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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ-CESI DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA CURSO DE GEOGRAFIA JOSÉ WELLINGTON FERREIRA BRITO ISRAEL DE JESUS DOS SANTOS GRAMOSA A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES NO ENSINO DE GEOGRAFIA: Um estudo de caso na escola Municipal Profº.José Queiroz de Imperatriz-MA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ-CESI

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

CURSO DE GEOGRAFIA

JOSÉ WELLINGTON FERREIRA BRITO

ISRAEL DE JESUS DOS SANTOS GRAMOSA

A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES NO ENSINO DE GEOGRAFIA: Um estudo

de caso na escola Municipal Profº.José Queiroz de Imperatriz-MA

IMPERATRIZ-MA

2012

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JOSÉ WELLINGTON FERREIRA BRITO

ISRAEL DE JESUS DOS SANTOS GRAMOSA

A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES NO ENSINO DE GEOGRAFIA: Um estudo

de caso na escola Municipal Prof. José de Queiróz de Imperatriz-MA

Monografia apresentada à direção do Curso de Geografia da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA/CESI, como pré-requisito para a obtenção do grau de licenciado em Geografia. Orientadora: Profª Esp. Aichely Rodrigues da Silva.

IMPERATRIZ-MA

2012

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JOSÉ WELLINGTON FERREIRA BRITOISRAEL DE JESUS GRAMOSA

A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES NO ENSINO DE GEOGRAFIA: Um estudo

de caso na escola Municipal Prof. José Queiróz

Monografia apresentada à direção do Curso de Geografia da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA/CESI, como pré-requisito para a obtenção do grau de licenciado em Geografia.

Orientadora: Profª Esp. Aichely Rodrigues da Silva.

Aprovada em______/_____/_______

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________Orientador: Profª Esp. Aichely Rodrigues da Silva.

_______________________________________________________________

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A Deus, família e amigos

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DEDICATÓRIA

A Deus que nos proporcionou esta graça de alcançarmos o sonho

do ensino superior

A Comunidade Missão Jovem representada na pessoa de Josué

Paulino e Eunice de Oliveira Silva por ter me dado suporte nos primeiros

anos desse novo recomeço educacional.

A meu pai Francisco das Chagas Gramosa por ter herdado o prazer

que o conhecimento traz.

A Minha esposa Rodirene por ter me ajudado chegar até aqui.

A meus pais não biológicos Neuza Oliveira Pacheco e Antonio

Pacheco por tudo o que fizeram por mim.

A professora Vitória por ter sido uma mãe e grande colaboradora

para que este sonho se tornasse real.

A minha mãe Teresa de Jesus Gramosa por ter acreditado em mim

em todos os momentos.

ISRAEL DE JESUS DOS SANTOS GRAMOSA

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"Porque ainda que a figueira não floresça, nem

haja fruto na vide; ainda que decepcione o

produto da oliveira, e os campos não produzam

mantimento; ainda que as ovelhas da malhada

sejam arrebatadas, e nos currais não haja

gado. Todavia eu me alegrarei no SENHOR;

exultarei no Deus da minha salvação.;"

(Habacuque 3 : 17-18)

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RESUMO

Diante da realidade tecnológica do século XXI, onde as máquinas a cada dia

ocupam um maior espaço na sociedade. Detectamos a necessidade de

analisar a forma de como, está sendo utilizada esta nova modalidade de cultura

tecnológica. Onde a tecnologia aos poucos invade o nosso cotidiano e começa

a se agregar a educação. Nas escolas públicas essa tecnologia se insere

através da utilização do computador e dos softwares no ensino-aprendizagem.

Por isso este trabalho, discorre cientificamente com pesquisas analíticas, a fim

de alcançar uma melhor elucidação das problemáticas que o setor educativo

tem se deparado na atualidade referente à utilização de software no ensino de

geografia. Se por um lado temos uma sociedade pós-moderna que se

apropriada tecnologia para diversos fins, temos por outro uma grande

marginalização e exclusão digital ainda presente em nosso país. Portanto é

preciso entender como esta realidade interfere e influencia a educação em

nossos dias atuais e de que forma essa tecnologia está sendo digerida pelos

alunos. Percebendo então ser necessária uma melhor adaptação do conteúdo

programático a sala de aula. Isto se reflete com mais intensidade quando este

aluno é direcionado ao laboratório de informática, tendo em vista que poucos

têm acesso ao computador e apenas uma pequena porcentagem já fez ou está

fazendo curso de informática.

Palavras - Chave: Cultura, Exclusão Digital, Software.

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ABSTRACT

Given the technological reality of the twenty-first century, where the machines

every day occupy a higher place in society. We detected the need to examine

how the form is being used this new type of technological culture. Where

technology gradually invades our daily lives and begins to aggregate education.

In public schools this technology falls through the use of computer and software

in teaching and learning. So this work, discusses scientifically with analytical

research in order to achieve a better understanding of the problems that the

education sector has been facing today regarding the use of software in

teaching geography one hand we have a postmodern society that technology is

appropriate for various purposes, on the other we have a large digital exclusion

and marginalization still present in our country. Therefore you must understand

how this reality affects and influences in our education today and how this

technology is being digested by the students. Realizing then is necessary to

better align the curriculum to the classroom. This is reflected most strongly

when the student is directed to the computer lab, considering that few have

access to the computer and only a small percentage has done or is doing a

computer course.

Key - Words: Culture, Digital Divide, and Software.

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LISTA DE FIGURAS Página

Figura 01. Visão área do Bairro e localização da escola..................................13

Figura 02. Figura 02. Entrada do sistema..........................................................34

Figura 03. Área de Trabalho..............................................................................34

Figura 04. Menu Iniciar......................................................................................35

Figura 06. Linux Educacional 4.0 ......................................................................36

Figura 07. Planetário Virtual – Kstars................................................................41

Figura. 8 Treinamento em Geografia: Kgeography...........................................42

LISTA DE QUADROS Página

Quadro 01. Evolução da História do computador..............................................15

Quadro 02. O Ensino Tradicional.......................................................................26

Quadro 03. Atividades no computador..............................................................44

Quadro 04. Utilização do computador...............................................................45

Quadro 05. Aprendizagem.................................................................................45

Quadro 06. Dificuldades de aprendizagem........................................................46

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LISTA DE SIGLAS

SIA..................................................................Sociedade de Informática Aplicada

EJA.......................................................................Educação de Jovens e adultos

CAIs.......................................................................... Computer-Aided Instruction

EPIE........................................... The Educational Products Information Exchang

UFGS.....................................

UNICAMP....................................

UFB

SEI............................................................. ....Secretaria Especial de Informática

MEC................................................................. Ministério da Educação e Cultura

CNPq..............Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

FINEP...........................................................Financiadora de Estudos e Projetos

WWW......................................................................................... World Wide Web

IA............................................................................................Inteligencia Artificial

TICs................................................. Tecnologias da Informação e Comunicação

Proinfo Integrado............................Programa Nacional de Formação

Continuada em Tecnologia Educacional

SEED............................................................ Secretaria de Educação à distância

NTEs........................................................ Núcleos de Tecnologias Educacionais

GNU.............................................................................. General Public License

FSF.............................................................................. Free Software Foundation

AIA.........................................................ambientes inteligentes de aprendizagem

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS...........................................................................................9

LISTA DE QUADRO............................................................................................9

LISTA DE SIGLAS.............................................................................................10

CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................................................................12

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO...............................................................13

METODOLOGIA................................................................................................1

4FUNDAMENTAÇÃO

TEÓRICA.........................................................................14

A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: França e Estados Unidos.........................16

INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO BRASIL...................19

DIVISÕES DE GRUPOS...................................................................................20

A visão dos céticos............................................................................................21

A visão dos indiferentes.....................................................................................21

A visão dos otimistas.........................................................................................21

A EXPANSÃO DA INFORMÁTICA NO MUNDO...............................................22

A INTERNET..................................................................................................... 23

A APRENDIZAGEM E A INFORMÁTICA..........................................................25

O ENSINO TRADICIONAL................................................................................25

O CONSTRUCIONISMO E INTERACIONISMO DE PIAGET E A

INFORMATICA NA EDUCAÇÃO......................................................................27

A INFORMÁTICA NA REGIÃO NORDESTE....................................................29

A INFORMÁTICA NO MARANHÃO.................................................................29

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A INFORMÁTICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-MA...........30

A OPÇÃO LINUX..............................................................................................32

LINUX EDUCACIONAL.....................................................................................32

A IMPLANTAÇÃO DA INFORMÁTICA NA ESCOLA PROF. JOSÉ

QUEIROZ...........................................................................................................36

AVALIAÇÃO DE SOFTWARES EDUCACIONAIS............................................38

CULTIVAR. Swf.................................................................................................39

Planetário Virtual – Kstars.................................................................................40

Treinamento em Geografia: Kgeography...........................................................41

MEC SEARCH...................................................................................................42

RESULTADOS..................................................................................................44

CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................49

REFERÊNCIAS................................................................................................ 51

APÊNDICES......................................................................................................52

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A palavra informática é a junção da palavra informação e automática.

