Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14...

8
Secretaria de Vigilância em Saúde 16 anos SVS informe nº 14 02/05/2019 Monitoramento de Febre Amarela Brasil 2019 I – SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL* Período de monitoramento: 01/01/2019 a 02/05/2019 Atualização: 02/05/2019 Casos humanos notificados: 1079 Epizootias em PNH notificadas: 909 80 confirmados (14 óbitos) 355 em investigação 644 descartados 21 confirmadas 236 em investigação e 303 indeterminadas 349 descartadas Lista de municípios das áreas de risco (Tabela 3) Fonte: CGDT/DEVIT/SVS/MS. *Dados preliminares e sujeitos à alteração. FIGURA 1 • Distribuição dos casos humanos e epizootias em primatas não humanos confirmados para Febre Amarela, por município do local provável de infecção e/ou de ocorrência, no Brasil, entre as semanas epidemiológicas 01 e 17/2019.

Transcript of Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14...

Page 1: Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14  · humanos registrados no mesmo período de 2018 foi de 1.298. TABELA 1 • Distribuição

1

Secretaria de Vigilância em Saúde16 anosSVS

informe nº 1402/05/2019

Monitoramento de Febre AmarelaBrasil 2019

I – SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO BRASIL*

Período de monitoramento: 01/01/2019 a 02/05/2019 Atualização: 02/05/2019

Casos humanos notificados: 1079 Epizootias em PNH notificadas: 909

80 confirmados (14 óbitos)

355 em investigação

644 descartados

21 confirmadas

236 em investigação e 303 indeterminadas

349 descartadas

Lista de municípios das áreas de risco (Tabela 3)

Fonte: CGDT/DEVIT/SVS/MS. *Dados preliminares e sujeitos à alteração.

FIGURA 1 • Distribuição dos casos humanos e epizootias em primatas não humanos confirmados para Febre Amarela, por município do local provável de infecção e/ou de ocorrência, no Brasil, entre as semanas epidemiológicas 01 e 17/2019.

Page 2: Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14  · humanos registrados no mesmo período de 2018 foi de 1.298. TABELA 1 • Distribuição

2

Embora a vigilância da Febre Amarela atualmente seja baseada na sazonalidade da doença, cujo período estende-se entre novembro e maio, com monitoramento pelo Ministério da Saúde entre os meses de julho/2018 a junho/2019, a partir do informe nº 11, estão descritos os registros referentes ao ano de 2019. Dados dos meses anteriores, dos surtos recentes e históricos, podem ser obtidos em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-eprevencao#epidemiologia.

Ressalta-se ainda, que a lista e o mapa dos municípios de áreas afetadas e ampliadas, neste informe, abrangem todo o período de monitoramento (julho/2018 a abril/2019), uma vez que compõem a área com risco de transmissão, e onde as ações de vigilância e resposta devem ser intensificadas.

Vigilância de Casos Humanos

Foram registrados casos humanos confirmados nos estados de São Paulo (67), do Paraná (12) e Santa Catarina (01) (Tabela 1). A maior parte dos casos eram trabalhadores rurais e/ou com exposição em área silvestre, sendo 71 (88,7%) do sexo masculino, com idades entre 08 e 87 anos. Em março/2019 (SE-13), foi confirmado o primeiro caso de febre amarela no estado de Santa Catarina. Entre os casos confirmados, 14 evoluíram para o óbito (17,5%). O número total de casos humanos registrados no mesmo período de 2018 foi de 1.298.

TABELA 1 • Distribuição dos casos humanos suspeitos de Febre Amarela notificados à SVS/MS, por UF do local provável de infecção e classificação, Brasil, semanas epidemiológicas 1 a 17/2019.

