Mossoró - RN, 16 de março de 2014 - Nº 16.600 R$ 2,00 Na...

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O MOSSOROENSE Justiça analisa pedido de aumento de royalties Balanço DOMINGO R$ 2,00 www.omossoroense.com.br ENTREVISTA Página 4 Capa Na rota da violência Na rota da violência Universo Mais TV Mossoró - RN, 16 de março de 2014 - Nº 16.600 Página 6 Jornada infantil Página 5 (Cotidiano) BNB disponibiliza crédito para projetos inovadores Página 5 (Cotidiano) Camila Paula Atriz, poetisa e militante política fala sobre o cenário cultural e perspectivas para o segmento na cidade. Deputado do DEM nega “corpo mole” de governistas Página 3 Uern fará matrícula de novatos nos dias 20 e 21 Página 5 (Cotidiano) Grande número de assassinatos eleva a região Oeste do RN à condição de uma das mais violentas do Nordeste. HRTM registra cerca de 600 acidentados no trânsito em fevereiro Teatro Lauro Monte Filho amarga esquecimento do poder público No ar em "Chiquititas", Manuela do Monte evidencia seu amadurecimento artístico Impasse na reforma do espaço desperta insatisfação da classe artística. Entre as vítimas, 458 motociclistas, 48 passageiros de carros e 38 ciclistas. Capa (Cotidiano)

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O MOSSOROENSE

Justiça analisa pedido de aumento de royalties

Balanço

DOMINGO R$ 2,00

www.omossoroense.com.br

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Página 4Capa

Na rota da violênciaNa rota da violência

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s TV

Mossoró - RN, 16 de março de 2014 - Nº 16.600

Página 6

Jornada infantil

Página 5 (Cotidiano)

BNB disponibiliza créditopara projetos inovadores

Página 5 (Cotidiano)

Camila PaulaAtriz, poetisa e militante política fala sobre o cenário cultural e perspectivas para o segmento na cidade.

Deputado do DEM nega“corpo mole” de governistas

Página 3

Uern fará matrícula de novatos nos dias 20 e 21

Página 5 (Cotidiano)

Grande númerode assassinatos eleva a regiãoOeste do RN à condição deuma das maisviolentas doNordeste.

HRTM registra cerca de 600 acidentados no trânsito em fevereiro

Teatro Lauro Monte Filho amargaesquecimento do poder público

No ar em "Chiquititas",Manuela do Monte evidencia seuamadurecimento artístico

Impasse na reforma do espaço desperta insatisfação

da classe artística.

Entre as vítimas,458 motociclistas,48 passageiros de carros e 38 ciclistas.

Capa (Cotidiano)

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Opinião2 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

[email protected]

JOÃO NETOAtento à correspondência eletrô-

nica que me enviou João Neto, ou-trora colaborador da Rádio Ruralde Mossoró. E ele me diz que o se-nhor seu pai, José Zacarias de Sou-za, mais conhecido como "Zé Rocha"ou "Zé Titico", eletricista, é ex-fun-cionário da extinta Fitema que, vi-vo, tem a maior idade entre outrosdo seu tempo.

JOÃO NETO IISegundo o relato de João Neto, o

seu já velho pai está prestes a comple-tar no dia 19 de março deste ano osseus bem vividos 93 anos de idade. Elereside na rua Pedro Velho, 725. Con-seguiu se aposentar pela Fitema e ti-nha no senhor Enéas Negreiros, de sau-dosa memória, um amigo compadre.Nosso abraço a seu "Zé Titico" e queDeus lhe dê a graça de muita saúde emuitos anos de vida pela frente.

RESPOSTASPadre Manoel Vieira Guimarães Neto: "Quando a gente acha que tem to-

das as respostas, aí vem a vida e muda todas as perguntas". Começa tudode novo, amigo Guima.

SAÍDAMais um desfalque na equipe de Rosalba. No final deste mês, sairá Leonar-

do Rego. Só não se sabe se para disputar uma cadeira na Câmara Federalou para o lugar do seu pai, Getúlio Rego, na Assembleia Legislativa. O fatoé que vai se desincompatibilizar.

RINALDORinaldo Coelho, irmão de Rútilo e de outros Coelhos, está tocando algu-

mas obras da empresa construtora R. Coelho. Essa construtora já tem umnome respeitado na indústria da construção civil em Mossoró. Rinaldo já seprepara para entregar as primeiras unidades.

Graco

O MOSSOROENSE

Editora de Jornais Ltda.Travessa O Mossoroense, 42, Centro - Mossoró – CEP 59.600-730

PABX: (0xx84) 3315-3200 – Fax: 3315-3208 Comercial: 3315-3203 – Redação: [email protected] – www.omossoroense.com.br

Alvanilson CarlosDiretor

administrativo

Cid AugustoDiretor

de redação

Márcio CostaEditor geral

oje, nós estamos na noite deSão João do ano de 1966. Erafesta no então Clube Ipiranga

(hoje Clube Aceu). Comemorando adata junina nos reunimos naqueleclube numa noite regada a muita cer-veja: Emery Costa (eu estou osten-tando uma camisa novinha em fo-lha adquirida na Flama, de Pedri-nho); Labieno Moreira; o hoje con-tabilista José Nilson Rodrigues; Ed-

mundo Alves de "Assis Cabral", apo-sentado pelo Banco do Brasil; Pe-dro de Alcântara Alves Lopes, o nos-so considerado Pedrinho da Flamae alguém cujo nome não me lembro.Esta foto foi feita por José Rodri-gues da Costa, o conhecido fotógra-fo "O Rodrigues" . E se tudo se deuno dia 24 de junho de 1966, então ...lá se vão... 48 anos no túnel do tem-po da história mossoroense.

H

"Lá se vão..."

Emery Costa

Jornal

Lairinho Rosadoemana passada, escrevi sobre

a necessidade e importância dese planejar. Falei especificamen-

te do caso da UPA do bairro Belo Hori-zonte. Inaugurada em dezembro de2012, não foi utilizada durante o anode 2013 e foi posta para funcionar ape-nas em fevereiro de 2014 com direito àligação sanitária clandestina. O efeitocolateral é que agora os moradores tam-bém querem fazer as ligações de suascasas à rede, que não está pronta, ape-sar de o município ter recebido R$ 50milhões para isso em 2006.

É o que acontece após ações sem pla-nejamento. Vejamos o caso da Previ-Mossoró. Um projeto que mexe com aaposentadoria de milhares de funcioná-rios públicos municipais foi apresenta-do à Câmara Municipal sem qualquerdiscussão com os funcionários, sindi-cato, vereadores ou sociedade de um mo-do geral. Eu estava lá na Câmara e vi,assustado, um projeto como esse chegaràs 8h30 para ser votado naquela mes-ma manhã. Remendos foram feitos porcausa de falhas no projeto ao longo dotempo. Hoje , há um rombo beirando osR$ 14 milhões da Prefeitura de Mosso-ró com a previdência dos servidores. Oprefeito interino, que não foi eleito pa-ra estar lá e não pode saber por quantomais tempo estará na cadeira, quer par-celar esse rombo em cinco anos.

A Previ-Mossoró foi criada no finalde 2011 e tem, portanto, menos de doisanos e meio de criada. A Prefeitura vaiparcelar uma dívida contraída em pou-cos meses em um tempo superior ao do-bro da criação da Previ? É de se ques-tionar.

Outro ponto que se deve analisar éo transporte coletivo da cidade. No Paísé difícil achar serviços de excelência,mas o que vemos em Mossoró é um ver-dadeiro descaso com a população. Ago-ra, a Cidade do Sol, instalada em Mos-soró há quase 15 anos, está encerran-do as atividades por falta de condiçõesde trabalho. A empresa, que já tevemais de 40 ônibus circulando na cida-de, está encerrando as atividades poraqui.

Vejam o que diz Eudo Laranjeiras,

proprietário da empresa: "Há mais dedois anos que demonstramos interesseem deixar de atuar em Mossoró, porfalta de condições. Há uma concorrên-cia desleal com os táxis-lotação, vans deoutras cidades. A cidade precisa decidiragora que tipo de transporte quer, se étáxi, van, ônibus. Além dos transpor-tes clandestinos, há também os valei-ros, utilização de carteirinhas de estu-dantes falsificadas, uma série de pro-blemas. Não há fiscalização da Prefei-tura Municipal de Mossoró. Não pode-mos funcionar só com prejuízos, é inviá-vel."

Se somadas as despesas com pessoale a contratação de mão de obra tercei-rizada, a Prefeitura de Mossoró supe-ra o limite imposto pela Lei de Respon-sabilidade Fiscal do gasto de pessoalcom relação à Receita Corrente Líqui-da. O sensato seria diminuir a folha, maso que o prefeito interino fez? De dezem-bro para cá exonerou 223 ocupantes decargos comissionados e nomeou 275 no-vos ocupantes para ocupar cargo comis-sionado na PMM. Isso sem contar comas contratações em empresas terceiri-zadas, que não têm como ser acompa-nhadas, pois não têm publicação noJOM.

Um gestor não precisa ser um gran-de técnico, mas precisa ter grande ca-pacidade gerencial. Sou da tese de queé melhor um grande político rodeadode grandes técnicos do que um bom téc-nico rodeado de bons políticos. As deci-sões precisam ter embasamento social,é verdade, mas precisam, sobretudo, re-sultar em serviços sustentáveis e quenão terminem por prejudicar outros se-tores, ou, quem sabe, comprometer to-da uma gestão.

Em qualquer gestão, se precisa de al-guém responsável à frente das decisões,das pastas, dos projetos. Não se podesair por aí prometendo mundos e fun-dos, gerando mais despesas e deixan-do buracos milionários. Assim como uminconsequente na direção de um carropode tirar a vida de outras pessoas, nocomando de uma prefeitura, um gover-no estadual ou federal, o estrago podeser ainda maior.

S(In)Consequência

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Política 3www.omossoroense.com.br Domingo, 16 de março de 2014

Parlamentar do DEM nega que exista movimento interno contra candidatura à reeleição da governadora

José Adécio nega "corpo mole" da bancada governista

"Rosalba quem tem que viabilizar a candidaturadela", declara o deputado estadual José Adécio

Entrevista

BRUNO BARRETOEditor de Política

Nesta entrevista odeputado estadual JoséAdécio, um dos mais an-tigos aliados do senadorJosé Agripino, analisa oquadro político no RioGrande do Norte. Naoportunidade, ele afir-ma que só a gover-nadora pode decidir seserá candidata ou não.O parlamentar nãomostra empolgação como projeto político doDEM.

O Mossoroense:Lançar o "RN Susten-tável" significa a gran-de virada do GovernoRosalba?

José Adécio: Essaparte do "RN Sustentá-vel" eu não diria que é avirada do Governo Rosal-ba. Eu diria que é umaobra de governo com re-cursos acentuados quevai beneficiar a saúde, aeducação e a segurança.Além do homem do cam-po. Eu estou aqui porqueestava indo a Governa-dor Dix-sept Rosado on-de vou visitar algumas li-deranças (entrevista rea-lizada na terça-feira) eestando na região resol-vi passar em Mossoró pa-ra ver o lançamento do"RN Sustentável".

OM: Como o senhoranalisa o relaciona-mento atual da banca-da de Rosalba com abancada na Assem-bleia Legislativa?

JA: A bancada da go-vernadora na Assem-bleia é a bancada do par-tido. É o deputado JoséAdécio, o deputado Leo-nardo Nogueira e o depu-tado Getúlio Rego. Nóssomos do partido e até omomento tudo aquilo quea governadora tem enca-minhado à Assembleiaque é de interesse do RioGrande do Norte temcontado com o nossoapoio.

OM: Há um silêncioda bancada governis-ta nas críticas que aoposição faz. Por queisso?

JA: Olha... tem certotipo de assunto... eu souum político que todo o RioGrande do Norte me co-nhece. Estou há 38 anosininterruptamente na vi-da pública. Eu me elegiprefeito com pouco maisde 20 anos de idade, fuisecretário no Governo

José Agripino e estou nomeu sétimo mandatoconsecutivo já tendo sidopresidente da própriaAssembleia. Essa expe-riência me mostra que ascríticas que a oposiçãofaz aos governos, que se-ja Rosalba, Wilma, Ga-ribaldi, José Agripino ouGeraldo Melo que são go-vernadores em que fuideputado nas gestões de-les... mostram que quan-do a oposição faz críticaconstrutiva a situaçãotem que concordar.Quando são críticas di-rigidas à pessoa da go-vernadora, o deputado degoverno tem que se posi-cionar. Quando é umacrítica que não tem fun-damento eu tenho defen-dido, o deputado GetúlioRego e Leonardo tam-bém. Agora não podemosa toda hora... eu já fui de-putado de oposição mui-tos anos... só sou governoquando ajudo a eleger go-verno... eu estou numcanto só desde que inicieia vida pública. Portan-to, não acho que o gover-no não tenha defesa. Douo testemunho de que o lí-der do governo tem feitodefesas muito boas. Eue o Leonardo Nogueiratambém. Tenho feito asdefesas que me cabe atéporque a defesa de gover-no cabe ao líder da ban-cada. Nós não podemospassar por cima. Mas Ge-túlio tem feito essa defe-sa com muita competên-cia. Como eu e Leonardotambém.

OM: O senhor con-corda que as críticasda oposição são jus-tas?

JA:A maioria não. Emoutras sim. Há críticasque não podemos escon-der a verdade. Veja o ca-so da segurança, é umproblema não só no RioGrande do Norte, mas nono Brasil e no mundo.Então, quando a oposiçãocobra melhorias na segu-rança nós temos que deum modo geral achar quese precisa melhorias.Mas será que é só no RioGrande do Norte? Claroque não. É no Brasil e nomundo.

OM: O senhor nãoacha que o fato de onovo secretário de Se-gurança ser um gene-ral trará melhorias aosetor?

JA: (risos) General égeneral em todo canto. Éa estrela maior. Você é

um gozador, com todo orespeito. Eu não entro noassunto porque eu tomeiconhecimento dessa mu-dança pela imprensa,mas sabemos que o secre-tário que saiu é candida-to a deputado federal etem que se desincompa-tibilizar.

OM: O deputadoNélter Queiroz consi-dera que o GovernoRosalba já acabou. Osenhor concorda?

JA: Acho. Eu conheçoNélter. Sou deputado an-tes de ele chegar e conhe-ci o seu pai. Ele é um de-putado corajoso, volun-tarioso, mas que exage-ra. Nenhum governo aca-ba antes do fim do man-dato. Isso vale para go-verno estadual, munici-pal e federal. O Governode Rosalba não acabou.Isso só em 31 de dezem-bro de 2014.

OM: O senhor de-fende a reeleição deRosalba?

JA: Olhe... esse é umassunto de partido. Ape-sar de ser um homem departido não posso falarem nome do partido.Quem tem de dizer se écandidata ou não é Rosal-ba. Mas posso dizer queem momento algum opartido é contra a candi-datura dela. Rosalbaquem tem que viabilizara candidatura dela. Elaquem tem que dizer se écandidata ou não e o par-tido, claro, vai avaliar.

OM: Na sua opinião,qual deve ser a prio-ridade do DEM: a cha-pa proporcional ou amajoritária?

JA: Olhe... é uma per-gunta que eu vou respon-

der porque eu não me es-condo em nenhuma res-posta, até pela minha ex-periência de vida públi-ca. Em toda eleição qual-quer partido visualiza amajoritária porque elapuxa a proporcional. Masisso depende da decisãopartidária. Eu apenassou um dos que votam.

A debandada departidos como o PROSentre outros não dei-xaria o DEM isolado?

JA: Não sei se deixa-ria isolado até porqueninguém tem candidatodefinido. O PMDB dizque vai ter candidato,mas ninguém sabe quemé candidato. A única can-didatura que se diz can-didatura é a do meu ex-colega e hoje vice-gover-nador Robinson Faria.Ele é o único que estátentando viabilizar aprópria eleição. Nós nãosabemos quem é o candi-dato do PMDB, não sa-bemos quem são os can-didatos a senador e nãohá definição. É eviden-te que essa questão doDEM temos que ser cla-ros: o DEM tem a gover-nadora do Rio Grande doNorte e só ele pode dizerse ela é candidata ounão. Fica muito ruim, éaté antiético, eu por serdeputado dizer se ela écandidata ou não. Eunão posso dizer porqueela não disse isso a nin-guém, eu nunca ouvi eladizer se é candidata ounão. Ela tem dito que es-tá voltada para adminis-

trar o Rio Grande doNorte. Se ela é candida-ta ou não essa perguntatem que ser dirigida aela.

OM: Partidos queintegravam a base dogoverno diziam que ogoverno é fechado aojustificar a debanda-da de partidos. O go-verno está mais aber-to?

JA: Há crítica sim deque o governo é fechado.Eu mesmo não sou de-putado de viver subin-do rampa de governoporque a minha vida pú-blica na Assembleia émais na oposição. Fuioito anos no Governo deGaribaldi, quatro no deGeraldo Melo e sete node Wilma de Faria. Só

fui governo com JoséAgripino e um ano deWilma. Agora três comRosalba. Isso para mimnão tem muito signifi-cado. Eu quando vou aogoverno solicito umaaudiência e ela é conce-dida. Quando tenho in-timidade com o secre-tário eu telefono e vouno dever que tenho comos municípios.

OM: O senhor dis-putará à reeleição?

JA: Ah sim. Com cer-teza. Sou candidato no-vamente a deputado es-tadual porque já são se-te mandatos consecuti-vos e mais um de prefei-to. Acho que tenho comocontribuir em algumascoisas para o Rio Gran-de do Norte.

OM: O senhor per-cebe uma dificuldadede relacionamento en-tre Rosalba e JoséAgripino?

JA: Não. Eu não tenhoessa intimidade com agovernadora Rosalbanem com o senador JoséAgripino para entrarnesses detalhes. Eu nãotenho dúvida de que oDEM apoia a governado-ra e a disputa pela reelei-ção será uma decisão de-la. Não vou dizer que elanão vai ser para depoisela dizer "eu quero" ouque vai ser e ela dizer "eunão quero".Fica muitodesagradável. Na horaque ela anunciar que vaiser candidata o partidovai se reunir.

“Em toda eleiçãoqualquer partido

visualiza a majoritária

porque ela puxaa proporcional.

Mas isso dependeda decisão

partidária. Euapenas sou um

dos que votam.”

