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Normas Internacionais de Relatrio Financeiro Modelo de demonstraes financeiras para 2010

Equipe tcnicaDeloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Ed Ruiz Rogrio Mota Emerson Ferreira Jonas Dal Ponte

O site www.iasplus.com da Deloitte fornece, gratuitamente, informaes completas sobre a emisso de relatrios financeiros internacionais e as atividades do IASB em particular. Entre os recursos disponveis esto:

Notcias dirias sobre relatrios financeiros no mundo; Resumos de todas as normas, interpretaes e propostas; Publicaes relativas ao IFRS disponveis para download; Modelos de demonstraes financeiras em IFRS e checklists; Biblioteca eletrnica com centenas de recursos relacionados ao IFRS; Todas as cartas-comentrio da Deloitte endereadas ao IASB; Links para centenas de sites sobre normas contbeis internacionais; Mdulos de e-learning para cada IAS e IFRS; Histrico completo da adoo do IFRS no mundo; Informao sobre as adoes do IFRS em outras partes do mundo; Atualizaes sobre a evoluo das normas contbeis nacionais;Comparaes entre o IFRS e os GAAPs locais.

International GAAP Holdings S.A. Demonstraes Financeiras Referentes ao Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010As demonstraes financeiras, modelo da International GAAP Holdings S.A., tm como finalidade ilustrar as exigncias de apresentao e divulgao das prticas contbeis adotadas no Brasil e das Normas Internacionais de Relatrio Financeiro (IFRS). Essas demonstraes financeiras contm divulgaes adicionais para ilustrar exigncias de apresentao e divulgao apenas requeridas pelas prticas contbeis adotadas no Brasil e outras que so consideradas as melhores prticas, particularmente quando essas divulgaes esto includas nos exemplos ilustrativos fornecidos com uma norma especfica. O modelo considera que a International GAAP Holdings S.A. est adotando as IFRSs pela primeira vez nas suas demonstraes financeiras consolidadas e aplicando as exigncias constantes na IFRS 1 e no CPC 37(R1) - Primeira Adoo das Normas Internacionais de Relatrio Financeiro. Os leitores devem consultar a IFRS 1 e o CPC 37(R1) sobre as exigncias especficas relacionadas s primeiras demonstraes financeiras de acordo com as IFRSs e seo IFRS 1 do Checklist de Apresentao e Divulgao da Deloitte sobre detalhes de exigncias de divulgao aplicveis s entidades que adotam as IFRSs pela primeira vez. O Checklist de Apresentao e Divulgao da Deloitte est sendo divulgado juntamente com esse modelo de demonstraes financeiras e poder ser baixado atravs do website da Deloitte no Brasil (www.deloitte.com.br), na sua verso em portugus, ou do website da Deloitte dedicado s IFRSs (www.iasplus.com), na sua verso em ingls. Este modelo de demonstraes financeiras est sendo apresentado com algumas referncias a leis e regulamentos brasileiros especialmente quando tal requerimento no requerido pelas IFRSs. Os responsveis por elaborar as demonstraes financeiras devero assegurar que as opes selecionadas de acordo com as IFRSs no conflitam com as leis ou os regulamentos aplicveis (por exemplo, a reavaliao de ativos no permitida em certas jurisdies, como o Brasil). Adicionalmente, as Lei das Sociedades por Aes, a Comisso de Valores Mobilirios CVM e o Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC exigem divulgaes adicionais no requeridas pelas IFRSs e que esto ilustradas nesse modelo. Consequentemente, os responsveis por elaborar as demonstraes financeiras devero adaptar as demonstraes financeiras modelo para cumprir com todos os regulamentos locais adicionais. As demonstraes financeiras modelo no incluem demonstraes financeiras separadas para a controladora, que podem ser preparadas voluntariamente. Quando uma entidade apresentar demonstraes financeiras separadas que estejam de acordo com as IFRSs, as exigncias da IAS 27 - Demonstraes Financeiras Consolidadas e Separadas e do CPC 35 Demonstraes Separadas sero aplicveis. As demonstraes separadas no se confundem com as demonstraes individuais da controladora, que so exigidas pela Legislao Societria Brasileira. As demonstraes financeiras modelo incluem as demonstraes financeiras individuais da controladora, preparadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, mas que no esto de acordo com as IFRSs aplicveis a uma demonstrao financeira separada, que, por exemplo, determinam que a avaliao dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto seja feita com base no valor justo ou custo. O modelo considera que a International GAAP Holdings S.A. est adotando os pronunciamentos tcnicos CPC 15 ao 40 nas suas demonstraes financeiras consolidadas e individuais de acordo com o pronunciamento tcnico CPC 43(R1) Adoo Inicial dos Pronunciamentos Tcnicos CPC 15 a 40. Nas divulgaes sugeridas so feitas referncias s respectivas exigncias que constam das Normas e Interpretaes emitidas pelo IASB International Accounting Standards Board. As referncias so geralmente efetuadas pela verso mais recente da Norma ou Interpretao aplicvel (a menos que de outra forma especificado), quando a Norma ou Interpretao tenha sido adotada pela International GAAP Holdings S.A. Portanto, as referncias IFRS 3 e IAS 27 so referncias IFRS 3 e IAS 27 revisadas em 2008. Devido ao processo de convergncia das prticas contbeis no Brasil s IFRSs (vide consideraes abaixo), as referncias so, geralmente, tambm aplicveis para os pronunciamentos e interpretaes emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC. Por exemplo, as referncias IAS 1.60 podem ser lidas como incluindo tambm o CPC 26.60. A correlao das normas emitidas pelo CPC com as normas emitidas pelo IASB apresentada abaixo.

Nesse modelo de demonstraes financeiras de 2010 est demonstrado o impacto da adoo das IFRSs e Interpretaes cuja adoo obrigatria em 31 de dezembro de 2010. Algumas normas e interpretaes, novas e revisadas, cuja adoo obrigatria no exigida para exerccios que se iniciaram em 1 de janeiro de 2010, no foram adotadas antecipadamente nessas demonstraes financeiras modelo. Mesmo sendo permitida a sua adoo antecipada para fins das IFRSs, essas novas normas que ainda no foram editadas no Brasil pelo CPC e aprovadas pela CVM, portanto, no devem ser adotadas para fins da preparao das demonstraes financeiras consolidadas das companhias de capital aberto de acordo com as IFRSs. Para fins de apresentao das demonstraes do resultado abrangente e dos fluxos de caixa, esto sendo apresentadas nesse modelo as alternativas permitidas e que atendem simultaneamente as exigncias das IFRSs e das prticas contbeis adotadas no Brasil para essas demonstraes. Os responsveis por elaborar as demonstraes financeiras devem selecionar as alternativas mais apropriadas s suas circunstncias, assim como as que so permitidas na sua jurisdio (por exemplo, no Brasil somente permitida a apresentao dos componentes de lucro ou prejuzo em uma demonstrao do resultado separada e, portanto, esse modelo no inclui uma nica demonstrao do resultado abrangente), e aplicar consistentemente o mtodo de apresentao selecionado. Note que nesse modelo de demonstraes financeiras so divulgados itens usualmente encontrados na prtica. Isso no quer dizer que tenhamos ilustrado todas as possveis divulgaes, nem que, na prtica, as empresas devam apresentar tais itens quando no houver saldo. Consideraes sobre a adoo das IFRSs por entidades no Brasil Conforme o Pronunciamento Tcnico CPC 43(R1), o processo de convergncia s IFRSs no Brasil passou o a ser legalmente determinado para as companhias abertas a partir da edio da Lei n 11.638/07, e foi estendido s demais entidades brasileiras pelo esforo conjunto das entidades instituidoras do Comit de Pronunciamentos Contbeis CPC. Os documentos emitidos pelo CPC esto convergentes s IFRSs emitidas pelo IASB, com a diferena de que algumas opes permitidas nas normas emitidas pelo IASB no foram adotadas no Brasil, tendo s vezes sido mantida apenas uma entre duas ou mais opes. Por exemplo, a mensurao do ativo imobilizado pelo modelo de reavaliao no permitida no Brasil e o CPC admite apenas um dos dois formatos que constam nas normas emitidas pelo IASB para a demonstrao do resultado abrangente. No entendimento do CPC, as demonstraes financeiras elaboradas de acordo com os Pronunciamentos e Interpretaes Tcnicas por ele emitidos podem ser declaradas como estando tambm de acordo com as IFRSs, com as seguintes excees: (i) As demonstraes financeiras individuais de entidade que tenha investimento em controlada, coligadas, e controladas em conjunto avaliados pelo mtodo da equivalncia patrimonial, visto que o IASB no reconhece esse tipo de demonstrao. O IASB admite demonstraes da investidora com esses investimentos avaliados pelo valor justo ou pelo custo, e d o nome a essas demonstraes de demonstraes separadas, tornando-as diferentes das demonstraes individuais; e (ii) A manuteno nas demonstraes financeiras individuais, pelas entidades que optaram por esse procedimento, de saldo em conta do ativo diferido, procedimento permitido pelo CPC 13 Adoo Inicial da Lei n. 11.638/07 e da Medida Provisria n. 449/08, e que tem carter transitrio at a total amortizao desses saldos. Esse modelo considera que a International GAAP Holdings S.A. no optou por manter saldo em conta do ativo diferido nas suas demonstraes financeiras individuais. No entendimento do CPC, o fato de existirem exclusivamente essas excees, e apenas para as demonstraes contbeis individuais, faz com que as demonstraes financeiras consolidadas preparadas de acordo com os pronunciamentos, interpretaes e orientaes emitidos pelo CPC possam ser declaradas como estando de acordo com as IFRSs.

