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1. A prova terá duração de 4 (quatro) horas, considerando, inclusive, a marcação do CARTÃO-RESPOSTA . 2. Quando autorizado o início da prova, confira atentamente este caderno que contém 75 (setenta e cinco) questões de múltipla escolha, cada uma com 5 (cinco) alternativas (A,B,C , D e E), distribuídas da seguinte forma: 3. Observe as seguintes recomendações relativas ao CARTÃO-RESPOSTA: verifique, no seu cartão, o seu nome, o número de inscrição e o número de seu documento de identidade; o CARTÃO-RESPOSTA será o único documento válido para correção eletrônica através de leitura ótica, e seu preenchimento e respectiva assinatura são de inteira responsabilidade do candidato; a maneira correta de marcação das respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, o espaço correspondente à letra a ser assinalada, para assegurar a perfeita leitura ótica. 4. O candidato será responsável pelo correto recebimento da prova. AO RECEBER A PROVA verifique se o número de gabarito corresponde ao número que está em seu CARTÃO-RESPOSTA e, faça a conferência da paginação do seu CADERNO DE QUESTÕES. 5. Não haverá substituição parcial ou integral do CARTÃO-RESPOSTA, por erro do candidato. 6. O candidato será automaticamente excluído do certame se for surpreendido: utilizando-se, no decorrer da prova, de qualquer tipo de consulta a material impresso, anotações ou similares, ou em comunicação verbal, escrita, ou gestual, com outro candidato; utilizando aparelhos eletrônicos, tais como: telefone celular, bip, walkman, rádio receptor/transmissor, gravador, agenda eletrô- nica, notebook, calculadora, palmtop, relógio digital com receptor ou qualquer outro meio de comunicação ativa ou passiva. O telefone celular deverá permanecer desligado, desde o momento da entrada no local de prova, até a retirada do candidato do respectivo local. 7. O candidato somente poderá se retirar definitivamente do recinto de realização da prova, entregando o CARTÃO-RESPOSTA devidamente assinado, após decorrida 1 (uma) hora do início da prova. No entanto, só poderá levar o CADERNO DE QUESTÕES se deixar a sala faltando 15 (quinze) minutos para o término do exame. Os exemplares não levados serão eliminados. 7.1 o candidato que se retirar da sala de prova, antes do horário autorizado para levar o CADERNO DE QUESTÕES, não poderá retornar à sala para este fim. 8. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos tiverem concluído a prova ou o tempo tenha se esgotado e tenham sido entregues todos os CARTÕES-RESPOSTA, sendo obrigatório o registro dos seus nomes na ata de aplicação de prova. 9. O fiscal não está autorizado a alterar quaisquer dessas instruções. 10. O gabarito da prova será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, no segundo dia útil seguinte ao de realização da prova, estando disponível também, no site conc ursos .rio.rj.gov .br . Boa Prova! ATENÇÃO COORDENADORIA GERAL DE GESTÃO DE TALENTOS COORDENADORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO 2011 TRIBUNALDE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO CADERNO DE QUESTÕES ENG ENGENHEIRO GABARITO 01

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1. A prova terá duração de 4 (quatro) horas, considerando, inclusive, a marcação do CARTÃO-RESPOSTA .2. Quando autorizado o início da prova, confira atentamente este caderno que contém 75 (setenta e cinco) questões de múltipla

escolha, cada uma com 5 (cinco) alternativas (A,B,C , D e E), distribuídas da seguinte forma:

3. Observe as seguintes recomendações relativas ao CARTÃO-RESPOSTA:→→→→→ verifique, no seu cartão, o seu nome, o número de inscrição e o número de seu documento de identidade;→→→→→ o CARTÃO-RESPOSTA será o único documento válido para correção eletrônica através de leitura ótica, e seu preenchimento

e respectiva assinatura são de inteira responsabilidade do candidato;→→→→→ a maneira correta de marcação das respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, o espaço

correspondente à letra a ser assinalada, para assegurar a perfeita leitura ótica.

4. O candidato será responsável pelo correto recebimento da prova. AO RECEBER A PROVA verifique se o número de gabaritocorresponde ao número que está em seu CARTÃO-RESPOSTA e, faça a conferência da paginação do seu CADERNO DE QUESTÕES.

5. Não haverá substituição parcial ou integral do CARTÃO-RESPOSTA, por erro do candidato.

6. O candidato será automaticamente excluído do certame se for surpreendido:→→→→→ utilizando-se, no decorrer da prova, de qualquer tipo de consulta a material impresso, anotações ou similares, ou em

comunicação verbal, escrita, ou gestual, com outro candidato;→→→→→ utilizando aparelhos eletrônicos, tais como: telefone celular, bip, walkman, rádio receptor/transmissor, gravador, agenda eletrô-

nica, notebook, calculadora, palmtop, relógio digital com receptor ou qualquer outro meio de comunicação ativa ou passiva. Otelefone celular deverá permanecer desligado, desde o momento da entrada no local de prova, até a retirada do candidatodo respectivo local.

7. O candidato somente poderá se retirar definitivamente do recinto de realização da prova, entregando o CARTÃO-RESPOSTAdevidamente assinado, após decorrida 1 (uma) hora do início da prova. No entanto, só poderá levar o CADERNO DEQUESTÕES se deixar a sala faltando 15 (quinze) minutos para o término do exame. Os exemplares não levados serão eliminados.7.1 o candidato que se retirar da sala de prova, antes do horário autorizado para levar o CADERNO DE QUESTÕES, não poderá

retornar à sala para este fim.

8. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos tiverem concluído aprova ou o tempo tenha se esgotado e tenham sido entregues todos os CARTÕES-RESPOSTA, sendo obrigatório o registrodos seus nomes na ata de aplicação de prova.

9. O fiscal não está autorizado a alterar quaisquer dessas instruções.

10. O gabarito da prova será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, no segundo dia útil seguinte ao derealização da prova, estando disponível também, no site concursos.rio.rj.gov.br . Boa Prova!

ATENÇÃO

COORDENADORIA GERAL DE GESTÃO DE TALENTOSCOORDENADORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

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CADERNO DE QUESTÕES

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ENGENHEIROGABARITO 01

LÍNGUA PORTUGUESA

Leia o texto abaixo e responda, a seguir, às ques-tões propostas:

Muita gente deu risada, nos últimos dias, com umapesquisa italiana a respeito do melhor jeito de dar pro-moções no trabalho. Os três cientistas da Universida-de de Catânia concluíram que promover funcionárioscom base no mérito não é a melhor estratégia. Emvez disso, a empresa que quisesse acumular a maior“quantidade” possível de competência deveria promo-ver os funcionários na louca, aleatoriamente. Num doscenários do estudo, também seria bom negócio pro-mover sempre os piores funcionários.

Talvez você esteja pensando “opa, meu trabalho jáaplica isso aí…” Pois é, os italianos tocaram num temainteressante no tal estudo. Como eles chegaram aessa conclusão? Eles aplicaram uma piadinha de ad-ministração dos anos 60, o “Princípio de Peter”. Se-gundo esse princípio, o funcionário vai sendo promovi-do (ou seja, removido) enquanto for competente, atéchegar a um nível em que é incompetente (e ali per-manece, pelo menos por um tempo, antes de ser de-mitido). Em outras palavras, a empresa sempre tiraas pessoas dos cargos em que elas são boas e asleva para outros, em que elas podem ser péssimas. Oautor dessa sacada, o psicólogo canadense LaurencePeter, considerava que as habilidades exigidas numaempresa não se acumulavam e que as habilidades deum nível hierárquico não eram semelhantes às exigidasno nível abaixo. Ou seja, só porque você era o melhorvendedor da empresa, não quer dizer que será um bomcoordenador de vendedores – o que faz muito sentido.

