Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

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INTRODUÇÃO A aprendizagem de uma língua estrangeira nos dias atuais constitui-se veículo poderoso para se estar inserido no mundo globalizado. Todos nós queremos estar presentes em tudo que há de mais novo e moderno; queremos acompanhar as tendências mundiais, ter acesso a mais e mais informações nos diversos setores – educacional, tecnológico, científico etc. Sabemos que, ao mencionar língua estrangeira, destacamos o Inglês como uma língua de fundamental importância na nossa vida, pois é ela que facilitará a inclusão do indivíduo no mundo moderno, por ser o idioma mais adotado em todo o mundo como língua estrangeira. No que diz respeito à educação no Brasil, o ensino de Inglês requer cuidados especiais na forma de ensiná- la. Nesse aspecto, inclui-se a importância da leitura no ensino dessa disciplina, pois esta habilidade será a mais utilizada na vida acadêmica em nosso país. Com o objetivo de contribuir para a educação na cidade de Apodi/RN, já que se percebe que há deficiências nas escolas, quanto ao desempenho satisfatório dos discentes no aprendizado de Língua Inglesa, foi desenvolvido este trabalho de caráter bibliográfico, apresentado em três capítulos. No primeiro, abordamos a importância do aprendizado de línguas estrangeiras, enfatizando o estudo da Língua Inglesa e apresentando os principais métodos de ensino em uma perspectiva histórica. No segundo capítulo, focalizamos o

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INTRODUÇÃO

A aprendizagem de uma língua estrangeira nos dias atuais constitui-se veículo

poderoso para se estar inserido no mundo globalizado. Todos nós queremos estar presentes

em tudo que há de mais novo e moderno; queremos acompanhar as tendências mundiais, ter

acesso a mais e mais informações nos diversos setores – educacional, tecnológico, científico

etc. Sabemos que, ao mencionar língua estrangeira, destacamos o Inglês como uma língua de

fundamental importância na nossa vida, pois é ela que facilitará a inclusão do indivíduo no

mundo moderno, por ser o idioma mais adotado em todo o mundo como língua estrangeira.

No que diz respeito à educação no Brasil, o ensino de Inglês requer cuidados especiais na

forma de ensiná-la. Nesse aspecto, inclui-se a importância da leitura no ensino dessa

disciplina, pois esta habilidade será a mais utilizada na vida acadêmica em nosso país.

Com o objetivo de contribuir para a educação na cidade de Apodi/RN, já que se

percebe que há deficiências nas escolas, quanto ao desempenho satisfatório dos discentes no

aprendizado de Língua Inglesa, foi desenvolvido este trabalho de caráter bibliográfico,

apresentado em três capítulos. No primeiro, abordamos a importância do aprendizado de

línguas estrangeiras, enfatizando o estudo da Língua Inglesa e apresentando os principais

métodos de ensino em uma perspectiva histórica. No segundo capítulo, focalizamos o ensino

de leitura em Inglês, discutindo estratégias e apresentando as fases de leitura. No terceiro,

apresentamos proposta de textos com atividades enfocando as fases de pré-leitura, leitura e

pós-leitura, para serem trabalhadas em sala de aula no nível médio, como material

suplementar.

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CAPÍTULO I

ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA.

1.1 A Importância da Aprendizagem de Línguas Estrangeiras

Aprender uma língua estrangeira vai muito além da necessidade de se estar inserido

em um mundo que exige cada vez mais o conhecimento de uma segunda língua. A começar

pela presença de uma língua estrangeira obrigatória nos exames de vestibulares, em qualquer

que seja o curso no qual o candidato pretenda ingressar. A aprendizagem da língua estrangeira

atualmente é tão importante quanto aprender uma profissão; é uma possibilidade de aumentar

de o estudante aumentar sua auto-percepção como ser ativo e social, capaz de se engajar e

engajar outros no discurso, de forma a poder agir no mundo social. No âmbito educacional,

podemos destacar sua função interdisciplinar, na qual outras disciplinas, tais como História,

Geografia, passam a ter outro significado se apresentadas em atividades conjugadas com o

ensino de língua estrangeira.

Sua permanência no currículo escolar deixou de ser questão de discussão nos meios

acadêmicos, pois, de acordo com os PCNs, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional prevê língua estrangeira como disciplina obrigatória no ensino fundamental a partir

da quinta série. A discussão agora é que língua estrangeira incluir no currículo escolar.

Quanto à escolha da língua, seja Espanhol, Francês, Inglês, ou qualquer outra que estiver em

questão, os critérios para sua inclusão no currículo escolar devem ser pautados em “Uma

reflexão sobre o seu uso efetivo pela população” (PCNs, p.20).

