Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para ...

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco. Exemplos desafiantes* 5 de Fevereiro 2015 *No âmbito do contracto celebrado com a APA para a “Elaboração de cartografia específica sobre risco inundação para Portugal Continental”

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica

de inundações para análise de risco.

Exemplos desafiantes*

5 de Fevereiro 2015

*No âmbito do contracto celebrado com a APA para a

“Elaboração de cartografia específica sobre risco inundação para Portugal Continental”

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 2

I. Preâmbulo - zonas críticas em estudo

Miguel Silva

II. Análise e tratamento de dados hidrológicos

Miguel Silva

III. Construção dos Modelos Digitais do Terreno

Frank Braunschweig

IV. Aplicação de modelos hidrológicos e hidráulicos

Frank Braunschweig

V. Análise de risco com base num Sistema de Informação

Geográfica (SIG)Teresa Alvarez

Estrutura da apresentação

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 3

22 Zonas Críticas (ZC) em Portugal Continental

8 ZC com caudais fornecidos (bacias hidrográficas do rios Douro, Vouga, Mondego, Tejo e

Sado):

Porto e Vila Nova de Gaia (rio Douro)

Régua (rio Douro)

Águeda (rio Águeda/Vouga)

Coimbra (rio Mondego)

Foz do Mondego

Ria de Aveiro

Abrantes/Santarém/Vila Franca de Xira (rio Tejo)

Alcácer do Sal (rio Sado)

14 ZC foi realizada a Modelação

Hidrológica:

Chaves (rio Tâmega)

Pombal (rio Arunca)

Loures e parte de Odivelas (rio Trancão)

Tomar (rio Nabão)

Torres Vedras (rio Sizandro)

Setúbal (ribeira do Livramento)

Aljezur (ribeira de Aljezur)

Faro (rio Seco/sistema da ria Formosa)

Monchique (ribeira de Monchique)

Tavira (rio Gilão)

Ponte de Lima e Ponte da Barca (rio Lima)

Esposende (rio Cávado)

Santiago do Cacém (rio Alvalade/Sado)

Silves (rio Arade)

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 4

22 Zonas Críticas (ZC) em Portugal Continental

8 ZC com caudais fornecidos (bacias hidrográficas do rios Douro, Vouga, Mondego, Tejo e

Sado):

Porto e Vila Nova de Gaia (rio Douro)

Régua (rio Douro)

Águeda (rio Águeda/Vouga)

Coimbra (rio Mondego)

Foz do Mondego

Ria de Aveiro

Abrantes/Santarém/Vila Franca de Xira (rio Tejo)

Alcácer do Sal (rio Sado)

14 ZC foi realizada a Modelação

Hidrológica:

Chaves (rio Tâmega)

Pombal (rio Arunca)

Loures e parte de Odivelas (rio Trancão)

Tomar (rio Nabão)

Torres Vedras (rio Sizandro)

Setúbal (ribeira do Livramento)

Aljezur (ribeira de Aljezur)

Faro (rio Seco/sistema da ria Formosa)

Monchique (ribeira de Monchique)

Tavira (rio Gilão)

Ponte de Lima e Ponte da Barca (rio Lima)

Esposende (rio Cávado)

Santiago do Cacém (rio Alvalade/Sado)

Silves (rio Arade)

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

12 ZC com influência da maré

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 5

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

14 ZC foi realizada a Modelação Hidrológica

10 ZC sem

regularização a

montante

4 ZC com regularização

a montante:

Ponte de Lima e Ponte

da Barca (rio Lima)

Esposende (rio Cávado)

Santiago do Cacém (rio

Sado/Campilhas)

Silves (rio Arade)

Caudais afluentes às albufeiras

Amortecimento de cheia

Caudais efluentes dos descarregadores de cheia

22 Zonas Críticas (ZC) em Portugal Continental

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 6

Análise e tratamento de dados

hidrológicos

Miguel Silva

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 7

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Determinação dos níveis de

cheia nas zonas inundáveis

Caudais de

cheia

Validação

Modelação

Hidrológica

Períodos de retorno:

T=1000 anos

T=100 anos

T=20 anos

Modelo precipitação-escoamento

Estudos hidrológicos:

Planos de Bacia Hidrográfica

Planos de Gestão de Recursos Hídricos

Estudos de revisão de cheias

Projetos de estruturas hidráulicas

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 8

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Levantamento das

Estações

Hidrométricas

Seleção Tratamento e

Avaliação

Ajustamento de leis estatísticas:

Lei de Gumbel

Lei de Gama de 2 parâmetros

Caudais instantâneos máximos anuais

Níveis instantâneos

Registos Hidrométricos

Caudais de

ponta de cheia

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 9

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Curvas Intensidade-Duração-Frequência (IDF)

Linhas de Possibilidade Udométrica (LPU)

Registos Udométricos

Modelação

Hidrológica

Modelo precipitação-escoamento

Hietogramas de

precipitação

Precipitação uniforme

Duração igual ao tempo de concentração

da bacia hidrográfica

Validação

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 10

Construção dos Modelos Digitais

do Terreno

Frank Braunschweig

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Page 11: Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para ...

Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 11

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Importância do Modelo Digital de Terreno

• As cheias são fortemente condicionadas pelo terreno.

• As cheias são variáveis no espaço e no tempo.

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 12

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

A estrutura base - Malha computacional

• Os dados de base para a modelação têm que ser processados para

a malha de cálculo computacional.

• Foram usadas malhas estruturadas de alta resolução.

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 13

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Raster APA 30m

Cartografia 1: 10 000

NASA 30m

Lidar

Modelo Digital de Terreno - Fontes de Dados

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 14

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Interpolação com TopoToRasterInterpolação com Triangulação

Cartografia 1:10 000 Interpolação com IWD

Modelo Digital de Terreno - Interpolação

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 15

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG• As diferentes origens de dados foram integradas para obter o melhor

MDT possível.

• Nos casos em que existe drenagem urbana relevante (e.g. Monchique,

Pombal, Setúbal), foi simulado apenas o escoamento superficial que

representa um cenário mais desfavorável.

Modelo Digital de Terreno - Observações

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 16

Aplicação de modelos hidrológicos

e hidráulicos

Frank Braunschweig

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 17

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Processos Hidrológicos e Hidráulicos

• Os processos são variáveis no espaço e no tempo.

• Os modelos matemáticos ajudam a simular estes processos.

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

• Escoamento superficial resolvido pela equação de St. Venant– Gradientes hidráulicos em função do terreno + coluna da água

– Quantidade de movimento (inércia)

– Atrito em função do uso do solo (Corine Land Cover -> coeficiente de Manning)

• Condições de fronteira– Precipitação homogénea ou variável no espaço

– Infiltração calculada por diferentes métodos, incluindo Curve Number

– Mar aberto, incluindo sobreelevação

– Descargas de barragens

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Sistema de Modelação MOHID

18

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Precipitação, Infiltração & Escoamento

Geração de

escoamento na bacia

hidrográfica

Hietograma

;-)

19

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Precipitação, Infiltração & Escoamento

Hietograma

;-)

Transporte da água

ao longo das linhas

principais

20

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Escoamento e Inundação

Hidrograma

!!!

Modelação da

inundação na zona

crítica

21

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Processos Hidráulicos

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Resultados

Profundidade Máxima

23

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Resultados

Velocidade no instante de profundidade máxima

24

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Resultados

Perigosidade de inundação

25

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

Comparação dos resultados da modelação com estações

hidrométricas e estudos hidrológicos

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

T20 -5%

T100 11%

T1000 10%

T20 14%

Pombal T100 21%

T1000 18%

T20 22%

Tomar T100 23%

T1000 18%

T20 17%

T100 15%

T1000 11%

T20 10%

T100 3%

T1000

T20 -3%

T100 -3%

T1000 -2%

PBH

Aproveitamento Alto

Tâmega (Aqualogus)

Período

Retorno

Zona

CríticaOrigem Dados

Estações Hidrométricas

330

Chaves Chaves 989

Diferença

entre modelo

e origem

dados

Estação Ponte

Mocate465.61

Estação Fábrica da

Matrena1047.15

Sizandro

Estação Ponte

Pereiro

Estação Agroal

Torres

Vedras

Aljezur

Tomar

50.59

608.49

Local Area (km2)

Resultados

26

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

* Fonte marcas cheia: Isidoro et al. (2010) - DELIMITAÇÃO DE ÁREAS INUNDÁVEIS POR ACÇÃO FLUVIAL

Aplicação ao rio Séqua/Gilão na área urbana de Tavira, 10.º Congresso da Água, 21-24 Março 2010.

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Comparação dos resultados da modelação com marcas de cheia

Resultados

27

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

7

* Fonte marcas cheia: Atlas da Água – APA

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Resultados

Comparação dos resultados da modelação com marcas de cheia

28

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 30

Análise de risco com base num SIG

Teresa Alvarez

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 31

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Perigosidade corresponde ao perigo de um determinado evento de cheia

e consequente inundação, com uma determinada magnitude associada à

sua probabilidade e período de retorno, se fazer sentir num território;

Consequência ou Exposição corresponde à identificação e classificação

dos potenciais dados para a saúde humana, o ambiente, o património

cultural e as actividades económicas devidos aos eventos de inundação.

