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  1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BRUNO CEZAR DE OLIVEIRA ALCANTARA ESTRESSE E SUAS RELAÇÕES COM POSIÇÕES DE JOGO EM ATLETAS DE HANDEBOL Maringá 2009

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

BRUNO CEZAR DE OLIVEIRA ALCANTARA

ESTRESSE E SUAS RELAÇÕES COM POSIÇÕES DE JOGO EM

ATLETAS DE HANDEBOL

Maringá2009

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BRUNO CEZAR DE OLIVEIRA ALCANTARA

ESTRESSE E SUAS RELAÇÕES COM POSIÇÕES DE JOGO EM

ATLETAS DE HANDEBOL

Monografia apresentada ao curso de

Educação Física da Universidade Estadual de

Maringá, como requisito parcial para obtenção

do título de BACHAREL EM EDUCAÇÃO

FÍSICA.

ORIENTADORA: Prof(a). Dra. Solange

Marta Franzói de Moraes

Maringá

2009

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BRUNO CEZAR DE OLIVEIRA ALCANTARA

ESTRESSE E SUAS RELAÇÕES COM POSIÇÕES DE JOGO EM

ATLETAS DE HANDEBOL

Trabalho de Conclusão de

Curso (Monografia) apresentado à

UEM - Universidade Estadual de

Maringá - como requisito parcial

para obtenção do título de Bacharel

em Educação Física.

Aprovada em: __/ __ / ____ 

COMISSÃO EXAMINADORA

 ____________________________________________ 

Prof. ª Dr. ª Solange Marta Franzoi de MoraesUniversidade Estadual de Maringá – UEM

 _____________________________________________ 

Prof. ª Dr. ª Lenamar Fiorese VieiraUniversidade Estadual de Maringá - UEM

 ______________________________________________ 

Prof. Ms. Felipe Natali Almeida

Universidade Estadual de Maringá - UEM

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todas as pessoas que

participaram direta ou indiretamente na sua realização,

desde o suporte financeiro e moral da minha família que

possibilitou minha vinda e permanência no Paraná até as

mais simples conversas que tive com meus colegas de

curso. Em especial, dedico a minha amada avó MariaLuzia pela força e apoio sempre constantes.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por me dar saúde, guia e

discernimento para seguir sempre o caminho do bem, me abençoando a cada

passo que dou na trilha vida.

Agradeço a toda minha família, sem exceções, mas em especial minha

avó Maria Luzia e minhas tias Vilma, Vanilde, Viviane e Veruska pelo amor

incondicional e por sempre estarem ao meu lado, independente da situação,

me incentivando, apoiando e me servindo dos melhores conselhos. Meus pais

também foram muito importantes nessa caminhada. Agradeço as palavras de

amor do meu pai que sempre me deram alento e as palavras, às vezes não tão

doces assim, da minha mãe que me ajudaram a ver o mundo como ele

realmente é, me preparando para toda e qualquer dificuldade.

Agradeço aos amigos verdadeiros que fiz nesse período e pretendo

levar por toda a vida pelo apoio, conversas, companhia, festas e risadas e

apuros que passamos juntos, especialmente os meus antigos companheiros de

república: Rodrigo “Paçoca”, Henrique Bertani “Cazé”, Piero Guimarães, Marlon

Custódio e Rafael Buganza, e aos demais amigos que não citarei nomes para

não ser injusto com nenhum. Devo lembrar-me de agradecer a alguns

desafetos de sala por me ajudar a reforçar meu caráter e fixar de uma vez por

todas o que eu recebi de berço: Bom senso, dignidade e hombridade.

Faço um agradecimento especial a Paula Monteiro (Paulinha) e toda sua

família pela lealdade, companheirismo e carinho destinados a mim em todos

estes anos.

Agradeço a todas as professoras, técnicas, funcionárias e alunos do

Departamento de Ciências Fisiológicas pela paciência, acolhimento,companheirismo, ensinamentos e etc.

Agradeço, em especial, minha professora, orientadora, amiga e

conselheira Solange Marta Franzói de Moraes por acreditar em mim e no meu

potencial, que me ensinou muito mais que fisiologia, me ensinou a ser ainda

mais responsável, humilde, prestativo e solidário. O Laboratório de Fisiologia

do Exercício, no qual ela é a chefe, fez meus quatro anos de faculdade valer a

pena e me confirmou o que eu sempre quis e sonhei para a minha vidaprofissional.

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“Tudo posso naquele que me fortalece.”Fil. 4:13

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ALCANTARA, Bruno Cezar de Oliveira. AS DIFERENTES POSIÇÕES

INTERFEREM NO NÍVEL DE ESTRESSE EM JOGADORES DE

HANDEBOL? Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação

Física) – Universidade Estadual de Maringá – UEM, 2009.

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo avaliar os níveis de cortisol salivar

e o perfil de estado de humor (POMS) como marcadores de estresse em

atletas de handebol em competição nacional. Fizeram parte da amostra 12

atletas da equipe masculina de Handebol de Maringá. Os níveis de cortisol

salivar mostraram-se elevados ao término das partidas, independente dos

resultados alcançados, embora essa variação tenha sido maior na condição de

derrota. Dependendo da posição de atuação o nível de estresse é maior,

conforme apontado pelos goleiros e pivô. Em relação ao POMS, nas duas

condições de resultados, os atletas apresentaram decréscimo no vigor e

aumento no estado de fadiga e raiva. O índice de estado emocional atual, que

foi avaliado de acordo com a posição que os jogadores atuam demonstrou que

os goleiros foram os que sofreram maior variação entre vitória e derrota,

seguidos dos laterais, pontas, pivô e central.

Palavras-chave: Cortisol. Perfil de estado de humor. Atletas. Handebol.

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ALCANTARA, Bruno Cezar de Oliveira. DIFFERENT POSITIONS INTERFERE

IN STRESS LEVEL IN HANDBALL PLAYERS? Work of Conclusion of Course

(Graduation in Educação Física) – Universidade Estadual de Maringá – UEM,

2009.

ABSTRACT

This study aimed to evaluate the salivary cortisol levels and profile of

mood state (POMS) as markers of stress in handball players in national

competition. The sample consisted of 12 athletes from the men's team handball

Maringá. The salivary cortisol levels were high at the end of matches,

regardless of the outcome, although this variation was greater in the condition

of defeat. Depending on the position of acting stress level is higher, as noted by

the goalkeepers and center back. For the POMS, in both the results, the

athletes showed a decrease in force and increase in the state of fatigue and

anger. The current emotional state index, which was commensurate with the

position players work showed that the goalkeepers were suffering the biggest

variation between victory and defeat, followed by back, wings, center back and

pivot.

Key-words: Cortisol. Profile of mood state. Athletes. Handball.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Perfil de estado de Humor (POMS) em resultados negativos

(derrotas). Os valores mostram o valor médio antes do jogo (linha escura)

e após o término das partidas (linha

cinza).........................................................................

27

Figura 2 – Perfil de estado de Humor (POMS) em resultados positivos

(vitórias). Os valores mostram o valor médio antes do jogo (linha escura)

e após o término das partidas (linha

cinza)...........................................................................................

27

Figura 3 – Índice de Estado Emocional Atual IEEA dos goleiros na

derrota (a) e na vitória

(b)..............................................................................................................

28

Figura 4 – IEEA dos laterais na derrota (a) e na vitória

(b).....................................

29

Figura 5 – IEEA dos pontas na derrota (b) e na vitória

(a)......................................