No cenário atual, o ensino Inglês torna-se indispensável para a formação do aluno. A

escolha de uma língua estrangeira moderna recai sobre a Língua Inglesa, pelo

multiculturalismo que ela representa, sendo a língua oficial ou semi-oficial em mais de 60

diferentes países. Portanto, hoje o Inglês é um instrumento de comunicação de grande

eficiência em quase todo o mundo por ser a língua da informação científica, além de ser o

idioma da tecnologia e das relações internacionais. Há muito o Inglês deixou de ser exclusivo

de uma nação ou representar apenas uma cultura, considerando que diferentes países e

diferentes culturas se expressam por meio desse idioma. Há no mundo, hoje, mais falantes não

nativos de Inglês do que falantes nativos. O Inglês está presente na Internet, nas transações

comerciais, na música, isto é, é o idioma internacional que vem conquistando cada vez mais

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usuários, proporcionando a estes a ampliação de seus horizontes. Segundo Totis (1991, p.16),

“(...) qualquer pessoa que não se dispuser a conhecer bem a Língua Inglesa estará privada da

participação no mundo contemporâneo como um todo (...)”. A essa questão podemos

acrescentar o aspecto lingüístico-psicológico, pois a aprendizagem de uma língua estrangeira

ajuda a compreender-se melhor a língua materna em seus mecanismos, auxiliando no

desenvolvimento de certos processos cognitivos que são aprofundados através da

aprendizagem de uma língua estrangeira.

1.2 Métodos e Abordagens: retrospectiva histórica

1.2.1 O Método da Gramática e da Tradução – MGT

O Método da Gramática e da Tradução surgiu na Europa em uma época em que o

Latim tinha grande importância no mundo. Foi primeiro conhecido nos Estados Unidos como

Método Prussiano, apesar de ter recebido muitas críticas, o MGT é um dos mais antigos no

mundo, e um dos mais utilizados ao longo dos anos no ensino de línguas. Segundo Leffa

(1988: 213), [...] A AGT tem sido a metodologia com mais tempo de uso na história do Ensino

de Línguas, e a que mais tem recebido críticas. Surgiu com o interesse pelas culturas gregas e

latinas na época do Renascimento e continua sendo empregada até hoje [...].

Como o nome sugere, este método enfatiza o ensino da gramática da língua-alvo,

sendo sua técnica principal a prática da tradução e da versão. Toda informação necessária para

construir uma frase, entender um texto ou apreciar um autor, é dada por meio da língua

materna do aluno. Os três passos essenciais para aprendizagem da língua são: a) memorização

prévia de uma lista de palavras; b) conhecimento das regras necessárias para juntar essas

palavras em frases; c) exercícios de tradução e versão.

Principais características:

1. As aulas são ministradas na língua materna do aluno, havendo pouco uso ativo

da língua-alvo.

2. A leitura dos textos clássicos difíceis é feita em estágios iniciais.

3. A tradução da língua-alvo para a língua materna é um exercício típico.

4. Pouca atenção é dada ao conteúdo dos textos, que são tratados como exercício

de análise gramatical.

5. Pouca ou nenhuma ênfase é dada à pronúncia.

6. Não é preciso que o professor saiba falar a língua-alvo.

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1.2.2 O Método Direto – MD

Surgido no final do século XIX, o Método Direto, um dos mais conhecidos, é o que

tem causado mais controvérsias. O princípio fundamental do MD era o de que a

aprendizagem da língua estrangeira deveria se dar em contato direto com a língua em estudo.

A língua materna deveria ser excluída da sala de aula. A transmissão dos significados dava-se

por meio de gestos, gravuras, fotos, simulação, enfim, tudo o que pudesse facilitar a

compreensão, sem jamais recorrer à tradução. Embora frequentemente apontado como

resultante de uma reação contra o MGT, o fato é que muitas pessoas vêm aprendendo línguas

estrangeiras por este método desde o Império Romano.

De acordo com Richards & Rodgers (1986), as principais características do Método

Direto são:

1. O conhecimento era transmitido pela língua alvo.

2. Faz uso de atividades de perguntas e respostas no desenvolvimento da

habilidade comunicativa.

3. Ensinava a gramática de maneira indutiva.

4. Todo o conhecimento era transmitido de maneira indutiva.

5. Adquiria-se vocabulário através de demonstrações e associações de idéias.

6. O ensino era centrado na compreensão oral e auditiva.

7. Dava-se ênfase a pronúncia e a gramática.

1.2.3 O Método de Leitura-ML

Divulgado a partir de 1920, esse método restringe deliberadamente a meta do ensino

de línguas ao treinamento das habilidades de compreensão de leitura. Para isso, procura-se

criar o máximo de condições que propiciem a leitura, tanto dentro como fora da sala de aula.

Como o desenvolvimento do vocabulário é considerado importante, trata-se de expandi-lo o

mais rápido possível. Procurava-se utilizar textos com aspectos e construções morfológicas

simples e mais comuns da língua, procurando, assim, facilitar a compreensão.

A gramática restringe-se ao necessário para a compreensão da leitura, enfatizando os

aspectos morfológicos e construções sintáticas mais comuns. Os exercícios mais usados para a

aprendizagem da gramática são os de transformação de frases. Ocasionalmente, exercícios de

tradução para a língua materna são utilizados.

