MONOGRAFIA JARDEL
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INSTITUTO DE EDUCACIONAL JOSÉ ORLEANS - IEJOCURSO DE MATEMÁTICA
APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Tuntum-MA2011
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JARDEILSON ANDRADE DE SOUSAEVANDRO OLIVEIRA SILVA
APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura Plena emMatemática, do Instituto Educacional José Orleans - IEJO,como pré requisito para conclusão de Curso.
ORIENTADORA: Profª. Francynádia Leal Fonseca
TUNTUM-MA2011
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JARDEILSON ANDRADE DE SOUSAEVANDRO OLIVEIRA SILVA
APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura Plenaem Matemática, do Instituto Educacional José Orleans -
IEJO, como pré requisito para conclusão de Curso.
ORIENTADORA: Profª Francynádia Leal Fonseca
TUNTUM-MA____/____/2011. Nota____ ________________________________
(assinatura do orientador)
_______________________________________________
(assinatura do coordenador do curso de graduação)
TUNTUM-MA2011
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AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado a oportunidade de estudar e concluir o curso de licenciatura em
matemática.
Aos meus pais que me apoiaram durante doto os meus estudos.
A minha esposa que sempre esteve ao meu lado nos momentos que mais precisei.
Aos meus amigos que ansiaram pela minha vitoria e me deram apoio.
Aos demais professores que me acompanharam ao longo do tempo de minha vida
educativa.
A Profª. Francynádia Leal Fonseca os meus sinceros agradecimentos pela sua dedicação
e paciência em me ajudar concluir esta monografia.
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Dedicamos esta monografia aos nossos filhosque são fontes de inspiração em todos os diasde nossas vidas, e a nossas esposas por tudoque nos representam.
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Pensar na formação do professor para exercitaruma adequada pedagogia dos meios, uma
pedagogia para a modernidade, é pensar noamanhã, numa perspectiva moderna e própriade desenvolvimento, numa educação capaz demanejar e de produzir conhecimento, fatorprincipal das mudanças que se impõem noséculo 21. E desta forma seremoscontemporâneos do futuro, construtores daciência e participantes da reconstrução domundo.
M. C. Moraes, 1993
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RESUMO
Esta monografia tem como objetivo à aplicação da tecnologia no ensino da matemática.
De certa forma busca-se demonstrar a utilização destas por parte dos professores e dos alunosno seu dia-a-dia. Foram utilizados alguns autores como Maria Elizabeth de Almeida, Amanda
Polato dentre outros, para auxiliar o trabalho, cujos dados necessários foram obtidos por meio
de levantamento bibliográfico, também utilizamos artigos obtidos por meio da Internet. Alem
destes realizamos pesquisa de campo, aplicando questionário a alunos e professores da rede
pública do município de Tuntum-MA. A pesquisa permitiu concluir que a tecnologia esta
sendo inserida gradativamente nas escolas do referendo município, e que alguns Professores
já utilizam estas em suas aulas principalmente nas de matemática, porem, ainda encontramosalgumas dificuldades na sua utilização e uma grande carência na capacitação dos professores
para utilizarem as novas tecnologias como ferramentas pedagógicas.
Palavras-Chave: Educação, Tecnologia, Inclusão, Didática.
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ABSTRACT
This monograph has as objective to the application of the technology in the teaching of
the mathematics. In a certain way it is looked for to demonstrate the use of these on the part of
the teachers and of the students in your day by day. Some were used authors like Maria
Elizabeth of Almeida, Amanda Polato among other, to aid the work, whose necessary data
were obtained through bibliographical rising, we also used goods obtained through Internet.
Besides these we accomplished field research, applying questionnaire to students and teachers
of the public net of the municipal district of Tuntum-MA. The research allowed to end that the
technology this being inserted simultaneously at the schools of the I countersign municipal
district, and that some Teachers already use mainly these in your classes in the one of mathematics, they put, we still found some difficulties in your use and a great lack in the
teachers' training for us to use the new technologies as pedagogic tools.
Keyword: Education; Technology; Inclusion; Didacticism.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
2 HISTÓRICO DA TECNOLOGIA NO BRASIL ............................................................. 12
2.1 DA COLÔNIA ................................................................................................................. 12
2.2 DURANTE O REINO UNIDO ....................................................................................... 14
2.3 DURANTE O IMPÉRIO ................................................................................................ 15
2.4 A REPÚBLICA VELHA E O INÍCIO DA PESQUISA CIENTÍFICA ETECNOLÓGICA ................................................................................................................... 16
2.5 EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS DURANTE A REPÚBLICA VELHA ...... 19
2.6 A CRIAÇÃO DAS UNIVERSIDADES ......................................................................... 20
2.7 PESQUISA TECNOLÓGICA ....................................................................................... 21
2.8 O DESENVOLVIMENTISMO ECONÔMICO ........................................................... 22
2.9 SITUAÇÃO ATUAL ....................................................................................................... 23
3 TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO ....................................................................................... 25
4 PROFESSOR E TECNOLOGIA ...................................................................................... 29
5 USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA ...................... 38
5.1 ANÁLISE DE DADOS DA PESQUISA ....................................................................... 38
5. 2 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE E DOS INFORMANTES DA PESQUISA
................................................................................................................................................. 39
5. 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS ..................................................................... 40
5.3.1 Informações Iniciais ............................................................................................ 41
5.3.2 Habilidades Informacionais ............................................................................... 42
5.3.3 Integração Digital ................................................................................................ 44
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5.3.4 Da utilização das Novas Tecnologias ................................................................. 45
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 51
REFERÊNCIA .................................................................................................................. 52
APÊNDICE A .................................................................................................................... 53
APÊNDICE B .................................................................................................................... 70
APÊNDICE C .................................................................................................................... 71
APÊNDICE D .................................................................................................................... 74
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo visualizar e analisar caminhos para prática do uso datecnologia, entendida como transformadora do conhecimento no ensino da matemática, sendo
esta utilizada como ferramenta de apoio facilitando à descoberta proporcionando novos
conceitos bem como à resolução de problemas. Observando estes conceitos conclui se que o
mundo no qual vivemos a necessidade de utilizar a tecnologia cresce a cada dia, pois a
informação e o conhecimento possuem muitas formas de transmissão. Os avanços
tecnológicos, especialmente na área da informática passaram a ter grande repercussão em toda
a sociedade. Referidos avanços possuem alta relevância social e vêem influenciando todas as
áreas do conhecimento.
A tecnologia promove a aprendizagem e o acesso de novas informações do
conhecimento com mais agilidade. Porém, por algum tempo houve algumas apreensões em
utilizá-las no ambiente escolar. Em casos que o aluno venha utilizar calculadora, como é que
ele aprende a fazer cálculos? Em meio a este questionamento pode-se surgir inúmeras
dúvidas, que até mesmo tenha sido motivo de grandiosos debates entre muitos educadores
principalmente quando os computadores começaram a fazer parte do meio educacional. Mas,
de fato podemos observar que o computador em sala de aula se tornou então um recurso
fundamental para o aprimoramento profissional do professor.
No final da década de 70, quando deram início a discussão sobre o uso da tecnologia no
meio educacional, comentava-se que existiria muito desemprego por parte dos professores,
mas foi constatado que esta inquietação em nada valeria, pois a participação dos educadores é
fundamental para a aprendizagem, e sem a capacitação e o compromisso dos profissionais da
educação de nada vale o uso de tão grandeza tecnológica. Com o advento do surgimento e da
evolução dos computadores e outro meios informativos a aprendizagem fora facilitada
sobretudo da matemática o que veio ocasionar novas formas de estudos e métodos
pedagógicos. Infelizmente no município de Tuntum-MA, local alvo desta pesquisa a maioria
dos professores não contam com o auxílio da tecnologia como método de ensino na sala de
aula.
Com a elaboração deste trabalho espera-se que as reflexões aqui abordadas contribuam
de forma positiva na utilização destas por parte dos docentes do referido município e de outras
localidades, que necessitam trilhar novos caminhos para uma educação inclusiva comqualidade.
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2 HISTÓRICO DA TECNOLOGIA NO BRASIL
A historiografia da tecnologia no Brasil é algo complexo que requer uma boa
periodização para melhor desmistificação e entendimento do estudo em questão. Para tanto,
adotar-se-á neste instrumento de pesquisa a mesma periodização de Vargas (2001) em sua
obra História da ciência e da tecnologia no Brasil: uma súmula:
Na Colônia;
Durante o Reino Unido;
Durante o Império;
A República Velha e o início da pesquisa científica e tecnológica;
Educação e ciências humanas durante a República Velha;
A criação das universidades;
Pesquisa tecnológica;
O desenvolvimentismo econômico;
Situação atual.
Com tal periodização acredita-se que é possível desvendar satisfatoriamente todo o
processo introdutório e evolutivo da tecnologia no Brasil até mesmo da atual situaçãotecnológica em que este país se encontra.
2.1 DA COLÔNIA
Objetivando proporcionar melhor entendimento Vargas (2001) inicia suas descrições
acerca da história da tecnologia no Brasil descrevendo Cardoso, Novais e D‟Ambrósio, quesegundo Ele esses autores afirmavam que no principio da era colonial o Brasil não dispunha
de ambiente propicio para um desenvolvimento tecnológico. Isso por que:
A colonização portuguesa era voltada para uma exploração mercantilista para osimples enriquecimento da metrópole. Não havia a preocupação com o povoamentodo território e estabelecimento de medidas que proporcionassem o bem viver dessepovo. Entretanto, a educação foi estabelecida em nível primário e, depois,secundário pelos jesuítas que aqui chegaram na primeira metade do século XVI, coma principal finalidade de propagar a fé católica, em contraposição à recém acontecida
Reforma Protestante e, portanto, ensinando de ciência somente aquilo que nãocolidia com a fé. Contudo, os jesuítas, além de montarem escolas primárias,organizaram colégios e seminários, em alguns dos quais havia cursos de Artes,
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compreendendo o ensino de elementos de matemática, física e astronomia.(VARGAS 2001, p. 21)
Como pode ser percebido educar cidadão capazes de se sobressaírem na sociedade não
era objetivo dos colonizadadores portugueses, mais era a de forma pessoas de acordo com
seus interesses de modo que nenhuma formação contrapusesse seus ideais e costumes.
Vargas (2001, p.22) descreve acerca das atividades científicas que:
A primeira atividade científica em território brasileiro ocorreu durante a InvasãoHolandesa em Pernambuco. É a dos médicos e naturalistas Guilherme Piso e JorgeMarcgrave, que vieram a Recife com o príncipe Maurício de Nassau. O primeiro étido hoje como o fundador da medicina tropical, com seu livro De medicine
brasiliensis, primeira parte da História naturalis braziliae, escrita por Marcgrave epublicada em 1648.
Outro resquício de existência de instrumentos tecnológicos na época é a descrição de
Vargas (2001, p. 22) quando ele cita que “O cronista dos feitos de Maurício de Nassau, no
Brasil, Gaspar Barleus, relata observações astronômicas e cálculos relativos a um eclipse solar
que aconteceu no Recife, em 1640”. Acreditas-se que para uma observação desse porte seria
necessário a disposição de equipamentos sofisticados para a época o que seria possível com a
existência de um suposto observatório astronômico.
Vargas (2001) aponta que até meados do século XVIII o ensino era monopolizado pelos
jesuítas e com a sua expulsão em 1759 do Brasil e com a instituição de um imposto especial o
ensino regular foi regulamentado. Mas, neste período o ensino superior continuava sendo
privilégio português.
No período colonial as manifestações eram mais voltada para os meios de produção e
subexistência e tinham em suas bases formadoras o fruto dos conhecimentos matemáticos dos
padres jesuítas, os quais pode-se citar: Bartolomeu de Gusmão (1685-1720) inventor do
aeróstato (equipamento transportador de água ou bomba hidráulica), João Antonio Andreoni
(1644-1716) que descreveu as técnicas agrícolas no Brasil em sua perseguida obra Cultura e
opulência no Brasil além de Ignácio Szentmartonyi outro jesuíta que na qualidade de
astrônomo régio foi responsabilizado por demarcações de fronteiras entre o próprio Brasil e as
colônias espanholas.
A partir da segunda metade do século XVIII houve uma significativa mudança no
processo formativo local. Os grandes proprietários brasileiros começaram nesse período aenviarem seus filhos para fazerem cursos universitários em Portugal. Vargas (2001) aponta
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que nesse período cerca de mil estudantes brasileiros passaram pela Universidade de Coimbra,
principal instituição de nível superior daquela época em Portugal. Acredita-se ainda que nesse
mesmo período após a Reforma Pombalina nasceram os primeiros cientistas brasileiros.
Do período colonial sabe-se que a educação foi quase sempre monopolizada pelos
jesuítas, com pouca assistência as classes menos privilegiadas e com amplo privilégio para
aqueles tidos como grandes proprietários de terras e principalmente para os membros da corte.
2.2 DURANTE O REINO UNIDO
A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro no início do século XIX, a
abertura dos portos às nações parceiras e a tentativa de transformação do Brasil em Reino
Unido a Portugal e Algarves contribuíram para a intensificação dos estudos naturais
brasileiros e sobretudo da vinda de estudiosos estrangeiros para os referidos estudos.
É válido lembrar tais mudanças só se efetivaram pela necessidade da corte, pois a coroa
portuguesa julgava necessário ter todo o conforto que dispunham em Portugal, e como até
então não era possível no Brasil passaram a desenvolver este país com construções, de
museus, bancos, instituições de ensino e cursos superiores, centros de pesquisas e inúmerasoutras.
Dentre os estrangeiros que vieram para o Brasil na época Vargas (2001) cita Karl
Friedrich Philipp Von Martius (1794-1864) e o naturalista alemão Wilhelm Ludwig von
Eschwege (1777-1855). O primeiro “recebeu a incumbência de investigar a flora e a fauna
brasileiras para enriquecimento da ciência européia” (VARGAS 2001, p. 27) e escreveu o
romance Frey Apollonio, um romance do Brasil e as descrições de suas viagens pelo Brasil
denominada Viagem pelo Brasil, o segundo “veio ao Brasil para realizar trabalhos de pesquisageológica e mineralógica” (VARGAS 2001, p. 28) que entre suas mais variadas contribuições
se sobressaiu nas investigações geológicas.
Von Martius após saiu do Brasil e voltar a Munique escreveu Flora brasiliensis e
História palmarum que embora escrita em favor dos europeus tem sido até os dias atuais bases
de estudos e investigações de botânica. Já o naturalista e engenheiro militar Von Eschwege
realizou vários trabalhos em Portugal, dos quais Pluto brasiliensis de 1833 teve maior
destaque além de ter conseguido identificar nas terras brasileiras a existência de minérios(chumbo, manganês e ferro).
