Modelos de Jornalismo na Internet

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Modelos de Jornalismo na Internet 1º DIA: DESCRIÇÃO: A nova revolução industrial e o panorama atual da indústria da comunicação Apresentação e reconhecimento de turma (30 minutos) Breve histórico da comunicação na internet de 1995 a 2013 - a evolução da internet, as previsões e os modelos de jornalismo online (30 minutos) Estatísticas, dados e exemplos do perfil do novo consumidor de informação (30 minutos) Previsões para 2014: quais são as tendências do novo jornalismo (30 minutos) Estudos de caso: Snow Fall: The Avalanche at Tunnel Creek e “Tragédias nas estradas do ES” (30 minutos) Espaço para debate

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1 º DIA : DESCRIÇÃO : A nova revolução industrial e o panorama atual da indústria da comunicação Apresentação e reconhecimento de turma (30 minutos) Breve histórico da comunicação na internet de 1995 a 2013 - a evolução da internet, as previsões e os modelos de jornalismo online (30 minutos) - PowerPoint PPT Presentation

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1º DIA: DESCRIÇÃO: A nova revolução industrial e o panorama atual da indústria da comunicação

Apresentação e reconhecimento de turma (30 minutos)

Breve histórico da comunicação na internet de 1995 a 2013 - a evolução da internet, as previsões e os modelos de jornalismo online (30 minutos)

Estatísticas, dados e exemplos do perfil do novo consumidor de informação (30 minutos)

Previsões para 2014: quais são as tendências do novo jornalismo (30 minutos)

Estudos de caso: Snow Fall: The Avalanche at Tunnel Creek e “Tragédias nas estradas do ES” (30 minutos)

Espaço para debate

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Modelos de Jornalismo na InternetBreve histórico da comunicação na internet de 1995 a 2013 - a evolução da internet, as previsões

e os modelos de jornalismo online – VÍDEO 1

1995 - Site do Jornal do Brasil; Criação do Comitê Gestor da Internet; Chega às bancas Internet World, a primeira revista sobre Internet no Brasil (publicada pela Mantel Editora). O Guia de Provedores da revista listava 21 provedores no total; Acesso à Internet via Embratel começa a funcionar de modo definitivo. A velocidade máxima era de 56,6 kbps, enquanto hoje com a banda larga a gente consegue até 100 Mbps no Brasil

Número de pessoas online: 16 milhões / Número de sites: 240 mil / Site mais importante: Cadê? – O primeiro site de buscas brasileiro indexava sites pra te mostrar os resultados. O cadastro era manual (se você tinha um site, mandava um email pedindo pra eles incluírem e vinha a confirmação, três semanas depois) e a relevância dos resultados era muito relativa. (VÍDEO 2)

1996 - UOL entra no ar; fundação da MediaLab, uma das primeiras agências digitais do País; nasce a 1º Rede de IRC (bate papo); Gilberto Gil lança uma música pela internet. Primeiros sites de empresas; sites do Biquini Cavadão e Barão Vermelho são os primeiros de música a entrar no ar. Link internacional da Embratel: 8 Mbps. Folha de S .Paulo publica o "Guia da Internet", com 4.000 endereços de páginas brasileiras na Web. No ES, entram no ar o site de A Tribuna e o Gazeta Online

1997 – Pela primeira vez o imposto de renda pode ser entregue pela internet; Site do jogador Ronaldo Fenômeno é produzido pela 10'Minutos. Primeira Transmissão ao vivo (audio e video) pela internet, na America latina, de um show de rua com mais de 4hs de duração em Belém do Pará.

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1998 – Um brasileiro inventa o acesso a internet por ondas de rádio; Site do jogador Romário. O Brasil já possui mais de 1,8 milhão de usuários; Um provedor de São Paulo lança o Zipmail, serviço de e-mail gratuito; O Tribunal Superior Eleitoral divulga em tempo real o resultados das eleições; Estréia o Canal Web, serviço de informações sobre negócios, comportamento, tendências e outros assuntos relacionados à tecnologia e Internet; É criado o serviço "Telegrama via Internet" dos Correios;

1999 – A UOL lança um software de conversação instantânea; 7,6 milhões estão conectados á rede no Brasil; Cadê? -- uma dos principais diretórios de busca da Web brasileira -- é comprado pelo portal StarMedia. Yahoo! Brasil, versão nacional do site de buscas mais famoso e acessado do mundo, entra em operação.

