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MÓDULO: SUPERVISÃO ESCOLAR Profª. IRINÉIA MEIRA S.OLIVEIRA

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MÓDULO: SUPERVISÃO ESCOLAR

Profª. IRINÉIA MEIRA S.OLIVEIRA

Profª. IRINÉIA MEIRA S.OLIVEIRA

Não há saber mais ou saber menos: Há saberes

diferentes.

Paulo Freire

OBJETIVOS:

Objetivos do Módulo:

Discutir sobre a gestão do trabalho pedagógico

e a gestão de pessoas no espaço escolar

Analisar como ocorre a integração do trabalho

pedagógico entre inspetor, supervisor e gestor

escolar.

Compreender a gênese da função de

supervisão escolar na história da educação

Discutir sobre as atribuições do supervisor

escolar no espaço educacional

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-

- ALVES, Nilda (coord.) Educação & Super visão. São Paulo. Cortez Editora: Autores Associados, 1994. - CASTRO, M.H.G. Sistemas de avaliação da educação no Brasil: avanços e novos desafios. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, Fundação Seade, v. 23, n. 1, p. 5-18, jan./jun. 2009. Disponível em: <http://www.seade.gov.br>; <www.scielo.br>. Acesso em: fevereiro de 2012 - FERRER, J.G.; ARREGUI, P. Provas internacionais de aprendizado aplicadas na América Latina e seu impacto na qualidade da educação: critérios para futuras aplicações. Rio de Janeiro, Preal, 2003.

- LIMA, Elma Correa. Refletindo políticas públicas e educação. In: Supervisão e Orientação Educacional: perspectivas de integração na escola. Cortez Editora, 2006.

- - MEDINA, Antônia da Silva. Supervisão Escolar: da ação exercida à ação repensada. Porto Alegre : EDIPUCRS, 1995.

- - MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Propostas curriculares para o Ensino Fundamental e Médio. Belo Horizonte:SEE/MG, 2000.

- NUNES, Marília Forgearini. Super visão e Novas tecnologias. Disponível: http://www.centrorefeducacional.com.br/superfect.htm. Acesso, 05/14/2011.

- - PIRES, Maria Ribeiro. O Papel do Profissional na Escola. In. Revista do Departamento de Ensino do 2º Grau. SEE/MG, 1990

- - RANGEL, Mary (org.). Super visão Pedagógica: Princípios e práticas. Campinas, SP: Papirus, 2001.

SUGESTÕES DE FILMES:

A CONQUISTA DO PARAÍSO - EUA / Inglaterra / França / Espanha, 1992, 155 min. Gênero: Drama, Colorido. Direção: Ridley Scott

UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO - EUA, 1968, 149 min. Colorido. Direção: Stanley Kubrick

21 GRAMAS - Drama, EUA, 2003, 125min.; COR. Direção: Alejandro González-Iñárritu.

À MARGEM DO CONCRETO - Documentário, Brasil, 2006, 85min.; COR. Direção: Evaldo Mocarzel.

À PROCURA DA FELICIDADE - Drama, EUA, 2006, 117min.; COR. - Direção: Gabriele Muccino.

ADEUS, LÊNIN! - Drama, Alemanha, 2003, 118min.; COR. - Direção: Wolfganger Becker.

A.I. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (Ver resenha) - Ficção científica, EUA, 2001, 146min.; colorido.Direção: Steven Spielberg.

ABRIL DESPEDAÇADO - Brasil, 2002, 105 min. Gênero: Drama. - Direção: Walter Salles

A Canhotinha (Def. Física) A Primeira Vista (Def. Visual) Amargo Regresso (Def. Física) Castelos de Gelo (Def. Sensorial) Forest Gump - O Contador de História (Mental) Perfume de Mulher (Def. Visual) Rain Man (Autismo) Uma Liição de Amor ( Def. Mental)

Gaby Uma História Verdadeira (Def. Física)

Mr. Holland - adorável Professor (Def. Auditivo)

Uma Mente Brilhante (esquizofrênico)

O Óleo de Lorenzo (Def. Físca)

Simples como Amar (Def. Mental)

Sociedade dos Poetas Mortos

Além dos Meus Olhos (Def. Visual)

Filhos do Silêncio (Def. Auditiva)

Patch Adams - O Amor é Contagioso

SUGESTÕES DE LIVROS:

Fundamentos Da Supervisão Escolar –

Rudolf Lenhard

Paradigma Educacional Emergente –

Maria Cândida Moraes

QUEM FAZ O QUE NA EDUCAÇÃO?