“Há crítica simde que o governo

é fechado. Eumesmo não sou

deputado de viver subindo

rampa de governo porque

a minha vida pública na

Assembleia émais na

oposição.”

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Política4 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

Apoio

Larissa pede reforço emdivulgação de campanha

Solenidade

Câmara Municipal comemora 162 anosda Emancipação Política de Mossoró

Deputada estadual quer maior volume de informações sobre vacinação

A deputada estadualLarissa Rosado (PSB) re-quer ao Governo do Esta-do reforço na divulgaçãono RN da campanha devacinação de adolescentesde 11 a 13 anos contra o ví-rus HPV, principal cau-sa do câncer do colo de úte-ro, terceiro mais frequen-te entre as mulheres.

A imunização foi inicia-da segunda-feira (10) pe-lo Ministério da Saúde. "OGoverno do RN precisa re-forçar essa estratégia e fa-zer campanhas educati-vas para ajudar na divul-gação da vacina, pois mui-tos pais ainda desconhe-cem a campanha", justi-fica Larissa.

A deputada tambémpropõe parceria com mu-nicípios para expandir avacinação em escolas pú-blicas e privadas, como re-comenda o Ministério daSaúde, cuja meta é vaci-nar 88.782 meninas noRio Grande do Norte comduas das três doses, esteano.

CRONOGRAMAA segunda dose será

aplicada com intervalo deseis meses e a terceira, dereforço, cinco anos após aprimeira. Em 2015, o Mi-nistério da Saúde oferece-

A Câmara Municipalde Mossoró realizará napróxima segunda-feira(17), sessão solene em co-memoração aos 162 anosde Emancipação Políticado município. Será às16h, no Teatro MunicipalDix-huit Rosado. Naoportunidade, serão ou-torgados títulos de cida-dania, medalhas e diplo-mas de reconhecimento,além de outras honrariasaprovadas por unanimi-dade pelo Plenário da Câ-mara.

Pela primeira vez, oaniversário da cidade se-rá comemorado no mês demarço. Historicamente, adata dedicada ao aniver-sário da cidade era 9 de no-vembro, no entanto, a Pre-feitura de Mossoró sancio-nou, em 2013, a lei de au-toria do vereador Genivan

Vale, que corrige esse, queera considerado pelos his-toriadores de Mossoró e doRio Grande do Norte, co-mo um grande erro.

Segundo documentoshistóricos, Mossoró foifundada em 15 de marçode 1852, através da Re-solução nº 246, assinadapelo presidente da entãoprovíncia, José Joaquimda Cunha, elevando Mos-soró à condição de vila,desvinculando-se da cida-de do Assu. A medida es-tabeleceu a criação da Câ-mara, desvinculando-sepoliticamente do municí-pio do Assu, a quem per-tencera até então, for-mando um novo municí-pio, sendo elevada a res-pectiva povoação à cate-goria de Vila de Mossoró.

A Emancipação Políti-ca de Mossoró está regis-

trada na folha 138 do li-vro 2º de Leis e ResoluçõesProvinciais, da Secretariado Governo do Rio Gran-de do Norte, em 7 de abrilde 1852.

De acordo com o verea-dor Genivan Vale, os his-toriadores, entre eles Luísda Câmara Cascudo, sem-pre contestaram a data emque era comemorado o ani-versário da cidade. "Docu-mentos históricos compro-vam que a cidade foi fun-dada no dia 18 de março de1852. Fico feliz que esse er-ro histórico foi finalmen-te corrigido. Vários histo-riadores me procurarampara corrigir este equívo-co. Mossoró foi emancipa-da em 1852. Basta olharpara a bandeira da cidade.Historiadores como Vingt-un Rosado e Câmara Cas-cudo concordam com essa

data. Estamos fazendohistória ao corrigir esteequívoco", afirmou Geni-van Vale.

O presidente da Câ-mara Municipal de Mos-soró, vereador Alex Moa-cir, convida toda a popu-lação a participar da ses-são solene em comemora-ção ao aniversário deEmancipação Política deMossoró. "Para mim éuma grande honra estarà frente do Legislativoneste momento histórico,que é a correção da datade Emancipação Políti-ca de Mossoró. Quero con-vidar, em nome do PoderLegislativo, todos os mos-soroenses nascidos aquiou que como eu, escolhe-ram Mossoró para viver,a participar dessa gran-de festa para o nosso mu-nicípio", concluiu.

[email protected]

Barreto

á um ano, 99% damídia mossoroensegastava tintas e

tintas de papel para afir-mar que Mossoró tinhauma prefeita preparada,honesta, carismática queestava prestes a fazer (ain-da que dentro de um par-tido reconhecidamentereacionário) uma revolu-ção em Mossoró.

Todos juravam de pésjuntos que ela não seriacassada, que estava tudoresolvido pelos líderes po-líticos do Rio Grande doNorte junto aos magistra-dos do TRE para salvar omandato. Afinal de con-tas, argumentava 99% damídia, Cláudia em poucosmeses fazia um governoespetacular.

Tudo bravata. Bravatavergonhosa. Enquantodizia-se issona mídia osservidoresmunicipaiseram mas-sacrados emgreves, con-cursados seh u m i l h a -vam nasruas paraserem cha-mados, nin-guém sabiao que estavaacontecen-do nas fi-nanças, ot r â n s i t ocontinuavaum caossem pers-pectiva desolução, es-tudantes es-tavam nasruas co-brando um transporte pú-blico decente, a UPA doBelo Horizonte seguia fe-chada, convênios atrasa-dos e faltavam médicos emedicamentos nas unida-des de saúde. De positivo:a rápida resposta no casoda falta de UTI pediátri-ca em Mossoró.

Cláudia não foi cassa-da e afastada pelos moti-vos acima, mas por fazerparte de um modelo admi-nistrativo que estavaruindo e que de forma ar-tificial tinha sido vitorio-so nas eleições de 2012.

É duro para um demis-ta apaixonado lê isso, masas decisões da JustiçaEleitoral estão aí para re-ferendar o que escrevo. OTSE já dá mostras de queo retorno de Cláudia Regi-na está mais distante.

Tanto é que a outroraaguerrida e agressiva mi-litância virtual anda pra-ticamente muda nas redessociais. Todos desmotiva-

dos, estão entregues. Nãoacreditam mais.

A realidade que Cláu-dia Regina está conhecen-do é dura. Foi do céu aoinferno político em poucosmeses.

É o poder. O filósofo Mi-chel Foucault já dizia queninguém tem o poder. Opoder não pode ser tocado.O poder é exercido.

O poder tem símbolos.Em Mossoró, o principalé o Palácio da Resistência.Não importa quem estejalá, vai ser incensado. É dosritos do poder.

Cláudia está pratica-mente esquecida. Na mí-dia poucos saem em defe-sa dela. Bem diferente deoutrora. Nas redes sociaissó quem já foi exoneradovez por outra posta algu-ma mensagem de solida-

riedade.Esta se-

mana, ap r e f e i t asaiu distri-b u i n d o"boa tarde"no Twitter.Muita gen-te a cum-p r i m e n -tou, mas seela aindafosse a pre-feita o en-tusiasmoseria total-mente di-ferente.

Hoje onome damoda é oprefeito in-t e r i n oFranciscoJosé Jú-nior (PSD).

O poder está sendo exer-cido por ele e as qualida-des de Cláudia foramtransferidas.

Até agora, o prefeito in-terino não fez nada dediferente dos demais.Limitou-se ao marketingda desconstrução da pre-feita afastada. A marca-ção foi cerrada. Se ela atra-sava convênios ele pagou.Se ela não abria a UPA doBelo Horizonte ele abriu.Se ela não contava o queestava acontecendo naprefeitura ele contou ain-da que repetindo a mesmaestratégia dela: poupar aex-prefeita Fafá Rosado.

Pior: ninguém questio-na isso. A maioria acha tu-do normal. Mossoró mu-dou de prefeito para con-tinuar do mesmo jeito.

Aqui o poder é exerci-do em meio a confetes, ser-pentinas, bajulações emarketing, muito marke-ting. Acredito que Cláudiatenha absorvido isso.

H

““

Hoje o nome da moda é o prefeito interino

Francisco JoséJúnior (PSD).O poder está

sendo exercidopor ele e as

qualidades deCláudia foramtransferidas.

Cláudia e o poder

Larissa quer mais detalhes sobre vacinação contra o HPV

rá a vacina também parameninas de 9 a 11 anos e,em 2016, às meninas quecompletarem nove anos.

"Essa é uma medida de

saúde pública que preci-sa ser abraçada por esta-do e municípios, para aju-dar a garantir uma vidasaudável às meninas do

Rio Grande do Norte", con-clama Larissa, autora deoutras proposições, na As-sembleia Legislativa, con-tra o HPV.

Luciano Lellys

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Opinião 5www.omossoroense.com.br Domingo, 16 de março de 2014

Notas da Redaçã[email protected]

CONCURSO - As inscri-ções para o processo se-letivo da Petrobras en-cerram amanhã. O certa-me oferece 100 vagas emcargos de nível médio e denível superior. As provasobjetivas serão realiza-das em 18 de maio.

FOTOGRAFIA - Serãoabertas em breve as ins-crições para o curso de fo-tografia da Associaçãodos Docentes da Uern(Aduern). O curso visaatender aos professoresinteressados e a comuni-dade em geral e deve serministrado por um fotó-grafo renomado.

CONVENÇÃO - O PartidoSocialista Brasileiro(PSB) definiu ontem a da-ta para a convenção da le-genda em Mossoró. No dia4 de abril, os militantesdevem se reunir com suaslideranças para definir osrumos a serem tomadosna eleição suplementarque se aproxima.

SELEÇÃOO Ministério Público abre inscrições para a sele-

ção de Assessor Jurídico Ministerial. O processoseletivo é voltado para bacharéis em direito, e as ins-crições seguem até dia 28 deste mês.

ESTADUALHoje é dia de rodada do Campeonato Estadual

de futebol com partidas para Baraúnas e Potiguar.A equipe de esportes da 93FM estará a postos paralevar todos os detalhes da rodada dupla aos qua-tro cantos do Estado por seus transmissores e parao mundo pela internet. Equipe show, 93FM.

EMANCIPAÇÃOA Câmara Municipal de Mossoró promoverá

amanhã sessão solene em homenagem à emancipaçãopolítica da cidade, que comemora aniversário pelaprimeira vez na data correta. A proposta do projetode lei que corrigiu o erro histórico foi apresentada pe-lo vereador Genivan Vale.

CHUVAS - Para os agri-cultores, a próxima quar-ta-feira, 19 de março, é odia decisivo para definiro período chuvoso na re-gião. Segundo a crendi-ce popular, chuvas no Diade São José representamum bom inverno.

ueria aquela lua tatuadaem minha vida inteira. Co-mo se dela irradiasse luz

para os meus dias, sabendo quenossa existência é apenas o re-flexo do improvável, do impon-derável, do indecifrável, daqui-lo que não podemos compreen-der e, por isso, damos muitos no-mes. Somos órfãos perdidos notempo, esquecidos na eternida-de... Assim, amamos tantos deu-ses sem milagres, e fazemos doque não vivemos a grande razãopara seguir.

Quem dera saber quem pin-tou a aurora e deu cor aos bem-te-vis. Quem dera pedir a ele pa-ra vir pintar essa vida aqui, tãodistante do ponto originário queera luz e se fez sombra da ex-plosão primeira. Na busca inces-sante pela luz, pedimos, silen-ciosamente, diariamente, porum sinal, para orientar o cami-nho. Assim vamos nós, motiva-dos pelos desejos vãos, pelas coi-sas que não temos, buscando avida que nunca conquistaremos.Não somos povoados de infini-to e nossa finitude é tão confor-tável que estenderemos no sofáda sala toda nossa verdade. Bas-ta? Talvez. Apenas sinto que fal-tam muitas respostas para es-tarmos aqui, por isso vagamos,andamos para lá e para cá, nainsana busca surda de conquis-tar e amealhar tudo que não te-mos.

Viver é mesmo um entardecerdanado. Por isso cantamos, acre-ditando que nossa lamento, co-mo unguento, encontre um can-tinho para ficar, para adorme-cer, como se vivesse uma reno-vada primavera. Quimera.Quem nos dera... Precisamos se-

guir, porque o tempo quer o ago-ra, que para ele é apenas um ins-tante que demora, e por isso im-plora pela festa do viver. Ele sóexiste no que está para aconte-cer, pois é ali que ele pode se es-conder.

Tão pobre de eternidade se-gue o tempo nos roubando tudoque ele não pode nos conceder,pois a felicidade demora e ele tem

que ir-se embora. Precisa de es-molas, fragmentar as horas, dar-nos o pedaço menor, que, às ve-zes, nos é tudo. Vou fundo no mi-nuto que não pode retroceder, naentrega diária ao que não possoesquecer. Além disso, ergue-seo verbo padecer, esse que fica pá-lido de tanto não ser.

Busco o cheiro escondido na

aurora, seu estranho gosto ma-durado pelas horas, essas que agente guarda na vida inteira e éparte de tudo que não podemoscompreender. E preciso seguir.E preciso desvendar os desejosde nossa vida sem eira nem bei-ra.

Queria apenas sorver do tem-po que cai no vento o eterno sa-bor dos momentos que não po-dem mais se perder. Estão guar-dados aqui, neste coração de in-finitas moradas em que cabe to-dos que as curvas dos caminhos,as esquinas do destino, fizeramem mim morar.

Casei com a esperança de tu-do se renovar. Envelheço nunca,porque além de nós brilha a cen-telha que nunca vai se apagar.Ela tem o sentimento do mundoe pulsa fundo seu vaga-lume en-cantado. Ele segue o compassodo coração e faz da noite do pen-samento um só momento damais pura e renovada paz, quan-do, no silêncio sagrado da noite,tudo se refaz. Melhor seguir a vi-da pela calçada, pois elas têm flo-res e sabores das casas, têm no-mes e pegadas, que vão além denossa passada.

Enquanto sonho, vou. Voosem saber onde pousar, porquepouco importa onde posso ficar.A vida é do que não tem lugar eas ondas levam o frágil e desam-parado barco de nossa existên-cia para lá e para cá. E assimele, o pequeno barquinho dasgrandes frustrações humanas,levado pelo imenso mar dosideias, vem pousar na praia nos-sa de todos os dias, quando as on-das vão e vem, e seguimos, boian-do, sem ninguém, ao eterno sa-bor dos ventos.

Q

Ao sabor dos ventos

PETRÔNIO SOUZA GONÇALVES É JORNALISTA E ESCRITOR

TV Cine Domingo (16/3)

Indiana Jones And The Kingdom Of The Crys-tal Skull, de Steven Spielberg. Com Harrison Ford,Cate Blanchett e Karen Allen. EUA, 2008, cor, 122min. Classificação Etária: 12 anos.

Aventura ? Em 1957, o arqueólogo IndianaJones escapa de agentes soviéticos e volta a daraulas na universidade Marshall. Porém, por causade seus métodos nada convencionais, ele é afas-tado novamente do trabalho.. Quando conhece ojovem e impetuoso Mutt Williams, Indiana Jonesembarca em uma aventura repleta de perigos pararecuperar a lendária Caveira de Cristal.

Indiana Jones e O Reino da Caveira de Cristal - (Globo, 12:45 h) Gente Grande - (Globo, 15:55 h)

SEGU

NDA

Terça 18/03Voltando a Sonhar - (Globo, 14: 35 h)

Living Out Loud, de Anne Wheeler. Com Gail O'grady, Michael Shanks e Jes-sica Amlee. EUA, 2009, cor, 91 min. A emissora não divulgou a classificação etária.

Drama ? Emily era uma jovem talentosa que tinha o sonho de ser cantora.Porém, contrariando seu desejo, ela se casou e virou mãe de família. Agora,além de cuidar da casa e ser professora de música em uma escola, Emily de-

scobre que tem câncer de mama. Sua vida muda bruscamente e ela descobrena família seu maior incentivo para enfrentar as dificuldades.

Quarta 19/03Noiva em Fuga - (Globo, 14:35 h)

Runaway Bride, de Garry Marshall. Com Julia Roberts, Richard Gere e JoanCusack. EUA, 1999, cor, 116 min. A emissora não divulgou a classificação etária.

Comédia ? Maggie Carpenter possui um grave problema: não consegue secasar. Já tentou por três vezes, mas, na hora da cerimônia, algo acontece e elafoge do altar. Quando a história chega aos ouvidos de Ike Graham, um jornal-ista machista, ele publica a história de Maggie em sua coluna e, em seguida, a-caba demitido por não ter como confirmar a publicação. Decidido a recuperaro emprego e a credibilidade, Ike parte para a cidade de Maggie a fim de provarque o conto da noiva fujona é verídico.

DOMI

NGO

Grown Ups, de DennisDugan. Com Adam Sandler,Kevin James e Chris Rock. EUA,2010, cor, 102 min. A emisso-ra não divulgou a classificaçãoetária.

Comédia ? Lenny, Kurt, Er-ic, Marcus e Rob se conhecemdesde pequenos.. Passados 30anos, os cinco amigos se reen-contram para curtir um fim desemana juntos com as respec-tivas famílias. Porém, o feriadode 4 de julho promete muitomais diversão do que apenaslembranças dos bons momen-tos.

Viver é mesmo um en-tardecer danado. Por is-so cantamos, acreditan-do que nossa lamento,

como unguento,encontre um cantinho

para ficar, para adorme-cer, como se vivesse uma

renovada primavera.Quimera. Quem nos de-ra... Precisamos seguir,porque o tempo quer oagora, que para ele é

apenas um instante quedemora, e por isso

implora pela festa doviver.

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Somente nos últimos trêsdias, pelo menos cinco pessoasforam assassinadas em cidadesda região Oeste do Rio Grande doNorte, onde os crimes têm se tor-nado frequentes e a população re-fém do medo e da bandidagem.As ocorrências têm colocado ascidades oestanas na rota dos mu-nicípios mais violentos doNordeste.

Como destaque de cidadescom alto índice de criminalidadena região Oeste, aparece os mu-nicípios de Mossoró e Baraúna,onde as duas juntas já contabi-lizaram quase 40 homicídios esteano. Se a soma inclui cidades co-mo Serra do Mel, Caraúbas, As-sú, Areia Branca, o numero depessoas mortas em homicídiosultrapassa as 50 vítimas.