2000 – A internet 2.0 de alto desempenho em desenvolvimento pelo governo; Globo.com e iG entram no ar. Jornal Estado de São Paulo, lança em março de 2000, o portal www.estadao.com.br; O iG lança, no País, o primeiro provedor de acesso grátis à internet; O Napster proporciona o compartilhamento de músicas em mp3 entre usuários. A Bolha da Internet? Foi o grande crescimento e supervalorização de negócios na web (empresas ponto com), Várias empresas que não tinham capital inicial prometiam o mundo e recebiam um grande investimento. Só que mesmo assim não conseguiam entregar o produto, e então entraram em colapso. Algumas empresas perderam até 90% do seu valor na bolsa, por isso o Estouro da Bolha foi um marco na história wébica e econômica. Número de pessoas online: 361 milhões. Número de sites: 360 mil. Rede social: Um embrião de rede social era o MSN Messenger, que dominou os computadores da galerë, substituindo o ICQ. Palavra do ano: Bug do Milênio. (fonte: You Pix e Neuza Maria de Oliveira Marsicano). VÍDEO 3

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2001 – A Unicamp prepara-se para acessar a internet 2.0, que permite executar o download de arquivos em segundos; A rede brasileira de pesquisa RNP2 conecta-se a 45 Mbps à rede de alta velocidade Internet2.

2002 - Surge as primeiras conexões wireless assim como provedores sem fios. Serviços online modificam o comportamento do internauta, como álbum de fotos, e-mail, blogs e instant messengers.

2003 - Fechado um acordo de colaboração entre América Latina e Estados Unidos, este acordo beneficiará pesquisadores e instituições, permitindo a conexão e a troca de tráfego entre as duas redes. Neste ano a Mozilla desenvolve o browser gratuito Firefox e a Apple lança o iTunes, loja virtual de música.; A primeira grande rede a fazer sucesso no Brasil foi sem dúvidas o Orkut. Foi o boom dos blogs. Poucos foram os blogueiros que saíram dessa ideia e sobreviveram à tendência, como blogs de humor e política. Outra coisa que bombou também foi o fotolog e seus derivados.

Número de pessoas online: 719 milhões / Número de sites: 539 mil / Rede social: MySpace/ Palavra do ano: Download / Site do momento: Blogger.com (fonte: You Pix e Neuza Maria de Oliveira Marsicano) (VÍDEOS 4 e 5)

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2004· O uso de webcams começa a se popularizar, O Orkut já era referência de rede social.

2005· O MySpace.com é adquirido pela empresa News Corp; .O Orkut ganha versão em português e é integrado ao sistema Google. Podcasts começam a ganhar força na web. Criado nos EUA o agregador de blogs e portal de jornalismo cidadão The Huffington Post

2006· Brasil confirma uso do padrão japonês para a instalação da TV Digital no PIS; Surgiram muitas novas redes, podemos destacar como principal referência o Twitter. Aqui já dá pra identificar como a web era parecida com o que é hoje. O Google começou a comprar outros sites grandes, como YouTube, e a moda da rede social pegou aqui no Brasil. Ano de criação do Wikileaks.

Número de pessoas online: 1,093 bilhão / Número de sites: 1,025 bilhão / Rede social: Orkut / Viral: Sanduíche-íche / Palavra do ano: Podcast / Site do momento: YouTube (fonte: You Pix)

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Modelos de jornalismo na internet 2007· A internet se tornou o terceiro veículo de maior alcance no Brasil; Em setembro o

MySpace.com, iniciou suas atividades oficialmente. Entra no ar o site Folha Vitória.

2008· Brasil é o 4º país que mais produz lixo eletrônico, pesquisa feita pela empresa de segurança de internet Sophos; O número de internautas residenciais no Brasil chegou a 18 milhões. A eleição de Barack Obama em 2008, teve seu sucesso dedicado às redes sócias, que se destacaram como ferramenta eficaz para campanha

