Morgan; Deese - 1970 - Como Estudar

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    CLlfTORD T. MEGN

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    H - W - W

    (X

    COMO ESTUDAR

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    CLIFFORD T. MORGAN e JAMES DEESE

    Ilustrao:

    B O B G I L L

    Traduo:EQUIPE DA LIVRARIA FREITAS BASTOS

    Superviso:

    JOAO LUIZ NEY

    LIVRARIA FREITAS BASTOS S . ARIO DE JAN EIRO R. Sete de Setembro, 113

    SAO PAULO R. 15 de Novembro, S2/66

    1970

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    Ttulo original'

    HOW TO STUDY

    Direitos reservados em lngua portugusapela Livraria Freitas Bastos S. A.

    Library of Congress Catalog. Card. N. 57-12909

    Quarta edio em portugus. 1970

    Tiragem: 5.000 exemplares

    Copyright 1957 by the McGraw-Hill Book Company, Inc.

    All rights reserved.

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    STE livro foi escrito especialmentepara o crescente nmero de estudantesque continuam os estudos aps terminarem o ginsio. Destina-se a todos osque estudam ou se propem estudar, emregime de tempo integral ou parcial,em qualquer estabelecimento de ensino

    superior.O livro um guia prtico em mto

    dos de estudo. Apresenta instrues especficas para planejar e u_sar__g_tempode estudo, tirandoo mximo partido deum livro didtico, sumariando e tomandoapontamentos, e preparando-se_ para_ sesubmeter ..a exaraes.. Tambm forneceorientao para lidar com problemas especiais, como estudar lnguas estrangei-ras, escrever temas e relatrios, e rsol-ver problemas de matemtica. O progra

    ma de estudo aqui delineado est baseado em anos de pesquisa educacional e foirigorosamente experimentado em milhares de estudantes. Sabemos que d resultado.

    Todos os anos, incrvel nmero deestudantes se v em dificuldade acadmica simplesmente porque desconhece astcnicas de estudo. Alguns fracassam;outros sentem-se desencorajados e perdem o intersse, e outros prosseguem,frustrados e insatisfeitos com o seu progresso acadmico. Alm disso, mesmo

    alunos muito competentes precisam conhecer algo mais acrca da maneira deestudar eficazmente. Pode-se utilizar estelivro de duas maneiras: quer num cursoregular sbre como estudar, quer paraaprender sozinho um bom conjunto dehbitos de estudo.

    Embora nunca seja tarde demaispara se aperfeioarem os pendores de estudo (valiosos no mundo do trabalho cotidiano e na escola), nunca ser bastantecedo para se comear. Se voc um alu-

    PREFACIO

    no do ginsio e pretende continuar a estudar aps o trmino do curso secundrio, deve, sem perda de tempo, ler eassimilar as tcnicas aqui apresentadas.

    Aconselhvel tambm lerem seus pais olivro, a fim de que possam dar-lhe ajudae compreender alguns dos problemas aca

    dmicos que ter de enfrentar.Aprender a estudar no coisa fcil:mister muito trabalho para consegui-lo.No pouparemos esforos para mostrar oque pode voc fazer a fim de se tomarmelhor estudante. Mas voc ter de fazeralgo mais do que ler o livro s pressas:haver de aplicar-se rios exerccios quenele encontrar, e fazer as demais coisasque lhe so especificamente indicadas.

    Aps isso, dever manter sempre olivro mo, servindo-se dle para referncia, medida que os problemas forem

    surgindo. Procure a seo que trata doseu problema, e tente, com o mximoempenho, levar a cabo a aplicao do remdio prescrito, Poder custar-lhe meses possivelmente anos pr em prticatdas as tcnicas de aperfeioamentoaqui sugeridas. Mas se voc se devotar intensamente a tal objetivo, ser generosamente recompensado.

    Clifford T. MorganJames Deese

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    sumrio

    PREFACIO $4

    UM : O ESTUDO BEM SUCEDIDO .................................................................................... f

    Quem pode melhorar

    A arte de estudar Quo ef iciente voc? Como so seus ap on tamen tos? Pode voc ler? Como se prepara? Conhecimentos bsicos.

    A facu ldad e diferente Padres de trab alho . Agora por sua conta. Pressodos pais. Habilidade e intersse. Superestimar-se.

    Motivao para o trabalho da faculdade Falta de motivao. Sucesso acadmico e vocacional. A importncia dos graus. A satisfao no estudo. Comoestudar menos. Empregos de meio expediente.

    DOIS: EXECUTAR O TRABALHO . .............................. ................................................ 22

    A im po rtncia de um horrio Um ho rrio econ om iza tempo. Faa com quecada hora conte. Quando estudar. Estudar para as aulas de explanao.Estudo para os cursos de leitura em voz alta.

    Como fazer e revisar um hor rio Quaftto tempo? Como distribuir seu tempo.Um exemplo. Revisando o horrio.

    Como usar seu tempo voc um dribladr? Onde estudar. Condies fsicas.

    TRS: A ESTRATGIA DO ESTUDO 35

    Pesquisa Pesquisando um livro. Pesquisando um captulo.

    Pergunta As suas perguntas. As perguntas do autor. Leia. Leia ativamente.Anote os trm os importantes. Leia tudo.

    Recita o O valor da recitao. Quan to se deve repetir para si mesmo.Quando ler em voz alta.

    Reviso Pesquisa. Reler. O temp para as revises.

    QUATRO: LER MELHOR E MAIS DEPRESSA...................................

    .........................

    4 5

    Ler com uma finalidade Aprender a idia mestra. Extrair pormenores importantes. Outras finalidades da leitura.

    Use os olhos As pauss dos olhos. Economizar tempo.

    Como aperfeioar sua leitura Deixe de falar consigo mesmo. Leia unidadesde pensamento. Pratique 1er mais depressa.

    Construindo um vocabulrio Preste ateno s palavras novas. Use palavrasnovas. Disseque as palavras.

    CINCO: COMO TOMAR APONTAMENTOS .................................. ........... .............. 65

    Como m anter os apon tamentos

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    Sublinhar e esboar cadernos Sublinhar. Por que tomar notas? Mtdos deesboar. Contedo dos apontamentos, Como escrever sumrios.

    Como tomar apontamentos das aulas Pesquisando, perguntando, escutando.Como conseguir a organizao. Como rever e revisar.

    Notas sbre a pesquisa Apontamentos-sumrios. Como usar os cartes oufichas. Como tomar notas em fichas.

    SEIS: COMO SE SUBMETER A EXAMES ....................... ............... .......................

    Como se preparar para os exames A reviso final. Horrio das revises. Comorever. Tipos de exames. A atitude em relao a um exame.