As principais características do método são:

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1. Os objetivos, em ordem de prioridade, são a) habilidade de leitura e b) o

conhecimento atual e histórico do país onde a língua-alvo é falada.

2. De início o desenvolvimento do vocabulário era essencial, e rigorosamente

controlado, para ser expandido mais tarde.

3. Atenção mínima é dada à pronúncia.

4. Uso de exercícios escritos, com questionários baseados em textos.

5. Somente é ensinada a gramática relevante e útil à compreensão da leitura.

6. A tradução uma vez mais ganha seu lugar de destaque na sala de aula.

. 7. O professor não precisa ter boa influência oral na língua-alvo.

1.2.4 O Método Audiolingual-MA

Este método surgiu durante a Segunda Guerra Mundial quando o exército americano

necessitava de falantes fluentes de várias línguas estrangeiras e não os encontrou. A solução

foi produzir esses falantes de maneira mais rápida possível. Visto como uma reação dos

próprios americanos contra o ML, é chamado inicialmente de “Army Method” ou Método do

Exercito, que, com o tempo, depois de algumas modificações, evolui para o Método

Audiolingual.

O Método Audiolingual consiste em apresentar um modelo oral para o aluno, seja

através de gravações ou pelo próprio professor, seguido de intensa prática oral, estruturado na

psicologia behaviorista, podendo-se chamar de método dos drills.

Segundo Leffa (1988), o Método Audiolingual baseava-se nos seguintes princípios

fundamentais:

1. A língua é fala, e não a escrita: antes aprendemos a falar e não escrever, dando

ênfase à habilidade oral.

2. A língua é um conjunto de hábitos: sendo adquiridos através do estimulo de

perguntas e respostas, por meio do se pode aprender a língua sem buscar as regras

gramaticais.

3. Ensine a língua, não sobre a língua: a língua não deveria ser ensinada por meio de

explicações de regras, mas pela prática.

4. A língua é o que os falantes nativos dizem não o que alguém acha que eles

deveriam dizer: o correto não é apenas o que as regras descrevem como certo, mas

como os falantes utilizam a língua.

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1.2.5 A Abordagem Comunicativa

A Abordagem Comunicativa surgiu na Europa, em reação ao Audiolingualismo.

Basicamente trata-se de uma reviravolta nas prioridades estabelecidas para o ensino de

línguas. Nele a aprendizagem é centrada no aluno, tanto em termos de conteúdo, quanto em

técnicas usadas em sala de aula. O papel do professor deixa de ser o de autoridade, e sim o de

distribuir conhecimento, assumindo o papel de orientador, e deve mostrar interesse nos

desejos dos alunos, motivando-os a participarem, acatando suas sugestões. Esse método é,

portanto, uma abordagem que entende língua como uso na sociedade, possibilitando o falante

interagir com a comunidade lingüística na qual está ou estará inserido.

De acordo com Cestaro (s/d) e Richards & Rogers (1986), as principais características

da Abordagem Comunicativa são:

1. O aluno procura descobrir as regras de funcionamento da língua por meio da

reflexão.

2. A aprendizagem é centrada no aluno no que diz respeito a técnicas usadas em

sala de aula.

3. As atividades eram realizadas em grupo.

4. O erro é visto como um processo natural da aprendizagem.

5. O professor deixa de ocupar o papel principal no processo de ensino e

aprendizagem e assume o papel de orientador.

6. Diálogos s são usados com a função de comunicação, e não de memorização.

7. A contextualização é uma premissa básica.

8. A língua nativa pode ser utilizada.

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CAPÍTULO II

LEITURA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA

2.1 A Priorização da Leitura e sua Importância

A prioridade do ensino de leitura em língua estrangeira é uma questão polêmica que

vem gerando discussões desde a década de 70 e, com a publicação dos Parâmetros

Curriculares Nacionais-PCNs para o ensino fundamental, ela foi reavivada.

Na atualidade, a leitura, no ensino de línguas estrangeiras, está sendo defendida por

muitos pensadores que, na sua maioria, acreditam que a única habilidade que pode ser

ensinada com sucesso, pois ela nos permite ter uma habilidade importante para nosso

desenvolvimento na aquisição de uma nova língua. A aprendizagem dessa língua, no caso

Língua Inglesa, é de grande relevância para que possamos interagir com o mundo, pois vemos

a sociedade globalizada, a interação entre países, o conhecimento cultural sendo

compartilhado por todos. Isso é fruto de um ensino amplo e baseado em estratégias que vêm

tendo sucesso nas suas abordagens.

A leitura amplia os conhecimentos do ser humano e é por meio dela que o indivíduo

habilita-se a exercer os conhecimentos culturalmente construídos e, dessa forma, escala com

maior facilidade os novos degraus do ensino, e, em conseqüência, atingem também sua

realização profissional.

