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Número 2 da revista náutica mais sofisticada. Destaques: Engenharia Intermarine, São Paulo Boat Show 2010, Luiz de Basto, Rolls Roye Ghost, Sérgio Abranches, Marco e Martine Grael, marina Offshore, Lygia Kogos, Hotel Armani, Paulo Schilick.

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ENGENHARIA DE PONTAResponsável pelo projeto e desenvolvimento da nova

linha de embarcações, o departamento de engenharia da Intermarine exibe competência na busca de soluções

que revolucionarão o mercado náutico mundial

Ano I - # 2 - fevereiro 2011

Publicação da SPMarine - representante Intermarine em todo o País

ISSN

2179785

9772179785019

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Nova Intermarine 75. A integração perfeita entre requinte, desempenho e design.

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Índice6

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10 Do sonho à realidade: confira as soluções do

competente trabalho do departamento de engenharia da Intermarine

20 O estande da Intermarine foi o centro das atenções

do mundo náutico durante a realização do São Paulo Boat Show edição 2010

26 Luiz de Basto revela os detalhes dos projetos

desenvolvidos para a Intermarine e exalta o nível do mercado náutico nacional

28 Responsável pelas vendas recordes da

Rolls Royce Motors em 2010, o novo Ghost honra à Spirit of Ecstasy, tradicional estatueta dos capôs dos carros de Goodwood

36 Sérgio Abranches mostra como negócios e

preservação ambiental têm tudo a ver

42 Parceria entre Intermarine e Garmin

proporciona conforto e segurança para a navegação

46 Ser velejador e filho de Torben Grael é uma

responsabilidade. Mas, também é muito bom. Palavras dos filhos!

54 A Marina Offshore, em Caraguatatuba, é o mais novo

endereço da SPMarine/Mondblu

56 Sempre limpa: acompanhe as dicas para manter a sua

Intermarine nova e bonita

58Tudo para sua Intermarine: as dicas da decoradora Karol

de Paula

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60 As novidades do mercado de luxo na seção

Luxuriance

64 Mergulhe na complexidade prazerosa

dos sabores e aromas do mundo das cervejas

68 Confira as cenas do estande da Intermarine no

São Paulo Boat Show

78 SPMarine/Mondblu participou de evento

organizado pelo Rotary para arrecadar fundos para obras assistenciais

80Campeonato de pesca organizado pelo Joinville

Iate Clube teve apoio da SPMarine/Mondblu

84 Confira asdicas da

dermatologista Lygia Kogos para cuidar da pele e do cabelo

88Aprecie o astral chic urbano

com espírito glamoroso da nova coleção da Gucci

96 No meio da ostentação

de Dubai, a suavidadee o charme do Hotel Armani

104 O fotógrafo Paulo Schlick

reproduz beleza e graça em formato bidimensional

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LUCarta ao leitor Expediente

MONDBLU (ISSN 2179-7854) é uma publicação da SP Marine Representação Comercial Ltda., representante Intermarine em todo o Brasil, destinada aos clientes e admiradores da marca Intermarine. A SP Marine não se responsabiliza por informa-ções, conceitos ou opiniões emi-tidos em artigos assinados, bem como pelo teor dos anúncios publicitários.

Al. Araguaia, 2044, salas 303/304, Torre I, Alphaville, Barueri, SP, CEP 06455-000. Tel.: (11) 3581-4646

Fale com a redação: [email protected]

Publicidade: Letra Midia. Tel.: (11) 3062-5405

CTP e impressão: Nova Pági-na Gráfica e Editora Ltda. Tel.: (11) 3531-7000

Tiragem: 10 mil exemplares

Colaboraram com essa edição: Estela Craveiro, Lycia Ribeiro e Sérgio Domingues

Conselho editorial: Ivan César Batagini, Luiz Antonio Batagini e Gilberto Pini

Editor-chefe: Rodney Domingues

Projeto gráfico e editorial: Factum Design Gráfico. Tel.: (11) 2694-1170

Uma Intermarine não é feita apenas com os melhores materiais e os mais modernos pro-cessos de fabricação. O desenvolvimento do barco apoia-se na expertise de quem lidera o

mercado de produtos destinados a um público exigente e refinado. Nossa reportagem de capa mostra como o departamento de engenharia da Intermarine utilizou tecnologia e conhecimento para viabilizar as soluções de uma das mais modernas linhas de embarcação de luxo do mundo.

Os quatro lançamentos da nova linha Intermarine durante o São Paulo Boat Show chamaram a atenção do mercado náutico e da imprensa em geral. Os conceitos envolvidos no desenvolvimento dos barcos e os detalhes de sua boa repercussão você pode conferir na cobertura da coletiva de imprensa realizada em outubro último.

O que não faltou ao estande da Intermarine no São Pau-lo Boat Show foi prestígio. Muito nos honrou a presença de nossos queridos amigos, parceiros e clientes no evento. Momentos que você pode ver ou rever nesta edição.

Falando em amigos, que tal surpreendê-los nos passeios de barco com uma agradável novidade gastro-nômica: a curiosa harmonização entre cerveja e queijo. Estranho? Não. Confira as dicas do beer enthusiast Rodrigo Ferreira para apreciar as melhores cervejas combinadas com os queijos mais apropriados.

A edição ainda traz uma entrevista polêmica e imper-dível com Sérgio Abranches, comentarista de eco-po-lítica da Rádio CBN. Segundo nosso entrevistado, negó-cios e preservação ambiental têm que andar juntos. Caso contrário, ambos podem enfrentar sérios problemas para sobreviver. Boa leitura!

Gilberto Pini, diretor da SPMarine

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Capa

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Engenharia de ponta

Responsável pelo projeto e desenvolvimento da nova linha de embarcações, o departamento de engenharia

da Intermarine exibe competência na busca de soluções que revolucionarão o mercado náutico mundial

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Quando olhamos para uma Inter-marine é comum pensar em luxo, performance e

qualidade na construção. Esses atributos têm raízes na enge-nharia da empresa. O projeto da nova linha Intermarine, que foi apresentada no São Paulo Boat Show em outubro de 2010, passou pelo estudo atento de 11 profissionais do departa-

mento. Eles são os responsá-veis pelas soluções encontradas para que componentes mecâ-nicos, elétricos, hidráulicos, entre outros, funcionem em perfeita harmonia.

“Utilizamos conceitos con-siderados avançados no mun-do inteiro. Na Nova Interma-rine 55, por exemplo, o casco está acoplado ao convés sem linha de união aparente”, con-ta o engenheiro naval Sergio

Rossi. “O novo método cons-trutivo possibilitou os vincos no costado concebidos no de-sign da BMW Group Design worksUSA.”

Outra inovação desenvol-vida em conjunto com uma renomada empresa de enge-nharia naval norte americana foi o método utilizado na cons-trução do casco da Nova In-termarine 55, elogiada pela equipe de profissionais da

Soluções de ponta: o acoplamento do casco ao convés são imperceptíveis

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“A estrutura do casco é parecida com a utilizada na indústria aeronáutica, empregando mais cavernas e longarinas internas, reduzindo assim, a espessura e o peso do conjunto significativamente, com resistência ainda maior.”

BMW Group Design worksUSA. “A estru-tura do casco é pareci-da com a utilizada na indústria aeronáutica, empregando mais ca-vernas e longarinas in-ternas, reduzindo assim, a espessura e o peso do conjunto significativa-mente, com resistência ainda maior”, explica Sergio Rossi.

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TecnologiaToda a nova linha foi desenhada em computador, em sistema CAD/CAM (computer-aided design and computer-aided manufacturing). “Os barcos foram modelados e montados virtualmente com os componentes elétricos, mecâni-cos... uma verdadeira maquete ele-trônica”, revela Sergio Rossi.

A riqueza de detalhes envolve o conforto ambiental do usuário. O CAD permitiu a adoção de novi-dades, como o sistema de exaustão dos gases do motor comprometido com a redução do índice de emis-são de ruídos para o interior do barco, assim como o emprego de um silencioso para o gerador.

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Desafios impostos pelo designAs grandes áreas envidraçadas definidas pelo design da nova linha foram um desafio para os cálculos estruturais. Os re-forços atenderam à leveza e à resistência torcional. “Nenhum barco nacional tem uma área envidraçada tão grande quan-to os da nova linha”, conta Sergio Rossi.

A adoção de tecnologias refletiu diretamente na maior qualidade da montagem e confecção das peças. Os plugs (peças que dão origem aos moldes) foram usinados em CNC (computer numerical

controlled), em um processo bastante detalhado. O méto-do permite qualidade apura-da na superfície dos plugs, com precisão de detalhes e uma perfeita simetria, evitan-do o retrabalho.

Outro destaque foi o mé-todo de laminação por RTM (resin transform moulding). “O sistema proporciona peças em fibra com um acabamento superior em todos os lados, além de otimizar a produção”, detalha o gerente de produção Rogerio Braga.

A engenharia também de-dica atenção à ergonomia dos usuários, preocupando-se com

detalhes, como o tamanho dos degraus, acesso aos coman-dos, materiais amigáveis e até com a saúde da mão de obra que montará o barco.

O lift hidráulico, a platafor-ma submergível que foi de-senvolvida pelo departamento, foi testado à exaustão. A meta é garantir a segurança do usuário, de acordo com Abílio Azevedo, gerente de planeja-mento da Intermarine. “Para acionar o sistema, o operador fica necessariamente voltado para a plataforma e, durante a movimentação, há um alerta sonoro para evitar acidentes, além de um temporizador.”

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Piscina utilizada para os testes finais Os exigentes testes de resistência garantem segurança

O laboratório de testes tem rigoroso controle de qualidade

As provas simulam as mais severas condições possíveis de uso

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Engenharia da Intermarine: inovações que marcarão a história da moderna indústria náutica de lazer

“Todos os relatórios gerados resultam em diagnósticos que

possibilitam a geração de novas tecnologias, mais avançadas e seguras.”

DurabilidadeO laboratório de testes da In-termarine faz simulações de durabilidade para todas as pe-ças projetadas. São provas de carga hidráulica, resistência à corrosão em ambiente marinho (salt spray), resistência e tra-ção de materiais, estudo de lu-minosidade, entre outros. São inúmeras aferições com o obje-tivo de assegurar a qualidade da embarcação. “Todos os relató-rios gerados resultam em diag-nósticos que possibilitam a adoção de novas tecnologias, mais avançadas e seguras”, ex-plica Abílio Azevedo.

Os novos materiais estu-dados e o know-how adquiri-do colaboram para o cresci-mento e qualificação da indús-tria nacional e agregam valor aos produtos Intermarine.

Abílio Azevedo, Sergio Rossi e Wagner Rogerio Braga,da equipe do departamento de engenharia da Intermarine

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O laboratório de análises quí-micas é extremamente rigoroso com a padronização dos mate-riais. “Estamos na vanguarda do mercado”, conta Sergio Rossi.

A Nova Intermarine 55 foi concebida para atender todas

as normas e padrões euro-peus e americanos parame-trizados pela ISO (Inter-national Organization for Standardization) ou ABYC (American Boat and Ya-cht Council).

O objetivo do departamento de engenharia da Intermarine é a bus-ca incansável da superação dos já elevados níveis de conforto, seguran-ça, qualidade e inovação caracterís-ticos da marca e amplamente conhe-cidos por seus proprietários.

Nova Intermarine 55: atendendo aos padrões ISO e ABYC

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O palco da Nova Era

O estande da Intermarine foi o centro das atenções do mundo náutico durante a realização do

São Paulo Boat Show edição 2010

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U m grande investi-mento em uma nova linha de em-barcações, sem pa-

ralelo no mercado náutico brasi-leiro. Esta foi a estratégia de ne-gócios apresentada pela Inter-marine durante o São Paulo Boat Show, ocorrido de 14 a 19 de ou-tubro de 2010, no Transamerica Expo Center, na capital paulista.

Quatro novos modelos foram anunciados ao público, confir-mando o conhecido espírito van-guardista da marca: a Nova Inter-marine 55, desenhada pela BMW Group DesignworksUSA, a Nova Intermarine 60, projetada pela Intermarine em colaboração com

o estúdio Fernando de Almei-da Yacht Design, a Nova Inter-marine 75 e a Nova Intermari-ne 85, desenhados pelo estú-dio Luiz de Basto Designs.

“O mercado náutico na-cional está amadurecido, criou uma identidade. O cliente quer um barco pensado des-de o início para suas necessi-dades”, explica Ivan César Batagini, diretor da SPMarine/Mondblu. Pudera. Dono de uma das maiores áreas litorâ-neas tropicais, cheias de sol e calor, o Brasil demanda pro-dutos com soluções específi-cas, não encontradas em ou-tros produtos do exterior.

A contratação de um dos mais conceituados escritórios de design do mundo, o estúdio BMW Group DesignworksUSA é apenas um sinal do compro-metimento da Intermarine com a construção de embarcações que surpreenderão o consu-midor. ”O expertise da BMW Group DesignworksUSA é responsável por premiados produtos de grandes marcas pelo mundo, como BMW, Rolls Royce e Embraer. Demonstra o esforço da Intermarine em superar as exigências de um público diferenciado”, opina o diretor da SPMarine/Mond-blu, Gilberto Pini.

Nova linha de embarcações atraiu todas as atenções para o estande da Intermarine

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Coletiva de imprensaA atenção da mídia era notória pela presença de diversos jor-nalistas de veículos tão impor-tantes quanto variados. Edito-rias de economia, automobilis-mo, tecnologia, entre outros, prestigiaram a coletiva organi-zada pela Intermarine para que os estúdios de design con-tratados juntamente com a di-reção da Intermarine expuses-sem a audaciosa estratégia.

