Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS...

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Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss modelling for urban areas Curso de formação em modelação de perdas em consequência de sismos, técnicas para a redução da vulnerabilidade e risco sísmico LNEC, 25 de Maio de 2006

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Modelação deperdas e avaliação

do risco sísmico

Maria Luísa Sousa

Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss modelling for urban areas Curso de formação em modelação de perdas em consequência de sismos,

técnicas para a redução da vulnerabilidade e risco sísmico LNEC, 25 de Maio de 2006

Page 2: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Organização

2. Risco sísmico – definição de conceitos

1. Ciclo de gestão do risco

3. Modelação de perdas para cenários de ocorrência

4. Avaliação probabilística do risco sísmico

5. Conclusões

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Organização

2. Risco sísmico – definição de conceitos

1. Ciclo de gestão do risco

3. Modelação de perdas para cenários de ocorrência

4. Avaliação probabilística do risco sísmico

5. Conclusões

Page 4: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Ciclo de gestão do risco

Avaliação

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Ciclo de gestão do risco

Avaliação

Estratégias exequíveis

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Ciclo de gestão do risco

Avaliação

Estratégias exequíveis

Selecção da melhor estratégia

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Ciclo de gestão do risco

Avaliação

Estratégias exequíveis

Selecção da melhor estratégia

Implementação

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Ciclo de gestão do risco

Monitorização

Avaliação

Estratégias exequíveis

Selecção da melhor estratégia

Implementação

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Ciclo de gestão do risco

Monitorização

Avaliação

Estratégias exequíveis

Selecção da melhor estratégia

Implementação

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Ciclo de gestão do risco

Monitorização

Avaliação

Estratégias exequíveis

Selecção da melhor estratégia

Implementação

Avaliação

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Organização

2. Risco sísmico – definição de conceitos

1. Ciclo de gestão do risco

3. Modelação de perdas para cenários de ocorrência

4. Avaliação probabilística do risco sísmico

5. Conclusões

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Risco sísmico, R

Fotografia Robert E. Wallace [USGS]

Perigosidade, H

H, V

Fotografia de Jorge Rodrigues [1998]

Vulnerabilidade, V

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, E

Risco sísmico, R

Fotografia Robert E. Wallace [USGS]

Perigosidade, H

H= f ( , VRS )R )

Fotografia de Jorge Rodrigues [1998]

Vulnerabilidade, V

França et al. [2003]

Exposição, E

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RE

Risco sísmico, R

EH V RV R

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Risco sísmico, R

H V REE R

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Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

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Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

Modelo de Cornell [1968]

X

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PSHA Catálogo sísmico e zonas de geração

1

2

4

6 98

3

5

7

10

15°0'0"W

10°0'0"W

10°0'0"W 5°0'0"W

5°0'0"W

35°0'0"N 35°0'0"N

40°0'0"N 40°0'0"N

45°0'0"N

0 10050km

instrumental

histórico

Magnitude[3,5 - 4,0]

4,0 - 5,0

5,0 - 6,0

6,0 - 7,0

7,0 - 8,0

]8,0 - 8,5]

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Modelo de Cornell [1968]

X

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Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

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Modelo de Cornell [1968]

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Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

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taxa média de ocorrência de sismos na zona de geração k, que originam no local: H > h

Modelo de Cornell [1968]

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Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

H(P >h| m,r k)|

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PSHA

1

2

3

4

5

6

7

8

0 100 200 300 400 500 600 700

distância hipocentral (km)

inte

nsid

ade

mac

ross

ísm

ica

Magnitude = 7.1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

0 100 200 300 400 500 600 700 800

distância hipocentral (km)

inte

ns

ida

de

ma

cro

ss

ísm

ica

Solo rijo

Solo intermédio

Solo brando

Magnitude = 8.5

P(I>I0|m=8.5,r=400)

P(I>I0|m=7.1,r=300)

