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MODELAGEM DO TRABALHO CARGOS E SALÁRIOS Segue material de apoio para o conteúdo acima tendo como base os livros: Gestão de Pessoas de Idalberto Chiavenato (Rio de Janeiro: Elsevier, 2004) e Gestão de Pessoas: estratégias e integração organizacional de Luis César G. de Araújo (São Paulo: Atlas, 2006)

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MODELAGEM DO TRABALHOCARGOS E SALÁRIOS

Segue material de apoio para o conteúdo acima tendo como base os livros: Gestão de Pessoas de

Idalberto Chiavenato (Rio de Janeiro: Elsevier, 2004) e Gestão de Pessoas: estratégias e

integração organizacional de Luis César G. de Araújo (São Paulo: Atlas, 2006)

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IMPORTÂNCIA DO TEMA

.Foco estratégico;

.Visão usual da remuneração (fator de custo)aperfeiçoamento, impulsionador de processos e aumento de competitividade; e

.Diferentes formas de recompensaalinhar atitudes e comportamentos com os objetivos organizacionais.

Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

CONTEXTUALIZAÇÃO

.Começo do século XX, teoria da administração científica: conciliar empresa e produção com as pessoas e o salário pago a elas;

.Estudos de Hawthorne: percepção da influência dos grupos sociais no comportamento e atitudes das pessoas da organização;

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

CONTEXTUALIZAÇÃO

.Abordagem das relações humanas: motivação e satisfação;

.Teoria das necessidades de A. Maslow;

.“Fatores motivadores e higiênicos” de F. Herzberg (1959); e

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Conclusão:

Apenas o salário não caracteriza o fator motivador na busca e na

realização das atividades.

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

CONTEXTUALIZAÇÃO

.Diferentes pessoas: com suas habilidades e talentos buscam diferentes objetivos motivacionais no trabalho;.“A organização deve perceber o salário como função agregada de motivação” (PONTES, 1993); e.A motivação dependerá do significado que cada qual atribui a uma determinada atividade“ninguém pode motivar ninguém” (BERGAMINI, 1997)

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

Paradigmas SalariaisAÇÕES ESTRATÉGICAS

“Evolução dos sete paradigmas para a gestão estratégica” (SCHINESCK, 2005):

1º) Organizações sistêmicas: a organização é vista como um sistema necessitando de ações integradas;

2º) Novas estruturas: unidades são vistas como células que necessitam de mobilidade, interação, e flexibilidade;

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

AÇÕES ESTRATÉGICAS

3º) Transparência corporativa: ser transparente, estabelecer uma relação pró-ativa e proporcionar credibilidade;

4º) Qualidade: qualidade total, disseminação por toda a organização das melhores opções de ação organizacional;

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

AÇÕES ESTRATÉGICAS5º) Horizontalização: uma estrutura ágil, rápida nos processos decisórios utilizando-se da gestão horizontal e em rede;6º) Pessoas integradas no processo: cooperação entre as unidades e as pessoas e no trabalho de equipes; e7º) Gestor de pessoas: deverá atuar estrategicamente e ser competente nesses novos paradigmas, em paradigmas que “apostam” na ação sistêmica, integrada.

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CONCEITOS

CARGO: é uma composição de todas as atividades desempenhadas por uma pessoa - ocupante - que podem ser

englobadas em um todo unificado e que figura em certa posição formal no

organograma da empresa. (Chiavenatto, 2004)

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

CONCEITOS

Cargo: conjunto de atribuições de natureza e requisitos semelhantes que têm responsabilidades específicas a serem praticadas pelo seu ocupante (LACOMBE, 2004);

Função: conjunto de deveres, tarefas e responsabilidades que requerem serviços de uma pessoa;Tarefa: conjunto de elementos que requer o esforço humano para determinado fim;

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

CONSIDERAÇÕES ESSENCIAIS

Motivação, desempenho, recompensas, reforçadores de comportamentos, punições: .Motivação motivação intrínseca; motivação extrínseca;.Desempenho;.Recompensas;.Punições; e

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

CONSIDERAÇÕES ESSENCIAIS

.Reforçadores de comportamentos:

- Social: agradecimento em público;- Simbólico: passagens de avião;- Relacionado ao trabalho: promoções; e- Financeiro: ações da empresa.

