Modo de Preparo Dos Chás

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FITOTERAPIA, MASSOTERAPIA E INDICAÇÕES NATURAIS PARA 1 O .S SOCORROS

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Como preparar chás

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  • FITOTERAPIA, MASSOTERAPIA

    E INDICAES NATURAIS

    PARA 1O.S SOCORROS

  • 2

    Este material tem o intuito de trazer mais informaes a respeito da sade promovida pelas

    prticas naturais.

    Que essas informaes faam sentido para voc e sua famlia e que possam acrescentar sade e cuidado

    queles que lhe so caros.

    Sade, amor e bem estar o melhor presente que poderamos desejar neste natal. Fazemos esses votos com

    esse livreto.

    Muito amor e luz para todos nesse novo perodo de vivncias to importantes e transformadoras!

    Fiquem todos com Deus

    Equipe rvore da Vida

  • 3

    SUMRIO FITOTERAPIA.................................................................................................................4

    MASSOTERAPIA .........................................................................................................13

    PRIMEIROS SOCOOROS COM TRATAMENTOS NATURAIS ........................18

    REFERNCIAS...............................................................................................................25

  • 4

    FITOTERAPIA

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    INDICAES BSICAS PARA O PREPARO DOS CHS

    Na infuso quase ferver a gua e despejar em um recipiente sobre as ervas.

    Abafar de 10 a 15 minutos.

    A tisana usada para ervas com folhas muito rsticas ou grossas, sementes ou

    rizomas. Neste caso deve-se colocar a planta junto da gua fria e ferv-la de 2 a 5

    minutos deixando-se repousar por mais 10 minutos.

    Na decoco coloca-se a planta junto da gua fria e ferve-se de 5 a 15 minutos

    dependendo do quo dura a parte utilizada. Deixa-se repousar por mais 15 minutos.

    Usado para sementes e frutas duras, cascas de rvores e razes.

    Usar somente recipientes de inox, vidro, cermica ou esmaltados, nada de

    alumnio!! Para a utilizao da erva ela deve ser picada para facilitar a extrao de

    seu princpio ativo. O ch pode ser preparado e depois consumido quente ou frio, mas

    no deve ser consumido depois de 6 horas pois perde a maior parte dos princpios

    ativos. Depois de 20 minutos no mximo deve-se retirar as ervas do ch para que elas

    no fiquem porosas e reabsorvam parte dos princpios. Tambm, aps algum tempo, a

    planta comea a entrar em processo de decomposio e liberar princpios txicos.

    Os chs, para tratamentos, devem ser consumidos de 2 a 4 xcaras por dia, por

    no mnimo uma semana e no mximo 30 dias. Algumas plantas tm indicaes

    diferentes destas. As plantas podem ser utilizadas tanto secas como verdes. O

    equivalente a uma medida da planta seca duas medidas da planta verde.

    Os chs aqui indicados podem ser substitudos por cpsulas ou tinturas,

    conseguidas em farmcias de manipulao.

    Os chs no devem ser utilizados por mulheres grvidas at o 3o. ms de

    gravidez, pois esta fase muito sensvel para o beb.

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    SISTEMA DIGESTIVO

    o Diminuio da secreo de cido clordrico e pepsina: Espinheira Santa,

    guaatonga, zedoria e mil em ramas.

    o Proteo da mucosa gstrica: Alcauz, malva, espinheira santa,

    tanchagem.

    o Diminuio de dor com analgsicos e espasmoltico: Camomila, melissa,

    macela, slvia, hortel.

    o Carminativo (contra gases) Funcho, erva doce, zedoria.

    o Digestivo: gengibre, pimentas em geral (utilizar com muita moderao),

    limo, carqueja.

    - Tomar o ch das plantas aps cada refeio. Utilizar uma colher de ch rasa da

    planta seca para cada xcara de ch. Tomar de 2 a 4 xcaras por dia.

    SISTEMA NERVOSO

    o Lembrando que se os chs calmantes forem tomados durante o dia a

    pessoa pode ficar sonolenta e se esta dormir durante o dia poder ficar

    sem sono noite. Assim, devem ser utilizados no caso de nervosismo ou no

    incio da noite para auxiliar o sono. Tambm podem apresentar o efeito

    hipotensor.

    o Cuidado ao utilizar chs estimulantes com pessoas hipertensas, pois estes

    chs podem elevar a presso. Evitar tomar esses chs aps o fim da tarde,

    pois a pessoa pode ter problemas de insnia. O ideal que sejam

    tomados de manh e aps o almoo.