Leis de atenuação - P(H>h|m,r)

P(H>h|m,r) ~ Gaussiana

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taxa média de ocorrência de sismos na zona de geração k, que originam no local: H > h

Modelo de Cornell [1968]

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X

x xxx dfAA )()|(P)(PTPT: A H > h

Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

(m)Mf k

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PSHA Lei de Gutenberg-Richter - fM(m)

)0(

)0(

1)(

kkk

kk

mmu

mmk

kMe

emf

kk mmm u0

kk b )10ln(

fdp da Lei de Gutenberg-Richter truncada superiormente

fM(m)

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0.01

0.1

1

10

100

3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0

magnitude

N(m

)

PSHA

Lei de Gutenberg-Richter

Lei de Gutenberg-Richter - fM(m)

b=-1,2

b=-0,7logN(m)k = ak + bk m

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PSHA

Lei de Gutenberg-Richter

b = -0,95

Afastada

Próxima

b = -0,66

b = -0,84

b = -0,89

b = -0,84

b = -0,59 b = -0,64 b = -1,22

b = -0,87

b = -0,92

b = -0,95

Afastada

Próxima

b = -0,66

b = -0,84

b = -0,89

b = -0,84

b = -0,59 b = -0,64 b = -1,22

b = -0,87

b = -0,92

b = -0,95

Afastada

Próxima

b = -0,66

b = -0,84

b = -0,89

b = -0,84

b = -0,59 b = -0,64 b = -1,22

b = -0,87

b = -0,92

b = -0,95

Afastada

Próxima

b = -0,66

b = -0,84

b = -0,89

b = -0,84

b = -0,59 b = -0,64 b = -1,22

b = -0,87

b = -0,92

b = -0,95

Afastada

Próxima

b = -0,66

b = -0,84

b = -0,89

b = -0,84

b = -0,59 b = -0,64 b = -1,22

b = -0,87

b = -0,92

b = -0,95

Afastada

Próxima

b = -0,66

b = -0,84

b = -0,89

b = -0,84

b = -0,59 b = -0,64 b = -1,22

b = -0,87

b = -0,92

Lei de Gutenberg-Richter - fM(m)

logN(m)k = ak + bk m

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drdmrfmfrmhH kRkRM

MkkkhH )()(),)(P)(

taxa média de ocorrência de sismos na zona de geração k, que originam no local: H > h

Modelo de Cornell [1968]

drdmrfmfrmhHhH kRkRM

Mkk )()(),)(P)(P

X

x xxx dfAA )()|(P)(PTPT: A H > h

Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

(rRf k)

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PSHA Distribuição da distância- fR(r)

fR(r)

zona k

local

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PSHA Distribuição da distância- fR(r)

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-200000 0 200000 400000 600000

-200000

0

200000

400000

%U 1%U 2%U 3%U 3 - 5%U 5 - 8%U 8 - 11

m600000

m

Nº de sismosM > 3,5

células 10 × 10 kmperíodo > 1910

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Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

Modelo de Cornell [1968]

drdmrfmfrmhHhH kRkRM

Mkk )()(),)(P)(P

X

x xxx dfAA )()|(P)(P

hHkhHhH

ZN

k 1)(exp1)(P

Modelo estocástico para descrever a ocorrência no tempo

drdmrfmfrmhH kRkRM

MkkkhH )()(),)(P)(

taxa média de ocorrência de sismos na zona de geração k, que originam no local: H > h

TPT: A H > h

POISSON

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10 100 1000 10000

Período de retorno [ano]

Inte

nsi

dad

e m

acro

ssís

mic

a

Porto Lisboa Faro

IV

II

VI

VIII

X

XII

Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

0.0001

0.001

0.01

0.1

1

Intensidade macrossísmica

Porto Lisboa Faro

IV VI VIII XIIII X

P [

H >

h]

hHhH )(P

Período de retorno [ano]

