Montagens eletrônicas

MONTAGENS ELETRNICAS 1 HOBBY E LAZER

Aldo Lopes

No nos responsabilizamos pelo uso imprprio dos projetos publicados. Os projetos no podem ser comparados a produtos industrializados e, embora tenham sido exaustivamente testados em laboratrio, esto sujeitos a pequenos desvios em suas caractersticas tcnicas, inerentes s variaes de qualidade dos componentes utilizados e s ligaes executadas pelo montador. Utilize apenas componentes de boa qualidade e de procedncia conhecida, jamais reaproveitando peas usadas de placas defeituosas ou sucatas.

Todos os direitos reservados. Proibida a reproduo total ou parcial sem prvia autorizao por escrito do autor.

COPYRIGHT BY ALDOBERTO LOPES 2002

NDICEINTRODUO ............................................................................................................... 5 AMPLIFICADOR VERSTIL COM TDA2002 ........................................................ 6 ECONMETRO - INDICADOR DE TROCA DE MARCHAS ............................ 8 LANTERNA AUTOMTICA ....................................................................................... 10 PROVADOR AUTOMTICO DE TRANSISTORES, DIODOS E LEDS ............. 12 FONTE REGULVEL 0 A 16V / 2A ........................................................................... 15 REMIXER - 4 X 8 ........................................................................................................... 18 LUZ NOTURNA AUTOMTICA TEMPORIZADA ............................................... 22 AMPLIFICADOR DE 45+45W .................................................................................... 26

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MONTAGENS ELETRNICAS 1 - HOBBY E LAZER.

INTRODUO

muito comum quem tem um pouco de conhecimento em eletrnica ser abordado por amigos para fazer-lhes alguma montagem especfica, do tipo quebra-galho, normalmente para instalar em casa ou no automvel. Nesse trabalho, reunimos algumas montagens bastante interessantes, tanto para quem quer agradar aos amigos, ou at mesmo obter uma renda extra vendendo essas utilidades eletrnicas, como para quem quer apenas praticar a Eletrnica, realizando suas prprias montagens e fazendo experincias com os componentes eletrnicos e suas aplicaes. Seguindo esses projetos, voc evitar perder muitas horas na tentativa de colocar para funcionar circuitos rabiscados s pressas, e que normalmente nunca funcionam. Os projetos apresentados so bastante teis e muito fceis de se por para funcionar, no exigindo equipamentos especiais e caros, por no possuirem ajustes crticos ou difceis de se executar. Os componentes empregados tambm so facilmente encontrados no comrcio tradicional do ramo, a custo relativamente baixo, o que garante uma boa margem de lucro para quem pretende vender suas montagens. Esse manual apenas uma das fontes de consulta para quem pretende montar pequenos aparelhos eletrnicos, para oferecer aos amigos, parentes e vizinhos, apenas praticar a Eletrnica como hobby ou ainda para aprimorar seus conhecimentos. Como extenso desse trabalho, recomendamos aos leitores acompanharem sempre atentos publicaes do gnero, como as revistas que trazem projetos prticos, para estarem sempre atualizados com relao aos novos componentes e suas aplicaes, que certamente despertaro novas idias, ainda mais aprimoradas.

Aldo Lopes

MONTAGENS ELETRNICAS 1 - HOBBY E LAZER

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AMPLIFICADOR VERSTIL COM TDA2002

INTRODUOO TDA-2002 um circuito amplificador integrado que pode ser utilizado como amplificador de potncia classe B em aplicaes diversas ou, como sugesto, servir como amplificador de teste para bancada, sendo muito til na reparao de aparelhos de som como receivers, tape-decks, toca-discos, equalizadores, etc. que no possuem um estgio de potncia para amplificao suficiente do sinal a ponto de alimentar um alto-falante ou fone de ouvido.

FUNCIONAMENTOO TDA-2002 foi desenvolvido principalmente para operar com carga de baixa impedncia (abaixo de 1,6 ohms). Tipicamente, fomece at 8W a uma carga de 2 ohms com uma alimentao de 14,4 V, ou 6,5W a uma carga de 4 ohms com alimentao de 16V. Utilizando alimentao de 16V, a potncia RMS obtida com uma carga de 2 ohms passa a ser de 10W. Completam suas caractersticas bsicas: - Proteo trmica - Proteo contra curtos AC - Capacidade de alta corrente de sada (3,5A) - Ampla faixa de alimentao (valores mximos seguros para esse circuito integrado - 8V a 18V) Na figura 1 temos o circuito amplificador completo utilizando esse componente. Como o TDA-2002 aquece quando em atividade, necessrio prov-lo de um pequeno dissipador. Esse dissipador uma pequena chapa de alumnio, que acompanha o kit, sendo fixado ao componente por parafuso e porca. Antes da fixao, espalhe uma fina camada de pasta de silicone na superfcie metalizada de contato do componente com o dissipador, de modo a facilitar a conduo trmica entre ambos. Para um arranjo estereofnico, deve-se montar dois circuitos idnticos, um para cada canal.

figura 1

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Na ligao com a fonte de sinal, ou com conector RCA de entrada, utilize cabo blindado, com a malha soldada na trilha de terra, para evitar roncos e a captao de interferncias. Utilize uma fonte de alimentao com boa filtragem para evitar ronco resultante de ripple excessivo. Na figura 2 encontra-se o diagrama esquemtico de uma fonte de alimentao adequada para uso no amplificador. Note que a fonte indicada bastante simples, porm com uma filtragem extrema, pois para circuitos amplificadores este fator essencial.

figura 2

LISTA DE MATERIALSEMICONDUTORES CI1 - TDA2002 CAPACITORES C1 C2 C3 C4 C6 - 10 uF / 16V - capacitor de polister - 470 uF / 16V - capacitor eletroltico e C5 - 100 kpF - capacitor cermico - 1000 uF / 16V - capacitor eletroltico - 47 kpF - capacitor cermico

RESISTORES R1 R2 R3 R4 220 ohms (vermelho, vermelho, marrom) - 1/8W 2,2 ohms (vermelho, vermelho, ouro) - 1/8W 1 ohm (marrom, preto, ouro) - 1/8W 56 ohms (verde, azul, preto) - 1/8W

DIVERSOS Dissipador de alumnio 60 x 40 mm Placa de circuito impresso


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ECONMETRO INDICADOR DE TROCA DE MARCHAS

INTRODUOO tacmetro, ou medidor de r.p.m., presente na maioria dos automveis mais modernos ou top de linha dos fabricantes, auxilia o motorista e permite que ele dirija de uma forma mais econmica, efetuando as mudanas de marcha na rotao ideal do motor, que recomendada pelo fabricante no manual do automvel. As trocas de marcha na rotao indicada garantem rendimento mximo ao veculo, e portanto assegura uma maior economia de combustvel.

