Mono Completa

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES MONOGRAFIA FATORES E FÁRMACOS RELACIONADOS AO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) ERIKA DOMINGUES FERRAZ JACOB

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

MONOGRAFIA

FATORES E FÁRMACOS RELACIONADOS AO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

ERIKA DOMINGUES FERRAZ JACOB

RIO DE JANEIRO

2010

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

FATORES E FÁRMACOS RELACIONADOS AO INFARTO

AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

ERIKA DOMINGUES FERRAZ JACOB

RIO DE JANEIRO

2010

- ii -

Projeto de Monografia a

ser apresentado à

Disciplina de Tutoria da

Escola de Medicina Souza

Marques, desenvolvido

sob a orientação da Profa

Luciana Cresta de Barros

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

FICHA CATALOGRÁFICA

RIO DE JANEIRO

2010

- iii -

Jacob, Erika DFFatores e fármaco relacionados ao infarto agudo do miocárdio (IAM)

vii, 31fOrientadora: Luciana Cresta de Barros DolinskyCoordenador da Disciplina de Iniciação Científica: Maurício-Peres

Dissertação (Monografia de Iniciação científica) Fundação Técnico Educacional Souza Marques. Escola de Medicina Souza Marques.1-Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 2- Fármacos 3- Fatores de risco.

I.Luciana Cresta de Barros Dolinsky. II. Fundação Técnico Educacional

Souza Marques. III. Fatores e fármaco relacionados ao infarto agudo do

miocárdio (IAM).

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

LUCIANA CRESTA DE BARROS DOLINSKYDOUTORA EM CIÊNCIAS

RIO DE JANEIRO

2010

Projeto de Monografia a ser

apresentado à Disciplina de

Tutoria da Escola de

Medicina Souza Marques,

como parte dos requisitos

necessários para a aprovação

nessa disciplina.

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- iv -

FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

ÍNDICE

Introdução 01.

Literatura

I-Definição 02.

II-Causas do IAM 03.

III-Fármacos causadores do IAM 05.

IV-Tratamento e Prevenção 06.

IV.1- Fármacos para tratamento e prevenção do IAM 07.

Material e Métodos 09.

Resultado 10.

Discussão 14.

Conclusão 17.

Referência Bibliográfica 18.

Anexos

Questionário 22.

Termo de consentimento 24.

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- v -

RESUMO

O conhecimento da prevalência do Infarto Agudo do Miocárdio, dos

fármacos envolvidos a este e de seus fatores de risco é de grande valor para

orientar o planejamento das políticas de saúde. Para identificar os fatores e

fármacos que agem positivo e negativamente em relação ao IAM foi realizado

um estudo transversal, onde foram entrevistadas 10 pessoas. Analisamos que

o tabagismo foi o preditor com maior interferência para causar a doença; 90%

dos entrevistados fumavam. Alem disso, ingestão de bebidas alcoólicas,

hipertensão e hipercolesterolemia foram considerados, também, fatores

determinantes para complicações cardiovasculares. O fármaco de maior

relação com a doença foi o Sildenafil (Viagra); e como observamos que

homens têm maior probabilidade de infartar, esses dois últimos fatores

juntamente com a falta do acompanhamento médico contribui para o

acontecimento do IAM. Após fazer o infarto, os medicamentos mais utilizados

pelos pacientes são: regulador do colesterol, Captopril, os betabloquadores e a

Aspirina (AAS).

Palavras Chave: Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Fármacos, Fatores

de risco.

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- vi -

FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

ESCOLA DE MEDICINA SOUZA MARQUES

LISTA DE ABREVIATURAS

IAM- Infarto Agudo do Miocárdio

PA- Pressão Arterial

HAS- Hipertensão Arterial Sistólica

AVC- Acidente Vascular Cerebral

ACC- Antagonistas dos canais de Cálcio

ICC- Insuficiência cardíaca congestiva

DCV- Doenças Cardiovasculares

AAS- Ácido Acetil Salicílico

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- vii -

INTRODUÇÃO

Infarto agudo do miocárdio (IAM) se refere à morte (necrose) de parte do

músculo cardíaco (miocárdio). Essa isquemia, que ocorre de forma rápida (ou

aguda), é causada pela obstrução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias

de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas

orgânicas. A obstrução citada deriva de uma deposição de lipídeos no vaso, o

qual vai se espessando, desencadeando uma reação inflamatória das artérias.

Esse processo é denominado aterosclerose.

