modelo relatório parcial

INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO - IFSPPRÓ-REITORIA DE ENSINO

PIBIDPROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

RELATÓRIO PARCIAL DE DESENVOLVIMENTO DO SUBPROJETO DO PIBID 1º SEMESTRE DE 2014 – ALUNO BOLSISTA E SUPERVISOR

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1. SUBPROJETO: Matemática – Campus Araraquara

1.1. NOME DO COORDENADOR DE ÁREA: Jurandyr

1.2. NOME DO(S) PROFESSOR(ES) SUPERVISOR(ES): Silvana Bossolani

1.3. NOME DOS BOLSISTAS:Camila Cristina Carvalho

1.4. NOME E ENDEREÇO DAS ESCOLAS:EMEF Profª Olga Ferreira CamposAvenida Romulo Lupo, 775, Jardim Universal, Araraquara - SP, 14801-500

2. APRESENTAÇÃO:Nosso objetivo era de elaborar atividades voltadas para o ensino fundamental II, que auxiliassem no ensino-aprendizagem de matemática dos alunos. Desenvolvemos uma atividade que envolvesse o tratamento da informação da coleta de dados até a construção de uma tabela, pois foi notado através de comentários da supervisora, que os alunos tinham dificuldade em tratar a informação e coletar dados.

3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PREVISTAS E DESENVOLVIDAS:

Mês Atividades Resultados Número de alunos bolsistas envolvidos

Comentários

Fevereiro Os alunos tiveram que selecionar uma reportagem (pré-selecionada) e dela coletar os dados estatísticos e transferir para uma tabela, depois gerar um gráfico que foi apresentado aos colegas da sala como um noticiário.

Os

alunos

conseguiram

diferenciar a

relação de

dado com

tabela, ou seja,

que nem

sempre todos

os dados

4

1



coletados do

texto dão para

inserir em

uma única

tabela, às

vezes são

necessárias

duas ou mais.

Os

alunos,

quando são

reconhecidos

por suas

atividades, se

sentem mais

mobilizados

para

participarem

das aulas e

atividades de

aprendizagem.

Aqueles

alunos que

não estavam

tão

mobilizados

com a

atividade, ao

verem que

podiam ser

eles os

2



reconhecidos

pelo trabalho,

ficaram tristes

por não terem

ganhado.

Nós

como futuros

professores,

vemos que é

gratificante

quando o

aluno gosta de

nossas

atividades, e

pede para que

voltemos,

assim

acreditamos

que nosso

papel foi bem

sucedido.

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO DESENVOLVIDAS:Elaboração de uma atividade envolvendo o imposto de renda para ser desenvolvida no ensino médio na modalidade EJA. O objetivo da atividade é que os alunos tenham mais clareza no que seja o imposto de renda e como ele é calculado.

5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES NÃO PREVISTAS E DESENVOLVIDAS:

6. DESCRIÇÃO DE IMPACTOS DAS AÇÕES/ATIVIDADES DO PROJETO NA:

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES; LICENCIATURAS ENVOLVIDAS; EDUCAÇÃO BÁSICA E ESCOLAS PARTICIPANTES

ACREDITO QUE A CADA ATIVIDADE TEM UM APRENDIZADO SIGNIFICATIVO NA MINHA FORMAÇÃO DOCENTE, POIS QUANDO A ATIVIDADE É BEM-SUCEDIDA TEMOS UMA BOA EXPERIÊNCIA PARA TRABALHARMOS COMO FUTURO PROFESSORES E SE A EXPERIÊNCIA NÃO É TÃO BOA DÁ PARA APERFEIÇOARMOS OU ANALISARMOS O QUE DEU DE ERRADO, COMO SERIA O CERTO, DENTRE OUTROS.JÁ NA ESCOLA A TROCA DE INFORMAÇÃO/RELAÇÃO COM NÓS BOLSISTAS PROPORCIONA UM GANHO DE STATUS MUITO GRANDE PRA ESCOLA..

7. PRODUÇÃO TÉCNICA ACADÊMICA, CIENTÍFICA E CULTURAL

Livro produzido (ATIVIDADES DE ENSINO DE MATEMÁTICA UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID – IFSP/ARARAQUARA)

Apresentação relato de experiência na IV Escola de Inverno de Educação Matemática e II Encontro Nacional do PIBID-Matemática, UFSM – Santa Maria - RS.

Apresentação de pôster no Encontro do GT06 – UERJ, Rio de Janeiro, RJ.

8. QUAIS OS ASPECTOS POSITIVOS E/OU NEGATIVOS EM RELAÇÃO:I. AO CAMPO DE ATUAÇÃO NA ESCOLA

II. AO ALUNO BOLSISTA E A RELAÇÃO ENTRE ELES

III. AO SUPERVISOR OU SUPERVISORA E A RELAÇÃO ENTRE ELE E ALUNOS BOLSISTAS

I. OS ASPECTOS POSITIVOS: TER O CONTATO REAL DE COMO FUNCIONA UMA ESCOLA.

OS ASPECTOS NEGATIVOS: QUANDO MARCAMOS UMA ATIVIDADE, SE O PROFESSOR FALTA ELES QUEREM QUE SUBSTITUIMOS O PROFESSOR E ISSO NÃO É CORRETO.II. A RELAÇÃO É DE TRABALHO, AS VEZES AS IDEIAS NÃO BATEM, MAS É PRECISO FOCAR NO PROJETO E CONTORNAR A SITUAÇÃO DE FORMA QUE A ATIVIDADE AGRADE A TODOS. III. A RELAÇÃO É MUITO BOA, TEMOS SORTE DE TER SUPERVISORAS QUE AMAM SUAS PROFISSÕES.

9. ASPECTOS POSITIVOS E DIFICULDADES ENCONTRADAS

ACREDITO QUE O ASPECTO POSITIVO É O TRABALHO EM EQUIPE, SEMPRE QUE TRABALHAMOS EM CONJUNTO AS ATIVIDADES SÃO BEM-SUCEDIDAS.AS DIFICULDADES SÃO AS DE QUE SEMPRE SOBRA PRA ALGUÉM FAZER A DIVISÃO DE TAREFAS, E CARREGAR O GRUPO. NÃO CONSEGUIMOS MANTER SEMPRE O TRABALHO EM EQUIPE.

10. AUTOAVALIAÇÃO

Acredito que tenho muito a melhorar, mas também progredi muito nestes 4 anos de projeto aprendi a me relacionar mais com as pessoas e quando necessário brigar pelo que é certo e justo.

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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS PARA O PRÓXIMO SEMESTRE

12. BIBLIOGRAFIA (conforme as normas da ABNT)

13. ANEXOS

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Visita a Escola EMEF “Rafael de Medina”

01 – IDENTIFICAÇÃO

ESCOLA: EMEF “RAFAEL DE MEDINA”

ENDEREÇO: Rua Adalgisa Delbon Michetti, 1240 - Jd Eliana

ENTIDADE MANTENEDORA: Prefeitura Municipal de Araraquara.

MODALIDADES DE ENSINO MINISTRADAS NA ESCOLA: Ensino

Fundamental: 1º ao 9º ano e Educação de Jovens e Adultos: 8ª série.

ÓRGÃO ADMINISTRATIVO: Secretaria Municipal de Educação

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 7:00 às 22:00h

CNPJ DA ENTIDADE: 45.276.128/0001-10

NOME DO PREFEITO: Marcelo Fortes Barbieri

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO: Arary Aparecida Ferreira

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SUPERVISORA Rosana Cristina Carvalho Fraiz

DIRETORA: Valéria Cruz de Mello Rapatão

VICE DIRETORA: Claudia Miriam Abelhaneda

ATO DE CRIAÇÃO: Decreto 21.922 DOE 01/02/1984

CÓDIGO CIE: 239847

Histórico da criação da Unidade Escolar

Criada pelo decreto nº. 21922, D.O.E., publicado em 01/02/1984, instalação:

Resolução SE 132, D.O.E. de 19/05/84, a EE Rafael de Medina funcionou desde essa

data até o ano letivo de 1999 em prédio de propriedade do Estado.

A partir do convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Araraquara e a

Secretaria Estadual de Educação, tornou-se Escola Municipal de Ensino Fundamental

“Rafael de Medina” o seu prédio foi colocado à disposição do Município para ser

ocupado, a título precário e gratuito, para fim específico do Programa de Parceria

Educacional Estado–Município, para o atendimento do Ensino Fundamental.

A escola foi inaugurada em 1984, sendo que inicialmente pertencia a rede

estadual de educação e atendia aos alunos de 1ª a 8ª série funcionando em três períodos.

Com a reorganização em 1996, a escola passou a atender alunos de 1ª a 4ª série. Os

alunos de 5ª a 8ª série foram transferidos para a Escola Estadual Dr. João Pires de

Camargo. Nessa fase a escola além de atender alunos dos bairros adjacentes também

atendia alunos vindos de bairros mais distantes que ainda não possuíam escolas para

atender essa clientela. Em função disso, a escola recebia um elevado número de alunos.

Em agosto de 1999 foi realizada a parceria entre estado e município, com isso a

escola Rafael de Medina foi municipalizada. Nessa fase ocorreram várias mudanças no

quadro de funcionários, muitos professores da rede estadual permaneceram na unidade

que também começou a receber professores concursados pela prefeitura. Com essa nova

realidade o enfoque dado às questões pedagógicas e administrativas foi modificado.

Atualmente a escola passa por uma fase de ampliação do atendimento aos

alunos do 6º ano e posteriormente atenderá também até o 9º ano. Os alunos que

ingressam vindos dos Centros de Educação e Recreação ( Unidades Melhado e Agua

Branca) do nosso município apresentam uma base considerável no que se refere à

alfabetização, apresentando conceitos importantes trabalhados anteriormente. Alguns

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alunos demonstram dificuldades de aprendizagem, exigindo adaptações curriculares,

encaminhamentos e outras medidas tomadas para que este aluno tenha possibilidade de

avançar e aprender conforme os objetivos propostos para cada ano de ciclo.

Percebemos que há certa dificuldade da passagem dos alunos do 5º para o 6º

ano, necessitando por parte da equipe docente, pedagógica e diretiva uma atenção maior

pois muitos se mostram imaturos e demoram um certo tempo para se adaptarem.

A inserção do 9º ano neste ano de 2014 foi tranquila, sendo necessária apenas

às adequações normais devido ao aumento do número de aluno e o espaço físico da

unidade que não foi alterado, o que em alguns momentos necessita de adaptações.

03-PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL

A definição dos princípios e fins da EDUCAÇÃO NACIONAL estabelecidos pela legislação são observados e respeitados na EMEF “ Rafael de Medina”.

Constituição Federal de 1988

CAPÍTULO III

DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO

Seção I

DA EDUCAÇÃO.

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e

incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da

pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições

públicas e privadas de ensino;

IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei,

planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e

títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de

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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc53.htm#art1



2006)

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

VII - garantia de padrão de qualidade.

VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar

pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados

profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou

adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

Lei nº 9394/96- Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Capítulo I

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e

nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Capítulo II – Seção I

Art. 22: a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-

lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe

meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Resolução n° 4, de 13 de julho de 2010

Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

Título II

REFERÊNCIAS CONCEITUAIS

Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação

responsabilizam o poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a

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todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com os princípios de:

I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência

e sucesso na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a

cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e aos direitos;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da

legislação e das normas dos respectivos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extraescolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as

práticas sociais.

MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art. 27. A cada etapa da Educação Básica pode corresponder uma ou mais das

modalidades de ensino: Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação

Profissional e Tecnológica, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena e

Educação a Distância.

Seção I

Educação de Jovens e Adultos

Art. 28. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se aos que se situam na faixa

etária superior à considerada própria, no nível de conclusão do Ensino Fundamental e

do Ensino Médio.

§ 1º Cabe aos sistemas educativos viabilizar a oferta de cursos gratuitos aos jovens e aos

adultos, proporcionando-lhes oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as

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características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante

cursos, exames, ações integradas e complementares entre si, estruturados em um projeto

pedagógico próprio.

§ 2º Os cursos de EJA, preferencialmente tendo a Educação Profissional articulada com

a Educação Básica, devem pautar-se pela flexibilidade, tanto de currículo quanto de

tempo e espaço, para que seja(m):

I - rompida a simetria com o ensino regular para crianças e adolescentes, de modo a

permitir percursos individualizados e conteúdos significativos para os jovens e adultos;

II - providos o suporte e a atenção individuais às diferentes necessidades dos estudantes

no processo de aprendizagem, mediante atividades diversificadas;

III - valorizada a realização de atividades e vivências socializadoras, culturais,

recreativas e esportivas, geradoras de enriquecimento do percurso formativo dos

estudantes;

IV - desenvolvida a agregação de competências para o trabalho;

V - promovida a motivação e a orientação permanente dos estudantes, visando maior

participação nas aulas e seu melhor aproveitamento e desempenho;

VI - realizada, sistematicamente, a formação continuada, destinada, especificamente,

aos educadores de jovens e adultos.

Seção II

Educação Especial

Art. 29. A Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e

modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular, devendo ser prevista no

projeto político-pedagógico da unidade escolar.

§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação nas classes comuns do

ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar ou

suplementar à escolarização, ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em

centros de AEE da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos.

§ 2º Os sistemas e as escolas devem criar condições para que o professor da classe

comum possa explorar as potencialidades de todos os estudantes, adotando uma

pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva e, na interface, o professor

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do AEE deve identificar habilidades e necessidades dos estudantes, organizar e orientar

sobre os serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade para a participação e

aprendizagem dos estudantes.

§ 3º Na organização desta modalidade, os sistemas de ensino devem observar as

seguintes orientações fundamentais:

I - o pleno acesso e a efetiva participação dos estudantes no ensino regular;

II - a oferta do atendimento educacional especializado;

III - a formação de professores para o AEE e para o desenvolvimento de práticas

educacionais inclusivas;

IV - a participação da comunidade escolar;

V - a acessibilidade arquitetônica, nas comunicações e informações, nos mobiliários e

equipamentos e nos transportes;

VI - a articulação das políticas públicas intersetoriais próprios e métodos de ensino-

aprendizagem;

Resolução CNB/CEB nº 7 de 14 de dezembro de 2010.

PRINCÍPIOS

Art. 6º Os sistemas de ensino e as escolas adotarão, como norteadores das políticas

educativas e das ações pedagógicas, os seguintes princípios:

I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da

pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para

combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor,

idade e quaisquer outras formas de discriminação.

II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao

bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca

da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros

benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de

direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza

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e das desigualdades sociais e regionais.

III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do

enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização

das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da

construção de identidades plurais e solidárias.

Art. 7º De acordo com esses princípios, e em conformidade com o art. 22 e o art. 32 da

Lei nº 9.394/96 (LDB), as propostas curriculares do Ensino Fundamental visarão

desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o

exercício da cidadania e fornecer-lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos

posteriores, mediante os objetivos previstos para esta etapa da escolarização, a saber:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da

tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores

como instrumentos para uma visão crítica do mundo;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Lei nº 8069/90 de 13 de julho de 1990- ECA

LEI Nº 8.069:

Data de Publicação: 18/01/2007

LEI Nº 8.069, de 13 de Julho de 1990.

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei:

Título I Das Disposições Preliminares

Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

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Art. 2º - Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade

incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único.

Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre

dezoito e vinte e um anos de idade.

Art. 3º - A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à

pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-

lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes

facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de

liberdade e de dignidade.

Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público

assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à

infância e à juventude.

Art. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,

discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei

qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Art. 6º - Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se

dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a

condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

Capítulo IV Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

Art. 53. - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação

para o trabalho, assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

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III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico,

bem como participar da definição das propostas educacionais.

Art. 54. - É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram

acesso na idade própria;

II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,

preferencialmente na rede regular de ensino;

IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,

segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente

trabalhador;

VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de

material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular

importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-

lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

Art. 55. - Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos

na rede regular de ensino.

Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao

Conselho Tutelar os casos de:

I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos

escolares;

III - elevados níveis de repetência.

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Art. 57. - O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas

a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à

inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.

Art. 58. - No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e

históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes

a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.

Art. 59. -Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a

destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer

voltadas para a infância e a juventude.

Capítulo V Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

Art. 60. - É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na

condição de aprendiz.

Art. - 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial,

sem prejuízo do disposto nesta Lei.

Art. 62. - Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada

segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.

Art. 63. - A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:

I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;

II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;

III - horário especial para o exercício das atividades.

Art. 64. - Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de

aprendizagem.

Art. 65. - Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos

trabalhistas e previdenciários.

Art. 66. - Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido. Art.

67. - Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de

escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado

trabalho:

I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia

seguinte;

II - perigoso, insalubre ou penoso;

III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico,

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psíquico, moral e social;

IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.

Art. 68. - O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob

responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos,

deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o

exercício de atividade regular remunerada.

§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências

pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem

sobre o aspecto produtivo.

§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação

na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.

Art. 69. - O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho,

observados os seguintes aspectos, entre outros:

I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;

II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.

04- FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

A EMEF “Rafael de Medina” observa as finalidades e objetivos do Ensino

Fundamental estabelecidos na Legislação abaixo:

a) Ensino fundamental

LDB 9394/96 – Capítulo II – Seção I

Art. 22: a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-

lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe

meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

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LDB 9394/96 – Capítulo II – Seção III – do ensino fundamental:

Artigo 32 – o ensino fundamental com duração mínima de oito anos, obrigatório e

gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão,

mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana

e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010.


O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, no

uso de suas atribuições legais, e de conformidade com o disposto na alínea “c” do § 1º

do artigo 9º da Lei nº 4.024/1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131/1995, nos

artigos 36, 36-A, 36-B, 36-C, 36-D, 37, 39, 40, 41 e 42 da Lei nº 9.394/1996, com a

redação dada pela Lei nº 11.741/2008, bem como no Decreto nº 5.154/2004, e com

fundamento no Parecer CNE/CEB nº 7/2010, homologado por Despacho do Senhor

Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 9 de julho de 2010.

RESOLVE:

Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o

conjunto orgânico, seqüencial e articulado das etapas e modalidades da Educação

Básica, baseando-se no direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à

preparação para o exercício da cidadania e à qualificação para o trabalho, na vivência e

convivência em ambiente educativo, e tendo como fundamento a responsabilidade que o

Estado brasileiro, a família e a sociedade têm de garantir à democratização do acesso, a

inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das crianças, dos jovens e adultos na

instituição educacional, a aprendizagem para continuidade dos estudos e a extensão da

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obrigatoriedade e da gratuidade da Educação Básica.

Seção II

Ensino Fundamental

Art. 23. O Ensino Fundamental com 9 (nove) anos de duração, de matrícula obrigatória

para as crianças a partir dos 6 (seis) anos de idade, tem duas fases sequentes com

características próprias, chamadas de anos iniciais, com 5 (cinco) anos de duração, em

regra para estudantes de 6 (seis) a 10 (dez) anos de idade; e anos finais, com 4 (quatro)

anos de duração, para os de 11 (onze) a 14 (quatorze) anos.

Parágrafo único. No Ensino Fundamental, acolher significa também cuidar e educar,

como forma de garantir a aprendizagem dos conteúdos curriculares, para que o

estudante desenvolva interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir dos bens

culturais disponíveis na comunidade, na sua cidade ou na sociedade em geral, e que lhe

possibilitem ainda sentir-se como produtor valorizado desses bens.

Art. 24. Os objetivos da formação básica das crianças, definidos para a Educação

Infantil, prolongam-se durante os anos iniciais do Ensino Fundamental, especialmente

no primeiro, e completam-se nos anos finais, ampliando e intensificando,

gradativamente, o processo educativo, mediante:

I - desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno


II - foco central na alfabetização, ao longo dos 3 (três) primeiros anos;

III - compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da economia, da

tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

IV - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

V - fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

respeito recíproco em que se assenta a vida social.

b) Modalidade de Educação Especial

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

9394/96

21



Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de

educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para

educandos portadores de necessidades especiais.

§ 1º. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para

atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

§ 2º. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços

especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for

possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

§ 3º. A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa

etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.



Seção II

Educação Especial

Art. 29. A Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e

modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular, devendo ser prevista no

projeto político-pedagógico da unidade escolar.

§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do

ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar ou

suplementar à escolarização, ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em

centros de AEE da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos.

§ 2º Os sistemas e as escolas devem criar condições para que o professor da classe

comum possa explorar as potencialidades de todos os estudantes, adotando uma

pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva e, na interface, o professor

do AEE deve identificar habilidades e necessidades dos estudantes, organizar e orientar

sobre os serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade para a participação e

22



aprendizagem dos estudantes.

§ 3º Na organização desta modalidade, os sistemas de ensino devem observar as

seguintes orientações fundamentais:

I - o pleno acesso e a efetiva participação dos estudantes no ensino regular;

II - a oferta do atendimento educacional especializado;

III - a formação de professores para o AEE e para o desenvolvimento de práticas

educacionais inclusivas;

IV - a participação da comunidade escolar;

V - a acessibilidade arquitetônica, nas comunicações e informações, nos mobiliários e

equipamentos e nos transportes;

VI - a articulação das políticas públicas intersetoriais.

c) Modalidade da Educação de Jovens e Adultos

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL 9394/96

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso

ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

§ 1º. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não

puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,

consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de

trabalho, mediante cursos e exames.

§ 2º. O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador

na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.



Seção I

Educação de Jovens e Adultos

23



Art. 28. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se aos que se situam na faixa

etária superior à considerada própria, no nível de conclusão do Ensino Fundamental e

do Ensino Médio.

§ 1º Cabe aos sistemas educativos viabilizar a oferta de cursos gratuitos aos jovens e aos

adultos, proporcionando-lhes oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as

características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante

cursos, exames, ações integradas e complementares entre si, estruturados em um projeto

pedagógico próprio.

§ 2º Os cursos de EJA, preferencialmente tendo a Educação Profissional articulada com

a Educação Básica, devem pautar-se pela flexibilidade, tanto de currículo quanto de

tempo e espaço, para que seja(m):

I - rompida a simetria com o ensino regular para crianças e adolescentes, de modo a

permitir percursos individualizados e conteúdos significativos para os jovens e adultos;

II - providos o suporte e a atenção individuais às diferentes necessidades dos estudantes

no processo de aprendizagem, mediante atividades diversificadas;

III - valorizada a realização de atividades e vivências socializadoras, culturais,

recreativas e esportivas, geradoras de enriquecimento do percurso formativo dos

estudantes;

IV - desenvolvida a agregação de competências para o trabalho;

V - promovida a motivação e a orientação permanente dos estudantes, visando maior

participação nas aulas e seu melhor aproveitamento e desempenho;

VI - realizada, sistematicamente, a formação continuada, destinada, especificamente,

aos educadores de jovens e adultos.

05- MISSÃO E VALORES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E

DA UNIDADE ESCOLAR

24



Missão Secretaria Municipal de Educação – Garantir o acesso universal, a

apropriação do conhecimento e o desenvolvimento humano, contribuindo para a

formação de cidadãos plenos e capazes de transformar a sociedade, tornando-a mais

justa, igualitária e sustentável.

Missão da Unidade Escolar – Promover a educação pública de qualidade, a

apropriação do conhecimento e o desenvolvimento do ser humano, contribuindo para a

formação de cidadãos plenos, éticos e responsáveis.

Valores- Credibilidade

- Transparência e coerência na comunicação

-Cumprimento da legislação e das regras estabelecidas

- Compromisso e Responsabilidade

- Prioridade

- Disciplina

- Foco em resultados

- Busca pelo conhecimento, pela pesquisa e inovação.

- Respeito às diferenças e valorização do potencial humano

- Respeito e compromisso com a Comunidade Escolar

- Compromisso com a Sustentabilidade.

06- VISÃO DA UNIDADE ESCOLAR

. Promover a educação pública de qualidade, a apropriação do conhecimento e

o desenvolvimento do ser humano, contribuindo para a formação de cidadãos plenos,

éticos e responsáveis. Propiciar que a equipe escolar trabalhe em um ambiente

motivador que vise o aprimoramento do indivíduo e o respeito às diferenças buscando

na Unidade Escolar um espaço de interação e promoção do conhecimento, da

descoberta e da interação social.

25



07- ANÁLISE SITUACIONAL DA ESCOLA/DIAGNÓSTICO

7.1 Perfil da clientela escolar

De acordo com o resultado da pesquisa sócio - antropológica realizada com a

clientela desta unidade observou-se que a mesma apresenta um nível socioeconômico

médio baixo. São provenientes de famílias de comerciários, metalúrgicos, trabalhadores

rurais, diaristas e profissionais liberais.

A renda familiar em média é de 1 a 3 salários mínimos, sendo que na grande

maioria a mãe e o pai trabalham fora. Metade das famílias possui imóvel próprio.

Grandes parte dos responsáveis completaram o Ensino Médio se preocupam com o nível

de aprendizagem, vê na escola a possibilidade de crescimento para posterior inclusão na

sociedade.

De acordo com a pesquisa realizada observamos um aumento no número de

alunos que convivem com pai e avós, sem a presença da mãe.

As principais formas de lazer em especial nos fins de semana são: passeios em

parques, cinemas, shopping, casa de parentes e assistir TV, poucos colocaram como

lazer a leitura, poucos frequentam clubes.

Com relação ao atendimento na área de saúde mais da metade utilizam os

Postos de saúde do bairro ao qual pertencem, porém uma quantidade considerável tem

Plano de saúde ( UNIMED, São Francisco, entre outros.)

Boa parte dos alunos praticam atividades esportivas, estimulados inclusive pela

própria família.

Os pais, em sua maioria, comparecem à escola e participam das reuniões, porém

uma maior participação no Conselho de Escola tem sido um constante desafio, pois a

mesma ainda é pequena.

Grande parte dos alunos são provenientes de bairros próximos e utilizam o

Transporte Escolar.

Em geral, temos um grupo de alunos que se envolve, participa das atividades

26



escolares com muito entusiasmo e dedicação. Nota-se que a escola para eles é muito

importante. A própria escola busca através de sua equipe motivar cada um gerando um

ambiente propício à pesquisa, estudo, interação, descobertas.

7.2 Análise das dimensões do PDDE- Interativo

IDEB- Este índice vem apresentando considerável aumento desde o ano de 2005

demonstrando melhoria na qualidade de ensino. Nossa meta é que estes índices se

mantenham e continuem crescendo permitindo uma avaliação positiva da prática

pedagógica.

IDEB- 5º ano

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS

2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

5,3 5,6 5,9 6,0 5,7 5,7 6,0 6,2 6,5 6,7 6,9 7,0

Nossos índices de IDEB demonstram que as metas projetadas para o 5º ano em

nossa Unidade Escolar estão sendo atingidas demonstrando que o trabalho pedagógico

está apresentando resultados satisfatórios refletindo assim nos índices observados.

Taxas de rendimento- (aprovação, reprovação, abandono)

Nossos índices de evasão, repetências são baixos no ensino regular, buscamos

analisar os casos mais críticos e dar os encaminhamentos necessários. Os professores ao

detectar as dificuldades dos alunos buscam fazer um trabalho individualizado, no

decorrer do ano letivo, para sanar as dificuldades.

Nossos índices de aprovação são elevados, bem como o IDEB e de outras

avaliações externas. Ao decidir sobre a reprovação nos conselhos de ano de ciclo

discutimos com toda a equipe e procuramos aplicar critérios claros e justos.

27



Com relação à Educação de Jovens e Adultos, os índices de evasão são elevados

e acabam refletindo nos índices de reprovação motivados pelo grande número de faltas

dos alunos.

No entanto, a equipe diretiva e pedagógica busca aprimorar constantemente o

trabalho visando sanar os problemas encontrados. No entanto, existe um esforço da

equipe diretiva e pedagógica para o aprimoramento do trabalho visando sanar os

problemas encontrados.

EMEFs 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANOTOTAL

INICIAIS6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

TOTAL FINAIS

TOTAL GERAL

%

Matrícula inicial 83 85 108 124 93 493 82 106 74 0 262 755

Matrícula final 73 77 104 125 95 474 86 96 75 0 257 731

Matrícula geral desde o início 92 94 118 136 102 542 98 112 81 0 291 833

Transferências recebidas ao longo do ano 9 9 10 12 9 49 16 6 7 0 29 78

Transferências expedidas ao longo do ano 19 17 14 11 7 68 12 16 6 0 34 102

Total de alunos evadidos (abandono) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total de alunos frequentes 73 77 104 125 95 474 86 96 75 0 257 731

Total de alunos promovidos sem recuperação dentre os frequentes

68 69 94 116 90 437 73 67 56 0 196 633

Total de alunos promovidos após recuperação dentre os frequentes

4 5 7 7 5 28 9 28 19 0 56 84

Total de alunos promovidos 72 74 101 123 95 465 82 95 75 0 252 717

Total de alunos retidos (frequência + rendimento) 1 3 3 2 0 9 4 1 0 0 5 14

QUADRO DE MOVIMENTO DE ALUNOS E RENDIMENTO ESCOLAR REFERENTE AO ANO LETIVO DE 2013

EJA 1º SEMESTRE 2º SEMESTRE TOTAL %

Matrícula inicial 107 89 196

Matrícula final 108 101 209

Matrícula geral desde o início 109 108 217

Transferências recebidas ao longo do ano 2 19 21

Transferências expedidas ao longo do ano 1 7 8

Total de alunos evadidos (abandono) 0 0 0 0,00

Total de alunos frequentes 108 101 209

Total de alunos promovidos sem recuperação dentre os frequentes

48 38 86

Total de alunos promovidos após recuperação dentre os frequentes

18 20 38

Total de alunos promovidos 66 58 124 59,33

Total de alunos retidos (frequência + rendimento) 42 43 85 40,67

QUADRO DE MOVIMENTO DE ALUNOS E RENDIMENTO ESCOLAR REFERENTE AO ANO LETIVO DE 2013

28



Prova Brasil

Anos iniciais do Ensino FundamentalEsfera Língua Portuguesa

2005 2007 2009 2011Brasil 172.31 175.77 184.29 190.58Estado 177.86 176.71 189.36 200.12Município 199.20 195.54 203.98 203.53Escola (RAFAEL DE MEDINA EMEF) 206.81 201.92 211.82 214.15

Anos iniciais do Ensino FundamentalEsfera Matemática

2005 2007 2009 2011Brasil 182.38 193.48 204.30 209.63Estado 182.79 193.76 212.91 221.69Município 202.80 213.09 227.77 222.36Escola (RAFAEL DE MEDINA EMEF) 211.83 219.31 228.12 225.77

Os índices da Prova Brasil em nossa Unidade Escolar foi analisado realizando

um comparativo entre os anos de 2005 a 2011 mostrando que na disciplina de Língua

Portuguesa os índices eram de 206,8 em 2005 sofrendo uma queda de 201,9 em 2007,

porém em 2009 os índices passaram para 211,8 demonstrando um aumento

considerável.

Em Matemática os índices aumentaram de 2005 (211,8) para 228,3 em 2009

sofrendo uma queda em 2011 para 225,8, o que nos faz refletir sobre a importância da

equipe docente, pedagógica e diretiva em detectar os pontos problemáticos nesta

disciplina, formulando ações para que os índices se elevem.

29



Saresp

Abaixo os dados do SARESP dos anos de 2011,2012 e 2013.