    Alfazema - tem efeito mais harmonizador, tnico dos nervos,

    calmante, indutora do sono, estimulante do crebro. Tem efeito

    depressor do SNC. Infuso ou decoco de 1 colher de sopa da planta

    seca por litro.

    Erva Cidreira/ Capim Limo calmante, sedativa, hipotensora.

    Infuso de 25 a 50g por litro de gua. 1 a 3 xic por dia.

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    Valeriana Antidepressiva, sedativa, antiepiltica, tnica. Indicada

    para distrbios nervosos, inquietao e tenso. Decoco de 1 colher

    de ch das razes para litro de gua. 1 a 3 xc por dia.

    Alecrim - Tnico cerebral e digestivo, excitante, antidepressivo.

    Tnico do Sistema Nervoso Central. Infuso de 1 colher de caf da

    planta seca por litro de ch. Tomar 1 xc a cada 6h.

    Hiprico Antidepressivo, calmante, alivia estresse, anti irritante.

    Infuso de 2 a 4g da planta seca para 2 xcaras de ch. Tomar por 4

    a 6 semanas.

    Outros estimulantes: Gengibre, Ch verde, Mate, Ffia.

    Outros calmantes: melissa, erva doce, maracuj.

    Tnico estimulante:

    o Macerar (pilar) 100g de alecrim seco com 100g de canela em pau.

    Colocar em 1L de vinho tinto e deixar repousando 15 dias. Coar e

    acrescentar mel a gosto. Tomar 1 clice 1x por dia no incio do dia e/ou

    aps o almoo.

    PACIENTES COM CNCER

    Tomar uma cpsula de ffia de manh em jejum;

    1 cpsula de cogumelo do sol 3x por dia

    2 xcaras de ch de aafro (crcuma) por dia

    Manter o tratamento por at dois meses e suspender por 10 dias. Pode ser feito

    vrias vezes. Esse tratamento fortalece o organismo como um todo, principalmente

    o sistema imunolgico.

    Tratamento de Quimioterapia

    Fazer uma infuso com:

    Espinheira Santa, guaatonga, erva de bugre e yp roxo.

    Colocar uma colher de sopa rasa de cada erva para 500 ml de gua.

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    Tomar esse ch 3 dias antes, durante e 3 dias depois da quimioterapia.

    Ele ter o efeito de diminuir os efeitos colaterais do processo qumico.

    CHS INDICADOS PARA BAIXAR O NVEL DE COLESTEROL DO SANGUE E

    MELHORAR A CIRCULAO SANGUNEA.

    o Dente de Leo - Abaixa o nvel de triglicerdeos e de cido rico. Usar a

    folha e a raiz. Usar 1 colher de ch da planta seca picada ou o dobro da

    verde para 1 xcara, 3x ao dia.

    o Alcahofra - Tem flavonides que fortalece as artrias, taninos que faz uma

    limpeza no organismo por ser depurativa e cinarina que aumenta a

    secreo de bile. Reduz o colesterol e a uria do sangue e promove um

    emagrecimento lento. Usar 1 colher de ch da planta seca picada ou o

    dobro da verde para 1 xcara, 3x ao dia.

    o Ginko Biloba- Facilita a circulao, vasodilatadora, abaixa um pouco a

    presso. Melhora a circulao perifrica, a memria e o raciocnio. Usar 1

    colher de sopa para 1 litro de gua. Tomar somente 1 xcara por dia.

    o Centelha asitica - Promove a renovao da clulas e ativa a circulao

    perifrica, ajudando a desinchar a periferia do corpo. Tomar 1 cpsula 1x

    por dia ou tintura 5 gotas 3x por dia.

    o Castanha da ndia- Diurtica, ativa a circulao perifrica,

    antiinflamatria, tonifica os vasos sanguneos. Deve ser tomada na forma

    de extrato (tintura) ou cpsulas.

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    CH EMAGRECEDOR

    o Dente de leo

    o Hibisco

    o Ch verde

    o Alcachofra

    o Chapu de coro

    Comprar a mesma quantidade de planta seca de cada um;

    Selecionar e retirar galhos que possam estar junto;

    Juntar todos e misturar bem;

    Usar uma colher de sobremesa/ xcara de ch;

    Quase ferver a gua e despejar em um recipiente sobre as ervas.

    Abafar de 10 a 15 minutos.

    Tomar 3 xcaras por dia entre as refeies.

    Lembrando que esse ch forte e acelera o metabolismo. No deve ser usado

    por quem tem presso alta e/ou problemas cardacos.

