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CENTRO ECUMNICO DE ESTUDOS RELIGIOSOS SUPERIORES DO ESTADO DO MARANHO CEERSEMA

CLEUBENIR DE JESUS BARBOSA BRITO

Interao Famlia Escola: O desenvolvimento educacional nas sries finais dos alunos da Escola Municipal Abrao Cardoso

Pinheiro MA 2011

CENTRO ECUMNICO DE ESTUDOS RELIGIOSOS SUPERIORES DO ESTADO DO MARANHO CEERSEMA

CLEUBENIR DE JESUS BARBOSA BRITO

Interao Famlia Escola: O desenvolvimento educacional nas sries finais dos alunos da Escola Municipal Abrao Cardoso

Monografia apresentada disciplina de trabalho de concluso de curso, como requisito parcial para obteno do grau em licenciatura plena em pedagogia da Faculdade Teofilopedaggica do Maranho FTM. Orientador: Algenir Ferreira

Pinheiro MA 2011

CLEUBENIR DE JESUS BARBOSA BRITO Interao Famlia Escola: O desenvolvimento educacional nas sries finais dos alunos da Escola Municipal Abrao Cardoso

Monografia apresentada disciplina de trabalho de concluso de curso, como requisito parcial para obteno do grau em licenciatura plena em pedagogia da Faculdade Teofilopedaggica do Maranho FTM. Aprovado em ___ / ___ / ____ Nota ________

_________________________________________________________ ORIENTADOR (A) Professor Algenir Ferreira

_________________________________________________________ 2 EXAMINADOR (A)

________________________________________________________ 3 EXAMINADOR (A)

Deus, por fortalecer minha f, minha famlia por acompanhar-me e entender a minha ausncia, aos meus amigos que de forma direta ou indireta contriburam para a realizao deste propsito.

ADRADECIMENTOS Deus pela fora, persistncia, nimo e coragemj que me deu para alcanar meus objetivos. Aos meus familiares, pelo amor, incentivo, confiana e acima de tudo, por acreditarem que seria capaz de conquistar esta estapa muito importante em minha vida. Aos meus filhos Alice e Yan, que mesmo no entendendo a minha ausncia com certeza torceram muito por mim. Aos meus amigos que torceram por mim, acreditando no meu sucesso. A todos os professores, pela grande contribuio e conhecimento que foram repassados n0o decorrer do curso. A meu marido que no deixou que eu parasse de estudar, nos momentos de dificuldades, dando fora necessria que me possibilitaram a seguir em frente. A todos que contriburam direta ou indiretamente, colaborando para que este trabalho conseguisse atingir os objetivos propostos.

Se a educao sozinha no transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda. (Paulo Freire).

RESUMO A escola centrada no pleno desenvolvimento do educando precisa estar buscando meios de fazer deste processo educativo algo prazeroso, desafiador, j que a educao uma das questes que est em pauta nas discusses em diversas instituies sociais, como escola, famlia, igrejas e outros. Sabemos que a educao um processo vital no pode ser confundida com um simples desenvolvimento e crescimento dos seres vivos, nem com a simples adaptao do indivduo ao meio. Neste sentido este trabalho tem como objetivo refletir sobre a necessidade de uma parceria mais significativa entre famlia escola, onde nenhuma dessas instncias sociais pode omitir-se de suas responsabilidades, mediante o processo educacional. Portanto ambas tem que estarem determinadas a encontrarem respostas para as suas atuaes, buscando recursos necessrios para a concretizao das suas metas. No entanto indispensvel essa afinidade entre famlia escola, uma vez que essa integrao tende a enriquecer e facilitar o desempenho educacional do aluno. E a comunidade que por sua vez representa importante papel no desenvolvimento, tanto intelectual como social do indivduo tem que estar preparada para participar de maneira ativa, dinmica do processo scio educacional, pois uma sociedade s de fato democrtica, quando os cidados que dela fazem parte, so em primeiro lugar alfabetizados, o que dar direitos de exercer sua cidadania sendo conhecedores de seus direitos e deveres e o caminho para chegar a esse patamar um processo educativo verdadeiramente funcional, contudo preciso reconhecer que a famlia a primeira instituio de aprendizagem da qual o indivduo participa. Palavras chave: Escola, famlia, educao

ABSTRACT

Sumrio Introduo 1 Histria Social da Famlia ...................................................................... 2 Funo Social da Escola ........................................................................ 3 Impactos da interao famlia e escola na formao do educando e na melhoria da qualidade social da educao ........................................................................ 4 Estudo de Caso ........................................................................................ 4.1 Caracterizao do campo imprico ......................................................... 4.2 Sujeitos da pesquisa ............................................................................... 4 .3 Anlise dos dados ................................................................................. Consideraes finais .................................................................................... Referncias ..................................................................................................

IntroduoHistoricamente, a escola e a famlia tal qual conhecemos hoje, so instituies sociais que surgiram com o advento da modernidade, ambas destinadas ao cuidado da educao das crianas. Na verdade escola coube a funo de educar na medida em que o tempo e a competncia da famlia eram considerados escassos para o cumprimento de tal tarefa. Isto no quer dizer que a famlia torna-se livre de desenvolver suas atividades de parceria, cumplicidade e principalmente das atitudes de observao no que diz respeito a vida escolar dos filhos No decorrer do processo educacional, nos deparamos com alguns aspectos que atrasam a vida do aluno no seu currculo escolar. Dentre esses aspectos optamos por observar a influncia da famlia no processo ensino-aprendizagem da Escola Municipal Abrao Cardoso, que est situada no Povoado Ponta de Santana Acredita-se que quando existe essa parceria entre famlia escola no sentido de desenvolver a educao, mais eficaz se torna o trabalho da escola, dessa forma cada um se dedicar s suas atribuies, sem deixar de cumprir suas tarefas, nem designar suas responsabilidades para o outro. Assim nesse estudo pretende-se analisar a famlia perante a escola e a necessidade de uma integrao mais slida, pois supe-se que a questo familiar pode ser um dos fatores que influenciam o aluno no desenvolvimento escolar. Como sabemos o parmetro de famlia que havia at o sculo passado foi se desconstruindo com os avanos da sociedade e suas buscas por independncia financeira e mesmo de sua vida em particular, mas esto no impede que as responsabilidades deixem de ser cumpridas, haja visto o representante legal da instituio familiar ser um personagem fundamental na aprendizagem. O que podemos considerar como base para um bom desempenho tanto no lado educacional, quanto afetivo e cognitivo. A escola que por sua vez tinha o papel de ensinar o que o mundo do trabalho iria cobrar do indivduo no futuro possa absorver tambm a funo de educar para a vida no que se referem aos aspectos sociais. As