Segundo PILLOU, (2004) deve-se a origem da palavra “informática” a Philippe

DREYFUS, antigo diretor do Centro Nacional de Cálculo Eletrônico de Bull nos

anos 50, que, em 1962, utilizou pela primeira vez este termo na designação da

sua empresa “Sociedade de Informática Aplicada” (SIA). Na medida em que

Philippe DREYFUS absteve-se de depositar o termo “informático” como marca,

a Academia Francesa adotou este termo em 1967 a fim de designar mais

exatamente “a Ciência do tratamento da informação” ou “a Ciência do

tratamento racional, nomeadamente por máquinas automáticas, da informação

considerada como o suporte dos conhecimentos humanos e das comunicações

nos domínios técnicos, econômicos e sociais”.

Em Julho de 1968, a palavra era retomada no discurso de um ministro alemão,

o Sr. STOLTENBERG, sob a forma germanizada “informatik”. Palavra puxa

palavra, a expressão espalhou-se rapidamente em vários países da Europa:

“informática” em Espanha e Portugal,

“informatica” em Holanda e Itália,

“informatikk” em Noruega,

“informatika” Hungria, em Rússia e Eslováquia.

A partir disso temos a função da informática que é informar por meios ou

processos automáticos.

Sabemos que a informática evoluiu rapidamente nos últimos anos e hoje

possibilita a humanidade, feitos extraordinários. No entanto, é necessário

entender o processo histórico de evolução da informática para se obter uma

melhor compreensão da realidade. Segundo o especialista em educação

GRZESIUK, (2008) atualmente uma das maiores cooperações na utilização da

informática na educação está fortemente ligada ao contexto escolar, onde os

métodos e técnicas de ensinos utilizados tradicionalmente são contestados. O

modelo de ensino tradicional, onde o professor é responsável pela transmissão

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do conhecimento ao aluno e onde o aluno memoriza as informações

transmitidas pelo professor.

Os métodos e práticas que são utilizadas pelo ensino tradicional ao

serem comparadas com o panorama da sociedade atual, parecem não estar

em concordância com as mudanças e transformações que ocorrem no mundo,

principalmente na questão da manifestação da informação e do conhecimento.

E essa nova modalidade requer que através da introdução do novo paradigma

na educação, os estudantes devem ser ensinados a buscar conhecimento,

aprendendo como aprender.

É neste momento que se insere o computador, o qual proporciona

condições para o exercício da capacidade de procurar e selecionar

informações, resolver problemas e aprender independentemente. A utilização

do computador na educação, tendo como auxilio o avanço da tecnologia como

um todo, conduz suas virtudes em direção à melhoria do processo de ensino-

aprendizagem. Contudo essa poderosa ferramenta precisa ter sua utilização

planejada, visando coerência com estratégias, métodos e técnicas de ensino,

aproveitando suas qualidades de potencial.

Portanto esta pesquisa abordará a utilização desse recurso tecnológico

e suas funcionalidades no ensino de Geografia.

2. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

2.1 Descrições geográficas da área de estudo

A escola está situada no Bairro Vila Vitória que fica localizada a 5 km do

centro de Imperatriz-MA e a 1,19 km da BR-010

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Figura 01. Visão área do Bairro e localização da escola

Fonte: Foto de satélite de 2005 tirada através do Google Earth a 127 km de altitude do ponto de visão.

A escola foi inaugurada em 19 de outubro de 2010 pelo então prefeito de

Imperatriz Sebastião Madeira. Fundada em 27 de abril de 1996, e tem como

gestora Maria do Socorro Araújo Lima; possui 36 funcionários, atendendo mais

de 600 alunos do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA)

nos três turnos – matutino vespertino e noturno. A escola contempla também

150 alunos no Programa Mais Educação.

Com 10 salas de aula, as instalações contam também com um

laboratório de informática, sala de diretor, sala de coordenação e supervisão;

sala dos professores, secretaria com um computador, biblioteca, almoxarifado,

banheiros adaptados para acessibilidade de alunos com necessidades

especiais, cozinha com sala de preparação de alimentos, despensa, cantina,

banheiro para funcionários, refeitório, lavanderia, amplas áreas de circulação e

jardim interno.

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2.3. METODOLOGIA

A composição desta pesquisa consiste na construção do conhecimento

tendo como principais metas produzir novos conhecimentos, colaborar ou

contestar algum conhecimento existente. Por isto para sua elaboração foi

utilizada a pesquisa bibliográfica, investigando materiais com embasamento e

referencial teórico sobre o estudo em questão, estabelecendo a compreensão e

elucidação do objetivo proposto.

Ainda nos utilizamos da dialética e da estatística para que as entrevistas

e filmagens com professores e alunos sejam auxilio para responder as

questões propostas de forma bem fundamentada e justificada.

SÓ DE METODOLOGIA, (NENHUM AUTOR, E OS QUESTIONARIOS). Use

Paulo Freire , ou outro que fale de inclusão

TEM Q COMENTAR

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para SCHAFF, (1985) as novas tecnologias representam um domínio

sem precedentes do homem sobre a natureza do universo em seus aspectos

genéticos, microeletrônicos e energéticos com graves repercussões à vida

social, econômica, cultural e educacional dos povos.

A utilização de computadores na Educação é tão remota quanto o

advento comercial dos mesmos. Esse tipo de aplicação sempre foi um desafio

para os pesquisadores preocupados com a disseminação dos computadores

na nossa sociedade. Já em meados da década de 50, quando começaram a

serem comercializados os primeiros computadores com capacidade de

programação e armazenamento de informação, apareceram as primeiras

experiências do seu uso na Educação. Por exemplo, na resolução de

problemas nos cursos de pós-graduação em 1955 e, como máquina de

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ensinar, foi usado em 1958, no Centro de Pesquisa Watson da IBM e na

Universidade de Illinois – Coordinated Science Laboratory (Ralston & Meek,

1976, p. 272).CITAÇÃO DIRETA É ENTRE CONCHETES

A evolução da informática é compreendida em várias gerações. Como

mostra o quadro abaixo:

ANO GERAÇÃO CARACTERISTICAS FORMA DE

APRESENTAÇÃO

...1946 Pré-História Mecânica, Relés

automecânicos e

cartões perfurados.

Ábaco chinês. Maquina de

Somar- Pascal. Maquina de

Calcular- Leibnitz.

Maq.Babbage

1946 -

1957

1ª Geração Válvulas eletrônicas ENIAC, Mark1, UNIVAC

1957-

1964

2ª Geração Transistores

1964-

1970

3ª Geração Circuitos integrados Minicomputadores

1970-

presente

4ª Geração Microprocessadores Notebooks

Presente

e Futuro

5ª Geração Inteligência Artificial Reconhecimento de voz

Sistemas Inteligentes

Quadro 1. Evolução da História do computador

Fonte: BRITO/GRAMOSA,2012

A partir da década de 80 com a chegada dos microcomputadores alguns

países começaram a utilizar com mais intensidade essa ferramenta, os

computadores já eram utilizados timidamente em algumas universidades

americanas e tomavam muito mais espaço físico dificultando a sua utilização.

3.1. A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: França e Estados Unidos

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A França desenvolveu o programa OEA, que inicialmente tinha por

objetivo a qualificação dos professores que iriam integrar e implantar essa nova

modalidade de ensino. Para isto a diretoria do programa aplicou um curso de

um ano com frequência de meio período, e também desenvolveram softwares

que estimulavam o raciocínio lógico dos indivíduos. Este programa tinha como

objetivo, capacitar o aluno ao domínio da informática, preparando o mesmo

para uma realidade global. As escolas públicas francesas em sua maioria

foram equipadas com equipamentos de informática e as aulas começaram a

serem ministradas com auxilio de computadores, disciplinas como: Física,

Química, Matemática, História, ficaram bem mais atrativa para os alunos, a

informática com o passar dos anos deixou de ser disciplina sendo empregada

desde os primeiro anos nas escolas francesas, a quebra das paredes tem sido

discutido pelos educadores franceses, a utilização dos portáteis para a redução

de espaços para equipamentos cogitando o fim da sala de informática, pois tais

equipamentos além de serem de tamanho pequeno a sociedade francesa já

esta acostumada com as novas tecnologias, pois o governo Francês investe na

educação do seu povo, as escolas são equipadas e em sua maioria estão

interligadas com os principais liceus, que desenvolvem projetos educacionais a

fim de dá suporte às mesmas.

Nos Estados Unidos, o uso de computadores na Educação é

completamente descentralizado e independente das decisões governamentais.

O seu uso nas escolas é pressionado pelo desenvolvimento tecnológico, pela

necessidade de profissionais qualificados e pela competição estabelecida pelo

livre mercado das empresas que produzem softwares das universidades e das

escolas.

No início de 1950 o professor B. F. Skinner propôs uma máquina para

ensinar utilizando uma concepção de instrução programada, psicológico e

psicomotor. Segundo Valente (1993) apud Napolitano (2003) em sua

publicação: 1

1 A instrução programada consiste em dividir o material a ser ensinado em pequenos segmentos logicamente encadeados e denominados módulos. Cada fato ou conceito é apresentado em módulos sequenciais. Cada módulo termina com uma questão que o aluno deve responder preenchendo espaços em branco ou escolhendo a resposta certa entre

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Os primeiros passos da informática nos Estados Unidos, no princípio dos

anos 70, não foram muito diferentes do que aconteceu no Brasil. Os recursos

tecnológicos existentes no sistema educacional de 1° e 2° graus nos Estados

Unidos em 1975 eram semelhantes ao que existia no Brasil. Segundo Ahl

(1977), a tecnologia nas escolas norte-americanas era a do giz e quadro-negro

e o número de escolas que utilizavam o computador era muito pequeno.