DESCRIO DO CIRCUITOO circuito da figura 1 tem funo semelhante do tacmetro, indicando o momento em que o motor atinge a rotao de troca de marcha, devendo o motorista engatar a marcha superior, pois, na que se encontra, mesmo pressionando-se mais o acelerador no se obter maior rendimento til.

figura 1

Negativo da Bobina

Chave de

Com a indicao, o motorista pode efetuar a troca de marcha no momento certo, nem antes e nem depois, o que resultar em significativa economia de combustvel e menor desgaste do motor. No veculo, o platinado tem sua abertura e fechamento comandados por um eixo excntrico acoplado ao motor, portanto, o nmero de abertura e fechamento depende da rotao do motor. O transistor Q1 ser chaveado pelo platinado ou sistema de chaveamento substituto da ignio eletrnica e em seu emissor surgir um sinal de mesma frequncia desse chaveamento, que ser levado ao circuito integrador, formado por R2, C1, D2, D3, C2 e R3, que far com que a tenso DC sobre C2 seja tanto maior quanto maior a rotao do motor. Essa tenso comparada com a ajustada no cursor do trim-pot R4. Assim que ela ultrapassar a do trim-pot, o comparador (CI-1) levar sua sada do nvel alto (+12V) para o nvel baixo (0V), fazendo com que o led acenda.

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Portanto, ajustamos R4 para que o led acenda na rotao de troca de marcha. Com a troca de marcha, a rotao do motor cair e o led voltar a apagar-se. Se o veculo estiver na ltima marcha (4 ou 5, dependendo do carro), quando o led acender ele estar indicando a rotao de mximo rendimento, o que significa que acelerar ainda mais resultar em grande gasto de combustvel sem resposta significativa no rendimento do veculo.

INSTALAO E CALIBRAOA instalao consiste na ligao dos fios de alimentao (chassis - ponto D e +12V - ponto C) e de um nico fio ao terminal negativo da bobina do veculo - ponto A. Como resultado de novos aperfeioamentos, o ponto B deve ficar desligado, e o diodo D4 no circuito no mais montado. Os 12V devem ser retirados depois da chave de ignio, para que a alimentao do Econmetro seja cortada quando o carro for desligado. Para a calibrao, pode-se levar o veculo a uma oficina que disponha de um tacmetro. Com o motor na rotao de mximo rendimento, ajusta-se ento o trim-pot para o mximo valor de tenso no cursor, no qual o led ainda permanece aceso. Feito isso, assim que a rotao do motor ultrapassar a de mximo rendimento, o mnimo que for, o led ir acender, indicando a necessidade de troca de marcha.

LISTA DE MATERIALSEMICONDUTORES CI1 - 741 Q1 - BC327 - transistor PNP D1 - 1N4001 ou equivalente - diodo retificador D2, D3 - 1N4148 - diodo de uso geral L1 - LED vermelho - LED de 5 mm CAPACITORES C1 - 68 kpF - capacitor de polister C2 - 2,2 uF / 25V - capacitor eletroltico RESISTORES R1, R2 - 10k ohms (marrom, preto, laranja) - 1/8W R3 - 180k ohms (marrom, cinza, amarelo) - 1/8W R4 - 1k ohms - trim-pot R5 - 470 ohms (amarelo, violeta, marrom) - 1/8W DIVERSOS Suporte para LED de 5 mm Placa de circuito impresso


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LANTERNA AUTOMTICA

INTRODUOEsse circuito acionar automaticamente as lanternas de seu carro quando detectar tal necessidade, ao escurecer o dia. Ser responsvel tambm por deslig-las automaticamente quando a ignio do veculo for desativada, evitando a indesejvel surpresa de ter a bateria descarregada por esquecer as lanternas ligadas.

FUNCIONAMENTOOs contatos do rel RL1 so ligados em paralelo com o interruptor das luzes da lanterna, sendo que quando o rel for acionado, o mesmo acontecer com as luzes da lanterna. O circuito eltrico se encontra na figura 1. Para acionar RL1, necessrio corrente de base em Q1, que est ligado a Q2 em configurao darlington. Ligado ao anodo de D1 temos um divisor de tenso formado por R1, trim-pot R2 e pelo LDR, sendo que a D1 entregue a tenso sobre o LDR. Iluminada, a resistncia do LDR muito baixa, sendo baixa tambm a queda de tenso em seus terminais, e portanto o capacitor C1 carrega-se com tenso insuficiente para permitir corrente de base suficiente em Q1 para acionar o rel. Quando a intensidade de luz que incide no LDR cai a um certo nvel, escurecendo-o, sua resistncia aumenta, aumentando a tenso em C1 e levando os transistores ao regime de conduo, acionando o rel RL1, que por sua vez liga as lanternas. D1 e C1 impedem que o circuito responda s variaes rpidas da intensidade luminosa sobre o LDR, impedindo, por exemplo, que a lanterna apague quando LDR for iluminado pelas luzes de um carro que trafegue na via oposta. Em R2, ajusta-se o nvel de escurido no qual o rel ser acionado. Para instalao, siga o esquema da figura 2. Note que o circuito alimentado via chave de ignio de modo a possibilitar que as luzes das lanternas se apaguem automaticamente quando o carro for desligado. A fixao do LDR deve ser tal que receba luz ambiente, de modo a identificar a reduo da mesma, no entanto, procure proteg-lo da incidncia direta dos raios solares, que podem danific-lo, o mesmo aplicando-se gua de chuva ou quando se lava o carro.

figura 1

figura 2

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LISTA DE MATERIALSEMICONDUTORES Q1, Q2 - BC 548 ou equivalente D1 e D2 - 1N4148 CAPACITOR C1 - 10uF / 16V - capacitor eletroltico RESISTORES R1 - 1k (marrom, preto, vermelho) - 1/8W R2 - 22k trim-pot vertical R3 - 150k ohms (marrom, verde,amarelo) - 1/8W DIVERSOS RL1 - Rel RUD101012 ou MXA1NAC2 Placa de circuito impresso


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PROVADOR AUTOMTICO DE TRANSISTORES, DIODOS E LEDS

INTRODUOUm pequeno instrumento que realiza de forma simples e direta os testes de transistores, indicando com preciso o seu tipo (NPN ou PNP), alm de informar o estado em que se encontram (bom, aberto ou em curto). Testa diodos e leds, indicando seu estado (bom, aberto ou em curto) e identificando seus terminais (anodo e catodo). Ideal para quem no possui um multmetro ou um equipamento profissional para testes desses componentes ou verificao de continuidade.