consequncias desse acumulo de funes so sentidos, pois a escola passou a ser vista como uma instituio que ensina, que crtica e faz cobranas que deveriam tambm ser trabalhadas em casa, da gera-se muitos conflitos. Assim, acredita-se ser inquestionvel que a famlia tenha papel insubstituvel e determinante na educao dos filhos. Porm, a famlia conta com uma importante aliada nesta tarefa, a escola, a qual enquanto instituio especializada no servio da educao, realizar tanto melhor a sua funo educativa quanto maiores forem a participao e a cooperao da famlia. Este estudo foi realizado na Escola Municipal Abrao Cardoso, situada no Povoado Ponta de Santana, Pinheiro MA, com o intuito de enfatizar as vantagens importantes e necessrias para a busca de solues para muitos problemas enfrentados hoje no sistema educacional. Diante da realidade observada, o principal objetivo deste trabalho foi argumentar teoricamente sobre a importncia da interao famlia escola. Na busca de atingirmos tal objetivo apresentamos aqui algumas propostas que iro contribuir no desempenho da educao tais como: a histria social da famlia, funo social da escola, impactos da interao famlia escola na formao do educando. Destacando os fatores que exercem maior influncia para o acompanhamento do educando na escola. Para obteno dos dados foi desenvolvida uma pesquisa bibliogrfica,por meio da qual buscou-se informaes tericas principalmente em livros de autores da rea como Vitor Henrique Paro (1992 2007), revistas, etc... Alm disso, desenvolveu-se uma pesquisa de campo por meio de questionrios aplicados a um grupo de pais de alunos e professores das sries finais do ensino fundamental, com o objetivo de investigar o real significado entre o envolvimento famlia escola, detectando em que sentido essa parceria pode contribuir de forma significativa na aprendizagem e como o distanciamento entre essas duas instituies pode refletir nos problemas da sociedade.

1 - Histria Social da FamliaA histria social da infncia e da famlia, ARIES (2006), assinala o carter histrico cultural do modelo de famlia nuclear, que emergiu como socializadora das crianas apenas a partir do sculo XVIII. Dessa forma, a viso contempornea de famlia como algo natural da organizao humana contrariada, da mesma forma que a viso de grande parte das escolas, que toma estrutura familiar como parmetro de normalidade de nossa sociedade. A partir da Revoluo Industrial as mes tendo que trabalhar para ajudar no sustento da casa raramente tinham oportunidade de se dedicar inteiramente a seus filhos, a escola que por sua vez tinha o papel de ensinar o que o mundo do trabalho iria cobrar do indivduo futuro, passa a exercer tambm funo de educar para a vida e passou a agir com ensinamentos de filosofia, sociologia, dentre outros que eram passados pela famlia. Segundo Aries, uma forma muito comum na educao era o aprendizado por meio da prtica, e muitas vezes essa prtica no apresentava limites entre a profisso e a vida particular. O mesmo autor relata ainda que a bagagem de conhecimento experincia prtica e o valor humano eram transmitidos por meio de servios. A aprendizagem tinha como currculo a cultura que era passada de gerao para gerao, dessa forma, a aprendizagem era contextualizada e direcionada especificamente a uma profisso. Como a educao da criana poderia ser transferida a outra famlia ou a igreja, perdia-se o vnculo familiar entre pais e filhos, assim, a famlia era uma realidade moral e social, mais do que sentimental. ARIES (2006). Diante do pressuposto de que a famlia a base das primeiras aprendizagens de cada indivduo entende-se ser preciso valoriz-la e valorizar, pois por meio dela que se aprende. Um n ovo modelo de famlia surgiu nas ltimas dcadas, com a proclamao da Repblica e o fim do trabalho escravo, as novas prticas de socializao com o incio do processo de industrializao, urbanizao e modernizao do pas impulsionaram a proliferao dos modelos de famlia nuclear burguesa, constituda por pai, me, filhos. O homem continuou o detentor da autoridade, enquanto a mulher assume uma

nova posio, tornando-se responsvel pelo espao privado da casa, desempenhando o papel de me e esposa, zelando pela educao dos filhos.A famlia o espao indispensvel para a garantia da sobrevivncia de desenvolvimento e da proteo integral dos filhos independente do arranjo familiar ou da forma como vem se estruturando. a famlia que propicia os aportes afetivos, sobretudo materiais necessrios ao desenvolvimento e bem estar dos seus componentes. KALOUSTIAN, 2002.

O que no podemos deixar de frisar que quando se trata de educao sob os meios de comunicao muitas famlias perdem o rumo, o limite e a disciplina sobre seus filhos. A televiso, com sua filosofia permissiva tem sido grande mentora dos valores da nossa corrompida sociedade, pois os maiores destaques esto voltados para as drogas, a gravidez na adolescncia, o desrespeito, a perda de valores morais e sociais. Como sabemos o pblico alvo so crianas e adolescentes, e a famlia em muitos casos no est preparada para um dilogo aberto e esclarecedor, ou seja, por medo ou por vergonha de conversar sobre determinados assuntos com seus filhos. O que em muitos casos fica a cargo dos professores nas salas de aula, uma responsabilidade que torna-se s vezes constrangedora para ser discutida com os alunos isoladamente. Apesar disso entende-se que hoje no s a famlia, mas a escola e a igreja tambm participam da educao das crianas, mais a mdia e os meios de comunicao em geral ofertam tambm suas contribuies trazendo para a educao do nosso tempo uma semelhana de cultura e ideologia. Para mile Durkhein A educao a ao exercida pelas geraes adultas sobre as geraes que no se encontram ainda preparadas para a vida social, tem por objeto suscitar e desenvolver na criana certo nmero de estados fsicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade poltica no seu conjunto e pelo meio especial a que a criana particularmente se destine. Da definio de Durkhein podemos extrair duas ideias importantes: a educao

ao mesmo tempo que mltipla tambm uma; ou seja, a educao se diferencia em todos os tempos e em todas as partes, se analisarmos vrias sociedades e vrias pocas histricas veremos que h diferentes ideias educativas. Portanto no h uma educao universal e nica. No entanto a escola e a famlia tem objetivos iguais que fazer a criana se desenvolver e ter sucesso em todos os aspectos de aprendizagem. Quando a escola consegue trazer para junto de si pais e responsveis como parceiros, diminui o ndice de evaso e violncia, assim como melhoram o rendimento das turmas, sem contar que o professor deixa de ser o nico responsvel pela formao de valores, porm fundamental considerar os conhecimentos que so trazidos de casa pelos educandos que contribuem para fortalecer princpios ticos.O segredo de uma boa relao saber ouvir, respeitar as culturas e trabalhar juntos, afirma Helosa Szymansk em uma entrevista a revista Nova Escola, p.34, 2008. A famlia um grupo de pessoas que se unem pelo desejo de si complementarem e construrem algo, e a escola por sua vez ao juntar-se com a instituio familiar ter como oferecer com mais praticidade o seu trabalho pedaggico. O acesso a educao formal e informal podero progredir sempre mais, no momento em que as duas passam a caminhar de mos dadas, muitos dos problemas enfrentados pela escola podero ser amenizados. Nota-se que muito tem sido transferido da famlia para a escola, tarefas que eram da famlia: Formao religiosa, poltica, educao sexual e muitas outras, com isso a escola vai deixando de lado seu foco e a famlia perde a sua verdadeira funo. Portanto, participar do cotidiano escolar de seus filhos algo indispensvel, assim como ter comprometimento com a escola, o que leva o educando a ter certeza que est tendo apoio, e por sua vez passa a valorizar tanto a escola como o professor.