Os pesquisadores italianos Alessandro Pluchino,Andrea Rapisarda e Cesare Garofalo testaram o Prin-cípio de Peter num modelo matemático, para simularuma empresa com 180 funcionários e seis níveis hie-rárquicos. Eles experimentaram a lógica do sensocomum, de que a pessoa leva com ela a maior parteda competência mostrada no cargo anterior, e a lógi-ca do Princípio de Peter, de que mostrar competênciano novo cargo não tem nada a ver com o cargo anterior.Para cada lógica, experimentaram três diferentes po-líticas de promoção dos funcionariozinhos virtuais: pro-mover sempre os melhores, promover sempre os pio-res e promover aleatoriamente.

Na média dos seis resultados, a promoção aleató-ria foi a melhor para acumular competência na empre-sa. Também foi possível, pela lógica de Peter, ter bomresultado promovendo sempre os piores (já que osmelhores continuavam fazendo o que faziam bem) eintercalando promoções dos melhores e dos piores.

Organizações e equipes de todos os tamanhosdeveriam tentar fugir do Princípio de Peter. Até asempresas já têm algumas ideias novas: testar o fun-cionário com desafios do cargo que ele deve assumir,antes de promovê-lo; permitir que o funcionário que jámostrou competência possa ser testado em mais deuma função; sair da estrutura de pirâmide e tentar jei-tos novos de se organizar, com menos hierarquia emais flexibilidade; ter caminhos variados para o funcio-nário avançar na carreira.

O trabalho recebeu em Harvard um prêmio Ig Nobel,dado a pesquisas excêntricas “que fazem pessoas rir antesde pensar”, como é definido pela entidade que o concede,a Improbable Research (“Pesquisa Improvável”).

E você, acha que o mundo consegue escapar doPrincípio de Peter?(Giffon, Carlosi. A empresa em que os piores funcionáriosganham as promoções. In: Época. 2.10.2010)

01. Segundo o texto, o Princípio de Peter coaduna-secom a seguinte assertiva:(A) Somente os melhores funcionários são pro-

movidos.(B) A competência não é o melhor critério de dar

promoções.(C) Promover funcionários com base no mérito é

a melhor estratégia.(D) O mérito deve ser o primeiro critério para as

promoções.(E) Remover funcionários constitui medida ade-

quada para promoções.

02. Em seu penúltimo parágrafo, o texto faz uma re-ferência à pesquisa que lhe serve de tema medi-ante o seguinte juízo:(A) O trabalho dos pesquisadores referidos foi

considerado pitoresco.(B) Os resultados da pesquisa podem ser vincu-

lados ao sucesso de qualquer empresa.(C) A proposta dos italianos não passa de uma

malsucedida tese de doutorado.(D) A Universidade de Harvard oferece o prêmio

Nobel a pesquisas inventivas.(E) Um setor da comunidade acadêmica ridicula-

rizou seus resultados.

03. De acordo com o texto, a empresa interessadaem acumular pessoal competente deve procederda seguinte maneira:(A) Dar preferência ao pessoal mais jovem e me-

nos experiente.(B) Evitar a contratação de funcionários com boa

referência curricular.(C) Desconsiderar princípios para a promoção de

funcionários.(D) Implementar a seleção de funcionários por

antiguidade e escolaridade.(E) Restabelecer um plano de promoções com

base na hierarquia.

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04. Transcrevem-se abaixo algumas frases do textoseguidas de suas paráfrases. A alternativa em quea nova redação implica mudança significativa dosentido original é:(A) Eles experimentaram a lógica do senso comum,

de que a pessoa leva com ela a maior parte dacompetência mostrada no cargo anterior.Eles experimentaram a lógica do senso comum,de que a pessoa leva consigo a maior parte dacompetência mostrada no cargo anterior.

(B) Segundo esse princípio, o funcionário vai sen-do promovido (ou seja, removido) enquanto forcompetente, até chegar a um nível em que éincompetente.Segundo esse princípio, o funcionário vai sen-do promovido (ou seja, removido) enquanto forcompetente, até locupletar-se em um nível emque é incompetente.

(C) Organizações e equipes de todos os tama-nhos deveriam tentar fugir do Princípio de Peter.Organizações e equipes de todos os tama-nhos deveriam tentar evitar o Princípio de Peter.

(D) O autor dessa sacada, o psicólogo cana-dense Laurence Peter, considerava que ashabilidades exigidas numa empresa não seacumulavam.O autor dessa sacada, o psicólogo canaden-se Laurence Peter, considerava que as ha-bilidades requeridas numa empresa não seacumulavam.

(E) Os pesquisadores italianos testaram o Princí-pio de Peter num modelo matemático, parasimular uma empresa com 180 funcionários eseis níveis hierárquicos.Os pesquisadores italianos experimentaram oPrincípio de Peter num modelo matemático,para idealizar uma empresa com 180 funcio-nários e seis níveis hierárquicos.

05. No texto há vários exemplos de linguagem coloquial,conforme se pode observar na seguinte alternativa:(A) Eles experimentaram a lógica do senso co-

mum, de que a pessoa leva com ela a maiorparte da competência mostrada no cargo an-terior.

(B) Organizações e equipes de todos os tama-nhos deveriam tentar fugir do Princípio de Peter.

(C) Os italianos tocaram num tema interessanteno tal estudo. Como eles chegaram a essaconclusão?

(D) O autor dessa sacada, o psicólogo canaden-se Laurence Peter, considerava que as habili-dades exigidas numa empresa não se acu-mulavam.

(E) Na média dos seis resultados, a promoçãoaleatória foi a melhor para acumular compe-tência na empresa.

06. Entre as alternativas abaixo, a que NÃO apresentaimpropriedade gramatical é:(A) A crise a que se assiste na economia mundial

cria pesquisas insólitas.(B) A empresa da qual o diretor foi premiado não

segue tal teoria.(C) Os temas que trata a pesquisa fazem os eco-

nomistas pensar.(D) Os funcionários de que nos referimos são os

competentes.(E) Os cientistas italianos que falamos são os

autores da pesquisa.

07. “Até as empresas já têm algumas ideias novas:testar o funcionário com desafios do cargo que eledeve assumir, antes de promovê-lo; permitir que ofuncionário que já mostrou competência possa sertestado em mais de uma função (...)”Nesse trecho, o emprego dos dois-pontos se jus-tifica pelo mesmo motivo do presente na seguintealternativa:(A) As empresas inovadoras buscam novos crité-

rios de promoção: sempre há espaço paraideias inventivas.

(B) Os premiados pertenciam a três categorias:nenhuma delas obteve aceitação unânime dacomunidade científica

(C) Num dos cenários do estudo pode aplicar-seestranho critério: promover sempre os pioresfuncionários.

(D) Essa pesquisa sobre desenvolvimento empre-sarial trouxe três problemas: prejuízos, dispen-sas e redução da produtividade.