TOTAL CURAS ÓBITOS LETALIDADE (%)Norte Acre 0

Amapá 0Amazonas 0Pará 6 6Rondônia 2 1 1Roraima 0Tocantins 4 4

Nordeste Alagoas 0Bahia 2 2Ceará 1 1Maranhão 0Paraíba 0Pernambuco 0Piauí 0Rio Grande do Norte 0Sergipe 1 1

Centro-Oeste Distrito Federal 45 25 20Goiás 28 15 13Mato Grosso 2 2Mato Grosso do Sul 3 2 1

Sudeste Espírito Santo 15 5 10Minas Gerais 49 25 24Rio de Janeiro 20 17 3São Paulo 531 266 198 67 55 12 17,9

Sul Paraná 340 262 66 12 11 1 8,3Rio Grande do Sul 7 2 5Santa Catarina 23 16 6 1 1 100,0

TOTAL 1079 644 355 80 66 14 17,5

CASOS CONFIRMADOSREGIÃO UF (LPI) CASOS NOTIFICADOS

CASOSDESCARTADOS

CASOS EMINVESTIGAÇÃO

Fonte: CGDT/DEVIT/SVS/MS. *Dados preliminares e sujeitos à revisão.

Page 3: Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14  · humanos registrados no mesmo período de 2018 foi de 1.298. TABELA 1 • Distribuição

3

0

20

40

60

80

100

120

140

160

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Jan Fev Mar Abr Mai Jun

2019

de c

asos

SE

Confirmados (80) Em investigação (349) Descartados (639)

n = 1068

*11 casos não apresentavam registro da data de Início dos sintomas.Fonte: CGDT/DEVIT/SVS/MS. Dados preliminares e sujeitos à revisão.

FIGURA 2 • Distribuição dos casos humanos suspeitos de Febre Amarela notificados à SVS/MS, por semana epidemiológica de início dos sintomas e classificação, Brasil, entre as semanas epidemiológicas 01 e 17/2019*.

Vigilância de Epizootias em Primatas Não Humanos – PNH (macacos)

Foram registradas epizootias de PNH confirmadas em São Paulo (11), no Rio de Janeiro (01), no Paraná (07), no Pará (1) e em Santa Catarina (1). O maior número de epizootias confirmadas foi registrado na região Sudeste (57%; 12/21), embora atualmente a transmissão esteja avançando na região Sul, principalmente no Paraná, a partir de janeiro/2019 (SE-04). (Tabela 2).

TABELA 2 • Distribuição das epizootias em primatas não humanos notificadas à SVS/MS, por UF do local de ocorrência e classificação, Brasil, entre as semanas epidemiológicas 01 e 17/2019.

NOTIFICADAS DESCARTADAS INDETERMINADAS EM INVESTIGAÇÃO CONFIRMADASNorte Acre

AmapáAmazonasPará 11 2 4 4 1Rondônia 2 2RoraimaTocantins 6 3 1 2

Nordeste AlagoasBahia 17 2 9 6CearáMaranhão 1 1ParaíbaPernambuco 3 1 1 1PiauíRio Grande do Norte 8 6 2Sergipe

Centro-Oeste Distrito Federal 2 1 1Goiás 22 1 11 10Mato Grosso 4 2 2Mato Grosso do Sul 3 3

Sudeste Espírito Santo 6 0 2 4Minas Gerais 121 20 74 27Rio de Janeiro 108 39 16 52 1São Paulo 340 200 92 37 11

Sul Paraná 114 36 38 33 7Rio Grande do Sul 31 5 3 23Santa Catarina 110 37 40 32 1

Total 909 349 303 236 21

Região UF EPIZOOTIAS

Fonte: CGDT/DEVIT/SVS/MS. *Dados preliminares e sujeitos à revisão.

Page 4: Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14  · humanos registrados no mesmo período de 2018 foi de 1.298. TABELA 1 • Distribuição

4

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Jan Fev Mar Abr Mai Jun

2019

de c

asos

SE

Confirmadas (21) Em investigação (236) Indeterminadas (303) Descartadas (349)

n = 909

Fonte: CGDT/DEVIT/SVS/MS. *Dados preliminares e sujeitos à revisão.

FIGURA 3 • Distribuição das epizootias em primatas não humanos notificadas à SVS/MS, por semana epidemiológica de ocorrência e classificação, Brasil, entre as semanas epidemiológicas 01 e 17/2019.