2.2 Estratégias de Leitura

As estratégias de leitura são as técnicas utilizadas em sala de aula pelo professor para

facilitar a compreensão textual das atividades de leitura. Sabemos que a leitura vai além do

texto e começa antes do contato com ele: a noção do texto é aplicada, abre-se para englobar

diferentes linguagens. A partir da leitura, o leitor realiza um diálogo com o objeto lido, seja

escrito, sonoro, uma imagem, uma situação envolvida nas expectativas do prazer, das

descobertas e do reconhecimento de suas vivências. Aprender a ler significa aprender a ler o

mundo, dar sentido a ele e a nós mesmos.

Solé (1998) afirma que as estratégias podem ajudar de diferentes formas na

compreensão de texto, como:

1. Entender os propósitos implícitos e explícitos da leitura.

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2. Procurar ativar e apontar para a leitura os conhecimentos prévios do aluno, relevantes para

o conteúdo de leitura em questão, a partir de uma relação entre o conteúdo expresso pelo

texto e sua compatibilidade com o conhecimento prévio e com o “sentido comum”.

3. Buscar, na leitura, o fundamental, em detrimento do que pode parecer mais trivial (em

função dos propósitos perseguidos).

4. Buscar relacionar o conteúdo expresso pelo texto e sua compatibilidade com o

conhecimento prévio e com o “sentido comum”.

5. Verificar continuamente se a compreensão ocorre mediante a revisão e a recapitulação

periódica e a auto-interrogação.

6. Fazer uso de inferências de diversos tipos, como interpretações, hipóteses e previsões e

conclusões.

No que diz respeito às estratégias de leitura línguas estrangeiras no ensino médio, os

PCNs (Brasil, 2002) indicam algumas estratégias, das quais podemos ressaltar duas em

particular: skimming e scanning.

Skimming: Esta técnica consiste em ler superficialmente entre partes de um texto por

meio de elementos de coesão. Em uma rápida leitura na busca de se obter a idéia central do

texto, ou seja, através desta, o leitor tem capacidade de predizer o que o texto relata, sem a

necessidade de se prender a palavras e estruturas desconhecidas.

Scanning: Esta técnica consiste em uma leitura superficial para localização de dados

específicos. As atividades de scanning têm grande importância, pois o leitor, ao utilizar esta

técnica, por meio da leitura em busca de informações especificas, desenvolve sua

compreensão por meio de exercícios pós-textuais que são desenvolvidos sobre o assunto do

texto.

Dessa forma, vemos que o professor deve fazer o uso dessas técnicas em sala de aula

para que o aluno possa ter uma visão mais ampla do sentido do texto, pois devemos estimulá-

lo a fazer uso de seus conhecimentos e considerá-los como uma rica forma de se expressar.

2.3 Fases de Leitura

É importante trabalharmos as fases da leitura - pré-leitura, leitura e pós-leitura -

focando os conhecimentos dos alunos. É de suma importância salientar a necessidade que o

professor tem de fazer uma seleção de textos a serem trabalhados, de modo, que a seleção dos

textos seja feita em conjunto com a classe, tomando como base sua praticidade e utilidade

social.

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2.3.1 Pré-Leitura

Esta fase é caracterizada pela participação dos alunos, visto que as atividades de pré-

leitura abrangem discussões, reflexões e sensibilização do aluno em relação aos possíveis

significados na leitura. Devemos ativar o conhecimento prévio e de mundo e estimula o aluno

a observar ilustrações, desenhos, fatos, mapas, tabelas, gráficos e outros. Também ativar o seu

pré-conhecimento em relação à organização textual, como identificar uma receita, um manual

de instruções ou uma propaganda, entre outros e, sem dúvida, evidenciar a leitura como uma

prática sócio-interacional.

2.3.2 Leitura

Conforme os PCNs (2002), “É nesta fase que o aluno tem de projetar os seus

conhecimentos de mundo e da organização textual nos elementos sistêmicos do texto”

(BRASIL, 2002). O aluno mantém uma relação entre seu conhecimento de mundo, de

organização textual e de elementos sistêmicos. O professor aciona as estratégias de leitura já

conhecidas pelo aluno em língua materna, destacando os elementos lingüísticos e lexicais

semelhantes/diferentes aos da língua materna.

É evidente que, para o aluno atingir o nível de compreensão detalhada, o mais

complexo da leitura, ele terá que aprofundar o seu conhecimento sistêmico. Ele deverá

também aprender a descobrir o significado de palavras por meio de dicas/pistas e perceber

que nem todas as palavras são essenciais para se entender um texto.

2.3.3 Pós-Leitura

 Nessa fase, o professor deverá criar atividades que levem o aluno a pensar sobre o

texto, criticando-o, embora a leitura crítica deva ser estimulada em todas as fases a fim de que

haja uma interação entre o mundo do leitor e as idéias do autor.

