MODERNISMO - 2ª FASE - PROSA

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  • Literatura Prof. HenriqueModernismo - Prosa2 Tempo - Brasil

  • Modernismo 2 tempoContexto HistricoAnos 30:Getlio VargasDitaduraNacionalismoCrise de 29Fortalecimento das ideologias totalitriasFascismo / nazismo

  • Modernismo 2 tempoContexto HistricoAnos 30:Comunismo / SocialismoMudana na sociedade: revoluoUtopia: busca de um mundo melhorProsa: mostrar a realidade do pasTemtica : Nordeste e sua sociedade

  • Modernismo 2 tempoTemtica : Nordeste e sua sociedadeLatifndio e exploraoSeca e retirantesJagunos, cangaceirosMisticismo e fanatismoSociedade patriarcal e sua degradao

  • Modernismo 2 tempoContexto Histrico: Prosa: mostrar a realidade do pasMisria e explorao no NordesteHomem = universalEmpatia ao homem exploradoDrama do cotidianoViso: da elite sobre o povo explorado, no dele mesmo

  • Modernismo 2 tempoDrama humano, no apenas polticoBusca de uma linguagem / esttica que represente a realidadeAprofundamento psicolgico: indivduos diante da realidade, no apenas tipos sociais pr-determinados

  • Modernismo 2 tempoProsa regionalista: dramas humanos na realidade distante do eixo RJ-SPNordeste : seca, explorao, errncia do imigrante, esperana e frustrao:

    Autores importantes:Rachel de Queirz O Quinze 1930Memorial de Maria Moura 1992Jos Lins do RegoMenino de Engenho-1932Fogo Morto -1943Graciliano RamosVidas Secas -1938Jorge AmadoCapites de Areia-1937rico VerssimoRS: O Tempo e o Vento -1948

  • Modernismo 2 tempoVidas Secas Graciliano RamosBiografia : Alagoas, jornalista, RJ, morte em 1953Preso pela ditadura Vargas por ser comunistaobras:So Bernardo 1934Vidas Secas 1938Memrias do Crcere - 1953

  • Modernismo 2 tempoVidas Secas Graciliano RamosVidas Secas 1938 : X Estado Novo de Vargas, 1937Nacionalismo / progresso / unidadeCensura : DIP Leis trabalhistas : povo que apia a ditaduraPerseguio ao comunismo: Intentona Comunista de 1935 fracassoAscenso do nazifascismo : II Guerra - 1939

  • Modernismo 2 tempoVidas Secas Graciliano RamosNarrativa : famlia de retirantesFabiano, Sinha Vitria, filhos , cachorra BaleiaPequenas histrias com um fio narrativoSem rumo certo, fogem da seca, do autoritarismo ( Patro, Soldado Amarelo)Natureza: personagem presente: seca Injustia social: fuga e esperana

  • Modernismo 2 tempoVidas Secas Graciliano RamosPersonagens: Fabiano : fala curta, falta de expressoAnimalizaoBaleia : sentimento humanoFilhos : no tem nome, desumanizao

    Narrador : 3 pessoa :Pensamentos e expresso mnima de Fabiano: denncia da animalizao que a explorao traz mas ao mesmo tempo, profunda humanizao, individualizao do drama social.

  • Modernismo 2 tempoVidas Secas Graciliano RamosPersonagens: Fabiano : fala curta, falta de expresso:Admirava as palavras compridas e difceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vo, mas sabia que elas eram inteis e talvez perigosasNo h exotismo da paisagem, nem mesmo opinies polticas do narradorDocumentrio esttico: mostrar a realidade, mas humaniz-la, torn-la uma denncia universal, para alm das ideologias.

  • Modernismo 2 tempoVidas Secas Graciliano RamosPersonagens: Fabiano : lder da famlia, mas ao mesmo tempo, fraco, sem capacidade de expresso, sem lies possveis a seus filhos ( novo e velho)Baleia : lder humano da famlia, sentimento que se perde na misria absoluta sacrificada por Fabiano.Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de pres. E lamberia as mos de Fabiano, um Fabiano enorme.Final do romance: possibilidade de migrao para a cidade esperana ou frustrao ?

