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340 10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA (64)-Apresentação slides 10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir: a) identificação de circuitos elétricos; b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos; c) restrições e impedimentos de acesso; d) delimitações de áreas; e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas; SINALIZAÇÃO PARA PROTEÇÃO DE PÚBLICO E DOS EMPREGADOS Quando o serviço a executar oferecer perigo aos transeuntes ou ao tráfego, a área de trabalho deve ser isolada e sinalizada adequadamente, para a segurança dos empregados e do público, por meio de cones, placas, grades de proteção, faixas de sinalização, cavaletes cordões de isolamento e outros, cabendo a cada empregado, advertir afastar, usando de toda cortesia, aos que adentrarem a área de risco demarcada. Sempre que necessário, a via deve ser interditada ao trafego de veículos, de acordo com autorização prévia do órgão oficial responsável da cidade ou região. f) sinalização de impedimento de energização;

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10.10- SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

(64)-Apresentação slides

10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização

adequada de segurança, destinada à advertência e à

identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 -

Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre

outras, as situações a seguir:

a) identificação de circuitos elétricos;

b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;

c) restrições e impedimentos de acesso;

d) delimitações de áreas;

e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas;

SINALIZAÇÃO PARA PROTEÇÃO DE PÚBLICO E DOS EMPREGADOS

Quando o serviço a executar oferecer perigo aos

transeuntes ou ao tráfego, a área de trabalho deve ser

isolada e sinalizada adequadamente, para a segurança

dos empregados e do público, por meio de cones, placas,

grades de proteção, faixas de sinalização, cavaletes

cordões de isolamento e outros, cabendo a cada

empregado, advertir afastar, usando de toda cortesia, aos

que adentrarem a área de risco demarcada.

Sempre que necessário, a via deve ser interditada ao

trafego de veículos, de acordo com autorização prévia do órgão oficial responsável da

cidade ou região.

f) sinalização de impedimento de energização;

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DESLIGAMENTO E BLOQUEIO DO CIRCUITO

Todo circuito deve ser considerado desenergizado somente se estiver desligado e devidamente aterrado.

Cabe ao setor competente, de acordo com o tipo de tarefas e das condições em que será realizado, determinar se o circuito deve ser desenergizado (desligado e aterrado) ou se o serviço pode ser executado com linhas energizadas.

O desligamento do circuito deve ser providenciado pelo Setor Competente vigente na Empresa e o trabalho não poderá ser iniciado antes que o circuito, sempre identificado, esteja desligado e aterrado.

Cuidados especiais devem ser tomados na abertura de fechamento de corta-circuito, facas, disjuntores, seccionalizadores, etc.

Quando as chaves não forem adotadas de dispositivos para abertura com carga, devem ser operadas de acordo com as situações abaixo:

Circuitos com cargas iguais ou inferiores a 5 A.

As chaves podem ser operadas sem interrupção na fonte, desde que apresentem boas condições mecânicas e se tenha segurança da inexistência de defeitos no trecho do circuito situado no sentido de carga.

Circuitos com cargas superiores a 5 A

As operações de abertura e fechamento somente podem ser efetuadas após interrupção na fonte, através dos dispositivos próprios para abertura com carga, tais como: disjuntores, chaves a óleo, etc.

A abertura, se o corta-circuito for apropriado, poderá ser feita com carga, utilizando-se de dispositivo próprio para abertura com carga.

As placas de advertência de manobras devem ser colocadas junto a todas chaves desligadas, e também nas chaves normalmente abertas, que determinem que estejam no interior do trecho desligado para execução de serviços, devendo ter

seus cartuchos retirados.

g) identificação de equipamento ou circuito impedido.

Constar na ordem de serviço o equipamento e circuito desligado e o ponto a ser aterrado temporariamente.

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NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA (126-000-6) (66)-Apresentação slides 26.1 Cor na segurança do trabalho. 26.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. 26.1.2 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. (126.001-4 / I2) 26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. 26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. 26.1.5 As cores aqui adotadas serão as seguintes:

VERMELHO AMARELO BRANCO; PRETO AZUL VERDE LARANJA PÚRPURA LILÁS CINZA ALUMÍNIO MARROM

Apresentar slides (65)-símbolos de segurança

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26.1.5.1 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras. (126.002-2/I2) 26.1.5.2 Vermelho. (126.003-0 / I2) O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta) . É empregado para identificar: - caixa de alarme de incêndio; - hidrantes; - bombas de incêndio; - sirenes de alarme de incêndio; - caixas com cobertores para abafar chamas; - extintores e sua localização; - indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor); - localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho); - baldes de areia ou água, para extinção de incêndio; - tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água; - transporte com equipamentos de combate a incêndio; - portas de saídas de emergência; - rede de água para incêndio (sprinklers); - mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica). A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo: - nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias; - em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência. 26.1.5.3 Amarelo. (126.004-9 / I2) Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos. O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando: - partes baixas de escadas portáteis; - corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco; - espelhos de degraus de escadas; - bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de plataformas que não possam ter corrimões; - bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente; - faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento; - meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção; - paredes de fundo de corredores sem saída; - vigas colocadas a baixa altura; - cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.; - equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.; - fundos de letreiros e avisos de advertência;

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- pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar; - cavaletes, porteiras e lanças de cancelas; - bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto); - comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco; - pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas. Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização. 26.1.5.4 Branco. (126.005-7 / I2) O branco será empregado em: - passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura); - direção e circulação, por meio de sinais; - localização e coletores de resíduos; - localização de bebedouros; - áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência; - áreas destinadas à armazenagem; - zonas de segurança. 26.1.5.5 Preto. (126.006-5 / I2)

O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta

viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).

O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições

especiais o exigirem. 26.1.5.6 Azul. (126.007-3 / I2) O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço. - empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos. Será também empregado em: - canalizações de ar comprimido; - prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção; - avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência. 26.1.5.7 Verde. (126.008-1 / I2) O verde é a cor que caracteriza "segurança". Deverá ser empregado para identificar: - canalizações de água; - caixas de equipamento de socorro de urgência; - caixas contendo máscaras contra gases; - chuveiros de segurança; - macas; - fontes lavadoras de olhos; - quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.; - porta de entrada de salas de curativos de urgência; - localização de EPI; caixas contendo EPI; - emblemas de segurança; - dispositivos de segurança; - mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).