    Pode ser usado por 40 dias sem interrupo.

    No se deve aumentar a dose, se quiser tomar mais ch pode-se fazer somente

    o ch verde e toma-lo at 1 litro por dia, mas no todo dia.

    CHS PARA DIABETES

    o Insulina - Hipoglicemiante, antidiabtica. Usar as folhas. Infuso de 1 colher

    de sopa da planta seca para litro de gua. 3 xcaras por dia

    o Pata de vaca - Diurtica, antidiabtica, tnica renal, depurativa,

    hipoglicemiante. Usar a casca dos ramos, folhas e/ou flor. Infuso de 2

    colheres de sopa por litro de gua. 3 a 4 xcaras por dia. Tomar morno. Esse

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    ch deve ser consumido de 40 dias a 3 meses. Seu efeito maior acontece

    somente prximo aos 40 dias, mas muito significante.

    o Yacon - Antidiabtica. O ch concentrado de suas folhas e flores pode ser

    usado como adoante. Essa planta contm frutanos que so aucares

    absorvidos pelas clulas sem a presena de insulina, proporcionando uma

    maior disposio e sade s clulas que ficam fatigadas pela deficiente

    absoro de glicose pela deficincia de insulina. A batata pode ser

    comida crua, grelhada ou at assada. Usar a batata, as folhas e/ou flores.

    1 colher de sobremesa das folhas e/ou flores para 1 xcara de ch. Tomar 3

    xcaras por dia.

    o Folha da fortuna- Diurtica, depurativa, antidiabtica, renal (ajuda a

    eliminar clculos). Usar as folhas frescas. Infuso 1 colher de sopa da

    planta para litro de gua.

    o Melo de So Caetano - Hipoglicmico (folhas), antidiabtica. Usar os

    frutos, hastes, folhas e/ou sementes. Infuso de 10g das folhas secas por

    litro de gua. Tomar 3 xcaras por dia.

    o Quebra pedras- Hepatoprotetora, diurtica, hipoglicemiante. Usar as

    folhas. Decoco: 10g da planta seca para 1 litro de gua. Colocar a

    planta na gua fria; assim que ferver desligar e abafar por 10 min. Tomar 2

    a 3 xcaras por dia.

    o Bardana - Hipoglicemiante, diurtica e hepatoprotetora. Pode ser utilizada

    as flores e folhas secas. A raiz de grande poder nutricional alm de ser

    depurativa, ajudando na limpeza do organismo. Ela pode ser cortada em

    lascas e cozinhada na gua at que amolea. Temperar com sal e come-

    la junto com as refeies. Decoco: 3 a 10g da planta seca para 1 xcara

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    de gua. Colocar a planta na gua fria; assim que ferver desligar e abafar

    por 10 min. Tomar 2 a 3 xcaras por dia.

    Algumas indicaes devem ser observadas. Pela dificuldade de absoro da

    glicose pelas clulas pela falta de insulina elas ficam fatigadas e mal nutridas. Deve-se

    sempre comer algo a cada 2 horas (pouco), para que o organismo tenha tempo de

    absorver o que precisa. Nunca comer em grandes quantidades nem ficar muito tempo

    sem se alimentar.

    Exerccio fsico imprescindvel para melhorar as funes do organismo e

    principalmente a circulao. No incio a pessoa pode se sentir fatigada muito rpido,

    mas com persistncia o organismo se regula e uma maior quantidade de energia se

    far presente tanto na hora dos exerccios como em todo o resto do tempo.

    Ioga uma prtica que ajuda muito a melhorar as funes do organismo em

    geral e principalmente a regulao hormonal. O diabetes sobrecarrega os rins, logo

    deve-se observar a ingesta de lquidos, preferindo se tomar pequenas quantidades de

    gua e outros lquidos espaadamente durante o dia.

    O equilbrio e a qualidade alimentar so essenciais. No se deve comer nada

    refinado, pois a rpida absoro dos carboidratos e acares pelo organismo eleva o

    nvel de glicose no sangue rapidamente, sem dar tempo ao organismo de ter o suporte

    de glicose necessrio. Isso prejudica a funo renal e faz com que o organismo

    transforme o excesso de glicose na forma de gorduras. Os alimentos integrais so

    absorvidos mais lentamente pelo organismo, dando tempo para que a insulina

    presente realize seu papel e o corpo como um todo metabolize o alimento ingerido.

