Módulo 1: Introdução à Gestão do Conhecimento (11/08/14)

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Módulo 1: Introdução à Gestão do Conhecimento (11/08/14). 1ª Parte. Conteúdo do Módulo. O que é Gestão do Conhecimento (GC)? Por que a GC é importante hoje na Economia do Conhecimento (knowledge-based Economy)? Quais são os marcos, principais contribuições de autores e eras da GC? - PowerPoint PPT Presentation

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Módulo 1:Introdução à Gestão do

Conhecimento

(11/08/14)

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1ª Parte

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1. O que é Gestão do Conhecimento (GC)?

2. Por que a GC é importante hoje na Economia do Conhecimento (knowledge-based Economy)?

3. Quais são os marcos, principais contribuições de autores e eras da GC?

4. Quais são as principais formas de conhecimento?

5. Quais são os principais benefícios da GC?

Conteúdo do Módulo

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1. O que é Gestão do Conhecimento?

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1.1. Dado, informação e conhecimento

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Dado = fato objetivo e distinto relativo a um fenômeno (DAVENPORT e PRUSAK, 1998)

Exemplo: Brasil teve crescimento econômico de 0,9% em 2012

Informação: mensagem com dados para influenciar a opinião do receptor (DAVENPORT e PRUSAK, 1998)

Exemplo: Brasil teve o menor crescimento entre os Brics em 2012 (China = 7,8% / India = 5% / Rússia = 3,4% / África do Sul = 2,5% / Brasil = 0,9%)

Conhecimento = experiência condensada, informação contextualizada, insight, crenças e valores (DAVENPORT e PRUSAK, 1998)

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Thomas Davenport

• Professor e diretor do Programa de Gestão de Sistemas de Informação da Universidade do Texas, Austin (EUA)

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Laurence Prusak

• Larry Prusak é professor do Programa em Informação e Conhecimento da Columbia University. Tem 20 anos de experiência como pesquisador e consultor em GC e aprendizagem organizacional

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1.2. Definições de GC. Perspectivas

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1.2.1 Perspectiva do Negócio (Business Perspective)

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“Gestão do conhecimento é o processo pelo qual nós gerenciamos ativos centrados no ser humano ...a função da gestão do conhecimento é preservar e promover o crescimento do conhecimento dos indivíduos, e quando possível, transformar esse ativo em uma forma que pode ser compartilhada com outros funcionários da empresa” (BROOKING, 1999)

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1.2.2 Perspectiva do Capital Intelectual

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“A gestão do conhecimento desenvolve sistemas e processos para adquirir e compartilhar capital intelectual. GC aumenta a geração de informação útil, passível de ser colocada em prática e significativa e busca aumentar a aprendizagem individual e da equipe. Além disso, a GC pode maximizar o valor da base intelectual da organização por meio de funções e em vários locais. Negócios bem sucedidos – na perspectiva da GC – são uma coleção não de produtos, mas de bases de conhecimento distintas. Este capital intelectual é a chave que irá dar a empresa vantagem competitiva junto a seus clientes alvo. GC busca acumular capital intelectual que irá criar competências essenciais únicas que conduzirá a empresa a alcançar resultados superiores” (RIGBY, 2009)

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1.2.3 Perspectiva da Ciência Cognitiva

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“Conhecimento – os insights, entendimentos e know-how prático que todos nós possuímos é o recurso fundamental que nos permite trabalhar de maneira inteligente. Ao longo do tempo, parte considerável do conhecimento assume outras formas: livros, tecnologias, práticas e tradições – em todo tipo de organização e na sociedade em geral. Essas transformações resultam em especialização acumulada e, quando usada adequadamente aumenta a efetividade. O conhecimento é um, se não O, principal fator que torna possível o comportamento inteligente do indivíduo, da organização e da sociedade (WIIG, 1993)

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Karl Wiig• Consultor sênior da Cutter

Consortium's Bussiness Inteligence Practice (EUA)