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O interesse português em desenvolver a mineração do ferro e a siderurgia, em MinasGerais, já era anterior à vinda da Corte. D. Rodrigo de Souza Coutinho, futuro condede Linhares, quando convocado pelo príncipe regente para assumir a pasta daMarinha e Ultramar, em 1785, elaborou um plano, Sistema político que mais convém
à nossa Coroa para conservação dos seus vastos territórios, particularmente os da
América, no qual a questão da mineração em Minas Gerais era tratada. Um amigo deSouza Coutinho, estudante brasileiro em Coimbra, Manuel Ferreira da CâmaraBittencourt e Sá, foi dos primeiros a estudar a questão, como intendente das Minas.O intendente Câmara foi quem, após a chegada da Corte, iniciou em 1809 aconstrução da Fábrica de Ferro do Pilar, no Morro de Gaspar Soares. Mas essafábrica só veio a produzir em 1815. (VARGAS 2001, p. 28-29)
Nesse período a evolução cientifica e tecnológica se deu basicamente por frutos de
viagens e pesquisas e nesse processo é válido lembrar-se do viajante inglês Richard Francis
Burton (1821-90) que foi cônsul em Santos e deu inúmeras contribuições para o avançocientifico, do botânico francês Augusto de Saint-Hilaire que escreveu Flora brasiliae
meridionalis além do magnífico Charles Robert Darwin (1809-82) que passou na Bahia e no
Rio de Janeiro e posteriormente propôs uma das teorias evolucionistas naturais.
Muitos foram os benefícios que mesmo involuntariamente foi trazido pela vinda da
corte portuguesa para o Rio de Janeiro. De tais benefícios pode-se ainda citar:
Em 1808, fundou-se o Real Horto, depois Real Jardim Botânico, para aclimatação deplantas das colônias portuguesas no Brasil; criaram-se ainda, nesse mesmo ano, aBiblioteca Nacional e a Imprensa Régia; em 1818, fundou-se o Museu Real, depoisMuseu Nacional, que veio a ser fonte de pesquisas científicas durante todo oImpério. (VARGAS 2001, p. 33)
Desta forma o período do império mesmo recheado de imperfeições e meios
reprovativos de organização social teve grande importância no processo evolutivo das
ciências e da tecnologia, pois foi neste momento histórico que as „portas‟ foram
verdadeiramente abertas para o desenvolvimento científico brasileiro.
2.3 DURANTE O IMPÉRIO
Esse foi o período em que as pesquisas de âmbito natural foram melhores estudadas. Os
museus, sobretudo o nacional, eram bastante requisitados nessa época e foi dirigido entre
1847 e 1875 respectivamente por Frederico Leopoldo Cesar Burlamaqui e pelo botânicobrasileiro Ladislau Neto que assumiu em 1864 e se tornou um dos grandes botânicos da
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história do Brasil. Das pesquisas realizadas neste museu a que teve grande destaque foi a de
Fritz Müller (1822-97) que além de botânico renomado foi também professor. Müller
publicou em 1864 na Alemanha um livro que em sua essência defendia a teoria da seleção
natural proposta por Darwin. Posteriormente com o grande sucesso da obra Müller ainda foi
intitulado de „príncipe dos observadores‟ por Char les Darwin devido às valorosas pesquisas
realizada pelo então botânico e professor de Liceu de Desterro atual Florianópolis.
Em 1846, as academias Militar e da Marinha organizaram em conjunto umObservatório Imperial de Astronomia, no Rio de Janeiro. Esse emancipou-se dasacademias militares em 1871 e foi contratado o astrônomo francês Emmanuel Liais,o qual assumiu a direção em 1879. Iniciou-se, então, a publicação dos seus Anaissob a direção de Louis Cruls, que sucedeu a Liais em 1884, permanecendo na
direção até 1908. Em 1882, são realizadas missões incumbidas de observar apassagem de Vênus sobre o disco solar. Surgiu então a Revista do Observatório, em1886. (VARGAS 2001, p. 36)
O referido observatório e a Revista do Observatório são provas vivas da evolução
científica e tecnológica na época, pois com a supracitada organização as observações foram
facilitadas sobretudo com a evolução tecnológica da época.
Notáveis engenheiros brasileiros dessa época são os irmãos Rebouças. AndréRebouças, depois de diplomado engenheiro em 1860, fez um estágio na Europa,especializando-se em docas e vias férreas. Suas obras principais são as docas daAlfândega e a do Mercado, no Rio de Janeiro, de 1866 até 1877, na qual eleintroduziu o ensaio tecnológico do cimento, por meio de máquina de ensaio cujodesenho existe até hoje. Seu irmão, Antonio Pereira Rebouças, construiu a Estradade Rodagem da Graciosa (Curitiba-Antonina) e projetou a Via Férrea Curitiba-Paranaguá em 1872, por meio de sucessivos túneis e viadutos, evitando ao máximo aescavação de cortes e construção de aterros, o que tornou essa linha a mais estávelde todas as outras que galgavam a Serra do Mar. A construção foi realizada em 1886por uma firma belga, sob a direção do engenheiro brasileiro João Teixeira Soares.(VARGAS 2001, p. 38)
Sem dúvidas os feitos dos irmãos Rebouças se constituíram em verdadeiro marco, vista
a complexidade de suas obras e a disponibilidade de tecnologia na época. Nesse mesmo
período as estradas férreas eram soluções de muitos problemas enfrentados no Brasil, já os
portos brasileiros eram verdadeiros problemas que permearam sem solução até a Proclamação
da República.
2.4 A REPÚBLICA VELHA E O INÍCIO DA PESQUISA CIENTÍFICA E
TECNOLÓGICA
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No início do regime presidencialista, o Brasil passou por momentos conturbados. Logo
depois de uma reforma bancária comandada pelo então ministro da fazenda Rui Barbosa epelo presidente Deodoro da Fonseca e o conseqüente aumento da circulação monetária o país
passou por graves problemas de inflação e especulação que em meio a tão números problemas
ainda veio contribuir para o progresso industrial naquele período.
No final do governo de Floriano, em 15 de fevereiro de 1894, foi criada a EscolaPolitécnica de São Paulo, por projeto do então deputado estadual Antonio Franciscode Paula Souza. Este talvez tenha sido o primeiro acontecimento importante da
República Velha, no que concerne não tanto à história da ciência, mas à história danossa tecnologia [...]. (VARGAS 2001, p. 44)
A partir da fundação da referida escola e evolução tecnológica se intensificou no Brasil
e através dos inúmeros cursos técnicos formou muitos brasileiros que por sua vez ajudaram na
propagação da supracitada evolução neste país.
Vargas (2001, p. 44) cita que com a chegada de Wilhelm Fischer em 1903 que veio para
dirigir aulas práticas Ele desenvolveu “um extenso programa de pesquisas sobre as
propriedades tecnológicas dos principais materiais de construção utilizados em São Paulo”
que fora publicado no primeiro relatório de pesquisa tecnológica no ano de 1905 constituído
no Brasil o Manual de resistência dos materiais.
Pujol Jr. Sucessor de Fischer foi outro revolucionário no campo tecnológico neste país.
Ele desenvolveu vários ensaios de ligas metálicas e tratamento térmico para os mesmos a fim
de utilizá-los nas construção. Vargas (2001, p. 45) afirma que “nessa época aconteceu uma
verdadeira revolução na engenharia brasileira, com o aparecimento do concreto armado”.
Com este advento a no ano de 1913, já era possível encontrar material apostilado de Paula
Souza com lições e aulas do cálculo do concreto armado.
A ideia de um Brasil moderno só veio ser aceita pelo parlamentares no governo de
Rodrigues Alves de 1902 a 1906 eleito pelo „voto de cabresto‟. Essa ideia refletiu e foi
expressa na modernização do Rio de Janeiro e na construção do porto desta cidade.
O urbanismo tomava conta do país e a cada dia que passava as cidades buscavam se
modernizarem mais e isso possibilitou Francisco Saturnino Rodrigues de Brito (1864-1929)
iniciar trabalhos de Engenharia Sanitária. Nesse momento histórico cabiam aos engenheirosas melhorias urbanas e ao médico o combate as doenças epidêmicas.
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Como reflexo da luta médica de erradicação das doenças epidemiológicas Vargas (2001,
p. 48) cita que:
O Instituto Bacteriológico, hoje Instituto Adolfo Lutz, foi o primeiro do seu gênerona América do Sul, e exerceu enorme atividade de controle de doenças infecciosasno estado, inclusive durante o surto de cólera asiática, irrompido na Hospedaria dosImigrantes, na cidade de São Paulo, o qual se alastrou pelas cidades do interior, em1893.Anexo ao Instituto Bacteriológico, foi fundado, em 1899, o Instituto Soroterápico doButantã, que adquiriu autonomia na gestão de Vital Brasil, em 1901, especializando-se na produção de soro anti-ofídico. Em 1929, Afrânio Amaral promoveu suareestruturação para transformá-lo num centro de pesquisa em MedicinaExperimental. (VARGAS 2001, p. 48-49)
Foi justamente no instituto Butantã que nasceu para o mundo um dos maiores heróis
sanitarista que o planeta já viu Oswaldo Gonçalves Cruz (1872-1917) que foi responsável por
uma grandiosa e espetacular campanha de vacinação contra varíola.
O governo de Rodrigues Alves, empenhado na modernização do Rio de Janeiro eimpressionado pela repercussão internacional do trabalho de erradicação da febreamarela do Rio, transformou, em 1908, o Instituto Soroterápico no Instituto dePatologia Experimental de Manguinhos, logo em seguida denominado Instituto
Oswaldo Cruz, destinado ao estudo de doenças infecciosas tropicais e à preparaçãode soros e vacinas. (VARGAS 2001, p. 50)
Ao que se sabe nesse período os maiores feitos tecnológicos se davam basicamente no
campo médico por meio das preocupações sanitárias nos institutos comandado por Oswaldo
Cruz que fora posteriormente sucedido por Chagas.
A trajetória do desenvolvimento da ciência num país periférico, como é o caso do
Brasil, da forma que segue. Diante de um problema nacional que urgia sersolucionado, surgiu uma instituição, dirigida por alguém cujo conhecimento doproblema aliava-se a uma capacidade de organização e a um traquejo políticocapazes de mantê-la contra qualquer oposição. Essa instituição pôde, assim, atuartecnologicamente na solução do problema. Mas essa ação tecnológica necessitou deser alimentada por conhecimentos científicos. (VARGAS 2001, p. 54)
Oswaldo Cruz e Chagas foram dois dos maiores contribuintes para a evolução de
soluções para as mais variadas doenças infectocontagiosas.
Outro campo do conhecimento bastante explorado na época foram os campos
meteorológicos e climáticos que foram intensamente pesquisados por Loefgreen que
posteriormente contribuiu para a efetivação dos serviços meteorológicos.
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Nessa perspectiva “o governo federal criou, em 1907, o Serviço Geológico e
Mineralógico do Brasil, SGM, convidando Orville Derby para chefiá-lo (VARGAS 2001, p.
57). A SGM foi uma importante ferramenta no desvendamento geológico e mineralógico no
Brasil e depois de algum período e de algumas descobertas passou a ser denominada
Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM.
No inicio do século XX a tecnologia no seu sentido mais intrínseco não se deu somente
nos campos supracitados. Outra área bastante explorada na época foi a agricultura que a partir
de 1924 sob comando de Theodureto de Camargo através do Instituto Agronômico de
Campinas passou orientar tecnologicamente os trabalhos agrícolas.
O sucesso nos trabalhos do Instituto descrito acima e de suas comissões de defesa
vegetal e animal levou o governo do estado a criar em 1927 o Instituto Biológico de DefesaAgrícola e Animal.
Outro importante movimento modernizador teve origem na Escola Politécnica doRio de Janeiro, entre os professores que se especializavam em Matemáticas. Iniciou-se com a denúncia, por parte de Oto de Alencar Silva (1874-1912), de erroscometidos por Augusto Comte, em seus escritos matemáticos. Foi à primeira reaçãocontra o positivismo, não para negar seu cientificismo, mas para superá-lo. Um seudiscípulo, Manuel de Amoroso Costa (1805-1928), começou a divulgar no Brasil afilosofia matemática de Poincaré, a qual segue um convencionalismo, superando as
idéias positivistas, no sentido de abrir caminho para um empirismo crítico ou lógico, já anunciando um neopositivismo. Tanto Amoroso Costa como um outro ilustre ex-aluno da Politécnica, Theodoro Augusto Ramos (1895-1935), foram dos primeiros apublicar, no Brasil, artigos sobre a Teoria da Relatividade e Mecânica Quântica.(VARGAS 2001, p. 59-60)
A terceira década do século XX foi para o Brasil um grande período. Foi nesta década
que este país alcançou grandes índices de pesquisas cientificas e tecnológicas principalmente
nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, por outro lado foi também nesse período que
ocorreu grande crise de energia elétrica em São Paulo e o momento em que a Republica Velhaentrou em grande crise.
No ano de 1922, numa tentativa de criar uma identidade própria no aspecto cientifico e
tecnológico foi realizado em São Paulo a semana da arte moderna que dentre outras coisas
veio modernizar muitos métodos científicos sobre tudo nas artes e nas letras.
2.5 EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS DURANTE A REPÚBLICA
VELHA
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Como reflexo da semana de arte moderna realizada em São Paulo surgiu na década de
30 os “educadores” que se propuseram a organizar e sistematizar o ensino, quase sempre com
base nas teorias científicas biológicas, psicológicas e sociais. Com a nova educação os
pioneiros desse novo projeto objetivavam alavancar a educação.
[...] esses educadores, apesar de muito combatidos pelas elites conservadoras deentão – tendo sido, inclusive, acusados de “comunistas”, pela sua preocupação emdemocratizar a escola brasileira – , conseguiram modernizar o ensino primário e onormal no país. (VARGAS 2001, p. 64)
É válido ressaltar que nesse período criou-se uma concepção de que cabia aos
profissionais da educação que tinha nível superior modernizar o país. Essa mentalidade foiexcessivamente valorizada entre os cariocas. Vargas (2001, p. 68) cita sobre a mentalidade da
época que “ela ampliou-se, passando para o campo da Psiquiatria, Psicanálise e Medicina
Legal” e possibilitou o desenvolvimento geral do país desde o desenvolvimento científico
como em infra-estrutura e urbanística.
2.6 A CRIAÇÃO DAS UNIVERSIDADES
Na década de 1930, Vargas comandou aquela que é considerada por muitos
historiadores como a ultima revolta tenentista que culminou com o fim da República Velha,
da oligarquia e da agroexportação. Tal feito lhe logrou muito prestígio, que logo em 1932
após constantes lutas em São Paulo pela promulgação da primeira constituição foi abalada. É
bem verdade que tal revolução fora vencida neste primeiro momento, mais depois de muitas
pressões os revolucionários constitucionalistas lograram êxito nos seus objetivos em 1934.
Após a promulgação da primeira constituição, o Brasil efetivamente passou a ser um
país democrático, uma vez que sob a soberania de Vargas era regido por um regime
autoritário e centralizador de poder.
No que diz respeito à história da ciência e da tecnologia nesse período, pode-seafirmar que o acontecimento mais importante foi a reforma do ensino secundário,decorrente da criação do Ministério da Saúde e Educação, sendo ministro o educadormineiro Francisco de Campos; e a criação das universidades de São Paulo e do Riode Janeiro. Em 1931, o ensino secundário foi dividido em dois turnos: o primeiro
almejava uma educação secundária geral, idealmente para todos; e o segundo seriapara aqueles que desejassem ingressar nas Escolas Superiores. Esse último turnoviria a substituir os cursos preliminares que existiam nas faculdades, para suprir asdeficiências do ensino médio. (VARGAS 2001, p. 72)
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Nesse novo momento histórico do Brasil muito foi feito para a educação brasileiro e
principalmente para o desenvolvimento do conhecimento até então adquirido. Muitos cursostécnicos foram criados, algumas faculdades foram fundadas e entre elas a que teve e continua
nos dias atuais tendo grande importância para o desenvolvimento local a Universidade de São
Paulo – USP.