FUNCIONAMENTOO circuito da figura 1 um multivibrador astvel (oscilador), utilizando dois transistores (Q1 e Q2) que operam em estados opostos, ou seja, quando um est na saturao o outro est no corte, e viceversa. A partir dos potenciais dos coletores desses transistores que se formam os terminais de testes do instrumento. Do coletor de Q1 puxado o terminal E-K (E de Emissor - para transistor; K de Catodo - para diodo e led). No coletor de Q2, dois leds, um verde (L2) e outro vermelho (L1), so ligados em paralelo, mas com polaridades opostas, e deles sai outro terminal de teste: C-A (C de Coletor - para transistor; A de Anodo - para diodo e led). Ainda no coletor de Q2, est ligado o resistor R5, que tem o terminal livre marcado por B (de Base). Para entender essas marcaes, vamos exemplificar o uso das mesmas, comeando pelo teste de um diodo comum. Para testar um diodo, devemos ligar o seu catodo com o terminal do instrumento marcado por K e o seu anodo com o terminal do instrumento marcado por A. Quando o coletor de Q2 estiver com potencial alto, o coletor de Q1 estar com 0V, portanto, nesse instante teremos o diodo conduzindo, passando corrente eltrica pelo led L2 (verde), que ir acender. Quando o oscilador inverter os potenciais nos transistores (coletor de Q2 com 0V e coletor de Q1

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com potencial alto),como o diodo ficar reversamente polarizado, no circular corrente e nenhum dos leds acender. Como a frequncia do oscilador alta, comparada de resposta da nossa viso, iremos enxergar o led L2 permanentemente aceso, no entanto, na realidade ele estar piscando muito rapidamente, sem que no entanto percebamos. Se o diodo estiver em curto, no bloquear a corrente do sentido inverso, e os dois leds iro acender, indicando a inutilidade do componente. Se nenhum dos leds acendesse, o diodo estaria aberto, e tambm inutilizado. Se apenas o led vermelho acendesse, em vez do verde, o diodo estaria ligado com os terminais invertidos (anodo no terminal K e catodo no terminal A do provador). No teste de transistores, a nica diferena a incluso de um terminal destinado base, marcado por B, para polarizao do transistor em teste. Por exemplo, vamos analisar o teste de um determinado transistor do qual s se conhece a identificao de seus terminais. Primeiramente um transistor PNP. Com o emissor ligado ao terminal E e o coletor ao terminal C de teste, assim que o terminal B for ligado base,via S1 o led L1 acender, j que o transistor entrar em conduo quando no oscilador o potencial do coletor de Q1 for alto e o do coletor de Q2 baixo. Assim, o led L1 (vermelho) indicar que o transistor PNP. Se for um transistor NPN, o led L2 que dever acender, indicando o bom estado do transistor e o seu tipo. Se o led acender com pouco brilho ou no acender, o transistor estar com ganho baixo ou aberto. Se os dois leds acenderem, o transistor estar em curto. Para ter certeza de que o transistor foi ligado na posio correta, basta deixar a base aberta (sem ligao), quando ento nenhum led dever acender. Para facilitar essa tarefa pode ser utilizado um interruptor de presso normalmente aberto para S1 (do tipo push-button - no includo no kit) em srie com o resistor de base. A base s seria polarizada quando o interruptor fosse pressionado. Se com a base aberta um dos leds acender, sinal que a ligao dos terminais do transistor no coincide com a demarcada nos terminais de teste (E e C), ou o transistor apresenta uma fuga elevada entre coletor e emissor. No teste de continuidade, que pode ser de uma lmpada, fiao ou circuito impresso, utiliza-se os mesmos terminais de teste para diodos. No caso afirmativo de conduo, ambos os leds devem acender.

TESTE DE LEDS E DIODOSAPENAS LED VERDE ACESO: diodo ou led bom; polaridade coincide com a marcao dos terminais de teste. APENAS LED VERMELHO ACESO: diodo ou led bom; polaridade invertida - catodo ligado ao terminal A e anodo ao terminal K. NENHUM LED ACESO: diodo ou led aberto - inutilizado AMBOS OS LEDS ACESOS: diodo em curto - inutilizado

PROVA DE CONTINUIDADENENHUM LED ACESO: no conduo ou alta resistncia. AMBOS OS LEDS ACESOS: conduo de corrente figura 2


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Para facilitar o uso do instrumento, a tabela da figura 2 resume todas as indicaes de testes do provador automtico. A alimentao do circuito pode estar na faixa de 6 a 9V, devendo ser desligada por uma chave (S2 - no incluida) quando o aparelho no estiver em uso. Desejando, utilize um jumper nos furos da placa destinados a S2, e retire as pilhas ou bateria quando o circuito no for usado.

LISTA DE MATERIALSEMICONDUTORES Q1, Q2 - BC548 - transistor NPN L2 - led verde L1 - led vermelho RESISTORES R1, R2 - 1k ohms (marrom, preto, vermelho) - 1/8W R3, R4 - 47k ohms (amarelo, violeta, laranja) - 1/8W R5 - 10k ohms (marrom, preto, laranja) - 1/8W CAPACITORES C1, C2 - 100 kpF - capacitor cermicos DIVERSOS S1 - Interruptor push button S2 - Chave H-H mini Suporte de pilhas ou clip para bateria de 9V Placa de circuito impresso Pilhas ou bateria de 9V

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FONTE REGULVEL 0 A 16V / 2A

INTRODUOIdeal para ser utilizada na bancada, essa fonte regulvel garante at 2A de corrente de sada sem ripple ou reduo na tenso ajustada em aberto. Um circuito de proteo zera automaticamente a tenso entregue em caso de excesso de consumo ou curto-circuito na sada, indicando a sua atuao atravs de um led, que permanecer aceso at que a fonte seja desligada e ligada novamente sem o excesso de corrente na sada.