II – ÁREAS DE RISCO

Diante desse cenário, é fundamental que os municípios das áreas de risco ampliem as coberturas vacinais (no mínimo 95%), com o objetivo de garantir a proteção da população contra a doença, reduzindo o risco de óbitos e surtos, além do risco de reurbanização da transmissão (por Aedes aegypti). A vacinação está recomendada para toda a Área com Recomendação de Vacina (ACRV) destacada no mapa abaixo. Ressalta-se que o maior risco está nas áreas consideradas afetadas e ampliadas, onde a transmissão foi documentada recentemente (2018/2019). As pessoas não vacinadas e expostas nessas localidades devem ser vacinadas, prioritariamente.

FIGURA 4 • Áreas afetadas (com evidência de circulação viral) e ampliadas (limítrofes àquelas afetadas), que compõem as áreas de risco de transmissão de FA e onde as ações de vigilância e resposta devem ser intensificadas.

Page 5: Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14  · humanos registrados no mesmo período de 2018 foi de 1.298. TABELA 1 • Distribuição

5

TABELA 3 • Lista de municípios das áreas de risco, período de monitoramento, Brasil, entre as SE 01 e 17/2019*.

Áreas Afetadas* Áreas Ampliadas (cont.)**

UF Município UF Município

MG VARGINHA (EPIZ) RJ QUATIS

MT CUIABÁ (EPIZ) RJ RESENDE

PR ADRIANÓPOLIS (CH) RJ RIO BONITO

PR ANTONINA (EPIZ + CH) RJ RIO CLARO

PR CASTRO (EPIZ) RJ RIO DAS OSTRAS

PR GUARAQUEÇABA (CH) RJ SÃO JOÃO DE MERITI

PR MORRETES (EPIZ+CH) RJ SÃO PEDRO DA ALDEIA

PR SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (CH) RJ SEROPÉDICA

PR JAGUARIAÍVA (EPIZ) RJ SILVA JARDIM

PR PARANAGUÁ (EPIZ+CH) RJ TANGUÁ

PR IPIRANGA (EPIZ) RJ TERESÓPOLIS

RJ BARRA DO PIRAÍ (EPIZ) RJ VALENÇA

RJ BARRA MANSA (EPIZ) RJ VASSOURAS

RJ CACHOEIRAS DE MACACU (EPIZ) RJ VOLTA REDONDA

RJ CASIMIRO DE ABREU (EPIZ) SC CAMPO ALEGRE

RJ PARATY (EPIZ) SC ITAPOÁ

RJ RIO DE JANEIRO (EPIZ) SC GUARAMIRIM

SC JOINVILLE (CH) SC ARAQUARI

SC GARUVA (EPIZ) SC JARAGUÁ DO SUL

SP CAMPINAS (EPIZ) SC SÃO FRANCISCO DO SUL

SP ÁGUAS DE LINDÓIA (EPIZ) SC BALNEÁRIO BARRA DO SUL

SP BARRA DO CHAPÉU (EPIZ) SC SCHROEDER

SP BARRA DO TURVO (CH) SP AMPARO

SP CAJATI (CH) SP APIAÍ

SP CANANÉIA (CH) SP BANANAL

SP CARAGUATATUBA (EPIZ + CH) SP BARUERI

SP ELDORADO (CH) SP BOM SUCESSO DE ITARARÉ

SP IPORANGA (CH) SP BRAGANÇA PAULISTA

SP ITAPEVA (EPIZ) SP BURI

SP JACUPIRANGA (CH) SP CAIEIRAS

SP PARIQUERA-AÇU (EPIZ + CH) SP CAJAMAR

SP REGISTRO (CH) SP CAPÃO BONITO

SP SÃO PAULO (EPIZ + CH) SP COTIA

SP JUQUIÁ (CH) SP CUNHA

SP SERRA NEGRA (CH) SP DIADEMA

SP SETE BARRAS (EPIZ + CH) SP EMBU DAS ARTES

SP VARGEM (CH) SP EMBU-GUAÇU

RR ALTO ALEGRE (EPIZ) SP FERRAZ DE VASCONCELOSPA SANTARÉM (EPIZ) SP GUAPIARA

Áreas Ampliadas** SP GUARULHOS

UF Município SP HORTOLÂNDIA

MG CARMO DA CACHOEIRA SP IGUAPE

MG ELÓI MENDES SP ILHA COMPRIDA

MG EXTREMA SP INDAIATUBA

MG MONSENHOR PAULO SP ITABERÁ

MG MONTE SIÃO SP ITAÍ

MG TRÊS CORAÇÕES SP ITANHAÉM

Page 6: Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14  · humanos registrados no mesmo período de 2018 foi de 1.298. TABELA 1 • Distribuição