Aneurismas das artérias coronárias, dissecção aórtica aguda com

acometimento  da origem das artérias coronárias, vasculites (inflamação das

artérias coronárias) ou embolização por um coágulo que sai da cavidade

cardíaca podem ser ouros fatores causadores do infarto do miocárdio.

O impacto das interações de fármacos administrados pelos pacientes e

médicos pode ter grande influência no desenvolvimento de doenças, como o

infarto.

Cerca de 200mil pessoas sofrem infarto por ano no Brasil. As doenças

cardiovasculares, dentre elas o infarto agudo do miocárdio, são as principais

causas de morte no país. Segundo dados do DATASUS, cerca de 83mil

pessoas morrem todos os anos devido a tal isquemia no Brasil - mais de 25%

das mortes causadas por problemas de saúde.

Em razão dessa alta incidência de infartos, o presente trabalho

correlacionará administração (supervisionada por profissional da saúde ou

não) de fármacos ao IAM. Juntamente com outros estudos, a prevenção e o

tratamento farmacológicos da doença serão analisadas. Este tem como

objetivo relatar as interações positivas e negativas para o desencadeamento

da doença. - 01 -

Literatura

I- Definição

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O infarto do miocárdio (IM) é a necrose irreversível do músculo cardíaco

que ocorre posteriormente a uma isquemia prolongada que desequilibra a

demanda de oxigênio no tecido. A maioria dos IM é ocasionada pela trombose

de uma artéria coronariana sobre uma placa ateromatosa (PIRES &

STARLING, 2006). O IM pode levar ao comprometimento da função sistólica

ou diastólica e aumento da predisposição para arritmias e outras complicações

em longo prazo (GARAS, 2010).

Imediatamente após o inicio do infarto, uma pequena quantia de sangue

colateral começa a penetrar na área infartada. Assim, em combinação com a

dilatação progressiva dos vasos sangüíneos locais, o extravasamento

sanguíneo faz com que a área fique alagada com sangue estagnado.

Simultaneamente, as fibras musculares utilizam os últimos vestígios de

oxigênio do sangue fazendo com que a hemoglobina fique totalmente reduzida

e com cor azul-escura. Portanto, o tom marrom-azulado se dá na área

infartada. Em estágios mais tardios, as paredes vasculares ficam muito

permeáveis e o tecido aparenta edematoso, uma vez que as células

musculares cardíacas começam a inchar devido a redução do metabolismo

celular. Dentro de pouco tempo, com quase nenhum suprimento sangüíneo, as

células musculares morrem (GUYTON & HALL, 2002).

Geralmente, a causa subjacente é a interrupção completa do fluxo

sangüíneo da região. A morte celular miocárdica começa, então, com 15

minutos após a oclusão e prossegue rapidamente em uma frente de onda do

endocárdio para o epicárdio. Dessa forma, pode-se obter um salvamento

parcial do miocárdio, liberando a oclusão dentro de três e seis horas

(GOLDMAN & AUSIELLO, 2005).

A característica fundamental do IAM é a dor prolongada, localizada na

região subesternal, epigástrica, abdominal alta ou precordial, e se irradiando

para o pescoço, ombro, mandíbula e para o braço e a mão esquerda

(HAYNNOAN et al, 2009). - 02 -

Com efeito, cerca de 50% das mortes por doença cardíaca coronariana

está diretamente relacionada com o infarto agudo do miocárdio e, pelo menos,

metade destas mortes ocorre em até 1 hora após o início dos sintomas, antes

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mesmo do paciente chegar á unidade de emergência do hospital (GOLDMAN

& AUSIELLO, 2005).

Aproximadamente 18 milhões de indivíduos, no mundo, morrem de

infarto a cada ano. As doenças cardiovasculares (DCV) permanecem, por

décadas, como a primeira causa de morte no mundo. Estima-se que, em 2025,

80% dos casos ocorrerão mais frequentemente nos países de baixa e média

renda. No Brasil, as doenças cardiovasculares constituem a maior causa de

óbito (BONOW et al, 2002).

II- Causas do IAM

Alguns principais fatores de risco para doença arterial coronariana são

conhecidos e comprovados, como hipertensão arterial sistêmica (HAS),

tabagismo, dislipidemias (anormalidade nos níveis de colesterol), obesidade,

sedentarismo, diabetes mellitus e antecedentes familiares (genética). É

necessário conhecer a prevalência desses fatores de risco, isolados ou

combinados, pois, dessa forma, pode-se reduzir a morbidade causada pelo

IAM, com programas de prevenção primária e secundária.