“A Intermarine está vivendo uma Nova Era”, sentenciou a diretora da Intermarine, Suza-na Costa, durante a abertura dos trabalhos. Allysson Yama-moto, gerente de marketing da Intermarine definiu o que o público pôde conferir nas gran-

des maquetes expostas. “Nos quatro novos barcos tudo o que existe em tendência de design de barcos no mundo foi elevado ao próximo nível. Não nos inspi-ramos em nada do que já exis-te. Não estamos vendo design atual. Estamos vendo o futuro.”

Aula de design“A ideia foi fazer um barco para o brasileiro, que tem necessi-dades diferentes do cliente do exterior. Esse foi o ponto de partida do projeto: que fosse totalmente inovador”, de acor-do com Klaus Tritschler, dire-tor criativo de design de meios de transporte da BMW Group DesignworksUSA, na apresen-tação da Nova Intermarine 55,

juntamente com Stephen Cha-dwick, diretor de parcerias es-tratégicas. “Nós não criamos esse projeto isoladamente. Vie-mos até aqui, conhecemos os clientes da Intermarine em profundidade, vimos como é o uso de um barco no Brasil e o que esses clientes desejam.”

Tanto Klaus Tritschler quan-to Luiz de Basto, autor dos pro-jetos da Intermarine 75 e da Intermarine 85, ressaltaram como foi encarada com deter-minação a missão de construir barcos com conforto, perfor-mance, requinte, segurança e, principalmente, diferenciação. Os resultados mostraram um total empenho para fugir da mesmice e buscar novas solu-

As coletivas de imprensa para apresentação da nova linha atraíram diversos jornalistas

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ções de design, com total li-berdade de criação, durante meses de intenso contato com o estaleiro.

O formato das janelas, ele-mento muito forte na com-posição do desenho de uma embarcação, e amplamente ex-plorado em formas e estilos, ganhou interpretações inédi-tas nos novos modelos da In-termarine. Para Allysson Ya-mamoto, a Intermarine ousou. “Fomos além.”

Grandes marcasKlaus Tritschler fez explana-ções detalhadas das soluções arquitetônicas encontradas no projeto do novo barco. “O tra-balho não foi copiar um carro,

mas usar toda a abrangência do nosso expertise em mercado de luxo e criar um barco novo, di-ferente, para pessoas que com-pram produtos de luxo, conso-mem o que há de melhor, diri-gem um BMW, voam em jatos Embraer e navegam em barcos Intermarine”, comentou, fazen-do referência a outros clien-tes do estúdio de design do grupo BMW.

O estilo dos automóveis BMW inspirou vários dos as-pectos inovadores da Nova In-termarine 55, como o ângulo diferenciado da proa e os vin-cos do costado, abaixo e acima das janelas, imprimindo ar es-portivo e dinâmico ao barco. O friso de metal com o nome

do barco e a logomarca da In-termarine no espelho de popa, consonante com o que se vê na traseira de uma BMW série 7 é outra referência, assim como a entrada de ar em aço inox bas-tante pronunciada, parecida com as do esportivo BMW Z4.

ExclusividadeLuiz de Basto descreveu de-talhes importantes de suas criações, as Novas Intermari-ne 75 e 85. Destacou o gene-roso uso de vidro em faixas ex-tensas, especialmente à meia nau na Intermarine 85. Tam-bém utilizou grandes janelas, gaiutas e vigias, além do enor-me para-brisa, que se estende pelo topo do deck principal.

As palestras de Klaus Tritschler e Luiz de Basto (acima à direita) se tornaram aulas de design

Ao lado, a equipe do escritório deFernando de Almeida (que está no centro)

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As novas embarcações da Inter-marine apresentam soluções estéticas sem precedentes.

“As pessoas gostam do con-forto do interior do barco, mas também querem entrar em contato com a natureza, ver o sol, o céu, o mar. Há 15 anos a tecnologia do vidro não permi-tiria o que fizemos em termos de janelas e para-brisa nesses barcos. Mas hoje permite”, ex-plicou Luiz de Basto.

Nova identidadeEm se tratando de design, o objetivo do estaleiro é claro. “A nova linha representa o nas-cimento de uma nova identi-dade dos barcos Intermarine. Todo o trabalho foi desen-volvido para que esse estilo torne-se inconfundível e dis-tinga uma Intermarine de

qualquer outro barco”, revela Allysson Yamamoto.

Isso fica claro no design da Nova Intermarine 60, desenha-da pela própria equipe da Inter-marine e com arquitetura in-terna desenvolvida pelo estúdio

Fernando de Almeida Yacht De-sign, baseado em São Paulo e com atuação internacional. Os mesmos conceitos foram aplica-dos, como as grandes áreas en-vidraçadas, as linhas retas e as janelas trapezoidais.

Suzana Costa e Allysson Yamamoto (no centro) comemorando entre os responsáveis pelo design da nova linha Intermarine

Os detalhes de design que tornaram inconfundível a nova linha de barcos da Intermarine

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Design

O criador de sonhos

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Luiz de Basto, o criador das No-vas Intermarine 75 e 85, deu uma aula de design em sua ex-posição na coletiva de imprensa

organizada pela Intermarine no São Paulo Boat Show 2010. Após o evento, ele

“O futuro é sempre novo, não vai pra onde você prevê.”

concedeu uma entrevista à Mondblu, em que revela outros detalhes dos projetos desenvolvidos para a Intermarine, como foi seu processo criativo e exalta o nível de profissionalização do mercado náuti-co nacional

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inspirar. A primeira coisa que você precisa levar em consi-deração é ter conhecimento da história da náutica, domi-ná-la. Pode-se também se ins-pirar em carros, por ter atribu-tos parecidos como a potência. A aeronáutica pode influenciar por expressar velocidade nos formatos de flecha. A arquite-tura é outro fator de influência em mastros e colunas. Mas a maior inspiração é a natureza. O biodesign é uma fonte ines-gotável de inspiração. Qual-quer animal ou vegetal pode ser inspirador.

O segredo é a função?Sim, por isso os barcos são di-ferentes. A Intermarine está passando por uma virada por-que o Brasil está numa situa-ção que pode acabar com o colonialismo cultural náutico brasileiro. É uma empresa ma-dura, um cliente bem infor-mado e nós somos especialis-tas em Brasil e barcos.

Quais as características iden-tificadas para atender ao cliente brasileiro?O brasileiro gosta mais do contato com a natureza, de estar perto da água, da plata-forma de popa maior, olhar o céu, a paisagem e o horizonte.

Quais os desafios construti-vos encontrados no projeto?O barco foi bem resolvido porque não propomos coisas absurdas. Em todos os pro-jetos que tenho feito, eu uso muita disciplina. Sou crite-rioso. Não dá para desenvol-ver um arranjo fantástico sem usar a ergonomia corre-ta e depois convencer o esta-leiro a ir pra frente.

Teve que abrir mão de algu-ma inovação?Não, de forma alguma. Hou-ve mudanças, por exemplo, quando mudamos o sistema de longarinas estruturais do casco o que resultou em mais espaço interno e numa melho-ra da performance do barco.

Como avalia a nova linha In-termarine em relação à con-corrência mundial?Eu acho que a Intermarine tem toda a condição de levar a nova linha para fora do País. O futuro será escrito por quem tiver vontade de fazer. O Brasil tem tudo para ter mais presença no merca-do internacional.

Como é trabalhar com a In-termarine?Eles são um cliente perfeito, que tomaram as decisões certas na hora certa. Minha participação é pequena, so-mente o design externo e in-terno. O sucesso depende também do estaleiro, do for-necedor, do cliente, do mer-cado. Tem muita gente boa que trabalha na Intermarine e essa energia ajuda muito.

Quais foram as maiores preo-cupações na pesquisa que nor-teou os projetos das Novas In-termarine 75 e 85?A minha preocupação era real-mente superar o lugar comum. Tentar achar uma solução que fosse inovadora e adequada, funcional. Fazer um barco de ní-vel internacional. Temos visto designs com conceitos total-mente inaplicáveis: não se pode caminhar até a proa, não tem como amarrar um cabo ou como colocar uma defensa. Ideias futuristas que não têm sentido algum. Fizemos um bar-co factível e realmente novo, com aquele fresh-look, como quando você vê uma nova li-nha de automóvel.

É difícil criar alguma coisa nova?Eu não me preocupo com ten-dências. Não vejo o que os ou-tros estão fazendo. O futuro é sempre novo, não vai pra onde você prevê.

Como foi o processo criativo?Para você chegar perto da per-feição, o objetivo tem que ser atingir os 110%. É uma questão de acreditar em você, ter segu-rança e saber que a ideia vai chegar. Durante o processo criativo, se eu tenho uma ideia eu não posso me preocupar como será feita ou quem fará. Isso vem depois, durante o processo analítico, o que deu muito certo na Intermarine, pois todos estavam envolvidos em fazer coisas novas.

Quais foram suas influências?Existem vários tipos de influ-ências nas quais você pode se

“O brasileiro gosta mais do contato

com a natureza, de estar perto da

água, da plataforma de popa maior, olhar o céu,

a paisagem e o horizonte.”

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Automóveis

God save the Ghost

Responsável pelas vendas recordes da Rolls Royce Motors em 2010, o novo Ghost honra à Spirit of Ecstasy, tradicional estatueta dos

capôs dos carros de Goodwood

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O Rolls Royce Ghost é o novo modelo da fábrica que produz os carros

oficiais da Rainha Elizabeth. Lançado em 2010, o Ghost foi desenhado pela BMW Group DesignworksUSA, responsável pelo projeto da Nova Interma-rine 55. O luxuoso automóvel foi responsável por três quar-tos das vendas da marca no mundo, sendo que 80% dos compradores não eram pro-prietários da marca.

O nome Ghost foi utilizado pelo clássico modelo Silver Ghost, produzido entre as dé-cadas de 40 e 50. “Ghost é um dos nomes mais reverenciados

na indústria automobilística”, declarou o CEO da Rolls Royce, Tom Purves. “Os primeiros car-ros a levar o nome Ghost eram conhecidos não só pelo refina-mento e confiabilidade impres-sionante, mas também pela elegância e estilo.”

Iate sobre rodasO design do Ghost é o mesmo do carro conceito 200EX apre-sentado no Salão de Genebra, realizado em março de 2009. Denominadas de “Yacht Line”, as linhas do Ghost são majesto-sas como o seu porte. O com-primento chega a 5,4 metros e o peso é de 2.470 kg.

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O DNA Rolls Royce se faz pre-sente na “proa” elevada, no capô longo, e no balanço dianteiro curto. Já a “popa” contém linhas elegantes que terminam nas mo-dernas lanternas que emoldu-ram a traseira afilada. As portas com abertura para lados contrá-rios (chamadas de portas suici-das) são típicas, assim como os guarda-chuvas embutidos nas portas dianteiras.

Os faróis direcionais bixe-nônios se adaptam às condi-ções da estrada, sob chuva ou neblina, ou simplesmente quando o carro está fazendo uma curva. No centro, a incon-fundível grade cromada leva o logotipo “RR”.

O design do Ghost é a versão definitiva do carro conceito 200EX, desenhado pela BMW Group DesignworksUSA

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Os revestimentos são costurados à mão, utilizando técnicas tradicionais de estofamento, com oito opções de tons

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A pintura do Ghost leva 60 demãos, envolvendo mais de 2 mil operações individuais em um trabalho artesanal que leva pelo menos 20 dias para ser concluído

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Luxo exclusivoO luxo é onipresente em um Rolls. Os bancos podem ser re-vestidos por oito tons de couro proveniente de gado criado em pastos sem arame farpado. Todos os assentos e painéis in-teriores são costurados à mão, utilizando técnicas tradicio-nais de estofamento. Massa-geadores e ventilação nos bancos são itens de série. Como opcional, o carro pode ser equipado com tapetes de lã de cordeiro.

Opcionalmente, os ocupantes de trás podem contar com um compartimento refrigerado, criado para armazenar garra-fas de champanhe. Outro item que pode ser pedido à parte é o teto solar panorâmico.

RefinamentoO Rolls-Royce Ghost é fabri-cado em sua própria linha de montagem, mas compartilha os setores de pintura, madeira e couro com os carros da série Phantom.

O refinamento na constru-ção está cheio de números im-pressionantes, herdados da re-putação de quem produz carros que transcendem o mero con-ceito de automóvel. Existe uma magia associada ao nome, re-sultado da requintada atenção aos detalhes e aos materiais finos utilizados por toda parte.

As 12 opções de cores para a carroceria são compostas por 60 demãos, envolvendo mais de 2 mil operações individuais em um trabalho artesanal que leva pelo menos 20 dias para ser concluído. Um Ghost passa sete dias sendo pintado e po-lido à perfeição.

Tecnologiacom tradiçãoContrastando com diversas montagens artesanais, o Ghost esbanja tecnologia como ne-nhum outro Rolls-Royce. To-dos os recursos, como navega-ção por satélite, telefone, comu-nicação e funções de entreteni-mento são exibidos e geridos com um configurador semelhante ao

iDrive, da BMW, marca que controla a Rolls-Royce.

O novo sistema de suspen-são a ar do Ghost é tão sensível que pode detectar a menor das mudanças. Se os sensores iden-tificarem o movimento lateral de um único passageiro tra-seiro, múltiplas leituras a par-tir de sensores ao redor do carro corrigem a carga individual dos amortecedores a cada 2,5 milissegundos. Isso garante não só um conforto perfeito, mas também uma direção precisa para o condutor.