• Colaborador do Business Intelligence Advisory Service

• Chairman do Knowledge Research Institute, Inc. (presta consultoria a empresas na área de gestão do conhecimento)

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1.2.4 Perspectiva da Ciência da Informação – 1ª Escola

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“GC é predominantemente visto como gestão da informação com outro nome (derivação semântica)” (DAVENPORT e CRONIN, 2000)

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1.2.5 Perspectiva da Ciência da Informação – 2ª Escola

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Gestão do conhecimento “é entendida como os fluxos de informação organizacional e a implementação de práticas de aprendizagem organizacional quer tornam explícitos aspectos chave da base de conhecimento ... Diz respeito a aumentar o uso do conhecimento organizacional por meio de práticas de gestão da informação e aprendizagem organizacional” (BROADBENT, 1997. 8-9).

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1.2.6 Perspectiva do Processo/Tecnologia

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“As ferramentas, as técnicas e as estratégias para reter, analisar, organizar, melhorar e compartilhar a expertise da empresa” (GROFF e JONES, 2003, P.2)

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1.3. Técnica de Análise Conceitual

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Técnica utilizada nas ciências sociais (ex.: Educação e Filosofia) para gerar definições de termos complexos

Pode ser útil para lidar com a falta de consenso sobre termo Gestão do Conhecimento (GC)

Razão da falta de consenso sobre a definição de GC: subjetividade da palavra conhecimento

Recomenda-se utilizar a técnica para clarear o que GC significa para a organização

Técnica de Análise Conceitual busca obter consenso sobre três dimensões de um conceito:1. Lista de atributos chave que devem estar presentes na

definição

2. Lista de exemplos ilustrativos

3. Lista de contraexemplos

Definição

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Atributos Chave Exemplos Contraexemplos

1. _______________2. _______________3. _______________4. _______________5. _______________6. _______________7. _______________

1. _______________2. _______________3. _______________4. _______________5. _______________6. _______________7. _______________

1. _______________2. _______________3. _______________4. _______________5. _______________6. _______________7. _______________

Conceito: _________________

Técnica de Análise Conceitual

Trabalho para a próxima aula (18/08/14):

Aplicar a Técnica de Análise Conceitual para esclarecer os seguintes termos: 1) capital intelectual versus ativos físicos; e 2) conhecimento

tácito versus conhecimento explícito

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Gera conhecimento novo Acessa conhecimento valioso de fontes externas Usa conhecimento disponível no processo de tomada

de decisões Adiciona conhecimento a processos, produtos e

serviços Facilita a geração de conhecimento por meio de sistema

de reconhecimento e recompensa Transfere conhecimento disponível para outras áreas da

organização Mede o valor dos ativos de conhecimento e o impacto

da GC

Atributos de GC – Exemplo 01

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Gestão do Conhecimento

“É um método integrado de criar, compartilhar e aplicar o conhecimento para aumentar a eficiência, melhorar a qualidade e a efetividade social; e contribuir para a

legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade na administração pública e para o desenvolvimento brasileiro”

(BATISTA, 2012, p. 49)

Atributos de GC – Exemplo 02

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Atributos Chave

Exemplos Contraexemplos

Método integrado

As atividades de GC (criar, compartilhar e aplicar conhecimento) são integradas e visam alcançar resultados (aumentar a eficiência, melhorar a qualidade e a efetividade social; e contribuir para a legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade na administração pública e para o desenvolvimento brasileiro)

As atividades de GC (criar, compartilhar e aplicar conhecimento) são executadas de forma independente (sem vínculo entre elas) e não visam alcançar resultados

Ciclo de GC: No Ciclo de GC, identifica-se o conhecimento necessário para alcançar determinado resultado, capta-se ou cria-se esse conhecimento, compartilha-se o conhecimento entre as pessoas na organização, armazena-se tal conhecimento para retê-lo; e aplica-se o conhecimento para agregar valor a processos, produtos e serviços.