Correlao dos pronunciamentos (CPC), interpretaes (ICPC) e orientaes (OCPC) emitidos pelo CPC com as Normas Internacionais de Relatrio Financeiro (IFRS e IAS) e respectivas interpretaes (IFRIC e SIC), emitidas pelo IASB:CPC CPC 00 CPC 01(R1) CPC 02(R2) CPC 03(R2) CPC 04(R1) CPC 05(R1) CPC 06(R1) CPC 07(R1) CPC 08(R1) CPC 09 CPC 10(R1) CPC 11 CPC 12 CPC 13 CPC 15 CPC 16(R1) CPC 17 CPC 18 CPC 19 CPC 20 CPC 21 CPC 22 CPC 23 CPC 24 CPC 25 CPC 26(R1) CPC 27 CPC 28 CPC 29 CPC 30 CPC 31 CPC 32 CPC 33 IASB Framework IAS 36 IAS 21 IAS 7 e SIC 32 IAS 38 IAS 24 IAS 27 IAS 20 e SIC 10 (a) (a) IFRS 2 IFRS 4 (a) (a) IFRS 3 IAS 2 IAS 11 IAS 28 IAS 31, SIC 13 e SIC 25 IAS 23 IAS 34 e IFRIC 10 IFRS 8 IAS 8 IAS 10 IAS 37 IAS 1 IAS 16 IAS 40 IAS 41 IAS 18, IFRIC 13 e SIC 31 IFRS 5 IAS 12 e SIC 21 IAS 19 e IFRIC 14 Assunto Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao das Demonstraes Contbeis Reduo ao Valor Recupervel de Ativos Efeitos das Mudanas nas Taxas de Cmbio e Converso de Demonstraes financeiras Demonstrao dos Fluxos de Caixa Ativo Intangvel Divulgao sobre Partes Relacionadas Operaes de Arrendamento Mercantil Subveno e Assistncia Governamentais Custos de Transao e Prmios na Emisso de Ttulos e Valores Mobilirios Demonstrao do Valor Adicionado (DVA) Pagamento Baseado em Aes Contratos de Seguro (1) Ajuste a Valor Presente Adoo Inicial da Lei n 11.638/07 e da Medida Provisria n 449/08 Combinao de Negcios Estoques Contratos de Construo Investimento em Coligada e em Controlada Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Custos de Emprstimos Demonstrao Intermediria Informaes por Segmento Polticas Contbeis, Mudanas de Estimativa e Retificao de Erro Evento Subsequente Provises, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Apresentao das Demonstraes financeiras Ativo Imobilizado Propriedade para Investimento Ativo Biolgico e Produto Agrcola Receitas Ativo No-Circulante Mantido para Venda e Operao Descontinuada Tributos sobre o Lucro Benefcios a Empregadoso o

CPC CPC 34 (c) CPC 35 CPC 36(R1) CPC 37(R1) CPC 38 CPC 39 CPC 40 CPC 41 CPC 42 (c) CPC 43(R1) OCPC 01(R1) OCPC 02 OCPC 03 OCPC 04 OCPC 05 ICPC 01 ICPC 02 ICPC 03 ICPC 06 ICPC 07 ICPC 08 ICPC 09 ICPC 10 ICPC 11 ICPC 12 ICPC 13 ICPC 14 (c) ICPC 15 ICPC 16 (b)

IASB IFRS 6 IAS 27 IAS 27 e SIC 12 IFRS 1 IAS 39 E IFRIC 9 IAS 32 IFRS 7 IAS 33 IAS 29 e IFRIC 7 (a) (a) (a) (d) (a) (a) IFRIC 12 e SIC 29 IFRIC 15 IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27 IFRIC 16 IFRIC 17 (a) (a) (a) IFRIC 18 IFRIC 1 IFRIC 5 IFRIC 2 IFRIC 6 IFRIC 19 SIC 7

Assunto Explorao e Avaliao de Recursos Minerais Demonstraes Separadas Demonstraes Consolidadas Adoo Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensurao Instrumentos Financeiros: Apresentao Instrumentos Financeiros: Evidenciao Resultado por Ao Contabilidade e Evidenciao em Economia Altamente Inflacionria Adoo Inicial dos Pronunciamentos Tcnicos CPC 15 a 40 Entidades de Incorporao Imobiliria Esclarecimentos sobre as Demonstraes financeiras de 2008 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensurao e Evidenciao Aplicao da Interpretao Tcnica ICPC 02 s Entidades de Incorporao Imobiliria Brasileiras Contratos de Concesso Contratos de Concesso Contrato de Construo do Setor Imobilirio Aspectos Complementares das Operaes de Arrendamento Mercantil Hedge de Investimento Lquido em Operaes no Exterior Distribuio de Lucros in Natura Contabilizao da Proposta de Pagamento de Dividendos Demonstraes financeiras Individuais, Demonstraes Separadas, Demonstraes Consolidadas e Aplicao do Mtodo de Equivalncia Patrimonial Interpretao sobre a Aplicao Inicial ao Ativo Imobilizado e Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Tcnicos CPCs 27, 28, 37 e 43 Recebimento em Transferncia de Ativos de Clientes Mudanas em Passivos por Desativao, Restaurao e Outros Passivos Similares Direitos a Participaes Decorrentes de Fundos de Desativao, Restaurao e Reabilitao Ambiental Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares Passivo Decorrente de Participao em um Mercado Especfico - Resduos de Equipamentos Eletroeletrnicos Extino de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais Introduo do Euro

(a) No existe norma equivalente emitida pelo IASB (b) No existe norma equivalente emitida pelo CPC (c) Pronunciamento ainda no emitido pelo CPC (d) Em decorrncia do processo de audincia pblica do CPC 14 em conjunto com os CPCs 38, 39 e 40, foi decidido no emitir o CPC 14 (revisado), revogar o CPC 14 (mantendo sua aplicao somente para 2008 e 2009) e transform-lo em orientao tcnica OCPC 03 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensurao e Evidenciao.

ContedoPgina Balanos patrimoniais Demonstraes do resultado Demonstraes do resultado abrangente Demonstrao das mutaes do patrimnio lquido Demonstraes dos fluxos de caixa Alternativa 1 - Apresentao dos fluxos de caixa das atividades operacionais pelo mtodo direto Alternativa 2 - Apresentao dos fluxos de caixa das atividades operacionais pelo mtodo indireto Demonstraes do valor adicionado Notas explicativas s demonstraes financeiras 1 3 4 5 7 7 9 11 12

ndice para as notas explicativas s demonstraes financeiras consolidadas

Pgina

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52.

Informaes Gerais .......................................................................................................................... 12 Principais Polticas Contbeis .......................................................................................................... 12 Principais Julgamentos Contbeis e Fontes de Incertezas nas Estimativas .................................. 38 Efeitos da adoo das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC .......................... 40 Caixa e Equivalentes de Caixa ........................................................................................................ 51 Outros Ativos Financeiros ................................................................................................................ 51 Contas a Receber de Clientes e Outras .......................................................................................... 53 Estoques ........................................................................................................................................... 55 Valores a Receber de Arrendamento Financeiro............................................................................. 56 Valores a Receber de clientes relativos a contratos de construo ................................................ 57 Outros Ativos .................................................................................................................................... 57 Ativos Classificados como Mantidos para Venda ............................................................................ 58 Investimentos em Coligadas ............................................................................................................ 59 Investimento em controladas ........................................................................................................... 60 Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures).......................................................................... 61 Imobilizado........................................................................................................................................ 62 Propriedade para Investimento ........................................................................................................ 65 gio ................................................................................................................................................... 66 Outros Ativos Intangveis ................................................................................................................. 69 Contas a Pagar a Fornecedores e Outras ....................................................................................... 71 Emprstimos ..................................................................................................................................... 71 Notas Conversveis .......................................................................................................................... 73 Outros Passivos Financeiros............................................................................................................ 74 Provises .......................................................................................................................................... 75 Receita Diferida ................................................................................................................................ 77 Outros Passivos ............................................................................................................................... 77 Capital Emitido ................................................................................................................................. 78 Reservas e ajustes de avaliao patrimonial (lquidos do imposto de renda e contribuio social) ........................................................................................................................ 81 Lucros Acumulados e Dividendos de Instrumentos de Patrimnio ................................................. 84 Participaes No Controladoras .................................................................................................... 85 Receita.............................................................................................................................................. 86 Informaes sobre a natureza das despesas reconhecidas na demonstrao do resultado ......... 86 Segmentos Operacionais ................................................................................................................. 87 Receita de Investimentos ................................................................................................................. 92 Outros Ganhos e Perdas.................................................................................................................. 93 Custos de Financiamento................................................................................................................. 94 Imposto de Renda e Contribuio Social Relacionados a Operaes Continuadas ...................... 95 Lucro do Exerccio das Operaes Continuadas........................................................................... 100 Operaes Descontinuadas ........................................................................................................... 102 Lucro por Ao ............................................................................................................................... 104 Planos de Benefcios de Aposentadoria ........................................................................................ 106 Instrumentos Financeiros ............................................................................................................... 110 Pagamentos Baseados em Aes ................................................................................................. 135 Transaes com Partes Relacionadas .......................................................................................... 138 Combinaes de Negcios ............................................................................................................ 140 Alienao de Controladas .............................................................................................................. 144 Transaes No Envolvendo Caixa ............................................................................................... 146 Contratos de Arrendamento Operacional ...................................................................................... 146 Compromissos ................................................................................................................................ 147 Passivos Contingentes e Ativos Contingentes .............................................................................. 148 Eventos Subsequentes .................................................................................................................. 149 Aprovao das Demonstraes Financeiras ................................................................................. 149

Fonte

International GAAP Holdings S.A.