A educao dada pela famlia fornece o soloa partir do qual o homem pode agir at parar em ltima instncia, se rebelar contra valores recebidos, contra esses valores, mas sempre a partir deles. Portanto a famlia a base da formao do ser humano, todo aprendizado que essa pode transmitir para a criana ser de grande valor para a sua realizao como homem social. (ARANHA, 1999. P-61)

A Constituio brasileira de 1888 trata a questo familiar no artigo 5. Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e a propriedade. A criana esta inserida num contexto familiar capaz capaz de preparar seus valores e padres apropriados atravs da interao com outros indivduos. Estas atitudes podem funcionar como modelo para suas habilidades e comportamentos Artigo 2 diz que a educao dever da famlia e do Estado, muitos pais pensam que proporcionar a educao escolar para os seus filhos um direito somente do Estado e que, portanto, em algumas situaes podem tirar seus filhos da escola quando entendem, ou permitir que eles hajam de maneira inadequada com os instrumentos escolares e com os professores que esto no espao escolar. Bom seria se toda sociedade compreendesse a importncia de se manter um individuo educado e com graus de socializao bem distribudos ao longo do espao. No entanto a famlia retira do convvio escolar seus filhos no dando espao para que estes possam argumentar. Em muitos casos a prpria omisso do espao escolar da-se por acharem que seus filhos precisam trabalhar para ajudar no sustento. e trabalhar para ajudar no sustento da famlia em vez gastar seu tempo na escola. No artigo 205 da Constituio Federal diz que a educao direito de todos, mas o importante que esse direito ao mesmo tempo um dever da famlia e do Estado, dever de proporcionar as condies para que o indivduo possa usufruir desse direito. A famlia que propicia os aportes afetivos e sobretudo, materiais necessrios ao desenvolvimento e bem estar de seus componentes. devem

2 - Funo Social da EscolaA sociedade para Durkhein um organismo exterior e superior aos indivduos, constituindo-se de um conjunto de normas, leis, regras, responsveis pela formao moral e social dos indivduos. A escola fazendo parte do movimento histrico social deve ser vista como palco de uma dimenso da luta de classes. -al incorpora interesses ideolgicos e polticos, constituindo-se num espao onde experincias humanas planejadas e desenvolvidas. O que acontece atualmente a inverso dos papeis: a famlia espera da escola uma educao completa, uma formao como acontecia na era Medieval, quando os pais entregavam os filhos a outra para educa-los ou contratavam um mestre para que acompanhasse a criana a todo momento ensinando-lhe tudo o que fosse necessrio para viver em sociedade, principalmente bons modos e etiquetas sociais. O fato de pertencer a uma famlia com poderes aquisitivos mais elevados j propicia criana noes de poder, autoridade, alm de permitir com que aprendam normas e habilidades diferenciadas. Muitos especialista no assunto defendem a ideia de que o afeto e o apego emocional so tambm a base para a motivao da aprendizagem, pois levam a criana a se sentir mais segura e explorar mais o ambiente. Segundo Vieira Pinto, a historicidade pertence a essncia da educao. A educao histrica no porque se executa no tempo, mas porque um processo de formao do homem em suas etapas de aprendizagem dos padres regidos pela escola e pela sociedade da qual faz parte, se as condies de vida ajudam de acordo com a essncia de cada individuo tudo so processos de construo abrangente de uma cultura da qual esta inserido. A escola se constituiu em um dos espaos fundamentais na produo dos sujeitos, neste sentido, dar voz a todos os envolvidos nos processos pedaggicos, inclui os diferentes saberes e formas de desenvolvimento desses saberes culturais, criar espao de participao e vivncia da democracia faz diferena quando nos

propomos a contribuir com a construo de uma sociedade democrtica, pois o homem atual vive em uma sociedade competitiva em que seu poder instrucional muitas vezes bem mais avaliado, pois como sabemos a educao tambm comercio. O homem atual vive em uma sociedade capitalista, competitiva baseada em aes e resultados, por isso, necessitamos construir uma sociedade libertadora , crtica, reflexiva, igualitria, democrtica e integradora, resultado das relaes entre as pessoas caracterizadas pela interao de vrias culturas em que cada cidado constri a sua existncia. A escola trabalha dentro da concepo de ser humano ideal onde implica numa posio mais crtica em relao a realidade social e a contribuio da cincia para a transformao da sociedade. Considerando que a subjetividade humana surge em contato do homem com a natureza, esse mundo interno que possumos e suas expresses so construdas em relaes sociais. dessa forma que o indivduo deve ser entendido pelo seu desenvolvimento fundamentado no materialismo histrico e dialtico. A subjetividade individual representa a constituio da histria de relaes sociais do sujeito concreto dentro de um sistema individual.O homem que a educao deve realizar, em cada um de ns, no o homem que a natureza fez, mas o homem que a sociedade quer que ele seja, e ela o quer conforme o reclame a sua economia interna, o seu equilbrio. ( EMILE DURKHEIN)

O indivduo ao viver relaes e experincias determinadas em uma cultura que tem ideias e valores prprios vai se constituindo, ou seja, vai construindo sentidos para a experincia que vivencia. A subjetiva da constituio da sociedade. subjetividade social exatamente a aresta Refere-se ao sistema integral das

configuraes subjetivas grupais ou individuais, que se articulam nos destintos nveis da vida social. A formao de sua personalidade se d na denominao dada a representaes e sentidos que se envolvem a respeito de si prprio, a partir do conjunto de suas vivncias.