FUNCIONAMENTONa figura 1 temos o circuito completo da fonte. Os diodos D1 a D4 formam a ponte retificadora de onda completa. C1 e C2 so os capacitores de filtro. A tenso do diodo zener ZD1, fixa em torno de 18V, aplicada entre os extremos do potencimetro P1, via transistor Q1. Conforme a posio do cursor desse potencimetro, na base de Q2 a tenso pode ser ajustada de 0 a 17,4V. Descontando cerca de 0,6V de queda direta na juno base-emissor desse transistor, na base de Q3 a tenso ajustvel ficar entre 0 e 16,8V, aproximadamente. Considerando a queda de 0,5 a 0,8V na juno base-emissor de Q3, conforme a solicitao de corrente na sada, a tenso mxima poder ser de 16 a 16,3V. Portanto, a faixa de ajuste ser aproximadamente de 0 a 16V.

figura 1


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O transistor Q2 permite que a tenso no cursor do potencimetro no se altere conforme a solicitao de corrente de base por Q3, j que essa corrente ser fornecida pelo coletor de Q1, e no pelo potencimetro, que apenas ser responsvel pela corrente de base de Q2, consideravelmente menor. O circuito de proteo formado pelos transistores Q4 e Q5, junto com R4, R5 e C6. O resistor R4 atravessado pela mesma corrente de sada. Quando essa corrente atingir cerca de 2,5A, a tenso sobre ele ser maior que 0,5V, levando Q5 conduo, j que essa tenso corresponde de base-emissor do transistor. Q5 conduzindo faz com que Q4 tambm entre em conduo, aumentando ainda mais a corrente de base de Q5. O resultado a saturao de Q5, que por sua vez satura Q4, reduzindo a tenso sobre o zener para menos de 1,2V, tenso essa que ser insuficiente para polarizar as junes de base-emissor em srie de Q1 e Q2, zerando portanto a tenso de sada da fonte. A saturao de Q5 faz com que o led L2 acenda, indicando a ao da proteo. O led L1 indica que a fonte est ligada (power on).

MONTAGEMO transistor Q2 deve ser montado em um pequeno dissipador de cerca de 10 cm2 de rea (no incluido no kit). Para Q3, o dissipador deve ser mais eficiente, devendo ter no mnimo 90 cm2 de rea (por exemplo, uma chapa de alumnio de 9 x 10 cm, com cerca de 1,5 mm de espessura). Se a fonte for alojada em caixa metlica, pode-se utilizar a prpria caixa como dissipador. importante utilizar pasta de silicone para melhor transferncia de calor, bem como isolar o transistor eletricamente do dissipador, ou da caixa, com a mica isolante prpria para encapsulamento do tipo TO-3, como o caso figura 2 do transistor Q3 (2N3055). Na figura 2 esto identificados os terminais dos transistores Q2 e Q3 e o esquema de ligao do potencmetro. Os resistores de 1W e 5W esto com uma boa margem para dissipao, no entanto, eles devem ser montados com terminais longos, para que no encostem na placa, evitando sua carbonizaao. Os diodos da ponte tambm devem ser montados com terminais longos, e de preferncia em diferentes alturas para que no encostem um no outro, facilitando a dissipao do calor neles gerado e evitando a carbonizao da placa.

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Lista de MaterialSEMICONDUTORES Q1, Q5 - BC550 Q2 - BD677 Q3 - 2N3055 Q4 - BC556 D1, D2, D3, D4 - 1N5406 ou equivalente ZD1 - 18V x 500mW L1, L2 - led vermelho RESISTORES R1,R2 - 1k2 x 1W (marrom, vermelho, vermelho) - 1/8W R3 - 150 ohms x 1W (marrom, verde, marrom) - 1/8W R4 - 0,22 ohms x 5W R5 -100 ohms (marrom, preto, marrom) - 1/8W R6, R7 - 1k8 x 1W (marrom, cinza, vermelho) - 1/8W R8 - 100k (marrom, preto, amarelo) - 1/8W P1 - 2k2 potencimetro linear CAPACITORES C1,C2 - 2200 uF / 40V - capacitor eletroltico C3 - 470 uF / 50V - capacitor eletroltico C4 - 100 uF / 50V - capacitor eletroltico C5 - 100 KpF - capacitor cermico C6 - 220 uF / 50V - capacitor eletrltico DIVERSOS TR1 - Transformador primrio 115+115Vac, secundrio 20Vac / 3A S2 - Chave 110/220 S1 - Chave liga/desliga Fusvel 250 mA (para rede 220V) Fusvel 500 mA (para rede 110V) Bucha isolante para fixao do 2N3055 Mica isolante para o 2N3055 Soquete para fusvel


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REMIXER - 4 X 8

INTRODUOImagine um circuito que permita atuar sobre os canais de um programa estereofnico, possibilitando uma certa modificao na mixagem original, transpondo sinais de um canal para outro, dando um efeito de acordo com o gosto do ouvinte e no dos tcnicos responsveis pela gravao original. Este circuito o REMIXER. Incluindo o REMIXER no seu sistema de som, voc poder atuar ativamente em um programa musical, tirando um instrumento de um canal e passando-o para o outro, ou ento, reposicionando um instrumento que originalmente encontra-se nos dois canais para apenas um deles. A idia bsica consiste em separarmos os sons de diferentes freqncias dos dois canais, atravs de circuitos de filtragem (passa-baixas, passa-faixa e passa-altas), para poder remix-los novamente da maneira desejada, reconstruindo os dois canais L e R a nosso gosto.