Para se ter uma dimensão daviolência gerada no Oeste do RN,nas primeiras horas da últimaquinta-feira, uma operação con-junta das polícias civil e militarde Mossoró terminou com duaspessoas mortas em confronto, no

município de Serra do Mel.A operação que visava

cumprir mandados de busca eapreensão, na Vila Goiás, cul-minou com as mortes de dois ir-mão, que conforme a polícia, abri-ram fogo contra os policiais e norevide acabaram morrendo Ma-noel Diego da Silva Fernandes,o "Dieguinho", e Francisco de As-sis da Silva Fernandes, "Assis-inho". Eles teriam morrido natroca de tiros.

De acordo com o delegado Re-nato Oliveira, titular da Divisãode Polícia do Oeste (Divipoe), osdois irmãos eram suspeitos departicipação em um crime e es-tavam sendo investigados.

"Quando chegamos à casadeles, eles abriram fogocontra os policiais esaíram correndo. Houverevide e uma intensa tro-ca de tiros, que, infelizmente, ter-minou com os dois mortos", ex-plicou o delegado.

Na cidade de Baraúna, trêspessoas foram executadas à bala

em menos de duas semanas, ten-do o último crime ocorrido na sex-ta-feira (14), onde na rua José Vi-dalino, centro da cidade, Fran-cisco Clebson Filgueira, o "Guel",22, foi morto a tiros à queima-roupa. A vítima já tinha pas-sagenspela polícia.

Antes, porém, um duplohomicídio teria chamadoa atenção dos moradoresbaraunenses, quan-do, na segunda-feira (3), o casalJ o n a t t h a nSouza de Lima,29, e Mariadas Dores daSilva

Batista,45, foi exe-

cutado a tirosdentro de uma bar, de pro-priedade deles, no bairro daSubestação. Na ocasião, homens

armados dep i s t o l a srender -am asvíti-

mas ea s

mataram.O chefe de investigação

João Euzébio Neto, da Dele-gacia de Polícia Civil de Baraú-na, explicou que dos crimes o-corridos na cidade este ano, 100%estão ligados ao tráfico de dro-gas.

"No ano passado aconteceram36 assassinatos e 96% dos crimessão de pessoas ligadas ao tráficoe os que ocorreram este ano, to-dos eles são pessoas envolvidascom entorpecentes", concluiu.

A cidade de Mossoró li-dera as ocorrências de as-sassinatos. Somente naúltima semana, cinco pes-soas foram mortas a tiros,sendo quatro execuções euma delas morta em con-fronto com a PM, na zonarural. A somatória dos as-sassinatos chega a 31 ho-micídios em 2014, conta-bilizando uma pessoamorta a tiros ou facadasa cada dois dias.

O último crime aconte-ceu na manhã da sexta-feira (14) e teve como ví-timaFrancisco UbiratanLopes de Souza, 55. Ele foiexecutado dentro de suaresidência, na rua JoãoDamásio, bairro Carnau-bal.

Os assassinos invadi-ram a residência da víti-ma e o surpreenderam en-quanto dormia. Vizinhosouviram os disparos namadrugada, porém so-mente pela manhã o cor-po foi achado com perfu-rações de tiros.

Já na quinta-feira,porvolta das 13h30, Wesley

Victor Sabino, 23, que re-sidia no bairro Lagoa doMato, foi executado commais de 20 tiros de pisto-la em uma oficina mecâ-nica na rua Coelho Neto,bairro Alto da Conceição.

A vítima teria entradona oficina enquantoaguardava a chuva pas-sar. Na ocasião, Wesley foisurpreendido por dois ele-mentos, em uma moto,que chegaram atirando. Avítima foi alvejado na ca-beça e no tórax.Wesley eraacusado de homicídios eatentados.

Porém, o crime maischocante da semana acon-teceu na última segunda-feira, quando um casal foiassassinado a tiros den-tro de casa, no bairro Qui-xabeirinha. O casal Edi-van Florentino da Silva,40, e Francidália Mariada Silva, 32, foi executa-do a tiros na própria resi-dência, em uma vila narua Dolores do Carmo Re-bouças.

Francidália Maria eranatural de Catolé do (PB)

Mortes a facadas, tiro e por espancamento sãoregistradas pela polícia diariamente nas cidades oestanas

Polícia6 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

Violência

Mossoró registrou cinco assassinatos na semana passada

Principais cidadesviolentas do Oeste

MOSSORÓ

30 homicídios

BARAÚNA

7 homicídios

ASSÚ

6 homicídios

SERRA DO MEL

4 homicídios

AREIA BRANCA

3 homicídiose Edivan Florentino, deFrutuoso Gomes. Eles fo-ram encontrados mortosa tiros por volta da 1h30,

depois que vizinhos ouvi-ram estampidos e dois ele-mentos saindo do local emuma motocicleta.

Francisco Ubiratan, morto no Belo Horizonte

Wesley Victor, executado na Alto da Conceição

Sequência de assassinatos coloca cidades do Oeste potiguar na rota das mais violentas do Nordeste

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Não esqueçamos de renovar nossa torcida pelo Brasilna Fórmula 1, quem sabe, esse é o ano do retorno aopódio. Começa novamente com Felipe Massa como nos-sa única e maior esperança de brigar por título. Restasaber como anda no volante e a qualidade do carroque terá à disposição correndo agora pela Williams.

Potiguar recebe ABC hoje no Nogueirãopara tentar quebrar jejum de vitória

Estadual

SÉRGIO OLIVEIRA

Com o estádio Nogueirão com hora e dia marca-dos para nova interdição, seus portões se abrem ho-je, e poderá ser pela última vez na atual temporada,para abrigar o confronto entre Potiguar e ABC. Ao tril-har final do apito do árbitro central da partida, fechatudo. Isso mesmo, a informação é de que o estádio foinovamente interditado, a menos que forças maiorestenham agido ou passem a agir, o cadeado será pas-sado após o jogo de hoje e só será aberto depois de a-tendidos 120 itens. Por enquanto, o item mais acessív-el é o cadeado. Bom, saídas já foram dadas, exagerosjá foram denunciados e agora é aguardar, se queremesse estádio funcionando, como ele vai ficar, ou sevão permutar e construir outro, enfim, nos resta a-guardar e quem puder e quiser que resolva o imbróglio,afinal, estamos em um país onde escolas se fechamaos montes, imaginem um estádio de futebol.

O espaço não poderia ser melhor. A Arena das Dunas para América e Baraúnas que precisam vencer.NO Fluminense, aparentemente em tom de brincadeira, Renato Gaúcho oferece empréstimo parapagar salários atrasados.BOM, de qualquer maneira serve para medir um pouco da queda de rendimento. Sem combustívelo carro não anda.LEITOR bondoso, obrigado pelos elogios ao texto sobre água que publicamos no caderno esco-la quinta-feira. Bondade sua.

TRANQUILOVencedor de tudo que dispu-

tou, quem tem vida tranquila narodada de hoje é o time do Globo.Campeão do primeiro turno e lí-der do segundo, defende sua po-sição em casa, com apoio da tor-cida e contra um Santa Cruz queaté agora não mostrou o futebolde outros estaduais. Melhorou de-pois da chegada do treinador Pe-drinho Albuquerque, mas aindanão venceu. Globo é favorito.

CRISECrise no bom voleibol brasilei-

ro. Ainda bem que não é na qua-dra e sim na sua administração.Aliás, aqui no Brasil é assim, osujeito chega a uma entidade es-portiva ou sindicato e esquece oque fazia antes passando a vivere a sobreviver da entidade. É, ami-go, dinheiro sem fiscalização maisrígida transforma alguns compor-tamentos. Mas, no caso da Con-federação Brasileira de Voleibol,o presidente renunciou depois dapressão.

EMERGENTESPodemos dizer que no primei-

ro turno, além do sucesso do Glo-bo, os emergentes foram os timesdo Coríntians e Alecrim que bri-garam pelo título até as duas úl-timas rodadas. Vamos saber ago-ra qual dos dois começa melhor,pois se enfrentam hoje em Caicó.O Alecrim já tem um ponto, po-rém, perdeu dois em casa.

TORCIDA

Sem vencer no Noguei-rão há cinco jogos, o Poti-guar mostra-se confiantede que a partir de hoje po-de colocar um ponto finalnessa sequência negati-va. O alvirrubro, que vemde empate na estreia do2º turno do CampeonatoEstadual, tem compro-misso neste domingo con-tra o ABC, a partir da 17h,pela segunda rodada daCopa Cidade do Natal.

A confiança, apesar denão haver vencido, vemdo jogo contra o Alecrim,na quinta-feira, em SãoGonçalo. Na avaliação desua comissão técnica edos próprios jogadores, oplacar de 1 a 1 não espe-lhou a realidade já que oPotiguar foi melhor em

campo e, essa evoluçãoem relação às partidasanteriores é que passa aconfiança de conquista demais três pontos na ro-dada de hoje.

Assim como o Potiguar,o time do ABC tambémpersegue a reabilitação.Em seu último jogo, quar-ta-feira, o alvinegro deixouo campo com derrota, 1 a0, em jogo válido pela Co-pa do Brasil contra a Des-portiva Ferroviária do Es-pírito Santos. Com os doistimes precisando vencer,espera-se que seus treina-dores armem esquemasofensivos. Para o alvinegroo domingo será de estreiano 2º turno, correndo atrásde uma vaga na Copa doNordeste 2015.

Há cinco partidas o “Time Macho” não consegue resultado positivo na cidade de Mossoró

Baraúnas enfrenta o América hoje na Arena das Dunas pensando em reabilitação

A reabilitação é a gran-de meta a ser perseguidana tarde de hoje na voltados jogos do Campeona-to Estadual ao palco daCopa do Mundo no RioGrande do Norte, a Are-na das Dunas. Vindo dederrotas na quarta e quin-

ta-feira, respectiva-mente, América e Baraú-nas tentam escrever umapágina diferente neste do-mingo, em partida mar-cada para as 17h, em Na-tal.

O tricolor perdeu emcasa, já atuando pelo Es-

tadual na disputa da Co-pa Cidade do Natal (2ºturno). Enfrentou o ain-da imbatível Globo noNogueirão e perdeu por2 a 1, e agora tentará nãose distanciar da primei-ra posição encarando oAmérica e, buscando a

vitória que não aconte-ceu em seus domínios.

A situação também éde instabilidade no Amé-rica. O time jogando pelaCopa do Nordeste acabougoleado, 4 a 0, e o ambien-te não é dos melhores. Adiretoria inclusive já pro-

moveu mudanças no co-mando técnico demtindoo treinador Leandro Senae hoje já estará observan-do a equipe o seu substi-tuto Oliveira Canindé,que na Copa do Nordestetreinava o ASA de Arapi-raca(AL).

Globo defendeprimeira posiçãoem casa e Coríntians pega o Alecrim

Liderança

Instabilidade

Com vaga assegura-da na Copa do Brasil eCopa do Nordeste de2015 e campeão do 1ºturno, o time do Globo,que já é líder da Copa Ci-dade do Natal, entra emcampo hoje para defen-der essa posição. A par-tir das 17h recebe emseu estádio, o Barretão,na cidade de Ceará-Mir-im, a equipe do SantaCruz.

Este que já está sen-do chamado de "o clássi-co das aves", já que oGlobo é conhecido comoa Águia e o Santa Cruz,o Gavião do Trairi. Nomomento o favoritismoé todo dos donos da ca-sa e líder do 2º turno, portudo que fez até aqui nacompetição. Já o SantaCruz, com pouco inves-timento, não tem reali-zada uma temporadapositiva como em outrosestaduais, terminandoinclusive a fase anteriorna última posição. Tudoconspira então para oGlobo se manter líder ea caminho do título.

CAICÓA rodada será marca-

da ainda pelo jogo entreCoríntians e Alecrim, noestádio Marizão, emCaicó, também com ho-rário programado paraas 17h. Dois times querealizaram um bom 1ºturno disputando a con-dição de campeão até asúltimas rodadas. O Ale-crim estreou com empa-te diante do Potiguar noNinho do Periquito, en-quanto que, somente ho-je, o Galo do Seridó esta-rá jogando pela primei-ra fez no 2º turno.

Meta alvirrubra é quebrar sequência sem vencer

Que jogo complicado esse entre América e Baraúnas naArena das Dunas. Depois de derrota e demitir seu treinadoro América busca, a qualquer preço, uma vitória para ten-tar reencontrar seu rumo. Nova derrota pode representarcrise, inclusive no relacionamento com seu torcedor.

Sem problemas com o seu treinador, mas vindo dederrota na estreia do segundo turno, o ambiente no Baraú-nas também é de cobrança por vitória. Em resumo, setiverem coragem, os dois partirão para história da "calçade veludo ou bunda de fora", ou seja, ninguém atrás, to-dos ao ataque. E a defesa, como fica? Como disse, é de-sespero puro.

DESESPERO PURO

No portal do Globo Esporte do Rio Grande do Norte,adianto meus parabéns ao fotógrafo, publicaram umafoto mostrando a água que tomou conta do campo de jo-go do Ninho do Periquito em São Gonçalo. Mesmo ofe-recendo risco de contusão séria para os jogadores, apartida foi realizada. Novamente pergunta-se: por quetanta exigência só com o Nogueirão em Mossoró?

FOTO

[email protected]

Esportivo

Esporte 7www.omossoroense.com.br Domingo, 16 de março de 2014

Site do Potiguar

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Alerta

Urina alterada é sinal que algo vai mal?Consumo exagerado de proteína pode sobrecarregar os rins

Eles limpam o sangue,equilibram a pressão e regu-lam também a concentraçãode sal, potássio e outrassubstâncias do sangue. Alémdisso interferem no funcio-namento de vários outros ór-gãos e, quando estão com al-gum problema, o corpo todosente: a pressão arterial so-be, o corpo incha, a cor so-me, podem surgir falta de are náuseas e a comida não pa-ra no estômago.

Quando não cuidamosbem dos nossos rins, muitosproblemas podem acontecer,como nefrite, infecção uriná-ria, cálculo renal, obstruçãourinária e até insuficiênciarenal. Esses problemas po-dem ocorrer devido a fato-res genéticos, mas existemoutros fatores que podem co-locar em risco a saúde dosrins. O principal deles é a ali-mentação, pois, se ela for ri-ca em gordura e pobre emvitaminas e fibras, pode serperigosa para esses órgãos.

As proteínas, o sal e o açú-car merecem atenção espe-cial. O consumo exageradode proteína pode sobrecarre-gar os rins e levar ao desen-volvimento de uma inflama-ção que pode até entupir apassagem do sangue. Já oconsumo exagerado de sal ouaçúcar pode levar ao desen-volvimento de hipertensãoou de diabetes, que são hojeos maiores fatores de risco

para as doenças renais, po-dendo levar à falência totaldos rins.

SINAL DE ALERTASaber se os rins estão sau-

dáveis e funcionando bem ésimples: basta observar aurina. Na maioria das vezes,sinais de problemas renaispodem ser percebidos pormeio das alterações na fre-quência, no volume, na core no cheiro dela.

"A função dos rins é excre-tar na urina as substânciasdo sangue que estão em ex-cesso, que são tóxicas ou quenão nos tenham utilidade",explica o nefrologista PedroPinheiro, da UFRJ (Univer-sidade Federal do Rio de Ja-neiro). Na urina é elimina-do diariamente, além daágua, sódio, cálcio, fósforo,ureia, ácido úrico e inúme-ros outros produtos do tra-balho metabólico do organis-mo, que aproveita o que ser-ve e rejeita o que não deve serassimilado. Uma urina sau-dável tem cor amarelo-clara,quase transparente, semcheiro, com uma quantidadepequena de espuma e nãoprovocar desconforto ao uri-nar.

Urinar muito frequente-mente (especialmente à noi-te) pode ser sinal de proble-ma. A maior parte das pes-soas urina aproximadamen-te de quatro a seis vezes por

dia. O aumento dessa fre-quência pode ser sinal de cál-culo renal e até mesmo de au-mento de próstata. Já quan-do o volume da urina aumen-ta muito (cerca de três a qua-tro litros diariamente), podeser sinal de diabetes ou cis-tite. Ao contrário, a diminui-ção do volume da urina (me-nos de dois litros por dia), po-de ser a manifestação de de-sidratação, irrigação defi-ciente dos rins ou obstruçãodo fluxo urinário.

Alterações na cor da uri-na também merecem aten-ção. "A cor da urina pode re-velar a presença de doençanos rins ou em qualquer lo-cal do trato urinário, comono caso das hematúrias (pre-sença de sangue na urina)que podem ser decorrentesde doença renal inflamató-ria, tumores, cálculos etc.Também quando ela estámais amarelada (concentra-da) pode significar falta deingestão de líquidos", expli-ca a nefrologista Maria Ali-ce Barcelos, do Centro doRim do Hospital 9 de Julho."Além disso, alguns medica-mentos que ingerimos tam-bém podem alterar a cor daurina sem que tenhamospropriamente uma doençarenal, como no caso de al-guns antissépticos, antibió-ticos e analgésicos", diz.

Além da cor, o aspecto daurina pode ser uma dica pa-

ra se iden-t i f i c a rdoen-ç a s

pre -cocemente.Uma urina com exces-so de espuma pode ser sinalde doença renal. Já uma uri-na "leitosa" pode significar apresença de pus. Por fim, uri-na com odor forte pode indi-car cálculo renal.

Cólica, pele seca e pálidatambém podem ser sintomasde que os rins não estão bem.Em qualquer um desses ca-sos, a melhor atitude é pro-curar um médico nefrologis-ta para fazer os exames. Afi-nal, quanto antes se diagnos-ticar e iniciar o tratamentode uma doença, maiores sãoas chances de sucesso domesmo.

CUIDE BEM DELESManter os rins saudáveis

não é uma tarefa muito difí-cil. Para isso, o primeiro pas-so é ter uma alimentação ba-lanceada e praticar exercí-cios. Esses hábitos não ape-nas mantêm os órgãos fun-cionando corretamente, co-mo também ajudam a preve-

nirdoenças como diabetes e hi-pertensão, grandes inimigosda saúde dos rins. Quem jápossui essas doenças preci-sa cuidar para mantê-las so-bre controle para evitar com-plicações.

Outra atitude importan-te é consumir bastante água.Quando se ingere pouco líqui-do, o rim pode ficar sobrecar-regado. Beber cerca de doislitros por dia auxilia a purifi-cação dos rins. "A ingestão delíquidos deve ser ao longo detodo o dia e mesmo antes dedormir, e deve ser adequadopara propiciar uma diurese depelo menos dois litros por dia.Deve ser dada preferência pa-ra água e sucos de frutas na-turais, evitando refrigerantese sucos industrializados",aconselha o nefrologista Da-niel Rinaldi dos Santos, pre-sidente da Sociedade Brasilei-ra de Nefrologia (SBN).