De acordo com os estudos de BERENSON (1998), apesar de um único

fator de risco poder contribuir, por si só, para o desenvolvimento de IAM, os

fatores de risco biológicos tendem a agregar-se, potencializando a geração de

um efeito de multiplicação de risco de desenvolvimento das referidas doenças.

Indivíduos com parentes de primeiro grau com cardiopatia coronariana

têm maiores riscos de desenvolver doença arterial coronariana, como o IAM,

que a população em geral. Os antecedentes familiares constituem fator de

risco não modificável e independente, mas ainda devem ser muito estudados

(SHIMODA et al, 1996).

Segundo estudos feitos por OCKENE & MILLER (1997), o cigarro

duplica o risco na doença arterial coronariana e 30% delas são atribuídas ao

- 03 -

número de cigarros fumados. Em um estudo com 106.745 homens na Coréia,

o fator de risco maior para a doença cardiovascular foi o fumo, independente

dos níveis de colesterol, sendo que, níveis baixos de colesterol não conferiam

efeito protetor nesses fumantes (JEE et al, 1999,), o que é apoiado também

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pelo Estudo Prospectivo da Sociedade Americana do Câncer, pelos dados da

Nurses´Health Study e por algumas análises (STEENLAND et al, 1996).

O IAM ocorre mais comumente em diabéticos do que na população em

geral, afetando mais de 55% dos pacientes. O diabetes mellitus é fator de

risco maior para a doença cardiovascular independente, mesmo após ajustada

para idades mais avançadas, hipertensão arterial sistêmica e tabagismo (FEIN

& SCHEUER, 1990).

Para o colesterol, em uma metanálise de 38 grandes ensaios clínicos

na prevenção primária e secundária, encontrou-se que, para cada 10% de

redução no colesterol, a mortalidade reduziu 13%, o risco de mortalidade total

11% (GOULD et al, 1998), e uma ampla comprovação como fatores de risco

da doença cardiovascular foi observada pelo West of Scotland Coronary

Preventive Study - WOSCOPS - e o Air Force/Texas Coronary Atherosclerosis

Preventive Study - AFCAPS/TexCAPS.

A HAS é um fator de risco bem estabelecido para a doença

cardiovascular e para a insuficiência cardíaca congestiva (ICC) (ARCH

INTERN MED, 1997). A importância desta associação foi bem definida no

Estudo Framingham e no Multiple Risk Factor Intervention Trial (MRFIT).

Embora existam alguns ensaios clínicos no controle da hipertensão arterial

sistêmica, demonstrando benefícios no AVC, no IAM e na ICC, não

demonstram claramente algum benefício em eventos coronarianos,

principalmente quando no controle da hipertensão arterial sistêmica moderada

(WILKING SVB et al, 1988 e COLLINS R et al, 1990).

Exercícios, mesmo que em graus moderados, têm efeito protetor contra

o IAM e ainda leva a uma série de outros benefícios: elevação do HDL-

colesterol, redução de cifras na HAS e auxílio na baixa do peso corporal

(POWELL et al, 1987).

Além desses fatores de risco, o uso indiscriminado de fármacos pode

- 04 -

causar IAM, como ecstasy, cocaína, anfetamina, sildenafil, clembuterol,

sibutramina, pílulas anticoncepcionais - que segundo o INCA (2006), quando

administrado com outros fármacos ou tabaco podem causar trombose e

consequentemente IAM, entre outros.

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III- Fármacos causadores do IAM

Muitos fármacos utilizados com freqüência durante a vida do indivíduo

pode trazer futuros riscos, como desencadear tromboses, isquemias e um

conseguinte infarto.

Dessa forma, drogas estimuladoras do sistema nervoso simpático, como

agonistas adrenérgicos, podem causar taquicardia, por exemplo, por causarem

vasoconstrição e aumento da freqüência cardíaca, e como consequência um

IAM. Esses riscos são mais elevados quando a administração dos fármacos é

feita sem acompanhamento médico.

São muitas as substâncias que podem causar um infarto, como

anfetaminas. A denominação “anfetaminas” é atribuída a todo um grupo de

substâncias como: fenproporex, metilfenidato, manzidol, metanfetamina e

dietilpropiona, vendidos comercialmente como: Dualid S, Hipofagin S, Inibex S,

Moderine, Desobesi-M, Fagolipo, Absten-Plus, Pervitin, Ritalina, entre outros.