Juntamente com a criação dos referidos centro educacionais a matemática brasileiro
atingiu um status extraordinário de desenvolvimento que pouco tempo depois possibilitou a
formação do primeiro doutor em matemática no Brasil ao matemático de Itapecurú Mirim
Joaquim Gomes de Souza o “Souzinha”.
É válido ressaltar também que outros setores e ciências como a física, a química, a
geociências, a geografia, a botânica, a zoologia, a biologia geral, antropologia e etnografia, a
sociologia, a psicologia além da economia tiveram notado desenvolvimento que Possibilitou
uma aceleração no crescimento nos aspectos sócio-culturais do país.
2.7 PESQUISA TECNOLÓGICA
Sabe-se que a revolução de 1930 liderada por Vargas citada anteriormente não foi para
o Brasil apenas uma revolução que permitira o desenvolvimento das ciências locais. Vargas
(2001, p. 103) descreve que esta revolução:
Abrangeu também a área da pesquisa tecnológica, com a criação dos nossos doisgrandes institutos de pesquisas tecnológicas: o Instituto Nacional de Tecnologia e oInstituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. O primeiro evoluiu da Estação
Experimental de Combustíveis e Minérios, em 1933, por ação de seu diretor E.L. daFonseca Costa. O segundo veio da transformação do Laboratório de Ensaios deMateriais da Escola Politécnica de São Paulo, em Instituto Anexo à USP, poriniciativa de seu diretor Ary Torres.
Outro importante centro de evolução tecnológica criado nesse período foi a fundação do
IPT em 1940 cuja organização era responsabilidade de Miguel Siegel que atribuíra a este
instituto segundo Vargas (2001, p. 105) a tarefa de “produção experimental de ferro fundido,
aços e metais não ferrosos”.
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É importante ressaltar que para o desenvolvimento tecnológico no Brasil fez-se
necessário a formação de inúmeras pessoas que se interessassem por pesquisas tecnológicas.
Nesse processo:
Os primeiros pesquisadores brasileiros da tecnologia de solos e fundações, além deOdair Grilo, foram Raymundo Costa, Othelo Machado e Milton Vargas, em SãoPaulo; e A. J. Costa Nunes, Mário Brandi Pereira e Jacques Medina, no Rio. Oprestígio internacional da geotecnologia brasileira foi consolidado com a nomeaçãode Victor de Mello para presidente da Associação Internacional de Mecânica dosSolos. (VARGAS 2001, p. 107)
Com o advento dos primeiros pesquisadores surgiram posteriormente o Centro Nacional
e Pesquisas Agronômicas, o Instituto de Pesquisas Aeronáuticas, a Escola de Engenharia deSão Carlos da USP que possibilitou um avanço tão considerável que no ano de 1948 foi
criado Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência o SBPC que até os dias atuais tem
sido evento responsável pelas discussões entre cientistas a cerca dos resultados das pesquisas
por eles realizadas a fim de conseguirem trocar informações e caso possível aprimorar seus
trabalhos.
De mais importante para a evolução das produções científicas e tecnológicas foi a
constituição paulista de 1947 que entre outras coisas garantiu o financiamento destestrabalhos através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP
deixando assim os brasileiros com quase todas as condições necessárias para então
desenvolverem a ciência local de forma mais autônoma.
2.8 O DESENVOLVIMENTISMO ECONÔMICO
No que tange o desenvolvimento econômico brasileiro Vargas (2001) cita que Álvaro
Alberto almejava desenvolver a ciência e a tecnologia no Brasil de forma que este país
adquirisse identidade própria diante do restante do mundo.
Dentro do projeto de autonomia na pesquisa cientifica foi tentado o enriquecimento
nacional do urânio com a compra de centrífugas na Alemanha que depois de muitos
obstáculos colocados pelas grandes potências mundiais chegou ao Brasil em 1956, foi
instituído a Petrobrás em 1953, foi construída uma usina hidrelétrica denominada de Paulo
Afonso, foi construído outras usinas em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná
dando um novo padrão científico e tecnológico a esta nação.
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O governo federal de Juscelino Kubitschek (1956-1961), a política adotada foi defranca abertura, pela qual Juscelino conseguiu a instalação no país das indústriasmultinacionais de automóveis, de construção naval, de mecânica pesada e de
equipamento elétrico. Entretanto, a construção de Brasília foi uma realizaçãoautônoma da Engenharia e da Arquitetura nacionais, e a construção de estradas derodagens ligando-a às várias capitais estaduais mostra como a tecnologia nacional jáhavia atingido nível respeitável, no ramo da Engenharia Civil. (VARGAS 2001, p.113)
Outras conquistas que alavancaram a economia local através dos avanços tecnológicos
foram: o convênio entre CNPp e USP através do Instituto de Energia Atômica – IEA, o curso
promovido pelo Instituto Militar de Engenharia que possibilitou o título de PhD em
Engenharia Nuclear, o programa nuclear da UFRJ e o desenvolvimento de transportes que
possibilitaram fluxo de exportação e importação das produções brasileiras e que
consequentemente possibilitou um maior crescimento econômico ao país.
2.9 SITUAÇÃO ATUAL
Segundo Vargas (2001) o esgotamento do programa intensivo de construção no ano de1980 culminou com uma grave crise à Engenharia Civil Brasileira. Também no período do
governo do General Figueiredo, último militar a governar o Brasil houve problemas na
evolução das pesquisas tecnológicas e quando se objetivava crescer o que realmente
aconteceu foi um declínio. Vargas (2001, p. 139) aponta que “elas subsistiram nos cursos de
pós-graduação com suas pesquisas para dissertações de mestrado e teses de doutorado”, por
outro lado a área agrícola teve um notável destaque e serviu para amenizar alguns dos
problemas enfrentados na época.
Não se pode deixar de lembrar que cientistas brasileiros adquiriram grandenotoriedade no estrangeiro e conseguiram resultados de repercussão internacional napesquisa científica e tecnológica. Para simplesmente citar três exemplos: odesenvolvimento de uma Lógica Matemática Paraconsistente, por uma equipedirigida pelo prof. Newton Afonso da Costa; os trabalhos do prof. Milton Santossobre uma Geografia Humana baseada numa nova noção de “espaço” por eleintroduzida nos seus livros Espaço e método e A natureza do espaço; e o trabalho deJosé Leite Lopes, que mantém viva a pesquisa em Física no Brasil, com apublicação, em 1992, do seu livro A estrutura quântica da matéria. (VARGAS2001, p. 140)
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Tais ocorridos serviram para a época de consolo em meios a muitos problemas
enfrentados, além de servirem também como uma comprovação da evolução da pesquisa
cientifica e tecnológica brasileira.
Quanto à situação atual da pesquisa científica e tecnológica no estado de São Paulo(cuja produção é de cerca da metade do país) a Fapesp publicou recentemente umrelatório abrangente, contendo os indicadores dessas atividades paulistas, elaboradospor uma equipe de 139 pesquisadores da USP, Unicamp e Anpel, sob coordenaçãode Romeu Landi.Recentemente Leopoldo de Meis e Jacqueline Leta publicaram um estudo sobre O
perfil da ciência brasileira, mostrando que a produção científica brasileira e suarepercussão internacional cresceram entre 1981 e 1993. Essa produção, medida emnúmero de artigos publicados, concentra-se em dez universidades na seguinteordem: a Estadual de São Paulo; a Federal do Rio de Janeiro; a Estadual deCampinas; a Federal de Minas Gerais; a do Rio Grande do Sul; a Escola Paulista deMedicina; a Unesp de São Paulo; a Federal de Pernambuco; a de Brasília ; e a USPde São Carlos. Juntas essas universidades publicaram, entre 1981 e 1993, 24.711artigos. Os autores mostram que a contribuição de artigos brasileiros cresceuregularmente até 1986, mas daí até 1993, a taxa de crescimento foi muito maior.Ora, isso coincide com o que aconteceu com o número de bolsas de mestrado edoutorado concedidas pelo Capes e pelo CNPq. (VARGAS 2001, 41-42)
As supracitadas instituições além de outras que possivelmente não estão citadas nesta
relação foram e continuam sendo importantes centros que tem mantido vivas as pesquisas
brasileiras e tem ainda nos dias atuais mantido vivo o interesse pelas pesquisas cientificassobre tudo das pesquisas científicas afim de manter o Brasil no nível crescente de modo que
possibilite galgar um patamar ainda maior no cenário mundial no que diz respeito a tecnologia
desenvolvida.
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3 TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
Na atualidade, com as varias transformações vivenciadas pela sociedade, com asrevoluções na área da informática e da informação, produz um novo paradigma tecnológico,
ou seja, profundas mudanças nas relações de produção, social, profissional e educacional. O
modo de o homem pensar na vida e em todos os seus aspectos social, político, cultural,
profissional e educacional passa a ser visto como algo a ser conquistado em um menor espaço
de tempo.
A tecnologia está a cada dia mais presente na educação e requer, das instituições de
ensino e do professor, novas posturas frente ao processo de ensino e aprendizagem, gerando
conflitos, tanto pela falta de técnica no manuseio quanto pela interligação entre máquina e
conteúdo. A questão do uso da tecnologia na educação ocupa posição central meio
educacional, e por isso, é importante refletir sobre as mudanças provocadas por essas
tecnologias, propondo novas práticas docentes e buscando proporcionar experiências de
aprendizagem significativa para os alunos e desempenhando o papel de facilitador entre o
aluno e a construção do seu conhecimento, Maria Elizabeth de Almeida (2000 p. 12) enfatiza
que:
Os computadores possibilitam representar e testar ideias ou hipóteses, que levam àcriação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo que introduzemdiferentes formas de atuação e de interação entre as pessoas. Essas novas relações,além de envolverem a racionalidade técnico-operatória e lógico-formal, ampliam acompreensão sobre aspectos sócio-afetivos e tornam evidentes fatores pedagógicos,psicológicos, sociológicos e epistemológicos.
O computador sem dúvidas tem sido atualmente o equipamento tecnológico mais útil no
processo educacional, pois entre suas inúmeras utilidades tem sido usado como meio depesquisa, de exibição de vídeo aulas, entre outros.
Mello (2001, p. 1) ao tratar em um artigo do Impacto e uso da tecnologia na educação
escolar descreve que em:
Um breve retrospecto do desenvolvimento da tecnologia da informação, permitedistinguir pelo menos dois momentos importantes. Esses dois momentos sesobrepõem e ainda estão plenamente vigentes. Um deles é o que se inicia com oadvento do computador e tem seu ponto mais alto no aparecimento do PC – personal
computer – cujo aperfeiçoamento ainda está longe de ser concluído. O segundocomeça com as primeiras redes de comunicação que utilizam computadoresconectados a um servidor central e desenvolve-se até o ponto atual de WWW – world
wide web – rede mundial de computadores.
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O que é notório é a importância do PC no desenvolvimento educacional e também para
a busca de informações na sociedade. Com os dois adventos citados acima foi possibilitado
troca de informações de forma bem mais precisa, rápida e eficiente, pois os PCs permitem o
armazenamento de uma gama muito grande de informação enquanto a rede mundial de
computadores permite a troca destas através da internet e da intranet.
Os computadores também permitiram a sociedade de forma geral a terem acesso livre e
mais direto a muitas informações que antes só era possível com a compra de muitos livros,
visita a biblioteca ou mesmo em aulas na escola.
A cerca das duas fases descrita por Mello (2001, p. 1) ela descreve ainda que:
Na primeira fase há um aumento espantoso na rapidez e exatidão com que ainformação passa a ser processada, armazenada e intocado e principalmente apossibilidade de negociação significado do conhecimento ainda tem de fazer pelasformas tradicionais de interação das quais o telefone e o fax são as maisdesenvolvidas.O segundo momento trouxe uma mudança epistemológica significativa. É a partir darede mundial de computadores que se dá uma transformação, ainda em seu início, namaneira como o conhecimento e produzido, organizado, compartilhado edisseminado.
Com a afirmativa da autora acima pode-se entender que mesmo com a criação do
computador, no primeiro momento ele ainda não era muito difundido, uma vez que através
dele não era possível a comunicação com outras máquinas, enquanto com a evolução dos PCs
ocorreu uma estrondosa transformação de como o ser via o e habitava o mundo. Agora
interligados com a internet os homens em geral mudaram seus hábitos, sua forma de trabalhar
e ver o mundo bem como sua forma de se comunicar e isso também contribui
significativamente no processo de ensino aprendizagem.
No ensino da Matemática, utilizando a tecnologia como ferramenta e como
metodologia, o professor deve ter domínio sobre sua utilização, bem como utilizá-la no
momento certo, introduzindo essa ferramenta de forma a obter resultados positivos na
construção do raciocínio lógico e venha despertar no aluno a motivação em aprender com
compromisso, onde será aliado a tecnologia e situações cotidianas, mostrando resultado com
problemas reais. Amanda Polato (2009 p.51): Afirma que “só vale levar a tecnologia para a
classe se ela estiver a serviço dos conteúdos.”
O papel do professor de Matemática além de ensinar o conteúdo existente no livro
didático tem com objetivo desenvolver uma e estratégia e formulação de problemas, criativos
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e objetivos para as mais diversas situações da vida do aluno. E esse professor deverá está
capacitado para os recursos tecnológicos de modo a deixar seu aluno interessado pela
metodologia. Maria Elizabeth de Almeida (2000, p.110) destaca que:
A preparação do professor que vai usar o computador com seus alunos deve ser umprocesso que o mobilize e o prepare para incitar seus educandos a: Aprender aaprender, ter autonomia para solucionar as informações pertinentes à sua ação,refletir sobre uma situação-problema e escolher a alternativa adequada de atuaçãopara resolvê-la, refletir sobre os resultados obtidos e depurar seus procedimentos,reformulando suas ações, buscar compreender os conceitos envolvidos ou levantarhipóteses.
O ensino da Matemática, utilizando a tecnologia, motiva tanto o aluno quanto o
professor, na expectativa de utilizar a tecnologia na sala de aula, despertando a curiosidade e
ansiedade do aluno e, no professor, a possibilidade de experimentar uma nova maneira de
ensinar e também aprender. A informática na educação é um novo domínio da ciência que em
seu próprio conceito traz embutida a idéia de pluralidade, de inter-relação e de intercâmbio
crítico entre saberes e idéias desenvolvidas por diferentes pensadores. Maria Elizabeth de
Almeida (2000 p. 108) chama atenção quando diz que “os alunos, por crescerem em uma
sociedade permeada de recursos tecnológicos, são hábeis manipuladores da tecnologia e a
dominam com mais rapidez e desenvoltura que seus professores.”
A utilização da tecnologia, dentro da sala de aula, deixa de ser indiferente e se torna
uma necessidade dentro da educação, onde a mesma representa um desafio para o professor,
que precisa capacitar-se adaptando suas praticas pedagógicas para que venha alcançar seu
objetivo como professor de Matemática e de formador de opinião.