Não há ciclo de GC. As atividades (criar, compartilhar e aplicar conhecimento) e práticas de GC são executadas como um fim em si mesmas.

Conceito: Gestão do Conhecimento

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Atributos Chave

Exemplos Contraexemplos

Foco em resultado

GC tem foco em resultados. Assim, a execução das atividades do Ciclo de GC devem gerar resultados: aumentar a eficiência, melhorar a qualidade e a efetividade social; e contribuir para a legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade na administração pública e para o desenvolvimento brasileiro

GC não tem foco em resultado. Visa apenas criar, compartilhar, armazenar e aplicar conhecimento

Conceito: Gestão do Conhecimento

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Atributos Chave

Exemplos Contraexemplos

Alinhamento estratégico

O modelo de GC tem como componente o alinhamento da gestão do conhecimento com a missão, visão, objetivos estratégicos e metas da organização. Dessa forma, a GC contribui para o alcance dos resultados esperados do planejamento estratégico da organização

O modelo de GC não está alinhado aos direcionadores estratégicos. O foco é apenas na execução de atividades e práticas voltadas para melhorar a criação e compartilhamento do conhecimento na organização

Viablizadores O modelo de GC destaca quatro viabilizadores (ou fatores críticos de sucesso) para a implementação bem-sucedida de GC : liderança, tecnologia, pessoas e processos

O modelo de GC não destaca viabilizadores (ou fatores críticos de sucesso). Apenas descreve as principais atividades do Ciclo de GC

Conceito: Modelo de GC

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Atributos Chave

Exemplos Contraexemplos

Ciclo de GC O modelo de GC prevê o Ciclo de GC com as seguintes atividades: identificar, criar, armazenar, compartilhar e aplicar conhecimento

O modelo não prevê Ciclo de GC. As atividades de GC (identificar, criar, armazenar, compartilhar e aplicar conhecimento) são executadas como um fim em si mesmas.

Ciclo KDCA Nesse ciclo, identifica-se o conhecimento necessário para alcançar determinado resultado, capta-se ou cria-se esse conhecimento, compartilha-se o conhecimento entre as pessoas na organização, armazena-se tal conhecimento para retê-lo; e aplica-se o conhecimento para agregar valor a processos, produtos e serviços.

O modelo de GC não visa melhorar processos, produtos e serviços. Por isso, não há ciclo para alcançar tais resultados

Conceito: Modelo de GC

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Atributos Chave

Exemplos Contraexemplos

Foco nas partes

interessadas

O modelo de GC tem foco no atendimento às necessidades das partes interessadas (cidadãos-usuários e sociedade)

O modelo de GC enfatiza apenas as atividades do Ciclo de GC (criar, compartilhar e aplicar conhecimento) sem identificar e procurar atender as necessidades e expectativas das partes interessadas.

Foco em resultados

GC tem foco em resultados. Assim, a execução das atividades do Ciclo de GC devem gerar resultados intermediários (aprendizagem, inovação e aumento da capacidade de realização e finais (melhorias de processos, produtos e serviços)

As atividades de GC tem foco apenas na criação e compartilhamento do conhecimento organizacional

Conceito: Modelo de GC

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Atributos Chave

Exemplos Contraexemplos

Identificar conhecimento

A organização identifica suas competências essenciais e as lacunas do conhecimento para alcançar seus objetivos estratégicos

A organização não se preocupa com a identificação das competências individuais. Apenas identifica conhecimento necessário para melhorar processos de trabalho

Criar conhecimento

A organização elimina as lacunas do conhecimento por meio da conversão do conhecimento e a criação de novo conhecimento

A organização não cria conhecimento para eliminar as lacunas do conhecimento. A criação do novo conhecimento – quando ocorre – destina-se à melhoria de processos

Conceito: Ciclo de GC

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Atributos Chave

Exemplos Contraexemplos

Armazenar conhecimento

A organização armazena o conhecimento para preservá-lo por meio de uma base de conhecimento. O armazenamento deve ser feito de tal forma que sua recuperação seja fácil para as pessoas que precisam dele

A organização não conta com uma base de conhecimento. Cada funcionário se encarrega de armazenar suas informações e conhecimentos.