Page 32: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

)(T)(PP ano h

hHhH1

11 1

)(P)(T

ano hHh

1

1

Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

Período de retorno T(h)

Intervalo de tempo de exposição

(vida útil)

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1

10

100

1000

10000

1 10 100

Período de vida (ano)

Per

íod

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ano

)

5%

0.5%1%

10%

50%

50

PE=10% em 10 anos

Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

T=975 anos

PE=5% em 50 anos

T=475 anosPE=10%

em 50 anosT=95 anos

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2

4

6

8

10

12

10 100 1000 10000

Período de retorno [ano]

Inte

nsid

ade m

acro

ssí

sm

ica Porto Lisboa Faro

Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

97547595

Page 35: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Intensidademacrossísmica

N

PE = 10% em 50 anosPE = 10% em 10 anos PE = 5% em 50 anos

[5,0 - 5,5]5,5 - 6,06,0 - 6,56,5 - 7,07,0 - 7,57,5 - 8,08,0 - 8,58,5 - 9,0]9,0 - 9,5]

50 0 50 Kilometerskm

Análise probabilística da perigosidade sísmica (PSHA)

T=975 anosT=475 anosT=95 anos

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Inventário dos elementos em risco

Elementos em risco

Edifícios

Alojamentos

Ocupantes

Portugal Continental

3,0 M

4,8 M

9,8 M

Censos 2001

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Factores de vulnerabilidade

Época de construção

Tipo deestrutura

Nº depavimentos

Antes de 1919

1919 - 19451946 - 1960

1961 - 1970

1971 - 1980

1981 - 1985

1986 - 1990

1991 - 1995

1996 - 2001

BA

ACP

ASP

ATAPS

Outros

1

2

3

4

5 a 7

8 a 15

+ de 15

18% 1971-80

41% ACP46% 2

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Estado de conservação do edifício Estado de conservação do edifício

Configuração do R/C

O edifício é isolado ou é cinco vezes mais alto que os edifícios adjacentes?

O edifício é de gaveto ou de extremo de banda?

O edifício é mais alto (mais do que dois pavimentos) do que qualquer dos edifícios adjacentes?

Factores de vulnerabilidade

Page 39: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Vulnerabilidade sísmica dos ER

Classificação

Caracterização

1. Adequada ao panorama construtivo

3. Coincidir com os critérios dos métodos de avaliação de danos

2. Adaptar-se ao inventário dos elementos em risco

Page 40: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Parque habitacional

Edifícios antigos dealvenaria e construção

tradicional

Edifícios posteriores

ao BA

Edifícios antigos de alvenaria (urbanos)

Alvenaria com elementos de BA

BA

Classificação doparque habitacional

Page 41: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Parque habitacional

ASP + ATAPS ACP + BA

Edifícios antigos de alvenaria (urbanos)

Alvenaria com elementos de BA

BA

Edifícios antigos dealvenaria e construção

tradicional

Edifícios posteriores

ao BA

ACPASP+

ATAPSBA

Classificação da vuln.Inventário dos ER

Page 42: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

IdDIdF DD P),( D  {0, 1, , ND}

Definição de fragilidade e vulnerabilidade sísmicas

Fragilidade sísmica de uma tipologia construtiva

Page 43: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Definição de fragilidade e vulnerabilidade sísmicas

Fragilidade sísmica de uma tipologia construtiva

SD

PD(D

>=

d |S

D)

SD = SD max

Ausência de Dano D. Ligeiro D. Moderado D. Severo D. Total

Ausência de Dano D. Ligeiro D. Moderado D. Severo D. Total

Ausência de Dano D. Ligeiro D. Moderado D. Severo D. Total

Ausência de Dano D. Ligeiro D. Moderado D. Severo D. Total

Ausência de Dano D. Ligeiro D. Moderado D. Severo D. Total

Page 44: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Definição de fragilidade e vulnerabilidade sísmicas

Matrizes de probabilidade de dano

),(

),1(),(

),1(1

P,MPD

INF

IdFIdF

IdF

IdDID

DD

DD

D

D

D

D

Nd

Nd

d

1

0

Nível de dano Int.