  • Modernismo 2 tempoVidas Secas Graciliano RamosNarrao:No h opinio polticaDenncia = est no receptor do livroFrases curtas, cenas descritas com grande preciso, retrato da psicologia dos personagens.Discurso indireto livre:Olhou a caatinga amarela, que o poente avermelhava. Se a seca chegasse, no ficaria planta verde.Monlogo interior : tpico do romance urbano da mesma poca, mas usado na prosa regionalista de Vidas Secas.

  • Modernismo 2 tempoVidas Secas Graciliano RamosComparaes :Jorge AmadoX cores fortes, frases intensas, olhar no extico, exuberncia dos personagens= romance regional, denncia social ( Capites de Areia)Machado de AssisX falta de denncia social explcita, romance urbano, foco na elite= psicologia intensa dos personagens, olhar atento aos detalhes, frases curtas e precisas.

  • Modernismo 2 tempoO Quinze Rachel de Queirz

    1 fase: fortemente militante, socialista, mas com presena do estudo psicolgico dos personagens

    2 fase: identificao com as razes nordestinas, tradicionalismo dos costumes

  • Modernismo 2 tempoO Quinze Rachel de QueirzSeca de 1915, CE

    Fazenda Logradouro: Conceio, vinda da cidade e educada,Vicente, seu primo, fazendeiro semi-analfabetoConceio volta para a cidade e ajuda as famlias de retirantes que fogem da secaA chuva volta ao interior

  • Modernismo 2 tempoFogo Morto Jos Lins do Rego

    PB/PE: infncia no engenho de cana do avMemria afetiva X denncia socialOralidade da narraoTransio econmica:Do engenho a usina: modernizao capitalista destri a memria afetiva das relaes sociais existentes

  • Modernismo 2 tempoFogo Morto Jos Lins do RegoEngenho Santa F: Lula de HolandaFazendeiro decadente, orgulhoso de seu poder do passadoCapito Vitorino: Elite reformadora, luta pelos oprimidosEscravos libertos, cangaceiros, policiais opressoresFogo morto: engenho decado

  • Modernismo 2 tempoFogo Morto Jos Lins do RegoNarrativa: oralidade das tradies do NEAfastamento do romance experimental do incio do ModernismoMemria afetiva X denncia social:Afetividade das relaes sociais, mas ao mesmo tempo, conscincia da injustia dessas mesmas relaesRomance histrico e regionalistaMudanas da economia do NE, com o decaimento dos antigos engenhos e modernizao da produo

  • Modernismo 2 tempoJorge AmadoEscritor mais conhecido do Brasil antes de Paulo CoelhoAfastado das tendncias estticas sofisticadas contemporneasProduo literria desigualLivros adaptados para a tvCasamento com Zlia Gattai, Anarquista, graas a DeusTemtica: Bahia

  • Modernismo 2 tempoJorge Amado

    populismo literrio, que repousa na pieguice e na volpia, em vez de paixo: esteretipos, em vez do trato orgnico dos conflitos sociais; pitoresco, em vez de captao esttica do meio; tipos folclricos, em vez de pessoas; descuido formal a pretexto de oralidade, uso imoderado do palavro. Alfredo Bosi

  • Modernismo 2 tempoJorge Amado

    a mistura de realismo e romantismo, de poesia e documento, voltando-se para a gente de cor de sua terra, que apresenta, com uma simpatia calorosa, um vivo senso do pitoresco e, sempre, um imperativo de justia social, sobrepairando a narrativa. Sua obra dominada pelo impulso, sendo cheia de altos e baixos que revelam o descuido da fatura, prejudicando, muitas vezes, o efeito de sua capacidade fabuladora Antnio Cndido