FUNCIONAMENTOO diagrama esquemtico completo do REMIXER encontra-se na figura 2, sendo formado por filtros ativos de Butterworth. O CI1 um TL072C, que contm dois amplificadores operacionais de baixo rudo com FET nas entradas. Os outros quatro CIs so TL074C, contendo 4 amplificadores operacionais cada um, tambm com FET nas entradas. Os operacionais dos dois CIs (TL072 e TL074) possuem as mesmas especificaes tcnicas, e a pinagem desses figura 1 CIs pode ser verificada na figura 1. N a s entradas de sinal, o CI1-A e o CI1-B formam dois buffers, um para cada canal (L e R), tendo suas sadas ligadas aos filtros. O CI2-A forma o filtro passa-baixas do canal L, correspondendo ao CI3-A do canal R, sendo que foram calculados para a freqncia de corte de 250Hz. O CI2-B tambm est na configurao de filtro passa-baixas, com freqncia de corte de 3kHz. Na sua sada, o CI4-A forma um filtro passa-altas com freqncia de corte de 250Hz. Como os dois filtros esto em srie, juntos equivalem a um filtro passa-faixas, com banda passante de 250Hz a 3kHz. No canal direito, o CI3-B e o CI4-C formam juntos um filtro passa-faixas idntico. Para selecionar a faixa de freqncias mdia-altas, temos outro filtro passa-faixas desse tipo, formado pelos CIs 2-C e 4-B, no canal esquerdo, e 3-C e 4-D no canal direito. Esses filtros permitem a passagem das freqncias compreendidas entre 3kHz e 7kHz. O ltimo filtro (passa-altas), formado pelo CI2-D no canal esquerdo, equivalente ao CI3-D do canal direito, com freqncia de corte de 7kHz, ou seja, passam todas as freqncias acima dessa. O CI5-A e o CI5-B formam circuitos somadores. O ganho do somador o mesmo para todas as entradas - cerca de 1,5. Foi escolhido esse valor para compensar a perda no resistor em srie com o potencimetro (R27 e R28, no exemplo que usamos) e assim ter na sada o mesmo sinal da entrada quando o potencimetro est em um dos extremos.

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Na sada de cada somador (CI5-A e CI5-B), os potencimetros P9 e P10 formam controles individuais de volume para cada canal. Quando somamos muitos sinais em um nico canal, para evitar que o som desse canal se sobressaia demais em relao ao outro, reduzimos seu volume no potencimetro, igualando a intensidade relativa dos dois canais. Do controle de volume, os sinais remixados so levados para buffers inversores (CI5-C e CI5-D), chegando s sadas Lout e Rout.

FIGURA 2


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Com os controles de volume no centro, o REMIXER tem ganho unitrio quando os controles so posicionados de modo a manter a mixagem original, ou seja, os sinais extrados pelos filtros do canal L so aplicados apenas ao somador L e os sinais extrados pelos filtros do canal R so aplicados apenas ao somador R. Com os controles em outras posies sempre existe uma pequena perda para um dos canais, que pode ser compensada nesses potencimetros de volume, j que os buffers de sada tm ganho 2. Utilizamos potencimetros prprios para montagem direta na placa de circuito impresso, dispensando fios blindados para ligao dos mesmos, reduzindo o trabalho de montagem. Nesse caso, provavelmente no ser possvel encaix-los diretamente na placa, havendo a necessidade de lig-los por meio de cabo blindado, com a malha ligada trilha de terra. Para entrada e sada dos sinais, pode-se utilizar tomadas RCA. Procure fazer essas ligaes com fios o mais curtos possvel para evitar a captao de roncos e rudos. A instalao do REMIXER idntica de um equalizador, ou seja, ele fica entre a fonte de sinal e o amplificador, ou antes do equalizador, se existir um no conjunto. No existe segredo para o uso do REMIXER, basta atuar nos controles e sentir a movimentao dos instrumentos, passeando de um canal para o outro. Para manter a mixagem original, basta colocar os potencimetros P1, P3, P5 e P7 com o cursor aterrando as entradas do somador R. Feito isto, no passa sinal do canal esquerdo para o direito. Da mesma forma, para no passar sinal do canal direito para o esquerdo, o cursor dos potencimetros P2, P4, P6 e P8 devem manter as entradas do somador L aterradas. Com os potencimetros nessas posies, como se o REMIXER no existisse no sistema, ou seja, todo sinal extrado do canal L remixado apenas para o prprio canal L, e todo sinal extrado do canal R remixado apenas para o prprio canal R. Utilizado com fontes de sinal monofnicas o REMIXER passa a fazer a funo de un simulador de som estreo. J que permite distribuir alguns sons para o canal esquerdo e outros para o canal direito, alm de atuar no nvel relativo a cada canal. Ento, divirta-se!

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LISTA DE MATERIALSEMICONDUTORES CI1 - TL072C - amplificador operacional CI2, CI3, CI4 e CI5 - TL074C - amplificador operacional D1 a D4 - 1N4001 - diodo retificador de 1A Q1 - BC337 - transistor NPN de uso geral Q2 - BC327 - transistor PNP de uso geral ZD1, ZD2 - BZX79C9V1 ou 1N757A - diodo zener de 9,1V/500mW LD1 - led vermelho de 3 mm RESISTORES (1/8W X 5%) R1, R2, R29, R30, R33, R34, R37, R38, R41, R42, R45, R46, R49, R50, R53, R54, R57, R58, R63 e R64 - 100K ohms (marrom, preto, amarelo) R3, R4, R19 a R26 - 3,3k ohms (laranja, laranja, vermelho) R5 e R6 - 6,8k ohms (azul, cinza, vermelho) R7 e R8 - 8,2k ohms (cinza, vermelho, vermelho) R9 e R10 - 15k ohms (marrom, verde, laranja) R11 e R12 - 22k ohms (vermelho, vermelho, laranja) R13 a R18, R61 e R62 - 47k ohms (amarelo, violeta, laranja) R27, R28, R31, R32, R35, R36, R39, R40, R43, R44, R47, R48, R51, R52, R55, R56, R65 e R66 4,7k ohms (amarelo, violeta, vermelho) R59 e R60 - 150k ohms (marrom, verde, amarelo) R67 - 820 ohms (cinza, vermelho, marrom) R68 e R69 - 680 ohms (azul, cinza, marrom) P1 a P10 - 4,7k ohms - potencimetro linear deslizante de carbono (25mm) para circuito impresso (ver texto) CAPACITORES C1 e C2 - 220 kpF - cermico ou polister C3 e C4 - 22 pF - cermico C5 a C12, C27 e C28 - 4,7 nF - cermico ou polister C13 a C18, C21 e C22 - 22 nF - cermico ou polister C19, C20, C23 a C26 - 10 nF - cermico ou polister C29 e C30 - 15 pF - cermico ou polister C31 e C32 - 47 pF ou 56 pF - cermico ou polister C33 e C34 - 10 mF x 16V - eletroltico C35 e C36 - 470 uF x 16V - eletroltico C37 a C40 - 100 uF x 16V - eletroltico C41 e C42 - 100 nF - cermico DIVERSOS S1 - chave liga/desliga (H-H ou alavanca) - 100 mA x 250Vac S2 - chave H-H 110/220V TR1 - transformador primrio 110/220V, secundrio 9+9V x 250 mA F1 - fusvel 30 mA pequeno Soquete para fusvel, knobs para potencimetros, tomadas RCA fmea, etc. MONTAGENS ELETRNICAS 1 - HOBBY E LAZER 21 .

