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IP10 Tecnologia Treinamentos em Tecnologia IP

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IP10 Tecnologia

Treinamentos em Tecnologia IP

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Módulo VoIP Fundamentos

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OBJETIVOS

•Este módulo destina-se a profissionais interessados em implantações e administração de redes Telefonia IP e que buscam conhecimentos introdutórios em tecnologia VoIP, e que necessitam consultar um glossário de informações inicial.

•A IP10 fornece cursos mais avançados em Telefonia IP

•Cursos e módulos avançados de Telefonia IP:•MOD TIVA-02: Curso de Telefonia IP avançada•MOD TIIW-02: Curso de PBX IP Windows•MOD TIPO-01: Curso de PBX IP IPO500

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INTRODUÇÃO

VoIP – Voice Over Internet Protocol

O VoIP sigla que deriva do inglês “Voice Over IP”, tecnologia que permite a digitalização e codificação de voz em pacotes IP, utilizando para transmissão a rede de comutação de pacotes IP ou Internet.

Você provavelmente já se deparou com o VoIP em algum momento...

Skype, MSN ...

Todas estas são aplicações que utilizam os protocolos da estrutura VoIP, integrando vídeo, texto e áudio (conferência).

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INTRODUÇÃO

Alguns elementos motivadores possuem bastante peso quando pensamos em migrar para uma solução VoIP:

•Ligações de Longa distância com custo de ligação local•Integração de Voz e Dados em uma única rede•Demanda por comunicação Multimídia•Integração das comunicações da empresa sob um estrutura física e lógica unificada•Gerenciamento unificado•Administração integrada da Telefonia e da Rede Local•Domínio das aplicações, regras e direitos de usuários•Ampliação dos usos da telefonia e maior flexibilidade, mobilidade e eficiência na comunicação dentro e fora da empresa

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INTRODUÇÃO

Como o VoIP opera?

Existem muitas definições de como o VoIP opera, porém existem poucos documentos que explicam como o VoIP deve ser implementado, de forma segura e garantindo a Qualidade de Serviço.

Isto acontece por não existir qualquer capítulo de “introdução ao VoIP,” e muitos profissionais acabam tendo pouco tempo para se dedicar ao estudo conceitual, o que acaba acarretando em um serviço errático e às vezes deficiente, motivo pelo qual ainda hoje muitas empresas não confiam nos serviços de VoiP.

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INTRODUÇÃO

Principais Questões sobre o VoIP

•Qualidade da Voz

Como o protocolo IP foi criado para transportar dados sem preocupação com o “tempo real”, este protocolo não oferece uma garantia inerente de qualidade de serviço, apenas o “serviço de melhor esforço” (best effort services). Atualmente aceita-se que a qualidade da telefonia IP em ligações entrantes e saintes para o mundo exterior possua uma qualidade “entre” o celular e a linha física, embora seja possível, tecnicamente, que esta qualidade até mesmo supere a da linha física. Como o IP não foi desenhado para transportar voz, foi preciso desenvolver outros protocolos e mecanismos que pudessem garantir a qualidade da voz.

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INTRODUÇÃO

Principais Questões sobre o VoIP

•Qualidade da Voz

Como o protocolo IP foi criado para transportar dados sem preocupação com o “tempo real”, este protocolo não oferece uma garantia inerente de qualidade de serviço, apenas o “serviço de melhor esforço” (best effort services). Atualmente aceita-se que a qualidade da telefonia IP em ligações entrantes e saintes para o mundo exterior possua uma qualidade “entre” o celular e a linha física, embora seja possível, tecnicamente, que esta qualidade até mesmo supere a da linha física. Como o IP não foi desenhado para transportar voz, foi preciso desenvolver outros protocolos e mecanismos que pudessem garantir a qualidade da voz.