Entretanto as universidades já dispunham de muitas experiências sobre

o uso do computador na Educação. No início dos anos 60, diversos softwares

de instrução programada foram implementados no computador, concretizando

a máquina de ensinar, idealizada por Skinner no início dos anos 50. Nascia a

instrução auxiliada por computador ou o Computer-Aided Instruction (CAI),

produzida por empresas como IBM, RCA e Digital e utilizada principalmente

nas universidades. O programa PLATO, produzido pela Control Data

Corporation e pela Universidade de Illinois, sem dúvida foi o CAI mais

conhecido e mais bem-sucedido. Entretanto, os sistemas CAIs eram

implementados em computadores de grande porte, o que restringia o seu uso

pelas universidades e dificultava a disseminação desses programas nas

escolas elementares e secundárias. Outra limitação era a dificuldade de

produção de material instrucional.

No entanto, as dificuldades técnicas provenientes do fato de os

computadores serem de grande porte foram eliminadas com o aparecimento

dos microcomputadores no início dos anos 80. O aparecimento destes

principalmente os da marca Apple, permitiu sua disseminação em grande

escala nas escolas. Essa conquista incentivou uma enorme produção

diversificada de CAIs, como tutoriais, programas de demonstração, exercício-e-

prática, avaliação do aprendizado, jogos educacionais e simulação. De acordo

com estudos feitos pelo The Educational Products Information Exchange

(EPIE) Institute, uma organização do Teachers College, da Universidade de

Columbia, foram identificados em 1983 – três anos após a comercialização dos

diversas alternativas apresentadas. O estudante deve ler o fato ou conceito e é imediatamente questionado. Se a resposta está correta o aluno pode passar para o próximo módulo. Se a resposta é errada, a resposta certa pode ser fornecida pelo programa ou, o aluno é convidado a rever módulos anteriores ou, ainda, a realizar outros módulos, cujo objetivo é remediar o processo de ensino.

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primeiros microcomputadores – mais de 7 mil pacotes de softwares

educacionais no mercado, sendo que 125 eram adicionados a cada mês.

Para o professor da Universidade Estadual de Campinas José Armando

Valente a proliferação dos microcomputadores, no início da década de 90,

permitiu o uso do computador em todos os níveis da Educação norte-

americana, sendo largamente utilizado na maioria das escolas de ensino

fundamental e ensino médio e nas universidades.

Nas escolas de ensino fundamental e ensino médio, foi amplamente

empregado para ensinar conceitos de Informática ou para “automação da

instrução” por intermédio de softwares educacionais, tais como tutoriais,

exercício e prática, simulação simples, jogos livros animados.“Os resultados

desse tipo de uso têm sido questionados em termos do custo e dos benefícios

educacionais alcançados” (Johnson, 1996).

As transformações pedagógicas que podem ser observadas são

atualmente propiciadas pelo uso da rede Internet. Através da internet, os

alunos têm a possibilidade de acessar e explorar diferentes bases de dados e

construir páginas para registrar os resultados de projetos ou atividades

desenvolvidas. No entanto, os artigos que descrevem essas atividades não

mencionam a dinâmica que se estabelece em sala de aula. Alguns críticos

dessa abordagem pedagógica argumentam que a exploração da rede, em

alguns casos, deixa os alunos sem referência, com sensação de estarem

perdidos, em vez de serem auxiliados no processo de organizar e digerir a

informação disponível.

Nas universidades norte-americanas, o computador está sendo usado

como recurso para o aluno realizar tarefas. Desde os anos 60, as

universidades dispõem de muitas experiências sobre o uso do computador na

Educação. Mesmo assim, previa-se que a disseminação da tecnologia, de

maneira rotineira, nos cursos de graduação, ocorreria somente por volta do

início do ano 2000 (Ahl, 1977).

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3.2. INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO BRASIL

O regime militar pós 64 foi o que impulsionou a política de informática na

educação. Entre as suas causas destaca-se que após a segunda guerra

mundial as tecnologias se constituíram num dos pilares onde se assenta o

novo ciclo de acumulação do capital e do poder mundial, componente

obrigatório de tecnologias tais como de foguetes, aviões, telecomunicações,

máquinas e equipamentos em geral e armamentos. Para os militares, portanto

era necessário capacitar recursos humanos nesse setor.

Segundo Evans (1986) a rápida industrialização estava produzindo uma

forte procura de engenheiros (que era menor que a oferta), além da demanda

do próprio governo federal e de diversas empresas estatais que se envolviam

cada vez mais no processamento de dados.

O uso da informática na educação brasileira aparece timidamente na

década de 70, mas o seu grande salto acontece no inicio da década de 80, a

onde as universidades UFGS, UNICAMP, UFB desenvolveram softwares para

a avaliação de alunos de pós-graduação. Porém algumas dificuldades teriam

que ser superadas, tais como: a capacitação dos professores no manuseio

desse recurso e a falta de verbas para a penetração da informática na

educação brasileira.

Nosso programa de educação se diferencia de alguns que são utilizados

em vários países como: Estados Unidos e França, pois ele visa mudar o

sistema pedagógico ao invés de automatizá-lo e incentivar um raciocínio lógico

para que o aluno venha andar com seus próprios passos.

Segundo Baranauskas (1999), no Brasil, o computador começou a ser

utilizado a partir da década de 70, em caráter de experiências e foi usado para

realizar emulações de fenômenos de Física com alunos de graduações em

algumas universidades. Posteriormente, foram realizados muitos seminários

tendo como foco principal o uso de computadores no ensino.

VALENTE (1998) diz que, no Brasil, como em outros países, o uso do

computador na Educação teve início com algumas experiências em

universidades, no princípio da década de 70. A introdução da informática nas

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escolas foi estabelecida por uma equipe intersetorial, contendo integrantes da

Secretaria Especial de Informática (SEI), do Ministério da Educação e Cultura

(MEC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

(CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

As primeiras atitudes desta equipe foram discutir através do I Seminário

Nacional de Informática Educacional em 1981, algumas recomendações para

os projetos pilotos: o computador deveria ser encarado como um meio que

ampliasse as funções do professor ao invés de substituí-lo e a informática

educacional deveria ser adaptada à realidade brasileira, valorizando a cultura,

os valores sociopolíticos e a educação nacional; (TAVARES, 2008).

Ainda segundo Baranauskas (1999), o programa brasileiro de

Informática na educação é bastante diferenciado dos adotados em outros

países. No caso do Brasil se estabeleceu entre os órgãos de pesquisa e a

escola pública parceria para viabilização de estudos; outra característica é a

descentralização das políticas e sistemática de trabalho determinadas entre o

MEC e as instituições que desenvolvem atividades de informática na educação,

cabendo.

3.3. DIVISÕES DE GRUPOS

ABREU, (2004) diz que percebendo a importância de relacionar

informação e educação, a Microsoft passou investir pesado em projetos

educacionais. Com isso, imediatamente a empresa de Bill Gates passou a

aparecer gratuitamente na mídia. Claro que Gates sabe que é importante

construir um mercado de consumidores. Desenvolver nas crianças a afinidade

com o mundo digital é constituir futuros consumidores também. Surge, então, a

característica dos últimos anos do Século XX na Internet: a tríade informação,

educação e entretenimento.

Ao falarmos de informática na educação nos deparamos com três

grupos que são: os céticos, os indiferentes e os otimistas.

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3.3.1. A visão dos céticos

Aqueles que assumem a visão cética utilizam diversos argumentos e

entre eles o argumento mais comum é a falta de recursos do sistema

educacional, pois nas escolas faltam materiais básicos, como pensar em

adquirir computadores. Outro argumento empregado seria uma preocupação

com a desumanização na educação causada pela máquina, destacando a

possibilidade da retirada total do professor da sala e sua substituição pelo

computador.

Para os céticos expor o aluno a uma máquina puramente racional e fria

possibilitaria a formação de indivíduos desumanos e robóticos. Outros

argumentos usados pelos céticos estão mencionados à dificuldade de

adaptação da administração escolar, dos professores e dos pais a uma

abordagem educacional não vivenciada por eles. (VALENTE, 1993)

3.3.2 A visão dos indiferentes

As visões dos indiferentes assumem uma posição de desinteresse ou

insensibilidade, geralmente esperam uma tendência a ser definida,

simplesmente não possuem uma disposição crítica com relação aos avanços

tecnológicos. (VALENTE, 1993)

3.3.3 A visão dos otimistas

Os otimistas ainda precisam melhorar suas fundamentações para

defender a necessidade da informática na escola. O grande interesse por

agregar uma nova modalidade tecnológica ao ensino acaba por não permitir

que estes vejam os reais problemas e a necessidade de planejamento

continuado para aplicação da informática na educação. Com isto muitos são

levados pelo modismo.

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3.4. A EXPANSÃO DA INFORMÁTICA NO MUNDO

Inicialmente nos Estados Unidos o computador foi utilizado para fins

militares. Logo em seguida ele passa a ser um recurso empresarial para então

chegar aos lares domésticos. Nesta época ainda não se fazia ideia que

poderíamos proporcionar ao aluno um ambiente de aprendizado através de

máquinas e acessórios tecnológicos. Mas ao longo dos anos este quadro

adquiriu uma nova face diante da invenção da internet. Até antes dela,

qualquer produção de texto deveria ser impressa, armazenada em HD, CD ou

disco removível para então ser publicada. Após a internet e os serviços de e-

mails as publicações podem ser feitas em páginas on-line de qualquer site,

blog ou rede social.