Além disso, o cigarro e o

álcool também são pre-judiciais à saúde do rins. Ocigarro pode fazer surgirplacas de gordura, que di-minuem o calibre dos tu-bos por onde circula o san-gue. E o álcool sobrecar-rega os rins, comprome-tendo seu trabalho de fil-trar as substâncias do or-ganismo.

Tomando esses cuidados,você garante que seus rins te-nham uma boa saúde. E to-do seu corpo agradece.

Brasil8 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

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O Hospital RegionalTarcísio Maia (HRTM) di-vulgou um balanço com onúmero de acidentes detrânsito em Mossoró e re-gião no mês de fevereiro.De acordo com os dados le-vantados, foram 597atendimentos no hospi-tal, 402 envolvendo mos-soroenses, grande maio-ria que corresponde a67,3% do número total deregistros. O relatórioaponta que, durante omês, foram atendidas emmédia 21,32 pessoas pordia no HRTM.

De acordo com o rela-tório, 458 acidentes regis-trados foram de motoci-cletas, liderando o índicede atendimentos, em se-gundo lugar com 48 aten-dimentos vêm os aci-dentes de carros,e em tercei-ro lu-

gar os acidentes com bi-cicleta, com 38 registros,ainda chamam a atençãoos atropelamentos (23) ecapotamentos (10).

As estatísticas aindaexplicitam que as maio-res vítimas dos acidentessão os homens, que sofre-ram quase 70% do núme-ro total de registros, a fai-xa etária mais atendidafoi dos 18 aos 40 anos, queregistrou 384 acidentes,seguido por pessoas commais de 41 anos, que so-freram 145 acidentes, en-tre zero e 17 anos o nú-mero foi de 68.

Em um compara-tivo com janeirodeste ano, osdados

apontam uma importan-te queda nos índices. Nomês passado, foram regis-trados 646 atendimentos,49 a mais do que nestemês. Em comparação adezembro de 2013, a que-da é ainda maior, já queo número registrado foi de741 atendimentos.

O relatório aindaapresenta osd a d o sg e -

rais de acidentes em Mos-soró e região nos dois pri-meiros meses de 2014. Aotodo foram 1.243 regis-tros de acidentes, sendo829 só em Mossoró. O des-taque vai para os aciden-tes de moto, com 942registros, e

maior responsável por en-tradas no HRTM nesteinício de ano.

A média diária de aci-dentes nos dois meses é de21,06 pacientes, que temcomo principal grupo de

risco ho-

mens, que com 883 entra-das no HRTM são maio-ria absoluta dos registros,e pessoas entre 18 e 40anos, que representam61,39% do total apresen-tado nos dados.

MOSSORÓ-RN - DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014 UERNMatrículas paraaprovados no PSV serão dias

20 e 21 deste mêsPÁGINA 5COTIDIANO

BalançoHRTM registra cerca de 600

acidentados no trânsito em fevereiroMotocicleta aparece como veículo com mais envolvimento em acidentes em Mossoró e região

ATENDIMENTOS DE VÍTIMAS DE ACIDENTES NO HRTMCIDADES :

Mossoró : 402 (67,34%)

Demais Municípios 195 (32,66%)

SEXO :

Masculino: 412 (69,01%)

Feminino: 185 (30,99%)

TOTAL GERAL: 597

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Gerais2 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

nos atrás, a Câ-mara Municipalde Apodi teve uma

discussão polêmica tendocomo tema principal odestino a ser dado aos''famigerados'' jumentosque ''policiam'' as rodoviasda região. Num dos pon-tos altos do debate, um ve-reador se saiu com umasolução mágica para o pro-blema. "Vamos pintar osjumentos de rosa fosfores-cente". A declaração ser-viu como motivo de risose acabou descontraindo atensa reunião. É óbvio quea proposta não passou deuma piada, mas passadostodos esses anos, o temavolta à pauta, desta vezcom mais força. A propos-ta da vez é encabeçada porum outro segmento legí-timo da sociedade. Que taldegustar carne de jumen-to? O problema que ceifavidas e coloca em risco avida de milhares de pes-soas passaria a ser solu-ção como complementonutricional em presídiose creches. É evidente quea proposta é polêmica. Amaior barreira, sem dúvi-da, é modificar a culturade um povo que tem umolhar discriminatório vol-tado para o pacato qua-drúpede que ocupa nossasbeiras de estradas sem ru-mo. Em países como aChina é comum comer ca-chorro como fonte de pro-teína animal. Mas comoconvencer o povo a comercarne de jumento? Na úl-tima quinta-feira foi rea-lizado um churrasco ten-do como estrela maior apolêmica carne de jumen-to. O tema ganhou as re-des sociais e até mesmoum generoso espaço noJornal Nacional, da pode-rosa Rede Globo. A carneagradou os presentes, e oevento acabou anulandoo impacto do lançamentodo programa governa-mental RN Sustentável,que destinará vários mi-lhões para solucionar ou-tros problemas da região.O jumento tão esquecidonas estradas da regiãopassou à condição de es-trela maior de um debatecaloroso. Se de um ladoencontram-se os defenso-res da nova alternativagastronômica, do outro,começam a aparecer ati-

vistas que defendem umateoria de base frágil parasalvar nosso contingenteanimal. Na ponta da lín-gua, o discurso de que éuma crueldade abater osjumentos para consumohumano. O que podería-mos dizer dos bilhões debovinos, aves, suínos e ou-tros animais que seguemo mesmo destino para ali-mentar nossa faminta po-pulação? Na defesa maisárdua surgem até mesmoalternativas para manteros pobres jumentos intac-tos da ''maldade'' huma-na. "Vamos diminuir osinvestimentos em máqui-nas e retomar o uso de ju-mentos na produção agrí-cola". Isso mesmo! Háquem defenda que é me-lhor manter os animais nabase do chicote do queutilizá-los em nossa ca-deia alimentar. Na cabe-ça do ser humano atéquando há a intenção depreservar, a maldade pa-rece aflorar. Em meio aopiniões divergentes, es-tá ficando de lado um dosprincipais pontos do deba-te. Vamos mudar hábitosculturais, eliminar riscosnas estradas e depois? Co-mo manter ativo um mer-cado de ocasião? Teremosjumentos suficientes pa-ra manter esta nova fa-tia de mercado? Ou esta-remos de olho apenas naextinção do risco que atin-ge nossas estradas? É pre-ciso que fique bem claroqual o objetivo desta ideiaque não pode ter uma co-notação meramente''zoonazista''. No fim, tal-vez estejamos apenas nabusca da solução para umproblema com a adoção deoutro. Seria uma covar-dia muito grande extin-guir o símbolo de todauma região, apenas parapôr fim a um problemaque na verdade existe pe-la própria incapacidadedo homem de valorizar oseu regionalismo. É pre-ciso ampliar o debate e sepautar na coerência. Afi-nal de contas, Luís Gon-zaga já dizia na longínquadécada de 1960 e pareciater razão. Na verdade, oquadrúpede se configu-ra como um problema,mas "O jumento é nossoirmão". Um bom domin-go a todos.

AO jumento é nosso irmão

Márcio Costa

Giro peloEstado

[email protected]

Justiça Federal realiza inspeçãoem processo que pede aumento de royalties de Areia Branca

Em andamento

Juíza busca conhecimento técnico do processo para embasar decisão

Dentro do processoem que a Prefeitura deAreia Branca processaa Agência Nacional dePetróleo, Gás Naturale Biocombustíveis –

ANP, a juíza federalEmanuela MendonçaSantos Brito, da 8ª Va-ra, realizou inspeçãono município de AreiaBranca.

Na ação, o Executi-vo areia-branquensepleiteia o aumento dorepasse de royaltiescom o argumento deque as instalações nas

quais há o escoamen-to da sua produçãomarítima de óleo e gásnatural, especifica-mente quanto às pla-taformas, seriam ca-racterizadas como deembarque e desem-barque.

A inspeção da ma-gistrada foi acompa-nhada pelos represen-tantes judiciais da Pre-feitura e da ANP, alémde um engenheiro e umtécnico da Petrobras,e, na qualidade de pre-posto, um engenheiroda Agência.

Nessa inspeção nãofoi possível analisar evisitar as instalações eplataformas. Com isso,a juíza promoveu umareunião onde todas aspartes envolvidas noprocesso se pronuncia-ram e expuseram osquestionamentos.

A magistrada desta-cou que o objetivo dainspeção era “primor-dialmente, buscar es-clarecimentos técni-cos, advertindo as par-tes não adentraremem discussão jurídicaou normativa”.

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Gerais 3www.omossoroense.com.br Domingo, 16 de março de 2014

Falta de sinalização próximo a escolas no bairro Barrocasaumenta risco de acidentes

Problema

Pais e diretores relatam que crianças já foram atropeladas na região

O trecho final da aveni-da Alberto Maranhão, pró-ximo à Indústria Farma-cêutica Amorim Ltda (In-dufal), no bairro Barrocas,região que concentra cincoinstituições de ensino,não conta com sinalizaçãode trânsito nem lombadaspara controlar o tráfegona região de grande movi-mentação de crianças.Pais, professores e direto-res demonstram preocu-pação e chamam a aten-ção para os riscos da fal-

ta de sinalização na via. "Essa semana, houve

um acidente com umacriança aqui. Ela ia passan-do e foi atropelada por umcarro. A sorte é que o mo-torista não vinha tão rápi-do, e nada de grave acon-teceu, mas eu fico com mui-to medo só de pensar nosmeus filhos passando poraqui todo dia", disse a do-na de casa Ana Maria Paes.

A diretora da EscolaSanta Elizabete, Lar daCriança Pobre de Mossoró,

irmã Ermelinda, ressaltaque o trânsito na avenidapiorou depois de asfalta-da a via. "Com esse asfal-to, a pista parece pista deFórmula 1. Os motoquei-ros passam aqui muito rá-pido. Como medida paraevitar acidentes, eu mudeia entrada dos alunos de lu-gar, em vez de entrar peloportão em frente à aveni-da, eles entram por umportão lateral, onde o trân-sito é menor", conta.

O secretário municipal

de Trânsito e Transporte,Charlejandro Rustayne,afirma que a sinalização daavenida depende da conclu-são do processo de licita-ção para escolher a empre-sa que irá realizar as obras.

"Já demos entrada como processo de licitação pa-ra a sinalização do centroe área expandida. Por en-quanto, aguardamos a con-clusão deste processo lici-tatório para podermos ini-ciar o trabalho de sinaliza-ção", disse o secretário.

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Social4 Domingo, 16 de março de 2014

Hoje o dia é todo dela, de aniversário, de homenagens, de abraços e mimos. Tita Amorim,querida e amada por todos! O abraço de Aninha

Fagundes representa todos os nossosAndré da Mata anda cantando e encantando pela cidade maravilhosa do Rio de Janeiro

Colorindo nosso mundo de pura alegria Adilza Holanda sempre de bem com a vida...

A empresária Claudinha Pinto compartilhando com ablogueira Liliane Oliveira as novidades da sua Oficialle.

Que

ntes

e F

rias

[email protected]

Fernandes

www.omossoroense.com.br

Dayvid Almeida deixaa banda de André Luvi napaz e segue carreira so-lo. Parceria de sucessoque com certeza valeupara todos!

Ana Priscilla Diascircula de visual novoby Marinaldo Rocha,que jogou uma franjalinda nas madeixas dabela.

Saudades do carinho dedona Luzete Andrade, dasresenhas da amiga Iz-abeline Mendonça e dasboas risadas de CiroRenne.

A nossa saúde é im-portante demais emuitas vezes deixam-os de dar a ela umaatenção especial. As-sim como nosso ambi-ente de trabalho, nos-sa casa, nosso corpotambém precisa deuma faxina. Então, va-mos lá fazer uma visi-ta básica ao nossomédico.

OBRIGATÓRIOO eleitor que deixar

de fazer o recadastra-mento terá o título can-celado, o que o impossi-bilita de tirar passapor-te, participar de concur-sos públicos, pedir em-préstimos em bancosoficiais e matricular-seem instituição de ensi-no superior, entre ou-tros impedimentos.Bom se ligar que é até odia 4 de abril.

EM FESTAO laboratório Cacim

conta cinco unidades emtoda a cidade. Mossoróganhou há 25 anos umlaboratório que ao lon-go do tempo se tornoureferência em análisesclínicas no interior doRN. No dia 31 destemês, o Cacim comemo-rará duas décadas emeia de serviços.

DIVERSÃOO parque aquático do

Hotel Thermas é umadas melhores opções pa-ra momentos de puro la-zer. Turistas e a popu-lação pode adquirir opassaporte para toda fa-mília e desfrutar de tan-tas maravilhas que o ho-tel oferece.

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Gerais 5www.omossoroense.com.br Domingo, 16 de março de 2014

Vagas não ocupadas nessa fase serão preenchidas com utilização da lista de espera

Candidatos convocados no PSV da Uern devem ficar atentos aos prazos

Matrículas para aprovados em primeira chamada da Uernserão nos dias 21 e 22 deste mês

PSV

Especialista avalia que vacinação contra o HPV representa avanço nas políticas públicas

Imunização

As matrículas institu-cionais e curriculares dosaprovados, em primeirachamada, no Processo Se-letivo Vocacionado (PSV)2014 da Universidade doEstado do Rio Grande doNorte (Uern) serão reali-zadas entre os dias 20 e21 próximos, nas secreta-rias dos cursos seleciona-dos pelos estudantes.

No ato da matrícula, osestudantes devem preen-cher um formulário pa-drão e entregá-lo junta-mente com duas fotogra-fias 3x4 iguais e recentes.Além disso, eles devem

apresentar xerox e origi-nal dos seguintes docu-mentos: Histórico Escolardo Ensino Médio (ou equi-valente); Certificado deconclusão do Ensino Mé-dio; Título de Eleitor comcomprovante de votaçãodas últimas eleições oucertidão de quitação elei-toral; Certidão de nasci-mento ou casamento; Car-teira de Reservista ou Cer-tificado de AlistamentoMilitar - quando for o ca-so -; Cadastro de PessoaFísica (CPF) e RG.

Os candidatos aprova-dos para o curso de Educa-

ção Física devem apresen-tar ainda um atestado mé-dico comprovando que es-tão em condições de reali-zar atividades físicas, comvalidade de três meses pa-ra a data de emissão. A Co-missão Permanente doVestibular (Comperve)destaca ainda que os dis-centes convocados na co-ta destinada à pessoa comdeficiência para ingressotanto no primeiro quantono segundo semestre leti-vo de 2014 deverão ser pre-viamente submetidos àavaliação da junta multi-disciplinar.

As vagas não ocupadasapós a primeira chamadados convocados serãopreenchidas com utiliza-ção da lista de espera. A re-lação dos classificadosnessa lista para segundae última chamada, quan-do for o caso, será divul-gada no dia 24 deste mês.A inscrição em lista de es-pera deverá ser feita úni-ca e exclusivamente no dia25 de março de 2014, a par-tir das 9h, através de for-mulário online. Nesse ca-so, a matrícula deve serrealizada no dia 28 demarço de 2014.

Na semana passadafoi iniciada a campanhade vacinação contra o Pa-piloma Vírus Humano(HPV) nos postos de saú-de de todo o Rio Grandedo Norte. A medida foianunciada pelo Ministé-rio da Saúde no ano pas-sado e tem como objeti-vo reduzir futuros casosde câncer de colo de úte-ro, cuja causa se dá, em70% dos casos, devido acontaminação por HPV.

O oncologista TiagoRego afirma que a cam-panha de vacinação re-presenta um verdadei-ro avanço nas políticaspúblicas de saúde no quediz respeito à prevenção.

Contudo, ele esclareceque a estimativa de re-dução nos casos de cân-cer é de médio prazo.

"A curto prazo, nósnão veremos diminuiçãonos casos de câncer de co-lo de útero devido à va-cina, porque estão sendoimunizadas meninas deaté 13 anos, então, atéque estas meninas che-guem à idade média deaparecimento desse tipode câncer, não teremoscomo contabilizar sehouve queda ou não nosurgimento da doença",disse.

O Sistema Único deSaúde (SUS) vai ofertara vacina quadrivalente,

que confere proteçãocontra quatro subtiposdo Papiloma Vírus (6, 11,16 e 18 - estes dois últi-mos subtipos são respon-sáveis por quase 70% doscasos de câncer de colo doútero em todo o mundo),durante todo o ano.

A meta é imunizar6.488 mil meninas emMossoró. O Ministérioda Saúde só oferece a va-cina a garotas de 11 a13 anos, antes do inícioda vida sexual, pois, apartir do momento quese tem relações sexuais,assume-se o risco decontrair HPV e a vaci-na é inútil em casos depessoas já infectadas

pelo vírus. Contudo, ooncologista Tiago Regoafirma que pessoas fo-ra da faixa etária desig-nada pelo Governo quetenham interesse em seimunizar contra o HPVpoderão pagar pelas va-cinas em clínicas da ci-dade.

"A vacina quadriva-lente também protegecontra as verrugas oucondilomas causadas pe-lo HPV, portanto, essavacina é indicada não sópara as mulheres, comotambém para os homens,pois previne contra ver-rugas no pênis, que po-dem causar câncer",aconselha Tiago Rego.

Luciano Lellys

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Cidades6 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

Campanha de vacinação contrao HPV deve imunizar quase400 meninas em Upanema

Mobilização

BNB disponibiliza linhas decrédito para projetos inovadores

Recurso

Governo alerta que meninas entre 11 e 13 anos devem ser imunizadas

UPANEMA – Inicia-da na segunda-feira, 10,a campanha de vacinaçãocontra o Papiloma VírusHumano (HPV), usada naprevenção do câncer decolo do útero, está sendodesenvolvida pela Prefei-tura de Upanema, pormeio da Secretaria Muni-cipal de Saúde.

O titular da pasta,Benjamin Bento, estimaque 399 meninas, de 11 a13 anos, devem ser vaci-nadas no município. Se-gundo o secretário Benja-min Bento, a vacina estásendo aplicada pelasequipes de saúde nas es-colas, onde se encontram

100% do público alvo.“Caso alguma menina

não seja localizada nas es-colas, o agente comuni-tário de saúde vai fazer alocalização para que a va-cina seja aplicada”, obser-vou ele. A enfermeira daEquipe de Saúde da Fa-mília I, Andrezza Tava-res, destacou que é impor-tante que todas as adoles-centes sejam vacinadaspara que seja feito umcombate rigoroso ao HPV.