Este conceito supera a sua compreenso enquanto papis de valores, de habilidades de atitudes. O ser humano tambm um ser cultural e essa concepo tem como apresentao a compreenso dos diferentes processos e sujeitos histricos das relaes que se estabelecem entre os grupos humanos, nos diferentes tempos e espaos, sempre a partir de uma efetiva dimenso de contemporaneidade. Dessa forma, a escola trabalha a cultura do entorno no processo de compreenso humana das diversas e mltiplas possibilidades existentes na sociedade. As finalidades da educao escolar reduzem-se aprendizagem de conhecimento, teis imediatamente aplicadas, tanto nas possveis atividades profissionais, quanto na convivncia social (SAVIANI, 1999, p. 25)

O conhecimento um instrumento que norteia o indivduo de forma ativa para o avano social no meio em que est inserido, este conhecimento d a precisa contribuio para a afirmao democrtica e responde s mudanas que ocorrem no contexto social, ajudando a preparar os seres que transformam o mundo no qual vivero. Este se constri a partir das relaes e condies exigidas no mbito social, a qual pertence o indivduo e sobre quais objetivos pretende alcanar, porm, exigi-se um aperfeioamento constante em decorrncia das constantes transformaes ocorridas na sociedade atual. Ele acontece principalmente na famlia, depois se propaga por outros grupos sociais, principalmente na escola que dever ter como objetivo o fortalecimento de estratgias para o preparo e desenvolvimento desse conhecimento. A escola no a nica instncia de formao da cidadania, mas o desenvolvimento dos indivduos e da sociedade depende cada vez mais da qualidade e da igualdade de oportunidade educativa. Formar cidados na perspectiva aqui delineada supe instituies onde se possa resgatar a subjetividade inter relacionada com a dimenso social do ser humano, em que a produo e comunicao do conhecimento ocorram atravs de prticas participativas e criativas. De acordo com

Malinowski, a descrio de uma existncia em qualquer civilizao requer que faa a juno das atividades dos indivduos com o esquema social de vida organizada, com base em um conjunto de valores e acordos que satisfaam a necessidade dos sujeitos. Trata-se de uma instituio da sociedade na qual a criana atua efetivamente como sujeito individual e social, um espao concreto e fundamental para a formao de significados e para o exerccio da cidadania: na medida em que possibilita a aprendizagem de participao crtica e criativa, contribui para formar cidados que atuem na articulao entre o Estado e a sociedade civil. A educao na atualidade vive problemas de ordem ideolgica estrutural, que perpassam o sistema econmico vigente. Influenciada por esses iderios a escola encontra-se num verdadeiro beco sem sada. E reproduz a chamada ideologia dominante neoliberal. Para a famlia o ensino quanto mais individualizados, melhor para seu filho, pois nessa conjuntura vai haver a peculiaridade de melhor ajud-lo e destac-lo. As preocupaes transmitem, portanto o mbito privado, este enfoque mais social do que individual carrega objetivos crticos,m pois a escola deve ser um espao de valorizao tanto na informao como na formao de seus alunos, dentro de uma estrutura coletiva. A escola como instituio busca atravs do ensino, que seus alunos possam assumir a responsabilidade por este mundo, como diz Arendt (Apud Castro, 2002)Ultrapassa os desejos individuais e esta responsabilidade s poder advir atravs do enlaamento entre o conhecimento e a ao, entre os interesses individuais e sociais. A escola como um novo modelo, ir ampliar o mundo dos alunos, convidando-os a olhar suas experincias com uma outra lente que no a familiar, o que alterar o significado j conhecidos.

Ao lado da famlia, a escola permanece sendo um espao de formao que deve, para tanto, repensar a sua ao formadora, preocupando-se em formar seus educadores para que os mesmos renam recursos que os permitam lidar com os conflitos inerentes ao cotidiano escolar. , portanto, na escola, refletindo sobre o que h para ser ensinado s crianas sobre metodologias que pode tornar mais coesa a ao do conjunto docente que a escola poder encontrar sadas legtimas a superao

dos problemas morais e ticos que assolam o seu dia-a-dia. A escola o lugar privilegiado que permite o acesso aos produtos da cultura humana, no espao escolar, portanto, que podem realizar-se fecundas aes do saber a partir dos conhecimentos fornecidos as necessidades, as dificuldades de cada um. H uma grande complexidade em definir a escola; como sabemos, a natureza de seu papel socializador em relaes que estabelece com a sociedade geram em muitos casos uma grande complexidade em caracterizar o processo mais amplo em sua relao social com os sujeitos. Guzzo (1990, p. 135) Acredita-se que o envolvimento dos pais em programas educacionais de suas crianas vem sendo considerado como uma varivel relevante e facilitadora do desenvolvimento da criana, pois a escola precisa de parceiros. Lopez (2002), enfatiza que, na sociedade da qual fazemos parte, os pais nunca deixam de ser os responsveis legais e morais sobre os seus filhos, por mais que seja cada vez mais comum s crianas no mundo atual comear a frequentar a escola com dois anos de idade. E exatamente por isso que a unio dessas instituies devem ser extremamente ntima. Ainda segundo o mesmo autor, na educao dos filhos a famlia tem a funo de proporcionar suporte a atuao pedaggica, garantindo o cumprimento dos deveres fora da estrutura fsica escolar, contribuio esta muito importante na formao do cidado. A escola tem uma ao educativa foi transcende a instruo e, portanto, bastante flexvel para ligar o conceito de escolaridade existncia da pessoa como algo dinmico e associado ao desenvolvimento da personalidade Tiba (2002), afirma ainda que muitos pais culpam a escola pelo mau comportamento em casa, levando-o a entender que quem educa a escola. Na realidade essa ideia errnea e no deve prevalecer, pois cabe aos pais a formao do carter, e da personalidade da criana, para que estes possam desenvolve-las em qualquer instituio que passe a frequentar. A partir do momento que a familia educa seus filhos de maneira consciente este pratica seu aprendizado fazendo refletir na sociedade seu modelo de famlia. O mesmo autor diz que se a unio entre famlia e escola for firme desde o

inicio da vida escolar da criana todos iro ganhar. O mesmo ainda ressalta que se a criana estiver bem vai melhorar, e se precisar de ajuda para resolver seus problemas, receber tanto da escola quanto dos pais condies de aprendizado suficientes para solucion-los. No processo ensino-aprendizagem certo que nem toda famlia participa, ou podem mesmo participar da mesma maneira, mas vale a pena inclu-las no planejamento escolar. Segundo Marini (2003), necessrio selecionar as particularidades de cada famlia, pois esses dados englobam fatores importantes para que todas as partes inseridas no processo educacional possam analisar corretamente suas atitudes no objetivo de apresentar propostas educacionais coerentes com a realidade da comunidade na qual esto inseridos os alunos. A famlia funciona como primeiro e mais importante agente socializador, sendo assim, o primeiro contexto no qual se desenvolvem padres sociais que passam a refletir na sua vida escolar. Segundo MORIM,2004, p. 25, '' os indivduos conhecem, pensam e agem segundo paradigmas escritos culturalmente neles.'' A escola deve ser democrtica, comprometida com a ao reflexiva sobre questes relacionadas que vem a ajudar o jovem a construir sua prpria escala de valores, alem de incentivar a busca de um objetivo para determinada atividade, estimula o desejo de aprender, o que propicia um conhecimento muito amplo, em relao aos seus progressos de responsabilidade. O mundo est direcionado a uma educao que precisa ser consequente, precisa construir uma cidado que realmente contribua com liberdade de ao e autonomia de deciso de forma crtica e consciente na sociedade em que vive. Em muitos casos, o que se percebe que o professor tem um papel importante nesse processo de aprendizagem, pois, ele o principal agente envolvido, isto faz com que possa perceber as diferenas existentes em sala de aula e trata-la de modo especial, fazendo com que to9dos possam conviver em igualdade,