De acordo com Valente (1993), as novas tecnologias da informação

computacional interferem na prática de atividades científicas e empresariais,

influenciando diretamente e indiretamente os conteúdos e atividades

educacionais que também seguem a tendência tecnológica. Assim podemos

afirmar que o desenvolvimento de sistemas computacionais com fins

educacionais acompanha a evolução dos computadores. Foi no final da década

de 50 de cinquenta que se deu o uso dos primeiros computadores na área da

educação, as suas possibilidades tecnológicas da época, conhecido como

“instrução programada” foi á base para os primeiros sistemas e representava

uma automatização do processo de ensino aprendizado.

Claro que isto não aconteceu de repente, foi um processo que se

estendeu por algumas décadas e ainda está em aperfeiçoamento. E é

justamente isto que torna a informática algo muito bom para a educação. Pois o

fato dela ser versátil e em constante mudança se assemelha ao conhecimento

do mundo e sua dinâmica que todo aluno precisa saber.

Neste contexto se insere a necessidade do educador se atualizar nos

métodos didáticos para que sua aula possa ter uma maior adaptação à

realidade do aluno. Embasado nestas ideias Perrenoud diz que:

Os professores que sabem o que as novidades tecnológicas aportam, bem como seus perigos e

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limites, podem decidir, com conhecimento de causa, dar-lhes um amplo espaço em sua classe, ou utilizá-los de modo bastante marginal. (Perrenoud, 2000).

Estudos realizados por Santos (1991) relatam que as informações

geográficas necessitam, geralmente, para sua compreensão, do uso de

linguagens que ultrapassam as modalidades da linguagem verbais e

matemáticas estatísticas e, portanto, o uso de imagens gráficas como os

mapas, as fotografias, as aerofotografias, as ilustrações e os vídeos são muito

eficientes para transpor essas informações a partir da sua redução,

simplificação ou transcrição mais objetiva.

Isto acontece porque as linguagens gráficas possibilitam a aproximação

dos estudantes com realidades distantes do seu espaço de vivência – mas que

fazem parte do seu imaginário contribuindo para a compreensão do espaço em

diferentes escalas geográficas, principalmente no ensino fundamental, período

em que a criança ainda está em fase de organização das noções de espaço.

3.5. A INTERNET

A Internet tem revolucionado a comunicação mundial ao permitir, por

exemplo, a conversa entre pessoas a milhares de quilômetros pelo preço de

uma ligação local. O número de seus usuários tem duplicado a cada ano - são

cerca de 50 milhões em 1996 - e a cada dia surgem 1.600 novos serviços. O

grande número de usuários é responsável pelo maior problema da Internet: o

congestionamento e a lentidão no acesso aos serviços.

Com essa rede mundial surge a expressão ciberespaço, criada pelo

escritor americano William Gibson, em 1984. O ciberespaço é o espaço virtual

e sem fronteiras onde circulam os milhares de informações veiculadas nas

redes de informática, como a Internet.

A Internet surge nos Estados Unidos na década de 60, época da Guerra

Fria, como uma rede de informações militares que interliga centros de comando

e de pesquisa bélica. Para atender à necessidade militar de proteger os

sistemas de defesa do país no caso de um ataque nuclear, a rede não tem um

"centro" que sirva de alvo principal ao inimigo. Nos anos 70, a rede começa a

25

Page 26: monografia corrigida

ser utilizada pela comunidade acadêmica mundial e, em 1975, são feitas as

primeiras ligações internacionais. Nesse período, os computadores conectados

não passavam de 200.

Entre a década de 80 e o início dos anos 90, a rede é aperfeiçoada:

começam a surgir os serviços que dão à Internet sua feição atual. O principal

deles é a World Wide Web (WWW), lançado em 1991, que viabiliza a

transmissão de imagens, som e vídeo pela grande rede. Até então, só

circulavam textos pela Internet por meio de um software chamado Gopher.

Com a WWW, a Internet se populariza entre os usuários comuns de

computadores. Nesta época surgem os provedores de acesso, empresas

comerciais que vendem aos clientes o acesso para "navegar" na Internet. Em

1995, o número de provedores em todo o mundo é de 6,6 milhões.

A partir de 1994, a Internet amplia suas funções: além de ser uma rede

de circulação de informações, também se torna um meio de comercialização de

produtos e serviços. É o início do comércio eletrônico. Apesar desse comércio

ainda ser incipiente, é possível, por exemplo, comprar CDs, livros e programas

de computador.

Talvez essa seja a questão do momento: os usuários da Internet no Brasil

neste princípio de Século XXI estão ávidos por consumir. Muitas são as

possibilidades de consumo na Rede Mundial, inclusive de informações.

Talvez Canclini esteja correto: na nova sociedade a cidadania se concretize a

Partir do consumo. A Internet possibilita visitar sites, analisar produtos de

qualquer lugar do mundo. E, possibilita, ainda, consumir produtos da área da

comunicação, do jornalismo, por exemplo.

3.6. A APRENDIZAGEM E A INFORMÁTICA

A educação sob o ponto de vista da aprendizagem transforma o

conhecimento em cooperação e criatividade, estimulando a liberdade e a

coragem para transformar o aprendiz em protagonista da sua aprendizagem.

(HAMZE, 2008)

26

Page 27: monografia corrigida

A partir dessa ideia entendemos que o processo de aprendizagem está

intimamente ligado ao estímulo direcionado dos sentimentos humanos. De

acordo com Primo (2000) apud Carretero (1997), Piaget e Vygotsky dedicaram

obras a relação entre conhecimento e interação, destacando o fato de que os

sujeitos constroem seu conhecimento na medida em que interações ocorrem.

Por isto compreendemos que se faz necessário haver uma relação mais

comunicativa em aluno e professor no processo de aprendizagem.

Podemos citar como exemplo de técnica de favorece a aprendizagem o

CAI (Computer Assisted Instruction) aplicado nos Estados Unidos nos anos 80

que possibilitava a interação entre o aluno e o computador através de um

programa de instrução programada na qual o usuários utilizava um lápis

especial para responder as perguntas comodamente e assinalando sobre a tela

o resultado escolhido. Nesse modelo o computador funciona com um texto de

ensino.

3.6.1. O ENSINO TRADICIONAL

Contudo, temos na atualidade o ensino tradicional que em sua gênese

não estimula o aluno a interagir com a informação. E de acordo com Zacharias

(2007), o ensino tradicional é uma asserção de educação centrada no

professor cuja função define-se por vigiar os alunos, aconselhá-los, ensinar a

matéria e corrigi-la. Esse método tem por base a transmissão de

conhecimentos através da aula do professor, geralmente expositiva, numa

sequencia predeterminada e fixa, a qual enfatiza a repetição de exercícios com

exigências de memorização, valorizando o conteúdo teórico e a sua

quantidade. A figura 2 demonstra um esquema simplificado do ensino

tradicional.

27

Page 28: monografia corrigida

Figura 2. O Ensino Tradicional

FIGURA 2- Quadro O ensino tradicional. Fonte: Adaptado de GUERRA (2000)

A sequencia seguida neste modelo é: o professor fala, o aluno ouve e

aprende. Este método conserva o aluno em uma posição a não fazer crítica

resultando numa sociedade pouco analítica e passiva. A ideia que se tem e que

o professor é detentor do saber e este pensamento está presente nas escolas.

Esse modelo tem como função primordial transmitir conhecimentos

disciplinares para a formação do aluno, inserindo-os futuramente na sociedade

através de uma profissão.

Segundo Vidal (2002) pode-se enunciar algumas características do

sistema educativo tradicional:

Os alunos estão habituados a serem indivíduos passivos;

Utilização praticamente exclusiva de papel;

Bibliotecas com recursos escassos relativamente ao número de alunos e a

Informação existente sobre determinado assunto;

Segundo Alencar (1996), embora se viva num momento da história em

que as incertezas e as mudanças fazem parte inevitável da vida, ainda uma

boa parte das escolas permanecem nos mesmos moldes da primeira metade

do século. Para que os cidadãos do futuro, seres humanos, sejam capazes de

28

Page 29: monografia corrigida

lidar com o desconhecido e inesperado, serão necessárias algumas mudanças

de pensamentos e atitudes a respeito da função da educação em nossa

sociedade.

Biondi (1998) apud Guerra (2000) esclarece que os recursos colocados

à disposição do professor pela sociedade da informação, de modo geral, foram

subutilizados ou intuitivamente ignorados. Neste formato, a transmissão do

conhecimento ocorre sobre a convicção de um livro de receitas, onde o ponto

principal é o acúmulo de conhecimento e a sua reprodução em atividades

controladas, estruturadas ou definidas.

3.6.2. O CONSTRUCIONISMO E INTERACIONISMO DE PIAGET E A

INFORMATICA NA EDUCAÇÃO

Piaget proporcionou para a comunidade científica mundial uma

importante obra, fundamentada no estudo da psicogênese, fundamental na

compreensão da cognição humana. Sua teoria do conhecimento é

interacionista e valoriza a interação entre sujeito e objeto, a teoria piagetiana

interessa particularmente ao estudo contemporâneo da interatividade da

educação e da comunicação mediada por computador.