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INTRODUÇÃO

Principais Questões sobre o VoIP

•Qualidade da Voz

O controle da qualidade de voz pode ser implementado de diversas formas, e tudo começa pelo roteador de acesso, e o seu devido “tuning” de QoS. A rigor, podemos gerenciar a qualidade do serviço até a Operadora, caso exista um link dedicado até ela, ou por meio de um sistema de gerenciamento que calcule as perdas e variações. A qualidade do link e a efetivade de banda, bem como sua velocidade, além do controle de QoS oferecem garantia até a borda, deixando todo o resto a cargo do gerenciamento efetivo. Porém, quando entregamos os pacotes à “Grande Rede”, diretamente, perde-se este controle e não haveria como garantir a qualidade. A integração e projeto com a Operadora podem ser feitos de várias formas, mas no final, será tudo uma questão de custo/benefício.

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INTRODUÇÃO

Principais Questões sobre o VoIP

•Interoperabilidade

Em um ambiente de rede pública, produtos de diferentes fabricantes precisam operar uns com os outros se pretendermos que a utilização de VoIP seja factível entre os usuários.

Para que haja interoperabilidade, é necessário a existência de padrões, entre estes os mais comuns hoje são o H.323 e o SIP, sendo este último o mais empregado nos serviços prestados por Operadoras de VoIP. O SIP é um protocolo aberto, e que será abordado mais à frente.

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Principais Questões sobre o VoIP

•Segurança

Quando tratamos de uma grande rede como a internet, a segurança que hoje faz parte de nosso mundo de dados, deve ser também considerada para esse mundo VoIP.

Imagine os pacotes de voz trafegando através da Internet livremente, e que podem ser interceptados por alguém mal intencionado. Não é muito difícil remontar estes pacotes e regenerar a conversação. Alguns programinhas até fazem isto automaticamente...

Portanto, em uma rede livre, em tese, os pacotes estão sujeitos à “escuta”.

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INTRODUÇÃO

Principais Questões sobre o VoIP

•Segurança

No caso de redes de telefonia interna de grandes corporações, a segurança e controle de qualidade pode ser mais facilmente obtido, empregando-se acesso VPN.

É possível controlar o acesso de usuários remotos e externos também através de VPNs.

No caso de Service Providers, ou Grandes Redes de Telefonia, podem ser empregados dispositivos denominados SBC´s, Session Border Controlers, que também podem resolver questões como o NAT Traversal.

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INTRODUÇÃO

Principais Questões sobre o VoIP

•Integração com a Telefonia Pública

Enquanto o mundo da Telefonia VoIP amadurece, temos que agir em função também da telefonia antiga, ou legada, onde por um bom tempo ainda seremos obrigados a integrar ambas tecnologias para prover o Serviço Tradicional de Telefonia e integrar o mundo VoIP de baixo custo em ligações de longa distância. Esta é a Telefonia IP híbrida, quando se faz o uso de tecnologias e equipamentos que interagem, integram e permutam entre os mundos da Telefonia tradicional, legada, e o mundo novo e constantemente em mutação, da Telefonia IP.

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INTRODUÇÃO

Principais Questões sobre o VoIP

•Escalabilidade

Os desenvolvedores trabalham incessantemente para proporcionar dispositivos e aumento de capacidade que iguale ou supere a Telefonia Convencional.

Uma rede VoIP, ou Telefonia IP, possui uma escalabilidade inerente muito maior e flexível para o aumento em grandes proporções que a telefonia analógica, visto que toda a infraestrutura de redes disponível, assim como Wireless, pode ser empregada em uma única rede IP.

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INTRODUÇÃO

Operação VoIP

O processo como o VoIP trabalha é extremamente simples:Primeiramente, a voz é digitalizada utilizando-se um ADC (Analog to Digital Converter), e em seguida este sinal digital é empacotado e transmitido via meios, normalmente o IP, já utilizados para trafegar dados (internet por exemplo). Ao chegar à ponta receptora, o processo é feito de forma reversa, agora se utilizando um DAC (Digital to Analog Converter) para converter o sinal digital em analógico.