2009· Brasil 65 milhões de internautas; Média de 4 horas de navegação por usuário; Os brasileiros passam 3 vezes mais tempo online do que na TV; A cobertura wi-fi (ponto de acesso à internet gratuito) no Brasil é mais ampla em São Paulo; O Twitter trouxe o desafio de 140 caracteres que deu forma ao conceito atual da web: seja breve. Textos mais curtos, vídeos mais dinâmicos e até notícias mais rápidas tomaram conta da nossa web. Fim da Gazeta Mercantil. Número de pessoas online: 1,8 bilhão / Número de sites: 1.9 bilhão / Rede social: Twitter 81,8 milhões / Viral: Eu sou Stefhany (Crossfox) / Palavra do ano: Mobile (fonte: You Pix)

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A Internet no Brasil em 2010190 milhões de habitantes – 81 milhões de internautasO Ano do FacebookRedes sociais já são acessadas por 67% dos internautas brasileirosBoom dos sites de compras coletivas25% dos usuários de redes sociais as usam para compras20% destes usuários não usam mais o computadorO e-mail marketing no e- commerce chega a representar mais de 50% das vendas online de portais de varejo, de compras coletivas e de clube de descontos2010 o ano das eleições nas redes socias da internetDebate sobre direito autoral – Pirate BayFoto: site O JornalistaJornal do Brasil abandona a versão impressa

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Acesso à web em casas brasileiras cresce 11% em um ano. Pesquisa compara dados de setembro de 2011 e 2012. País tem 67,8 milhões de pessoas com acesso à web em casa., dos quais 42,1 milhões são usuários ativos.

Crise do News Of The World, morte de Bin Laden primeiro no Twitter

Ibope divide a evolução do uso da internet em domicílios brasileiros em três fases. Até o fim de 2003, havia uma concentração de uso por pessoas com mais renda. Em 2004, a internet domiciliar continuava restrita às classes A e B, mas o número de usuários mensais superou os 10 milhões com o surgimento dos sites sociais. A partir de 2007, com o aumento da renda, os brasileiros que frequentavam as lan houses começaram a comprar seus computadores. A quarta fase está redes sociais por meio de tablets e smartphones”.

Fim do Jornal da Tarde (São Paulo), Diário do Povo (Campinas, do Grupo RAC; o jornal foi substituído por um site fechado), O Povo (Alagoas), Marca Brasil (São Paulo/Rio de Janeiro, do Grupo Ejesa, que edita o Brasil Econômico e Portal iG), Meia Hora SP (também do Grupo Ejesa, publicação com apenas sete meses de vida)

O estudo mostrou que o Brasil fechou setembro como 70,9 pessoas com acesso à internet em casa ou no trabalho –do total, 50,9 são usuários ativas da web. Quando são considerados todos os ambientes (incluindo lan houses e outros locais), 83,4 milhões de pessoas acessaram a internet no Brasil no segundo trimestre de 2012 (fonte: G1 e Ibope). (VÍDEO 6)

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Quase metade dos 194 milhões de brasileiros tem acesso à internet no país. É o que afirma uma pesquisa divulgada pelo Ibope.

Segundo o levantamento, 94,2 milhões de pessoas têm acesso à rede mundial de computadores no país. O estudo foi elaborado com dados do terceiro trimestre.

Esse número abrange as pessoas maiores de 16 anos que acessam a internet em qualquer lugar (domicílios, trabalho, escolas, lan houses ou outros locais), assim como as crianças e adolescentes que se conectam à internet em casa.

Sem considerar estes últimos, 85,3 milhões de pessoas acessaram a internet durante o terceiro trimestre de 2012. O resultado significa um crescimento de 2,4% sobre o trimestre anterior, e 8,8% a mais ante o ano anterior.

Número de usuários de banda larga dobrou em um ano.43% dos internautas assistem à TV enquanto navegam. Grupo de internautas de 2 a 11 anos cresce 19% em um ano no Brasil. 84% dos brasileiros acessam internet nas filas

Fim da Newsweek impressa

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Grupo Abril extingue títulos e provoca demissões em massa

Em agosto, pouco tempo depois do falecimento de Victor Civita, a presidência da Abril anunciou uma reestruturação em seus núcleos e decretou o encerramento da MTV e das revistas Alfa, Bravo, Lola e Gloss. Na ocasião, cerca de 150 profissionais deixaram a empresa.

Huffington Post ganha versão brasileira, o Brasil Post

No mês seguinte aos cortes, a Abril comunicou a chegada da versão brasileira de um dos blogs mais importantes do mundo – o Huffington Post – ao Brasil. A iniciativa tupiniquim ganhou o nome de Brasil Post e teve seu lançamento anunciado para janeiro de 2014. Trata-se de uma das principais apostas para o mercado do jornalismo digital nacional.

