quintal onde encontrou a sua gatinha chamada Neve. por ser todabranca, dormindo na soleira;
— Estás muito feia. querida. — murmurou o menino. Toda branca assim.não te achobonita! Com umas pinceladas vermelhas, ficarás linda. Assim como pensou, executou.E quando terminou a gatinha tinha um aípcto muito feio. Era um bciho vermelho, medo-nho!
Muito orgulhoso com sua obra de arte, procwou mais coisas para pintar e foi para ojardim da casa. Muitas flores eram brancas e de cores pálidas, por isso Carlinhos achouque devia dar-lhes cores mais vivas. Começou pelos lilases. depois foram as rosas brancas,os cravos, e prosseguiu com as margaridas e mal-me-queres. Estava dando os últimos rc-toques numa margarida, quando chegou a mamãe, que ficou tão surpreendida com a traves-súra dc filho, que deixou cair a bolsa que tinha na mão.
— Que fizeste?! — exclamou. Pintaste asflores, os móveis e as paredes ! . . . És o
pior dos meninos que já conheci!E não sei explicar como podes acharque os móveis, as paredes e as fio-res ficam melhor pintadas! E paraque não voltes a fazer travessurasiguais, dá-me a caixa de tintas.
Em troca do presente a mãe deCarlinhos lhe deu livros de história*.Assim evitaria aborrecimentos e êleaproveitaria mais.
A intenção do menino fora boa,mas ele não devia ter feito aquilo.As caixas de tintas são feitas para ascrianças fezerem coloridos nos seuscadernos, e não para pintar paredes,móveis, os animais e as plantas.
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40 O TICO-TICO JANEIRO-1949
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DISTRAÇÃOPARA AS FÉRIAS
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Ponto de haste nas cores indicadas
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AVENTURAS DE CHIQUINHO
Chiquinho, Benjamin e Jagunço fo- Uma das primeiras coisas que o co-ram passar uns _«as no sítio do coronel ronel fez, foi recomendar-lhes que to-Facada, velho amigo da família. massem cuidado com as travessuras.
Mas o peralta pouco se incomodou efoi logo meter-se a cavaleiro montandono "Espalha: -Brazas', um cavalo...~ir "*ç ^^-^-^
I I 1/ ^> **~- A-» _^TJ*'í*~^-^_r—^—^ -*^-l i if i r __ _ . *~* 11 **' *~^-***-*l-^p^Qt
...bravo como quê. O bicho, que nãoera mesmo de brincadeira saiu corcove-ando e atirou-o por uma barreira, den-tro de um rio, dando-lhe formidável...
...banho. O peralta não se emendou.Encontrando uma espingarda velha, ar-vorou-se em caçador e, acompanhadodo Jagunço, saiu para brincar de...
caçada. No caminho Jagunço tíuqualquer cousa parecida com um rabode tatu qu - enfiava por um bu-raco.
Sem perda de tempo abocanhou ...tão grande que deixou cairponta do rabo, e quando puxou, estava garda e esta, que estava carre.ada semcom uma grande jararaca presa nos que êle soubesse, disparou, quase acer-dentes. Chiquinho tomou um susto... tando no Jagunço.
Depois do perigo, quando contou o quede *__*
a* Ben-amí». «te, com aresde menino ajuizado disse-lhe uma fraseque encerra uma grande verdade.
CRÁKICA PIMENTA DE MELLO-RIO