A circulação sanguínea é prejudicada pela contração das artérias, outro

efeito da substância, reduzindo oxigenação e transporte de nutrientes

importantes. A pressão arterial é elevada e há aumento da frequência de

batimentos cardíacos (taquicardia), podendo gerar infarto agudo do miocárdio

ou arritmias cardíacas, sendo ambos potencialmente letais.

O Brasil é um dos maiores consumidores de medicamentos

anfetamínicos e a maior parte dos usuários são mulheres, que os utilizam para

o emagrecimento (www.obid.senad.gov.br). 

Atualmente, suplementos dietéticos que contêm efedrina e outros

alcalóides relacionados à efedrina são largamente consumidos em vários

países, também, com propósito de estímulo energético (aumento da

performance atlética) e perda de peso, apesar de estudos clínicos

- 05 -

demonstrarem que esta redução é modesta e ocorre apenas em curto prazo

(SHEKELLE PG et al, 2003). Assim, a utilização desses passa a ser rotineira e

sem acompanhamento médico, causando danos à saúde cardíaca.

Além desses, há muitos outros fármacos que causam o IAM são

utilizados, como remédios para impotência sexual à base de sildenafil (Viagra),

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Minoxidil (para calvície) (www.saudeemmovimento.com.br), anabolizantes- que

possuem substâncias já citadas ou mesmo hormônios-, anticoncepcionais,

drogas como o tabaco e as ilícitas como cocaína, crack e ecstasy- que possui

substâncias já citadas, como anfetamina -(http://bvsms.saude.gov.br) e muitos

outros fármacos.

Um estudo apresentado durante o congresso do American College of

Cardiology revelou que o uso concomitante do antiinflamatório e de remédios

contra a hipertensão dobra o risco de infarto (FRUTOSO S, 2006). Foi

analisado, pelo escritório governamental que fiscaliza medicamentos nos

Estados Unidos (FDA), que o Vioxx, um dos líderes de mercado entre os

antiinflamatórios mais modernos (chamados de inibidores da COX-2), pode

provocar infarto e morte súbita (MUKHERJEE D et al, 2001). Antes usado para

tratamento de artrite entre outros, o vioxx entrou no mercado prometendo

acabar com a dor sem os efeitos colaterais dos remédios antigos, sobretudo as

úlceras e os sangramentos gastrointestinais. Entretanto, o risco de infarto

causado por esse supera qualquer outra expectativa (HAAG MDM et al, 2008),

e sua venda foi, portanto, proibida pelo próprio fabricante (Veja, 2004).

IV- Tratamento e prevenção

A prevenção e o tratamento para o IAM hão de ser administrados, a

priori, com o controle de doenças que podem desencadear o infarto. Doenças

como diabete, hipertensão, anemia, obesidade, arritmia entre outras podem

ser estabilizadas ou mesmo evitadas com a regulação da alimentação, vida

menos sedentária e utilização de fármacos, basicamente.

Além disso, o tabagismo, alcoolismo e o uso de fármacos estimuladores

- 06 -

do sistema nervoso simpático podem levar ao IAM. Com isso, a utilização

desses deve ser interrompida tanto para prevenção como para o tratamento do

infarto.

IV.1- Fármacos para tratamento e prevenção do IAM:

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Os fármacos a serem utilizados para prevenção e redução de sintomas

de isquemia são: antiplaquetários, anticoagulantes, hipolipemiantes,

betabloqueadores, antagonistas dos canais de cálcio (ACC), nitratos e

trimetazidina.

Os antiplaquetários, como aspirina (ácido acetilsalicílico), clopidogrel,

dipiridamol e ticlopidina agem inibindo enzimas para o bloqueio da síntese de

tromboxano ou bloqueando receptores plaquetários, reduzindo níveis de

fribinogênio (PIEGAS, LS et al, 2004).

Além desses, há os anticoagulantes, como warfarina e heparina, que

são indicados para pacientes de alto risco para eventos trombóticos. Nesses

casos, a associação com aspirina pode ser indicada.

A terapêutica de redução dos níveis lipídicos, com estatinas, também

deve ser administrada com agentes hipolipemiantes, que reduzem o alto valor

sérico de colesterol. Sem essa terapia, valores lipídicos aumentados

contribuem significantemente para doenças isquêmicas como o infarto

(http://www.heart.org).