Conceito: Ciclo de GC

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Atributos Chave Exemplos ContraexemplosCompartilhar conhecimento

A organização promove o compartilhamento do conhecimento visando a aprendizagem contínua e a inovação e, consequentemente, o atingimento dos objetivos organizacionais

Não há um esforço organizacional de promover o compartilhamento do conhecimento. O compartilhamento ocorre por iniciativa de alguns funcionários preocupados com aprendizagem e melhoria contínua

Aplicar conhecimento

A organização aplica conhecimento nos processos de apoio e finalísticos para agregar valor e melhorar produtos e serviços

O conhecimento existente na organização é aplicado apenas esporadicamente na melhoria de processos, produtos e serviços. Não há um trabalho sistemático nesse sentido.

Conceito: Ciclo de GC

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BATISTA, F. F. Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira. Brasília: Ipea, 2012.

BROADBENT, M. The emerging phenomenon of knowledge management. Australian Library Journal, 1997, 46 (1), pp. 6 – 24.

BROOKING, A. Corporate memory: Strategies for knowledge management. London: International Thomson Business Press

DAVENPORT, E., e CRONIN, B. Knowledge management: Semantic drift or conceptual shift? Journal of Education for Library and Information Science, 2000, 41 (4): pp. 294 – 306.

DAVENPORT, T. H. e PRUSAK, Laurence. Working Knowledge. How organizations manage what they know. Boston: Harvard Business Review, 1998.

GROFF, T. e JONES, T. Introduction to knowledge management: KM in business. Burlington, MA: Butterworth-Heineman, 2003.

Referências

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RIGBY, D. Management tools 2009: A n executive´s guide. Disponível

em: http://www.bain.com/Images/Management_Tools_2009_Executive_Guide.pdf. Acessado em 23 de fevereiro de 2014.

WIIG, K. Knowledge management foundations. . Arlington, Texas: Schema Press, 1993

Referências

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2. Por que a GC é importante hoje na Economia do

Conhecimento (knowledge-based Economy)?

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Conhecimento = principal fator de geração de riqueza na Economia do Conhecimento

Conhecimento = commodity (mercadoria) ou ativo intelectual valioso. Agregada a produtos (de alta tecnologia). Agregada ao conhecimento tácito de funcionários (alta rotatividade)

A capacidade de gerenciar o conhecimento é, portanto, decisiva

A criação e disseminação do conhecimento tornaram-se fundamentais para a competitividade

GC = ferramenta para a inovação

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2.1. Características do conhecimento

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Conhecimento não acaba quando utilizado

É possível transferir conhecimento e não perdê-lo

O conhecimento é abundante. A capacidade das organizações em utilizá-lo é limitada

A maior parte do conhecimento valioso da organização se retira do ambiente de trabalho no final dia

Paradoxo

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2.2. A “armadilha da renda média”, a inovação e a GC

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Países que entram na faixa de renda média com PIB que varia de 3 000 a 16 000 dólares por habitante têm maior propensão a passar por um período de estagnação econômica (Renda per capital do Brasil em 2012 = 11 303 dólares)

O fenômeno ocorre sobretudo em nações que estão nas faixas de 11 000 e 15 000 dólares per capita.

Fonte: Revista EXAME – 07/08/13 (Edição 1046 Ano 47 No 14)

Armadilha da Renda Média

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As nações de renda média têm sérias dificuldades competitivas

Na exportação de commodities, concorrem com países pobres, que muitas vezes levam vantagem por ter custo mais baixo de produção.

Na indústria, não conseguem oferecer serviços e produtos sofisticados e inovadores como os países de renda alta.

Fonte: Revista EXAME – 07/08/13 (Edição 1046 Ano 47 No 14)

Por que isso ocorre?