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26.1.5.8 Laranja. (126.009-0 / I2) O laranja deverá ser empregado para identificar: - canalizações contendo ácidos; - partes móveis de máquinas e equipamentos; - partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas; - faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos; - faces externas de polias e engrenagens; - botões de arranque de segurança; - dispositivos de corte, borda de serras, prensas. 26.1.5.9 Púrpura. (126.010-3 / I2) A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares. Deverá ser empregada a púrpura em: - portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade; - locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados; - recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados;

- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares. 26.1.5.10 Lilás. (126.011-1 / I2) O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes. 26.1.5.11 Cinza. (126.012-0 / I2) a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo; b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos. 26.1.5.12 Alumínio. (126.013-8 / I2) O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.). 26.1.5.13 Marrom. (126.014-6 / I2) O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores. 26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde. (126.015-4 / I2) 26.3. As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. (126.016-2 / I2) 26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. (126.017-0 / I2) 26.3.2 Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. (126.018-9 / I2) 26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização. (126.019-7 / I2) 26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a natureza do produto a ser transportado. (126.020-0 / I2)

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26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. (126.021-9 / I2) 26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. (126.022-7 /I2) 26.4 Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas. 26.4.1 O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais. (126.023-5 / I3) a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo material que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de trabalho.

26.5 Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais. 26.5.1 Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e intermodal, deverão ser seguidas as normas técnicas sobre simbologia vigentes no País. (126.024-3 / I3) 26.6 Rotulagem preventiva. 26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as normas constantes deste item. (126.025-1 / I3) 26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos simples e de fácil compreensão. (126.026-0 / I3) 26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto. (126.027-8 / I3) 26.6.4 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes considerados isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final. (126.028-6 / I3) 26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: (126.029-4 / I3) - nome técnico do produto; - palavra de advertência, designando o grau de risco; - indicações de risco; - medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas; - primeiros socorros; - informações para médicos, em casos de acidentes; - e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso. 26.6.6 No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte procedimento: (126.030-8 / I3) - nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico. Exemplo: "Ácido Corrosivo", "Composto de Chumbo", etc. Em qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento médico correto, no caso de acidente.

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- Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas são: - "PERIGO", para indicar substâncias que apresentem alto risco; - "CUIDADO", para substâncias que apresentem risco médio; - "ATENÇÃO", para substâncias que apresentem risco leve. - Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível do produto. Exemplos: "EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS", "NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE", etc. - Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados. Exemplos: "MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS" "EVITE INALAR A POEIRA". - Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada do médico.

10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

(67)-Apresentação slides

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR.

10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.

10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais.

10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8 devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -SESMT, quando houver.

10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento ministrado, previsto no Anexo II desta NR.

10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos.

10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.

10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

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PLANEJAMENTO

Por que planejar?

"O planejamento não diz respeito a decisões futuras,

mas às implicações futuras de decisões presentes" - PETER

DRUCKER

Qualquer atividade humana realizada sem qualquer tipo de preparo, é uma atividade aleatória que conduz, em geral, o indivíduo e as organizações a destinos não esperados, altamente emocionantes e via de regra a situações piores que aquelas anteriormente existentes. A QUALIDADE é fruto de um esforço

direcionado de um indivíduo ou grupo para fazer algo acontecer conforme o que foi anteriormente desejado e estabelecido, portanto a qualidade somente poderá ser alcançada através de um trabalho planejado.

O PLANEJAMENTO PROVOCA MODIFICAÇÕES EM PESSOAS, TECNOLOGIA E SISTEMAS.

Portanto deve-se considerar que o planejamento é condição básica para o sucesso de qualquer trabalho que procure a melhoria da qualidade. Esse planejamento deverá ser feito nas diversas etapas da cadeia de fornecimento de um produto ou serviço, isto é, desde a pesquisa de mercado, o projeto, o fornecedor até a loja

que fornece este item ao consumidor ou cliente. Portanto fica claro que a qualidade somente será conseguida se ela for planejada e que este planejamento ocorra de forma organizada, isto é, dentro de uma seqüência de eventos pré-determinada. Vale a pena recordar um ditado chinês que afirma que "se você não souber onde pretende chegar, qualquer caminho serve”.Isto significa: se uma empresa ou pessoa quer alcançar a qualidade competitiva, isto não se dará por acaso, mas será o resultado de um esforço de todos aqueles que trabalham na organização, desde o presidente até o mais simples funcionário.

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Qualquer trabalho, por mais simples que seja, só deve ser executado após planejamento de todas as suas fases, incluindo a escolha dos meios necessários á sua execução, bem como a previsão dos possíveis riscos de acidente e o seu controle. Cabe a cada profissional planejar o trabalho em conjunto com seus companheiros de equipe, abordando todos os pontos de vista técnico e de segurança, sobre o serviço a ser executado. Nos trabalhos em redes elétricas, deve indicar os circuitos energizados, sua tensão nominal e a posição mais seguram para o profissional. No planejamento devem ser consideradas as condições pessoais dos elementos da equipe, especialmente em partes energizadas. Se alguém se apresentar indisposto, deve executar tarefas de menor risco e, se necessário, ser encaminhado ao setor competente. RESPONSABILIDADE Independentemente da responsabilidade de cada empregado pela observância rigorosa das Normas de Segurança, compete á chefia imediata exigir o seu cumprimento. No impedimento ou em casos que não haja encarregado, a segurança no trabalho é de responsabilidade de cada um, que deve selar belo bem estar físico e psíquico de si próprio. ATITUDE NO TRABALHO A máxima atenção e cuidados devem ser tomados pelos empregados ao executarem qualquer serviço, sendo indispensável e altamente perigosas conversas alheias ao trabalho, brincadeiras com companheiros ou terceiros e outras atitudes que possam distrair a atenção dos empregados, especialmente na execução de trabalhos aéreos ou próximos a instalações elétricas energizadas. ABERTURA E FECHAMENTO DE CHAVES CORTA CIRCUITOS (68)-Apresentação slides

As chaves fusíveis só poderão ser operadas pelos profissionais qualificados conforme NR-10, (Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria / MTb 3214, de 08/06/1978 e revisada conforme publicação do D.O.U de 08/12/2004 – Seção I), que estiverem instruídos quanto as precauções relativas a esse trabalho e que receberam treinamento formal para a execução dessa tarefa. As operações das chaves fusíveis deverão ser executadas com decisão, isto é, com rapidez e firmeza, num único movimento, para minimizar a formação de arco elétrico. Se o conjunto das chaves se situarem em poste de madeira, o eletricista deverá verificar as condições físicas do poste (principalmente a sua base). Na operação das chaves fusíveis, observar se as fixações da cruzeta e os suportes das chaves à cruzeta estão firmes, pois se estiverem com folga poderão desprender vindo a ocasionar um curto circuito e em conseqüência um provável acidente, que poderá ser grave.