O saber da comunidade aquilo que todos conhecem , ou seja, o saber prprio do homem de fundamental importncia, a comunidade tudo que se aprende de um modo ou de outro faz parte do processo de endoculturao, atravs do qual o grupo social aos poucos socializa, em sua cultura, os seu membros, como tipos de sujeitos sociais. (Revista Construir notcia, p. 19)

A educao, tal como qualquer outra atividade econmica, no mundo moderno assume destaque no investimento do ser humano, tem-se de um lado, a educao como um bem de consumo, desde que seja desejada por si prprio, por outro lado a educao claramente considerada um bem de investimento na medida em que as pessoas que a adquirem geram para si meios de resgatar culturas e valores antes esquecidos pelos meios sociais, aplicao esta que deriva um fluxo de condies bem relevantes em relao a um futuro de benefcios. BLAUG (1975), ressalta que o fator das consequncias da educao, em termos de habilidades incorporadas s pessoas ser considerado como capital humano no implica em dizer que as prprias pessoas estejam sendo tratadas como capital. O capital humano o valor atual das habilidades adquiridas pelas pessoas e no o valor das prprias pessoas.

3 - Impactos da interao famlia e escola na formao do educando e na melhoria da qualidade social da educao Alm de uma educao familiar bem fundamentada. Tiba (1996), defende a insero da escola na vida familiar do aluno. A famlia deve propor ateno e carinho a criana e deve assegurar um ambiente agradvel para que a criana consiga de maneira satisfatria resolver seus deveres escolares, mas por outro lado a escola deve oferecer condies suficientes para que as crianas sintam desejo de permanecer em seu espao pois, como sabemos um local onde no oferece lazer, diversidade,respeito e condies de igualdade no pode ser considerado ''bom''' para o convvio. A famlia enfrenta seus problemas de acordo com cada fase, assim como a escola tambm enfrenta suas dificuldades diante de cada etapa da vida de seus alunos, uma das questes mais conflituosas que a escola enfrenta o fracasso escolar e esse problema que por vezes atribudo a muitos fatores, tambm atribudo a problemas familiares. A criana quando no bem amparada pela famlia no sentido de educar, transmitir conhecimentos de valores e cultura, pode ser influenciada pelos seus grupos sociais, muitas vezes mais fcil seguir ao seu grupo de amigos do que aos pais ou a escola. Com isso, a criana pode acabar apegando-se ao que mais atraente para seguir naquele momento ao grupo dos mais bagunceiro da escola, dos menos interessados em atividades escolares, como afirma Tiba:Atualmente o contato social muito precoce. Ainda sem completar a educao familiar a criana j est na escola. O ambiente social invade o familiar no s pela escola, mas tambm pela televiso, internet, dentre outros (2002, p. 178).

O dilogo um fator de suma importncia para a aproximao entre famlia e escola (Paro, 2007), afirma que para que o mesmo acontea necessrio que os pais se sintam valorizados, respeitados e tratados de igual para igual na escola de seus filhos. Outro fator apontado por Paro como prejudicial integrao da famlia na escola a falta de comunicao. Haja visto ser de suma importncia os pais se

manterem informados sobre as relaes que esto acontecendo dentro do espao que confiaram para seus filhos e, isto, a escola em muitas vezes torna-se omissa s chamando pais e responsveis quando se trata de declara algo de errado que seu filho cometeu. Pensamos que de acordo com as situaes vividas em nossos tempos, mais importante que apontar os erros alheios ajudar dando-lhe oportunidade de dialogo e, o que mais interessante s vezes que isso no acontece no seu mbito familiar. O primeiro passo para uma boa aprendizagem conhecer a vida dos alunos, de modo que a famlia possa ser em primeiro plano chamada para esse encontro e o que as escolas no estimulam em seus alunos justamente esse contato mais prximo. Os professore sentem- se preocupados apenas em ministrar suas aulas e repassar contedos deixando de lado a vida do aluno para segundo plano ,o que favorece em muitos casos para o prprio abandono , repetncia e evaso escolar. O Brasil historicamente tem sido notcia, no pela sua beleza natural, mas sobretudo pelos graves problemas sociais. A escola brasileira est fincada no contexto de crise social, onde o povo que luta e tenta encaminhar propostas de mudanas, espera para ser ouvido e participar de sua prpria histria. A dependncia secular a que foi submetida deixou o povo mobilizado e sem capacidade de crtica e de luta. As condies na sociedade so reproduzidas pelo sistema educacional, onde a burocratizao, a falta de integrao, dificultam a ao libertadora o que causa insatisfao, onde na maioria das vezes gera acomodao, passividade, desistncia, etc. Gadoth (1997, p.33), afirma que [...] A crise pragmtica tambm atinge a escola e ela se pergunta a si mesma, sobre o seu papel como instituio numa sociedade ps-moderna e ps-industrial, caracterizada pela globalizao da economia, das comunicaes e da cultura []. Surgem alguns questionamentos. A comunidade tem acesso a informaes sobre seus direitos de participao no processo de construo de um ensino de qualidade? A necessidade de articulao entre escola e comunidade fundamental, pois a escola no um seguimento ou instituio isolada no contexto global. Deve estar

presente no processo de organizao social, de modo que as aes a serem desenvolvidas estejam voltadas para as necessidades comunitrias. A educao direito de todos e ser dada no lar e na escola, famlia cabe escolher o gnero de educao que deve dar a seus filhos. O direito a educao assegurado: pela obrigao do poder pblico e pela liberdade de iniciativa particular de ministrarem o ensino em todos os graus pela obrigao do Estado e de fornecer recursos indispensvel para que a famlia e na falta desta os demais membros da comunidade se desobriguem dos encargos da educao, quando provada a insuficincia de meios de modo que sejam assegurados iguais oportunidades a todos. (Artigo 2 e 3 da lei 4024). O ministrio da educao divulgou dados relevantes em relao ao afirmado que este bolsa famlia, tem um impacto positivo na trajetria educacional dos beneficirios. Ao constatar o ndice de aprovao e abandono escolar de alunos da rede pblica de ensino, o ministrio da educao verificou que a exigncia da frequncia s aulas por parte do bolsa famlia faz toda a diferena,. Trata-se do primeiro retrato do impacto no resultado da educao, at ento o acompanhamento limitava-se apenas ao registro de frequncia s aulas, condio bsica para a permanncia da famlia no programa . Na avaliao do professor Denilson Bandeira do Instituto de Cincias Poltica da Universidade de Braslia, o bolsa famlia de fato causa um impacto mais do que as outras variveis, seja por exigir a presena, seja por implicar mudanas de comportamento dos alunos que melhoram at o vesturio. importante ressaltar que a famlia e a escola so ambientes de desenvolvimento e aprendizagem humana que podem funcionar como propulsores ou inibidores dele na integrao famlia escola tem uma dificuldade muito grande em relao da mesma ainda no comportar em seus espaos acadmicos, sociais e de interao, os diferentes seguimentos da comunidade, e com isso no possibilita uma distribuio equitativa das competncias e o compartilhar da responsabilidade de ambas. As escolas por sua vez deve investir no fortalecimento de associaes de pais e

mestres, no conselho escolar, dentre outros espaos que propiciem as famlias a articularem com a comunidade, buscando estratgias que permitam aos pais acompanharem as atividades curriculares da escola, de modo mais ativo e comprometidos com a educao do seus filhos, pois como sabemos educao no pode ficar separada de laos familiares.