Uma câmera com visão no-turna detecta pedestres e obje-tos a até 300 metros de distân-cia e as exibe na tela central do painel. O sistema de controle do carro recebe imagens infra-vermelhas de calor da câmara e, tendo em conta a veloci-dade do carro e a direção, ava-lia se o perigo é iminente. Em seguida, ele determina que tipo de conduta deve ser ado-tada e mostra, caso seja ne-cessário, uma advertência para o motorista.

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Para evitar qualquer dano à preciosidade, três câmeras controlam as balizas em esta-cionamentos.

Potência O desempenho é tão glamoro-so quanto o carro. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em me-nos de 5 segundos. O Ghost é empurrado por um motor de 6,6 litros, com 12 cilindros dis-

postos em V e injeção direta de combustível, com 563 cv e 79,5 mkgf de torque a ape-nas 1.500 rpm. A transmissão automática tem oito marchas e a velocidade é limitada ele-tronicamente para uma máxi-ma de 250 km/h.

Pechinchapara poucosO preço na Europa está entre

200 mil e 250 mil euros, de-pendendo da carga tributá-ria, que varia de país para país. Uma pechincha se com-parado com o outro modelo da marca, o Phantom, que não sai por menos de 320 mil euros.

O carro não é vendido aqui pela BMW e o com-prador interessado tem que trazê-lo por importadoras independentes.

O motor de 6,6 litros com 12 cilindros em V leva o Ghost da imobilidade aos 100 km/h em 5 segundos

O Spirit of Ecstasy (foto abaixo), foi projetado por Charles Sykes e traz a

história sobre uma paixão secreta entre Lord Montagu de Beaulieu e sua secretária Eleanor Velasco Thornton. Montagu pediu a Sykes que usasse Eleanor como modelo para o enfeite do capô de seu Royce Rolls

Silver Ghost. A estatueta, com túnicas esvoaçantes, pressionava um dedo contra os lábios para simbolizar o segredo de seu amor. A estatueta passou a ser chamada

de The Whisper, o sussurro. Em 1910, Claude Johnson, então diretor da Rolls

Royce, encomendou o Spirit of Ecstasy a Sykes. Inspirada no The Wisper, porém

com os braços voltados para trás, a peça tornou-se “o espírito da Rolls-Royce, ou

seja, a velocidade com o silêncio, a ausência de vibração, o aproveitamento da energia misteriosa e um grande organismo

vivo de graça e soberba”.

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Economia

Sérgio Abranches é jor-nalista, mestre em So-ciologia pela UnB, PhD em Ciência Política pela

Universidade de Cornell e co-mentarista e colunista da rádio CBN sobre eco-política. Suas principais preocupações re-ferem-se ao desenvolvimento econômico e socioambiental. Seu mais recente livro, “Cope-nhague: antes e depois” (Civi-lização Brasileira), contém re-latos e análises sobre a 15ª Conferência das Nações Uni-das sobre Mudança do Clima

Uma revolução a caminho

(COP 15), realizada em Cope-nhague, no final de 2009.

Nesta entrevista, ele alerta para os riscos causados por de-sequilíbrios ambientais e ocu-pação desordenada do solo. Práticas que podem levar a ca-tástrofes como a que aconte-ceu na região serrana do Rio de Janeiro no início do ano. Mas, também mostra como descui-do com a natureza pode afetar o mundo dos negócios. Quem não investir de forma sustentá-vel pode ficar para trás, avisa Abranches.

Crescimento econômico e pre-servação ambiental são com-patíveis?Crescimento econômico e pre-servação ambiental não são antagônicos. Primeiro, porque todo o programa para reduzir emissões de gases estufa, o uso de água e recursos natu-rais não renováveis, implica aumentar a eficiência da em-presa, reduzir custos, econo-mia de matéria-prima etc. Assim, um projeto de baixo carbono é um projeto de au-mento de produtividade e de

Sérgio Abranches mostra como negócios e preservação ambiental têm tudo a ver

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Além disso, é preciso parar de considerar renováveis os recur-sos da natureza. Eles se reno-vam a uma taxa muito menor do que o nosso consumo. Por exemplo, o ar é um elemento renovável, mas se poluirmos como a China, ou como São Paulo, o ar se torna irrespirável. A China e a Índia hoje pratica-mente não têm água. Por quê? Porque poluíram todos os seus rios e lagos. Então, um recurso que era renovável deixou de ser. Ser sustentável hoje em dia sig-nifica usar com toda cautela to-dos os recursos para não esgo-tar os limites físicos do planeta. Significa ofertar recursos sem comprometer as condições de clima, de chuva, de temperatu-ra que permitem ao ser huma-no se adaptar às variações cli-máticas mais intensas.

Na verdade, sustentabilida-de significa mudar completa-mente o padrão de comporta-mento que tivemos no século XX. Em termos de uso de ener-gia, de água, de recursos natu-rais vegetais. Não pode desma-tar para construir e tem que reflorestar. Precisamos dar es-paço para a cobertura vegetal, manter algum espaço para a agricultura e espaço para vi-vermos no planeta. É preciso reorganizar a maneira pela qual

ocupamos o planeta para que ele possa nos acomodar. E não estou falando do crescimento populacional. Isso me preocu-pa menos, pois é uma das cur-vas que está em queda.

É por isso que definir sus-tentabilidade está cada vez mais complexo. Tornou-se uma coisa que envolve tudo. E a cada desafio que aparece te-mos que ajustar nossa noção de sustentabilidade.

Crises econômicas, como a que ocorreu em 2008, prejudicam investimentos em tecnologias sustentáveis?A crise de 2008 teve o efeito de reduzir a velocidade dos progra-mas de sustentabilidade das empresas, tanto nos Estados Uni-dos quanto na Europa. Mas, os investimentos em setores de energia e de tecnologia limpas estão crescendo mais que os in-vestimentos tradicionais. Hou-ve um efeito negativo, mas não foi total. Por outro lado, todos os planos de recuperação econô-mica dos principais países pro-curaram direcionar parte dos novos investimentos para seto-res de tecnologia limpa e ener-gia alternativa. Minha impres-são é que, quando a crise ceder e a economia começar a se recu-perar, esse salto vai ser maior.

competitividade. Em segundo lugar, as empresas que não entrarem nesse processo serão expulsas do mercado pelas concorrentes que fizerem isso. À medida que ficam mais claras as ameaças das mudan-ças climáticas, cresce o nú-mero de consumidores que rejeitam produtos de alto im-pacto ambiental. Esses consu-midores já representam algo em torno de 30%, mas essa proporção deve crescer. Então, na verdade, a mudança climá-tica muito antes de ameaçar a vida no planeta, ameaça a so-brevivência da empresa que não é sustentável.

O que é e qual a origem do con-ceito de sustentabilidade am-biental?Sustentabilidade é um conceito antigo. Na verdade, ninguém sabe muito bem o que é. Na ver-são mais simples, você não tira do planeta na velocidade maior do que ele pode repor e não re-tira aquilo que não pode ser re-posto. Isso para poder deixar para as próximas gerações o aproveitamento dos recursos naturais. Hoje, basicamente, sus-tentabilidade significa reduzir dramaticamente o nível dos ga-ses estufa para que a vida não se torne inviável no planeta.

“Tem setores que vão desaparecer. Uma empresa siderúrgica, por exemplo,

está com seus anos contados. O aço vai ser

substituído.”

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O mercado de carbono foi pen-sado como mecanismo eficien-te para a redução dos gases es-tufa. É uma alternativa viável? Existem outras soluções?Do jeito que ele é hoje, acho que não é solução nenhuma. Ele não está calibrado para efeti-vamente reduzir emissões. A empresa não investe na redu-ção das suas emissões e compra créditos de carbono para poder continuar emitindo. O resulta-do líquido é uma estabilização das emissões. Não sua redução.

Para o mercado de carbono fun-cionar, seriam necessárias duas condições fundamentais. Hoje, a empresa poluente só paga pela emissão de carbono adicional, acima da cota. Se toda emissão de carbono tivesse custo, as em-presas seriam levadas a reduzir efetivamente suas emissões. Além disso, é preciso haver uma regulação oficial do Estado, como já acontece nos Estados Unidos e na Europa. Por exemplo, os car-ros nos próximos cinco anos têm que chegar a um consumo de combustível de tantos quilôme-tros por litro. As empresas vão ser obrigadas a se ajustar. A par-tir de um determinado momen-to passa a valer mais a pena in-vestir num carro elétrico. Em

resumo, é preciso uma precifi-cação completa do carbono e mais regulação. Aí, sim, o mer-cado pode funcionar.

Como avalia os resultados da COP-16?Acho que foram bastante posi-tivos, embora muito aquém do necessário. Acho que a COP-15, em Copenhague, foi o divisor de águas. Embora o acordo te-nha sido mais frouxo do que se desejava e não tenha tido força legal, ele mudou completa-mente o comportamento dos países com emissões elevadas de gases-estufa: Estados Uni-dos, China, Índia e Brasil. Es-tes países vinham se recusando a assumir compromissos quan-titativos. Mas, em Copenhague, aceitaram assumir compromis-sos e os registraram no acordo final da Conferência. Não foi fácil conseguir isso. Eu conto isso no meu livro “Copenha-gue: antes e depois”.

Em Cancun, na COP-16, a gente teve dois avanços impor-tantes. Primeiro, o acordo de Co-penhague foi formalizado num documento oficial da ONU. Se-gundo, o Protocolo de Kyoto aca-bou. Isso deixou claro que há um caminho muito mais eficien-

te, que inclui mais países, e de-talha alguns aspectos. Por exem-plo, na área de florestas, na área de financiamentos, etc. Ou seja, começa a se criar uma visão não apenas conceitual ou re-gulatória, mas também opera-cional em relação a uma futu-ra governança global do clima.

Podemos ter esperanças em conversações e negociações bi-laterais entre governos em re-lação à pauta ambiental?Acho fundamental. O fórum multilateral tem um grande de-feito. As decisões têm que agra-dar todo mundo. Tudo que agra-da todo mundo é fraco. São con-sultas e acordos bilaterais que vão consolidando uma série de concordâncias com relação à área climática, a pesquisas e de-senvolvimento de energias al-ternativas, trocas de experiên-cias tecnológicas, etc. Ou seja, esse mosaico de acordos bila-terais, ainda que sejam díspares e necessitem ser consolidados, vai produzindo mais segurança para avançar. Então, depois de vários acordos desse tipo, daqui a dois, três anos, estaremos mui-to mais próximos de um avanço efetivo num fórum multilate-ral do que estávamos antes.

“À medida que ficam mais claras as ameaças das mudanças climáticas,

cresce o número de consumidores que rejeitam

produtos de alto impacto ambiental. Eles passam a

buscar alternativas.”

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O Brasil precisa e pretende cres-cer nos próximos anos. Como você avalia a política energética do Bra-sil? Elas são compatíveis com as metas de sustentabilidade? O Brasil está fazendo tudo erra-do. E não é nem apenas do pon-to de vista climático, mas do ponto de vista da competitivi-dade. Primeiro, porque insiste em manter a nossa matriz ener-gética baseada em hidroeletri-cidade e termelétricas. Isso além de sujar a matriz com as terme-létricas, nos leva para um pa-drão de energia que é muito caro e prejudicial do ponto de vista climático-ambiental. É o caso da geração de eletricidade nos rios amazônicos. É um im-pacto ambiental muito forte. Por outro lado, o regime de cheias e vazantes daqueles rios é muito diferente do que aconte-ce nos rios do restante do País. Além disso, são rios muito se-dimentares, causando dois de-feitos. O primeiro é um custo de manutenção muito elevado para as turbinas. E, segundo, sedimen-to parado no reservatório signi-fica emissão de metano. O resul-tado é que essas usinas não se-rão limpas. Outro problema é que o potencial energético está longe demais dos consumido-res. E quanto maior a linha de transmissão, mais burro é o sis-tema. A rede inteligente é uma rede descentralizada, em que você aproveita a energia mais

próxima do cen-tro de consumo e vai agregando vários insumos energéticos a essa rede. Uma rede muito gran-de tem uma taxa

de perda muito grande.Tudo indica que nosso po-

tencial hídrico já é razoavel-mente explorado, com uma taxa de aproveitamento em torno de 70%. Temos que investir em áreas nas quais a gente tem muitas vantagens. É o caso da energia solar fotovoltaica, eóli-ca e a partir de biomassa, que nos permitiriam um consumo de energia que ficasse mais próximo de suas fontes.

Por outro lado, estamos in-vestindo demais em indústrias muito velhas. É o caso da side-rurgia, mineração, petróleo. De-veríamos estar participando da corrida pela indústria do sécu-lo XXI. Novos materiais, novas tecnologias, biotecnologia, car-ro elétrico. Uma coisa é você querer fazer um carro inteira-mente brasileiro, com um alto custo porque trata-se de uma tecnologia dominada pelos ou-tros. Outra coisa é entrar num mercado novo, em que todo mundo ainda está buscando caminhos diferentes. Aí, sim, você entra com competitivida-de. E os primeiros a entrar vão dominar o mercado.

O Brasil também deveria investir mais em desenvolvi-mento de biocombustível de segunda e terceira gerações, a partir de celulose, de algas. Podemos desenvolver isso com a mesma eficiência que temos no biocombustível de cana,

sem precisar ocupar tanto es-paço com monoculturas etc.