2011

Abaixo do

Básico Básico Adequado Avançado

5ano EF L. PORT. 0.0337 0.3258 0.4157 0.2247

MAT. 0.1978 0.4615 0.2967 0.0440

2012

Abaixo do


5ano EF L. PORT. 0.0759 0.3418 0.4430 0.1392

MAT. 0.1500 0.4625 0.2750 0.1125

2013

Abaixo do


5ano EF L. PORT. 0.0964 0.3735 0.3735 0.1566

MAT. 0.2381 0.4643 0.1786 0.119

Os dados apresentados do Saresp demonstram índices de alunos de quintos anos,

levando em consideração os resultados das provas das disciplinas de Língua Portuguesa

e Matemática. È importante observar os índices de anos anteriores e estabelecer

reflexões que permitam nortear o trabalho da equipe no sentido de detectar onde estão

os pontos com problemas e saná-los.

30



É possível observar que de 2011 para 2012 em Língua Portuguesa houve um

aumento do número de alunos nos níveis abaixo do básico, básico e adequado e uma

diminuição de alunos no nível avançado. Já em Matemática observou-se diminuição do

número de alunos no nível abaixo do básico e adequado e aumento no nível básico e

avançado.

De 2012 para 2013 tanto em Língua Portuguesa como em Matemática houve um

aumento do número de alunos nos níveis abaixo do básico, básico e avançado e

diminuição no nível adequado. Esses índices demonstram que um dos desafios da

Unidade escolar constitui em diminuir o número de alunos no nível abaixo do básico.

Provinha Brasil

Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica que visa investigar o

desenvolvimento das habilidades relativas à alfabetização e ao letramento em Língua

Portuguesa e Matemática, desenvolvidas pelas crianças matriculadas no 2º ano do

ensino fundamental das escolas públicas brasileiras. Aplicada duas vezes ao ano (no

início e no final), a avaliação é dirigida aos alunos que passaram por, pelo menos, um

ano escolar dedicado ao processo de alfabetização. A aplicação em períodos distintos

possibilita a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi

agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura e de

matemática.

Composta pelos testes de Língua Portuguesa e de Matemática, a Provinha

Brasil permite aos professores e gestores obter mais informações que auxiliem o

monitoramento e a avaliação dos processos de desenvolvimento da alfabetização e do

letramento inicial e das habilidades iniciais em matemática, oferecidos nas escolas

públicas brasileiras, mais especificamente, a aquisição de habilidades de Leitura e de

Matemática.

Dimensão II – Taxas de rendimento

31



Matrícula

QUADRO COMPARATIVO ALUNOS MATRICULADOS

CLASSES Número de Alunos Matriculados

ENSINO FUNDAMENTAL

2012 2013 2014

1º ano 78 73 50

2º ano 104 77 74

3º ano 118 104 84

4º ano 91 125 112

5º ano 86 95 126

6º ano 111 86 104

7º ano 69 96 84

8º ano - 75 101

9º ano - - 79

Total de Alunos 657 731 814

EJA

2ª série _ _ _

3º série

4º série

5ª série 40 - -

6º série 62 26 -

7º série 70 64 -

8º série 72 119 40

32



Total de Alunos 244 209 40

Em nossa Unidade Escolar houve um aumento gradativo no número de alunos

do Ensino Fundamental devido a ampliação nos últimos anos dos Ciclos II e III . Na

Educação de Jovens e Adultos devido ao fechamento das salas os números de

matrículas foram reduzidos, ficando no 1º semestre de 2014 apenas uma sala de 8ª série.

A procura por matrículas tem sido muito significativa, porém a prioridade está em

atender a rede física de forma a evitar superlotação das salas.

Distorção idade-ano de ciclo 2012 e 2013

Período: Manhã – 2013

Anos de Cicl

Matrícula Final

(A)

6 ano

s

7 ano

s

8 ano

s

9 ano

s

10 ano

s

11 ano

s

12 ano

s

13 ano

s

14 ano

s

15 ano

s

+ 16 ano

s

Total de alunos com idade

superior ao ano

respectivo (B)

Taxa de Distorção (B/A) x 100

ano 27 11 15 1 - - - - - - - - 1 3,7%

ano 29 11 17 1 - - - - - - - 1 3,4%

ano 51 - 20 29 2 - - - - - - 2 3,9%

33



ano 55 - - 20 32 3 - - - - - 3 5,4%

ano 62 - - - 5 55 - 2 - - - 2 3,2%

ano62

- - - - 15 40 4 1 1 1 7 11,2%

ano66

- - - - - 9 48 7 1 1 9 13,6%

ano51

- - - - - - 16 30 3 2 5 9,8%

ano-

- - - - - - - - - - -Tota

403 11 26 38 50 84 73 49 70 38 5 4 30 25,98Fonte: Listagem de alunos por classe/Cadastro Prodesp

Período: Tarde 2013

Ano s de

Ciclo

Matrícula

Final (A)

6anos

7 anos

8 anos

9 anos

10 anos

11 anos

12 anos

13 anos

14 anos

15 anos

+ 16 anos

Total de

alunos com idade

superior ao ano

respectivo (B)

Taxa de

Distorção

(B/A) x 100

1º ano 46 21 24 1 - - - - - - - - 1 2,1%2º

ano 51 25 21 2 - - - - - - - 2 3,9%3º

ano 52 23 24 5 - - - - - - 5 9,6%4º

ano 80 - 1 40 38 1 - - 2 - - 3 3,7%5º

ano 32 - - 1 4 22 4 1 - - - 5 15,6%6º

ano 24 - - - - 6 14 4 - - - 4 16,6%7º

ano 30 - - - - - 10 15 5 5 16,6%

34



8º ano 22 - - - - - - 7 13 1 1 2 9,0%9º

ano - - - - - - - - - - - - -Total 337 21 49 46 67 47 29 28 27 20 1 1 22 6,5%

Fonte: Listagem de alunos por classe/Cadastro Prodesp

Período: Manhã - 2012

Anos de

Ciclo

Matrícula

Final (A)

6 anos

7 anos

8 anos

9 anos

10 anos

11 anos

12 anos

13 anos

14 anos

15 anos

+ 16 anos

Total de

alunos com idade

superior ao ano

respectivo (B)

Taxa de

Distorção

(B/A) x 100

1º ano 27 9 17 1 - - - - - - - - 1 3,7%2º

ano 50 - 22 26 2 - - - - - - - 2 4,0%3º

ano 53 - - 21 32 - - - - - - - - 0%4º

ano 60 - - - 6 53 1 - - - - - 1 1,6%5º

ano 57 - - - - 9 46 1 - 1 - - 2 3,5%6º

ano 60 - - - - - 2 49 6 3 - - 9 15%7º

ano 46 - - - - - - 15 26 3 2 - 5 10,8%8º

ano - - - - - - - - - - - - - -9º

ano - - - - - - - - - - - - - -Total 353 9 39 48 40 62 49 65 32 7 2 - 20 5,6%


35



Período: Tarde 2012

Anos de

Ciclo

Matrícula

Final (A)

6 anos

7 anos

8 anos

9 anos

10 anos

11 anos

12 anos

13 anos

14 anos

15 anos

+ 16 anos

Total de

alunos com idade

superior ao ano

respectivo (B)

Taxa de

Distorção

(B/A) x 100

1º ano 50 26 24 - - - - - - - - - 0 0%2º

ano 54 - 24 27 3 - - - - - - - 3 5,5%3º

ano 66 - - 23 42 1 - - - - - - 1 1,5%4º

ano 30 - - - 1 28 - - - - - - 1 3,3%5º

ano 25 - - - - 5 15 4 - - 1 - 5 20%6º

ano 43 - - - - - 12 22 6 2 1 - 9 20%7º

ano 23 - - - - - - 5 17 - 1 - 1 4%8º

ano - - - - - - - - - - - - - -9º

ano - - - - - - - - - - - - - -Total 291 26 48 50 46 34 28 31 23 2 3 - 20 6,8%


A partir de 2010 a distorção aumentou devido ao ingresso de alunos com idade de

cinco anos e meio nos primeiros anos. No momento, a distorção série/idade encontra

com índices maiores nos 6º anos, principalmente no ano de 2013 no período da tarde.

Analisando o todo não existe uma grande discrepância no que se refere ao índice de

distorção série/idade.

36



Aproveitamento escolar

No que se refere ao aproveitamento escolar nossos índices são bem elevados,

taxas de evasão e infrequência muito baixas e na ocorrência da infrequência medidas

são tomadas para que o aluno retorne ao ambiente escolar sem prejuízo aos seus

estudos. Estabelecemos uma parceria com a família que nos auxilia para que o aluno

prossiga seus estudos, caso necessário o encaminhamento ao Conselho Tutelar é

realizado seguindo o protocolo estipulado.

Os próprios índices das avaliações externas demonstram claramente os elevados

índices de aprovação e boas notas.

De acordo com a análise dos quadros de rendimento do Ensino Fundamental e

da Educação de Jovens e adultos observamos que no Ensino Fundamental regular do

total de alunos matriculados o índice de evasão é nulo, ao contrário da Educação de

Jovens e Adultos que apresenta elevados índices de retenção por infrequência e

abandono. No diurno as taxas de retenção são baixas, visto que dos 755 alunos

matriculados, apenas 14 foram retidos. Porém, a equipe escolar busca aprimorar suas

ações com o objetivo de reduzir cada vez mais índices de retenção.

Áreas de conhecimento

Em nossa Unidade escolar o ensino procura promover um contato o mais direto

possível do aprendiz com esses saberes, por meio de experiências cuidadosamente

organizadas pela escola, com o objetivo de levá-lo a desenvolver competências e

habilidades. Nesse sentido, a sistematização do conhecimento pretendida pela escola

não deve ser apenas reconhecida pelo aluno, como antes, mas deve ser assumida e

promovida por ele, sob a orientação do professor e de toda a escola.

De acordo com os índices das provas externas e das avaliações e atividades internas

do cotidiano escolar a disciplina na qual os alunos apresentam maior dificuldade é

Matemática, seguida por Português com menor índice de dificuldade.

37



Dimensão III Ensino e Aprendizagem

Planejamento pedagógico

A escola deverá fazer uma constante reflexão sobre o Projeto Pedagógico, o

Currículo e as Avaliações. Estes temas, embora pareçam corriqueiros ou já superados

pela escola, muitas vezes representam os pontos mais frágeis da escola, pois tendem

apenas a reproduzir modelos e paradigmas. Sabemos que, em muitos casos, a equipe

gestora aproveita o que já vem sendo feito, sem questionar a eficácia e a efetividade

dessas práticas e instrumentos.

É fundamental quebrar o paradigma de que o planejamento é um ato

simplesmente técnico. Este não pode ser visto como uma obrigação, algo que é exigido

apenas por burocracia, mas como um eixo norteador na busca da autonomia, na tomada

de decisões, nas resoluções de problemas e nas escolhas dos caminhos a serem

percorridos.

O importante é salientar que o planejamento sirva para o professor e para os

alunos, que ele seja favorável e funcional a quem se destina, através de uma ação

consciente e responsável, desconsiderando a noção de planejamento como uma receita

pronta, pois cada sala de aula é uma realidade diferente, com problemas e soluções

diferentes. Nesse sentido, cabe ao professor, em conjunto com os demais profissionais

da escola, adaptar o seu planejamento para que assegure o bom desenvolvimento a que

ele se propõe, que é o de guiar as práticas docentes em sala de aula.

O Plano de Trabalho elaborado pelos docentes deve contemplar as expectativas

de ensino aprendizagem para o respectivo ano de ciclo e componente curricular e

também os procedimentos metodológicos utilizados pelo docente.

38



Tempo de aprendizagem.

Os estudantes tem nesta Unidade Escolar seu tempo de aprendizagem, espaços e

oportunidades garantidos bem como o tempo dedicado às atividades educativas não só

de forma quantitativa, mas principalmente qualitativa propiciando o crescimento

individual e coletivo. O ensino em Ciclos concebe a escola como tempo/espaço de

formação, comprometida com o desenvolvimento integral dos alunos, considerando as

suas trajetórias de vida, os conhecimentos construídos histórico e culturalmente, a

apropriação dos instrumentos de mediação e também as vivências e saberes dos

professores.

Na proposta de organização do ensino em Ciclos, questões sobre a estrutura

curricular, a avaliação, concepção de infância, de adolescência, competências

profissionais dos pedagogos e dos professores, e a organização da instituição escolar

necessitam ser retomadas constantemente, para que determinadas lógicas que se

constituam sobre a aprendizagem, ensino, tempo/espaço .

Dimensão IV- Gestão

Direção

A direção escolar busca estar atenta a todos eventos do cotidiano, sejam de

ordem administrativa e ou pedagógica. Por mais difícil que pareça é um exercício que

exge uma liderança positiva que possa alcança junto com outros membros da equipe um

trabalho de qualidade. Para tanto é preciso buscar uma gestão democrática e voltada

39



para a participação em especial dos pais e da comunidade.

A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários

segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na

organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração

dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola. Portanto, tendo

mostrado as semelhanças e diferenças da organização do trabalho pedagógico em

relação a outras instituições sociais, enfocamos os mecanismos pelos quais se pode

construir e consolidar um projeto de gestão democrática na escola.

Nesse sentido, está posto no Plano Nacional de Educação que a gestão deve estar

inserida no processo de relação da instituição educacional com a sociedade, de tal forma

a possibilitar aos seus agentes a utilização de mecanismos de construção e de conquista

da qualidade social na educação.

A democratização da gestão é defendida enquanto possibilidade de melhoria na

qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de um

currículo pautado na realidade local, na maior integração entre os agentes envolvidos na

escola – diretor, professores, estudantes, coordenadores, técnico-administrativos, vigias,

auxiliares de serviços – no apoio efetivo da comunidade às escolas, como participante

ativa e sujeito do processo de desenvolvimento do trabalho escolar.

Para que haja a participação efetiva dos membros da comunidade escolar, é

necessário que o gestor, em parceria com o conselho escolar, crie um ambiente propício

que estimule trabalhos conjuntos, que considere igualmente todos os setores,

coordenando os esforços de funcionários, professores, pessoal técnico-pedagógico,

alunos e pais envolvidos no processo educacional.

Na EMEF. Rafael de Medina a gestão da unidade escolar conta com a parceria do

Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres.

Processos

Os processos referem-se, em geral às atividades rotineiras realizadas na escola.

40



Quando a equipe gestora consome mais tempo em atividades administrativas e

burocráticas do que nas atividades pedagógicas, na mobilização social e na inovação, é

hora de rever os processos. A escola sempre utiliza o Regimento Escolar como

instrumento de exercício da gestão democrática. As normas relativas a atrasos e faltas

sempre são aplicadas, tanto para professores quanto para educandos.

Os processos da escola sempre são gerenciados com o auxílio de dados e

indicadores (IDEB, taxas de rendimento, nº de matrículas, índice de mortalidade

infantil, indicadores sociais, taxa de natalidade, desnutrição, indicador de renda, etc.)

O diretor e os professores sempre realizam conjuntamente o planejamento anual/

semestral da escola, definindo seus objetivos, metas e estratégias de ação.Os problemas

de indisciplina às vezes são resolvidos na própria sala de aula, sem que se precise

recorrer à direção ou a instâncias externas à escola. A equipe escolar sempre tem

autonomia para decidir sobre os equipamentos e materiais necessários às suas

atividades, adotando procedimentos administrativos bem definidos.

As atividades e processos desenvolvidos na escola sempre são documentados e

organizados em arquivos .A unidade escolar busca utilizar as normas como forma de

unificar ações e decisões, as metas e objetivos da escola são claros e organizados em

grupo e pelo grupo.

Finanças

A Unidade Escolar recebe semestralmente repasse municipal podendo ser aplicado para material permanente, de consumo e de manutenção do prédio. Anualmente é repassado o dinheiro da Verba Federal ( Dinheiro Direto na Escola), excepcionalmente este ano esta foi dividida em duas parcelas. Também temos o Recurso Próprio originário da Contribuição Mensal, aluguel do Ginásio de Esportes e a Festa Junina.

Esses recursos são todos apresentados e discutidos com a equipe escolar, pais e comunidade local (Conselho de Escola e APM) para aprovação de sua aplicação. Os recursos são tratados de forma transparente e democrática. A Direção coloca as necessidades mais urgentes, porém a decisão é feita no coletivo e assinada pelos membros da APM e do Conselho de escola.

41



Para todos os recursos é efetuada a prestação de contas para a comunidade escolar (APM e Conselho de Escola), visto que temos um contador responsável por nossa Unidade Escolar.

Dimensão V- Comunidades escolar

Estudantes

A formação cidadã é um dos principais objetivos do processo educacional. Para

tanto, é fundamental que a escola ofereça oportunidades de desenvolvimento integral

aos estudantes, estimulando o compromisso com a escola e com o seu

autodesenvolvimento, bem como promovendo práticas e situações que incentivem o

protagonismo e a participação ativa na vida escolar e da comunidade.

A participação dos alunos ocorre através da Eleição do Grêmio Estudantil, órgão

representativo dos estudantes que permite aos demais o estímulo a opinar e participar.

Em nossa Unidade Escolar todos os alunos tem direito a voz, opinar, ser ouvido e ouvir.

Buscamos colocar em prática sua participação, estimulando o reconhecimento da escola

e o respeito mútuo.

Docentes

A Equipe docente se mantem estável nesta Unidade escolar com pouca

rotatividade, demonstrando empenho na realização do trabalho e das ações

desenvolvidas para atingir os objetivos propostos, se empenhando em manter uma boa

qualidade no processo de ensino e aprendizagem.

42



Demais funcionários

A escola deve propiciar um ambiente harmonioso para que a equipe interaja

positivamente. Além dos gestores, docentes e estudantes os demais funcionários como

agentes educacionais, agentes sociais e operacionais que atuam em nossa Unidade

exercendo suas funções de modo a permitir o bom funcionamento da rotina escolar

colaborando para um ambiente favorável ao aprendizado, e participando de

oportunidades de capacitação e aperfeiçoamento, aceitando inovações e se envolvendo

em processos de mudança. È importante que a equipe trabalhe de forma cooperativa e

harmoniosa para tratar de questões de interesse da escola, demonstrando entusiasmo no

desempenho de suas funções.

Pais e comunidade

Nos últimos anos, alguns avanços foram alcançados no Brasil na área de

educação, como por exemplo, a universalização do ensino fundamental. Os dados

oficiais indicam diminuição nos índices de analfabetismo e aumento no número de

pessoas que concluem os ensinos fundamental e médio.

No entanto, não basta garantir o direito de todos à escola. É preciso assegurar

também as condições para que todas as crianças possam permanecer na escola e

progredir em seus estudos, garantindo-lhes uma educação de qualidade. Para ir além do

que já foi conquistado com a universalização do ensino fundamental é preciso que todos

se mobilizem: governos, educadores, funcionários, alunos, familiares e organizações da

sociedade.

Somente com a mobilização de todos os setores da sociedade será possível

assegurar um ensino público e gratuito, de qualidade e acessível para todos. É preciso

reconhecer a importância de uma participação maior e mais efetiva da comunidade no

cotidiano escolar.

43



A participação da comunidade escolar e local em Conselhos Escolares é um dos

princípios da gestão democrática do ensino público na educação básica, conforme

estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96).

O Conselho Escolar é órgão colegiado da escola pública, com função

deliberativa, consultiva, fiscalizadora, mobilizadora e pedagógica. Cabe ao Conselho

Escolar participar da gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola, bem

como participar da elaboração, implementação e avaliação do projeto político

pedagógico da escola.

Dimensão VI – Infra estrutura

Instalações

Nossa Unidade Escolar atualmente se apresenta no que se refere as instalações

com uma sala de Informática, Laboratório de Ciências, Refeitório e pátio adequados,

porém apesar das salas adequadas estamos com falta de espaço, sendo que uma sala que

anteriormente era da Lousa Digital precisou ser adaptada como sala de aula para atender

a demanda, visto que no momento a lousa digital funciona no Laboratório de

Ciências .A sala de professores funciona juntamente com a copa . No piso superior da

escola alunos e professores se queixam da falta de banheiros.

A Direção da Escola, juntamente com o Conselho de Escola já fez várias

solicitações, porém aguardamos que a curto prazo haja uma ampliação tornando os

espaços mais adequados facilitando uma rotina escolar mais adequada ao

desenvolvimento da prática pedagógica e ao atendimento das necessidades básicas da

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equipe escolar.

Equipamentos

Com vistas ao bom funcionamento da Unidade escolar temos equipamentos de

som (caixa de som, microfone, rádios), lousa digital, retroprojetor. É necessária a

aquisição de mais DVDs e Cds ampliando o material pedagógico, bem como do acervo

de livros do Portal. Na falta de mobiliário a direção da escola adquire mesas, armários,

cadeiras , arquivos com dinheiro de verba ou recurso próprio. É preciso manter o

conserto do mobiliário e fazer um trabalho de conscientização constante com os alunos

de forma a garantir a preservação dos mesmos. O laboratório de Ciências possui os itens

básicos e necessários para realização de experimentos enviados pela Secretaria

Municipal de Educação.

A escola possui duas máquinas de xerox mantidas em parceria com recursos da

Escola e da SME , computadores na sala de Informática e no Portal do Saber, visto que

a manutenção dos mesmos fica a cargo da Equipe de Informatica.

A Direção da Escola adquiriu com dinheiro de Verba dois equipamentos de ar

condicionado sendo um para a Sala de Informática e outro para o Portal do Saber para

evitar que o calor excessivo venha a comprometer as máquinas, principalmente no

verão. Temos muitos equipamentos, porém nossa meta é sempre continuar adquirindo

outros necessários e mais modernos, visando sempre uma boa estrutura e melhoria da

qualidade pedagógica.

45



08- CURRÍCULO

A organização curricular da escola e a produção do conhecimento vão além do

aprendizado sistematizado. Tal organização visa formar sujeitos capazes de tomar

decisões, intervir, transformar-se e transformar a realidade.

Em primeiro lugar deve se considerar que tanto a Educação Infantil quanto o

Ensino Fundamental integram, juntamente com o Ensino Médio, o que se denominou

chamar de Educação Básica. Esta tem por finalidade desenvolver o educando, cabendo,

portanto, à escola garantir as condições necessárias para uma formação comum,

indispensável ao exercício da cidadania, oferecendo meios para o progresso no mundo

do trabalho e em estudos posteriores, caso o educando assim deseje.

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Nesse sentido, o artigo 1º da LDB é bastante esclarecedor, quando afirma que “a

educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na

convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos

sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. Fica

claro, que neste referencial estamos considerando apenas aquilo que pode ser feito pela

escola, enquanto instituição social especializada em educação.

Supondo que a complexidade do ato de aprender exige um tempo mais largo e

flexível, os três anos de escolaridade para cada um dos três ciclos pode aperfeiçoar as

condições que permitam aos alunos avançar no seu desenvolvimento, sem interrupções

de aprendizagem. Esta forma de organização do ensino tende a evitar as frequentes

rupturas e a excessiva fragmentação do percurso escolar, assegurando a continuidade do

processo educativo dentro do ciclo e na passagem de um para outro, ao permitir que os

professores realizem adaptações sucessivas da ação pedagógica às diferentes

necessidades dos alunos (ritmos, conhecimentos prévios, afetividade etc.), sem deixar

de orientar suas práticas pelas expectativas de ensino e aprendizagem pertinentes a cada

ciclo. Outra vantagem em organizar o estudo por ciclos reside no fato de que se inibe

consideravelmente a pressão exercida pelo tempo, que é inerente à instituição escolar,

enquanto organização formal que obedece a práticas cotidianas, tornando, desse modo,

possível distribuir os conteúdos de forma mais adequada à natureza do processo de

ensino e aprendizagem, permitindo uma apresentação menos parcela do conhecimento e

favorecendo as aproximações necessárias para que os alunos se apropriem dos

complexos saberes sistematizados no âmbito escolar.

Por outro lado, é preciso ter claro que não se passa de uma escola seriada para

outro tipo de organização levando em conta apenas as mudanças de natureza

administrativa, ou seja, não se muda por decreto! Ao contrário, a organização do ensino

em ciclos requer uma prática pedagógica fundamentada numa concepção de

aprendizagem que se dá por avanços progressivos, e não por acúmulo linear de

informações coerente, aliás, com os princípios pedagógicos que anteriormente

enunciamos. Trata-se, portanto, de respeitar os ritmos de aprendizagens e a diversidade

cultural dos alunos e enfatizar a avaliação como coleta de dados para subsidiar o

acompanhamento do processo de construção do conhecimento pelo educando, bem

como auxiliá-lo em suas dificuldades. Nesta perspectiva, o erro do aluno constitui um

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elemento orientador da prática do professor. Consequentemente, a integração entre os

ciclos exige trabalho conjunto e contínuo entre os professores, direcionado para a

construção coletiva de um ensino voltado para a continuidade da aprendizagem,

concebida nesta numa ótica sócio interacionista, ou seja, como já explicitamos

anteriormente o professor deve criar condições para que haja uma interação entre o

aluno, o objeto do conhecimento e o meio sociocultural.

Esta integração pode ser concretizada na proposição conjunta de objetivos,

princípios didáticos, conteúdos e recursos que subsidiarão o ensino e a aprendizagem

dos alunos ao longo de todo o Ensino Fundamental, independentemente do ciclo de

estudos considerado. Em síntese, é preciso mudar as práticas pedagógicas, para que a

organização em ciclos não se reduza ao simples “maqueamento” do fracasso escolar.

Para tanto, exige-se investimentos na melhoria das condições de trabalho nas escolas e

na formação continuada dos educadores.

Retomando a questão dos objetivos gerais da educação, nos termos da nova

legislação educacional, tem-se que a finalidade geral prevista para a Educação Básica,

que é a da formação do cidadão, no Ensino Fundamental será alcançada mediante a

consecução dos seguintes objetivos educacionais:

1. Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno


2. Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

3. Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades, bem como a formação de atitudes e valores;

4. Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

São esses os objetivos educacionais que deverão ser considerados pelas

diferentes áreas do conhecimento ao explicitarem as unidades significativas, as

expectativas de ensino e aprendizagem e o fazer pedagógico. Por outro lado, formar o

ser humano para o exercício da cidadania responsável, aquela que pressupõe direitos e

deveres a serem realizados no contexto social maior, implica refletir sobre as

competências que o ser humano deve adquirir ao longo do processo de escolarização.

A primeira etapa da elaboração curricular, que corresponde ao nível da

48



formulação governamental, ou seja, o que chamamos de primeiro nível de concretização

curricular.

O nível seguinte é o que está sendo explicitado pelos especialistas das diferentes

áreas curriculares, em termos de expectativas de ensino e aprendizagem, em unidades

significativas, metas e orientações metodológicas.

As expectativas de ensino e aprendizagem indicam os procedimentos que o

professor deverá adotar e o que se espera que o aluno aprenda ao final de cada ciclo. Em

algumas situações, a expectativa só será alcançada quando do término final do Ensino

Fundamental, pois elas vão sendo atingidas por etapa.

As metas cumprem o papel de nortear a ação docente no sentido de propiciar as

aprendizagens imprescindíveis no ciclo. Em relação às unidades significativas,

procurou-se agrupar os conteúdos em grandes áreas temáticas, distribuídas pelos ciclos

e considerando determinada articulação vertical. Quanto às orientações metodológicas,

constituem-se referenciais, pois são vários os caminhos didático-metodológicos para

que se possa atingir as finalidades, objetivos e competências estabelecidos pela

legislação educacional, bem como para que sejam trabalhados os conteúdos previstos

nas unidades significativas.

Desse modo, o professor encontrará em cada área de conhecimento essas

orientações, em alguns casos mais e em outras menos detalhadas. Nesta introdução

discutem-se alguns princípios que podem orientar a escolha das mesmas.

Unidades significativas

São conteúdos considerados importantes em cada área dentro dos grandes

campos de conhecimento, que deverão ser garantidos no percurso dos ciclos, levando-se

em conta o desenvolvimento dos alunos. A seleção realizada está articulada com a

especificidade de cada área de conhecimento e com os objetivos e princípios

educacionais gerais da rede – nosso fio condutor. Assim, as unidades significativas têm

caráter de integração e coerência entre as áreas.

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Dentre os saberes de determinada área de conhecimento, considerando-se sua

amplitude, as unidades significativas referem-se a uma seleção daqueles que serão

priorizados, sem que sejam esgotados neles mesmos.

Unidades significativas de Língua Portuguesa

A fala formal relacionada ao contexto e aos interlocutores;

A leitura relacionada ao contexto, à autoria, ao público leitor, ao suporte, ao

diálogo intertextual, à organização, à estrutura e aos recursos do texto;

A produção de texto escrito, realizada a partir de outras leituras;

Interpretação, reflexão e compreensão sobre os textos ouvidos, falados, lidos

e produzidos;

Análise linguística e textual;

As teorias explicativas do funcionamento da língua;

As teorias explicativas sobre os textos:

Literário (narrativos: personagem, ponto de vista do autor, descrição,

enredo, tempo, espaço, discurso direto e indireto etc.; poemas: rima e

ritmos).

Narrativo-descritivo (textos jornalísticos, cartas, quadrinhos etc.).

Dissertativo (hipótese/fato, tema, seleção de informações, argumentação

etc.).

Unidades significativas de Artes

Artes visuais

Desenvolver a produção artística visual, utilizando diversos meios

expressivos, como pintura, desenho, colagem, gravura, modelagem, escultura

e os novos meios expressivos, como vídeo, fotografia, artes gráficas e outros;

Desenvolver e aprofundar o conhecimento, a análise e a utilização dos

elementos presentes na gramática da linguagem visual;

Apreciar/fruir as artes visuais, constituindo-se na leitura da obra de arte pela

percepção/análise da mesma;

Artes visuais como produto cultural e histórico.

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Dança

Dança como conhecimento de si.

Dança como expressão e comunicação.

Dança como manifestação coletiva.

Teatro

Teatro como expressão e comunicação.

Teatro como produção coletiva.

Teatro como produto cultural e histórico.

Música

Música como expressão e comunicação.

Música como produção coletiva.

Música como produto cultural e histórico.

Unidades significativas de Educação Física

O corpo humano em harmonia com si próprio;

Do corpo ao universo: interações;

O jogo e o esporte como transformadores e mediadores do processo co-

evolutivo do homem;

Unidades significativas de Ciências

A organização do ambiente;

Conhecimento do próprio corpo e promoção da saúde individual e coletiva;

As interações entre os componentes do ambiente.

Unidades significativas de Matemática

A linguagem dos números;

O universo das formas geométricas;

Grandezas e medidas e suas aplicações;

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A comunicação matemática no tratamento da informação;

Unidades significativas de História

A identidade como construção do cotidiano;

A terra como espaço de ocupação do humano;

A produção e a relação de trabalho nos diversos momentos e culturas;

A diversidade cultural: desafio para a interpretação do conflito e a ação para

a convivência.

Unidades significativas de Geografia

O indivíduo como parte integrante da construção do lugar em que vive;

As formas de construção e integração dos diversos tipos de espaço ao longo

da história;

A dinâmica e as formas de apropriação da natureza e os níveis de

desenvolvimento econômico, social e político;

A globalização da economia e o papel da ciência, da técnica e da informação

na organização do espaço mundial.

Unidades significativas de Inglês

Desenvolvimento do escutar;

Desenvolvimento do falar;

Desenvolvimento da leitura;

A construção da escrita

Metas para os anos de ciclos

Utilizar os diferentes gêneros de textos, adequando-os aos diversos contextos e

funções sociais.

Utilizar as estratégias de leitura (seleção, antecipação, inferência, verificação, auto-

regulação, autocorreção) para a compreensão de diversos textos.

Ler com diferentes objetivos: entretenimento, estudo, busca de informação, revisão e

produção.

Escrever e reescrever textos, adequando-os à situação de produção formal,

52



utilizando-se de recursos coesivos básicos e coerência, pontuação, ortografia e

acentuação, considerando o interlocutor.