Em resumo, no VoIP digitaliza-se a voz em pacotes de dados, transmite-se e reconverte-se em voz novamente em seu destino.

A imagem abaixo exemplifica este processo:Voz (origem) -> ADC -> Internet -> DAC -> Voz (destino)

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INTRODUÇÃO

Para ter uma comunicação VoIP temos os seguintes passos:

1.A voz humana é convertida em sinais digitais (bits).2.Os bits são ordenados e codificados segundo uma compressão ideal para a transmissão (Codecs), e transformados em pacotes UDP, sob o protocolo IP.3.Os pacotes de voz inseridos em pacotes de dados UDP são priorizados e tratados segundo o RTP (Real-time Protocol), do IP.4.Utiliza-se um protocolo de sinalização sobre o IP (SIP, H.323 ou MGCP, por exemplo), que é quem controla cada conexão (ligação).5.No destino, os pacotes são desempacotados, os dados são extraídos e convertidos em sinais de voz analógicos - nossos ouvidos serão sempre “analógicos”, lembre-se, novamente.

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DEFINIÇÕES

CODECS (Codificador/Decodificador)

Depois do processo de digitalização da voz em dados, precisamos converter esses pacotes em um formato padrão para que seja rapidamente transmitido, para isto utilizamos os chamados CODECs (Codificador-Decodificador).

Os Codecs são alogorítmos que codificam e comprimem um fluxo de dados digital derivado da voz humana. A ideia é permitir a transmissão da conversação original com a máxima compressão de dados e a mínima perda de fidelidade. Por este motivo, existem vários tipos de CODECs que são empregados de acordo com a infraestrutura de transmissão de dados disponível.

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DEFINIÇÕES

Padrões de Codecs

ITU-T G.711 (PCM – Pulse Code Modulation)

G.723 (MP-MLQ speech coding at 6,3(5,3) kbit/s rate) G.726-16 (ADPCM speech coding at 16 kbit/s rate) G.726-32 (ADPCM speech coding at 32 kbit/s rate) G.726-24 (ADPCM speech coding at 24 kbit/s rate) G.729a (CS-ACELP speech coding at 8 kbit/s rate) (preferred) G.711a (PCM audio coding standard, 8 kHz sample rate, 8 bits, 64 kbit/s data rate) G.711u (PCM audio coding standard, 8 kHz sample rate, 8 bits, 64 kbit/s data rate)

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DEFINIÇÕES

É importante lembrar que nem todos os codecs são gratuitos, o G.729 e o G.723, por exemplo, devem ser licenciados para a utilização.

O Consumo de banda é um fator que deve ser levado em consideração, pois um codec como o G.729, por exemplo, consome em média 30 kbps, apenas para o payload (carga de voz), além deste consumo existe ainda o consumo em relação ao trafego de rede, onde este é encapsulado usando cabeçalhos de rede, motivo pelo qual consideramos 45Kbps em média como a reserva de banda necessária para cada canal de voz ativo.

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PROTOCOLOS

Protocolos de Comunicação e Sinalização

•RTP•RTCP•SDP•SIP•H.323•MGCP

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PROTOCOLOS

Protocolo de Transporte

•RTP (Real-Time Protocol)•RTCP (Real-Time Control Protocol)

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PROTOCOLOS

O VoIP não utiliza TCP para trafegar os dados e sim UDP sobre IP. O UDP, por não ser um protocolo orientado a conexões, não faz controle sobre a ordem de entrega dos pacotes ou confirmações do mesmo. A ideia é converter, encapsular e encaminhar o pacote em tempo real.

O Protocolo RTP resolve estes problemas permitindo que o receptor coloque os pacotes na ordem correta e não espere muito tempo pelos pacotes que podem ter sido perdidos ou que levem muito tempo a chegar.

Não é necessário que o fluxo venha na mais alta velocidade, pois todo pacote precisa vir mesmo é um de cada vez, de forma contínua, ordenada e em tempo real, com a mínima perda. É mais uma questão de controle e gerenciamento do que velocidade.