(E) Não pretendo ir à cerimônia de indicação dosmelhores projetos para desenvolvimento deempresas: não acredito em premiações.

08. Estão presentes no texto as palavras último, é ealeatória. O acento gráfico se justifica, respecti-vamente, pelo mesmo motivo nas palavras da se-guinte alternativa:(A) cômico, rapé, glória.(B) ínterim, fé, máfia.(C) íntimo, lá, âmbito.(D) bílis, nó, lítio.(E) íamos, vê-lo, íeis.

09. Há equívoco quanto à conjugação verbal na se-guinte alternativa:(A) Poucas empresas se arguem sobre a

possibilidade de aplicar o Princípio de Peter.(B) Não conveio às empresas aqui citadas aplicar

o Princípio de Peter.(C) É possível que algumas empresas interajam

ao aplicar o Princípio de Peter.(D) Em certas empresas haverá melhoria se as

recompormos com o Princípio de Peter.(E) Certas empresas ativeram-se especificamente

à aplicação do Princípio de Peter.

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10. “O autor dessa sacada, o psicólogo canadenseLaurence Peter, considerava que as habilidadesexigidas numa empresa não se acumulavam e queas habilidades de um nível hierárquico não eramsemelhantes às exigidas no nível abaixo.”

Reescreve-se essa frase do texto em cada alter-nativa abaixo. A nova redação é gramaticalmenteinaceitável em:

(A) O autor dessa sacada, o psicólogo canadenseLaurence Peter, considerava que ashabilidades que se exigiam numa empresanão se acumulavam e as habilidades de umnível hierárquico não eram semelhantes àsexigidas no nível abaixo.

(B) O autor dessa sacada, o psicólogo canadenseLaurence Peter, coadunava com que ashabilidades exigidas numa empresa não seacumulavam e que as habilidades de um nívelhierárquico não eram semelhantes àsexigidas no nível abaixo.

(C) O autor dessa sacada, o psicólogocanadense Laurence Peter, julgava que ashabilidades exigidas numa empresa não seacumulavam e que as habilidades de umnível hierárquico não se assemelhavam àsexigidas no nível abaixo.

(D) O psicólogo canadense Laurence Peter, autordessa sacada, considerava que ashabilidades exigidas numa empresa não seacumulavam e que as habilidades de um nívelhierárquico não eram semelhantes àsexigidas no nível abaixo.

(E) O autor dessa sacada, o psicólogo canadenseLaurence Peter, considerava que ashabilidades exigidas numa empresa não seacumulavam e que as habilidades de um nívelhierárquico não eram semelhantes às que seexigiam no nível abaixo.

11. “Segundo esse princípio, o funcionário vai sen-do promovido (ou seja, removido) enquanto forcompetente”.

O termo em destaque nessa frase do texto NÃOcorresponde semanticamente à expressão presen-te na seguinte alternativa:

(A) Consoante esse princípio.

(B) Nos termos desse princípio.

(C) Conforme esse princípio.

(D) Em face desse princípio.

(E) Considerando esse princípio.

12. “Para cada lógica, experimentaram três diferentespolíticas de promoção dos funcionariozinhos virtu-ais: promover sempre os melhores, promover sem-pre os piores e promover aleatoriamente.”Se escrita na voz passiva analítica, essa frase dotexto passa a ter a seguinte estrutura:(A) Para cada lógica, experimentaram-se três di-

ferentes políticas de promoção dosfuncionariozinhos virtuais: promover sempre osmelhores, promover sempre os piores e pro-mover aleatoriamente.

(B) Experimentaram, para cada lógica, três dife-rentes políticas de promoção dosfuncionariozinhos virtuais: promover sempre osmelhores, promover sempre os piores e pro-mover aleatoriamente.

(C) Para cada lógica, foram experimentadas trêsdiferentes políticas de promoção dosfuncionariozinhos virtuais: promover sempre osmelhores, promover sempre os piores e pro-mover aleatoriamente.

(D) Três diferentes políticas de promoção dosfuncionariozinhos virtuais - promover sempreos melhores, promover sempre os piores epromover aleatoriamente - para cada lógica seexperimentaram.

(E) Experimentaram-se três diferentes políticas depromoção dos funcionariozinhos virtuais - pro-mover sempre os melhores, promover sempreos piores e promover aleatoriamente - paracada lógica.

13. No texto são empregados os diminutivos piadinha(segundo parágrafo) e funcionariozinho (terceiroparágrafo). A respeito desse emprego, pode-se fazera seguinte afirmação:(A) O diminutivo funcionariozinho está no plano

da denotação, por expressar “pequenez”, e odiminutivo piadinha está no plano daconotação, por expressar “valor pejorativo”.

(B) O diminutivo piadinha está no plano da deno-tação, por expressar “valor afetivo”, e o dimi-nutivo funcionariozinho está no plano daconotação, por expressar “pequenez”.

(C) Os dois diminutivos estão no plano da denota-ção, embora apenas funcionariozinho ex-presse o valor de “pequenez”.

(D) Os dois diminutivos estão no plano daconotação, mas expressam valores semânti-cos distintos.

(E) O diminutivo piadinha está no plano da deno-tação, expressando “pequenez” e o diminutivofuncionariozinho está no plano daconotação, por expressar “valor afetivo”.

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14. O emprego do acento indicativo da crase implicaAUSÊNCIA de estrutura paralelística em:

(A) Os resultados da pesquisa referiam-se à com-petência dos funcionários menos experientes.

(B) A promoção do funcionário não se deveu àtitulação ou competência.

(C) As habilidades de um nível hierárquico eramiguais às exigidas no nível abaixo.

(D) Promover funcionários às cegas não pareceboa política empresarial.

(E) Os italianos chegaram à conclusão de que oprincípio de Peter poderia ser utilizado.

15. A palavra autodenominado constitui exemplo deprefixação em que não se deve empregar o hífen.Segundo o acordo ortográfico vigente a partir de 1de janeiro de 2009, há erro relacionado ao empre-go do hífen na seguinte alternativa:

(A) sub-base, contraordem, inter-regional.

(B) antessala, recém-casado, aquém-mar.

(C) pré-vestibular, pró-análise, reeleição.

(D) coerdar, sul-americano, espada-de-são-jorge.

(E) auto-estima, anti-inflacionário, pseudo-hexagonal.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

16. Durante a realização do ensaio de penetração di-nâmica (Standard Penetration Test - SPT), a cra-vação do amostrador padrão é feita por um pesode 65 kg que cai de 75 cm de altura. Anota-se onúmero de golpes necessários para cravar os 45cm do amostrador padrão, divididos em três con-juntos de golpes para cada 15 cm. O índice deresistência à penetração (N), observado no bole-tim de sondagem, representa:

(A) a medida de cravação no solo para 30 golpesdo peso

(B) o número de golpes necessários para cravarno solo 45 cm do amostrador

(C) o número de golpes necessários para cravarno solo os 15 cm finais do amostrador

(D) a medida de cravação no solo para 45 golpesdo peso

(E) o número de golpes necessários para cravarno solo os 30 cm finais do amostrador

17. Na execução de um projeto estrutural, existem regrasa serem atendidas. Uma dessas regras é a seguinte:(A) ao se fixarem as extremidades de um pilar lon-

go, aumenta-se seu comprimento efetivo e di-minui-se sua capacidade de carga por quatro