Já os betabloqueadores agem na redução da demanda miocárdica de

oxigênio e inibem a estimulação simpática. Com isso, há redução da pressão

arterial, da freqüência cardíaca e da contratilidade e, portanto, aumenta a

capacidade funcional do coração. Exemplos desses bloqueadores são:

propanolol, atenolol, metoprolol e nadolol (http://www.hc.ufpr.br).

Os ACC como, diltiazem e verapamil irão impedir a entrada de cálcio

nas células musculares lisas e nos miócitos. Dessa forma, a vasodilatação

periférica e coronária será provocada com a diminuição da contratilidade e da

condução de impulsos atrioventricular. Consequentemente haverá aumento da

oferta e diminuição da demanda de oxigênio, reduzindo, assim, a incidência de

isquemia (VRIES RJ de et al, 2000). - 07 -

Nitratos são administrados como vasodilatadores de ação independente

do endotélio vascular, agindo na redução da demanda de oxigênio. Diminuem

o volume ventricular e a pressão arterial, reduzem a pressão aórtica central

melhorando a complacência arterial. Em suma, fármacos com essa base têm

efeito antitrombótico e antiadesivo plaquetário. Um exemplo desses fármacos é

a nitroglicerina (http://www.hc.ufpr.br).

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Além dessas terapias, há a utilização de trimetazidina, que é um agente

metabólico e anti-isquêmico sem efeito hemodinâmico. Esse reduz a acidose

sérica, a sobrecarga de cálcio e o aumento de radicais livres induzidos pela

isquemia. Esse fármaco não interfere na freqüência cardíaca ou na pressão

arterial, facilitando, assim, sua administração com betabloqueadores e ou ACC

(http://www.hc.ufpr.br).

- 08 -

MATERIAL E MÉTODO

MATERIAL

A População Alvo será composta de indivíduos que já sofreram infarto.

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MÉTODOS

O presente trabalho constitui uma pesquisa de campo sobre Fatores e

Fármacos relacionados ao infarto agudo do miocárdio (IAM), onde serão

questionados sexo, hábitos alimentares, prática de exercícios físicos, fármacos

utilizados antes e após a ocorrência do IAM e fatores preditores como,

diabetes, HAS, uso de bebidas alcoólicas, tabagismo, hipercolesterolemia e

genética (ANEXO 1).

O indivíduo que optar por responder a pesquisa receberá um termo de

consentimento livre e esclarecido contendo todas as informações necessárias

sobre a pesquisa, bem como sobre o anonimato e o caráter confidencial das

informações fornecidas (ANEXO 2). Caso concorde, o entrevistado irá assinar

este Termo mantendo uma cópia para si. Quaisquer dúvidas sobre o Termo de

Consentimento poderão ser esclarecidas na hora com o Pesquisador.

Os dados serão tabulados e analisados utilizando o programa Excel

2003.

- 09 -

RESULTADOS

Neste presente trabalho foi estudada uma população de dez indivíduos

que já sofreram infarto agudo no miocárdio (IAM).

Foi analisado que 8 (80%) dos infartados entrevistados eram homens e

apenas 20% eram mulheres, como pode ser visto no gráfico 1. Além disso,

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apenas 2 indivíduos, homens, fizeram 2 infartos; todos os outros fizeram 1

(dados não apresentados em tabela).

Gráfico 1: Número de infartados em relação ao sexo

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Número de infartados

Masculino

Feminino

A respeito da alimentação, foi-se observado que metade dos pacientes

tem uma alimentação saudável (gráfico 2). Assim, esse foi um fator que de

forma comparativa não foi determinante para causar o infarto.

Gráfico 2: Alimentação saudável

50%50%Sim

Não

- 10 -

No quesito exercício físico, o resultado foi esperado, uma vez que este é

um fator preventivo para o IAM. Como pode-se observar no gráfico 3, 80% dos

entrevistados são sedentários e apenas 20% praticam atividades físicas.

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Gráfico 3: Prática de exercícios físicos

20%

80%

Sim

Não

Apenas 20% dos infartados tinham acompanhamento médico antes de

sofrer o IAM (gráfico 4).

Gráfico 4: Acompanhamento médico antes do IAM

20%

80%

Sim

Não

No gráfico 5 apresentam-se fatores que os entrevistados citaram que,

provavelmente, contribuíram para a ocorrência do IAM. O abuso de fármacos

foi declarado por 20% dos pacientes, todos os 2 indivíduos usufruíram da

substancia Sildenafil, mais conhecida comercialmente como Viagra. 20%

contaram com o fator peso (Kg) e 70% afirmaram ingerir bebidas alcoólicas

frequentemente ou socialmente.