Em parceria com a Se-cretaria de Educação, Cul-tura e Desporto, a Secreta-ria de Saúde fez o levan-tamento e a localização dopúblico alvo para solicitar

a quantidade de doses su-ficiente à Secretaria Es-tadual de Saúde Pública(Sesap). “As doses são no-minais, o que garante quetodas as meninas de 11 a13 anos serão vacinadas”,ressaltou Benjamin.

O Governo Federal, pormeio do Ministério da Saú-de, alerta que todas as me-ninas entre 11 e 13 anosde idade devem ser imu-nizadas contra o HPV, cau-sador de câncer de colo doútero. A primeira fase dacampanha, inédita nopaís, segue até 10 de abril.

A ação é promovida pe-lo Ministério da Saúde,em parceria com os gover-

nos estaduais e munici-pais. A vacina é ofereci-da pelo Sistema Único deSaúde (SUS) e tem eficá-cia de 98,8% contra o cân-cer de colo do útero.

Para garantir proteçãocompleta, a imunizaçãoocorrerá de forma esten-dida, em três doses. A se-gunda aplicação deve serfeita 6 meses depois daprimeira e a terceira, cin-co anos depois. A reco-mendação é de que os paisacompanhem as adoles-centes e levem a cader-neta de vacinação à Uni-dade Básica de Saúde(UBS) mais próxima desua residência.

NATAL– Empreende-dores que pretendemaliar crescimento econô-mico a projetos inovado-res podem contar com li-nha de crédito diferencia-da disponibilizada peloBanco do Nordeste, comrecursos do Fundo Cons-titucional de Financia-mento do Nordeste, oFNE Inovação.

A linha de crédito pre-vê financiamento parainovação de produtos, ser-viços e processos, marke-

ting de empreendimen-tos, desenvolvimento daindústria regional de soft-ware e das empresas deTecnologia da Informaçãoe Comunicação (TIC) epropriedade Intelectual.

A gerente de Meio Am-biente e Responsabilida-de Social do BNB, CássiaRegina Xavier, explicaque podem ser contem-plados com esse financia-mento, por exemplo, pro-jetos relacionados a tele-comunicação digital, me-

cânica, automação indus-trial, robótica, biotecno-logia, nanotecnologia, mi-croeletrônica, complexoindustrial da saúde, no-vos fármacos, medica-mentos, entre outros.

“Com essa linha espe-cial, o Banco do Nordestevisa ajudar e dar suporteàs empresas que inovamcom responsabilidade so-cial e sustentabilidade.É um incentivo àquelesque trabalham de formacriativa e inovadora pa-

ra o crescimento do Nor-deste e da sua economia,especialmente os labora-tórios de inovação”, decla-ra.

Dependendo do portedo empreendimento, oFNE Inovação financiaaté 100% do projeto, comtaxas de juros de 4,7% aoano, bônus de adimplên-cia de 15% para pagamen-tos em dia e prazo de até15 anos para quitar a dí-vida, incluindo carênciade 3 a 5 anos.

Equipes da Saúde estão indo às escolas, onde se encontram 100% do público alvo

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Opinião 7www.omossoroense.com.br Domingo, 16 de março de 2013

[email protected] Carlos

do InteriorNotícias

Enquanto a Justiça não decide sobrenovas eleições ou manter definitivamen-te Luciana Oliveira no cargo de prefeitade Baraúna, ela vai ganhando tempo ecolocando a administração para funcio-nar realizando ações que têm agradado àpopulação. Luciana aos poucos vai dan-do ritmo e aproveitando o tempo para im-plantar sua forma de administrar. O po-vo espera que continue assim.

ENQUADRAMENTOA briga nacional entre o PT e o PMDB pode aca-

bar resvalando aqui no Rio Grande do Norte, culmi-nando com a retirada da candidatura da deputadaFátima Bezerra ao Senado. Isso porque o PMDB ne-gocia essa hipótese em vários estados e o RN podeentrar nessa linha. Assim, Fátima passaria a apoiara candidatura do deputado Henrique Alves ao go-verno, mudando complemente o cenário atual. Temgente torcendo que abril chegue logo. Só nos restaaguardar para ver o que vai acontecer.

APOIO AO ESPORTEO vereador Aurinilson Filho (Dodó) tem feito sua

parte quando o assunto é esporte em Almino Afonso.Sempre tem se esforçado para apoiar os campeonatose dá suporte aos desportistas na doação de materi-ais esportivos etc. Mesmo com todas as dificuldades,o vereador tem procurado servir ao povo de sua cidade.Isso é trabalho.

GANH

ANDO

TEM

PO

E AGORA?Depois da decisão inesperada da juíza Clarissa Ar-

ruda, que cassou o prefeito de Serra do Mel, Fábio Be-zerra (Fabinho), do PMDB, a pergunta mais feita nacidade é essa. O povo está apreensivo e sem norte, atéporque, depois de uma eleição suplementar, uma deci-são como essa só traz problemas para o município, queestava no caminho certo, já que continuava a adminis-tração anterior e por isso não teve muita perda. Ago-ra retornam as interrogações e as brigas jurídicas quepodem ocasionar ainda mais instabilidade tanto polí-tica-administrativa como na área de segurança.

LANÇANDOA governadora Rosalba Ciar-

lini veio a Mossoró lançar o edi-tal do programa RN Sustentável.Ela escolheu sua cidade de origeme berço político para chamar maisatenção e informar que está vivana política, principalmente quan-do se trata de eleição suplemen-tar. O grande problema é que a go-vernadora prometeu demais noúltimo pleito e não cumpriu nada,o que dificulta a assimilação deseus conterrâneos em novas pro-messas.

REALIDADEMesmo o “RN Sustentável”

sendo uma realidade promissoraque deve sair do papel, o povo ain-da fica com o pé atrás, devido àsobras prometidas na campanhanão terem sido realizadas, tais co-mo: reforma do Nogueirão, refor-ma do Teatro, nova Central do Ci-dadão, reforma da rodoviária, Es-cola Técnica do Walfredo Gurgeletc. Por isso a governadora vai terque agilizar as novas promessas,inclusive a construção de um hos-pital universitário para o cursode Medicina que foi mencionado.Vamos aguardar o desenrolar.

RECURSOS GARANTIDOSPelo menos uma coisa é cer-

ta, os recursos estão garantidosatravés de um empréstimo jun-to ao BNDES. Agora só depen-de da agilidade e competência dogoverno para se transformar nu-ma realidade e beneficiar milha-res de pessoas em obras impor-tantes. Embora seja um poucotarde, se o governo conseguir em-placar essas obras, irá melho-rar muito sua imagem, não se sa-be se dará tempo até as eleições,caso a governadora seja candi-data à reeleição, o que no momen-to está muito indefinido.

NADA DE MELHORIAEntra ano, sai ano, e não vemos uma melhoria substancial na área de saúde no Brasil. Em

nosso Estado, também não tem sido diferente. A situação continua a mesma ou pior. Ir a umhospital público é sempre uma tortura. O sofrimento das pessoas e a falta de assistência são no-tórios na maior parte da rede de saúde.

Precisar da saúde pública e até mesmo privada hoje não está fácil. A superlotação, a ausên-cia de médicos plantonistas em algumas especialidades, a falta de leitos de UTIs, a falta de me-dicamentos, a falta de exames e outras deficiências têm se tornado rotina.

O grande problema é que as mesmas deficiências no sistema de saúde perduram por muitotempo e não vemos, pelo menos no curto prazo, a possibilidade de avanços significativos quemelhorem a situação crítica em que se encontra. Essa é uma realidade que temos que encarar.A população precisa cobrar mais de nossas autoridades, primordialmente novos investimentosna construção de hospitais para aumentar o número de leitos, bem como melhorar a estruturaatual que está muito aquém da necessidade.

Isso porque da forma como está não pode continuar. É necessário os governos levarem maisa sério essa área, acompanhando sua evolução, haja vista que a população cresce e os investi-mentos não são realizados na mesma proporção, o que se torna inevitável à demanda superara oferta.

Enquanto nossos governantes ficarem só no discurso e não agirem, priorizando a saúde, di-ficilmente haverá uma mudança que atenda os anseios da sociedade. Infelizmente da forma co-mo está, só vislumbramos mais sofrimento, principalmente dos mais necessitados. Essa é amais pura verdade.

INSTABILIDADEA cidade de Serra do Mel vi-

ve uma instabilidade sem ta-manho seja na área política ouna de segurança. Depois de teruma cassação do prefeito elei-to, Manoel Cândido, do PT, pornão ter conseguido registro decandidatura e ter realizado no-vas eleições agora a juíza Cla-rissa Arruda cassa novamenteo prefeito eleito na eleição su-plementar Fábio Bezerra, quevai recorrer ao TRE para semanter no cargo. Agora reco-meçou tudo de novo. A cidadevive seu pior momento depoisda emancipação.

Deputado Henrique Alves continua seu trabalhopara viabilizar candidatura ao governo

Equipe atuará nos preparativos da eleição que definirá o novo comando da entidade

Portaria define comissão que dirigirá processoeleitoral interno do Coren do Rio Grande do Norte

Transição

NATAL/INTERIOR –O Diário Oficial do Esta-do (DOE) de quinta-feira,13, publicou cópia da Por-taria nº 24/2014 emitidapela diretoria do ConselhoRegional de Enfermagemdo Rio Grande do Norte(Coren/RN), com sede emNatal, assinada pela pre-sidente e a secretária daautarquia, respectiva-mente, Alzirene Nunes deCarvalho e Jacinta Ma-

ria Morais Formiga.Por meio do ato citado,

ambas as dirigentes insti-tuem a comissão eleitoralna alçada do Coren/RN pa-ra a eleição interna da en-tidade. Foram designadospara compor a comissãoeleitoral os profissionais deenfermagem: Analúcia Fil-gueira Gouveia Barreto,presidente; Justa Maria daMota, 1ª secretária; LorenaMara Nóbrega de Azevedo,

2ª secretária; Gerusia Be-zerra da Costa, vogal.

Compete à comissão pla-nejar, coordenar, organizare supervisionar os atos elei-torais e procedimentos elei-torais inclusive a materia-lização e guarda dos autosdo processo eleitoral e deseu suplementar, obser-vando no que for aplicávelas normas e procedimentosde protocolo, processo, ar-quivo e tramitação dos au-

tos conforme a Resolução nº340/2008 e nº 428/2012 doConselho Federal de Enfer-magem (Cofen)

Decidir sobre os reque-rimentos de inscrição dechapas e demais questõesincidentais deferir ou inde-ferir requerimentos de suacompetência formuladosdurante o processo eleito-ral, julgar impugnações,emitir relatórios conclusi-vos sobre matérias de sua

competência e postas a suaanálise; expedir editais,instruções e portarias re-ferentes ao processo e pro-cedimentos eleitorais.

CONCLUINDO Dar publicidade do dia,

horário, local e normativasdas eleições pela rede mun-dial de computadores;manter a disposição dos in-teressados, cópias de todasas normas e instruções que

regulam o processo eleito-ral; organizar o processo devotação; dar ampla divul-gação de todos os assun-tos pertinentes às eleições,utilizando meios, tais co-mo: jornais, informativos,sítios eletrônicos, mala di-reta para os inscritos e qua-dro de avisos em suas se-des e suas subsecções; e,decidir as questões omis-sas referentes ao proces-so eleitoral.

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Cidades8 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

Verso e Prosa

DELEGACIA DE MACAU...

A culpa aí é de quem?Fico aqui tumultuadoA culpa é de quem passouDeixando alguém assaltadoLadrões com muita coragemCriam aqui uma nova imagemSe é pego, fica amarrado

Se for prender cada umQue bota a arma na mão E assalta por brincadeiraE assalta por vocaçãoTirando a feira da ceiaPode arrochar na cadeiaPorque aqui só tem ladrão

Se for prender os menoresQue cometeram infraçãoQue assaltam e batem carteiraNa praça da convençãoOnde o povo se aperreiaPode construir cadeiaPorque aqui só tem ladrão

E essa culpa é de quem?Do roubo desenfreadoCela vazia não temÉ tudo tumultuadoSe continuar roubandoVai continuar ficandoMuito detendo amarrado

(Lalauzinho de Lalau)

[email protected] Júnior

VaqueiroClube do

Vaquejada em IpanguaçuA 2ª Vaquejada do Parque Manoel

Avelino abre o circuito Assovale. Nos dias21,22 e 23 deste mês a cidade de Ipan-guaçu vai distribuir R$ 12 mil em prêmiose no forró a festa fica por conta de Zé San-foneiro e Zé Filho e forrozão Deixe comNós. Vaquejada promete uma boiada se-lecionada e um show de organização.

Circuito Selaria do GambiaA final do Circuito Selaria do Gambia

se dará na cidade de Apodi, no sítio Pon-ta D'Água, nos dias 5 e 6 de abril, com R$8.000 de premiação. A vaquejada contarápontos como a primeira etapa do circuitono ano de 2014. Rita de Cássia e Toca doVale vão animar com muito forró.

Vaqueiro noPorcino Park Center A pancadinha é essa

Kakazinho, aniversariante da semana

Carne de jumentoArrepare meu padim Ciço,

essa nova invenção, um doutormagistrado propõe uma refei-ção, no menu tem jumento, pa-ra quem é detento vivendo naprisão. Tudo querem fazer pa-ra do jegue se livrar, já quise-ram até vender, para China ex-portar, agora fazer refeição, dojegue do sertão, isso eu nuncaouvi falar.

(Jadson Xavier)

Leilão Haras São Francisco

No dia 10 de abril, a Fazen-da e Haras São Francisco, Sal-vador (BA), realizará seu lei-lão com cavalos quarto de mi-lha de alta qualidade e linha-gem campeã. A transmissãodesse grandioso evento seráfeita pelo Agro Canal, a partirdas 19 horas.

Cavalgada e pega de boi em Patu

No dia 21 deste mês tem atradicional pega de boi no ma-to na cidade de Patu, uma opor-tunidade para retornar ao pas-sado quando os bravos vaquei-ros enfrentavam os xique-xiques em busca do boi ''bar-batão''. Já no dia 23 de marçotem a romaria dos vaqueiros aoSantuário do Lima, em uma be-la cavalgada, e o Clube do Va-queiro marcará presença.

Primeiro semestre terá 11.217 vagas disponibilizadas pelo país

Pescadores de Assú terão acesso adois cursos ofertados pelo Pronatec

Capacitação

ASSÚ – Por intermé-dio do Programa Nacio-nal de Acesso ao EnsinoTécnico e Emprego (Pro-natec), do Governo Fede-ral, estarão sendo dispo-nibilizados dois cursos di-rigidos aos pescadores domunicípio do Assú. Serãoofertados pelo Pronatecos cursos de Aquiculturae Beneficiamento do Pes-cado.

A informação é trans-mitida pela presidente daColônia de Pescadores Z-20, Sônia Maria de Fran-ça, “Sônia da Pesca”,adiantando que tal pro-gramação começará apartir do dia 28 deste mês.As atividades didático-pedagógicas de ambos oscursos ocorrerão na co-munidade rural de PortoPiató.

Na citada povoação,registrou a dirigente,

ocorrerão as aulas teóri-cas e práticas dos dois cur-sos. A presidente da orga-nização de pescadores fri-sou que, após esta primei-ra etapa de cursos, outrosestão sendo preparadospara igualmente seremoferecidos aos pescadoreslocais, compreendendooutras áreas onde a ati-vidade da pesca é exerci-tada.

EXPANSÃO“Sônia da Pesca” con-

tou que o Ministério daPesca e Aquicultura e oMinistério da Educaçãovão ampliar o número devagas para pescadores eaquicultores nos cursosoferecidos pelo Pronatec.

Neste primeiro semes-tre serão disponibilizadas11.217 vagas em 23 esta-dos. Já no segundo semes-tre, a previsão é de que to-

Pescadores são contemplados com treinamento

dos os estados sejam con-templados. Serão oferta-

das vagas em 18 modali-dades de curso.

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Gerais 9www.omossoroense.com.br Domingo, 16 de março de 2014

xemploO Complexo Educacional Pe. João Penha Filho recebeu, na última quinta-feira ,13, os alunos

do 2º período de Educação Física da Uern de Mossoró. Sob o comando do coordenador do cur-so Hideraldo Santos, os alunos do curso promoveram o dia inteiro de atividades físicas paraos alunos da escola juntamente com a Coordenação Cultural e Esportiva do Complexo. A di-reção da escola deu início às atividades com a recepção no Teatro Nossa Srª da Conceição.

[email protected]

Almeida

E

ÁguaNotícia boa para o homem do

campo e que traz menos preocu-pação para quem mora na cidadee convive com o fantasma da escas-sez de água. Dados do monitora-mento realizado pelo Dnocs na bar-ragem Armando Ribeiro Gonçal-ves apontam que o volume d’águado reservatório aumentou 1,8 mi-lhão de metros cúbicos de quinta-feira, 13, para essa sexta-feira, 14.

Mais do mesmoO volume era de 772,472 mi-

lhões. Hoje pela manhã estava em774,296 milhões de metros cúbi-cos. Com isso, o reservatório pas-sou de 32,19% para 32,26% de suacapacidade máxima de acumula-ção d’água, que é de 2,4 bilhões demetros cúbicos. A cota, que era de42,56 metros, passou para a cota42,58. Um aumento de dois centí-metros em 24 horas.

Alô, alôO Tribunal Regional Eleitoral

do Rio Grande do Norte (TRE/RN)iniciou quinta-feira (13) o recadas-tramento biométrico no municí-pio do Assú. Os eleitores da 29ª Zo-na Eleitoral estão sendo atendi-dos no Ginásio Arnóbio Abreu, on-de foi montada uma estruturacomposta por 31 kits biométricos.A capital do Vale tem 40.447 elei-tores cadastrados. O TRE estipu-lou até o dia 12 de abril para o tér-mino do recadastramento.