Figura 6 - IEEA do central na derrota (a) e na vitória

(b)........................................

Figura 7 - IEEA do pivô na derrota (a) e na vitória

(b)............................................

Figura 8 - Cortisol salivar (ug/dL) de atletas de handebol antes e após

término dos jogos que apresentaram resultado negativo (derrota) e

positivo (vitória). Valores mostram média ±

EPM.................................................................................

29

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Características físicas dos atletas de Handebol de Maringá no

período pré

competitivo.......................................................................................................... 26

Tabela 2 – Níveis de cortisol salivar (ug/dL) dos atletas separados pelas

diferentes posições de atuação no

 jogo.....................................................................

23

Tabela 03. Resumo das alterações nos níveis de cortisol salivar (ug/dL)dos atletas por posicionamento em quadra comparando derrota e vitórianas condições pré-jogo e pós-jogo. 33

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

EPM – Erro Padrão da Média

IEEA – Índice de Estado Emocional Atual

IMC – Índice de Massa Corporal

POMS – Perfil de Estado de Humor

RML - Resistência Muscular Localizada

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................. 131.1. JUSTIFICATIVA ........................................................................ 15

1.2. OBJETIVOS .............................................................................. 161.2.1. Objetivo Geral ........................................................................ 161.2.2. Objetivos Específicos ............................................................. 162. REVISÃO DE LITERATURA ........................................................ 172.1. Treinamento e estresse ............................................................ 17

2.2. Cortisol: da secreção ao mecanismo de controle ..................... 21

3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................... 233.1. População alvo........................................................................... 233.2. Avaliações antropométricas ...................................................... 233.3. Avaliações biológicas ................................................................ 24

3.4. Testes psicológicos ................................................................... 243.5. Limitações do estudo ................................................................ 243.6. Análise estatística ..................................................................... 254. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................. 265. CONCLUSÃO ............................................................................... 35REFERÊNCIAS ................................................................................ 36APÊNDICES .................................................................................... 40ANEXOS .......................................................................................... 44

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1. INTRODUÇÃO

O estresse é um dos construtos amplamente estudado pela psicologia

do esporte, devido às suas conseqüências no desempenho (LIPP, 1996).

Sendo entendido por Samulski (2002) como o produto da relação do homem

com o meio ambiente físico e sociocultural.

Existem fatores pessoais e ambientais que interagem no processo de

surgimento e gerenciamento do estresse (KELLER, 2006). De acordo com as

pesquisas realizadas o estresse pode afetar o atleta de diferentes formas,

como nervosismo excessivo, erros incomuns, aumento da agressividade,

irritação, mas devem-se levar em consideração fatores tais como: idade, sexo,

nível de experiência e modalidade. Assim, o estresse é um fator que influencia

diretamente o desempenho dos atletas.

Indicadores biológicos seguros para reações de estresse são

importantes marcadores tanto para pesquisas em psicofisiologia como para a

prática clínica. Vários marcadores de estresse como o cortisol e catecolaminas

(noradrenalina - NE e adrenalina - E) têm encontrado confiabilidade em indicar

reatividade do sistema fisiológico estressado, como por exemplo, o eixo

hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) e o sistema simpato-adrenal-medular (SAM)

(NATER et al., 2006).

A ativação do HHA causa um aumento na secreção de cortisol no córtex

da adrenal (SAPOLSKY et al., 1986). As concentrações de cortisol na saliva

estão estreitamente correlacionadas à concentração sérica deste hormônio

(SCHLOTZ et al., 2006). Deste modo, o cortisol salivar confiantemente reflete a

atividade HHA, e é uma ferramenta mais prática do que a coleta de sangue em

pesquisas de estresse devido ao potencial aumento da secreção destehormônio em decorrência do componente de hiperestresse da venopunção.

Muitos estudos mostram que vários tipos de estresse psicológicos ativavam o

HHA de liberação de cortisol, e conseqüentemente induzem aumentos

significativos nos níveis de cortisol salivar acima dos valores basais de repouso

(TAKAI et al., 2004). A presença do cortisol em situações competitivas pode ser

um dos indicadores de estresse, que pode causar alguma reação (positiva ou

negativa) nos atletas durante a competição.

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O uso de amostras de saliva como uma ferramenta não invasiva para

avaliar o cortisol e amilase já estão bem estabelecidas em pesquisas de

estresse com humanos (KIRSCHBAUM & HELLAMMER, 1994, VAN

STEGEREN et al., 2005). Examinar tanto a independência como a interação

dos efeitos do sistema nervoso simpático e o eixo HHA no contexto da

competição pode ser um avanço no nosso entendimento do papel do estresse

na manutenção ou ganho de desempenho.

Por outro lado, os testes psicológicos apareceram como uma forma para

avaliar o estresse. O questionário POMS (profile of mood states) que foi

desenvolvido em 1971 por McNair, Lorr e Droppleman, têm como principal

objetivo identificar e acessar estados afetivos transitórios e flutuantes de

pacientes que estão sob terapias medicamentosas e psicoterápicas

(BRANDÃO, 1999). Contudo, o POMS no final da década de 70 começou a ser

utilizado na área da atividade física como um dos principais meios de

diagnosticar e monitorar as alterações de humor em atletas, resultando em um

gráfico em forma de “iceberg ” que nos fornece os níveis de tensão, depressão,

raiva, vigor, fadiga e confusão (ACKEL, 2001). A análise do questionário

(POMS) fornece índices qualitativos para cada fator psicológico. Atualmente o

perfil “iceberg ” é também um dos melhores medidores de sucesso atlético e o

teste POMS é também conhecido como o teste dos campeões (MORGAN,

1980 apud ACKEL, 2001).

Portanto, esta pesquisa direcionou-se ao eixo HHA através do cortisol

salivar como um marcador fisiológico e do POMS como marcador psicológico

dos níveis de estresse de atletas de handebol de acordo com seu

posicionamento em quadra.

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1.1 JUSTIFICATIVA

O estudo do cortisol como preditor de estresse principalmente para

atletas de alto nível vem se tornando mais difundido uma vez que os métodos

de avaliação tornam-se a cada dia mais precisos e menos invasivos. O cortisolalém de ser um indicador de estresse circulante, atua também no hipocampo

como responsável por detectar a presença de outros agentes estressores no

organismo (GIRARDELLO, 2004), e, portanto, estudar a relação entre os

fatores psicológicos e fisiológicos é de suma importância para a melhor

compreensão destes processos em atletas.

Desta forma este trabalho visou contribuir no entendimento em relação

ao estresse físico e psicológico de atletas e suas interferências no desempenho

de acordo com a posição em que atuam.

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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Avaliar os níveis de cortisol salivar e o perfil de estado de humor

em relação as posições de jogo em atletas de Handebol.

1.2.2 Objetivos Específicos

• Caracterizar o grupo antropometricamente através do índice de

massa corporal, percentual de gordura, teste de flexibilidade e

resistência abdominal.

• Avaliar a aptidão física por teste ergométrico para mensuração

indireta do consumo de oxigênio.

• Quantificar os níveis de cortisol antes e após os jogos através da

coleta de saliva como marcador fisiológico de estresse.

• Verificar o perfil de estado de humor (POMS) como marcador

psicológico de overtraining. 