    SISTEMA URINRIO

    o Quebra Pedra Diurtica, dilata os ureteres facilitando a sada de clculos

    renais, antibactericida. Infuso de 20 a 30g da planta seca por litro de

    gua. Tomar 2 xcaras por dia.

    o Pariparoba (razes) Analgsica, diurtica, antisptica. Lava a bexiga

    protegendo e tratando de cistites, evita a formao de clculos renais.

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    Decoco das razes. 1 colher de ch para cada 2 xcaras. Tomar 2 a 3 xc

    por dia.

    o Assa Peixe Diurtica, dissolve os clculos renais. Decoco por 10 minutos

    de 6 folhas picadas em 1 litro de gua.

    o Cavalinha (sem os esporngios da planta) Muito diurtica, trata

    afeces renais, remineralizante. Decoco de 9 a 15g da planta por

    xcara. No caso de infeces renais ou urinria, tomar por pelo menos 15

    dias.

    SISTEMA RESPIRATRIO

    o Malva e Tansagem Antiinflamatrio, protege as vias respiratrias e

    digestivas.

    o Capuchinha A planta tem grande concentrao de Vit. C, depurativa,

    antibitica, expectorante. Pode ser consumida em saladas, sucos, xaropes,

    chs.

    o Guaco Expectorante, broncodilatador, antisptico das vias respiratrias.

    Combate a tosse, asma, bronquite, rouquido. Infuso de 2 xcaras de

    caf da planta verde para litro de gua. Tomar 4 xc por dia.

    o Poejo e Agrio expectorante, acalma a tosse.

    o Eucalipto- broncodilatador e expectorante.

    o Mastruo antiinflamatrio e expectorante.

  • 13

    MASSOTERAPIA

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    ORIGEM DO TERMO

    A palavra massagem tem sua raiz em vrias origens: do grego masso ou massim

    que significa amassar, do fracs masser = amassar e do rabe mass que tem o

    significado de pressionar suavemente.

    A tcnica de massagem pode ser definida como:

    A MANIPULAO DOS TECIDOS MOLES DO CORPO PARA FINS TERPUTICOS.

    OBJETIVO GERAL DA MASSAGEM:

    Reequilibrar as funes orgnicas e energticas.

    EFEITOS DA MASSAGEM.

    o Mecnico: aplicao de uma fora mecnica que est associado a uma

    tcnica.

    o Fisiolgico e Qumico: efeitos orgnicos originados dos efeitos mecnicos.

    o Psicolgicos: efeitos gerados pelo prprio organismo em reao reflexa aos

    efeitos fisiolgicos.

    Efeitos fisiolgicos da massagem

    o Sistema nervoso autnomo: o efeito se relaciona com a diviso

    simptica e parassimptica.

    Funo simptica: aumenta nos primeiros 15 minutos aps o incio

    da massagem.

    Funo parassimptica: aumenta no decorrer da massagem

    sendo uma resposta do prprio organismo, em relao ao

    estmulo anterior, no sentido de reequilibrar as funes.

    Circulao sangunea arterial: a massagem produz um efeito reflexo sobre os

    msculos no estriados (arterola) promovendo a sua dilatao, aumenta o

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    fluxo de histamina (vasodilatador) e aumenta o volume de sangue para o

    membro.

    Circulao sangunea venosa: a massagem produz efeito sob a ao

    mecnica das manobras, aumentando o fluxo venoso.

    Circulao linftica: a massagem produz efeito sob a ao mecnica das

    manobras.

    Substncias neuroendcrinas: substncias que conduzem o impulso nervoso

    de um neurnio para o outro.

    o Dopamina: influencia a atividade motora, a concentrao e ateno,

    alegria, entusiasmo e a sensao de prazer.

    o Serotonina: influencia o humor com relao s emoes, ateno,

    produz efeitos calmantes e tranqilizantes, reduz a irritabilidade, atua

    na reduo da dor e equilibra a sensao de saciedade e sono.

    o Encefalinas/endorfinas: produz influncia no nimo, saciedade com

    relao ao apetite e na dor.

    o Ocitocina: tem influncia nas relaes de par e casal.

    o Epinefrina/adrenalina e noraepinefrina/noradrenalina: produzem sua

    ao ativando os mecanismos de excitao do organismo.

    o Cortisol: hormnio produzido durante o estresse prolongado que

    provoca o aumento da estimulao simptica.

    Msculos: a massagem produz efeito sob a ao mecnica das manobras

    diminuindo a estase sangunea, drena resduos metablitos e tem ao sobre

    o complexo de golgi promovendo uma ao inibitria reflexa.

    rgos digestivos: a massagem produz efeito mecnico e reflexo

    mobilizando contedos do estmago e intestinos.