    Com o fazer exames objetivos Como pesquisar. Conhea as regras funda me ntais. Responda primeiro s perguntas fceis. Analise os modificadores. Selecionando palavras-chaves. Como ler perguntas de escolha mltipla. Leitura de outros tipos de pergunta. O curso o contexto. Como concluir oexame.

    Como fazer exames tipo ensaio - Planejamento do seu tempo. Cumpra as instrues. Esboos. Seja explicito. Boa letra e boa linguagem. Aprendendocom os exames.

    SETE: COMO ESCREVER TEMAS E RELATRIOS .......... .......................................

    Gramtica e redao Pontuao. O uso dos erros. Ortografia.

    Ajudas para redigir.

    Como usar a biblioteca Fontes estatsticas. Informao biogrfica. Enciclopdias. Livros. Peridicos. Extratos. Informao em geral.

    Como redigir uma prova Escolha do assunto. Como reunir o material. Esbo.Escrevendo a prova.

    OITO: COMO ESTUDAR LfNGUAS ESTRANGEIRAS ............................. ........

    A introd uo geral Man tenha-se em dia no trabalho. Rec itao ; Co mo aprender a gramtica. Pensar numa lngua,

    Tcnicas para o estudo de uma lngua Estudar por frases e sentenas. Dissecando palavras. Palavras cognatas. Utilize fichas. Tradues justapostas.Generalidade.

    NOVE: PROBLEMAS DE MATEMflA .... . . . ........ ..........

    Estude suas aptides bsicas.

    Aritm t ica Propores. Potn cia s e razes. Logaritmos. A r gu a-de-clculo .Nmeros significativos.

    lgebra Nmeros negativos. Adio e subtrao. Multiplicao e div iso.Como resolver os problemas Problemas pra casa. Os problemas nos exames.

    Como usar grficos e quadros Grficos. Tabelas.

    DEZ: COMO OBTER AJUDA E AJUDAR OS OUTROS ................ ........ ............

    Para alm dos compndios Livros de trabalho e temas. Leituras extras. Filmeseducativos. Os arquivos da comunidade estudantil.

    Como conseguir ajuda Outros estudantes. Professores. Conselheiros de faculdade. Ajuda de fontes especiais. Quando voc estiver em dificuldade.

    As maneiras do estudante O compo rtam en to na sala de aula. Conferncia s.

    8 Como Estudar

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    S e voc estuda numa faculdade, oupretende faz-lo, se freqenta cursos noturnos, ou, de fato, est adquirindo qualquer tipo de educao formal, ste livrolhe interessa. quase certo que voc nosabe, acrca do estudo; tanto quanto deveria, pois poucos estudantes sabem.

    Estudar - aprender uma arte eum pendor. uma arte que voc devepraticar para conseguir o que provvel-mente deseja ser formado por umcurso superior, o que no significa, em si,grande coisa (exceto talvez para algunsdiretores de pessoal), mas tem alto significado para muitas coisas extremamente importantes. E voc pode conseguir amaior parte destas coisas, apenas pormeio dos estudos que faz. O simples trabalhar como estudante, porm, no garantir o seu sucesso na faculdade maisdo que o lascar um bloco de pedra farde voc um escultor. Como na maioriadas coisas dste mundo, existem meios deestudar bons, habilidosos e eficientes,como tambm existem meios maus, desa

    jeitados e dispendiosos. Se voc atentarbem nos seus hbitos de estudo, prov-velmente descobrir que h uma porode coisas que est fazendo muito mal. Afinalidade dste livro ajud-lo a descobri-las e ensin-lo a faz-las melhor. Setal finalidade fr conseguida e acredi

    tamos que o ser le ser de mais utilidade para voc do que qualquer outrolivro que use na faculdade.

    Quem pode melhorar ste no precisamente um livro para o mau estudante. Todos os que chegam faculdade,no importa quo bons possam ser, tmmuito o que aprender sbre como estudar. Assim, mesmo que voc j seja umbom estudante, encontrar neste livroum nmero de ensinamentos que o habi-

    UM

    O ESTUDO BEM SUCEDIDO

    litaro a fazer melhores estudos e em menos tempo do que o que empregou no

    O exame dos problemas dos alunosde faculdade revela que o estudo ineficaz um dos maiores e mais persistentes bices que afetam o ' estudante. Uma coisans sabemos: os estudantes que reconhecem ser o estudo mal feito um dos seusproblemas, podem ser ajudados. E plautilizao de um processo de anlise sistemtica, aplicado ao problema do estu

    do, voc pode encontrar meios de estudomais eficazes do que os que qualquersimples estudante at hoje tenha concebido. isso o que ste livro tentar fazer: descrever os mtodos modernos deestudo resultantes dos exames e pesquisas realizados iio setor do ensino, e descrev-los de maneira que voC possa utiliz-los em seu trabalho.

    O bom, como o mau estudante s tma lucrar com o aperfeioamento da eficincia em seus hbitos de aprendizagem.

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    O que vem a ser estudar? Pode vocpensar que o que faz quando se sentacom um livro escolar a fim de se prepa

    rar para a prxima aula ou exame. Emparte isso, mas somente em pequenaparte. Estudar o esforo integral deaprender, esforo sse realmente coroadode xito apenas quando voc aprende.Para que tenha voc idia apropriada desuas deficincias e d todas as coisas queo estudo eficaz compreende, leia e responda s perguntas do inventrio Quobom estudante voc? Repisaremos os

    Comparao de mdia de grau entre estudan- pontos de modo geral nos pargrafos sub-tes do sexo ma sculino submetidos a prov a na .. , 1 0

    Universidade de Stanford, com breve curso de sequentes. Como Estudar e os sem tal curso (Baseadono Effective Study Methods de S;L. Sharp, Quo ef ic iente v o c ? A arte de

    Jornal de Educao^Superior, 14:271, estudar comea com a maneira comovoc conduz a sua vida. Um fabricanteno iria muito longe se esperasse que os

    O mau estudante sente mais a necessida- seus operrios ficassem sem materiais,de porque est no limiar do fracasso, mas, Para ento adquirir nvo estoque. Assimalgumas vzes, o bom estudante pode lu- tambm, no ir bem o estudante que es-crar mais do que le, se aprender as tc- pere at s vsperas de uma prova ounicas de estudo corretas. Muitas universi- exame a fim de comear a estudar,dades oferecem cursos especiais sbre es- Se voc administrasse suas finanas

    sas tcnicas. No princpio, visavam s- pessoais da mesma maneira que tantosmente aos estudantes em apuros. Com o estudantes cuidam dos seus estudos, bemtempo, porm, verificou-se que os melho- cedo estaria em apertos (talvez voc ores estudantes tambm se podiam benefi- faa, e nesse caso est em apertos). Seciar, e freqentemente eram les, na ver- voc no poupa parte de sua mesada oudade, os que mais lucravam. Vejam-se os do que ganha para as necessidades fixas,resultados de um dsses programas como ficar no mato sem cachorro. Poder, na-estudar no grfico aqui reproduzido. turalmente, pedir dinheiro emprestado