Nossa estratégia de desen-volvimento pretende reproduzir o que já fizeram outros países. Ninguém vai ser igual aos Esta-dos Unidos e Europa no século XXI. Os países que se desen-volverem vão trilhar caminhois diferentes porque vão apostar na economia de baixo carbono.

As recentes enchentes no Rio de Janeiro são um aviso de que é preciso rever nossos padrões de relação com a natureza?Esta é uma outra área em que a gente não está fazendo o de-ver de casa. A maior parte dos países já começou a repensar suas cidades, sua forma de ocu-pação do solo, em função da elevação do nível do mar, do au-mento das chuvas concentra-das, dos períodos de seca. Em relação aos desastres da região serrana do Rio, por exemplo, a média de chuva verificada in-dica um enorme volume de pre-cipitação concentrado. Então, é preciso pensar nesses padrões para fazer uma ocupação do solo que tenha sido planejada para enfrentar esse tipo de evento.

Além disso, tivemos aqui uma pequena amostra do que se cha-ma tecnicamente de acidente disruptivo. Quer dizer, um even-to que rompe uma cadeia de pro-dução e deixa uma sociedade sem serviços e mercadorias. A região serrana, aqui do Rio, é fornecedora de 80% dos horti-frutis da capital. Uma boa parte dos produtores perdeu tudo com as chuvas. E quem não per-deu, ficou sem condições de transportar sua produção. Aí, o mercado ficou desabastecido.

“O Brasil está fazendo tudo errado. E não é nem apenas do ponto de vista

climático, mas do ponto de vista da competitividade.”

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As cidades têm que começar a pensar em autoabastecimento. Nos Estados Unidos e na Euro-pa edifícios abandonados são utilizados para implantar hortas verticais. Desse modo, as cidades podem ficar autossu-ficientes. Em Toronto, por exemplo, eu vi plantações nos telhados dos prédios. É o telhado verde, que além de promover a autossuficiência, reduz as emissões. É uma série de ino-vações na área de planejamen-to urbano que você não vê aqui. Por outro lado, houve uma tra-gédia em Angra, ano passado. Você vai lá agora e eles refizeram tudo do mesmo jeito. Aí, você está preparando mais uma tra-gédia para o futuro.

Como avalia as políticas públi-cas ambientais no Brasil? O go-verno Lula deu a devida impor-tância à questão ambiental?Na verdade, eu acho que a polí-tica ambiental brasileira está er-rada desde sempre. O fato é que nenhum governo pensou um modelo de desenvolvimento para a Amazônia que fosse diferente do modelo do Centro-Sul. Um modelo absolutamente inviável e insustentável na Amazônia. A Amazônia é um dos maiores reservatórios de água sob a forma líquida e gasosa do mundo. Aca-ba de ser descoberto um aquí-fero enorme lá. E essa água é fun-damental aqui e no resto do mun-do. Trata-se de um bem que começa a ficar escasso. E como nós vimos na seca de 2010, no Rio Negro, e de 2009, no Rio Amazonas, é um sistema que tem rios muito vulneráveis à redução de volume em suas ca-

beceiras. Parou de vir água da cabeceira, os rios secam, com sérias consequências para toda a população local e para o clima no país inteiro. Em cima das copas das árvores, a gente tem os chamados “rios voadores”. É um sistema de umidade com mais água até do que nos rios. E esse sistema é fundamental para o regime de chuvas do Brasil. É só ver o que aconteceu agora, nas recentes chuvas na região serrana. A zona de convergência tropical canalizou a umidade da Amazônia e houve um dife-rencial de temperatura que pro-vocou essa chuva toda. Por outro lado, se a umidade não vier, não chove e provoca secas. Portanto, a Amazônia é um sistema muito complexo que precisa ser man-tido em equilíbrio. E para isso, precisamos de um modelo de de-senvolvimento para a Amazônia que mantenha a floresta em pé.

Quais setores da economia que mais podem se beneficiar ado-tando estratégias de sustenta-bilidade ambiental?A economia toda se beneficia de estratégias de sustentabili-dade. Mas há empresas que têm um peso maior do que outras. Há empresas, por exemplo, que fazem parte de várias cadeias. Cadeias de su-primentos, de consumo final, de produção final. Essas em-presas têm que assumir a lide-rança no processo de limpar, descarbonizar, todas as ca-deias das quais elas partici-pam. São empresas muito grandes. Portanto, têm capa-cidade de indução, de dissua-são, de pressão. Elas têm que usar tudo isso para produzir esse movimento.

Agora, tem setores que, na verdade, vão desaparecer. Uma empresa siderúrgica, por exem-plo, está com seus anos contados. O aço vai ser substituído por outros materiais, que exigem menos carbono. E muito prova-velmente com uma grande con-tribuição da nanotecnologia. A indústria de petróleo, também. Não é que o petróleo vá acabar. É que ele vai perder valor de uso mais rápido do que as reservas. Várias empresas de petróleo já pensam seu futuro sem petró-leo. Usam os recursos que elas obtêm hoje com o petróleo para investir em tecnologias de baixo carbono. Então, nós estamos ca-minhando para uma revolução. E esta revolução ameaça as em-presas que não forem capazes de se reciclar. Elas correm o risco de desaparecer ou ficar economicamente inviável.

“Houve uma tragédia em Angra, ano passado. Você vai lá agora e eles refizeram tudo do

mesmo jeito.”

“Não é que o petróleo vá acabar.

É que ele vai perder valor de uso

mais rápido do que as reservas.”

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Veículos Volkswagencom a maior tecnologia

de blindagem do mercado.

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Tecnologia

Navegar fica muito mais prazeroso com segurança. E para isso é muito importante ter a certeza de que você não vai se perder. Isso ficou ain-

da mais fácil graças à parceria da Intermarine com a Garmin, líder em equipamentos com GPS no mundo.

Os resultados da parceria foram exibidos nos modelos 435 Full e 545 durante a realização do São Paulo Boat Show, em outubro de 2010. Os

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Navegação mais segura e tranquila

Parceria entre Intermarine e Garmin proporciona conforto e segurança para a navegação

times de engenharia da Intermarine e da Gar-min trabalharam juntos para desenvolver os projetos de instalação, que seguem normas in-ternacionais e garantem a tranquilidade e a se-gurança dos usuários. “Trabalhar com a Inter-marine foi um grande prazer, pois todos os envolvidos perceberam a importância de man-termos o projeto de acordo com as normas NMEA”, diz Eduardo Cortez, gerente geral da Garmin no Brasil.

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A certificação NMEA, sigla para National Maritime Electronics Association, padroniza as técnicas de instalação de instrumentos maríti-mos elétricos e eletrônicos como radares, GPS, rádio VHF, piloto automático, entre outros, ga-rantindo o funcionamento adequado.

O resultado é um painel moderno, que utili-za os equipamentos top de linha da Garmin com funções exclusivas, como o auto roteamento. Com esta função, basta indicar o destino e o na-vegador é capaz de criar uma rota específica e compatível com as características e dimensões do barco em que está instalado, levando em consi-deração a profundidade e obstáculos como pon-tes. Dessa maneira, é possível calcular se o barco pode entrar em um canal estreito, por exemplo.

“Fomos capazes de integrar toda a linha Gar-min nos barcos da Intermarine, dos displays até o piloto automático e isso facilita a experiência do usuário”, explica Eduardo Cortez. Graças à rede de comunicação própria da Garmin, o piloto automático é capaz de seguir a rota planejada automaticamente. Mas caso o piloto deseje tomar controle, basta assumir o timão para que o pilo-to automático se desconecte temporariamente.

Um exemplo do nível de automação e precisão é a atuação do equipamento em uma situação de homem ao mar. Caso isso ocorra, basta que o piloto acione a função MOB (Man Overboard) do piloto automáti-co. O sistema Garmin entra em modo de emergência e as seguintes ações são toma-das automaticamente:

1) O piloto automático pergunta se o pilo-to deseja executar uma manobra de resgate (Manobra Williamsom), voltando 180 graus para o local indicado;

2) o rádio VHF automaticamente sintoni-za para o canal DSC de emergência e fica pronto para fazer uma chamada;

3) o chartplotter marca o local indicado inicialmente, permitindo uma varredura mais precisa da área;

Sem dúvida, trata-se de inovações que tor-nam a navegação nos barcos 435 Full e 545 ainda mais confortável, segura e sem surpre-sas desagradáveis. Afinal, se algo deve perder--se no mar, que seja nosso olhar, contemplan-do suas maravilhas.

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A Intermarine 545 exibiu os equipamentos Garmin, desenvolvidos em parceria com a Intermarine

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Vela e vitóriasno DNA

Perfil

Ser velejador e filho de Torben Grael é uma responsabilidade. Mas, também é muito bom. É o que podemos concluir da entrevista abaixo, com Marco e Mar-

tine, filhos de um de nossos maiores atletas da vela. Torben foi cinco vezes medalhista olímpi-co e seis vezes campeão mundial. Ele e seu ir-mão, Lars, são responsáveis por sete das 16 me-dalhas que a vela brasileira tem em Olimpíadas.

Marco é o mais velho. Com 21 anos de ida-de, começou a velejar aos 12 na Classe Laser. Após três anos na categoria, o jovem passou pela Snipe e pela Tornado antes de chegar à 49er. Categoria em que conquistou o título sul-americano em 2010 e o Campeonato Bra-sileiro, em 2011.

Estudante de administração, Marco tran-cou a matrícula na faculdade para fixar resi-dência no Rio Grande do Sul. Sua prioridade

atual é vencer as seletivas para participar das Olimpíadas de 2012.

Um ano mais nova que seu irmão, Martine começou a competir em 2001, com 9 anos de idade. Foi campeã do mundial da Juventude em 2009 e brasileira em 2008. Títulos que con-quistou na classe 420. Já na classe Optimist, foi campeã nacional em 2004 e 2006. No final de 2010, Martine venceu a 32ª Regata Marcílio Dias, na Bahia, ao lado de sua nova parceira, Isabel Swan, medalhista de bronze nas Olim-píadas de Pequim, em 2008.

Martine faz engenharia ambiental na UFF, mas vem diminuindo o ritmo nos estudos. Como seu irmão, ela pretende disputar as Olimpíadas de 2012 e seus esforços e talento estão voltados para essa meta.

Na entrevista a seguir, mais detalhes sobre a simpática dupla de jovens campeões.

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Como surgiu a ideia de compe-tir profissionalmente na vela? Vo-cês sonhavam com isso ou tive-ram influência de seus pais?Marco: A ideia inicial sempre foi de curtir o estilo de vida que esse esporte nos proporciona. Não exatamente ser um profis-sional da vela, mas talvez algo ligado ao ramo náutico. Meu sonho, quando pequeno, era ser engenheiro naval. O gosto pelas competições surgiu acom-panhando nossos amigos de clube, que sempre corriam re-gatas, e acompanhando meu pai nas competições mundo afora. As oportunidades sur-giram aos poucos e os resulta-dos também.Martine: Quem me ensinou a velejar foi mamãe. O papai só fazia questão de saber se a gen-te estava se divertindo e prati-

cando atividades saudáveis. O espírito de competição veio na-turalmente, através da partici-pação em competições.

Como está sendo lidar com a cobrança e responsabilidade de carregar o sobrenome? Marco: Normal. Isso sempre foi algo que me ajudou, não algo que me impõe resultados

“O papai só fazia questão de saber se a gente estava

se divertindo e praticando atividades saudáveis.“

Martine

e cobranças. Ninguém nasce sabendo, todos precisam trei-nar para conseguir obter bons resultados. A vantagem disso é ter um ícone do esporte que está sempre ao meu alcance, dentro de casa.Martine: Sempre tem uma certa pressão, mas o impor-tante é saber esquecer isso nas horas certas.

O sobrenome ajuda ou atra-palha?Marco: O sobrenome nos aju-da bastante. Infelizmente nos-so esporte não é muito popu-lar, mas graças aos bons resul-tados da família Grael somos sempre rapidamente reconhe-cidos nos vários lugares por onde passamos. Como a capta-ção de recursos é bem compli-cada no Brasil, o sobrenome acaba sendo um fator positivo a mais nessa busca.Martine: Ajuda, pois as pes-soas respeitam mais. Até na água, por você já ser conhecida, impõe certo respeito e isso é positivo.

Como avaliam as suas trajetó-ria até hoje?Martine: Acho que foi muito boa por não ter ficado parada em nenhum momento de mi-nha vida. Todos os momentos por que passei foram de grande aprendizado, não só profissio-nal como pessoal.Marco: Minha trajetória foi complicada, saí do Optimist, categoria de base, e não manti-ve foco em uma classe única, o que seria aconselhável. Por ou-tro lado, sempre me mantive velejando em vários barcos,

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Martine ao lado da sua atual parceira Isabel Swan

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principalmente o Laser e o Snipe, que são bem populares no Brasil, fora as regatas em barcos de oceano. Ultimamen-te, vinha me dedicando à clas-se Laser, por ser olímpica, mas recebi um convite do André ‘Bochecha’ para velejar de 49er, e desde então tenho treinado com um foco bem maior, com treinador e toda uma infraes-trutura que me fizeram evo-luir de uma maneira muito mais rápida.

A família dá dicas de como lidar com o barco?Marco: Sim, velejar envolve infinitas variáveis e elas se aplicam a todos os competidores, apren-der a dominá-las é uma coisa que exige expe-riência, e nisso eles nos ajudam muito. Fora todo o conhecimento de logística que precisa-mos ter para lidar com as situações do dia a dia e na preparação para os campeonatos interna-cionais, como transporte, viagens, patrocínios, hospedagens etc.

