Modelo Relatório Mecanica dos Solos CEULP.pdf

14
DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE Palmas - TO 2015

description

Modelo de Relatório de Mecânica dos Solos do CEULP/ULBRA.

Transcript of Modelo Relatório Mecanica dos Solos CEULP.pdf

  • DETERMINAO DOS LIMITES DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE

    Palmas - TO 2015

  • DETERMINAO DOS LIMITES DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE

    Relatrio apresentado como requisito parcial de G1 da disciplina de Mecnica dos Solos da graduao de Engenharia Civil Turma 0545, ministrada pela Prof. Jacqueline Henrique.

    .

    Palmas - TO 2015

  • 1

    SUMRIO:

    1. INTRODUO ............................................................................................. 02 2. LOCAL DE REALIZAO DOS ENSAIOS .................................................. 03 3. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS .......................................... 04 3.1- Ensaio de Limite de Liquidez .......................................................... 04 3.2- Ensaio do Limite de Plasticidade ..................................................... 04 4. METODOLOGIAS E PROCEDIMENTOS ADOTADOS .............................. 05

    4.1. Ensaio de Determinao do Limite de liquidez .............................. 05 4.2. Ensaio de Determinao do Limite de Plasticidade ....................... 05

    5. RESULTADOS ............................................................................................. 07 5.1. Limite de Liquidez ............................................................................. 07 5.2. Limite de Plasticidade ....................................................................... 08

    6. NORMAS TCNICAS .................................................................................. 09 7. CONCLUSO ...............................................................................................10 8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................ 11

  • 2

    1. INTRODUO:

    A estrutura do solo quanto a sua consistncia, de grande importncia para estudos das engenharias principalmente a civil, a qual determina o comportamento do solo antes determinadas suas tenses e deformaes. O grau de consistncia do solo exerce considervel influncia sobre o regime de gua no mesmo, afetando a condutividade hidrulica e permitindo fazer-se inferncias de umidade. O fator de consistncia tambm determinante na resistncia do solo penetrao e na compactao e seu conhecimento possibilita a determinao do momento adequado do uso de tcnicas que favoream um bom manejo do solo, propiciando melhor conservao do mesmo, alm de diminuir a demanda energtica nas operaes mecanizadas.

    Certos limites que delimitam o intervalo de consistncia do solo, denominados limite de liquidez e de plasticidade, sendo, lquidas, quando estiverem submetidas a muita umidade; plsticas; semi slidas e slidas, na medida que o teor de umidade for reduzido, admitiu-se o cientista sueco A. Atterberg.

    O mtodo mais utilizado para determinao do teor de liquidez o padronizado por Arthur Casagrande, que utiliza o aparelho de sua prpria autoria.

    Em estudos geotcnicos, a correlao entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade, tem grande aplicao em avaliaes de solo para uso em fundaes, construes de estradas e estruturas para armazenamento e reteno de gua.

  • 3

    2. LOCAL DE REALIZAO DOS ENSAIOS:

    O segundo ensaio realizado pela turma 0545 de Mecnica dos Solos, de preparao de amostras para caracterizao e compactao do solo, foi realizado no dia 18/03/2014, no horrio compreendido entre as 19:15 e 21:30, no Complexo Laboratorial do CEULP/ULBRA, Bloco XI, na sala 605.

  • 4

    3. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS:

    Os materiais e os equipamentos utilizados na preparao de amostras para so:

    3.1 - Ensaio de Limite de Liquidez:

    Estufa;; Cpsula de porcelana; Esptula; Cinzel com gabarito de 1 cm; Balana de preciso 0,01 g; Gabarito para verificao de altura de queda da concha; Aparelho de Casagrande.

    3.2 - Ensaio do Limite de Plasticidade:

    Cpsula de porcelana; Estufa; Esptula; Placa de vidro fosco; Balana com resoluo 0,01g; Gabarito (prego); Cpsulas.

  • 5

    4. METODOLOGIAS E PROCEDIMENTOS ADOTADOS:

    Para o preparo correto da amostra utilizou-se dos mtodos regidos pela norma da NBR 6457, ao qual suas tcnicas j foram executadas estando suas amostras armazenadas e disponibilizadas para a realizao dos ensaios.

    4.1. Ensaio de Determinao do Limite de liquidez:

    Transfere-se parte da amostra humedecida para concha moldando-a para que a parte central obtenha a espessura de 01 (um) cm. Essa espessura medida atravs de um gabarito (no caso j contido no cinzel).