    Ossos e articulaes: a massagem aumenta a circulao de nutrientes e

    restaura a amplitude de movimentos.

    Secreo pulmonar: a massagem produz efeito de mobilizar o muco

    pulmonar atravs da ao mecnica das manobras.

    Tecido adiposo: a massagem produz efeitos psicolgicos e aumento da

    circulao.

  • 16

    Efeitos psicolgicos: resultados cumulativos da massagem podem mudar o estado

    emocional da cada indivduo.

    CONTRA-INDICAES GERAIS MASSAGEM.

    Infeco aguda;

    Doena de pele nos locais afetados;

    Cncer ou tuberculose;

    Presena de corpos estranhos e

    Gestao at o 3 ms de gravidez.

    DESCRIO DOS MOVIMENTOS DA MASSAGEM:

    Effleurage ou deslizamento: manobra bsica de deslizamento com as mos sobre os

    tecidos do corpo. a manobra inicial da tcnica de massagem, usada tambm para

    transitar de uma manobra para outra e proporciona o primeiro contato com o

    interagente. Deve ser realizada das extremidades para o centro no sentido do retorno

    venoso e linftico e com uma velocidade lenta.

    Superficial: manobra realizada levemente que tem a funo de avaliao dos tecidos.

    Profundo: manobra realizada com uma maior presso quando comparada ao

    deslizamento superficial.

    Principais efeitos:

    - Efeitos reflexos

    - Aumento da circulao local e sistmica

    - Melhora no retorno linftico e venoso

    - Facilita a remoo de metablicos

    - Promove alongamento da fscia muscular

    Petrissage (compresso ou amassamento): manobra que necessita o uso de

    determinada presso que desloca, contorce e ergue os tecidos promovendo uma

  • 17

    presso em estruturas subjacentes. Deve ser realizada preferencialmente no sentido do

    fluxo venoso, podendo ser efetuada tambm em qualquer sentido.

    Principais efeitos:

    -Alongamento e liberao de aderncias

    -Melhora a circulao sangunea e linftica

    Percusso (tapotagem): golpes leves realizados sobre os tecidos. Pode ser realizada em

    qualquer direo.

    Principais efeitos:

    - Estimulante

    - Melhora a disperso do muco

    pulmonar

    - Estimula a atividade simptica

    - Aumenta a circulao local

    Contra-indicao:

    - Na cabea e pescoo.

    - Em articulaes.

    - Sobre a coluna.

    - reas inflamadas.

    - Msculos muito tencionados e

    contrados.

    - Na regio dos rins.

    Frico: manobra onde os tecidos so mobilizados sobre as estruturas subjacentes.

    Principais efeitos:

    - Disperso de depsitos patolgicos

    - Liberao de aderncias

    - Reduo de edema

    - Aumento da circulao local

    Vibrao e agitao: presso intermitente aplicada com as mos sem suspender o

    contato.

    Principais efeitos:

    - Aumento do fluxo linftico;

    - Aumento da circulao local.

  • 18

    PRIMEIROS SOCOOROS

    COM TRATAMENTOS

    NATURAIS

  • 19

    PRIMEIROS SOCORROS COM TRATAMENTOS NATURAIS1

    Antes de mais nada, gostaramos de lembrar que esses tratamentos so

    complementares medicina aloptica. O primeiro procedimento chamar ajuda

    mdica quando a situao extrema. Os procedimentos apresentados devem ser

    utilizados para melhorar o processo de cura e dar alvio ao paciente.

    FITOTERAPIA

    o Fraturas: lavar a parte afetada e fazer compressas com ch de cavalinha,

    confrei, arnica, arruda, erva-de-Santa-Maria, taiui, vassorinha. (BRNING,

    2000, p. 311)

    o Hemorragias: podem vir a ser combatidas com algodoeiro (uterina), bolsa-

    de-pastor, calndula, canela (moda em ch), cavalinha, confrei,

    cenoura, semente de girassol, guaran, casca de limo, flores de rom,

    sete-sangrias, tansagem, salsa (colocar folhas esmagadas no nariz).