Martine: Nos ajudam muito a organizar nossa campanha, dando opiniões em decisões que tomamos pois a família tem uma boa experiência em campanhas olímpicas.

Martine, você já foi eleita como melhor velejadora do ano pela Feverj em 2009, por seu desem-penho na classe 420, junto com seu pai, pela conquista na Volta ao Mundo. Qual foi a sensação de ter sido premiada junto com seu pai?

Martine: Foi bem legal, pois foi um ano muito bom tanto para ele quanto para mim. Logo, sa-tisfação dupla!

E como é o entrosamento entre você e a Isabel Swan?Martine: A Bel é uma pessoal muito especial, muito forte e também muito fácil de conviver, isso é muito importante em barcos de dupla como o 470.

Perfil

“Nossos pais nos ajudam muito a organizar nossa

campanha, dando opiniões em decisões que

tomamos pois a família tem uma

boa experiência em campanhas

olímpicas.” Martine

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Marco Grael treinando com seu parceiro atual, André Fonseca, o “Bochecha”

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E pra você, Marco? Como é correr com o André Fonseca, o “Bochecha”, que já concorreu em três olimpíadas. Acha que isso pode te ajudar?Marco: O André é um atleta novo, porém com muita experiência, não só pelas três olimpíadas nas costas, como também tem duas regatas de volta ao mundo no currículo. É um velejador muito dedicado e também muito detalhista, buscando sempre a perfeição. Isso nos ajuda a manter o foco e estar sempre buscando melho-rar mais, independente dos resultados.

Como é correr no barco da 49er?Marco: O 49er é um barco diferente. Tem mui-tos conceitos parecidos com uma prancha, pois é muito leve, de fácil aceleração. É bem estreito para haver menos atrito com a água, e para compensar isso, tem asas que proporcionam uma alavanca de contrapeso muito maior. Por isso sua área vélica é incrivelmente grande, proporcional ao tamanho do barco. O resulta-do disso tudo é sua velocidade incrivelmente alta (o mais rápido das classes olímpicas). Tam-bém é um barco extremamente instável, o que o torna muito difícil de dominar.

E como é correr em um barco da classe 470?Martine: Como dizem alguns “esse barco é uma cachaça!!!” Eu adoro velejar nesse barco pois é um barco dinâmico e tático ao mesmo tempo. Então, me faz crescer como velejadora. E a classe é muito legal Como andam as preparações para a seletiva olímpica de 2012?Marco: Em 2009, no começo da campanha tive uma lesão que me afastou por cinco meses do 49er. Só conseguimos dar continuidade em 2010. Fiz um primeiro ano de muito aprendizado, com minhas primeiras competições internacio-nais, e aprendendo a velejar o barco. Está sen-do um trabalho difícil, pois o André já conhece muito bem o barco, mas eu muito pouco. Fize-mos um primeiro semestre focado nas compe-tições, aproveitando o período de regatas na Europa. O segundo semestre focamos nos trei-nos no Brasil, melhorando nossas manobras, e na parte técnica do barco com a ajuda do nosso

treinador. Já para 2011 estarei com um conhe-cimento do barco mui-to mais completo, e tendo maiores chan-ces de bons resultados no circuito mundial.Martine: Para ir para as Olimpíadas de 2012 é preciso classificar o País numa seletiva in-ternacional. Será no fi-nal desse ano, em Per-th, na Austrália. Mas também tem a sele-tiva nacional que cha-mamos de pré-olím-pica. Para as Olimpía-das de 2012, quem disputará o feminino no Brasil serão as duplas Fernanda Oliveira e Ana Luisa Barbachan e eu e Isabel Swan. O local ainda será definido.

Por enquanto, muitos treinos e preparação física. Fazer parcerias com velejadores de outros países também tem sido muito importante.

“Infelizmente, nosso esporte por

ser praticado no mar, é difícil de

entender e dependente de

clubes ou marinas. Isso faz com que não seja nem um pouco popular, o

que dificulta muito sua divulgação.”

Marco

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Para Martine, o entrosamento com a parceira é muito importante em barcos de dupla como o 470

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Qual o maior desa-fio para se conse-guir uma boa cam-panha?Martine: Verba, Muita vontade, mui-ta dedicação, e bons profissionais.Marco: Infelizmen-te, nosso esporte por ser praticado no mar, é difícil de entender e dependente de clu-bes ou marinas. Isso faz com que não seja nem um pouco po-pular, o que dificulta muito sua divulga-

ção. Por conta disso, conseguir patrocínio e apoio para uma campanha olímpica se torna algo mui-to desgastante. Nos países europeus, as leis de incentivo para captação de recursos são muito mais eficientes, permitindo uma campanha olímpica que sempre busca inovações. Não é como a nossa, sempre copiando. É como já sair um passo atrás. Outra coisa que mostra o atraso de nosso país é a dificuldade para importar ma-terial olímpico. Estamos representando o País e somos obrigados a pagar impostos que quase tri-

plicam o valor do material que compramos. Sem contar a demora por conta de toda a documen-tação que a burocracia do sistema exige.

Quais são seus objetivos e planos para o futuro próximo? E a longo prazo?Marco: Meus planos para o momento estão voltados para a campanha olímpica. Queremos ter bons resultados este ano, para chegar no campeonato classificatório para a Olimpíada no final do ano bem preparados e, quem sabe, obter um bom resultado nos jogos. Pensando a longo prazo, gostaria de tentar fazer uma cam-panha olímpica sendo eu o timoneiro, e na qual eu possa estar também mais perto da minha família. É um desejo que gostaria de levar adiante para 2016, até porque, assim, estarei velejando mais na raia olímpica.Martine: Eu estou levando meu curso de enge-nharia ambiental na UFF com poucas matérias. Mas, tenho intenção de me formar o quanto an-tes. Quero muito ir para as Olimpíadas de 2012 e quero muito ir bem!

Já a longo prazo a vela está passando por al-gumas mudanças e ainda não sei quais classes vão participar em 2016. Mas participar é o so-nho de qualquer brasileiro! Para depois de 2016 ainda falta um bom tempo e muitas deci-sões pela frente!

“Outra coisa que mostra o atraso de nosso país é a dificuldade para importar material olímpico. Estamos representando o País e somos obrigados a pagar impostos que quase triplicam o valor do material que compramos.” Marco

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Atendimento

Mais umponto de apoio

A Marina Offshore, em Caraguatatuba é o mais novo endereço da SPMarine/Mondblu

Cada vez mais pes-soas descobrem as belezas naturais dos mares do litoral

norte de São Paulo. Com a pre-sença exuberante da mata atlântica, é possível mergu-lhar, praticar esportes náuti-cos, navegar ou simplesmente

deixar o olhar passear pelas be-lezas do mar verde e claro.

A SPMarine/Mondblu não poderia deixar de oferecer um ponto de apoio ao cliente na re-gião e passa agora a contar com a estrutura da Marina Offshore. Localizada em Caraguatatuba, a marina possui excelente lo-

calização em um canal abriga-do e com águas calmas, além de infraestrutura completa.

O empreendimento conta com píer com capacidade para atracar vários barcos ao mes-mo tempo, rampa de cimento que agiliza a movimentação com carretas e área coberta

A Marina Offshore tem hangar coberto, equipamentos para movimentação dos barcos e muito espaço

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para todas as embarcações. Para assegurar o conforto e

bem-estar do usuário, a mari-na oferece uma área de lazer completa com bar, piscina e salão de jogos. “Nosso objeti-vo é deixar o proprietário mais confortável enquanto prepa-ramos a sua embarcação”, ex-

plica Armando Salles, diretor da Marina Offshore.

“Estamos muito contentes em agregar mais esse parceiro de qualidade para prestar ser-viços aos nossos clientes”, conta Ivan Cesar Batagini. “Na Marina Offshore, o clien-te encontrará o melhor aten-

dimento para realizar um óti-mo negócio”, completa.

O endereço da Marina Offshore é Av. José Hercula-no, 6903, Caraguatatuba, SP. O telefone é (12) 3887-1786. Quem preferir pode se co-municar pelos rádios Nextel 84*61841 ou 84*61840.

Infraestrutura completa voltada para o conforto e lazer do usuário

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Assistência técnica

Limpou, tá novaAcompanhe as dicas para manter a sua Intermarine sempre nova e bonita

Cuidar bem da sua Intermarine é a me-lhor maneira de ga-rantir vida longa ao

seu precioso bem. Tarcísio Mu-nhoz, coordenador da Assis-tência Técnica da Intermarine, dá algumas dicas de como rea-lizar a manutenção apropriada na tapeçaria do barco.

“É muito importante que o profissional que limpa o barco tenha atenção para a variedade de materiais que equipam uma Intermarine, procurando usar o produto recomendado para cada parte”, explica Tarcísio.

“E nunca use cloro e alvejan-tes nesses materiais”, ressalta.

Começando com a tape-çaria externa, encontra-se o Resinflex, um couro sintético com proteção contra raios ultra-violeta (UV) que reves-te os estofamentos externos, paredes e tetos. É fácil de limpar. Basta, utilizar apenas um pano umedecido com água. Esqueça os alvejantes e fique atento para produtos que possuem cloro. Cuidado com marcas de caneta e cola de fita adesiva que são difí-ceis de tirar.

Ultraleather é um mate-rial sintético, utilizado nas partes internas do barco, re-sistente a manchas e a des-botamentos. Nesse caso, re-comenda-se a utilização de aspirador de pó, duas vezes por semana. Em caso de manchas, use água com de-tergente neutro e depois se-que com secador de cabelos na potência média. O suces-so dessa operação depende do tempo passado após a ocorrência, portanto, seja rápido e não deixe para lim-par depois.

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O Night&Day Acrylic é usa-do na capota e fechamentos de fly e popa. Sua composição, 100% acrílica, garante grande resistência contra problemas causados por luz solar, fungos e mofos. O ideal é lavar a cada 15 dias com uma esponja macia, detergente neutro e água. Guardar sempre seco e enrolado, sem jamais dobrá-lo para evitar marcas. Fique aten-to com a operação de monta-gem e desmontagem, evitan-do movimentos bruscos que podem danificar as botoeiras de fixação.

O Courino Majilite é a forra-ção das paredes internas. As manchas devem ser limpas imediatamente com água e de-tergente neutro, evitando a fixa-ção da sujeira. Deixe secar natu-ralmente ou ajude utilizando um secador de cabelos na po-tência média.

Para manter os carpetes sem-pre novos, limpe-os ao menos uma vez por semana com um aspirador de pó. Se manchar, use água e detergente neutro e se-que naturalmente ou também use o secador de cabelos, sem-pre na potência média.

Finalmente, o couro natural náutico pode ser usado em es-tofamentos internos, como ca-beceiras, pufes e eventuais de-talhes em tetos e paredes. Não pode ser exposto ao sol para evitar o ressecamento. Limpe com pano úmido apenas e hi-drate com vaselina líquida, evitando o uso até de duas ho-ras após a aplicação.

Com todos esses cuidados, sua Intermarine permanece nova por muito mais tempo, proporcionando um ambiente saudável e agradável para você e seus convidados.

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Decoração

Tudo para sua Intermarine

A Celina Dias sempre tem novidades na linha de tecidos para área externa. São super resis-

tentes, não mofam, não emboloram, não pegam cheiro e não desbotam. E o melhor é

que possui diversas estampas, texturas e cores para viabilizar todos os projetos. Na foto, o

tecido é o LFY29578F, 100% acrílico. Al. Gabriel Monteiro da Silva, 924, São Paulo, SP, tel.: 11 3062 0466, www.celinadias.com.br.

Por Karol de Paula, decoradorada SPMarine/Intermarine

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A Altero é uma empresa brasileira que tem design inovador e produtos perfeitos para uso em barcos. Um deles é o puxador de embutir (código M897), que não possui saliências em relação ao móvel, e por isso evita trombadas, acidentes e objetos presos.

Já o misturador T2022 foi desenvolvido para uso em embarcações. Apesar do tamanho pequeno, ele é confortável de usar e a bica é giratória e dobrável, permitindo que seja recolhido quando não estiver sendo utilizado. Tel.: 51 3559-1000 / 2108-1000, www.alterodesign.com.br.

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Gosto dos produtos da Interbagno pela qualidade e design. Na foto, conjunto com porta sabonete líquido, saboneteira mesa, porta cotonete, porta algodão e porta escova da linha Loft. O material é resina e latão cromado. Al. Gabriel Monteiro da Silva, 770, São Paulo, SP, tel.: 11 3081-2664, www.interbagno.com.br.

A Cristal de Rocha é a representante dos toldos da Stobag, empresa suíça especializada em proteção solar externa. O toldo vem equipado com uma caixa de proteção e o design não atrapalha o visual do barco. Pode ter acionamento manual, motorizado ou automatizado e integrado a outros sistemas do barco, o que é bárbaro. Av. Dom Pedro I, nº 1322, Guarujá, SP, tel.: 13 9716-9720 / 3355-7510 www.cristalderocha.com.br

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A Vibo é a fornecedora

exclusiva de carpetes para a Intermarine. Além do carpete padrão, há

a possibilidade de desenvolver o carpete em buclê ou pelo cortado com o tamanho do fio até 20mm. São 25 opções de cores ou pode-se desenvolver cores exclusivas. R. João Luis da

Silva, 191, Guarujá, SP, tel.: 13 3358-1860, www.vibo.com.br.

