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MODELAGEM DE SOFTWARE

• Sistemas de média e grande complexidade necessitam de uma metodologia destinada a facilitar o seu desenvolvimento;

• Esta metodologia corresponde a uma visão, uma abstração do sistema físico, focando somente nos aspectos de interesse, por meio da criação de um modelo;

• Um modelo é uma abstração de algo com a finalidade de entendê-lo antes de construí-lo;

• O modelo determina o que deve ser incluído na solução final, descrevendo completamente os aspectos do sistema físico que são importantes para a criação da aplicação.

IFSC/Florianópolis - CTI - Projeto de Sistemas - prof. Herval Daminelli1

FASES NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

1. Levantamento de requisitos – tenta determinar "o que" o software deve fazer (foca no usuário e suas necessidades em relação ao projeto). Aqui aparecem noções de requisitos funcionais, não-funcionais e regras de negócio.

2. Análise de requisitos – define se as necessidades do projeto foram bem entendidas e completamente especificadas junto do usuário. Ocupa-se do domínio do problema. Propicia a possibilidade de o engenheiro de software modificar a forma como as informações são geridas dentro da empresa, com o intuito de melhorar o processo.

3. Projeto do sistema – ocupa-se do domínio da solução. Estabelece "como" o sistema fará tudo o que foi proposto na fase anterior. Nesta etapa, faz-se uso intensivo da modelagem de software. Aqui, são de extrema relevância:

a) Definir os recursos tecnológicos necessários ao sistema;

b) Definir o banco de dados a ser utilizado;

c) Escolher a linguagem de programação mais adequada à implementação.


FASES NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS (CONTIN.)

4. Codificação – etapa onde toda a codificação do sistema é elaborada, de acordo com a linguagem de programação escolhida.

5. Testes – verifica se existem falhas que invalidam os resultados do projeto. Esta fase inclui uma rotina que especifique:

a) O que deve ser testado;

b) Que conjunto de dados devem ser inseridos;

c) O perfil do indivíduo que irá conduzir os testes.

6. Implantação do sistema – o mesmo é colocado em produção. Pode implicar em movimentação ou mudança de software, hardware, causando impactos na rotina da instituição. Pode necessitar o treinamento de pessoal para uso do sistema.

7. Manutenção – etapa final do processo de desenvolvimento, mas que não acaba. É permanente. Visa adequar e adaptar o sistema, de acordo com as necessidades da empresa, que mudam com o passar do tempo. Um fator essencial na manutenção é a documentação do sistema.


A LINGUAGEM UML

• UML – Unified Modeling Language ou Linguagem de Modelagem Unificada;

• Não é uma linguagem de programação;

• É uma ferramenta visual utilizada para criar modelos de software baseados na orientação a objetos;

• Constitui-se de uma notação para facilitar a definição das características do sistema, tais como:

a) Os seus requisitos;

b) Seu comportamento;

c) Sua estrutura lógica;

d) Necessidades físicas para o seu funcionamento.

• A UML utiliza diagramas como forma de oferecer múltiplas visões do sistema a ser modelado, permitindo que falhas sejam detectadas. Cada diagrama se relaciona com os demais e os complementam.


RESUMO DOS PRINCIPAIS DIAGRAMAS DA UML

• Diagrama de caso de uso – utilizado na fase de análise do projeto. Dá ao usuário uma ideia geral de como o sistema irá se comportar. Indica os atores que utilizarão o software (usuários, hardware especial, outros softwares) e as funcionalidades que o sistema ofertará.


RESUMO DOS PRINCIPAIS DIAGRAMAS DA UML (CONTIN.)

• Diagrama de classes – é o mais utilizado e um dos mais importantes da UML. Define a estrutura das classes utilizadas pelo sistema, por meio de seus métodos e atributos. Estabelece a forma como as classes se comunicam e trocam informações entre si.



• Diagrama de objetos – está intimamente associado ao diagrama de classes. Fornece uma visão dos valores armazenados pelos objetos em um determinado momento da execução do software.



• Diagrama de sequência – mostra a ordem temporal em que as mensagens são trocadas entre os objetos de um sistema. Identifica o evento que gera o início do processo e o ator responsável pelo evento. Determina quais métodos serão chamados para efetuar a troca de mensagem entre os objetos.



• Diagrama de atividade –Espécie de fluxograma que se preocupa em descrever os passos a serem percorridos para a conclusão de umaatividade específica do sistema. Enfatiza o controle do fluxode execução.


FERRAMENTAS CASE BASEADAS NA UML

• São softwares que, de alguma maneira, colaboram para a execução de uma ou mais atividades relacionadas à análise ou projeto de um sistema. Podemos destacar:

1. Enterprise Architect – uma das melhores ferramentas nesta área. De fácil utilização, possui muitos recursos voltados ao uso da UML. O software é proprietário. Somente para Windows.

2. StarUML 2 – software proprietário, disponível tanto para sistemas Windows quanto Linux. Permite a instalação de extensões, a validação do modelo criado e suporta a maioria das novas características da versão 2 da UML.

3. Astah – desenvolvido para a linguagem Java, oferece versões tanto gratuitas quanto pagas, para Linux e Windows. Compatível com a versão 2 da linguagem UML;

4. Ferramentas online – Cacoo, disponível em cacoo.com; GenMyModel, em genmymodel.com; Grapholite, em grapholite.com e LucidChart, que você encontrará em lucidchart.comIFSC/Florianópolis - CTI - Projeto de Sistemas - prof. Herval Daminelli10

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