    (BRNING, 2000, p. 319)

    o Picadas venenosas: o calcrio que existe entre os ns das hastes do

    bambu comum um contra-veneno universal (para todas as picadas

    venenosas); compressa de malva branca, suco da casca da guaatonga,

    suco de limo, ch de guaco. (BRNING, 2000, p. 353)

    o Queimaduras: aplicar suco de folhas de algodoeiro, de babosa, de

    beldroega, de borragem, de mil-em-rama ou pronto-alvio; sabugueiro,

    manjerona cozida confrei, vapor de cavalinha ou flor de arnica. Tomar

    ch de urtiga branca, cavalinha, pariparoba e muito limo. (BRNING,

    2000, p. 366)

    Algumas plantas tm mais de uma indicao de uso:

    1 O nosso agradecimento a Francisco Cidral e grupo por essas informaes adaptadas do

    trabalho apresentado disciplina de primeiros socorros do curso de Naturologia Aplicada da UNISUL.

  • 20

    o Feijo Andu: a melhor planta para casos de processos alrgicos,

    problemas de pele e renite (tomar um copo do ch acaba com a crise).

    (FARIAS; GAIO, 2001, p.74)

    o Arnica: indicada em casos de contuses, entorses, hematomas e

    distenses musculares. Diluir a tintura (20g de flores em 100ml de lcool 60

    GL) em 500ml de gua, aplicar sobre o local afetado em forma de

    compressa; tambm pode ser usada na forma de pomadas e ungentos.

    (TESKE; TRENTINI, p.44)

    o Babosa: um excelente fitoterpico para casos de queimaduras por

    excesso de raios X e exposio solar. Aplicar o gel mucilaginoso fresco,

    diretamente sobre o local afetado. (TESKE; TRENTINI, p.53)

    o Alho: usado em casos de picadas venenosas. Macerar um dente de alho

    com sal e aplicar diretamente sobre o local da picada, o mais rpido

    possvel. Esse procedimento vai fazer com que o veneno seja puxado para

    fora da pele. (TESKE; TRENTINI, p.33)

    o Alecrim: indicado para casos de contuses e entorses (infuso a 5%).

    (TESKE; TRENTINI, p.13)

    HIDROTERAPIA

    A gua pode ser usada de diversas formas e para diversos fins. A tcnica de

    utilizao da gua para fins de promover sade chama-se Hidroterapia.

    O termo Hidroterapia vem do grego, hydor significa gua e therapia significa

    cura. Segundo Moor (1968, p.15), o uso da gua em qualquer de suas trs formas:

    slida, lquida ou gasosa, interna ou externamente, no tratamento de doenas ou

    traumatismos .

    A aplicao da gua quente ou fria de forma localizada pode produzir uma

    ao reflexa, interferindo no funcionamento de diversos rgos e sistemas. Este efeito

    reflexo acontece atravs do sistema nervoso.

    Em Primeiros Socorros pode-se utilizar a Hidroterapia nos seguintes casos:

  • 21

    o Febre: utiliza-se compressas frias na regio da testa (troca-se a compressa

    sempre que a mesma comear a esquentar, e permanece at a febre

    baixar. Tem tambm o banho frio ou imerso das mos em gua fria at a

    febre baixar.

    o Leses corto contusas/hemorragias: aplicar compressa fria ao redor da

    leso para diminuir fluxo sangneo.

    o Ataque de epilepsia/convulses/desmaios/insolao: Banho na cabea

    com gua fria ou tpida, sem molhar a face ou outra parte do corpo

    durante 10min.

    o Fraturas/distenses musculares das mos e antebraos: Banho alternado

    das mos com gua quente a temperatura suportvel por 4min e gua

    fria a 5C por 1min, repetindo de cinco a oito vezes o procedimento. Iniciar

    com quente e terminar com fria.

    o Fraturas/queimaduras: aplicar compressas frias em cima da leso, trocar

    assim que comear a esquentar. No caso de queimadura utilizar um pano

    que no solte fiapos.

    o Queimaduras qumicas: lavar o local afetado no mnimo por 20min.

    o Exposio excessiva ao calor: resfriar a vtima com compressas frias, e em

    casos extremos fazer imerso da mesma em uma banheira com gua fria.

    o Exposio excessiva ao frio: banho morno.

    o Ataque de asma: Banho quente das mos de 30 segundos a 2min,

    repetindo de 5 a 6 vezes. Evitar o contato das mos com frio durante os

    intervalos das aplicaes.

    REFLEXOLOGIA

    Os benefcios da Reflexologia so reconhecidos h muito tempo. Na china

    h 5000 anos j se aplicavam massagens por compresso nos ps, assim como no

    Egito e ndia acreditava-se que estmulos em determinados pontos dos ps produziam

    efeitos curativos.