El País chega ao Brasil

O diário espanhol El País anunciou no inicio de novembro sua edição online brasileira. O site do veículo deve ir ao ar com uma edição em português produzida por uma equipe local. A redação do El País fica em São Paulo e já conta com um time de 15 jornalistas (fonte: Camila Conte/PRNewswire)

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Modelos de Jornalismo na Internet O Ibope Media registou, no segundo trimestre deste ano, mais de 105 milhões de brasileiros

conectados à internet em qualquer ambiente (domicílio, trabalho, lan houses, escolas, locais públicos e outras localidades), número 3% maior que os 102,3 milhões de internautas do primeiro semestre. Em relação aos dois últimos anos, o número de pessoas com acesso em casa passou de 57,9 milhões, em 2011, para 76,6 milhões, em 2013 – aumento de 32%.

Em contrapartida, o tempo de uso do computador na residência ou no trabalho caiu 4,8% em abril, maio e junho em comparação com janeiro, fevereiro e março de 2013. Os brasileiros passavam uma média mensal de 57 horas no segundo semestre, contra 60 horas no semestre anterior. O relatório do Ibope Media ainda apontou um crescimento de 1,8% na quantidade de usuários ativos em casa ou no trabalho entre os meses de julho e agosto deste ano (56,2 milhões para 57,2 milhões).

Há poucos dias, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, que registrou 82,9 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 10 anos que possuem acesso à internet no Brasil, ou seja, 49,2% da população. Isso representa um aumento de 5,3 milhões em comparação com o resultado do Pnad 2011, quando éramos 77,6 milhões (46,5% da população). Proporcionalmente ao número de habitantes, a região Centro-Oeste lidera com 54,9%. Já no Nordeste, último colocado, apenas 36,4% dos moradores entraram em contato com a web no período do levantamento. (Fonte: Frederico Kataoka/Digaí)

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Modelos de jornalismo na Internet Pesquisa do Center for the Digital Future (texto de Carlos Castilho, do Obs da Imprensa)

A Escola de Comunicação e Jornalismo da USC/Annenberg é um dos três mais respeitados centros de estudo e pesquisa sobre jornalismo nos Estados Unidos.

Um relatório baseado em 10 anos de investigações prevê que além do The New York Times, The Washington Post, The Wall Street Journal e USA Today, nos Estados Unidos sobreviverão apenas os jornais locais que decidirem mudar sua estratégia de negócios até 2015

Conclusões e dilemas da pesquisa:

“Is America at a digital turning point?” - credibilidade online, a avalanche informativa, a obsolescência dos desktops e a sua substituição pelos tablets, a implantação do trabalho contínuo (24 horas, sete dias da semana), o fim do hábito de ler jornais matutinos, a perda da privacidade individual, a incógnita da política via internet, a mudança dos hábitos de compra de bens de consumo.

A mídia convencional e os grandes portais da Web ainda estão fascinados pelos gadgets eletrônicos e pelos softwares capazes de automatizar processos e ampliar a capacidade de processamento de informações. São raros os estudos sobre como estas mudanças já impactam o nosso quotidiano e vão transformá-lo ainda mais no futuro próximo.

a avalancha informativa multiplicou o número de variáveis a serem consideradas em qualquer estudo, a diversificação e segmentação de conhecimentos viabilizaram a investigação de nichos sociais, econômicos, políticos e culturais em nossa sociedade; a estatística e a probabilidade ganham espaço como novos parâmetros para certificação de credibilidade; surge uma nova relação entre o individual e o coletivo; a hierarquia perde importância em favor da heterarquia; e as afirmações absolutas cedem terreno para a abordagem complexa dos fenômenos e processos sociais.

Temos que aprender a conviver com a incerteza. A concorrência está em todo o lugar.

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Palavras de Rosental Calmon Alves, diretor do Knight Center of Journalism in the America (da Universidade do Texas, em Austin),

“O jornal hoje já é um híbrido de átomos e bits. Qualquer jornal hoje é inconcebível que não tenha a sua presença digital na internet e em outras plataformas. Existe já uma transformação do negócio do jornal, do papel que o jornal exerce na vida das pessoas”.

