Módulo 2: Avaliação das aprendizagens em Ciências: que referencial?
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Oficina de Formação
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS DO 1º E 2º CEB: reflexão, planificação e melhoria das práticas didáticas.
Oficina de Formação
MÓDULO 2. Avaliação para as aprendizagens
dos alunos em Ciências.
Maria Pedro Silva & Rui Marques Vieira
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2.1. Modalidades de Avaliação para as aprendizagens dos alunos em Ciências
2.1.1. avaliação de diagnóstico;
2.1.2. avaliação formativa;
2.1.3. avaliação sumativa.
2.2. Que referencial para a avaliação das aprendizagens em Ciências?
2.2.1. os guiões do Programa de Formação em Ensino Experimental das Ciências;
2.2.2. as metas de aprendizagem/curriculares.
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“(…) reduzir a avaliação à consideração de uma só área (o rendimento), a uma só técnica (os
exames), a uma só situação (a controlada) e a uma só modalidade (a sumativa) representa um
empobrecimento da avaliação e uma perda do seu sentido no âmbito do discurso didáctico”.
Zabalza, M. (1991, p. 26)
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2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS: avaliação de diagnóstico
DIAGNÓSTICO DE
Ideias prévias
Pré-requisito de
APZ
Experiências pessoais
Raciocínio
Vocabulário
Hábitos e atitudes
Ribeiro (1990); Sanmartí (2007)
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2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS: avaliação formativa
adpatado de Harlen (2006)
C
B
A
EVIDÊNCIAS
TOMADA DE
DECISÕES SOBRE O
PROGRESSO DO ALUNO NA APZ
NEGOCIAÇÃO/
PRÓXIMOS PASSOS NA APZ
planificação de novas
atividades
recolha de evidências/
informações relacionadas
com os objectivos de APZ
interpretação das
evidências recolhidas
decisões sobre os
próximos passos
ALUNOS
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2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS: avaliação sumativa
Ribeiro (1990); Sanmartí (2007)
Estratégia(s) de
ensino e de
aprendizagem
EVIDÊNCIAS
CLASSIFICAÇÃOCOMUNICAÇÃO DOS
RESULTADOS
recolha de evidências/informações
relacionadas com os objectivos de APZ
interpretação das evidências
recolhidas
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2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS
Adaptado de Leite & Fernandes (2002)
CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
Avaliação Diagnóstica Avaliação Formativa Avaliação Sumativa
FIN
AL
IDA
DE
S - Obter indicações sobre
conhecimentos, aptidões,
interesses, gostos e atitudes
dos alunos;
- Identificar pontos de partida
dos alunos no início de uma
situação de E-APZ.
- Fornecer informações a
todos os intervenientes sobre
o progresso da
aprendizagem e sobre os
efeitos do ensino;
- Detetar lacunas e sucessos
das aprendizagens e do
ensino;
- Permitir recolher dados
sobre o que fazer para
melhorar os processos de
aprendizagem e de ensino.
- Classificar os alunos no final
de um período relativamente
longo (um ano, um período,
uma unidade temática,…);
- Situar o aluno face a uma
meta definida.
MO
ME
NT
OS - No início de uma situação de
E-APZ e não apenas no
início do ano letivo ou de um
período;
- Ao longo do processo de E-
APZ.
- Ao longo do processo E-
APZ
- No final de um período
relativamente longo (um ano,
um período, uma unidade
temática,…)
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2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS
CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
Avaliação Diagnóstica Avaliação Formativa Avaliação Sumativa
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- Conhecimentos,
capacidades, procedimentos
e atitudes dos alunos que
constituem pré-requisitos
para as aprendizagens.
- Descritores de avaliação que
orientam o processo de E-
APZ. (metas de
aprendizagem e
curriculares);
- Evolução da aprendizagem
de cada aluno;
- Processos de E-APZ que
estiveram na origem dos
resultados obtidos;
- Causas dos sucessos e
insucessos da
aprendizagem.
- Resultados da aprendizagem
relativamente às metas de
aprendizagem (1º CEB) e
curriculares (2º CEB).
INS
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UM
EN
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PR
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- Diálogos com os alunos;
- Observação sistemática;
- Testes diagnósticos;
- Testes de avaliação
sumativa ou formativa,
utilizados com uma função
diagnóstica;
- …
- Listas de verificação;
- Escalas Classificadas;
- Descrições narrativas;
- Questionários;
- Entrevistas;
- Inventários;
- Rubricas;
- Portefólios;
- Questões desafio;
- …
- Testes;
- …
Adaptado de Leite & Fernandes (2002)
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2.1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS DOS
ALUNOS EM CIÊNCIAS
CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
Avaliação Diagnóstica Avaliação Formativa Avaliação Sumativa
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- Servir de base para a
organização dos processos
de E-APZ.
- Fornecer indicações do
estado das aprendizagens
realizadas em relação às
esperadas;
- Fornecer pistas para
indicação dos meios e
modos de remediar ou
enriquecer as
aprendizagens.