0 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 4-5 5

V 0,932 0,068 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

V-VI 0,712 0,169 0,093 0,026 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

VI 0,598 0,061 0,183 0,073 0,073 0,0 0,012 0,0 0,0 0,0

VI-VII 0,220 0,011 0,044 0,110 0,176 0,330 0,098 0,011 0,0 0,0

VII 0,0 0,0 0,0 0,0 0,167 0,333 0,389 0,111 0,0 0,0

VII-VIII 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,062 0,125 0,250 0,375 0,188

VIII 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,167 0,0 0,167 0,666

Page 45: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Definição de fragilidade e vulnerabilidade sísmicas

Matrizes de probabilidade de dano

),(

),1(),(

),1(1

P,MPD

INF

IdFIdF

IdF

IdDID

DD

DD

D

D

D

D

Nd

Nd

d

1

0

0

0,1

0,2

0,3

0,4

V V-VI VI VI-VII VII VII-VIII VIII

Intensidade macrossísmica

MP

D (

d =

3-4

,I)

Nível de dano 3-4

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 4-5 5

Nível de dano

MP

D (

d,I

= V

I-V

II)

Intensidade macrossísmica VI-VII

1),(MPD d

Id

Page 46: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Definição de fragilidade e vulnerabilidade sísmicas

Curvas de vulnerabilidade

DN

dIdMPDdID

0),(E

Page 47: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Definição de fragilidade e vulnerabilidade sísmicas

Curvas de vulnerabilidade

DN

dIdMPDdID

0),(E

50

10

5

MDR [%]

Tijolo2 – 3 % g RC3 – 4 % g6 % g12 % g20 % g

V VI VII VIII IX X XI MM

Adobe / Alv. Pedra

50

10

5

MDR [%]

Tijolo2 – 3 % g RC3 – 4 % g6 % g12 % g20 % g

V VI VII VIII IX X XI MM

Adobe / Alv. Pedra

Tiedemann, 1992

Page 48: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Vulnerabilidade sísmica e danos de edifícios

MecanicistaFEMA & NIBS

[1999]

Avaliação da vulnerabilidade

sísmica

Page 49: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Vulnerabilidade sísmica e danos de edifícios

4 Estatísticos ou

Empíricos

MecanicistaFEMA & NIBS

[1999]

Avaliação da vulnerabilidade

sísmica

Zuccaro & Pappa [2002]

Di Pasquale & Orsini [1997]

Giovinazzi &Lagomarsino

[2003 e 2004]

Tiedemann[1992]

7 classes de vulnerabilidade

84 tipologias

4 classes de vulnerabilidade

MSK

5 classes vulnerabilidade

27 X 2 tipologias

7 classes de vulnerabilidade

Page 50: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Vulnerabilidade sísmica e perdas humanas

Tiedemann[1992]

FEMA & NIBS[1999]

Coburn & Spence[2002]

Avaliação das perdas

humanas

Page 51: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Organização

2. Risco sísmico – definição de conceitos

1. Ciclo de gestão do risco

3. Modelação de perdas para cenários de ocorrência

4. Avaliação probabilística do risco sísmico

5. Conclusões

Page 52: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Avaliação do risco sísmico

• Análise probabilísticada perigosidade sísmica (PSHA)

• acção sísmica – cenário determinístico

Page 53: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Avaliação do risco sísmico

Risco sísmico

• Perdas probabilísticas

• Cenários de perdas

• Análise probabilísticada perigosidade sísmica (PSHA)

• acção sísmica – cenário determinístico

Vulnerabilidade sísmica e danos

Risco sísmico específico

Inventário georeferenciado dos elementos em risco

• Classificação

• Valorização

Page 54: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Simulador de cenários sísmicos LNECloss