    Com o auxilio do cinzel fez-se uma ranhura na parte simtrica da amostra logo aps encosta-se a concha sobre a plataforma de apoio. Em seguida fez-se uma sequncia uniforme de giros no apoio do aparelho com o intuito de movimentar o solo e unir as duas partes antes separadas pelo cinzel. O processo manteve-se constante at que as duas partes de solo entraram em contato com 1,3 cm. A quantidade de giros foi contada e anotada. Retirou-se parte da amostra e colocou-se na cpsula onde foi pesada, logo aps colocou-a na estufa. O processo repetiu-se por vrias vezes para que se aumentasse a preciso em funo de um maior nmero de ensaios. A partir dos dados obtidos calculou-se o ndice e o Limite de plasticidade.

    4.2. Ensaio de Determinao do Limite de Plasticidade:

    O processo inicializou-se retirando uma poro da amostra umedecida. Essa amostra foi colocada no recipiente de vidro-fosco, e com a palma da mo aplica-se uma presso para que a amostra tome a forma achatada. Com auxlio da esptula retirou-se a primeira parte que foi devolvida amostra inicial. Logo aps retirou-se outra amostra suficiente para que atravs de movimento com a palma das mos possa ter seu formato alterado para cilndrico, sendo o dimetro maior que o gabarito (molde). Fizeram-se movimentos de vai e vem sobre a amostra com a palma das mos aplicando certa presso para diminuir-se o dimetro do cilindro, e quando atingiu-se a espessura semelhante do

  • 6

    gabarito para-se de aplicar fora e somente passado suavemente a mo sobre a amostra para que o vidro fosco absorva a gua.

    Em minutos a amostra comeou a romper-se e esperou-se a amostra dividir-se em trs partes. Quando ocorrido colocou-se rapidamente a amostra na cpsula, pesou-a e colocou-a na estufa nas temperaturas variantes entre 60 e 65C durante 24 horas.

  • 7

    5. RESULTADOS:

    5.1. Limite de Liquidez:

    Seguindo-se o padro de ensaio estabelecidos na norma NBR 6459 para o clculo do Limite de Liquidez utilizou-se da frmula abaixo e em seguida a tabela com os resultados obtidos:

    No decorrer do ensaio verificou-se que a amostra possua Limite de liquidez. Esboando-se o grfico entre o Teor de umidade X Nmero de golpes e aplicando regresso logartmica verifica-se que para o valor de 25 golpes

  • 8

    estabelecidos pela norma obtm-se o valor de 39,62%. Numericamente o valor simboliza o limite de Liquidez da amostra. O grfico tambm mostra faixa de preciso bem alta, atingindo.

    5.2. Limite de Plasticidade:

    A NBR 7180 estabelece que para clculo do limite de plasticidade padronize-se a frmula (1) utilizada anteriormente. Com os clculos obteve-se os valores descritos na Tabela 2. Logo aps tira-se a mdia entre os valores calculados.

    De acordo com as exigncias da norma o Valor da mdia aproximado ao seu mximo chegando assim ao valor de 19,98 %.Portanto tem-se um valor que entra nos limites estabelecidos pela norma, na qual 5%, sendo assim satisfatrio os resultados obtidos. Os valores obtidos nos Ensaios de Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade so necessrios para obter-se o ndice de Plasticidade (IP), qual classifica a amostra de solo. Segundo a NBR 7180 para calcular o IP utilizam-se da frmula.

    IP=LL-LP IP= 39,62 19,98 IP= 19,64

  • 9

    6. NORMAS TCNICAS:

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Solo-Determinao do Limite de Plasticidade. NBR 7180.

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Solo-Determinao do Limite de Liquidez. NBR 6459

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Amostras de solo-Preparao para ensaios de compactao e ensaios de caracterizao. Item 5.1.3.NBR 7180.

    - PINTO,C.D. Curso Bsico de Mecnica dos Solos. So Paulo,2006.3ed.Oficina de textos.

    - CAPUTO,H.P. Mecnica dos Solos e suas aplicaes. Rio de Janeiro,2000.v2.6ed.livros tcnicos e cientficos.

    - BRADY.N.N. Natureza e Propriedade dos Solos. New York,1984.trad.7ed.

  • 10

    7. CONCLUSO

    Conclui-se ento que de primordial importncia realizar-se ensaios para uma boa elaborao da obra, pois mesmo que as porcentagens de problemas sejam pequenas em relao s quantidades analisadas, pode-se acabar fazendo-se a escolha errada e adquirindo um material de baixa qualidade e prejudicando boa parte da obra. Mesmo que ainda, de uma maneira simples e rpida, os ensaios realizados podem oferecer uma idia bastante clara do tipo de solo e suas propriedades.

  • 11

    8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

    -http://www.dec.ufv.br -http://etg.ufmg.br -http://www.abnt.org.br

  • 12