- 11 -

O tabagismo foi um fator determinante para o infarto analisando a

porcentagem no gráfico. Um total de 90% dos indivíduos ainda fumam ou já

fumaram. Desses 9 indivíduos, 2 fumaram por menos de 5 anos, 2 fumaram de

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5 a 15 anos, 3 de 15 a 25 e outros 2 permanecem fumando após o infarto

(dados não mostrados em gráficos).

Além desses fatores, 50% do pacientes alegaram ter hipertensão arterial

sistólica (HAS) e apenas 10% sofre de diabetes. O alto colesterol contribuiu

para o infarto para 40% dos indivíduos e o fator genético para 30% (gráfico 5).

A média aritmética dos fatores contribuintes foi de 3,3 para cada

entrevistado e a moda foi 3. O número máximo de fatores, que os infartados

declararam ter colaborado para o IAM, foi 5 - por 2 indivíduos- dos

apresentados no gráfico e o número mínimo foi 2 fatores, por 2 indivíduos

também.

Gráfico 5: Fatores contribuintes para o IAM

0 2 4 6 8 10

Fatorescontribuintes

para o IAM

Número de infartados

Fármacos

Peso (Kg)

Bebida alcoólica

Tabagismo

HAS

Diabetes

Colesterol

Genética

No estudo deste presente artigo foi analisada, também, a utilização de

fármacos antes da ocorrência do IAM. Apenas 4 (40%) dos analisados

usufruíam medicamentos com frequência. Destes, 20% administravam Aspirina

(AAS) e 10% Paracetamol. Dipirona foi a substância mais utilizada por eles,

30% dos pacientes usavam-na. O Sildenafil, comercialmente chamado de

Viagra, teve um porcentual de usufruto entre os infartados de 20% e a

Estatina, redutor de colesterol, de 10% como pode-se observar no gráfico 6.

Após o estudo pré-infarto, analisamos os fármacos utilizados pelos

pacientes após o IAM. O usufruto de medicamentos entre os entrevistados foi

- 12 -

de 100%. O fármaco Captopril – regulador de pressão arterial-,

betabloqueadores, como Metoprolol, Propanolol, e AAS (Aspirina) são

utilizados por 60% dos indivíduos. Os anticoagulantes, como a Warfarina,

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tiveram utilização entre 20% dos infartados e apenas 10% administra

antiinflamatório (gráfico 7).

Gráfico 6: Fármacos utilizados antes do IAM

0

1

2

3

Fármacos utilizados antes do IAM

me

ro d

e in

fart

ad

os

AAS

Paracetamol

Dipirona

Sildenafil

Estatina

Ao analisarmos o gráfico 7, verificamos que a estatina – redutora de

colesterol- é a substância com maior usufruto pelos pacientes com IAM. Dentre

os 10 entrevistados, 7 fazem a administração de estatina como, Sinvastatina,

Provastatina, etc.

A média aritmética realizada entre o número de fármacos utilizados por

cada indivíduo foi de 2,8 e a moda foi 3.

Gráfico 7: Fármacos utilizados após o IAM

0 2 4 6 8

Fár

mac

os

Número de pessoas

Captopril

Betabloqueador

Anticoagulante

Estatina

Antiinflamatório

AAS

- 13 -

Discussão

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No presente estudo, a análise dos infartados foi relacionada a vários

fatores. Este trabalho constatou que o infarto prevalece em indivíduos do sexo

masculino, uma vez que 80% dos infartados entrevistados são homens (gráfico

1).

Além disso, pode-se perceber que a alimentação dos indivíduos de

estudo não foi um fator determinante para causar o IAM de forma que metade

deles tinha uma alimentação saudável (gráfico 2).

Já o quesito sedentarismo pode ser considerado um fator de grande

importância para doenças coronarianas. O estudo constatou que 80% dos

infartados são sedentários, como pode ser observado no gráfico 3.

O presente trabalho observou outro critério que poderia ter evitado o

infarto nos pacientes estudados, o acompanhamento médico. Este fator, sendo

observado no gráfico 4, é de extrema importância, pois pode prevenir qualquer

prejuízo à saúde como doenças precursoras do IAM ou até mesmo o próprio

infarto. 80% dos portadores de IAM não tinham acompanhamento médico

antes de sofrerem infarto.