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EQUIPAMENTOS QUE PODEM SERUTILIZADOS NA OPERAÇÃO

Vara de Manobra Inteiriça;

Vara de Manobra Seccionada;

Bastão de Manobra Telescópico;

Ferramenta Loadbuster;

Vara de Manobra para Loadbuster;

Laço Contra a Queda do Porta Fusível

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Cabeçote de manobra com trava de segurança (antiqueda);

Escada de extensão;

Volt Amperímetro;

Bastão Porta Volt Amperímetro;

Equipamento de Elevação;

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Veículo com escada de centro;

FERRAMENTA LOADBUSTER.

Ferramenta Loadbuster destinada à abertura de chaves com cargas. CHAVE FUSÍVEL DE 50 A

A corrente máxima permitida para a abertura ou fechamento de uma chave corta circuito é de 5 A. É permite a abertura de chaves fusíveis de 50 A com o circuito energizado, até o limite máximo de 5 A. Por não dispor de dispositivo apropriado para operação de abertura com carga, a abertura da chave fusível provoca o aparecimento do arco elétrico, ao ar livre, entre o contato superior da chave e o porta fusível. Desta forma, antes de se executar a abertura deve-se observar o sentido do vento, as distâncias das chaves entre si, em relação ao poste e em relação a mão francesa.

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Transformador com potência até 45 kVA (inclusive) As chaves fusíveis instaladas em transformador com potência menor ou igual a 45 kVA poderão ser operadas em carga: abertura e fechamento. O fechamento das chaves fusíveis deve ser precedido do teste de fechamento sem corrente. Transformador com potência superior a 75 kVA (inclusive) As chaves fusíveis de 50 A instaladas em transformador com potência superior a 45 kVA não atendem aos padrões normativos atuais, devendo ter um tratamento específico de operação, conforme segue. ABERTURA: Para o conhecimento da corrente circulante a ser aberta, deve ser efetuada uma medição de corrente no primário ou secundário: MEDIÇÃO DE CORRENTE NO PRIMÁRIO: Deverá ser realizados nas três fases do primário, com o auxílio do bastão amertong e alicate amperímetro. O valor da corrente a ser considerado é o maior valor medido. A chave fusível de 50 A pode ser aberta se o valor for inferior a cinco A. MEDIÇÃO DE CORRENTE NO SECUNDÁRIO: Deverá ser realizado nas três fases do secundário, com o auxílio do alicate amperímetro. O valor da corrente a ser considerado é o maior valor medido. A chave fusível de 50 A pode ser aberta respeitando os limites: Secundário de 220 V, a máxima corrente a ser aberta é 250 A; Secundário de 380 V, a máxima corrente a ser aberta é 150 A.

Para corrente medida no primário acima de 5 A, ou no secundário acima do limite, a chave fusível de 50 A não pode ser aberta com o circuito energizado. Nesta situação, podem ser tomados uns dos dois procedimentos: Abertura da chave com o circuito primário desenergizado, solicitando ao centro de

operação ou ao setor resposável o desligamento do circuito; Diminuir a corrente circulante para níveis abaixo de 5 A, desligando os maiores

consumidores do transformador, não esqueça de proceder nova medição.

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Fechamento Para o fechamento da chave fusível de 50 A, é preciso que a corrente a ser fechada seja inferior a 5 A. Se a corrente for superior a 5 A, sugere-se o efetivo desligamento das cargas principais do circuito secundário, aliviando o carregamento do transformador. Após o alívio do carregamento, o fechamento das chaves fusíveis deve ser precedido do teste de fechamento sem corrente. CHAVES DE RAMAL As chaves fusíveis de 50 A instaladas em ramais que não atendem aos padrões normativos atuais, porém podem ser operadas. Por ocasião de manutenção nas chaves fusíveis, sugere-se substitui por chaves fusíveis de 100A. Ramal com potência nominal instalada até 45 kVA (inclusive) As chaves instaladas em ramal com potência igual ou inferior a 45 kVA podem ser operadas com carga. Para fechamento é necessária a realização de teste de fechamento sem corrente ou em casos duvidosos pedir o centro de operação ou órgão responsável o desligamento do circuito. Ramal com potência nominal instalada superior a 45 kVA Para circuito com potência nominal instalada superior a 45 kVA, a chave fusível de 50 A não pode ser aberta fechada com o circuito energizado. Nesta situação, podem ser tomados uns dos três procedimentos: Medir a corrente circulante em cada fase. Caso o maior valor medido seja inferior a

5 A proceder a abertura das chaves. Caso o valor seja superior, deve-se tomar um dos dois procedimentos:

Abertura da chave com o circuito primário desenergizado; Diminuir a corrente circulante para níveis abaixo de 5 A, desligando-se

transformadores do circuito ou aliviando-se cargas. Diminuir a soma das potências nominais dos transformadores instalados a

um valor abaixo de 45 kVA, desligando efetivamente alguns transformadores. Após o fechamento da chave fusível, restabelecer os transformadores do circuito;

Abertura e fechamento com o circuito desenergizado. O fechamento das chaves fusíveis deve ser precedido do teste de

fechamento sem corrente.

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CHAVE FUSÍVEL DE 100 A

A chave fusível de 100 A é projetada com um dispositivo de

encaixe que possibilita a utilização da ferramenta loadbuster

para abertura de um circuito com carga. Esta vantagem deve ser

explorada ao máximo para se evitar abertura com formação de

arco elétrico ao ar livre e medições desnecessárias de corrente.

Abertura:

Utilizar a ferramenta loadbuster em todas as situações,

exceto em transformador com potência nominal até 45 kVA

ou ramal com potência instalada de transformador até 45

kVA.