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PROTOCOLOS

O PROTOCOLO RTP

 O RFC 1889 intitulado “A Transport Protocol for Real-Time Applications” define um protocolo que fornece um serviço de transporte de dados com características de tempo real, dentre os quais são exemplos o áudio e vídeo interativo.

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PROTOCOLOS

O PROTOCOLO RTP

 O RTP tem dois componentes:

•O próprio RTP, responsável pela transferência de dados;

•Um protocolo de controle (RTCP – RTP Control Protocol), responsável pela monitoração da Qualidade de Serviço e pelo envio de informação sobre os participantes numa sessão;

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PROTOCOLOS

O RTP (transporte de dados) tem as seguintes características:

•É executado fim-a-fim;

•Transporta dados em tempo real: Streaming, Interativos

•Não opera com confiabilidade de entrega;

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PROTOCOLOS

Inclui as seguintes funções:

•Timestamping (para compensação do jitter em pacotes do mesmo stream)

•Numeração seqüencial (para detecção de perdas e reordenação)

•Identificação do tipo de payload (para descrever o tipo de codificação usado no payload)

•Identificação da fonte (em sessões multicast)

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PROTOCOLOS

O CABEÇALHO RTP

O cabeçalho RTP é exibido abaixo:  0 1 2 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 +-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+ |V=2|P|X| CC |M| PT | sequence number | +-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+ | timestamp | +-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+ | synchronization source (SSRC) identifier | +=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+ | contributing source (CSRC) identifiers | | .... | +-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+

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PROTOCOLOS

Um exemplo de uso do RTP é visto na RFC 1889 (pg 5), onde ele é utilizado para efetivação de uma conferência de áudio em multicast.

No início são alocadas duas portas UDP (uma para dados RTP e outra para controle RTCP) e um endereço IP multicast.

Essa informação é transmitida para todos os participantes.

A aplicação utilizada pelos participantes envia o áudio em pequenos fragmentos de 20ms de duração, cada um deles com um cabeçalho RTP, que é transmitido via UDP na porta especificada anteriormente.

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PROTOCOLOS

O cabeçalho RTP indica o tipo de codificação de áudio (PCM, ADPCM, MP3) que está contida no pacote, a fim de que os participantes possam trocar a codificação para permitir a entrada de um novo participante que está conectado através de uma linha lenta. Para pacotes que chegam em ordem trocada, o número de seqüência ajuda na reorganização da informação.

Já para atrasos variáveis na rede, a informação de timestamp vai ajudar o receptor a dimensionar o buffer de recepção, a fim de evitar truncamentos na conversa.

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PROTOCOLOS

O PROTOCOLO RTCP

O protocolo RTCP (RTP Control Protocol) tem por objetivo fornecer feedback sobre a qualidade de serviço na distribuição de dados RTP, e consegue isso através de transmissões periódicas de pacotes de controle a todos participantes da sessão RTP.

Suas funções são:•Feedback sobre a Qualidade de Serviço•Sincronização entre meios•Identificação dos participantes na sessão•Controle da sessão

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PROTOCOLOS

Para contribuir com o protocolo RTP o RTCP utiliza os seguintes cinco tipos de pacotes detalhados:

SR (Sender Report) - contém um relatório de envio e recebimento de pacotes RTP por participantes ativos

RR (Receiver Report) - contém um relatório de recebimento de pacotes RTP por participantes que não são fontes ativas

SDES (Source Description Items) pacote descritivo do participante e inclui a informação do seu CNAME.

BYE - Indica a saída deste participante da comunicação

APP - Contém funções específicas da aplicação

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PROTOCOLOS

H.323

H.323 é uma das recomendações da ITU Telecommunication Standardization Sector (ITU-T) que se encontra na sessão H que define "Sistemas Audiovisuais e Multimídia".

As recomendações do H.323 que definem o protocolo que prove sessões de comunicação audiovisuais em qualquer rede baseada em pacotes.