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 TREINAMENTO E ESTRESSE

Tendo em vista a evolução da ciência do esporte em nível mundial e os

recursos disponibilizados tanto pelo setor público como privado na formação de

atletas de elite existem duas vertentes geradas por essa luta pela vitória a

qualquer custo. O primeiro é o estresse fisiológico através de treinos que

podem chegar à exaustão total de todas as reservas energéticas do atleta de

elite na visualização de romper a homeostase do organismo para a evolução

do desempenho, o que pode gerar um desgaste desnecessário causando uma

diminuição do próprio rendimento. Em segundo lugar, o estresse psicológico,

originário de fatores intrínsecos (a vontade de vencer uma prova) e fatores

extrínsecos (pressão de técnicos, torcida e até familiares pela vitória).

Segundo Pereira & Souza Jr. (2004), dentro do pensamento da

adaptação ao treinamento físico não seria esta palavra adequada para esse

processo e sim ajustamento, no qual o organismo através de exercícios físicos

sofre modificações e que a palavra adaptação somente seria cabível para o

esporte ao relacionar-se à antropologia biológica no estudo dos diferentes

desempenhos entre as raças.

Existem dois tipos de treinamento, o generalizado que consiste em um

fortalecimento harmonioso de todo o corpo e o treinamento específico onde o

enfatizado são processos de adaptação física e psíquica do desportista

(BARBANTI, 1979).

Weineck (1999) classifica o treinamento em princípios treináveis para a

elevação do desempenho esportivo, sendo em um primeiro momento umasobrecarga para ruptura do efeito de adaptação, depois uma ciclização para

assegurar a adaptação, logo depois uma especialização para uma

especificação do treinamento e por fim, a proporcionalização.

Para Fox (2000) em relação aos princípios do treinamento, o atleta

durante as suas sessões deve enfatizar os músculos ou sistemas específicos

para o seu esporte, no caso do handebol, com características tanto de

resistência aeróbica como anaeróbia. Nesse sentido duas expressões sãoprincipais: especificidade do treinamento no qual as capacidades fisiológicas do

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esporte devem ser trabalhadas e a forma de treinamento deve se aproximar o

máximo possível do esporte em si. Outro princípio chave é que durante os

treinos se deve trabalhar com uma sobrecarga progressiva no qual o seu

desempenho crescerá de acordo com o período de treinamento.

A fadiga é um fenômeno físico e mental que pode ocorrer tanto em

pessoas comuns e em atletas, estes últimos com mais freqüências pelo fato

das cargas em que eles são submetidos através do treinamento. Em relação ao

aspecto mais visível, o físico, é ocasionado pelo trabalho muscular que o

esporte de alto rendimento exige causando um esgotamento das reservas

energéticas, uma redução da atividade enzimática e distúrbios hídricos e forças

eletrolíticas (WOLKOW, 1974 apud WEINECK,1999).

Um dos grandes problemas do treinamento de alto nível é o

supertreinamento, ou overtraining, no qual o atleta passa a trabalhar uma carga

muito alta, tanto em relação ao volume ou intensidade, que faz com que ele

tenha uma queda brusca de rendimento no qual pode levar de semanas a

meses para se recuperar.

Segundo Costa e Samulski (2005) entre os anos de 1975 e 1980 houve

um aumento de 10 a 22% de crescimento da carga de treino em diversas

modalidades esportivas. Um dos problemas que mais dificulta o entendimento

deste fenômeno é a falta de termos equivalentes nas diversas línguas para as

devidas traduções sendo uma barreira para essa área de pesquisa. Outro fator

é a falta de um critério estabelecido para diagnosticar a síndrome do

esgotamento.

Existe uma divergência entre autores europeus e norte-americanos

quanto à nomenclatura aplicada para designar excesso de treinamento.

Enquanto a Europa utiliza o termo “overtraining syndrome”, os americanospreferem “staleness syndrome” (síndrome do esgotamento) (KENTTÄ E

HASSMÉN, 2001).

A definição de Raglin apud Kenttä e Hassmén (2001) atualmente

descreve três níveis de treinamento:

• Overreaching (nesse caso o supertreinamento positivo) para

promover ganhos na performance;

• O treinamento de manutenção para segurar a performance emdeterminado nível;

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• O subtreinamento, quando o estímulo é insuficiente para manter a

desempenho (resultando numa redução da performance).

Estes mesmos autores falam que o treinamento com o aumento de

carga promove um desequilíbrio entre o estímulo do treinamento e a

recuperação, que irá promover conseqüências negativas moderadas a severas

sobre a performance, criando assim um desequilíbrio entre o supertreinamento

positivo e o negativo. Neste sentido um aumento de carga no qual o atleta não

consiga se recuperar em setenta e duas horas pode se caracterizar um

supertreinamento negativo (KENTTÄ E HASSMÉN, 2001).

A negligência da recuperação pode causar síndrome crônica de

sobrecargas de diferentes naturezas, isto é, de natureza física ou psíquica;

estas síndromes também podem ser denominadas excesso de treinamento

(WEINECK, 1999). Embora na maioria das vezes vemos os autores tratando o

supertreinamento dando ênfase maior ao aspecto biológico do que o

psicológico.

O estado emocional de uma pessoa varia de acordo com o estímulo que

ela está vivendo ou é submetida e o atleta passa pelo mesmo processo tanto

na derrota quanto na vitória após uma temporada de treinos intensos que pode

parecer interminável. A emoção é um mecanismo complexo de fatores

cognitivos, fisiológicos, comportamentais e experiências. Tanto depois de uma

grande vitória quanto a primeira competição de um esportista depois de um

longo período por uma lesão são emoções que podem ser positivas ou

negativas para o atleta, principalmente o de alto nível. Em relação às emoções

durante competição está a alegria durante a atividade, motivação, equilíbrio e

concentração. Contudo, há emoções negativas como raiva, tensão, fadiga,

confusão e depressão (SAMULSKI, 2002). Diz ainda o autor, que o controleemocional é um aspecto importante no comportamento do atleta e o treinador

tem que trabalhar com eles em todas as fases do treinamento para o seu

desenvolvimento integral.

Isso nos remete a questão da competitividade e desempenho esportivo

de atletas de uma forma geral. Uma pesquisa com tenistas (GALLEGOS et al.,

2002) para identificar a correlação entre competitividade e performance

esportiva utilizou o Questionário de orientação esportiva adaptado de Gill &Datter (1988) que avalia as tendências comportamentais em três escalas

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(competidores, determinados e vencedores). Entre tenistas, de forma geral,

encontrou-se o comportamento determinado e os atletas que possuiam um

desempenho superior não muito acentuado identificou-se o comportamento

competidor.

As emoções são reações a estímulos físicos e psicológicos que

provocam alterações no indivíduo e causam uma alteração no estado de

ativação do atleta tendo assim um papel multidimensional no complexo mundo

das emoções humana.

As raízes do que é denominado estresse hoje se encontra em Selye

(1956 apud MAGLICHO, 1999) onde em seu discurso sobre a síndrome do

estresse preconiza no organismo de substrato energético e que isto afetaria

não só o sistema fisiológico do indivíduo e sim os demais sistemas do corpo

vivo. Neste ponto ele relata que em todos os seres vivos seria desta forma

tanto específica como geral. Selye utilizou o termo estresse da engenharia em

que é usado para descrever uma força aplicada contra uma resistência. Dentro

desta visão este autor propôs a Síndrome de Adaptação Geral (SAG) no qual

possui três estágios: o primeiro é o estágio de alarme onde o corpo se prepara

para lutar ou fugir de alguma situação nova para o indivíduo, no segundo

estágio de resistência onde o corpo se prepara para um ataque mais longo e

duradouro para o agressor e no terceiro estágio, a exaustão, onde o corpo

através do fracasso do mecanismo fisiológico ocasiona o estresse

(GAZZANIGA E HEATHERTON, 2005).