6

Áreas Ampliadas** Áreas Ampliadas (cont.)**

UF Município UF Município

MG TRÊS PONTAS SP ITAÓCA

MT ACORIZAL SP ITAPECERICA DA SERRA

MT CHAPADA DOS GUIMARÃES SP ITAPIRA

MT NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO SP ITAPIRAPUÃ PAULISTA

MT SANTO ANTÔNIO DO LEVERGER SP ITAQUAQUECETUBA

MT VÁRZEA GRANDE SP ITARARÉ

PR BOCAIÚVA DO SUL SP ITUPEVA

PR CAMPINA GRANDE DO SUL SP JAGUARIÚNA

PR CERRO AZUL SP JOANÓPOLIS

PR DOUTOR ULYSSES SP JUQUITIBA

PR CURITIBA SP LINDÓIA

PR FAZENDA RIO GRANDE SP MAIRIPORÃ

PR GUARATUBA SP MAUÁ

PR MANDIRITUBA SP MONGAGUÁ

PR PINHAIS SP MONTE ALEGRE DO SUL

PR PIRAQUARA SP MONTE MOR

PR TIJUCAS DO SUL SP MORUNGABA

PR QUATRO BARRAS SP NATIVIDADE DA SERRA

PR SENGÉS SP NOVA CAMPINA

PR TUNAS DO PARANÁ SP OSASCO

PR CAMPO LARGO SP PARAIBUNA

PR IBAÍ SP PARANAPANEMA

PR IMBITUVA SP PAULÍNEA

PR ITAPERUÇU SP PEDRA BELA

PR PONTA GROSSA SP PEDREIRA

PR RIO BRANCO DO SUL SP PIRACAIA

PR CARAMBEÍ SP POÁ

PR PIRAÍ DO SUL SP PRAIA GRANDE

PR Arapoti SP RIBEIRA

PR São José da Boa Vista SP RIBEIRÃO BRANCO

PR TIBAGI SP RIBEIRÃO GRANDE

PR TEIXEIRA SOARES SP SALESÓPOLIS

PR ALMIRANTE TAMANDARÉ SP SANTANA DE PARNAÍBA

PR COLOMBO SP SANTO ANDRÉ

PR CAMPO MAGRO SP SÃO BERNARDO DO CAMPO

RJ ANGRA DOS REIS SP SÃO CAETANO DO SUL

RJ ARARUAMA SP SÃO MIGUEL ARCANJO

RJ ARMAÇÃO DOS BÚZIOS SP SÃO SEBASTIÃO

RJ ARRAIAL DO CABO SP SÃO VICENTE

RJ BELFORD ROXO SP SOCORRO

RJ CABO FRIO SP SUMARÉ

RJ DUQUE DE CAXIAS SP TABOÃO DA SERRA

RJ GUAPIMIRIM SP TAPIRAÍ

RJ IGUABA GRANDE SP TAQUARIVAÍ

RJ ITABORAÍ SP UBATUBA

RJ ITAGUAÍ SP MIRACATU

RJ MACAÉ SP PEDRO DE TOLEDO

RJ MANGARATIBA SP PERUÍBE

RJ MENDES SP TUIUTI

Page 7: Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14  · humanos registrados no mesmo período de 2018 foi de 1.298. TABELA 1 • Distribuição