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MODELAGEM DO TRABALHODESENHO DE CARGO: (job design) envolve as especificações

do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos. É a maneira como cada cargo e estruturado e dimensionado (Chiavenatto, 2004)

Para tanto deve-se definir quatro condições básicas: 1. Qual é o conteúdo do cargo. (o conjunto de tarefas ou atribuições que o

ocupante deverá desempenhar)

2. Quais são os métodos e processos de trabalho. (como as tarefas ou atribuições deverão ser desempenhadas)

3. Quem é seu superior imediato. (a quem o ocupante do cargo deverá se reportar - responsabilidade)

4. Quem são seus subordinados ou as pessoas que dependem dele para trabalhar. (quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir – autoridade)

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MODELOS DE DESENHOS DE CARGOS1. Modelo clássico ou tradicional, características:

pessoas como apêndice da máquina, fragmentação do trabalho, ênfase na eficiência, permanência.

Funciona dentro da abordagem de sistema fechado. Vantagens: redução de custos, padronização das atividade e apoio à tecnologia. Desvantagens e limitações: cargos monótonos e chatos, desmotivação pelo trabalho, individualizado e isolado, monopólio da chefia, era da informação.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MODELOS DE DESENHOS DE CARGOS2. Modelo humanístico: (modelo de relações

humanas), reação ao mecanicismo da administração tradicional. Buscou trocar:

engenharia industrial pelas ciências sociais a organização formal pela organização informal a chefia pela liderança o incentivo salarial pelas recompensas sociais e

simbólicas o comportamento individual pelo comportamento

grupal o organograma pelo sociograma

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MODELOS DE DESENHOS DE CARGOSConseqüências do Modelo Humanístico

Este desenho preocupa-se mais com o contexto do cargo doque com o conteúdo do cargo; A atenção é deslocada para as condições sociais sob as quaiso cargo é desempenhado, o conteúdo do cargo acaba por sernegligenciado; Procura incrementar as relações das pessoas entre si e entreos superiores como maneira de satisfazer as necessidadesindividuais e aumentar o moral do pessoal; Contudo, a consulta e a participação não afetam ocumprimento da tarefa e nem o fluxo ou seqüência do trabalho.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MODELOS DE DESENHOS DE CARGOS3. Modelo contingencial: modelo dinâmico e se

baseia na contínua mudança e revisão do cargo como uma responsabilidade básica colocada nas mãos do gerente ou de sua equipe de trabalho.

Abordagem mais ampla e complexa, envolve três variáveis: as pessoas, a tarefa e a estrutura da organização.

Cinco dimensões essenciais envolvem o cargo: variedade, autonomia, significado das tarefas, identidade com a tarefa, retroação.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MODELOS DE DESENHOS DE CARGOSQual o diferencial de se levar em consideração as

cinco dimensões essenciais no Modelo Contingencial:

Tais considerações criam condições para a satisfaçãointrínseca como resultado do cumprimento da tarefa que o ocupante realiza.

Essas condições fazem com que o cargo seja impregnado oschamados fatores motivacionais ou satisfacientes,

permitindoque:

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MODELOS DE DESENHOS DE CARGOS1. A pessoa utilize várias de suas habilidades e

competências pessoais na execução da tarefa.2. A pessoa tenha certa autonomia, independência e

autodireção na execução das tarefas.3. A pessoa faça algo significativo e que tenha um certo

sentido ou razão de ser.4. A pessoa se sinta pessoalmente responsável pelo

sucesso ou fracasso das tarefas em função dos seus próprios esforços.

5. A pessoa perceba e avalie o seu próprio desempenho enquanto executa o trabalho, sem intervenção de terceiros ou da chefia.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MODELOS DE DESENHOS DE CARGOSConseqüências do Modelo Contingencial

Produzem satisfação pessoal e envolvimento humano e geram maior produtividade

Necessidade constante de redesenhar os cargos e atualizá-los diante das alterações ocorridas no contexto organizacional e nas características das pessoas

O que deve ser considerado e esperado é a modificação do comportamento humano em função da contínua atualização do seu potencial

Permite a adaptação do cargo ao potencial de desenvolvimento pessoal do ocupante, isto é feito pelo:

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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REDESENHO DE CARGOS Desdobramento da análise de cargo que aprimora

cargos por meio de considerações tecnológicas e humanas para melhorar a eficiência da empresa e a satisfação do funcionário no emprego, ou seja. É uma reestruturação de funções. Refere-se a mudança e enriquecimento de cargos.