(B) considerando-se uma carga uniformementedistribuída, para uma viga com balanços du-plos, os pontos nos quais os momentosfletores têm intensidade igual, mas são con-trários, ficam a aproximadamente 1/3 da dis-tância entre os vãos

(C) a razão entre o comprimento efetivo do pilar eseu maior raio de giração é chamada de índi-ce de esbelteza

(D) uma estrutura baseada na rigidez geométricado triângulo e formada por elementos linearessujeitos apenas a esforços axiais de traçãoou compressão é chamada banzo

(E) a distância perpendicular em que um elemen-to horizontal desvia de um curso verdadeirosob carregamento transversal, aumentandocom a carga e diminuindo com um aumentono momento de inércia da seção, é denomi-nado esforço de flexão

18. A escolha dos pontos de utilização de energia parainstalação de condutores elétricos deve ser deter-minada antes de se definir a potência. Considere-se, a seguir, esquema ilustrativo de tipos de li-nhas elétricas:

Esse esquema corresponde à seguinte descrição:(A) cabo multipolar em eletroduto (de seção cir-

cular ou não) ou em canaleta não-ventilada(B) cabos unipolares ou cabo multipolar em

canaleta ventilada encaixada no piso ou no solo(C) cabos unipolares ou cabo multipolar

embutido(s) diretamente em alvenaria com pro-teção mecânica adicional

(D) cabos unipolares ou cabo multipolar diretamen-te enterrado(s), sem proteção mecânica adi-cional

(E) cabo multipolar em canaleta provida de sepa-rações sobre parede

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Para responder à questão 19, consulte a tabela abaixo.

19. Um apartamento situado no sexto andar possuidois circuitos, conforme indica o desenho que segue.

Considerando-se que os condutores foramdimensionados pelo critério da queda de tensãoadmissível e estabelecendo-se uma queda de 2%,pode-se afirmar que as seções dos fios dos circuitos1 e 2 são, respectivamente:

(A) 1,5 mm2 e 4 mm2

(B) 1,5 mm2 e 2,5 mm2

(C) 2,5 mm2 e 4 mm2

(D) 2,5 mm2 e 2,5 mm2

(E) 4 mm2 e 4 mm2

20. No cálculo de uma escada confortável, o degraudeve ter um espelho de 17cm e um piso de 28cm.Para se descobrirem os valores de espelho e pisoideais, a fórmula de Blondel encontra um resulta-do médio, usando os seguintes parâmetros:

(A) 1 e + 2 p

(B) 1 e + 3 p

(C) 2 e + 1 p

(D) 2 e + 3 p

(E) 3 e + 1 p

21. A coleta de poluentes exauridos em ambientes detrabalho algumas vezes se faz necessária para quese evite a poluição do ar. Alguns fatores são fun-damentais para a escolha do melhor equipamentode controle dos poluentes, desprezando-se asseguintes propriedades do gás carreador:

(A) solubilidade e higroscopicidade

(B) grau de limpeza e composição química

(C) temperatura e umidade

(D) combustividade e propriedades elétricas

(E) estado físico e reatividade química

22. A calefação solar passiva, que se refere ao uso daenergia solar para o aquecimento de ambientes in-ternos, fundamenta-se nos processos naturais detransferência térmica por condução, convecção eradiação. Levando-se em consideração algumascaracterísticas essenciais relativas aos elementosde todo o sistema, mostra-se INEFICAZ utilizar:

(A) entradas e saídas de ar e outros elementosde proteção solar para equilíbrio da distribui-ção de calor

(B) materiais de mudanças de fase, como saiseutéticos e parafinas

(C) massa termoacumuladora para receber o má-ximo de exposição solar

(D) áreas de vidraças entre 10 e 20% da área depiso em climas frios, dependendo da médiade temperatura externa

(E) isolamento térmico para minimizar as perdasnoturnas de calor

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ENGENHEIROGABARITO 01

23. Para classificação da resistência ao fogo, sujeita-se o corpo de prova a testes, um dos quais consiste em sedeterminar a capacidade medida em tempo para resistir à atuação do fogo plenamente desenvolvido, semocorrência do colapso da estrutura. Para a classificação de resistência ao fogo em que o material resistirá porno mínimo 2 (duas) horas, EXCLUI-SE:(A) placa de núcleo de gesso de 2,5 cm, formando um painel de gesso tipo X de 2,5 cm de cada lado(B) parede de gesso maciça de 5 cm com montantes leves de perfil U de aço e tela de gesso com 1 cm(C) parede maciça de concreto armado maciço com 12,5 cm de espessura(D) laje de concreto de xisto expandido de 12,5 cm(E) laje de piso composta por capa de concreto convencional de 4 cm sobre painéis de concreto pré-moldados

de 20 cm, com todas as juntas grauteadas

24. A NBR NM313 de 2007, que trata de requisitos de segurança para construção e instalação de Elevadores dePassageiros, incluindo pessoas com deficiência, NÃO estabelece que:(A) as dimensões da cabina devem ser aferidas entre as paredes estruturais, e os acabamentos decorativos de

parede devem ter no máximo 15 mm de espessura(B) os acessos sejam livres com as portas totalmente abertas, sem obstáculos nas áreas em frente à porta do

elevador, com tempo de abertura inicial de 5 segundos(C) o corrimão deve estar localizado nas paredes laterais e de fundo, sendo preferencialmente de seção circular

e contrastando com o material dos painéis da cabina(D) os comandos de emergência devem estar integrados ou sobre a botoeira, consistindo de pictogramas

luminosos e sinais audíveis(E) a distância horizontal entre a soleira do elevador e do pavimento deve exceder 30 mm quando da parada do

elevador em qualquer pavimento, com a porta aberta

25. No orçamento de uma edificação, é necessário discriminar cada um dos insumos necessários à execução daobra. Considere-se o seguinte exemplo, referente à composição de custos para execução de 1 (um) m2 dealvenaria de tijolo cerâmico furado de 10 cm.

Submetido o exemplo a análise, NÃO se pode concluir que:(A) na execução de alvenaria de barro furado, a espessura será de 10 cm(B) doze metros quadrados de alvenaria consumirão 252 unidades de tijolos cerâmicos furados(C) o custo total de materiais em 500 m2 será de R$15.560,00(D) para construção de 300 m2 de alvenaria em 13 dias úteis, com 8 horas de trabalho por dia, serão necessá-

rios 9 trabalhadores(E) os custos de mão de obra e material serão, respectivamente, de 34,40% e 65,60%

26. Uma força de 170 kN provoca um alongamento de 1,20mm no comprimento de um corpo de prova de alumínio,que inicialmente tinha diâmetro de 25mm e comprimento de referência de 240mm. Considerando-se uma ten-são real de 440 MPa ð =3,14, pode-se afirmar que o módulo de elasticidade desse material é:(A) 69,3 GPa(B) 120,4 GPa(C) 29,1 GPa(D) 200,0 GPa(E) 44,7 GPa

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ENGENHEIROGABARITO 01

27. Constitui procedimento a ser adotado na execuçãode planos verticais de concreto armado:(A) recobrimento mínimo de 2 cm quando o con-

creto sofre ação do clima e está em contatocom o solo

(B) relação mínima entre a área de seção brutada parede e armadura horizontal de 0,015

(C) dobramento das barras horizontais nas quinase nas interseções, para continuidade estrutural