Entretanto, é comum perceber que muitos softwares se denominam

como construtivistas, mesmo que se resumam ao “apontar-clicar”. Para que se

possam criar ambientes que permitam a construção interativa verdadeira é

preciso que se compreenda profundamente o panorama construtivista com

origem nos estudos de Piaget. A proposta de Piaget é reconhecida como

construtivista interacionista, pois na proporção em que o sujeito age e sofre a

ação do objeto, sua aptidão de conhecer se desenvolve, enquanto fabrica o

próprio conhecimento. (PRIMO, 2000)

Outro conceito essencial definido por Piaget é a cooperação. Trata-se de

um ajustamento das ações ou do pensamento de uma pessoa com as ações e

pensamentos de pessoas diferentes, implicando em respeito mútuo,

29

Page 30: monografia corrigida

reciprocidade, liberdade e autonomia dos envolvidos. Piaget (1973) 2afirma

que:

O estudo da cooperação piagetina pode contribuir na implementação de

interfaces que valorizem o trabalho cooperativo, além de render muitos

resultados para o entendimento da interação mediada por computador.

Nos dias de hoje, temos grandes avanços tecnológicos, principalmente

na área de inteligência artificial (IA), possibilitando uma intuitiva sofisticação de

recursos interativos nos sistemas computacionais educativos. Fundamentado

no paradigma instrucionista onde iniciativa e o controle reservado ao estudante

são raros, um novo paradigma educacional começou a orientar o

desenvolvimento de sistemas computacionais aplicados no uso da educação,

baseado nas ideias construcionistas. Nessas idéias a autonomia de iniciativa e

controle do estudante em ambiente computacional é entendida como a

construção pessoal do conhecimento. (BARANAUSKAS, 1999)

Quando o computador transmite informação para o aluno, o computador

assume o papel de máquina de ensinar, e a abordagem pedagógica é a

instrução auxiliada por ele. Essa abordagem tem suas raízes nos métodos

tradicionais de ensino, porém, em vez da folha de instrução ou do livro de

instrução, é usado o computador. Os softwares que programam essa

abordagem são os tutoriais e os de exercício-e-prática.

Quando o aluno usa o computador para construir o seu conhecimento, o

computador passa a ser uma máquina para ser ensinada, propiciando

condições para o aluno descrever a resolução de problemas, usando

linguagens de programação, refletir sobre os resultados obtidos e depurar suas

ideias por intermédio da busca de novos conteúdos e novas estratégias.

Nesse caso, os softwares utilizados podem ser os softwares abertos de

uso geral, como as linguagens de programação, sistemas de autoria de

multimídia, ou aplicativos como processadores de texto, software para criação

e manutenção de banco de dados. Em todos esses casos, o aluno usa o

2 [...] “cooperar na ação é operar em comum, isto é, ajustar por meio de novas operações (qualitativas ou métricas) de correspondência, reciprocidade ou complementaridade, as operações executadas por cada um dos parceiros. (...) por um lado, a cooperação constitui o sistema das operações interindividuais, isto é, dos agrupamentos operatórios que permitem ajustar umas às outras as operações dos indivíduos; por outro lado, as operações individuais constituem o sistema das ações descentradas e suscetíveis de se coordenar umas às outras em agrupamentos que englobam as operações do outro, assim como as operações próprias” [...].

30

Page 31: monografia corrigida

computador para resolver problemas ou realizar tarefas como desenhar,

escrever, calcular etc. A construção do conhecimento advém do fato de o aluno

ter de buscar novos conteúdos e estratégias para incrementar o nível de

conhecimento que já dispõe sobre o assunto que está sendo tratado via

computador.

3.6.3. A INFORMÁTICA NA REGIÃO NORDESTE

Em 07 de agosto ocorreu no 1º Encontro Regional de Formadores e

Multiplicadores da Região Nordeste, em Fortaleza. E durante o evento, eles

conhecerão o material didático do curso e irão planejar a implementação do

projeto pedagógico do programa nos estados e municípios da região. Cerca de

300 coordenadores e tutores do Programa Nacional de Formação Continuada

em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado) estiveram reunidos.

Durante o encontro, foi realizado o Curso de Elaboração de Projetos,

com 40 horas de duração, última fase da formação em tecnologia educacional.

No curso, os formadores desenvolvem atividades de integração, identificam as

contribuições das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para

projetos em sala de aula e planejam o Projeto Integrado de Tecnologia no

Currículo. As atividades do encontro dão continuidade ao processo de

formação do ProInfo Integrado. O programa engloba três etapas: Introdução à

Educação Digital (40 horas), Tecnologias na Educação (100 horas) e

Elaboração de Projetos (40 horas). Os professores e gestores escolares que

participam da terceira fase devem ter noções básicas de informática, abordada

no Curso Introdução à Educação Digital.

3.6.3.1 A INFORMÁTICA NO MARANHÃO

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº. 9394/96,

em seu Art. 67, Título VI, “a formação de profissionais da educação”... Terá

como fundamentos: I) “a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante

a capacitação em serviço” (BRASIL, 1996).

31

Page 32: monografia corrigida

A iniciativa de implantação de laboratório de informática nas escolas

públicas partiu do governo federal através da parceria de vários programas

dentro do governo tais como Ministério da educação, Secretaria de Educação à

distância-SEED, Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação –

CINTED, Universidade Federal do Paraná e a secretaria Estadual de

educação. O MEC entra com os recursos para aquisição dos equipamentos,

enquanto que a secretaria municipal de educação fica responsável pela

contratação e treinamento dos professores e as instalações das salas de

informática, sendo que a utilização desse ambiente de aprendizagem é de total

incumbência do gestor escolar.

É feito uma coleta de dados bimestral para avaliar o rendimento da

utilização do laboratório de informática, assim como também o rendimento dos

alunos a partir do uso do computador no ensino aprendizagem do educando. E

através dos dados coletados o MEC faz o monitoramento da situação e

administração do laboratório de informática nas escolas municipais. Para assim

promover à inclusão digital dando oportunidade as comunidades menos

favorecidas que não possui condições de obter um computador em sua

residência, e desta forma também diminuir os níveis de analfabetismo digital.

Segundo a secretaria estadual da educação atualmente apenas 24 escolas

possuem laboratórios equipados com o sistema.

Apesar de ainda muito tímido essa iniciativa é positiva, pois segundo Santana

(2008), os softwares educacionais são considerados ferramentas de grande

valia no processo de ensino-aprendizagem. Os alunos interagem entre si e com

a máquina, facilita as trocas de experiências, estimula hipóteses de resolução,

surgem questionamentos e busca por outras formas de resoluções. Sua

utilização no ensino possibilita ao aluno autoconfiança para criar e resolver

situações, desenvolvendo autonomia para resolver problemas posteriormente.

3.6.3.2. A INFORMÁTICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ-

MA.

32

Page 33: monografia corrigida

Segundo a Secretaria do Estado do Maranhão o processo de inserção

das tecnologias acontece com o apoio dos Núcleos de Tecnologias

Educacionais – NTEs, dotados de infraestrutura de informática e comunicação

que reúnem educadores e especialistas em Informática Educativa. Os

profissionais que trabalham nos NTEs são especialmente capacitados para

auxiliar as escolas em todas as fases do processo de incorporação das novas

tecnologias. Portanto o NTE é o parceiro mais próximo da escola no processo

de inclusão digital, prestando orientação aos diretores, professores e alunos,

quanto ao uso e aplicação das novas tecnologias, bem como no que se refere

à utilização e manutenção do equipamento. No Estado do Maranhão, existem

14 (catorze) NTEs, distribuídos nas seguintes Unidades Regionais de

Educação: São Luís (03), Balsas (01), Bacabal (01), Santa Inês (01), Barra do

Corda (01), Imperatriz (01), Caxias (01), Timon (01), Presidente Dutra (01), São

João dos Patos (01), Itapecuru (01), Pinheiro (01). O laboratório de informática

é um patrimônio que pode beneficiar toda a comunidade e o NTE é um agente

colaborador. Sua função é orientar o uso adequado desses instrumentos para

promover o desenvolvimento humano, não apenas na escola, mas em toda a

comunidade, otimizando os resultados. O Estado do Maranhão possui 828

(oitocentos e vinte e oito) escolas das redes públicas estaduais e municipais

dotadas com laboratório de Informática, atendendo às clientelas dos níveis de

ensino fundamental e médio, que são capacitados e acompanhados pelos

NTE’s.

Desta forma a cidade de Imperatriz cresce tecnologicamente ao

implantar o uso da informática nas escolas municipais, elevando o grau de

aprendizagem dos alunos e preparando os mesmos para a realidade atual da

sociedade informatizada. A cidade de Imperatriz no contexto da educação

pública possui atualmente vinte e quatro escolas municipais munidas de

laboratório de informática. Já a educação privada tem maior destaque de

estrutura laboratorial nos colégios: Dom Bosco, COC, Delta, Santa Terezinha,

Coelho Neto e CEBA.

A OPÇÃO LINUX

33

Page 34: monografia corrigida

Para a modernização das escolas o governo federal optou pela

implantação da plataforma Linux que é fundamentada na GNU General Public

License (Licença Pública Geral), GNU GPL ou simplesmente GPL, é a

designação da licença para software livre idealizada por Richard Matthew

Stallman em 1989, no âmbito do projeto GNU da Free Software

Foundation (FSF).