No processo de ensino aprendizagem os computadores não se fazem únicos na
utilização para a sistematização do ensino, apenas se fazem como mais utilizados e porque
não dizer um dos que mais se tornam atrativos em meio aos discentes devido a tudo que pode
ser oferecido através do PC.
Outros equipamentos tecnológicos também podem ser utilizados na educação, entre
eles pode-se citar: data show para exibição de vídeo aulas pesquisas e outros, equipamentos
de diversos de laboratórios de física, química, biologia e matemática além de muitos outros
que poderiam ser citados neste trabalho.
O que é válido lembrar é que para a utilização dos supracitados equipamentos há uma
necessidade de uma melhor formação em meio à aqueles que devem utilizar os referidos nomeio educacional.
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Nessa perspectiva Demo (2005, p. 13) cita que:
Nossas máquinas funcionam de fora para dentro, como é o caso, até hoje pelo
menos, do computador: precisa ser ligado, precisa de hardware e software, precisade digitador, precisa de upgrade de fora, etc. Só faz o que se manda, só tem o que secoloca lá dentro. Assim também é o avião, por exemplo: voa sempre do mesmomodo, de fora para dentro. Pode ser montado e desmontado de maneira linear. Já ocorpo vivo não pode ser assim manipulado. As coisas não podem ser enfiadas nele,porque todo ser vivo, em particular o ser humano, pode aprender.
Acredita-se que com as descrições acima o autor buscou enfatizar que o ser humano não
como uma máquina que pode ser reconstruída a qualquer momento, que pode ser ajustado de
forma a exercer suas funções de acordo com o desejo de um programador, que pode ser
atualizado quantas vezes forem necessário de forma simples e rápida. O homem nesse
processo é um ser passível de aprendizado e pode sim passar por upgrade, mas de maneira
continua e progressiva através dos mais variados cursos de capacitações, graduação e pós-
graduação.
O educador sempre sentiu a necessidade de se atualizar, não somente no campo deseu conhecimento, como também na sua função pedagógica. Os métodos de ensinotradicionais são aqueles consolidados com o tempo, que dominam nas instituições de
ensino. Ainda persiste, com muitos professores, o método onde o professor fala, oaluno escuta; o professor dita, o aluno escreve; o professor manda, o aluno obedece.A maioria, porém, já é mais maleável: o professor fala, o aluno discute; o professordiscursa, o aluno toma nota; o professor pede, o aluno pondera. Em casosespecíficos, o aluno fala, o professor escuta, o grupo debate e todos tomam nota,inclusive o professor, procurando ir ao encontro das necessidades que surgem. Isto eoutras questões levam à crise do ensino, desde o primário até a universidade.(DJALMA 2002, p. 2-3)
Com a necessidade cada vez maior da utilização da tecnologia na educação para que
haja uma aproximação da realidade do educando cabe ao profissional da educação buscarmelhor formação a fim de atender as necessidades educacionais do momento e enfim deixar
métodos ultrapassados e tradicionais para trás.
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4 PROFESSOR E TECNOLOGIA
A educação contemporânea brasileira vem sofrendo muitas mudanças que segundo
Rörig e Backes (2004) pode está sendo causada pelas reformulações econômicas que vem
ocorrendo no mundo. As autoras anteriormente citadas também acreditam que tais mudanças
acabam por desencadear também uma reconstrução na forma de ensino, mudando os
paradigmas educacionais na perspectiva de quem as constrói, que no caso são professores,
comunidade e instituição de ensino o que na visão de Rörig e Backes (2004) pode não ser
satisfatória a todos que dependem desse processo uma vez que não são todos que participam
de tal construção.
No âmbito escolar é importante frisar a postura do professor diante deste novo cenário
educacional, que após inúmeras mudanças já faz necessário uma gama muito maior de
habilidade entre os professores tendo em vista os grandes avanços tecnológicos e
principalmente pela necessidade de utilizar equipamentos tecnológicos a fim de melhorar a
interação entre professor, aluno e conteúdos para que o processo de ensino aprendizagem seja
melhor qualificado.
A aprendizagem supõe pelo menos dois componentes interligados: o primeiro, é oesforço reconstrutivo pessoal do aluno; o segundo, é uma ambiência humanafavorável, onde se destaca o papel maiêutico do professor.(DEMO, p.167).
O referido papel do professor neste novo cenário foi modificado e para ele possibilitar
um ambiente que favoreça a aprendizagem do aluno torna-se necessário uma formação
continuada a fim de acompanhar os avanços ocorridos no processo educacional de forma a
dominar as tecnologias de forma que educando possa utilizá-las em sala de aula a seu favor e
a favor da aprendizagem do educando.Como bem diz Paulo Freire (1996), não existe professor sem aluno e no processo de
ensino Ele descreve ainda que o professor seja eficaz ele necessita de rigor em seus métodos
além de muita pesquisa, tem também que respeitar os conhecimentos prévios dos discentes.
Outras características cruciais para o professor são a criticidade aliada a uma boa aparência e
ética além de ter que se aliar às inovações e se desprover de qualquer tipo de descriminação.
Outra assertiva de Freire (1996) a cerca da postura do professor é a afirmação dele sobre a
necessidade que há para o docente em ter uma reflexão de sua prática pedagógica.Desta forma Freire (1996, p. 55-56) afirma que o professor em sua formação necessita:
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Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para asua própria produção ou a sua construção. Quando entro em uma sala de aula devoestar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a
suas inibições, um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – aele ensinar e não a de transferir conhecimento.
É importante frisar na perspectiva de Freire (1996) que o professor também necessita
além de muitas outras coisas para melhor eficácia em seu trabalho de um respeito à autonomia
do aluno, de bom senso, humildade, tolerância, exercer direitos e deveres, ser alegre, crê que o
aluno possa mudar para melhor e ser curioso sempre convicto de que ensinar não se resume
numa transferência de conhecimento.
Freire (1996, p. 102) também acredita que o professor tem que crê em si próprio para
então demonstrar segurança naquilo que necessita fazer, e nessa perspectiva diz que:
A segurança com que a autoridade docente se move implica uma outra, a que sefunda na sua competência profissional. Nenhuma autoridade docente se exerceausente desta competência. O professor que não leve a sério sua formação, que nãoestuda, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral paracoordenar as atividades de sua classe. Isto não significa, porém, que a opção e aprática democrática do professor ou da professora sejam determinadas por sua
competência científica. Há professoras cientificamente preparadas, mas autoritáriosa toda prova. O que quero dizer é que a incompetência profissional desqualifica aautoridade do professor.
Com a descrição acima o autor deixa claro a necessidade de o profissional da educação
em referencia ao professor que é indispensável para ele a qualificação profissional, doutra
forma o trabalho docente fica inviável num projeto que anseia uma educação de qualidade e
que atenda os anseios modernos de educação.
Além da necessidade de qualificação o professor necessita de entender as mais variadas
situações corriqueiras e cotidianas que costumeiramente acontecem em sala de aula. Nessa
perspectiva Freire (1996, p. 110) descreve que:
A educação é uma forma de intervenção no mundo. Intervenção que além doconhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou aprendidos implica tanto oesforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu esforço de reproduçãoda ideologia dominante quanto o seu desmascaramento. Dialética e contraditória,
não poderia ser a educação só uma ou só a outra dessas coisas. Nem apenasreprodutora nem apenas desmascaradora da ideologia dominante.
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Outra grande necessidade para os professores em sua prática docente é a análise
metódica das aplicações das aulas auxiliadas pelas tecnologias disponíveis. O que se sabe é
que na atualidade é indispensável ao professor saber lidar com as tecnologias em sala de aula.
Moran (2000, p. 133) afirma a cerca dos recursos tecnológicos que “não se valorizou
adequadamente o uso de tecnologia visando a tornar o processo de ensino aprendizagem mais
eficiente e mais eficaz” e por conta disso é que o referido autor acredita que a educação ainda
se encontra defasada e por tanto necessita urgentemente ser repensada de modo que os
professores possam valorizar as tecnologias em sala de aula.
Sabe-se que o professor que deveria se utilizar dos recursos tecnológicos deve ou pelo
menos deveria ter conhecimento básico de cada um deles além de terem um mínimo de
experiência com uso deles em sua formação docente. Ao analisar essa perspectiva Moran(2000, p. 134) destaca outra problemática, que segundo ele os próprios professores quando na
faculdade no papel de “alunos e, por vezes, professores dos cursos de história, geografia,
matemática, física, ciências, biologia, sociologia e outros afirmam, sem constrangimento, que
o importante para se formar professor é o domínio dos conteúdos dos respectivos cursos”.
Ideias como estas é que atrasam a evolução do ensino, pois é de se saber que não é possível
aprender quando aquilo que lhe é oferecido não se faz interessante ou importante para si, e
nesta situação o auxilio da tecnologia pode fazer com que aquilo não poderia ser valorizadopelo aluno passe a ser pela forma como lhe é transmitido com o uso das tecnologias.
Nos próprios cursos do ensino superior, o uso de tecnologia adequada ao processo
de aprendizagem e variada para motivar o aluno não é tão comum, o que faz com
que os novos professores do ensino fundamental e médio, ao ministrarem suas aulas,
praticamente copiem o modo de fazê-lo e o próprio comportamento de alguns de
seus professores de faculdade, dando aula expositiva e, às vezes, sugerindo algum
trabalho em grupo com pouca ou nenhuma orientação. (MORAN 2000, p. 135)
O autor deixa claro na descrição acima que grande parte dos professores
costumeiramente herdam da faculdade grande parte de suas práticas pedagógicas e como
observado pelo próprio as instituições de nível superior através de seu corpo docente também
não tem oferecido seus cursos em outros moldes que não sejam os tradicionais que já são
utilizados no ensino médio, que são aulas expositivas e ora ou outra através de grupos de
estudos que em muitas vezes não chegam nem a receber orientação do professor.
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Quanto ao desprezo por parte dos professores das tecnologias Moran (2000, p. 135)
acredita que esta prática foi herdada dos hábitos tecnicistas das décadas de 1950 e 60 onde os
professores tecnicistas desprezavam totalmente a utilização das tecnologias.
Dois fatos novos, porém, trazem à tona a discussão sobre a mediação pedagógica e ouso da tecnologia. Primeiro, o surgimento da informática e da telemáticaproporcionando a seus usuários - e entre eles, obviamente, alunos e professores - aoportunidade de entrar em contato com as mais novas e recentes informações,pesquisas e produções científicas do mundo todo, em todas as áreas; a oportunidadede desenvolver a auto-aprendizagem e a inter-aprendizagem à distância, a partir dosmicrocomputadores que se encontram nas bibliotecas, nas residências, nosescritórios, nos locais de trabalho; fazendo surgirem novas formas de se construir oconhecimento e produzir trabalhos monográficos e relatórios científicos;proporcionando a integração de movimento, luz, som, imagem, filme, vídeo emnovas apresentações de resultados de pesquisa e assuntos e temas para as aulas;possibilitando a orientação dos alunos em suas atividades não apenas nos momentosde aula, mas nos períodos "entre aulas" também; tornando possível, ainda, odesenvolvimento da criticidade para se situar diante de tudo o que se vivencia pormeio do computador, da curiosidade para buscar coisas novas, da criatividade parase expressar e refletir, da ética para discutir os valores contemporâneos e osemergentes em nossa sociedade e em nossa profissão. (MORAN 2000, p. 136-137)
Sem dúvidas o advento dos computadores e da internet trouxe para a educação um
grande avanço. Agora com a internet já é possível cursos de graduação e pós-graduação a
distância através de vídeo aulas, vídeo conferência, além de uma interação entre professor ealuno fora do horário de aula. Os cursos nesses moldes avançaram tanto que depois de muitas
pesquisas já são oferecidos em grande escala e possibilitam ao discente e ao docente uma boa
interação através de e-mail, vídeos, chats e outras possibilitando ao educando uma educação
de qualidade e com maior comodidade.
O segundo fato novo a que se referia o autor na descrição anterior, trata da nova postura
que as instituições de nível superior vêm adotando diante da formação docente nas ultimas
décadas que é justamente a abertura para a discussão a cerca da formação de competênciaspedagógicas de docentes, que outrora não se fazia importante para a formação e para a prática
do professor diante dos alunos.
Moran (2000, p. 138) propôs uma organização de quatro tópicas para facilitar a
compreensão da análise do uso das tecnologias no processo de aprendizagem: “tecnologia e
processo de aprendizagem; Tecnologia e mediação pedagógica; Tecnologia, avaliação e
mediação pedagógica; O professor como mediador pedagógico”.
Da tecnologia e processo de aprendizagem Moran (2000, p. 139) descreve que “a
tecnologia apresenta-se como meio, como instrumento para colaborar no desenvolvimento do
processo de aprendizagem. A tecnologia reveste-se de um valor relativo e dependente desse
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processo” e por tanto, se torna crucial para a melhoria da qualidade de ensino aprendizagem
na escola.
A afirmativa anterior não quer dizer que o uso da tecnologia é a receita pronta para
todos os problemas de aprendizagem no Brasil, mas se dúvidas é um meio colaborar que se
usado de forma adequada poderá auxiliar na diminuição de muitas problemáticas que assolam
a educação neste país.
Em uma reflexão acerca do processo de aprendizagem Moran (2000, p. 139) destaca
quatro elementos: “o conceito mesmo de aprender, o papel do aluno, o papel do professor e o
uso da tecnologia”.
A cerca dos quatros elementos citados Moran (2000) acredita que o conceito de
aprender é íntimo ao ser que está na condição de aprendiz e que pratica ações que o permite seenvolver com colegas e professores na busca de informações que lhe proporciona
conhecimento. Nessa perspectiva o professor assume papel de motivador, facilitador,
mediador e incentivador do aluno na busca da aprendizagem e o discente participa de forma
ativa na construção de seu conhecimento.
É obvio que para o processo de aprendizagem o uso das tecnologias fora alterada, e
neste sentido Moran (2000, p. 143) afirma que:
As técnicas precisam ser escolhidas de acordo com o que se pretende que os alunosaprendam. Como o processo de aprendizagem abrange o desenvolvimentointelectual, afetivo, o desenvolvimento de competências e de atitudes, pode-sededuzir que a tecnologia a ser usada deverá ser variada e adequada a esses objetivos.Não podemos ter esperança de que uma ou duas técnicas, repetidas à exaustão, dêemconta de incentivar e encaminhar toda a aprendizagem esperada.Além do mais, as técnicas precisarão estar coerentes com os novos papéis tanto doaluno, como do professor: estratégias que fortaleçam o papel de sujeito daaprendizagem do aluno e o papel de mediador, incentivador e orientador doprofessor nos diversos ambientes de aprendizagem.
É válido ressalta que mesmo que as técnicas selecionadas sejam magníficas no ponto de
vista do professor, não serão eficazes para a aprendizagem dos alunos caso sejam utilizadas
inadequadamente e em momentos inoportunos.