De forma geral, o estresse (até a ansiedade) pode ser contido com

avaliações cognitivas do atleta denominado pelo psicólogo Richard Lazarus

(GAZZANIGA E HEATHERTON, 2005) como manejo, que se divide em duas

vertentes: o manejo focado na emoção onde o atleta procura não dar umaresposta ao agente estressor (por exemplo, a vaias da torcida) onde se tenta

minimizar o problema, o manejo focado no problema onde o atleta tenta dar

passos ou atitudes para resolver o problema através de soluções alternativas

(em um jogo difícil mudar a forma e o espaço da quadra onde ele próprio é

acostumado a jogar para enganar o adversário).

Dentre os parâmetros fisiológicos que podem ser associados aos

parâmetros psicológicos dois marcadores importantes de estresse têm sidorelatados na literatura. Os níveis circulantes de cortisol e lactato possuem uma

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relação com fatores de overtraining afetando o rendimento atlético. O hormônio

produzido pela glândula adrenal tem relação direta com níveis de estresse

corporal (físico e/ou mental), o que proporciona uma informação relevante para

dar suporte aos questionários que investigam esta variável. Já os níveis de

lactato refletem mais o estado de fadiga, outro indicador importante do nível de

estresse.

2.2 CORTISOL: DA SECREÇÃO AO MECANISMO DE CONTROLE

O cortisol é o principal glicocorticóide, é um hormônio esteróide

multifuncional sintetizado no córtex da glândula supra-renal, mais

especificamente na porção média, também conhecida como zona fasciculada.

Segundo SIlverthorn (2003), o cortisol é essencial para a vida. Animais em

que as glândulas supra-renais tenham sido removidas morrem se expostos a

algum estresse ambiental significante. Na sua totalidade, os efeitos do cortisol

são catabólicos. O cortisol promove a gliconeogênese no fígado, proteólise

muscular, lipólise, suprime o sistema imune, e, em grandes doses, promove

catabolismo no tecido ósseo. Mas no caso deste estudo, estudaremos apenas

o cortisol e sua relação com o estresse psicofisiológico.

Existem fatores pessoais e ambientais que interagem no processo de

surgimento e gerenciamento do estresse (KELLER, 2006). De acordo com as

pesquisas realizadas o estresse pode afetar o atleta de diferentes formas,

como nervosismo excessivo, erros incomuns, aumento da agressividade,

irritação, mas devem-se levar em consideração fatores tais como: idade, sexo,

nível de experiência e modalidade. Assim o estresse é um fator que influencia

diretamente o desempenho dos atletas. 

A ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) causa um

aumento na secreção de cortisol no córtex da adrenal (SAPOLSKY et al.,

1986). As concentrações de cortisol na saliva estão estreitamente

correlacionadas à concentração sérica deste hormônio (SCHLOTZ et al., 2006).

Deste modo, o cortisol salivar confiantemente reflete a atividade HHA, e é uma

ferramenta mais prática do que a coleta de sangue em pesquisas de estresse

devido ao potencial aumento da secreção deste hormônio em decorrência docomponente de hiperestresse da venopunção. Muitos estudos mostram que

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vários tipos de estresse psicológicos ativavam o HHA de liberação de cortisol, e

conseqüentemente induzem aumentos significativos nos níveis de cortisol

salivar acima dos valores basais de repouso (TAKAI et al., 2004). A presença

do cortisol em situações competitivas pode ser um dos indicadores de estresse,

que pode causar alguma reação (positiva ou negativa) nos atletas durante a

competição.

O POMS (profile of mood states ) citado por Ackel (2001) no final da

década de 70 começou a ser utilizado na área da atividade física como um dos

principais meios de diagnosticar e monitorar as alterações de humor em

atletas, resultando em um gráfico em forma de “iceberg ” que nos fornece os

níveis de tensão, depressão, raiva, vigor, fadiga e confusão. A análise do

questionário (POMS) fornece índices qualitativos para cada fator psicológico.

Atualmente o perfil “iceberg ” é também um dos melhores medidores de

sucesso atlético e o teste POMS é também conhecido como o teste dos

campeões (MORGAN, 1980 apud ACKEL, 2001).

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 População alvo 

Fizeram parte da amostra 12 atletas (21,12 ± 3,8 anos) de equipe

masculina de handebol da categoria adulta participante da Liga Nacional de

Handebol, considerada competição de alto nível, analisados em grupo e por

posição de atuação no jogo. O protocolo de estudo foi aprovado pelo comitê

de ética em pesquisa com seres humanos da Universidade Estadual de

Maringá sob parecer nº 175/2007. Os atletas que concordaram em participar

assinaram termo de consentimento livre e esclarecido.

3.2 Avaliações antropométricas

A mensuração do peso corporal foi realizada em balança Filizola ® , com

precisão de 100 gramas e capacidade máxima de 150 quilos. Para a estatura

foi utilizado estadiômetro Seca ® , com precisão de 0,5 centímetros, sendo as

medidas anotadas em quilogramas e metros respectivamente. O avaliado

estava descalço e vestindo somente trajes leves. O índice de massa corporal

(IMC=kg/m2) foi utilizado para a determinação do estado nutricional.

O parâmetro de resistência muscular localizada (RML) do abdômen foi

avaliado através do teste de 1 minuto, onde o atleta deveria realizar o maior

número de repetições possíveis. A flexibilidade foi mensurada através do teste

de banco de Wells, sendo considerada a maior distância alcançada de três

tentativas na flexão de tronco sentada. Os resultados dos testes de flexibilidade

e RML seguiram os critérios de Pollock & Wilmore (1993).A aptidão cardiorrespiratória foi avaliada em esteira ergométrica

(Inbrasport, Porto Alegre-RS) através de protocolo de rampa (BARBOSA E

SILVA et al., 2007), o qual individualiza a razão de incremento da carga de

trabalho de acordo com o paciente, de modo que a duração do exame fique

entre 8 e 12 minutos. Tais limites temporais são descritos como adequados

para que o esforço não venha a ser interrompido por fadiga muscular lática ou

esgotamento das reservas de glicogênio, este tipo de protocolo torna mais fácila análise das variáveis hemodinâmicas, ventilatórias, eletrocardiográficas, além

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de conferir melhor acurácia na determinação do consumo de oxigênio no pico

do esforço (VIVACQUA, 1999; TOROK et al, 2001).

3.3 Avaliações biológicas

As amostras da saliva foram coletadas antes e logo após as partidas da

Copa Brasil de Handebol. Amostras de saliva foram congeladas a –20°C para

precipitar mucinas, e então descongeladas, centrifugadas a 2000 g × 10 min, e

o sobrenadante foi coletado e armazenado a -80 °C até o dia do ensaio. Para

a dosagem do cortisol utilizou-se kits de enzima imunuoensaio (EIA) próprios

para este tipo de material biológico (Salimetrics, State College, PA).

3.4 Testes psicológicos

Para medir o perfil de estado de humor foi utilizado o questionário POMS

(profile of mood states) desenvolvido em 1971 por McNair, Lorr e Droppleman

(BRANDÃO, 1999), a validação deste instrumento em português para ser

aplicada na área de Educação Física foi realizada por PELUSO (2003). Além

dos seis fatores que compõem o POMS, foi utilizado um sétimo índice

denominado Índice de Equilíbrio Emocional Atual (IEEA), calculado a partir do

valor da variável Vigor, subtraído da somatória das variáveis negativas

(Tensão, Raiva, Depressão, Confusão e Fadiga). A Utilização deste índice

possibilita visualizar de forma simplificada, o comportamento dos estados

emocionais (REBUSTINI, 2005).