Palavras de Marion Stocker, cofundadora do UOL, colunista da Folha e uma das autoras do Manual da Folha:

“Estou vendo uma crise na profissão de jornalista. Nunca os jornalistas estiveram tão preocupados com o seu futuro profissional como estão agora. Nós, jornalistas, ao invés de estarmos discutindo jornalismo aqui, ficamos discutindo modelo de negócios, assuntos que eram dos patrões, e não dos jornalistas. Parece que está havendo uma crise de patrões, parece que está faltando patrões para os jornalistas, que estão tendo que se tornar empreendedores. Os empresários, de forma geral, têm uma atitude muito conservadora com relação à internet. Primeiro, demoram muito para decidir entrar. E quando decidem entrar, frequentemente decidem entrar da pior forma, tentando levar exatamente o mesmo modelo de negócio, o mesmo tipo de conteúdo para o novo meio digital”.

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“Acho que o jornalismo e não o ‘Times’, está sendo ameaçado pela internet. E o principal motivo é que a internet faz o trabalho de um jornalista parecer fácil. Quando você liga o laptop em sua cozinha, ou em qualquer lugar, tem a sensação de que está conectado com o mundo. Em Pequim, Barcelona ou Nova York…Todos estão olhando para uma tela de alguns centímetros. Pensam que são jornalistas, mas estão ali sentados, e não na rua. O mundo deles está dentro de uma sala, a cabeça está numa pequena tela, e esse é o seu universo. Quando querem saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a imaginar. Às vezes em nossa profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que você descobre a vida como ela realmente é vivida.”

Gay Talese

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Modelos de Jornalismo na Internet IBOPE Media – novembro 2012 - 33% dos consumidores das principais regiões metropolitanas do País consideram a

publicidade online mais divertida que as outras propagandas. 22% dos entrevistados afirmaram que anúncios na web serviram como motivação para a compra de produtos ou serviços na internet nos últimos 30 dias. Além disso, 21% afirmaram que os resultados em sites de busca também foram um incentivo para a aquisição de produtos online, assim como, para 17%, os anúncios em sites visitados foram determinantes na decisão de compra.

49% dos consumidores concordaram que o patrocínio online é uma maneira eficaz de anunciar um produto e serviço. E 37% dos entrevistados consideram que os banners publicitários são úteis para se encontrar assuntos interessantes na internet. Os consumidores (47%) demonstram também que preferem anúncios relacionados ao conteúdo dos sites que visitam e 28% se dizem influenciados pela publicidade em redes sociais. Há ainda consumidores (14%) que afirmaram ser influenciados por mensagens eletrônicas promocionais. No mesmo período, os anúncios de TV motivaram o consumo para 20% dos entrevistados. A maior parte dos investimentos serão em vídeos online.

Google: Estima-se que em 2015, 50% dos anúncios publicitários serão baseados nesse formato digital. O marketing móvel terá um papel protagonista, já que os telefones inteligentes e smartphones serão o meio mais utilizado pelos usuários e consumidores para interagir com as marcas e anunciantes digitais.

50% das campanhas publicitárias através da internet incluirão anúncios em formato de vídeo sob a métrica cost-per-view, isto é, o usuário poderá escolher se quer ver ou não o anúncio, e o anunciante só pagará pelo tempo visualizado pelos usuários. Com as novas tecnologias de medição, em quatro anos, existirão outros indicadores que os anunciantes considerarão tão importante quanto o clique, como a exposição e visibilidade da marca, comentários e indicações da marca, fidelização de usuários.

Em 2015, 75% dos anúncios on-line serão sociais e poderão ser compartilhados através de dezenas de formatos, sites e redes sociais. (fonte: Webpubli)

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Modelos de Jornalismo na Internet circulação paga, por ano

19 lugar - A Tribuna ES 60.662 -3%

39 lugar - A Gazeta ES 26.770 0%

41 lugar - Notícia Agora ES 25.325 -6%

Deve-se ter em conta a média da população de cada estado e também o público para qual cada jornal escreve.

O Instituto Verificador de Circulação (IVC) publicou números de dezembro sobre venda de jornais. Com os últimos dados do ano passado, é possível calcular a média do ano: cerca de 4,43 milhões de jornais em circulação mensal no Brasil em 2013, enquanto no ano anterior foram 4,52 milhões, queda de 1,9% %.

O número confirma o decréscimo gradual do meio, que já havia caído 1,8% em 2012 na comparação com 2011. Os dados, coletados diretamente dos relatórios da entidade, não contam com análise sobre o desempenho de venda digital ou de categorias.

O ranking dos jornais nas cinco primeiras posições permanece o mesmo do ano retrasado: o mineiro Super Notícia na primeira posição, com média de 302.472 exemplares diários em 2013; seguido por Folha de S.Paulo (294.811); O Globo (RJ, 267.541); O Estado de S. Paulo (232.385); e Extra (RJ, 228.099).

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Modelos de jornalismo na Internet Pesquisa de dezembro de 2013 – Instituto Futura

Os entrevistados da Grande Vitória não possuem o hábito de realizar compras via internet, afinal 72,9% nunca fizeram compras por esse meio. Os moradores de Serra, com 82,0% afirmam nunca comprar pela internet. As mulheres, com 78,0% nunca compram e os idosos também não, com 86,3%. Ainda, os entrevistados com ensino fundamental e da classe D/E afirmam nunca comprar pela internet, com 90,6% e 81,6%, respectivamente. Entre os que costumam comprar algo pela internet, o item mais procurado são os eletroeletrônicos, com 30,2%.

O presente mais desejado entre os entrevistados da Grande Vitória é um computador/note book, com 27,9% e o eletroeletrônico que os respondentes mais sonham em comprar é a televisão, com 18,4%. Os moradores de Serra e os homens são os que mais desejam esses itens, 43,0% dos moradores desse município querem ganhar de presente um computador/ note book e 25,0% sonham em comprar uma televisão. Ainda, 31,1% dos homens querem um computador/ note book de presente e 21,2% sonham em ter uma televisão.

A respeito dos hábitos de compras, quando perguntados de quanto em quanto tempo realizam a troca de celular, 16,4% dos respondentes afirmam trocar a cada seis meses. Porém, 22,6% dos entrevistados dizem nunca terem trocado de aparelho. Entre os adultos de 50 a 59 anos, 35,1% nunca trocaram seus aparelhos de celular. Para os moradores de Cariacica a troca de seis em seis meses aparece com, 24,0%. Ainda, 19,7% dos homens trocam de celular nesse intervalo de tempo.

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Continua alto o percentual de pessoas da grande Vitória que não acompanham o campeonato capixaba de futebol. Entre as mulheres o percentual chega a aproximadamente 94%, fato que é acompanhado pela informação de que 70,0% dos entrevistados torcem por nenhum time capixaba. A avaliação do desempenho do time do entrevistado piorou consideravelmente, em 2012 a avaliação negativa (ruim + péssimo) era de 16,2%, esse ano ela subiu para 41,5%, avaliação essa que pode estar ligada à confirmação do rebaixamento do clube de maior torcida, o Rio Branco,que ano que vem disputará a segunda divisão do capixabão.

A presença nos estádios também continua baixa, aproximadamente 80% dos entrevistados nunca vão aos estádios. Para os entrevistados,o que falta para que o futebol capixaba melhore é dinheiro, pois as duas melhorias mais citadas foram maior investimento e maior patrocínio.

Enquanto 70,0% não torcem por nenhum time do estado, por outro lado,75,2% torcem por times de outros Estados, comprovando o interesse dos brasileiros pelo futebol.

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Modelos de Jornalismo na Internet No cotidiano do capixaba, de acordo com a pesquisa levantada pela Futura no mês de abril, as

cinco atividades mais realizadas são: ir à praia (41,9%); ir ao shopping (39,5%); ir à parques (18,6%) e ir à festas e eventos religiosos (17,9%). A maior frequência de visita aos lugares citados fica em torno de 2 a 3 vezes por mês.

O que os capixabas menos fazem é ir a teatros (1,7%) e Museus (1,0%). Em compensação, essas duas opções são as mais citadas depois de parques como as que mais faltam como opção de lazer. Ainda, 42,2% dos entrevistados avaliam que não existem opções adequadas de lazer em seu município, sendo o grupo dos 30 aos 39 anos o menos satisfeito (48,9%). Dentre os que estão satisfeitos e avaliam de forma positiva essas opções de lazer na Grande Vitória está metade dos entrevistados (54,8%).

