Moralidades Família de Santo Jocosidade

8/18/2019 Moralidades Família de Santo Jocosidade

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tia de santo, pois a a < passou pela iniciação antes da mãe pequena,tem mais tempo no santo >o %undo o tempo de iniciação que de%ine as.ierarquias, o tempo de santo" Pois mesmo no e2emplo citado

primeiro, dos dois a


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%i essem nada que dissesse respeito aos %il.os de santo do outro" Pai7ui tin.a muito cuidado, pois como as %il.as de pai Andr que estavam%a endo o ritual de passagem se relacionam con ugalmente com %il.os

de santo seus, seria um grave erro tocar em algum o eto ritual das %il.asde santo de Andr " 8sso implicaria numa mistura de energias, pois a mãode pai 7ui estando na ca eça dos respectivos c&n uges impede que ele participe da %eitura, logo, da ca eça de 7u; a e de Denise"

Utili o a noção de mão na ca eça, e2pressão apresentada a mim pelos mem ros do terreiro, como uma noção c.ave para entender aquestão do incesto e das relaç3es de parentesco no santo" Colocar a mãona ca eça de um %il.o de santo, ou se a, dirigir o ritual de iniciação e%a er a coroaçãoZT do neó%ito, implica num compartil.amento deenergias que não podem ser misturadas com aquilo que mundanoZZ" Como o se2o considerado mundano, compartil.ar energias sagradasOas relaç3es de parentescoE impede a pr


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Depois que !arta entrou para o terreiro de pai 7ui e passou arece er, seu e2u era ele, o mesmo e2u que um dia .avia anunciado queaquela criança seria dele" Pai 7ui não estava de total acordo em dei2ar

sua %il.a de santo tra al.ar com tal entidade, pois este um e2u do ladodo atuque, não comum na um anda" A entidade en%rentava pai 7ui ,e continuava incorporando em sua m dium de ve em quando"

Vuando uma irmã de santo de !arta %oi %a er a camarin.a, nasa;da de casa se desentendeu com o marido este anunciou que se ela%osse para o terreiro, quando voltasse ele não estaria mais lo ritual de e2u que antecede acamarin.a, o e2u de !arta incorporou nela" >esse dia, o e2u de pai 7ui%oi %alar com o e2u de !arta e este respondeu que o pro lema dele eracom pai 7ui " Vuando pai 7ui desincorporou %oi %alar com e2u de!arta e pediu uma prova para que então pudesse seguir sem maiso eç3es para c.egar em !arta" # e2u %alou que daria a prova sem pro lemas" Um pouco depois o e2u de !arta se dirigiu a mul.er queestava iniciando sua camarin.a e %alou que ela não se preocupasse, poisquando c.egasse em casa seu marido estaria l< e com uma du ia derosas vermel.as esperando por ela"

Ao %im da camarin.a, Andr %oi levar a mul.er em casa, poiaqueria con%irmar aquilo que o e2u .avia dito" Vuando voltou, Andrutili ou uma e2pressão que corrente entre o povo de santo, e serve para %alar tanto quando a pessoa tem a2 ou não ]%uem tem, tem9Depois c.amou pai 7ui e !arta num canto" !arta pediu que Andr%alasse na %rente de todos os irmãos que estavam presentes, pois se o e2u.avia %alado uma coisa na %rente de todos e não cumprira, todosdeveriam sa er tam m" !esmo assim, Andr insistiu em %alar separadocom pai 7ui e !arta, num canto" +ntão %alou que quando c.egaram nacasa da irmã de !arta, o marido dela estava com um uqu0 de rosasesperando por ela" Foi dessa %orma que o e2u de !arta teve oconsentimento de pai 7ui para tra al.ar no terreiro"

+ssa narrativa %ala da import5ncia que as entidades t0m na vidacotidiana dos %il.os de santo, essa não sendo a ?nica narrativa queen%ati a o m rito da entidade, principalmente e2u e pom a gira, em

que durante a pesquisa de campo não mencionaram o sacri%;cios destes animais no

terreiro"

*)W


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inter%erir na vida dos %il.os de santo de uma %orma positiva" +sse m rito correntemente ressaltado pelos %il.os de santo, pois suas entidades

agem de %orma a a udar seus m diuns, %il.os de santo, para que suas

vidas MandemN da mel.or maneira poss;vel" =al narrativa ainda salienta aimport5ncia da tra etória de contato com o santo, tal como 1a elo O#p"cit"E aponta, pois a m dium < estava em contato com seu e2u antesmesmo de nascer, e quem anunciou o pertencimento de uma pelo outro%oi a própria entidade"

4ale a pena nos determos um pouco so re as v


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temE, re%orça a relação de !arta com seu e2u e este trava uma relação de pro2imidade com uma irmã de santo de !arta" +ssas negociaç3es são adin5mica e aquilo que c.amo de pro entanto,.< um es%orço e um recon.ecimento, por parte da %am;lia de santo, deque o casamento deva ser mantido, atestando sua legitimidade moral"

".&.". Os relacio ame tos co de *veis

Atrav s das narrativas so re relacionamentos con ugais, ou e2-relacionamentos, %ica marcadamente e2pl;cito o quanto conden


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+ssa din5mica di%ere daquilo que 1ita Segato O())WE encontrouem 1eci%e, so re a incompati ilidade de uma %am;lia convencional euma dedicação @ %am;lia de santo no `ang&, o servando que inclusive

não .< um ritual para o casamento" !esmo eu não tendo tido aoportunidade de presenciar, segundo o pai de santo Andr , .< um ritualde casamento em Almas e Angola"

# estatuto do casamento dentro do terreiro derecon.ecimento, mas isso não implica numa condenação derelacionamentos esporesse momento onas teve a e2peri0ncia transcendental que esperava,teve uma visão de seu corpo de longe, como se ele estivesse ol.ando seu\ Antes, pensavam que eu tin.a algum tipo de envolvimento, que não sa iam qual

e2atamente, com oão, meu amigo que ogã no terreiro, porque eu .avia pego duas ve escarona com ele"

\ _ astante comum as entidades o%erecerem o que estão e endo @s pessoas da assist0ncia,

principalmente quando elas t0m algo a di er @ pessoa"

*)Z


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próprio corpo do alto" >esse dia ele decidiu entrar para o terreiro, procurou pai 7ui depois e se iniciou" Algum tempo depois, onascasou-se pela segunda ve e teve um %il.o" Sua esposa não aprovava o

%ato dele participar do terreiro e reclamava da dedicação e do tempogastos com o terreiro" Ainda insistindo em conciliar o casamento com areligião, onas %e sua camarin.a de pai pequeno escondido de suaesposa, mentiu que iria via ar e %e a camarin.a" >o entanto, com otempo não %oi poss;vel conciliar os dois e onas parou de %requentar oterreiro aparecia somente de ve em quando, assim como volta e meiaum dos pais de santo aparecia em seu serviço" #u se a, a relação entre pai de santo e %il.o de santo se manteve, por m, com um pouco dedist5ncia"

onas decidiu %requentar novamente o terreiro, pois sentia muita%alta" Dias depois disso, onas se separou da mul.er, da; não teved?vidas de voltar para o terreiro" Algumas semanas depois da separação,

onas passou por um momento cr;tico, pois sua e2-mul.er estavamorando na casa de sua mãe, e numa conversa por tele%onedesentendeu-se com sua e2-mul.er e o namorado dela na poca" onas%oi at a casa de sua mãe" Vuando c.egou sua e2-mul.er estava em casacom o %il.o e o namorado dela estava saindo" Uma grande riga e

con%usão se esta eleceu, onas %alou que por muito pouco não matou onamorado de sua e2-mul.er e não ateu nela" onas atri ui sua não ação@ in%lu0ncia de seu e2u, pois este evitou que onas cometesse uma esteira"

Depois de tudo resolvido, onas incorporou sua pom a gira, que pediu %lores @ e2-esposa para que em troca perdoasse o mal que ela Oae2-esposaE .avia %eito para seu m dium O onasE" Como a mul.er nãodeu, a pom a gira prometeu que a mul.er teria mais seis %il.os" Segundo

onas sua e2-mul.er não queria mais %il.os, e at o dia da conversa quetive com onas, sua e2-mul.er estava gro entanto, não creio que os pesquisadores ten.am encarado essa questão com a seriedade com que

*)\


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elas aparecem no campo e com a %orma como estas narrativas são%requentemente mencionadas pelos %il.os de santo, muito provavelmente por que este não se a o %oco de interesse de outras pesquisas" Procuro

demonstrar que estas narrativas são uma %orma de e2pressar a pr


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parentesco carnal e seus cru amentos, são constantemente rea%irmadas erepensadas"

Su lin.o aqui que tratar dos valores morais como algo

din5mico que se %a e re%a na pr


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Cap. III+o%re moralidades a partir da ,ocosidade

Durante a pesquisa de campo, notei que min.a relação com osmem ros do terreiro .avia se modi%icado, ou estava em processo de,quando passei a %a er parte e ser alvo das rincadeiras daquelas pessoas"1e%letir so re a ocosidade no terreiro se mostrou %undamental @discussão de moralidades ] uma das principais %ormas de serelacionarem e OreEa%irmarem uma relação enquanto mem ros de uma%am;lia são as piadas %eitas entre o grupo"

A ocosidade aparece como uma caracter;stica %undamental dogrupo$ ao conversar com ussara so re seu terreiro de origem ela mecontou que l< ] no terreiro dela ] as pessoas não são assim tão alegres e rincal.onas" +la própria não compartil.a, com a mesma intensidade,das rincadeiras do que aqueles que %requentam o terreiro de %ormacotidiana" ussara ac.a graça e compartil.a em certa medida das rincadeiras, no entanto, assim como eu, ela aparenta não dominar todosos códigos que o grupo aciona no momento das rincadeiras" !e pareceque dominar esses códigos e2ige uma conviv0ncia mais longa do que a

duração da pesquisa de campo, al m de uma con%irmação das relaç3esde parentesco, assunto ao qual me dedicarei mais adiante" De alguma%orma %ui inserida nas rincadeiras, mas at certo ponto não como ummem ro da %am;lia de santo, at porque não sou"

Cl


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algum sistema a strato de valores ca eria inclu;-lo na própria de%inição deste sistema" O8 id"E"

Seguindo o que a autora indica, usco pensar na ocosidadeenquanto uma pr


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descrição da autora so re como os principais %ilóso%os modernostrataram o assunto para então c.egar @s discuss3es antropológicas"Di%erente da teoria de Platão so re o riso, os %ilóso%os do s culo ``

como 1itter e :ataille, e >iet sc.e do s culo `8`, consideram o riso deuma %orma positiva" +nquanto que so re a teoria do primeiro

Pode-se di er que a questão do riso identi%icadaa um duplo HerroH" Da parte daquele que o etodo riso, porque ele não o edece @ inscrição door


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>o entanto, poss;vel o servar que a questão da %alta desentido MracionalN, ou pelo nos termos de uma racionalidade ocidental,est< ligada @ questão do riso e do c&mico" A autora ainda apresenta uma

outra discussão recorrente nestes autores, a questão do riso tr


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apresentando um .istórico da %orma como desde a Antiguidade o riso esuas %ormas se trans%ormou at c.egar no 1enascimento" # autor tomacomo ase para sua ano sentido de pensar o riso como um meio de compreensão dee2peri0ncias, de maneiras de entender o mundo e2clusivas, uma %orma?nica de apreensão do mundo, pode-se perce er uma ligação entreaquilo que :a9.tin tra e Al ert Oso re os %ilóso%os que de%endiam ta ponto de vistaE"

Ainda segundo Al ert, que apresenta as %ormulaç3es teóricasso re o riso e o ris;vel na 8dade ! dia, o riso e o ris;vel erammoralmente condenados ou por uma e2plicação teológica que entendia oriso como algo que a%astava o cristão do sagrado, ou por uma e2plicaçãoque apro2imava-se das e2plicaç3es de Platão, o riso como indicativo de%raque a" Am as e2plicaç3es condenam moralmente o riso e o ris;vel,tanto aquele que ri como aquele que %a rir, MA condenação, se a plat&nica, se a teológica, aseia-se na dist5ncia entre o riso e a inst5nciada verdade suprema ] a das 8deias ou a de Deus"N OA7:+1=, op" cit", p"T E"

:a9.tin demonstra que apesar de condenado moralmente,diversas %ormas de riso, al m de suprimidas, como o caso do riso ritual

Oou se a, %ormas de riso religioso que outrora estavam presente em**T


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cerim&nias religiosas na 8dade ! dia e passaram a ser rituali ados emoutra %ormas de mani%estaç3es, não mais religiosasE, eram intensamente presentes na sociedade da 8dade ! dia"

Al ert ainda apresenta as teorias so re o riso e o ris;vel doss culos `488 e `4888 teorias que giram em torno da moralidade do riso"#u se a, as e2plicaç3es para o ato de rir são precedidas por um u; omoral untamente com as e2plicaç3es de ordem %;sica, naturais"

# que pretendo c.amar atenção aqui que, tanto o ato de rir,como as e2plicaç3es so re tal, são aseadas numa tica de condutasocial, que pode ser perce ida de %orma positiva ou não, mas sempre aseada num modo ideal de agir" =rou2e o tra al.o de Al erto etivando situar a produção so re o riso, < que, como a própria autoracoloca, seu te2to visa uma .istória das ideias so re o riso e pensarcomo algumas das e2plicaç3es so re o riso discutidas pela autora podema udar a ela orar so re a %orma como o riso pensado na antropologia"

A ideia de riso e ocosidade como e2pressão de uma moralidadeser< aqui discutida a partir da relação entre as coisas das quais se ri e as pessoas com e de quem se ri, que o servei durante o conv;vio com a%am;lia de santo" Fonseca prop3e um en%oque metodológico e uma M """

atenção atri u;da @ o servação de preste mesmo sentido que propon.o re%letir a partir das pr


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acionavam códigos particulares ao grupo e in%ormaç3es de que eu nãodispun.a" Como por e2emplo, as relaç3es de parentesco entre aquelas pessoas ] tanto o parentesco no santo como o parentesco carnal" Vuando

perce i %iquei mais intrigada ainda, pois .avia uma mul.er que %a ia rincadeiras di endo que queria transar com um .omem o qual erairmão de santo de seu marido, enquanto isso o marido desta mul.erdevolvia as piadas, de %orma menos intensa, mas ac.ava graça untamente com todas as outras pessoas presentes"

As piadas insinuavam que ela queria ter relaç3es se2uais comonas, irmão de santo de seu marido" =am m %ingia que atendia o

tele%one e que era algu m c.amando para %a er um programa se2ual,todos ali riam astante da %orma e2agerada e caricata como ela agia"#utra mul.er que estava ali e era irmã de santo de onas tam m %a iamuitas piadas di endo que seu marido estava em casa dormindo e porisso ela poderia tra;-lo sem pro lemas" Seu %il.o, que estava presente,mas não %a parte do terreiro, reagia di endo para ela se comportar" +assim as rincadeiras em torno do se2o rolavam sequencialmente, comtodos astante @ vontade e ac.ando muita graça uns das piadas dosoutros, enquanto que min.a presença era quase ignorada"

Demorei um pouco para notar que a questão da ocosidade

estava se so ressaindo a cada visita ao campo, que as rincadeiras eramuma %orma de %alar daquilo que era interdito ou não aconteceria, ou se a,%alar das transgress3es, ou ainda %eitas para rea%irmar o lugar de umcomportamento condenum primeiro momento, voudiscutir so re a recorrente presença da ocosidade nos terreiros a%ro- rasileiros, pensada como uma pr


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"(" A #C#S8DAD+ ># AF1#-:1AS87+81#

Apesar de ser constante nos terreiros, a ocosidade ainda não %oitema ao qual os pesquisadores das religi3es a%ro- rasileiras voltaramsuas atenç3es de %orma mais sistem


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am os ainda são sagrados ] tal como tra 1aul 7odI, M """ +2u lançado como s;ntese de um pensamento social, voltado aos sentimentosmais .umanos, pro2imidade e identidade com o próprio .omem, sem,

no entanto, coloc


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limites ticos e morais"N O8 id" p" ***E" Caracteri a as duas %iguras comomoralmente conden


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e2u ou mestre de catim ó" A autora dedica um te2to a cada uma dessas%iguras, mas no te2to so re !aria Padil.a não %ala em nen.um momentoso re o riso ou a gargal.ada, nem nada semel.ante, e no te2to em que

%ala so re 6 Pelintra quase não menciona a questão da risada, come2ceção de caracteri


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um determinado tipo de religiosidade"

" " A #C#S8DAD+ +! =#1># D# S+`#

Passada min.a perple2idade inicial com a %orma como as pessoas rincavam umas com as outras dentro do terreiro, perce i queessa era uma questão c.ave para entender alguma coisa so re as pr


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uma %unção em delimitada, são antes disso uma prS+CA, *\\*E"

Após terminar uma %esta de pretos vel.os e todas as pessoas de

%ora do terreiro terem ido em ora, menos eu, %icamos todos sentados no p


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trago nas palavras do próprio autor ] M """ am ivalente$ alegre e c.eiode alvoroço, mas ao mesmo tempo urlador e sarco entanto, vale o e2erc;cio de e2plicitar as semel.anças,mesmo que possa ser somente uma semel.ança aparente, %ica a ertauma possi ilidade"

#utras rincadeiras que presenciei mais de uma ve %oramaquelas relacionadas tam m @ se2ualidade dos dois pais de santo, euma suposta possi ilidade de e2peri0ncias .eterosse2uais" >o s< ado

seguinte @ primeira camarin.a que o servei, %ui ao terreiro, sem sa erque não .avia ritual" !eu namorado e eu entramos para conversar um pouco, pai 7ui não con.ecia meu namorado, e em meio @ conversainsinuou um poss;vel dese o se2ual de pai Andr por mul.eres" +sterespondeu rapidamente que não admitia que algu m questionasse sua.omosse2ualidade, num primeiro momento com um ar s rio, depois riu astante pai 7ui acompan.ou na risada"

Durante a segunda camarin.a que o servei tam m presenciei piadas nesse sentido" Um dia oana, %il.a de santo de pai 7ui ] casada,deve ter por volta de W) anos de idade ] estava na co in.a de santoorgani ando as coisas para preparar a comida que seria servida aos presentes naquele dia" Pai 7ui a raçou oana pelas costas e perguntouse ela sentia alguma coisa, oana riu e respondeu di endo que não sentianada al m da arriga de pai 7ui , que imediatamente a largou e todosriram muito"

Assim como Pierre Clastres O *\T ())TE %alou so re o risodos ;ndios C.ulupi, que vivem ao sul do C.aco paraguaio, que atrav s

*(X


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de dois mitos, tratados pelo autor, invertem uma situação real de perigoque os 2amãs e os aguares ] al m da relação de poss;vel transmutaçãode um em outro - representam na sociedade tra al.ada" #s mitos %a em

com que duas %iguras que são realmente perigosas tornem-seengraçadas, ao inv s de representarem perigo" Somado a isso, segundo oautor, os mitos possuem uma %unção pedagógica ] ensinar o verdadeiro perigo que essas %iguras representam"

Segundo o autor, esses mitos, mais do que %a erem os ;ndiosrirem, são pedagógicos, pois ensinam que na vida real aquilo imposs;vel de acontecer" +sse argumento est< de acordo com aquilo quesugere 1adcli%%e-:roLn ao %alar das piadas como %orma de transmissãode ensinamentos de uma geração para outra"

=alve essa se a uma possi ilidade de pensar so re as piadas emtorno da se2ualidade dos mem ros da %am;lia de santo" >o que toca @srelaç3es incestuosas, por e2emplo, isso nunca ir< se concreti ar, porquese dois irmãos de santo se interessarem a%etiva ou se2ualmente um pelooutro, ser< %eito um ritual para que am os dei2em de ser irmãos desanto" Com ase em conversas com !alu%, que me c.amou atenção, poss;vel pensar em dois n;veis$ na possi ilidade virtual do incesto, se parentes de santo se interessarem e na impossi ilidade estrutural, pois o

laço de parentesco no santo ser< des%eito" >esse sentido que a regra prev0 a transgressão dela mesma"

aE As rincadeiras em torno do preceito

#utro tipo de rincadeira no terreiro a respeito do preceito dese2o*)( , as interdiç3es temporesse .or


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7ui riu, 1osa o interpelou e insistiu para dar o an.o, ponderando queela amais ol.aria com ol.os interessados a um irmão de santo" Pai 7uirespondeu que ela poderia dar o an.o, então onas rincou di endo que

não queria que ela desse o an.o nele, pois, ele < estava sentindo %altade se2o e uma mul.er dando an.o nele %aria com que ele sentisse mais%alta ainda" 7ogo em seguida onas ponderou rea%irmando o que 1osa.avia %alado, que se ele precisasse dar um an.o numa mul.er, ele dariasem pro lemas ol.ando nos ol.os e com respeito" Um ritual deve ser%eito com seriedade" 7ogo em seguida, 1osa saiu de dentro do terreiro e

onas ol.ou para um rapa que estava a udando na camarin.a, pedindo para que ele l.e desse o an.o" # rapa perguntou se não seria 1osa que%aria isso e onas respondeu como se %osse ó vio que não, era só rincadeira"

A ulgar pela reação de onas e pelo %ato de 1osa não ter maistocado no assunto, para ela, onas e pai 7u; estava dado que não seria1osa que daria o an.o" =endo outros .omens no terreiro para isso, nãoseria uma mul.er que o %aria" Considero que as e2plicaç3es em torno dorespeito ao %a er um ritual, principalmente as e2plicaç3es de onas,%oram direcionadas a mim, %oram dadas em %unção da min.a presença"Se eu não estivesse ali, talve o di


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mais obedecer a vóPai 7ui respondeu com uma e2pressão de espantoe logo com uma risada, compat;veis com o taman.o disparate que sua%il.a de santo .avia l.e %alado" Aqui, a %orma em .umorada que as

pessoas encaram o preceito de se2o %ica e2presso na %ala da %il.a desanto, que atri u;a um suposto stress @ %alta de se2o" >um outro momento, conversando com onas e pai Andr so re

o preceito de se2o, onas me %alou que quando c.ega na se2ta-%eira decamarin.a, pai Andr e pai 7ui %icam insuporta semana que antecedeu a camarin.a, precisei passar por um ritual delimpe a, pois, durante a pesquisa de campo en%rentei alguns pro lemasde sa?de, e ao conversar com a pom a gira de pai Andr , ela me %alouque eu precisava de tal limpe a" +u aca ei dei2ando o ritual para posterioridade" Vuando conversei com pai Andr , duas semanas antes dacamarin.a, e pedi para participar do ritual durante todos os dias da

*(\


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semana, ele me respondeu que eu poderia, mas se %i esse o ritual*) porque se eu participasse da camarin.a sem %a er a limpe a isso poderia metra er pro lemas, al m de não ser recomendado que uma pessoa que <

ten.a sido identi%icado que deva %a er uma limpe a, participe de umacamarin.a" >esse momento, pai Andr me e2plicou que esse ritual era%eito sempre que algu m iria entrar para o terreiro, e perguntou se eutin.a intenção de me iniciar, como min.a resposta %oi negativa ele %alouque o que iria acontecer era me tornar uma esp cie de agregada doterreiro" >essa altura da pesquisa de campo, eu < .avia esta elecidouma relação mais pró2ima daquelas pessoas que %requentam o terreirodurante a semana, assim como de pai Andr como de pai 7ui "

>a segunda-%eira antes do inicio da camarin.a, na oportunidadeem que %ui ao terreiro para com inar quando eu iria levar as comidas,que seriam utili adas na camarin.a - que eu queria o%ertar ] pensamosno mel.or dia para ser %eito o ritual de limpe a" +ntão me %alaram queeu deveria %a er preceito, antes e depois do ritual, e durante acamarin.a"

Vuando me %alaram so re o preceito riram imediatamente, o%ato de eu precisar %icar sem %a er se2o, e talve min.a reação, %oimotivo de graça para os dois pais de santo" >o primeiro dia não %icou

decidido o dia do ritual" Vuando %ui na quarta-%eira entregar a comidacom inada, estavam no terreiro pai Andr , pai 7ui e onas, eu%óricos"+stavam indo escol.er e pegar alguns dos animais que seriamsacri%icados e o%ertados por onas" >esse dia, novamente a questão deeu precisar cumprir preceito %oi colocada de modo ocoso, mas dessave isso realmente pesou na escol.a do dia mais adequado para areali ação do ritual$ perguntaram como %icaria mel.or e mais garantidoque eu cumprisse"

# preceito para mim era a não ingestão de e idas alcoólicas enão ter relaç3es se2uais" Foi com inado que eu %aria o ritual no diaseguinte, quinta-%eira, pela man.ã" Pois como contei que meu namoradoestava via ando, eles consideraram como dado que eu não transaria"Penso que isto aponta para o peso da %idelidade" # %ato do meunamorado estar via ando era uma garantia de que eu cumpriria o preceito" >a quinta-%eira, por uma %alta de cuidado de min.a parte,

*) Pai Andr sa ia que sua pom a gira .avia pedido que eu %i esse o ritual, porque conversei

so re isso com ele"

* )


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pensei que o ritual seria @ tardin.a, e quando c.eguei no terreiro, paiAndr não estava e pai 7ui estava ravo comigo" Vuando c.egueiestavam l< algumas pessoas, mem ros do terreiro, e um menino que eu

não con.ecia" +stavam tra al.ando na limpe a e organi ação do terreiro para o in;cio da camarin.a" >o momento em que 7u; me viu gritou eme 2ingou muito" !as, preparou tudo e %e o ritual" Antes de iniciar oritual me %alou que não tin.a pro lema em meu atraso, riu da min.ae2pressão de desconcertada, e tam m me %alou que se eu tivessec.egado no auge de sua %?ria ele teria me dado alguns tapas"

>esse momento pensei que ele somente se re%eria e agiadaquele eito com seus %il.os de santo, e que aquela reação poderia serum indicativo de que ele < estava muito a vontade com min.a presença"Al m disso, que nossa relação .avia se estreitado um pouco desde oin;cio da pesquisa de campo" Durante o ritual, pai 7ui pediu a uda deuma %il.a de santo que estava no terreiro para cuidar da preparação dacamarin.a" Após terminar o ritual, %iquei no terreiro a udando nos preparativos" !ais algumas pessoas c.egaram e %icamos l< conversandoe preparando o que era preciso"

>o s< ado %ui ao terreiro, era toque de e2u, mais e2us e pom asgira que o normal vieram %alar comigo, me cumprimentar e o%erecer

suas e idas" >o domingo, quando a camarin.a inicia, eu não pude participar" Fui na segunda-%eira a tarde para o terreiro" Durante o dia,%iquei no terreiro conversando com as pessoas que ali estavam, algumasme perguntaram se eu iria entrar para o terreiro, pois elas pensavam quesim" >esse momento que perce i que as rincadeiras começavam a serdirigidas a mim"

^< duas quest3es implicadas a;, primeiro que eu não era maisuma pessoa estran.a, a%inal de contas eu estava todas as semanas l


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colocou num outro lugar que não mais o de somente pesquisadora"As relaç3es entre as pessoas tanto quanto o local classi%icatório

de%inem com quem pode rincar e com quem não pode" As interaç3es

entre as pessoas são %undamentais para de%inir as rincadeiras e os tiposde piadas que podem ser %eitas, mas a categoria classi%icatória do parentesco no santo a pedra de toque de%inidora que a re ou %ec.a a possi ilidade das piadas" !as tam m .< que se considerar que 1o ert7oLie O*\T)E c.amou a atenção para o %ato de que as relaç3es queenvolvem rincadeiras estão antes na interação entre as pessoas egrupos, do que nas posiç3es ocupadas dentro da estrutura de parentesco,di%erente do que indicaram !auss e 1adcli%%e-:roLn"

Penso que as di%erentes perspectivas de encarar as relaç3es ocosas não são e2cludentes, pois ao considerar o processo detrans%ormação de min.a relação com os mem ros do terreiro %icou claroque, con%orme meu conv;vio entre algumas pessoas se intensi%icou, ainteração com estas se estreitou, ao mesmo tempo em que passar peloritual de limpe a marcou uma trans%ormação na relação" =anto comaquelas pessoas com as quais eu < interagia mel.or, como com aquelas pessoas com as quais a interação não ocorria de %orma muito %luida"

Algumas pessoas perguntaram para pai 7ui , mesmo eu estando

presente Oou se a, evitando se re%erir diretamente a mimE, o que eu %a ial


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&.&.". As %ri cadeiras com a ierar-uia

Segundo Clastres O *\T , ())TE os ;ndios riem daquilo que est


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estavam deitados e para ser servida a noite, Carmem %alou para Denise%a er alguma tare%a" Denise respondeu que não %aria, e que Carmem nãoa irritasse" Carmem %alou que estava ordenando que Denise %i esse, que,

por sua ve , respondeu de %orma que parecesse que Carmem deviao edi0ncia a ela ] neste momento < estavam as duas e todos os presentes rindo" Carmem respondeu da seguinte %orma ] vai te raspar primeiro9Após as risadas, Denise %alou para Carmem que < iria %a er atare%a pedida" A e2pressão utili ada por Carmem est< relacionada ao%ato de que quando se %a uma camarin.a parababá preciso raspar osca elos para que possa ser %eita a coroação" >esse sentido, Carmemrea%irma seu lugar de senioridade no santo em relação a Denise

#s dois episódios re%letem a %orma ocosa como os mem ros doterreiro lidam com as di%erenças .iera quarta-%eira da segunda camarin.a %oi anivers


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7ui entrou, cantamos para ns e %icamos ali conversando, comendoalguns salgadin.os e os olos, en%im uma %estin.a surpresa"

As piadas em torno da alimentação permitida e so re preceito

surgiram" # motivo principal %oi o %ato da necessidade de se comprardois tipos de olos di%erentes, pois um era %eito com morangos ec.ocolate, que os %il.os de #2óssi não podiam comer" Vuando pai 7ui%oi se servir do olo de c.ocolate, Andr %alou que ele não podia comer,então pai 7ui respondeu ]eu á sou de vinte e um, %ueridin-a9'2* =odosriram e então surgiram coment


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>a continuidade da conversa, !arta comentou so re um pai desanto 2 que não d< preceito de se2o para mul.eres que são.omosse2uais, pois, no pensamento do pai de santo, não .avendo

penetração, não .averia pro lema" As pessoas riam e e2pressavam umacondenação pelas atitudes das pessoas que estavam envolvidas nas.istórias contadas"

+sses casos demonstram que as regras de conduta podem serrompidas, sendo uma possi ilidade real que, todavia, não deve acontecer ] caso aconteça motivo de descr dito perante o povo de santo, e umadas %ormas de demonstração de tal descr dito a ocosidade" >essesentido pode-se pensar na ocosidade em termos de e2pressão e uma%orma de lidar com a am iguidade das relaç3es entre o povo de santo eas regras de conduta" Ao mesmo tempo em que as regras de condutae2istem para de%inir o comportamento dos %il.os de santo, elas podemrealmente ser rompidas, e servem como um mecanismo que opera o ulgamento so re o comportamento al.eio"

/ guisa de conclusão, en%ati o que não penso numa moralidade%i2a que possa ser de%inida nas p


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rincadeira, mas num modo de se relacionar com as regras e com a%am;lia de santo"

* T


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* Z


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CON+ID/RAÇ0/+ FINAI+

Ao tra al.ar com a tem


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%am;lia de santo e nas relaç3es desta ?ltima com outras %am;lias Ooumel.or outros terreiros, que na maioria das ve es possui alguma relaçãode parentesco no santoE" Al m disso essa din5mica de construção de

pessoas, corpos, ori2


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possi ilidades de estar no mundo e de se relacionar com o outro"1etomo aqui a noção de mão na ca eça, categoria que esclarece

so re a noção de pessoa e seu processo construtivo, so re as relaç3es de

parentesco no santo que, por sua ve , de%ine o tipo de relaçãoesta elecido com o outro" A própria mão na ca eça pode ser modi%icadaatrav s de pr


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Re!er cias %i%lio#r*!icas

A:1+U, 1egina"O())(E resen.a de$ 7A>D+S, 1ut." O())(EA cidadedas mul eres.1io de aneiro$ UF1 " o =erritório da 7in.a Cru ada$ a cosmopol;tica a%ro- rasileira" Porto Alegre$ UF1GS"

AUG1AS, !onique" *\ZT De 8I< !i a Pom a-gira$ =rans%ormação eS;m olos da 7i ido" 8n$ !#U1A, Carlos +ug0nio !arcondes de" Oorg"ECa dom%l3 reli#ião do corpo e da alma. 1io de aneiro$ Pallas, ()))"

B487A, Carla Silva de"O()**E A Princesa :atuqueira$ +tnogra%ia so rea inter%ace entre o movimento negro e as religi3es de matri a a%ricanaem Pelotasb1S" Pelotas, Dissertação de mestrado apresentada aoPrograma de Pós-Graduação em Ci0ncias Sociais da UniversidadeFederal de Pelotas"

* (


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:A ^=8>, !i9.ail" O*\\\E A Cultura Popular >a 8dade ! dia e no1enascimento$ o conte2to de François 1a elais" " (ed" São Paulo$^ucitec :ras;lia$ Un:"

:A>AGG8A, Ga riel" O())ZE 8nvocaç3es e Controv rsias naantropologia das religi3es a%ro- rasileiras" 1io de aneirob1 ,Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduaçãoem Antropologia Social do !useu >acional Universidade Federal do1io de aneiro"

:A1:#SA >+=#, +dgar 1odrigues" O()*(E A !, Patr;cia" O*\\WE Fa er +stilo Criando G0neros$ possessão edi%erenças de g0nero em terreiros de um anda e candom l no 1io de

aneiro" 1io de aneiro$ U+1 "

*


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" O())WE =ransas e transes$ se2o e g0nero nos cultos a%ro- rasileiros um so rev&o" =evista de Dstudos Eeministas,vol" * n" ( p"

) ] * "

CA1D#S#, 45nia 6in9S, !ag& da :a.ia$ um estudo de relaç3es intragrupais" Salvador$

Corrupio, ()) "

D#UG7AS, !arI" *\XX Pure a e Perigo" São Paulo$ Perspectiva,*\TX"ODe ates *()E"

*


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DU!#>=, 7ouis" *\Z # 8ndividualismo$ uma perspectivaantropológica da ideologia moderna" 1io de aneiro" 1occo, *\ZW"

FA18AS, Andr 7ui " O())ZE" Fa er um =D8>, 7eila." Oorg"ECa dom%l3. 1io de aneiro"

" O())WE Formas do Sa er e !odos do Ser$ # servaç3es so remultiplicidades e ontologia no candom l " =eligi"o e 5ociedade,v" (Wn" ( p" *)( ] *()"

^#7D:1AAD, !artin"O()) E +stimando a >ecessidade$ os or


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7AG1#U, +ls" O())XE 1ir do poder e o poder do riso as narrativas e

per%ormances 9a2inaLa" =evista de Antropologia,São Paulo" v" \ n"* p" WW ] \)"

7A>D+S, 1ut." O*\ TE !atriarcado Cultural e ^omosse2ualidade!asculina" 8n$ A cidade das mul-eres" Civili ação :rasileira"

7_48-S=1AUSS, Claude" *\X( " # pensamento Selvagem" **" ed"Campinas$ Papirus, ()*)"

7_4 -:1U^7, 7ucien" *\(( " A mentalidade Primitiva" São PaulobSP$Paulus, ())Z"

7#D , 1aul" *\\W " # povo de santo$ 1eligião, .istória e cultura dos

ori2


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Cosmologia nas >ovas Culturas +spirituais no Sul de :rasil" Antropologia em 4rimeira


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#784+81A, os ^enrique !otta de" O()) E Das macum as @um anda$ a construção de uma religião rasileira O*\)Z-*\ *E"

!onogra%ia Oapresentada como requisito @ o tenção de =;tulo em7icenciatura Plena em ^istóriaE -Centro Universit=#, !


150/151

18S_18#, Ant&nio" O*\\XE" # =ranse ^umano dos Deuses" 8n$Ori5iOri'*s. São Paulo$ Perspectiva"

S+GA=#, 1ita 7aura"O())WE Santos e Daimones$ o polite;smo a%ro- rasileiro e a tradição arquetipal" (" ed:ras;lia$ Un:"

S+11A, #rdep =rindade" O*\\WE Bguas do 1ei" Petrópolis$ 4o es"

S874A, 4agner Gonçalves da" ())) # Antropólogo e sua !agia$=ra al.o de Campo e =e2to +tnogr, Carlos"O())XE MFalasN instrumentais, moralidade e ag0nciamasculina entre os !uinane" =evista de Antropologia, São Paulo, USPv" \, n"* p" (\ ] WX"

=1A!#>=+, Cristiana 4ieira de Sou a"O())*E MCom a andeira deo2al


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" O())XE # Mdono da min.a ca eçaN$ processos educativos eauto-%ormativos nas religi3es a%ro- rasileiras"Os rbanitas, São Paulo,v"( p" "

4+1G+1, Pierre"O*\\WE" +L $ # Uso das Plantas >a Sociedade 8oru

Moralidades Família de Santo Jocosidade

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