  • Modernismo 2 tempoJorge Amado

    Pitoresco: gente, costumes e ambiente da Bahia vistos sob o prisma do extico, do estranho atrao pelo leitor estrangeiroSensualidade: forte temtica sexual dos personagens e do ambienteSocialismo/ denncia da injustia social: 1 fase do autor, depois matizada.Oralidade: forma mais prxima do falar cotidiano

  • Modernismo 2 tempoJorge AmadoRomances:Cacau-1933Suor-1934Mar Morto-1936Capites da Areia-1937Terras do Sem Fim-1943Gabriela, Cravo e Canela-1958Dona Flor e seus Dois Maridos-1967Tieta do Agreste-1977

  • Modernismo 2 tempo

    Romances:Cacau-1933Vida do trabalhador das fazenda do cacau: explorao socialSuor-1934Romances sobre a vida do proletariado baiano, e sua tentativa de greveMar Morto-1936Marinheiros e pescadores, histria de amorTerras do Sem Fim-1943Disputa de terras do cacau entre duas famlias da elite do cacauGabriela, Cravo e Canela-1958Nacib e Tonico so os amantes de Gabriela, crtica a moralidade burguesadisputa entre dois fazendeiros de cacau, um menos retrgado que o outroDona Flor e seus Dois Maridos-1967Temtica de uma mulher que compartilha seus amores entre seu marido e seu ex-marido, morto, mas que continua a am-la

  • Modernismo 2 tempoCapites da Areia Jorge Amado

    Paralelo com romance Jubiab-1935Antnio Balduno: rfo, vadio, lutador, operrio, militante polticoProtegido por Jubiab, pai de santoBalduno Lindinalva: morte da amada, casada com um advogado que trata malBalduno adota o filho de Lindinalva

  • Modernismo 2 tempoCapites da Areia Jorge AmadoJubiab-1935Antnio Balduno: Da vida errante at a conscincia polticaRealismo socialista + sensualidade do povo baianoRealismo socialista: teoria e prtica da URSS que propunha que a esttica deveria estar a servio da ideologia socialista, retratando com fidelidade as classes operrias.

  • Modernismo 2 tempoCapites da Areia Jorge AmadoTema : meninos de rua em SalvadorGrupo:Pedro Bala : lder, filho de um lder sindical assassinado numa greveJoo Grande: forte e vice-lder do grupo. Tem poucas aptides cognitivas, mas instintivamente defende os mais fracosO gato: malandro, sustentado em parte por uma prostituta (Dalva)Volta Seca: deseja tornar-se cangaceiro, odeia autoridadeProfessor: tenta fugir de sua condio pela leituraPirulito: deseja ser padreSem-Pernas: coxo, o espio do grupo.

  • Modernismo 2 tempoCapites da Areia Jorge AmadoTema : meninos de rua em SalvadorGrupo:Pedro Bala : lder, filho de um lder sindical assassinado numa greveJoo Grande: forte e vice-lder do grupo. Tem poucas aptides cognitivas, mas instintivamente defende os mais fracosGato: malandro, sustentado em parte por uma prostituta (Dalva)Volta Seca: deseja tornar-se cangaceiro, odeia autoridadeProfessor: tenta fugir de sua condio pela leituraPirulito: deseja ser padreSem-Pernas: coxo, o espio do grupo.

  • Modernismo 2 temporico Verssimo - RS

    Escritor popular, com obras adaptadas para a TVSofre crticas por parte dos tericosRomances urbanos e psicolgicosRegionalismo histrico de amplo espectro temporal

  • Modernismo 2 temporico VerssimoO Tempo e o Vento-1948 a 1961O ContinenteO RetratoO ArquiplagoColonizao at fins da era VargasFamlia Cambar

  • Modernismo 2 temporico VerssimoIncidente em Antares 1971realismo fantsticoRomances latino-americanos, como Cem anos de solido, Gabriel Garcia MrquezAntares: cidade disputada pelas famlias Campolargo e Vacariano, as duas unidas apenas contra os comunistasGreve dos coveiros: mortos no morrem e passam a criticar a vida poltica e moral da cidade.

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