Ao tratar da tecnologia e mediação pedagógica Moran tratou inicialmente de conceituar
mediação pedagógica e chegou à seguinte conclusão:
Por mediação pedagógica entendemos a atitude, o comportamento do professor quese coloca como um facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem, que seapresenta com a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem -
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não uma ponte estática, mas lima ponte "rolante", que ativamente colabora para queo aprendiz chegue aos seus objetivos, É a forma de se apresentar e tratar umconteúdo ou tema que ajuda o aprendiz a coletar informações, relacioná-las,organizá-las, manipulá-las, discuti-las e debatê-las com seus colegas, com oprofessor e com outras pessoas (interaprendizagem), até chegar a produzir um
conhecimento que seja significativo para ele, conhecimento que se incorpore ao seumundo intelectual e vivencial, e que o ajude a compreender sua realidade humana esocial, e mesmo a interferir nela. (MORAN 2000, p. 144-145)
Conceituado a mediação pedagógica Moran tratou de descrever sua análise a cerca das
novas tecnologias e suas mediações pedagógicas. O referido autor iniciou sua descrição
citando que:
Por novas tecnologias em educação, estamos entendendo o uso da informática, do
computador, da Internet, do CO-ROM, da hipermídia, da multimídia, de ferramentaspara educação a distância - como chats, grupos ou listas de discussão, correioeletrônico etc} - e de outros recursos e linguagens digitais de que atualmentedispomos e que podem colaborar significativamente para tomar o processo deeducação mais eficiente e mais eficaz. (MORAN 2000, p. 152)
Moran (2000) defende uma modalidade de ensino presencial, mais também defende que
o mesmo aluno que aprende em aulas presenciais deva explorar tecnologias na mesma
dinâmica da aprendizagem de cursos a distância através de teleconferências, compuptadores
como banco de dados e outros.
Desta forma Morgan (2000, p. 154-155 apud Almeida (in VALENTE 1996, p. 162))
deixa claro que esse processo:
O ensino através do uso de computadores pode se realizar sob diferentes abordagensque situam-se e oscilam entre dois grandes pólos ... Num dos pólos, tem-se ocontrole do ensino pelo computador, o qual é previamente programado através deum software, denominado instrução auxiliada por computador, que transmiteinformações ao aluno ou verifica o volume de conhecimentos adquiridos sobredeterminado assunto. A abordagem adotada neste caso baseia-se em teoriaseducacionais comportamentalistas, onde o computador funciona como uma máquinade ensinar otimizada.; O professor torna-se um mero espectador do processo daexploração do software pelo aluno. No outro pólo, o controle do processo é do alunoque utiliza determinado software para ensinar o computador a resolver um problemaou executar uma seqüência de ações ... para produzir certos resultados ou efeitos ...Aqui a abordagem é a resolução de problemas e a construção de conhecimentos ... Oprofessor tem um importante papel como agente promotor do processo deaprendizagem do aluno, que constrói o conhecimento num ambiente que o desafia eo motiva para a exploração, a reflexão, a depuração de idéias e a descoberta denovos conceitos.
Moran (2000, p. 155) analisa e discute as formas de utilização de tecnologias novas de
acordo com as formas de transmissão pedagógica dos conteúdos na corroboração com a
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aprendizagem. O autor dar ênfase para a “teleconferência, chat ou bate-papo, listas de
discussão, correio eletrônico, uso da Internet, CD-ROM, power point ”.
A princípio o supracitado autor descreve que:
[...] é importante chamar a atenção para o seguinte ponto: não se pode pensar no usode uma tecnologia sozinha ou isolada. Seja na educação presencial, seja na virtual, oplanejamento do processo de aprendizagem precisa ser feito em sua totalidade e emcada uma de suas unidades. Requer-se um planejamento detalhado, de tal forma queas várias atividades integrem-se em busca dos objetivos pretendidos e que as váriastécnicas sejam escolhidas, planejadas e integradas de modo a colaborar para que asatividades sejam bem realizadas e a aprendizagem aconteça. Uma técnica se liga aoutra, e a integração das várias técnicas é que dará consistência ao processo deeducação à distância. Não acreditamos em uma aprendizagem à distância ou mesmopresencial utilizando as novas tecnologias, porém, de modo esparso, de quando emquando, e sempre da mesma maneira. (MORAN 2000, p. 155)
O autor na descrição acima deixa claro em sua perspectiva que mesmo com as novas
tecnologias, que podem dar um grande suporte e consequentemente pode facilitar de forma
excepcional a aprendizagem de um educando que isso pode não ocorrer caso sejam utilizadas
de forma inadequadas ou até mesmo sem dinâmica de utilização com repetições e outras
coisas dessa natureza, pois ele acredita que com a referida repetição a tecnologia que antes
poderia ser uma novidade se tornaria algo rotineiro e cansativo para os alunos.
Dos métodos tecnológicos citados pelo autor, sabe-se que a maioria deles são
comumente utilizados em cursos a distância, mas sabe-se ainda que muito deles podem
também serem utilizados a fim de mediar o conhecimento em cursos presenciais, e porque não
dizer no ensino regular. A teleconferência, por exemplo, é um dos meios que geralmente são
utilizados em cursos à distância e tem como principal qualidade a facilitação de encontro
entre professores e alunos. O referido método consiste em facilitar por meio de vídeos, ou
aula via internet com transmissão em tempo real entre alunos e professores permitindo destaforma uma maior interação sem que haja a necessidade de ambas as partes terem que se
locomoverem para se encontrarem no local comum. Mesmo conhecendo a realidade
educacional brasileira, sobretudo do ensino publico e sabendo que este método é praticamente
inviável para o governo nacional, mais sem dúvidas seria uma boa opção em casos de
necessidades de serem tiradas dúvidas dos discentes.
“O chat ou bate-papo - O chat ou bate-papo on-line” descrito por Moran (2000, p. 156)
é um recurso também comumente utilizado em cursos á distância. A referida técnica éutilizada na educação geralmente em debates em „salas‟ de bate-papo que consiste em
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ambientes virtuais criados para que internautas se interliguem de forma on-line para
interagirem com conversas, que por sua vez podem decorrer de forma reservados, ou seja, de
forma particular, ou até mesmo de forma geral onde todos os internautas que se encontram na
„sala‟ de bate-papo podem interagir entre si. No ensino regular poderia ser também utilizado
em momentos extra classe em momentos criado pelos professores para sanar dúvidas além de
outras coisas que viessem ser necessárias.
Moran (2000, p. 157) descreve também a cerca da lista de discussão, outro método
utilizado na educação que segundo ele:
Esta técnica cria on-line grupos de pessoas que possam debater um assunto ou temasobre o qual sejam especialistas ou tenham realizado estudos prévios. Seu objetivo éfazer uma discussão que avance os conhecimentos, as informações ou asexperiências, para além da somatória de opiniões, de tal forma que o produto destetrabalho seja qualitativamente superior às ideias originais.
Já a internet que também é discutida por Moran (2000) se faz uma ferramenta
riquíssima e muito poderosa no auxilio da construção do conhecimento. Além de atraente aos
olhos de qualquer discente ela serve como meio de pesquisa e dar acesso ao aluno a uma
gama praticamente infinita de informações, dando ao aluno a oportunidade de acesso a dadosatualizados e as mais diversas bibliotecas e os mais variados livros no mundo. Esse
mecanismo é muito utilizado em basicamente todas as esferas da educação e no ensino regular
é comumente utilizada como meio de pesquisa.
O CD-ROM e o PowerPoint se fazem também ferramentas bastante utilizadas na
educação. São bastantes utilizadas nos mais variados níveis de ensino e são usadas geralmente
em orientações de trabalhos, em roteiros de percurso de aulas teóricas e outras exibições de
dados que são necessários no transcorrer das aulas teóricas.
De forma geral Moran (2000, p. 170) descreve sob o uso do computador bem como de
suas utilidades:
Conforme Almeida (in Valente 1996, p. 164), o professor que trabalha na educaçãocom a informática há que desenvolver na relação aluno-computador uma mediaçãopedagógica que se explicite em atitudes que intervenham para promover opensamento do aluno, implementar seus projetos, compartilhar problemas semapontar soluções, ajudando assim o aprendiz a entender, a analisar, testar e corrigiros erros.
E encerrando a analise sobre a utilização da tecnologia no ensino Moran (2000, p. 171-172)
descreve que:
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Quando decidimos refletir sobre a tecnologia e a mediação pedagógica, tínhamos emmente chamar atenção para a presença e a influência que a tecnologia tem hoje nasociedade contemporânea e na educação, tanto na escolar como na informal, tanto napresencial como na educação a distância. Apontamos mesmo para os novos desafiosque a informática e a telemática estão trazendo para o avanço educacional dos
povos, dependendo evidentemente da forma como as usem. Quisemos chamaratenção para a necessidade de empregarmos essa tecnologia se quisermos sereficientes e eficazes no processo educacional.Durante o nosso trajeto reflexivo, discutimos técnicas, seu uso, os objetivos que elaspodem ajudar a alcançar, a diferença das técnicas em um processo de aprendizagempresencial e em um processo de aprendizagem a distância, e principalmente comopodem essas técnicas ser mediadoras de um processo de crescimento edesenvolvimento das pessoas.Ao adentrarmos nesses aspectos, vimos com clareza meridiana que as técnicasapenas poderão colaborar para esse desenvolvimento das pessoas quandoempregadas numa perspectiva de aprendizagem, em que o aprendiz é o centro doprocesso, que se realiza num clima de confiança e parceria entre alunos e professor,que também estão imbuídos de uma mesma proposta de aprendizagem cooperativa e
vivenciando a avaliação como um elemento motivador e incentivador desseprocesso.Na educação, sempre que puxamos um assunto para nossa investigação, percebemosque ele não está sozinho e que não pode ser considerado à parte; sempre se entrelaçacom outros, pois o processo educacional é complexo. Foi o que vivemos nestecapítulo. Nossa prática também é assim. Aliás, foi esta prática que propiciou e teceunossas reflexões, alinhavando-as com situações concretas, e chegando mesmo aoferecer, em alguns momentos, pistas para se voltar à prática de uma forma nova ediferente.
.
Até o momento foi tratado no corpo deste trabalho da história da tecnologia no Brasil,
da tecnologia na educação e neste ultimo capítulo foi tratado de forma mais criteriosa do
professor e tecnologia a fim de buscar melhores fundamentações ou argumentações para então
propiciar uma melhor desmistificação do uso de novas tecnologias no ensino da matemática
em algumas das escolas publicas municipais de Tuntum que será tratado posteriormente neste
TCC.
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5 USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA
5.1 ANÁLISE DE DADOS DA PESQUISA
Numa busca incessante em averiguar o nível de importância do uso das Novas
Tecnologias para o ensino da matemática e consequentemente para o desenvolvimento da
educação brasileira, foi necessário uma análise literária e científica sobre: a história da
tecnologia no Brasil, a tecnologia e educação além da relação do professor com a tecnologia,
para então, no desfecho deste trabalho poder tratar do uso das Novas Tecnologias no Ensino
da Matemática em algumas das escolas desta cidade de Tuntum município maranhense.
Para que as devidas averiguações se tornassem possível foi necessário primeiramenterealizar visitas às instituições de ensino alvo desta pesquisa que se transcorreu num período de
cinco semanas entre os meses de outubro e novembro de 2011.
A primeira semana de visita fora utilizada para que se fossem observadas as
características gerais das escolas, tanto no âmbito físico como pedagógica. Uma das primeiras
observações realizadas fora da acessibilidade das instituições que por sua vez, em ambas as
instituições foi detectado um bom acesso uma vez que todas as escolas em questão estão bem
localizadas e por tanto permite ao discente um bom acesso.Na segunda semana de visita às escolas foram realizadas observações das práticas
pedagógicas dos professores de matemática e aplicado questionário objetivo junto aos
docentes, além de ter sido realizado conversas informais com alguns dos discentes das
instituições pesquisadas.
As semanas subsequentes foram utilizadas para implantação de um plano de aula
proposto pelos pesquisadores a fim de serem observadas as reais diferenças entre a
aprendizagem adquirida antes e depois de serem aplicados o supracitado plano de aula.Terminado a execução dos planos de aula proposto pelos pesquisadores foi realizado mais um
questionário cujo objetivo foi de avaliar o processo a qual professores e alunos foram
submetidos no período de visita às instituições.
Quanto ao momento inicial da entrevista, pode-se dizer que foi iniciado em meio a
desconfianças e algumas inibições, pois pôde-se ser percebido que os professores ficaram
meio que receosos diante da temática desta pesquisa.
As questões do primeiro questionário utilizado na entrevista trata da identificação do
perfil dos docentes diante dos alunos em relação ao uso do computador, da Internet e das
Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs). Já o segundo questionário trata
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basicamente de uma avaliação do processo ao qual foram bem como do impacto sofrido pelo
professor.
5.2 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE E DOS INFORMANTES DA
PESQUISA
Para o desenvolvimento desta pesquisa foi necessário uma pesquisa em três escolas
publicas, uma delas estadual e as demais municipais desta cidade de Tuntum-MA, das quais
foram utilizados como informantes cinco professores e cerca de cento e cinquenta alunos.
Destes, foram ouvidos dez alunos em conversa informal para que fosse possível maiores
esclarecimentos a cerca de todo o processo ao qual foram e continuam sendo submetidos naeducação escolar.
Os professores informantes desta pesquisa, também docentes dos respectivos alunos
supracitados nessa pesquisa, são todos graduados e pós graduados em matemática além de
pertencerem ao quadro de efetivos das instituições de ensino em que praticam sua docência.
Os alunos alvos desta pesquisa são todos de classe baixa com grande parte deles
dependente da bolsa família e estão distribuídos pelas escolas pesquisadas.
Visando zelar pela integridade moral de todos os envolvidos nesta pesquisa, tantoinstituições de ensino como professores e alunos não serão tratados neste trabalho pelo nome
que os define.
Quanto a escola publica estadual alvo desta pesquisa é uma instituição bem situada e
está localizada no centro da cidade de Tuntum, próxima de uma praça e de uma igreja. O
acesso a essa instituição é privilegiado, pois esta, possui quatro ruas que permitem a chegada
a escola.
A supracitada instituição atende alunos tanto da sede da cidade como do interior. Paraos alunos advindos das zonas rurais são oferecidos a eles por meio da prefeitura municipal o
transporte escolar que permite o acesso a eles.
A instituição de ensino possui uma boa área cercada destinada ao estacionamento de
motos e bicicletas. Na região interna a escola possui dez salas destinadas às aulas teóricos, um
laboratório de informática, um laboratório de química, um laboratório de biologia, uma
biblioteca, uma sala para deposito, uma sala para direção e serviços de secretaria, uma sala
para professores equipada com banheiro próprio, uma cantina, e banheiros masculinos e
femininos. Esta escola é bem requisita e praticamente toda adaptada ressalvados os banheiros
que precisa de uma melhor adequação para que possa atender uma clientela especial.
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Quanto ao quadro de docentes desta instituição, no que tange a qualificação são todos
graduados e efetivos, por tanto acredita-se que todos são bons profissionais principalmente
pelo currículo que cada um possui.
A segunda escola também é bem situada e fica localizada no centro da cidade de
Tuntum rodeado por dois bairros da cidade que também são atendidos por esta instituição. A
referida escola atende ainda alunos de diversos outros bairros e um pouca quantidade de
alunos do interior.