Ao escolher o software livre para modernização das escolas o governo

dá um grande salto, pois o sistema Linux traz consigo diversas vantagens.

Entre as quais se destacam a grande dificuldade de penetração de vírus e o

fato de que ele é gratuito. O Linux é um sistema operacional, ou seja, ele é

responsável pela interface homem máquina. Foi desenvolvido inicialmente por

um estudante finlandês Linus Torvalds em 1991 baseados no sistema

operacional Unix e hoje é mantido por comunidades internacionais de

programadores, outros profissionais na área de informática, etc.

4.1. LINUX EDUCACIONAL

Já o Linux Educacional é uma compilação do Linux (distribuição

kubuntu) com foco em aplicação a laboratório de informática educacional (LIE)

e escolas. Em sua versão 3.0 traz como interface gráfica o KDE, além de

softwares educacionais vem também com aplicativos de uso geral como a suíte

de escritório BrOffice.org 2.4, software para gravação de CD/DVD K3b, o

browser Firefox entre outros.

O Linux Educacional é uma solução de software que colabora para o

atendimento dos propósitos do ProInfo, Programa Nacional de Informática na

Educação, que é um programa de formação voltada para o uso didático-

pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano

escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e

à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do

Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco

Internacional de Objetos Educacionais. A distribuição é desenvolvida pela

Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC) O Linux

34

Page 35: monografia corrigida

Educacional se encontra na versão 4.0 e utiliza o ambiente gráfico KDE. Esta

nova versão do Linux Educacional está baseada no Kubuntu 10.04 e traz

mudanças na interface do sistema, tornando-a mais simples e atrativa. Ela traz

também aplicativos educacionais personalizados, ferramentas de acesso e

busca dos conteúdos educacionais, um repositório Debian de conteúdos

educacionais mantido pelo MEC e ferramentas de produtividade.

O usuário pode testar o Linux Educacional sem precisar instalar no

computador, o que é importante, pois o novo usuário pode conhecer este

sistema operacional sem afetar o seu computador. A versão 4.0 apresenta três

opções de uso de acordo com as necessidades das escolas. São elas:

➧ Pessoal : a instalação é destinada para máquinas de uso pessoal.

➧ Desktop : destina-se para as escolas com equipamentos individuais.

➧ Multiterminal : destina-se para as escolas com equipamentos multiterminais.

DIFERENCIAIS

Pelo fato de os conteúdos educacionais ocuparem um grande espaço

em disco, é impossível distribuí-los no DVD de instalação, sendo possível

baixá-los após a instalação do sistema, através do repositório Debian do MEC,

o que não ocorre com a versão OEM que acompanha as máquinas do ProInfo;

neste caso os conteúdos já se encontram pré-instalados:

➧ Mais de 100 horas de Vídeos da TV Escola;

➧ Amplo acervo de textos em domínio público ;

➧ Objetos educacionais de apoio ao professor e o aluno .

35

Page 36: monografia corrigida

Figura 02. Entrada do sistema

Fonte: Apostila de Linux Educacional 3.0

Tela de boas vindas à qual o usuário vai efetuar seu login. Sendo que

existem duas opções: aluno e professor.

Figura 03. Área de Trabalho

Fonte: Apostila de Linux Educacional 3.0

Após efetuar o login serão visualizados pelo usuário cinco ícones no canto

superior da tela. Estes ícones são atalhos para as principais funções do Linux

educacional.

Na figura abaixo temos a imagem da área de trabalho que é exibida ao clicar

no menu “iniciar”.

36

Page 37: monografia corrigida

Figura 04. Menu Iniciar

Fonte: Apostila de Linux Educacional 3.0

Na figura acima estão em destaque as principais funções do menu iniciar

Linux educacional 3.0

37

Page 38: monografia corrigida

Figura 06. Linux Educacional 4.0

Fonte: http://linuxeducacional.com

Acima vemos a nova atualização do Linux educacional. Esta é a versão

4.0 que ainda não está instalada nos computadores das escolas. Nesta nova

versão foi adicionada a função “instalar conteúdo” no menu superior. O LE 4.0

para os computadores do Pregão 038/2006, com algumas alterações, estamos

testando a nova versão do Linux Educacional 4.0, que foi desenvolvido em

parceria MEC e C3SL, que estará disponível nos laboratórios de informática

das escolas.

4.2. A IMPLANTAÇÃO DA INFORMÁTICA NA ESCOLA PROF. JOSÉ

QUEIROZ

O laboratório de informática da escola está em funcionamento desde a

sua inauguração e possui 16 computadores com Sistema Linux Educacional. 

Sendo que este já foi projetado visando atender a grande necessidade

que a comunidade do Bairro Vila Vitória possui referente à utilização do

computador e da internet como veiculo de informação e interação social. .

38

Page 39: monografia corrigida

Até o presente momento a escola não possui conexão com a internet. A

coordenação por sua vez afirmou que isto acontece devido à construção da

escola não ter sido concluída ainda. Desta forma todas as aulas ministradas no

laboratório acontecem no modo off-line. Ou seja, dependem totalmente das

limitações dos programas educacionais, que também precisam de internet para

potencializar suas funções, e dos conhecimentos do próprio professor. O que

faz com que a aula no laboratório de informática não seja diferente da aula em

sala.

Em entrevista com a professora Elineusa podemos ter uma maior

compreensão dos processos funcionais do laboratório de informática na escola.

Ela afirmou que a secretaria municipal de Educação ofereceu dois cursos de

qualificação para o corpo docente e enfatizou o apoio da coordenação da

escola em incentivar os professores a ministrar aulas no laboratório de

informática. Segundo a professora, a escola e o laboratório oferecem uma

estrutura adequada para execução das aulas.

No entanto devido à ausência da internet os alunos e professores ficam

limitados ao conteúdo inserido nos softwares pré-instalados nos computadores.

É bem verdade que a degradação dos equipamentos existe de fato. Todavia é

necessário entender que a causa desta realidade não se dá apenas devido

uma questão administrativa da escola, mas também por causa de falha no

suporte técnico oferecido pela secretaria municipal de educação de Imperatriz-

MA que fica limitado a rotatividade periódica de um fiscal que na grande

maioria do tempo está ausente.

Desta forma a escola não dispõe de um monitor de informática que

esteja constantemente no laboratório para dar suporte aos professores e

alunos para o bom desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem.

Outro ponto importante é a dificuldade encontrada por alguns alunos que não

conseguem manusear corretamente o equipamento. Isto não acontece apenas

devido a complexidade dos programas, mas também pela falta de instrução na

utilização do computador.

A grande maioria dos alunos não tem em sua residência acesso ao

computador e dos que possuem apenas uma pequena parcela está conectada

a internet devido principalmente à estrutura do bairro que está situado em

localidade afastada do centro e não possui um sistema de internet.

39

Page 40: monografia corrigida

A Internet não é um novo meio de comunicação. Ela irá se converter rapidamente no meio de comunicação. A Internet no futuro (...) será um sistema integral de multimídia que acessará todos os jornais, revistas, emissoras de rádio, canais de televisão e filmes produzidos por todos os países do mundo. (TURNER e MUÑOZ, 2002, p. 66).

Está incluso dentro do projeto de construção da escola a implantação da

internet. Desta forma a escola ainda não possui um sistema de rede de internet

o que dificulta a utilização dos computadores no laboratório de informática.

4.3. AVALIAÇÃO DE SOFTWARES EDUCACIONAIS

Segundo Silva (1998) a qualidade de um software educacional está

relacionada diretamente ao formato didático-pedagógico empregado no

produto. Para avaliar um software é necessário considerar questões como:

padronizações e técnicas, elementos de natureza pedagógica de múltiplas

dimensões, aspectos ideológicos e psicológicos, complexidade,

multidimensionalidade, alcançando dimensões pedagógicas e

ergonomicamente aceitáveis.

Estando os alunos praticamente a mercê dos softwares pré-instalados nos

computadores é necessário entender a funcionabilidade destes mesmos. Ao

avaliarmos os softwares educacionais consideramos os resiquisitos:

ö Facilidade de leitura da tela

ö Uso de ilustrações

ö Clareza dos comandos

ö Idioma

Para esta avaliação utilizamos alguns critérios de Mendelsohn (1990) que

ao estudar os ambientes inteligentes de aprendizagem (AIA) demonstrou que o

surgimento e o desenvolvimento das tecnologias educativas podem provocar

uma renovação da pesquisa cognitiva, pois, as novas tecnologias de

40

Page 41: monografia corrigida

tratamento da informação permitem imaginar e realizar cenários a fim de

assistir e melhorar a eficácia da aprendizagem através do ensino. Três

argumentos são apresentados para serem pontos de partida para definição de

ambientes:

1. As construções de sistemas informatizados dedicados ao ensino

necessitam de conteúdos adaptados ao aluno;

2. A gestão da interação entre o sistema e o aluno, isto é, considerar a

concepção de interface;

3. As tecnologias permitem a construção de um sistema de coleta de dados

sobre a aprendizagem e suas condições de realização.

Com Base nestes princípios percebemos uma grande falha na

adequação dos softwares educacionais implantados com a realidade local dos

alunos da escola. Pois grande parte deles são provenientes de famílias

carentes e alguns nunca tiveram acesso ao computador.