3.5 Limitações do Estudo

Foram feitas recomendações quanto a suspensão da ingestão de bebida

cafeinada ou com qualquer grau de etanol para as coletas de saliva, mas não

foi possível realizar nenhum teste de contraprova da presença destas

substâncias nas amostras coletadas.

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3.6 Análise estatística

Para análise dos dados foi utilizado o programa GraphPad Prism versão

4.3 de estatística descritiva e curva sigmóide para a concentração de cortisol e

teste “t” para análise das diferença entre as médias com intervalo de

confiabilidade de 99,5 (p<0,05). Os valores expressam média e erro padrão da

média (EPM).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram analisados 12 atletas da equipe masculina adulta de Handebol da

cidade de Maringá em três jogos durante a Copa Brasil de Handebol, sendo

duas derrotas e uma vitória. A equipe disputou ao todo cinco partidas,

vencendo duas e perdendo três.

Na tabela 01 são demonstradas as características físicas dos atletas de

Handebol de Maringá no período pré competitivo.

Tabela 01. Características físicas dos atletas de Handebol de Maringá noperíodo pré competitivo.

Média EPM Mínimo MáximoIdade (anos) 21,1 3,8 18 35Peso (kg) 87,8 4,4 66,1 122Altura (m) 1,84 0,02 1,67 2,05IMC* (kg/m²) 25,91 0,90 20,18 33,05VO2Máx (ml/kg/min) 42,90 1,8 26,6 51,2% Gordura atual 15,90 1,2 8,8 24,1IMC = Índice de Massa Corporal

A amostra mostrou um IMC normal. Entretanto, alguns indivíduos

apresentaram um sobrepeso limítrofe com a obesidade. Embora algunsindivíduos tenham apresentado o IMC alterado, caracterizando a amostra como

sobrepesada por este índice, mas constatou-se uma maior massa muscular

que é uma característica física exigida para esta modalidade. A equipe obteve

o percentual de gordura de 15,92%, sendo classificado como percentual médio

para a faixa etária de acordo com Pollock e Wilmore (1993), mas um valor

aceitável para esta modalidade esportiva.

O volume máximo de oxigênio consumido foi considerado muito bompara esta categoria e faixa etária, uma vez que modalidade de handebol

combina componentes aeróbios e anaeróbios durante todo o jogo estes atletas

devem ter boa resistência em ambos os sistemas.

Adicionalmente, em outras variáveis analisadas, a amostra demonstrou

flexibilidade excelente (35,6 ± 6,2 cm) e resistência muscular localizada

abdominal também excelente (48,2 ± 8,8 repetições).

O perfil de estado de humor foi analisado antes da partida e após otérmino da mesma. Na figura 01, podemos observar a média da equipe durante

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as derrotas. Na figura 02, observamos os mesmos dados, porém na média das

vitórias.

30

35

40

45

50

55

60

   T  e  n  s  ã  o

  D  e  p  r  e  s  s  ã  o

  R  a   i  v  a

   V   i  g   o  r

  F  a  d   i  g   a

  C  o  n  f  u  s  ã  o

   T

  e  s  c  o  r  e

Média Derrota pré

Média Derrota pós

 Figura 01. Perfil de estado de Humor (POMS) em resultados negativos (derrotas).Os valores mostram o valor médio antes do jogo (linha escura) e após o términodas partidas (linha cinza).

30

35

40

45

50

55

60

   T  e  n  s

  ã  o

   D  e  p  r  e  s

  s  ã  o

   R  a   i  v  a

   V   i  g   o

  r

   F  a  d   i  g   a

  C  o  n  f  u  s  ã  o

   T

    e   s   c   o   r   e

Média Vitória Pré

Média Vitória Pós

 Figura 02. Perfil de estado de Humor (POMS) em resultados positivos (vitórias). Os

valores mostram o valor médio antes do jogo (linha escura) e após o término daspartidas (linha cinza).

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Podemos observar tanto nas derrotas quanto nas vitórias que a equipe

manteve o perfil de estado de humor característico de atletas, mostrando uma

resposta positiva ao vigor, formando um “pico de iceberg ” antes da partida.

Após o término do jogo, houve uma queda significativa no vigor e um

aumento das variáveis negativas tanto na vitória quanto na derrota, em

especial a raiva e a fadiga. No entanto, na derrota esse aumento foi ainda

maior. Talvez isso se deva à superioridade técnica dos adversários que

venceram a equipe de Maringá, à má atuação da arbitragem, pressão por parte

da comissão técnica, família ou torcida.

Durante a vitória, o aumento das variáveis negativas foi menor, podemos

explicar isso com argumentos do tipo expectativa prévia de vitória, inferioridade

técnica do adversário perdedor, neutralidade da torcida, já que as vitórias foram

conquistadas sobre equipes que também eram visitantes na cidade que sediou

a competição, entre outros fatores.

Além do POMS, foi utilizado o IEEA, que mostra de forma simplificada o

resultado do comportamento dos estados emocionais (REBUSTINI et al.,

2007). Calculado a partir do Vigor (variável positiva) subtraído pelas demais

variáveis (negativas), os atletas que apresentam um índice próximo ou superior

a zero tendem a um maior desempenho, sendo este indicador utilizado em

estudos preliminares desenvolvidos por Rebustini e colaboradores. (2003a,

2003b, 2005).

Figura 03. Índice de Estado Emocional Atual (IEEA) dos goleiros na derrota (a) e navitória (b). 

Analisamos o IEEA do jogo 1, que resultou em vitória e do jogo 5, que

terminou com derrota da equipe maringaense. Estudamos o desempenho do

índice de acordo com a posição de cada jogador que compõe uma equipe dehandebol, conforme mostram os gráficos a seguir.

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De acordo com a figura 03(a), os goleiros da equipes se mostraram

preparados antes da partida, havendo uma queda logo após o término do jogo

que resultou em derrota. Analisando a figura 03(b), percebemos que os atletas

entraram na partida com uma capacidade de desempenho elevadíssima, sendo

o maior nível alcançado pela equipe em comparação aos jogadores que atuam

em outras posições.

Quanto aos laterais, podemos perceber que no jogo que resultou em

derrota eles já entraram em quadra com o IEEA negativo, conforme mostra a

figura 04(a), e terminaram a partida ainda piores emocionalmente. Na figura

04(b), percebemos que antes da partida os atletas se sentiam capazes de obter

um bom desempenho, talvez pela certeza de superioridade técnica. Pós-partida

observamos uma queda no índice, entretanto esta queda é menor que na

partida cujo resultado foi a derrota.

Figura 04. IEEA dos laterais na derrota (a) e na vitória (b).

Figura 05. IEEA dos pontas na derrota (a) e na vitória (b).

Podemos visualizar que a equipe maringaense entrou bem na partida

que resultou em derrota (Figura 5a), no entanto esteve melhor nos momentos

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que antecederam a partida cujo resultado foi positivo. Contudo, vale ressaltar o

desempenho pós-partida dos atletas que atuaram como pontas. Na condição

pós-partida no resultado negativo derrota (Figura 5a), os jogadores mostraram

um índice bem baixo (cerca de -16), o que significa que o estado emocional

não estava bem, já que a partida acabou com placar desfavorável. Entretanto,

após o término da partida vitoriosa (Figura 5b), os jogadores que atuam nessa

posição apresentaram um IEEA próximo a zero, porém positivo, o que

podemos inferir que os mesmos ainda se consideravam dispostos mesmo

depois do fim do jogo.