Desenvolvido em linguagem de programação científica e integrado num SIG

Génese num projecto da ANPC para a AML

Page 55: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Simulador de cenários sísmicos LNECloss

Freguesia - unidade elementar de análise

Ferramenta versátil facilmente actualizado

estar integrado num SIG

ter uma estrutura modular

Desenvolvido em linguagem de programação científica e integrado num SIG

Génese num projecto da ANPC para a AML

Page 56: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Simulador de cenários sísmicos LNECloss Génese num projecto do ANPC para a AML

Desenvolvido em linguagem de programação científica e integrado num SIG

Freguesia - unidade elementar de análise

Ferramenta versátil facilmente actualizado

estar integrado num SIG

ter uma estrutura modular

Aplicações Análise do risco sísmico

Gestão da emergência

Planeamento da emergência

Page 57: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Censos 2001 eCensos 1991

Tiedemann, 1992

DiPasquale & Orsini, 1997

Zuccaro & Pappa, 2002

Giovinazzi &Lagomarsino, 2003

Modelos estatísticosde danos

Modelo mecanicistade danos

FEMA & NIBS, 1999

Perdas económicas FEMA & NIBS, 1999

MortosTiedemann, 1992

Mortos e feridosSpence, 2002

Mortos e feridosFEMA & NIBS, 1999

Danos no edificado Perdas humanas

Intensidades Macrossísmicas

avaliadas à superfície

Danos no edificado

Parâmetros económicos

Acção sísmica espectral à

superfície e PGDs, PGVs, PGAs

Perdaseconómicas

Perdashumanas

Perdas económicas

Intensidades Macrossísmicas

observadas ou avaliadas em

rocha

Acção sísmica espectral no

substrato rochoso

PGDb,PGVb,PGAb

Perdas económicas SSN, 1998

IM / freguesia e magnitude

e epicentro

Isossistas e magnitude

e epicentro

Digitalização e processamento

geográfico

IM

ER

AtenuaçãoIM

Atenuaçãoespectral

IM

ER

Magnitude e

epicentro

Simulador de cenários sísmicos LNECloss

S

IM

ER

Avaliação acção

sísmica à superfície

IM

ER

Avaliação acção

sísmica à superfície

S

Informação geotécnica

NEfeito de solo?

Efeito de solo?

N

Acção sísmica substracto rochoso

Acção sísmica substracto rochoso

Acção sísmica superfície

Acção sísmica superfícieDanos no edificadoPerdas humanas

Perdas económicas

Page 58: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Censos 2001 eCensos 1991

Tiedemann, 1992

DiPasquale & Orsini, 1997

Zuccaro & Pappa, 2002

Giovinazzi &Lagomarsino, 2003

Modelos estatísticosde danos

Modelo mecanicistade danos

FEMA & NIBS, 1999

Perdas económicas FEMA & NIBS, 1999

MortosTiedemann, 1992

Mortos e feridosSpence, 2002

Mortos e feridosFEMA & NIBS, 1999

Danos no edificado Perdas humanas

Intensidades Macrossísmicas

avaliadas à superfície

Danos no edificado

Parâmetros económicos

Acção sísmica espectral à

superfície e PGDs, PGVs, PGAs

Perdaseconómicas

Perdashumanas

Perdas económicas

Intensidades Macrossísmicas

observadas ou avaliadas em

rocha

Acção sísmica espectral no

substrato rochoso

PGDb,PGVb,PGAb

Perdas económicas SSN, 1998

IM / freguesia e magnitude

e epicentro

Isossistas e magnitude

e epicentro

Digitalização e processamento

geográfico

IM

ER

AtenuaçãoIM

Atenuaçãoespectral

IM

ER

Magnitude e

epicentro

Simulador de cenários sísmicos LNECloss

S

IM

ER

Avaliação acção

sísmica à superfície

IM

ER

Avaliação acção

sísmica à superfície

S

Informação geotécnica

NEfeito de solo?