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Versão: Agosto de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 45

Quem está preso na armadilha? Alguns dos principais exemplos são Brasil, Peru, México, China e Malásia

Quem já saiu?

Ao longo das últimas cinco décadas apenas 13 países de renda média atingiram a faixa de renda elevada. Entre eles, Japão e Correia do Sul

Fonte: Revista EXAME – 07/08/13 (Edição 1046 Ano 47 No 14)

Os exemplos

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Os países que superaram a armadilha deixaram de ter uma economia baseada na imitação de produtos e serviços dos países ricos e passaram a inovar. Para isso, investiram em áreas como infraestrutura tecnológica, empreendedorismo e educação superior. Em paralelo incentivaram a internacionalização de suas empresas

Fonte: Revista EXAME – 07/08/13 (Edição 1046 Ano 47 No 14)

Como Escapar?

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1. Abertura comercial2. Infraestrutura tecnológica3. Inovação e Empreendedorismo4. Educação superior5. Instituições sólidas

Plano para Sair da Armadilha

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Fôlego para a Inovação

O investimento em pesquisa torna os países mais competitivos no mercado global

(Gastos com pesquisa e desenvolvimento em % do PIB)

Israel 4,4%

Coréia do Sul 3,7%

Japão 3,6%

Estados Unidos 2,7%

1%Brasil

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Fôlego para a InovaçãoO investimento em pesquisa torna os países mais

competitivos no mercado global

Exportações de produto com alto valor agregado, em % das exportações totais (1)

22%

COREIA DO SUL

16%

JAPÃO

14,3%

ISRAEL EUA BRASIL

9,7% 3,3%

(1) Em 2011. Fontes: Banco Mundial, MDIC e CIA

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É colocar uma ideia em prática (produzir e aplicar conhecimento novo) e obter resultados.

Exemplos:

Produção de carros movido a álcoolMétodo de torcer a massa da Matsushita (Ikuko Nanaka)Carro “Menino Alto” da Honda (Hiroo Watanabe)

O que é inovar?

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A GC dedica-se à transformação do conhecimento individual em conhecimento organizacional.

Os processos de GC ao tornar o conhecimento pessoal disponível para os outros é a atividade central da empresa criadora de conhecimento (ou inovadora)

Na empresa criadora de conhecimento, inventar o novo conhecimento é uma forma de comportamento (todos são trabalhadores do conhecimento ou empreendedores)

Qual a contribuição da GC?

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3. Quais são os marcos, principais contribuições de

autores e eras da GC?

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3.1. Marcos de GC

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Ano Indivíduo / Organização

Evento

1986 Dr. Karl Wiig Criou o termo GC em evento na Organização das Nações

Unidas (ONU)

1989 Empresas de consultoria Início de projetos internos de GC

1991 Artigo na Harvard Business Review (HBR)

Nonaka e Takeuchi

1993 Dr. Karl Wiig Primeiro livro de GC publicado

1994 Rede de GC Primeira Conferência de GC

Marcos da GC

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Ano Indivíduo / Organização

Evento

Meados da década de

1990

Empresas de consultoria

Início da prestação de serviços de consultoria em

GC

Final da década de

1990

Empresas na área industrial

Implementam GC e começam a ver seus

benefícios

2000 – 2003 Meio Acadêmico Programas e disciplinas de GC com textos de GC

Marcos da GC

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3.2. Contribuições de autores

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Ano Autor Contribuição

Início da década de 1960

Peter Drucker

Cunhou a expressão “trabalhador do conhecimento”

1990 Peter Senge

Destacou que organizações de aprendizagem são aquelas que aprendem de experiências

passadas armazenadas em sistemas de memória organizacional

1991 Thomas Stewart

Utiliza o termo capital intelectual pela primeira vez (Revista Fortune)