Amanhã será de duplacomemoração paraAlline Milliane, quecomemora idade nova eabertura da sua La Vie

Daniel Dantascom a sua

Trisana nos embalos do

camarote Jardim

Hoje é diacomemoraridade nova parao casal Sinara eNeto Gamarra,que recebem os vivas defelicidade da coluna

Hoje, os nossos parabéns vão para o nosso atleta Mister

RN Bruno Mooneyhan

IniciativaReunião de preparação para a 2ª CNPDC

aconteceu na Câmara Municipal de Macau,na última quinta-feira, dia 13 de março. Umdos objetivos da reunião é avaliar e apre-sentar a implementação das diretrizes apro-vadas na 1ª CNDCAH, promovendo, incenti-vando e divulgando o debate sobre novos

paradigmas para a proteção e a Defesa Civil.

CaosA triste realidade prisional de Macau cha-

ma atenção de toda a imprensa norte-rio-grandense. Diante dos fatos, o major Caste-lo Branco deixou claro que os 12 presos queestavam sendo mantidos no corredor da de-legacia de Macau foram encaminhados paraunidades prisionais do Estado na última terça-feira,11.

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OliveiraSinalização urbana

Graças a uma parceria com o Detran,a Prefeitura de Areia Branca revitalizoua sinalização de ruas e avenidas doperímetro urbano da cidade. Essasinalização fornece informações aosusuários das vias públicas (condutoresde veículos e pedestres) para ordenar ofluxo do tráfego, aumentar a segurançae fluidez do trânsito.

Plenária do PHSA cúpula do PHS de Areia Branca es-

tá se articulando para participar nopróximo dia 29, da Plenária Estadual doPHS, que acontecerá em Natal. Na pau-ta, as eleições 2014, com ênfase para acampanha proporcional nos municípiosonde o partido vislumbra perspectiva deêxito nas urnas deste ano.

Nome em alta Sobre o PHS de Areia Branca, o nome

do ex-prefeito Manoel Cunha Neto,"Souza" (PHS), continua bem cotadopara conquistar uma cadeira na As-sembleia Legislativa. O pré-candidatovem recebido apoios espontâneos im-portantes em diversas cidades da região.

Padre Cezar Por iniciativa do presidente da Casa,

Sandro Góis, a Câmara Municipal deAreia Branca aprovou Moção de Aplau-so ao novo pároco da cidade, padre CezarTeixeira, pela repercussão do trabalhoque vem desenvolvendo junto à comu-nidade católica areia-branquense, comênfase para os casais e jovens paro-quianos.

Musa da Copa O site Zona Fashion, do promoter Afrânio Mesquita, es-

tá selecionando um timaço de belas areia-branquenses querecebem o título de Musa da Copa 2014. Uma das

escaladas, com méritos, é a estudante Mirley Coelho, queesbanja beleza. A foto é de Waltemberg Pereira.

Contagem regressiva Será dia 22, a partir das 23h, na Tropical Casa Show,

o show do ano com o cantor e compositor Peninha, umdos grandes nomes da MPB. A cidade de Areia Brancaestá na expectativa desse grande evento, com perspec-tiva de lotação na Tropical. Adquira sua mesa ou sen-ha, pois a procura é intensa.

Idade nova No último dia 12, a simpática e sempre elegante Keda

Santos comemorou idade nova ao lado de familiares e ami-gos. Ela é esposa do comandante da Polícia Militar em AreiaBranca, capitão Jailson Andrelino.

Inclusão digital O presidente do Legislativo areia-branquense, Sandro

Góis, está trabalhando firme no projeto de ampliaçãodo Telecentro de Informática da Casa. Com os novos com-putadores, a unidade vai proporcionar uma melhor prestaçãode serviços à comunidade por meio de cursos gratuitos.

Saúde em alta Ações de impacto e investimentos significativos feitos pela prefeita Luana Bruno estão dotan-

do a cidade de um sistema de saúde pública com qualidade. Na semana passada, Luana rece-beu cinco novos médicos contratados para atender nas zonas urbana e rural. São eles: Ricar-do Solano, Leandro Magno, Bruno Pinheiro, Alessandra Firmino e Tallys Dantas. Já estão naativa.

Moção de aplausos Iniciativa do vereador Aldo Dantas, o Legislativo

aprovou Moção de Aplausos aos empresários ZudimarMaia e Medeiros Maia pelos investimentos feitos nacidade, como o mais recente, a instalação de ummoderno posto de combustíveis. Homenagem justa!

“Mais Médicos” O secretário de Saúde de Areia

Branca, Bruno Filho, recebeu nasexta-feira as médicas cubanasMilkades Villalon e YadelmisPelaiz, por meio do Programa"Mais Médicos", do GovernoFederal. Desde que a assumiu asecretaria no mês passado, BrunoFilho vem dando nova cara à saúdepública no município.

Cidades10 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

LucianoAreia Branca

DEST

AQUE

S

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Cláudio Palheta Jr.Editor do Universo

Atravessar a praça Vi-gário Antônio Joaquim,no centro de Mossoró, pro-voca em todos aquelesapaixonados pela arte, etambém em quem sequeraprecia teatro, uma sen-sação no mínimo desola-dora. O Teatro LauroMonte Filho, um dos prin-cipais espaços da culturapotiguar,permanece fe-chado e abandonado pe-lo poder público.Aguardando obras desde2012, a situação do espa-ço tem deixado a classe ar-tística revoltada.

A epopeia do TeatroLauro Monte começa noano de 2008, quan-do o espaço é fe-chado por contada situação pre-

cária de sua estrutura. Aatriz Camila Paula contaque sua última apresen-tação no teatro aconteceuem 2006, e que pouco an-tes de seu fechamento, oespaço estava tomado pormorcegos e pombos, quehoje são os principais mo-radores do prédio.

Somente em setembrode 2012, em meio a umaintensa campanha eleito-ral para a prefeitura, oGoverno

do Estado anunciou a or-dem de serviço para as o-bras do teatro, realizan-do um grande evento comdireito a maquete espe-cial com o projeto de refor-ma e convite para os prin-cipais grupos da cidade acomparecerem ao evento.

Na ocasião, o Movi-mento Ventania, que reú-ne uma série de artistas,recusou o convite paracomparecer à inaugura-ção das obras, e enviouuma nota criticando a

postura dos go-v e r -

nantes para com o teatro."(...) aguardamos convi-te para nos fazermos pre-sentes no início das obrasdo Teatro Estadual Lau-ro Monte filho, bem comoem sua reinauguração",afirmava a nota, recusan-do participação na assina-tura da ordem, lembran-do que outras promessasde reforma já haviam si-do descumpridas.

Segundo Dionízio doApodi, diretor de teatro eum dos participantes doMovimento Ventania, naépoca o grupo foi taxadode inimigo da arte, e in-

sultado pela popu-lação e

mídia. "As obras do teatroestavam previstas parainauguração no dia 30 desetembro de 2013, e nósnos comprometemos a es-tar presente lá, massabemos que não ia acon-tecer nenhuma inaugura-ção", relembra Dionízio.

Hoje, quase dois anosdepois da ordem de ser-viço ser assinada, as o-bras do Teatro LauroMonte Filho permanecempraticamente paradas.Os tapumes que cercamo teatro carregam osdizeres "Teatro abando-nado", pichado em letrasgarrafais, e exprimem osentimento da populaçãosobre o destino da obra.

"Eu acho que es-se teatro é um sím-bolo de todo o des-caso que a arte élevada em Mosso-ró, e como nossosgestores, inde-pendente de par-

tidos, não tem

nenhum compromissocom a arte e a cultura daregião", comenta Dioní-zio do Apodi, que aindadiz que recentemente aempresa responsável pe-la obra do teatro retiroutodos os equipamentosdo local, dando a enten-der que não há possibi-lidade de continuaçãodas obras neste ano.

De acordo com a asses-soria de comunicação daFundação José Augusto(FJA), que administra asobras do Teatro LauroMonte Filho, existem doispagamentos em atrasocom a empresa responsá-vel, porém nada que in-viabilize o contrato coma companhia. A fundaçãodisse desconhecer os reaismotivos da paralisação,mas confirmou que umareadequação no projetoda obra provocou algunsatrasos.

Abandonado

A situação do teatro temprovocado a revolta de in-ternautas nas redes so-ciais. Muitos fãs de teatroe artistas têm divulgado omanifesto do grupo Venta-nia, à época da liberaçãodas obras, que repudiava oevento, e que lembrava queo teatro não ficaria pronto

no prazo prometido. Alguns internautas

questionam o governo pe-lo atraso, afirmando quehouve má-fé da gestãoestadual ao criticar os ma-nifestantes e apresentaruma obra, inclusive commaquete, e não se respon-sabilizar pela entrega, no

prazo correto. "Parece ce-nário de filme de terror",diz um dos manifestantes,referindo-se ao triste ce-nário da obra.

Outro fato inusitado éque a foto do projeto doteatro, que apresenta umabela projeção do teatro,com a frente totalmente

revitalizada, se tornouuma das principais ima-gens de protesto dos ma-nifestantes. Os questiona-mentos que ressoam gi-ram em torno do porque oteatro não foi reaberto e se2014 permanecerá sem areabertura do emblemáti-co espaço.

Teatro Lauro Monte Filho amarga esquecimento do poder público e provoca revolta de artistas

Protestos cobrandoteatro repercutemnas redes sociais

Espaço, que aguarda reforma desde 2006, sobrevive em meio a pichações de protesto

MOSSORÓ-RN - DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014

PÁGINA 6UNIVERSOA atriz, poetisa e militante

fala sobre o cenário cultural de Mossoró e das

perspectivas para a cidade.

CAMILA PAULA

Cacau

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cordelista e poetaAntônio Francisco,que assina os versos aolado, faz parte de um

seleto time de escritores que de-dicou e dedica a vida a recon-tar parte da história de Mosso-ró através da delicadeza das pa-lavras versadas. O Dia Nacio-nal da Poesia, que foi comemo-rado na última sexta (14), reme-mora e prestigia um pouco danobre arte de encantar e can-tar anseios, que há tanto acom-panha a história da cidade.

"Eu sempre fiz poesia bus-cando o básico da vida. O mun-do é tão conturbado, tão apres-sado, e ainda assim as pessoasme reconhecem nas ruas co-mo poeta. Para mim, poesia ése humanizar, hoje estamosmuito distantes de sermos hu-manos", comenta AntônioFrancisco, que se emociona aofalar do reconhecimento desua poesia.

Antônio comenta que o atu-al cenário da poesia mossoroen-se é muito favorável, com omaior crescimento no númerode novos poetas, maior reconhe-cimento e aumento no públicoleitor. "Não tem preço ver o ca-rinho dos populares, aqui ou emqualquer lugar do país quevou", conclui o escritor.

O poeta José Lima Jr. relem-bra que a escola pode ter um pa-pel na popularização da poesia,quando abre diálogo "O meu fa-

zer poético repousa numa car-ga máxima de significado e dereflexão. Em meio ao cresci-mento das cidades e da corre-ria do dia a dia é imprescindí-vel se criar o hábito da leiturade poesias, conjuntamente coma sua escrita. A escola poderiaser um espaço que estimulas-se tal prática"

É incontável o número depoetas que participaram daconstrução e desenvolvimen-to da poesia em Mossoró, e oque se pode afirmar certamen-te é que a expressão artísticapermanece viva e desespera-da por novos caminhos e novasperspectivas. A poetisa Raya-ne Medeiros, que vem de umanova safra de escritores, co-menta que mesmo com a pres-sa do cotidiano, a poesia con-tinua a ocupar posição sobera-na em sua rotina.

"Eu diria que o dia da poe-sia, é mais pra lembrar aos de-mais que ela continua existin-do. A sociedade anda tão ocu-pada com seu trabalho, sua ro-tina doméstica, que não a per-cebe. Ela está nos muros, nopiso sujo, na roupa estendidano varal. A poesia está no ôni-bus lotado de trabalhadores,nos garis limpando a rua quenunca para; no barulho dos car-ros apressados... a poesia estáem tudo! Ao menos uma vez noano, ela precisa ser notada portodos", ressalta a poetisa.

O colaborador do Universoe poeta Clauder Arcanjo afir-ma que Mossoró é uma das ci-dades do Estado que mais re-vela poetas e permite que e-les exponham seu trabalho.Segundo ele, o papel dos jor-nais nesse processo é mui-to importante, visto queabre espaço para que os jo-vens escritores se vejam pu-blicados. Ele ressalta quea poesia é um ingredientefundamental de seu dia-a-dia, permitindo que a dure-za da realidade não se torneuma verdade inabalável.

"Neste mundo tão racio-nalista e tão mercantilista apoesia tem sido para mimuma válvula de escape. Umaforma de ver a realidade, o co-tidiano, com maior sensibi-lidade e menos pressa e prag-matismo", afirma o escritor,que faz parte da AcademiaMossoroense de Letras(Amol).

Na semana em que se co-memora o Dia Nacional daPoesia, quando diversas ati-vidades e intervenções sealicerçam e divulgam estaforma de arte, é fundamen-tal ter olhos para a sutilezae importância dos versos.Diria o poeta maranhenseFerreira Gullar que "todopoema é feito de ar", cabe acada um dar vida e forma a es-se sopro de inspiração.

É dia de Poesia!Comemoração

Poesia2 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

ARTESANIA CABOCLAClauder [email protected]

A mão que molda a moringa,molda panela, alguidar,até que a Morte a libertedesse ofício de moldar.Deífilo Gurgel, em Os bens aventurados

Chocalhos, penicos, tramelas,cachimbos, tamancos, gamelas,cercas, pandeiros, peitoral...Na minha terra, ó gente,havia tanta artesania real:louças, bacias, panelas,arreios, gaiolas, canecas...E eu, coitado, não compreendo,porque não sou poeta artesão.A força dos caboclos fugiu-me,quis morada no meu peito, em vão.

MORADA DO SORRISOFátima [email protected]

O sorriso que delineia a bocaContraindo o corpo de emoção,Não mora onde parece...É uma doce ilusão.

O sorriso pintado no rostoEscorrendo pela face...Nela não faz morada,Nos engana. É disfarce!

O sorriso que acende a vidaFazendo-a encantada...Este que pulsa do coraçãoÉ no olhar a sua morada.

MendicânciaKaroliny Martins

Eram dois estranhos,Tremendo na alameda.Então, por necessidade, recostaram-seEntre farrapos e incertezas.

Eram dois estranhos,Agarrando no escuroA solidão reconhecida.

Dois estranhos,Em seus recônditos mundos,Lutando suas lidas.

No imprevisto da chuva,A dor partilhadaEntre panos e sonhos.

No correr dos minutos,Os olhares vagos.Inacessíveis. Mudos.

Eram dois iguais.EmpedernidosNa confluência dos dias,Inquietos e divagantes.

Naquela noite fria,Uniram medosE driblaramMais uma corda bamba.

Eram dois íntimos desconhecidos,Aferrados pela circunstância.Vivendo o momento.Acompanhando a dança.

Lentamente, passara o mau tempo.E vislumbraram um ao outro, tristonhos.E distinguiram o destemperoDa familiar distância.

Novamente, aproximaram-se, inseguros.Aproveitaram o ensejo,Admitiram o desejoE apegaram-se à lembrança.

O QUE FAZER?Joselito dos SantosSalvador-Bahia

Na tua ausência tudo em mim se perde,Na tua presença eu me encontro perdidoNão sei o que acontece quando te vejoAlguma coisa muda, nem pareço comigo.

É edifício revelar em versos ou poesiasA mensagem que meu coração traduzPasso segundos, minutos, horas e diasTentando descrever, mas nada evolui.

Posso parecer dramático quando faloMas não aprendi fazer diferenteSou cem por cento amante e não caloMeu coração, quando falo da gente.

TUDOAriany Do Vale

para minha mãe Altina Neta do Vale

De você eu vime sou uma partedo seu serque ando por aíàs vezes por caminhosescuros e outras nãomas sei que pra semprevou ter sua mão pra me apoiar ou me ajudar.A quantidade de estrelasno céu não se comparacom o tamanho da vidaque sinto por você.Sim, vida...porque é muito mais do que todo o meu amoré a minha vida inteira.Eu não sei viver sem você e se um dia forprecisonada mais terá cor.Eu te amo, minha mãee não poderia ter outramelhor do que você.Você é a melhorporque já nasci suae você minha

Em meio à dureza do cotidiano, poesia sobrevive

O"Vi num barraco de lonaUm fio de esperança,Nos olhos de uma criança,De um pai abandonado,Primo carnal do pecado,Irmão dos raios da lua,Com as costas seminuasTatuadas de caliça,Pedindo um pão de justiçaDo outro lado da rua"

A casa que a fome mora (fragmento), Antônio Francisco

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O adventocada vezmaior da tec-nologia alia-da à pressadas grandes

cidades temengolido al-

gumas profis-sões, que em de-

saparecido, ou namelhor das hipóteses,tem se tornado escas-sas. Os salões de bar-bearia, tão comunsem tempos passa-dos, são raridadeem Mossoró, mas

ainda reúnemum público

fiel, que seencontra

para fazer a barba, to-mar uma boa xícara decafé e relembrar velhashistórias.

Fazer a barba é tidopor muito barbeiros co-mo uma forma de arte,uma expressão do maisfino cuidado e dedicação,visto os riscos que manu-sear uma navalha afia-da incidem em quemsenta nas tradicionaiscadeiras giratórias. Ocusto do barbear, tido co-mo pouco acessível, e omaior número de opçõespessoais para se fazer abarba, são tidos como osgrandes vilões deste ser-viço.

O grande exemplo daresistência das barbea-rias em Mossoró talvezseja o Salão Paraíba. Si-tuado no centro da cida-de, o salão ainda res-guarda os mesmos tra-ços que tinha quando foiinaugurado há 45 anos,desde ao ultrapassadoletreiro, com o nome dolocal, às cadeiras, queapesar de novas, aindacarregam o charme dostempos áureos da bar-bearia em Mossoró.

Luzimar Barreto, do-no do local, conta que oSalão Paraíba tem so-brevivido ano após anosempre resguardando osclientes fiéis que fez. Pa-ra ele, fazer a barba é umtrabalho complicado,que exige um carinho ecuidado especial, e issosempre foi um fator queencareceu o trabalho,afastando alguns fre-gueses.

"As barbearias estãodiminuindo, pratica-

mente acabando, fa-zer a barba é conside-

rado caro, pois é umtrabalho diferen-

te do corte de ca-belo, que émais rápido esimples. Épreciso terb a s t a n t e

cuidado para não pro-mover nenhum corte",comenta Luzimar, expli-cando um dos motivospara o fechamento dasbarbearias na cidade.