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Pele relaxA novidade da americana Clinique é o Redness Solutions Instant Relief Mineral Powder, um pó fácil para peles sensíveis e sujeitas a rosácea. A cafeína e extratos de casca de magnólia, poria cocos (cogumelos) e grapefruit acalmam a pele, enquan-to cálcio, magnésio, sódio e potássio equilibram a oleosidade. Contém vitamina E. Nas versões com grãos soltos e compactados, ambas aplicadas com pincel. Sem fragrância, oil-free. Acaba de desem-barcar nas lojas Clinique do Brasil.

Luxuriance

Boca colorida A novidade da M.A.C. é o Pro Longwear

Lipcreme, batom cremoso de longa duração, em bastão, que resiste na boca por 12 horas, promete a marca canadense. Tão tentadora

quanto a praticidade é a gama de 12 cores, de vários tons de rosa ao roxo, passando por

laranja, vermelho, vinho, laranja, marrom e violeta. Acaba de desembarcar nas lojas da

M.A.C. do Brasil.

Intenso e eleganteSensação do momento, exalando notas florais pontuadas por bergamota, limão e cedro, a edição limitada da eau de parfum feminina Magnolia Nobile da italiana Acqua di Parma tem luxuosa embalagem revestida de ouro 22 quilates. Flor de magnólia, rosa, jasmim e tuberosa são as notas dominantes. Nas notas de fundo, patchouli, vetiver e base de baunilha. Apenas 50 unidades desembar-caram na Fragrance/Faurè, nos Shoppings Centers Iguatemi e Cidade Jardim, em São Paulo.

Estela Craveiro

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Delícia geladaPara celebrar o verão, a Diletto oferece novos sabo-res de picolés: maracujá e iogurte com limão. O sorbet de maracujá é feito de pasta italiana do fruto della passione, precedido de flores espetaculares, e frutas frescas. O gelato de iogurte fresco surpreende com suave toque de limão siciliano. Ambos sem gorduras trans e levíssimos. O sorbet de maracujá tem 61 calorias e o gelato de iogurte com limão, 63. Fiel às receitas do avô Vittorio Scabin, que criou a Diletto em 1922, em Sappada, na região do Vêneto, e migrou para o Brasil após a 2ª Guerra Mundial, Leandro Scabin promete em 2011 colocar no varejo os sorvetes de massa da marca, hoje servidos em 180 restaurantes e hotéis. A linha de picolés também deve ganhar novas opções. Atualmente, essas delícias são encontradas em 12 tentadores sabores, em 600 pontos de venda de 11 estados e de Brasília. Tudo produzido com as mesmas técnicas artesanais do começo, bases italianas e ingredientes de vários cantos do mundo. Em São Paulo, disponíveis nas lojas Saint Marche, na Casa Santa Luzia e no Empó-rio Santa Maria.

Escocês intriganteBase do Dry Martini, o gin faz a diferença no drink

mais clássico do planeta e, tradicionalmente, é inglês. Mas esse antigo destilado de cereais e zimbro criado

no século XVII ganhou novos ares no século XXI. Reconhecido por sua excelência, o gin Hendrick’s, que acaba de chegar ao Brasil, vem da Escócia. Produzido em Girvan, na costa sudoeste, pela William Grant & Sons, famosa por seus whiskies há 120 anos, é refres-

cante e de aroma floral. Leva uma infusão de pepinos da Holanda e pétalas de rosa Damascena da Bulgária,

e, entre outros ingredientes, sementes de coentro europeias e marroquinas, bagas de zimbro italiano,

raízes de angélica doce da França e da Bélgica, e raízes de lírio fiorentino. Tudo passa pelo alambique Carter-

-Head e pelo alambique Bennet, que surtem efeitos distintos sobre o mesmo conteúdo, gerando dois destilados diferentes, finalmente misturados em

proporções secretas para gerar o que connaisseurs classificam como sabor intrigante. Como no passado, a garrafa é negra, para melhor proteger a fina bebida,

produzida em pequenos lotes de 450 litros.

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Mais rarosComeçam a chegar às lojas Tiffany & Co. do Brasil as jóias com diamantes amarelos recentemente lançadas pela grife que se notabilizou a partir da aquisição do maior diamante amarelo até então encontrado, na África do Sul, em 1877, por seu fundador, Charles Lewis Tiffany. Os diamantes amare-los da atualidade vêm da Gem Diamonds Ellendale, uma mina exclusiva da marca na Austrália. São mais valiosos, pois só um a cada dez mil é colorido. Podem ser aplicados em jóias do portfólio da grife, como pingen-tes, anéis e braceletes com pedras preciosas incrustadas, e emoldurados por diamantes brancos, em platina e ouro 18 quilates. São encontrados em coleções como a Bezet, lapidados em diversos formatos - pêra, coração, oval e cushion - e montados em ouro 18 quilates, e como a Diamond by the Yard, assinada pela designer Elsa Peretti, que acaba de ganhar um pingente de diamante amarelo em forma de pêra combinado com platina ou ouro amarelo 18 quilates.

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Luxuriance

Clássico modernoFundada em 1856 pelo jovem Thomas Burberry, criador do

gabardine e do trenchcoat, a clássica marca inglesa Burberry, hoje tam-

bém sinônimo de modernidade, ganhou uma segunda loja brasileira,

no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Na nova unidade, a linha Prorsum, a mais

sofisticada da grife, para ocasiões festivas, pela primei-ra vez é comercializada no Brasil. A bolsa rosa da

coleção Spring Summer é um dos musts do verão da Burberry. A grife agora oferece trenchcoats customiza-

dos através de encomendas pela internet. O primeiro a ser produzido, o Burberry Bespoke, foi recentemente

exibido em Nova York pela garota-propaganda da casa, a modelo e atriz Emma Watson, na pré-estreia

de Harry Potter e as Relíquias da Morte, em que atua. O look incluiu a bolsa Burberry Winter.

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Corais e medusasEnquanto sandálias, scarpins e peeps toes coloridíssimos da coleção de verão

Art Déco se espalham pelos mais finos pisos, e agora estão também disponíveis na sua nova loja no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, a shoemaker Sarah Chofakian, em parceria com o produtor de moda Osvaldo Costa, lança a primeira coleção da linha Sarah Abstrato, uma edição limitada

de 11 modelos. Inspirados nos trabalhos da arquiteta iraquiana Zaha Hadid, de Roger Vivier, criador do salto agulha, do artista pop canadense Jeff Koons, e do

pintor e escultor Victor Vasarely, dividem-se entre sandálias, graciosos scarpins, de salto baixo e alto, confortáveis e recortados mocassins, inclusive

de couro metalizado em tons inesperados. A surpresa fica por conta da sandália Fluid e do scarpin Jeff Koons, com incríveis saltos angulosos. Em contraponto ao clássico preto e ao imbatível nude, as cores da linha Sarah

Abstrato remetem a corais e medusas. Para looks ousados.

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A Cerveja DeuS tem um toque mais delicado e floral e um bouquet mais aromático do que o champanhe. Pecado é não tomar.

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Esqueça tudo o que você sabia sobre cerveja

Você sabia que exis-tem mais de 120 es-tilos de cerveja pro-duzidos e consumi-

dos no mundo? Se você nunca saiu do Brasil, não deve co-nhecer mesmo. Por aqui, 99% das cervejas vendidas são do tipo pilsen, criado no século 14 na cidade de Pilsen, na Re-pública Tcheca. São as velhas conhecidas “loiras geladas”, que invadem a mídia com propagandas cheias de malí-cia, praia e mulheres quase sem roupa.

Enquanto a grande maioria dos brasileiros experimenta apenas uma variedade, o res-tante do mundo se rende à di-versidade e se delicia com aro-mas e sabores dos mais

Descubra a complexidade prazerosa dos sabores e aromas

do mundo das cervejas

diferentes tipos. Os estilos são divididos de acordo com o mé-todo de produção, ingredien-tes usados, cor, sabor, aroma, receita, história, origem e as-sim por diante.

A cerveja é uma bebida al-cóolica produzida por meio da fermentação de materiais com amido, principalmente cereais maltados como a cevada e o trigo e é carbonatada com o adicionamento de dióxido de carbono. Além da água, algu-mas receitas levam lúpulo e fermento, assim como outros temperos, entre eles frutas, er-vas e outras plantas.

Vista no Brasil como bebida não nobre, no exterior, a cerveja é considerada um produto de muita qualidade, com preços

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equiparados aos de alguns bons vinhos, garante o beer enthusiast Rodrigo Ferreira, um dos sócios do Restaurante L’Entrecôte de Paris, localizado no Itaim Bibi. “Há cervejas champanoises que custam tanto ou mais que uma Moët & Chan-don. O mundo da cerveja não foi descoberto pelo brasileiro.”

Rodrigo conta que a cerveja DeuS, por exemplo, que é uma Bière de Champagne, tem um toque mais delicado e floral e um bouquet mais aromático do que um champanhe. Perfeita para comemorações no barco. “Ela possui aroma complexo, desenvolvendo fragrâncias de peras e maçãs verdes frescas, pêssego, anis, e ervas de notas cítricas tipo capim-limão.”

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HarmonizaçãoA qualidade das cervejas pro-duzidas pelo mundo fez apa-recer uma discussão surpreen-dente: tradicionalmente har-monizados com vinho, os queijos podem ser aprecia-dos com cervejas. Isso causou inúmeras discussões para de-cidir qual bebida é a melhor acompanhante do queijo. Tem até um vídeo no YouTube cha-mado “Cheese Wars”, em que a sommelier Geri Banks e o mes-tre-cervejeiro Garret Oliver dis-putam a melhor harmonização.

Garrett Oliver é um dos maiores experts em cervejas do mundo, mestre-cervejeiro da Brooklyn Brewery e autor do livro The Brewmaster’sTable (sem tradução para o português), uma bíblia para a harmoniza-ção de alimentos e cervejas.“Em uma combinação correta, a harmonização entre cerveja e queijo é tão perfeita que não se sabe onde a cerveja termina e o queijo começa. Tanto os queijos quanto as cervejas têm equilíbrio entre doçura, acidez e notas frutadas resultantes

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da fermentação, dentre outras sutilezas aromáti-cas”, argumenta.

Opinião compartilhada por Rodrigo Ferreira. Além da tradicional comida fran-

cesa, um entrecôte fatiado, servido com fritas e coberto com um molho secreto, o L’Entrecôte de Paris possui uma carta de cervejas com mais de 50 rótulos. “Temos uma linha de 12 queijos matu-rados, ou seja, devidamente envelhecidos para combinar com os tipos de cerveja que oferecemos”, revela. “Devido à diversidade de estilos e com-posição da cerveja, é muito mais fácil e prazeroso harmo-nizá-la com o alimento, inclu-sive com queijos.”

Para iniciar a degustação, Rodrigo recomenda queijos suaves que acompanham cer-vejas mais leves. “Uma cerveja de trigo, como a Weihenste-phaner Hefe, é uma ótima

Combinação leve: cerveja de trigo Weihenstephaner Hefe com o queijo Chabichou

“Em uma combinação correta, a harmonização entre cerveja e queijo é tão perfeita que não se sabe onde a cerveja termina e o queijo começa. Tanto os queijos quanto as cervejas têm equilíbrio entre doçura, acidez e notas frutadas resultantes da fermentação, dentre outras sutilezas aromáticas.”

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Regrinhas básicas para combinar queijo e cerveja

O mestre cervejeiro Garret Oliver tem quatro regrinhas para combinar cerveja e queijo de acordo com a força do sabor:

> cervejas delicadas e leves com queijos frescos e suaves;

> cervejas maltadas com queijos maturados e com notas amendoadas;

> cervejas mais lupuladas, portanto mais amargas, com queijos mais salgados, acres, azedos;

> cervejas fortes e com maior residual de açúcar com queijos azuis.

A cerveja do estilo India Pale Ale combina bem com um bom emmental suíço

O Restaurante L´Entrecôte de Paris fica na Rua Pedroso de Alvarenga, 1135, Itaim Bibi, São Paulo, SP. O telefone é (11) 3078-6942.

combinação com o queijo Chabichou (feito com 100% de leite de cabra). O amargor mais forte de uma cerveja do estilo India Pale Ale, por exemplo, pode ser muito sa-

boroso combinado com um queijo mais aromático e semi-firme, como um bom emmental suíço.”

Para a degustação reco-menda-se beber primeiro a

cerveja, que prepara o paladar para o queijo, em um ciclo in-terrompido apenas pela sa-ciedade. A carbonatação libe-ra gás carbônico que corta gordura e proteína do queijo. Já o álcool, a acidez e o amar-gor equilibram a cremosida-de e o toque amanteigados de diferentes queijos. Para po-der apreciar outras combina-ções é bom limpar o paladar com água.

Cervejas leves também po-dem ser apreciadas no barco, nas estações mais quentes, como a Baladin Wayan, no es-tilo Saison, e a Estrella Damm Inedit, no estilo Bière Blan-che, que vai muito bem com queijos Sainte Maure e Tom-me de Chevre. “São bem mais saborosas que um prosecco”, conta Rodrigo.

Para os amantes do vinho que ainda não descobriram a cerveja, vale a pena se despir do preconceito e mergulhar no mundo de sensações e des-cobertas que uma boa cerveja pode proporcionar.

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Cheio de prestígio

O estande da Intermarine surpre-ende a cada ano com suas solu-ções arquitetônicas. Dentro ou fora do estande, os visitantes

puderam conferir as novidades presentes na Intermarine 545 e na Intermarine 435 Full, além das quatro maquetes gigantes da nova linha Intermarine.