Há dois métodos de redesenho de cargos:

Enriquecimento do cargo

Características do cargo

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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REDESENHO DE CARGOSENRIQUECIMENTO DE CARGOS

Significa a ampliação e a reorganização do cargo para proporcionar adequação ao ocupante no sentido de aumentar a satisfação intrínseca, através do acréscimo de variedade, autonomia , significado das tarefas, identidade com as tarefas e retroação.

Vantagens: elevada motivação intrínseca do trabalho, desempenho de alta qualidade no trabalho, elevada satisfação com o trabalho, redução de faltas (absenteísmo) e de desligamentos (rotatividade)

Tipos: vertical e lateral

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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REDESENHO DE CARGOSENRIQUECIMENTO DE CARGOS

Vertical : adiciona tarefas mais complexas ou atribuições administrativas do cargo, como planejamento, organização e controle, ao mesmo tempo em que transfere para outro cargo de nível mais baixo as tarefas mais simples; busca tarefas mais complexas e maiores responsabilidades

Lateral: adiciona tarefas variadas, com a mesma complexidade das tarefas atuais, ao mesmo tempo em que transfere para outros cargos do mesmo nível algumas das tarefas atuais; busca variar tarefas de igual complexidade e responsabilidade.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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REDESENHO DE CARGOSCARACTERÍSTICAS DO CARGO

Estudos de Hackman e Oldham demonstraram que três estados psicológicos do funcionário resultam em melhor desempenho no trabalho, em motivação interna, em menor número de faltas e reduzida rotatividade.O funcionário produtivo, motivado e satisfeito é

aquele que: percebe o significado do trabalho realizado sente responsabilidade pelos resultados do trabalho tem conhecimento dos resultados do trabalho realizado

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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REDESENHO DE CARGOS

Os autores acreditam que cinco dimensões centrais do cargo produzem esses três estados psicológicos:

Variedade de habilidades Identidade da tarefa Significado da tarefa Autonomia Feedback

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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PERGUNTA: Qual a diferença para a organização e para a

pessoa que nela trabalha sobre o entendimento da palavra cargo?

ATIVIDADE INDIVIDUAL

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE CARGOS Qual o profissional responsável pelo desenho de

cargos? Gerente de linha Profissional de Recursos Humanos/Gestão de Pessoas Departamento de O&M Departamento de Engenharia Industrial

Nesse sentido o gerente de linha ou o especialista em Recursos Humanos/Gestão de Pessoas precisam saber como os cargos foram desenhados e estruturados. Surge então a necessidade de descrever e analisar os cargos.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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CONCEITO DE DESCRIÇÃO DE CARGOSSignifica relacionar o ‘que’, ‘como’ , ‘sob

quais condições’ e ‘por que’ se faz algo O formato comum de uma descrição de

cargo inclui o título do cargo, o sumário das atividades a serem desempenhadas e as principais responsabilidades do cargo

Muitas vezes inclui as relações de comunicação do cargo com outros cargos

Relaciona de maneira breve as tarefas, os deveres e as responsabilidades do cargo

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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CONCEITO DE DESCRIÇÃO DE CARGOS

Ela é a narrativa e expositiva e se preocupa com os aspectos intrínsecos do cargo, isto é, com o seu conteúdo.

Feita a descrição vem a análise de cargo, que aborda os aspectos extrínsecos do cargo, isto é, quais os requisitos que o ocupante deve possuir para desempenhar o cargo.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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CONCEITO DE ANÁLISE DE CARGOSSignifica detalhar o que o cargo exige do

seu ocupante em termos de conhecimento, habilidades e capacidades para que possa desempenhá-lo adequadamente.