Admitem-se estas exceções, pois, a corrente circulante

nestes casos é no máximo 5 A, não necessitando de

medição, mas se houver dúvidas proceder a abertura com

loadbuster .

FECHAMENTO Para o fechamento das chaves fusíveis de 100 A, além de executar o teste de fechamento sem corrente: Para situações de manobra ou manutenção: a chave fusível a ser fechada deve possuir um elo fusível de, no máximo, 40 K. Para chave fusível com elo de 65K, o fechamento deve ser feito com o circuito desenergizado, admitindo-se como exceção os circuitos com corrente circulante inferior a 30 A; CHAVES FUSÍVEIS LIGADAS DIRETAS Para a operação de chaves fusíveis ligadas diretas, ou seja, seguindo a orientação do estudo de proteção, o elo fusível foi substituído por um fio 6 de cobre ou por um cartucho de cobre, proceder a abertura com ferramenta loadbuster. O fechamento deve ser com o circuito desenergizado, admitindo-se como exceção os circuitos com corrente circulante inferior a 30 A.

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TESTE DE FECHAMENTO SEM CORRENTE O sucesso da manobra de fechamento de uma chave fusível depende diretamente das condições físicas da própria chave. Os problemas de maior freqüência são: Ferragens do suporte solto na cruzeta

Contato inferior: mau contato, corrosão, parafuso de fixação do jumper solto.

Contato superior:

Chave fusível de 50 A: desregulagem dos fios de copperweld (chifres), chifres

destemperados por carga, descarga atmosférica ou arco elétricos. Chave fusível de 100 A: enrijecimento da mola superior, desregulagem por

descarga atmosférica, corrosão por mau contato. O teste de fechamento sem corrente consiste em realizar os seguintes passos: As três chaves fusíveis devem estar abertas e com os respectivos elos fusíveis; Iniciar o teste com a chave da esquerda ou a mais distante da do meio; Executar a manobra de fechamento da chave fusível;

O eletricista deve analisar o grau de dificuldade ao manobrar e verificar se a chave está corretamente fechada. Em caso de dúvida, deverá abrir a chave e executar novamente o fechamento, estando em perfeito funcionamento, o eletricista deverá deixar a chave fusível aberta; Para a chave fusível do meio e da direita repetir os procedimentos do item anterior. Se as três chaves fusíveis apresentarem um bom desempenho nos testes, o conjunto está apto a ser manobrado com corrente desde que sua corrente passante seja inferior a 30 A; Caso uma das chaves apresente algum problema, deve-se providenciar a manutenção. CRITÉRIOS PARA A OPERAÇÃO DE CHAVES FUSÍVEIS Condições para Operação de Chave Fusível As operações com chaves fusíveis devem ser executadas conforme os critérios definidos neste ítem e respeitando-se os limites operativos para as chaves fusíveis de 50 e 100 A. O vento é um agente que atua como fator preponderante nas operações de chaves fusíveis, pois tem a capacidade de direcionar o arco elétrico. Desta forma, influencia decisivamente na seqüência de operação. Nas operações de abertura e fechamento de chaves fusíveis, deve-se levá-lo em consideração, pois, poderá ajudar ou dificultar a manobra, deslocando o arco elétrico para outras partes energizadas da estrutura, dependendo da sua direção e intensidade.

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Fechamento : Antes de fechar qualquer chave fusível, deve-se executar o teste de fechamento sem corrente. Após o teste, deve-se observar o sentido do vento, as distâncias das chaves entre si, em relação ao poste e em relação a mão francesa. No planejamento da tarefa, a seqüência de operação de deve ser: A primeira chave fusível a ser fechada é a do meio; A segunda depende da direção do vento:

Se o sentido for paralelo a cruzeta, da direita para a esquerda, deve-se fechar a chave fusível da esquerda; Se o sentido for paralelo a cruzeta, da esquerda para a direita, deve-se fechar a chave fusível da direita; Posteriormente fecha-se a ultima chave.

Abertura de Chave Fusível, com as Três Fechadas, Sem Utilização da Ferramanta Loadbuster e com corrente passante inferior a 5 A: A abertura da chave fusível com carga provoca o aparecimento do arco elétrico, ao ar livre, entre o contato superior da chave e o porta fusível. Desta forma, antes de se executar a abertura deve-se observar o sentido do vento, as distâncias das chaves entre si, em relação ao poste e em relação a mão francesa. No planejamento da tarefa deve-se levar em consideração o sentido do vento e determinar que: A primeira chave fusível a ser aberta deve estar no segundo maior intervalo; A segunda chave fusível a ser aberta depende da direção do vento.

A chave fusível a ser aberta deve possuir o maior intervalo livre, no sentido do vento, a fim de dificultar que o arco elétrico alcance alguma estrutura: Se o sentido for paralelo a cruzeta, da direita para a esquerda, deve-se abrir a chave fusível da esquerda; Se o sentido for paralelo a cruzeta, da esquerda para a direita, deve-se abrir a chave fusível da direita; Se o sentido for perpendicular a cruzeta, deve-se abrir a chave fusível que esteja entre os maiores intervalos. A terceira chave fusível a ser aberta é a que restou. Abertura de Chave Fusível, com Duas Fechadas e Uma Aberta, Sem Utilização da Ferramenta Loadbuster: no planejamento da tarefa deve-se levar em consideração o sentido do vento e determinar que: - a primeira chave fusível a ser aberta deve possuir o maior intervalo livre, no sentido do vento, a fim de dificultar que o arco elétrico alcance alguma estrutura; - a segunda chave a ser aberta é a que restou.

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EXEMPLO DE SEQUÊNCIA DE ABERTURA E FECHAMENTO DE CHAVE FUSÍVEL Para facilitar a visualização das operações, convencionou-se a seguinte identificação do estado da chave:

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Operação de chave fusível em estrutura NORMAL com cruzeta de 2 m.