    No importa, pois, quo bem voc para se livrar de apuros; mas, em mat-ache que estuda; provavelmente tirar ria de cultura, pedir emprestado no proveito da leitura dste livro. H nle possvel. Ningum lhe pode emprestaralguma coisa que lhe proporcionar bons um nvel intelectual ou conhecimento quedividendos. Se voc j est conseguindo voc teria adquirido merc do seu esforonotas altas, ser difcil que possa elevar de aprender.a sua mdia; no entanto, o que talvez seja Para manter-se em dia nos estudos,mais importante, poder conseguir sse voc tem de programar o seu tempo. Temnvel com mais satisfao e valor dura- de estabelecer de antemo um plano paradouro, Se est conseguindo algo menos do o dia, a semana, e at o perodo letivo,que graus mximos, poder obter sses Ao levantar-se, de manh, j deve terbenefcios e ainda uma chance muito ra- idia perfeita do que vai fazer durante 0zovel de elevar a mdia, especialmente dia, a fim de poder desincumbir-se da ta-nas matrias que lhe causam mais preo- refa de modo satisfatrio. E ter de fazercupao. o mesmo, olhando para diante, acrca dos

    Valor dos programas Como Estudar A ARTE DE EST UDAR

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    Sobe a mdia 1graus-pontos dosestudantes com 1curso de Como

    Estudar

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    O Estudo Bem Sucedido \ \

    itens mais importantes do programa educacional, tais como sabatinas, exames eprovas escritas do perodo letivo. Sem talprogramao, voc no dispor do temponecessrio pra o estudo que lhe cabe

    realizar. Habilidades de estudo no serode grande utilidade se voc no tiver disposto o tempo de forma que possa empreg-las.

    Programar seu tempo no exatamente distribuir, numas tantas horas,uma semana de estudo, ou mesmo estar-seseguro de que o trabalho ser feito atempo. H razes definidas para se fazerem as coisas em determinado tempo:para se estudar alemo ou qumica emcerta hora do dia e no em outra. Nopodemos estender-nos nessas razes aqui;mais tarde, porm, ajud-lo-emos a pla

    nejar um horrio, um programa, para oseu caso especial, mostrando-lhe como revis-lo, luz de sua prpria experinciaem utiliz-lo.

    Alm de programar, a arte de estu

    dar tambm compreende um nmero decoisas que voc talvez no tenha levadomuito a srio; chegar aula pontualmente para no perder as instrues do professor relativas a estudos e exames, nosuprimir mais aulas do que as que lheso de todo impossvel freqentar, acharum bom lugar para estudar, livre de distraes, que disponha de boa iluminao,equipamento, e outras facilidades fsicaspara a execuo do trabalho, saber quando e onde fazer ao professor as perguntasa respeito do trabalho, evitar as interferncias nas horas de suas tarefas, resistir

    QUAO BOM ESTUDANTE VOC?

    1.

    2.

    4.

    5.

    6 .

    8 .

    9.

    10.

    11 .

    12:

    Leia cuidadosamente cada uma das seguintes perguntas, e a elas responda honestamente, escrevendo Sim ou No" na margem esquerdada pergunta. Quando tiver terminado, veja a explicao para o nmerode pontos no fim do texto.

    Lembra-se de alguma coisa que 0 impea de produzir o seu melhor trabalho?Estuda voc normalmente todos os diasno mesmo lugar?Pode voc dizer de manh como vaiaplicar o seu dia?H alguma coisa em cima de sua mesaque possa distrair-lhe a ateno?Quando estuda, passa voc freqentemente por cima dos grficos e tabelasdo seu livro?Faz voc freqentemente mapas e diagramas para representar pontos em sualeitura?Quando encontra uma palavra que noconhece, costuma realmente consultar 0dicionrio?Costuma passar por cima de um captuloantes de 0 ler cuidadosamente?Costuma ler de relance um captulo,olhando para os ttulos dos pargrafos,

    antes de 0 ler com cuidado?Costuma ler o sumrio no fim de umcaptulo antes de o ler?Rene os apontamentos sbre um assunto no mesmo todo?Costuma tomar os seus apontamentosem forma de, rascunho?

    13. Costuma laze r apontam entos em form ade rascunho quando l?

    14. Costum a tentar resumir o que l emsentenas e pargrafos curtos?

    15. Depois de ler um captu lo e de fazer

    apontamentos sbre o mesmo, costumaescrever um sumrio dsse captulo comoum todo?

    16. Costuma sentar-se e estudar noite antes dos exames?

    17. Ao preparar-se para o exame, tinta m emorizar 0 texto?

    18. Quando decora alguma coisa, costumafaz-lo de uma s vez?

    19. Costuma, vez por outra, analisa r o seutrabalho para descobrir onde p o d eachar-se ainda fraco?

    20. Costuma freqentem ente escrever umaresposta a uma pergunta e ver ento queela parece ser a resposta a alguma ou

    tra pergunta do exame?21. Tenta conscientemente usar os elementos que aprende no curso para ajud-loem seu trabalho em qualquer outrocurso?

    22. Costuma fazer apontam entos na aulato rapidamente quanto possa escrever?

    H alguns anos Luella Cole Pressey fz perguntas, como as acima, acinqenta bons estudantes e a cinqenta maus estudantes na UniversidadeEstadual de Ohio. Os bons estudantes, com mais freqncia do que osmaus, responderam a elas com o se segue: (1) No, (2) sim, (3) sim, (4)n, (5) no, (6 ) sim, (7) sim, (8 ) sim, (9) sim, (10) sim, (11) sm, (12)sim, (13) sim, (14) sim, (15) sim, (16) no, (17) no, (18) no, (19) sim,(2 0 ) no, (2 1 ) sim, (2 2 ) no.

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    12 Gomo Estudar

    a tentaes de adiar o estudo, obter e seguir as direes para a execuo do trabalho relativo a cada curso, possuir o material necessrio para a tomada de apontamentos e mant-lo acessvel e em boaordem. Alguns dsses pontos podem serbvios, outros no. Mesmo quando reconhec-los importantes, talvez no consiga fazer o que deve em relao a eles.Por iss, possvel que possa precisar deajuda para realmente fazer as coisas maisbvias.

    A fim de indicar o que elas exatamente so, vamos formular uma srie deperguntas. Leia com cuidado cada umadelas e procure dar-lhes resposta. Destaforma ser capaz de ver o que discutiremos depois e onde lhe ser possvel tirarproveito dste livro.