É importante destacar que, muitas vezes, essas estratégias divergem das atividades

propostas no material didático em que o ensino é usado apenas para avaliar, deixando assim

um problema: o livro didático, no processo de leitura, na maioria dos casos, é a única

ferramenta de que os alunos dispõem para manter um contato com uma língua estrangeira.

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CAPÍTULO III

PROPOSTA PARA O ENSINO DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA

3.1 Considerações Preliminares

Neste capítulo, apresentamos proposta de 10 textos, selecionados e adaptados

para serem utilizados no ensino médio, como material suplementar de leitura. Os textos foram

retirados de duas fontes. Textos de 01 a 7, de Ferrari (1992), e os de 08 10, de Marques

(2001). Estes têm como principal objetivo facilitar a aprendizagem por parte dos estudantes,

como base em uma visão discursiva.

Os textos são complementados com atividades de pré-leitura, de leitura e pós-leitura.

Na fase da pré-leitura, sugerimos ao professor que, antes de iniciar o trabalho com cada texto,

faça oralmente as perguntas por nós elaboradas e/ou outras por ele construídas, pois estas têm

o objetivo de despertar o interesse do aluno quanto ao tema enfocado na aula..

Concluída a fase da pré-leitura, o professor deve levar a turma à leitura do texto

escolhido. Nessa ocasião, ele deve fazer uso da estratégia que melhor se adequar à turma com

a qual estiver trabalhando: leitura silenciosa, leitura em grupo, leitura individual etc. É

importante que o professor leia o texto, enquanto os alunos ouvem. Em um segundo

momento, ele lê o texto e os estudantes repetem a leitura. A seguir, pede que determinado

aluno leia parte do texto. Depois, outro aluno e, assim, sucessivamente, até que um número

considerável de estudantes tenha lido o texto.

Após a fase da leitura, o professor inicia o trabalho com atividades de pós-leitura.

Nessa fase, pode solicitar, a princípio, que os alunos identifiquem a mensagem geral do texto

ou que localize aspectos específicos deste. E, a seguir, leva os educandos a realizar as

atividades de pós-leitura: perguntas acerca do texto, preenchimento de lacunas etc.

É importante frisar que cada professor, de acordo com o contexto em que estiver

atuando, pode expandir as atividades por nós propostas e elaborar outras, tendo sempre em

mente o aluno e seu desenvolvimento intelectual.

Além das sugestões acima, é importante que o professor analise as sugestões abaixo a

fim de que, ao trabalhar os textos, faça uso delas. Isso, sem dúvida, contribuirá para que os

estudantes se sintam motivados para as aulas. Também aqui é necessário dar cara de texto.

Afinal, não se trata de receita de bolo. A “receita” abaixo deve vir, na medida do possível, em

forma de texto (parágrafo) e, sendo necessário, você numera as estratégias ou dicas.

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Podemos resumir essas estratégias, de forma que teremos três dicas básicas, muito

úteis, que podem ser usadas para extrairmos as informações contidas em textos em uma língua

estrangeira. Em nosso caso, em Inglês. São elas:

1. Palavras repetidas.

2. Dicas tipográficas:

a) Palavras em itálico e/ou em negrito.

b) Números: 1980, R$ 20, 00, 55% etc.

c) Títulos.

d) Letras maiúsculas.

e) Nomes próprios: France, Europe, Geography, etc.

f) Parágrafos.

3. Palavras que são semelhantes em ambas as línguas.

É também importante que o professor faça uso dos conhecimentos de mundo e do

assunto abordado no texto, procurando aplicar as sugestões apresentadas por nós, isto é,

quanto às fases de leitura já mencionadas nesta monografia. Outro aspecto que deve ser

levado em consideração é o fato de as atividades propostas ensejarem o trabalho

interdisciplinar, pois acreditamos que o conhecimento se constrói, principalmente, a partir da

integração entre as várias áreas e disciplinas presentes na educação.

3.2. Apresentação dos Textos

Texto 01

Pré-Leitura

1. De que tipo de jogo de baralho você mais gosta?

2. Quando você vai para uma fazenda, você costuma jogar baralho com seus amigos?

3. Quando alguém tenta trapacear no jogo de baralho o que acontece?

4. Você já se meteu em confusão por causa de jogo? Por quê?

5. Vocês já ouviram falar de um livro chamado A Revolução dos Bichos? Pois bem. O texto

que vocês vão ler é desse livro. Procurem ler esse livro ou ver o filme. São sensacionais.

6. Pesquise acerca do autor do livro e das razões por que ele o escreveu?

Leitura

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ANIMAL FARM

An uproar of voices was coming from the farmhouse. They rushed back and

looked through the window again. Yes, a violent quarrel was in progress. There were

shouting, banging on the table, sharp suspicious glances, furious denials. The source of the

trouble appeared to be that Napoleon and Mr. Pilkington had each played an ace of spades

simultaneously.

Twelve voices were shouting in anger, and they were all alike. No question, now,

what had happened to the face of the pigs. The creatures outside looked from pig to man, and

from man to pig, and from pig to man again; but already it was impossible to say which was

which.