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OOPPEERRAARR CCHHAAVVEESS DDEE AABBEERRTTUURRAA CCOOMM CCAARRGGAA CCOOMM LLOOAADDBBUUSSTTEERR ((6699))-- AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO SSLLIICCEESS

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TTIIPPOOSS DDEE EEQQUUIIPPAAMMEENNTTOOSS

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OOBBSS:: EESSTTAA OOPPEERRAAÇÇÃÃOO PPOODDEE SSEERR EEXXEECCUUTTAADDAA CCOOMM VVEEIICCUULLOO DDOOTTAADDOO DDEE EESSCCAADDAA DDEE CCEENNTTRROO OOUU

GGIIRRAATTÓÓRRIIAA EE OOUU EEQQUUIIPPAAMMEENNTTOO DDEE EELLEEVVAAÇÇÃÃOO CCOOMM CCAAÇÇAAMMBBAA..

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10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA – (70)-Apresentação slides

10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações e serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa.

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória.

10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação.

10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas.

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SALVAMENTO DO ELETRICISTA ACIDENTADO DO ALTO DA ESTRUTURA (73)-Apresentação slides

I. INTRODUÇÀO II. CONSIDERAÇÕES

III. Objetivo IV. Tipos de acidentes V. Fotos de acidentes

VI. Etapas de Salvamento VII. Desligamento da rede

VIII. Resgate do acidentado IX. Recursos Materiais

Apresentar slides

(71) Salvamento de Eletricista no alto do poste (72)-Programa de atendimento a PRIMEIROS SOCORROS

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I.INTRODUÇÀO A execução de tarefas na rede de distribuição aérea exige atenção, treinamento e capacitação por parte daqueles que a realizam. O comprometimento de todos os seguimentos hierárquicos da empresa, com a perfeita execução dessas atividades, proporciona a continuidade operacional, o aumento da produtividade, maior segurança das instalações e, principalmente, a segurança do pessoal envolvido. Contudo acidentes podem acontecer. Nesses casos, em função da altura e das características próprias do trabalho, a prestação de primeiros socorros torna-se difícil, devendo o acidentado ser descido em tempo hábil, a fim de receber o pronto atendimento ser transferido para um posto médico A vitima pode ser socorrida por eletricista da própria equipe, técnico de energia elétrica habilitado conforme a NR 10 da portaria n. 3214 do MTB, que estabelece: 10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR. ANEXO II - TREINAMENTO 1-Curso básico - Segurança em instalações e serviços com eletricidade. Para os trabalhadores autorizados: Carga horária mínima -40h: Programação Mínima: 1.introdução à segurança com eletricidade. 2. riscos em instalações e serviços com eletricidade: a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos; b) arcos elétricos; queimaduras e quedas; c) campos eletromagnéticos. 3. Técnicas de Análise de Risco. 4. Medidas de Controle do Risco Elétrico: a) desenergização. b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário; c) equipotencialização; d) seccionamento automático da alimentação; e) dispositivos a corrente de fuga; f) extra baixa tensão; g) barreiras e invólucros; h) bloqueios e impedimentos;

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i) obstáculos e anteparos; j) isolamento das partes vivas; k) isolação dupla ou reforçada; l) colocação fora de alcance; m) separação elétrica. 5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras; 6) Regulamentações do MTE: a) NRs; b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade); c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização. 7. Equipamentos de proteção coletiva. 8. Equipamentos de proteção individual. 9. Rotinas de trabalho - Procedimentos. a) instalações desenergizadas; b) liberação para serviços; c) sinalização; d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento; 10. Documentação de instalações elétricas. 11. Riscos adicionais: a) altura; b) ambientes confinados; c) áreas classificadas; d) umidade; e) condições atmosféricas. 12. Proteção e combate a incêndios: a) noções básicas; b) medidas preventivas; c) métodos de extinção; d) prática; 13. Acidentes de origem elétrica: a) causas diretas e indiretas; b) discussão de casos; 14. Primeiros socorros: a) noções sobre lesões; b) priorização do atendimento; c) aplicação de respiração artificial; d) massagem cardíaca; e) técnicas para remoção e transporte de acidentados; f) práticas. 15. Responsabilidades.

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2-Curso complementar - Segurança no sistema elétrico de potência (SEP) e em suas proximidades. É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente. Carga horária mínima - 40h (*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de trabalho características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de atividade, sendo obedecida a hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador. 1 - Organização do Sistema Elétrico de Potencia - SEP. 2 - Organização do trabalho: a) programação e planejamento dos serviços; b) trabalho em equipe; c) prontuário e cadastro das instalações; d) métodos de trabalho; e e) comunicação. 3. Aspectos comportamentais. 4. Condições impeditivas para serviços. 5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*): a) proximidade e contatos com partes energizadas; b) indução; c) descargas atmosféricas; d) estática; e) campos elétricos e magnéticos; f) comunicação e identificação; e g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais. 6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*) 7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão. (*) 8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*) a) em linha viva; b) ao potencial; c) em áreas internas; d) trabalho a distância; d) trabalhos noturnos; e e) ambientes subterrâneos 9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios) (*). 10. Sistemas de proteção coletiva (*). 11. Equipamentos de proteção individual (*). 12. Posturas e vestuários de trabalho (*). 13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos(*). 14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho(*). 15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*). 16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados (*). 17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de proteção. 18. Responsabilidades

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II.CONSIDERAÇÕES A operação da descida de um acidentado de uma estrutura requer conhecimento do método, prática e recursos que permitam que a mesma seja feita com rapidez e segurança, sobretudo evitando o agravamento das lesões sofridas. Em função disso, após testes e experiência de campo a equipe-projeto optou pelo método que emprega a corda com salvamento, que satisfaz as condições necessárias para resgate do acidentado de estruturas de instalações elétricas, em redes de distribuição aéreas por um ou mais eletricistas. A discrição do método aqui apresentado visa pura e simplesmente o resgate, não abordando os procedimentos a serem observados no planejamento, preparação, sinalização da área de serviço, testes de ausência de tensão, aterramento temporário, seleção de materiais, ferramentas e equipamentos, além de outros cuidados relativos a cada método de trabalho e primeiros socorros Esclarecemos que não são contemplados os casos de acidentes ocorridos com os profissionais das funções isoladas. Serviços Isolados em Redes de Distribuição Aéreas denominado eletricista de localidade isolada, por trabalharem sozinhos. III.Objetivo Estabelecer o método e os procedimentos para o resgate de eletricista acidentado do alto de estruturas de instalações elétricas em redes de distribuição aéreas. IV.Tipos de acidentes a) Mal súbito, tais como :convulsão, desmaio, ataque cardíaco, entre outros. b) Reações adversas do corpo a movimento voluntário ou involuntário como: torção, distensão muscular, contusão, , entorse e suas conseqüências. C- Choque elétrico.

a) Mal súbito : CONVULSÃO, DESMAIO, ATAQUE CARDÍACO, ENTRE OUTROS: Convulsão- É muitas vezes conhecida por "ataque" e caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e ou sintomas: Sinais e Sintomas Movimentos bruscos e descontrolados da cabeça e ou extremidades. Perda de consciência com queda desamparada. Olhar vago, fixo e ou "revirar dos olhos". Espumar pela boca. Perda de urina e ou fezes. Morder a língua e ou lábios.