(D) armadura com o máximo de duas barras deferro no 5, em aberturas de vãos, e 30 cm emrelação às quinas de abertura

(E) espessura mínima de 10 cm para subsolos,muros de arrimo, paredes corta-fogo ou pare-des-meias

28. Para estruturas de telhado com caibros de madei-ra, é de relevante importância considerar as solu-ções adotadas. Nesse sentido, mostra-se inade-quado o seguinte procedimento:(A) utilizar faixas de ventilação contínua com ve-

neziana ou tela mosquiteira(B) apoiar a viga de cumeeira em uma travessa

superior simples de uma parede de montantes(C) cortar as extremidades dos caibros para fixar

um forro de beiral de compensado(D) acabar a aba do beiral com uma cornija de

retorno como fechamento, terminando na pa-rede de empena

(E) permitir um entalhe horizontal na extremidadeinferior de um caibro, possibilitando seu apoiosobre uma viga e se unindo a ela

29. Para se evitar a penetração de água através dejuntas de uma edificação, deve-se considerarpara rufos em:(A) chaminés, que os rufos inferiores devem se

estender em 10 cm pela parede e no mínimoem 5 cm em telhados com sobreposiçõeslaterais

(B) platibandas baixas, que a chapa de base deveficar no máximo 30 cm acima da linha máxi-ma prevista

(C) tubo de fumaça, que a chapa deve avançar, nomáximo, 10 cm para baixo, 15 cm para cimae 5 cm para cada um dos lados do tubo

(D) retém de cascalho e aba de metal, que a cha-pa contínua deve ser um pouco mais grossa doque o suporte de metal que está sendo firmado

(E) rincão aparente com telhas chatas de madeira,que o máximo de seu comprimento deve ser18 cm para caimentos superiores a 50%

30. Uma unidade residencial unifamiliar de 1 pavimentotem os seguintes cômodos:

Pode-se afirmar que o consumo de água residencialdiário estimado para essa edificação é de:

(A) 1000 litros

(B) 500 litros

(C) 750 litros

(D) 1250 litros

(E) 450 litros

31. Os detectores são dispositivos pontuais que atu-am em determinadas áreas de abrangência. Quan-to à detecção de fumaça, é correto dizer que:

(A) a operação do detector independe da entradade fumaça em sua câmara

(B) a ação do detector aumenta à medida queaumenta o volume de ar trocado no ambiente

(C) o detector iônico é utilizado em ambientesonde há expectativa de formação de fumaçaantes do início do incêndio propriamente dito

(D) os ambientes com sistemas de ar condicio-nado devem ter os detectores instalados pró-ximo ao ponto de insuflação ou entrada de arfresco nesse ambiente

(E) os detectores deverão ser instalados no teto eem níveis abaixo do teto, sempre que houver apossibilidade de ocorrer o fenômeno daestratificação

32. Com base na norma regulamentadora no 08 –Edificações, são condições técnicas mínimas aserem observadas nas partes externas dasedificações:

(A) isolamento e condicionamento acústico

(B) altura e taxa de ocupação

(C) topografia e geometria do terreno

(D) acessos e acessibilidade

(E) área permeável e alinhamento predial

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ENGENHEIROGABARITO 01

33. De acordo com a norma que define as “Condiçõese Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Cons-trução”, é permitido:

(A) usar aparas de madeira na confecção de an-daimes situados até 1,50 m (um metro ecinquenta centímetros) de altura

(B) operar máquinas e equipamentos que expo-nham o operador ou terceiros a riscos, desdeque o operador seja trabalhador qualificado eidentificado por crachá

(C) queimar lixo, até o volume de 0,50 m3 (meiometro cúbico), no interior do canteiro de obras

(D) empilhar materiais sobre piso instável, úmidoou desnivelado, desde que o armazenamentoseja feito de forma a não prejudicar a estabili-dade das pilhas

(E) usar cinto de segurança tipo abdominal ematividades a mais de 2,00 m (dois metros) dealtura do piso

34. De acordo com as diretrizes gerais da política ur-bana, o poder público poderá exercer o direito depreempção em casos de:

(A) parcelamento do solo ou uso excessivo ou ina-dequado em relação à infraestrutura urbana

(B) deterioração das áreas urbanizadas

(C) instalação de empreendimentos que possamcontribuir como polos geradores de tráfego

(D) retenção especulativa de imóvel urbano, queresulte na sua subutilização

(E) ordenamento e direcionamento da expansãourbana

35. No que concerne ao emprego do concreto, para obrasem ambientes agressivos, a resistência química doaglomerante é um fator importante. Pode-se afirmarque, entre os cimentos portland fabricados, o maisresistente à agressividade é o cimento:

(A) Portland Comum

(B) Portland de Alta Resistência Inicial

(C) Portland Resistente a Sulfatos

(D) Portland Comum com Adição

(E) Portland Branco

36. As curvas granulométricas de duas amostras de

solo A e B apresentam os seguintes parâmetros:

Curva A: Diâmetro efetivo ( Öef) = 0,02mm

Diâmetro correspondente a 60% (Ö60)=0,05mm

Curva B: Diâmetro efetivo ( Öef) = 0,02mm

Diâmetro correspondente a 60% (Ö60)=0,42mm

Segundo Allen-Hazen, com tais parâmetros, pode-

se calcular o coeficiente de uniformidade Cu dessas

amostras e classificá-las como solos,

respectivamente:

(A) desuniforme e muito uniforme

(B) de uniformidade média e desuniforme

(C) desuniforme e de uniformidade média

(D) muito uniforme e de uniformidade média

(E) muito uniforme e desuniforme

37. Um reservatório de água está conectado a um tubo

com 30m de comprimento, cuja extremidade pos-

sui um registro fechado, como se observa na figu-

ra que segue.

Considerando-se que a superfície do reservatório

se encontra na cota de 40m, que o eixo do regis-

tro se encontra na cota de 15m e que o peso es-

pecífico da água é igual a 10 kN/m3, o valor da

pressão que a água exerce nesse registro é de:

(A) 150 kN/m2

(B) 250 kN/m2

(C) 300 kN/m2

(D) 550 kN/m2

(E) 400 kN/m2

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38. Um engenheiro deseja calcular o diâmetro da tubulação de recalque a ser instalada em um edifício residencialde 6 pavimentos, que consome diariamente 30.000 litros de água. Sabendo que a bomba tem capacidadediária de 20% e que o tempo de funcionamento diário é de 3 horas, o engenheiro usa o ábaco que segue.