Efeito de solo?

N

Acção sísmica substracto rochoso

Acção sísmica superfície

Danos no edificado

Acção sísmica espectral à

superfície e PGDs, PGVs, PGAs

Magnitude e

epicentro

Perdaseconómicas

Perdashumanas

FEMA & NIBS, 1999

Perdas económicas FEMA & NIBS, 1999

Mortos e feridosFEMA & NIBS, 1999

Atenuaçãoespectral

Avaliação acção

sísmica à superfície

S

Efeito de solo?

Acção sísmica espectral no

substrato rochoso

PGDb,PGVb,PGAb

IM / freguesia e magnitude

e epicentro

Isossistas e magnitude

e epicentro

Digitalização e processamento

geográfico

DiPasquale & Orsini, 1997

Zuccaro & Pappa, 2002

Giovinazzi &Lagomarsino, 2003

Mortos e feridosSpence, 2002

Perdas económicas SSN, 1998

Perdaseconómicas

Perdashumanas

Intensidades Macrossísmicas

avaliadas à superfície

Intensidades Macrossísmicas

observadas ou avaliadas em

rocha

Page 59: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Organização

2. Risco sísmico – definição de conceitos

1. Ciclo de gestão do risco

3. Modelação de perdas para cenários de ocorrência

4. Avaliação probabilística do risco sísmico

5. Conclusões

Page 60: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Modelação de perdas

Análiseprobabilística

do risco sísmico

CenáriosDeterminísticos

Modelação de perdas

Análiseprobabilística

do risco sísmico

Page 61: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Dano

100%

Modelação probabilísticado risco sísmico

E(D|h)v

Curva de vulnerabilidade

E(L|d)v

Função de perdas

h Perigosidade sísmicafH(h)

Probabilidade

fH(h)

Fragilidade

PD(D>d|h)v

P(D > d | h )

PD(D>d)vPL(L>l|d)v

P(L > l | d )∫

H

dhfH(h) P(D > d | h )P(L > l | d )P(L > l ) = dd∫

D

H

dh dd∫

D

P(L > l ) =

Adaptado de Campos Costa, 2004

H

d

Perda

PL(L>l)v

Page 62: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

)(f hHf (h)H

Modelação probabilísticado risco sísmico

)|(E hL

dDF

h

hHd

)(Pd

H

hLL )|(E)(E hd

Dano

100%

Fragilidade

PD(D>d|h)v

PD(D>d)v

E(D|h)v

Curva de vulnerabilidade

h Perigosidade sísmicafH(h)

Probabilidade

E(L|h)H

L)(E

hdDD P

d v

VDdvT vVhdDDFANe PPFactor

de Dano

dh

Page 63: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

2

4

6

8

10

12

10 100 1000 10000

Período de retorno [ano]

Inte

nsi

dad

e m

acro

ssís

mic

a

Porto Lisboa Faro

jj

jj

jj II

IIhH ,,

minmax

minbeta~)(P

278 concelhos:

1,3×10-3

erro ajuste

6,1 × 10-2

h

hH j

d

)(Pd f(h)j

Hjj hLL )|(E)(E hd

PSHA – Modelação do risco

Page 64: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Indicadores de risco

AHL

AEL

AELR=AEL / VRPH

Absoluto Específico

Hu

man

o E

conóm

icoAELC = AEL / NpT

AHLR= AHL / NpT

E(L)= E(L|H)f (h)dhH

H

Page 65: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Perdas esperadas anuaisDistribuição geográfica

AEL

AEL [Euro x 10^6] [0,03 - 0,2]0,2 - 0,50,5 - 1,01 - 22 - 5]5 - 8,13]

Perda / PIB 2001 [%]

AELC [Euro per capita][3 - 20]20 - 3030 - 4040 - 5050 - 100]100 - 219]