    Como so seus apontamentos? Considere o problema da tomada deapontamentos na sala-de-aula e durante aleitura. Toma voc apontamentos? Alguns estudantes no o fazem. Que tipo deapontamentos toma? Acha que so apropriados? Conserva voc ainda a impressode que o professor lhe faz perguntas nosexames sbre matrias que no foramtratadas nas aulas ou na leitura? Se con

    serva, isso provvelmente pelo fato deserem inadequadas suas notas. Procureconcentrar-se em tudo que estiver erradoem seus apontamentos e na maneira depoder melhor-los. Algumas sugestes asse respeito voc encontrar no CaptuloCinco.

    Pode voc ler? Eis uma perguntaestpida dir voc; naturalmenteque posso ler. E realmente pode. Mas jpensou alguma vez em saber se o fazbem? Algumas pessoas lem to mal, que,

    em comparao com outras que lem bem,podem considerar-se prticamente analfabetas. J alguma vez pensou sbre quorpido pode ler? At que ponto lhe serpossvel ler mais rpidamente? (Quasetda a gente pode ler mais depressa doque o faz sem ter de treinar para isso).Quanto pode voc lembrar daquilo quel? (A maioria dos estudantes no se lembram de mais da metade do que leram,mesmo logo aps terminar a leitura).Pode decidir sbre o que vale a pena ser

    lembrado? L os quadros e tabelas impressos no livro? s ttulos ds mesmos?O que faz quando comea a ler pela primeira vez um exerccio? E quando o acaba de ler? (Alguns estudantes fecham olivro e comeam a ler outra coisa). Quantas vzes l voc determinado exerccio?Quando? L um livro escolar da mesmaforma que um romance? L trechos sbrequmica exatamente como os l sbre antropologia? Se no, qual a diferena?

    Como se prepara? Agora, finalmente,faamos algumas perguntas sbre comovoc se prepara para as aulas e exames.Procede voc leitura de tarefas marcadas antes ou depois de ir para a aula?

    Se voc costuma ler antes apenas em alguns cursos, quais so les e qual a razodisso? Vai voc aula com perguntaspara as quais desejaria respostas? Comque freqncia rev voc a leitura e osapontamentos? Quando faz a reviso?F-la da mesma maneira com tdas asmatrias, ou rev diferentemente cadauma delas? Por qu? O que prova umexame escrito? E um exame objetivo?Como efetuaria voc a reviso das matrias para sses tipos diversos de teste?Fica com falta de tempo ao fazer exa

    mes? Por qu? Costuma cometer em exames erros ridculos que Jhe custam notaruim? Quais so les? Por que julga queos comete? As argies e sabatinas numcurso, ajudam-no elas a preparar-se paraos exames e a faz-lo melhor? Seno,por que razo? (Deveriam).

    Por enquanto, bastam essas perguntas. Nem o melhor estudante conhece aresposta para tdas elas; quando pensaque sim, est freqentemente errado. Vamos responder a tdas neste livro, e ainda mais, porquanto elas no abrangem, de

    maneira alguma, todos os itens importantes no estudo eficaz.

    Conhecimentos bsicos. H um problema geral, que no mencionamos, com referncia ao estudar com eficcia. Trata-sede uma deficincia no que chamaremosconhecimentos bsicos. So elas as habilidades que o aluno deveria trazer consigo quando vem para a faculdade. Infelizmente, porm, tal no ocorre. Uma delas ficou implcita acima, na pergunta a

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    respeito de quo rapidamente voc l.3eja qual fr o padro por que o pudessem fazer, a maioria dos estudantes soLeitores abaixo d crtica. Lem de ma-ieira no s lenta, mas tambm incorreta. Movem os lbios, rememoram as palavras, e fazem outras coisas que lhes impedem a compreenso do que esto lendo2 os tornam mais lentos, Isso algo quese nos afigura difcil remediar em um li-m>, e pode requerer treinamento especial; mas podemos ajudar a pessoa que sesente apenas moderadamente prejudicadapor suas precrias habilidades de leitura.

    Outro importante conhecimento concerne ao vocabulrio. No se pode esperar que os estudantes conheam tdas aspalavras que vo encontrar na faculdade,pois aprender o sentido de palavras mais;cnicas e abstratas parte da bagagemie conhecimentos que se adquire na ins-;ruo universitria. E alguns professores2 autores de livros didticos so responsveis por palavras e sentenas demasia-iamente longas e complicadas. Mas alguns estudantes, por uma razo ou outra,iesconhecem o significado preciso de palavras que todos os alunos de faculdadetm obrigao de conhecer. de surpreender a freqncia com que, durante

    um exame, les se dirigem ao professorpara lhe perguntar o significado de uma/ariedade de palavras elementares (paraa professor). sses discpulos no fizeram3o dicionrio o amigo do peito que deveser. So como manetas e pernetas que searrastam pelas salas-de-aula e livros escolares, sem aprender o sentido de muitoio que lem e ouvem, simplesmente porque no compreendem realmente as palavras que esto sendo usadas. Voc podeser um dsses aleijados, mas felizmenteilguma coisa pode ser feita para consertar sse defeito.

    A aritmtica simples e a matemticaelementar uma terceira habilidade na}ual numerosos estudantes universitriosso deficientes. A deficincia particularmente sria para o estudante de cursocientfico, mas prejudica tambm os dasartes liberais. Muitos alunos no sabemsolucionar simples problemas de multiplicao e diviso, e uma equao algbricaslementar como y = a + bx d-lhes ca

    lafrios. Essa deficincia uma sria desvantagem no trabalho universitrio. lespodem ser capazes de passar em Histria,Francs ou Literatura, embora retardadosem matemticas, mas normalmente seexige pelo menos um dos cursos de cincias. Alm disso, muitas outras matrias*como Psicologia, Cincia PStica e Economia, utilizam pequenas exemplificaes com nmeros e smbolos. Mesmo queles atravessem, sem cair, os cursos superiores, andando sbre a corda bamba, graas aos precrios conhecimentos de Matemtica, tero de enfrentar dificuldadesquahdo se iniciarem na vida prtica, oumesmo quando precisarem de admini-trar as suas finanas pessoais. sse conhecimento , portanto, algo que os estudan

    tes devem adquirir e urge fazer algo,caso dle necessitem.Temos tentado dizer-lhes, aqui, por

    que quase tda a gente que est agora fazendo ou pretende fazer trabalho universitrio precisa saber mais a respeito decomo estudar. Esperamos hav-los convencido, porquanto experincias colhidasem pesquisas com estudantes tm revelado que muitos dles necessitam sabermais acrca dsse assunto. Sabemos, almdisso, que quase todos os que precisamaperfeioar seus hbitos de estudo podemrealmente faz-lo. Cada pessoa possui asua prpria combinao de deficincias,seja em organizar um programa, seja emtcnicas especficas de estudo ou em conhecimentos bsicos. Em captulos subseqentes, tentaremos mostrar o que podevoc fazer a fim de contornar tal bice.Nesse nterim, danemos algumas basesteis ao trabalho acadmico e consideraremos a motivao para execut-lo.