GESTOR ESCOLAR:

Dirige e administra estabelecimento de

ensino, planejando , organizando e

coordenando a execução dos programas

de ensino e os serviços administrativos,

para possibilitar o desempenho das

atividades docentes e discentes. Ele deve

ser democrático, opinar e propor medidas

que visem o aprimoramento dos trabalhos

escolares.

ORIENTADOR EDUCACIONAL

Elabora, acompanha , atualiza e avalia os

planos e as ações educativas, propondo

diretrizes, implantando e implementando a

Orientação Educacional nas Unidades

Escolares, estabelecendo uma ação integral

entre Escola e Secretaria de Educação. Ele

estende seu trabalho aos alunos, os orientado

em seus estudos, com o objetivo de que os

mesmos tenham melhor proveito.

CONSELHOS ESCOLARES

Devem fazer parte dos Conselhos Escolares:

a direção da escola e a representação dos

estudantes, dos pais ou responsáveis pelos

estudantes, dos professores, dos

trabalhadores em educação não docentes e

da comunidade local. O Conselho Escolar

toma decisões coletivas. Ele só existe

enquanto está reunido. Ninguém tem

autoridade especial fora do colegiado só

porque faz parte dele.

papel do inspetor

O Inspetor Escolar, no papel de gestor, será o

mentor dos processos participativos, uma vez

que, ao refletir sobre a realidade das unidades

escolares e buscar soluções conjuntas, tornar-

se-á um agente de participação efetiva no

trabalho realizado.

SUPERVISOR EDUCACIONAL

Planejar, supervisionar e avaliar o

processo ensino-aprendizagem, traçando

metas, propondo normas, orientando e

inspecionando o seu cumprimento e

criando ou modificando processos

educativos, em articulação com os demais

componentes do sistema educacional,

visando impulsionar a educação integral

dos alunos.

Ao se estabelecer um conceito

supervisão, é importante esclarecer o

sentido etimológico do termo. A palavra

Supervisão é formada pelos vocábulos

super (sobre) e visão (ação de ver). Indica

a atitude de ver com mais clareza uma

ação qualquer. Como significação estrita

do termo, pode-se dizer que significa

olhar de cima, dando uma “ideia de visão

global”.

supervisor é aquele que: “assegura a

manutenção de estrutura ou regime de

atividades na realização de uma

programação/projeto. É uma influência

consciente sobre determinado contexto,

com a finalidade de ordenar, manter e

desenvolver uma programação planejada

e projetada coletivamente”.

De acordo com Silva Júnior e Rangel

(1997), em seu início a Supervisão

Escolar foi praticada no Brasil em

condições que produziam o ofuscamento

e não a elaboração da vontade do

supervisor. E esse era, exatamente, o

objetivo pretendido com a supervisão que

se introduzia. Para uma sociedade

controlada, uma educação controlada;

um supervisor controlador e também

controlado.

Com a implantação dos Parâmetros

Curriculares Nacionais (MEC, 1997), a

supervisão educacional foi considerada

uma grande aliada do professor na

implementação, associada à avaliação

crítica, desses parâmetros.

Nesse sentido, passa-se a reconhecer a

necessidade de que o supervisor e o

professor sejam parceiros, com posições

e interlocuções definidas e garantidas na

escola.

A supervisão passa de escolar, como é

frequentemente designada, a pedagógica e

caracteriza-se por um trabalho de assistência

ao professor, em forma de planejamento,

acompanhamento, coordenação, controle,

avaliação e atualização do desenvolvimento de

processo ensino-aprendizagem. A sua função

continua a ser política, mas é uma função

sociopolítica crítica (...).

Nesta perspectiva, na atualidade pode-se

inferir que o papel do supervisor está

atrelado à gestão da escola como um

todo. Uma vez que ele busca junto com o

professor minimizar as eventuais

dificuldades do contexto escolar em

relação ao ensino-aprendizagem.