1995 Barton-Leonard

Documentou o caso da empresa “Chapparal Steel” como um caso de sucesso em GC

Contribuições de autores

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Módulo 1

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Ano Autor Contribuição

1995 Nonaka e Takeuchi

Estudaram como o conhecimento é produzido, utilizado e disseminado nas organizações e como

esse tipo de conhecimento contribui para a inovaçãoDécada de

1990Alguns autores

Alguns autores percebem o valor de medir os ativos intelectuais e reconhecem a importância crescente do conhecimento organizacional como um ativo competitivo (Sveiby, 1996; Norton e Kaplan, 1996; APQC, 1996; Edvinson e Malone, 1997)

1996 Carla O´Dell A American Productivity and Quality Center (APQC)realizou um estudo de benchmarking que identificou as seguintes necessidades de GC: 1) gestão do conhecimento como estratégia de negócio; 2) transferência do conhecimento e melhores práticas; 3) conhecimento com foco no cliente; 4) responsabilidade pessoal pelo conhecimento; 5) gestão do capital intelectual; e 6) inovação e criação do conhecimento

Contribuições de autores

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Módulo 1

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3.3. Eras de GC

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Módulo 1

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Gestão do Conhecimento. Eras

Gestão da Experiência

Gestão da Informação

Gestão de Idéias

1995

2000WWW

2005Web 2.0

Repositórios DigitaisConhecimento Explícito (Foco no conhecimento

explícito contido em documentos)

Comunidades de Prática (COPs)

NarrativasConhecimento Tácito (Foco na experiência das pessoas)

Compartilhamento entre pares nos níveis

hierárquicos inferiores

NetworksConhecimento Coletivo

(Foco na sabedoria coletiva para resolver problemas e

inovar)

Fonte: Nancy Dixon - 24/07/2012

Etienne Wenger

Começamos a aprender a usar o conhecimento coletivo

Aumenta a importância da cultura organizacional e do clima colaborativo

BP Framework

Exemplo: Projeto Eureka - Xerox

Ferramentas de busca melhoraram ao longo dos anos

Conhecimento dos especialistas

Conhecimento dos pares Conhecimento coletivo

https://www.youtube.com/watch?v=_YC8jYeKpBw

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Módulo 1

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4. Quais são as principais formas de conhecimento?

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Módulo 1

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“We know more than we can tell” Polany, 1966

Conhecimento Tácito vs. Explicito

Conhecimento TácitoCaracterísticas

Conhecimento ExplícitoCaracterísticas

Difícil de verbalizar , de escrever e de desenhar. Está na cabeça das pessoas

Conteúdo capturado de forma tangível (palavras, áudio e imagens)

Conhecimento se adapta para tratar de situações novas e excepcionais

Pode ser disseminado, reproduzido, acessado e reutilizado por toda a organização

Especialidade, “know how”, “know why”

Pode ser ensinado mediante eventos de capacitação

É utilizado para colaborar, compartilhar visão, para transmitir cultura

Pode ser organizado, sistematizado e utilizado para compartilhar a visão e missão da organização, assim como procedimentos operacionais

É passível de ser transmitido de uma pessoa para outra (coaching, mentoring)

Transfere conhecimento via produtos, serviços e processos documentados

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Módulo 1

Versão: Agosto de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 63

Conhecimento explícito está presente no produto final Conhecimento tácito é o know-how do processo de

produção Visão equivocada de GC

“GC é transformar conhecimento tácito em explícito e, depois, armazená-lo de alguma forma (intranet, portal, repositório) para disponibilizá-lo à força de trabalho”

Visão mais adequada GC é mais ampla. É um método holístico com foco no usuário.

Começa não com o levantamento de documentos, mas uma análise da necessidade para entender como a melhoria no compartilhamento do conhecimento pode beneficiar o indivíduo, a equipe, a organização e a sociedade.

Conhecimento Tácito vs. Explícito

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Módulo 1

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5. Quais são os principais benefícios da GC?