Sua implementação se estende a equipamentos de voz e videoconferência, utilizado com diversas aplicações em tempo real e é estendido também às empresas e provedores de serviços do mundo todo com seus serviços de voz e vídeo sobre redes IP. É um protocolo mais antigo e robusto, muito empregado nas redes de telefonia interna das empresas.

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PROTOCOLOS

O H.323 foi o primeiro padrão VoIP à adotar os padrões IETF (Internet Engineering Task Force) e RTP para transporte de áudio e vídeo via redes IP;

Outras recomendações estão juntas ao H.323: H.225.0, H.245, H.246, H.283, H.341, H.450 Series, H.460 Series, e H.500 Series

As entidades H.323 podem se comunicar através de conexão ponto-a-ponto, sobre um único segmento de rede, ou em uma internetwork com múltiplos segmentos e topologias complexas.

Em H.323, pode se utilizar Gatekeepers, que são serviços de tradução de endereços e provem controle de admissão. Um exemplo de Gatekeeper que pode ser encontrado é o GNUGK, open source e bastante utilizado por muitas organizações.

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PROTOCOLOS

O PROTOCOLO SIP

SIP (Session Initiation Protocol - Protocolo de Inicio de Sessão) inscrito na RFC 3261 é um protocolo baseado em texto, similar ao HTTP e o SMTP.

O SIP é um protocolo “leve” da camada de aplicação, criado para iniciar, modificar e terminar sessões com um ou mais participantes.

Suas sessões incluem chamadas telefônicas via internet, distribuição multimídia e conferências.

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PROTOCOLOS

O SIP utiliza elementos chamados Proxy Servers que auxiliam as requisições de roteamento para localizar, autenticar e autorizar serviços aos usuários, implementação de políticas de roteamento de chamadas, e prover funcionalidades aos usuários.

O SIP também prove uma função de registro que permite aos usuários enviarem suas localizações por uso de um servidor proxy.

O protocolo SIP roda no topo de diversos protocolos de transporte.

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PROTOCOLOS

O Protocolo SIP possui cinco funções para iniciar, estabelecer e terminar comunicações Multimídia: Localização de usuário: determinação do endereço a ser usado para a comunicação. Disponibilidade do usuário: determinação da disponibilidade do interlocutor de entrar na comunicação;

Capacidades do usuário: determinação da mídia e parâmetros a ser usados;

Estabelecimento da chamada (call setup): estabelecimento dos parâmetros de chamada entre participantes (quem faz e quem recebe).

Gerenciamento de Sessão: inclui transferência e término de chamadas, modificação dos parâmetros da sessão.

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PROTOCOLOS

Os destinatários no SIP são representados com URI (Uniform Resource Indicators) o qual tem o mesmo formato de um endereço e-mail.

Isto implica a utilização de um Domain Name Services (DNS) para mapear nomes de hosts e domínios para endereços IP.

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PROTOCOLOS

COMPONENTES DO SIP User Agents

•Clients – Make requests•Servers – Accept requests

Server types•Redirect Server•Proxy Server•Registar Server•Location Server

Gateways

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PROTOCOLOS

REQUISIÇÕES SIP

•INVITE (convidar) = Estabelece uma sessão

•ACK (confirmar) = Confirma o comando CONVIDAR

•BYE (encerra) = Finaliza uma sessão

•CANCEL (cancelar) = Cancela a sessão ainda não respondida

•REGISTER (registro) = Informa a localização do usuário (nome do usuário, IP)

•OPTIONS (opções) = Informa a capacidade e disponibilidade dos telefones de chamada e recebimento SIP

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PROTOCOLOS

SDP – SESSION DESCRIPTION PROTOCOL

O SDP (Protocolo de Descrição de Sessão) é um protocolo que é transportado no corpo de uma mensagem SIP.

O SDP é o encarregado de descrever as sessões.