N

Área perdida [%][0,006 - 0,025]0,025 - 0,050,05 - 0,100,10 - 0,150,15 - 0,20]0,20 - 0,31]

AELR [% ]o

50 0 50 Kilometerskm

[0,06 - 0,25]0,25 - 0,50,5 - 1,01,0 - 1,51,5 - 2,0]2,0 - 3,1]

[0 - 0,0001]0,0001 - 0,00050,0005 - 0,0010,001 - 0,0020,002 - 0,005]0,005 - 0,007]

AEL [Euro x 10^6] [0,03 - 0,2]0,2 - 0,50,5 - 1,01 - 22 - 5]5 - 8,13]

Perda / PIB 2001 [%]

AELC [Euro per capita][3 - 20]20 - 3030 - 4040 - 5050 - 100]100 - 219]

N

Área perdida [%][0,006 - 0,025]0,025 - 0,050,05 - 0,100,10 - 0,150,15 - 0,20]0,20 - 0,31]

AELR [% ]o

50 0 50 Kilometerskm

[0,06 - 0,25]0,25 - 0,50,5 - 1,01,0 - 1,51,5 - 2,0]2,0 - 3,1]

[0 - 0,0001]0,0001 - 0,00050,0005 - 0,0010,001 - 0,0020,002 - 0,005]0,005 - 0,007]

AELR AELC

AHLRAHL

AEL [Euro x 10^6] [0,03 - 0,2]0,2 - 0,50,5 - 1,01 - 22 - 5]5 - 8,13]

Perda / PIB 2001 [%]

AELC [Euro per capita][3 - 20]20 - 3030 - 4040 - 5050 - 100]100 - 219]

N

Área perdida [%][0,006 - 0,025]0,025 - 0,050,05 - 0,100,10 - 0,150,15 - 0,20]0,20 - 0,31]

AELR [% ]o

50 0 50 Kilometerskm

[0,06 - 0,25]0,25 - 0,50,5 - 1,01,0 - 1,51,5 - 2,0]2,0 - 3,1]

[0 - 0,0001]0,0001 - 0,00050,0005 - 0,0010,001 - 0,0020,002 - 0,005]0,005 - 0,007]

risco elevadorisco baixo

Page 66: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Acumulação do risco sísmico perdas esperadas anuais

Existências/ Perdas

Norte Centro LVT Alentejo Algarve PT

VRPH[Euro x 109]

124 (40%)

69(22%)

83(27%)

18 (6%)

Índivíduos[x 103]

3 668(37%)

1 774(18%)

AEL [Euro x 106]

17(13%)

18(14%)

56(42%)

19(14%)

24(18%)

135(100%)

AEL/PIB 2001[%]

0,014 0,015 0,046 0,016 0,019 0,110

AELR [‰] 0,14 0,27 0,68 1,06 1,54 0,44

AELC[Euro per capita]

5 10 16 36 61 14

AHL [#]0,2

(2%)0,4

(3%)5,6

(40%)2,7

(19%)5,2

(37%)14,1

(100%)

AHLR [‰] 0,0001 0,0002 0,0016 0,0052 0,0133 0,0014

15 (5%)

310 (100%)

3 426(35%)

532(5%)

390(4%)

9 789(100%)

Page 67: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Acumulação do risco sísmico perdas esperadas anuais

Existências/ Perdas

Norte Centro LVT Alentejo Algarve PT

VRPH[Euro x 109]

124 (40%)

69(22%)

83(27%)

18 (6%)

Índivíduos[x 103]

3 668(37%)

1 774(18%)

AEL [Euro x 106]

17(13%)

18(14%)

56(42%)

19(14%)

24(18%)

135(100%)

AEL/PIB 2001[%]

0,014 0,015 0,046 0,016 0,019 0,110

AELR [‰] 0,14 0,27 0,68 1,06 1,54 0,44

AELC[Euro per capita]