Esta é feita a partir da descrição do cargo.Preocupa-se com as especificações do

cargo em relação ao ocupante que deverá preenchê-lo

Quais os requisitos que o cargo impõe à pessoa que o ocupa sob o ponto de vista mental, físico, responsabilidades e condições de trabalho

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MÉTODOS DE COLHEITA DE DADOS SOBRE OS CARGOS

Coleta de dados:

método da entrevista;método do questionário;método da observação in loco e/oucombinação metodológica.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MÉTODO DA ENTREVISTAExistem três tipos:

1. Individuais 2.Grupais (usadas quando há um número muito

grande de ocupantes do mesmo cargo)3.Com o supervisor que conhece os cargos a

serem analisadosÉ o método mais utilizado para buscar

dados a respeito de cargos e determinar seus deveres e responsabilidades.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MÉTODO DA ENTREVISTA Principais questões abordadas:1. Qual é o cargo que você desempenha?2. O que você faz?3. Quando faz: diária, semanal e mensalmente?4. Como você faz? Quais os métodos e processos

utilizados?5. Por que você faz? Quais os objetivos e resultados do

seu trabalho?6. Quais os seus principais deveres e responsabilidades?7. Em que condições físicas você trabalha? Quais as

demandas de saúde e de segurança?

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MÉTODO DA ENTREVISTA

CONTINUAÇÃO:8. Qual é a escolaridade, experiência, habilidades que

seu cargo requer?9. Quais são os requisitos físicos que o cargo exige? E

quais requisitos mentais?10. Quem é o seu fornecedor interno (entradas) e o

seu cliente interno ((saídas)?11. Quem é o seu superior imediato? O que você

reporta a ele?12. Quem são os seus subordinados? Explique.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MÉTODO DA ENTREVISTAPRÓS:

é o método mais utilizado Permite que o ocupante do cargo relacione

suas atividades e comportamentos que outros não conseguiriam definir

Proporciona oportunidades para mostrar as possíveis frustrações que o cargo impõe, mas que o supervisor não percebe

É um método simples e rápido para obter informações

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MÉTODO DA ENTREVISTACONTRAS:

Pode apresentar distorções de informação, falsificações ou preconceitos

O ocupante pode exagerar certas responsabilidades, enquanto minimiza outras

O ocupante pode legitimar sua visão do cargo para obter vantagens pessoais quanto à remuneração ou importância do seu cargo

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MÉTODO DO QUESTIONÁRIOO questionário pode ser distribuído ao

ocupante do cargo ou ao seu supervisor.Segue o mesmo roteiro da entrevista, com a

diferença de ser preenchido pelo ocupante do cargo, pelo seu supervisor ou por ambos em conjunto.

PRÓS: meio eficiente e rápido de coletar informações de um grande número de funcionários e custo operacional menor.

CONTRAS: planejamento e montagem requer tempo e testes preliminares.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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MÉTODO DA OBSERVAÇÃO

A observação direta é aplicável em cargos simples, rotineiros e repetitivos, como por exemplo operadores de linha de montagem.

É comum utilizar-se um questionário para ser preenchido pelo observador para assegurar a cobertura de todas as informações necessárias.

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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ANÁLISE DE CARGOS: ETAPAS DO PROCESSO

1. Examinar a estrutura da organização total e cada cargo

2. Definir as informações requeridas pela análise de cargos

3. Selecionar os cargos a serem analisados4. Coligir dados necessários para a análise de

cargos5. Preparar as descrições de cargos6. Preparar as especificações de cargos

Tais informações serão úteis para:

Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro, Elsevier; 2004.

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

OS USOS DA DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE CARGOS

A gestão de C&S e as demais funções da gestão de pessoas:- Recrutamento e Seleção (R&S): excesso nas promoções e protecionismo;- Treinamento & Desenvolvimento: identificar o potencial em cada pessoa e promover o treinamento e o desenvolvimento em conexão com o sistema de cargos e salários;

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Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.

OS USOS DA DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE CARGOS

Planos de Carreira: a remuneração associada ao plano de carreiras vem a ser um fator base aos fatores motivadores ligados ao cargo ocupado, à perspectiva de crescimento profissional;Avaliação de Desempenho: o desempenho não deve ser totalmente associado à remuneração financeira e, por muito menos, confundido com pontualidade ou assiduidade; e

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OS USOS DA DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE CARGOS

Benefícios Sociais: os benefícios servem também como premiação para o bom desempenho, suplementam o plano de cargos e salários.