    A FACULDADE DIFERENTE

    No ginsio, os seus condiscpulos provavelmente constituam um grupo representativo razovel da juventude americana, razo por que o ritmo e padres daeducao foram ajustados para o estudante mdio, no para o superior, e o trabalho que voc, por conseguinte, fz foi baseado no que se esperaria do estudantemdio. Como muita gente, voc ter descoberto que poderia andar com muitopouco trabalho, ou mesmo, se trabalhou

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    com razovel intensidade, a concorrnciano lhe foi to dura assim e voc no tevede ser excepcionalmente eficiente a respeito de estudar.

    Padres de trabalho- Ora, qual a situao na aciildade? Apenas cerca de 30por ceritO dos estudantes que terminam oginsio vo para a faculdade. Se bem quehaja algumas excees, costumam ser osmelhores estudantes ginasiais. Certamente, estudantes superiores, rrluito mais doque os maus, vo para a faculdade. Agoravoc pertence a um time da primeira linha. Todos os que o cercam so companheiros que foram estudantes de mritoreconhecido, ou pelo menos estudantesmuito bons, quando no ginsio. Voc pode

    ter sido o orador oficial da sua turma ginasial, mas h normalmente dezenas deoradores oficiais numa classe de calourosacadmicos. Na faculdade, ritmo e pa-drs de educao so ajustados a um grupo superior de estudantes, no mdiaque se conhece no ginsio. O tipo de trabalho que merecia, no ginsio, um grauA ou B pode ser agora, na faculdade, f-cilmente classificado com grau C, D oumesmo E.

    Muitos jovens que se matriculam no

    curso superior no avaliam o que dles seespera. E porque no se preparam parauma fase de estudo muito mais : rdua,acabam desapontados e desencorajadoscom o medocre aproveitamento. Eis porque acreditamos ser ste livro especialmente til para o estudante de ginsio eo do vestibular. Se tal aluno puder formar idia real das responsabilidades porenfrentar, suas possibilidades de permanecer na faculdade, gostar dela e de sernela bem sucedido aumentaro consideravelmente. Voc ficaria surpreendido se

    soubesse quantos desistem da formatura.Muitos dles so to competentes como osque conseguem colar grau, e, no raro,um pouco de conhecimento de como dominar seus problemas de estudo t-los-iamantido na faculdade at o fim.

    Agora por sua conta. Alm da concorrncia e dos padres de trabalho, h outra grande diferena entre o ginsio e afaculdade. No ginsio, o trabalho foi muito bem delineado para voc. A maior parte

    14 Como Estudai

    die era abrangida pela aula, e o trabalhode casa, fcil para o bom estudante, podiaser feito em um ou dois perodos postosde lado para estudo. Voc graduou-se, emgrande parte, pelo que fz na aula, e pelotrabalho de casa, feito de um dia paraoutro. Talvez tenha realizado umas poucas provas escritas peridicas, e executado tarefas, a longo prazo, a seu prpriocritrio; mas seu trabalho, em geral, foiregulado pelo compasso da rotina das aulas dirias. Tudo isso invertido na faculdade. Voc passa relativamente poucashoras na aula, e, exceto nos casos de tra

    balho de laboratrio e de sabatinas, norecebe muita classificao pela freqncia s aulas. Em vez de ter uma ou duashoras de trabalho em casa para cada cinco ou seis horas de aula, cabe-lhe agoraduas ou trs horas de trabalho externopara cada hora de aula. No h quaisquerperodos de estudo nos quais voc no tenha outra alternativa seno estudar. Emvez disso, h horas entre as aulas que vocpode, vontade, empregar com vantagemou desperdiar inteiramente. No todo, no

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    O Estudo Bem Sucedido 15

    se lhe exige que faa trabalho em casa,diriamente e o tenha pronto para a aulaseguinte. Em vez disso, so-lhe confiadosalguns exerccios, e ningum vai fiscalizar se voc os executa ou no no decorrerda semana, do ms, ou mesmo durantetodo o ano letivo. Ocasionalmente pode--se-lhe exigir uma sabatina ou argio,mas, na maioria dos cursos, se voc afunda ou flutua coisa que depende de comovoc se sair de um, dois ou trs exames.

    , Tudo isso significa que voc deixado inteiramente por sua conta; agoratratado como adulto a quem se podemdar algumas direes gerais e a responsabilidade de decidir, por si mesmo, comoe quando far o que lhe cabe fazer. Essasituao radicalmente diversa exige quevoc sustente uma motivao a longo prazo e uma sbia aplicao do tempo. Muitos estudantes de faculdade simplesmenteno esto preparados para tal responsabilidade.

    Presso dos pais. Sofrer a mudanaabrupta do ginsio para a faculdade ,por si mesmo, um problema bastante srio para o estudante, mas, de modo geral,no tudo. H muitos outros fatoresagravantes, um dos quais, muitssimo fre

    qente, a presso que sbre le exercem os pais. Muitas espcies de pais existem, quase todos bem intencionados; muitos, porm, no colaboram para que aadaptao do estudante vida universitria seja coisa fcil.

    Em primeiro lugar, os pais, amide,no comprendem o qe acabamos de explicar. No avaliam que a concorrncia nafaculdade mais aguda, que mais elevado o padro de trabalho e que seus filhos no esto adequadamente prepara

    dos para a mudana. Sentiam-se orgulhosos de que fossem seus rebentos to bonsestudantes no ginsio. Acostumados a verem s e bs na ficha do ginsio, podemficar bastante aborrecidos quando as primeiras notas dos filhos na faculdade descerem bastante de nvel. No melhor doscasos, perguntam por que seus herdeirosno esto indo melhor, se continuam a esforar-se tanto quanto devem, e por aadiante. Nos casos piores, ameaam retir-los da faculdade, se no conseguirem

    algo melhor do que o que vm alcanando. *

    Assim, parte da dificuldade reside nofato de no compreenderem os pais a diferena entre ginsio e faculdade, razopor que sugerimos leiam ste livro, paramelhor avaliarem os problemas que os filhos esto enfrentando. ,

    Habilidade e interesse. Existe igualmenteoutro fator importante. A ambio bemintencionada, mas mal orientada, leva alguns pais a mandarem para a faculdademuitos jovens que, por habilidade e inte-rsses, no pertencem a tal meio. inevitvel que alguns jovens no tenham nenhum intersse em se dedicar a objetivosintelectuais ou vida universitria. Pre

    ferem les talvez ser mecnicos, marinheiros, agricultores, etc. Nada que condenar essas pretenses, pois a sociedadeprecisa tanto do tipo de pessoas qu novo para univrsidades, como de gente decultura superior. Alm disso, os jovens deformao universitria no tm o monoplio da felicidade ou do prazer no trabalho que fazem. O rapaz ou ma realmente mais interessados em outros planosque no o de ir para a faculdade, no devem ser contrariados em seus propsitos.