IAS 1.10(a) e (f), Balanos patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2010 Valores expressos em milhares de reais - R$ 51(b) e (c) IAS 1.113 IAS 1.51(d) e (e) IAS 1.60 IAS 1.54(i) IAS 1.54(d) IAS 1.54(h) IAS 1.54(g) IAS 1.55 Ativos Ativos circulantes Caixa e equivalentes de caixa Outros ativos financeiros Contas a receber de clientes e outras Estoques Valores a receber de arrendamento financeiro Valores a receber de clientes relativos a contratos de construo Impostos correntes ativo Outros ativos Ativos classificados como mantidos para venda Total dos ativos circulantes Ativos no circulantes Outros ativos financeiros Valores a receber de arrendamento financeiro Impostos diferidos ativos Outros ativos Investimentos em coligadas Investimentos em empreendimentos em conjunto (joint ventures) Investimentos em controladas Imobilizado Propriedades para investimento gio Outros ativos intangveis Total dos ativos no circulantes Total dos ativos Nota: Conforme previsto na IAS 1.10(f) e CPC 26.10(h), uma entidade deve apresentar o balano patrimonial no incio do primeiro perodo comparativo ao aplicar uma prtica contbil retroativamente ou reapresentar itens retroativamente nas suas demonstraes financeiras, ou ao reclassificar itens nas suas demonstraes financeiras. No entanto, o CPC 26(R1) no oferece maiores explicaes com relao a quando uma entidade obrigada a apresentar a demonstrao adicional da posio financeira. A IAS 1.31 e o CPC 26(R1).31 estabelecem que uma entidade deve realizar divulgao especfica necessria segundo as IFRSs e os CPCs caso as informaes no sejam relevantes. Ao determinar a necessidade de apresentao de demonstrao adicional do balano patrimonial, as entidades devem considerar a materialidade das informaes que estariam contidas no balano patrimonial adicional e se isso afetaria as decises financeiras tomadas pelo leitor das demonstraes financeiras. Mais especificamente, seria til levar em considerao fatores como a natureza da mudana, as formas alternativas de divulgao oferecidas e se a mudana nas prticas contbeis afetou efetivamente a posio financeira no incio do perodo comparativo. As opinies especficas dos rgos reguladores deveriam ser levadas em considerao na avaliao. Este modelo inclui o balano patrimonial e as correspondentes notas para fins ilustrativos para mostrar o nvel de informaes a serem divulgadas quando as entidades, aps anlise de fatos e circunstncias especficas e exerccio de julgamento, conclurem que o balano patrimonial adicional deveria ser apresentado. Adicionalmente, para uma entidade que esteja adotando a IFRS pela primeira vez, a IFRS 1.6 exige a apresentao do balano patrimonial na data de transio, que neste modelo est sendo apresentada como 1 de janeiro de 2009. As demonstraes financeiras consolidadas apresentadas neste modelo foram elaboradas conforme as IFRSs, e tambm atendem as prticas contbeis adotadas no Brasil, essa declarao somente pode ser feita quando no houver diferena entre as duas prticas contbeis aplicadas para essas demonstraes financeiras. 1 Nota explicativa Controladora (BR GAAP) 31/12/10 31/12/09 01/01/09 R$ R$ R$ Consolidado (IFRS e BR GAAP) 31/12/10 31/12/09 01/01/09 R$ R$ R$

5 6 7 8 9

IAS 1.55 IAS 1.54(n) IAS 1.55 IAS 1.54(j)

10 37 11

12

IAS 1.60 IAS 1.54(d) IAS 1.55 IAS 1.54(o) IAS 1.55 IAS 1.54(e)

6 9 37 11 13

15 14 16 16 18 19

IAS 1.54(a) IAS 1.54(b) IAS 1.55 IAS 1.54(c)

Fonte

International GAAP Holdings S.A.

IAS 1.10(a) e (f), Balanos patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2010 (continuao) Valores expressos em milhares de reais - R$ 51(b) e (c) IAS 1.113 Passivos Passivos circulantes Contas a pagar a fornecedores e outras Valores a pagar a clientes relativos a contratos de construo Emprstimos Outros passivos financeiros Impostos correntes a pagar Provises Receita diferida Outros passivos Nota explicativa Controladora (BR GAAP) 31/12/10 31/12/09 01/01/09 R$ R$ R$ Consolidado (IFRS e BR GAAP) 31/12/10 31/12/09 01/01/09 R$ R$ R$

IAS 1.60

IAS 1.54(k) IAS 1.55 IAS 1.55 IAS 1.54(m) IAS 1.54(n) IAS 1.54(l) IAS 1.55 IAS 1.55

20 10 21 23 37 24 25 26

IAS 1.54(p)

Passivos diretamente associados a ativos mantidos para venda Total dos passivos circulantes

12

IAS 1.60 IAS 1.55 IAS 1.54(m) IAS 1.55 IAS 1.54(o) IAS 1.54(l) IAS 1.55 IAS 1.55

Passivos no circulantes Emprstimos Outros passivos financeiros Obrigaes de benefcios de aposentadoria Impostos diferidos passivos Provises Receita diferida Outros passivos Total dos passivos no circulantes Total dos passivos 21 23 43 37 24 25 26

Capital e reservas IAS 1.55 IAS 1.55 IAS 1.55 IAS 1.55 Capital social Reservas Ajuste de Avaliao Patrimonial Lucros acumulados 27 28 28 29

IAS 1.54(r)

Patrimnio lquido atribuvel a proprietrios da controladora Participaes no controladoras Total do patrimnio lquido

IAS 1.54(q)

30

Total do patrimnio lquido e passivos

2

Fonte IAS 1.10(b), 81(b), 51(b) e (c)

International GAAP Holdings S.A. Demonstraes do resultado para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2010 Valores expressos em milhares de reais - RS Nota explicativa Operaes continuadas Receita Custo das vendas Lucro bruto Receita de investimentos Outros ganhos e perdas Despesas de distribuio Despesas de comercializao Despesas administrativas Outras despesas Custos de financiamento Participao nos lucros de coligadas Ganho reconhecido na alienao de participao em coligada Outras [descrever] Lucro antes de impostos Imposto de renda e contribuio social Lucro do exerccio proveniente de operaes continuadas Operaes descontinuadas Lucro do exerccio proveniente de operaes descontinuadas Lucro do exerccio Lucro atribuvel a: Proprietrios da controladora Participaes no controladoras 34 35 Controladora (BR GAAP) 2010 2009 R$ R$ Consolidado (IFRS e BR GAAP) 2010 2009 R$ R$

IAS 1.113 IAS 1.51(d) e (e) IAS 1.82(a) IAS 1.99 IAS 1.85 IAS 1.85 IAS 1.85 IAS 1.99 IAS 1.99 IAS 1.99 IAS 1.99 IAS 1.82(b) IAS 1.82(c) IAS 1.85 IAS 1.85 IAS 1.85 IAS 1.82(d) IAS 1.85

31

36 13 13

37 38

IAS 1.82(e) IAS 1.82(f) IAS 1.83(a) IAS 1.83(a)

39

Lucro por ao Proveniente de operaes continuadas e descontinuadas: IAS 33.66 e 67A IAS 33.66 e 67A Bsico (centavos por ao) Diludo (centavos por ao) Proveniente de operaes continuadas: IAS 33.66 e 67A IAS 33.66 e 67A Bsico (centavos por ao) Diludo (centavos por ao)

40

Nota: Quando a companhia no possuir outros resultados abrangentes, e, portanto no apresentar a respectiva demonstrao dos outros resultados abrangentes, recomendamos que seja declarado nas demonstraes do resultado que no h outros resultados abrangentes no exerccio corrente e no exerccio anterior.

3

Fonte

International GAAP Holdings S.A.

Demonstraes do resultado abrangente IAS 1.10(b), 81(b), 51(b) e (c) para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2010 Valores expressos em milhares de reais - RS Controladora (BR GAAP) 2010 2009 R$ R$ Lucro do exerccio Outros resultados abrangentes IAS 1.82(g) Diferena de cmbio na converso de operaes no exterior: Diferenas de cmbio originadas no exerccio Perda com instrumentos de hedge sobre operaes no exterior Ajustes de reclassificao referente operao no exterior alienada no exerccio Ajustes de reclassificao referente a hedges sobre operaes no exterior alienadas no exerccio Consolidado (IFRS e BR GAAP) 2010 2009 R$ R$

IAS 1.113 IAS 1.51(d) e (e) IAS 1.82(f)

IAS 1.82(g)

Ativos financeiros disponveis para venda: Ganho lquido originado de reavaliao de ativos financeiros disponveis para venda no exerccio Ajustes de reclassificao referente a ativos financeiros disponveis para venda alienados no exerccio

IAS 1.82(g)

Hedges de fluxo de caixa: Ganhos originados no exerccio Ajustes de reclassificao para valores reconhecidos no resultado Ajustes para valores transferidos para o saldo inicial de itens objeto de hedge

IAS 1.82(h)

Parcela de outros resultados abrangentes de coligadas Imposto de renda e contribuio social relacionados a componentes de outros resultados abrangentes

IAS 1.82(i)

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCCIO Resultado abrangente total atribudo a:

IAS 1.83(b) IAS 1.83(b)

Proprietrios da controladora Participaes no controladoras

Nota: Existem opes de apresentao adicional para os componentes do outros resultados abrangentes, como segue. Os componentes individuais podem ser apresentados lquidos de imposto na demonstrao do resultado abrangente ou podem ser apresentados brutos, com uma rubrica nica para deduo do imposto (vide acima). Seja qual for a opo selecionada, deve ser divulgado o imposto de renda e contribuio social relacionados a cada componente do resultado abrangente, seja na demonstrao do resultado abrangente ou em notas (vide nota explicativa n 37).