O jogador que atua como central da equipe (n=1) obteve resultados

semelhantes tanto na derrota (Figura 6a) quanto no jogo que a equipe saiu

vencedora (Figura 6b). No entanto, podemos perceber que o atleta se mostrou

menos capaz após o término do jogo cujo resultado foi a derrota.

Figura 06. IEEA do atleta de handebol que atua na posição de central na derrota (a) ena vitória (b)

Figura 07. IEEA do atleta de handebol que atua na posição de pivô na derrota (a) e navitória (b)

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Embora o resultado do jogo 1 tenha sido derrota, como podemos ver na

figura 07(a), o atleta que atua na posição de pivô da equipe (n=1) obteve um

resultado positivo muito próximo a zero, o que caracteriza capacidade de

desempenho do jogador. Nos dados da partida vitoriosa, o atleta não entrou tão

bem capaz de desempenhar boa função, mas o que é importante frisar é o

resultado pós-jogo, que nos mostra um nível razoável de capacidade, conforme

demonstra a figura 07(b).

As análises dos níveis de cortisol salivar demonstraram de forma geral

aumento nos níveis de estresse da condição antes do jogo para o final do jogo

independente do resultado da partida (figura 08). Observou-se que na derrota a

variação no nível de cortisol antes e após foi o dobro daquela encontrada na

vitória.

Este resultado da derrota pode ser em parte explicado pelo fato da

equipe adversária apresentar uma superioridade técnica já conhecida pelos

 jogadores, o que fez com que eles entrassem em quadra menos tensos, uma

vez que já previam o possível resultado negativo.

Na análise do cortisol na vitória, diante da possibilidade de um bom

resultado, o nível de estresse apresentou-se mais elevado antes do início do

 jogo demonstrando a tensão inicial por ter que apresentar um resultado

positivo.

Equipe (média geral)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

PRÉ PÓS

   C  o  r   t   i  s  o   l   (  u  g

   /   d   L   )

derrota vitória

 Figura 08. Cortisol salivar (ug/dL) de atletas de handebol antes e após término dos jogos que apresentaram resultado negativo (derrota) e positivo (vitória). Valoresmostram média ± EPM.

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Com intuito de analisar se os diferentes posicionamentos em quadra

também representavam diferentes níveis de tensão/estresse os atletas foram

analisados individualmente por posição de atuação (tabela 02). A posição com

níveis iniciais mais elevados de cortisol tanto na vitória quanto na derrota e o

maior nível de estresse na condição final de jogo mesmo diante de um

resultado positivo foi a do pivô. Pesa sobre este atleta a responsabilidade de

completar as finalizações das jogadas e isto antes mesmo da partida ter início

pode ter influenciado no aumento encontrado. Além de ser um aposição que

exige muito contato físico, podendo afetar o estado emocional do atleta.

Os atletas que atuam na posição de goleiros tiveram as maiores

variações nas concentrações de cortisol pré e pós-jogo, independente do

resultado da partida. A esses jogadores é atribuída a responsabilidade de

impedir que o adversário consiga fazer gols, por isso a pressão individual é

elevada e consequentemente a resposta fisiológica é mais intensa.

Tabela 02. Níveis de cortisol salivar (ug/dL) dos atletas separados pelasdiferentes posições de atuação no jogo.

Derrota VitóriaPré Pós Pré Pós

Goleiros 6,6 ± 0,7 27,1 ± 5,4 9,9 ± 1,0 27,6 ± 7,7Laterais 5,9 ± 1,1 26,6 ± 7,1 7,8 ± 1,6 12,0 ± 1,3Pontas 4,5 ±0,2 17,9 ±1,7 14,7 ± 3,2 15,9 ± 3,6Pivô 13,5 25,11 20,9 36,3Central 6,3 18,5 11,4 13,0

Os níveis de cortisol foram significativamente maiores para todas as

posições na condição de derrota comparados os valores iniciais e finais das

partidas. Na vitória os atletas que atuaram nas posições de pontas e central

mostraram menos variações que os demais atletas, cujas variações foram maisexpressivas.

Na condição de derrota os aumentos foram na ordem de 3 a 4 vezes a

condição pré-jogo para pós-jogo. O pivô teve aumento de aproximadamente 2

vezes, porém já estava com concentrações pré-jogo duas vezes mais altas

quando comparados aos demais atletas.

Os pontas foram os jogadores que mostraram maior oscilação antes das

partidas frente a diferentes condições de jogo aumentando em três vezes osníveis de cortisol neste momento. Mas ao término da partida com resultado

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positivo (vitória) não apresentaram alterações comparados a situação pré-jogo

e tiveram concentrações semelhantes ao resultado negativo (derrota), o que

pode estar relacionado ao tipo de personalidade e avaliação subjetiva da

situação.

A tabela 03 esquematiza as alterações nas concentrações de cortisol

comparando as alterações entre derrota e vitória apontando que a condição

pré-jogo propiciou aumentos expressivos e que provavelmente foi favorável ao

resultado alcançado.

Tabela 03. Resumo das alterações nos níveis de cortisol salivar (ug/dL) dosatletas por posicionamento em quadra comparando derrota e vitória nas

condições pré-jogo e pós-jogo.Pré-jogo Pós-jogoGoleiros =LateraisPontas =PivôCentral

redução aumento = sem alteração

O estresse é um dos aspectos psicológicos que podem ter influência

direta no comportamento de um atleta (DE ROSE JUNIOR et al., 1996).

Existem reações diferenciadas às situações causadoras de estresse e essas

reações podem depender do padrão de comportamento de cada pessoa e de

cada resultado obtido nas partidas.

Estudos demonstram que elevados níveis de Tensão podem interferir

negativamente no desempenho competitivo enquanto que Agressividade é

considerada um moderador da reserva psicológica necessária para atingir as

potencialidades físicas/técnicas/táticas estabelecendo possível correlação como Vigor (OLIVEIRA et al., 2007). Na pesquisa desenvolvida por Lane e

colaboradores (2005), de avaliação dos estados de humor em condições

ambientais adversas, onde eram executados exercícios físicos em elevada

intensidade, observou-se uma elevação do nível de agressividade no

transcorrer do tempo, ao mesmo tempo em que os resultados também

demonstraram que, em geral, não há diferenças significativas no temperamento

se forem considerados diferentes situações ambientais, altitude, frio ou, ainda,condições normais de clima e pressão. Esse mesmo estudo detectou que a

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Agressividade e a Fadiga aumentaram no transcorrer da atividade física em

alta intensidade.

Já foi demonstrado que indivíduos treinados apresentam reatividade ao

estresse reduzida devido a modulação no sistema nervoso autônomo e

responsividade hormonal (RIMMELE et al.,2007). Esses autores demonstraram

menores níveis de cortisol e ansiedade em homens atletas comparados a não

atletas quando submetidos a estresse psicossocial. Por outro lado, a análise

do cortisol na saliva tem facilitado o monitoramento do desempenho dos atletas

em situações de repouso (LIPPI et al., 2009) e em treinamento (FAUDE et al.,

2009).