O barbeiro relembraque apesar das dificulda-des, o futuro de seu salãoparece não estar compro-metido. "Ainda temosvários clientes, que com-parecem sempre, parafazer a barba e conversartambém, na verdade pa-ra mentir, que é a prin-cipal especialidade des-sas figuras", afirma osorridente Luzimar, res-saltando os bons resul-tados que sua barbeariatem até hoje.

As barbearias sãosímbolo de uma épocasaudosa, onde os salõeseram espaço de reunião,de confraria de amigos,mas também de figurasimportantes da política,os barbeiros eram, alémde tudo, confidentes econselheiros, que sa-biam importantes segre-dos da cidade e do esta-do. Hoje, parte deste bri-lho se foi, mas as boashistórias, causos e ami-zades de barbearia per-manecem firmes e for-tes, entre as navalhadase sorrisos destes barbei-ros.

Variedades 3www.omossoroense.com.br Domingo, 16 de março de 2014

Geraldo [email protected]

intransigên-cia da Igreja Ca-tólica para com

a Maçonaria no passa-do fez surgir, em Mos-soró, alguns casos inu-sitados. Bispos de di-versas dioceses do Bra-sil dirigiram aos páro-cos cartas pastoraisproibindo-lhes, entreoutras coisas, casaremmaçons, batizaremseus filhos e consentirque fossem padrinhosde crianças. E foi essaintransigência da igre-ja que fez surgir os fa-tos que passamos anarrar:

Em 1873, quandonasceu o terceiro filhodo casal Jeremias daRocha Nogueira, fun-dador do jornal "OMossoroense" , e Iza-bel Benigna da CunhaViana, os pais resolve-ram que o menino de-

veria se chamar JoãoBatista da Rocha No-gueira. E assim pen-sando, dirigiram-se àigreja para batizá-lo,convidando para pa-drinho Targino No-gueira de Lucena. Nes-sa época, o pároco damatriz era AntônioJoaquim Rodrigues,vigário colado da Fre-guesia de Mossoró, de1844 a 1894, e chefe doPartido Conservador.O vigário Antônio Joa-quim, claro, não acei-tou batizar a criança,pois sabia que o pai e opadrinho eram ma-çons. Diante da recu-sa do vigário, o pai le-vou o menino à LojaMaçônica 24 de Junho,onde o mesmo foi sim-bolicamente batizadocom o nome daqueleque acreditavam ser opatrono da Ordem Es-

cocesa Antiga e Aceita,São João da Escóssia.E assim, o terceiro fi-lho de Jeremias da Ro-cha Nogueira ficousendo João da EscóssiaNogueira, embrião deuma família que con-ta hoje centenas dedescendentes radica-dos em vários estados.

Outro caso bastantecurioso ocorreu em1882, envolvendo ain-da o vigário AntônioJoaquim. O maçom Jo-sé Paulino Campos deOliveira, desejandocasar-se e sabendo queo vigário não concorda-ria em celebrar o casa-mento, teve uma ideiae tratou de botá-la emprática. E foi assimque por ocasião deachar-se o padre cele-brando a missa con-ventual, declarou emvoz alta e inteligível,

perante todos que es-tavam presentes, querecebia em casamentopor sua legítima mu-lher, dona FilomenaNepomecena, fazendoela também igual de-claração que recebiaaquele, por seu legíti-mo marido. Consulta-do o bispo da diocesesobre o assunto, esteconsiderou-os legiti-mamente casados.

Seguindo fielmenteas recomendações daIgreja, o padre AntônioJoaquim continuou serecusando a casar osmaçons sem que primei-ro estes se confessas-sem, abjurando a cren-ça. Por isso, em 1883,quando aqui chegou opastor evangélico norte-americano De LaceyWardlaw, aproveitoupara realizar alguns ca-samentos de maçons.

Quando do movi-mento abolicionista de1883, em Mossoró, mo-vimento esse surgidono seio da Maçonaria,o vigário Antônio Joa-quim tomou parte, em-bora de maneira dis-creta. E não podia serdiferente. Era favorá-vel à libertação dos es-cravos, mas devido aoseu posicionamentojunto aos maçons, nãopodia participar ativa-mente. Manteve, pois,um comportamentocoerente, sereno, irre-versível. Até mais doque coerente, sua posi-ção representava a dis-ciplina da doutrina daIgreja Católica, entãodefinida em documen-tos do Vaticano. A lu-ta aberta entre as duasinstituições - a Igrejae a Maçonaria, - nãolhe dava ensejo para

fugir ao cumprimentodo seu voto sacerdotal.É sabido que desde1738 que a Maçonariavinha sob o interditoda Igreja colocada sobo rigor da Lei Canôni-ca.

Afinal, o movimen-to abolicionista mosso-roense foi bastanteeclético, pois conse-guiu juntar, sob asmesmas aspirações, aMaçonaria, a IgrejaCatólica através do vi-gário Antônio Joa-quim, e a Igreja Evan-gélica através do pas-tor De Lacey Wardlaw,que compareceu à me-morável sessão de 30de setembro, tomandoparte nos seus traba-lhos, fazendo até umdiscurso, o que o tor-nou merecedor demenção na Ata redigi-da por Almino Afonso.

A Igreja Católica e a MaçonariaA

Barbeiros sobrevivem ano após ano mantendo velhos costumes alimentados pela nostalgia de momentos áureos

No Salão Paraíba ospersonagens mais im-portantes, sem nenhu-ma dúvida, são os bar-beiros, que há anos cor-tam barbas e acumulamhistórias. Na barbaria,três funcionários se des-tacam, pois apesar da di-ferença de idade aindadividem as mesmas na-valhas e causos do salão.

O barbeiro Luiz Car-los conta que entrou nosalão em 1986, ele rela-ta que sempre usou mé-todos pouco convencio-nais para fazer a barbade seus clientes, o quenunca os afastou do sa-lão, incluindo em sua lis-ta de fregueses nomesreconhecidos da cidadee região.

"Comigo não tem es-sa de toalha quente não(risos), eu utilizo o bome velho álcool líquidopara abrir os poros ebarbear", comenta obarbeiro explicando oporquê da toalha térmi-ca no processo. Ele afir-ma que uma das pes-soas que rotineiramen-te vem se barbear comele é o prefeito de Tibau,Josinaldo de Souza, oNaldinho.

Aldenor Gomes éexemplo de alguém que

literalmente viveu daarte de fazer barba. Ohomem, que já possui acabeça recoberta de ca-belos brancos, trabalhano salão Paraíba há 44anos, e conhece pratica-mente todas as históriasque circundam o local."Não tem possibilidadede eu lembrar qual foi ahistória mais divertidaque ouvi aqui, são mui-tas, faz muito tempo queestou aqui dentro. Mui-tas mentiras já foramcontadas de cima destascadeiras", ironiza o len-dário barbeiro.

O mais novo entre osbarbeiros que coabitamo espaço do Salão Paraí-ba é Luciano Barreto, fi-lho do proprietário do lo-cal, e eminente sucessordo pai à frente do em-preendimento, comentaque já está há 18 anostrabalhando na área eque não tem nenhumapretensão de fechar. Eleentende as dificuldadesvividas pelas barbea-rias, mas demonstraconfiança. "Salões de be-leza, que focam o corte decabelo, estão abrindo ca-da vez mais, mas locaispara fazer a barba sãocada vez mais escassos"comenta.

Entre navalhas, sorrisos e histórias Três geraçõesde barbeiros

Barbearias

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amila Paula não para! A atriz, poetisa, e militante é umadas mais conhecidas figuras do atual cenário artístico e cul-tural de Mossoró. Na semana em que é comemorado o Dia In-ternacional da Poesia, ela faz importantes ponderações so-bre a conjuntura de Mossoró e as perspectivas sobre a artena cidade.

A poetisa, que integrou por muito tempo o Movimento NovosPoetas - que reúne jovens promessas da escrita em Mossoró- fala de suas influências na escrita, do amadurecimento desua poesia e das bandeiras de luta que tem permeado sua arte.Confira.

O Mossoroense:Como você avalia oatual cenário da poe-sia, e da arte comoum geral em Mosso-ró?

Camila Paula: Apoesia é coisa que vive.Sempre existirão poe-tas e poetisas - indepen-dente de apoios. Aindabem! Na nossa cidadepouco/não há incenti-vo público para esta ar-te. A Fundação Vingt-un Rosado teve que sedesfazer de grande par-te de seu acervo. Na bi-blioteca municipal,quais são os livros depoemas? E os livros dospoetas e poetisas da ci-dade? Onde estão? Aprodução de poesia nãopara. Dentro deste con-texto, nós precisamosnos esforçar ainda maispara que a poesia alcan-ce mais e mais pessoas- porque poesia ganhasentido quando lida, ou-vida, falada... Então es-tamos nas redes sociaise vamos às ruas e barese praças e para qual-

quer lugar onde nos cai-ba para que a nossa ar-te não morra dentro dagente ou em nossas pá-ginas rabiscadas. A par-tir da consciência de quea poesia deve extrapo-lar as dificuldades,acredito que estamostentando plantar poesiana cidade.

OM: Muitos jovenstêm escrito poesiaem Mossoró, isso po-de ser visto como re-flexo das políticas deincentivo à culturana cidade?

CP: Se dependêsse-mos das políticas públi-cas da cidade para es-crever poesia... Bem,acho que a falta de in-centivo seria um bommote para escrever poe-sia. Apenas.

OM: A poesia quevocê faz tem algumaidentificação estéti-ca? Há alguma carac-terística que dá mar-ca a ela?

CP:Alguns amigos,

companheiros, dizemque é fácil de identificarmeus poemas pelas te-máticas, pela descriçãode fatos cotidianos, pe-lo lirismo e pela utopia.Eu gosto muito de lerGaleano, Manoel deBarros, Adélia Prado,Bukowisk, Ellen Dias,Rayane Medeiros, Bea-triz Fernandes, LuizLuz... Acho que a gente(re)cria uma estética apartir do que nos inspi-ra. E quem nos lê vai"sacando" essa nossatendência.

OM: Mossoró temuma história muitoíntima com a poesia,em especial com ocordel. Em sua opi-nião, por que a clas-se governante temescanteado tanto ospoetas, em especialos mais novos?

CP: O ritmo e a ora-lidade dos poemas, cor-déis, conquistam logo o"público". Acho que ospoetas, em especial osmais jovens, fazem mui-

tas perguntas. Pergun-tas instigam mudanças.Quando a poesia ques-tiona, incomoda os quequerem permanecer on-de/como estão. A poesiaé escanteada porque apoesia é perigosa.

OM: Até em cená-rios artísticos, a mu-lher em geral ocupaum local secundário.Como feminista, qualavaliação você fazdeste quadro?

CP: Sabemos que ahistória e a culturaforam escritas por e pa-ra os homens. O feminis-mo é um movimento de

contracultura. Acredi-to que a produção e o re-conhecimento da histó-ria e da cultura feita pore para mulheres é essen-cial para reescrever umahistória e cultura da hu-manidade - e não de umasó parte dela. Sou poe-tisa e sou feminista. Enão sou sozinha. "Abramalas que estamos pas-sando: poesia feministaé revolução!" (risos)

OM: É possível le-var a poesia, e as maisdiversas formas dearte que a acompa-nham, para os bair-ros periféricos da ci-dade?

CP: Não só é possí-vel, como é sonho e pro-jeto dos poetas e poeti-sas de rua. Infelizmen-te, a mais-valia nos to-ma muito tempo - tem-po para fazer e espalharmais poesia. Esta per-gunta é uma alfineta-da me dizendo: quandovocês farão isso? (risos)

OM: O que pensasobre o "corredor

““Perguntas instigammudanças. Quando a

poesia questiona,incomoda os que

querem permaneceronde/como estão. Apoesia é escanteada

porque a poesia é perigosa.

Camila PaulaEn

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Variedades4 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

C

Cláudio Palheta Jr. - Editor do [email protected]

cultural de Mosso-ró"? Tem sido bemutilizado?

CP: O corredor cultu-ral é um espaço paraquem tem carro ou caro-na porque o sistema detransporte público da ci-dade não dá conta do nos-so direito à cidade. É pre-ciso mobilidade das pes-soas para o corredor cul-tural, mas também é pre-ciso democratizar os es-paços de cultura. Quere-mos incentivo à culturanos bairros e comunida-des porque fazemos cul-tura em cada canto da ci-dade: carnaval, quadri-lhas juninas, grupos deteatro, poetas... Quere-mos cultura em toda par-te, não só no centro boni-tinho e "maquiadinho" deMossoró.

OM: Além de poeta,você é atriz. Como temvisto a situação doTeatro Lauro MonteFilho, que está fecha-do desde 2008?

CP: É uma lástimanão só para os artistas,mas para toda a cidade.Mais uma prova do des-caso das gestões de nos-so Estado: compromissozero com a cultura.

OM: O São João é amais popular festa deMossoró, e a mais cri-ticada pelos setorespróximos à cultura.Você endossa esse co-ro? Como enxerga afesta de São João nacidade?

CP: Acho que dinheiropúblico tem o dever de nãopatrocinar cultura ma-chista, racista, homofóbi-ca e de ostentação - essacultura que vem com for-ça (e levando muito dinhei-ro nosso) principalmenteno período do São João.Menos MCJ, Mais busão,saúde, cultura e educação!

RABALHO

- Seu caso inspiracuidados. Precisamos in-tervir com a máximaurgência. Não há tempoa perder.

- Eu sabia, doutor!- Vou prescrever a con-

duta adequada. Siga-a,fielmente.

O papel timbrado pos-to sobre a mesa, com a di-eta: Trabalho.

- Mas...- Deixe de preguiça. Este

mal vem matando você.

***

CONGÊNITO

- A falta de ar, atendência pra cardíaco...meu marido herdou dopai, doutor.

- Sim, muito bem.- A vista fraca vem do

avô materno, o velhoArgemiro.

- Entendo. E quanto àpreguiça e à cachaça,minha senhora, o diag-nóstico também seriacongênito?

- ...

***

FUMO

Na saída do con-sultório, o cigarro. Tragolongo, comprido,caprichado.

A fumaça a construirnuvens; e, nelas, ima-gens.

A primeira, em tommais claro, a de Maria.Com seus olhos ladinos,a puxarem pela sua res-

p i r a ç ã o ."Vem cá,minha bich-inha!"

A segunda, emtom mais cinza, a dochefe. Com seus consel-hos diuturnos: "Pare comisto, homem!".

A terceira, com con-torno mais escuro,névoa funda, a domédico. Com seu di-agnóstico:

- Agora não adiantamais parar. Pode fumarà vontade!

TPEQUENAS FICÇÕES CXXIX

Clauder [email protected]

REFLEXÃO DOMINGUEIRA CCXCV

No pastoreio de cavalos, há sempre o riscodo coice.

REFLEXÃO DOMINGUEIRA CCXCVI

Sonha alto, constrói em direção às alturas,mas não tires os pés do chão.

?Para Jorge Fernandes (In memoriam)

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Variedades 5www.omossoroense.com.br Domingo, 16 de março de 2014

stá cada vez mais difícil se verem Mossoró os pequenos gruposde músicos tocando instrumen-tos de sopro e percussão, chama-

dos de charangas, que tanto animarampasseatas carnavalescas e comícios.Um dos motivos é uma lei nacional queproíbe o uso de grupos musicais nascampanhas políticas, outro é o baixo in-centivo a esta prática cultural. Porém,há uma remanescente orquestra de fre-vo denominada de Só Papo Musical,sobre a qual abordaremos agora.

Segundo o trompetista mossoroenseJosé Washington de Sales, responsávelpelas informações a seguir, em 1985 elejá tinha experiência tocando carnavaise comícios, quando foi convidado a or-ganizar uma charanga para animar acampanha do candidato a prefeito dosaudoso Expedito Leonez, na vizinhacidade Areia Branca-RN. Por isso, con-tatou alguns dos seus companheiros daBanda de Música Municipal ArturParaguai, bem como outros que nacidade estavam. Os primeiros compo-nentes foram: Carlos Batista e SandroCosta - saxofone, Washington e ManoelJosevaldo - trompete, Raul Gadelha eWanderley Cabral - trombone, Rosem-berg - tarol, Fabinho de Marisa - bom-bo. Posteriormente, outros músicos in-tegraram esta charanga, eis os citados:Altino Maia, Rosemberg Dauzaquer,Altevir Nóbrega, Chistian Pinheiro eSergio Ricardo - sax; Marcos Batista -trompete; Jonas Gomes, Marcos deMarisa, Dantas, João Célio, FranciscoSergio e Yuri Pablo - trombone; Nael-son, Osman Josenildo, Aldecir Nóbre-ga, Nonato e Sterferson - tarol; Fran-cisco Antônio (Veinho) - bombo; Maicon(Doidinho de Mossoró) - voz.

Inicialmente, o grupo se chamavaSopapo Musical. Isto, porque no tra-balho desta orquestra, os músicos àsvezes param de tocar em alguns mo-mentos nos cortejos, e quando alguémda organização do evento ou o respon-

sável da bandinha diz para tocar,subitamente o grupo retoma a frevança.Diante disto, os saxofonistas CarlosBatista e Sandro Costa passaram achamar o grupo em pauta de "SopapoMusical". Mas, numa das vezes que oSopapo foi tocar em Tibau, uma pessoa,por nome Gilson, sugeriu a Wash-ington mudar o nome para Só Papo Mu-sical. Daí, Washington entendeu quetinha o sentido de "papo en-tre músicos"; assim, mudou onome da orquestra. Esta cha-ranga não ensaia para asapresentações, pois, os músi-cos contratados executam orepertório característico dasorquestras de frevo, que tem:frevo, marchinhas, marcha-rancho e samba. O Frevo dasVassourinhas, de Matias daRocha e Joana Batista,chamado de "hino do carnavalde Pernambuco", é a músicamais executada pela Só PapoMusical, também é a que maisanima os festeiros.

Tocando por contrato verbal, a SóPapo tocou em diversos locais deMossoró, entre eles: TV Cabo Mossoró- TCM, Carnabuco, comícios para di-versos partidos, outras vezes animouas torcidas organizadas dos clubes defutebol local: Potiguar e Baraúnas, tan-to em Mossoró, quanto em Natal. Em1993, quando a Prefeitura Municipalde Mossoró promoveu o carnaval dacidade, contratou os músicos destegrupo e dançarinos de Recife, Per-nambuco, para, no projeto "Mambem-be da Folia", anunciar o carnaval localno Vale do Açu e a região Oeste do Es-tado. Noutras oportunidades tocou nascidades potiguares: Tibau, Grossos,Areia Branca e Upanema. Já no vizin-ho estado cearense, foi a Jaguaruana.A locomoção da charanga é feita em car-ro próprio e a frete.

