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Ano XI Nº 2211 Quinta-feira, 25 de Agosto de 2011 Mocargo seleccionada para agenciar primeira carga de exportação da Vale - A empresa já goza de experiência comprovada no mercado nacional de agenciamento do tipo de carga mineral que a Vale pretende iniciar as exportações Beira (O Autarca) A Mo- cargo é a empresa seleccionada para a- genciar o primeiro carregamento de carvão da Vale destinado a exportação. O Autarca apurou o contrato que a Mocargo celebrou com a Vale destina-se exclusivamente ao agencia- mento da primeira carga, mas não ex- clui-se a possibilidade de o acordo po- der vigorar para futuras exportações, tanto que soubemos a existência de um contrato aberto para os próximos cinco anos que não foi ainda adjudicado. O mesmo sucede com a LBH Group Mozambique que foi contratada para agenciar o navio que fará o em- barque do primeiro carvão de exporta- ção da Vale, conforme publicamos na edição de ontem (24). A Mocargo, entretanto, é uma empresa moçambicana com estatuto jurídico de sociedade anónima, criada em 1982. Tem a sua sede em Maputo e a representação da Beira existe a vários anos. O Autarca apurou o agencia- mento de carga no caso vertente do carvão da Vale consiste em providen- ciar toda tramitação relativa a sua ex- portação, que inclui a obtenção do des- pacho aduaneiro, certificado de ori- gem, certificado de exportação, leitura do calado do navio para determinar a quantidade de carga embarcada, entre outras formalidades exigidas nesse tipo de operações. A Mocargo já goza de expe- riência comprovada no mercado nacio- nal de agenciamento do tipo de carga mineral que a Vale pretende iniciar as exportações. A mesma empresa tem estado a fazer o agenciamento do carvão mi- Frase: O caminho da sabedoria? É simples: Errar, errar e errar novamente: mas menos, menos e menos – Piet Hein Moeda País Compra Venda EUR UE 39,10 39,39 USD EUA 27,07 27,27 ZAR RSA 3,77 3,79 CÂMBIOS/ EXCHANGE 24/08/2011 FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE

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Ano XI – Nº 2211 – Quinta-feira, 25 de Agosto de 2011

Mocargo seleccionada para agenciar primeira carga de exportação da Vale

- A empresa já goza de experiência comprovada no mercado nacional de agenciamento do tipo de carga mineral que a Vale pretende iniciar as exportações

Beira (O Autarca) – A Mo-cargo é a empresa seleccionada para a-genciar o primeiro carregamento de carvão da Vale destinado a exportação.

O Autarca apurou o contrato que a Mocargo celebrou com a Vale destina-se exclusivamente ao agencia-mento da primeira carga, mas não ex-clui-se a possibilidade de o acordo po-der vigorar para futuras exportações, tanto que soubemos a existência de um contrato aberto para os próximos cinco anos que não foi ainda adjudicado.

O mesmo sucede com a LBH Group Mozambique que foi contratada para agenciar o navio que fará o em-barque do primeiro carvão de exporta-ção da Vale, conforme publicamos na edição de ontem (24).

A Mocargo, entretanto, é uma empresa moçambicana com estatuto jurídico de sociedade anónima, criada em 1982. Tem a sua sede em Maputo e

a representação da Beira existe a vários anos.

O Autarca apurou o agencia-mento de carga no caso vertente do carvão da Vale consiste em providen-ciar toda tramitação relativa a sua ex-portação, que inclui a obtenção do des-pacho aduaneiro, certificado de ori-gem, certificado de exportação, leitura do calado do navio para determinar a quantidade de carga embarcada, entre outras formalidades exigidas nesse tipo de operações.

A Mocargo já goza de expe-riência comprovada no mercado nacio-nal de agenciamento do tipo de carga mineral que a Vale pretende iniciar as exportações.

A mesma empresa tem estado a fazer o agenciamento do carvão mi-

Frase: O caminho da sabedoria? É simples: Errar, errar e errar

novamente: mas menos, menos e menos – Piet Hein

Moeda País Compra Venda EUR UE 39,10 39,39 USD EUA 27,07 27,27 ZAR RSA 3,77 3,79

CÂMBIOS/ EXCHANGE – 24/08/2011

FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE

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O Autarca – Jornal Independente, Quinta-feira – 25/08/11, Edição nº 2211 – Página 2/4

“Todos os actos relativos às crianças, quer praticados por entidades públicas, quer por instituições privadas, têm principalmente em conta o INTERESSE SUPERIOR DA CRINÇA” – art 47/3 CRM

Aisling Binda 221 dias recusado o direito de Educação na BIPS – Beira International Primary School

Esta é uma mensagem de solidariedade do Jornal O Autarca e de muitas vozes colectivas e individuais moçambicanas e estrangeiras que repudiam essa exclusão

Paralelamente, além de outras cargas gerais, tem se dedicado nos últi-mos anos ao agenciamento de cargas de fertilizantes importados pelo Mala-wi, Zimbabué e Zâmbia e ainda a im-portação de combustíveis dos mesmos países do interland, com excepção da Zâmbia.■ (Redacção)

neral de exportação da África do Sul e do Zimbabué que embarca a partir do Porto de Maputo.