4

Fonte IAS 1.10(c) e 51(b) e (c)

International GAAP Holdings S.A. Demonstrao das mutaes do patrimnio lquido para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2010 Valores expressos em milhares de reais - R$Reserva de hedge de fluxo de caixa Ajustes de Avaliao Patrimonial Reserva de converso de moeda estrangeira

IAS 1.106Capital social Reserva de capital Reserva legal

Reserva de reavaliao de investimentos

Custo atribudo do imobilizado

IAS 1.51(d) e (e) Saldo em 1 de janeiro de 2009 Resultado do exerccio Outros resultados abrangentes: Diferena de cmbio na converso de operaes no exterior: Diferenas de cmbio originadas no exerccio Perda com instrumentos de hedge sobre operaes no exterior Ajustes de reclassificao referente operao no exterior alienada no exerccio Ajustes de reclassificao referente a hedges sobre operaes no exterior alienadas no exerccio Ativos financeiros disponveis para venda: Ganho lquido originado de reavaliao de ativos financeiros disponveis para venda no exerccio Ajustes de reclassificao referente a ativos financeiros disponveis para venda alienados no exerccio Hedges de fluxo de caixa: Ganhos originados no exerccio Ajustes de reclassificao para valores reconhecidos no resultado Ajustes para valores transferidos para o saldo inicial de itens objeto de hedge Parcela de outros resultados abrangentes de coligadas Imposto de renda e contribuio social relacionados a componentes de outros resultados abrangentes IAS 1.82(i) RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCCIO Resultado abrangente total do exerccio Reconhecimento de pagamentos baseados em aes Saldo em 31 de dezembro de 2009 Resultado do exerccio Outros resultados abrangentes: Diferena de cmbio na converso de operaes no exterior: Diferenas de cmbio originadas no exerccio Perda com instrumentos de hedge sobre operaes no exterior Ajustes de reclassificao referente operao no exterior alienada no exerccio Ajustes de reclassificao referente a hedges sobre operaes no exterior alienadas no exerccio Ativos financeiros disponveis para venda: Ganho lquido originado de reavaliao de ativos financeiros disponveis para venda no exerccio Ajustes de reclassificao referente a ativos financeiros disponveis para venda alienados no exerccio Hedges de fluxo de caixa: Ganhos originados no exerccio Ajustes de reclassificao para valores reconhecidos no resultado Ajustes para valores transferidos para o saldo inicial de itens objeto de hedge Parcela de outros resultados abrangentes de coligadas Imposto de renda e contribuio social relacionados a componentes de outros resultados abrangentes IAS 1.82(i) RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCCIO Resultado abrangente total do exerccio Pagamento de dividendos Participaes no controladoras adicionais relacionadas s operaes de pagamento baseadas em aes em circulao da Subsix Limited (nota n 45) Alienao parcial de participao na Subone Limited (nota n 14) Reconhecimento de pagamentos baseados em aes Emisso de aes ordinrias conforme plano de opes de compra de aes de empregados Emisso de aes ordinrias por servios de consultoria efetuados Emisso de aes preferenciais conversveis e no participativas Emisso de notas conversveis Custos na emisso de aes Recompra de aes ordinrias Custos na recompra de aes Transferncia para lucros acumulados Imposto de renda e contribuio social relacionados a transaes com acionistas Saldo em 31 de dezembro de 2010

R$

R$

R$

R$

R$

R$

R$

IAS 1.82(g)

IAS 1.82(g)

IAS 1.82(g)

IAS 1.82(h)

IAS 1.82(g)

IAS 1.82(g)

IAS 1.82(g)

IAS 1.82(h)

5

Reserva de benefcios a empregados liquidados com instrumentos de patrimnio

Prmio na opo sobre notas conversveis

Lucros acumulados

Atribuvel proprietrios da controladora (controladora BR GAAP)

Participaes no controladoras

Total (consolidado) IFRS e BR GAAP

R$

R$

R$

R$

R$

R$

6

Fonte IAS 1.10(d) e 51(b) e (c)

International GAAP Holdings S.A. Demonstraes dos fluxos de caixa para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2010 Valores expressos em milhares de reais - R$ Nota explicativa Controladora (BR GAAP) 2010 2009 R$ R$ Consolidado (IFRS e BR GAAP) 2010 2009 R$ R$

IAS 1.113 IAS 1.51(d) e (e) IAS 7.10 Fluxos de caixa de atividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores e empregados Caixa gerado nas operaes Juros pagos Imposto de renda e contribuio social pagos Caixa lquido gerado pelas atividades operacionais IAS 7.10 Fluxos de caixa de atividades de investimento Pagamentos para aquisio de ativos financeiros Recebimentos relativos venda de ativos financeiros Juros recebidos Royalties e outras receitas de investimentos recebidas Dividendos recebidos de coligadas Outros dividendos recebidos Adiantamentos a partes relacionadas Recebimentos de partes relacionadas Pagamentos na aquisio de imobilizado Valores recebidos na alienao de imobilizado Pagamentos na aquisio de propriedades para investimento Valores recebidos na alienao de propriedades para investimento Pagamentos relacionados a ativos intangveis Fluxo de caixa lquido na aquisio de controladas Fluxo de caixa lquido na alienao de controlada Fluxo de caixa lquido na alienao de coligada Caixa lquido (aplicado em) gerado pelas atividades de investimento IAS 7.10 Fluxos de caixa de atividades de financiamento

IAS 7.18(a)

IAS 7.31 IAS 7.35

IAS 7.31

IAS 24.17(a) IAS 7.31

IAS 7.39 IAS 7.39

45 46

7

Fonte IAS 1.10(d) e 51(b) e (c)

International GAAP Holdings S.A. Demonstraes dos fluxos de caixa para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2010 (continuao) Valores expressos em milhares de reais - R$ Controladora (BR GAAP) 2010 2009 R$ R$ Consolidado (IFRS e BR GAAP) 2010 2009 R$ R$

IAS 1.113 IAS 1.51(d) e (e) Proventos de caixa da emisso de aes de instrumentos de patrimnio da Companhia Valores recebidos na emisso de notas conversveis Custos na emisso de aes Pagamento pela recompra de aes Custos pela recompra de aes Valores recebidos na emisso de aes preferenciais resgatveis Valores recebidos na emisso de notas perptuas Custos para emisso de dvida Valores recebidos de emprstimos Amortizao de emprstimos Valores recebidos de emprstimos governamentais Proventos de caixa da alienao parcial de participao em subsidiria no envolvendo transferncia de controle Dividendos pagos s aes preferenciais resgatveis Dividendos pagos aos proprietrios da Companhia Caixa lquido aplicado em atividades de financiamento Aumento lquido no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no incio do exerccio IAS 7.28 Efeitos das mudanas de cmbio sobre o saldo de caixa mantido em moedas estrangeiras Caixa e equivalentes de caixa no fim do exerccio Nota:

Nota explicativa

IAS 7.42A

IAS 7.31 IAS 7.31

A demonstrao acima apresenta os fluxos de caixa das atividades operacionais pelo mtodo direto.

8

Fonte

International GAAP Holdings S.A. Demonstraes dos fluxos de caixa paras o exerccio findo em 31 de dezembro de 2010 Valores expressos em milhares de reais - R$ Nota explicativa Fluxos de caixa de atividades operacionais Lucro do exerccio Ajustes em: Despesa de imposto de renda e contribuio social reconhecida no resultado do exerccio Participao nos lucros de coligadas Custos de financiamento reconhecidos no resultado Renda de investimento reconhecida no resultado Ganho na alienao de imobilizado Ganho nas mudanas no valor justo sobre propriedade para investimento Ganho na alienao de controlada Ganho na alienao de participao em coligada (Ganho) Perda lquida originada de passivos financeiros designados como pelo valor justo por meio do resultado (Ganho) Perda lquida originada de ativos financeiros classificados como mantidos para negociao Perda (ganho) lquida dos passivos financeiros classificados como mantidos para negociao Inefetividade em hedge de fluxo de caixa Perda (ganho) lquido na alienao dos ativos financeiros disponveis para venda Perda por reduo ao valor recupervel de contas a receber de clientes Reverso de perda por reduo ao valor recupervel de contas a receber de clientes Depreciao e amortizao Reduo ao valor recupervel (Ganho) perda com variao cambial, lquida Despesa reconhecida referente a pagamentos baseados em aes liquidados com instrumentos de patrimnio Despesa reconhecida referente a aes emitidas na troca por servios de consultoria Amortizao de contratos de garantia financeira Ganho originado do efetivo trmino da ao judicial contra a Subseven Limited Variao no capital circulante: Reduo (Aumento) de contas a receber de clientes e outras (Aumento) Reduo dos valores a receber de clientes relativos a contratos de construo (Aumento) Reduo de estoques Reduo (Aumento) de outros ativos Reduo de contas a pagar a fornecedores e outras Aumento (Reduo) dos valores a pagar a clientes relativos a contratos de construo Aumento (Reduo) de provises (Reduo) Aumento de receita diferida (Reduo) Aumento de outros passivos Caixa gerado nas operaes Controladora (BR GAAP) 2010 2009 R$ R$ Consolidado (IFRS e BR GAAP) 2010 2009 R$ R$

IAS 1.10(d) e 51. (b) e (c)

IAS 1.113 IAS 1.51(d) e (e) IAS 7.10 IAS 7.18(b)

IAS 7.31 IAS 7.35

Juros pagos Imposto de renda e contribuio social pagos Caixa lquido gerado pelas atividades operacionais

9

Fonte IAS 1.10(d) e 51. (b) e (c)

International GAAP Holdings S.A. Demonstraes dos fluxos de caixa para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2010 (continuao) Valores expressos em milhares de reais - RS Nota explicativa Fluxos de caixa de atividades de investimento Pagamentos para aquisio de ativos financeiros Recebimentos relativos venda de ativos financeiros Juros recebidos Royalties e outras receitas de investimentos recebidos Dividendos recebidos de coligadas Outros dividendos recebidos Adiantamentos a partes relacionadas Recebimentos de partes relacionadas Pagamentos na aquisio de imobilizado Valores recebidos na alienao de imobilizado Pagamentos na aquisio de propriedades para investimento Valores recebidos na alienao de propriedades para investimento Pagamentos relacionados a ativos intangveis Fluxo de caixa lquido na aquisio de controladas Fluxo de caixa lquido na alienao de controlada Fluxo de caixa lquido na alienao de coligada Caixa lquido (aplicado em) gerado pelas atividades de investimento Controladora (BR GAAP) 2010 2009 R$ R$ Consolidado (IFRS e BR GAAP) 2010 2009 R$ R$

IAS 1.113 IAS 7.10

IAS 7.31

IAS 24.17(a) IAS 7.31

IAS 7.39 IAS 7.39

IAS 7.10

Fluxos de caixa de atividades de financiamento Proventos de caixa da emisso de instrumentos de patrimnio da Companhia Valores recebidos na emisso de notas conversveis Custos na emisso de aes Pagamento pela recompra de aes Custos pela recompra de aes Valores recebidos na emisso de aes preferenciais resgatveis Valores recebidos na emisso de notas perptuas Custos para emisso de dvida Valores recebidos de emprstimos Amortizao de emprstimos Valores recebidos de emprstimos governamentais Proventos de caixa da alienao parcial de participao em subsidiria no envolvendo transferncia de controle Dividendos pagos s aes preferenciais resgatveis Dividendos pagos aos proprietrios da Companhia Caixa lquido aplicado em atividades de financiamento Aumento lquido no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no incio do exerccio

IAS 7.42A

IAS 7.31 IAS 7.31

IAS 7.28

Efeitos das mudanas de cmbio sobre o saldo de caixa mantido em moedas estrangeiras Caixa e equivalentes de caixa no fim do exerccio