Resolver situações-problema que envolvam contagem e medidas, fazendo uso de

diferentes algoritmos, por intermédio de diversas formas pessoais de resolução.

Contar histórias e acontecimentos com encadeamento e sequência temporal.

Demonstrar compreensão global dos diferentes textos lidos, por meio de conversas,

do reconto ou por escrito.

Ler diferentes gêneros de textos cujo conteúdo e forma já tenham sido trabalhados.

Escrever utilizando a escrita alfabética, preocupando-se com a ortografia e a

segmentação do texto em palavras e em frases, bem como com a pontuação.

Resolver situações-problema contextualizadas envolvendo as operações

fundamentais, priorizando a adição e a subtração.

Ler e escrever números naturais, compreendendo o valor posicional dos algarismos.

Localizar números naturais numa sequência numérica, comparando-os (menor,

maior, igual).

Utilizar unidades de medida não padronizadas e padronizadas em diferentes

situações do cotidiano.

Identificar formas geométricas tridimensionais (espaciais) e bidimensionais (planas),

classificando-as e comparando-as com objetos do espaço físico.

Utilizar tabelas e gráficos como possibilidade de representação e interpretação de

dados coletados.

Relacionar características e comportamentos de seres vivos em diferentes ambientes.

Buscar informações mediante observação de materiais, objetos e seres vivos,

registrando-as em diversas linguagens.

Identificar hábitos alimentares saudáveis e rotinas de higiene pessoal, estabelecendo

relação entre esses aspectos e a busca de uma melhor qualidade de vida.

Identificar as características dos diversos materiais existentes no ambiente,

reconhecendo as possibilidades de reaproveitamento.

Reconhecer, no tempo presente, sua história de vida e a diversidade cultural,

identificando permanências e transformações.

Identificar os elementos das paisagens naturais e humanizadas, reconhecendo

processos e meios de transformações, ampliando sua compreensão da realidade.

53



Utilizar a linguagem cartográfica como representação do espaço local.

Identificar e conhecer as linguagens artísticas (artes visuais, dança, teatro e música),

exercitando o fazer, o fruir e o conhecer artístico, nos campos bidimensional e

tridimensional.

Participar de atividades lúdicas e jogos, utilizando e adaptando regras, respeitando as

diferenças individuais, demonstrando atitudes de solidariedade e cooperação.

Realizar movimentos combinados, demonstrando percepção corporal, noções de

lateralidade, orientação espaço-temporal e equilíbrio.

Utilizar os diferentes gêneros de textos, adequando-os aos diversos contextos e

funções sociais.

Utilizar as estratégias de leitura (seleção, antecipação, inferência, verificação,

autorregulação, autocorreção) para a compreensão de diversos textos.

Ler com diferentes objetivos: entretenimento, estudo, busca de informação, revisão e

produção.

Escrever e reescrever textos, adequando-os à situação de produção formal,

utilizando-se de recursos coesivos básicos e coerência, pontuação, ortografia e

acentuação, considerando o interlocutor.

Resolver situações-problema que envolvam contagem e medidas, fazendo uso de

diferentes algoritmos, por intermédio de diversas formas pessoais de resolução.

Ler e escrever números naturais e racionais, ordenando-os na forma decimal,

recorrendo ao seu valor posicional.

Localizar números naturais e racionais numa sequência numérica, comparando e

interpretando quantidades.

Medir e utilizar-se de instrumentos/unidades usuais de medidas adequados a cada

situação.

Reconhecer, classificar e utilizar formas geométricas na construção de sólidos

geométricos em situações cotidianas.

Utilizar gráficos e tabelas para interpretar dados, fatos e fenômenos do cotidiano.

Comparar os diferentes ambientes, relacionando-os com os seres vivos que neles

habitam.

Relacionar as diversas ações humanas na natureza aos fenômenos naturais e aos

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impactos ambientais.

Interpretar e sistematizar experimentos por intermédio de relatórios formais.

Relacionar condições pessoais (higiene e alimentação) às questões de preservação e

manutenção da saúde.

Reconhecer relações que a sua coletividade estabelece nos aspectos sociais,

econômicos, culturais e políticos, em diversos momentos históricos.

Identificar, por meio da dimensão histórica, as diversas formas de apropriação e

utilização da terra.

Reconhecer e comparar as diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras,

estabelecendo as diferenças e semelhanças entre elas.

Descrever e relacionar o papel das tecnologias, da informação, da comunicação e dos

transportes, na transformação de paisagens urbanas e rurais, reconhecendo benefícios

e prejuízos por eles causados.

Interpretar informações sobre diferentes paisagens, utilizando-se de convenções na

elaboração e leitura de mapas simples, maquetes e roteiros (distância, direção,

orientação, fronteiras etc.).

Identificar e contextualizar as linguagens artísticas (artes visuais, dança, teatro e

música), exercitando o fazer, o fruir e o conhecer artístico, nos campos bidimensional

e tridimensional.

Identificar e nomear as partes do corpo, ampliando sua noção de esquema e imagem

corporal.

Cooperar na realização de atividades lúdicas e jogos, respeitando as regras e as

diferenças individuais.

Reconhecer-se como ser integrante de um mundo plurilíngue nos seus sistemas de

comunicação;

Compreender que, em determinados momentos históricos, algumas línguas possuem

papel hegemônico;

Reconhecer seu papel de cidadão de um país e do mundo por intermédio da

experiência de vivenciar uma língua estrangeira e, por meio dela, refletir sobre

maneiras diferentes de agir, interagir e acessar bens culturais da humanidade.

Demonstrar consciência crítica em relação à intencionalidade de diferentes gêneros

de texto (orais e escritos); compreender como estão estruturados, percebendo que a

55



leitura não pressupõe o entendimento de palavra por palavra.

Produzir textos curtos (orais e escritos) utilizando o vocabulário conhecido para

descrever situações do presente, ampliando-o à medida que surgirem novas

possibilidades de uso (cumprimentar, falar de si, identificar cores, descrever pessoas,

objetos e animais, falar de suas preferências etc.).

Ler e escrever números naturais e racionais, ordenando-os na forma decimal,

recorrendo ao seu valor posicional.

Localizar números naturais e racionais numa sequência numérica, comparando e

interpretando quantidades.

Medir e utilizar-se de instrumentos/unidades usuais de medidas adequados a cada

situação.

Reconhecer, classificar e utilizar formas geométricas na construção de sólidos

geométricos em situações cotidianas.

Utilizar gráficos e tabelas para interpretar dados, fatos e fenômenos do cotidiano.

Comparar os diferentes ambientes, relacionando-os com os seres vivos que neles

habitam.

Relacionar as diversas ações humanas na natureza aos fenômenos naturais e aos

impactos ambientais.

Interpretar e sistematizar experimentos por intermédio de relatórios formais.

Relacionar condições pessoais (higiene e alimentação) às questões de preservação e

manutenção da saúde.

Reconhecer relações que a sua coletividade estabelece nos aspectos sociais,

econômicos, culturais e políticos, em diversos momentos históricos.

Identificar, por meio da dimensão histórica, as diversas formas de apropriação e

utilização da terra.

Reconhecer e comparar as diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras,

estabelecendo as diferenças e semelhanças entre elas.

Descrever e relacionar o papel das tecnologias, da informação, da comunicação e dos

transportes, na transformação de paisagens urbanas e rurais, reconhecendo benefícios

e prejuízos por eles causados.

Interpretar informações sobre diferentes paisagens, utilizando-se de convenções na

elaboração e leitura de mapas simples, maquetes e roteiros (distância, direção,

56



orientação, fronteiras etc.).

Identificar e contextualizar as linguagens artísticas (artes visuais, dança, teatro e

música), exercitando o fazer, o fruir e o conhecer artístico, nos campos bidimensional

e tridimensional.

Identificar e nomear as partes do corpo, ampliando sua noção de esquema e imagem

corporal.

Cooperar na realização de atividades lúdicas e jogos, respeitando as regras e as

diferenças individuais.

EXPECTATIVAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM – ENSINO

FUNDAMENTAL

1º ANO

EIXO: CIÊNCIAS DA NATUREZA

Ciências

• Observar e identificar, em ambientes próximos, diferentes tipos de plantas,

animais que ali habitam ou fragmentos deles, como sementes, folhas, frutos, penas, etc.,

registrando suas descobertas.

• Reconhecer e utilizar hábitos de higiene e alimentação que contribuam para o

bem-estar físico e mental do indivíduo.

• Observar seres vivos (animais) reconhecendo suas características em relação à

alimentação, cobertura de pele e habitat.

• Observar a posição do Sol em diferentes momentos do dia, relatando suas

descobertas.

• Observar e comparar diferentes formas de vida do ambiente, desenvolvendo

atitudes de valorização e preservação das espécies para a qualidade de vida do meio em

que vive.

• Observar, relatar e registrar por meio de experimentos simples alguns

fenômenos naturais (chuva, raio, eletricidade, magnetismo, etc.), físicos (reflexo no

espelho, densidade, ebulição, solidificação, etc.) e químicos (ferrugem, digestão,

fermentação, respiração, etc.).

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• Comparar diferentes modos de alimentação, percebendo a importância de

hábitos saudáveis para melhor qualidade de vida.

• Reconhecer a importância dos órgãos sensoriais dos seres vivos na percepção

do ambiente em que vivem.

• Identificar a origem dos alimentos consumidos, bem como seu modo de

conservação e prazo de validade.

EIXO: MATEMÁTICA

Matemática

• Construir o conceito de número a partir de seus diferentes usos no contexto

social.

• Recitar a sequência numérica em situações lúdicas e cotidianas de contagem,

em escalas ascendentes e descendentes, de um em um, de dois em dois, de cinco em

cinco, de dez em dez, etc., a partir de qualquer número dado.

• Estabelecer relações entre número e quantidade, utilizando diferentes

estratégias.

• Identificar e utilizar as regularidades do sistema de numeração decimal para

nomear, ler e escrever números.

• Ler, escrever, produzir, comparar e ordenar números naturais utilizados no

cotidiano.

• Interpretar, resolver e formular situações-problema contextualizadas,

envolvendo operações com números naturais.

• Identificar, conhecer e desenhar as formas geométricas planas (triângulo,

quadrado, retângulo, círculo, etc.).

• Identificar pontos de referência para deslocar-se no espaço, representando

pequenos trajetos e percursos.

• Representar e localizar a posição de pessoas e objetos, utilizando vocabulário

correspondente a cada situação (antes, depois, ao lado, entre, dentro, fora, em cima, em

baixo, direita e esquerda, etc.).

• Conhecer, identificar e utilizar diferentes portadores numéricos (marcadores

temporais: calendário, relógio, agenda).

• Resolver e interpretar situações cotidianas que envolvam unidades de medida

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(de comprimento, massa, tempo), padronizadas e não padronizadas.

• Elaborar e organizar tabelas, listas e gráficos simples utilizando coleta de

dados em situações do cotidiano, lendo e interpretando suas informações.

• Reconhecer e utilizar estratégias pessoais de resolução em situações-

problemas contextualizadas.

EIXO: CULTURA, NATUREZA E SOCIEDADE.

História

• Conhecer a história individual, registrando-a e comparando-a com os fatos

narrados pelos outros alunos.

• Pesquisar e comparar as relações entre as histórias das pessoas e das famílias,

usando fontes orais, escritas e de imagem.

• Conhecer e relacionar as normas e regras de convívio na sala de aula, na

escola, no bairro, etc.

• Identificar as formas de convívio social, hábitos e costumes, festejos e

comemorações, sejam estas antigas ou atuais.

• Conhecer, valorizar e preservar o patrimônio cultural em que está inserido,

assegurando sua preservação (museus, tradições, modo de fazer, costumes, etc.).

• Identificar hábitos da comunidade e de outras localidades e culturas

(sociedade indígena, afro-brasileira, etc.) em diferentes ocasiões cotidianas e festivas.

• Relacionar lugares e tempos vividos no cotidiano com rotina, medições e

marcadores de tempo (cronológico) para aprender noções de tempo.

Geografia

• Observar, conhecer e comparar as paisagens locais, identificando-as (naturais e

humanas).

• Observar, localizar e registrar, por meio de desenho, os pontos de referência nos

percursos diários.

• Representar e utilizar os símbolos dos pontos de referência, identificando-os na

59



legenda.

• Conhecer e relacionar as normas e regras de convívio na sala de aula, na escola, no

bairro, etc.

• Conhecer diferentes formas de representação do espaço, elaborando a maquete dos

lugares de vivência, como sala de aula, escola, moradia.

EIXO: LINGUAGEM, CULTURA ARTÍSTICA E CORPORAL.

Língua Portuguesa

• Estabelecer a correspondência entre o oral e o escrito em situações de uso de

textos já memorizados pelos alunos (parlendas, poemas, cantigas, quadrinhas, trava-

línguas, entre outros).

• Participar de situações onde seja necessário formular e responder perguntas,

explicar e ouvir explicações, manifestando opiniões e reformulando-as a partir da

explanação de outros pontos de vista, sem sair do assunto tratado.

• Ler e escrever textos utilizando-se dos conhecimentos que possui sobre a

escrita

• Ler a partir de indícios gráficos (letras conhecidas, nomes e títulos

memorizados), icônicos (imagens ou ilustrações) e do uso de estratégias variadas de

leitura (antecipação, seleção, inferência e verificação) de acordo com as suas

possibilidades, desenvolvendo progressivamente a leitura convencional.

• Ler diferentes gêneros textuais como forma de ampliar o repertório oral e

escrito (contos de fadas, maravilhosos, fantásticos e de assombração, poemas,

parlendas, lendas, mitos, fábulas, quadrinhos, blogs, notícias, crônicas, relatos,

entrevistas, anúncios, quadrinhas, piadas, adivinhas, trava-línguas, literatura de cordel,

canções, diários, etc.) compreendendo a ideia central dos mesmos.

• Ler e escrever diferentes gêneros textuais (listas, adivinhas, bilhetes, cantigas,

parlendas, contos de fadas, maravilhosos e de assombração, receitas, classificados,

60



avisos, blogs, e-mails, cartas, telegramas, quadrinhas, postais, diários, etc.)

reconhecendo suas características no contexto de produção (estrutura, função social,

finalidade, etc.).

• Perceber nas práticas diárias de leituras de diferentes gêneros textuais seus

diferentes propósitos: a busca de informações e dados específicos, a resolução de

problemas, a leitura como forma de entretenimento, e outros.

• Produzir escritas diversas (títulos de histórias, rótulos, nomes de personagens,

etc.) utilizando-se de letras móveis e assim apropriar-se do código alfabético.

• Produzir textos escritos considerando o contexto de produção (destinatário,

finalidade, lugar, características e estrutura do gênero).

• Escrever textos de autoria adequando o gênero textual ao propósito

comunicativo da produção escrita, criando diferentes versões (mudança do gênero, de

final, início ou trama da história, etc.) de acordo com a finalidade do texto.

• Reconhecer o sentido das palavras e expressões no texto, recorrendo ao

dicionário quando necessário, com a ajuda do professor.

• Escutar, interpretar e recontar oralmente diferentes gêneros textuais, histórias

conhecidas, cotidianas e situações vividas, compartilhando ideias, preferências,

sentimentos, opiniões, ampliando seu repertório verbal, a clareza e ordenação na fala.

Arte

• Produzir desenhos, contextualizando seu cotidiano com traçado livre ou

utilizando diversas formas e linhas.

• Conhecer e utilizar progressivamente os suportes, meios e instrumentos nas

diversas formas artísticas: papel, papelão, parede, tecido, plástico, argila, gesso,

grafite, pigmentos, guache, anilina, nanquim, mãos, lápis, pincel, canetas, giz,

espátulas, entre outros, adequadamente no fazer artístico.

• Utilizar diversos tipos de materiais recicláveis (plástico, metal, papel, madeira,

entre outros) em projetos plásticos, individuais e grupais, tanto bidimensionais quanto

tridimensionais.

• Apreciar e valorizar as produções artísticas visuais, em grupo ou

individualmente, nas diferentes épocas da história da Arte, relatando suas emoções,

sensações e impressões.

61



• Conhecer e vivenciar diferentes possibilidades de danças da cultura brasileira

(frevo, samba, catira, etc.) e atividades rítmicas (rodas, cantigas, quadrilhas, etc.)

como forma de manifestação da cultura corporal.

• Vivenciar peças teatrais a partir de histórias conhecidas ou situações vividas.

• Registrar sua participação ativa em espaços de divulgação cultural,

promovidos pela escola (teatro, casa de espetáculos, festa, museus, galeria de arte,

centro cultural, etc.).

• Vivenciar diferentes modalidades teatrais (teatro de boneco, fantoche, de rua,

de sombra, etc.) utilizando livremente os recursos corporais para expressar algumas

ideias, sensações e sentimentos proporcionados a partir do cotidiano.

• Utilizar-se de diferentes recursos (faciais, mímicas, imitações entre outros)

percebendo o corpo como forma de expressão.

• Explorar expressões corporais e jogos teatrais por meio de dramatizações,

imitando e criando expressões faciais, gestos, posturas, vocalização e sons

intencionalmente, através de atividades.

• Explorar diferentes possibilidades sonoras presentes no corpo, nos

instrumentos musicais e materiais sonoros, assim como em diversos ambientes (rua,

espaço escolar, casa, entre outros).

Educação Física

• Utilizar-se de diferentes recursos (faciais, mímicas, imitações, entre outros)


• Desenvolver e aprimorar sua lateralidade (em cima, embaixo, esquerda, direita,

atrás, na frente, etc.) em situações de jogos, brincadeiras e circuitos.

• Vivenciar em situações de jogos e brincadeiras diferentes movimentos corporais:

correr, saltar, rastejar, agachar, arremessar, entre outros.

• Descobrir limites e potencialidades de seu corpo em situações variadas,

respeitando suas possibilidades e as dos outros.

• Explorar expressões corporais e jogos teatrais por meio de dramatizações,

imitando e criando expressões faciais, gestos, posturas, vocalização e sons,

intencionalmente, através de atividades.

• Brincar em diferentes contextos (livremente, de faz de conta, de forma dirigida),

62



de modo que seu repertório lúdico seja ampliado.

• Explorar diferentes possibilidades sonoras presentes no corpo, nos instrumentos

musicais e em materiais sonoros, assim como em diversos ambientes (rua, espaço

escolar, casa, entre outros).

• Criar gestos a partir de diferentes sons produzidos pelo próprio corpo, pelo corpo

de outros seres, por objetos e por instrumentos musicais.


(frevo, samba, catira, etc.) e atividades rítmicas (rodas, cantigas, quadrilhas, etc.) como

forma de manifestação da cultura corporal.

• Reconhecer seu papel nas atividades coletivas e corporais, compreendendo regras

e desenvolvendo atitudes de solidariedade e cooperação.

• Conhecer e vivenciar diferentes possibilidades de jogos e brincadeiras

(tradicionais, cantadas, simbólicas, sensoriais, cooperativas e pé-desportivas), de modo

que seu repertório seja ampliado.

• Desenvolver atitudes de cooperação em situações de jogos competitivos.

2º ANO

EIXO: CIÊNCIAS NATURAIS.

Ciências

• Identificar diretamente no céu as mudanças no formato da Lua, nomeando suas

fases e tempo de duração, comparando com calendários.

• Observar seres vivos (vegetais), reconhecendo suas características em relação ao

tamanho, cor e forma.

• Observar, relatar e registrar, por meio de experimentos simples, alguns fenômenos

naturais (chuva, raio, eletricidade, magnetismo, etc.), físicos (reflexo no espelho,

densidade, ebulição, solidificação, etc.) e químicos (ferrugem, digestão, fermentação,

respiração, etc.).

• Identificar no ambiente diferentes recursos naturais (água, ar, calor, vento, solo e

luz) por meio de observações diretas, fotos e ilustrações.

• Observar e comparar diferentes formas de vida do ambiente, desenvolvendo atitudes

de valorização e preservação das espécies para a qualidade de vida do meio em que

63



vive.

• Observar, através de materiais específicos (lupas, microscópio), a ação de fungos e

bactérias, registrando suas descobertas.

• Observar, relatar e registrar, por meio de experimentos simples, a ação dos fungos

nos alimentos.

• Reconhecer a importância dos órgãos sensoriais dos seres vivos na percepção do

ambiente em que vivem.

• Observar as diferentes características do corpo humano em diferentes fases da vida,

valorizando e respeitando as diferenças.

EIXO: MATEMÁTICA

Matemática

• Recitar a sequência numérica em situações lúdicas e cotidianas de contagem, em

escalas ascendentes e descendentes de um em um, de dois em dois, de cinco em cinco,

de dez em dez, etc., a partir de qualquer número dado.




cotidiano.

• Resolver situações-problema, envolvendo adição e subtração, por meio de

estratégias pessoais e algoritmos convencionais.

• Interpretar, resolver e formular situações-problema contextualizadas, envolvendo

operações com números naturais.

• Comparar e classificar as formas geométricas planas (triângulo, quadriláteros e

círculos) a partir de situações contextualizadas.



baixo, direita, esquerda, etc.).

• Identificar pontos de referência para deslocar-se no espaço, representando pequenos

trajetos e percursos.

• Ler e comparar horas, em relógios digitais e de ponteiros, em diferentes situações.

• Utilizar estratégias pessoais para medir (comprimento, massa, tempo) adequando ao

64



contexto e ao objeto.

• Conhecer, identificar e utilizar os instrumentos de medidas – régua, metro, fita

métrica, calculadora, etc. –, reconhecendo suas funções.

• Elaborar e organizar tabelas, listas e gráficos simples utilizando coleta de dados em

situações do cotidiano, lendo e interpretando suas informações.

• Reconhecer e utilizar estratégias pessoais de resolução em situações-problema

contextualizadas.

• Compreender o sistema monetário através de trocas (inteiros e decimais) em

situações-problema concreto e contextualizado.


História

• Pesquisar e comparar as relações entre as histórias das pessoas e das famílias,

usando fontes orais, escritas e de imagem.

• Relacionar lugares e tempos vividos no cotidiano com rotina, medições e

marcadores de tempo (cronológico) para aprender noções de tempo vivido.

• Reconhecer processos de transformação e permanência na própria família e no

grupo social em que vive.

• Conhecer, valorizar e preservar o patrimônio cultural que está inserido assegurando

sua preservação (museus, tradições, modo de fazer, costumes, etc.).

• Observar, conhecer e registrar a história do bairro usando as diferentes fontes

históricas (escritas, orais, fotos, pinturas, desenhos, músicas, etc.).

• Conhecer os diferentes meios de transporte à disposição do homem, o trânsito,

percebendo suas transformações ao longo do tempo, bem como seu impacto na vida

cotidiana.

• Conhecer os meios de comunicação à disposição do homem, percebendo suas

transformações ao longo do tempo, bem como seu impacto na vida cotidiana.

• Identificar as formas de convívio social, hábitos e costumes, festejos e

comemorações, sejam estas antigas ou atuais.

• Identificar hábitos da comunidade e de outras localidades e culturas (sociedade

indígena, afro-brasileira, etc.) em diferentes ocasiões cotidianas e festivas.

• Conhecer e respeitar as leis e normas da sociedade (Estatuto da Criança e do

65



Adolescente, Lei dos Direitos Humanos, Estatuto do Idoso, etc.).

Geografia

• Conhecer os diferentes meios de transporte à disposição do homem, o trânsito,


cotidiana.

• Reconhecer os lugares da cidade por meio de leitura de mapas.

• Conhecer e respeitar as normas da sociedade (Estatuto da Criança e do Adolescente,

Lei dos Direitos Humanos, Estatuto do Idoso, etc.).

• Analisar e identificar as paisagens, observando as mudanças ocorridas no decorrer

do tempo, comparando-as com outros locais.

• Observar, selecionar e classificar objetos do cotidiano para estabelecer relação com

os pontos de referência no registro e confecção de maquete.

• Identificar permanências e/ou modificações na paisagem urbana da cidade em

diferentes períodos.


legenda.

• Conhecer diferentes formas de representação do espaço, elaborando a maquete dos

lugares de vivência, como sala de aula, escola, moradia.


Língua Portuguesa


conhecidas, cotidianas e situações vividas, compartilhando ideias, preferências,


• Participar de situações onde seja necessário formular e responder perguntas,



• Produzir textos de autoria, oralmente, com clareza, fluência e adequação ao

propósito comunicativo.

• Escrever textos de autoria adequando o gênero textual ao propósito comunicativo da

produção escrita, criando diferentes versões (mudança do gênero, de final, início ou

66



trama da história e outros), de acordo com a finalidade do texto.

• Produzir textos escritos considerando o contexto de produção (destinatário,

finalidade, lugar, características e estrutura do gênero).

• Apropriar-se gradativamente do traçado da letra cursiva compreendendo-a como

outra forma de escrita.





finalidade, etc.).

• Perceber nas práticas diárias de leituras de diferentes gêneros textuais seus

diferentes propósitos: a busca de informações e dados específicos, a resolução de

problemas, a leitura como forma de entretenimento e outros.

• Ler diferentes gêneros textuais como forma de ampliar o repertório oral e escrito

(contos de fadas, maravilhosos, fantásticos e de assombração, poemas, parlendas,

lendas, mitos, fábulas, quadrinhos, blogs, notícias, crônicas, relatos, entrevistas,

anúncios, quadrinhas, piadas, adivinhas, trava-línguas, literatura de cordel, canções,

diários, etc.) compreendendo a ideia central dos mesmos.

• Ler diferentes gêneros textuais, utilizando-se das estratégias de leitura como forma

de ampliar a fluência leitora.

• Reconhecer o sentido das palavras e expressões no texto, recorrendo ao dicionário

quando necessário, com a ajuda do professor.

• Reescrever textos de forma coesa e coerente, atentando-se como para a segmentação

das palavras e às regularidades diretas da ortografia.

• Revisar textos coerentes e coesos utilizando algumas convenções da escrita alfabética:

maiúscula (nos nomes próprios, início de parágrafos e frases) e sinais de pontuação.

• Construir progressivamente as regras ortográficas das palavras utilizadas nos textos

produzidos sistematizando-as e utilizando-as em suas produções escritas.

Arte

• Produzir desenhos, contextualizando seu cotidiano com traçado livre ou utilizando

diversas formas e linhas.

67



• Conhecer e utilizar progressivamente os suportes, meios e instrumentos nas diversas

formas artísticas: papel, papelão, parede, tecido, plástico, argila, gesso, grafite,

pigmentos, guache, anilina, nanquim, mãos, lápis, pincel, canetas, giz, espátulas, entre

outros, adequadamente no fazer artístico.

• Utilizar diversos tipos de materiais recicláveis (plástico, metal, papel, madeira, entre

outros) em projetos plásticos, individuais e grupais, tanto bidimensionais quanto

tridimensionais.

• Apreciar e valorizar as produções artísticas visuais, em grupo ou individualmente,

nas diferentes épocas da história da Arte relatando suas emoções, sensações e

impressões.

• Reconhecer e criar nas artes visuais composições bi ou tridimensionais, interagindo

com a criação literária e visual (ilustrações de poesias, imagens, fotografias, entre

outros).




• Criar gestos a partir de diferentes sons produzidos pelo próprio corpo, pelo corpo de

outros seres, por objetos e por instrumentos musicais.


• Registrar sua participação ativa em espaços de divulgação cultural, promovidos pela

escola (teatro, casa de espetáculos, festa, museus, galeria de arte, centro cultural, etc.).

• Vivenciar diferentes modalidades teatrais (teatro de bonecos, fantoche, de rua, de

sombra, etc.) utilizando livremente os recursos corporais para expressar algumas ideias,

sensações e sentimentos, proporcionados a partir do cotidiano.

• Explorar expressões corporais e jogos teatrais por meio de dramatizações, imitando

e criando expressões faciais, gestos, posturas, vocalização e sons, intencionalmente,

através de atividades.

• Conhecer e experimentar as diversas possibilidades na dança e na música,

construindo e aprimorando gestos e movimentos com seu corpo.

Educação Física

• Utilizar-se de diferentes recursos (faciais, mímicos, imitações, entre outros)

68




• Desenvolver e aprimorar a lateralidade (em cima, embaixo, esquerdo, direito, atrás,

na frente, etc.) em situações de jogos, brincadeiras e circuitos.

• Vivenciar, em situações de jogos e brincadeiras, diferentes movimentos

corporais: correr, saltar, rastejar, agachar, arremessar, entre outros.

• Descobrir limites e potencialidades de seu corpo em situações variadas, respeitando

suas possibilidades e as dos outros.

• Explorar expressões corporais e jogos teatrais por meio de dramatizações, imitando

e criando expressões faciais, gestos, posturas, vocalização e sons, intencionalmente,

através de atividades.

• Conhecer e experimentar as diversas possibilidades na dança e na música,

construindo e aprimorando gestos e movimentos com o corpo.

• Brincar em diferentes contextos: livremente, de faz de conta, de forma dirigida, de

modo que o repertório lúdico seja ampliado.


musicais e em materiais sonoros, assim como em diversos ambientes (rua, espaço

escolar, casa, entre outros).






• Reconhecer seu papel nas atividades coletivas e corporais, compreendendo regras e

desenvolvendo atitudes de solidariedade e cooperação.

• Conhecer e vivenciar diferentes possibilidades de jogos e brincadeiras (tradicionais,

simbólicos, sensoriais, cooperativos e pé-desportivos), de modo que o repertório seja

ampliado.


EIXO: MATEMÁTICA

Matemática

• Recitar a sequência numérica em situações lúdicas e cotidianas de contagem, em

69



escalas ascendentes e descendentes de um em um, de dois em dois, de cinco em cinco,

de dez em dez, etc., a partir de qualquer número dado.




cotidiano.

• Resolver situações-problema, envolvendo adição e subtração, por meio de

estratégias pessoais e algoritmos convencionais.



• Comparar e classificar as formas geométricas planas (triângulo, quadriláteros e

círculos) a partir de situações contextualizadas.



baixo, direita, esquerda, etc.).

• Identificar pontos de referência para deslocar-se no espaço, representando pequenos

trajetos e percursos.


• Utilizar estratégias pessoais para medir (comprimento, massa, tempo) adequando ao

contexto e ao objeto.


métrica, calculadora, etc. –, reconhecendo suas funções.




contextualizadas.

• Compreender o sistema monetário através de trocas (inteiros e decimais) em

situações- problema concreto e contextualizado.

3º ANO

70



EIXO: MATEMÁTICA

Matemática




cotidiano.

• Resolver situações-problema envolvendo multiplicação e divisão por meio de

estratégias pessoais de cálculo e algoritmo convencional.



• Reconhecer e utilizar o sistema Monetário vigente no Brasil em situações-problema

contextualizado.

• Identificar, comparar e descrever sólidos geométricos (pirâmides, esfera, cilindro,

cubo, etc.).

• Usar régua e malha (quadriculada) para traçar quadrados e retângulos, utilizando a

ideia de preenchimento de superfície plana e contorno da figura sem a utilização de

unidade de medida padrão.


• Utilizar estimativas em situação de medição (comprimento, massa, tempo,

capacidade) confrontando a medida estimada com a medida real padronizada.


métrica, calculadora, etc., reconhecendo suas funções.




contextualizadas.


História

• Reconhecer processos de transformação e permanência na própria família e no

grupo social em que vive.

• Observar, compreender e identificar a desigualdade social presente em diferentes

71



modos de vida em nosso país (construção de moradias, formas de lazer, organização de

bairros, etc.).

• Identificar a diversidade da população do bairro, os moradores antigos, as diferentes

procedências das famílias e as relações de diferença e de identidade.

• Organizar e apresentar cronologicamente a história do bairro por meio de diferentes

textos (oral, imagem, escrito, etc.).