No Porto da Beira tem feito a-genciamento de granito de exportação do Zimbabué e ainda no mesmo porto já esteve envolvida no agenciamento de aço de exportação do Zimbabué.

No âmbito do projecto “Um computador, uma oportunidade” que visa promover o acesso às tecnologias de informação e comunicação

Ong Aidglobal disponibiliza computadores a diversas escolas em Chibuto

Maputo (O Autarca) – A ONG AIDGLOBAL está a levar a ca-bo uma valiosa acção de oferta de computadores a diversas escolas do distrito do Chibuto, na província de Gaza, sul do país.

Estão a beneficiar desta inicia-tiva que visa a promoção do acesso às tecnologias de informação e comunica-ção (TIC) as Escolas Secundárias de Chibuto-sede, Mohambe, Malehice e as Escolas Primárias Completas de Macunene e Ngungunhane. O Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Chibuto será igualmente beneficiado por esta oferta.

Uma fonte da ONG AIDGLO-BAL referiu ao nosso jornal “os com-putadores resultam da oferta da Funda-ção PT, no âmbito do projecto "Um

computador, uma oportunidade", aos parceiros e bibliotecas apoiadas pela AIDGLOBAL em Moçambique.

Professores beneficiam de capacitação

Por outro lado, O Autarca apu-rou um total de 50 professores perten-centes às escolas da "Rede de Bibliote-cas Escolares do Chibuto" acabam de

beneficiar de capacitação em áreas co-mo a leitura, a escrita, a narração oral e a dramatização de histórias.

“A oficina em "Animação e Promoção da Leitura em Bibliotecas Escolares", que aconteceu na cidade do Chibuto, entre os dias 15 e 19 de Agos-to, foi um sucesso. Os professores que participaram nesta oficina puderam conhecer novas formas de motivar os alunos para a leitura”.

Segundo uma das professoras participantes, “o curso foi bastante in-teressante e animador”, pois "fez des-pertar a atenção sobre a necessidade de cultivar o espírito e os hábitos de leitu-ra nos alunos". A professora acrescen-tou ainda que com o curso sente-se "preparada para lidar com os alunos e incentivá-los a ler e escrever".

MAPUTO BEIRA NACALA

Prédio 33 Andares – Tel: 21302150 Av. Poder Popular 152 – Tel: 23329250 Tel: 26526596 Email: [email protected] Email: [email protected] Email: [email protected]

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O Autarca – Jornal Independente, Quinta-feira – 25/08/11, Edição nº 2211 – Página 3/4 Ministério da Educação de Portugal e pela Campanha "Embaixadores da Lei-tura".■ (Redacção)

Continuado da pág. 02 O projecto "Rede de Bibliote-

cas Escolares no Distrito de Chibuto" é

co-financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), pela Rede de Bibliotecas Escolares do

mensagem passe desapercebida. “Num mundo da violência e do consumismo… fa-

mintos de justiça, misericordiosos, de coração puro, pacífi-cos”, os jovens, declaram querer “ser embaixadores da paz no mundo”.

Bento XVI apela aos professores das universitários afirmando que as Universidades, para lá das ideologias, são o lugar ideal para “procurar a verdade real acerca do Homem”. Um discurso diferente do dos governos!...

Em Madrid, o papa também apelou à juventude pa-ra que dê “uma resposta radical a uma espécie de Deus e-clipsado”.

A “Jornada Mundial da Juventude“ (16-21 de A-gosto) pretende visibilizar uma face diferente da de casas a arder em Londres, autos incendiados em Berlim. Dum lado uns apostam num amor aparentemente ingénuo, do outro, outros apostam numa razão exacerbada e provo-cante. Se todos querem um mundo melhor, porque se ata-cam? Tudo em guerra em pretexto da defesa da sua paz.

Parece haver muitos incomodados por verem manifesta publicamente uma fé que querem ver praticada

Correspondênci@ Electrónic@

António da Cunha Duarte Justo, Alemanha

Visita Do Papa A Espanha

Crenças ao Desafio – 1/2 O Papa reúne-se em Madrid com a juventude do

mundo para dialogar sobre os problemas que flagelam a hu-manidade de hoje, enquanto a rapaziada, lá fora, briga so-bre os custos da sua viagem, sobre as faltas da Igreja na I-dade Média, negando-lhe até a liberdade de ter opiniões di-ferentes das suas.

Uma maneira fina de desviar para canto problemas que a todos toca. Falar do folclore é mais fácil que de con-teúdos. Perturbar o desenvolvimento de celebrações, como a Jornada Mundial da Juventude, torna-se uma maneira fá-cil de chamar a atenção a si e de ocupar os Media sedentos de actos superficiais polémicos. Assim, se consegue que a

apenas nas traseiras da sociedade.