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O que fazer: 1º - cuidar para que a cabeça não sofra traumatismos; 2º - acomodar o indivíduo; 3º - retirar da boca pontes, dentaduras e eventuais detritos; 4º - afrouxar as roupas da vítima; 5º - virar o rosto para o lado, para evitar asfixia por ou secreções; vômitos; 6º - colocar um lenço entre os seus dentes para evitar que morda a língua; 7º - deixá-lo em local espaçoso e sem objetos duros para não se machucar; 8º Afastar curiosos; 9º - procurar logo um Serviço Médico, pela necessidade de diagnostico e tratamento precisos. O que não deve fazer: Tentar imobilizar durante a fase de movimentos bruscos Estimular a pessoa dando a cheirar aromas fortes, tentando que beba água ou molhando-a. Desmaio: É provocado por falta de oxigénio no cérebro, a que o organismo reage de forma automática, com perda de consciência e queda do corpo brusca e desamparada. Normalmente, o desmaio dura 2 ou 3 minutos. Tem diversas causas: excesso de calor, fadiga, falta de alimentos, permanência de pé durante muito tempo, etc.

• Palidez • Suores frios • Falta de forças • Pulso fraco

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O que deve fazer: . Se nos percebermos que uma pessoa está preste a desmaiar:

• Sentá-la. • Colocar-lhe a cabeça entre as

pernas. • Molhar-lhe a testa com água

fria . • Dar-lhe a beber chá ou café

açucarados

2. Se a pessoa já estiver desmaiada:

• Deitá-la com a cabeça de lado e mais baixa do que as pernas. • Afastar os curiosos • Desapertar-lhe as roupas • Mantê-la confortavelmente aquecida. • Logo que recupere os sentidos, dar-lhe a beber chá açucarados. • Consultar o médico posteriormente. •

Queimaduras A gravidade da queimadura depende de vários fatores: Da zona atingida pela queimadura Da extensão da pele queimada Da profundidade da queimadura O que fazer:

• Se a roupa estiver a arder, envolver a vítima numa toalha molhada ou, na sua falta, fazê-la rolar pelo chão ou envolvê-la num cobertor (cuidado com os tecidos sintéticos).

• Se a vítima se queimou com água ou outro líquido a ferver, despi-la imediatamente. • Dar água a beber freqüentemente. • Levar imediatamente ao médico.

O que não fazer

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• Retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado à queimadura • Rebentar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que rebentaram • Aplicar sobre a queimadura qualquer produto.

Note bem Encaminhar imediatamente para um médico ou hospital Ataque cardíaco: O que é um ataque cardíaco? Um ataque cardíaco acontece quando parte de seu coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente. O coração é um músculo e como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sangüíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sangüíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente. Quais são os sintomas? - Dor no meio do peito. - Dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula. - Falta de ar. - Suor intenso. - Náuseas. - Fraqueza ou tonteira. - Palidez. O que fazer: Levar imediatamente ao médico. DISTENSÃO MUSCULAR, CONTUSÃO, , ENTORSE E SUAS CONSEQÜÊNCIAS. Todos os músculos têm uma capacidade elástica limitada. Se esse limite for ultrapassado, acontece o que se conhece como distensão muscular, contusão, , entorse e suas conseqüências. Não acontece apenas entre os atletas profissionais, que têm os músculos exigidos diariamente, mas também entre nós. C- Choque elétrico. A eletricidade pode produzir inúmeros acidentes, muitos dos quais mortais ou com seqüelas. Quando uma pessoa sofre uma descarga elétrica, esta passa por seu corpo e as conseqüências podem ser mais ou menos graves, dependendo da intensidade da corrente elétrica, resistência e voltagem.

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Na industria, encontramos esse acidente quando há falta de segurança em eletricidade como: fios descascados, falta de aterramento elétrico, ferramentas portáteis, parte elétrica de um motor que, por defeito, está em contato com sua carcaça, etc.

MUITAS VESES NÃO DA PARA SALVAR.... POIS CHEGAMOS ATRASADOS.

EVITE SALVAR ALGUEM... NÃO DEIXANDO UM

ACIDENTE ACONTECER. V.FOTOS DE UM ACIDENTE DE ORIGEM ELÉTRICA ESTE NÃO PODE SER SALVO...NÃO PLANEJOU...SEUS COMPANHEIROS NÃO FORAM SOLIDÁRIOS, NÃO O ALERTARAM DO PERIGO...NÃO VOLTOU AO CONVÍVIO DA FAMÍLIA...

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VI.Etapas de salvamento: Ocorrendo um acidente com o eletricista, o socorrista, antes de iniciar o resgate, deverá analisar a posição em que se encontra o acidentado, a fim de melhor se posicionar no alto da estrutura. (tudo muito rápido e com muita segurança) OBS: Vale a pena relembrar que as atividades do eletricista no alto da estrutura devem sempre ser acompanhadas desde o inicio, pelos componentes da equipe de serviço que se encontram no solo, os quais deverão estar de posse dos equipamentos de segurança necessários a qualquer e ventualidade, que possa ocorrer e que os coloque na condição de socorristas. VII.Desligamento da rede. Caso o acidente tenha ocorrido na área de atuação do Centro de Operação da Distribuição – COD,COS Centro de Operação do Sistema em que haja boa comunicação, o socorrista deverá, imediatamente, solicitar o desligamento da rede, informando a causa. O despachante deverá providenciar as manobras de desenergização e a interdição da área onde ocorreu o acidente, conforme norma de operação da empresa, liberando a rede para que o eletricista possa iniciar o resgate Ao mesmo tempo, o despachante poderá desenvolver ações que auxiliam no socorro ao acidentado, tais como:

a) Deslocar outras equipes que estejam próximas ao local do acidente, para auxiliarem no socorro à vítima;

b) Providenciar, se necessário, ambulância para transporte do acidentado ou avisar o corpo de bombeiros, caso haja.

c) Comunicar o ocorrido a chefia imediata Caso o acidente tenha ocorrido onde não haja possibilidade de desligamento rápido da rede, o resgate torna-se mais difícil e arriscado, devendo o socorrista tomar precauções a fim de não se tornar uma outra vítima, evitando que seu corpo entre em contato com qualquer objeto energizado, inclusive com o próprio acidentado.