• Conhecer os diferentes meios de transporte, o trânsito, à disposição do homem,


cotidiana.

• Conhecer as leis e normas da sociedade (Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei

dos Direitos Humanos, Estatuto do Idoso, etc.).

• Entender seu local de vida como produto das diversas relações (diferentes formas de

produção, relações de trabalho, identidade, lugar em que vivem etc.).

Geografia

• Analisar e identificar as paisagens, observando as mudanças ocorridas no decorrer

do tempo, comparando-as com outros locais.

• Observar, selecionar e classificar objetos do cotidiano para estabelecer relação com

os pontos de referência no registro e confecção de maquete.



• Identificar os recursos naturais existentes na sua região e as formas de preservá-los.


legenda.

• Elaborar mapas com vários pontos de referência, utilizando legendas.


• Conhecer os diferentes meios de transporte, o trânsito, a disposição do homem,


72



cotidiana.


dos Direitos humanos, Estatuto do Idoso, etc.).


Língua Portuguesa


conhecidas cotidianas e situações vividas compartilhando ideias, preferências,


• Participar de situações em que seja necessário, formular e responder perguntas,







finalidade, etc.).

• Ler diferentes gêneros textuais, utilizando-se das estratégias de leitura, como forma de

ampliar a fluência leitora.

• Perceber nas práticas diárias de leituras de diferentes gêneros textuais seus diferentes

propósitos: a busca de informações e dados específicos, a resolução de problemas, a

leitura como forma de entretenimento e outros.

• Produzir textos de autoria, oralmente, com clareza, fluência e adequação ao propósito

comunicativo.

• Escrever textos de autoria adequando o gênero textual ao propósito comunicativo da

produção escrita, criando diferentes versões (mudança do gênero, de final, início ou

trama da história e outros) de acordo com a finalidade do texto.

• Produzir textos escritos considerando o contexto de produção (destinatário, finalidade,

lugar, características e estrutura do gênero).

• Ler diferentes gêneros textuais como forma de ampliar o repertório oral e escrito

(contos de fadas, maravilhosos, fantásticos e de assombração, poemas, parlendas,

lendas, mitos, fábulas, quadrinhos, blogs, notícias, crônicas, relatos, entrevistas,

73



anúncios, quadrinhas, piadas, adivinhas, trava-línguas, literatura de cordel, canções,

diários, etc.) compreendendo a ideia central deles.

• Sintetizar pontos fundamentais de um texto através da escrita ou da oralidade.


quando necessário, com a ajuda do professor.

• Construir progressivamente as regras ortográficas das palavras utilizadas nos textos

produzidos sistematizando-as e utilizando-as em suas produções escritas.

• Reescrever textos de forma coesa e coerente atentando-se para regularidades

ortográficas (com regras) e as irregularidades (sem regras) de uso comum da ortografia.

Arte

• Conhecer e utilizar progressivamente os suportes, meios e instrumentos nas diversas

formas artísticas: papel, papelão, parede, tecido, plástico, argila, gesso, grafite,

pigmentos, guache, anilina, nanquim, mãos, lápis, pincel, canetas, giz, espátulas, entre

outros, adequadamente no fazer artístico.

• Utilizar diversos tipos de materiais recicláveis (plástico, metal, papel, madeira, entre

outros) em projetos plásticos, individuais e grupais, tanto bidimensionais quanto

tridimensionais.

• Apreciar e valorizar as produções artísticas visuais, em grupo ou individualmente, nas

diferentes épocas da história da Arte relatando suas emoções, sensações e impressões.


com a criação literária e visual (ilustrações de poesias, imagens, fotografia entre outros).

• Trabalhar com imagens, criando deformações na figura e utilizando a cor de forma a

expressar-se esteticamente.

• Conhecer e vivenciar diferentes possibilidades de danças da cultura brasileira (frevo,

samba, catira, etc.) e atividades rítmicas (rodas, cantigas, quadrilhas, etc.) como forma

de manifestação da cultura corporal.




• Registrar sua participação ativa em espaços de divulgação cultural, promovidos pela

74



escola (teatro, casa de espetáculos, festa, museus, galeria de arte, centro cultural, etc.).

• Vivenciar diferentes modalidades teatrais (teatro de boneco, fantoche, de rua, de

sombra, etc.) utilizando livremente os recursos corporais para expressar algumas ideias,

sensações e sentimentos, proporcionados a partir do cotidiano.

• Reconhecer o espaço cênico (cenário, figurino, iluminação, sonoplastia), as

personagens e os elementos da linguagem dramática (texto, expressão corporal, ação

dramática, entre outros).

• Conhecer e experimentar as diversas possibilidades na dança e na música, construindo

e aprimorando gestos e movimentos com seu corpo.

• Conhecer e identificar os diferentes gêneros musicais (autor, intérprete, época, etc.) e

dança que fazem parte da nossa cultura.

Educação Física

• Desenvolver e aprimorar sua lateralidade (em cima, embaixo, esquerdo, direito, atrás,

na frente, etc.) em situações de jogos, brincadeiras e circuitos.

• Vivenciar em situações de jogos e brincadeiras diferentes movimentos corporais:

correr, saltar, rastejar, agachar, arremessar, entre outros.

• Descobrir limites e potencialidades de seu corpo em situações variadas, respeitando

suas possibilidades e a dos outros.

• Conhecer e experimentar as diversas possibilidades na dança e na música, construindo

e aprimorando gestos e movimentos com seu corpo.

• Brincar em diferentes contextos: livremente, de faz de conta, de forma dirigida, de

modo que seu repertório lúdico seja ampliado.


musicais e materiais sonoros, assim como em diversos ambientes (rua, espaço escolar,

casa, entre outros).



• Conhecer e vivenciar diferentes possibilidades de danças da cultura brasileira (frevo,

samba, catira, etc.) e atividades rítmicas (rodas, cantigas, quadrilhas, etc.) como forma

de manifestação da cultura corporal.

• Reconhecer seu papel nas atividades coletivas e corporais, compreendendo regras e

75



desenvolvendo atitudes de solidariedade e cooperação.

• Conhecer e vivenciar diferentes possibilidades de jogos e brincadeiras (tradicionais,

simbólicos, sensoriais, cooperativos e pé-desportivos), de modo que seu repertório seja

ampliado.


EIXO: CIÊNCIAS NATURAIS.

Ciências

• Observar através de materiais específicos (lupas, microscópio) a ação de fungos e


• Observar, relatar e registrar por meio de experimentos simples alguns fenômenos




• Estabelecer relações de dependência e interdependência entre animais e vegetais.

• Observar, relatar e registrar por meio de experimentos simples a ação dos fungos nos

alimentos.

• Reconhecer atitudes do homem que ocasionam algumas alterações nos fenômenos da

natureza (desmatamento caça e pesca predatória, etc.).

• Perceber a extinção de algumas espécies (animais e vegetais) como consequência da

ação do homem.

4º ANO

EIXO: MATEMÁTICA

76



Matemática

• Organizar e registrar informações de acordo com as exigências do assunto em estudo,

por meio de tabelas, esquemas, gráficos, listas, relatórios, diários de campo, ilustrações,

maquetes, etc.

• Utilizar observações, experimentações e leituras para coletar e selecionar

informações em uma abordagem investigativa e crítica, a partir de suportes (livros,

revistas, internet, etc.) e gêneros textuais variados (entrevistas, notícias de jornal, filmes,

músicas).

• Elaborar questionamentos, comparar diferentes pontos de vista sobre um mesmo

acontecimento, fato ou temática, confrontando as suposições individuais e coletivas

com as informações obtidas.

• Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal (valor

posicional e base decimal) para ler, escrever, comparar, compor, decompor e ordenar

números naturais.

• Ampliar os procedimentos de cálculos utilizando estimativas, arredondamentos,

aproximações, cálculo mental, cálculo escrito e a calculadora na resolução de

operações.

• Resolver e formular situações-problema contextualizadas utilizando as quatro

operações fundamentais, envolvendo suas diferentes ideias.

• Ampliar os significados de números naturais (código, ordem, quantidade e

medida) e seu reconhecimento no contexto diário.

• Reconhecer a existência dos sistemas de numeração egípcia, maia e romana

comparando-os com o sistema de numeração decimal.

• Construir os diferentes significados dos números racionais na forma fracionária

(parte e todo, quociente e razão) e decimal, a partir de seus diferentes usos no contexto

social.

• Comparar, ordenar e localizar na reta numérica os números racionais, nas

representações fracionária e decimal.

• Resolver adições, subtrações, multiplicações e divisões com números racionais

(frações e decimais), utilizando estratégias pessoais e empregando técnicas operatórias

convencionais, com compreensão dos processos nelas envolvidos, tendo como ponto de

partida situações que utilizem material concreto.

77



• Compreender e utilizar o sistema monetário vigente no Brasil em situações- problema

contextualizadas (pagamento à vista, parcelado, juros, acréscimo, desconto, etc.),

envolvendo as quatro operações fundamentais.

• Perceber elementos geométricos nas formas da natureza e nas criações artísticas.

• Ampliar e reduzir figuras planas pelo uso de malhas pontilhadas, triangulares e

quadriculadas.

• Classificar polígonos (triângulos e quadriláteros) e identificá-los em objetos reais.

• Explorar a planificação dos sólidos geométricos identificando as superfícies poligonais

que o compõem, como regiões triangulares, quadradas, retangulares e circulares.

• Descrever, interpretar e representar a posição de uma pessoa ou objeto no espaço,

explorando diferentes pontos de observação dos mesmos (frontal, superior, lateral e

inferior).

• Identificar as semelhanças e diferenças entre os polígonos, usando critérios como

número de lados, de ângulos e de eixos de simetria.

• Descrever e representar a movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço,

explorando a construção de trajetos.

• Estabelecer relações/realizar conversões utilizando medidas de comprimento

(milímetro, centímetro, metro e quilômetro), massa (quilograma, grama, miligrama e

tonelada) e capacidade (litro e mililitro) ao formular e resolver situações-problema

contextualizadas.

• Estabelecer relações/realizar conversões utilizando medidas de tempo (segundo,

minuto, hora) ao formular e resolver situações-problema contextualizadas.

• Interpretar e resolver situações-problema contextualizadas com dados organizados em

tabelas (simples e de dupla entrada) e gráficos (colunas, barra, linhas e setores).


Língua Portuguesa



maquetes, etc.


acontecimento, fato, temática ou situações-problema, confrontando as hipóteses

78



individuais e coletivas com as informações obtidas.

• Ouvir com atenção, acolher opiniões e posicionar-se com autonomia, respeito e

criticidade em situações de debate, sendo capaz de estabelecer negociações e acordos,

formular e responder perguntas utilizando argumentos, manter um ponto de vista e

realizar réplicas e tréplicas, desenvolvendo a coerência na fala.

• Expressar-se oralmente, mantendo a coesão e a coerência na fala, em situações

comunicativas formais (seminários, entrevistas, debates, etc.).

• Recontar histórias conhecidas, descrever objetos e personagens, relatar acontecimentos

e socializar conclusões, mantendo o encadeamento dos fatos e ideias.

• Desenvolver as capacidades discursivas e linguísticas utilizando diversos gêneros de

texto (seminário, debate, notícia, canção, anúncio, instrução, jingle, piada, propaganda,

provérbio, relato, lenda, depoimento, entrevista, causos, entre outros).

• Utilizar observações, experimentações e leituras para coletar e selecionar informações

em uma abordagem investigativa e crítica, a partir de suportes (livros, revistas, internet,

etc.) e gêneros textuais variados (entrevistas, notícias de jornal, filmes, músicas, etc.).

• Identificar e distinguir, em situações de leitura, os elementos que organizam e

estruturam os diversos gêneros de texto (poema, reportagem, roteiro, mapa de

localização, regras de instrução, lista, entrevista, fábula, lenda, mito, conto, história em

quadrinhos, tirinha, charge, receita, resumo, resenha, artigo, crônica, carta, e-mail,

biografia, diário, verbete, notícia, anúncio, propaganda, classificado, cartaz,

regulamento, rótulo, lei, entre outros), percebendo a intencionalidade e os recursos

gráficos, linguísticos e expressivos.

• Produzir textos considerando o contexto de produção (interlocutores, finalidade,

suporte, linguagem, tempo e espaço de produção, etc.) e as características do gênero

(roteiro, reportagem, entrevista, poema, conto, artigo, canção, história em quadrinhos,

diário, propaganda, classificados, entrevista, e-mail, resumo, cartaz, notícia, entre

outros), utilizando pontuação adequada, divisão em parágrafos e o discurso direto e

indireto.

• Identificar o assunto e a ideia principal do texto, localizando informações e sabendo

interpretá-las.

• Comparar textos (lidos ou ouvidos) com o mesmo assunto e diferentes abordagens.

79



• Estabelecer relações entre título/manchete e/ou imagens e o corpo do texto.

• Sintetizar os aspectos principais de um texto, através da oralidade e da escrita,

mantendo a coerência e a coesão.

• Identificar e utilizar as convenções da língua escrita: segmentação das palavras e

frases; parágrafos; maiúsculas; escrita correta das palavras, inclusive acentuação; sinais

de pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgula, dois

pontos, travessão, reticências, parênteses e aspas); discurso direto e indireto.

• Perceber em textos lidos e utilizar em produções textuais os recursos coesivos

(conjunções, pronomes, preposições e advérbios) para articular frases e/ou parágrafos,

eliminando repetições desnecessárias.

• Reescrever os próprios textos, adequando ao gênero e ao contexto de produção

(interlocutores, finalidade, suporte, linguagem, tempo e espaço de produção, etc.)

observando a coerência e sendo capaz de eliminar redundâncias, substituir os elementos

coesivos inadequados, ampliar o vocabulário (sinonímia) e corrigir desvios ortográficos,

de pontuação, de paragrafação e de concordância verbal e nominal.


quando necessário.

• Reconhecer as marcas das variedades linguísticas orais e escritas (de espaço físico,

grupo social, faixa etária, grupos profissionais) e de modalidade (formal e não formal)

presentes em seu contexto social.

Arte

• Explorar e criar nas artes visuais composições artísticas utilizando diversos suportes,

meios e materiais, estabelecendo a articulação entre eles para a construção de produções

estéticas.

• Apreciar produções de obra de arte de forma a fazer leituras dos elementos da

linguagem visual (ponto, linha, cores, texturas, entre outros), suportes e elementos

perceptivos, afetivos e cognitivos.

• Utilizar os diversos tipos de materiais recicláveis (plástico, metal, papel, madeira,


tridimensionais.


80



com a criação literária e visual (ilustrações de poesias, imagens, fotografia, entre

outros).

• Ampliar o conhecimento das possibilidades de movimento de seu corpo através da

dança e das atividades rítmicas.

• Reconhecer a dança e suas concepções estéticas nas diversas culturas considerando as

criações regionais, nacionais e internacionais.




• Utilizar a improvisação e imitação de gestos, de expressões faciais, de sons de pessoas

e/ou animais para expressar-se esteticamente a partir de estímulos diversos.

• Explorar a criação de jogos teatrais e dramatização utilizando os recursos corporais,

desenvolvendo a consciência da expressão por meio do corpo, a partir das narrativas

populares, lendas ou mitos.

• Conhecer e valorizar as diversas formas de manifestação artística, presentes em

espaços culturais (teatros, museus, galerias, centros culturais, etc.) expressando

sentimentos, percepções e conhecimentos, através de produções artísticas.

• Identificar e utilizar as diferentes possibilidades rítmicas dos sons (naturais e

provocados) produzidos com o corpo, com os objetos e com instrumentos musicais,

construindo jogos rítmicos e corporais.

• Apreciar e valorizar as produções musicais (canções, brincadeiras e músicas populares

e folclóricas) desenvolvendo a memória musical, estimulando a percepção rítmica e

melódica, e criando sons.

• Utilizar as canções populares, parlendas, raps, entre outros gêneros musicais, para

explorar e criar novas melodias, ritmos e poemas, por meio dos elementos da linguagem

musical.






maquetes, etc.

81






Educação Física

• Executar diferentes movimentos relacionados ao equilíbrio, tonicidade, lateralidade e

espacialidade, aprimorando a dinâmica global e percebendo a importância de hábitos

posturais corretos.

• Desenvolver a percepção corporal, reconhecendo em si e no outras partes e segmentos

do corpo, ampliando as noções de lateralidade, espaço e tempo.

• Explorar e superar, de modo progressivo, as capacidades físicas e habilidades motoras

tais como: andar, correr, saltar, transportar, rastejar, arremessar, dançar, entre outros.

• Realizar movimentos harmônicos e coesos com desenvoltura e segurança, adequando-

os às possibilidades físicas e cognitivas (economia de esforço).

• Brincar em diferentes contextos e participar de brincadeiras tradicionais, ampliando o

repertório lúdico.

• Participar de situações lúdicas e esportivas respeitando as regras e não discriminando

os colegas, suportando pequenas frustrações e evitando atitudes violentas.

• Participar de jogos cooperativos, adotando uma postura de solidariedade, respeito e

colaboração com os colegas.



maquetes, etc.







• Analisar os padrões de estética, beleza e saúde presentes na sociedade atual, refletindo

sobre aqueles que incentivam o consumismo.

82



História

• Reconhecer processos de transformação e permanência na própria família e no grupo

social em que vive.

• Observar, compreender e identificar a desigualdade social presente em diferentes

modos de vida em nosso país (construção de moradias, formas de lazer, organização de

bairros, etc.).

• Identificar a diversidade da população do bairro, os moradores antigos, as diferentes

procedências das famílias e as relações de diferença e de identidade.

• Organizar e apresentar cronologicamente a história do bairro por meio de diferentes

textos (oral, imagem, escrito, etc.).





• Conhecer os diferentes meios de transporte, o trânsito, à disposição do homem,


cotidiana.


dos Direitos Humanos, Estatuto do Idoso, etc.).

• Entender seu local de vida como produto das diversas relações (diferentes formas de

produção, relações de trabalho, identidade, lugar em que vivem etc.).

83



Geografia

• Analisar e identificar as paisagens, observando as mudanças ocorridas no decorrer do

tempo, comparando-as com outros locais.

• Observar, selecionar e classificar objetos do cotidiano para estabelecer relação com os

pontos de referência no registro e confecção de maquete.



• Identificar os recursos naturais existentes na sua região e as formas de preservá-los.


legenda.

• Elaborar mapas com vários pontos de referência, utilizando legendas.


• Conhecer os diferentes meios de transporte, o trânsito, a disposição do homem,


cotidiana.


dos Direitos humanos, Estatuto do Idoso, etc.).

Ciências

• Observar através de materiais específicos (lupas, microscópio) a ação de fungos e


• Observar, relatar e registrar por meio de experimentos simples alguns fenômenos




• Estabelecer relações de dependência e interdependência entre animais e vegetais.

• Observar, relatar e registrar por meio de experimentos simples a ação dos fungos nos

alimentos.

• Reconhecer atitudes do homem que ocasionam algumas alterações nos fenômenos da

natureza (desmatamento caça e pesca predatória, etc.).

• Perceber a extinção de algumas espécies (animais e vegetais) como consequência da

84



ação do homem.

5º ANO

EIXO: MATEMÁTICA

Matemática

• Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal (valor

posicional e base decimal) para ler, escrever, comparar, compor, decompor e ordenar

números naturais.

• Ampliar os procedimentos de cálculos utilizando estimativas, arredondamentos,

aproximações, cálculo mental, cálculo escrito e a calculadora na resolução de operações.

• Resolver e formular situações-problema contextualizadas utilizando as quatro

operações fundamentais, envolvendo suas diferentes ideias.

• Ampliar os significados de números naturais (código, ordem, quantidade e

medida) e seu reconhecimento no contexto diário.

• Construir os diferentes significados dos números racionais na forma fracionária

(parte e todo, quociente e razão) e decimal, a partir de seus diferentes usos no contexto

social.

• Resolver adições, subtrações, multiplicações e divisões com números racionais

(frações e decimais), utilizando estratégias pessoais e empregando técnicas operatórias

convencionais, com compreensão dos processos nelas envolvidos, tendo como ponto de

partida situações que utilizem material concreto.

• Compreender e utilizar o sistema monetário vigente no Brasil em situações-

problema contextualizadas (pagamento à vista, parcelado, juros, acréscimo, desconto,

etc.), envolvendo as quatro operações fundamentais.

• Reconhecer, associar e escrever uma mesma quantidade nas representações

fracionária, decimal e percentual.

• Identificar e produzir frações equivalentes, através da observação e da

elaboração de representações gráficas ou por meio da simplificação, reconhecendo as

regularidades nas escritas numéricas, tendo como ponto de partida situações que

utilizem material concreto.

• Resolver situações-problema contextualizadas envolvendo porcentagem,

85



estabelecendo relações com as frações.

• Reconhecer as semelhanças e diferenças entre poliedros (prismas e pirâmides) e

corpos redondos (cones, cilindros e esferas), identificando faces, arestas e vértices,

quando existirem.

• Reconhecer os tipos de ângulos e seus traçados, identificando-os em objetos concretos.

• Descrever e representar a movimentação de uma pessoa ou objeto no espaço,

explorando a construção de trajetos.

• Estabelecer relações/realizar conversões utilizando medidas de comprimento

(milímetro, centímetro, metro e quilômetro), massa (quilograma, grama, miligrama e

tonelada) e capacidade (litro e mililitro) ao formular e resolver situações-problema

contextualizadas.

• Estabelecer relações/realizar conversões utilizando medidas de tempo (segundo,

minuto, hora) ao formular e resolver situações-problema contextualizadas.

• Calcular perímetro e área de figuras planas em situações contextualizadas.



etc.) e gêneros textuais variados (entrevistas, notícias de jornal, filmes, músicas).


acontecimento, fato ou temática, confrontando as suposições individuais e coletivas com

as informações obtidas.



maquetes, etc.

• Interpretar e resolver situações-problema contextualizadas com dados organizados em

tabelas (simples e de dupla entrada) e gráficos (colunas, barra, linhas e setores).

Língua Portuguesa

• Ouvir com atenção, acolher opiniões e posicionar-se com autonomia, respeito e

criticidade em situações de debate, sendo capaz de estabelecer negociações e acordos,

formular e responder perguntas utilizando argumentos, manter um ponto de vista e

86



realizar réplicas e tréplicas, desenvolvendo a coerência na fala.

• Expressar-se oralmente, mantendo a coesão e a coerência na fala, em situações

comunicativas formais (seminários, entrevistas, debates, etc.).

• Recontar histórias conhecidas, descrever objetos e personagens, relatar

acontecimentos e socializar conclusões, mantendo o encadeamento dos fatos e ideias.

• Desenvolver as capacidades discursivas e linguísticas utilizando diversos gêneros

de texto (seminário, debate, notícia, canção, anúncio, instrução, jingle, piada,

propaganda, provérbio, relato, lenda, depoimento, entrevista, causos, entre outros).



revistas, internet, etc.) e gêneros textuais variados (entrevistas, notícias de jornal,

filmes, músicas, etc.).

• Identificar e distinguir, em situações de leitura, os elementos que organizam e

estruturam os diversos gêneros de texto (poema, reportagem, roteiro, mapa de

localização, regras de instrução, lista, entrevista, fábula, lenda, mito, conto, história em

quadrinhos, tirinha, charge, receita, resumo, resenha, artigo, crônica, carta, e- mail,

biografia, diário, verbete, notícia, anúncio, propaganda, classificado, cartaz,

regulamento, rótulo, lei, entre outros), percebendo a intencionalidade e os recursos

gráficos, linguísticos e expressivos.

• Organizar e registrar informações de acordo com as exigências do assunto em

estudo, por meio de tabelas, esquemas, gráficos, listas, relatórios, diários de campo,

ilustrações, maquetes, etc.

• Produzir textos considerando o contexto de produção (interlocutores, finalidade,

suporte, linguagem, tempo e espaço de produção, etc.) e as características do gênero

(roteiro, reportagem, entrevista, poema, conto, artigo, canção, história em quadrinhos,

diário, propaganda, classificados, entrevista, e-mail, resumo, cartaz, notícia, entre

outros), utilizando pontuação adequada, divisão em parágrafos e o discurso direto e

indireto.

• Identificar o assunto e a ideia principal do texto, localizando informações e sabendo

interpretá-las.

• Comparar textos (lidos ou ouvidos) com o mesmo assunto e diferentes abordagens.

87



• Estabelecer relações entre título/manchete e/ou imagens e o corpo do texto.




• Sintetizar os aspectos principais de um texto, através da oralidade e da escrita,

mantendo a coerência e a coesão.

• Identificar e utilizar as convenções da língua escrita: segmentação das palavras e

frases; parágrafos; maiúsculas; escrita correta das palavras, inclusive acentuação; sinais

de pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgula, dois

pontos, travessão, reticências, parênteses e aspas); discurso direto e indireto.

• Perceber em textos lidos e utilizar em produções textuais os recursos coesivos

(conjunções, pronomes, preposições e advérbios) para articular frases e/ou parágrafos,

eliminando repetições desnecessárias.

• Reescrever os próprios textos, adequando ao gênero e ao contexto de produção

(interlocutores, finalidade, suporte, linguagem, tempo e espaço de produção, etc.)

observando a coerência e sendo capaz de eliminar redundâncias, substituir os elementos

coesivos inadequados, ampliar o vocabulário (sinonímia) e corrigir desvios ortográficos,

de pontuação, de paragrafação e de concordância verbal e nominal.


quando necessário.

• Reconhecer as marcas das variedades linguísticas orais e escritas (de espaço físico,

grupo social, faixa etária, grupos profissionais) e de modalidade (formal e não formal)

presentes em seu contexto social.

Arte

• Explorar e criar nas artes visuais composições artísticas utilizando diversos

suportes, meios e materiais, estabelecendo a articulação entre eles para a construção de

produções estéticas.

• Apreciar produções de obra de arte de forma a fazer leituras dos elementos da

linguagem visual (ponto, linha, cores, texturas, entre outros), suportes e elementos

88



perceptivos, afetivos e cognitivos.




• Utilizar os diversos tipos de materiais recicláveis (plástico, metal, papel, madeira,


tridimensionais.

• Reconhecer e criar nas artes visuais composições bi ou tridimensionais,

interagindo com a criação literária e visual (ilustrações de poesias, imagens, fotografia,

entre outros).








• Conhecer e valorizar as diversas formas de manifestação artística, presentes em

espaços culturais (teatros, museus, galerias, centros culturais, etc.) expressando

sentimentos, percepções e conhecimentos, através de produções artísticas.

• Reconhecer a dança e suas concepções estéticas nas diversas culturas

considerando as criações regionais, nacionais e internacionais.

• Ampliar o conhecimento das possibilidades de movimento de seu corpo através

da dança e das atividades rítmicas.




• Utilizar a improvisação e imitação de gestos, de expressões faciais, de sons de pessoas

e/ou animais para expressar-se esteticamente a partir de estímulos diversos.

• Explorar a criação de jogos teatrais e dramatização utilizando os recursos corporais,

desenvolvendo a consciência da expressão por meio do corpo, a partir das narrativas

89



populares, lendas ou mitos.

• Identificar e utilizar as possibilidades rítmicas dos sons (naturais ou provocados)

produzidos com o corpo, com os objetos e com instrumentos musicais, construindo

jogos rítmicos e corporais.

• Apreciar e valorizar as produções musicais (canções, brincadeiras e músicas populares

e folclóricas) desenvolvendo a memória musical, estimulando a percepção rítmica e

melódica e criando sons.

• Utilizar as canções populares, parlendas, raps, entre outros gêneros musicais para

explorar e criar novas melodias, ritmos e poemas, por meio dos elementos da linguagem

musical.

Educação Física

• Executar diferentes movimentos relacionados ao equilíbrio, tonicidade,

lateralidade e espacialidade, aprimorando a dinâmica global e percebendo a

importância de hábitos posturais corretos.

• Desenvolver a percepção corporal, reconhecendo em si e no outro, partes e

segmentos do corpo, ampliando as noções de lateralidade, espaço e tempo.

• Explorar e superar, de modo progressivo, as capacidades físicas e habilidades

motoras tais como: andar, correr, saltar, transportar, rastejar, arremessar, dançar, entre

outros.

• Realizar movimentos harmônicos e coesos com desenvoltura e segurança,

adequando-os às possibilidades físicas e cognitivas (economia de esforço).

• Brincar em diferentes contextos e participar de brincadeiras tradicionais,

ampliando o repertório lúdico.

• Participar de situações lúdicas e esportivas respeitando as regras e não

discriminando os colegas, suportando pequenas frustrações e evitando atitudes

violentas.

• Participar de jogos cooperativos, adotando uma postura de solidariedade, respeito

e colaboração com os colegas.



90











• Analisar os padrões de estética, beleza e saúde presentes na sociedade atual,

refletindo sobre aqueles que incentivam o consumismo.

História

• Identificar as principais fases do processo de independência e consolidação do Estado

brasileiro, com ênfase na construção de um projeto de identidade nacional.

• Reconhecer a diversidade étnica e cultural do Brasil, valorizando as contribuições

das diferentes etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente as matrizes

indígena, africana e europeia.

• Conhecer as mudanças econômicas que influenciaram a Proclamação da República e a

República Velha: o ciclo do café e o início da industrialização.

• Conhecer as principais tendências econômicas no Brasil, de 1930 à atualidade: a

política econômica de Vargas, o desenvolvimentismo (Kubitschek), as reformas de

base, o milagre econômico, a crise dos anos 80 e a liberação da economia (década de

1990).

• Reconhecer a influência das atividades econômicas (agricultura, indústria,

comércio e serviços) na organização do espaço urbano e rural brasileiro, identificando

seus impactos no município onde mora.

• Reconhecer os impactos da distribuição desigual de riquezas no Brasil e em

outros países.

• Reconhecer a importância dos meios de comunicação social e exercitar um olhar

crítico sobre as suas mensagens.

• Identificar como os diversos projetos de nação foram justificados ao longo do século

XIX: questão indígena, abolicionismo e imigração.

91



• Ampliar seus conhecimentos sobre as leis e normas da sociedade (Constituição

Federal, Estatuto da criança e do adolescente, Estatuto do idoso, Lei dos direitos

humanos, entre outros), reconhecendo seus direitos e deveres enquanto cidadão.

• Conhecer os principais fluxos migratórios internos e externos ocorridos no Brasil

ao longo do tempo e seu contexto histórico, reconhecendo seus impactos no município

onde mora.










Geografia







filmes, músicas).




• Reconhecer e utilizar a linguagem cartográfica (lateralidade, pontos de referência,

orientação, visão oblíqua e vertical, fonte, construção de legendas e escalas) para ler,

interpretar e comparar as informações de mapas com diferentes temáticas e escalas.

• Conhecer as principais características dos elementos naturais das diferentes

paisagens do seu município, do estado de São Paulo e do Brasil (relevo, hidrografia,

92



clima e vegetação).

• Analisar os impactos da ação humana no ambiente (erosão, poluição,

aquecimento global e desmatamento), reconhecendo a importância de ações

individuais e coletivas como forma de minimizar esses impactos.

• Ampliar seus conhecimentos sobre as leis e normas da sociedade (Constituição

Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso, Lei dos Direitos

Humanos, entre outros), reconhecendo seus direitos e deveres enquanto cidadão.

• Reconhecer a importância dos meios de comunicação social e exercitar um olhar

crítico sobre as suas mensagens.

• Reconhecer os impactos da distribuição desigual de riquezas no Brasil e em outros

países.

Ciências




filmes, músicas).



ilustrações, maquetes etc.




• Observar fenômenos simples relacionados à ação da pressão atmosférica.

• Reconhecer que os seres vivos estão ameaçados de extinção em decorrência de

atividades humanas (poluição, queimadas, desmatamento, entre outros).