4.4. CULTIVAR. swf (Linux Educacional 3.0)

O projeto Cultivar é uma iniciativa da secretaria municipal da educação

em parceria com a Secretaria Estadual e o Governo federal através do

Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) .

Cada computador tem o sistema operacional Linux Educacional 3.0.

Este software faz parte de um programa educacional instalado nas escolas

públicas pela secretaria da educação de Imperatriz com objetivo promover

inclusão digital na comunidade através do ensino no laboratório de informática.

Dentre os softwares instalados voltados para o ensino, detectamos dois

softwares de geografia e um de pesquisa oferecido pelo próprio MEC contendo

uma base de dados mista entre vídeos, textos e imagens que pode se conectar

ao site do governo federal.

41

Page 42: monografia corrigida

Os softwares de Geografia enriquecem a aula por representarem freqüentemente e das formas mais variadas o mundo, os fenômenos geográficos, as paisagens, permitindo uma visualização dos fenômenos geográficos tão eficientes que as pessoas parecem ter vivenciado experienciado os lugares e os fenômenos, além de disponibilizar uma grande quantidade de informações”. (Costa: 2003).

4.4.1 Planetário Virtual – Kstars

Programa que possibilita uma observação do universo através de

imagens de satélites armazenadas no banco de dados. A imagem usada no

programa possibilita uma melhor compreensão da realidade do universo. Mas é

didático devido à ausência de informações que viabilizem o aprendizado.

KStars é uma excelente opção para aulas de ciências, trata-se de um

planetário virtual para KDE que explora um mundo cósmico extenso, com uma

ampla base de dados, uma calculadora e conversor de coordenadas, um

telescópio virtual através do qual pode se ver o céu a partir de qualquer ponto

do planeta a qualquer data e hora.

Ele também está disponível na versão Linux Educacional 1.0 distribuida pelo

Ministério da Educação (MEC) e pode ser acessado através do Menu Principal

– Educativo – Ciência – Estrelas.

42

Page 43: monografia corrigida

Figura 07. Planetário Virtual – KstarsFonte: linuxeducacional2010siprom. blogspot.com

4.4.2 Treinamento em Geografia: Kgeography

Este programa contribui para o ensino através de mapas que

possibilitam uma navegação pelos continentes e seus respectivos países.

Estimulando o aluno a pesquisar para ter conhecimento de localização

geográfica das nações do mundo. O programa tem facilidade na mudança de

cenário e possui uma interface simples. No entanto há uma grande limitação de

informações referentes aos países abordados.

43

Page 44: monografia corrigida

Figura. 8 Treinamento em Geografia: Kgeography

Fonte: linuxeducacional2010siprom. blogspot.com

4.4.3. MEC SEARCH

Aplicativo construído em Java voltado para o ensino contendo um banco

de dados off-line e a possibilidade de acesso à internet para informações

complementares. Possui uma barra de pesquisa detalhada para buscar textos,

vídeos, sons e imagens. Tem grande acervo de vídeos sobre diversos temas

atuais. No entanto o acervo literário na área de geografia é muito limitado.

44

Page 45: monografia corrigida

5. RESULTADOS

Para a realização deste trabalho aplicamos questionários na escola aos

alunos e professores em turnos e turmas diferentes. O questionário direcionado

aos alunos com faixa etária entre dez e doze anos foi aplicado na primeira fase

da pesquisa em uma turma mista do quinto ao sétimo ano do projeto mais

educação que estava no laboratório de informática.

Na segunda fase da pesquisa foi aplicado um novo questionário aos

alunos e professores. O que nos proporcionou uma maior compreensão da

realidade da utilização do computador como ferramenta de ensino na escola

Professor José Queiroz.

Para relatar os resultados obtidos dispomos os quadros gráficos a seguir.

Alunos que foram entrevistados após aula de geografia no

laboratório de informática com alunos de 5º e 7º ano tendo como base a

pergunta: o que você mais gosta de fazer no computador?

Quadro 03. Atividade no computador

15.38%

61.55%

23.07%

Desenhar Jogar Estudar Matemática

Fonte: BRITO/GRAMOSA, 2012.

É perceptível que nesta turma de 13 alunos nenhum deles tem afinidade

por geografia. O que nos deixou bastante preocupados a realidade do ensino

de geografia no laboratório de informática na escola.

45

Page 46: monografia corrigida

Você já utilizou um computador?

Quadro 04. Utilização do computador

Fonte: BRITO / GRAMOSA, 2012.

Apesar da grande maioria já ter utilizado um computador, como vemos

no gráfico acima 12% dos entrevistados nunca fizeram uso dessa tecnologia.

Em sua opinião o computador facilita a aprendizagem?

Quadro 05. Aprendizagem

46

88%

12%

SimNunca

Page 47: monografia corrigida

BRITO/GRAMOSA, 2012

Segundo estes dados 10% dos alunos mesmo utilizando o computador

para diversas atividades sentem dificuldades ao estudar através dele.

Que tipo de dificuldade você sente em aprender através do computador?

Figura 12. Dificuldades de aprendizagem

Nenhuma Digitação Idioma Operação do sistema

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

27%20%

6%

45%

BRITO/GRAMOSA, 2012

A operação do sistema é fundamental para o bom andamento da aula.

Tendo em vista que sem esta habilidade o aluno não conseguirá executar as

47

Sim Não0.00%

10.00%

20.00%

30.00%

40.00%

50.00%

60.00%

70.00%

80.00%

90.00%

100.00%

90%

10%

Page 48: monografia corrigida

funções básicas necessárias durante a aula. E como vemos na figura acima a

maior dificuldade dos alunos se concentra nesta atividade.

Logo em seguida, temos a digitação com 20% de dificuldade de utilização.

Outra situação apontada pelos alunos é o idioma do sistema e dos programas

que dificulta a aprendizagem.

Apenas 27% dos entrevistados não possuíam nenhuma dificuldade em utilizar

o computador.

21. SUGESTÕES METODOLÓGICAS DE UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA

NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Tendo em vista que um dos principais motivos de uma proposta

pedagógica é a construção de uma ponte entre a teoria ministrada no ambiente

escolar e a prática vivenciada no dia-a-dia, essa construção dar-se mediante a

implantação de projetos educacionais no âmbito escolar e social.

Segundo zabala( 1998) tratando-se de ensino:

É preciso insistir que tudo quanto fazemos em sala de aula, por

menor que seja,incide em maior ou menor grau na formação de

nossos alunos. A maneira de organizar a aula, o tipo de

incentivos as expectativas eu depositamos, os materiais que

utilizamos cada numa destas decisões veicula determinadas

experiências educativas, e é possível nem sempre estejam em

consonância com o pensamento que temos a respeito do

sentido e do papel que hoje em dia tem a educação.

(ZABALA,1988,p.29)

Uma boa leitura da realidade vivenciada em sociedade é de fundamental

importância para fundamentar a consolidação do individuo enquanto cidadão. E

esta interpretação adquire-se por meio da educação, conhecimento este

48

Page 49: monografia corrigida

construído principalmente através da geografia escolar. E por isto se faz

necessário entender a utilização da informática no ambiente de ensino para

que a escola não fique distante do desenvolvimento tecnológico que tem

acontecido nos últimos anos e que já é uma realidade aplicada em diversas

instituições governamentais e privadas.

JUSTIFICATIVA

A população brasileira entende o ambiente escolar como local de

aprendizado e atualização do conhecimento. Uma vez que tanto o

conhecimento quanto a forma de transmiti-lo é renovado faz se necessário que

a escola acompanhe este processo.

Quando se pretende desenvolver qualquer atividade de ensino, é

necessário que o professor tenha em consideração vários aspectos, como por

exemplo, o nível de desenvolvimento dos alunos e o tipo de conteúdo que se

pretende trabalhar para que seja compreendida a metodologia a ser utilizada

em sala de aula. E que a metodologia contribua para o desenvolvimento do

conteúdo específico tratado e do público.

Através da pesquisa elaborada notamos a necessidade de orientação

pedagógica tanto para os alunos quanto para o educador. A falta de um

monitor qualificado para orientar o educador na utilização dos computadores

desde os mais simples tais como: ligar os estabilizadores, monitores e entrar

no software educacional, desestrutura totalmente a funcionalidade da aula. A

qual fica a mercê dos alunos que demonstram maior interesse pelos jogos,

marginalizando o tema proposto pelo educador.

Na primeira visita a escola realizada em novembro de 2011 todos os

computadores estavam em perfeito funcionamento. Ao longo da pesquisa

podemos detectar o processo de degradação de alguns computadores. O que

ficou bastante evidente ao fim da pesquisa no mês de julho de 2012 com a

grande quantidade de acessórios tais como fones de ouvido e estabilizadores

danificados.

49

Page 50: monografia corrigida

Com os problemas encontrados no decorrer da pesquisa, nos

propusemos a sugerir alguns objetivos para minimizar as dificuldades

encontradas na utilização da informática no ensino de geografia.

OBJETIVOS

1. Planejamento de aula voltado para a sala de informática

A aula realizada no laboratório de informática não pode seguir o mesmo

padrão das aulas convencionais. É importante destacar que a grande maioria

dos laboratórios ainda possui limitações tais como:

Quantidade de máquinas

Espaço físico

Limitação dos alunos na utilização do computador

Metodologia

Entendendo que a proposta pedagógica trás a possibilidade do

pesquisador em intervir na sociedade, ao tentar desenvolver práticas que

promovem comportamentos que possam facilitar a interpretação da realidade

do ambiente escolar e em face das problemáticas detectadas na pesquisa

realizada propomos algumas medidas metodológicas para a minimização

destes problemas,as quais foram sintetizadas da seguinte forma:

Planejamento da aula;

50

Page 51: monografia corrigida

Monitoramento durante a ministração da aula;

Avaliação

Curso de informática básica para professores

Monitor de informática

Implantação da disciplina informática na grade curricular

com certificação.