LUZ NOTURNA AUTOMTICA TEMPORIZADA

INTRODUOVoc j reparou como comum as pessoas terem o hbito de, ao anoitecer, acenderem uma lmpada para a iluminao da varanda, garagem, jardim ou quintal, por motivos diversos, como segurana, sinal de que a moradia est ocupada, ou mesmo para utilizar a iluminao para ler, conversar com o vizinho, etc. ? Por que no deixar essa tarefa automatizada, utilizando o recurso da optoeletrnica para sentir quando escurecer e acender a lmpada automaticamente ? Esse o propsito do projeto que apresentamos nesse kit, utilizando um foto-transistor como sensor de iluminao ambiente. Alm da aplicao domstica, esse circuito pode ser utilizado por comerciantes para ligar automaticamente letreiros luminosos (displays) de sua loja ao anoitecer, deligando-os tambm automaticamente. Incluimos no circuito um temporizador de perodo extendido ajustvel, para desativar a iluminao depois de um certo intervalo dela ter sido acionada, economizando energia eltrica durante a madrugada. Embora o circuito tenha sido projetado visando o controle de lmpadas, muitas outras aplicaes onde um dispositivo eletro-eletrnico ligado noite e desligado depois de um certo perodo so possveis.

figura 1

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FUNCIONAMENTOO circuito completo da luz noturna automtica temporizada visto na figura 1. O triac TR1 fica em srie com o interruptor da lmpada a ser controlada. O CI1A um amplificador operacional funcionando como comparador de tenso. Quando o FT1 est iluminado, sua resistncia bastante baixa deixa a entrada negativa do operacional com tenso superior da entrada positiva, forando o CI1A a manter sua sada em 0V. Quando escurece, a resistncia do FT1 aumenta, diminuindo a tenso na entrada negativa desse CI. Assim que essa tenso se torna ligeiramente menor que a tenso da entrada positiva, o operacional leva sua sada tenso de aproximadamente +Vcc. Essa tenso passa a cortar o diodo D7, liberando o funcionamento do CI1B (astvel). Tambm conduz Q2, via R4, e Q1, via R8. O consumo do circuito provoca uma queda na tenso de alimenatao nominal na sada da ponte retificadora, passando-a dos 12V (sem consumo) para cerca de 8V (com consumo). O CI2 um contador binrio de 12 sadas. A cada pulso positivo aplicado sua entrada de clock, a contagem avana, seguindo a seqncia binria. A qualquer instante, se o pino reset levado ao nvel alto, o CI pra seu processo de contagem e zera o nvel lgico de todas suas sadas. O oscilador formado pelo CI1B, C4 e componentes adjacentes, entrega os pulsos ao contador, que vai avanando sua contagem. Assim, vrios pulsos vo ser necessrios para que uma determinada sada do contadorpasse para nvel alto, ou seja, o contador divide a frequncia do oscilador, ampliando seu perodo. O diodo D5 realimenta a tenso que aciona o led do acoplador ptico para a entrada positiva do comparador (CI1A). Com isso, o fototransistor pode ser instalado mesmo perto da lmpada. Uma vez acionado o triac, o FT1 s passar a ter funo no circuito quando terminar o tempo programado, sendo que a sada do comparador s voltar ao nvel baixo depois que amanhecer novamente. Portanto, mesmo que o triac tenha sido desligado, o oscilador continua entregando pulsos para o CI2. No entanto, como a sada escolhida est ligada base de Q4, o nvel alto nessa sada satura esse transistor, que passa a "matar" os pulsos de clock que iriam para o pino 10, "congelando" as sadas e parando a contagem. Quando o fototransistor voltar a receber luz (quando o dia clarear), a sada do comparador passar para nvel baixo, desativando o oscilador atravs do diodo D7 e levando o transistor Q1 ao corte. Com Q1 no corte, a tenso no seu coletor passa a ser de +Vcc, estabelecendo um reset no CI2, que passa ento a ficar pronto para um novo ciclo, assim que voltar a escurecer. O diodo D6 entre os transistores Q2 e Q3 compensa a tenso de off-set do amplificador operacional, garantindo que o triac no entre em conduo se a tenso de sada do CI1 for menor do que 2V. A alimentao do circuito formada pela prpria rede eltrica que alimenta a lmpada, sendo dispensado o uso de transformador. Sem transformador, o circuito no fica isolado da rede eltrica, portanto, para instal-lo ou configurar o ajuste de tempo, desligue a chave geral, evitando o risco de choque. A queda de tenso feita nos capacitores C1 e C2, e o zener ZD1 fixa a tenso que alimenta o circuito de controle em 12V. O capacitor C1 deve ter tenso de trabalho de 400V, permitindo assim o uso do circuito tanto em rede de 110V como 220V, sem a necessidade de qualquer alterao, apenas exigindo um ajuste compatvel do trim-pot, j que a sobrecarga do circuito consumindo ser menor em 220V. C3 o capacitor de filtragem da tenso de 12V.

MONTAGEMA montagem deve ser feita na pequena placa de circuito impressoque acompanha o kit. Note que a maioria dos componentes montada em p. No caso dos diodos, a indicao da letra K (catodo)


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mostra o lado correto para a sua montagem. Essa placa tem os furos metalizados, bastando soldar os componentes nas ilhas por baixo da placa. Ateno para a colocao da barra de terminais (CN1/2), que deve ser encaixada de cima para baixo, com os terminais maiores passando para o lado de baixo da placa, sendo soldados nas ilhas desse mesmo lado (veja o detalhe na figura 2). O triac utilizado suporta uma corrente eficaz de 4A, o que limita a potncia mxima da carga sob controle em 400W (para rede de 110V) ou em 800W (para rede de 220V). Portanto, o circuito adequado para diversas aplicaes, e no apenas para o controle de uma lmpada, onde a corrente muito menor (pouco menos de 1A para uma lmpada de 100W em 110V). Caso o dispositivo sob controle tenha um consumo superior a 100W, o triac deve receber um dissipador compatvel, e talvez haja a necessidade do uso de uma caixa de alojamento um pouco maior, com furos para exausto do ar quente do interior da caixa. No esquea, a barra de terminais deve ser colocada pelo lado dos compoentes e soldada pelo outro lado, com os terminais maiores ficando do lado da solda (figura 2).