Assim as ações do supervisor são de

naturezas pedagógicas, administrativas e

de inspeção.

Ao supervisor cabe a segurança de que o

público continue público. Deve estar presente

para dar suporte à autonomia, mas impedindo

a soberania. Nesse sentido, cabe a ele

encontrar, as alternativas possíveis para

conciliar o desejável, para garantia da

qualidade do ensino, para a melhoria das

condições de trabalho de alunos e professores,

para tornar fértil a leira pedagógica.

AS ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR

EDUCACIONAL, 132/2005 E NA LEI 132/1978.

PLC 132/2005

Art. 4º São atribuições do Supervisor Educacional:

I – coordenar o processo de construção coletiva e

execução da Proposta Pedagógica, dos Planos de

Estudo e dos Regimentos Escolares;

II – investigar, diagnosticar, planejar, implementar e

avaliar o currículo em integração com outros

profissionais da Educação e integrantes da

Comunidade;

III – supervisionar o cumprimento dos dias letivos e

horas/aula estabelecidos legalmente;

IV – velar o cumprimento do plano de trabalho dos docentes nos estabelecimentos de ensino;

V – assegurar processo de avaliação da aprendizagem escolar e a recuperação dos alunos com menor rendimento, em colaboração com todos os segmentos da Comunidade Escolar, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade de ensino;

VI – promover atividades de estudo e pesquisa na área educacional, estimulando o espírito de investigação e a criatividade dos profissionais da educação;

VII – emitir parecer concernente à Supervisão Educacional;

VIII – acompanhar estágios no campo de

Supervisão Educacional;

IX – planejar e coordenar atividades de atualização

no campo educacional;

X – propiciar condições para a formação

permanente dos educadores em serviço;

XI – promover ações que objetivem a articulação

dos educadores com as famílias e a comunidade,

criando processos de integração com a escola;

XII – assessorar os sistemas educacionais e

instituições públicas e privadas nos aspectos

concernentes à ação pedagógica.

Cabe a supervisor Escolar mediar o processo

pedagógico, a prática da avaliação, a prática da

recuperação na escola, para que as soluções

possam ser encontradas em conjunto.

Enfim, cabe ao supervisor Escolar a tarefa de contribuir na preparação dos educandos para a vida social nos seu sentido abrangente, compreendendo esta abrangência como participação nas mudanças da sociedade, daí a necessidade da sua postura estar voltado para o equilíbrio emocional, bom senso, objetividade, imparcialidade, criatividade, responsabilidade e principalmente organização e método, colocando seu relato de forma que possa ser compreendido e usado pelo grupo, procurando traçar sempre uma ponte entre teoria e prática.

Conclusão

A tarefa de construir uma nova escola é

trabalho coletivo. Lembramos que o

coletivo não significa fazerem todos a

mesma coisa, mas identificar as

competências específicas e utilizá-las em

busca de objetivos comuns.

O mundo vem passando por grandes

transformações e nesta aldeia global

necessitamos de cidadãos versáteis,

criativos e competentes, e para tal devemos

contar com uma educação moderna de

qualidade, apoiada na competência científica e

política.

Educação de qualidade passa

necessariamente, pelo pedagógico, pelo

compromisso, participação e envolvimento de

todos: governo, sociedade, comunidade, pais,

professores e especialistas.

EQUIPE DE SUCESSO!

Que escola queremos?

Qual objetivo maior da trajetória e das ações educacionais?

Que ser humano desejamos ter ao final do processo de ensino-aprendizagem?

Será que esta concepção corresponde aos anseios da sociedade, das comunidades atendidas?

Existem valores, posturas, atitudes a

serem também levadas em consideração

para esta formação e, tantas vezes isso

tem sido deixado de lado. Há igualmente

toda uma formação para as relações, a

arte, o ouvir, o compartilhar, a leitura de

mundo, que tanto fazem falta nas

escolas…

Cinco pilares sustentarão uma escola

dinâmica, situada, responsável e humana:

liderança,

visão,

diálogo,

pensamento

ação

OBRIGADA

Professora Irinéia Meira

[email protected]