MNPS-2015:Planejamento de Neurocirurgia Funcional.

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Curso de Atualização e Técnicas Avançadas em MNPS – 2015 Planejamento de Neurocirurgia Funcional Armando Alaminos Bouza. Físico-Médico Equipe de desenvolvimento do MNPS/CAT3D Mevis Informática Médica LTDA. Brasil São Paulo. 19 de Setembro 2015.

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Curso de Atualização e Técnicas Avançadas em MNPS – 2015

Planejamento de Neurocirurgia Funcional

Armando Alaminos Bouza.Físico-Médico

Equipe de desenvolvimento do MNPS/CAT3DMevis Informática Médica LTDA. Brasil

São Paulo. 19 de Setembro 2015.

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-Registro baseado em pontos: AC, PC, IHP.-Reformatar CT/MRI para ficar paralelo a mapas dos atlas.-Sistema de coordenada comissural.-Identificando a estrutura que contém o cursor do mouse.-Alvos baseados em coordenadas das comissuras.-Mapas sobre CT, atlas com MRI fundida a CT.-Representação gráfica dos modelos mais comuns de eletrodos (DBS).

Tradicionalmente o pre-planejamento de procedimentos de neurocirurgia funcional com alvo nos gânglios da base é feito dentro de um espaço estereotáxico e com mapas criados para vincular núcleos e estruturas com coordenadas cartesianas.

O MNPS tem diversos recursos orientados especificamente as necessidades da neurocirurgia funcional e estereotáxica.

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O modelo de registro Atlas-cérebro é baseado em pontos de referência. A literatura clássica de neurocirurgia funcional é unânime na utilização dos pontos :

AC – comissura anterior (anterior commissure )PC – comissura posterior (posterior commissure)

Esta informação geométrica é insuficiente para um registro 3D completo. Necessitamos um ponto a mais. A linha AC-PC define a rotação em torno do eixo Z e X. Falta definir a rotação em torno do eixo Y.

Desde 1992 (na era do NSPS) introduzimos o ponto IHP (inter-hemispheric point). Ele marca um ponto no plano central sagital (mid sagittal plane) que define um triângulo com vértices AC-PC-IHP .

Estes três pontos permitem registrar os mapas estereotáxicos no cérebro do paciente. O MNPS somente habilita os mapas após a criação dos POIs AC, PC, IHP.

Note que o triângulo formado por AC-PC-IHP não pode ter área zero (0.0). Por isso recomendamos que os lados AC-PC e PC-IHP formem ângulo próximo a 90 graus.

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Atlas clássicos de neurocirurgia funcional.

Existem trabalhos recentes com novidades na histologia, largura dos cortes e conservação da arquitetura, um deles está em desenvolvimento na USP.Mapas de atlas diferentes apresentam discrepâncias entre eles, pois foram criados a partir de modelos (cadáveres) diferentes. Mapas de planos diferentes, dentro do mesmo atlas, também são diferentes! O Morel tem correções neste sentido (atlas canônico), ainda assim cada plano é diferente dos outros.

Outra idéia moderna são os atlas funcionais probabilísticos.

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Como fixar AC, PC, IHP ( 1 )

IHP baixo

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Como definir AC, PC, IHP (2)

IHP alto

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Mapas registrados automaticamente sobre a CT estereotáxica e a MRI fundida.O MNPS contem mapas digitais baseados na arquitetura do atlas clássicos. Utilizamos uma representação interna vetorial que permite escalar e deformar os mapas.

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z

X

Y

MCP = (0,0,0)Tomado de: “Neurofunctional Systems: 3D Reconstructions with Correlated Neuroimaging”. By Hans-Joachim Kretschmann, Wolfgang Weinrich, Wolfram Fiekert

Sistema de coordenadas comissurais.Coordenadas comissurais são um sistema cartesiano que tem como base os pontos AC e PC. No MNPS a origem do sistema esta no ponto médio inter-comissural.

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Depois de criar os POIs AC, PC e IHP, o MNPS passa a reportar as coordenadas comissurais do cursor.

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Atlas Menu : Onde está o cursor ?Para abrir “Atlas Menu” <CTRL-F6> ou click em “?”

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Atlas Menu : Onde está o cursor ?Mapa coronal

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Ajuste fino dos mapas.

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Propostas de alvos comuns na neurocirurgia funcional

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Mostrar núcleos de functional na janela 3D

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Click no botão < ? > da barra de ferramentas 3D ou, diretamente, tecla F6

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Selecione os núcleos que deseja mostrar e o modo de apresentar, sólido ou arames

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Resultados das apresentações dos núcleos em 3D

modo “wire-frame”

“solid”

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Representação dos eletrodos DBS

No MNPS os DBS são vinculados a trajetórias. Vamos relembrar como criamos trajetórias.

O botão indicado na barra de ferramentas inicia a criação de uma trajetória entre um POI pré-existente e um novo POI que vamos criar. O novo POI é o destino da trajetória.

(POI pré-existente)

Nome para novo POI destino

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Caso o POI pré-existente seja “OUT” significa que vamos a criar a trajetória baseada em ângulos alfa e beta. O novo POI sempre é o ponto distal ou mais profundo.

betaalfa

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Ângulos alfa e beta da trajetória

Beta

Alfa

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Outra forma de criar trajetórias. Com o editor de POIs.

Crie um POI para entrada e um POI para destino. Abra o editor de POIs. No campo “FROM” do POI destino insira o nome do POI da entrada. Feche o editor com OK.

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Como representar em forma precisa a localização dos contatos ativos do DBS:

• O DBS tem que ser uma trajetória.• A ponta do DBS tem que ser o destino da

trajetória.• O nome do POI destino tem que incluir o caráter

* (aster). Ver exemplo

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Como definir o seu modelo de DBS.

No Menu inicial do MNPS ir a “Options” e selecionar “Set DBS Model”

Na janela que se abre selecione o modelo de DBS que ira a implantar.

Na data desta aula o MNPS contem 4 modelos digitalizados, dois de Medtronic e dois da Saint Jude. Outros serão adicionados na medida que entrem no nosso mercado.

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MNPS mostrando dois modelos de DBS.Representa apenas contatos ativos

Medtronic, 1.5 mm spacing St. Jude 1.5 mm spacing

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Representação do contato ativo em 2D. O corte que intercepta um contato tem todo o diâmetro preenchido da cor cinza. Os cortes que não interceptam contatos apresentam o diâmetro do DBS sem cor interno.Seguem dois exemplos em axial.

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Representação dos DBS sobre cortes 2D paralelos aos mesmosObserve que os contatos podem ser observados superpostos aos mapas.