Para o acesso a escola foi construída uma passarela com pouco mais de duzentos metros
que liga a escola a uma avenida da cidade. No que tange as características físicas da escola
pode-se dizer que esta goza de espaço suficiente para os mais variados tipos de atividades e
fora construída em três níveis terrestre, onde no primeiro estão localizadas o laboratório deinformática, a sala da direção e secretaria além da sala dos professores, no segundo nível estão
localizadas sete salas de aula e uma sala de leitura e no terceiro e ultimo nível estão
localizadas seis salas de aula, cantina, quatro grande banheiros destinados aos homens e
mulheres todos eles adaptados e um grande auditório que dispõe de boas instalações. Esta
instituição de ensino ainda dispõe de datashow e um grande acervo de vídeos que podem ser
utilizados em aulas pelo professor.
A terceira e ultima escola pesquisada fica localizada em um dos bairros da cidade quefica nas periferias da cidade. A escola é bem acessível e atende além dos alunos do bairro em
que se situa, outros advindos de um interior que se localizam equidistante cerca de 15km da
sede da cidade.
Das características físicas da instituição, pode se dizer que a escola dispõe de um
razoável espaço para a execução das atividades da escola. A referida escola possui sete salas
de aulas, uma sala de leitura, um laboratório de informática equipado com dez computadores,
uma cantina bastante ampla, uma sala de direção, uma de serviços de secretaria e outradestinada aos professores. A escola não possui banheiros específicos para funcionários e
alunos, o que possui é de uso geral daqueles que frenquentam a instituição.
Quanto ao quadro de docentes pode-se dizer após algumas averiguações que é
qualificado uma vez que todos possuem nível superior e na sua grande maioria fazem parte do
quadro de efetivos da escola.
5.3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
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Terminada as observações preliminares, foi dado início ao levantamento de dados, e de
início foi realizado um questionário com os professores, a fim de traças o perfil educacional
didático e pedagógico dos docentes. Este questionário inicial é composto de 105 (cento e
cinco) questões distribuídas em 4 (quatro) quesitos nos quais foram subdivididos da seguinte
forma: o primeiro quesito trata das Informações Inicias composto por sua vez de 16
(dezesseis) questões e tratam especificamente da caracterização do perfil social do professor;
o segundo e mais criterioso quesito trata das Habilidades Informacionais e está composto por
71 (setenta e uma) questões que visa prioritariamente especificar o perfil do educador diante
dos docentes com relação a utilização das Novas Tecnologias, principalmente do computador,
da internet e da comunicação; o terceiro quesito do questionário trata da Integração Digital e
é composto de 9 (nove) questões que visam identificar o processo de integração dos alunos nomundo digital; já o quarto quesito do questionário trata Da Utilização das Novas Tecnologias
e assim como o anterior também está composto de 9 (nove) questões.
Devido a grande quantidade de questões que engloba este primeiro questionário
aplicado junto aos professores estes pesquisadores não enfatizarão sobre todas elas na
desmistificação deste instrumento de pesquisa o fará a cerca daquelas que forem julgadas
como mais interessante e considerável para a apresentação real do resultado deste trabalho.
5.3.1 Informações Iniciais
Ao tratar das informações iniciais no questionário objetivava-se angariar dados que se
aproximasse de forma mais precisa ao perfil dos educadores.
Inicialmente os docentes foram questionados sobre seus respectivos nomes completo e o
nome das escolas que trabalhavam. Após responder a essas questões iniciais foram
questionados sobre sua idade e com a análise das informações adquirida pôde-se constataruma média de 34 anos entre os docentes pesquisados, o que pode ser considerado relevante,
pois estes pesquisadores acreditam que com a idade que os educadores apresentam, ainda
gozam de muita força para enfrentar os desafios educacionais.
Ainda traçando o perfil dos educadores foi constatado na terceira questão do primeiro
quesito que entre os cinco professores entrevistados não possui nenhuma mulher, pois nas
escolas pesquisadas todos os professores de matemática são do sexo masculino.
Outras constatações nas questões posteriores são que:
Todos são casados;
Entre os docentes apenas um deles exerce outro tipo de atividade de forma remunerada;
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Quatro deles exercem outra atividade além das aulas de cunho social, humanista ou de
outra natureza;
Todos os educadores em questão cursaram o antigo normal ou magistério hoje
conhecido como nível médio;
Todos possuem um título de nível superior, mais apenas um deles não dispunha ainda
do título de pós graduado, mais que por outro lado confessou que já estar cursando e termina
em um curto espaço de tempo;
No que tange o perfil do educador diante das tecnologias foram tratados a partir das 11º
questão e quando questionados [ A quanto tempo você utiliza computadores?] três deles
afirmaram que já usam a pelos menos um anos, uma quarta pessoa afirmou que utiliza a cerca
de cinco anos enquanto a ultima afirmou no questionário que nunca manuseou computador.Todas as quatro pessoas que afirmaram utilizar computadores descreveram que utilizam
o computador em suas residências.
Dos cinco professores entrevistados três deles ao serem questionados [Quantas vezes
por dia você acessa a Internet?] afirmaram que acessam a internet pelo menos uma vez por
dia, enquanto um não utiliza de forma alguma e o ultimo acessa de uma a três vezes ao dia. Os
professores afirmaram ainda nas questões 1.14 e 1.15 do questionário de investigação que
entre eles apenas um possui notebook pessoa que por sua vez na questão posterior afirmouque este não fora adquirido por meio de incentivos do governo.
Na ultima questão deste primeiro quesito Você utiliza o seu notebook pessoal em sala de
aula? O único docente que dispõe de notebook confirmou que utiliza este equipamento em
sala de aula e declarou ainda em conversa informal que utiliza com pouca freqüência o
referido instrumento nas aulas.
5.3.2 Habilidades Informacionais
As 71 questões que envolve o estudo das habilidades informacionais dos docentes,
mostram dados preocupantes em algumas das questões. Esta parte do questionário visa
especificamente identificar o perfil das habilidades do educador diante da operacionalização
das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs), entre elas o uso do
computador e da Internet. Para a facilitação no levantamento de dados foram propostas a
seguinte escala de respostas:
1 – Nunca; 2 – Raramente 3 – Frequentemente;
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4 - Sempre.
A primeira questão deste quesito era Ligo e desligo um computador de maneira segura?
e quando questionados os quatro professores que tem utilizado computadores afirmaram quefrequentemente desligam seus computadores com segurança.
Quando questionados nas questões 2.2, 2.3, 2.4, 2.5 e 2.6 do questionário que se
encontra no apêndice A deste trabalho os professores transmitiram alguns dados
preocupantes. Das referidas questões todos os cinco entrevistados responderam
respectivamente que nunca organizam finanças pessoas com planilhas eletrônicas, nunca
organizam suas agendas no computador, nunca consultam contas, multas, tributos ou
certidões negativas de débito em sites governamentais através da internet além de nunca
realizarem cálculos e orçamentos com planilhas eletrônicas. Estas informações notadamente
mostram uma ligeira falta de intimidade com os computadores ou ao menos uma grande falta
de interesse em interagir com este equipamento.
Se valer de consolo os quatro professores que informaram anteriormente que utilizam de
alguma forma os computadores afirmaram respectivamente nas questões 2.7 e 2.8 que
frequentemente redigem textos com o uso do computador e que utilizam de mecanismos de
busca na internet. Já nas questões posteriores de números 2.9, 2.10, 2.11 até a questão de 2.21
também descrita no questionário do apêndice A todos os professores foram enfáticos em
responder a opção nunca para todas as questões exceto nas questões 2.10 e 2.14 onde um dos
professores que por sua vez dispunha de notebook também afirmou respectivamente que
prepara raramente slides em PowerPointe, Impress ou outros similares para exibir
informações aos alunos durantes as suas aulas.
Na questão 2.22 - Utilizo serviço de correio eletrônico para comunicação pessoal?
Apenas quatro professores confessaram que frequentemente usam dos serviços de e-mail para
facilitação de suas comunicações. Já nas questões 2.23 e 2.24 do questionário todos os
professores afirmaram respectivamente que não utilizam as Novas Tecnologias para gerarem
trabalho, negócios ou renda além de nunca utilizarem de recursos dos computadores para
compactarem arquivos.
Quando questionados no item 2.25 onde se lê, utilizo recursos de anexar arquivos em
serviço de correio eletrônico?, no item 2.26 - Ouço músicas pelo computador? e no 2.27-
Utilizo a Internet para aprimoramento de meus conhecimentos? Dois dos professores
afirmaram na questão 2.25 que raramente utilizam recursos de anexação de arquivos nosserviços de e-mails, outro disse que frequentemente utiliza desses serviços enquanto isso
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outros dois nunca se utilizaram destes recursos. Já na questão 2.26 quatro dos professores
afirmaram que ouvem música com frequência no computador enquanto um deles afirmou que
apenas utiliza desses serviços e raríssimas vezes e um quinto nunca se utilizou deste recurso.
De forma geral os professores afirmaram na questão 2.27 que a internet tem sido para eles um
instrumento de auxilio no crescimento do seu conhecimento com exceção de um dos docentes
que afirmara por meio do questionário e de uma conversa informal que não dispunha de
intimidade alguma com computadores.
Da mesma forma como nas questões anteriores os professores seguiram respondendo as
demais questões até a de numero 2.71 demonstrando pouca intimidade com computadores, se
alternando em suas respostas as demais questões descrito no apêndice A de 2.28 até 2.71 entre
nunca, raramente e em algumas vezes na opção frequentemente sendo que em nenhummomento algum dos professores tenha optado pela alternativa sempre. E de maior tristeza no
cenário educacional tuntuense é que em pleno século XXI período em que os avanços
tecnológicos são cada vez mais intensos Tuntum ainda tem professores que nunca se
oportunizaram em manusear algum computador.
De maior relevância nas questões descrita logo acima é o fato de os quatro professores
que se utilizam de computadores e serviços de internet trem utilizados serviços e interação
social por meio de serviços de Orkut, facebook e MSN o que de certa forma mostra de algumaforma um pequeno acompanhamento a nova tendência mundial.
5.3.3 Integração Digital
A integração digital é possibilitada em sala de aula quando se foge em parte da rotina
escolar que se vê na maioria das escolas públicas do Brasil, levando o discente a interagir comoutros e com o próprio conhecimento através de equipamentos tecnológico, sobre tudo com a
utilização do computador e de seus mais variados recursos tecnológicos.
Ao tratar do integração digital no terceiro quesito foi questionado primeiramente junto
ao professor no item 3.1, Você conhece ou já ouviu falar sobre essa metodologia?, e a
resposta sim foi única entre os docentes pesquisados deixando claro de que todos conhecem
mesmo que de forma superficial da integração digital.
Na questão subseqüente, 3.2 - Na sua formação você teve aulas de Informática na
Educação ou outra disciplina sobre a utilização das NTICs na educação, três dos professores
afirmaram que pagaram cadeira de informática ou qualquer outra disciplina que envolva
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conhecimentos acerca das Novas Tecnologias enquanto os demais afirmaram ter concluídos
seus respectivos cursos sem que tenham tido cursos como os citados anteriormente.
Ao se depararem com a questão 3.3 - Em sua formação como professor, você teve a
oportunidade de estudar aspectos pedagógicos do emprego de Novas Tecnologias na
educação ou alguma metodologia para mediar o acesso á informação com o uso de
tecnologias?, as respostas foram similares às da questão anterior, três professores
responderam sim enquanto os outros dois optaram por não.
Segundo os próprios entrevistados na questão 3.4 [Você considera que a Escola em que
você trabalha oferece condições para que as Novas Tecnologias sejam utilizadas como um
recurso do processo de aprendizagem?] as respectivas escolas as quais eles pertencem
dispões de condições para que as Novas Tecnologias sejam efetivadas no auxilio da obtençãodo conhecimento. Na questão posterior os mesmos se auto-definiram como
momentaneamente incapazes de permitir o acesso às informações por meio das Novas
Tecnologias, com exceção de dois que acreditam poder mediar suas aulas através das
referidas ferramentas. Da mesma forma estes docentes responderam a questão 3.6 [Você se
considera preparado para utilizar o laboratório de informática da escola com seus alunos,
sem a ajuda de um especialista no assunto?] com três deles afirmando que não estão aptos
para tal ação e outros dois confirmando que estão sim preparados.Nas questões subsequentes 3.7 e 3.8 do questionário do Apêndice A os professores
responderam respectivamente em sua maioria que os docentes não estão realmente sendo
preparados em suas respectivas formações para trabalhar em sala de aula com as Novas
Tecnologias além de afirmarem também que acreditam que estas tem decisiva e indispensável
importância no acesso a informação. É notável também o reconhecimento dos professores a
cerca da importância das descritas Tecnologias e o acesso a informação ao responderem a
última questão do quesito 3 que trata da integração digital a de número 3.9 [Como você avaliaa importância das Novas Tecnologias e o acesso a informação NO FUTURO DE SEU
ALUNO como cidadão?]. Os professores de forma maciça afirmaram que a utilização das
Novas Tecnologias é decisiva e indispensável para a melhor formação educacional.
5.3.4 Da utilização das Novas Tecnologias
O quesito 4 do questionário disposto no Apêndice A desta pesquisa trata da utilização
das Novas Tecnologias, que visou prioritariamente angariar informações e dados acerca do
processo de utilização das referidas tecnologias no ensino, sobretudo no ensino da
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matemática. Para este quesito foram dispostas nove questões com respostas que ora variam de
nunca, raramente, frequentemente até sempre, ora variam de regular, satisfatório, bom e
excelente, que após análise das informações apresentaram os dados que seguem:
No item 4.1 do questionário [Tenho realizada aulas teóricas ou práticas com o auxilio
das Novas Tecnologias de forma a possibilitar a inclusão digital dos discentes da Escola:]
apenas um dos docentes respondeu que raramente utilizadas dos recursos tecnológicos em
suas práticas docentes enquanto os demais optaram pela negativa opção que descreve que
nunca utilizam deste sistema de ensino. Ao serem questionados nos itens 4.2 e 4.3
respectivamente sobre a adequação e aplicabilidade dos conteúdos matemáticos com os
objetivos da disciplina e com a realidade educacional os docentes responderam também nessa
ordem que consideram regular em ambas. Outra resposta regular foi dada ao item 4.4 doquestionário ao serem interrogados a cerca do equilíbrio entre a teoria e a prática em suas
aulas.
Na questão 4.5 do questionário [4.5 - Com a utilização dos recursos tecnológicos o
nível de obtenção de novos conhecimentos foi:] os dois professores que já se utilizaram desse
advento afirmaram que a obtenção de novos conhecimentos pode ser considerado satisfatório
e em conversa informal revelaram que poderiam ter alcançado resultados bem melhores caso
dominassem mais as Novas Tecnologias. Em outra questão no item 4.6 [ A atuação dos alunos
no desenvolvimento do conteúdo e de seu conhecimento foi:] os mesmo dois professores
anteriores reconheceram que a atuação dos discentes no desenvolvimento dos conteúdos foi
realmente bom, pois segundos eles essas tecnologias aguçam a curiosidades dos alunos.