4. Estudo de Caso 4.1 Caracterizao do Campo mpirico O municpio de Pinheiro localizado na micro regio da baixada maranhense e na regio do norte maranhense, fundada em 03 de setembro de 1856. uma terra hospitaleira, por isso recebeu o nome de princesa da baixada maranhense, graas a exuberncia de seus verdes e alagados campos e de uma exuberante beleza produzida pelos seus campos naturais. Pinheiro possui um passado de glria e uma histria muito rica que vem sendo desvendada ao longo dos estudos realizados, a fim de reviver seu papel na sociedade pinheirense, sendo hoje uma das mais importantes cidades do maranho. construda de campos altos e baixos, onde nos campos altos ficam as fazendas de gado da regio que permanecem secas mesmo nos tempos chuvosos, j os campos baixos alagam no inverno, oque ultimamente chega at a deixar algumas pessoas desobrigadas, devido fazerem suas construes no lugar das guas. Sendo uma das cidades mais importantes da baixada, Pinheiro possui uma infraestrutura considerada boa para os padres da regio com destaque para a quantidade de pousadas, hotis e restaurantes, bares, que atendem todo o pblico que aqui chega, seja para descanso ou para as festividades tradicionais da cidade. Como toda e qualquer cidade, Pinheiro deixa ainda a desejar quando se trata dos problemas sociais que, alis so inmeros, podemos destacar como alarmantes a falta de qualificao profissional o que leva a um elevado nmero de desemprego, onde as pessoas da regio precisam sair de suas casas para outras cidades em busca de melhores condies de vida, porm sabemos que nem sempre o que acontece de fato. Em muitos casos os jovens buscam soluo nas drogas, assaltos, pois encontram-se em desespero pela marginalizao consequente da falta de algo para ocupar seus dias. O descaso em torno de atendimento ao pblico visitante que ao entrar na cidade se depara com um nmero altssimo de urubus que trafegam pela ruas, sem se intimidar com a presena das pessoas. O acmulo de lixo nas ruas tambm torna-se destaque em nossas cidades, pois as pessoas que aqui vivem ainda no se educaram para o grave problema social que

a sujeira, determinante este que causa dano tanto sade humana quanto sade do planeta. As principais atividades econmicas do municpio so: a pesca e o comrcio por ser uma regio de campos alagados e sua populao ser em sua maioria de baixa renda, que depende de suas guas para tirar o sustento, a pesca o meio pela qual as famlias pinheirenses garantem a comida em suas mesas e ainda tiram dela a manuteno da renda familiar, responsveis pela gerao de renda para uma grande parte da populao. Pinheiro ainda se destaca no cenrio maranhense de msicas e poesias, daqui j saram muitas personalidades que se destacam no cenrio nacional. Quanto ao comrcio, Pinheiro tem uma diversidade de produtos oferecidos, desde o artesanato local at os produtos que vem de outras regies, pelas chamadas sacoleiras, pessoas estas que arriscam suas vidas, indo em excurses para outras regies na busca de produtos diversificados capazes de ajudar na sua renda . A Escola foi criada devido a grande dificuldade que a comunidade encontrava para que seus filhos cursassem o ensino fundamental de 1 a 8 srie, haja vista que as escolas mais prximas ficam na sede do municpio. O campo empirico abrange vrias escolas da rede municipal localizadas na Sede e na Zona Rural agregadas a um ncleo chamado Plo, com nfase a Escola Abrao Cardoso, localizada a 06 Km da sede do municpio por ser o objeto de estudo deste trabalho. A escola foi criada devido a grande necessidade educacional das pessoas do lugar onde devido a grande necessidade educacional das pessoas do lugar, onde devido a sua localizao ser um pouco dificultosa as famlias dependem de transporte para chegar at as escolas que ficam na sede, e isto foi uma preocupao que levou a ento professora da poca Raimunda Aroucha, que tinha por apelido Mundiquinha Aroucha na dcada de 40, segundo relatos colhidos com as pessoas mais idosas do povoado. O nome do prdio do referido campo impirico foi escolhido em reconhecimento ao trabalho do ento pedreiro que trabalhou na construo da escola Abrao Cardoso, irmo do saudoso Napoleo Cardoso. Em junho de 1998, durante

a gesto do prefeito daquela poca Jos Gensio, a escola passou por uma reforma, mas no ficando ainda como deveria, no ano de 2008 na gesto do prefeito Filadelfo Mendes Neto, a escola mais uma vez recebeu ampliao, onde hoje funciona com as seguintes dependncias: 08 salas de aula, 01 ptio, 01 biblioteca, 01 depsito, 01 diretoria, 01 secretaria, 01 sala de informtica, 08 banheiros, sendo 02 destinados aos funcionrios e 06 para os alunos, 01 cantina e um depsito destinado ao agrupamento de materiais destinados para o preparo do lanche escolar Atualmente de acordo com a matrcula inicial, a escola conta com uma clientela de 259 alunos, distribudos nos turnos matutino, vespertino e noturno. A escola conta com 14 professores, sendo 07 do 1 ao 5 ano, e 07 do 6 ao 9 ano, todos com curso superior e os demais funcionrios distribudos em 01 Agente Administrativo, 01 Agente de portaria e 04 Auxiliares de Servios Gerais. Os alunos da referida escola so pertencentes a famlias de baixa renda, onde esperam da escola subsdios para que possam mudar sua realidade, pois como sabemos a educao o nico meio capaz de transformar uma sociedade. A escola funciona de forma participativa visando obter um mbito escolar onde requer a democracia e a participao ativa no processo de planejamento. 4.2 Sujeito de Pesquisa Com a finalidade de despertar a importncia da parceria famlia-escola no processo scio educativo dos alunos do ensino fundamental das sries iniciais do referido campo imprico foi realizada pesquisa por meio de estudo do caso no qual houve aplicao de questionrios a um grupo de pais, onde os mesmos puderam expor suas ideias que vieram engrandecer mais o trabalho pedaggico da referida escola. No decorrer da construo desse trabalho de pesquisa considerou-se vrios aspectos que permitisse uma coerncia entre o objeto de pesquisa e a forma de abord-la, portanto, para isso foi preciso privilegiar a compreenso dos fatos de suas relaes de causa efeito permitindo assim a interpretao de questes relativas aos sujeitos envolvidos.