Milhares de pessoas prestigiaram o espaço durante os seis dias do São Paulo Boat Show. Entre as celebridades, estão os irmãos Wadinho e Bell Marques, da banda Chiclete com Banana, o apresentador Gugu Liberato, o Bola, humo-rista do Pânico, Amilcare Dallevo, presidente da RedeTV, e sua esposa e a apresentadora Daniela Albuquerque.

Também compareceram Henning Dorn-busch, diretor presidente do BMW Group Bra-sil e o ex-piloto e empresário André Ribeiro junto com Bia Figueiredo, a pilota brasileira da Fórmula Indy.

Almoço e coquetelPara recepcionar os convidados nos dois pri-meiros dias, foi oferecido um almoço e para co-memorar seus lançamentos, a Intermarine ser-viu um coquetel na primeira noite.

No encerramento, a tradicional pizza de confraternização encerrou a participação da In-termarine no São Paulo Boat Show 2010, cujos lançamentos anunciaram uma Nova Era para o mais prestigiado estaleiro nacional.

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Boat Xperience

A Intermarine também fez a apresentação de seus novos modelos durante o 2º Boat Xperien-ce, realizado na Marina Astúrias, no Guarujá, em São Paulo, durante os dias 20 a 24 de janeiro de 2011.

“Foi uma iniciativa louvável dos organizado-res”, conta Luiz Antonio Batagini, diretor da SPMarine/Mondblu. “O Guarujá é um dos maio-res centros náuticos de esporte e recreio e mere-cia um evento grandioso como esse”, completa.

Organizado pela Revista Boat Shopping, o Boat Xperience tem como objetivo apresentar as melhores marcas do segmento, proporcio-nando bons negócios aos consumidores e em-presários do ramo. “Queremos transformar esse tipo de atividade em referência de estilo, como acontece em outros países, contribuin-do cada vez mais para crescimento do merca-do náutico brasileiro”, diz Caio Ambrosio, em-presário e organizador.

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Black Tie por uma boa causa

Evento organizado pelo Rotary arrecadou fundos para obras assistenciais

A SPMarine/Mondblu participou como patrocinadora da Segunda Festa do

Black Tie, jantar de gala or-ganizado pelo Rotary Club de São Paulo (RCSP) – Nordes-te Vila Maria. O evento con-tou com a participação de 700 convidados em prol da arreca-dação de fundos para a refor-

ma do auditório da Casa Dom Macário, obra que beneficia-rá cerca de seis mil pessoas, além de 1,2 mil crianças ca-rentes e suas famílias.

O evento foi realizado no dia 24 de setembro de 2010, no Buffet Torres, loca-lizado em Moema. Várias personalidades de destaque de vários segmentos da so-

ciedade deram sua parcela de colaboração para os proje-tos sociais.

“Estamos muito conten-tes em participar e poder dar nossa contribuição a um grandioso serviço prestado a centenas de crianças e famí-lias”, afirma Luiz Antonio Batagini, diretor da SPMari-ne/Mondblu.

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História efunção do RotaryHá 43 anos, o RCSP - Nordeste Vila Maria, trabalha pela co-munidade, atendendo às mais variadas entidades e fazendo com que o trabalho do clube se desenvolva em favor da popu-lação mais carente.

O Rotary é uma rede mun-dial de que participam volun-tariamente líderes comunitá-rios, profissionais e empresa-riais. Seu objetivo maior é a prestação de serviços humani-tários para “a promoção da paz e da boa vontade no mundo”.

Suas atividades envolvem projetos de prestação de servi-ços, local e internacionalmen-te, procurando priorizar cau-sas como o combate à pobreza, eliminação da fome e do anal-fabetismo, promoção da saúde e defesa do meio-ambiente.

O primeiro Rotary Club foi fundado em Chicago, Estados

Unidos, em 1905. Seus funda-dores foram Paul Percy Har-ris, Sylvester Schiele, Hiram Shorey e Gustavus Loehr. Ro-tary em inglês significa “rodí-zio”, pois, no início, as reuni-ões eram realizadas no local de trabalho de um associado diferente a cada semana. O objetivo inicial era reunir co-merciantes, profissionais libe-rais e outros empresários em um clube em que os relaciona-mentos profissionais pudes-sem ser transformados em amizades pessoais. Mas, logo evoluiu para uma atuação co-munitária e social que atrai cada vez mais voluntários.

Hoje, são mais de 32 mil Ro-tary Clubs em 200 países e re-giões do planeta. No Brasil, já ultrapassam as 2 mil unidades. Todos os clubes são necessaria-mente filiados ao Rotary Inter-national, uma associação fede-rativa com poder normatizador.

Casa Dom MacárioA Casa Dom Macário, desen-volve um importante trabalho assistencial há muitos anos na Vila Maria. Desde 1959, vem atendendo a milhares de pes-soas, especialmente crianças. A partir de 1973, começou a ofe-recer cursos de primeiro grau, marcenaria, tornearia e mecâ-nica. Em 1978, um convênio com a prefeitura tornou possí-vel criar o Centro de Juventude Casa Dom Macário. A partir dos anos 1990, várias parcerias com Senai e Sesi ampliaram ainda mais a atuação da enti-dade e o público atendido. Em 2002, figurou entre as 50 me-lhores entidades beneficentes.

A estrutura física da insti-tuição, no entanto, não acom-panhou a ampliação de sua atuação. Por isso, a importância da iniciativa promovida pelo Rotary local e apoiada pela SPMarine/Mondblu.

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Evento

Pescaria e história de pescador

A SPMarine/Mondblu

patrocinou o XXX TOPEMBAR,

organizado pelo JIC em Joinville

No dia 23 de outu-bro, o Joinville Iate Clube (JIC) promoveu o XXX

TOPEMBAR, um torneio de pesca embarcada que tem por objetivo estimular a prática da pesca esportiva.

A SPMarine/Mondblu apoiou o evento e ofereceu brindes aos participantes que não perderam o ânimo mesmo com o tempo nublado. Às 8 horas da manhã, as 16 equipes de competidores saíram pela baía de Babitonga.

No começo da tarde, as equipes retornaram até com atum, peixe que não é comum na região. O resultado final revelou como vencedora a equipe Cruzador, com um peso capturado de 2,293 qui-los. O maior peixe foi uma corvina de 1,445 kg, pescada pela equipe Ilha Araújo de Fora Verde. O famoso prêmio Baiacu, que premia aqueles que nada capturaram ficou com a equipe Fetifa, que terá a honra de guardá-lo até o próximo torneio.

Após um saboroso risoto de frutos do mar e muito chopp, começou a competição no Tor-neio de Mentiras de Pescador, que rendeu muita diversão. O título de melhor “história de pes-cador” ficou com Vilela Veiga.

O JIC já reforça o convite para o próximo torneio, que se reali-zará em 2011. Para participar, as equipes devem ter como líder um membro do Joinville Iate Clube, associado de outro iate--clube ou especialmente convi-dado por associado do Clube.

Com informações da Revista Gaivota

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Ivo Grawe pesando os peixes capturados na Baía de Babitonga pelas equipes participantes do TOPEMBAR

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Na Marinas Nacionais, foi servida uma deliciosa feijoada

Uma saborosa paella foi servida na Marina AstúriasMuitos convidados com uma paixão em comum

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Momentos de descontração entre amigos

Orlando Volkmann levou o prêmio principal

Nelson Vilela Veiga (à esquerda) contou a melhor história de pescador

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Job: FernandoTeixeira -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 23986-054-TXAI-GANCHOS-REV-SP-MARINE-456X310_pag001.pdfRegistro: 16048 -- Data: 15:28:54 21/02/2011

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Job: FernandoTeixeira -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 23986-054-TXAI-GANCHOS-REV-SP-MARINE-456X310_pag001.pdfRegistro: 16048 -- Data: 15:28:54 21/02/2011

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Pele e cabelo ao sol

Tão real quanto a ne-cessidade de usar filtro solar é o fato de que quem pas-

seia e viaja de barco se expõe mais ainda ao astro rei, pois acaba passando muito tempo ao ar livre e no mar.

“Andando de barco, há um desgaste maior tanto em resse-camento quanto em sensibili-dade da pele, não só provoca-dos pelo sol, mas também pela água, pelo vento e até mesmo pelo uso de filtros solares mais gordurosos, que podem ser um pouco irritantes”, explica a der-matologista Ligia Kogos, de São Paulo.

Mas nada que não se possa administrar através de cuida-dos com a pele e o cabelo. É só fazer a coisa certa na hora certa.

A regra número 1, para ela, é aplicar o filtro solar de forma correta, após o banho. Porque para proteger mesmo, esse pro-duto precisa penetrar nos poros (limpos) pelo menos 15 minu-tos antes da exposição ao sol.

No corpo, o ideal é aplicá--lo diretamente sobre a pele, e no rosto, no pescoço e no colo, sobre hidratante. A camada do filtro deve ser bastante

generosa. Feito isto, é só rea-plicá-lo conforme o que você estiver fazendo.

“Quem se mantém, por exemplo, exposto ao sol por seis horas em atividade média, pode reaplicar duas vezes, com reforço nos ombros e colo, onde o filtro mais desaparece. Quem fica mais quieto e sua menos, precisa se retocar me-nos, e quem mergulha toda hora, precisa reaplicar o filtro sempre que voltar do mar, mesmo que ele seja à prova d’água”, ensina Ligia Kogos.

“No corpo, pode-se usar fa-tor 20 ou 25, e um pouco maior no colo e nos ombros, que são

muito expostos. Ao navegar, o vento faz com que não se sinta o incômodo do calor. Então é melhor já se proteger com fa-tores maiores”, ela aconselha. “Ao menor indício de ardor ou tom avermelhado na pele, pro-teja-se imediatamente com ca-misetas, cangas e bermudas”, acrescenta.

Para o rosto, pescoço e colo, a dermatologista indica sabo-netes mais cremosos e cremes de limpeza para peles normais ou secas, e sabonetes e loções adstringentes para peles mis-tas e oleosas. “Quem tem ves-tígios de acne não deve ter medo de produtos adstringen-tes mais fortes”, observa.

O filtro solar deve ser mais forte e à prova d’água. “Pelo me-nos com fator de proteção 30, ou 60, no meu gosto pessoal. E é importante usar alguma proteção mecânica e óculos escuros para proteger os olhos”, ela indica.

Filtro solar nos lábios evita erupções de herpes, doença que ataca quando a imunidade local está baixa, o que ocorre quando os lábios começam a rachar por excesso de sol, criando condições para desen-volvimento do vírus.

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Ligia Kogos explica os cuidados para andar de barco

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Com a SPMarine Assistance, você vive o melhor do mar sem preocupações.

A SPMarine Assistance é um serviço para quem tem o privilégio de ter uma Intermarine, assegurando tranqüilidade e assistência qualificada, pronta para atendê-lo nos imprevistos, onde você estiver.

Os profissionais são treinados na própria Intermarine e utilizam peças com garantia de fábrica.

Com a SPMarine é assim, você faz um bom negócio mesmo depois da compra.

A SPMarine oferece uma rede de atendimento pós-venda completa.

Motor – sistema elétrico e eletrônico – tapeçaria – marcenaria – inox – alinhamento de eixolaminação e pintura - vidraçaria – aterramentos – ar condicionado – higienização e limpeza

www.spmarine.com.br

São Paulo: (11) 3581-4646

Balneário Camboriú - Marina Tedesco: (47) 3361-6139 Caraguatatuba - Marina Offshore: (12) 3887-1786

Curitiba: (41) 3233-3636 Guarujá - Marinas Nacionais: (13) 3305-1500 Salvador - Bahia Marina: (71) 3321-8653

Angra dos Reis - Marina Verolme: (24) 3361-2527

Representante Intermarine em todo o país

“O próprio filtro usado no rosto tem ação também nos lábios. Ocorre que se come, se bebe e o filtro se desvanece. Tem que reaplicar sempre, seja o do corpo ou específico”, detalha Ligia.

A cabeça deve estar sempre protegida com bonés, chapéus e viseiras. E cabelo precisa de filtro solar. O mesmo do corpo, com fatores menores, menos oleosos, ou específicos, inclu-sive com silicone, próprios para piscinas e úteis a bordo.

Cabelo com luzes pede ain-da mais proteção, pois tende a partir ao sol, assim como o tin-gido, que tende a ficar averme-lhado. Cabelo longo deve ser preso, para não ficar muito elé-trico com o vento, e escondido sob alguma proteção mecânica. Se ficar elétrico, é só passar um produto fechador de cutículas.

Quem não tem cabelo tam-bém precisa caprichar na ca-beça. Tanto usando sempre bonés e chapéus quanto usan-do o filtro solar certo, menos oleoso. “Atualmente há filtros

aquosos, bem leves, e até em spray, confortáveis para passar em zonas de cabelo e barba”, indica Ligia Kogos.

Quem gosta de se maquiar e perfumar para navegar, pode, aplicando a base sobre o filtro solar, pois ajuda a fixá-lo e tira o brilho que muitos têm, e usando rímel à prova d’ água. “A única coisa proibida é estre-ar maquiagem e perfume a bordo, pois pode haver reação alérgica sob o sol”, ela adverte.

Entre os cuidados a bordo, Ligia recomenda lavar as mãos e qualquer parte do corpo atin-

gida por gotas de limão, que mancha, e, para quem tem ce-lulite, sugere evitar álcool, re-frigerante, que contém sal, e frituras, porque retêm mais água no corpo, provocam in-chaço e aumentam a visibili-dade das lesões rapidamente. Se acontecer, é só não comer muito carboidrato à noite e no dia seguinte tudo estará de vol-ta ao nível normal.