Pós-Leitura

* Choose the correct alternative.

1. According to the text:

a) Apparently they were quarreling about Napoleon’s and Mr. Pikington’s cheating at cards.

b) They were quarreling about the spades of aces which Napoleon and Mr. Pilkington had.

c) The creatures outside saw a violent and bloody scene through the window.

d) Mr. Pilkington and Napoleon were playing with spades.

e) They were quarreling in low voices.

2. According to the text:

a) There were twelve pigs there.

b) There faces of the pigs were red with anger.

c) The creatures outside were looking with anger from pig man.

d) There were six pigs and six men there.

e) Pigs and men looked alike.

Texto 02

Pré-Leitura

1. Você costuma escrever cartas para seus amigos?

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Page 13: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

2. Geralmente sobre o que você escreve?

3. Quando você escreve costuma falar sobre problemas familiares?

4. Quando você escreve é para pedir conselhos ou para desabafar?

Leitura

Dear Jennifer

I got married a short time ago and my husband and I are now in the midst of an

important discussion. Should we have children? To be honest with each other, we both have

doubts about the stability of the family as a unit in today’s society. We both came from

broken homes, and, to say the least, our families were not ideal. He and I really do want to

have children, though. Is there any guarantee that we can make it work? This is how I feel.

Sincerely.

“Afflicted”

Pós-Leitura

* Answer the questions:

a) What does afflict the sender?

b) How does she sign the letter?

c) What are her view and that of her husband regarding family as an institution?

d) What is the main reason for us to have such a vision?

e) What is Jennifer asked in the letter?

Texto 03

Pré-Leitura

1. Você já participou de um filme ou de qualquer outra apresentação na TV?

2. Você já se deparou com programas ou cenas de um filme na TV com pessoas pedindo

esmolas?

3. Você costuma ajudar essas pessoas?

4. Qual sua reação ao ver pessoas que podem mudar essa realidade e não fazem nada?

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Page 14: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

5. O texto fala de uma cidade Calcutá. Você sabe onde está localizada essa cidade? Conhece

alguém famoso de Calcutá?

Leitura

SOCIAL CONTRASTS

Calcutta, said Robert Clive, founder of Britain’s Indian Empire, is “the most

wicked place in the universe.” His words still ring true. The city’s elite live in luxurious

mansions attended by white-gloved servants. Meanwhile, the poorest of the poor barely

survive on the streets; some sell their blood just for a few pennies to get by. Yet something

about Calcutta’s grim conflicts and compelling contrasts attracts and inspires a yeasty mix of

poets, revolutionaries and romantics. Quips renowned movie director Satyajit Ray, a Calcutta

resident: “Who wants to make a film about Geneva?”

Pós-Leitura

A - Answer the question:

a) Whose words about Calcutta still ring true?

b) Where can white-gloved servant be found?

c) How do some of Calcutta’s poorest people manage to survive on the streets?

d) What makes a few groups of people specially attracted by Calcutta?

B – Discuta, pesquise e responda.

1. O que a Índia tem em comum com o Brasil? Você sabe o que é BRIC?

2. Um estudioso referiu-se ao Brasil como BELÍNDIA? O que ele quis dizer com isso?

Texto 04

Pré-Leitura

1. Qual o seu relacionamento com seus vizinhos e com os filhos deles?

2. Eles costumam pedir coisas emprestadas?

3. E você também costuma pedir coisas emprestadas?

4. Quando você não quer emprestar, o que faz?

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Page 15: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

Leitura

NEIGHBORS... BORROW OR LEND?

Though we became firm friends with our new neighbors, we often had to be

irritated by them. We lent them so many things, that we never quite knew whether something

had been lost or borrowed. Our garden became an unsafe place: little boys dressed as

cowboys or Indians would leap up from behind bushes, point their wooden pistols at us to put

hands up.

Sometimes our lives were spared; at others, we were shot down pitilessly, in cool

blood, with a sharp “Bang Bang”.

Pós-Leitura

* Choose the correct alternative:

The authors were irritated because:

a) Their lives were being disturbed.

b) Their lives were in danger.

c) The Children would often terrify them.

d) Their garden was destroyed.

e) The children admired cowboys and Indians.

Texto 05

Pré-Leitura

1. Qual seu esporte favorito?

2. Você gosta de assistir a esportes violentos?

3. Você já presenciou cenas de morte no esporte?

4. Qual sua opinião sobre esse tipo de esporte?

5. Qual a importância dos esportes na vida das pessoas?

6. Em sua opinião, qual é o esporte mais popular no Brasil?

Leitura

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Page 16: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

FOOTBALL

Important members of football clubs think that buses full of visiting supporters

carrying pennants produce an inflammatory effect, and perhaps ought not to be admitted to

matches.

A certain club has barred flags from its ground, but has not stopped supporters

from carrying pennants; even a policeman could not say that a football match is not a problem

peculiar to Brazil alone. In many countries throughout the world, serious outbreaks of

violence occur at these events, and innocent spectators are often injured. Indeed, loss of life is

not unknown and from time to time referees are shot dead.