A mera presença do chefe de mais de mil milhões de católicos põe em pé de guerra as ideologias. Éter-nos descontentes não concedem aos ca-tólicos o direito de receberem o seu ir-mão mais velho na fé. Parecem colocar na balança da sua sentença apenas o valor económico sem considerarem, a-lém de outros, o aspecto turístico, a promoção mediática da nação nem os valores morais e sociais. Nesta pers-pectiva ter-se-ia de acabar com campos de futebol, visitas de Estado e de Dalai Lamas, protecção policial para pessoas em perigo, etc.; no seu argumentar, tu-do isto causa despesas públicas que po-deriam ser disponibilizadas para os po-bres. Usam-se argumentos como ar-mas de ataque ou escudo de defesa. Quem hoje chora os gastos com a via-gem do Papa não estará longe de a-

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O Autarca – Jornal Independente, Quinta-feira – 25/08/11, Edição nº 2211 – Página 4/4

Conflito líbio pode estar ainda longe do fim

Kadhafi promete resistir e explica o abandono do seu quartel-general foi uma medida "táctica"

Trípoli - O líder líbio Muamar Kadhafi, que perdeu terça-feira (23), para as forças rebeldes, o seu bastião militar na capital do país, enviou uma mensagem na qual afirma que irá resis-tir.

Segundo Kadhafi, o abandono do seu quartel-general foi uma medida "táctica". Em declarações às televisões árabes, Kadhafi pediu o levantamento de todos os jovens, mulheres e tribos.

As informações oriundas de Trípoli indicam que persistem bolsas de resistência aos rebeldes em várias á-reas da cidade. As imagens mostram ainda comemorações dos rebeldes e pi-lhagens.

CNT promete eleições em oito meses O presidente do Conselho Na-

cional de Transição (CNT) da Líbia, Mustafa Abdeljalil, disse que em oito meses serão realizadas eleições presi-denciais e legislativas no país. “Em oi-to meses, haverá eleições legislativas e presidenciais. Queremos um governo democrático e uma Constituição justa. Acima de tudo, não queremos estar i-

solados do mundo como temos estado até agora”, acrescentou.

Abdeljalil, que representa a o-posição ao líder líbio, Muammar Kha-dafi, disse que o processo de transição deve reconduzir o país a uma nova his-tória, em antítese à passada. “A nova Líbia deve ser um país diferente do passado. A nova Líbia deve se basear nos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade”.

Para Abdeljalil, é fundamental ainda garantir que Khadafi seja julgado pelos actos que cometeu, envolvendo corrupção, violação de direitos huma-nos e crimes de guerra e contra a hu-manidade. O mesmo, segundo ele, de-ve ocorrer com os aliados do líder lí-bio.

“É por isso que queremos que

eles sejam capturados vivos e tratados de forma diferente da forma como o coronel sempre tratou os seus adversá-rios. Ele [Khadafi] será sempre lem-brado pelos crimes, como prisões e as-sassinatos de políticos, que cometeu”, disse Abdeljalil.

De acordo com Abdeljalil, o governo provisório da Líbia pretende construir “relações fortes com outros países baseadas no respeito e na coo-peração mútua”. “Vamos ser membro activo da comunidade internacional e vamos respeitar todos os tratados assi-nados no passado. Vamos garantir também que o país respeite os direitos humanos e o Estado de Direito, bus-cando estabilizar a paz e a segurança internacionais”.■ (África 21 Digital com Agências)

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manhã chorar os gastos com os pobres, doentes e velhin-hos. A razão quando é forte cega! Ou será que querem a praça pública só para si. Se hoje é o dia dos crentes religio-sos amanhã também haverá um dia para os crentes do lai-cismo.

É desconsiderado o bem que a Igreja faz no mundo com projectos sociais com apoios de milhares de milhões de euros a desprotegidos. Críticos do catolicismo regate-iam o dinheiro que se gasta na viagem do Papa argumen-tando que indirectamente também a financiam através dos impostos e acrescentando a necessidade dos pobres. Como se a realidade social não fosse complexa e se pudesse redu-zir a credos sociais ou políticos e como se os católicos tam-bém não financiassem a sua ideologia custeando abortos, e,

em comum, guerras através dos seus impostos. Somos to-dos cúmplices. Cada um de nós tem a sua quota-parte no bem e no mal da sociedade. Quando o meu dedo indicador aponta o mal dos outros, os outros quatro apontam para mim!

“Não só de pão vive o Homem.” A presença do Papa, embora para muitos contraditória, não deixa de ser um testemunho de caridade, solidariedade e entrega ao bem, realizado pela maior instituição de caridade do mundo.

Igreja incomoda o cidadão solicitando dele uma conduta espiritual elevada e este vinga-se dela não lhe querendo reconhecer a sua natureza humana pecado-ra.■ (Conclusão na próxima edição)