Ele conclui que o diâmetro da tubulação de recalque é:(A) 1"(B) 1 ¼”(C) 1 ½”(D) 2"(E) 2 ½”

39. Um canal retangular de concreto com 4m de lar-gura e profundidade normal de 0,5m possuideclividade de 0,01m/m. Considerando-se o coe-ficiente de rugosidade do concreto n=0,013, pode-se afirmar que a vazão desse canal é de:(A) 28,3 m3/s(B) 20,5 m3/s(C) 15,2 m3/s(D) 8,3 m3/s(E) 5,5 m3/s

40. No nível secundário de tratamentos de esgoto, uti-liza-se o seguinte processo de remoção:(A) nutrientes(B) sólidos sedimentáveis(C) lodo biológico(D) sólidos grosseiros(E) metais pesados

41. As estruturas que permitem a captação das águassuperficiais das vias públicas e proporcionam oencaminhamento dessas águas às galerias sãodenominadas:(A) caixas de ligação(B) sarjetas(C) tubulações coletoras(D) poços de visita(E) bocas de lobo

42. O deslocamento de água que resulta de uma mu-dança relativamente rápida na descarga, comoocorre no esvaziamento de um reservatório, quan-do a descarga é uma função da profundidade re-manescente, é denominado escoamento:(A) transiente(B) não-permanente(C) turbulento(D) supercrítico(E) variado

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ENGENHEIROGABARITO 01

43. O vertedor é uma estrutura hidráulica utilizada paradiferentes finalidades, como medição de vazão econtrole de vazão. O vertedor usado para medirescoamento, quando a previsão é de vazões mui-to baixas, é o do seguinte tipo:(A) ogiva(B) Cipoletti(C) parede espessa(D) triangular(E) multiestágios

44. A condição “movediça” em areias é um fenômenoimportante, pois pode levar à ruptura de fundo deuma construção. Esse fenômeno ocorre quandoo gradiente hidráulico é maior que o gradiente hi-dráulico crítico.

Na figura que segue, está posicionada uma amos-tra de areia.

Para a situação representada na figura, dado umgradiente hidráulico crítico de 0,8, o valor de Hem que a amostra de areia ficará na condição“movediça” terá de ser maior que:(A) 104cm(B) 96cm(C) 94cm(D) 86cm(E) 80cm

45. Uma amostra de solo que será submetida ao en-saio de análise granulométrica secou ao ar livre.O valor do teor de umidade dessa amostra, deter-minado pelo método estufa, é de 1,95%. Pode-seatribuir o teor de umidade verificado nessa amos-tra de solo à água:(A) higroscópica contida no solo(B) capilar e higroscópica contida no solo(C) capilar contida no solo(D) adesiva contida no solo(E) adesiva e capilar contida no solo

46. A determinação da viscosidade dos materiaisbetuminosos é feita através de um aparelho padrão,conhecido como viscosímetro Saybolt-Furol. Nes-se ensaio, registra-se o tempo necessário para que:

(A) a agulha padrão penetre na amostra de mate-rial betuminoso

(B) um anel metálico, cheio com o materialbetuminoso, seja atravessado por uma esferametálica

(C) uma agulha com 10 cm penetre na amostrade material betuminoso

(D) 30 cm3 do produto escoem através de umaesfera metálica

(E) 60 cm3 do produto escoem através de um orifí-cio padrão

47. A classificação de um solo fino pode ser feita demaneira muito simples, por meio do gráfico deplasticidade proposto por Casagrande. Os dadosda tabela que segue representam os valores obti-dos na realização do ensaio de plasticidade deuma amostra de solo.

Sabendo-se que, para a referida amostra, o valor dolimite de liquidez (LL) obtido foi de 62,00%, o valorcorrespondente ao índice de plasticidade (IP) é:

(A) 30,40%

(B) 31,60%

(C) 42,60%

(D) 94,40%

(E) 92,00%

48. A introdução de resíduos na água pode torná-laimprópria ou prejudicial à vida. Um fator de polui-ção de águas superficiais é a:

(A) infiltração de águas superficiais poluídas

(B) intrusão de água salgada

(C) lixiviação de chorume

(D) precipitação de poluentes atmosféricos

(E) residuação de depósito de material radioativo

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ENGENHEIROGABARITO 01

49. Para construção de rodovias, deve-se dar especialatenção a recomendações que atenuem os im-pactos ambientais. O desmatamento amplo parapermitir insolação, a incineração controlada dosrestos de vegetação, a reincorporação ao solo dematerial originário do serviço e a limitação aosespaços entre os off-sets são medidas mitigadorasda atividade de:(A) drenagem, bueiro, corta-rios e pontes(B) terraplenagem, empréstimos e bota-fora(C) desmatamento e limpeza do terreno(D) caminhos de serviço(E) canteiro e desmobilização

50. De acordo com a Resolução CONAMA nº 001/1986, “dependerá de elaboração de estudo de im-pacto ambiental e respectivo relatório de impactoambiental - RIMA, a serem submetidos à aprova-ção do órgão estadual competente, e do IBAMAem caráter supletivo, o licenciamento de ativida-des modificadoras do meio ambiente”, tais como:(A) atividades que utilizem carvão vegetal, em quan-

tidade superior a 2 (duas) toneladas por dia(B) barragens para fins hidrelétricos, acima de

10 MW(C) linhas de transmissão de energia elétrica, aci-

ma de 100 kV(D) usinas de geração de eletricidade, acima de

100 MW(E) projetos urbanísticos acima de 10ha ou em

áreas consideradas de relevante interesseambiental

RACIOCÍNIO LÓGICO

51. Um gato persegue um rato que tem, inicialmente,uma vantagem de 35 pulos. A cada dois pulos queo gato dá em direção ao rato, este dá 5 pulos;mas os pulos do gato são 3 vezes maiores que odo rato. Dessa forma, o número de pulos que ogato deve dar para alcançar o rato é igual a:(A) 50(B) 60(C) 65(D) 70(E) 75

52. Jurema guardou 3072 canetas em 11 caixas, demodo que a segunda caixa ficou com tantas ca-netas quanto a primeira; a terceira caixa, com tan-tas canetas quanto as duas anteriores juntas; aquarta caixa, com número de canetas igual à somadas três anteriores, e assim por diante, até guar-dar todas as canetas. O número de canetas queela guardou na terceira caixa é:(A) 6(B) 7(C) 8(D) 10(E) 12

53. Sete pessoas comeram duas pizzas. Cada umadas pizzas estava dividida em dez pedaços iguais.Sabendo-se que cada uma das pessoas comeuao menos um pedaço de pizza, que não sobra-ram pedaços e, ainda, que cada uma só comeupedaços inteiros sem deixar restos, pode-se tercerteza de que:

(A) uma delas comeu somente um pedaço

(B) uma delas comeu, no mínimo, três pedaços

(C) alguém comeu quatro pedaços

(D) todas comeram dois pedaços

(E) algumas comeram dois pedaços e as demaiscomeram três pedaços

54. Um orfanato costuma levar para passear suas 72crianças. O passeio é feito em grupos pequenos,sempre com o mesmo número de participantesde cada vez, e os grupos são formados por maisde 5 e menos de 20 participantes por vez. Dessemodo, o número de maneiras diferentes pelasquais podem ser reunidas essas crianças é de:

(A) 3

(B) 4

(C) 5

(D) 6

(E) 7

55. Tião e Tiago são dois irmãos muito estranhos. Tiãomente às quartas, quintas e sextas-feiras, dizen-do a verdade no resto da semana. Tiago menteaos domingos, segundas e terças-feiras, dizendoa verdade no resto da semana. Certo dia, ambosdisseram:

“AMANHÃ EU VOU MENTIR.”