Este último fator citado pode ser relacionado ao sexo dos infartados,

uma vez que pesquisas alegam que homens temem e negam a ida a um

profissional da saúde, o contrário da maioria das mulheres, que procuram o

acompanhamento médico.

Na entrevista com os 10 indivíduos, foram-se perguntados fatores que

afirmariam colaborar para a ocorrência do infarto no miocárdio. Com a análise

do gráfico 5 é possível dizer que o tabagismo, o consumo de bebidas

alcoólicas, HAS, o nível sérico de colesterol e a genética são determinantes

como causa do infarto. O tabagismo é o fator de maior interferência na

ocorrência de um IAM, uma vez que 9 entre os 10 infartados fumavam ou

ainda fumam; resultado parecido foi obtido também no trabalho de ZORNOFF

e colaboradores (2002) e de & MILLER (1997). A porcentagem dos pacientes

que fazem o consumo de bebidas alcoólicas é 70%, sendo o segundo maior

contribuinte para a isquemia, neste artigo. A hipertensão arterial e a

- 14 -

hipercolesterolemia tiverem 50% e 40%, respectivamente, entre os

entrevistados, resultado obtido também no estudo de BERENSON e

colaboradores (1998).

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O histórico familiar foi declarado por 3 dentre os 10 infartados deste

artigo. Dessa forma, pode-se afirmar que o fator genético também tem grande

importância para o infarto, sendo um dos fatores irreversível e imodificável,

corroborando SHIMODA e outros (1996).

Os fatores peso (Kg), abuso de fármacos e diabetes tiveram baixa

incidência nos pacientes estudados. 20% afirmaram ter problemas com peso e

outros 20% com abuso de fármacos. O fármaco administrado por esses 2

indivíduos foi o mesmo, o Sildenafil (Viagra), usado para estimular a ereção,

aumentando a excitação sexual. Este medicamento é utilizado com mais

freqüência por homens com mais idade, alterando a pressão arterial e fatores

que interferem na função cardíaca. Sendo assim, muitos homens ao abusarem

deste fármaco acabam acometendo o sistema cardiovascular e fazendo IAM.

Diabetes foi declarado por apenas um infartado do presente trabalho,

fazendo com que seja um fator não determinante como causa do infarto.

Todos os itens citados acima estão expostos no gráfico 8 relacionado à

chance de causar IAM em um indivíduo. O preditor de maior efeito é o

tabagismo e os de menor importância, observado no presente estudo, a

diabetes, o peso e o abuso de fármacos.

Gráfico 8: Preditores do IAM

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Genét

ica

Coleste

rol

Diabet

es HAS

Taba

gism

o

Bebid

a alc

oólic

a

Peso

(Kg)

Fárm

acos

Chance de infarto

- 15 -

Além desses preditores, há a utilização de determinados fármacos. Dos

entrevistados, 40% administravam com freqüência determinados

medicamentos. Destes, 20% administravam Aspirina (AAS) e 10%

Page 23: Mono Completa

Paracetamol. Dipirona foi a substância mais utilizada por eles, 30% dos

pacientes usavam-na; estudos (FRUTOSO, 2006) afirmaram que o usufruto

excessivo de analgésicos pode ser causa de doenças cardiovasculares,

podendo fazer infarto. O Sildenafil, como já explicado, teve um porcentual de

usufruto entre os infartados de 20% e sua administração indiscriminada tem

grande chance de causar IAM corroborando a pesquisa do INCA (2006). A

Estatina, redutor de colesterol, teve utilização antes do infarto por 10% como

pode-se observar no gráfico 6.

Entretanto, não houve uso exacerbado de antiinflamatórios pelos

infartados antes da doença coronária. Este fato elimina esse fármaco da lista

de preditores de doenças coronárias deste trabalho, resultado contrário da

pesquisa feita por FRUTOSO (2006).

O tratamento e prevenção de infartos devem ser executados com a

administração de fármacos capazes de controlar doenças precedentes ao IAM.

Na atual pesquisa constatou-se que o medicamento mais usado entre esses

pacientes é o regulador do colesterol, com 70% de utilização pelos infartados

entrevistados; seguindo o Captopril, os betabloquadores e a Aspirina (AAS),

com 60% cada. Já os anticoagulantes obtiveram uso por 20% e os

antiinflamatórios por apenas 10%. O único paciente que administra este último

fármaco é com o fim de tratar a aterosclerose gerada pelo alto nível de

colesterol sérico, que com outros fatores gerou o infarto. Dessa forma, médicos

indicam a administração de antiinflamatórios apenas em caso de extrema

necessidade e só determinados fármacos, pelo risco de causa de infarto como

citado no trabalho de FRUTOSO (2006).