Projeto de qualificação continuada dos professores

Quando os alunos são direcionados para o laboratório de informática no

objetivo de estudar geografia, estes princípios tem sido desprezados ou mal

observados.

O curso de informática irá preparar os professores para a utilização dos

computadores de forma adequada. No entanto este curso se diferencia dos

demais já existentes, pois ele visa capacitar o professor a entender a maneira

mais didática de mediar o conhecimento dos conteúdos através do

computador.

A presença do monitor de informática garantiria o bom procedimento no

processo de ensino dentro do laboratório através da preparação dos recursos

disponíveis e da sala antes da chegada dos alunos e o acompanhamento

durante a ministração da aula. O monitor também será uma conexão entre a

escola e a secretaria da educação para a atualização, quando necessária, do

sistema operacional e dos upgrade dos softwares educativos.

A informática inserida dentro do processo educacional deve se

adequada aos níveis de escolaridade. Tendo em sua formatação a divisão de

conhecimentos básicos nas séries iniciais.

A qualificação dos professores deverá acontecer de maneira contínua,

pois a informática é atualizada rapidamente. E tendo em vista que os

programas são constantemente aprimorados se necessário que os processos

recebam o treinamento para utilizar as novas ferramentas.

51

Page 52: monografia corrigida

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através desta pesquisa podemos compreender a necessidade de se

entender como se dá o processo de atualização dos recursos tecnológicos

utilizados em sala de aula. Foi possível perceber que não basta apenas se

apegar aos modismos, é preciso avaliar se os recursos já utilizados pela

sociedade no meio secular são aplicáveis ao ensino na escola, e como pode de

fato acontecer. Também assimilamos que o planejamento é base fundamental

para que haja um bom aproveitamento do tempo e dos recursos a fim de não

tornar a aula pouco didática e anular sua funcionalidade.

Tanto nos contexto nacional quanto mundial muitos governos e escolas

têm aderido à utilização do computador como ferramenta de auxílio para o

ensino. E a cidade de Imperatriz está inserida neste contexto de modernização

educacional. No entanto a idéia principal perdeu seu foco ao ficar centralizada

na estaticidade. Pois a informatização do espaço escolar é um processo

continuado e dinâmico. Sendo o espaço um cenário de constante

transformação se faz necessário que os recursos e seus usuários estejam

atualizados continuamente.

Percebemos que a problemática não se dá apenas devido a falta de

recursos. Ela está ainda mais acentuada na aplicação prática no contexto

educacional. Enfrentado dificuldades diversas tais como: falta de

monitoramento, suporte, qualificação para utilizar.

Percebemos que as verbas são direcionadas as cidades e o governo

federal tem tomado algumas medidas e feito investimento para o aumento da

inclusão digital. No entanto a grande problemática se dá na aplicação destes

recursos no estado e nos municípios. Ou seja, o momento do repasse das

verbas ou o momento de implantação da tecnologia não acontece de maneira

devida em algumas cidades do país. No caso de Imperatriz e mais

especificamente da escola em estudo os problemas não se concentraram no

52

Page 53: monografia corrigida

repasse das verbas tendo em vista que a prefeitura de Imperatriz participou do

pregão:FNDE 83/2008 do mec /seed.

Desta forma de fato os recursos foram adquiridos e aplicados como nós

mesmo comprovamos na pesquisa in locu na escola. Contudo a situação dos

recursos adquiridos na atualidade é de um grande descaso. Computadores

quebrados, cadeiras totalmente fora de condição de uso, fones de ouvido

danificados, estabilizadores queimados e a sala cheia de resquícios de

salgadinhos.

Apesar da estrutura inicial na montagem do laboratório ser de grande qualidade

os recursos tecnológicos da escola estão em fase de sucateamento. Em

entrevista com a professora Elineusa ela disse que : A escola é bem

estruturada mas falta o acompanhamento adequado da secretaria da

educação. Uma moça responsável vem buscar os equipamento com defeito

quando ligamos.

Percebemos aqui que a escola não tem um acompanhamento assíduo e

constante da secretaria de educação de Imperatriz pois a pessoa responsável

pelo suporte só se direciona as escolas quando chamadas.Aqui também

podemos entender que este processo de convocação se dá de forma lenta

devido as muitas tarefas dos professores e também da coordenação da escola.

Sendo que um possível problema segue o seguinte processo:

1. O aluno ou professor se depara com o problema;

2. O aluno comunica ao professor;

3. O professor separa o equipamento defeituoso e comunica a

coordenação da escola;

4. A coordenação liga para secretaria da educação e comunica ao

suporte;

5. O suporte faz a análise e detecta o problema ( em alguns casos leva

o equipamento);

6. O suporte retorna a escola com o equipamento consertado;

53

Page 54: monografia corrigida

Então vemos a complexidade que se dá para a resolução de problemas

até mesmo simples que exigem um conhecimento técnico. Neste intervalo de

tempo diversas situações podem ocorrer para tornar o processo ainda mais

lento, podendo levar vários dias, tanto no acionamento do suporte quanto na

resolução do problema.

Compreendemos que a implantação do laboratório de informática com

diversos recursos agregados a ele podem ser em primeiro momento algo

impressionante. No entanto este recurso não irá passar desse status a menos

que haja uma mudança na postura da gestão municipal para uma maior visão

da realidade do ambiente escolar.

REFERÊNCIA

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Page 55: monografia corrigida

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ZABALA,Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artemed,

1998.

55

Page 56: monografia corrigida

APÊNDICES

56

Page 57: monografia corrigida

EQUIPE CRIADORA DO PROGRAMA CULTIVAR EDUCAÇÃO DA BRASIL ONLINE

Tecnologia da informação

Designers graficos

Lucas Peixoto

Ludmila Spindola

Murilo Martins

Vinicius Gontijo

Programdor

Adriano Pericles

Cordenação Geral

Alexandre cunha solera

Alexandre@çbraonline.com.br

Coordenação pedagogica

Adda daniela lima figueiredo

[email protected]

57

Page 58: monografia corrigida

Coordenação de Desenvolvimento

Viviane cristna maia gomes

Supervisãoes

Ana flavia vigario

Daniela da costa brito pereira lima

Gislene oliveira liscoa

Juliana guimares

Assesoria

Karla lilian gomes

Nucleo pedagogico

Educação infantil

Christine garrido professora

Elida ferreira aluna

Geografia

Catarina casselli professora

Fernando hernque ferreia cardoso aluno

Loçandra borges de moraes professora

Paulo sergio p.de sant'anna aluno

Sandra divina da mota correa professora

58

Page 59: monografia corrigida

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ-CESI

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

CURSO DE GEOGRAFIA

Orientadora : Esp. Profª Esp. Aichely Rodrigues da Silva.

Graduandos: JOSÉ WELLINGTON FERREIRA BRITO / ISRAEL DE JESUS

DOS SANTOS GRAMOSA

QUESTIONÁRIO DIRECIONADO AOS ALUNOS

Nome:_______________________________________________Idade:______

RENDA MENSAL

1. Já utilizou um computador?

Nunca ( ) Raramente ( ) Sempre ( )

2. Já acessou a internet?

Nunca ( ) Raramente ( ) Sempre ( )

3. Você já usou o computador para estudar?

Nunca ( ) Raramente ( ) Sempre ( )

4. Em sua opinião o computador facilita a aprendizagem?

Nunca ( ) Raramente ( ) Sempre ( )

6. Que tipo de dificuldade você sente em aprender através do computador?______________________________________________________________________________________________________________________________

59

Page 60: monografia corrigida

7.Você já acessou um site educativo?

8. Se sim, cite o nome do site ou endereço?

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ-CESI

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

CURSO DE GEOGRAFIA

Orientadora : Esp. Profª Esp. Aichely Rodrigues da Silva.

Graduandos: JOSÉ WELLINGTON FERREIRA BRITO / ISRAEL DE JESUS

DOS SANTOS GRAMOSA

QUESTIONÁRIO DIRECIONADO AOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA

Nome:_______________________________________________Idade:______

1. Em sua opinião o computador facilita a aprendizagem?

( ) raramente ( ) as vezes ( ) nunca

2. . Que tipo de dificuldade você sente em aprender através do computador?

( )O idioma do programa ( ) por não ter curso de informática ( ) por não ter o

computador

3. Quais sites educativos você indica para seus alunos fazerem pesquisa?

IBGE INPE IBAMA NASA EMBRAPA

4. Quais as principais dificuldades para a ministração de aulas no laboratório

de Informática?

( )capacitação para utilização ( ) falta de estrutura no laboratório

( ) falta de didática do software

60

Page 61: monografia corrigida

5. Em sua opinião a escola e o laboratório de informática oferecem as

condições necessárias para uma boa ministração da aula? Por quê?

6. Voce tem apoio pedagógico para ministraçao de aula no Laboratorio de

informática?

( ) sempre ( ) raramente ( )nunca

61

Page 62: monografia corrigida

ANEXOS

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