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PROTOCOLOS

RESPOSTAS SIP

Os requerimentos do SIP acionam respostas que constam das 6 classes a seguir:

1xx = respostas de informações, tais como 180, que significa chamando2xx = respostas de confirmação, 200 OK3xx = respostas de redirecionamento4xx = comandos não realizados5xx = erros do servidor6xx = erros globais

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PROTOCOLOS

FLUXO SIP

Descrição•Usuário A envia um INVITE (chama o usuário através de seu numero, ramal)

•Usuário B envia uma mensagem do tipo 180, indicando que o telefone está “chamando”. Em seguida o usuário B envia uma mensagem do tipo 200 OK (estabelecendo a comunicação).

•Usuário A então envia uma mensagem ACK, confirmando o estabelecimento da sessão.

•Enquanto os usuários falam, mensagens RTP são trafegadas.

•Quando o Usuário A desliga o telefone, ele envia uma mensagem BYE para indicar para o outro lado que está encerrando a sessão.

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MOD TIVB-01

PROTOCOLOS

REGISTER sip:192.168.1.10 SIP/2.0To: DISC-OS<sip:[email protected]>From: DISC-OS<sip:[email protected]>;tag=463dc402Via: SIP/2.0/UDP 192.168.1.12:8394;branch=z9hG4bK-d87543-454378505-1--d87543-;rportCall-ID: 3b191c73ec28e928CSeq: 2 REGISTERContact: <sip:[email protected]:8394>Expires: 3600Max-Forwards: 70Allow: INVITE, ACK, CANCEL, OPTIONS, BYE, REFER, NOTIFY, MESSAGE, SUBSCRIBE, INFOUser-Agent: xTen SoftphoneAuthorization: Digest username="Cacs",realm="asterisk",nonce="60d8b61a",uri="sip:192.168.1.10",response="51e648b2603e1e05e15ee980061eef78",algorithm=MD5Content-Length: 0

Registro de Usuário (REGISTER)

Ao lado é exibida uma mensagem de pedido de Registro ao Servidor SIP:

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MOD TIVB-01

PROTOCOLOS

To: DISC-OS<sip:[email protected]>From: DISC-OS<sip:[email protected]>;tag=463dc402

Contact: <sip:[email protected]:8394>

User-Agent: xTen Softphone

Observe que o usuário “Cacs” é o solicitante para o Servidor “192.168.1.10”:

Note que o pedido foi realizado da estação 192.168.1.12 através da porta 8394:

Mais a fundo, podemos também encontrar qual a plataforma que está sendo utilizada como Agente, neste caso um Softphone:

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PROTOCOLOS

Padrões SIP - IETF RFCs

RFC3261 Core SIP specification – obsoletes RFC2543RFC2327 SDP – Session Description ProtocolRFC1889 RTP - Real-time Transport ProtocolRFC2326 RTSP - Real-Time Streaming ProtocolRFC3262 SIP PRACK method – reliability for 1XX messagesRFC3263 Locating SIP servers – SRV and NAPTRRFC3264 Offer/answer model for SDP use with SIPRFC3265 SIP event notification – SUBSCRIBE and NOTIFYRFC3266 IPv6 support in SDPRFC3311 SIP UPDATE method – eg. changing mediaRFC3325 Asserted identity in trusted networksRFC3361 Locating outbound SIP proxy with DHCPRFC3428 SIP extensions for Instant MessagingRFC3515 SIP REFER method – eg. call transfer

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OPERADORAS VOIP

Conhecendo as Operadoras

Existem hoje muitas Operadoras VoIP, entre estas, existem as que se destacam por suas qualidades e serviços e principalmente por sua licença de Operação.

As operadoras que prestam serviços estáveis precisam ser devidamente licenciadas e certificadas para prover este tipo de serviço. Para tanto, elas devem receber uma licença SCM da Anatel.

Muitas das operadoras contam já com uma enorme quantidade de POPs (Pontos de Presença), o que traz facilidades para os usuários em relação aos custos de ligação.