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Nota: O socorrista só pode e deve efetuar o resgate após a rede desligada VIII.RESGATE DO ACIDENTADO Quando ocorrer emergência em trabalhos no alto da estrutura, é necessário o conhecimento e o treinamento prévio de métodos de resgate do eletricista conforme descrito a seguir: VIII-I.Método de resgate Antes de iniciar o resgate, o socorrista deverá observar as condições da estrutura e dos equipamentos da rede, a fim de planejar os procedimentos a serem seguidos. A instalação da corda de salvamento dependerá da posição e altura do acidentado. VIII-1A.Fixação da corda na cruzeta de madeira. Quando o acidentado estiver próximo de estrutura com cruzeta de madeira, a corda de salvamento deverá ser colocada com uma volta e meia por cima da cruzeta, deixando a ponta mais curta para amarrar o acidentado (figa 1)

Cruzeta de madeira Obs. Tomar cuidado para que a corda não se sobreponha uma volta sobre a outra ou se prenda a uma reentrância da estrutura ( não se esqueça o acidentado tem pressa)

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VIII-1B.FIXAÇÃO DA CORDA EM CRUZETA DE FERRO OU CONCRETO Quando a cruzeta for de ferro ou concreto, a corda deverá passar sobre a cruzeta, sem dar volta completa e a ponta mais curta deverá ser utilizada para amarrar o acidentado

Cruzeta de ferro ou concreto VIII-1C.FIXAÇÃO DA CORDA EM OUTRAS PARTES DA ESTRUTURA A corda poderá ser instalada em outras partes da estrutura, conforme figuras

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VIII-1D.COMO AMARRAR O ACIDENTADO A extremidade mais curta da corda deverá ser passada por baixo dos braços do acidentado, efetuando um nó cego, pela frente e à altura do peito da vítima.(fig. 5)

O eletricista socorrista, após amarrar o acidentado, deverá segurar com uma das mãos a extremidade mais longa da corda ou solicitar ao seu companheiro do solo que segure firmemente, se houver, e com uma faca ou canivete, cortar o talabarte e iniciar a descida afrouxando, paulatinamente a corda, de forma contínua e sem trancos, até que o acidentado chegue ao solo.

Observação importante:- Sendo detectado parada cardio-respiratória no acidentado, inicie a reanimação no alto da estrutura, pois pode não dar tempo

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QQuuaannttoo tteemmppoo

vvooccêê tteemm ppaarraa

ssaallvvaarr sseeuu

ccoommppaannhheeiirroo

??????

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Duração máxima da tensão de contato CC

Intensi- dade ( mA )

Perturbações prováveis Estado após

o choque Salvamen

to Resultado Final

1 Nenhuma Normal ----- Normal

1 - 9

Sensação cada vez mais desagradável à medida que a

intensidade aumenta. Contrações musculares.

Normal Desne-cessário

Normal

9 - 20 Sensação dolorosa, contrações

violentas, perturbações circulatórias

Morte aparente

Respira ção

artificial

Restabe lecimento

Chances de Salvamento

Tempo após o choque p/ iniciar respiração artificial

Chances de reanimação da vítima

1 minuto 95 %

2 minutos 90 %

3 minutos 75 %

4 minutos 50 %

5 minutos 25 %

6 minutos 1 %

8 minutos 0,5 %

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VIII-IE.PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS Prestar os primeiros socorros conforme conhecimentos (massagem e Respiração boca a boca). Providenciar a remoção do acidentado ao hospital, para atendimento médico especializado. IX.RECURSOS MATERIAIS a) Corda de salvamento Corda de sisal ou nylon, de 12 mm (12 polegada) resistência de ruptura de 850 kgf, com 25 m de comprimento ou mais, de acordo com a altura da estrutura. b) Canivete. O socorrista deverá estar atento e obedecer aos passos a seguir: Mantenha-se calmo e evite o pânico. Certifique-se de que há condições seguras o bastante para atendimento pré-hospitalar, sem risco para o socorrista e a vítima. Faça uma avaliação primária da vítima e dê prioridade aos casos mais graves, como: hemorragia abundante, inconsciência, parada cárdio-respiratória, choque. Você pode agravar o estado da vítima com manobras intempestivas. Não abandone a vítima para procurar socorro. Não dê líquidos ou mesmo produtos para inalação. Não tracione membros ou faça movimentos bruscos com a vítima. Garanta as funções vitais do acidentado (respiração e circulação). Só remova a vítima se puder manter as funções vitais (respiração e circulação). Mantenha a vítima em posição confortável e aquecida. O atendimento deve ser feito preferencialmente no solo. Transporte a vítima para o hospital mantendo as funções vitais. Após qualquer atendimento de emergência, a vítima deve ser encaminhada para um atendimento médico especializado. Preste informações corretas ao hospital sobre os procedimentos realizados, bem como, se possível, sobre os dados de saúde da vítima que você saiba (hipertensão, diabetes, hemofilia, epilepsia, gravidez, asma etc.).

Apresentar slides (74)-primeiros-socorros

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10.13 – RESPONSABILIDADES (75) Apresentação slides

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.

10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.

10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;

b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e

c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.

RESPONSABILIDADE

Independentemente da responsabilidade de cada empregado pela observância rigorosa das Normas de Segurança, compete á chefia imediata exigir o seu cumprimento.

No impedimento ou em casos que não haja encarregado, a segurança no trabalho é de responsabilidade de cada um, que deve selar belo bem estar físico e psíquico de si próprio.

ATITUDE NO TRABALHO

A máxima atenção e cuidados devem ser tomados pelos empregados ao executarem qualquer serviço, sendo indispensável e altamente perigosas conversas alheias ao trabalho, brincadeiras com companheiros ou terceiros e

outras atitudes que possam distrair a atenção dos empregados, especialmente na execução de trabalhos aéreos ou próximos a instalações elétricas energizadas.