    No ocidente a Reflexologia ganhou fora atravs do Dr. Willian Fitzgerald,

    pioneiro neste tipo de prtica e grande divulgador da teoria por zonas, que inspirou

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    a fisioterapeuta Eunice Igham a elaborar o mapa dos ps. Eunice Igham concluiu que

    as zonas dos ps estavam intimamente ligadas aos rgos, msculos e funes

    correspondentes.

    As zonas so canais de energia vital e estes canais por vezes se obstruem por

    depsitos de clcio cristalino nos terminais nervosos por congesto, inflamao ou

    tenso nos caminhos dos nervos. A presso ou estimulao sobre os pontos reflexos

    dispersa esses depsitos liberando o bloqueio. Eliminando estas interferncias no

    sistema de feedback, a Reflexologia permite ao crebro detectar com maior

    eficincia possveis problemas no organismo e por conta prpria, iniciar o processo de

    defesa. (GILLANDERS, 1999, p. 12) (TADEU, 2002, p. 16)

    A Reflexologia pode ser utilizada em primeiros socorros conforme abaixo (as

    zonas reflexas correspondentes podem ser visualizadas nos ANEXOS A e B):

    Asma - relaxamento do diafragma, corao, pulmes e coluna;

    Desmaios Estimulao do Plexo Solar, Ponto de Tenso e Hipfise;

    Dificuldades respiratrias Estimulao pulmo e peito;

    Reaes Alrgicas Massageamento da zona do fgado, vescula biliar, estmago,

    pncreas, instestinos e bao, este ltimo para estimular a imunidade.

    REIKI

    De acordo com Barnett e Chambers (1999, p.21), o Reiki considerada como

    uma terapia alternativa, sua tcnica aplicada em toques suaves pelo corpo em

    pontos energticos, desfazendo ns, promovendo relaxamento e ativando o sistema

    imunolgico. So toques de mos que depois da iniciao do aluno, tornam-se

    instrumentos direcionadores da energia vital universal chamada de Reiki. Mesmo que a

    pessoa no seja iniciada, basta conectar-se com uma energia de amor, dentro e fora

    de si.

    A pessoa reikiana possui plenas possibilidades de utilizar a energia em si e em

    qualquer indivduo, proporcionando-lhe bem estar, alegria, paz, potencializando seu

    desenvolvimento em todos os aspectos (culturais, emocionais, de sade, etc.).

    Para se utilizar a energia Reiki basta apenas que a pessoa expresse o desejo

    de que a energia flua enquanto toca em si ou em outra pessoa, animal, alimento, etc.

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    A energia Reiki ficar fluindo nela e atravs de suas mos. Esta energia no gasta, no

    desgasta a pessoa, no interfere na energia de outra pessoa e ela ter este poder

    pelo resto de sua vida.

    Segundo Kessler (1998, p.25), o Reiki pode ser aplicado em todos os casos de

    primeiros socorros, porm convm lembrar que quando h um ferimento grave ou se

    existir qualquer dvida sobre o estado do cliente, em primeiro lugar deve-se procurar

    auxlio mdico.

    Tambm lembrado que todas as indicaes listadas a seguir deve ser

    precedidas dos primeiros socorros normais aplicveis.

    Tratamento inicial para vtima consciente ou consciente, mas em estado de

    choque.

    Se a pessoa estiver consciente, pode perguntar-lhe onde precisa de energia

    vital ou de um toque calmante. Se estiver consciente, mas se mostrar confuso ou

    estiver em estado de choque, simplesmente coloque suas mos sobre alguma parte

    de seu corpo na inteno de transmitir-lhe energia enquanto conversa com ele.

    Pode-se comear, por exemplo, pelo plexo solar (chakra prximo do

    abdome, acima do umbigo) e pelos rins. A aplicao do plexo solar ajudara a retornar

    a conscincia, enquanto nos rins, o Reik combate uma eventual insuficincia renal.

    Essa ltima posio importante especialmente em estado de choque e tem de ser

    aplicada com a pessoa em decbito dorsal. No vire a pessoa como faria num

    tratamento em circunstancias normais.