    Os pais, no raro, nada compreendem acrca de hereditariedade da habilidade mental. Muitos estudantes no possuem o equipamento mentaf necessriopara a vida universitria; outros so filhos de pais que tambm freqentaramfaculdades ou desejam desesperadamenteter filhos doutores. .No deve isso, neces-sriamente, ser motivo para culpas ouvergonha: trata-se simplesmente de umdos fatos da vida a que se no pode escapar, fato esse que os prprios estudantesdevem estar preparados para aceitar. No

    estamos dizendo isso com o fito de desencorajar estudantes, mas to-somente como de ajud-los a enfrentar seus problemasde estudo de maneira mais realstica.

    Superestimar-se. Ao considerar suas possibilidades de sucesso na faculdade, hainda outro ponto que convm ter emmente. Os estudantes, de maneira geral,so muito maus juizes das prprias habilidades, inclusive dos prprios traos pessoais. Alguns superestimasse, outros

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    16 Como Estudar

    subestimam-se, mas a maior parte tende*a superestimar-se. Para prov-lo, citaremos uma pesquisa, em larga escala, queabrange classes inteiras de ginasianos eacadmicos. A todos foi pedido que se

    classificassem a si mesmos em certo nmero de itens rapidez na leitura, vocabulrio, habilidade na tomada de apontamentos, ortografia e gramtica e quecada um se colocasse em um de trs grupos: o superior, de 20 por cento, o mdio,de 60 por cento, e o baixo, de 20 porcento. As classificaes foram annimas;assim, no teriam fes de enganar a ningum, exceto a si mesmos. Se fssembons na autoclassificao, esperava-seque o ndice se apresentaria no mesmonvel, isto , 20 por cento para o superior,60 para o mdio e 20 para o mnimo. Masno foi sse o resultado a que chegaram.O que se verificou foi que somente 8 por

    .cento, no mximo, conforme o item, seconsideraram no baixo nvel d 20 porcento, enquanto 35 a 60 por cento se classificaram no rol do que dever ser 20 porcento. Como bvio, no desejaram les

    admitir quo deficientes poderiam ser emalguns aspectos, e preferiram mirar-seatravs de culos cr-de-rosas.or si mesmo, bemcomo as opinies baseadas no que lesabe acrca dos cursos e do seu valorpara os objetivos que voc tem em mente. No fim, porm, cabem a voc as escolhas a serem feitas entre os diferentesdispositivos dos cursos. Voc no devedesejar que lhe digam o que fazer, nempedir ao conselheiro que decida sbre matrias de intersse, gsto ou prefernciapessoais. \

    Os estudantes muitas vzes tm problemas pessoais que podem, com razo,ser levados ao conselheiro. Se voc estfracassando ou andando mal em qualquerdos seus cursos, ou se tiver dificuldadesno estudo (o que no deve, depois de ler

    ste livro), ou mesmo se preocupaes oudificuldades pessoais atrapalharem seriamente o seu trabalho, voc deve ser capazde apresentar sses problemas ao conselheiro para dle conseguir alguma ajudaou orientao. No espere demasiado, porm, nem ocupe muito do seu tempo. Sevoc expuser seu problema claramente,le sem dvida poder ajud-lo com alguma sugesto til, mas raramente sercapaz de resolver seu problema. Isso coisa que s voc pode fazer. Alm disso,

    se voc tiver srios problemas pessoais eemocionais, o tpico conselheiro de faculdade no tem nem tempo nem conhecimento suficientes para resolver seucaso. O mximo que talvez possa fazer mand-lo a outro conselheiro ou a qualquer outra pessoa profissionalmente treinada para lidar com tais problemas.

    Ajuda de fontes especiais. Em certas ocasies os estudantes necessitam de ajudade fontes especiais. Voc poder precisarde algum trabalho remediador para resolver srias deficincias em conhecimentos bsicos como aritmtica ou leitura. Ou poder precisar de algum conselhopessoal e orientao. Nesses e em outroscasos, voc ver que h gente na sua instituio especificamente designada paraajud-lo. boa idia descobrir que tiposde servio especial esto ao seu dispor naforma de conselho, estudo clnico, etc., efazer uso dles se tiver necessidade. Taisservios existem porque a administraodo estabelecimento est dbnvencida de

    que mais estudantes do que seria de esperar fracassam em seus propsitos. Sabemos que sses servios especiais ajudam a manter alguns estudantes em boaforma, os quais, sem essa ajuda, desistiriam ou fracassariam. Se voc estiver emapuros, no deixe de procurar os servios ao seu dispor.

    Quando voc estiver em dificuldades. Temos certeza de que muito do que dissemos neste livro o ajudar a ficar fora dedificuldade no que concerne aos estudos.Talvez voc tenha adquirido o livro tardedemais, e dle no tenha podido tirarproveito e ajuda para as dificuldades que

    j enfrenta. Ou talvez se encontre em al

    gum tipo de dificuldade a despeito de todos os seus melhores esforos. Certamente e estudante excepcional e de sorteaquele que pode escapar de conhecer alguma vez maus momentos na universidade. Por isso, alm das coisas que j dissemos at aqui, temos uns poucos de pontos sbre conselho especfico acrca doque fazer quando em uma das dificuldades peculiares aos estudantes de cursossuperiores.

    Suponhamos que voc tenha traba

    lhado duramente num curso, fazendotudo que sabe fazer e, no entanto, nopode aprender o que deseja. Est fazendo trabalho medocre, ficando atrasado,sem compreender a matria, achando-apara alm do que comporta a sua cabea.Que fazer, ento?

    Nesse caso, voc deve, antes de maisnada, tentar diagnosticar o seu caso omais cedo posisvel. No se arraste na esperana de ser melhor mais tempo do que preciso para dizer que algo est errado.No espere por nota negativa na hora doexame a fim de certificar-se de que tinhaboa razo de suspeitar muito antes.Quando tiver conseguido uma boa idiade que est em dificuldade, tente dar um

    jeito.Para tomar alguma providncia, voc

    tem de perceber, pelo menos rudimentarmente, qual sua verdadeira dificuldade.Est voc inadequadamente preparadopara o curso? Existe alguma coisa nocurso que lhe parea particularmente errada? o seu vocabulrio especial o que

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    138 Como Estudar

    lhe causa apreenso? Tem voc dificuldade com clculos, problemas ou trabalhode laboratrio? Faa a voc mesmo perguntas como essas a fim de formular, to

    bem quanto lhe seja possvel, aquilo quepossa estar errado.Seu problema seguinte decidir se

    pode fazer algo para remediar as dificuldades ou se deve considerar a possibilidade de deixar o curso. Nesse ponto,seu professor pode ser-lhe de valia. Sevoc a le se dirigir, preparado para lhedizer quais os seus problemas particulares, talvez le possa orient-lo sbre queprovidncias deve tomar voc para resolver seu caso. Talvez le possa descobriralguma coisa que voc, de modo reiterado, esteja fazendo errado. le pode desco-brir-lhe uma fraqueza na preparao eprescrever-lhe alguma leitura ou exerccio especial que o ajudem. Por outro lado,le pode descobrir que voc apenas entrou num curso que lhe muito difcil isso pode muito bem acontecer, porexemplo, quando os estudantes continuamuma lngua estrangeira que estudaramanteriormente no gmasio - e sugerir outro, melhor para um estudante com seusantecedentes.