5 10 16 36 61 14

AHL [#]0,2

(2%)0,4

(3%)5,6

(40%)2,7

(19%)5,2

(37%)14,1

(100%)

AHLR [‰] 0,0001 0,0002 0,0016 0,0052 0,0133 0,0014

15 (5%)

310 (100%)

3 426(35%)

532(5%)

390(4%)

9 789(100%)

Page 68: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Acumulação do risco sísmico perdas esperadas anuais

Existências/ Perdas

Norte Centro LVT Alentejo Algarve PT

VRPH[Euro x 109]

124 (40%)

69(22%)

83(27%)

18 (6%)

Índivíduos[x 103]

3 668(37%)

1 774(18%)

AEL [Euro x 106]

17(13%)

18(14%)

56(42%)

19(14%)

24(18%)

135(100%)

AEL/PIB 2001[%]

0,014 0,015 0,046 0,016 0,019 0,110

AELR [‰] 0,14 0,27 0,68 1,06 1,54 0,44

AELC[Euro per capita]

5 10 16 36 61 14

AHL [#]0,2

(2%)0,4

(3%)5,6

(40%)2,7

(19%)5,2

(37%)14,1

(100%)

AHLR [‰] 0,0001 0,0002 0,0016 0,0052 0,0133 0,0014

15 (5%)

310 (100%)

3 426(35%)

532(5%)

390(4%)

9 789(100%)

Page 69: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Acumulação do risco sísmico perdas esperadas anuais

Existências/ Perdas

Norte Centro LVT Alentejo Algarve PT

VRPH[Euro x 109]

124 (40%)

69(22%)

83(27%)

18 (6%)

Índivíduos[x 103]

3 668(37%)

1 774(18%)

AEL [Euro x 106]

17(13%)

18(14%)

56(42%)

19(14%)

24(18%)

135(100%)

AEL/PIB 2001[%]

0,014 0,015 0,046 0,016 0,019 0,110

AELR [‰] 0,14 0,27 0,68 1,06 1,54 0,44

AELC[Euro per capita]

5 10 16 36 61 14

AHL [#]0,2

(2%)0,4

(3%)5,6

(40%)2,7

(19%)5,2

(37%)14,1

(100%)

AHLR [‰] 0,0001 0,0002 0,0016 0,0052 0,0133 0,0014

15 (5%)

310 (100%)

3 426(35%)

532(5%)

390(4%)

9 789(100%)

Page 70: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Organização

2. Risco sísmico – definição de conceitos

1. Ciclo de gestão do risco

3. Modelação de perdas para cenários de ocorrência

4. Avaliação probabilística do risco sísmico

5. Conclusões

Page 71: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Conclusões

Algarve maiores AELR, AELC e AHLR devido perigosidade elevada

Risco sísmico específico cresce do norte para sul

Page 72: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Conclusões

Algarve maiores AELR, AELC e AHLR devido perigosidade elevada

Baixo Alentejo e sul do Litoral Alentejano maiores AELR, AELC e AHLR devido a perigosidade e vulnerabilidade elevadas

Risco sísmico específico cresce do norte para sul

Risco de morte nas NUTS II = Norte e Centro é muito reduzido

Page 73: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Conclusões

Lisboa e Vale do Tejo maior risco sísmico absoluto

AML maiores AEL devido à exposição elevada

Page 74: Modelação de perdas e avaliação do risco sísmico Maria Luísa Sousa Workshop projecto LESSLOSS – SP10 – Earthquake disaster scenario prediction and loss.

Conclusões

Lisboa e Vale do Tejo maior risco sísmico absoluto

O número reduzido de mortes ocorridas em Portugal Continental no século XX explica baixa percepção da população sobre o risco sísmico AHL é superior em + 20 × às mortes/ano no sec. XX ( = 59 mortes/100 anos)

AML maiores AEL devido à exposição elevada