Nota: A demonstrao acima apresenta os fluxos de caixa das atividades operacionais pelo mtodo indireto.10

Fonte

International GAAP Holdings S.A. Demonstraes do valor adicionado para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2010 Valores expressos em milhares de reais - R$

CPC 09 Nota explicativa

Controladora (BR GAAP) 2010 2009 R$ R$

Consolidado (IFRS e BR GAAP) 2010 2009 R$ R$

Receitas Vendas de mercadorias, produtos e servios Outras receitas Receitas relativas construo de ativos prprios Proviso para crditos de liquidao duvidosa Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS e COFINS) Custos dos produtos, das mercadorias e dos servios vendidos Materiais, energia, servios de terceiros e outros Perda/recuperao de valroes ativos Outras (especificar) Valor adicionado bruto Depreciao, amortizao e exausto Valor adicionado lquido produzido pela entidade Valor adicionado recebido em transferncia Resultado de equivalncia patrimonial Receitas financeiras Outras Valor adicionado total a distribuir Distribuio do valor adicionado Pessoal: Remunerao direta Beneficios FGTS Impostos, taxas e contribuies: Federais Estaduais Municipais Remunerao de capitais de terceiros: Juros Aluguis Outras Remunerao de capitais prprios Dividendos e juros sobre o capital prprio Lucros retidos Participao dos no controladores nos lucros retidos (s para consolidao) Valor adicionado distribudo

Nota: As demonstraes do valor adicionado so consideradas como informao suplementar para fins de IFRS.

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Fonte IAS 1.10(e) e 51(b) e (c)

International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais - RS

1. Informaes GeraisIAS 1.138(a) e (c) IAS 24.12 A International GAAP Holdings S.A. uma sociedade annima com sede em [Cidade, Estado] e est registrada na bolsa de valores de So Paulo (BOVESPA). Sua controladora e holding a International Group Holdings Limited. Seu acionista controlador final o Sr. John Banks. Os endereos de sua sede e principal local de negcios esto descritos na introduo ao relatrio anual da administrao. A International GAAP Holdings S.A. e suas controladas (Companhia ou Grupo) tm como principais atividades a fabricao e venda de equipamentos eletrnicos e produtos de lazer, instalao de software para aplicativos de negcios especializados e construo de imveis residenciais, que esto descritas em detalhe na nota explicativa n 33. As controladas diretas e indiretas da Companhia esto sumariadas nas notas explicativas n 13 e 14. A companhia deve: Indicar de forma clara os objetivos sociais da entidade e enfatizar as atividades realmente desenvolvidas pela entidade. Divulgar os aspectos principais caso as empresas controladas tenham atividades complementares ou diferenciadas. Comentar os eventuais efeitos de sazonalidade aos quais os negcios da entidade esto sujeitos. Indicar mudanas significativas nos objetivos da entidade, como, por exemplo, aquisio de novas empresas, desativao de unidades de negcios, desenvolvimento de novas atividades etc., ou fazer referncia para outra parte nas notas explicativas onde isso est apresentado; Evidenciar aspectos de concentrao de vendas para determinado cliente, ou fazer referncia para outra parte nas notas explicativas onde isso est apresentado; Incluir aspectos que sejam relevantes sobre a continuidade normal dos negcios quando necessrio. Comentar sobre a existncia de Acordo de Acionistas em relao a controladas de controle compartilhado, ou fazer referncia para outra parte nas notas explicativas onde isso est apresentado; Divulgar os locais onde as aes da entidade esto listadas, alm da Bovespa. IAS 1.112(a) e 117o

2. Principais Polticas ContbeisNota: So demonstrados a seguir exemplos de polticas contbeis que podem ser divulgados nas demonstraes financeiras de uma entidade. As entidades so requeridas a divulgar, no sumrio das polticas contbeis relevantes, a base de mensurao (ou bases) usada na preparao das demonstraes financeiras e outras polticas contbeis utilizadas que sejam importantes para o entendimento das demonstraes financeiras. Uma poltica contbil pode ser relevante devido natureza das operaes da entidade mesmo se os montantes contabilizados de acordo com essa poltica contbil no forem materiais nos perodos apresentados. Ao decidir se uma poltica contbil em particular deve ser divulgada, a Administrao considera se essa divulgao ajudaria o usurio das demonstraes financeiras no entendimento de como as transaes, outros eventos e as condies so refletidos nas demonstraes financeiras apresentadas. Divulgao de polticas contbeis especficas especialmente til para os usurios quando aquelas polticas so selecionadas entre as opes permitidas por Normas e Interpretaes. Cada entidade deve considerar a natureza de suas operaes e as polticas contbeis que os usurios de suas demonstraes financeiras esperariam que fossem divulgadas para aquele tipo de entidade. tambm apropriado divulgar cada poltica contbil relevante que no seja especificamente requerida pelas IFRSs , porm selecionada e aplicada de acordo com a IAS 8 - Polticas Contbeis, Mudanas nas Estimativas Contbeis e Erros (equivalentes ao CPC 23). Apenas para demonstrao, neste modelo de demonstraes financeiras foi fornecido modelo de polticas contbeis para alguns itens imateriais, embora isso no seja requerido de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil (BR GAAP) e as IFRSs.

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Fonte

International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ 2.1. Declarao de conformidade

IAS 1.16

As demonstraes financeiras da Companhia compreendem: As demonstraes financeiras consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatrio Financeiro (IFRSs) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as prticas contbeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado - IFRS e BR GAAP; e As demonstraes financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, identificadas como Controladora - BR GAAP. As prticas contbeis adotadas no Brasil compreendem aquelas includas na legislao societria brasileira e os Pronunciamentos, as Orientaes e as Interpretaes emitidas pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis - CPC e aprovados pela CVM. As demonstraes financeiras individuais apresentam a avaliao dos investimentos em controladas, em empreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo mtodo da equivalncia patrimonial, de acordo com a legislao brasileira vigente. Desta forma, essas demonstraes financeiras individuais no so consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliao desses investimentos nas demonstraes separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo. Como no existe diferena entre o patrimnio lquido consolidado e o resultado consolidado atribuveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstraes financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as prticas contbeis adotadas no Brasil, e o patrimnio lquido e resultado da controladora, constantes nas demonstraes financeiras individuais preparadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstraes financeiras individuais e consolidadas em um nico conjunto, lado a lado. 2.2. Base de elaborao

IAS 1.17(b)

As demonstraes financeiras foram elaboradas com base no custo histrico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas prticas contbeis a seguir. O custo histrico geralmente baseado no valor justo das contraprestaes pagas em troca de ativos. Essas demonstraes financeiras consolidadas so as primeiras elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relatrio Financeiro (IFRSs). Na elaborao das demonstraes financeiras individuais, a Companhia adotou as mudanas nas prticas contbeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos tcnicos CPC 15 a 40. Os efeitos da adoo dos IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC esto apresentados na nota explicativa n 4. O resumo das principais polticas contbeis adotadas pelo grupo como segue: 2.3. Bases de consolidao e investimentos em controladas As demonstraes financeiras consolidadas incluem as demonstraes financeiras da Companhia e de suas controladas, inclusive entidades de propsitos especficos. O controle obtido quando a Companhia tem o poder de controlar as polticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefcios de suas atividades. Nas demonstraes financeiras individuais da Companhia as informaes financeiras das controladas e dos empreendimentos controlados em conjunto so reconhecidas atravs do mtodo de equivalncia patrimonial. Os resultados das controladas adquiridas ou alienadas durante o exerccio esto includos nas demonstraes consolidadas do resultado e do resultado abrangente a partir da data da efetiva aquisio at a data da efetiva alienao, conforme aplicvel. O saldo dos resultados abrangentes atribudo aos proprietrios da Companhia e s participaes no controladoras mesmo se resultar em saldo negativo dessas participaes.

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IFRS model financial statements 2010

Fonte

International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ Quando necessrio, as demonstraes financeiras das controladas so ajustadas para adequar suas polticas contbeis quelas estabelecidas pelo Grupo. Todas as transaes, saldos, receitas e despesas entre as empresas do Grupo so eliminados integralmente nas demonstraes financeiras consolidadas. 2.3.1. Mudanas nas participaes do Grupo em controladas existentes Nas demonstraes financeiras consolidadas, as mudanas nas participaes do Grupo em controladas que no resultem em perda do controle do Grupo sobre as controladas so registradas como transaes de capital. Os saldos contbeis das participaes do Grupo e de no controladores so ajustados para refletir mudanas em suas respectivas participaes nas controladas. A diferena entre o valor com base no qual as participaes no controladoras so ajustadas e o valor justo das consideraes pagas ou recebidas registrada diretamente no patrimnio lquido e atribuda aos proprietrios da Companhia. Quando o Grupo perde o controle de uma controlada, o ganho ou a perda na alienao calculado pela diferena entre: (i) a soma do valor justo das consideraes recebidas e do valor justo da participao residual, e (ii) o saldo anterior dos ativos (incluindo gio) e passivos da controlada, e participaes no controladoras, se houver. Quando os ativos da controlada so registrados aos valores justos e o correspondente ganho ou perda acumulado foi reconhecido em Outros resultados abrangentes e acumulado no patrimnio, os valores reconhecidos anteriormente em Outros resultados abrangentes e acumulados no patrimnio so contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os correspondentes ativos (ou seja, reclassificados para o resultado ou transferidos diretamente para a conta Lucros acumulados, conforme requerido pelas IFRSs aplicveis). O valor justo de qualquer investimento detido na antiga controlada na data da perda de controle considerado como o valor justo no reconhecimento inicial para contabilizao subsequente pela IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensurao (equivalente ao CPC 38) ou, quando aplicvel, o custo no reconhecimento inicial de um investimento em uma coligada ou controlada em conjunto. 2.4. Combinaes de negcios Nas demonstraes financeiras consolidadas, as aquisies de negcios so contabilizadas pelo mtodo de aquisio. A contrapartida transferida em uma combinao de negcios mensurada pelo valor justo, que calculado pela soma dos valores justos dos ativos transferidos pelo Grupo, dos passivos incorridos pelo Grupo na data de aquisio para os antigos controladores da adquirida e das participaes emitidas pelo Grupo em troca do controle da adquirida. Os custos relacionados aquisio so geralmente reconhecidos no resultado, quando incorridos. Na data de aquisio, os ativos adquiridos e os passivos assumidos identificveis so reconhecidos pelo valor justo na data da aquisio, exceto por: ativos ou passivos fiscais diferidos e ativos e passivos relacionados a acordos de benefcios com empregados so reconhecidos e mensurados de acordo com a IAS 12 - Impostos sobre a Renda e IAS 19 - Benefcios aos Empregados (equivalentes aos CPC 32 e CPC 33), respectivamente; passivos ou instrumentos de patrimnio relacionados a acordos de pagamento baseado em aes da adquirida ou acordos de pagamento baseado em aes de Grupo celebrados em substituio aos acordos de pagamento baseado em aes da adquirida so mensurados de acordo com a IFRS 2 - Pagamento Baseado em Aes (equivalentes ao CPC 10) na data de aquisio; e ativos (ou grupos para alienao) classificados como mantidos para venda conforme a IFRS 5 Ativos No Correntes Mantidos para Venda e Operaes Descontinuadas (equivalente ao CPC 31) so mensurados conforme essa Norma.