INSTALAOPara instalar o circuito da luz noturna automtica, deve-se interromper os fios que ligam a lmpada, ligando estes fios nos pontos AC da placa de circuito impresso. Nos pontos LPD da placa, deve-se ligar a lmpada. O circuito fica em srie com a lmpada. O fototransistor FT1 deve ser instalado em um local protegido da chuva, mas onde possa sentir a iluminao natural externa. importante que ele no receba a luz solar diretamente, para que no se danifique pelo aquecimento. Procure no deixar o sensor diretamente virado para a lmpada, para que o circuito funcione corretamente.

AJUSTEO ajuste de VR1 estabelece o horrio em que a lmpada ir acender, determinando o nvel de escurido para que isso acontea. Esse ajuste de VR1 fixa a tenso da entrada positiva do comparador (CI1A). Adiantamos que, com o trim-pot na resistncia mnima (cursor em contato com o extremo do trimpot ligado a R3), pode acontecer de no se conseguir um nvel de escurido suficiente para provocar o acionamento da lmpada; analogamente, com o trim-pot na resistncia mxima, pode ser que a lmpada acenda uma nica vez, e depois a sada do comparador no volte mais para nvel baixo, mesmo que o fototransistor FT1 seja novamente bem iluminado, ficando impossvel um novo ciclo (a lmpada permanece indefinidamente apagada, no adiantando mais escurecer FT1). Essas situaes podem acontecer em funo de tolerncias nos valores dos componentes. Por isso, feito o ajuste do trim-pot, certifique-se de que o ponto escolhido est livre desses inconvenientes, observando se o funcionamento realmente o esperado. O perodo de permanncia da lmpa acesa, definido pela escolha da sada do CI2 que ser ligada ao resistor R15 (da base de Q3). Essa sada selecionada encaixando-se um jumper entre dois pinos em linha dos terminais CN1/2. O tempo correspondente a cada posio em que o jumper encaixado pode ser verificado na figura 3. Adiantamos que os capacitores eletrolticos apresentam tolerncias muito variveis, podendo chegar a mais de 20%, o que certamente influenciar nesses perodos, que podem ficar um pouco acima ou abaixo do previsto.

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LISTA DE MATERIALSEMICONDUTORES CI1 - TL072 - amplificador operacional duplo CI2 - CD4040 - contador binrio CI3 - MOC3020 - acoplador ptico com fotodiac FT1 - TIL78 - fototransistor TR1 - BT138 ou equivalente - triac Q1, Q2 e Q4 - BC547 ou equivalente - transistor NPN Q3 - BC557 ou equivalente - transistor PNP D1 a D4 - 1N4007 - diodo retificador de 1 A D5, D6 e D7 - 1N4148 - diodo de uso geral ZD1 - BZX79C12 ou 1N759 - diodo zener de 12V x 0,5W RESISTORES (1/8W X 5%) R1, R2 e R7 - 270k ohms (vermelho, violeta, amarelo) R3, R5, R6, R18 e R19 - 47k ohms (amarelo, violeta, laranja) R4 - 120k ohms (marrom, vermelho, amarelo) R8, R10, R11 e R12 - 4,7k ohms (amarelo, violeta, vermelho) R9 e R13 - 820 ohms (cinza, vermelho, marrom) R14 e R15 - 1k ohms (marrom, preto, vermelho) R16 - 470 ohms (amarelo, violeta, marrom) R17 - 180 ohms (marrom, preto, marrom) VR1 - 47k ohms - trim-pot horizontal mini CAPACITORES C1 C3 C4 C5 C7 e C2 - 220 nF / 400V - polister - 220 uF / 25V - eletroltico e C6 - 100 uF / 25V - eletroltico - 10 uF / 25V - eletroltico - 100 nF - cermico

DIVERSOS Placa de circuito impresso Fios, solda, barra de terminais (CN1/2), jump de programao


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AMPLIFICADOR DE 45+45W

INTRODUOEste amplificador ideal para ser utilizado em sistemas de som domsticos, principalmente para a formao de salas de udio e vdeo, as chamadas home theaters, ou ainda para ser utilizado como amplificador de potncia de um Compact Disc Player, por exemplo, ou mesmo de um receiver. O CI utilizado o TDA1514A, da Philips, que possibilita elevada potncia real, e no enganosas potncias sonoras, como 300 ou 400W PMPO (potncia de pico instantnea), na realidade geralmente no correspondem a mais do que 15 ou 20 W RMS por canal.

CARACTERSTICAS DO TDA 1514Encapsulado em plstico, com 9 pinos na disposio Single In Line (SIL), os transistores de sada do TDA1514 possuem total proteo trmica e SOAR (Safety Operation ARea), e o prprio CI inclui um mute especial para minimizar os estalos nas caixas ao ligar ou desligar a alimentao do amplificador. A tenso de alimentao pode ser simtrica ou convencional, compreendida na faixa de 7,5V a 30V. Utilizamos nesse projeto uma fonte de 23V, obtendo realmente 45W por canal, totalizando 90W em dois canais, com uma carga de 4 ohms por canal.

O CIRCUITOO uso de modernos circuitos amplificadores integrados simplifica bastante a montagem, alm de dispensar ajustes e evitar problemas pela falta de compatibilidade entre transistores casados, como normalmente acontece em amplificadores de potncia transistorizados, onde muito comum a queima de um, ou dos dois transistores, por uma falha na polarizao ou casamento (fator beta) imperfeito do par de sada. O diagrama esquemtico completo do amplificador de 45+45W (verso estreo) pode ser acompanhado pela figura 1.