- 16 -

CONCLUSÃO

Page 24: Mono Completa

No presente artigo foram analisados fármacos e fatores que se

relacionam com o infarto agudo do miocárdio. Após o estudo dos resultados

pode-se afirmar que o tabagismo é o fator de maior interferência na ocorrência

de um IAM, uma vez que 9 entre os 10 infartados fumavam ou ainda fumam.

Outros fatores de risco digno de especial atenção é o consumo de

bebidas alcoólicas, a hipertensão arterial e a hipercolesterolemia. O histórico

familiar, por ser irreversível, também é um importante causador da doença.

O Sildenafil (Viagra), usado para estimular a ereção, é um dos fármacos

que mais provocam IAM; e sua administração é normalmente feita por homens

idosos sem acompanhamento médico, sendo estes mais fatores que

contribuem para o acometimento do sistema cardiovascular.

Na atual pesquisa constatou-se, também, que o medicamento mais

usado após o infarto para tratamento e prevenção é o regulador do colesterol,

com 70% de utilização pelos infartados entrevistados; seguindo o Captopril, os

betabloquadores e a Aspirina (AAS).

- 17 -

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- 21 -

Page 29: Mono Completa

ANEXOS

QUESTIONÁRIO

Fatores e fármacos relacionados ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

1- Sexo: Masculino Feminino

2- Quantos infartos você já teve? ______

3- Possui uma alimentação saudável?

Sim Não

4- Faz exercícios físicos frequentemente?

Sim Não

5- Antes de fazer o IAM você tinha acompanhamento médico?

Sim Não

6- Quais desses fatores contribuíram para ocorrência do IAM?

Genética

Colesterol alto

Diabetes

Pressão Arterial elevada

Tabagismo

- Por quanto tempo?

< 5 anos 5 a 15 anos

15 a 25 anos > 25 anos

Bebidas alcoólicas

Abuso de fármacos

Peso (Kg)

Drogas (cocaína, LSD, ecstasy, etc)

Outros: ___________________

- 22 -

Page 30: Mono Completa

7- Antes de infartar, quais medicamentos abaixo utilizava com frequência?

Ácido Acetilsalicílico (Aspirina, etc)

Paracetamol (Tylenol, etc)

Dipirona (Novalgina, Neosaldina, Dorflex, etc)

Antiinflamatório

Sildenafil (Viagra)

Estatina (redutor de colesterol)

Antibiótico

Anticoagulante (Warfarina, etc)

Outros: ___________________

8- Após o infarto, qual desses fármacos utiliza?

Ácido Acetilsalicílico (Aspirina, etc)

Antiinflamatório

Estatina (redutor de colesterol)

Anticoagulante (Warfarina, etc)

Betabloqueadores (Metoprolol, Propanolol, etc)

Regulador da pressão arterial (Captopril, etc)

Outros: ___________________

- 23 -

Page 31: Mono Completa

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu, estudante matriculado no curso de Medicina da Faculdade Souza

Marques, estou sendo convidado a participar de um estudo denominado

Fatores e fármacos relacionados ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM),

cujos objetivos e justificativas são: relatar as interações, positivas e negativas,

de fatores e fármacos para o desencadeamento do IAM, em razão da alta

incidência de infartos no mundo.

A minha participação no referido estudo será no sentido de responder com

sinceridade a um questionário. Fui alertado de que, da pesquisa a se realizar,

posso esperar alguns benefícios, tais como obter maiores informações sobre a

Patologia em questão.

Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu

nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me

identificar, será mantido em sigilo.

Também fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou

retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar.

Os pesquisadores envolvidos com o referido projeto são: Erika

Domingues Ferraz Jacob e Luciana Cresta de Barros Dolinsky, Faculdade

de Medicina Souza Marques e com eles poderei manter contato pelo e-mail

[email protected] e [email protected].

É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como me é

garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais

sobre o estudo.

Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e

compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, manifesto meu

livre consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há

nenhum valor econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.

Rio de Janeiro, de 2010.

Nome(s) e assinatura(s) do(s) pesquisador(es) responsável(responsáveis):

Nomes e assinaturas dos sujeitos da pesquisa:

- 24 -