    Se a pessoa estiver sentada, pode-se colocar uma mo na frente, no plexo

    solar, e outra nas costas, nos rins. Mais tarde pode tocar os ombros tambm. Em todo o

    caso, deixe-se guiar pela intuio." (BARNETT, 1999, p. 65)

    Hemorragias internas e externas

    "Hemorragias internas e externas podem ser estancadas com Reiki e a

    coagulao acelerada. Para que se possa evitar a formao de hematomas,

    necessria a interveno imediata. Naturalmente, quando houver sangramento

    externo grave, devem ser seguidos os procedimentos de primeiros socorros, como

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    aplicao de compressas ou torniquetes em ltimo caso. Especialmente hemorragias

    internas precisam de interveno medica imediata". (BARNETT, 1999, p. 68)

    Hemorragia nasal

    "Hemorragia nasal pode ser tratada da seguinte maneira: Mantenha a cabea

    numa posio de 45o (fora da vertical), com uma mo aplique no nariz e com a outra

    na base da cabea (nuca e abaixo)". (BARNETT, 1999, p. 69)

    Fraturas e entorses

    "Fraturas e entorses (leses dos ligamentos articulares) podem ser tratados

    imediatamente, para diminuir o risco de hematomas e inchao. Pode-se dar Reiki alm

    da aplicao de um saco de gelo na leso. Trata com cuidado, eventualmente

    imponha as mos (sem tocar) por cima da rea lesada. Enquanto uma fratura ssea

    pode ser tratada em carter emergencial, um tratamento prolongado recomenda-se

    somente aps o endireitamento do osso por profissionais da rea medica. A

    recuperao do osso em posio errada poderia dificultar a correo posterior.

    Depois que o osso encontra-se engessado na posio regular, o Reiki poder acelerar

    muito a recuperao. Quando tratado diariamente, observa-se uma cura em

    aproximadamente um tero do tempo normal". (BARNETT, 1999, p. 70)

    Leses no pescoo ou costas

    "No mova a pessoa, especialmente se houver suspeita de leso no pescoo ou

    nas costas. Se for impossvel aplicar Reiki diretamente no local lesado, aplique atravs

    do lado oposto do corpo. Por exemplo, a pessoa esta deitada em decbito dorsal e as

    costas esto lesadas na altura lombar, aplique Reiki na frente (abdmen), na altura da

    lombar". (BARNETT, 1999, p. 72)

    Infartos do miocrdio

    "Infartos do miocrdio (ataque do corao) podem ser tratados com Reiki. Na

    literatura de Reiki, recomenda-se freqentemente no aplicar Reiki diretamente no

    msculo cardaco infartado." (BARNETT, 1999, p. 74)

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    Resumindo pode-se dizer mais uma vez que o Reiki no possui contra-indicaes

    nem em situaes de emergncia. Quanto mais rpido se comea a aplicar, melhores

    e mais profundos so os resultados.

    REFERNCIAS

    BARNETT, L.; CHAMBERS, M. REIKI MEDICINA ENERGTICA: A forca universal de vida pela

    imposio das mos. Rio de Janeiro: Nova Era, 1999. pg 120-123.

    BRNING, J. A SADE BROTA DA NATUREZA. 19 ed. Curitiba: Expoente, 2000. 464p.

    ______. A sade brota da natureza: sol, gua, terra, ar puro, alimento natural, plantas

    medicinais. 16. ed. Curitiba: Ed. Universitria Champagnat, 1996.

    FARIAS, F.; GAIO,T. APOSTILA DE FITOTERAPIA. Florianpolis, 2001. No publicada.

    GERBER, R. MEDICINA VIBRACIONAL: UMA MEDICINA PARA O FUTURO. 4. ed. So Paulo:

    Cultrix, 1996. 463 p.

    GILLANDERS, A. GUIA FAMILIAR DE REFLEXOLOGIA. So Paulo: Manolle Ltda, 1999. 143 p.

    KESSLER, U. REIKI: O Caminho do corao. So Paulo: Groud, 1998. 90 p.

    KUNTZ, K. REFLEXOLOGIA: como restabelecer o equilbrio energtico. 4. ed. So Paulo:

    Pensamento, 2000. 234 p.

    MOOR, F. B. et al. Manual de hidroterapia e massagem. 2 ed. So Paulo: Casa

    Publicadora Brasileira, 1968. 227 p.

    RAMACHARAKA, Yogi. Cura prtica pela gua: como praticada na ndia e em outros

    pases do oriente. So Paulo: Pensamento, 1993.

    SCOLNIK, Jaime. Cura pela medicina naturista: tratado de medicina natural. So Paulo:

    Cultrix, 1986.

    TADEU, L.O. REFLEXOLOGIA PODAL: sua sade atravs dos ps. So Paulo: Ground,

    2002. 111 p.

    TESKE, M.; TRENTINE, A.M.M. HERBARIUM: COMPNDIO DE FITOTERAPIA. 3 ed.

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