- Atribuir ao aluno uma
classificação;
- Decidir da progressão ou
retenção do aluno.
Adaptado de Leite & Fernandes (2002)
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? os guiões do PFEEC
• Apoiar o Programa de Formação;
• Melhorar as práticas de ensino experimental das Ciências.
Elaborados pela Equipa:
Isabel Martins (Coord.)
Luísa Veiga
Filomena Teixeira
Celina Tenreiro-Vieira
Rui Marques Vieira
Ana Rodrigues
Fernanda Couceiro
OBJETIVOS
i) Enquadramento curricular;
ii) Finalidades das atividades;
iii)Enquadramento conceptual;
iv) Atividades;
v) Recursos didáticos;
vi) APRENDIZAGENS ESPERADAS;
vii)SUGESTÕES PARA AVALIAÇÃO DAS
APRENDIZAGENS.
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? os guiões do PFEEC
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? os guiões do PFEEC
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? Metas de Aprendizagem – 1.º CEB
Estratégia Global de Desenvolvimento do Currículo NacionalConceção de referentes na gestão do currículo, visando um percurso mais claro na operacionalização do CNEB.
Afonso, N. (coord.) (2010)
1. “(…) são entendidas como evidências de desempenho das competências que deverão ser
manifestadas pelos alunos – aquisição de conhecimentos, capacidades/procedimentos
científicos e atitudes/valores – (…) constituindo por isso resultados de aprendizagem
esperados”
2. “(…) as metas de aprendizagem são estabelecidas para o final de cada ciclo, sendo
indicados níveis referenciais do seu desenvolvimento, para cada um dos anos que o
constituem”
3. “(…) organizam-se (…) de acordo com a progressão da complexidade das aprendizagens”;
4. “(…) constituem-se como um auxiliar de trabalho docente, (…) oferecendo um referencial
comum de resultados a alcançar pelos alunos e de sugestões estratégicas de trabalho e
de avaliação que possam orientar e apoiar a acção [sic] docente.
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? Metas de Aprendizagem – 1.º CEB
ESTUDO DO MEIO
Afonso, N. (coord.) (2010)
LOCALIZAÇÃO NO
ESPAÇO E NO TEMPO
CONHECIMENTO DO
MEIO NATURAL E
SOCIAL
DINAMISMO DAS
INTER-RELAÇÕES
NATURAL-SOCIAL
- Localização/compreensão
espacial e temporal;
- A Terra no Espaço:
universo e sistema solar;
- Localização e
Compreensão espacial: a
Terra no Sistema Solar.
- Conhecimento dos
lugares e das regiões;
- Utilização de fontes de
informação;
- Compreensão Histórica e
contextualizada;
- Comunicação de
conhecimento sobre o
meio natural e social;
- Viver melhor na Terra;
- Sustentabilidade
- Viver melhor na Terra;
- Dinamismo das inter-
relações entre espaços;
- Dinamismo das relações
entre espaços.
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? Metas de Aprendizagem – 1.º CEB
ESTUDO DO MEIO
Afonso, N. (coord.) (2010)
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? Metas de Aprendizagem – 1.º CEB
ESTUDO DO MEIO: em síntese
Curiosidade e interesse pela
Ciência
Temáticas contextualizadas
assestes em estratégias de E-
APZ inovadoras
Questionamento sobre o
papel do ser humano no
mundo
Motivar os jovens a prosseguirem carreiras ligadas à
ciência
Trabalhar e compreender conceitos atualmente
necessários à inserção do indivíduo na sociedade,
valorizando o trabalho prático, nomeadamente, a
realização de investigações.
Permitir a reflexão sobre os nossos comportamentos
e os efeitos da Ciência e da Tecnologia no impacte
causado no Planeta – CTS.
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? Metas Curriculares – 2.º CEB
“(…) a aprendizagem essencial a realizar pelos alunos, em cada um dos anos de escolaridade
ou ciclos do ensino básico. Constituindo um referencial para professores e encarregados de
educação”.
“(…) surgindo na sequência da revogação do documento “Currículo Nacional do Ensino Básico
– Competências Essenciais”. Conjuntamente com os atuais Programas de cada disciplina, as
metas constituem as referências fundamentais para o desenvolvimento do ensino: nelas se
clarifica o que nos Programas se deve eleger como prioridade, definindo os conhecimentos a
adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de escolaridade”.
Direção Geral de Educação (2010)
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? Metas Curriculares – 2.º CEB
Bonito, J. (coord.) (2013)
CIÊNCIAS NATURAIS
A ÁGUA, O AR, AS
ROCHAS E O
SOLO –
MATERIAIS
TERRESTRES
DIVERSIDADE DE
SERES VIVOS E
SUAS
INTERAÇÕES COM
O MEIO
UNIDADE NA
DIVERSIDADE DE
SERES VIVOS
PROCESSOS
VITAIS COMUNS
AOS SERES VIVOS
- A importância das
rochas e do solo
na manutenção
da vida;
- A importância da
água para os
seres vivos;
- A importância do
ar para os seres
vivos.