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DIREITO DE RECUSA -

(76)-Apresentação slides

10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS

10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.

Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas.

O trabalhador deve tomar muito cuidado para não confundir direito de recusa com falta de vontade em executar. Quando se recusa uma tarefa você tem que apontar os reais riscos que o levaram a tomar tal decisão e ter poder de convencimento.

CONTROLE DE RISCOS de outrem (77)-Apresentação slides

10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.

Temos com exemplo:

Acesso de terceiros a locais de riscos. Cargas excessivamente altas que possam atingir a rede elétrica. Construção de estradas sob redes elétricas existentes. Construção próxima a rede elétrica. Construções sobre rede elétricas. Contratação de pessoal terceirização sem qualificação técnica. Desvio de energia elétrica. Equipamentos agrícolas altos próximos a rede elétrica. Faixas de propagandas amarradas em postes da rede elétrica. Instalações elétricas particulares sem segurança. Pipas próximas as redes elétrica. Placas de propaganda próximas as redes elétricas. Profissionais não habilitados executando serviços de eletricidade. Sacadas de prédios próximos a rede elétrica. Uso indevido da eletricidade. Permitir que eletricistas executem serviços sem a mínima segurança.

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EMBARGO OU INTERDIÇÃO.

(78) – Apresentação slides

10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE adotará as providências estabelecidas na NR-3- Embargo ou Interdição.

A D R T ou D T M, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar a obra.

NR3 - Embargo ou Interdição: (79) Apresentação slides

Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas

ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na

adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho.

3.1. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.

3.1.1. Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador. 3.2. A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento. (103.001-9 / I4) 3.3. O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra. (103.002-7 / I4) 3.3.1. Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção e reforma. 3.4. A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, pelo agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical. 3.5. O delegado Regional do Trabalho ou o delegado do Trabalho Marítimo dará ciência imediata da interdição ou do embargo à empresa, para o seu cumprimento. 3.6. As autoridades federais, estaduais ou municipais darão imediato apoio às medidas determinadas pelo delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo. 3.7. Da decisão do delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, poderão os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT, à qual é facultado dar efeito suspensivo. 3.8. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a interdição ou o embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquinas ou equipamento, ou o prosseguimento da obra, se em conseqüência resultarem danos a terceiros. 3.9. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, independentemente de recurso, e após laudo técnico do setor competente em segurança e medicina do trabalho, poderá levantar a interdição ou o embargo.

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3.10. Durante a paralisação do serviço, em decorrência da interdição ou do embargo, os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício. (103.003-5 / I4)

DOCUMENTAÇÃO PREVISTA (80)-Apresentação slides

10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas.

10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição das autoridades competentes.

DOCUMENTAÇÃO:

1. Documentação da Instalação. 2. Manual do Usuário da Instalação. 3. Resultados da Inspeção Visual. 4. Resultados dos Ensaios Realizados na Instalação.

Vejamos agora a descrição de cada um desses itens.

1. Documentação da Instalação:

a) plantas; b) esquemas elétricos; c) detalhes de montagem, quando necessário; d) especificação dos componentes da instalação: descrição sucinta dos componentes, características nominais e normas a que devem atender.

2. Manual do Usuário

Para os locais utilizados predominantemente por pessoal leigo, onde não haja a presença permanente de equipe técnica de manutenção, tais como unidades residenciais e pequenos estabelecimentos comerciais, deverá se elaborado um manual do usuário que contenha, no mínimo, em linguagem acessível aos usuários leigos, os seguintes elementos:

a) Esquema(s) do(s) quadro(s) de distribuição com indicação e finalidade dos circuitos terminais e dos pontos alimentados; b) Potências máximas que podem ser ligadas em cada circuito terminal existente; c) Potências máximas previstas nos eventuais circuitos de reserva; d) Recomendação explícita para que não sejam trocados, por tipos com características diferentes, os dispositivos de proteção existentes no(s) quadro(s).

3. Resultados da Inspeção Visual.

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A Inspeção Visual é um procedimento que visa detectar rapidamente os pontos críticos e ou problemáticos de uma instalação elétrica. Conforme se verá, é um procedimento que exige conhecimento técnico, objetividade e bom senso.

O seu principal objetivo é confirmar se os componentes da instalação estão:

a) Em conformidade com as normas aplicáveis (isso se verifica pela marca de conformidade gravada no corpo do componente ou por termo de responsabilidade emitido pelo fornecedor);

b)Corretamente selecionados e instalados de acordo com as Normas aplicáveis; c) Não visivelmente danificados, de modo a restringir seu funcionamento adequado e sua segurança.

A inspeção visual deve incluir, no mínimo, a verificação dos seguintes pontos:

Medidas de proteção contra choques. Medidas de proteção contra efeitos térmicos. Seleção das linhas elétricas. Escolha, ajuste e localização dos dispositivos de proteção. Escolha, ajuste e localização dos dispositivos de seccionamento e comando. Identificações dos componentes. Execução das conexões. Acessibilidade.

4. Resultados dos ensaios realizados

Os ensaios são procedimentos regidos por normas técnicas específicas. Os ensaios a serem realizados dependerão do tipo de instalação ou serviço contratado. Caso o serviço implique a alteração das características originais de um equipamento, ensaios específicos deverão ser realizados para que se verifique se o equipamento permanece em conformidade. É o caso, por exemplo, do enrolamento de um motor, da substituição do óleo de um transformador, de um reparo em um disjuntor de alta tensão.

Para uma instalação elétrica em baixa tensão, a título de exemplo, são exigidos pela NBR 5410, os seguintes ensaios:

a) continuidade dos condutores de proteção e das ligações eqüipotenciais principal e suplementares; b) resistência de isolamento da instalação; c) seccionamento automático da alimentação; d) ensaio de tensão aplicada; e) ensaios de funcionamento; f) separação elétrica dos circuitos; g) resistência elétrica do piso e das paredes.

Obs. Cada um desses ensaios tem seus métodos descritos e valores estabelecidos na própria Norma.

EXTRA-BAIXA TENSÃO.

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(81)-Apresentação slides

10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa tensão.

Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.