O gio mensurado como o excesso da soma da contrapartida transferida, do valor das participaes no controladoras na adquirida e do valor justo da participao do adquirente anteriormente detida na adquirida (se houver) sobre os valores lquidos na data de aquisio dos ativos adquiridos e passivos assumidos identificveis. Se, aps a avaliao, os valores lquidos dos ativos adquiridos e passivos assumidos identificveis na data de aquisio forem superiores soma da contrapartida transferida, do valor das participaes no controladoras na adquirida e do valor justo da participao do adquirente anteriormente detida na adquirida (se houver), o excesso reconhecido imediatamente no resultado como ganho.14

Fonte

International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ As participaes no controladoras que correspondam a participaes atuais e conferem aos seus titulares o direito a uma parcela proporcional dos ativos lquidos da entidade no caso de liquidao podero ser inicialmente mensuradas pelo valor justo ou com base na parcela proporcional das participaes no controladoras nos valores reconhecidos dos ativos lquidos identificveis da adquirida. A seleo do mtodo de mensurao feita transao a transao. Outros tipos de participaes no controladoras so mensurados pelo valor justo ou, quando aplicvel, conforme descrito em outra IFRS e CPC. Quando a contrapartida transferida pelo Grupo em uma combinao de negcios inclui ativos ou passivos resultantes de um acordo de contrapartida contingente, a contrapartida contingente mensurada pelo valor justo na data de aquisio e includa na contrapartida transferida em uma combinao de negcios. As variaes no valor justo da contrapartida contingente classificadas como ajustes do perodo de mensurao so ajustadas retroativamente, com correspondentes ajustes no gio. Os ajustes do perodo de mensurao correspondem a ajustes resultantes de informaes adicionais obtidas durante o perodo de mensurao (que no poder ser superior a um ano a partir da data de aquisio) relacionadas a fatos e circunstncias existentes na data de aquisio. A contabilizao subsequente das variaes no valor justo da contrapartida contingente no classificadas como ajustes do perodo de mensurao depende da forma de classificao da contrapartida contingente. A contrapartida contingente classificada como patrimnio no remensurada nas datas das demonstraes financeiras subsequentes e sua correspondente liquidao contabilizada no patrimnio. A contrapartida contingente classificada como ativo ou passivo remensurada nas datas das demonstraes financeiras subsequentes de acordo com a IAS 39 e CPC 38, ou a IAS 37 - Provises, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (equivalente ao CPC 25), conforme aplicvel, sendo o correspondente ganho ou perda reconhecido no resultado. Quando uma combinao de negcios realizada em etapas, a participao anteriormente detida pelo Grupo na adquirida remensurada pelo valor justo na data de aquisio (ou seja, na data em que o Grupo adquire o controle) e o correspondente ganho ou perda, se houver, reconhecido no resultado. Os valores das participaes na adquirida antes da data de aquisio que foram anteriormente reconhecidos em Outros resultados abrangentes so reclassificados no resultado, na medida em que tal tratamento seja adequado caso essa participao seja alienada. Se a contabilizao inicial de uma combinao de negcios estiver incompleta no encerramento do perodo no qual essa combinao ocorreu, o Grupo registra os valores provisrios dos itens cuja contabilizao estiver incompleta. Esses valores provisrios so ajustados durante o perodo de mensurao (vide acima), ou ativos e passivos adicionais so reconhecidos para refletir as novas informaes obtidas relacionadas a fatos e circunstncias existentes na data de aquisio que, se conhecidos, teriam afetado os valores reconhecidos naquela data.

ICPC 9

Demonstraes financeiras individuais Nas demonstraes financeiras individuais, a Companhia aplica os requisitos da Interpretao Tcnica ICPC - 09, a qual requer que qualquer montante excedente ao custo de aquisio sobre a participao da Companhia no valor justo lquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificveis da adquirida na data de aquisio reconhecido como gio. O gio acrescido ao valor contbil do investimento. Qualquer montante da participao da Companhia no valor justo lquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificveis que exceda o custo de aquisio, aps a reavaliao, imediatamente reconhecido no resultado. As contraprestaes transferidas bem como o valor justo lquido dos ativos e passivos so mensurados utilizando-se os mesmos critrios aplicveis as demonstraes financeiras consolidadas descritos anteriormente. 2.5. gio O gio resultante de uma combinao de negcios demonstrado ao custo na data da combinao do negcio (ver item 2.4), lquido da perda acumulada no valor recupervel, se houver. Para fins de teste de reduo no valor recupervel, o gio alocado para cada uma das unidades geradoras de caixa do Grupo (ou grupos de unidades geradoras de caixa) que iro se beneficiar das sinergias da combinao.

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IFRS model financial statements 2010

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International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ As unidades geradoras de caixa s quais o gio foi alocado so submetidas anualmente a teste de reduo no valor recupervel, ou com maior frequncia quando houver indicao de que a unidade poder apresentar reduo no valor recupervel. Se o valor recupervel da unidade geradora de caixa for menor que o valor contbil, a perda por reduo no valor recupervel primeiramente alocada para reduzir o valor contbil de qualquer gio alocado unidade e, posteriormente, aos outros ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contbil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por reduo no valor recupervel de gio reconhecida diretamente no resultado do exerccio. A perda por reduo no valor recupervel no revertida em perodos subsequentes. Quando da alienao da correspondente unidade geradora de caixa, o valor atribuvel de gio includo na apurao do lucro ou prejuzo da alienao. A poltica do Grupo com relao ao gio resultante da aquisio de uma coligada est descrita no item 2.6 abaixo. 2.6. Investimentos em coligadas Uma coligada uma entidade sobre a qual o Grupo possui influncia significativa e que no se configura como uma controlada nem uma participao em um empreendimento sob controle comum (joint venture). Influncia significativa o poder de participar nas decises sobre as polticas financeiras e operacionais da investida, sem exercer controle individual ou conjunto sobre essas polticas. Os resultados, ativos e passivos das coligadas so incorporados s demonstraes financeiras com base no mtodo de equivalncia patrimonial, exceto quando o investimento classificado como mantido para venda, caso em que contabilizado de acordo com a IFRS 5 - Ativos No Correntes Mantidos para Venda e Operaes Descontinuadas (equivalente ao CPC 31). Conforme o mtodo de equivalncia patrimonial, os investimentos em coligadas so inicialmente registrados pelo valor de custo e em seguida ajustados para fins de reconhecimento da participao do Grupo no lucro ou prejuzo e outros resultados abrangentes da coligada. Quando a parcela do Grupo no prejuzo de uma coligada excede a participao do Grupo naquela coligada (incluindo qualquer participao de longo prazo que, na essncia, esteja includa no investimento lquido do Grupo na coligada), o Grupo deixa de reconhecer a sua participao em prejuzos adicionais. Os prejuzos adicionais so reconhecidos somente se o Grupo tiver incorrido em obrigaes legais ou constitudas ou tiver efetuado pagamentos em nome da coligada. Qualquer montante que exceda o custo de aquisio sobre a participao do Grupo no valor justo lquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificveis da coligada na data de aquisio reconhecido como gio. O gio acrescido ao valor contbil do investimento. Qualquer montante da participao do Grupo no valor justo lquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificveis que exceda o custo de aquisio, aps a reavaliao, imediatamente reconhecido no resultado. As exigncias da IAS 39 e CPC 38 so aplicveis para fins de determinao da necessidade de reconhecimento da perda por reduo do valor recupervel com relao ao investimento do Grupo em uma coligada. Se necessrio, o total do valor contbil do investimento (inclusive gio) testado para determinao da reduo ao valor recupervel de acordo com a IAS 36 - Reduo ao Valor Recupervel de Ativos (equivalente ao CPC 1(R1)), como um nico ativo, atravs da comparao do seu valor recupervel (maior valor entre o valor em uso e o valor justo menos os custos para vender) com seu valor contbil. Qualquer perda por reduo ao valor recupervel reconhecida acrescida ao valor contbil do investimento. Qualquer reverso dessa perda por reduo ao valor recupervel reconhecida de acordo com a IAS 36 e CPC 1(R1)) na medida em que o valor recupervel do investimento subsequentemente aumentado. Quando uma empresa do Grupo realiza uma transao com uma coligada, os lucros e prejuzos resultantes so reconhecidos apenas com relao s participaes na coligada no relacionadas ao Grupo.