7

Áreas Ampliadas** Áreas Ampliadas (cont.)**

UF Município UF Município

RJ MESQUITA SP ILHABELA

RJ NILÓPOLIS SP SÃO JOSÉ DO BARREIRO

RJ NOVA FRIBURGO SP ARAPEÍ

RJ NOVA IGUAÇU SP PINHALZINHO

RJ PINHEIRAL SP ITARIRI

RJ PIRAÍ SP VALINHOS

RJ PORTO REAL RR AMAJARI

RJ MARICÁ RR IRACEMA

RJ ENGENHEIRO PAULO DE FRONTIN RR BOA VISTA

RJ QUEIMADOS RR MUCAJAÍ

RJ JAPERI PA ALENQUER

RJ SÃO GONÇALO PA MONTE ALEGRE

RJ MAGÉ PA ÓBIDOS

RJ PARACAMBI PA URUARÁ

RJ SAQUAREMA PA BELTERRA

RJ NITERÓI PA MOJUÍ DOS CAMPOS

RJ MIGUEL PEREIRA PA PRAINHA

PA JURUTI

*Área afetada: Municípios com evidência recente de transmissão do vírus da FA (período de monitoramento – julho/2018 a junho/2019).

**Área ampliada: Municípios contíguos à área afetada. Adicionalmente, também poderão ser incluídos nessa área aqueles municípios dispostos entre distintas áreas de transmissão (afetada e ampliada).

Legenda: EPIZ: município com registro de epizootia em PNH confirmada para FA; CH: município com registro de caso humano confirmado para FA; EPIZ+CH: município com registro de epizootia em PNH e casos humano confirmados para FA.

III – ORIENTAÇÕES PARA A INTENSIFICAÇÃO DA VIGILÂNCIA

O Ministério da Saúde ressalta a necessidade de alertar a rede de serviços de saúde de vigilância epidemiológica e ambiental para antecipar a resposta e prevenir a ocorrência da doença em humanos.

1. Avaliar as coberturas vacinais nos municípios da Área com recomendação de Vacina (ACRV) e vacinar as populações prioritárias.

2. Orientar viajantes com destino à ACRV e áreas afetadas sobre a importância da vacinação preventiva (pelo menos 10 dias antes da viagem), sobretudo aqueles que pretendem realizar atividades em áreas silvestres ou rurais.

3. Sensibilizar instituições e profissionais dos setores de saúde e extra saúde (meio ambiente, agricultura/pecuária, entre outros) sobre a importância da notificação e investigação da morte de primatas não humanos.

4. Aprimorar o fluxo de informações e amostras entre Secretarias Municipais da Saúde, órgãos regionais e Secretarias Estaduais da Saúde, visando à notificação imediata ao Ministério da Saúde (até 24 horas), a fim de garantir oportunidade para a tomada de decisão e maior capacidade de resposta.

5. Notificar e investigar oportunamente os casos humanos suspeitos de FA, atentando para o histórico de vacinação preventiva, deslocamentos para áreas de risco e atividades de exposição para definição do Local Provável de Infecção (LPI).

Page 8: Monitoramento de Febre Amarelasaude.gov.br/images/pdf/2019/maio/08/Informe-FA-14-maio...2019/05/14  · humanos registrados no mesmo período de 2018 foi de 1.298. TABELA 1 • Distribuição

8

6. Notificar e investigar oportunamente todas as epizootias em PNH detectadas, observando--se os protocolos de colheita, conservação e transporte de amostras biológicas, desde o procedimento da colheita até o envio aos laboratórios de referência regional e nacional, conforme Nota Técnica N°5 SEI/2017 CGLAB/DEVIT/SVS.

7. Utilizar recursos da investigação entomológica, ampliando-se as informações disponíveis para compreensão, intervenção e resposta dos serviços de saúde, de modo a contribuir com o conhecimento e monitoramento das características epidemiológicas relacionadas à transmissão no Brasil.

Ressalta-se que a FA compõe a lista de doenças de notificação compulsória imediata, definida na Portaria de Consolidação nº 4, capitulo I. art 1º ao 11. Anexo 1, do Anexo V; (Origem: PRT MS/GM 204/2016) e capitulo III. art 17 ao 21. Anexo 3, do Anexo V; (Origem: PRT MS/GM 782/2017).

Tanto os casos humanos suspeitos quanto as epizootias em PNH devem ser notificados em até 24 horas após a suspeita inicial.

Informações adicionais acerca da febre amarela estão disponíveis em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao.