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ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO História Militar e DE em Operações Ofensivas Analisar a Conquista de Monte Castelo pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) 12 DEZ 44 GT 13 TC Vasco, Maj Bomfim, Maj Ribas, Maj Andreos, Maj Sérgio Matos, Maj Cerávolo, Maj Maciel e Maj León (Uru)

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Analisar a Conquista de Monte Castelo pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE)

12 DEZ 44

GT 13 TC Vasco, Maj Bomfim, Maj Ribas, Maj Andreos, Maj Sérgio

Matos, Maj Cerávolo, Maj Maciel e Maj León (Uru)

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• Insucessos anteriores

• Más condições do terreno

• Chuva

• Inimigo

– Efetivos na ordem de um batalhão, com possibilidades de reforçá-los com o valor de mais dois outros, apoiados por peças de assalto.

– Dominando a cota 977, fortemente organizados.

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• Capturar e manter a crista Monte della Torraccia – Monte Belvedere (Instruções de Operações nº 72, do 4º Cex, de 5 Dez 44)

– Além dessa missão ofensiva, a 1ª DIE deveria manter o setor que se estendia de Bombiana ao vale do rio Reno, num total de 18 km de frente.

– Os novos Obj eram muito mais amplos e profundos.

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M CASTELLO

MAZZANCANA

M BELVEDERE

M DELLA TORRACCIA

BOMBIANA

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• Case Guanella – Monte Castelo

• Gaggio Montano – Mazzancano

• Gaggio Montano – Monte Belvedere

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CASE GUANELLA

M CASTELLO

MAZZANCANA

M BELVEDERE

GAGGIO MANTANO

M DELLA TORRACCIA

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• 1ª FASE

– Continuar a manter as atuais posições, situadas entre Monte DELL’ORO e Rio RENO, com maior esforço nas regiões de MONTECAVALLORO, BOSCACCIO, TORRE DI NERONE e ÁFFRICO.

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CASE GUANELLA

M CASTELLO

M DELLA TORRACCIA

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• 2ª FASE

– Posse do MONTE CASTELO e isolamento do MONTE DELLA TORRACCIA do Maciço GORGOLESCO – MONTE BELVEDERE.

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• Cmt: Gen ZENÓBIO

• 1º Escalão: I RI (-1º BI e Cia de Obuzes)

• Reserva: III/11º RI

• Cobertura de Flanco E: I/11º; uma Cia de CC (1 Pel CC Leve, 2 Pel CC Médios e 1 Pel DT*)

• Artilharia: cada BI em 1º Esc teve um GO em Ap D

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x x

LP

LP

3 1

2 1

1 11

Btl Franklin Btl Syzeno

Btl Jacy III/11º RI

(Btl Cândido) Reserva

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• As unidades escolhidas para integrar o Grupamento estavam perfeitamente capacitadas, embora lhes faltasse um pouco mais de experiência.

• O I RI havia se conduzido bem em ÁFFRICO

• O III/1º RI havia desincumbido bem sua missão no último ataque à M CASTELLO

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• Data/hora do ataque: 120630Set44

• Foi decidido que o ataque se daria sem a preparação de artilharia, a fim de se enfatizar a surpresa

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• A ocupação da LP foi exaustiva e difícil, devido às más condições do terreno, do mau tempo e da sobrecarga de material que os homens conduziam.

• O deslocamento do I RI e do II/11º RI ocorreu de 9 para 10 Set, o que fez com que tivessem que aguardar na posição durante duas noites consecutivas.

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• O Cmt Divisão determinou que o II/11º RI realizasse reconhecimentos em C VITELLINE para certificar-se da Sit Ini.

• O III/11º RI (Btl Cândido) – Reserva – só se deslocou à zero hora do dia 12, concluindo seus reajustes às 1400h.

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x x

LP

LP

O II/11º RI realizou o primeiro reconhecimento de C. VITELLINE e os resultados foram controversos e duvidosos. No segundo reconhecimento, ao N da

localidade, houve 5 baixas, incluindo o Ten Cmt Pel.

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Em uniforme de inverno, no mês de Dezembro de 1944, patrulha da FEB se prepara para incursão às linhas alemãs.

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• Chovera sem parar e uma neblina irritante restringia a dezenas de metros a difícil visibilidade tornando impossível a regulação dos tiros de artilharia e tampouco se poderia contar com a cooperação prevista de aviação, com sacrifício das informações que dela se esperavam. E para agravar mais ainda tantos contratempos, a artilharia que agia para o setor vizinho, quebra o sigilo, desencadeando seus fogos com trinta minutos de antecedência, isto é, as 6:00 horas.

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• A 9ª Cia, a W, conseguiu atingir o P Cot 776, aproximando-se de C. ZOLFO. O Ini, de MAZZANCANA, começou a caçar a 9ª Cia, pelo flanco e pela retaguarda, forçando-a a retrair-se. Falsas informações sobre aquela posição tinha provocado a suspensão dos fogos de artilharia.

• A 7ª Cia, a E, ocupou o P Cot 779, aproximando-se muito do P Cot 803, sendo então detido pelos fogos de C. VITELLINE

• A 8ª Cia, reserva, ocupou inicialmente CÁ DI BERTO e depois, LE RONCOLE e GAMBAIANA. Nesse ponto, um Pel saiu em apoio à 9 Cia, acolhendo-a no P Cot 744.

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• No II/1º RI, somente alguns elementos conseguiram transpor as barragens de fogos e avançar encostas acima.

• A 6ª Cia desbordou C. VITELLINE por E, avançando para o N, encontrando o Ini em FORNELLO.

• A 4ª Cia, a E, ultrapassou LA CÁ, sendo detida 600m acima, além de ser fortemente hostilizada por C. VITELLINE, 887 e ABETAIA.

• A 5ª Cia, reserva, ao iniciar seu apoio à 4ª Cia, foi apanhado por fogos de C. VITELLINE, 887, VALLE e ABETAIA, sendo detida.

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• O I/11º RI, a E, ocupou FÁLFARE com a 2ª Cia, todavia, a 1ª Cia encarregada da limpeza de ABETAIA e VALLE não conseguiu atingir essas localidades.

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• Por volta das 1430h o Gen ZENÓBIO decidiu suspender a operação, passando o comando do Grupamento ao Cel CAIADO DE CASTRO, Cmt Iº RI.

• Uma vez acolhido, o I RI (- 1º BI) reuniu-se na região de SILLA – CORVELLA – PORRETA TERME, como reserva da Divisão.

• O I RI perdeu 112 homens e o I/11º RI perdeu 33, totalizando 145 baixas

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• Após o terceiro ataque, seguiu-se um período de estabilização da frente, conhecido como a defensiva de inverno, que durou de 13 de dezembro de 1944 a 18 de fevereiro de 1945, período em que foram introduzidas algumas modificações nos comandos aliados, e o General Mascarenhas de Morais aproveitou para intensificar o adestramento dos quadros e da tropa brasileira, providenciando o provimento do armamento necessário à tropa.

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• Suspensão prematura dos fogos de artilharia sobre MAZZANCANA

• Antecipada imobilização do II/1º RI, o que impediu que os três batalhões avançassem paralelamente.

• Terreno íngreme, enlameado e escorregadio, dificultando o deslocamento da tropa.

• Falta de agressividade dos CC.

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• Ausência de Forças Aéreas devido ao mau tempo.

• Quebra parcial da surpresa.

• Reconhecimentos incompletos.

• Falta de confiança de certos escalões de comando.

• Frente demasiada extensa para a Divisão de Infantaria Expedicionária.

• Vistas e fogos dominantes do inimigo em todos os setores.

• Inexistência da observação aérea.

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• BRANCO, Manoel Thomaz Castello. O Brasil na II grande guerra. Biblioteca do Exército, 1960.

• CARVALHO, Nelson Rodrigues. Do Terço Velho ao Sampaio da FEB. Editora Americana, 1952.

• ZARY, Julio Cezar Fidalgo. A atuação do II Batalhão do Regimento Sampaio na conquista de Monte Castelo. Dissertação (Mestrado em Operações Militares) - Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, Rio de Janeiro, 2005.

• www.warlordgames.com

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