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International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ 2.7. Participaes em empreendimentos em conjunto (joint ventures) Uma joint venture um acordo contratual atravs do qual o Grupo e outras partes exercem uma atividade econmica sujeita a controle conjunto, situao em que as decises sobre polticas financeiras e operacionais estratgicas relacionadas s atividades da joint venture requerem a aprovao de todas as partes que compartilham o controle. Quando uma empresa do Grupo exerce diretamente suas atividades por meio de uma joint venture, a participao do Grupo nos ativos controlados em conjunto e quaisquer passivos incorridos em conjunto com os demais controladores reconhecida nas demonstraes financeiras da respectiva empresa e classificada de acordo com sua natureza. Os passivos e gastos incorridos diretamente relacionados a participaes nos ativos controlados em conjunto so contabilizados pelo regime de competncia. Qualquer ganho proveniente da venda ou do uso da participao do Grupo nos rendimentos dos ativos controlados em conjunto e sua participao em quaisquer despesas incorridas pela joint venture so reconhecidos quando for provvel que os benefcios econmicos associados s transaes sero transferidos para o/do Grupo e seu valor puder ser mensurado de forma confivel. Os acordos de joint venture que envolvem a constituio de uma entidade separada na qual cada empreendedor detenha uma participao so chamados de entidades controladas em conjunto.

IAS 31.57

O Grupo apresenta suas participaes em entidades controladas em conjunto, nas suas demonstraes financeiras consolidadas, usando o mtodo de consolidao proporcional, exceto quando o investimento classificado como mantido para venda; neste caso, o investimento contabilizado de acordo com a IFRS 5 - Ativos No Correntes Mantidos para Venda e Operaes Descontinuadas (equivalentes ao CPC 31). As participaes do Grupo nos ativos, passivos e resultados das controladas em conjunto so combinadas com os correspondentes itens nas demonstraes financeiras consolidadas do Grupo linha a linha. Nas demonstraes financeiras individuais da controladora, as participaes em entidades controladas em conjunto so reconhecidas atravs do mtodo de equivalncia patrimonial. Qualquer gio resultante da aquisio da participao do Grupo em uma controlada em conjunto contabilizado de acordo com a poltica contbil do Grupo com relao ao gio resultante de uma combinao de negcios (ver itens 2.4 e 2.5). Quando uma empresa do Grupo realiza transaes com suas controladas em conjunto, os lucros e prejuzos resultantes das transaes so reconhecidos nas demonstraes financeiras consolidadas do Grupo apenas na medida das participaes do Grupo na controlada em conjunto no relacionadas ao Grupo. 2.8. Ativos no circulantes mantidos para venda Os ativos no circulantes e os grupos de ativos so classificados como mantidos para venda caso o seu valor contbil seja recuperado principalmente por meio de uma transao de venda e no atravs do uso contnuo. Essa condio atendida somente quando a venda altamente provvel e o ativo no circulante (ou grupo de ativos) estiver disponvel para venda imediata em sua condio atual. A Administrao deve estar comprometida com a venda, a qual se espera que, no reconhecimento, possa ser considerada como uma venda concluda dentro de um ano a partir da data de classificao. Quando o Grupo est comprometido com um plano de venda que envolve a perda de controle de uma controlada, quando atendidos os critrios descritos no pargrafo anterior, todos os ativos e passivos dessa controlada so classificados como mantidos para venda nas demonstraes financeiras consolidadas, mesmo se aps a venda o Grupo ainda retenha participao na empresa. Os ativos no circulantes (ou o grupo de ativos) classificados como destinados venda so mensurados pelo menor valor entre o contbil anteriormente registrado e o valor justo menos o custo de venda.

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IAS 18.35(a)

2.9. Reconhecimento de receita A receita mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devolues, descontos comerciais e/ou bonificaes concedidos ao comprador e outras dedues similares. 2.9.1. Vendas de produtos A receita de vendas de produtos reconhecida quando todas as seguintes condies forem satisfeitas: o Grupo transferiu ao comprador os riscos e benefcios significativos relacionados propriedade dos produtos; o Grupo no mantm envolvimento continuado na gesto dos produtos vendidos em grau normalmente associado propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos; o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; provvel que os benefcios econmicos associados transao fluiro para o Grupo; e os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados transao podem ser mensurados com confiabilidade.

Mais especificamente, a receita de venda de produtos reconhecida quando os produtos so entregues e a titularidade legal transferida. As vendas de produtos que resultam na emisso de crditos de prmios para clientes, na forma de pontos ou milhagens de acordo com o programa de fidelidade a clientes do Grupo, so contabilizadas como transaes com receitas de elementos mltiplos, e o valor justo da contrapartida recebida ou a receber alocado entre as mercadorias entregues e os crditos de prmio concedidos. A contrapartida destinada aos crditos de prmios mensurada pelo valor justo na data da venda. Essa contrapartida no reconhecida como receita na data da venda inicial, mas diferida e reconhecida como receita quando os crditos de prmio so resgatados e as obrigaes do Grupo so cumpridas. 2.9.2. Prestao de servios A receita de um contrato para prestao de servios reconhecida de acordo com o estgio de concluso do contrato. O estgio de concluso dos contratos assim determinado: Os honorrios de instalao so reconhecidos de acordo com o estgio de concluso dos servios de instalao, determinados proporcionalmente entre o tempo total estimado para os servios e o tempo decorrido at o final de cada perodo de relatrio. Os honorrios de servios includos no preo de produtos vendidos so reconhecidos proporcionalmente ao seu custo total, considerando as tendncias histricas no nmero de servios realmente prestados em produtos vendidos anteriormente. A receita referente a servios com base em tempo e materiais contratados reconhecida s taxas contratuais conforme as horas trabalhadas e quando as despesas diretas so incorridas.

A poltica do Grupo para o reconhecimento de receita de contratos de construo est descrita na nota explicativa n 2.10 abaixo.

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International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ 2.9.3. Royalties A receita de royalties reconhecida pelo regime de competncia de acordo com a essncia de cada contrato (desde que seja provvel que os benefcios econmicos futuros devero fluir para o Grupo e o valor da receita possa ser mensurada com confiabilidade). Os royalties determinados em base de tempo so reconhecidos pelo mtodo linear durante o perodo de vigncia do contrato. Os contratos de royalties com base em produo, vendas e outras formas de mensurao so reconhecidos de acordo com os termos de cada contrato. 2.9.4. Receita de dividendos e juros A receita de dividendos de investimentos reconhecida quando o direito do acionista de receber tais dividendos estabelecido (desde que seja provvel que os benefcios econmicos futuros devero fluir para o Grupo e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade). A receita de ativo financeiro de juros reconhecida quando for provvel que os benefcios econmicos futuros devero fluir para o Grupo e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade. A receita de juros reconhecida pelo mtodo linear com base no tempo e na taxa de juros efetiva sobre o montante do principal em aberto, sendo a taxa de juros efetiva aquela que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do ativo financeiro em relao ao valor contbil lquido inicial desse ativo. 2.9.5. Receita de aluguel A poltica do Grupo para o reconhecimento de receita de arrendamentos operacionais est descrita na nota explicativa n 2.11.1 abaixo.

IAS 11.39(b) e (c)

2.10. Contratos de construo Quando os resultados de um contrato de construo so estimados com confiabilidade, as receitas e os custos so reconhecidos com base no estgio de concluso do contrato no final do perodo, mensurados com base na proporo dos custos incorridos em relao aos custos totais estimados do contrato, exceto quando h evidncias de que outro mtodo represente melhor a fase de execuo do servio. As variaes nos custos com mo-de-obra, reclamaes e pagamentos de incentivos esto includas at o ponto em que esses custos possam ser mensurados com confiabilidade e seu recebimento seja provvel. Quando o resultado de um contrato de construo no pode ser estimado com confiabilidade, sua receita reconhecida at o montante dos custos incorridos cuja recuperao seja provvel. Os custos de cada contrato so reconhecidos como despesas no perodo em que so incorridos. Quando for provvel que os custos totais excedero a receita total de um contrato, a perda estimada reconhecida imediatamente como despesa. Quando os custos incorridos atuais, acrescidos dos lucros reconhecidos e diminudos das perdas reconhecidas excedem os adiantamentos recebidos, a diferena reconhecida como valores a receber de clientes relativos a contratos de construo. Quando os adiantamentos recebidos, conforme o progresso da construo, excedem os custos incorridos atuais acrescidos dos lucros reconhecidos e diminudos das perdas reconhecidas, a diferena reconhecida como valores a pagar a clientes relativos a contratos de construo.Os valores recebidos antes da realizao do correspondente trabalho so registrados no balano patrimonial como um passivo, na rubrica adiantamentos recebidos. Os montantes faturados pelo trabalho executado, mas ainda no pagos pelo cliente, so registrados no balano patrimonial como um ativo, na rubrica Contas a receber de clientes e outras.

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International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ 2.11. Arrendamento Os arrendamentos so classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefcios da propriedade do bem para o arrendatrio. Todos os outros arrendamentos so classificados como operacional. 2.11.1. O Grupo como arrendador As contas a receber de arrendatrios referentes a contratos de arrendamento financeiro so registradas inicialmente com base no valor justo do bem arrendado. O rendimento do arrendamento financeiro reconhecido nos perodos contbeis, a fim de refletir a taxa de retorno efetiva no investimento lquido do Grupo em aberto em relao aos arrendamentos. A receita de aluguel oriunda de arrendamento operacional reconhecida pelo mtodo linear durante o perodo de vigncia do arrendamento em questo. Os custos diretos iniciais incorridos na negociao e preparao do leasing operacional so adicionados ao valor contbil dos ativos arrendados e reconhecidos tambm pelo mtodo linear pelo perodo de vigncia do arrendamento. 2.11.2. O Grupo como arrendatrio Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais so reconhecidos como despesa pelo mtodo linear pelo perodo de vigncia do contrato, exceto quando outra base sistemtica mais representativa para refletir o momento em que os benefcios econmicos do ativo arrendado so consumidos. Os pagamentos contingentes oriundos de arrendamento operacional so reconhecidos como despesa no perodo em que so incorridos. Quando so recebidos incentivos para a contratao de um arrendamento operacional, tais incentivos so reconhecidos como passivo e, posteriormente, reconhecidos como reduo da despesa de aluguel pelo mtodo linear, exceto quando outra base sistemtica mais representativa para refletir o momento em que os benefcios econmicos do ativo arrendado so consumidos. 2.12. Moeda estrangeira Na elaborao das demonstraes financeiras de cada empresa do Grupo, as transaes em moeda estrangeira, ou seja, qualquer moeda diferente da moeda funcional de cada empresa,so registradas de acordo com as taxas de cmbio vigentes na data de cada transao. No final de cada perodo de relatrio, os itens monetrios em moeda estrangeira so reconvertidos pelas taxas vigentes no fim do exerccio. Os itens no monetrios registrados pelo valor justo apurado em moeda estrangeira so reconvertidos pelas taxas vigentes na data em que o valor justo foi determinado. Os itens no monetrios que so mensurados pelo custo histrico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos, utilizando a taxa vigente da data da transao. As variaes cambiais sobre itens monetrios so reconhecidas no resultado no perodo em que ocorrerem, exceto: Variaes cambiais decorrentes de emprstimos e financiamentos em moeda estrangeira relacionados a ativos em construo para uso produtivo futuro, que esto inclusas no custo desses ativos quando consideradas como ajustes aos custos com juros dos referidos emprstimos; Variaes cambiais decorrentes de transaes em moeda estrangeira designadas para proteo (hedge) contra riscos de mudanas nas taxas de cmbio (vide nota explicativa n 2.28 abaixo sobre as polticas de hedge); e Variaes cambiais sobre itens monetrios a receber ou a pagar com relao a uma operao no exterior cuja liquidao no estimada, tampouco tem probabilidade de ocorrer (e que, portanto, faz parte do investimento lquido na operao no exterior), reconhecidas inicialmente em Outros resultados abrangentes e reclassificadas do patrimnio lquido para o resultado da amortizao de itens monetrios.

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International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ Para fins de apresentao das demonstraes financeiras consolidadas, os ativos e passivos das operaes do Grupo no exterior so convertidos para reais, utilizando as taxas de cmbio vigentes no fim do exerccio. Os resultados so convertidos pelas taxas de cmbio mdias do perodo, a menos que as taxas de cmbio tenham flutuado significativamente durante o perodo; neste caso, so utilizadas as taxas de cmbio da data da transao. As variaes cambiais resultantes dessas converses, se houver, so classificadas em resultados abrangentes e acumuladas no patrimnio lquido, sendo atribudas as participaes no controladoras conforme apropriado. Quando h baixa de uma operao no exterior (exemplos: baixa integral da participao em uma operao no exterior, perda de controle sobre uma empresa investida ou uma controlada em conjunto que possuem operaes no exterior, ou perda de influncia significativa sobre uma coligada que possui uma operao no exterior), o montante da variao cambial acumulada referente a essa operao registrada no patrimnio lquido do Grupo reclassificado para o resultado do exerccio. Qualquer variao cambial que tenha sido anteriormente atribuda s participaes no controladoras baixada, porm no reclassificada para o resultado do exerccio. No caso de alienao parcial de participao em uma controlada com operaes no exterior, sem que tenha ocorrido a perda do controle, as variaes cambiais acumuladas so reclassificadas na mesma proporo em participaes no controladoras e no so reconhecidas no resultado. Para todas as demais alienaes parciais (exemplo: redues na participao do Grupo em coligadas ou controladas em conjunto que no resultem na perda de influncia significativa ou controle conjunto pelo Grupo), a participao nas variaes cambiais acumuladas registrada na mesma proporo no resultado. O gio e os ajustes ao valor justo sobre os ativos e passivos identificveis adquiridos resultantes da aquisio de uma operao no exterior so tratados como ativos e passivos dessa operao e convertidos pela taxa de cmbio de fechamento no final de cada perodo de divulgao. As diferenas cambiais so reconhecidas no patrimnio. 2.13. Custos de emprstimos Os custos de emprstimos atribuveis diretamente aquisio, construo ou produo de ativos qualificveis, os quais levam, necessariamente, um perodo de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, so acrescentados ao custo de tais ativos at a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida. Os ganhos sobre investimentos decorrentes da aplicao temporria dos recursos obtidos com emprstimos especficos ainda no gastos com o ativo qualificvel so deduzidos dos custos com emprstimos elegveis para capitalizao. Todos os outros custos com emprstimos so reconhecidos no resultado do perodo em que so incorridos.

IAS 20.39(a)

2.14. Subvenes governamentais As subvenes governamentais no so reconhecidas at que exista segurana razovel de que o Grupo ir atender s condies relacionadas e que as subvenes sero recebidas. As subvenes governamentais so reconhecidas sistematicamente no resultado durante os perodos nos quais o Grupo reconhece como despesas os correspondentes custos que as subvenes pretendem compensar. Mais especificamente, as subvenes governamentais cuja principal condio consiste na compra, construo ou aquisio de ativos no circulantes pelo Grupo so reconhecidas como receita diferida no balano patrimonial e transferidas para o resultado em base sistemtica e racional durante a vida til dos correspondentes ativos. As subvenes governamentais recebveis como compensao por despesas ou prejuzos j incorridos ou com a finalidade de oferecer suporte financeiro imediato ao Grupo, sem custos futuros correspondentes, so reconhecidas no resultado do perodo em que forem recebidas.

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International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ Os emprstimos subsidiados, concedidos direta ou indiretamente pelo Governo, obtidos com taxas de juros abaixo do mercado, so tratados como uma subveno governamental, mensurada pela diferena entre os valores obtidos e o valor justo do emprstimo calculado com base em taxas de juros de mercado.

IAS 19.120A(a)

2.15. Custos de aposentadoria Os pagamentos a planos de aposentadoria de contribuio definida so reconhecidos como despesa quando os servios que concedem direito a esses pagamentos so prestados. No caso dos planos de aposentadoria de benefcio definido, o custo da concesso dos benefcios determinado pelo Mtodo da Unidade de Crdito Projetada com base em avaliao atuarial realizada anualmente no final de cada perodo de relatrio. Ganhos e perdas atuariais que excedam 10% do maior valor no exerccio anterior, entre o valor presente das obrigaes com os benefcios definidos e o valor justo dos ativos do plano, so amortizados no perodo mdio restante esperado de vida laboral dos empregados participantes. O custo de servios passados reconhecido imediatamente, na medida em que os benefcios j foram concedidos, ou ento, amortizado pelo mtodo linear pelo perodo mdio at que os benefcios tenham sido adquiridos. A obrigao com benefcios de aposentadoria reconhecida no balano patrimonial representa o valor presente da obrigao com os benefcios definidos, ajustada por ganhos e perdas atuariais no reconhecidos e pelo custo dos servios passados no reconhecido, reduzido pelo valor justo dos ativos do plano. Qualquer ativo resultante desse clculo est limitado ao montante das perdas atuariais no reconhecidas e do custo dos servios passados, acrescido do valor presente de restituies disponveis e redues em futuras contribuies ao plano. 2.16. Acordos de pagamentos baseados em aes 2.16.1. Transaes de pagamentos baseados em aes da Companhia O plano de remunerao baseado em aes para empregados e outros provedores de servios similares so mensurados pelo valor justo dos instrumentos de patrimnio na data da outorga. Os detalhes a respeito da determinao do valor justo desses planos esto descritos na nota explicativa n 43. O valor justo das opes concedidas determinado na data da outorga registrado pelo mtodo linear como despesa no resultado do exerccio durante o prazo no qual o direito adquirido, com base em estimativas do Grupo sobre quais opes concedidas sero eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimnio. No final de cada perodo de relatrio, o Grupo revisa suas estimativas sobre a quantidade de instrumentos de patrimnio que sero adquiridos. O impacto da reviso em relao s estimativas originais, se houver, reconhecido no resultado do perodo, de tal forma que a despesa acumulada reflita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste no patrimnio lquido na conta Reserva que registrou o benefcio aos empregados. As transaes que resultem em pagamentos baseados em aes, cuja liquidao feita com instrumentos de patrimnio, com terceiros, exceto funcionrios e executivos, so mensuradas pelo valor justo dos produtos ou servios recebidos. Quando o valor justo no pode ser estimado com confiabilidade, as transaes so mensuradas pelo valor justo dos instrumentos de patrimnio concedidos na data em que os produtos e os servios foram recebidos.

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International GAAP Holdings S.A. Notas Explicativas s Demonstraes Financeiras para o Exerccio Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuao Valores expressos em milhares de reais R$ No caso dos pagamentos baseados em aes que so liquidados em caixa, um passivo inicialmente registrado proporcional ao valor justo dos produtos e servios recebidos. No final de cada perodo de relatrio, o passivo atualizado com base em seu valor justo e as mudanas so registradas no resultado do exerccio. 2.16.2. Transaes de pagamentos baseados em aes da adquirida em uma combinao de negcios Quando os prmios por pagamentos baseados em aes detidos pelos empregados de uma adquirida (prmios da adquirida) so substitudos pelos prmios por pagamentos baseados em aes do Grupo (prmios de substituio), ambos so mensurados de acordo com a IFRS 2 - Pagamento Baseado em Aes (equivalente ao CPC 10) (mensurao baseada em mercado) na data de aquisio. A parcela dos prmios de substituio que includa no clculo da contrapartida transferida em uma combinao de negcios equivale mensurao baseada em mercado dos prmios da adquirida multiplicada pelo coeficiente da parcela do perodo de aquisio concludo at o perodo de aquisio total ou perodo de aquisio original, o que for maior, dos prmios da adquirida. O excedente da mensurao baseada em mercado dos prmios de substituio sobre a mensurao baseada em mercado dos prmios da adquirida includos no clculo da contrapartida transferida reconhecido como custo de remunerao de servios ps-combinao de negcios. No entanto, quando os prmios da adquirida expiram devido a uma combinao de negcios e o Grupo substitui esses prmios quando no possui essa obrigao, os prmios de substituio so mensurados com base na mensurao baseada em mercado de acordo com a IFRS 2 e CPC 10. A mensurao baseada em mercado dos prmios de substituio reconhecida como custo de remunerao de servios ps-combinao de negcios. Na data de aquisio, quando as transaes de pagamentos baseados em aes em circulao detidas pelos empregados da adquirida no so substitudas pelo Grupo pelas suas transaes de pagamentos baseados em aes, as transaes de pagamentos baseados em aes da adquirida so mensuradas com base na sua mensurao baseada em mercado na data de aquisio. Caso o direito tenha sido adquirido sobre as transaes de pagamentos baseados em aes na data de aquisio, elas sero includas como parte da participao no controladora na adquirida. No entanto, caso o direito no tenha sido adquirido sobre as transaes de pagamentos baseados em aes na data de aquisio, a mensurao com base em merc