Risco de Inundação

Risco = f (Perigosidade, Consequência)

Risco de Inundação corresponde, de acordo com a Directiva

2007/60/CE, à combinação da probabilidade de inundações e das suas

potenciais consequências prejudiciais para a saúde humana, o ambiente,

o património cultural e as actividades económicas.

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 32

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Perigosidade de Inundação

PI = d.(v+0,5)Grau de

Perigosidade

Descrição do risco

(considerado apenas a população)

< 0,75 Inexistente –

0,75 – 1,25 Baixo Cautela

1,25 – 2,50 Médio Perigo para alguns

2,5 – 7 AltoPerigo para a maior parte das

pessoas

>7 Muito Alto Perigo para toda a população

d - profundidade (m); v - velocidade (m/s)

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 33

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Perigosidade de Inundação

Perigosidade = d.(v+0,5)

< 0,75 Inexistente

0,75 – 1,25 Baixo

1,25 – 2,50 Médio

2,5 – 7 Alto

>7 Muito Alto

Carta de Velocidade

Carta de

Profundidade

Carta de Perigosidade

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 34

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Consequência ou Exposição

Consequência Critério

Máxima Tecido urbano

Alta

Serviços de emergência, administração do estado, educação, saúde, segurança e justiça,

aeroportos, parques de campismos, infra-estruturas de produção de energia, infra-estruturas

abastecimento de águas para consumo, infra-estruturas de tratamento de resíduos e águas residuais,

equipamentos culturais e zonas históricas (património mundial, de interesse nacional ou de interesse

público), zonas comerciais e industrias abrangidas pelas Directivas Seveso e IPPC

Média

Zonas industriais (restantes), instalações agrícolas, rede ferroviária, rede viária, terminais

portuários, aeródromos, zonas históricas (municipais) e sítios arqueológicos, estufas e viveiros, lixeiras,

sucatas e aterros restantes equipamentos públicos e privados

Reduzida

Estaleiros navais e docas secas, marinas e docas pesca, minas a céu aberto, campos de golfe e

outras instalações desportivas e de lazer, culturas temporárias de regadio, aquicultura litoral e interior,

áreas em construção e áreas abandonadas em territórios artificializados

Mínima

Estacionamento e logradouros, pedreiras, parques e jardins, cemitérios, restantes áreas agrícolas,

áreas florestais, zonas protegidas ou massas de água designadas ao abrigo das directivas Aves e

Habitats, Águas Balneares e Perímetros de Protecção às águas para consumo humano; águas marinhas

e costeiras, águas-interiores.

Fontes de Informação: Carta de Ocupação do Solo (COS2007), Censos 2011, Autoridade Nacional da Protecção Civil

(ANPC), Direcção Geral do Património Cultural (DGPC), Turismo de Portugal, Agência Portuguesa do Ambiente (APA),

Instituído de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)

Page 34: Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para ...

Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco

Consequência

Máxima

Alta

Média

Reduzida

Mínima

35

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Consequência ou Exposição

Carta de Consequências

Carta de Ocupação

do Solo (COS2007)

Restantes fontes de

informação

georreferenciada

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 36

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Risco de Inundação

Risco = f (Perigosidade, Consequência)

Classes de Risco

I Inexistente / Insignificante

L Baixo

M Médio

H Alto

VH Muito Alto

Perigosidade de cheia

Ine

xis

ten

te

Baix

a

dia

Alt

a

Mu

ito

Alt

a

Co

ns

eq

uên

cia

s

Mínima I I L L M

Reduzida I L M M H

Média L M M H H

Alta L M H H VH

Máxima M H H VH VH

Page 36: Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para ...

Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 37

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Risco de Inundação

Carta de Risco de Inundação

Mapa de

Perigosidade

Carta de

Consequências

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 38

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG

Cartografia sobre o risco de inundação

72 Cartas de Zonas inundáveis

72 Cartas de Risco de Inundação

432 shapefiles para carregamento

na base de dados da APA

24 Zonas Críticas

Carta de Risco de InundaçãoCarta de Zonas inundáveis

3 períodos de retorno: 20, 100 e 1 000 anos

http://sniambportal.apambiente.pt/diretiva60ce2007/

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Modelação hidrológica e modelação hidráulica de inundações para análise de risco 39

Obrigada pela Atenção

I. Preâmbulo – zonas

críticas em estudo

II. Análise e tratamento

de dados

hidrológicos

III. Construção dos

Modelos Digitais do

Terreno

IV. Aplicação de

modelos

hidrológicos e

hidráulicos

V. Análise de risco com

base num SIG