- Diversidade nos
animais;
- Diversidade nas
plantas.
- Célula – unidade
básica de vida;
- Diversidade a
partir da unidade
– níveis de
organização
hierárquica;
- Dinamismo das
relações entre
espaços.
- Trocas
nutricionais entre
o organismo e o
meio: animais;
- Trocas
nutricionais entre
o organismo e o
meio: nas plantas;
- Transmissão de
vida: reprodução
no ser humano;
- Transmissão de
vida: reprodução
nas plantas.
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? Metas Curriculares – 2.º CEB
Bonito, J. (coord.) (2013)
CIÊNCIAS NATURAIS
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? Metas Curriculares – 2.º CEB
CIÊNCIAS NATURAIS: em síntese
Que visão para o ensino das
Ciências?
Práticas científicas e
Raciocínio científico
Seleção, sequenciação e grau
de aprofundamento dos
conceitos científicos
Visão redutora e retrógrada, não havendo uma
modernização/atualização das metas face aos
desafios atuais e globais da sociedade, da ciência e
da tecnologia.
Redução, quase exclusiva, à aquisição de factos e
conceitos, evidenciando uma grande centralização em
atividades de memorização e observação.
- Discrepância entre as metas de aprendizagem para
o 1.º CEB e as metas curriculares do 2.º CEB;
- Listas de descritores extensas (por exemplo, 6.º
ano);
- Conteúdos e objetivos irrelevantes que pouco
parecem contribuir para a formação científica dos
alunos.
Apreciação crítica das propostas de metas curriculares de ciências naturais – disponível em http://blogs.ua.pt/ctspc/
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2.1. QUE REFERENCIAL PARA A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
EM CIÊNCIAS? Metas Curriculares – 2.º CEB
CIÊNCIAS NATURAIS: em síntese
A (aparente) autonomia do
professor na seleção das
estratégias de ensino
A centralidade e a adequação
do trabalho prático
Outras observações
- Verbos de ação induzem para a prática de um
ensino transmissivo e de memorização (definir;
indicar; enumerar; nomear);
- Indicação das estratégias de ensino em vários
descritores.
- Grande maioria dos trabalhos práticos [TP] é do tipo
ilustração ou observação;
- As investigações (recolha e análise de dados para
dar resposta a uma QP – controlo de variáveis)
representa uma minoria dos TP.
- Ciências Naturais versus Ciências da Natureza;
- Preocupação na mensuração/quantificação das
aprendizagens “Indica três aspetos (…)”, “Descrever o
contributo de dois cientistas (…)”;
- Grau de complexidade dos descritores desadequado
ao nível etário dos alunos.
Apreciação crítica das propostas de metas curriculares de ciências naturais – disponível em http://blogs.ua.pt/ctspc/
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Referências bibliográficas
Afonso, N. (coord.); Roldão, M.; Marques, A.; Galvão, C.; Peralta, H.; Silva, I.; Leite, T. (2010). Projecto “Metas
de Aprendizagem”. Lisboa: DGIDC – ME. Disponível em http://metasdeaprendizagem.dge.mec.pt/
Bonito, J. (coord.); Morgado, M.; Silva, M.; Figueira, D.; Serrano, M.; Mesquita, J.; Rebelo, H. (2013). Metas
Curriculares Ensino Básico: Ciências Naturais - 5.º, 6.º, 7.º e 8.º anos. Lisboa: Governo de Portugal - Ministério
da Educação e Ciência. Disponível em http://www.dge.mec.pt/index.php?s=noticias¬icia=396
Galvão, C.; Reis, P.; Freire, A.; Oliveira, T. (2006). Avaliação de competências em ciências: sugestões para
professores dos ensinos Básico e Secundário. Porto: Edições Asa.
Hadji, C. (1994). A Avaliação, Regras do Jogo: das intenções aos instrumentos. Porto: Porto Editora
Harlen, W. (2006). teaching, learning ans assessing science 5 -12.London: SAGE Publications Lda.
Leite, C. e Fernandes, P. (2002). Avaliação das Aprendizagens dos Alunos: novos contextos, novas práticas.
Porto: Edições ASA.
Naylor, S.; Keogh, B.; Goldsworthy, A. (2007). Active Assessment: Thinking Leaning and Assessing in Science.
London: David Fulton Publishers.
Ribeiro, L. (1999). Avaliação da Aprendizagem. Lisboa: Texto Editora
Valadares e Graça, (1998). Avaliando... para melhorar a aprendizagem. Lisboa: Plátano Editora.
Oficina de Formação
MÓDULO 2. Avaliação para as aprendizagens
dos alunos em Ciências.
Maria Pedro Silva & Rui Marques Vieira