Nossos resultados apontaram maiores alterações nos níveis de cortisol

na condição pré-jogo diante da possibilidade de resultado favorável a equipe,

sendo que ao final da partida não foram apresentados valores diferentes entre

ganhar ou perder, estes resultados evidenciam a tendência de maior taxa de

cortisol em situações em que a vitória é possível, portanto a pressão do

resultado é real. Por outro lado, quando a equipe percebe que as condições

para vencer são menores, parece ocorrer uma acomodação psicológica.

Embora, nas duas condições de resultado o cortisol esteve aumentado

principalmente em decorrência do desgaste físico.

As perspectivas, aqui discutidas, permitem-nos dizer que se faz

necessário outros estudos com uma amostra maior de esportistas e maior de

partidas com resultados positivos, negativos ou empates, o que possibilitaria

um maior aprofundamento dos conhecimentos pertinentes à área do

comportamento psicofisiológico de atletas de rendimento.

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5. CONCLUSÃO

Os atletas da equipe de Handebol da cidade de Maringá que

participaram da Copa Brasil de Handebol 2008, em São Bernardo do Campo,

São Paulo, foram analisados quanto aos dados antropométricos, perfil de

estado de humor, índice do estado emocional atual e nível de cortisol salivar.

Quanto aos dados antropométricos, verificamos que apesar de alguns

indivíduos apresentarem um IMC um pouco elevado, devemos levar em

consideração a composição corporal dos atletas, estes possuem as

características típicas que esta modalidade exige que é força, flexibilidade,

capacidade aeróbia e anaeróbia, entre outras. Em todas estas variáveis a

amostra se mostrou compatível com a modalidade que praticam os indivíduos.

Em relação ao perfil de estado de humor, nas duas condições de

resultados os atletas apresentaram decréscimo no vigor e aumento na fadiga e

raiva. O índice de estado emocional atual, que foi avaliado de acordo com a

posição que os jogadores atuaram demonstrou que os goleiros foram os que

sofreram maior variação entre vitória e derrota, seguidos dos laterais, pontas,

pivô e central.

Os níveis de cortisol salivar se mostraram elevados ao término das

partidas independentes dos resultados alcançados, embora essa variação

tenha sido maior na condição de derrota. Dependendo da posição de atuação o

nível de estresse é maior, conforme apontado pelos goleiros e pivô.

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APÊNDICE

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Apêndice A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO TÉCNICO

Titulo do projeto: AS DIFERENTES POSIÇÕES INTERFEREM NONÍVEL DE ESTRESSE EM JOGADORES DE HANDEBOL?

Exmo. Senhor Técnico,

Estamos conduzindo um projeto com o objetivo de investigar a evolução dotreinamento de atletas em relação aos fatores estressantes físicos e psicológicos. Osprocedimentos são: POMS (Perfil de estado de humor) que será realizado antes e apósas competições disputadas pelos atletas. Será coletada saliva através de tubo próprio

para a dosagem de cortisol e amilase salivar na condição de repouso no Laboratório deFisiologia do esforço do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da UniversidadeEstadual de Maringá, antes e após as partidas da competição da Copa Brasil deHandebol no ano de 2008. Os desconfortos e riscos são: Em relação ao questionário doPerfil de estado de humor, este está validado para a língua portuguesa e acredita-se quenão oferece riscos ou desconfortos para a integridade física, mental ou social dosparticipantes. Para a coleta do Cortisol, não apresenta desconforto, sendo que a coletaserá feita com materiais descartáveis e esterilizados. Para os benefícios esperados são:De que após a conclusão os resultados possam ajudar na compreensão do grupoestudado quanto a outros grupos na relação que possa existir entre os fatoresestressantes, tanto físico como psicológico, dentro do treinamento esportivo.

Esclarecimento antes e durante a pesquisa: Todos os sujeitos envolvidos no projetoterão acesso, a qualquer tempo, às informações sobre os procedimentos, os riscos e osbenefícios à pesquisa e quaisquer perguntas sobre a metodologia utilizada no projeto ouinformações adicionais que se fizerem necessárias serão encorajadas. Liberdade derecusar ou retirar o consentimento: A participação e voluntária e os sujeitos estãolivres para negar esse consentimento a qualquer momento sem que isto traga qualquertipo de constrangimento ou penalizarão. Despesas decorrentes da participação noprojeto de pesquisa: Os voluntários estarão isentos de qualquer despesa ouressarcimento decorrente do projeto de pesquisa. Exposição dos resultados epreservação da privacidade: Os resultados obtidos no estudo deverão ser publicados,independentemente dos resultados encontrados; contudo, sem que haja identificação dos

indivíduos que prestarem sua contribuição como sujeitos da amostra, respeitando,assim, a privacidade dos participantes conforme rege as normas éticas.

Eu, _____________________________________________________, após terlido e entendido as informações e esclarecido todas as minhas dúvidas referentes a esteestudo com a Professora Dra. Solange Marta Franzói de Moraes e/ou com o acadêmicoBruno Cezar de Oliveira Alcantara, CONCORDO VOLUNTARIAMENTE, emparticipar com minha equipe do mesmo e me proponho a coletar dados nas competições.

____________________________________________Data: ____/_____/________Assinatura (do Técnico)

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O trabalho terá a orientação da Professora Doutora Solange do Departamento deCiências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá devidamente formadana área e pelo acadêmico Bruno Cezar de Oliveira Alcantara.

Qualquer dúvida ou maiores informações e esclarecimentos procurar um dosmembros da equipe do projeto a Dra. Solange Marta Franzói de Moraes End:

LABFISE-UEM Bloco H-79 Sala 107 Tel: 3261-3895 e/ou acadêmico Bruno Cezar deOliveira Alcantara End: R. Quintino Bocaiúva, 890, apto 03. Zona 7, Tel: 8814-8651.COPEP: UEM, Bloco 10, sala 1, Tel.: 3261-4444.

Apêndice B

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO SUJEITO

Titulo do projeto: AS DIFERENTES POSIÇÕES INTERFEREM NO

NÍVEL DE ESTRESSE EM JOGADORES DE HANDEBOL?

Sujeito do estudo,

Estamos conduzindo um projeto com o objetivo de investigar a evolução dotreinamento de atletas em relação aos fatores estressantes físicos e psicológicos. Osprocedimentos são: POMS (Perfil de estado de humor) que será realizado antes e apósas competições disputadas pelos atletas. Será coletada saliva através de tubo própriopara a dosagem de cortisol e amilase salivar na condição de repouso no Laboratório deFisiologia do esforço do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da UniversidadeEstadual de Maringá, antes e após as partidas da competição da Copa Brasil deHandebol no ano de 2008. Os desconfortos e riscos são: Em relação ao questionário doPerfil de estado de humor, este está validado para a língua portuguesa e acredita-se quenão oferece riscos ou desconfortos para a integridade física, mental ou social dosparticipantes. Para a coleta do Cortisol, não apresenta desconforto, sendo que a coletaserá feita com materiais descartáveis e esterilizados. Para os benefícios esperados são:De que após a conclusão os resultados possam ajudar na compreensão do grupoestudado quanto a outros grupos na relação que possa existir entre os fatoresestressantes, tanto físico como psicológico, dentro do treinamento esportivo.Esclarecimento antes e durante a pesquisa: Todos os sujeitos envolvidos no projetoterão acesso, a qualquer tempo, às informações sobre os procedimentos, os riscos e os

benefícios à pesquisa e quaisquer perguntas sobre a metodologia utilizada no projeto ouinformações adicionais que se fizerem necessárias serão encorajadas. Liberdade derecusar ou retirar o consentimento: A participação e voluntária e os sujeitos estãolivres para negar esse consentimento a qualquer momento sem que isto traga qualquertipo de constrangimento ou penalizarão. Despesas decorrentes da participação noprojeto de pesquisa: Os voluntários estarão isentos de qualquer despesa ouressarcimento decorrente do projeto de pesquisa. Exposição dos resultados epreservação da privacidade: Os resultados obtidos no estudo deverão ser publicados,independentemente dos resultados encontrados; contudo, sem que haja identificação dosindivíduos que prestarem sua contribuição como sujeitos da amostra, respeitando,assim, a privacidade dos participantes conforme rege as normas éticas.