Segundo Maimine e Bartoni (2001), a participao da famlia no processo educacional tem sido intensamente explorada por vrios estudiosos nas ltimas dcadas onde suas principais finalidades apontar os benefcios da integrao famlia escola, esclarecendo como podem ocorrer a participao dos pais. A famlia possui muitos atributos diferentes a cada fase de seus membros. Dessa forma, deve ter um direcionamento para todas as fases do educando. Assim tambm a escola deve direcionar suas atribuies para cada fase, conforme ressaltam Bossa e Oliveira (1998,p.170):Da mesma forma que os indivduos no decorrer de sua existncia, passam por um ciclo de diferentes fases, cada qual com caractersticas especficas, a famlia e a escola tambm passam por fases diversas em funo da idade de seus membros.

Como forma de acrescentar mais o nosso trabalho, foi feito um questionrio onde os sujeitos participantes foram entrevistados e solicitados a responder individualmente o questionrio que foi elaborado conforme o objetivo da pesquisa, o qual desejava alcanar. Para iniciarmos perguntamos em relao a frequncia de seu filho na escola. As respostas apresentadas foram: a) Meu filho vem sempre que pode, porque s vezes precisamos fazer algum servio e ele precisa me ajudar. (1x) b) Controlo todos os dias a ida do meu filho escola mesmo que tenha algo para fazer, considero a educao mais importante. (2 x) c) Como preciso sair muito cedo de casa nunca sei se ele esta realmente frequentando as aulas. (3x). Ao lanarmos a pergunta para os professores estes declararam que sem o auxilio dos pais na escola a educaao torna-se vazia pois, no existe uma proposta diferenciada para pais e outro para professores a educaao precisa ser pensada igual e, no entanto torna-se necessaria a presena das instancias responsaveis pela formaao dos individuos. A famlia de grande importncia neste desenvolvimento, pois como podemos

perceber h um contraste no que diz respeito a educao enquanto uns buscam se preocupar com a aprendizagem outros no tem essa mesma concepo. O ambiente familiar a base da relao direta com seus membros, onde a criana cresce, atua, desenvolve e expe seus sentimentos, experimenta as primeiras punies e recompensas, e dever esta ser tambm um agente comprometido com os laos de permanncia do indivduo na escola.Independente de como a famlia constituda, esta uma instituio fundamental da sociedade, pois nela que se espera que ocorra o processo de socializao primria, onde ocorrer a formao de valores. Este sistema de valores s ser confrontado no processo de socializao secundrio, isto , atravs da escolarizao e profissionalizao, principalmente na adolescncia. (VALADO, SANTOS, 1997, p. 22.).

Perguntamos aos professores em relao a frequncia e o que pudemos constatar que realmente a famlia faz falta quando no acompanha a educao dos filhos, sobrecarregando o professor com as responsabilidades que podem e devem ser suas. O contato com outras pessoas faz com que os jovens alunos progridam e se preparem para a realidade da vida. Cabe a escola fornecer esses meios para que os alunos passem a gostar de estar no ambiente, favorecendo lhe vantagens e desejo de aprender. Em seguida levantamos o seguinte questionamento e quanto sua frequncia na escola, nos eventos, reunies ou mesmo para levantar opinies sobre seu filho. a) Sempre que posso, vou s reunies, mas no gosto muito (1x) b) Todas as reunies, eventos, e as vezes visito sem ser convocado, por que acho ser uma forma de ficar sabendo como anda o estudo do meu filho (2x) c) Como trabalho todos os dias, no posso participar da escola. Quando encontro com os professores na rua, converso com eles. Constatamos que a maioria dos pais deixam a educaao dos filhos somente a cargo da escola. O que faz com que a participaao ativa nas aulas torne-se um fracasso, geralmente se percebe que os alunos deixam de vir a escola por propria

omissao dos pais, quando s vezes lhe negado o direito de incentivo com relaao aos afazeres escolares, isto ocorre devido a falta de conscientizaao importancia por em muitas vezes no conhecer esse processo. Quanto ao acompanhamento nos deveres que so designados ao estmulo educacional, os pais declararam que as atividades so complexas e que a escola tem esse direito de ensinar, pois uns se consideram analfabetos, outros dizem que o que est sendo repassado hoje totalmente diferente do que foi aprendido por eles. Ao levantarmos essa questo com os professores, eles nos disseram que as atividades esto no nvel de escolaridade de cada um, e que geralmente os pais no observam os cadernos dos filhos, pois no dia seguinte a atividade precisa ser retomada afim de fazer a anlise dos erros e acertos. nesse momento que a escola busca essa parceria, a fim de solucionar esses pequenos entraves que surgem, se a famlia no toma conhecimento do que esta acontecendo, com seu filho na escola, isto com certeza implicar um fator fator de repetncia, ou evaso e em muitos casos a responsabilidade fica toda a cargo da escola e dos professores. O que percebe que a famlia reclama, o acompanhamento do filho por parte da escola, enquanto perde-se de vista o processo de aprendizagem dos jovens educandos. Famlia e escola precisam estar juntas, para criar um ambiente favorvel ao desenvolvimento educacional dos filhos, fazendo-os perceberem que s atravs da educao vo estar se constituindo agentes capazes de exercer seu papel para a transformao da realidade social. Questionamos sobre a responsabilidade de educar as respostas obtidas foram: a) Eu sempre converso em casa sobre o que o meu filho precisa aprender, e como respeitar na escola. (1 x) b) Eu ajudo como posso, mas se o meu filho est na escola, eles tem o dinheiro de educar. (2 x) c) Tem atividades que eu entendo eu ajudo, no acredito que seja somente na escola que ele vai aprender. sobre a imporatancia que o ensino tem na vida dos seus filhos e que os pais nodo tanta