Muito se falou da lei seca e da diminuição da frequência em bares e restaurantes, por conta do aumento da fiscalização nos últimos meses. A pesquisa da Futura também mostra que mais de um terço dos entrevistados que tem os bares como opção de lazer, deixou de frequentar por conta dessa mudança (37,5%). Talvez seja por isso que exista a impressão de que a região do Triângulo das Bermudas, na Praia do Canto, que foi reduto dos bares mais badalados da Grande Vitória por tanto tempo, esteja um pouco abandonado.

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Modelos de Jornalismo na Internet Pouco mais de 70% dos entrevistados utilizam ou já utilizaram a internet. São os jovens entre 16 e 19 anos

os que mais acessam entre todas as faixas etárias, entre eles 95% afirmam acessar a internet.

A possibilidade de acessar a internet de qualquer local por meio do uso de smartphones e tablets, traz um dado novo a pesquisa de 2013, cerca de 20% dos internautas acessam a internet do celular, mas ainda assim é em casa que quase 90% preferem navegar na rede.

Em tempos de publicação de fotos, informações sobre locais visitados, trocas de mensagens instantâneos os entrevistados que navegam na rede, se sentem hoje mais seguros do que apontam os resultados do ano passado. Neste ano 52% afirmam se sentir seguros, número superior ao resultado de 2012, quando a lei ainda não estava em vigor e 38% dos entrevistados afirmavam se sentirem seguros.

Além da lei em vigor um dado indica um certo nível de conhecimento dos internautas sobre as situações de risco na internet, 75,8% afirmam ter conhecimento sobre crimes virtuais e dentre os mais citados estão a pedofilia, o roubo e a invasão de privacidade.

Se por um lado a maioria dos internautas tem conhecimento dos tipos de crime que ocorrem de forma virtual, cerca de 70% não conhecem ou não foram vítimas de crimes virtuais. Assim o caso emblemático da atriz Carolina Dieckmann, serviu não só para apressar a aprovação da lei em tempo recorde, mas também para alertar os internautas dos riscos inerentes as trocas de arquivos, mensagens e superexposição nas redes sociais.

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Previsões para 2014

Mobile e design responsivo

Conteúdo geolocalizado

Redes sociais privadas

Drones

Vídeos curtos

Análises de dados em tempo real

Windows Phones

Tecnologia “vestível”

Notícias “antecipatórias”

Publicidade nativa (fonte: Journalism.co.uk)

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Modelos de Jornalismo na Internet Entender por que os jornais estão quebrando, mesmo chegando a cada vez mais gente [pela internet],

requer o entendimento que eles nunca estiveram no ramo de vender notícias – ao menos não diretamente. Os jornais fazem dinheiro amealhando um público e o vendendo a anunciantes. (…) Os executivos dos jornais americanos viram a internet como um meio de conseguir o que sempre quiseram: um público cada vez maior para anunciantes e, verdade seja dita, um palco mais abrangente para atuar. Com a distribuição online praticamente gratuita, milhões de leitores estavam apenas a um clique de distância, e eles entenderam que os dólares da publiciade estariam lá prontos a serem apanhados. Mas eles ignoraram as regras básicas de oferta e demanda. (fonte Kevin Levine - co-founder of Irrational Games)

A solução para o problema de gerar jornalismo suficiente começa com o reconhecimento de que ele é um bem público. Jornalismo é algo que a sociedade requer mas que o mercado não consegue gerar em quantidade ou qualidade suficientes. O mercado não é capaz de solucionar o problema, não importa quão fantásticas sejam as tecnologias. (Robert McChesney, fundador da Free Press)

Pedro Burgos, do OENE - “Você pode dizer que a credibilidade está em baixa porque a mídia erra demais, e eu posso dizer que há uma pressão para “o tempo real” e menos gente escrevendo mais matérias. Eu vou dizer que há demissões porque ninguém quer pagar por algo que tem de graça na internet e você vai dizer que não há por que pagar quando o outro site tem rigorosamente as mesmas notícias. Você vai além e diz que ninguém irá se prontificar a pagar por jornalismo porque só há notícia de violência e celebridade e eu vou dizer que só há esse monte de bobagem porque elas dão muita audiência (logo, mais dinheiro de publicidade). O fato de a Veja e a Carta Capital (e seus correlatos eletrônicos) jogarem cada vez mais para as suas respectivas torcidas acontece por pressão da torcida ou porque elas estão justamente influenciando a torcida? Estamos errados, os dois, estamos certos. Pouco importa a essa altura”.

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