• Reconhecer-se como parte integrante do ecossistema, estando atento para as

questões de poluição e desperdício, compreendendo a importância dos “4 Rs”

(repensar, reduzir, reutilizar e reciclar) para a preservação do meio ambiente.

• Conhecer a importância do tratamento da água, do esgoto, do lixo (captação,

armazenamento, tratamento e distribuição) para melhoria da qualidade de vida.

• Reconhecer as principais formas e causas de poluição e outras agressões ao

93



meio ambiente de sua região, posicionando-se frente a eles.

• Responsabilizar-se pelo cuidado com os espaços que habita e com o próprio

corpo para a melhoria da qualidade de vida.

• Compreender o corpo humano como um conjunto integrado, percebendo que a

saúde depende do bem-estar físico (alimentação, higiene pessoal e ambiental), psíquico

(vínculos afetivos) e social (inserção social, lazer e repouso adequado).

• Comparar os sistemas reprodutores masculino e feminino e reconhecer que

corpo passa por transformações durante a puberdade.

• Reconhecer as medidas necessárias para o funcionamento das atividades

básicas do corpo (nutrição, respiração, circulação e excreção) e a importância do

sistema nervoso para a preservação da saúde.

• Reconhecer os nutrientes presentes nos alimentos e sua importância na alimentação

diária, percebendo a importância de hábitos saudáveis.

6º ANO

Arte

Conceituar linha, ponto, plano e contextualizá-los por meio de diversas maneiras

expressivas e composições visuais.

Explorar diversas formas de desenho: de observação, de memorização, em

perspectiva, em positivo e negativo, em distorção, em claro e escuro, etc.

Desenvolver e explorar desenho nas mídias impressas: caricaturas, estilização,

histórias em quadrinhos, tiras de humor, charges, cartuns e outros.

Investigar as etapas da produção artística, na concretização dos projetos

artísticos individuais e coletivos.

Reconhecer, conceituar e contextualizar os elementos da gramática visual (como:

ponto, linha, plano, texturas, proporção) e sua utilização nas diversas expressões

artísticas (pintura, arquitetura, escultura, desenho, gravura, fotografia).

Reconhecer e explorar os diversos materiais como recurso: argila, madeira,

plástico, metal e papéis, para manufaturas de produtos artísticos bidimensionais e

94



tridimensionais em projetos visuais.

Dialogar e refletir sobre as experiências vividas na construção plástica, utilizando-

se de diferentes formas de registro diário para a sistematização.

Observar, identificar e analisar as formas visuais presentes na própria produção e

na dos colegas, comparando e estabelecendo relações entre os elementos existentes

na natureza e no meio social, além de estabelecer relações entre os seus elementos

constituintes (ponto, linha, plano, texturas, proporção, cor, luz, movimento, etc.).

Conhecer e elaborar propostas de criação utilizando-se de elementos expressivos

presentes nas diversas técnicas artísticas (por exemplo, desenho, escultura, pintura,

imagem digital, fotografia).

Conhecer e analisar as diferentes técnicas, estilos e movimentos artísticos por meio

da apreciação de obras originais de acervos, de artistas e produtores da região

(pintura, entalhe, serigrafia, mosaico, produções estéticas artesanais, cartazes,

outdoors e outras), ou de reproduções.

Conhecer os principais elementos da história da Arte no Brasil e no mundo,

identificando e contextualizando a produção dos diversos períodos históricos: Pré-

História; Antiguidade; Idade Média; Idade Moderna e Idade Contemporânea.

Refletir sobre a interação da obra com o observador e a integração do fazer artístico,

da fruição e da reflexão por meio de exposições de produções realizadas.

Realizar leituras, releituras e criações a partir de investigações das produções da

história da Arte, utilizando-se dos elementos formais (ponto, linha, forma, cor,

textura, luz); dos suportes (tela, madeira, bronze, mármore, argila, computador); das

técnicas (desenho, gravura, escultura, fotografia, imagem digital); dos elementos

afetivos (o que vê e sente emoção, sensação); dos elementos perceptivos

(movimento, ritmo, som, calor, frio, equilíbrio) e dos elementos cognitivos

(informações contextuais, conhecimentos estéticos e outros).

Apreciar a produção artística individual e coletiva, regional, nacional e

internacional, nos espaços culturais (museus, manifestações culturais populares,

teatros, espetáculos artísticos, exposições, etc.) ou através de reproduções,

sistematizando sua ação/fruição diante da experiência estética vivenciada.

Conhecer e explorar os elementos formais da cultura dos povos indígenas, nas suas

multiculturalidades, reconhecendo suas influências nas produções artísticas visuais.

95



Conhecer e explorar os elementos formais das culturas afro-brasileira e africana, nas

suas multiculturalidades, reconhecendo suas influências nas produções artísticas

visuais.

Perceber, conhecer e explorar os diversos elementos das modalidades sonoras

(como: paisagem sonora, gesto sônico, expressão gráfica do som).

Observar e explorar os sons nos diversos espaços circundantes e/ou em gravações

(cds, rádios, mp3, Internet).

Explorar a produção sonora utilizando o corpo como veículo expressivo,

experimentando esteticamente a sonoridade intencional e não-intencional do corpo.

Relacionar artistas e estilos a partir dos gêneros musicais, procurando contextualizá-

los dentro do universo sociocultural.

Compreender a multiplicidade do universo da música nos diversos períodos

históricos.

Explorar e analisar os padrões rítmicos e melódicos presentes nos diversos gêneros

musicais.

Explorar e identificar elementos para se expressar, interagindo com os outros, com o

mundo circundante e com as outras linguagens artísticas.

Perceber os sons e expressar-se por meio de improvisações, composições e

interpretações musicais nos diversos gêneros (MPB, rock, samba e outros gêneros).

Explorar sons nos diferentes tipos de materiais ou obras musicais, a fim de propiciar

contato e experiências com a matéria-prima da linguagem musical: o som (e suas

qualidades) e o silêncio.

Compreender e elaborar composições criativas que integrem músicas (instrumentais,

populares, infantis, regionais, folclóricas) e movimentos corporais.

Apreciar obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, tanto da

produção musical brasileira, quanto de outros povos e países.

Reconhecer os elementos musicais básicos quanto à forma, exemplo: sons, frases,

partes, elementos que se repetem.


multiculturalidades, reconhecendo suas influências nas produções musicais.


96



suas multiculturalidades, reconhecendo suas influências nas produções musicais.

Desenvolver combinações de ações básicas de esforço corporal, como: retorcer-se,

pressionar, deslizar, flutuar.

Explorar e desenvolver figuras e desenhos gestuais, utilizando diversas partes do

corpo.

Explorar as atividades corporais relativas à elevação do solo, percebendo o esforço e

os apoios - pulos, piruetas, movimentos coreográficos -, utilizando-os como

elementos expressivos.

Conhecer os elementos constituintes da coreografia (frases de dança, ordenação das

ações, ritmo, postura corporal) a partir de agrupamentos e organização dos

movimentos.

Criar, combinar e executar frases coreográficas que expressem ideias e sentimentos,

refletindo sobre a cooperação coletiva.

Vivenciar o trabalho corporal, com sequências de movimentos com outros alunos,

utilizando diversos ritmos.


multiculturalidades, reconhecendo suas influências nas produções da dança.


suas multiculturalidades, reconhecendo suas influências nas produções da dança.

Investigar e apreciar a história da dança nos diversos gêneros, estilos, épocas e

culturas, tanto da produção brasileira, quanto de outros povos e países.

Conhecer as propriedades expressivas presentes nas diversas modalidades teatrais

(fantoches, sombra, bonecos e outros).

Investigar as manifestações teatrais da comunidade e região em que vive.

Interagir e dialogar, durante a criação teatral, sobre as dificuldades apresentadas nas

criações pessoais e grupais e no processo vivenciado.

Investigar e refletir criticamente sobre a importância do corpo e da gestualidade no

trabalho teatral.

Explorar a voz e a interpretação vocal como elementos expressivos teatrais.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções teatrais.


97



suas multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções teatrais.

Investigar e apreciar a história do teatro nos diversos gêneros, estilos, épocas e

culturas, tanto da produção brasileira, quanto de outros povos e países.

Ciências

Reconhecer a observação como etapa inicial da construção do conhecimento.

Comparar e diferenciar os saberes populares e crenças dos conhecimentos

científicos.

Divulgar informações socialmente relevantes aos membros de sua comunidade.

Reconhecer a importância da atmosfera terrestre para a sobrevivência na Terra.

Compreender a importância da água e de seu ciclo para a manutenção da vida.

Compreender o tratamento da água e do esgoto para melhoria da qualidade de

vida.

Investigar e prever a flutuação de objetos/ materiais em água relacionando esses

fenômenos a suas possíveis causas.

Experimentar técnicas de separação de componentes de soluções e misturas,

identificando a aplicabilidade no dia a dia.

Caracterizar e valorizar as condições e a diversidade de vida no planeta Terra em

diferentes espaços, particularmente nos ecossistemas brasileiros.

Compreender a obtenção de alimentos pelos seres vivos em diferentes regiões.

Reconhecer os componentes das cadeias e teias alimentares, comparando os

modos de obtenção de substâncias orgânicas e energia nos organismos.

Reconhecer a importância da higiene adequada dos órgãos genitais, as

evidências de infecções e a necessidade de tratamento médico.

Analisar a importância de usar corretamente os medicamentos e evitar

automedicação.

Identificar os prejuízos causados pelo uso do álcool, fumo e outras drogas.

Conhecer as medidas de primeiros socorros.

Reconhecer que os alimentos são alterados pela ação de microrganismos.

Identificar sintomas mais comuns apresentados no caso de intoxicações alimentares

e compreender que a contaminação biológica dos alimentos pode ocorrer desde a

98



fase inicial de produção.

Conhecer medidas práticas e normas eficientes de conservação e manipulação dos

alimentos e identificar métodos caseiros de conservação de alimentos.

Identificar os materiais que são utilizados para embalar os diversos tipos de

alimentos e outros produtos, analisando as vantagens e desvantagens de seu uso.

Conhecer e utilizar adequadamente instrumentos e as respectivas unidades de

medidas.

Conhecer os tipos de relógios utilizados pelo homem e relacionar horário/ posição

do Sol e sombras projetadas no chão.

Educação Física

Relacionar as diversas práticas corporais ao contexto histórico em que são

produzidas, compreendendo-as como fenômenos socioculturais em permanente

mudança e evolução.

Vivenciar jogos de iniciação, pré-desportivos, grandes jogos, jogos recreativos,

entre outros, adotando atitudes de lealdade, dignidade, cooperação e respeito ao

adversário.

Analisar, modificar e ampliar as regras de um jogo de acordo com as

necessidades do grupo, compreendendo sua finalidade e importância para o convívio

social, adaptando espaços e materiais, para vivência no ambiente escolar.

Vivenciar jogos e brincadeiras presentes na comunidade, analisando-os na

perspectiva do lazer e qualidade de vida, valorizando a importância do brincar nos

dias de hoje.

Compreender as diferenças e semelhanças existentes entre o jogo competitivo e

o cooperativo, estabelecendo relações entre os contextos em que ocorrem.

Conhecer os conceitos de luta e arte marcial e vivenciar diferentes jogos de luta

(jogos de rapidez e atenção, jogos de conquista de objetos, jogos de conquista de

territórios e jogos para desequilibrar), adotando atitudes de respeito e lealdade ao(s)

adversários.

Vivenciar os movimentos fundamentais da capoeira, conhecer o ritual do jogo, as

músicas cantadas e os instrumentos musicais utilizados, compreendendo-a enquanto

99



expressão de um povo, relacionando seu surgimento ao contexto social e político da

época.

Explorar movimentos acompanhados ou não de música, e atividades expressivas

diversas, reconhecendo a possibilidade de expressar-se por meio da linguagem

corporal.

Identificar, explorar e acompanhar diferentes ritmos da cultura local, reconhecendo

a expressão de um povo presente nas festas da cultura popular.

Conhecer e explorar os elementos básicos da ginástica, identificando as capacidades

físicas envolvidas, reconhecendo a necessidade do controle corporal para melhor

execução dos movimentos.

Identificar os possíveis riscos advindos das práticas corporais e conhecer os

procedimentos de primeiros socorros no sentido de preservar a vítima de

atendimento inadequado, buscando ajuda de profissional habilitado para intervir em

situações de emergência.

Geografia

Localizar e catalogar diferentes formas de expressão do patrimônio histórico-

cultural de seu município e/ou região reconhecendo sua importância e a necessidade

de sua preservação.

Compreender como ocorrem as formas de degradação e recuperação ambiental e

a importância do reaproveitamento, da reciclagem e do consumo consciente como

condição para preservação e sustentabilidade.

Compreender como se deu a formação do povo brasileiro, conhecendo e respeitando

as diversidades culturais do Brasil com destaque para as contribuições indígenas e

africanas.

Entender seu local de vida como produto das diversas relações que se expressam

no país e no mundo.

Identificar e catalogar os recursos naturais renováveis e não-renováveis

reconhecendo a importância do uso racional desses recursos.

Identificar e utilizar pontos de referência como forma de orientação e localização

100



espacial de fenômenos geográficos.

Interpretar imagens e fotos, de modo que possa entender e relacionar fenômenos

naturais e humanos de diversas partes do globo.

Localizar o planeta Terra no sistema solar, reconhecendo a influência dos

movimentos de rotação e translação e da inclinação de seu eixo na configuração dos

climas e das paisagens.

Localizar os principais municípios brasileiros, dimensionando sua importância para

seu Estado e para o Brasil.

Observar e descrever as paisagens que o cercam, estabelecendo analogias com

paisagens de outros lugares.

Pesquisar e identificar os impactos ambientais no campo e na cidade (poluição,

lixiviação, erosão, microclimas, enchentes, desertificação etc.) percebendo seus

efeitos e identificando os países que mais poluem.

Reconhecer as dinâmicas internas e externas de construção do planeta, para

compreender suas diferentes características físicas, diferenciando o tempo da

natureza do tempo da sociedade.

História

Identificar a relação entre passado e presente, com ênfase no caráter processual

da História.

Reconhecer a ideia de fonte histórica como um vestígio produzido a partir de uma

memória social.

Compreender as noções de tempo (cronológico e cultural), relacionando-as com as

diferentes formas de medi-lo, a partir das necessidades de sociedades diversas (ex.:

os ciclos da natureza para a agricultura).

Conhecer, identificar e saber utilizar diferentes medidas de tempo.

Compreender uma linha do tempo construída a partir dos fatos históricos estudados.

Reconhecer que as manifestações culturais tornam-se patrimônio a partir da

expressão da cultura material e imaterial, com ênfase na História local.

Compreender o monumento como fonte para o estudo da História, reconhecendo

101



nele marcas da memória dos grupos sociais.

Ler e localizar, em texto historiográfico e documento histórico, o autor, a época

em que foi produzido, a época sobre a qual trata e o assunto abordado.

Ler mapas e localizar os espaços estudados.

Coletar dados em fontes de natureza diversa: livros, periódicos, entrevistas,

fotografias e objetos da cultura material.

Elaborar registros a partir de observações, leituras e interpretações de textos e

documentos.

Construir argumentações históricas por meio de diferentes linguagens: oral, escrita e

visual.

Produzir relatos a partir da coleta de dados em fontes primárias e secundárias.

Comparar as diversas teorias científicas que explicam o desenvolvimento da

humanidade a partir dos hominídeos.

Reconhecer as principais hipóteses e teorias sobre a chegada dos primeiros seres

humanos ao continente americano.

Identificar o modo de vida dos povos coletores, caçadores e agricultores, nos

primórdios da humanidade, em diferentes lugares, a partir dos vestígios deixados

por eles (fósseis, pinturas rupestres, objetos etc.).

Inglês

Interagir em conversas formais e informais, observando adequação no uso de ritmo,

entonação, pausas, repetições etc.

Interagir em situações comunicativas nas quais sejam necessários descrever

sentimentos e sensações, lugares, objetos, quantidades e pessoas (física e

psicologicamente).

Interagir oralmente em situações do cotidiano escolar: ir ao banheiro, beber água,

levantar-se, emprestar objetos, reformular colocações etc.

Interagir utilizando dados pessoais tais como nome, idade, endereço, nº de

telefone, endereços eletrônicos etc, levando em conta os graus de formalidade.

Interagir utilizando dados sobre a estrutura familiar em diversos contextos

102



socioculturais.

Compreender informações gerais e específicas contidas em variados gêneros

textuais (narrativa de enigma, narrativa mítica, piada, adivinha, anedota, conto,

sketch, biografia, receita, regras de jogo, e-mail, pop upa, entrevista, gráfico, tabela,

entre outros).

Produzir gêneros textuais observando estrutura, relação entre as partes e função

social.

Identificar e relacionar as diferentes culturas existentes de forma a atuar e

interagir com a diversidade sociocultural.

Reconhecer as diversas estruturas familiares atuais, levando em consideração o

contexto histórico-social.

Reconhecer a importância do desenvolvimento de habilidades/competências no atual

mundo globalizado.

Inferir o tema principal com base na localização de informações explícitas no texto.

Ampliar o repertório lexical para interagir em situações de comunicação em

diversos contextos.

Perceber que a leitura não pressupõe o entendimento de cada palavra e que é

possível compreender os textos fazendo uso de estratégias de leitura.

Interagir em situações comunicativas sobre suas habilidades e aptidões.

Reformular sua própria produção escrita demonstrando adequação ao gênero

solicitado e seu contexto de produção (Qual é? Onde se encontra? Para Quem?

Quando? Onde? Por quê?

Língua Portuguesa

Argumentar a respeito de um ponto de vista oralmente ou por escrito.

Distinguir fato/ opinião e definição/ exemplo, na oralidade e na escrita.

Estabelecer relações entre textos verbais entre si ou entre textos não-verbais,

comparando informações explícitas e implícitas (tema, estrutura, autor, época, local,

etc.).

Expor conhecimentos por meio da oralidade, observando os contextos de

produção.

103



Identificar e analisar a flexão das palavras, refletindo sobre sua aplicabilidade.

Identificar e compreender as possibilidades de citação de discurso (discurso

direto, discurso indireto e discurso indireto livre), utilizando o discurso direto.

Identificar e compreender o uso de recursos expressivos intencionalmente

registrados pelo autor (adjetivos, advérbios, conjunções, citações, comentários,

pontuação, etc.).

Identificar e compreender paráfrases e citações diretas e indiretas.

Identificar e distinguir os recursos que organizam e estruturam diferentes gêneros

de textos, tanto na oralidade quanto na escrita, analisando a organização textual, o

contexto de produção e os aspectos linguístico-discursivos dos mesmos: anúncio

publicitário , autobiografia, blog, bula, canção, carta de reclamação, carta pessoal,

cartazes, conto de aventura, conto popular, crônica humorística, diário íntimo, e-

mail, manchetes, notícias, romance parodiado, poemas, quadrinhos, receitas, regras

de jogos, relato de experiências, resumo, romance, seminário, sinopse, verbetes,

entre outros.

Optou-se por utilizar a terminologia anúncio publicitário (nas expectativas de

Língua Portuguesa do 6º ao 9º anos) para referir-se aos textos de propagandas, isto

é, os quais divulgam algum produto comercial ou promovem crenças e ideias

políticas, religiosas, sociais, etc. Destaca-se o fato de que há diversos suportes que

veiculam o anúncio publicitário (rádio, televisão, outdoor, revistas, fôlder, panfletos,

cartazes, Internet, etc.) e, portanto, diferentes formas de estruturar a

“mensagem” que se pretende transmitir. Nesse sentido, é importante que se

trabalhe com os alunos também a variedade de possibilidades de divulgar ideias e

produtos.

Identificar, compreender e utilizar as convenções externas ao sistema de

representação da língua escrita, tais como: segmentação das palavras e frases, usa de

maiúsculas, paragrafação, escrita correta das palavras (inclusive acentuação) e

pontuação.

Identificar, interpretar e explicar o assunto e o núcleo temático do texto.

Inferir o sentido literal das palavras ou expressões a partir de elementos presentes no

texto, propondo substituição por sinonímia.

104



Localizar informações explícitas no texto, explicando-as.

Observar, refletir, reconhecer e aplicar as marcas linguísticas que compõem o

gênero textual em estudo.

Opinar com clareza e coerência, oralmente e por escrito, sobre o texto em estudo.

Pesquisar informações, obras, autores e temas em diferentes fontes.

Posicionar-se com autonomia, escutando com respeito e criticidade, em situações

de interação verbal, preservando a coerência na fala.

Produzir textos considerando o gênero textual em estudo, de acordo com sua

função, organização textual e aspectos linguístico-discursivos, pressupondo o

enunciador, o interlocutor e os meios de circulação, utilizando também os recursos

coesivos da oralidade e da escrita.

Reconhecer e compreender a estrutura e a formação das palavras e seu caráter

significativo.

Reconhecer e distinguir as marcas das variantes linguísticas orais e escritas (de

espaço físico, grupo social, faixa etária, grupos profissionais, etc.), comparando- as

à variante-padrão do Português do Brasil.

Reconhecer, compreender e aplicar as regras-padrão de concordância verbal e

nominal apropriadas às diversas possibilidades de produção oral e escrita.

Retextualizar os próprios textos, com orientação do professor, adequando-os aos

gêneros orais e/ ou escritos considerando o contexto de produção (interlocutores,

finalidade, lugar e momento em que ocorre a interação), observando a coerência e a

unidade textual.

Socializar, oralmente e/ ou por escrito, as experiências de leitura de formas

diversificadas.

Matemática

Comparar os diferentes registros numéricos da antiguidade com o Sistema de

Numeração Decimal, buscando compreender as regras deste sistema e os diferentes

significados dos números naturais.

Construir os conceitos de “múltiplo”, “divisor” e “número primo”, associando-os as

ideias multiplicativas e a obtenção de máximos divisores comuns e mínimos

múltiplos comuns, para realizar cálculos matemáticos diversos.

105



Reconhecer os diferentes significados das operações de adição e subtração com

números naturais (ideias de juntar, transformar, comparar, compor transformações),

bem como das operações de multiplicação e divisão (soma de parcelas iguais,

multiplicação comparativa, proporcionalidade (direta e inversa), produto de medidas

e a combinatória), resolvendo situações numéricas que envolvam geometria,

medidas, estudos estatísticos e demais situações numéricas.

Compreender a potenciação como uma multiplicação reiterada de fatores iguais,

associando os expoentes 2 e 3 às figuras bidimensionais e tridimensionais,

relacionando-as às ideias de área e volume, investigando algumas de suas

propriedades, para ampliar o repertório de cálculo em situações numéricas diversas.

Reconhecer e ampliar os diferentes significados dos números racionais – relação

parte/todo, quociente, razão, operador, decimal e medida (contínuas e discretas)-

aplicando em situações cotidianas que envolvam o sistema monetário, medidas,

problemas estatísticos e o estabelecimento de relações entre grandezas.

Estabelecer relações entre as representações fracionária, decimal e percentual

dos números racionais, explorando a equivalência de frações, buscando ampliar o

repertório de cálculo em situações numéricas diversas.

Realizar as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão de números

racionais escritos na forma decimal, estimando valores, enquadrando resultados,

usando números naturais mais próximos, realizando cálculos escritos

(algoritmizados ou não), utilizando calculadoras na verificação e controle de

resultados, para resolver problemas envolvendo, principalmente, o sistema

monetário e medidas.

Observar regularidades em situações-problema, tabelas e gráficos nas multiplicações

e divisões de números racionais escritos na forma decimal por 10, 100, 1000, etc.,

para ampliar o repertório de cálculo em situações diversas.

Realizar as operações de adição e subtração (mediante frações equivalentes),

multiplicação e divisão (partes de partes, partes que cabem em partes, invariância do

quociente) com números racionais escritos na forma fracionária, para resolver

situações envolvendo medidas, razão, proporção, comparação de quantidades, etc.

106



7º ANO

Arte

Criar composições explorando os elementos formais da gramática visual (linha, ponto,

plano, textura, proporção, cor, luz, etc.) como elementos de investigação e expressão

artística.

Investigar novos meios artísticos, tecnológicos e digitais e formas expressivas em artes

visuais, por exemplo, video game, arte eletrônica, fotografia digital, web art, museus e

acervos virtuais, cinema, entre outros.

Desenvolver desenho de imaginação, integrando criação literária e visual: contos,

reportagens, poemas, história em quadrinhos.

Conhecer e desenvolver projetos visuais explorando o espaço físico: instalações

artísticas, ocupações ambientais, painéis e construções interativas.

Dialogar e refletir sobre as experiências vividas na construção plástica, utilizando-se de

diferentes formas de registro diário para a sistematização.

Identificar e produzir as diferentes técnicas (escultura, desenho, gravura, fotografia,

pintura) e estilos (barroco, impressionista, expressionista, abstrato, geométrico, etc.)

presentes na criação visual.

Realizar leituras, releituras e produções a partir dos conhecimentos da história da Arte,

utilizando-se dos elementos formais (ponto, linha, forma, cor, textura, luz, etc.); dos

suportes (tela, madeira, bronze, mármore, argila, computador); das técnicas (desenho,

gravura, escultura, fotografia, imagem digital); dos elementos afetivos (o que vê e

sente, emoção, sensação); dos elementos perceptivos (movimento, ritmo, som, calor,

frio) e dos elementos cognitivos (informações contextuais, conhecimentos estéticos).

Apreciar a produção artística individual e coletiva, regional, nacional e internacional,

nos espaços culturais (museus, manifestações culturais populares, teatros, espetáculos

artísticos, exposições) ou por meio de reproduções,sistematizando sua ação/fruição

diante da experiência estética vivenciada.

Compreender e identificar a linguagem estética dos povos indígenas, contextualizando-

a na nossa herança cultural: plumagens, pigmentos, pinturas, tatuagens, máscaras,

cerâmicas, adereços ritualísticos, entre outros.

Investigar a diversidade dos novos veículos artísticos, tecnológicos e digitais (obras,

107



blogs, museus virtuais e outros) das artes visuais, suas inserções no cotidiano e suas

influências culturais.

Reconhecer os elementos da história da Arte no Brasil e no mundo, identificando e

contextualizando a produção dos diversos períodos históricos: Pré-História,

Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.

Investigar sobre os profissionais de curadoria e suas intencionalidades e refletir sobre a

organização de exposições como “alunos-curadores” de suas próprias produções.

Reconhecer as produções históricas da cultura dos povos indígenas, nas suas

multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções artísticas ,visuais e

na cultura nacional.

Reconhecer as produções históricas das culturas afro-brasileira e africana, nas suas

multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções artísticas visuais e

na cultura nacional.

Conceituar e explorar os elementos constitutivos da música: ritmo, melodia, harmonia

e timbre.

Expressar-se por meio de sons e refletir sobre a força empregada e a intensidade

sonora produzida.

Compor, improvisar, interpretar e apreciar a linguagem musical, aplicando os

elementos rítmicos, melódicos, timbrísticos e harmoniosos.

Investigar as novas tecnologias nos diversos gêneros e sistemas musicais existentes,

seus elementos e códigos (acústicos, de vídeo, DVD, gravadores, alto-falantes, MP3).

Investigar e perceber os sons e os silêncios pelo fazer musical e pelo contato com obras

diversas, desenvolvendo a escuta, a interpretação, a composição e a improvisação.

Reconhecer a música como produto cultural do ser humano e importante forma de

conhecer e representar o mundo.

Explorar, expressar-se e produzir os sons e o silêncio utilizando a voz, o corpo e os

diversos materiais sonoros.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções musicais e na

cultura nacional.



108



cultura nacional.

Explorar e coordenar novas formas e combinações de movimentos nas composições

coreográficas (movimentos altos, baixos, rítmicos, lentos, harmoniosos e outros).

Perceber e compreender as possibilidades de exploração espacial do própriocorpo

(alto, direita, adiante, profundo, esquerda, vertical, horizontal, encolher, alargar,

encurtar, etc.), implementando a noção de orientação espacial.

Expressar ideias e sentimentos, trabalhando as criações gestuais no próprio corpo, no

do outro ou em suportes diversos (elásticos, barbantes, tintas, papéis, argila e outros

materiais).

Compreender o processo de elaboração gestual, coreografando os movimentos na

criação de composições em dança.

Explorar e exercitar os movimentos como veículo expressivo, trabalhando de forma

combinada a localização espacial, a forma do movimento e seu conteúdo dinâmico, por

exemplo, o esforço para compreender a criação de frases gestuais.

Investigar e explorar os diversos fatores do movimento, como qualidade, peso, tempo,

planos, espaço, fluência.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções de dança e na

cultura nacional.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções da dança e na

cultura nacional.

Investigar e refletir sobre a história da dança para apreciar os diversos gêneros, estilos,

épocas e culturas, tanto da produção brasileira quanto de outros povos e países.

Conhecer e compreender os elementos expressivos globais presentes na criação teatral

(como expressões gestuais, faciais e corporais; construção de personagens e cenas).

Criar textos ou esquetes e encenar coletivamente, observando, analisando e

dialogando sobre a produção dos outros grupos e a experiência vivenciada.

Conhecer, apreciar e compreender as diversas modalidades teatrais (fantoches,

bonecos, sombra, de rua) existentes na comunidade e na região.

Investigar informações sobre o universo teatral (peças teatrais recentes apresentadas

na cidade ou região, diretores de teatro, atores que a cidade ou região possui) em

diversas fontes.

109



Investigar e conhecer a pluralidade dos diversos papéis sociais existentes na

comunidade e na sociedade em geral como elemento da construção da linguagem

teatral.

Identificar os diversos recursos existentes no teatro: figurino, cenário, adereço, palco,

iluminação e som, produzindo-os no desenvolvimento das criações teatrais e esquetes.

Conhecer a história do teatro para apreciar os diversos gêneros, estilos, épocas e

culturas, tanto da produção brasileira quanto de outros povos e países.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções teatrais e na

cultura nacional.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções teatrais

7º ANO

CIÊNCIAS

Reconhecer a observação como etapa inicial da construção do conhecimento.

Comparar e diferenciar os saberes populares e crenças dos conhecimentos científicos.

Divulgar informações socialmente relevantes aos membros de sua comunidade.

Caracterizar os movimentos visíveis de corpos celestes no horizonte e comparar as

diferentes explicações para o fenômeno do dia e da noite hoje e no passado.

Investigar as relações entre o movimento da Terra e as estações do ano.

Inferir acerca da variação de temperatura dos planetas e diferenciar raios de luz visível/

radiação ultravioleta e radiação infravermelha.

Identificar hábitos e comportamentos dos animais em relação à alternância do dia e da

noite e nas diferentes estações do ano.

Analisar as inter-relações entre os seres vivos e destes com o ambiente.

Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ecológico relacionand o informações

sobre a interferência do ser humano e a dinâmica das cadeias e teias alimentares.

Relacionar a intervenção humana nos processos naturais do ciclo da água e as

condições socioambientais.

Compreender o efeito estufa na Terra e analisar as causas e conseqüências de sua

110



intensificação em nosso planeta.

Compreender a alimentação humana e o papel dos nutrientes na sua constituição e

saúde do organismo.

Analisar a influência de fatores socioculturais nos hábitos alimentares ocorrência de

fome endêmica e doenças resultantes de carência nutricional.

Analisar rótulos e embalagens de produtos.

Comparar os processos de fecundação, gestação e nascimento em relação à espécie

humana e outras espécies de seres vivos.

Compreender a relação do sistema reprodutor humano com os sistemas endócrino e

nervoso.

Valorizar o cuidado com o próprio corpo, com atenção para o desenvolvimento da

sexualidade e para os hábitos de alimentação, de convívio e de lazer.