Ao analisarmos as respostas notamos que a maioria das vezes a famlia no est interessada no que o filho aprende e como aprende, observa-se o incentivo apenas em mandar para escola, a fim de que este possa ocupar seu tempo, em vez de ficar em casa causando aborrecimentos, Paro (2007) destaca a falta de condies favorveis para o estudo, principalmente nas classes menos favorecidas, e a falta de recursos para o estudo no interior dos lares no deixa de ser uma realidade que dificulta a vida estudantil das crianas e jovens. O mesmo perguntamos aos professores e coma resposta obtivemos. a) Sempre foi a escola a mais comprometida com a educao. (R 1) b) As vezes penso que a famlia se torna ausente por no gostar de estar no espao escolar. (R 2) c) Penso que seja a falta de comunicao e incentivo da prpria escola. Um fator importante para a aproximao entre famlia e escola o dilogo e necessrio que os pais se sintam valorizados, respeitados e tratados de igual para igual. Ao levantarmos a questo para os professores a resposta foi: a) Trabalho s vezes o ano letivo, sem sequer conhecer os pais de parte dos alunos. (R 1) b) As vezes converso com alguns pais quando estou passando em frente de sua casa. ( R. 2) c) As reunies da escola quando acontece geralmente as mes so as que mais comparecem. (R. 3). O que analisamos a falta de comunicao entre as instncias famlia escola, pois sentimos que os professores se limitam no seu campo educativo dentro da sala de aula e no buscam parceria para trazer os pais para dentro do convvio escolar. Foi levantada uma pergunta com relaao ao que mais gosta na escola onde seu filho estuda? E as pessoas entrevistadas nos responderam que a escola o meio capaz de fazer com que a a vida mude, em em outras palavras pudemos perceber que apesar de no frequentarem assiduamente a escola os paus se preocupam mesmo que de forma indireta com a aprendizagem dos filhos.

S que para essa preocupao surtir efeito torna-se necessario estar mais presente, no como um mero aconselhador mas como um agente multiplicador que leva aos filhos informaoes capazes de moatrar sua experiencia em no ter frequentado o espao da educaao como devia .

4.3 Anlise dos dados Conforme os resultados dos questionrios respondidos pelos pais da Escola Municipal Abrao Cardoso podemos observar que no mundo escolar encontra-se todo tipo de pai, aquele atento e preocupado que vai a escola com regularidade, aquele pai que s vai a escola quando comunicado. Mediante a inter relao escola famlia, diagnosticou-se como vem acontecendo a relao scio educativa mediante erros e acertos, uma vez que a famlia tem grande incubncia na tarefa educativa, todavia que ambas compartilham a mesma responsabilidade, mas com objetivos, contedos e mtodos diferentes. O tipo de aprendizagem acaba definindo o foco de ao de cada uma das partes. Para compreendermos como vem se dando o enlace entre famlia e escola foi feito uma anlise onde a reviso bibliogrfica foi um dos recursos primordiais para o acompanhamento do trabalho de pesquisa, subsidiando a definio das estratgias de investigao as anlises ao longo do trabalho de campo e posteriormente a ele. O trabalho aparentemente no demosntrou um grande desequilibrio na relao famlia- escola, porem uma parcela muito pequena demonstrou no ter conhecimento das atividades desenvolvidas durante o ano letivo nas dependencias da escola, isto causou um grave problema para o avano educacional dos alunos pertencentes a Escola Municipal Abrao Cardoso. Sendo assim a sociedade necessita de uma parceria de sucesso entre familia e escola, pois s assim poder realmente fazer uma educao de qualidade e que possa promover o bem estar de todos.

CONSIDERAES FINAIS A famlia e a escola desenvolvem um papel conjunto na formao do cidado ajudando -o a evoluir gradativamente em todos os aspectos de sua vida. Diante disso, concebe-se que ambas devem cumprir com esse papel a fim de que haja um resultado positivo no desenvolvimento das pessoas. Caso contrrio, uma ou outra poder contribuir para a estagnao do processo de evoluo a que todos almejam. Para isso, famlia e escola necessitam estabelecer uma relao equilibrada. A famlia a primeira agente que atua na vida do ser humano atravs da sua mediao com os aspectos culturais, histricos e todas as relaes afetivas de um grupo ao qual pertence. Sabe-se que com tantas mudanas ocorridas na sociedade nos ltimos tempos, as famlias j no se configuram com as caractersticas tradicionais de parentescos, pois j contam com diferentes membros, o que modifica consequentemente as relaes entre eles. A partir dessas mudanas, surgem modificaes nos aspectos, psicolgicos, culturais, polticos e econmicos exigindo, assim, novas adaptaes. Em virtude da variedade de estruturas familiares, algumas no do o suporte devido pessoa deixando lacunas a serem preenchidas. Nesses casos, a escola tem um importante papel no suprimento dessa necessidade, sendo um espao fsico, social, psicolgico e cultural onde os indivduos buscam desenvolverse plenamente, caracterizando-se ainda como um ambiente que promove a construo de laos afetivos para a vida em sociedade. Uma das principais funes da escola preparar todos os envolvidos: alunos, professores e pais para enfrentarem de forma significativa as dificuldades oriundas de uma sociedade em constante mudana, sendo que esse deve ser um trabalho realizado considerando os nveis de desenvolvimento do aluno, seguindo o currculo escolar. O desenvolvimento do ser humano, para ser compreendido, requer que se leve em considerao tanto o contexto escolar como o familiar, por configurar-se como um ser social dotado de experincias nos diversos aspectos. Pois, a aprendizagem significativa no ocorre apenas no mbito escolar, mas construda a partir da juno dessas experincias.

Quando a escola encontra dificuldades com o aluno, por mais organizada e transformadora que seja, necessitar da colaborao de outros setores que compem a sua vida, sobretudo da famlia, considerando sempre que a relao entre a famlia e a escola deve ser mantida para que haja um pleno desenvolvimento do cidado para a vida em sociedade.

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ANEXOS

ESCOLA ABRAO CARDOSO POVOADO PONTA DE SANTANA QUESTIONRIO TCNICO- PEDAGGICO DIRECIONADO AOS PAIS 1-Nome(opcional) ________________________________________________________________ 2- Srie lecionada: ( ) 1 grau completo ( ) 1 grau incompleto ( ) 2 grau completo ( ) 2 grau incompleto ( ) Ensino superior 3 Voc acompanha a frequncia do seu filho na escola? ( ) sim ( ) no Porqu? ____________________ 4 Voc comparece s reunies da escola? ( ) sim ( ) no Porqu? ____________________ 5 Com que frequncia visita seu filho na escola? ( ) sempre ( ) as vezes ( ) nunca 6 Voc ajuda seu filho nos deveres escolares? ( ) sim ( ) sim ( ) no ( ) no 7 Diz que a responsabilidade de educar somente da escola? 8 O que mais gista na escola de seu filho?

9 Voc ajuda seu filho nas atividades escolares? ( ) sim escola? ( ) sim ( ) no Porqu? _________________ ( ) no 10 Conversa com seu filho em casa a respeito de comportamento e respeito na

CENTRO ECUMNICO DE ESTUDOS RELIGIOSOS SUPERIORES DO ESTADO DO MARANHO CEERSEMA CLEUBENIR DE JESUS BARBOSA BRITO Interao Famlia Escola: O desenvolvimento educacional nas sries finais dos alunos da Escola Municipal Abrao Cardoso

Pinheiro MA 2011