Em se tratando do conhecimento prévio dos discente questionados no item 4.7 do
questionário [a cerca no conhecimento prévio dos alunos das Novas Tecnologias, pode-se
considerar que é:] os professores reconhecem também que eles possui um bom conhecimento
destas tecnologias, e até confidenciaram em conversar informal que os alunos costumamconversar sobre assuntos que envolvem estes instrumentos.
Em conclusão ao até então citado questionário do Apêndice A os professores
responderam às questões 4.8 e 4.9 que estão descrita como se segue:
4.8 – Percebo que o desenvolvimento do aluno nas aulas em que utilizo recursos
tecnológicos em relação a não utilização é;
4.9 - A atuação dos alunos no desenvolvimento do conteúdo e de seu conhecimento foi;
As respostas dadas pelos dois docentes que já utilizaram em algum momento dos
recursos tecnológicos no desenvolvimento de suas aulas a essas duas questões foram
respectivamente satisfatório e bom, e desta forma os professores vieram a permitir esses
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pesquisadores traçarem o perfil deles em relação ao processo de ensino aprendizagem dos
conteúdos matemáticos por meio das Novas Tecnologias.
Terminada a aplicação deste primeiro questionário foi proposto por estes pesquisadores
um plano de aula enriquecido com a utilização das Novas Tecnologias que pudesse ser
executado por um período de aproximadamente três semanas a fim de se averiguar as
transformações do aprendizado, o desenvolvimento do aluno e a desenvoltura do professor
diante desse processo. É válido lembrar que não foi objetivos destes pesquisadores ensinar os
professores a ensinarem seus alunos, mais sim subsidiá-los de forma que possam melhorar
suas práticas docentes.
A princípio os professores pareceram um tanto espantados e porque não dizer até
mesmo intrigados com a ideia. Uns por temer as Novas Tecnologias por conta do poucoconhecimento que tinham destes instrumentos e outros por se mostrarem aparentemente
chateados divididos sua impotência diante destes novos desafios que a educação lhes impõe.
Depois de um longo diálogo todos aceitaram mais a princípio impuseram a condição de
serem verdadeiramente acompanhados no desenvolvimento do supracitado plano de aula.
Os professores pesquisados já possuíam plano de aula pronto para suas práticas
docentes, mas como estes não obedeciam totalmente aos moldes necessários para a
implantação da utilização fora realizada algumas alterações a fim de suprir tal necessidade.Além do plano de aula fora necessário treinamentos com os professores envolvidos para
que então eles pudessem se familiarizarem com as Novas Tecnologias. E assim foi
proseguido, a cada aula que os professores fossem executar antes os pesquisadores treinava os
professores de forma que eles pudessem re-orientar seus alunos.
Os professores mesmo inicialmente inseguros procederam como planejaram, e
executaram as ações cabíveis, mais no principio houve a necessidade de uma orientação aos
discentes de como utilizar os equipamentos, pois alguns deles ainda não eram familiarizadoscomo os computadores e para facilitar ainda mais o processo eles foram colocados em duplas
de forma que um poderia auxiliar o outro nas atividades propostas.
Nos laboratórios das escolas os professores permitiram aos alunos aprofundar em
conceitos através das buscas na internet, permitiram aos discente uma maior interação através
dos fóruns que foram visitados, e ainda permitiram maior interação entre eles e o professor
através dos chats que em alguns momentos foram realizados na escola e até mesmo em
horários programados pelos professores em momento extra para que fossem sanadas as
dúvidas ainda restante.
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Àqueles que ainda não possuíam acesso a redes sociais, correios eletrônicos foram
orientados para que o fizessem e foram orientados ainda a utilizá-los a seu favor no processo
educacional e desta forma o plano foi totalmente executado, em alguns momentos sob muitas
brincadeiras que foram proporcionada pela relação conteúdo e tecnologia que por conseguinte
ocasionou momentos de descontração fugindo desta forma do tradicionalismo que vinha
assolando as aulas de matemáticas.
Na escola da rede estadual o plano de aula foi executado em 12 horas aulas além de três
momentos extras que foram possibilitados para debates em chats, já nas escolas municipais
este plano foi executado em 15 horas aula além dos mesmos momentos extras possibilitados
nas escolas estaduais.
Após a execução do plano de aula, os professores responderam mais um questionáriopara avaliarem seus trabalhos bem como o resultado destes diante dos alunos. Já alguns dos
discentes foram submetidos a uma conversa informal a fim de se notar qual aceitabilidade aos
meios de ensino executados bem como para se averiguar o nível de aprendizado destes.
Como as respostas dos professores são bem coerentes entre si apenas algumas delas
serão citadas neste trabalho, e como já fora descrito anteriormente eles serão preservados e
não serão tratados pelos seus respectivos nomes. A fim de melhor identificação este serão
tratados por P1, P2, P3, P4 e P5 significando assim professor 1, professor 2, professor 3,professor 4 e professor 5.
Na primeira questão do questionário de avaliação e análise de métodos de execução de
conteúdo os docentes foram perguntados de “ Qual o impacto do uso da tecnologia no
aprendizado do aluno e quais as limitações deste uso?”. O P1 respondeu:
[...] é surpreendente a forma como os alunos aceitam a transmissão dos conteúdos através dautilização das Novas Tecnologias. Eles interagem com maior facilidade, participam commaior frequência e fazem questão de buscarem novos conceitos ou aprofundamento daqueles
que são transmitidos a eles. Por outro lado ainda não é tão fácil trabalhar com através destespor conta de que poucos alunos dispõem destes equipamentos.
Já o P4 foi mais contundente e afirmou acerca do impacto e das limitações das tecnologias no
aprendizado que “foi simplesmente magnífico e extraordinário, e por assim ser não tem limites”.
Quanto questionados se “a tecnologia tem alguma importância para o desenvolvimento
cognitivo do educando?” foram coesos entre si ao descreverem que a utilização das Novas
Tecnologias é crucial para a melhoria da qualidade de ensino e para o crescimento da aprendizagem
dos alunos e, por tanto se tornam indispensáveis para a otimização desse processo. Também foram
coerentes nas respostas da terceira questão do Apêndice B [Você acredita realmente que está
preparado para trabalhar com o uso das Novas Tecnologias?] ao descreverem que mesmo que
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consigam lidar com as Novas Tecnologias de forma satisfatória ainda não se encontram
verdadeiramente capacitados para tal trabalho.
Ao serem questionados se “na escola que você trabalha, oferece condições para serem
utilizadas as Tecnologias como um recurso no processo de aprendizagem? Como?] os professoresresponderam como segue:
P2 – com certeza sim, pois a escola que trabalho dispõem de uma grande gama deequipamentos tecnológicos, além de serviços de internet para auxiliar nos serviçoseducacionais.P3 – sim oferece. Onde trabalho é possível trabalhar com datashow, vídeos eserviços computacionais, pois temos computadores modernos e um bom sinal paraacessarmos a internet.P5 – creio que sim. A escola na qual trabalho possui equipamentos sofisticados nolaboratório de informática, bom serviço de internet e muitos vídeos no banco de
dados dos computadores.
Na questão 6 do Apêndice B onde se lê “Você se acha preparado para trabalhar no
laboratório de informática da escola, sem a ajuda de um especialista no assunto?] os
professores descreveram mesmo reconhecendo que não se encontram verdadeiramente aptos
para trabalharem sem auxilio de um especialista conseguiriam caso necessário desenvolver
atividades nos referidos locais.
Na questão posterior [Você se acha um tecnofobia? (Medo das Novas Tecnologias)
Sendo ou não, justifique?] ambos os professores coesamente responderam que embora
necessitam de uma melhor capacitação não se auto-declaram como pessoas tementes às Novas
Tecnologias, pelo contrário agora com as novas descobertas e novas constatações declaram
que vão se prepararem um pouco melhor para trabalhar com tais ferramentas na construção da
aprendizagem de seus alunos.
Perguntados de “como o modelo instrucional escolhido funcionou em termos
pedagógicos e de eficiência de aprendizagem?” o P2 respondeu que:
[...] O modelo instrucional escolhido funcionou extraordinariamente bem, exceto nos casosde dúvidas que deveriam ser sanadas em momentos extras devido ao fato de nem todos osdiscente disporem de computadores.
Já o P3 indagou que mesmo muito satisfeito com os resultados adquiridos, não julgou o
método tão eficiente, pois acredita que o seu pouco conhecimento a cerca das Novas
Tecnologias e a falta de acesso a elas por parte de alguns alunos dificultou em parte a
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aprendizagem. Por outro lado, associa a sua insatisfação a si próprio e não aos métodos pois
segundo ele tais tecnologias são excelentes recursos para a execução de suas aulas.
Em conversa informal os alunos descreveram aos pesquisadores suas atuações, seus
aprendizados, suas frustrações e seus anseios diante da nova metodologia empregadas junto a
eles para a construção do conhecimento.
Entre outras coisas eles citaram que ficaram maravilhados, pois com a nova
metodologia empregada eles podiam relacionar a sua aprendizagem com algumas de suas
práticas no dia a dia, outros descreveram que ficaram a princípio frustrados pois o pouco
conhecimento da utilização das Novas Tecnologias lhes faziam ficar inicialmente com
problemas maiores ainda, pois, além do conteúdos tinham que aprender a utilizar destes novos
instrumentos de auxilio educacional, mais logo que se familiarizaram com os métodosconseguiram crescer significativamente em relação aos antigos métodos.
De forma geral pode-se achegar que a utilização das Novas Tecnologias pode sim ser
uma importante ferramenta para a otimização do ensino, pois com o seu uso pode-se também
fugir da mesmice de como é tratado o ensino, pode se aproximar um pouco mais da realidade
em que os jovens de hoje se situaram além de ter nestas ferramentas uma possibilidade maior
de encontros que possibilitam por sua vez minimização das dúvidas.
Com as supracitadas observações estes pesquisadores não querem em momento algumafirmar que com tais descobertas se chegou ao uma receita pronto para o sucesso do processo
de ensino-aprendizagem, até porque outros estudos apontam que o ser humano é complexo e
por tanto o que serve para um grupo de pessoas pode não servir para outras, mais de qualquer
forma podes-se afirma que uma boa adequação e utilização dos referidos meios a
aprendizagem pode de alguma forma ser otimizada desde que o educador saiba o momento
ideal de utilizá-la e sobretudo de como usá-la no dia a dia escolar.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos e a pesquisa realizada vieram permitir a estes pesquisadores a se achegar a
algumas conclusões e uma delas é que o uso das Novas Tecnologias se tornou indispensável
para a otimização do ensino e da aprendizagem educacional.
Do que foi observado a cerca das estruturas físicas das instituições de ensino envolvidas
na pesquisa pode se concluir que ambas são boas e por tanto são suficientes para oferecer uma
boa qualidade de ensino. Em consonância com isso conclui-se que os professores são bem
formados mais em sua maioria não dispunham até a pesquisa de conhecimentos adequadas
para se utilizarem das novas tecnologias para o crescimento educacional de seus alunos.
Do processo de aprendizagem, pôde ser notado um nível muito alto de desinteresse pelaaprendizagem antes da execução do plano de aula com as tecnologias e pôde ser notado ainda
um estimulo muito maior por parte dos alunos com a utilização das já referidas tecnologias,
portanto conclui-se que a partir disse tal utilização se torna crucial e sub-existencial para a
aprendizagem dos discentes.
Diante da euforia dos alunos e dos professores com as novas possibilidades permitidas
pelas Novas Tecnologias e dos resultados que foram constatados conclui-se também que o
plano de aula executado teve grande relevância para os frutos colhidos com as atividadespropostas.
A partir das declarações de professores, conclui-se ainda que é de suma importância
para o desenvolvimento do próprio educando que o professor passe por cursos de capacitação
para aprenderem a lidar melhor com as Novas Tecnologias.
Pelos resultados comprovados pode-se concluir ainda que os discentes conseguiram
angariar e se aprofundarem em conceitos matemáticos que antes eram menos valorizados.
Outra conclusão óbvia diante de tudo que já fora exposto é que o conhecimentomatemático diante dos processos aos quais professores e alunos foram submetidos foi
alavancado além de ter sido possibilitado uma intensa inclusão digital.
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REFERÊNCIA
ALMEIDA, de Maria Elizabeth. ProInfo: Informática e formação de professores, Secretariade Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, seed, volume 2, 2000.
ALMEIDA, de Maria Elizabeth. ProInfo: Informática e formação de professores, Secretariade Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, seed, volume 1, 2000.
DEMO, Pedro. Questões para Teleducação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. 365p.
DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda/ Pedro Demo. – Porto Alegre:Mediação, 2004. 80 p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 7ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica /José Manuel Moran,Marcos T. Masetto, Marilda Aparecida Behrens. 10ª Ed. - Campinas, SP: Papirus. 2000. -(Coleção Papirus Educação)
PIAGET, Jean. Memória e Inteligência. Trad. Alexandre R. Salles. Rio de janeiro, 1979.
POLATO, Amanda. Revista Nova Escola: ANO XXIV nº 223 junho/julho 2009.
TAVARES, Alexandre. Artigo. Utilização Da Tecnologia Para O Ensino Da Matemática, http://www.webartigos.com, 2008. Acessado em 12/02/2011.
MELLO, Guiomar Namo de. Impacto e uso da tecnologia na educação escolar. 2001.Acessado em 23/12/2011 às 09:32 -www.namodemello.com.br/pdf/escritos/oficio/tecnologiaforpro.pdfSimilares
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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO NTICS - ESCOLAS CLASSE
Este questionário tem por objetivo identificar o perfil dos professores em
relação ao uso do computador, da Internet e das Novas Tecnologias da Informaçãoe Comunicação (NTICs). Os dados aqui informados, neste momento, serão
utilizados para fundamentação de uma pesquisa de Licenciatura Plena em
Matemática do Instituto de Educação José Orleans - IEJO. Agradecemos sua
colaboração!
*Obrigatório
1 - INFORMAÇÕES INICIAIS
1.1 - Nome Completo: *
1.2 - Nome da Escola: *
1.3 - Idade: *
1.4 - Sexo: *
o Feminino
o Masculino
1.5 - Estado Civil: *
o Casado
o Solteiro
o Divorciado
o Separado
o Outros
1.6 - Exerce outra atividade remunerada? *
o Sim
o Não
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1.7 - Exerce outra atividade além das aulas (social, humanitária, etc...)? *
o Sim
o
Não
1.8 - Você cursou o antigo NORMAL ou MAGISTÉRIO (Nível médio)? *
o Sim
o Não
1.9 - Possui curso de nível superior? *
o Sim, tenho 2 ou mais. Um deles pelo menos é de Pedagogia, Letras (qualquerárea) ou Licenciatura.
o Sim, de Pedagogia.
o Sim, de Letras (qualquer área).
o Sim, de Licenciatura (qualquer área).
o Não possuo Graduação.
o Sim, em outra área que não a educacional.
1.10 - Possui pós-graduação? *
o Sim, pós-graduação lato sensu - especialização na área de educação.
o Sim, pós-graduação stricto sensu - mestrado na área de educação.
o Sim, pós-graduação lato sensu em outra área.
o Sim, pós-graduação stricto sensu - mestrado em outra área.
o Não possuo pós-graduação ainda.
o Estou cursando alguma pós-graduação no momento.