Reconhecer que o fenômeno moderno das drogas é produto da própria vida em

sociedade, das rupturas nas relações afetivas e sociais e da desproteção de seus

membros.

Identificar diferentes tecnologias que permitem transformações de materiais

necessários às atividades humanas.

Analisar a influência das novas tecnologias na qualidade de vida do ser humano.

Investigar o caráter ácido ou básico de soluções por meio de indicadores industriais e

naturais, compreendendo a importância desse conhecimento na vida.

Caracterizar a importância da utilização de alavancas na vida diária e sua ocorrência no

corpo humano, relacionando ao funcionamento dos músculos, , endões, articulações.

7º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA

Analisar o contexto histórico em que as diversas práticas da cultura corporal são

produzidas, reconhecendo-as como fenômenos socioculturais em permanente

111



mudança e evolução.

Compreender os benefícios e riscos das práticas esportivas, a fim de usufruí-las de

forma equilibrada e segura, adotando atitudes de lealdade, dignidade, cooperação e

respeito ao adversário durante as atividades propostas.

Utilizar os fundamentos da prática esportiva como forma de criar alternativas para a

resolução de problemas em situações de jogo, julgando a melhor opção de ação em

virtude do posicionamento dos adversários e das possibilidades e dificuldades de sua

equipe.

Vivenciar os “esportes alternativos” (corfebol, floorbol, punhobol, entre outros)

reconhecendo-os como originários de necessidades cotidianas de um grupo social,

passíveis de modificação e/ou transformação.

Conhecer o repertório de jogos e brincadeiras dos familiares de diferentes gerações e

compreender a dinâmica da transformação dos jogos na cultura, adaptando-os para a

vivência no interior da escola, contribuindo para sua valorização, preservação e

desenvolvimento.

Conhecer os conteúdos sócio-culturais do lazer, reconhecendo-os como um dos fatores

de melhoria de qualidade de vida, identificando -os em seu cotidiano e de seus

familiares, valorizando o tempo livre como espaço para manifestação do componente

lúdico das diferentes práticas da cultura corporal.

Analisar as implicações dos jogos eletrônicos e computadorizados nos hábitos

cotidianos estabelecendo relações com o contexto social existente.

Compreender os princípios filosóficos das artes marciais e os valores atrelados ao seu

contexto, conhecendo e vivenciando algumas modalidades de luta, aceitando os

desafios propostos, independente das questões de gênero e biótipo.

Vivenciar diferentes jogos de luta (jogos para desequilibrar, jogos para reter, imobilizar,

livrar-se e jogos para combater), adotando atitudes de respeito e lealdade ao(s)

adversário(s).

Explorar os elementos técnicos da dança (níveis, planos, espaços e tempos), utilizando-

os na criação de sequências coreográficas, refletindo sobre o preconceito com os

dançarinos, de forma a desmistificar os papéis sexuais e a utilização do corpo nessa

manifestação.

Conhecer e vivenciar os principais tipos de ginástica de competição, reconhecendo suas

características, os materiais e espaços utilizados refletindo sobre as questões de

112



gênero.

7º ANO Geografia

Conhecer e analisar a dinâmica do processo de urbanização de diferentes cidades do

Brasil e do mundo como forma de entender sua organização espacial.

Reconhecer e analisar as características socioeconômicas do Brasil como forma de

entender as condições de vida do povo brasileiro.

Identificar e analisar os efeitos da concentração de capital em diferentes locais do país

compreendendo as desigualdades regionais.

Compreender a organização e a distribuição da economia por setores como forma de

entender a oferta e a procura de empregos.

Compreender as características do processo de industrialização avaliando o atual

estágio de desenvolvimento industrial brasileiro.

Compreender como se processou a formação territorial e a divisão política do Brasil,

entendendo os desequilíbrios regionais.

Compreender os fatores envolvidos no processo de crescimento e hierarquização das

cidades, entendendo o significado de conurbação, metropolização, superpovoamento

etc.

Estabelecer relação entre o processo de integração do território brasileiro e o

desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação.

Identificar e analisar a ação do capital e do Estado na organização do espaço brasileiro,

percebendo as diferenças entre as regiões, os estados e as cidades.

Identificar e analisar a ocupação e conquista do território brasileiro, entendendo como

ocorreu e ainda ocorre à inserção do Brasil na economia mundial.

Interpretar tabelas, gráficos e informações de diversas fontes presentes no dia a dia.

Identificar e compreender as peculiaridades dos lugares como produto das relações

entre as paisagens e as formas de ocupação humana no Brasil e no mundo.

Reconhecer a importância do turismo, analisando seus impactos socioeconômicos e

ambientais.

Reconhecer as características de diferentes paisagens brasileiras, analisando a

113



dinâmica de sua transformação como forma de compreender sua diversidade.

Relacionar os movimentos internos e externos da população analisando os fatores

responsáveis por esses fluxos, compreendendo a contribuição dos imigrantes para

diferentes municípios, regiões e países.

Conhecer e analisar a dinâmica do processo de urbanização de diferentes cidades do

Brasil e do mundo como forma de entender sua organização espacial.

Reconhecer e analisar as características socioeconômicas do Brasil como forma de

entender as condições de vida do povo brasileiro.

Identificar e analisar os efeitos da concentração de capital em diferentes locais do país

compreendendo as desigualdades regionais.

Compreender a organização e a distribuição da economia por setores como forma de

entender a oferta e a procura de empregos.

Compreender as características do processo de industrialização avaliando o atual

estágio de desenvolvimento industrial brasileiro.

Compreender como se processou a formação territorial e a divisão política do Brasil,

entendendo os desequilíbrios regionais.

Compreender os fatores envolvidos no processo de crescimento e hierarquização das

cidades, entendendo o significado de conurbação, metropolização, superpovoamento

etc.

Estabelecer relação entre o processo de integração do território brasileiro e o

desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação.

Identificar e analisar a ação do capital e do Estado na organização do espaço brasileiro,

percebendo as diferenças entre as regiões, os estados e as cidades.

Identificar e analisar a ocupação e conquista do território brasileiro, entendendo

como ocorreu e ainda ocorre à inserção do Brasil na economia mundial.

Interpretar tabelas, gráficos e informações de diversas fontes presentes no dia a dia.

Identificar e compreender as peculiaridades dos lugares como produto das relações

entre as paisagens e as formas de ocupação humana no Brasil e no mundo.

Reconhecer a importância do turismo, analisando seus impactos socioeconômicos e

ambientais.

Reconhecer as características de diferentes paisagens brasileiras, analisando a dinâmica

de sua transformação como forma de compreender sua diversidade.

Relacionar os movimentos internos e externos da população analisando os fatores

114



responsáveis por esses fluxos, compreendendo a contribuição dos imigrantes para

diferentes municípios, regiões e países.

7 ano História

Compreender que a sociedade feudal resultou da combinação de instituições romanas

e instituições germânicas.

Identificar as ordens que compunham a sociedade estamental a partir dos ritos e

hábitos que justificavam essas relações de poder.

Identificar as principais características da expansão muçulmana na Europa, África e Ásia

relacionando-a com a importância da religião muçulmana no mundo contemporâneo.

Entender o processo de formação das monarquias nacionais da Península Ibérica e

relacioná-lo ao período anterior de dominação árabe da Península.

Criticar a caracterização do conceito da Idade Média como "Idade das Trevas", a partir

das diversas contribuições desse período para o Ocidente (catedrais góticas, criação de

universidades, desenvolvimento científico etc.).

Valorizar as diversas culturas africanas pré-coloniais por meio da análise de sua

produção cultural e seu desenvolvimento econômico e político.

Conhecer alguns dos principais reinos africanos anteriores à conquista europeia e

destacar suas principais características do cotidiano (expressões artísticas, religiosas,

divisão do trabalho, estrutura política).

Caracterizar o processo de ocupação do solo na América pré-colombiana e relacioná-lo

com as mudanças trazidas pelo colonizador europeu no tipo de propriedade, atividade

econômica desenvolvida e ritmo de produção.

Caracterizar o processo de ocupação do solo na África pré-colonização e relacioná-lo

com as mudanças trazidas pelo colonizador europeu no tipo de propriedade, atividade

econômica desenvolvida e ritmo de produção.

Comparar entre si a ocupação do solo na América e na África pelos europeus,

relacionando-as com a formação de um comércio transatlântico.

Perceber no Renascimento e na Reforma os valores da classe burguesa em ascensão.

Analisar a contribuição trazida pelas diversas matrizes étnicas para a formação das

sociedades coloniais americanas.

115



Analisar o processo de ocupação do espaço desempenhado pelas bandeiras a partir das

representações que os bandeirantes receberam no imaginário nacional.

Comparar as experiências jesuíticas de ocupação do solo: missões (sul) e drogas do

sertão (norte).

Relacionar a organização sócio espacial das cidades mineradoras com a maneira como a

riqueza era extraída do solo e distribuída pelo Império Português.

Analisar o papel da pecuária na integração das diferentes regiões da América

portuguesa, associado às influências culturais que essa atividade econômica propiciou à

cultura brasileira.

Identificar as diferentes composições familiares (indígena, africana e europeia)

presentes na colonização e compreender a contribuição trazida por elas.

Identificar as diferentes formas de religiosidade presentes na ocupação da América

portuguesa.

Compreender a Reforma e a Contrarreforma, assim como seus desdobramentos, tanto

para a história europeia como da América.

Relacionar o Renascimento Cultural às diversas transformações econômicas, políticas e

sociais ocorridas na Europa a partir do século XIII.

Relacionar Renascimento e antropocentrismo, percebendo as mudanças e

permanências na mentalidade europeia dos séculos XIV-XVII em relação aos séculos

anteriores.

Relacionar o absolutismo às práticas mercantilistas como elementos do processo de

desenvolvimento do capitalismo.

Identificar a relação entre passado e presente, com ênfase no caráter processual da

História.

Comparar duas fontes, distinguindo versões diferentes para um mesmo fato histórico.


visual.

Localizar explicações históricas a partir da seleção de fontes, coleta e manipulação de

dados.

Ler e interpretar mapas dos espaços estudados, imagens, textos historiográficos e

documentos escritos e visuais.

Produzir textos expositivos e relatórios sobre fatos históricos.

116



Construir uma linha do tempo a partir dos fatos históricos estudados.

INGLÊS

7º ANO



Reconhecer a importância das manifestações artísticas das culturas de língua inglesa e

analisar de maneira crítica sua influência na cultura brasileira.

Interagir em informações pessoais tais como, hábitos, rotinas, lazer, gostos e

preferências.

Distinguir informações principais e secundárias contidas nos gêneros textuais

(autobiografia, narrativa de aventura, novela fantástica, notícia, relato de experiência,

relato de viagem, reportagem, testemunho, regulamento, conversa ao telefone,

verbete de enciclopédia, anúncio publicitário, anúncio de compra e venda de bens e

serviços, entre outros).

Reconhecer a organização dos variados gêneros textuais (estrutura, relação entre as

partes, tipos de sequências discursivas e função social).

Perceber a diferença entre fato e opinião em gêneros textuais.

Interagir em situações comunicativas de localização espacial, temporal, meios de

transporte etc.

Compreender informações gerais e específicas contidas em gêneros textuais.

Interagir em situações comunicativas nas quais seja necessário descrever lugares,

objetos, quantidades etc.

Interagir em situações comunicativas sobre rotinas, hábitos e lazer.

Interagir em situações de recomendações e conselhos etc.

Produzir variados gêneros textuais observando estrutura, relação entre as partes e

função social.

Inferir significados e relacioná-los a suas experiências acerca dos assuntos tratados em

variados gêneros textuais.

Ampliar o repertório lexical para interagir em situações de comunicação em diversos

contextos.

117



Reformular sua própria produção escrita demonstrando adequação quanto ao contexto

de produção e aos aspectos discursivos (organização textual e tipos de discursos:

narrativo, descritivo etc.).

Compreender o significado dos gêneros textuais utilizando as estratégias de leitura.

8º ANO - Arte

Reconhecer a arte contemporânea e criar composições utilizando técnicas, suportes e

meios para desenvolver processos de reprodução artística (gravura com diversos

materiais, serigrafia, estêncil), utilizando os elementos formais como possibilidade de

investigação e expressão artística.

Desenvolver e criar, no campo plástico tridimensional, composições artísticas,

empregando diversos meios expressivos, como argila, madeira e materiais recicláveis,

ampliando a consciência do uso de diversos materiais.

Investigar e inter-relacionar os diversos campos do desenho (de observação, de

memória, de anotação, em perspectiva) e seus elementos composicionais (em positivo

e negativo, em claro e escuro, em escala cromática e outros), nos processos de criação.

Realizar leituras, releituras e criações a partir de investigações das produções da

história da Arte, utilizando-se dos elementos formais (ponto, linha, forma, cor textura,

luz); dos suportes (tela, madeira, bronze, mármore, argila, computador); das técnicas

(desenho, gravura, escultura, fotografia, imagem digital); dos elementos afetivos (o que

vê e sente, emoção, sensação); dos elementos perceptivos (movimento, ritmo, som,

calor, frio) e dos elementos cognitivos (informações contextuais, conhecimentos

estéticos e outros).

Conhecer, apreciar e criar projetos e produções da linguagem arquitetônica

(construções, mosaicos, fachadas, azulejarias, calçadas e pisos, etc), desenvolvendo

maquetes, croquis e outros.

Criar composições integrando criação literária e visual, ampliando os conceitos

artísticos visuais na ilustração de poesias, nos desenhos de caricaturas, nos desenhos

de estilização, na construção de charges humorísticas, valorizando as formas de

expressões artísticas.

118



Dialogar e refletir sobre as experiências vividas na construção plástica, utilizando-se de

diferentes formas de registro diário para a sistematização.

Observar e analisar as formas visuais na natureza e no meio social, comparando,

estabelecendo relações entre os seus elementos constituintes (ponto, linha, plano,

textura, cores, luz,etc) e compreendendo sua presença na produção artística (obras,

períodos artísticos, contextos históricos).

Apreciar e experimentar as diversas técnicas (como: desenho, gravura, escultura,

pintura, fotografia, imagem digital) e estilos (barroco, impressionista, expressionista,

abstrato, geométrico, entre outros) presentes na criação pessoal e coletiva, na arte

regional, nacional e internacional, assim como estabelecer relações entre elas.

Pesquisar e explorar as atividades artísticas dos diferentes produtores regionais como

forma de valorizar e reconhecer o patrimônio histórico, cultural e artístico. Apreciar

com criticidade a produção artística regional, nacional e internacional nos espaços

culturais físicos ou virtuais (museus, manifestações culturais populares, teatros,

espetáculos artísticos, exposições, sítio da Internet e outros espaços), identificando

sua ação/fruição diante da experiência estética vivenciada.

Reconhecer elementos da Arte no Brasil e no mundo, estabelecendo relações entre

eles e identificando a produção dos diversos períodos históricos: Pré-História;

Antiguidade; Idade Média; Idade Moderna e Idade Contemporânea.

Compreender os procedimentos e critérios curatoriais, reconhecendo o fazer artístico,

a fruição e a interação da obra com o observador, por meio de exposições de

produções desenvolvidas.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções visuais e na

cultura nacional.



cultura nacional.

Compreender o progressivo desenvolvimento musical, rítmico, melódico e timbrístico

nos processos de compor, improvisar, interpretar e apreciar.

Utilizar os elementos da música para expressar-se, interagir com os outros e ampliar

seu conhecimento cultural. Expressar sensações, sentimentos e pensamentos por

meio de improvisações, composições e interpretações musicais.

119



Produzir e apreciar sons nos diferentes espaços e materiais sonoros, assim como

escutar e apreciar obras musicais, a fim de propiciar contato e experiências com a

matéria-prima da linguagem musical: o som (e suas qualidades) e o silêncio.

Produzir composições e interpretações do silêncio e dos sons, dramatizando eventos

sonoros que expressem ideias e sentimentos, empregando a voz e o corpo, fazendo

uso dos sistemas musicais existentes e de seus elementos e códigos (acústicos,

vídeo, DVD, gravadores, alto-falantes, MP3, etc).

Utilizar os elementos musicais (como: frases, partes, elementos que se repetem e

estrutura); na criação de colagens musicais (construção em que partes de diversas

músicas são aglutinadas) e outros meios (poesias, paródias e outros).

Compreender a utilização e a importância da música nos seus mais variados

contextos para analisar e registrar diferentes manifestações musicais empregadas

nos diferentes grupos culturais (indígenas, populares, folclóricas, afro-brasileiras,

entre outros).

Reconhecer a importância da música, compreendendo como ela está inserida nos

diversos segmentos sociais e criar composições musicais com notações visuais,

propiciando a construção poética de leituras interpretativas das ideias, sentimentos e

emoções a que as obras musicais remetem.



cultura nacional.



cultura nacional.

Criar figuras e desenhos gestuais, utilizando diversas partes do corpo e os

diferentes esforços para a construção de coreografias.

Ampliar e desenvolver atividades corporais relativas à elevação do solo, aumentando

a consciência do esforço e dos apoios, como pulos e saltos, utilizando-os como

elementos expressivos (capoeira, break, jogos e outros).

Compor e expor os movimentos coletivos, partindo dos mais simples para os mais

complexos (uma fila pode encurtar e alongar-se, ou pode tornar-se um círculo),

interagindo com os diversos fatores do movimento (como qualidade, peso, tempo,

120



plano, espaço, fluência, ritmo e comunicação com o mundo circundante).



cultura nacional.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções da dança e na

cultura nacional.

Investigar e conhecer a história da dança nos diversos gêneros, estilos, épocas e

culturas, tanto da produção brasileira quanto de outros povos e países.

Encenar em grupo a partir de lendas e obras teatrais, participando de jogos teatrais e

dramatizações.

Interagir com as propriedades expressivas presentes nas diversas modalidades

teatrais (fantoches, sombras, bonecos e outros).

Identificar as diversas fontes de informações sobre o universo teatral, reconhecendo

aspectos e informações das obras, assim como dos autores e atores das produções.

Criar cenários, figurinos, maquiagens, adereços, etc., utilizando materiais expressivos

que fazem parte dos elementos que envolvem a produção de cenas e esquetes.



cultura nacional.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções teatraise na

cultura nacional.

Reconhecer a importância das artes cênicas, compreendendo sua inserção nos

diversos segmentos sociais e históricos.

8º ANO CIÊNCIAS

Reconhecer que o conhecimento científico não está pronto e acabado, mas

construído ao longo dos tempos e que a ciência relaciona-se com outras atividades

121



humanas.

Compreender e exemplificar como as necessidades humanas de caráter social,

prático e cultural contribuem para o desenvolvimento do conhecimento científico ou,

no sentido inverso, beneficiam-se desse conhecimento.

Valorizar a melhoria das condições de vida e saúde, tanto individual quanto coletiva.

Investigar a importância da luz e sua relação com a sobrevivência dos seres vivos.

Investigar sobre o fenômeno da luz e a projeção de sombras.

Identificar substâncias e processos que interferem nas reações químicas.

Investigar e analisar as alterações nos grandes ciclos de transformações naturais.

Conhecer e valorizar as formas conservativas de extração, transformação e o uso dos

recursos naturais.

Analisar os fatores que interferem nas transformações da hidrosfera, atmosfera e

litosfera.

Analisar o fluxo de matéria e energia nas cadeias e teias alimentares locais.

Reconhecer a importância dos cuidados com a nutrição e a higiene à gestante e à

criança.

Comparar os diferentes ambientes em ecossistemas brasileiros quanto à vegetação e

fauna, suas inter-relações com o solo, clima, disponibilidade de luz e água e com as

sociedades humanas.

Reconhecer que as alterações atmosféricas permitem a previsão do tempo.

Compreender os mecanismos de defesa do organismo, identificando a importância

das vacinas.

Identificar os efeitos do consumo indevido de medicamentos na gravidez e valorizar a

importância do acompanhamento médico.

Identificar os diferentes sons e sua importância para os seres vivos e os efeitos da

poluição sonora.

Compreender como ocorrem as transformações de energia no cotidiano.

Observar as instalações hidráulicas domésticas e analisar as vantagens do uso.

Investigar corpos bons e maus condutores de eletricidade e sua aplicabilidade no dia

a dia.

Comparar pequenos circuitos elétricos utilizando fontes de energia simples.

Analisar as diferentes formas de sustentação dos seres vivos.

Investigar as diferentes explicações sobre a origem da Terra e o surgimento de vida

122



em nosso planeta e compreender a história evolutiva dos seres vivos.

Analisar fatores que interferem na distribuição dos seres vivos no espaço e na

extinção das espécies.

Identificar as condições específicas que determinam a distribuição da vida no

planeta.

Analisar as implicações dos jogos eletrônicos e computadorizados nos hábitos

cotidianos estabelecendo relações com o contexto social existente.

Compreender os princípios filosóficos das artes marciais e os valores atrelados ao seu

contexto, conhecendo e vivenciando algumas modalidades de luta, aceitando os

desafios propostos, independente das questões de gênero e biótipo.

Vivenciar diferentes jogos de luta (jogos para desequilibrar, jogos para reter,

imobilizar, livrar-se e jogos para combater), adotando atitudes de respeito e lealdade

ao(s) adversário(s).

Explorar os elementos técnicos da dança (níveis, planos, espaços e tempos),

utilizando-os na criação de sequências coreográficas, refletindo sobre o preconceito

com os dançarinos, de forma a desmistificar os papéis sexuais e a utilização do corpo

nessa manifestação.

Conhecer e vivenciar os principais tipos de ginástica de competição, reconhecendo

suas características, os materiais e espaços utilizados refletindo sobre as questões de

gênero.

EDUCAÇÃO FÍSICA

8º ANO

Analisar a evolução das diversas práticas da cultura corporal relacionando-as ao

contexto histórico em que são produzidas e/ou transformadas.

Interpretar e analisar as informações sobre o esporte veiculadas pela mídia,

elaborando significados sobre os interesses mercadológicos existentes (extrema

competitividade, individualismo, exaltação do ídolo, entre outros).

Utilizar os fundamentos da prática esportiva como forma de criar alternativas para a

resolução de problemas em situações de jogo, julgando a melhor opção de ação em

virtude do posicionamento dos adversários e das possibilidades e dificuldades de sua

equipe.

123



Conhecer e utilizar alguns sistemas básicos de jogo das diversas modalidades

esportivas.

Vivenciar diferentes papéis do meio esportivo (jogadores, torcida, árbitros, técnicos,

etc.) realizando “leituras” desses grupos, ampliando seus conhecimentos sobre a

linguagem corporal.

Conhecer alguns jogos e brincadeiras populares de outras culturas entendendo o

contexto em que foram criadas e desenvolvidas, adaptando-os quando necessário

para a vivência na escola.

Conhecer e vivenciar algumas modalidades de luta, adotando atitudes positivas

durante sua prática e interpretando os diferentes discursos que atribuem valores

positivos e negativos a elas, posicionando-se criticamente nas discussões.

Elaborar jogos de luta incluindo novas regras, proibições, formas de pontuar,

respeitando à integridade física e moral dos colegas e às diferenças de gênero,

estatura e peso.

Reconhecer nas danças estudadas, os elementos técnicos e as capacidades físicas

envolvidas, analisando criticamente a influência da indústria cultural (mídia) no

comportamento das pessoas.

Conhecer e vivenciar diferentes tipos de ginásticas produzidas nas academias,

criticando a exaltação do corpo como objeto ou mercadoria da indústria cultural,

evitando o narcisismo exagerado.

Compreender os princípios da atividade física, reconhecendo sua importância na

manutenção e promoção da saúde e qualidade de vida dos cidadãos, identificando os

benefícios fisiológicos, psíquicos e sociais advindos da prática.

GEOGRAFIA

8º ANO

Analisar a distribuição desigual de alimentos pelo mundo, identificando as principais

regiões produtoras e consumidoras.

Posicionar – se criticamente frente às desigualdades sociais (pobreza, fome,

desnutrição, falta de infra-estrutura básica etc.), localizando os países onde esses

problemas se apresentam com mais intensidade.

Comparar a atual divisão política do mundo com a dos séculos XIX e XX, percebendo

124



as principais mudanças ocorridas.

Compreender a distribuição desigual das riquezas produzidas e seus efeitos para o

desenvolvimento humano nas diversas partes do mundo.

Compreender a importância dos diferentes tipos de indústria, os fatores

determinantes para sua localização e sua relação com a organização do espaço

geográfico em diferentes países.

Compreender como se processou o fim da velha ordem internacional de poder e a

redefinição dos papéis políticos e econômicos dos países na nova ordem mundial.

Compreender e utilizar-se da linguagem cartográfica como forma de representação e

leitura dos diversos elementos naturais e humanos (gráficos, tabelas, mapas, cartas

etc.).

Entender a redefinição das fronteiras e o papel dos Estados Nacionais,

compreendendo a atual organização política do mundo.

Entender a relação entre diferentes elementos (solo, relevo, clima, hidrografia,

vegetação e ocupação humana) na configuração das paisagens em diferentes partes

do globo, identificando aqueles que predominam.

Entender os efeitos provocados pela má distribuição das riquezas e seus impactos

para a natureza e o homem, principalmente nos países pobres.

Identificar e localizar as maiores e mais populosas nações, comparando seus níveis de

desenvolvimento socioeconômico.

Identificar e localizar as principais paisagens do planeta, analisando sua importância

para os países onde se encontram.

Interpretar e analisar dados de natalidade, mortalidade e outros, como forma de

compreender a dinâmica da população de diferentes países.

Pesquisar e caracterizar as diferentes fontes de produção de energia, analisando sua

importância para o desenvolvimento dos países e os efeitos causados por sua

exploração.

Investigar e compreender as relações entre a urbanização e os diferentes setores da

economia.

Localizar os principais rios e bacias hidrográficas do Brasil, analisando diferentes

formas de uso e gerenciamento, assim como sua importância para diferentes setores

da sociedade.

Comparar as formas de ocupação e apropriação do espaço no campo e nas cidades

125



do Brasil.

HISTÓRIA

Relacionar a atuação do Estado Imperial na manutenção da unidade territorial com a

atuação dos intelectuais do período na criação de uma ideologia nacionalista.

Reconhecer as diferentes visões construídas pela historiografia em relação à Guerra

do Paraguai e relacionar este conflito à crise do final do império brasileiro.

Compreender a importância da produção cafeeira para o crescimento econômico da

Região Sudeste do Brasil.

Relacionar os grandes fluxos migratórios do final do século XIX e início do XX com a

expansão da atividade industrial, enfatizando o papel de expulsão de mão de obra

excedente dos países em vias de industrialização.

Identificar as mudanças no cotidiano trazidas pela intensificação do processo de

industrialização ao longo do século XIX.

Caracterizar a corrida imperialista do final do século XIX como uma nova fase de

expansão da produção industrial e integração econômica intercontinental.

Analisar, com a ajuda de um mapa, a partilha da África e relacioná-la ao pan-

africanismo e a outras formas de resistência dentro e fora da África (ex.: guerra dos

Boers).

Caracterizar e comparar as principais expressões artísticas surgidas na Europa nos

anos 1920, relacionando-as ao movimento modernista de 1922, na perspectiva do

conceito de “antropofagia”.

Identificar os fatores que levaram à Primeira Guerra Mundial e situar

cronologicamente os principais acontecimentos do conflito.

Entender as circunstâncias que favoreceram a Revolução Russa e caracterizar o

regime implantado na União Soviética.

Caracterizar o período entre-guerras, destacando a importância do Tratado de

Versalhes e da crise econômica de 1929 para a vitória do nazismo na Alemanha.

Reconhecer os principais acontecimentos da Segunda Guerra Mundial e destacar os

resultados do conflito na configuração do mundo bipolar.

126



Comparar a I e a II Guerras Mundiais nos seguintes quesitos: países envolvidos,

interesses em jogo, desenvolvimento da indústria armamentista e a situação

geopolítica desenhada pelo fim do conflito.

Caracterizar os atores políticos na Proclamação da República no Brasil e na República

Velha (ex: positivistas, oligarcas, igreja etc.), comparando a experiência brasileira com

a de outros países latino-americanos.


História.


visual.

Elaborar relatório, comparando conteúdos em três fontes da mesma natureza.

Comparar duas fontes de natureza distintas, identificando versões diferentes para

um mesmo fato histórico e localizando os argumentos dos seus autores.

Criar hipóteses a partir da análise e manipulação de dados.

Selecionar alguns dos fatos históricos estudados e construir com eles uma linha do

tempo.

INGLÊS

8º ANO



Comparar aspectos da diversidade cultural, relacionando-os com a cultura brasileira.

Interagir oralmente e por escrito sobre acontecimentos momentâneos e

temporários.

Interagir em situações comunicativas acerca de ações futuras (próximas ou distantes,

planejadas ou não).

Interagir em situações comunicativas acerca de ações permissíveis, proibidas,

possíveis, obrigatórias, de conselhos e de recomendações.

Interagir em situações de compras (lojas, feiras, centros comerciais etc).

Interagir acerca de informações pessoais tais como aptidões, desejos, opiniões e

habilidades.

127



Utilizar estratégias de leitura para compreender o significado dos gêneros textuais

(narrativa de ficção científica, biografia romanceada, conto, artigos de opinião, relato

histórico, carta de reclamação, carta de solicitação, carta do leitor, diálogo

argumentativo, relatório científico, resenha, resumo de textos expositivos ou

explicativos, textos prescritivos, entre outros).

Argumentar sobre o tema proposto e o estilo utilizado pelos autores.

Perceber a diferença entre evidências e juízos de valor em gêneros textuais.

Estabelecer relações intertextuais quanto à forma e ou conteúdo e reconhecer os

sentidos que o diálogo entre os textos compõe.


social.

Reformular sua própria produção escrita demonstrando adequação quanto ao

contexto de produção, a organização textual e aos aspectos linguístico-discursivos

(coesão verbal e nominal, conectivos, vozes, modalizações e campo lexical).

Apropriar-se do sistema linguístico por meio da análise de diferentes gêneros textuais

a partir dos quais se possam deduzir as regularidades linguísticas.

Identificar e relacionar as diferentes culturas existentes de forma a atuar e interagir

com a diversidade sociocultural.

Analisar as práticas de consumo, relacionando-as ao impacto dos meios de

comunicação e da publicidade na vida cotidiana.

Escutar diferentes pontos de vista e posicionar-se segundo seus valores e crenças.

Construir conhecimentos sistêmicos sobre organização textual, como e quando

utilizar a linguagem em situações de comunicação.

Conhecer os processos atuais de inserção no mercado de trabalho.


contextos.

Compreender informações gerais, específicas, explícitas e implícitas contidas em

gêneros textuais.

Expressar ações e situações que tiveram início no passado e ainda apresentam

conexão com o presente.

LÍNGUA PORTUGUESA

128



7º ANO

Argumentar a respeito de um ponto de vista oralmente ou por escrito.

Distinguir causa/ consequência, fato/ opinião e definição/ exemplo, na oralidade e na

escrita.



etc.).

Expor conhecimentos por meio da oralidade, observando os contextos de produção e

considerando os níveis de maior ou menor grau de formalidade.

Identificar e analisar a flexão das palavras, refletindo sobre sua aplicabilidade.

Identificar, compreender e utilizar o discurso direto, o discurso indireto e o discurso

indireto livre.

Identificar, compreender e explicar o uso de recursos expressivos intencionalmente


pontuação, etc.).

Identificar e compreender paráfrases e citações diretas e indiretas.