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Eu, _____________________________________________________, após terlido e entendido as informações e esclarecido todas as minhas dúvidas referentes a esteestudo com a Professora Dra. Solange Marta Franzói de Moraes e/ou com o acadêmicoBruno Cezar de Oliveira Alcantara, CONCORDO VOLUNTARIAMENTE, emparticipar com minha equipe do mesmo e me proponho a coletar dados nas competições.

____________________________________________Data: ___/_____/________Assinatura do atleta

O trabalho terá a orientação da Professora Doutora Solange do Departamento deCiências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá devidamente formadana área e pelo acadêmico Bruno Cezar de Oliveira Alcantara.

Qualquer dúvida ou maiores informações e esclarecimentos procurar um dosmembros da equipe do projeto a Dra. Solange Marta Franzói de Moraes End:LABFISE-UEM Bloco H-79 Sala 107 Tel: 3261-3895 e/ou acadêmico Bruno Cezar deOliveira Alcantara End.: Rua Quintino Bocaiúva, 890, apto 03. Zona 7, Tel.: 8814-

8651. COPEP: UEM, Bloco 10, sala 1, Tel.: 3261-4444.

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ANEXOS

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ANEXO I

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA

Nome: _____________________________________________________________

Data de nascimento: _______________________Idade: ___________________anosEstado civil: _________________________________________________________Escolaridade: ___________________________Profissão: _____________________Local de trabalho: ________________ Profissões já exercidas: _________________Endereço: ___________________________________________________________Telefone: ___________________________________________________________Cidade: _____________________________________________________________Idade/Período de início de treinamento: ___________________________________Idade/Período do ápice: ________________________________________________Horas de sono por noite: ____________ Possui insônia? ( ) sim ( )não

Horas atribuídas ao treino da modalidade/dia:_______freqüência semanal:________Horas atribuídas a treinamento físico/dia: musculação______ freqüência semanal:___

corrida____________ freqüência semanal:________Outras modalidades: especificar __________________ freqüência semanal:________

Principais resultados competição/ano Eventos / Data

_____________________ / __________________________ / ___/____/________

_____________________ / __________________________ / ___/____/________

_____________________ / __________________________ / ___/____/________

_____________________ / __________________________ / ___/____/________

DADOS ANTROPOMÉTRICOS:Dados Circunferência Direita Esquerda DOBRASidade Braço R / C Tríceps/bicepsPeso Antebraço Subescap.Altura Tórax Peitoral/axilarIMC Cintura Supraílica

PAS Abdômen AbdominalPAD. Quadril CoxaFC rep Coxa PanturrilhaFC. máx. Panturrilha BIOIMPEDANCIATESTES  Escore classificação Observações  % GorduraAbdominal Peso gordoFlexão braço  Massa MagraFlexibilidade Peso idealDinamometria 1ª tent. 2ª tent. Faz uso de medicação?

Qual? Excesso peso

Direita

EsquerdaErgômetro

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Anexo II

Nome: _______________________________________________Data: ____/_____/__________

QUESTIONÁRIO DE PERFIL DO ESTADO DE HUMOR (POMS)

Para cada adjetivo abaixo indique o que melhor representa seus sentimentos atuais, segundo aescala abaixo:

0 – de jeito nenhum 1 – um pouco 2 – moderadamente 3 – bastante 4 –extremamente

1.  Cordial ___ 21. Desesperançado ___ 43. Boa índole ___

2.  Tenso ___ 22. Relaxado ___ 44. Melancólico ___

3.  Zangado ___ 23. Indigno (sem valor) ___ 45. Desesperado ___

4.  Cansado ___ 24. Vingativo ___ 46. Vagaroso ___

5.  Infeliz ___ 25. Simpático ___ 47. Rebelde ___

6.  Lúcido ___ 26. Desconfortável ___ 48. Desamparado ___

7.  Animado ___ 27. Inquieto ___ 49. Entediado ___

8.  Confuso ___ 28. Disperso ___ 50. Espantado ___(incapaz de se concentrar)

9.  Arrependido porcoisas feitas ___ 29. Fadigado ___ 51. Alerta ___

10.  Trêmulo ___ 30. Prestativo ___ 52. Enganado ___

11.  Desinteressado ___ 31. Aborrecido ___ 53. Furioso ___

12.  Perturbado ___ 32. Desencorajado ___ 54. Eficiente ___

13.  Atencioso ___ 33. Ressentido ___ 55. Confiante ___

14.  Triste ___ 34. Nervoso ___ 56. Disposto ___

15.  Ativo ___ 35. Solitário ___ 57. Mal humorado ___

16.  Irritado ___ 36. Miserável ___ 58. Inútil ___

17.  Queixoso ___ 37. Atrapalhado ___ 59. Esquecido ___

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18.  Deprimido ___ 38. Alegre ___ 60. Despreocupado ___

19.  Energético ___ 39. Amargurado ___ 61. Apavorado ___

20.  Em pânico ___ 40. Exausto ___ 62. Culpado ___

41. Ansioso ___ 63. Vigoroso ___

42. Pronto para brigar ___ 64. Indeciso ___

65. Esgotado ___

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Anexo III

ANÁLISE DO POMS

TENSÃO (somar todos e subtrair o item 22)2 tenso10 trêmulo16 irritado20 em pânico22 relaxado26 desconfortável27 inquieto34 nervoso41 ansioso

DEPRESSÃO (somar todos)5 infeliz9 arrependido por coisas feitas14 triste18 deprimido21 desesperançado23 indigno32 desencorajado35 solitário36 miserável

44 melancólico45 desesperado48 desamparado58 inútil61 apavorado62 culpado

RAIVA (somar todos)3 zangado

12 perturbado17 queixoso24 vingativo31 aborrecido33 ressentido39 amargurado42 pronto para brigar47 rebelde52 enganado53 furioso57 mal humorado

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FADIGA (somar todos)

4 cansado11 desatento/desinteressado29 fadigado40 exausto46 vagaroso49 entediado65 esgotado

VIGOR (somar todos)

7 animado15 ativo19 energético

38 alegre51 alerta56 disposto60 despreocupado63 vigoroso

CONFUSÃO (somar todos e subtrair o item 54)

8 confuso

28 disperso37 atrapalhado50 espantado54 eficiente59 esquecido64 indeciso

ESCORE TOTAL:

TENSÃO + CONFUSÃO + DEPRESSÃO + RAIVA + FADIGA - VIGOR

GRÁFICO DO POMS:

1)  colocar os fatores na ordem (no eixo x): tensão, depressão, raiva, vigor,fadiga e confusão.

2)  os escores variam de 30 até 80, ou seja, a escala do eixo y (nãocorrespondem com os valores encontrados nesta análise)

3)  é necessário converter estes valores utilizando o gráfico que estápublicado no livro “O Exercício” do Prof. Turíbio Leite de Barros Neto,

capítulo 21 (na pág.241) (Profa. Maria Regina Brandão).