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PSTN

PSTN - Public switched Telephony NetworkRede de Telefonia Pública Comutada

A grande maioria dos telefones no mundo até hoje são conectados através desta vasta rede de comunicações propiciada por Grandes Operadoras Globais e Nacionais de Telefonia, composta por circuitos otimizados, inclusive IP, para a comunicação em tempo real, permitindo que qualquer telefone possa ser encontrado.

Todos os telefones desta rede são encontrados através da discagem de números, o qual pode incluir código de pais, código de área e o número telefônico.

As redes PSTN foram quase que integralmente digitalizadas, com exceção de localidades muito remotas. Entretanto, principalmente no Brasil, a telefonia analógica mantém uma presença expressiva. Denominamos a antiga telefonia analógica como POTS.Todas as definições das PSTN são reguladas segundo padrões definidos pela ITU-T.

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PSTN/POTS

POTS - PLAIN OLD TELEPHONE SERVICE LINE

A conexão residencial mais comum para PSTN no Brasil ainda é a linha POTS. Serviços de telefonia mais recentes fornecidos por Operadoras de Banda Larga não são POTS, ainda que o telefone de sua casa possa ser analógico.

A linha POTS é constiuída pela linha anlógica, fornecida por um provedor de telefonia tradicional e provavelmente antigo.

Cada linha POTS pode carregar apenas uma conversa por vez.Para pequenas instalações, linhas POTS são usualmente, e ainda, as de maior custo-benefício quando conectando diretamente para nosso Provedor Local (Local Exchange Carrier - LEC), um termo usado para referir-se à qualquer companhia provedora de serviço local.

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ISDN

ISDN - INTEGRATED SERVICES DIGITAL NETWORKRede Digital de Serviços Integrados

ISDN é uma rede toda digital que tem estado disponível através de décadas. Este tipo de rede é disponível em duas principais versões: Basic Rate Interface (BRI) e Primary Rate Interface (PRI).

A ISDN divide a linha em múltiplos canais. Cada canal pode conter ou um pacote (Bearing, ou B-Channel - "Canal de transporte/Canal B") ou sinalização (Data, ou D-Channel - "Canal de Dados/Canal D").

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ISDN

Uma interface BRI tem 3 canais: 1 canal D e 2 canais B. Portanto, 2 chamadas telefônicas podem estar em progresso por vez em um único BRI.

Uma interface PRI tem 24 canais: 1 canal D e 23 canais B, resultando em 23 ligações simultâneas.

A ISDN não é limitada apenas à voz. Cada canal pode carregar 64k de dados, isto se configurado com o LEC (Local Exchange Carrier).

É pouco ofertada no Brasil atualmente como Serviço Público de Operadora de Telefonia para o consumidor/empresa cliente final. Porém é um protocolo muito usado ainda para interligar equipamentos de videoconferência e ligação equipamento-equipamento de fabricantes distintos.

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E1 eT1

• Enquanto o T1 é uma linha com 24 canais, muito empregada nos USA, no Brasil empregamos o E1, com 30 canais digitais.

•Cada canal pode conter uma chamada.

•No Brasil e Europa, o E1 é mais comum, e comporta 30 canais. O Brasil seguiu a Europa quanto à oferta de múltiplos canais em E1, aqui chamado de E1/R2 CAS, com ligeiras alterações no caso do padrão brasileiro, o que pode levar a incompatibilidades com hardware e software não adaptados ao padrão brasileiro.

•O E1 é o serviço padrão de telefonia digital de múltiplos canais oferecido pelas operadoras brasileiras. É um protocolo simples que se tornou o padrão de tronco. Oferece o DDR (possibilidade de números PSTN mapeados em ramais).

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Fontes e Referências

Fontes e Referências:

http://www.itu.int/rec/T-REC-H.323/enhttp://www.gnugk.org/ http://www.ietf.org/rfc/rfc3261.txthttp://sip.edu/ - MIT Sip Basicshttp://pt.wikipedia.org/wiki/T1http://pt.wikipedia.org/wiki/Multiplex

*Building Telephony Systems with Asterisk (Livro)