Identificar e distinguir os recursos que organizam e estruturam diferentes gêneros de

textos, tanto na oralidade quanto na escrita, analisando a organização textual, o


publicitário, biografia, canção, carta do leitor, carta pessoal, classificados, conto de

enigma, crônica esportiva, entrevista, glossário, gráfico, legenda, manual de

instruções, mapa, notícia, peça de teatro, poema, relatório científico, reportagem,

resumo, romance, entre outros.


representação da língua escrita, tais como: segmentação das palavras e frases, uso de


pontuação.

Identificar, interpretar e explicar o assunto e o núcleo temático do texto.

Inferir o sentido (literal ou figurado) das palavras ou expressões a partir de elementos

presentes no texto e do contexto de produção.

Localizar informações explícitas e implícitas contidas no texto, explicando-as.

Observar, refletir, reconhecer e aplicar as marcas linguísticas que compõem o gênero

textual em estudo.

129



Opinar com clareza e coerência, oralmente e por escrito, sobre o texto em estudo.

Pesquisar informações, obras, autores e temas em diferentes fontes.

Posicionar-se com autonomia, escutando com respeito e criticidade, em situações de

interação verbal, preservando a coerência na fala.

Produzir textos considerando o gênero textual em estudo, de acordo com sua função,

organização textual e aspectos linguístico -discursivos, pressupondo o enunciador, o

interlocutor e os meios de circulação, utilizando também os recursos coesivos da

oralidade e da escrita.

Reconhecer e compreender a estrutura e a formação das palavras e seu caráter

significativo.

Reconhecer, compreender e distinguir as marcas das variantes linguísticas orais e

escritas (de espaço físico, grupo social, faixa etária, grupos profissionais, etc.),

comparando-as à variante-padrão do Português do Brasil.






unidade textual.


diversificadas.

Argumentar e refutar a respeito de um ponto de vista oralmente ou por escrito.

Identificar e analisar a aplicabilidade da tese e dos argumentos em textos orais e

escritos, distinguindo causa/ consequência, fato/ opinião e/ ou definição/ exemplo.



etc.).



Reconhecer, compreender e aplicar as regras-padrão de regência verbal e nominal,

apropriadas às diversas possibilidades de produção oral e escrita.

Identificar, compreender e explicar os recursos expressivos intencionalmente


130



pontuação, etc.), sabendo utilizá-los em produções textuais.

Identificar, compreender e utilizar paráfrases e citações diretas e indiretas.




publicitário, canção, carta de solicitação, carta do leitor, cartum, charge, coluna,

conto fantástico, crônica jornalística, debate regrado, dissertação escolar, editorial,

notícias, perfil, poema, regimentos, relato de viagem, reportagens, resenha,

romance, seminário, tirinhas, trailer, entre outros.

MATEMÁTICA

7º ANO

Compreender o comportamento de grandezas diretamente e inversamente

proporcionais para resolver situações-problema em diferentes contextos, sem uso

de técnicas operatórias ou regras.

Representar na reta numérica números racionais escritos na forma fracionária e

decimal, objetivando intercalar frações entre naturais, ordenar e intercalar frações,

ordenar e intercalar decimais, ordenar e intercalar frações e decimais.

Reconhecer os diferentes significados dos números inteiros (falta, diferença,

orientação (origem) e deslocamento entre dois pontos), compreendendo suas

utilizações em situações do cotidiano.

Realizar as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão com números

inteiros para resolver situações-problema em diferentes contextos.

Observar sólidos geométricos (poliedros e corpos redondos) objetivando identificar

suas diferentes vistas (lateral, frontal e superior) e suas planificações.

Identificar e contar o número de faces, arestas e vértices de certos sólidos

geométricos, principalmente prismas e pirâmides, estabelecendo relações numéricas

entre estes elementos.

Utilizar malhas quadriculadas para ampliar e reduzir figuras planas (quadrados,

retângulos e triângulos retângulos), expressando por meio de razões as variações dos

lados, dos perímetros e das áreas e identificando os elementos que não se alteram

(medidas de ângulos) e os que se modificam (medidas dos lados, do perímetro e da

131



área).

Fazer uso de instrumentos de medida como régua, compasso, esquadro, transferidor

etc., tanto para fazer medições como para dar uma iniciação às construções

geométricas de polígonos regulares (quadrados, triângulos equiláteros), retângulos e

outros, explorando as medidas de ângulos, a soma das medidas dos ângulos internos

e externos e medidas dos lados.

Explorar a noção de ângulo para reconhecê-lo, também, como mudança de direção

ou giro.

Observar e comparar figuras geométricas e objetos do cotidiano buscando identificar

simetrias axial e de rotação.

Ampliar a compreensão das ideias de razão e proporção (de um para muitos e de

muitos para muitos) para aplicá-las na resolução de situações-problema e na

interpretação e elaboração de mapas, plantas e croquis.

Reconhecer padrões tanto em sequências numéricas como em representações

geométricas, identificando suas estruturas e utilizando a linguagem algébrica para

generalizar as regularidades observadas.

Compreender a noção de variável para resolver situações-problema que explorem a

variação de grandezas, utilizando, dentre outras coisas, tabelas, gráficos e

ferramentas tecnológicas.

Calcular o valor numérico de expressões algébricas simples, compreendendo a noção

de que as letras, neste contexto, representam também símbolos abstratos.

Traduzir situações que podem ser escritas por meio de equações do primeiro grau,

para em seguida resolvê-las utilizando as propriedades da igualdade e ainda,

analisando e validando o significado das raízes encontradas em confronto com a

situação proposta.

Coletar, organizar e utilizar dados objetivando sintetizá-los, comunicá-los e permitir a

elaboração de conclusões, a partir de suas representações em esquemas, tabelas e

gráficos de barras, colunas, pontos, setores e linhas.

Ler e interpretar dados apresentados em tabelas e gráficos de barras, colunas,

pontos, setores e linhas, para avaliar e emitir juízos sobre informações em diversos

contextos.

Realizar operações com número naturais, inteiros e racionais (escritos na forma

fracionária e decimal), objetivando ampliar as ideias já construídas por meio de

132



situações-problema.

Identificar e interpretar potências de base 10 (números muito grandes ou muito

pequenos), bem como, atribuir significados à potência de expoente nulo e negativo a

partir da observação de regularidades e pela extensão das propriedades das

potências com expoente positivo, como forma de ampliar o repertório de cálculo.

Determinar a medida do lado de um quadrado de área conhecida e da aresta de um

cubo de volume dado, para compreender, respectivamente, as ideias de raiz

quadrada e raiz cúbica de um número, explorando ainda cálculos aproximados de

raízes por meio de estimativas, aproximações com números racionais e uso de

calculadoras.

Atribuir significado ao π (razão entre o comprimento e o diâmetro da circunferência)

para calcular o comprimento de uma circunferência.

Fazer uso de instrumentos de medida como régua, compasso e transferidor, tanto

para fazer medições como para dar uma iniciação às construções geométricas de

circunferências, explorando seus elementos (raio, diâmetro, ângulo central, círculo e

setor circular), associando, inclusive, ao estudo de gráficos de setores.

Traduzir situações que podem ser escritas por meio de equações do primeiro grau ou

inequações do primeiro grau, para em seguida resolvê-las, utilizando as propriedades

da igualdade ou da desigualdade, simplificando-as quando necessário e analisando e

validando o significado das raízes e soluções encontradas em confronto com a

situação proposta.

Compor e decompor figuras para calcular áreas e perímetros de superfícies

planas (círculos, polígonos, polígonos regulares, limitadas por segmentos de reta

e/ou arcos de circunferência), bem como determiná-las mediante estimativas ou

utilizando procedimentos formais.

Reconhecer grandezas como tempo e ângulo, identificando unidades de

medidapadronizadas para medi-las e estabelecer conversões entre as mais usuais

(segundo, minuto e hora; graus e radianos), para resolver situações -problema

diversas, explorando a ideia do que é medir, estimando valores e realizando

aproximações.

Reconhecer grandezas como área, volume e capacidade de armazenamento,

identificando suas unidades de medida (padronizadas ou não) e estabelecer

133



conversões entre as mais usuais ; Mb e Gb), para resolver situações-problema

diversas, explorando a ideia do que é medir, estimando valores e realizando

aproximações.

Observar e comparar sólidos geométricos (poliedros e corpos redondos) para

identificar as figuras obtidas por meio de diversas secções e as posições relativas de

duas arestas (paralelas, perpendiculares e reversas) e de duas faces (paralelas e

perpendiculares).

Identificar e utilizar propriedades geométricas para calcular o volume de sólidos

geométricos (prismas, cilindros, pirâmides e cones) estabelecendo correspondência

entre volume e capacidade e suas respectivas unidades.

Reconhecer a transformação de figuras geométricas diversas no plano por meio de

reflexões, translações, rotações e composição de transformações, identificando as

medidas que não variam nessas transformações (medidas dos lados, dos ângulos e da

superfície), para desenvolver o conceito de congruência.

MATEMÁTICA- 8º ANO

Ler e interpretar dados apresentados em tabelas e gráficos de barras, colunas,

pontos, setores e linhas, histogramas e polígonos de frequência, para avaliar e emitir

juízos sobre informações em diversos contextos.

Atribuir significados aos conceitos de população, amostra, frequência relativa e às

ideias de média aritmética e ponderada, para resolver situações problema

envolvendo estudos de caráter estatístico e probabilístico.

Representar os casos possíveis em situações combinatórias, expressando-as em

diagramas de árvores ou tabelas, para resolver situações-problema envolvendo o

princípio fundamental da contagem.

LÍNGUA PORTUGUESA – 8º ANO



134




pontuação.

Identificar, interpretar e explicar o assunto e o núcleo temático do texto em estudo.



Localizar informações explícitas e implícitas contidas no texto em estudo, explicando-

as.


textual em estudo.

Opinar com clareza e coerência, oralmente e por escrito, sobre o texto em estudo,

tendo por referências citações do próprio texto, outras leituras e experiências

pessoais.

Pesquisar, analisar e comparar informações, obras, autores e temas obtidos em

fontes.




organização textual e aspectos linguístico-discursivos, pressupondo o enunciador, o



Reconhecer e compreender as relações de dependência entre as orações, aplicando-

as aos processos de produção textual e de retextualização.



sabendo justificá-las e compará-las à variante-padrão do Português do Brasil.






unidade textual.


diversificadas.

135



9º ANO

ARTE



cultura nacional.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções teatraise na

cultura nacional.

Reconhecer a importância das artes cênicas, compreendendo sua inserção nos

diversos segmentos sociais e históricos.

Realizar leituras, releituras e criações, utilizando-se dos elementos formais (ponto,

linha, forma, cor, textura, luz); dos suportes (tela, madeira, bronze, mármore, argila,

computador); das técnicas (desenho, gravura, escultura, fotografia, imagem digital);

dos elementos afetivos (o que vê e sente, emoção, sensação); dos elementos

perceptivos (movimento, ritmo, som, calor, frio) e dos elementos cognitivos

(informações contextuais, conhecimentos estéticos e outros).

Investigar e construir projetos da linguagem arquitetônica, compreendendo as inter-

relações entre o uso do espaço físico habitável e os critérios visuais e estéticos.

Criar e desenvolver projetos gráficos (como cartaz, panfleto e folder), elaborando

propostas ou campanhas publicitárias (slogan, mensagens, embalagens de produtos,

logotipos, etc).

Criar e elaborar projetos contemporâneos bidimensionais e tridimensionais (pinturas,

graffiti, esculturas, instalações artísticas, assemblagens), utilizando as propriedades

dos diversos materiais como recursos para construção de obras artísticas.

Dialogar e refletir sobre as experiências vividas na construção plástica, utilizando-se

de diferentes formas de registro diário para a sistematização.

Experimentar e analisar criticamente as diferentes técnicas (desenho, gravura,

escultura, pintura, fotografia, imagem digital) e estilos (barroco, impressionista,

expressionista, abstrato, geométrico e outros) por meio da apreciação de obras

originais (acervos, museus, exposições, espetáculos, apresentações) ou de

136



reproduções.

Investigar e apreciar as atividades artísticas dos diferentes produtores e suas obras

(artistas, técnicos, cinema, TV, teatro, rádio etc), compreendendo seus papéis na

sociedade.

Explorar os veículos artísticos, tecnológicos e digitais de que fazem uso as artes

visuais, de forma a desenvolver criações e releituras em técnicas expressivas (por

exemplo, desenho, gravura, escultura, pintura, fotografia, imagem digital).

Apreciar as produções artísticas regionais, nacionais e internacionais, nos espaços

culturais físicos ou virtuais (museus, manifestações culturais populares, teatros,

espetáculos artísticos, exposições, sítios da Internet), identificando sua ação/fruição

diante da experiência estética vivenciada.

Reconhecer e estabelecer relações entre os elementos da Arte brasileira,

identificando a produção dos diversos períodos históricos: Pré -História brasileira;

Barroco brasileiro; Missão Artística Francesa; transição dos séculos XIX e XX; Semana

de Arte Moderna de 1922; Modernismo brasileiro e Arte Contemporânea brasileira.

Pesquisar e interagir com exposições virtuais, percebendo que o fazer artístico, a

fruição e a reflexão acontecem por meio da interação da obra com o fruidor, mesmo

que em ambientes diferenciados.



cultura nacional.



cultura nacional.

Produzir sons utilizando o corpo como veículo expressivo, descrevendo o que ouve e

sente, reconhecendo em si mesmo os elementos da linguagem musical (como ritmo,

timbre e som).

Interpretar canções utilizando a voz, a expressão corporal, materiais sonoros e

instrumentos musicais, além da diversidade de sons gerados pelos ambientes.

Compor trabalhos musicais utilizando as novas tecnologias, seus elementos e códigos e

os sistemas musicais existentes (acústicos, de vídeo, DVD, gravadores, alto-falantes,

mp3 e outros).

Atuar de forma criadora e transformadora em relação aos gêneros musicais

137



(popular, erudito, folclórico, sacro) procurando contextualizá -los dentro dos

universos sociocultural e profissional, compreendendo suas multiplicidades dentro

dos diversos períodos históricos.

Construir notações gráficas como registro de composições musicais, vivenciando a

organização de sons e silêncios.

Compreender a música como produto cultural do ser humano e como importante

forma de conhecer e representar o mundo nos diferentes contextos.

Escutar e estabelecer relações entre as obras musicais de diversos gêneros, estilos,

épocas e culturas, refletindo tanto sobre a produção musical nacional quanto

internacional.

Compreender a função dos profissionais da música (como intérpretes, regentes,

compositores, arranjadores) no processo da criação musical e suas influências na

sociedade.



cultura nacional.



cultura nacional.

Criar movimentos em composições coreográficas, tendo o corpo como referência,

aprofundando a noção e a consciência da orientação espacial e os possíveis

movimentos nos planos.

Aprofundar a sensibilidade utilizando os movimentos como veículo expressivo nas

criações gestuais, criando frases coreográficas que expressem ideias e sentimentos

no movimento da dança, para sentir o próprio corpo e comunicar-se com o mundo.

Compreender e reconhecer o processo de elaboração gestual, coreografando

agrupamentos e organizações de movimentos na criação de composições em dança.

Compreender a função dos profissionais da dança (como dançarinos, bailarinos,

coreógrafos, figurinistas) no processo da criação de espetáculos de dança e suas

influências na sociedade.



138



cultura nacional.


multiculturalidades, refletindo sobre suas influências nas produções da dança e

cultura nacional.

Compreender a história da dança e como está inserida nos diversos segmentos

sociais e históricos, além de pesquisar e apreciar a dança nos diversos gêneros,

estilos, épocas e culturas, tanto da produção nacional quanto internacional.

Apreciar apresentações teatrais, incluindo as da própria escola, contextualizando

com as manifestações artísticas locais, reconhecendo a importância do teatro e suas

propriedades expressivas.

Elaborar registros sobre o processo vivenciado durante a criação teatral (desenhos,

composições visuais ou musicais, registro escrito ou verbal etc).

Compreender a função dos profissionais do teatro (produtores, atores, cenotécnicos,

sonoplastas, cenógrafos, figurinistas, roteiristas, dramaturgos) no processo da criação

teatral e suas influências na sociedade.

Criar e improvisar na linguagem teatral a partir de estímulos diversificados, tais

como histórias, temas, textos dramáticos, imagens, objetos, sons e poesias.

Reconhecer e compreender os diferentes gêneros teatrais: comédia, drama, sátira,

tragédia, auto, farsa, entre outros.

Investigar o teatro em sua estrutura não aparente: camarins, coxias, balcões, sistema

de iluminação, bastidores, alçapões, salas de ensaio, depósitos de acessórios e o

próprio palco.


refletindo sobre suas influências nas produções teatrais e na cultura nacional.



cultura nacional.

Compreender a importância da história do teatro, refletindo sobre sua inserção nos

diversos segmentos sociais e históricos, tanto da produção nacional quanto

internacional.

9º ano CIENCIAS

139



Reconhecer que as alterações atmosféricas permitem a previsão do tempo.

Compreender os mecanismos de defesa do organismo, identificando a importância

das vacinas.

Identificar os efeitos do consumo indevido de medicamentos na gravidez e valorizar a

importância do acompanhamento médico.

Identificar os diferentes sons e sua importância para os seres vivos e os efeitos da

poluição sonora.

Compreender como ocorrem as transformações de energia no cotidiano.

Observar as instalações hidráulicas domésticas e analisar as vantagens do uso.

Investigar corpos bons e maus condutores de eletricidade e sua aplicabilidade no dia

a dia.

Comparar pequenos circuitos elétricos utilizando fontes de energia simples.

Analisar as diferentes formas de sustentação dos seres vivos.

Investigar as diferentes explicações sobre a origem da Terra e o surgimento de vida

em nosso planeta e compreender a história evolutiva dos seres vivos.

Analisar fatores que interferem na distribuição dos seres vivos no espaço e na

extinção das espécies.

Identificar as condições específicas que determinam a distribuição da vida no

planeta.

Reconhecer que o conhecimento científico não está pronto e acabado, mas

construído ao longo dos tempos e que a ciência relaciona-se com outras atividades

humanas.

Compreender e exemplificar como as necessidades humanas de caráter social,

prático e cultural contribuem para o desenvolvimento do conhecimento científico

ou, no sentido inverso, beneficiam-se desse conhecimento.

Valorizar a melhoria das condições de vida e saúde, tanto individual quanto coletiva.

Compreender as relações entre o processo social e a evolução das tecnologias.

Compreender que os fenômenos naturais resultam de diferentes arranjos entre as

partículas da matéria.

Compreender a importância da produção de substâncias químicas utilizadas no

cotidiano.

Reconhecer os materiais e resíduos usados no sistema de produção e consumo e

140



como podem ser assimilados pelos sistemas ecológicos.

Compreender que a condição de saúde é produzida nas relações com o meio físico,

econômico e sociocultural, identificando fatores de risco à saúde pessoal e coletiva

presentes no meio em que vivem.

Analisar o consumo de drogas por meio de indicadores oficiais e compreender suas

ações no organismo.

Analisar se o alarde da mídia, os gastos nas ações de “guerra às drogas” e de

repressão à comercialização e ao consumo têm produzido alterações no número de

usuários.

Valorizar o sexo seguro e a gravidez planejada, reconhecendo a utilização de

métodos anticoncepcionais: ação no organismo e efeitos colaterais.

Discutir os aspectos biológicos, legais e sociais do abortamento.

Analisar as formas de contágio, profilaxia e implicações biopsicosociais das DSTs.

Debater sobre tecnologias reprodutivas e outros temas relativos à biotecnologia,

posicionando-se a favor ou contra, usando argumentos lógicos, considerando a

ciência e a ética.

Reconhecer as diversas estratégias reprodutivas dos seres vivos em diferentes

ambientes e comparar a reprodução sexual e assexual no que diz respeito à

variabilidade dos descendentes.

Debater sobre a polêmica entre a liberdade de pesquisa científica e a necessidade de

regulamentação ética dessa atividade.

Confrontar as várias explicações individuais e coletivas reconhecendo a existência de

diferentes modelos explicativos na ciência.

Compreender como as teorias geocêntrica e heliocêntrica explicam os movimentos

dos corpos celestes, relacionando esses movimentos a dados de observação e à

importância histórica dessas diferentes visões.

Investigar e comparar a ação da gravidade sobre os corpos: queda e equilíbrio.

Caracterizar as forças que atuam sobre um corpo em movimento na superfície

terrestre:

Comparar diferentes equipamentos de uso cotidiano em relação ao consumo de

energia e princípios de funcionamento.

Compreender a densidade como a relação entre a massa e o volume do material.

141



Caracterizar a luz, destacando a importância das frequências invisíveis observados no

espectro.

Reconhecer a reflexão e refração de luz em lentes, aparelhos e instrumentos.

9º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA

Reconhecer o esporte como um fenômeno influente na sociedade, identificando

criticamente valores éticos ou antiéticos por ele vinculados.

Vivenciar modalidades esportivas populares em outras culturas (rugby, beisebol,

badminton, frisbee, etc.), adaptando as regras quando necessário, para a prática na

escola.

Conhecer e aplicar os fundamentos da prática esportiva em situações reais de jogo,

adotando atitudes de lealdade, dignidade, co operação e respeito ao adversário.

Criar e utilizar alternativas para resolução de problemas em situações de jogo,

julgando a melhor opção de ação em virtude do posicionamento dos adversários e

das possibilidades e dificuldades de sua equipe.

Conhecer e utilizar alguns sistemas básicos de jogo das diversas modalidades

esportivas.

Vivenciar as diferentes práticas corporais na perspectiva do lazer, estabelecendo

relações com os conceitos de ócio, tempo livre e tempo de trabalho, analisando as

possibilidades de sua realização na sociedade atual e em diferentes contextos

culturais.(reformulada)

Compreender e utilizar as técnicas para a resolução de problemas em situações de

luta.

Vivenciar danças de diferentes contextos (rurais, urbanas, folclóricas, eruditas,

contemporâneas, eletrônicas, etc) reconhecendo as características que as

diferenciam, associando-as à identidade cultural do grupo social à qual pertencem.

Criticar os padrões de corpo estabelecidos socialmente para as diversas modalidades

de dança, valorizando o fato de que qualquer indivíduo pode expressar-se e

comunicar-se por meio desta manifestação.

Conhecer e aplicar os princípios do treinamento, compreendendo o significado da

dor e da fadiga e reconhecer a necessidade de um programa diferenciado para

142



populações especiais (obesos, hipertensos, diabéticos etc.).

Analisar criticamente distúrbios psicológicos como bulimia, anorexia e vigorexia

relacionando-os aos padrões de beleza divulgados pela mídia.

MATEMÁTICA

9º ANO

Realizar operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação,

envolvendo números naturais, inteiros, racionais (fracionários e decimais) e

irracionais aproximados por racionais, objetivando am pliar o repertório de cálculo.

Reconhecer como variam as grandezas (diretamente, inversamente e não

proporcionais) por meio de estratégias variadas, para explorar intuitivamente a ideia

de função e representar no plano cartesiano o comportamento das grandezas

envolvidas.

Traduzir situações que podem ser escritas por meio de equações do segundo grau,

para em seguida resolvê-las, obtendo suas raízes mediante fatoração ou demais

estratégias, discutindo o significado dessas raízes em confronto com assituações

propostas.

Traduzir situações que podem ser escritas por meio de sistemas de equações do

primeiro grau, para em seguida resolvê-los mediante diferentes procedimentos,

valorizando principalmente o da representação das equações no plano cartesiano,

simplificando-os quando necessário e discutindo e validando o significado das

soluçõesencontradas em confronto com as situações propostas.

Representar geometricamente os produtos notáveis, para associar às ideias de área

e volume de figuras geométricas.

Fazer uso de instrumentos de medida como régua, compasso, esquadro, transferidor

etc., para efetuar a construção da mediatriz de um segmento, da bissetriz de um

ângulo, de retas paralelas e perpendiculares, das alturas e medianas de um triângulo,

de alguns ângulos notáveis e de segmentos divididos em partes proporcionais.

Ampliar e reduzir figuras planas, identificando as medidas invariantes (ângulos) e as

variantes (dos lados, da superfície e do perímetro), para construir a noção de

semelhança e para determinar a razão de semelhança em situações envolvendo

quadriláteros, triângulos e outros polígonos.

143



Utilizar o feixe de retas paralelas interceptadas por transversais tanto para

reconhecer os ângulos formados quanto para construir a ideia de semelhança de

triângulos, proporcionalidade e a relação destas com o Teorema de Tales.

Utilizar a semelhança de triângulos para compreender as relações métricas e

trigonométricas (seno, cosseno e tangente) no triângulo retângulo, com destaque

para a relação de Pitágoras, suas aplicações e demonstração.

Identificar e utilizar propriedades geométricas para calcular o volume , a superfície

de sólidos geométricos (prismas, cilindros, pirâmides, cones, esferas e outros) e

estabelecer correspondência entre volume e capacidade e suas respectivas unidades.

Ler e interpretar dados apresentados em esquemas, tabelas e gráficos de barras,

colunas, pontos, setores e linhas, histogramas e polígonos de frequência, para

avaliar e emitir juízos sobre informações em diversos contextos.

Atribuir significados aos conceitos de população, amostra, frequência rel ativa,

absoluta e acumulada, e às denominadas medidas de tendência central (média

aritmética, mediana e moda), inclusive, comparando e explorando graficamente

estas medidas, para resolver situações-problema envolvendo estudos de caráter

estatístico e probabilístico.

Calcular juros simples e juros compostos mediante estratégias variadas, inclusive as

que fazem uso de calculadora, comparando suas naturezas para resolver situações

características.

Calcular o número de agrupamentos possíveis em situações combinatórias, para

resolver situações-problema envolvendo o princípio fundamental da contagem.

Construir o significado de espaço amostral e representar a possibilidade de sucesso

de certo evento pelo uso de uma razão, representando-a, também, na forma

percentual, para resolver situações-problema envolvendo fenômenos aleatórios.

GEOGRAFIA

9º ANO

Analisar a organização dos países em blocos econômicos, como maneira de

compreender a atual forma de disputa por mercados.

Analisar as implicações socioespaciais de diferentes conflitos da atualidade

compreendendo sua gênese e as diferenças ou semelhanças em relação a conflitos

do passado.

144



Reconhecer e analisar os efeitos da globalização nas relações sociais, culturais e

políticas em diferentes lugares.

Conhecer e analisar políticas de diferentes Estados Nacionais em relação aos fluxos

populacionais e a problemas de ordem socioeconômica.

Conhecer e avaliar diferentes pontos de vista, sobre situações ou fatos de

importância geográfica, de ordem social, política, econômica e ambiental.

Identificar e avaliar os impactos da produção e consumo de energia (hidráulica,

nuclear, biomassa etc.) considerando sua importância estratégica para diferentes

países.

Caracterizar e localizar os novos países industriais do mundo, percebendo os efeitos

da mundialização da produção.

Compreender o impacto da globalização do capitalismo para a vida e trabalho no

campo e na cidade.

Conhecer os novos serviços e ramos produtivos, relacionando-os ao trabalho, ao

desemprego e aos novos empregos.

Construir e utilizar mapas e cartas em diferentes escalas como forma de ler e

representar diversos recortes do espaço.

Determinar o papel dos países subdesenvolvidos na atual ordem econômica mundial,

compreendendo a divisão internacional do trabalho.

Entender a distribuição e circulação de capitais e mercadorias, relacionando-as a

diferentes formas de produção e níveis de consumo no Brasil e no mundo.

Entender o avanço, a distribuição da técnica e da ciência, avaliando os efeitos

socioeconômicos e ambientais de diferentes formas de exploração dos recursos

naturais.

Identificar e analisar a atuação de órgãos internacionais (FMI, BIRD, ONU etc.) diante

de questões de interesse regional ou global.

Relacionar o estabelecimento do fuso horário com o avanço das comunicações e

transporte, compreendendo - o como uma necessidade do mundo globalizado

9º ANO HISTORIA

Analisar a década de 1920 sob o ângulo da crise da República Velha e compará-la

145



com as transformações da Era Vargas na política e na economia.

Identificar as diferentes interpretações conferidas pela historiografia ao movimento

de outubro de 1930 e compará-las com as visões dos contemporâneos do

movimento.

Caracterizar as experiências de direita dos anos 1930 (fascismo, nazismo,

salazarismo e franquismo) como ideologias assentadas no totalitarismo estatal de

partido único, no culto ao chefe e no aniquilamento das oposições, por meio da

força e dos instrumentos de propaganda em massa.

Identificar e comparar a organização de grupos sociais, povos e pessoas que

tenham sofrido a opressão do totalitarismo dos anos 1930 e as ditaduras latino -

americanas das décadas de 1960/70, a perseguição política e a restrição dos

direitos humanos.

Comparar a vida nas grandes metrópoles do início do século XX com a das

cidades atuais: meios de transporte, lazer e organização espacial.

Reconhecer algumas características da era contemporânea: o crescimento das

cidades e a formação de um mercado e de uma cultura de massas.

Conhecer a formação de uma cultura de massa nacional no Brasil a partir de uma

comparação entre as características da "Era do Rádio" e da "Era da Televisão".

Perceber os fatores que levaram à descolonização da África e da Ásia e os problemas

enfrentados pelos países após sua independência.

Caracterizar a Guerra Fria em seus diversos aspectos (política, produção cultural,

ciência, esporte, cotidiano).

Reconhecer o embate ideológico presente na Guerra Fria através de suas

manifestações no esporte, na cultura e no cotidiano, bem como seus efeitos na

geopolítica mundial e, especialmente, na América Latina.

Caracterizar o desenvolvimentismo como um projeto de nação para o Brasil,

incluindo seus aspectos econômicos, políticos e culturais.

Compreender o embate ideológico que tornou possível o golpe de 1964 e explicar as

principais características do regime implantado pelo golpe.

Analisar a produção artística e intelectual no Brasil pós-1964 e relacioná-la ao

contexto de censura política e mudanças de comportamento (revolução sexual,

hippies, luta pelos direitos civis).

146



Relacionar a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética ao fim da

bipolaridade mundial.

Caracterizar a nova ordem mundial, destacando o papel exercido pelos Estados

Unidos e os fatores que sustentam a hegemonia norte-americana.

Compreender o processo de redemocratização do Brasil, com ênfase em suas

ambiguidades: volta da democracia formal associada à baixa representatividade

política e crise social.


História.

Comparar três fontes de natureza distintas, identificando versões diferentes para um

mesmo fato histórico e localizando os argumentos dos seus autores.

Identificar as intencionalidades dos autores de diferentes documentos e explicitar

seus argumentos.

Comparar épocas diferentes e estabelecer relações entre elas.


visual.

Produzir textos de opinião a partir de fatos históricos.

Elaborar relatório, comparando conteúdos em três fontes.

Construir explicações históricas a partir da seleção de fontes, coleta de dados e

manipulação de argumentos.

Construir linhas do tempo comparando um mesmo aspecto em diferentes

sociedades.

INGLÊS

9º ANO



Identificar as influências culturais dos países de língua inglesa na cultura brasileira,

relacionando-as à sua própria cultura.

Posicionar-se criticamente em relação a fatos e opiniões presentes no texto.

Usar estratégias de leitura para compreender o significado de gêneros textuais

147



literários e científicos.

Conhecer alguns textos literários de autores de países onde o inglês é língua oficial

ou segunda língua.

Analisar críticas feitas por escritores acerca de variados assuntos (filmes, temas,

músicas, livros etc), posicionando-se criticamente.

Interagir em situações comunicativas nas quais seja necessário diferenciar fatos e

opiniões.

Reconhecer a importância da alimentação saudável por meio de gêneros textuais.

Interagir em situações comunicativas sobre fatos passados (finalizados e contínuos).

Compreender informações gerais, específicas, explícitas e implícitas contidas em

gêneros textuais (crônica esportiva e social, currículo, romance, editorial, ensaio,

resenha crítica, texto de opinião, artigo, palestra, relatório científico, seminário,

crônica literária, discursos, entre outros).


social.