    Se voc se der conta de sua dificuldade e procurar ajuda a tempo numcurso, poder normalmente descobrir qualo tipo de ao aconselhvel. Se pode melhorar, descobrir como. Se no h perspectivas de poder melhorar, ainda tempo para abandonar o curso e reorganizar seu programa sem desnecessria dor decabea. No boa idia, porm, abandonar um curso de modo abrupto e sem procurar conselho competente, especialmente se o curso o exigido ou recomendado

    para o seu setor de estudo. Por essa razo, muitos estabelecimentos de ensinoexigem a aprovao do professor e doconselheiro de faculdade para a desistncia de um curso no por motivo deburocracia, mas para encorajar o estudante a procurar ajuda na deciso quedeve tomar. De qualquer maneira, aconselhvel obter o conselho antes de desistir de um curso que voc julga estar-lhecausando dificuldades.

    Voc no precisa se achar em sria

    dificuldade ou na iminncia de desistir de

    um curso para procurar a ajuda substancial que precisa. Mesmo bons estudantes.descobrem que muitas vzes h algumascoisas em um curso que les tm difi

    culdade de dominar. Se fizerem uma listadas coisas que os incomodam, les freqentemente podem percorr-la de alto abaixo, quando conseguem alguns minutosdo professor, e marcar as indicaes queos faro resolver a situao.

    Suponhamos agora que voc acompanha bem um curso com uma hora de exame u ^tu ^s^ ^e scbr e^u esf^rdu-zindo trabalho pouco satisfatrio, provavelmente tarde demais para abandonaro curso sem alguma espcie de penalidade. O que dissemos atravs dste livroacrca de como aprender com os nossosprprios erros e notas ms particularmente apropriado aqui. Em vez de sofismar com a sua nota e pr;de lado a provaque a recebeu, tempo de descobrir oque est especificamente errado. Se puder. voc deve percorrer a prova com outra pessoa, um bom estudante, para verse assim aprende qualquer coisa. Se noestiver ainda convencido de que sabeonde esto suas deficincias, pea a seuprofessor que reveja a prova com voc.

    Se tem realmente intersse em melhorar,os professores esto quase sempre dese

    josos de despender um pouco a fim de lhemostrar o que deveria ter sido feito paraque a prova estivesse certa.

    Algumas vzes as coisas atingem talponto, que voc tem pouca esperana deser capaz de sair do atoleiro. Fz mautrabalho durante todo o perodo e ento,ao chegar ao fim, continua a fazer mautrabalho. Em tal situao, talvez seja demasiado tarde para conseguir elevar o

    seu grau, mas no tarde demais paraaprender alguma coisa que o ajude a evitar dificuldades semelhantes no futuro.Estudantes em demasia que receberamum grau final em um curso no se importam de conferir suas provas, que podiam obter do professor, para ver ondeandaram errados. Em muitos casos deveriam ter pedido para percorrer a provacom o professor, no com qualquer pensamento de conseguirem mudar a nota,mas com a idia de assinalarem as pr

    prias fraquezas e erros. Se tivessem feito

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    Como Obter Ajuda e Ajudar os Outros 139

    isso, poderiam preparar-se para uma boaarrancada no perodo seguinte e no searriscariam a novas dificuldades.

    Algumas vzes o empecilho pode residir no em erros ou na fatura de coisaspassveis de corrigenda, mas, em vez disso, em algo com razes mais fundas. O estudante pode achar-se em dificuldadespessoais com outra pessoa, preocupando-se demasiado com coisas alheias vidaacadmica, e geralmente sentir-se incapazde se aplicar da maneira que seria desejvel. Se essa a dificuldade, no denatureza que o professor possa resolver.Ser, porm, tempo de tirar proveito dealguns ds servios especiais que mencio

    nmos antes, e particularmente dos servios do conselheiro psicolgico. Se vocse sente profundamente deprimido, oumuito ansioso, ou esta amide metido emdificuldades sociais, deve dirigir-se logo atal conselheiro, ou, na falta dle, a umpsiquiatra. No h nenhum proposito emprejudicar o seu trabalho acadmico e asua prpria felicidade. Se est em dificuldade emocional, v de imediato consultar algum profisisonalmente capaz de

    ajud-lo.Mencionaremos agora a possibilidadede a dificuldade surgir porque voc uma estaca redonda num buraco quadrado (est no lugar errado). Talvez estejatentando seguir um curso pelo qual defato no nutre nenhum intersse. Podeexistir uma variedade de outros cursospelos quais sinta voc mais entusiasmo enos quais se revele mais competente. Epode, tambm, estar fazendo esforos nosentido de um objetivo vocacional para oqual no se acha indicado. Como conseqncia, poder estar to mediocrementemotivado, que no pode agentar o esforo que sse tipo de trabalho exige.Eis novamente um caso em que se impeajuda profissional competente; procureum psiclogo, conselheiro vocacional, oualgum equipado para ajud-lo a encontrar o objetivo vocacional e o curso deestudos para o qual voc se acha indicado.

    AS MANEIRAS DO ESTUDANTE

    Ao concluir ste livro sbre como estudar, cumpre-nos dizer alguma coisa sbre as maneiras do estudante. Elas tm

    grande influncia no seu sucesso acadmico, bem como nas suas relaes pessoais com os professres e condiscpulos.

    O comportamento na sala-de-aula. Chegue aula a tempo. Alm das coisas quevoc perde por chegar aula tarde, ssesatrasos perturbam seus companheiros e oprofessor. Uma vez na aula, desempenhea sua parcela de atividades e seja um bomouvinte. Se se trata de uma aula de discusso, beneficie-se em tomar parte nela.Essa a maneira como voc aprender, eem alguns casos os professres sentem-seaptos para o julgar pelo grau de interssede sua participao. Se a aula de conferncia, seja um ouvinte atento e delicado. Quer voc o compreenda ou no, oprofessor de modo geral sensvel atitude da classe para com le; uma salacheia de estudantes desatentos, meio sonolentos, no uma viso inspirador a, ebaixa o moral do professor. Finalmente,

    no se apresse quando soar a campainhano fim da aula. Espere que o professortermine, para ento fechar seu cadernode apontamentos e meter os livros debaixo do brao.

