Modulo VI - Roteiro 6 - Esquecimento Do Passado

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Aula em ppt do ESDE voltada para o tema do esquecimento providencial do passado. Nestes slides se procura a fundamentação teórica dada pela doutrina espírita à questão.

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MDULO VI - REENCARNAO

MDULO VI REENCARNAO
ROTEIRO 6

O esquecimento do passado:Justificativas da sua necessidade

OBJETIVO

Justificar a necessidade do esquecimento do passado

Pergunta n 392 do LE

Por que perde o Esprito encarnado a lembrana do seu passado ?

Resposta pergunta 392 do LE

No pode o homem, nem deve, saber tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o vu que lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transio, sasse do escuro para o claro. Esquecido de seu passado ele mais senhor de si.

Pergunta n 393 do LE

Como pode o homem ser responsvel por atos e resgatar faltas de que no se lembra? Como pode aproveitar da experincia de existncias que caram no esquecimento? Concebe-se que as tribulaes da vida lhe servissem de lio, se pudesse lembrar-se do que as originou. Mas, desde que no se recorda disso, cada existncia , para ele, como se fosse a primeira, estando, desse modo, sempre a recomear. Como conciliar isto com a justia de Deus?

Resposta pergunta 393 do LE

A cada nova existncia, o homem tem mais inteligncia e pode distinguir melhor o bem do mal. Onde estaria o mrito, se ele se lembrasse de todo o passado? Quando o Esprito retorna sua vida primitiva a vida espiritual toda a sua vida passada se desdobra diante dele, v as faltas que cometeu e que so a causa de seu sofrimento, bem como aquilo que poderia t-lo impedido de comet-las. Compreende que a posio em que se encontra justa e busca ento uma existncia em que possa reparar a que acaba de transcorrer. Escolhe provas semelhantes quelas por que passou ou as lutas que considere apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espritos que lhe so superiores que o ajudem na nova tarefa que por em execuo, porque sabe que o Esprito que lhe ser dado por guia nessa nova existncia procurar lev-lo a reparar suas faltas, dando-lhe uma espcie de intuio das que ele cometeu. Essa mesma intuio vos chega pelo pensamento, pelo desejo criminoso que frequentemente vos assalta e ao qual resistis instintivamente, atribuindo vossa resistncia, na maioria das vezes, aos princpios que recebestes de vossos pais, quando a voz da conscincia que vos fala. Essa voz a lembrana do passado, voz que vos adverte para no recairdes nas faltas que j cometestes. Se, entrando em nova existncia, o Esprito sofre com coragem aquelas provas e resiste, ele se eleva e ascende na hierarquia dos Espritos, ao voltar para o meio deles.

Emmanuel

Tomando um novo corpo, a alma tem necessidade de adaptar-se a esse instrumento.Precisa abandonar a bagagem dos seus vcios, dos seus defeitos, das suas lembranas nocivas, das suas vicissitudes nos pretritos tenebrosos. Necessita de nova virgindade; um instrumento virgem lhe ento fornecido. Os neurnios desse novo crebro fazem a funo de aparelhos quebradores da luz; o sensrio limita as percepes do Esprito, e , somente assim, pode o ser reconstruir o seu destino.

Mas, ao mesmo tempo que o Esprito recobra a conscincia de si mesmo, perde a lembrana do seu passado, sem perder as faculdades, as qualidades e as aptides anteriormente adquiridas, que haviam ficado temporariamente em estado de latncia e que, voltando atividade, vo ajud-lo a fazer mais e melhor do que antes. Ele renasce qual se fizera pelo seu trabalho anterior; o seu renascimento lhe um novo ponto de partida, um novo degrau a subir. Ainda a a bondade do Criador se manifesta, porquanto, adicionada aos amargores de uma nova existncia, a lembrana, muitas vezes aflitiva e humilhante, do passado, poderia turb-lo e lhe criar embaraos. Ele apenas se lembra do que aprendeu, por lhe ser isso til. Se s vezes lhe dado ter uma intuio dos acontecimentos passados, essa intuio como a lembrana de um sonho fugitivo. Ei-lo, pois, novo homem por mais antigo que seja como Esprito. Adota novos processos, auxiliado pelas suas aquisies precedentes. Quando retorna vida espiritual, seu passado se lhe desdobra diante dos olhos e ele julga de como empregou o tempo, se bem ou mal.A Gnese. Captulo XI, item 21.

Pergunta n 398 do LE

Sendo as tendncias instintivas do homem uma reminiscncia do seu passado, conclui-se que, pelo estudo dessas tendncias, ele possa conhecer as faltas que cometeu?

Resposta pergunta 398 do LE

possvel, mas at certo ponto. Deve-se, porm, levar em conta a melhora que se possa ter operado no Esprito e as resolues que ele tomou no estado errante. A existncia atual pode ser muito melhor do que a precedente.