O dia em que foi feita essa afirmação era:

(A) segunda-feira

(B) terça-feira

(C) sábado

(D) domingo

(E) os dados não são conclusivos

56. A negação da afirmação “se beber, então nãodirija” é:

(A) beba e dirija

(B) não beba e dirija

(C) não beba ou dirija

(D) se dirigir, então não beba

(E) se não beber, então dirija

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ENGENHEIROGABARITO 01

57. Eduardo, Morgado e Paulo têm, cada um deles,duas ocupações dentre as seguintes: taxista, pro-fessor, engenheiro, dentista, jornalista e adminis-trador. Não há coincidência de ocupações entreeles. A respeito dos três homens e de suas ativi-dades, sabe-se ainda que:

I. O taxista é vizinho do engenheiro.

II. O jornalista e o engenheiro são amigos deEduardo.

III. Morgado emprestou um livro ao jornalista.

IV. Paulo é mais baixo que Morgado e o dentista.

V. O taxista levou a irmã do dentista ao aeroporto.

VI. O dentista teve aula com o professor.

Com base nessas informações, as ocupações deMorgado são:

(A) dentista e taxista

(B) engenheiro e dentista

(C) jornalista e professor

(D) professor e administrador

(E) professor e engenheiro

58. Os ponteiros de um relógio se superpõem várias ve-zes ao dia. O intervalo de tempo entre duassuperposições consecutivas é de aproximadamente:

(A) 1 h 5 min 27 s

(B) 1 h 6 min 12 s

(C) 1 h 7 min 31 s

(D) 1 h 8 min 24 s

(E) 1 h 12 min 11 s

59. A afirmação “se Adir é arquiteto e Benito é enge-nheiro, então Carlos é matemático” é logicamenteequivalente a:

(A) se Carlos é matemático, então Adir é arquitetoe Benito é engenheiro

(B) se Carlos não é matemático, então Adir não éarquiteto e Benito não é engenheiro

(C) se Carlos não é matemático, então Adir é ar-quiteto ou Benito é engenheiro

(D) se Carlos não é matemático, então Adir é ar-quiteto ou Benito não é engenheiro

(E) se Carlos não é matemático, então Adir não éarquiteto ou Benito não é engenheiro

60. Pedro, ao realizar uma prova de múltipla escolha,

deparou-se com uma questão com enunciado muito

grande e decidiu ler as opções para resposta, que

eram as seguintes:

(A) esta questão tem duas soluções, ambas po-

sitivas

(B) esta questão tem duas soluções, uma positi-

va e outra negativa

(C) esta questão tem mais de uma solução

(D) esta questão tem pelo menos uma solução

(E) esta questão tem exatamente uma solução

positiva

Pedro sabia que só havia uma opção correta. Ele

pensou um pouco e marcou a resposta certa, que

é a opção da letra:

(A) A

(B) B

(C) C

(D) D

(E) E

NOÇÕES DE CONTROLE EXTERNO

61. No que diz respeito à atuação do Tribunal de

Contas na atividade de controle externo, en-

tende-se que:

(A) o Poder Legislativo, no exercício do controle

externo, poderá avocar atos de competência

do Tribunal de Contas e revogá-los, se julgar

conveniente e oportuno fazê-lo

(B) ele é subordinado ao Poder Legislativo, de

modo que somente atuará se for requisitado

(C) ele tem autonomia funcional, não estando su-

bordinado ao Poder Legislativo

(D) os atos do Tribunal de Contas são opinativos,

cabendo ao Poder Legislativo a decisão final

(E) deve o Tribunal de Contas apreciar e julgar as

contas prestadas anualmente pelo Chefe do

Poder Executivo

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ENGENHEIROGABARITO 01

62. A Constituição de 1988 ampliou significativamen-te as competências do Tribunal de Contas da Uniãoe, consequentemente, dos Tribunais de Contasdos Estados e dos Municípios. Constitui compe-tência desses tribunais:

(A) julgar as contas prestadas anualmente peloChefe do Poder Executivo

(B) apreciar, para fins de registro, a legalidade dosatos de admissão de pessoal, a qualquer títu-lo, na administração direta e indireta, incluí-das as fundações instituídas e mantidas peloPoder Público

(C) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegali-dade de despesa ou irregularidade de contas,as sanções de caráter criminal previstas em lei

(D) anular atos administrativos negociais

(E) sustar, se não atendido, a execução de con-trato administrativo impugnado, comunicandoa decisão à Câmara dos Deputados e ao Se-nado Federal

63. Conforme determina a Constituição de 1988, a fis-calização contábil, financeira, orçamentária,operacional e patrimonial das entidades da admi-nistração direta e indireta, quanto à legalidade,legitimidade, economicidade, aplicação das sub-venções e renúncia de receitas, será exercida peloPoder Legislativo, mediante controle externo, epelo sistema de controle interno de cada Poder. Arespeito deste último, verifica-se que:

(A) o controle interno será exercido por associa-ções e entidades representativas da popula-ção, com o auxílio do Tribunal de Contas

(B) a atividade de controle interno é subordinadaao sistema de controle externo

(C) os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciárioo manterão, de forma integrada, com a finali-dade de apoiar o controle externo no exercíciode sua missão institucional

(D) o controle interno deverá ser feito de forma to-talmente independente do controle externo, nãosendo permitida qualquer espécie colaboração

(E) o controle interno deverá ser promovido porórgão da Administração Pública, que detenhaautonomia administrativa e financeira, de modoa preservar a independência de sua atuação

64. O controle externo é exercido pelo PoderLegislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas.Com respeito à natureza do exercício do controleexterno pelo Tribunal de Contas, entende-se que:

(A) o Tribunal de Contas exerce função judicial,cabendo-lhe julgar atos que envolvam as finan-ças públicas

(B) o Tribunal de Contas, cujos integrantes sãoindicados pelo Chefe do Poder Executivo e peloPoder Legislativo, atua de forma estritamentepolítica

(C) o Tribunal de Contas tem um papel pouco sig-nificativo, pois atua como auxiliar

(D) o Tribunal de Contas atua como custos legisem processos judiciais que envolvem a apli-cação de recursos públicos

(E) o Tribunal de Contas atua como órgão técni-co, auxiliando o Poder Legislativo no exercí-cio desse mister

65. Quanto à distinção entre o sistema de controleexterno e interno, é correto afirmar que:

(A) o controle externo é exercido pelo PoderLegislativo, através de comissão parlamentarcriada com esse propósito, ao passo que ocontrole interno é exercido por órgão adminis-trativo autônomo existente em cada um dostrês Poderes

(B) o controle externo tem a finalidade de promo-ver a fiscalização contábil, financeira, orçamen-tária e operacional, sendo vedado o exame domérito dos atos administrativos, enquanto ocontrole interno visa ao controle da legalidadedos procedimentos necessários para se reali-zar uma despesa pública

(C) os sistemas de controle externo e interno sãoexercidos de forma totalmente independentes,tendo finalidades distintas

(D) o sistema de controle externo é exercido peloPoder Legislativo, com o auxílio do Tribunalde Contas, enquanto o sistema de controleinterno é exercido por cada Poder, que o man-terá de forma integrada

(E) o sistema de controle externo é exercido peloPoder Legislativo, com o auxílio do Tribunalde Contas, ao passo que o controle interno éexercido por cada Poder, com o auxílio doMinistério Público

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ENGENHEIROGABARITO 01

NOÇÕES DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

66. “Modalidade de licitação entre quaisquer interes-sados que, na fase inicial de habilitação prelimi-nar, comprovem possuir os requisitos mínimos dequalificação exigidos no edital para execução deseu objeto.” Tal conceito refere-se à licitação por:

(A) convite

(B) tomada de preços

(C) concurso

(D) concorrência

(E) leilão

67. A modalidade licitatória que tem por objetivo a ven-da de bens inservíveis, a venda de produtos apre-endidos ou penhorados ou a alienação de bensimóveis adquiridos em procedimento judicial oudação em pagamento pelo Poder Público é:

(A) o convite

(B) a tomada de preços

(C) o concurso

(D) a concorrência

(E) o leilão

68. Segundo a lei 8.666, é inexigível a licitação :

(A) para contratação de profissional de qualquersetor artístico, diretamente ou através de em-presário exclusivo, desde que consagrado pelacrítica especializada ou pela opinião pública

(B) para a aquisição de bens nos termos de acor-do internacional específico aprovado pelo Con-gresso Nacional, quando as condiçõesofertadas forem manifestamente vantajosas aoPoder Público

(C) nos casos de guerra ou grave perturbação daordem

(D) quando a União tiver que intervir no domínioeconômico para regular preços ou normalizaro abastecimento

(E) para a restauração de obras de arte, desdeque compatíveis ou inerentes as finalidadesdo órgão ou entidade

69. Em determinado procedimento licitatório, um doslicitantes arguiu ter direito a conhecer as propos-tas dos demais antes de oferecer a sua. Diante detal situação, com base nos princípios que regemas Licitações, considera-se que:(A) deve ser obrigatoriamente oportunizado ao li-

citante o conhecimento das demais propos-tas, sob pena de ofensa ao princípio da publi-cidade

(B) o licitante tem o direito subjetivo de analisaras demais propostas previamente, com baseno princípio da isonomia, mas tem de manterinalterada a sua proposta se esta já foi apre-sentada

(C) vigora nos procedimentos licitatórios o princí-pio do sigilo das propostas e, por isso, estasdevem vir lacradas e só podem ser abertasem sessão pública previamente marcada

(D) com base nos princípios da isonomia eimpessoalidade, pode ser aberto ao licitante edemais interessados vista por três dias daspropostas já apresentadas

(E) de acordo com o princípio da vinculação aoinstrumento convocatório, se estiver previstano edital da licitação a possibilidade de vista,esta deverá ser oportunizada àqueles que arequererem

70. O objeto do procedimento licitatório pode ser clas-sificado como:(A) objeto licitável, no qual pode haver dispensa

ou inexigibilidade de licitação, e objeto ilicitável,no qual a Administração está impossibilitadade realizar a licitação, por ser o objeto singu-lar ou haver somente um ofertante

(B) objeto pessoal, que é o que desatende ao prin-cípio da impessoalidade, e objeto impessoal,que é o que atende a esse princípio

(C) objeto público, que é o que atende ao interessepúblico, e objeto particular, que é o que tangenciao interesse público, mas visa precipuamente aatender interesses do particular

(D) objeto imediato, que é a seleção da propostaque melhor atenda aos interesses da Admi-nistração, e objeto mediato, que consiste naobtenção, por exemplo, de obra, serviço ouprestação de serviço público a ser produzidopor particular

(E) objeto previsto em lei, para o qual é necessá-rio observância das normas da lei 8.666/93,e objeto não previsto em lei, no qual o admi-nistrador tem a faculdade de instituir procedi-mento licitatório ou não

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Secretaria Municipal de AdministraçãoCoordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT

Concurso PúblicoTribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ

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ENGENHEIROGABARITO 01

ÉTICA DO SERVIDOR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

71. O Tribunal de Contas tem, entre as suas atribui-ções, a de receber denúncias apresentadas peloscidadãos sobre possíveis práticas de atos que re-percutam em desfavor do interesse público. Dian-te de uma denúncia apresentada por uma pessoa,deverá o servidor:(A) solicitar que o autor da denúncia apresente

todas as provas relacionadas a ela, sob penade não recebê-la

(B) certificar-se que os fatos descritos na denún-cia são verdadeiros, remetendo-a ao setor com-petente para que sejam iniciadas as investi-gações

(C) agir com cortesia, procurando obter, com ob-jetividade, todas as informações necessáriaspara que a denúncia seja apurada

(D) ouvir desde logo a pessoa mencionada na de-núncia como autor do ato irregular, evitando,assim, que seja instaurado injustamente umprocesso administrativo

(E) alertar a pessoa que apresenta a denúnciasobre todos os riscos relacionados aquele ato

72. A Administração Pública é regida por princípiosconstitucionais, que visam a assegurar uma atua-ção impessoal, proba, legítima, moral e eficientepara o atendimento do interesse público. Configu-ra um ato de improbidade administrativa a seguin-te conduta:(A) ordenar ou permitir a realização de despesas

não autorizadas em lei ou regulamento(B) deixar de praticar, de forma não intencional e

despida de má-fé, ato que lhe competia de ofí-cio

(C) adquirir para si ou para membros de sua famí-lia bens de alto valor

(D) deixar de justificar ao superior falta ao trabalho(E) contratar diretamente uma empresa, dispen-

sando a realização de licitação

73. A Constituição da República contém inúmerasregras e princípios. Embora estes tenham me-nor densidade normativa do que aquelas, é pos-sível se extrair deles comandos bastante defini-dos. Do princípio da moralidade decorre o se-guinte comando:(A) isonomia(B) vedação ao nepotismo(C) motivação suficiente dos atos administrativos(D) conduta impessoal(E) publicidade dos atos administrativos

74. Embora os princípios constitucionais que discipli-nam a Administração Pública admitam uma inter-pretação mais aberta, depreende-se deles, emespecial do princípio da moralidade, que:(A) como regra de atuação, deve ser preservado o

sigilo dos atos administrativos(B) a nomeação de cônjuge de servidor da mes-

ma pessoa jurídica investido em cargo de di-reção para o exercício de cargo público naadministração pública é proibida

(C) a participação do administrador público emassociações civis é vedada

(D) o objeto dos atos administrativos será semprevinculado à lei, sendo inaceitável que o admi-nistrador público pondere sobre a conveniên-cia de praticar um destes atos

(E) a nomeação de parente em linha colateral oupor afinidade, até o terceiro grau, inclusive, deservidor da mesma pessoa jurídica investidoem cargo de assessoramento para o exercí-cio de função gratificada na AdministraçãoPública é vedada

75. À Administração Pública atribuem-se, por lei, prer-rogativas, que asseguram, de certo modo, umaposição privilegiada em relação aos administrados.Com respeito a tais prerrogativas, verifica-se quedevem ser exercidas dentro dos estritos limiteslegais, sob pena de vir a ser configurado um abu-so de poder, e que:(A) são privilégios estabelecidos em lei, que vi-

sam a assegurar que a supremacia do inte-resse público sobre o privado seja observadae sentida de forma absoluta e inquestionável

(B) são direitos absolutos, decorrentes da Cons-tituição da República, que deverão prevalecersempre, ainda quando colidam com direitosfundamentais

(C) decorrem diretamente do princípio damoralidade, consagrando normas de cunhoético, que visam a estabelecer uma ordeminquestionável de valores moralmente aceitos

(D) são conferidas pela ordem jurídica a fim deassegurar proteção aos interesses públicos,instrumentando os órgãos da AdministraçãoPública para um bom e expedito desempenhode suas funções

(E) são atributos da Administração Pública, queencontram fundamentação no princípio da su-premacia do interesse público, princípio este queconstitui norma de caráter absoluto, livre de qual-quer tipo de sopesamento ou ponderação