Depois de um dia a bordo, basta hidratante pós-sol no rosto e no corpo e shampoo, hidratatante e condicionador no cabelo. Se a pele estiver sen-sível, Ligia Kogos recomenda hidratantes com óleos de avelã, macadâmia, aloe vera ou sili-cone, também conhecido como dimeticone, e hidratantes à base de vitamina C, que tem o poder de se incorporar à pele, acalmá--la e prepará-la para nova ex-posição ao sol no dia seguinte.

É fácil e simples assim. Aproveite!

Serviço: Clínica Ligia Kogoswww.clinicaligiakogos.com.br

A cabeça deve estar sempre protegida

com bonés, chapéus e viseiras. E cabelo precisa de

filtro solar.

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Com a SPMarine Assistance, você vive o melhor do mar sem preocupações.

A SPMarine Assistance é um serviço para quem tem o privilégio de ter uma Intermarine, assegurando tranqüilidade e assistência qualificada, pronta para atendê-lo nos imprevistos, onde você estiver.

Os profissionais são treinados na própria Intermarine e utilizam peças com garantia de fábrica.

Com a SPMarine é assim, você faz um bom negócio mesmo depois da compra.

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São Paulo: (11) 3581-4646

Balneário Camboriú - Marina Tedesco: (47) 3361-6139 Caraguatatuba - Marina Offshore: (12) 3887-1786

Curitiba: (41) 3233-3636 Guarujá - Marinas Nacionais: (13) 3305-1500 Salvador - Bahia Marina: (71) 3321-8653

Angra dos Reis - Marina Verolme: (24) 3361-2527

Representante Intermarine em todo o país

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Moda

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Leveza e energia dão o tom na Gucci Cruise Collection 2011, em que Frida Giannini, diretora de cria-

ção da grife, reinterpreta o guarda-roupa feminino pensando em viagens, focada no astral chic urbano e no espírito glamouroso.

Os tecidos são leves, como linho, algodão, seda e até couro, em uma versão delicada e ultrafina.

As texturas têm toque suave, fluido, tudo muito adequado para sobreposi-ção, como é de se prever em uma coleção cruiser, que adianta peças do próxi-mo verão europeu, e traz vários vestidos leves, mas tem muito de meia--estação, em uma concepção bem adequada às mulheres de São Paulo e da região Sul.

A paleta de cores varia de tons claros e tons de terra ao verde militar. As estampas dão o ar da graça em vários looks da coleção. Mas ao estilo Gucci. Temas animais e de camuflagem aparecem revistos com soluções como transpa-rências, tons metálicos, prateados, e lantejoulas facetadas.

O corte das peças é clean, com um certo quê de militar e de uniformes colegiais em con-traposição a um certo quê de ar hippie-chic dos anos 1970.

A estrutura é toda macia, mas as formas são precisas e puras, define a Gucci.

As peças para a parte su-perior do corpo são curtas, as cinturas das calças são

baixas e elas têm detalhes esportivos.

Os trench coats são leves e finos, os blazers e cardigans

têm inserções de malha.As jaquetas são recortadas, pos-

suem ombreiras, lapelas e apliques nos bolsos.

Blusas e vestidos têm corte anatô-mico, modelos mais soltos são usados com cintos, e os macacões exibem o caimento perfeito da seda.

Fitas, micro botões, inserções de cou-ro, cristais e bordados de paetês sobre fundos iridescentes dão às peças o to-que de glamour característico da Gucci.

É mesmo uma coleção para viagem, com todo tipo de traje de que se possa necessitar, em 42 looks completos. Tem de maiô e short a trench coat, passando por calças, blusas e agasa-lho, diversos vestidos leves e vestidos habillé, além de incluir bolsas, calça-dos e acessórios.

Com a cara da mulher moderna, a Gucci Cruise Collection 2011 encan-ta pelo minimalismo e comprova que

menos é mais.

Estela Craveiro

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Hotel no melhor estilo Armani

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Giorgio Armani inau-gurou seu primeiro hotel em abril de 2010. Seu estilo está

todo lá. Na precisão viril sem exageros que seus cortes real-çam nos homens. Na delicade-za ágil que suas criações des-tacam nas mulheres. Na esco-lha equilibrada de cores e tons. No conforto e na funcionali-dade de materiais cujo luxo dispensa suntuosidades des-necessárias. Enfim, trata-se da qualidade e do bom gosto que distinguem o trabalho do mais bem sucedido estilista do mundo da moda. Sem dú-vida, Armani deixou sua assi-natura em cada detalhe do lu-xuoso empreendimento.

Na mais altatorre do mundoResultado de uma parceria com a Emmar Properties, o Hotel Armani fica na imponente Torre Dubai, localizada no emi-rado árabe que tem o mesmo nome. Trata-se da mais alta torre do mundo, com mais de 800 metros. O hotel ocupa dez andares do edifício e ofe-rece 160 quartos e suítes numa área de 40 mil m2. Dispõe de oito restaurantes e lounges, um spa e lojas que oferecem produtos da grife. Há ainda oito andares de residências de luxo Armani. São 144 luxuosas unidades residenciais locali-zados entre o 9º e o 16º anda-res. Todos desenhados por Armani e mobiliados com pe-ças de sua grife para decora-ções, a Armani Casa.

À ostentação de Dubai, o empreendimento de Armani

responde com cores neutras. À ofuscante presença do sol, luz natural na dose certa. As ele-vadas temperaturas do Oriente Médio não são problema para a perfeita climatização do hotel. Tecidos finos e couro florentino forram paredes curvas que pou-sam sobre pisos cobertos com madeira zebrawood da África e tatames japoneses. Os quar-tos contam com sofisticado acabamento e são mobiliados com peças da Armani Casa. Pedra cinza polida na medida certa dá forma às peças dos ba-nheiros e revestem o chão.

Conforto elojas da grifeO que não faltam são espaços que oferecem os confortos da vida moderna. É o caso do Ar-mani/SPA, com seus mais de 3.650 m2 de bem-estar, com sa-las de tratamento, suítes ter-mais, fitness center e uma pis-cina externa. As lojas da grife estão presentes em alto estilo. É possível comprar refinados chocolates na Armani/Dolci. Já a Armani/Fiori vende flores e a Armani/Galleria, acessórios para costura.

A culinária colocada à dis-posição dos hóspedes promete experiências inesquecíveis. O hotel tem vários restaurantes e “lounges” de alto nível. Entre eles, o Armani/Mediterraneo que oferece pratos oriundos das cozinhas italiana, espanhola e grega. Outra escolha gastro-nômica obrigatória é o Arma-ni/Ristorante, dedicado à cozi-nha da Toscana e outras regiões da Itália. Já o Armani/Amal traz as delícias da gastronomia indiana com uma bela carta de vinhos e chás imperdíveis. Cla-ro que não poderia faltar a mo-derna culinária japonesa, bem representada pelo Armani/Hashi. Já a especialidade do Ar-mani/Peck são deliciosas e prá-ticas refeições que você pode levar para fazer um piquenique num oásis ou a bordo de um iate, enquanto o sol se põe.

Além da excelente culinária, o Armani Hotel Dubai dispõe do primeiro Armani Privé da região. Um night club cuja excelência faz a felicidade dos que sabem apreciar os prazeres da noite.

Negócios e eventos em alto estiloO empreendimento de Armani também atende às necessida-des do mundo dos negócios e da governança mundial. Afinal, Dubai é um centro internacional de conferências e eventos. A es-pecialidade do Armani Events é oferecer modernas salas para conferências e espaços para todo tipo de evento. Entre eles, ele-gantes pátios ao ar livre. O ho-tel também dispõe de salas de reuniões equipadas com tecno-logia de última geração.

À ostentação de Dubai, o

empreendimento de Armani

responde com cores neutras. À

ofuscante presença do sol, luz natural

na dose certa.

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O Armani/Spa tem 3.650 m2 de bem-estar, com salas de tratamento, suítes termais, fitness center e uma piscina externa

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Um desses espaços é o Armani Ballromm, com dispo-nibilidade para 450 pessoas. Sua decoração apresenta be-los detalhes em mármore pre-to, paredes iluminadas feitas em resina e carpetes sóbrios, proporcionando um ambiente tranquilo e funcional. Outro ambiente deslumbrante é o Armani Pavilion, terraço ex-terno com belos jardins e uma vista maravilhosa de Dubai.

Primeiro deuma coleçãoMas, tanta perfeição não é o bastante para Armani. O em-preendimento é o primeiro da coleção do estilista no ramo de hospedagem. Trata-se da ca-deia Armani Hotels, Resorts & Residences, que o estilista pre-tende espalhar pelo mundo. Em breve, devem ser inaugu-

rados o Armani Hotel Milão, na Itália; o Armani Resort em Marrakech, no Marrocos; e o Armani Residences Villas, em Marassi, Egito.

Dubai é arrojoe tradiçãoDubai é um dos sete emirados que compõem os Emirados Árabes Unidos. Sua marca re-gistrada são as edificações de-senhadas com arrojo e viabili-zadas pelas mais modernas téc-nicas de engenharia. São prin-cipalmente sofisticados hotéis e centros para convenções e ne-gócios. Suas construções levan-tam-se sobre ilhas artificiais e praias de areias brancas e águas transparentes. A torre que hos-peda o hotel de Armani desta-ca-se nessa paisagem futurista construída com o capricho que distingue a tradição árabe.

Como ir: A maioria das com-panhias aéreas europeias ofe-rece voos para Dubai. Também há voos diretos de São Paulo, operados pela Emirates Airli-nes. O Armani Hotel Dubai está localizado a 11 km do aero-porto internacional de Dubai. Quando ir: melhor entre se-tembro e maio, época em que o clima é mais ameno. No ve-rão, as temperaturas podem chegar a 45oC.

A Revista Mondblu agradece a Silvio Bretas (presidente da Via Conexão), Ricardo Santos (con-sultor da Via Conexão) e à Sara Hakami (Marketing & Pr Coor-dinator Armani Hotel Dubai).

Mais informações: Via Cone-xão Turismo e Passagens Ltda. Tel.: 11 3037-3434. www.viaco-nexao.com.br.

Os ambientes contam com sofisticado acabamento e são mobiliados com peças da Armani Casa

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As belezas da “Cidade Maravilhosa”: a baía de Botafogo, o Yacht Club do Rio de Janeiro e, ao fundo, o Pão de Açúcar, capturados pelas lentes de Paulo Schlick

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Reproduzir o belo com graça e elegância bidimensional é o

talento do fotógrafo Paulo Schlick

Beleza na mira do talento

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Paulo Schlick diz que suas principais influ-ências artísticas são os fotógrafos Richard

Avedon e Patrick Demarchel-ler e o pintor Edward Hopper.

Com os dois primeiros, cer-tamente Schlick aprendeu a cap-turar a beleza. Ao contrário do que parece, mostrar o belo não é tarefa simples e natural. Nem o mais sofisticado e moderno equipamento reproduz a reali-

dade tal como ela é. O fotógrafo precisa ser capaz de traduzir a beleza ou o carisma de seus mo-delos em graça e elegância bi-dimensionais. Um desafio em que a maestria no controle da luz, na busca da expressão, na escolha do ambiente, no equi-líbrio das cores entre outros elementos, é fundamental.

A influência de Hopper está presente em sua capacidade de retratar estados de espírito. No

Um oásis de tranquilidade no Rio de Janeiro é a praia da Reserva, localizada entre as praias da

Barra da Tijuca e do Recreio, que recebeu o nome por ficar situada em uma reserva ecológica

caso do pintor norte-america-no tratava-se de flagrar a at-mosfera urbana e o ser huma-no em momentos de reflexão, melancolia e solidão. Mas, na obra de Schlick o domínio des-sa técnica, tendo paisagens en-solaradas como objeto, leva a sentimentos de paz e comu-nhão com a natureza.

A experiência profissional no trabalho com mestres da fo-tografia de cinema, em gran-

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des estúdios no Brasil e na Ale-manha, certamente acabaram por aprofundar seu aprendiza-do e refinar o estilo.

Paulo Schlick iniciou sua car-reira em 1984 com a exposição “Dança na objetiva”, um ensaio sobre “O grande circo místico”, do balé Guaíra, dirigido por Naum Alves Souza. Cuidou da iconografia do livro “Fazendas paulistas da época do café”, de Candida Maria de Arruda

Botelho. Seu primeiro traba-lho como diretor de fotografia foi em “Lua em Amsterdã”, de Roberto D´Ávilla, que recebeu o prêmio de melhor fotografia no Festival de Vídeo de Porto Alegre, em 1988.

Há vinte e dois anos ado-tou a vela como hobby, pas-sando a praticar o esporte a um nível quase profissional. A partir de 1992, para alegria dos amantes da navegação passou

a dedicar-se à fotografia náu-tica. Fez inúmeros trabalhos para as revistas Offshore e Náu-tica e, posteriormente para a Intermarine, registrando gran-de parte dos lançamentos do estaleiro.

É essa trajetória que tornou possível ver nas imagens a se-guir o feliz resultado de esco-lhas estéticas adequadas, sólida experiência profissional, talento artístico e amor pelo mar.

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O Farol da Barra em Salvador, na Bahia, em duas tomadas diferentes, porém igualmente lindas

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A Ilha da Gipoia, uma das 365 lindas ilhas de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro

Acima, a Ilha dos Frades, em Salvador, na Bahia. Abaixo, o entardecer na Ilha Botinas, em Angra dos Reis-RJ

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Ilha Botinas, em Angra dos Reis-RJ

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