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Módulo 1

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Melhoria do desempenho (tomada de decisões, soluções de problemas, capacidade de realização)

Estreitamento dos laços com a organização Atualização na área de atuação Oportunidades para contribuição

Benefícios para o Indivíduo

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Módulo 1

Versão: Agosto de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 66

Desenvolvimento de habilidades profissionais Mentoring entre pares Colaboração e trabalho em rede mais efetivo Código de ética profissional para adesão dos

membros das comunidades de prática Linguagem comum

Benefícios para comunidades

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Módulo 1

Versão: Agosto de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 67

Contribui para alcançar os objetivos estratégicos

Resolve problemas rapidamente Dissemina melhores práticas Aumenta a agregação de conhecimento em

produtos e serviços Estimula a criação de ideias e aumenta as

oportunidades de inovação Capacita as organizações a se manterem à

frente da concorrência Constrói memória organizacional

Benefícios para a organização

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Módulo 1

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Conteúdo

Pessoas Comunidades

Os Principais Componentes da Gestão do Conhecimento

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Módulo 1

Versão: Agosto de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 69

Gerenciar conteúdo de maneira efetiva Promover a colaboração entre as pessoas Ajudar os trabalhadores do conhecimento a

entrar em contato entre si Encontrar os especialistas Ajudar a organização a tomar decisões com

base em dados, informações e conhecimento completos, válidos e bem interpretados

Desafios da GC

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Módulo 1

Versão: Agosto de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 70

O êxito da GC depende da capacidade de atender as necessidades dos trabalhadores do conhecimento agregando valor a sua prática profissional e tornando-os mais efetivos

Êxito da GC

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Módulo 1

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“A contribuição mais importante e, de fato, verdadeiramente única, da Administração no século 20 foi o aumento de 50 vezes na produtividade do trabalhador manual na indústria.

A contribuição mais importante que a Administração precisa dar no século 21 é, de maneira semelhante, aumentar a produtividade do trabalho de conhecimento e do trabalhador do conhecimento.”

Peter F. Drucker

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Módulo 1

Versão: Agosto de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 72

“A principal contribuição da gestão do conhecimento na administração pública é aumentar a efetividade do

trabalhador do conhecimento que atua na esfera pública, isto é, o servidor público e, assim, melhorar o

desempenho das organizações públicas e, consequentemente, a qualidade dos serviços prestados à

população”

Fábio Ferreira Batista

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Módulo 1

Versão: Agosto de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 73

2ª Parte

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Módulo 1

Versão: Agosto de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista 74

Apresentação do Capítulo do livro Gestão do Conhecimento (Nonaka e Takeuchi)

Questões para o debate:1. Como Nonaka define a empresa “criadora de conhecimento”. Cite um

exemplo desse tipo de empresa que vocês conhecem. Justifique.2. Explique a diferença entre “processar” a informação objetiva (tradição

ocidental e exploração dos “insights tácitos” (experiência japonesa)3. Quem é responsável pelo novo conhecimento nas empresas japonesas?4. Qual é a atividade central da empresa criadora de conhecimento? Por

que?5. Qual foi a inovação produzida pela: i) Matsushita; ii) Honda e iii) Canon6. Qual é o papel dos gerentes intermediários na empresa criadora de

conhecimento.

Participação da turma

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Módulo 1

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Módulo 2: O Ciclo de GC. Referências

• BATISTA, F. F. O Ciclo e os Modelos de GC in Proposta de um modelo de gestão do conhecimento com foco na qualidade. Brasília: Universidade de Brasília, 2008 (Tese de Doutorado)

• DALKIR, Kimiz. The Knowledge Cycle in Knowledge management in theory and practice. The MIT Press, 2011.

Módulo 2: O Ciclo de GC

Texto para leitura e resumo

• BUKOWITZ, Wendi R. e WILLIAMS, Ruth L. Como utilizar o manual de gestão do conhecimento in Manual de Gestão do Conhecimento

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Módulo 1

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FIM DO MÓDULO [email protected]

[email protected]