Pós-Leitura

A - Write true (T) or false (F) according to the text.

( ) Every bus full of supporters is an offensive weapon in Brazil

( ) When serious outbreaks occur, innocent spectators are usually injured.

( ) From time to time there is violence against referees

( ) Football is considered a violent game.

B - Choose the correct alternative:

The main idea of the text is:

a) Policemen carry weapons in soccer games

b) Fans are hurt during soccer games

c) Flags are prepared for soccer games

d) Weapons are used in soccer games

e) There is violence in soccer games

Texto 06

Pré-Leitura

1. Você costuma receber convites de amigos para ir a festas?

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Page 17: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

2. Quando seus amigos o convidam, você recusa ou aceita o convite? Por quê?

3. Quando você é convidado, mas seu (a) namorado (a) não o é, o que você faz?

Leitura

THE GUEST OR THE PARTY

The old man, the well-off uncle, arrived early to tea – it was the first of the month,

his regular day. But just before his coming, the young couple had themselves been invited to a

party for that same afternoon – a “good” party. They stood now in the hall wondering how it

would be possible, even at this late hour, to escape from their guest.

“After all, my any afternoon does for him”, said the wife, laying her hand on the

drawing-room door.

“But, darling, do remember – This is quite a red-letter day for the old boy, he gets

out so seldom.

“Exactly, that’s what I say. It’s all the same to him when he comes.”

“It would be idiotic to refuse to offend him.”

“It would be idiotic to refuse the Goodwins – it’s just luck our being asked at all,

and, if we refuse, they will not think of us again.

Pós-Leitura

Answer the question:

1. What did the old man use to do on the first of the month?

2. When had the young couple received an invitation to a party?

3. Where did the couple stand while wondering how to escape from their guest?

4. Why did the husband seem inclined to stay with the old man?

5. How did the wife feel about the invitation?

Texto 07

Pré-Leitura

1. Você já parou para pensar no que está acontecendo com o nosso Planeta?

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Page 18: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

2. O que você tem feito para preservar nosso Planeta?

3. O que você faz para se proteger das radiações solares?

4. Você está sempre alerta com o que está acontecendo com o nosso clima? O que fazer para

não aumentar o problema?

5. O que vocês sabem acerca de aquecimento global?

Leitura

PLANET EARTH

Three hundred miles above the surface of the Earth are two circular magnetic

shields or belts. These zones that encircle the Earth are called Van Allen Belts.

The zones are namec after the physicist James Van Allen, who discovered them in

1958. These belts of intense radiation protect the Earth from blasts of dangerous X-rays and

ultraviolet rays that erupt from the sun.

The Van Allen belts are held in place by the Earth’s magnetic field. They also trap

incoming high energy, charged particles and funnel them in the poles, creating brilliant

displays of shimmering lights, called auroras in regions near the North and South poles.

Pós-Leitura

Answer the questions:

1. What are "Van Allen Belts"?

2. Describe them.

3. What are their usefulness?

Texto 08

Pré-Leitura

1. O que tem feito para preservar nosso solo?

2. As grandes empresas estão fazendo desmatando as florestas. O que fazer?

3. Os homens estão a cada dia poluindo as florestas, punir ou educar?

4. Você está ajudando na preservação da fauna e flora de sua cidade?

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Page 19: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

Leitura

SAVE OUR SOILS

Soil is essential for life, but soil conservation is a world problem today. Many

countries suffer the effects of the excessive pressure of human activities: mining,

accumulation of toxic herbicides and pesticides, pollution, deforestation, and erosion.

Soil can perform many functions, but two of them are particularly important: a

biological function (it contains many plant and animal species), and a nutrition function

because it contains elements necessary for life such as mineral salts, air and water. Plants eat,

drink and breathe what comes from the soil.

Soil is a non-renewable natural resource, just like coal or oil. Nature needs from

3.000 to 12.000 years to form a soil layer equivalent to the length of this page. Humanity

cannot wait so long. We need soil protection now.

Pós-Leitura

Answer the questions:

1. Why is the conservation of the soil important?

2. What are essential elements for the life that soil has?

3. Why is the title of the text “save our soils”?

Texto 09

Pré-Leitura

1. Você gosta de frutas? Qual a sua preferida?

2. Quantas árvores frutíferas você plantou na sua vida?

3. Além das frutas, o que mais as árvores podem nos oferecer?

4. O que fazer para proteger esse bem tão precioso?

Leitura

27

Page 20: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

THE TREE MACHINE

The tree is a beautiful machine that works for the benefit of humanity, animal, and

plants. Most forms of life on Earth need oxygen. We do not get oxygen form industrial

machines. We get it from the three machines. Trees make oxygen that we need to take from

the air. Industrial machines pollute the air. Trees do not pollute it. On the contrary, they clean

it. The industrial machine makes a lot of noise. The tree machine does not make any noise. On

the contrary, it filters noise.