figura 1

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Os componentes de numerao mpar correspondem ao canal L (esquerdo) e os de numerao par ao canal R (direito) Vamos comentar sobre a funo dos componentes de um dos canais, sendo vlida a mesma interpretao para o outro canal, que idntico. A entrada de sinal feita pelo pino 1, e a impedncia de entrada praticamente determinada pelo resistor R1 (de 33k ohms). Amplificado, o sinal liberado no pino 5, sendo realimentado para o pino 9 atravs de R3. O ganho de tenso determinado pela relao R5/R3 (= 33k ohms / 330 ohms = 100 = 40 dB). Os componentes R11, R13 e C7, associados ao pino 7, formam o circuito de bootstraping (autosustentao) que garante maior potncia mxima ao amplificador. O circuito RC formado por R7 e C3 determinam a constante de tempo para o mute automtico ao ligar a alimentao do circuito, sendo importante para evitar o estouro no alto-falante nesse instante. Na sada, R9 e C15 corrigem o ngulo de fase, compensando o efeito indutivo do alto-falante. Os capacitores C13 e C14 fazem o desacoplamento da fonte, cortando rudos que possam estar presentes na linha de alimentao, principalmente de alta frequncia, gerados por motores eltricos e outros circuitos de comutao ligados mesma rede de energia eltrica. Conforme j comentamos, a fonte utilizada simtrica de 23V, e est na mesma placa do amplificador. importante no economizar na qualidade da fonte, tanto com relao ao transformador, que deve ter um bom fator de regulao, no sendo admitida queda superior a 10% na tenso nominal sobre solicitao da corrente para o qual foi projetado, quanto na filtragem capacitiva. A tenso de alimentao um fator determinante para se conseguir a potncia mxima especificada pelo fabricante do circuito integrado amplificador. Se o transformador no sustentar a tenso nominal quando a corrente solicitada aumentar, a queda de tenso resultar em perda de potncia e maior distoro total. O mesmo acontece se a filtragem da fonte for pobre, por isso, utilizamos trs capacitores eletrolticos de 2200uF em paralelo para a tenso positiva e mais trs para a tenso negativa.

MONTAGEMAntes de iniciar a montagem, inicie uma pesquisa sobre o transformador, que o componente mais crtico, podendo variar em muito o preo, sendo o componente mais participativo no custo final do amplificador. Na dificuldade em conseguir um transformador de 20+20V, voc pode utilizar outro com tenso no muito inferior, apesar de neste caso perder um pouco de potncia de sada. Muita ateno deve ser tomada para a colocao dos capacitores eletrolticos, por serem componentes polarizados e que podem se tornar verdadeiras bombas se receberem tenso invertida. Os integrados de potncia devem ser fixados em um bom dissipador de alumnio antes de serem soldados. Utilize um alumnio com cerca de 1,5 mm de espessura e com, no mnimo, 200 cm2 de rea por exemplo, 10 x 20 cm. Havendo aletas, essa rea plana pode ser diminuida, j que a dissipao de calor se tornar mais eficiente. No h necessidade do uso de mica isolante para os integrados, j que ambos tm o mesmo potencial na rea metlica de contato com o dissipador. Para fix-lo caixa, se a mesma for metlica, utilize buchas isolantes nos furos do dissipador onde esses parafusos passam e espaador cermico ou de madeira (material no condutivo) para que o dissipador no tenha contato eltrico com a caixa metlica, uma vez que, atravs da superfcie metlica do corpo do CI TDA1514A, ele fica ligado fonte negativa. Depois de soldados os integrados, procure fixar o dissipador na caixa que ir alojar o amplificador, para que o mesmo no fique pendurado nos CIs. Procure posicionar o transformador de modo a no induzir 60Hz nas trilhas da placa do amplificador, o que seria notado na sada como ronco. MONTAGENS ELETRNICAS 1 - HOBBY E LAZER 27 .

Embora sejam mais caros, existem transformadores com blindagem magntica, que atenuam consideravelmente esse problema. Para as entradas de sinais providencie tomadas do tipo RCA, ligadas placa por meio de cabos blindados, principalmente se ficarem a mais de 5 cm da placa. Cuidado no caso de alojar a montagem em uma caixa plstica, j que o dissipador aquece e pode causar deformaes no plstico. Providencie furos ou vias de entradas e sadas para possibilitar fluxo de ar pelo dissipador, evitando um efeito estufa dentro da caixa do amplificador. Ateno: Inicialmente, os capacitores C17 e C18 no devem ser montados na placa. Esses capacitores so necessrios apenas quando a rede eltrica local propaga rudos de motores, ou similares, em funcionamento em alguma indstria muito prxima. Eles atuam desacoplando esses rudos da fonte. Se forem necessrios, devem ser testados entre a fonte positiva e negativa (posio em que esto representados na placa), ou entre a fonte positiva e o terra (posio representada de forma tracejada na placa). Se for troc-los de posio, desligue o amplificador e descarregue os capacitores, curtocircuitando seus terminais, antes de sold-los na nova posio.

TESTE E USOTerminada a montagem, teste o funcionamento do amplificador ligando um alto-falante ou caixa acstica de 4 ohms (acima de 50W) em cada sada, e a sada de um pr-amplificador ou CD Player s entradas. Inicialmente com o volume da fonte de sinal baixo, observe se possvel ouvir um pequeno sibilar caractersitco em cada alto-falante. Estando normal, verifique se os integrados no aquecem demasiadamente, o que poderia indicar algum erro de montagem. Agora, aumente o volume do pr-amplificador gradativamente at o mximo, se voc suportar !

LISTA DE MATERIALSEMICONDUTORES CI1, CI2 - TDA1514A - amplificador de potncia da Philips Components D1 a D4 - 1N5406 - diodo retificador para 3A RESISTORES (1/8W X 5%) R1, R2, R5 e R6 - 33k ohms (amarelo, amarelo, laranja) R3 e R4 - 330 ohms (laranja, laranja, marrom) R7 e R8 - 330k ohms (laranja, laranja, amarelo) R9 e R10 - 3,3 ohms (laranja, laranja, ouro) R11 e R12 - 150 ohms (marrom, verde, marrom) R13 e R14 - 47 ohms (amarelo, violeta, preto) CAPACITORES C1 e C2 - 22uF x 35V - eletroltico C3 e C4 - 10uF x 35V - eletroltico C5 e C6 - 47uF x 63V - eletroltico

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C7 e C8 - 220uF x 63V - eletroltico C9 e C10 - 1uF x 35V - eletroltico C11 e C12 - 220pF - cermico C13, C14, C17 e C18 - 220nF x 50V - polister C15 e C16 - 5,6nF - cermico C19, C20, C21, C22, C23 e C24 - 2200uF x 35V - eletroltico DIVERSOS P027 - Placa de circuito impresso T1 - primrio 115+115VAC, secundrio 18+18VAC x 6A - transformador S1 - chave liga/desliga para corrente de 3A S2 - chave 110/220V para corrente de 3A F1 - fusvel 2A com retardo Soquete de rosca para fusvel, cabo de fora, tomadas RCA, dissipador (ver texto), parafusos para fixao do dissipador, cabo blindado, fios, solda, etc.


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Montagens eletrônicas

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