    Ponto realmente fundamental, noque respeita a suas relaes com o professor, voc executar seu trabalho compontualidade. Estar atrasado com deveresdirios, provas peridicas, e tipos idnticos de tarefa, sinal de m organizao

    sua. Alguns professres, com razo, punem os estudantes que chegam atrasados;mesmo que isso no ocorra com voc, noser pontual coisa extremamente injustade sua parte e d mau reflexo do seu carter.

    Conferncias. Como assinalamos antes, osestudantes tm oportunidades de procurar orientar-se com os professres, queconsideram tais consultas com os alunosparte de seu trabalho. Voc deve, porm,

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    lembrar-se de que o tempo do professor precioso. Alm das aulas e da preparao para elas, os membros da faculdadetm centenas de tarefas que empreender:muita leitura para estarem em formacomo professores, reunies profissionaispor atender, cartas e recomendaes queescrever, reunies do comit para assistir, e muitas outras diversas atividadesrelacionadas com o funcionamento de umestabelecimento de ensino. Em algumasinstituies, a pesquisa constitui partesubstancial do trabalho dos professores.

    Tudo isso significa que voc devetentar no esbanjar o tempo do professor.Se sua pergunta breve, no o perturbeem seu escritrio interrompendo o que

    le estiver fazendo; tente aproximar-sedle exatamente antes ou aps a aula,quando le poder atend-lo rpidamente.No lhe faa perguntas tlas ou outrascujas respostas voc tem obrigao desaber. No lhe pea para fazer o que; vocmesmo, como jovem adulto que se respeita a si mesmo, deve ser capaz de fazerpor iniciativa prpria. Quando se tratarde provas ou recomendaes, apresente-ascom a mxima antecipao possvel. Mesmo pequenas coisas como escrever seu

    nome ou subscritar um envelope so motivos para desperdiar tempo e dar aborrecimento. Se voc as pode fazer, no lhepea que as faa em seu lugar.

    Se o seu problema exige realmenteuma conversa de vrios minutos, no aparea sem ser esperado na sala do professor, a no ser que le o tenha prviamen-te convocado ou anunciado as horas emque pode receber algum. Pea-lhe umaaudincia, explicando o assunto que deseja tratar, quando a pedir. Uma vez marcada a audincia, no deixe de compare

    cer na hora marcada. Mais tarde, na vida

    futura, voc ter de respeitar a pontualidade de suas entrevistas com algum, eno muito cedo para que voc aprendana universidade a ser rigoroso nos seuscompromissos.

    Quando fr admitido para uma conferncia, seja sucinto e claro. No tropecenem gagueje, procurando pensar o que jdeveria ter pensado antes de comparecer.Cinja-se ao assunto que ali o levou; quando tiver terminado, expresse uma ou duaspalavras amenas e cordiais, e siga o seucaminho. Se voc no souber dizer quando acabou, esteja atento aos indcios. Seo professor mostra impacincia, se se curva para a frente em sua cadeira, se se levanta ou lhe d qualquer outro sinal de

    que o tempo terminou, encerre o assuntoprontamente.Se voc souber conduzir a confern

    cia com o professor maneira do homemde negcios, le conservar uma impresso muito melhor de voc, o que pode vira refletir em atenes quando acaso tiverde escrever uma carta de recomendaopara voc. Mais importante ainda, lepensar nos estudantes em geral commais bondade e sentir-se- inclinado a serde ajuda para les. E ter mais tempo

    para fazer as coisas que precisa fazer afim de que seja um professor eficaz e altura de sua misso escolar.

    Raramente tm os estudantes a inteno de ser descorteses na sala-de-aulao de importunar o professor. Costumamapenas ser impensados ou impacientes.sses rpidos comentrios sbre as maneiras dos estudantes tm por finalidadesimplesmente constituir-se num lembretepara algumas das coisas que voc podefazer a fim de tornar o estudo e o ensinoum pouco mais fcil tanto para os con

    discpulos como para ps professores.

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    OUTRAS OBRAS PARA LEITURA E ESTUDO

    Armstrong , W. H., Study is Hard Work ,Harper, Nova Iorque, 1956.

    Bennett, M. E. College and Life, 3.a edio,McGraw-Hill, Nova Iorque, 1952.

    Bird, C., e D. M. Bird: Learning More byE f f e c t i v e Study , Appleton-Century-Crofts, Nova Iorque, 1945.

    Bull, W. E., e L. E. Drake: Aids to LanguageLearning : Spanish, College Typing Co.,Madison, Wis., 1941.

    Eells, H How to Write a Term Paper ,Edwards. Ann Arbor, Mich., 1931.

    Good, W. R.: How to Prepare a Term Report, Alumni Press, Ann Arbor, Mich.,1932.

    Harris, A. J.: How to Increase Reading Ability, Longmans, Nova Iorque, 1949.

    Lewis, N.: How to Read Better and Faster,Crowell, Nova Iorque, 1944.

    McCallister, J. Ml: Purposeful Reading inCollege, Appleton-Century-Crofts, NovaIorque, 1942.

    McKown, H. C.: How to Pass a Written Examination, McGraw-Hill, Nova Iorque,

    r " 1943.

    Moore, H.: A Practice Manual in Vocabulary

    Building, Psychological Corporation, Nova Iorque, 1941.

    Orchard, N. E.: Study Successfully: 18 Keysto Better Work, McGraw-Hill, NovaIorque, 1953.

    Robinson, F. P.: Effective Study, Harper,Nova Iorque, 1946.

    Sehr eve, F.: Psychology of the Tea ching o fEnglish, Christopher Publishing Co.,Boston, 1941.

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    HORRIO FINAL DE TRABALHO

    Tempo Segunda Tra Quarta Quinta Sexta Sbado

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    UM G i p t

    O ESTtIBO

    Aqui esto estratgias para bons estudantes, bemassim para aqueles que experimentam dificulda

    des com os estudos. ste livro ajuda-lo- a traaro seu programa de estudo de maneira mais eficaze menos desperdiadora do tempo. Mostra-lhecomo utilizar melhor o seu compndio . . . como

    ---- ler e fazer apontamentos cientfica e eficiente

    mente. Abrange problemas especiais, como: fazerexames. . . estudar idiomas estrangeiros, . . estudar matemtica. . . redigir temas e relatrios. . .

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    horrios de estdo. Os maus hbitos de estudoesto nitidamente apontados e h instrues sbrecomo obsos . boas .

    Escrito pt Clifford T. 5Morgan, autor de uma

    obra modelar, Introduction to Psychology , e

    James Deese autor de The Psychology of

    comoestudar