The tree machine does not need coal, oil, gas or electricity to work. Its fuel comes

from water, sunlight, and carbon dioxide. When a tree dies, it helps new plants. The

combination of water, insects, and microorganisms in the soil causes the decomposition of the

tree. When a tree dies, it gives nutrients to the soil for other trees to use as fuel. So, the tree

does not die, really. It recycles is substance for the benefit of all animal and plant life.

Please remember: the tree is your friend. Do not destroy it.

Pós-Leitura

Answer the questions:

1. Which are the elements that cause decomposition of the tree?

2. Which gas is necessary to most ways of terrestrial life?

3. Who does a tree help with its death?

4. What is the origin of the “fuel” that the tree needs?

5. Mention two pollution types caused by the industrial machines.

Texto 10

Pré-Leitura

1. O que você sabe sobre as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis)?

2. Seus familiares lhes dão orientações de como se proteger dessas doenças?

3. O que você sabe sobre AIDS?

4. Você tem contato direto com pessoas que são portadores da AIDS?

5. Discuta relações sexuais seguras X inseguras. O que devemos fazer para evitar a

transmissão do vírus da AIDS?

6. A escola deve abordar esse tema? Por quê?

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Page 21: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

Leitura

WHEN DID AIDS BEGIN?

The year was 1959. Location: the central African city of Leopoldville, now called

Kinshasa, shortly before the waves of violent rebellion that followed the liberation of Belgian

Congo. A seemingly healthy man walked into a hospital clinic to give blood for a Western-

backed study of blood diseases. He walked away and was never heard from again. Doctors

analyzed his sample, froze it in a test tube and forgot about it. A quarter-century later, in the

mid-1980s, researchers studying the growing AIDS epidemic took a second look at the blood

and discovered that it contained HIV, the virus that causes AIDS.

And not just any HIV. The Leopoldville sample is the oldest specimen of the

AIDS virus ever isolated and may now help solve the mystery of how and when the virus

made the leap from animals (monkeys or chimpanzees) to humans. According to a report

published last week in Nature, Dr. David Ho, director of the Aaron Diamond AIDS Research

Center in New York City and one of the study’s authors, says a careful genetic analysis of the

sample’s DNA pushes the putative origin of the AIDS epidemic back at least a decade, to the

early ’50s or even the ’40s.

Pós-Leitura

Answer the questions:

1. Where did epidemic AIDS have its origin?

2. In which city was the first sample of infected blood picked up?

3. Was the first type of HIV found in human beings?

29

Page 22: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Objetivando contribuir com um trabalho voltado para as necessidades educacionais da

cidade de Apodi/RN, este estudo foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica,

tomando como base a importância da aprendizagem da Língua Inglesa e a importância da

leitura no ensino desse idioma. Foram consultados vários autores, conforme consta nas

referências bibliográficas, como embasamento para o desenvolvimento desta monografia.

Esperamos que os textos e atividades constantes de nossa proposta venham a dar suporte no

ensino de língua inglesa para aqueles que vierem a utilizar este trabalho como fonte de

pesquisa e material suplementar no ensino dessa língua.

Assim, acreditamos que este trabalho será de grande utilidade no auxílio do ensino de

Inglês nas escolas públicas do Município de Apodi e que haverá respostas positivas no

desenvolvimento da habilidade da leitura.

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Page 23: Monografia: A prática da Leitura no Ensino de Lingua Inglesa

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HARMER, J. How to teach English. London: Longman, 1988

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: (5ª a 8ª Séries) 3ª impressão 2002: Língua

Estrangeira – MEC/SEF, 2002.

LEFFA, Vilson J. Metodologia do ensino de línguas. BOHN, H . I, VANDRESSEN, P.

Tópicos em lingüística aplicada: O ensino de Línguas Estrangeiras. Florianópolis: Ed. da

UFSC, 1988 p. 211 – 236.

MARTINS-CESTARO, Selma Alas. O Ensino de Língua estrangeira: História e

Metodologia. Universidade Federal do Rio Grande do Norte / USP. Disponível em: http:

www. Hottopos. com. br / viderturg / Selma. htm. Acessado em 13 / 08/ 2006.

KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. 9 ed. São Paulo: Pontes, 2002.

MOITA LOPES, L.P. da. Oficina de lingüística aplicada. Campinas SP: Mercado de Letras,

1996.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6 ed. Porto Alegre: Art Med, 1998.

RICHARD, Jack & RODGERS, Theodore, S. Approaches and Methods in Language

teaching: A description and analysis. New York: Cambridge University, 1986.

FERRARI, Mariza T. Inglês: cursos práticos. São Paulo: Nova Cultural, 1992.

MARQUES, Amadeu. Password Special Edition. 2 ed. São Paulo: Ática, 2001.

TOTIS, Verônica Pakrauskas. Língua Inglesa: Leitura. São Paulo: Cortez, 1991.

31