1.11 - A quando tempo você utiliza computadores? *
o Nunca utilizei.
o Menos de 1 ano.
o De 1 a 3 anos.
o De 3 a 5 anos.
o Mais de 5 anos.
o Mais de 10 anos.
1.12 - Em quais locais você utiliza computadores? *
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o Em minha residência.
o No trabalho.
o Na escola.
o Na Lan-House.
o No telecentro comunitário.
o Na faculdade.
o Em outros locais.
o Não utilizo.
1.13 - Quantas vezes por dia você acessa a Internet? *
o Não utilizo a Internet.
o 1 vez.
o De 1 a 3 vezes.
o Mais de 5 vezes.
1.14 - Possui notebook pessoal? *
o Sim
o Não
1.15 - O seu notebook foi adquirido com algum incentivo do governo? *
o Sim
o Não
o Não possuo notebook
1.16 - Você utiliza o seu notebook pessoal em sala de aula? *
o Sim
o Não
o Não possuo notebook
2 - HABILIDADES INFORMACIONAIS
Os comportamentos listados nas questões abaixo representam
operacionalizações do uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação
(NTICs), tal como computador e Internet. Utilize os valores da escala fornecida e,
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para cada sentença, avalie o quanto você atende ao comportamento descrito
naquele item.
Utilize a seguinte escala: 1 - Nunca, 2 - Raramente, 3 - Frequentemente e 4 -Sempre.
2.1 - Ligo e desligo um computador de maneira segura? *
2.2 - Organizo minhas finanças pessoais com planilhas eletrônicas? *
2.3 - Organizo minha agenda pelo computador? *
2.4 - Consulto contas, multas, tributos ou certidões negativas de débito em sitesgovernamentais pela internet? *
2.5 - Organizo meus documentos e arquivos em pastas e diretórios no computador?*
2.6 - Realizo cálculos e orçamentos com planilhas eletrônicas? *
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2.7 - Redijo textos com o uso do computador? *
2.8 - Utilizo mecanismos de busca na Internet? *
2.9 - Utilizo social bookmarks ? *
2.10 - Preparo slides para exibir informações utilizando ferramentas de apresentaçãoeletrônica (Powerpoint, Impress ou outros similares)? *
2.11 - Utilizo NTICs para registro de mídias culturais? *
2.12 - Coordeno equipes utilizando a Internet? *
2.13 - Envio críticas, sugestões ou observações a sites de opiniões públicasgovernamentais como, por exemplo, o portal eletrônico da Câmara dos Deputados?*
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2.14 - Utilizo o computador para trabalho? *
2.15 - Assisto filmes e vídeos no computador? *
2.16 - Consulto comunidades de práticas, fóruns, listas de discussão para resolverproblemas? *
2.17 - Localizo endereços e telefones pela Internet? *
2.18 - Configuro meu computador com proteção contra vírus e programas intrusos? *
2.19 - Atualizo os programas de proteção contra vírus e programas intrusos? *
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2.20 - Organizo minhas coleções pessoais (fotos, músicas, filmes, livros, receitas, ...)no computador? *
2.21 - Organizo minhas coleções pessoais (fotos, músicas, filmes, livros, receitas, ...)na Internet? *
2.22 - Utilizo serviço de correio eletrônico para comunicação pessoal? *
2.23 - Utilizo as NTICs para gerar trabalho, negócios ou renda? *
2.24 - Utilizo recursos do computador para diminuir o tamanho dos arquivos(compactação)? *
2.25 - Utilizo recursos de anexar arquivos em serviço de correio eletrônico? *
2.26 - Ouço músicas pelo computador? *
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2.27 - Utilizo a Internet para aprimoramento de meus conhecimentos? *
2.28 - Faço ligações telefônicas pela Internet? *
2.29 - Utilizo salas de bate-papo temáticos (chats) ou listas de discussão para tiradade dúvidas ou aprendizado pessoal? *
2.30 - Gerencio as minhas tarefas diárias utilizando ferramentas disponíveis nocomputador? *
2.31 - Emprego salas de bate-papo (chats), fóruns e listas de discussão em minhasaulas?*
2.32 - Tenho agenda de contatos em minha conta de correio eletrônico? *
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2.33 - Crio e atualizo blogs ou sites? *
2.34 - Desenvolvo programas de computadores, ou colaboro para o seudesenvolvimento? *
2.35 - Realizo operações bancárias pela Internet? *
2.36 - Faço minha declaração de renda pelo computador? *
2.37 - Envio minha declaração de renda pela Internet? *
2.38 - Crio documentos no computador, como cartas ou currículos, utilizando ou nãomodelos prontos? *
2.39 - Realizo pesquisas na Internet utilizando acervos ou bibliotecas digitais? *
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2.40 - Utilizo as Novas Tecnologias (NTICs) para ações sociais comunitárias? *
2.41 - Consigo montar um computador a partir de componentes novos (peças)adquiridos separadamente? *
2.42 - Consigo instalar um SO (Sistema Operacional) em um computador para usobásico? *
2.43 - Consigo montar um computador a partir de componentes (peças) decomputadores descartados? *
2.44 - Produzo documentos, textos e informações e as divulgo na Internet? *
2.45 - Localizo facilmente o que preciso no computador? *
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2.46 - Faço backup (cópias de segurança) dos meus arquivos? *
2.47 - Em geral, participo como ouvinte de discussões na Internet? *
2.48 - Participo de comunidades de software livre como colaborador? *
2.49 - Participo de comunidades de software livre como desenvolvedor? *
2.50 - Instalo, eu mesmo, as ferramentas e programas que necessito nocomputador? *
2.51 - Identifico alternativas de uso das NTICs para solução de problemas sociais? *
2.52 - Utilizo orkut, facebook ou outros sites de relacionamento pela Internet? *
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2.53 - Utilizo MSN em relações extra classe? *
2.54 - Faço compras pela Internet? *
2.55 - Resolvo sozinho os problemas que tenho de configurações de teclado e deaplicações em meu computador? *
2.56 - Utilizo ferramentas colaborativas em comunidades virtuais para solução deproblemas? *
2.57 - Crio páginas na Internet? *
2.58 - Atualizo páginas na Internet? *
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2.59 - Utilizo serviços de assinatura digital para criptografia de dados? *
2.60 - Utilizo diariamente e de maneira sistemática as NTICs nos meus processos detrabalho? *
2.61 - Realizo pesquisas pela Internet para preparação de minhas aulas? *
2.62 - Acesso o repositório de Domínio Público do MEC ? *
2.63 - Participo de discussões e debates pela Internet ? *
2.64 - Utilizo objetos de aprendizagem (RIVED) disponibilizados pelo MEC? *
2.65 - Utilizo Web Quest bem minhas aulas? *
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2.70 - Utilizo o laboratório da minha escola para pesquisas educacionais com meusalunos? *
2.71 - Com qual frequência você acessa a internet para obter ou enviar documentos(irpf por exemplo), extratos, arquivos ou segunda v ia de contas ou documentos? *
3 – INTEGRAÇÃO DIGITAL
A integração digital é possibilitada em sala de aula quando se foge em parte da
rotina escolar que se vê na maioria das escolas públicas do Brasil levando o
discente a interagir com outros e com o próprio conhecimento através de
equipamentos tecnológicos sobre tudo com a utilização do computador e de seus
mais variados recursos tecnológicos.
3.1 - Você conhece ou já ouviu falar sobre essa metodologia? *
o Sim
o Não
3.2 - Na sua formação você teve aulas de Informática na Educação ou outradisciplina sobre a utilização das NTICs na educação? *
o Sim.
o Não.
3.3 - Em sua formação como professor, você teve a oportunidade de estudaraspectos pedagógicos do emprego de Novas Tecnologias na educação ou algumametodologia para mediar o acesso á informação com o uso de tecnologias? *
o Sim.o Não.
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3.4 - Você considera que a Escola em que você trabalha oferece condições para queas Novas Tecnologias sejam utilizadas como um recurso do processo deaprendizagem? *
o Sim.o Não.
3.5 - Você se considera com medo, ou despreparado, para mediar o uso das NovasTecnologias para acesso à informação em sala de aula com seus alunos? *
o Sim.
o Não.
3.6 - Você se considera preparado para utilizar o laboratório de informática da escola
com seus alunos, sem a ajuda de um especialista no assunto? *
o Sim.
o Não.
3.7 - Você considera que o professor em sua formação está sendo realmentepreparado para trabalhar com o uso das Novas Tecnologias em sala de aula? *
o Sim.
o
Não.
3.8 - Como você avalia a importância das Novas Tecnologias e o acesso ainformação em SUA VIDA como cidadão? *
o Decisiva e indispensável.
o Importante.
o Normal
o Sem importância.
3.9 - Como você avalia a importância das Novas Tecnologias e o acesso ainformação NO FUTURO DE SEU ALUNO como cidadão? *
o Decisiva e indispensável.
o Importante.
o Normal
o Sem importância.
4 – DA UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
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4.1 –Tenho realizada aulas teóricas ou práticas com o auxilio das Novas Tecnologiasde forma a possibilitar a inclusão digital dos discente da Escola: *
4.2 - Sobre a adequação do conteúdo matemático aos objetivos da disciplina: *
4.3 - A aplicabilidade do conteúdo à realidade educacional é: *
4.4 - O equilíbrio entre a teoria e a prática foi: *
4.5 - Com a utilização dos recursos tecnológicos o nível de obtenção de novosconhecimentos foi: *
4.6 - A atuação dos alunos no desenvolvimento do conteúdo e de seu conhecimentofoi: *
4.7 - a cerca no conhecimento prévio dos alunos das Novas Tecnologias, pode-seconsiderar que é: *
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4.8 – Percebo que o desenvolvimento do aluno nas aulas em que utilizo recursostecnológicos em relação a não utilização é: *
4.9 - A atuação dos alunos no desenvolvimento do conteúdo e de seu conhecimentofoi: *
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APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO E ANÁLISE DE MÉTODOS DE
EXECUÇÃO DE CONTEÚDO
1. Qual o impacto do uso da tecnologia no aprendizado do aluno e quais as limitações
deste uso?
2. A Tecnologia tem alguma importância para o desenvolvimento cognitivo do
educando?
3. Você acredita realmente que está preparado para trabalhar com o uso das Novas
Tecnologias?
4. Na escola que você trabalha, oferece condições para serem utilizadas as
Tecnologias como um recurso no processo de aprendizagem? Como?
5. Você se acha um tecnofobia? (Medo das Novas Tecnologias) Sendo ou não,
justifique?
6. Você se acha preparado para trabalhar no laboratório de informática da escola, sem
a ajuda de um especialista no assunto?
7. Como o modelo instrucional escolhido funcionou em termos pedagógicos e de
eficiência de aprendizagem?
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APÊNDICE C – PLANO DE EXECUÇÃO DE AULAS POR MEIO DO USO DAS
NOVAS TECNOLOGIAS.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO JOSÉ ORLEANSLICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA
Jardeilson Andrade de SousaEvandro Oliveira Silva
PLANO DE AULA
TUNTUM-MA
2011
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Plano de Aula
Instituto de Educação José Orleans
Licenciatura plena em matemáticaPúblico alvo: 9ª ano do ensino fundamentalDisciplina: MatemáticaTema: Trigonometria
Objetivo da disciplina:
Propiciar a compreensão sobre a matemática e o processo de ensino aprendizagem.
Objetivo geral:
Tornar possível o processo de ensino-aprendizagem.
Objetivo específico:
Permitir os alunos conhecerem os conteúdos abordados por meio das Novas
Tecnologias;
Orientar os discentes como identificar e usar a matemática no dia-a-dia;
Conteúdo:
TRIGONOMETRIA
o Medindo o que não se alcança;
o Razões trigonométricas;
o Polígonos inscritos.
Metodologia:
Aula expositiva-dialogada;
Construção de tabela trigonométrica;
Web pesquisa;
Resolução dirigida de exercícios propostos;
Analises e caracterização de semelhanças entre triângulos;
Discussão e análise de exercícios propostos em fórum e chats;
Competências e habilidades
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Reconhecer razões trigonométricas;
Medir o inalcançável;
Compreender a utilização de tecnologias na construção do conhecimento; Destacar conceitos e aprofundá-los.
Avaliação:
Terá como princípios básicos: A participação efetiva do aluno na construção do
conhecimento bem como sua evolução no processo educativo.
Recursos:
Computador, internet, datashow, vídeos, Quadro, pincel, apagador e livro didático.
Atividades:
Atividades do livro e da internet
Referência:
BONJORNO e AIRTON. Matemática: Fazendo a Diferença – São Paulo: FTD 2006.
IMENES, Luiz Márcio. Matemática: Imenes & Lellis/ Luis Márcio Imenes, Marcelo Lellis. –
1. Ed. – São Paulo: moderna, 2009.
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APÊNDICE D – PLANO DE EXECUÇÃO DE AULAS POR MEIO DO USO DAS
NOVAS TECNOLOGIAS.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO JOSÉ ORLEANSLICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA
Jardeilson Andrade de SousaEvandro Oliveira Silva
PLANO DE AULA
TUNTUM-MA
2011
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Plano de Aula
Instituto de Educação José OrleansLicenciatura plena em matemáticaPúblico alvo: 1º ano do ensino médioDisciplina: MatemáticaTema: Trigonometria
Objetivo da disciplina:
Propiciar a compreensão sobre a matemática e o processo de ensino aprendizagem.
Objetivo geral:
Mediar conhecimento de forma acessível e prática.
Objetivo específico:
Permitir os alunos conhecerem os conteúdos abordados por meio das Novas
Tecnologias;
Orientar os discentes como identificar e usar a matemática no dia-a-dia;
Associar conhecimentos matemáticos ao cotidiano do aluno.
Conteúdo:
PROGRESSÕES
o Sequências;
o Progressão aritmética (PA);
o Progressão geométrica (PG).
Metodologia:
Leitura dirigida;
Construção de definições;
Vídeo aulas no computador;
Resolução dirigida de exercícios propostos;
Analises e caracterização de semelhanças entre triângulos;
Discussão de atividades em chat e fóruns com professor;
Web pesquisa;
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Resolução dirigida de exercícios propostos;
Discussão e análise de exercícios propostos em fórum e chats;
Explorar os exercícios resolvidos apresentados no suplemento para professor:
Resolução de atividades propostas em grupos de estudos e debates em salas de bate-
papo;
Ampliar conceitos na internet;
Competências e habilidades
Reconhecer progressões;
Diferenciar PA e PG;
Compreender a utilização de tecnologias na construção do conhecimento;
Destacar conceitos e aprofundá-los.
Compreender progressões permitindo ao aluno associar a exemplos do cotidiano e
modelar situações-problema, dentro e fora da Matemática;
Desenvolver sequências numéricas utilizando raciocínio lógico;
Avaliação:
Terá como princípios básicos: A participação efetiva do aluno na construção do
conhecimento bem como sua evolução no processo educativo.
Recursos:
Computador, internet, datashow, vídeos, quadro, pincel, apagador e livro didático.
Atividades:
Atividades do livro e da internet
Referência:
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática / Joamir Roberto de Souza. – 1. Ed. – São Paulo: FTD, 2010. – (Coleção novo olhar; v. 1)