Revisar seu próprio texto criticamente fazendo as adequações quanto ao contexto de

produção, aspectos discursivos e linguístico-discursivos.

Conhecer os processos e possibilidades de inserção no mercado de trabalho, bem

como o surgimento de novas atuações no mundo do trabalho.

Comparar os diferentes tipos de alimentos, como healthy food (alimentação

saudável), junk food (alimentação pouco saudável – guloseimas), fast

food(alimentação rápida) e daily food (alimentação do dia a dia).

Identificar hábitos saudáveis, relacionando-os à vida pessoal e a qualidade de vida da

coletividade.


contextos.

LÍNGUA PORTUGUESA

9º ANO

Argumentar e refutar a respeito de um ponto de vista oralmente ou por escrito.

Identificar e analisar a aplicabilidade da tese e dos argumentos em textos orais e

escritos, distinguindo causa/ consequência, fato/ opinião e/ ou definição/ exemplo.

148





etc.).



Reconhecer, compreender e aplicar as regras-padrão de regência verbal e nominal,

apropriadas às diversas possibilidades de produção oral e escrita.

Identificar, compreender e explicar os recursos expressivos intencionalmente

registrados pelo autor (adjetivos, advérbios, conjunções, citações,

comentários,pontuação, etc.), sabendo utilizá-los em produções textuais.

Identificar, compreender e utilizar paráfrases e citações diretas e indiretas.




publicitário, artigo de divulgação científica, artigo de opinião, biografia romanceada,

canção, carta aberta, charge, conto psicológico, crônica poética, debate regrado,

dissertação escolar, entrevista, estatuto, gráfico, notícia, peça de teatro, poema,

reportagens, resenha, romance, sinopse, tabela, entre outros.




pontuação.

Identificar, interpretar e explicar o assunto e o núcleo temático do texto em estudo.



Localizar informações explícitas e implícitas contidas no texto em estudo, explicando-

as.


textual em estudo.

Opinar com clareza e coerência, oralmente e por escrito, sobre o texto em estudo,

tendo por referências citações do próprio texto, outras leituras e experiências

pessoais.

Pesquisar, analisar e comparar informações, obras, autores e temas obtidos em

149



diferentes fontes.




organização textual e aspectos linguístico -discursivos, pressupondo o enunciador, o



Reconhecer e compreender as relações de dependência entre as orações, aplicando-

as aos processos de produção textual e de retextualização.



sabendo justificá-las e compará-las à variante-padrão do Português do Brasil.






unidade textual.


diversificadas.

Um currículo interdisciplinar viabiliza as interações e inter-relações entre as

diferentes disciplinas existentes, consentindo que cada aluno perceba o conhecimento

coletivo e construa o seu de maneira individual. Não é apenas combinar algumas

disciplinas em projetos, mas para que a interdisciplinaridade aconteça é necessária a

colaboração e a parceria entre as disciplinas do currículo para se chegar a um finalidade

única, que é a noção da realidade. O conceito de interdisciplinaridade foi organizado

propondo-se restabelecer um diálogo entre as diversas áreas dos conhecimentos

científicos. A interdisciplinaridade pode ser compreendida como sendo a troca de

reciprocidade entre as disciplinas ou ciências, ou melhor, áreas do conhecimento. Nessa

expectativa compete ao professor, articular teoria e prática, numa forma interdisciplinar

sem perder de vista os objetivos fundamentais elencados para a sua disciplina.

150



Procedimentos metodológicos

Para obter um bom resultado no processo de ensino aprendizagem atendendo as

expectativas propostas para cada ano de ciclo e dentro da concepção adotada pela rede

municipal são utilizados diferentes procedimentos metodológicos na prática docente,

sendo eles: levantamento dos conhecimentos prévios, mobilização, problematização, ,

sistematização, avaliação, análise e tomada de decisão.

Práticas para atendimento de alunos com dificuldades de aprendizagem.

Os educadores buscam fazer um trabalho diferenciado para atender os alunos

com dificuldades, propondo atividades adequadas ao desenvolvimento e necessidades

dos educandos de acordo com suas especificidades.

Além do trabalho do professor em sala de aula a escola em parceria com os

alunos da UNESP (Letras) oferece apoio escolar nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Inglês em período contrário às aulas regulares.

Os docentes da disciplina de Matemática também desenvolvem projetos de apoio

escolar para os alunos que apresentam dificuldade neste componente curricular.

Organização e utilização de diferentes espaços e recursos de aprendizagem.

A organização dos espaços educativos possibilita o desenvolvimento de

atividades diversificadas contribuindo com o processo de construção do conhecimento

dos alunos favorecendo as atividades de pesquisa, de leitura, de trabalho em grupo, de

acesso a recursos tecnológicos que mobilizam novas habilidades e competências. Os

diferentes espaços utilizados na escola são: Portal do Saber, Laboratório de Informática

e de Ciências, Lousa Digital.

151



9. Gestão escolar democrática

Conselho de Escola

De acordo com Artigo 205, Cap. III da Constituição Federal e o Artigo 14 da

LDB, o Conselho de Escola é um órgão colegiado formado por todos os segmentos da

comunidade escolar: os pais, os alunos, os professores, a direção e os demais

funcionários da Unidade.

Através dele, todas as pessoas ligadas à escola podem representar e decidir

sobre os aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos. Assim, este colegiado

torna-se, não só um canal de participação, mas também, um instrumento de gestão da

própria escola.

O Diretor é membro nato, todos os outros membros são eleitos por seus pares,

isto quer dizer, que os professores da escola elegem, por voto direto, os professores que

o representarão no Conselho. O mesmo acontece com os demais segmentos.

Podem participar do Conselho, com direito à voz, todos que estão envolvidos

com a escola, mas tem direito a voto apenas os membros eleitos.

Os conselhos de escola são de natureza consultiva, deliberativa, normativa e

fiscal. É considerado por muitos como um dos mecanismos mais importantes para a

materialização da democracia no âmbito escolar. O Conselho de Escola, é uma instância

deliberativa e representativa, tem como finalidade acompanhar e fiscalizar o projeto

político pedagógico da escola.

A instituição de espaços coletivos nas escolas é, ao mesmo tempo, um

152



mecanismo de absorção das tensões e conflitos dos interesses e um instrumento

potencial de inovação e transformação, na medida em que abre espaço para a explicação

daquelas tensões e conflitos represados, camuflados ou inibidos.

O Conselho de Escola renova-se a cada ano. A composição para o ano de 2014

está da seguinte forma:

Presidente: Angela Aparecida Luvizutto Tasso Vice-presidente: Silvio Palomares da Silva 1º secretário: Cláudia Mírian Abelhaneda 2º secretário: Edinalva Fernanda Mauri Guimarães

1º tesoureiro: Suely Therezinha Chiocchini de Paula2º tesoureiro: Darilva Daniela Ster Soares

Membros do Conselho: Professores:Valéria da Cruz Melo RapatãoWalquíria GuizaniAnunciata ColelaJoão Reginaldo Inácio

Pais:Marjorie Jacqueline Leão PereiraSidnei Aparecido InocencioLizandra Saletti de OliveiraCristiane Silva.

Associação de Pais e Mestres

A Associação de Pais e Mestres é uma instituição auxiliar da Unidade Escolar,

ela deverá colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência aos

alunos, e na integração da tríade família-escola-comunidade.

Trata-se de uma entidade com objetivos estritamente educativos e sociais,

ficando excluídos quaisquer outros objetivos como os de caráter político, racial ou

religioso. A Associação de Pais e Mestres não terá qualquer finalidade lucrativa.

153



Essa instituição tem como finalidades: colaborar com a direção do

estabelecimento para atingir os objetivos educacionais determinados pela escola;

apresentar às escolas quais são as expectativas da comunidade e dos pais de alunos.

Também é papel da APM, mobilizar os recursos humanos materiais e financeiros da

comunidade, que possam contribuir para a melhoria do ensino, por meio de atividades

de assistência escolar nas áreas sociais, econômicas e de saúde, a comunidade pode

trabalhar pela conservação e manutenção do prédio, dos equipamentos e das instalações

da unidade.

Por meio da programação de atividades culturais e de lazer que envolvam a

participação conjunta dos pais, professores e alunos, assim como a colaboração no

programa do uso do prédio da escola pela comunidade, inclusive nos períodos ociosos, a

APM cria um vínculo com a comunidade que vai estar possibilitando uma maior

participação desta última na conservação dos bens materiais escolares.

Quanto à integração entre pais de alunos e professores, a APM vai facilitar essa

relação, promovendo aos pais, informações relativas, tanto aos objetivos educacionais,

métodos e processos de ensino, quanto ao desenvolvimento escolar dos filhos. Aos

professores, uma maior visão das condições ambientais dos alunos e sua vida cotidiana

no lar.

As diretrizes para o funcionamento da APM encontram-se no estatuto próprio e

regulamentado já existente.

Composição da APM para o ano de 2014:

Diretor Executivo: João Reginaldo Inácio

Vice-diretor executivo: Angela Aparecida Luvizutto T. da Silva

Diretor Financeiro: Silvio Palomares Silva

Vice-diretor Financeiro: Aparecida Pereira de Lima Malta

Secretário: Márcia Fernandes de Freitas Torquato

Diretor de Patrimônio: Anunciata Colela

Diretor de Esportes: Gabriela Monteiro

Diretor Cultural: Marjorie Jacqueline Leão Pereira .

154



Grêmio estudantil

É o órgão representativo do corpo discente de cada unidade escolar de acordo

com a Lei Federal nº7. 398 de 04/11/1985 trata-se de uma entidade autônoma que tem

por finalidades: favorecer o desenvolvimento da consciência crítica, da prática

democrática, da criatividade e da iniciativa, promover eventos educacionais, culturais,

cívicos, desportivos e sociais, objetivando uma maior integração do corpo discente; a

defesa dos interesses individuais e coletivos dos alunos; o incentivo à cultura literária,

artística e desportiva; uma maior cooperação entre administradores, professores,

funcionários e alunos no cotidiano escolar; a luta pela democracia, pela independência e

respeito às liberdades fundamentais de cada um.

Para a composição do Grêmio Estudantil para o ano de 2013 ocorreu um

processo de formação das chapas, apresentação das propostas para todos os alunos e

professores da escola, realização da eleição que ocorrerá no mês de maio, após a qual a

chapa vencedora tomará posse, iniciando a gestão do Grêmio estudantil do presente ano

letivo.

O Grêmio será composto por: presidente, vice-presidente, secretário geral, 1º

secretário, tesoureiro, diretor de comunicação, diretor de cultura, diretor de esportes,

diretor de políticas educacionais, 1º, 2º e 3º suplentes.

O Conselho de Escola registrará a implementação do Grêmio Estudantil em ata

própria. Este procedimento se dará a fim de legitimar a existência da Entidade na

Unidade. É papel do Conselho de Escola e da APM, estimular o processo de formação

do Grêmio Estudantil, garantindo-lhe a autonomia prevista em lei.

Após a eleição da primeira Diretoria do Grêmio Estudantil, a mesma enviará ao

Conselho de Escola cópia da ata das eleições e adotará as providências necessárias para

a instalação do Grêmio e a posse da Diretoria eleita.

Os Grêmios estudantis se constituem em uma das instituições escolares, por

isso sua vinculação a outras entidades estudantis deverá ser objeto exclusivo de decisão

das Assembleias Gerais de cada escola. Desta forma, não há qualquer obrigatoriedade

de adesão.

155



Conselho de Classe

O Conselho de Classe reúne toda equipe docente e diretiva da unidade escolar

ao final de cada bimestre para avaliar e discutir o rendimento, e a frequência dos alunos,

para análise e tomada de decisões relacionadas ao processo de ensino aprendizagem.

Após o conselho são realizados encaminhamentos tais como: avaliação do

Assistente Educacional Pedagógico e Educação Especial, Conselho Tutelar e contato

com a família.

Esse momento proporciona ao profissional docente uma reflexão sobre sua

prática cotidiana na sala de aula, dando a oportunidade para retomada de conteúdos e

mudanças de estratégias didáticas para atingir os objetivos propostos.

A reunião acontece em dias diferentes para as turmas de Ciclos I e II.

10- Articulações do Ensino Fundamental e a continuidade da trajetória escolar dos alunos.

Os alunos que ingressam vindos dos Centros de Educação e Recreação

(Unidades Melhado e Agua Branca) do nosso município apresentam uma base

considerável no que se refere à alfabetização, apresentando conceitos importantes

trabalhados anteriormente. Alguns alunos demonstram dificuldades de aprendizagem,

exigindo adaptações curriculares, encaminhamentos e outras medidas tomadas para que

este aluno tenha possibilidade de avançar e aprender conforme os objetivos propostos

para cada ano de ciclo.

Percebemos que há certa dificuldade da passagem dos alunos do 5º para o 6º

ano, necessitando por parte da equipe docente, pedagógica e diretiva uma atenção maior

pois muitos se mostram imaturos e demoram um certo tempo para se adaptarem.

A inserção do 9º ano neste ano de 2014 foi tranquila, sendo necessária apenas

as adequações normais devido ao aumento do número de aluno e o espaço físico da

unidade que não foi alterado, o que em alguns momentos necessita de adaptações.

156



Os docentes em especial realizam um trabalho de preparação para que os

alunos possam frequentar o Ensino Médio com mais segurança e conhecimentos

necessários para esta nova etapa de escolarização, na qual ingressam em outras unidades

escolares.

11- Plano de Formação Continuada dos Profissionais da Educação / Projeto Formativo.

1. Introdução

Visando a formação continuada da equipe docente da unidade escolar, dentro de

uma abordagem reflexiva, democrática e a favor da melhoria efetiva da qualidade do

processo ensino-aprendizagem, a equipe gestora e pedagógica construiu coletivamente

este Projeto Formativo buscando atender as necessidades e anseios diagnosticados junto

aos professores.

Diante da grande relevância da formação continuada na área da educação,

buscando suprir as lacunas deixadas pela formação inicial com uma postura de reflexão

crítica da prática pedagógica, busca-se por meio deste projeto atender as orientações

presentes na RESOLUÇÃO SME Nº 13/12 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012:

Artigo 2º - No planejamento, na organização e na condução dos HTPCs, o Professor

Coordenador deverá:

I- considerar as demandas dos professores frente às metas e prioridades da

escola;

II- elaborar previamente a pauta de cada reunião, definida a partir das

contribuições dos participantes, dando ciência à equipe diretiva da escola;

III- dividir entre os participantes as tarefas inerentes às reuniões (registro,

escolha de textos, organização dos estudos);

IV- planejar formas de avaliação das reuniões pelo coletivo dos participantes;

V- prever formas de registro (ata, diário de bordo e outras) das discussões,

avanços, dificuldades detectadas, ações e intervenções propostas e decisões

tomadas;

VI- elaborar e desenvolver projeto formativo com conteúdos voltados às metas

157



da escola, à melhoria do desempenho dos alunos e a metodologia adotada pelo

Sistema Municipal de Ensino, com apoio da equipe gestora da unidade escolar e

da supervisão de ensino;

VII- elaborar e apresentar à direção escolar e à supervisão de ensino, relatórios

bimestrais da consecução do projeto formativo.

A formação será realizada na própria escola, pois é este o ambiente de trabalho

docente e o espaço privilegiado de estudo, reflexão e integração entre a teoria e a prática

pedagógica. Afinal, somente a equipe gestora, pedagógica e docente da unidade escolar

saberá expor as suas dificuldades específicas, suas ideias e suas experiências, buscando

soluções para os problemas levantados e contribuindo para o crescimento profissional

de todo o grupo.

2. Diagnóstico:

Após a avaliação da equipe gestora e a pesquisa junto à equipe docente, foram

diagnosticadas as maiores dificuldades e necessidades para serem trabalhadas no Projeto

Formativo. A partir disso, foram selecionados os temas prioritários para estudos,

pesquisas e aprofundamentos, procurando abordá-los no decorrer do ano letivo, dentro

de uma perspectiva reflexiva e dialógica. Os temas elencados pela equipe gestora e

docente foram: inclusão escolar; pesquisa e utilização de recursos tecnológicos na

educação; indisciplina na escola; educação e legislação; metodologias de ensino.

12- Avaliação

A recuperação, na educação escolar, já estava prevista na Lei 5692/71, no art.

14: "O aluno de aproveitamento insuficiente poderá obter aprovação mediante estudos

de recuperação proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento", e, no parágrafo

1º do art.11: "os estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus funcionarão entre os

períodos letivos regulares para, além de outras atividades, proporcionar estudos de

recuperação aos alunos de aproveitamento insuficiente..."

Percebe-se, nitidamente, que o conceito de recuperação estava mais associado

ao de "aprovação" do que ao de aprendizagem, no seu sentido amplo: o de o aluno

158



apropriar-se do conhecimento.

A Indicação CEE nº 1/72, de autoria da nobre Consª Therezinha Fram, propõe

organização do sistema de recuperação:-"A recuperação deve desenvolver-se durante o

período letivo, partindo dos resultados acumulados no ano anterior.", e: - "Devem ser

previstos também períodos intensivos após cada síntese de avaliação (bimestral ou

trimestral) e no final de cada ano letivo." E acrescenta: - "As horas necessárias para

recuperação contínua deverão constar no horário semanal.", e: –" No calendário deverão

ser previstas as fases intensivas, fora do turno de aulas regulares. Recomenda-se que

seja de uma semana, no mínimo, para as fases que forem dadas durante o ano letivo e

mais longas para a recuperação de fim de ano."

Como se pode perceber, o CEE de São Paulo já havia ampliado o conceito de

recuperação, expresso na Lei 5692/71.

A nova LDB - Lei 9394/96- recoloca o assunto na letra "e" do inciso V do art.

24 - "obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas

instituições de ensino em seus regimentos.”.

Sabemos que os alunos não aprendem da mesma maneira e nem no mesmo

ritmo. O que eles podem aprender em uma determinada fase depende de seu nível de

amadurecimento, de seus conhecimentos anteriores, de seu tipo de inteligência, mais

verbal, mais lógica ou mais espacial. No cotidiano da sala de aula, convivem pelo

menos três tipos de alunos que têm "aproveitamento insuficiente": os imaturos, que

precisam de mais tempo para aprender; os que têm dificuldade específica em uma área

do conhecimento; e os que, por razões diversas, não se aplicam, não estudam, embora

tenham condições.

Dentro do processo de ensino-aprendizagem, recuperar significa voltar, tentar

de novo, adquirir o que perdeu, e não pode ser entendido como um processo unilateral.

Se o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos, não havendo aqui qualquer

utilidade em atribuir-se culpa ou responsabilidade a uma das partes envolvidas. Para

recobrar algo perdido, é preciso sair à sua procura e o quanto antes melhor; inventar

estratégias de busca, refletir sobre as causas, sobre o momento ou circunstâncias em que

se deu a perda.

O conhecimento é o resultado de um complexo processo de modificação, de

159



reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de propostas e intervenções

pedagógicas adequadas. Nesse sentido, a recuperação, para ser eficiente, deve estar

inserida no trabalho pedagógico, realizado no dia-a-dia escolar. Deve fazer parte da

sequencia didática do planejamento de todos os professores. O compromisso da escola

não é somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho só

termina quando todos os recursos forem usados para que todos os alunos aprendam. A

recuperação deve ser entendida como uma das partes de todo o processo de ensino

aprendizagem de uma escola que respeite a diversidade de características e de

necessidades de todos os alunos.

A recuperação, conforme prevista em calendário escolar, acontecerá de forma

contínua e paralela e no final do ano letivo. Dessa forma serão garantidas ao aluno

várias oportunidades de aprendizagem.

De acordo com as diretrizes fundamentais básicas do ensino fundamental dispõe

sobre:

Artigo 35 – A avaliação será realizada de forma contínua, sistemática e em

momentos específicos através de procedimentos internos e externos, objetivando a

análise, orientação e correção dos procedimentos pedagógicos da escola.

Artigo 36 – A síntese dos resultados das diferentes avaliações será

consubstanciada em relatórios, a serem apreciados pelo Conselho de Escola e pela

Secretaria Municipal da Educação, norteando os momentos de planejamento e

replanejamento da unidade escolar.

Processo de avaliação do ensino e da aprendizagem

Artigo 37 – O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem será

realizado através de procedimentos externos e internos.

Artigo 38 – A avaliação externa do rendimento escolar, a ser implantada pela

Secretaria Municipal da Educação, tem por objetivo oferecer indicadores comparativos

de desempenho para a tomada de decisões no âmbito da própria escola e nas diferentes

esferas do Sistema Municipal de Ensino.

Artigo 39 – A avaliação interna do processo de ensino e de aprendizagem,

160



responsabilidade da escola, será realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática,

tendo como um de seus objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada

aluno, em relação à programação curricular prevista e desenvolvida em cada nível e

etapa da escolaridade.

Artigo 40 – A avaliação interna do processo de ensino e de aprendizagem tem

por objetivos:

I – Diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;

II – Possibilitar que os alunos avaliem sua aprendizagem;

III – Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;

IV – Fundamentar as decisões do conselho de ciclo e termo quanto à necessidade de

procedimentos paralelos de apoio educacional, de classificação, reclassificação de

alunos e outros encaminhamentos necessários;

V – Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos

curriculares.

Artigo 41 – A avaliação interna do processo de ensino e de aprendizagem

deverá ser desenvolvida da seguinte forma:

I – Avaliação Diagnóstica: averigua se os alunos possuem os conhecimentos e

habilidades permitindo identificar problemas no início de novas aprendizagens e

servindo de base para decisões posteriores através de uma adequação do ensino às

características do aluno.

II – Avaliação Formativa: acompanha permanentemente o processo de ensino

aprendizagem, sendo fundamental para a qualidade da aprendizagem, informando

alunos, pais, professores e órgãos normativos e executivos do Sistema Municipal de

Ensino sobre a qualidade do processo educativo e de aprendizagem, bem como do

cumprimento dos objetivos do currículo.

III – Avaliação Sumativa: envolve o desenvolvimento dos conhecimentos e

competências, capacidades e atividades dos alunos tendo a função de complementar a

avaliação formativa, pois permite uma visão de síntese acrescentando dados à avaliação

de uma maneira globalizante, comparando o resultado global e permitindo verificar a

progressão do aluno frente a um conjunto de objetivos previamente definidos.

IV – Avaliação Especializada: É realizada por equipe Inter ou multidisciplinar ou por

especialistas numa determinada área (psicólogo, fonoaudiólogo, professor itinerante,

161



etc) que realiza avaliação do aluno após terem sido esgotadas as possibilidades

educativas promovidas pelos próprios professores e pelo Assistente Educacional

Pedagógico, resultando na elaboração de uma programação individualizada quando

necessário.

Procedimentos e instrumentos de avaliação

Artigo 42 – A unidade escolar organizará avaliação diagnóstica com o objetivo

de subsidiar o planejamento.

§ 1° - A avaliação diagnóstica da aprendizagem dos alunos será realizada

através de instrumento formal elaborado pela equipe pedagógica.

§ 2° - A entrevista sócio-antropológica, parte integrante da avaliação

diagnóstica será realizada com pais, agendada pelos professores do coletivo do

ciclo/escola, em período estabelecido no Calendário Escolar, no ingresso do aluno na

escola.

Artigo 43 – A avaliação formativa possui um caráter sistemático e contínuo

sendo da responsabilidade conjunta do professor, em diálogo com os alunos e outros

professores, devendo contribuir para melhoria da motivação e auto-estima do aluno,

apresentando as seguintes características:

I – Constitui-se como uma atividade de aprendizagem;

II – Fornece resultados relativos a objetivos pedagógicos específicos;

III – Identifica problemas de aprendizagem;

IV – Permite ao aluno a todo o momento saber o que se espera dele;

V – Respeita o ritmo de aprendizagem;

VI – Exige uma programação definida do currículo.

Artigo 44 – A avaliação formativa será constituída de atividades avaliativas e

prova individual contemplando os conteúdos trabalhados no bimestre.

§ 1° - As atividades avaliativas compreendem: trabalhos individuais/grupos;

pesquisas individuais/grupo; livros paradidáticos; redações; seminários; relatórios de

visitas pedagógicas; maquetes; exercícios individuais/grupos em sala; tarefas; resumos;

162



atividades nos laboratórios de ciências, informática, arte e línguas, provas e outras.

§ 2° - As atividades avaliativas não realizadas pelo aluno em data prevista no

bimestre estarão sujeitas a aprovação do professor para realização em diferente data.

Artigo 45 – A avaliação formativa deverá ser composta de no mínimo 03 (três)

atividades avaliativas, sendo uma necessariamente, a prova individual bimestral.

§ 1° - A prova individual bimestral deverá ser padronizada e elaborada em

papel timbrado da escola, contendo questões diversificadas formuladas pelos

professores e encaminhadas à Coordenação ou Direção para análise e aprovação.

§ 2° - A prova individual bimestral deverá ser realizada em data prevista no

Calendário Escolar, ficando assegurado ao aluno sua realização em diferente data

mediante solicitação à Direção antes do término do bimestre.

§ 3° - A prova individual bimestral deverá ter valor de 10 (dez) pontos e as

demais atividades avaliativas deverão ter a média máxima de 10 (dez) pontos.

Artigo 46 – A nota bimestral constituir-se-á da somatória da prova individual

bimestral e a média das atividades avaliativas, dividida por 02 (dois), podendo atingir

no máximo 10 (dez) pontos.

Parágrafo Único – O registro das notas bimestrais compreenderá números

inteiros e decimais não comportando aproximações numéricas.

Artigo 47 – A avaliação sumativa, de caráter formal, consiste na formulação de

uma síntese das informações recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e

competências dos alunos, definidas para cada área curricular e disciplina, explicitadas

no plano de ensino da respectiva turma, dando uma atenção especial à evolução do

conjunto dessas aprendizagens e competências.

Artigo 48 – A avaliação sumativa deverá ser composta por uma ficha objetiva

e descritiva, elaborada pela equipe diretiva e pedagógica da escola, compreendendo

habilidades e competências para cada componente curricular e disciplina.

Parágrafo Único – A ficha de avaliação sumativa deverá ser preenchida pelos

professores do ano/turma dos alunos, ao término dos semestres letivos e analisadas

pelos Conselhos de Ciclo.

Artigo 49 – A avaliação sumativa deverá possibilitar ao professor em

articulação com os demais professores do ciclo, reavaliar o planejamento e apresentar

163



proposto para o semestre ou ano letivo seguinte.

Artigo 50 – A avaliação sumativa complementa as avaliações formativas,

possibilitando uma tomada de decisão pelos Conselhos de Ciclo sobre a progressão do

aluno.

I – PS (Progressão Simples);

II – PPDA (Progressão com Plano Didático de Apoio);

III – PASE (Progressão com Apoio de Serviços Especializados).

Artigo 51 – A avaliação especializada possibilita que as dificuldades de

aprendizagem dos alunos sejam avaliadas por equipe multidisciplinar ou por especialista

em determinada área, indicando a necessidade ou não de adaptação curricular.

§ 1° - O plano de adaptação curricular, quando necessário, deverá ser elaborado

por especialistas em educação especial juntamente com o professor da classe,

contemplando objetivos, conteúdo e processo de avaliação.

§ 2° - Ao aluno que realizar seus estudos com adaptação curricular deverá ser

atribuído nota bimestral no valor máximo de 10 pontos e o Histórico Escolar será

acompanhado de relatório descritivo do desempenho do aluno.

Registros finais de avaliação

Artigo 52 – O registro da nota final, em cada componente curricular, será feito

através da somatória das notas bimestrais divididas por 04 (quatro), compreendendo

números inteiros e decimais não comportando aproximações numéricas.

Artigo 53 – Será considerado com rendimento satisfatório o aluno que

apresentar nota bimestral e final igual ou superior a 06 (seis) pontos.

As avaliações (interna e externa) tem as suas virtudes e os seus limites, pelo que

não há razão para escolhas exclusivas. A avaliação da escola é um elemento

fundamental e básico dos sistemas educativos e reporta-nos para a complexidade e as

divergências existentes no campo da avaliação, mas também, a existência de

procedimentos capazes de melhorar a ação, de permitir aos diferentes atores e à

organização escolar uma possibilidade de olharem para si própria através da sua auto

avaliação e de um aproveitar o olhar externo, caso assim o entendam, como

164



desencadeador de (re)construção ou (des)construção de práticas, e de certo modo,

assegurar uma prática reflexiva na comunidade capaz de, no limite, possibilitar uma

nova autonomia da escola. Ora tal entendimento permite-nos enunciar a avaliação da

escola, como um dispositivo de prática reflexiva na medida em que exige uma

permanente participação e reflexão de todos. Neste sentido, um processo de avaliação

deverá possibilitar o confronto com lógicas de trabalho coletivo – reflexão, troca de

experiências, partilha de informação, de comunicação e de desenvolvimento de atitudes

de cooperação, de escuta e de diálogo que revelem a preocupação de resolução de

problemas instituídos.

Assumindo a atitude reflexiva, o professor pensa na organização escolar como

um todo e pensa no contexto de sala de aula e nos seus alunos e entende a sua influência

para a própria organização. Adapta as suas práticas educativas e de ensino de acordo

com as alterações que podem decorrer após o exercício da reflexão e da avaliação do

contexto. Com a partilha de comunicação no processo de avaliação da escola, acentua-

se a autonomia da organização escolar, pois permite a possibilidade de participar, de

opinar, intervir de forma livre e responsável para o coletivo .

Ações previstas para o alcance de metas.

A avaliação que se projeta e vislumbra o futuro, tem por finalidade a evolução da

aprendizagem dos educandos. As práticas tradicionais privilegiam o caráter

comprobatório de uma etapa escolar percorrida pelo aluno, reunindo e apresentando

resultados obtidos e tecendo considerações atitudinais que servem para explicar ou

justificar o alcance desses resultados em determinado espaço de tempo. A avaliação

volta-se ao passado, relatando e explicando o presente. Uma prática avaliativa

direcionada ao futuro não tem por objetivo reunir informações para justificar ou explicar

uma etapa de aprendizagem, mas acompanhar com atenção e seriedade todas as etapas

vividas pelo estudante para ajustar, no decorrer de todo o processo, estratégias

pedagógicas.

Uma leitura positiva é prestar atenção ao que fazem, conseguem, sabem da vida,

são, e não somente às suas falhas. As ações avaliativas podem ser exercidas como

pontes em seu trajeto ou como pontos fixos de chegada, favorecendo ou interrompendo

165



um processo natural de vida. Regimes não-seriados visam o acompanhamento

longitudinal dos alunos, a sua progressão contínua de uma série para outra, por ciclos de

formação ou por idade, respeitando ritmos e interesses individuais, sem deixar de

perseguir a aprendizagem máxima possível de todos os alunos. Qualificação dos

professores, em termos de formação em alfabetização e pedagogias diferenciadas. O

conhecimento não segue um caminho linear, mas prossegue entre descobertas, dúvidas,

retomadas, obstáculos, avanços.

Local e data.

__________________________________

166



Nome do Coordenador e assinatura

167

Informações Importantes:Formatação:

Tamanho da fonte: 12;

Tipo de fonte: Times New Roman.

Cor da fonte: preto.

Espaçamento simples.

Salvar o arquivo:

Bolsista: PARCIAL201401_coordenador_CURSOCAMPUSPreencher de acordo com o

curso e o campus do subprojeto.

Dúvidas e esclarecimentos:Coordenação de Gestão do PIBID/IFSP: Anna Isabel Nassar Bautista Saraiva (IFSP/Votuporanga): (17) 99604-8366; [email protected].

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