Incidente. Certa vez, em Areia Bran-

ca, quando o grupo tocava um comíciosobre a carroceria de uma caminhonete,inesperadamente a namorada do mo-torista pisou bruscamente no freio docarro, assim, os músicos se desequili-braram, e o tarolista Naelson não caiuporque alguém o segurou, evitando umacidente. Diante do ocorrido, a orques-tra parou de tocar e Washington, muitoaborrecido reclamou do motorista. Este,

disse ter sido sua namorada e pediudesculpa. De outra vez, na mesmacidade, a Só Papo animava comício,quando um homem numa carroça guiouseu jumento em direção à orquestra.Então, o saxofonista Altevir Nóbregapegou nas rédeas, parou o animal, en-carou o carroceiro e disse-lhe: "Se vocêfizer isso, eu vou dá em você e no ju-mento!" Logo o homem respondeu:"Homem! Não faça isso, que eu vou sairagora". Ainda assim, Altevir deu umtapa no animal.

Inusitado. Também nesta cidade,quando os músicos chegaram à casa deapoio, enquanto se preparavam para to-car, Sandro Costa se deitou na rede deWanderley e encontrou a camisola damãe deste. Isto aconteceu, porque quan-do foram buscar Wanderley em sua casa,às pressas, ele trouxe a rede de sua mãecom o que tinha dentro. Então, Sandroamarrou a camisola numa vara, e uti-

lizando como bandeira passou a provo-car Wanderley, caminhando com ela namão de um lado para o outro na presençados músicos. Diante da cena, Wander-ley afobou-se e correu atrás de Sandro,porém, por ser gordo, não conseguiu al-cançá-lo. Os presentes riram bastante,entretanto, Washington orientou San-dro a parar com a provocação.

Washington Sales externou que to-car em caminhadas é muito chato, de-vido às pessoas, algumas embria-gadas, se aglomerarem aos músicos.Além disso, é um trabalho muito pe-sado, pois não tem cantor para revezarna entoação das melodias. Por isto, apartir de 2004, a Só Papo Musical pas-sou a tocar em palco e com conjunto,evitando as caminhadas. Aproveitouainda, para registrar sua gratidão,tanto aos que lhe ajudaram copiandomúsicas para sua charanga, entre e-les: Carlos Batista e os saudosos maes-tros Batista e Dermival Pinheiro,quanto aos que integraram seu grupo."Eles sempre fizeram um bom tra-balho comigo", frisou. Acrescentouainda, que este empreendimento a-judou-o na aquisição de sua casa eseu transporte.

No Carnaval deste ano a Só PapoMusical tocou bailes em Areia Brancae na 3ª feira acompanhou em Mossoróa boneca Maria Espaia Brasa, com aseguinte formação: (3) Carlos Albertoe (10) Netinho - voz, Tião Mart - gui-tarra, (5) Luiz Fernandes - contrabaixo,(1) Paulo Sérgio - bateria, (2) Marcos deMarisa - bombo, (6) Wilson e (7) Wash-ington - trompete, (4) Carlos Henriquee (9) Eugênio - trombone, Osman e (8)Alberto - sax.

Marcos Batista Músico da Banda Municipal Artur

Paraguai, professor de Música da Es-cola de Artes de Mossoró e especialis-ta em educação musical

REMANESCENTE ORQUESTRA DE FREVO DE MOSSORÓE

SÓ PA

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USIC

AL MARCOS BATISTA

Curiosidades

Curiosidades II

[email protected] DicasGramaticais

Rap

idin

has

Continuação...A função básica da escola é garantir a aprendizagemde conhecimentos, habilidades e valores necessáriosà socialização do indivíduo. A escola, portanto, tem ocompromisso social de ir além da simples transmis-são do conhecimento, preocupando-se em dotar o alu-no da capacidade de buscar informações segundo asexigências de seu campo profissional ou de acordo comas necessidades de desenvolvimento individual e so-cial. Dados estatísticos revelam que de cada 100 crian-ças matriculadas no primeiro ano, apenas 33 concluemo primeiro grau, e destas apenas 5 chegam ao 8ª anosem repetência. A cada ano, milhares de crianças eadolescentes abandonam a escola sem ter concluídoo ensino fundamental. O papel e a atuação do profes-sor já não é há muito tempo a mesma do passado. An-

tes ele detinha “todo” conhecimento e depositava nosseus alunos aquilo que havia estudado. Porém, esseestudo era normalmente lido e repassado para elessem reflexão ou visão crítica dos conteúdos. Hoje, fe-lizmente, podemos e devemos ensinar nossos alunosa pensar, a questionar e a aprender a ler a nossa rea-lidade, para que possam construir opiniões próprias.Para que isto ocorra o professor deve, em primeirolugar, gostar e acreditar naquilo que faz, ou seja,através de seus atos e ações ele servirá de modelo pa-ra seus alunos; se ele ensina a refletir ele deve tam-bém refletir, se ele ensina a respeitar o próximo eledeve respeitar seus alunos e assim por diante. Destemodo ele está sendo uma prova viva daquilo que es-tá ensinando, pois bem a sua frente existem sereshumanos que estão sendo moldados por ele.

GRAMÁTICA

Dicas diversas para os nossos leitores:

O que são expressões idiomáticas?

- São aquelas destituídas de tradução. Podemosdizer que fazem parte daquilo que chamamos devariações da língua, uma vez que retratam traçosculturais de uma determinada região. São total-mente informais geradas por meio de gírias e ten-dem a praticamente fazer parte da linguagem colo-quial das pessoas.

Exemplos: Bater as botas – Falecer.Armar um barraco – Criar confusão em público.Trocar as bolas – Atrapalhar-se. Encher linguiça – Enrolar, embromar.Quebrar o galho – Improvisar. Segurar vela – Atrapalhar o namoro. Ao pé da letra – Literalmente. Cara de pau – descarado, sem-vergonha.

- Embora as expressões a/há apresentemsemelhanças sonoras, são demarcadas por fa-tores que as distinguem entre si.

Vejamos alguns exemplos:

“Há”, referente à terceira pessoa do singu-lar do verbo haver, é utilizado no sentido doverbo existir, o qual permanece sempre in-variável. Ex.: Há alunos na sala. (existemalunos na sala)

* Outro caso que também a ele se aplica équando indicar tempo decorrido, per-manecendo também invariável, uma vez queem ambos os caso se revela como impessoal.Ex.: Há dois anos não visito meus tios. (faz doisanos que não visito meus tios)

Dessa forma, quando não for possível nen-huma dessas substituições, o correto é uti-lizarmos “a”. Ex.: Daqui a cinco minutos par-tiremos em busca de notícias. (o sentido serefere a um tempo futuro)

Dia da EscolaO primeiro grupo social do ser humano é a família,e o segundo é a escola. E grupos sociais são impor-tantes para que aprendamos a interagir com pessoas,a conhecer novos comportamentos e a respeitar unsaos outros. A escola é fonte de conhecimento e edu-cação, é um espaço onde o aluno é o protagonista eaprende a desenvolver suas atividades para o restoda vida. Cada fase do aluno, novas necessidades ecapacidades devem ser exploradas e para isso, a es-cola deve dispor de profissionais como orientado-res, professores e psicólogos. Infelizmente, a educa-ção no Brasil ainda está longe de ser satisfatória,por culpa principalmente dos nossos políticos, ca-

minha a passos de tartaruga, mas está andando. ODia da Escola é comemorado dia 15 de março. A es-cola é um local de aprendizagem que se tornou a ba-se da educação de nações inteiras. No Brasil, as pri-meiras escolas eram dirigidas pelos jesuítas vindode Portugal, ainda na era colonial mas nem todoseram aceitos. Escravos e mulheres não tinham direi-to à educação, e os homens brancos acabavam in-do estudar nos colégios religiosos. Os mestiçoseram os únicos que procuravam as escolas dos je-suítas, que inicialmente não os queriam aceitar. Oscolégios jesuítas tiveram que ceder, no entanto, porcausa dos subsídios de "escola pública" que recebiam.Isso aconteceu no final do século XVII.

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esembaço o espe-lho e limpo o borrode maquiagem nocanto do meu ros-

to fatigado e ele volta a serpálido. E o espelho voltaa ser leve... E eu volto a sereu. E minhas pétalascaem suaves no chão, voume desfazendo calma-mente... Pétala por péta-la e espinho por espinho.E sinto que já não sou tãouma flor assim, que dia-a-dia me desfaço e nuncavolto inteira, nunca retor-no completa. Então, nomeio deste caos de ir e nãovir mais única, eu resolviguardar todas as minhaslembranças, no canto es-querdo de mim, as lem-branças inteiras primei-ro. Será que intensamen-te viverei com elas guar-dadas em mim? Minhaslembranças são cacos in-finitos e mesmo assim,prefiro tê-los, sufocando-me absurdamente, quecatar todos os dias mi-nhas pétalas malditas de

amor. Resolvi refazerfriamente tudo dentro demim, todos os passos an-dados e labirintos percor-ridos, tentar me recriarmentalmente. Estouguardando todas as mi-nhas lembranças... Equando penso nelas, meacalmo e me afago. E mealcanço livremente emmeados de alguma déca-da atrás, cantarolandoversos de amor no banhei-ro, um banheiro pequenoe apenas uma vela acesano chão. E mais tarde pen-sei eu quando menina, ti-ve um amor e este amorme ronda em sonhos, es-se amor que há muito nãome deixara dormir e nelequero pairar as minhasagonias, quero tê-lo e bei-já-lo em meus pesadelosatuais. Quero poder lem-brar da única vez que amorte não me perseguiu,uma única vez em que elanão me atordoou commeus medos e friamentenão me convidou para brincar. Penso nela vez ou outra, em seus passos que

eram mansos no corre-dor da casa. E pensomuito mais nos instan-tes cristalinos na praia,noites quentes de verãoe mesmo assim a areiaera gostosa e macia nospés e o estúpido e mara-vilhoso som das ondasbatendo nas rochas,instantes que deveriamser eternizados dentrode mim. Quero tambémguardar todas as dan-ças na chuva, meu euvirgem e minhas docespalavras de amargu-ras, as tentativas insa-nas de achar tesourospelo mundo afora. Emesmo que minhas pé-talas não sejam lindase perfumadas, elas sevão, e mesmo que eunão vire santa depoisdisto, continuarei des-tecendo o pavio da mi-nha vida. Continuareiestúpida, feito Ícaro esuas asas derretidas emelancólica igual noi-

va deixada no altar. Con-

tinuarei lembrando mi-nhas delícias escondidase trancadas minhas ma-nhãs de outono. E mes-mo frívola e sombria,guardarei as lembrançastodas, porque sou feita deinstantes pequenos e mo-mentos delicados. Pétalasao vento... Cacos nochão... Memórias docese sendo eu tão arredianas noites de sábado, nãoimporta...Mesmo sem pé-talas macias e perfuma-das, estoucoberta de pro-sas e versos, explodindoem palavras de desa-mor... Ideias e argumen-tos poéticos. Isto bas-ta!...Escreverei assimmeu poema deamor.Mordam-me ou mematam de uma vez! Sereiuma margarida inocenteou um lírio estúpido?Uma tulipa amaldiçoadaou um jacinto solitário?Porque ainda não sei sesou apenas uma semen-te perdida tentando serflor ou um sonho bom.

Lembranças de uma flor...Sulla Mino

[email protected]

D

Variedades6 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014

Argolante [email protected]

NETSHOESEmpresa brasileira, líderem e-commerce no ramode produtos esportivospode ser vendida. Esta-riam interessadas nacompra a Amazon e a gi-gante varejista Walmart.O interesse ocorre justoquando a Netshoes pro-cura novos investidorespar aporte de capital.

YAHOOO novo iOS, o 7.1, avisaatravés de um alerta aosusuários quando umacompra de aplicativo éfeita. A novidade é paraprevenir outras ações najustiça de pais que rece-beram contas altas refe-rente compras feitas pe-los seus filhos.

FLAPPY BIRDO viciante jogo poderávoltar as lojas virtuais embreve. O criador do jogo,Dong Nguyen, diz ter fi-cado assustado com osUS$ 50 mil que apare-ciam todos os dias em suaconta bancária. Disseainda que o jogo terá umaviso anti-vício “Por fa-vor, faça uma pausa devez em quando”.

A Sony anunciou o lança-mento no Brasil da sua te-levisão modelo 4k que cus-tará no mercado R$11.999,00. A TV vem coma tecnologia ultra HD comresolução de 3840 x 2160

pixels, o que equivale aquatro vezes o número depixels de uma TV Full HD.A Smart TV tem tela deLED e é 3D, com 55 pole-gadas. Permite acesso aInternet e ao conteúdo dos

parceiros da Sony. A TVusa as tecnologias Trilu-minos Display, que pro-mete reproduzir mais co-res do que outras televi-sões, e a X-Reality Pro, quereduz o ruído nas imagens.

SONY LANÇA TV 4K

O novo YotaPhone tem tela principal de 5 pole-gadas e resolução Full HD, a tela traseira é de4,7 polegadas, vem com processador quad-corede 2,3 GHz e câmera de 8MP. Mas o forte é a ba-teria que promete durar até 50 horas. A tela tra-seira servirá para exibir notificações e apps daYota e ficará sempre ativa. O smartphone chegaráas lojas no final de 2014.

CELULAR COM DUAS TELASCU

RTAS

- A Prefeitura de São Paulo vai contra-tar hackers, eles desenvolverão um soft-ware para tentar melhor o trânsito dacidade. O salário é de até R$ 5.900,00.

- Programadores descobriram achave de criptografia que dá acessoao backup das mensagens no What-sApp. O backup fica no cartão SD.

- Os aplicativos que possuem acesso aocartão podem ler esses dados de backuppois a chave de criptografia é a mesmapara todos os usuário do WhatsApp.

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8 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2013

Em ce

naAs cenas inéditas de destaque

da próxima semana nas novelasMOSSORÓ-RN - DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014MAIS TV

Não pode ser vendido separadamente

"Jóia Rara" Globo 18 h

Triste realidadeEm "Joia Rara", Gaia

descobre que sua vida estápor um fio. Após sentir pon-tadas na barriga, ela se con-sulta com dr. Rubens, queconstata que sua doençanão tem cura. Com um pro-blema grave nos rins, Gaiaabre o jogo para Hilda e con-ta sobre sua situação.

"Em Família" Globo - 21 h

LongajornadaNa luta contra o alcoolismo,

Felipe passa por uma supera-ção nos próximos capítulos de"Em Família". É que o médicovai a uma reunião dos Alcoóli-cos Anônimos e ainda reconhe-ce um dos seus pacientes entreos participantes. Para dar for-ça, Luiza acompanha o tio e pe-de para que ele não desista datentativa de tratamento.

"Além do Horizonte" Globo 18 h

De partidaRafa decide tomar uma decisão em "Além do Horizonte". Agora, o jovem

vai embora da Comunidade e Líder Jorge pede para ir com ele. Com isso,Esteves guia a dupla para fora do local, enquanto Lili estranha o sumiçodo amigo.

Jornadainfantil

Manuela doMonte

Sem papas na línguaPopular e escrachado, Ratinho fala desua transição de repórter policialesco

para animador de auditório do SBT

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De olho na mídia

"Chiquititas" SBT - 20:30h

Sucesso nas alturasEm "Chiquititas", Tomás Ferraz, que na verdade é Tobias, se lança como cantor

de sertanejo universitário. Em meio ao sucesso dele, Beto constata que somenteMaria Cecília poderá trazer o comportamento antigo de Tobias de volta.

5 Perguntas"Malhação" Globo - 17:30 h

Relacionamento de fasesEm "Malhação", Ben e Sofia se

aproximam cada vez mais. Após sofr-er por Anita, o rapaz beija novamentea "patricinha", que promete transfor-má-lo para o seu jeito ideal. Enquan-to isso, ele confessa que, caso não passepara uma faculdade, terá de voltarpara os Estados Unidos.

MAIS TV

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MAIS TV

discurso inflamado, direto e reto de Ratinho deixabem claro: ele foge de meias palavras. "Entendo o que éum programa popular. Tenho cara de pobre e isso me apro-xima da massa", ressalta o apresentador do "Programa

do Ratinho", do SBT. Falante, ele logo evidencia seu humor corrosivo e auto-crítica apurada. "Sempre fiz piada de mim mesmo. Eu não me levo a sério emeu público também não", explica. No SBT desde 1998, Ratinho passou pordiversos formatos até chegar ao atual. Para ele, uma espécie de circo popu-lar, em que mistura humor, música e muitas interrupções de "merchandi-sing". "Já fiz muito sensacionalismo pesado e parei. Além de pedante, éuma produção inviável comercialmente", jura.

Nascido Carlos Roberto Massa e natural da pequena Águas de Lindóia,interior de São Paulo, Ratinho criou-se no Paraná. Foi lá que se envolveucom a política local, onde emendou cargos de vereador e deputado. "Fui umpéssimo político, nunca mais mexo com isso. Se eu me candidatar de novo,não vote em mim", brinca. A repercussão na política o aproximou da televi-são, onde apareceu no início dos anos 1990 como repórter do policialesco"Cadeia", apresentado pelo falecido Luiz Carlos Alborghetti e exibido poruma emissora regional. O "boom" nacional aconteceu quando se transfe-riu para a CNT, onde aparecia raivoso e quebrando coisas do cenário do pro-grama "190 Urgente".

Logo chamou a atenção da Record, onde chegou a incomodar a audiên-cia da Globo, em 1997, com o "Ratinho Livre", escorando-se em pautas bi-zarras e violentas e em testes de DNA. Aos 58 anos, o estilo popular conti-nua intacto, mas o apresentador assume que está mais brando. E que issonada tem a ver com as críticas que recebeu ao longo de sua trajetória. "Jáestou acostumado a apanhar dos críticos. Hoje, eles pegam mais leve. Mas,quando comecei, era sempre ligado a tudo relacionado ao 'trash'. E, since-ramente, isso nunca me incomodou", destaca.

P - Em 2014, você completa23 anos de televisão. O que mu-dou do repórter e apresentadorpolicialesco do início dos anos1990 para o Ratinho de hoje?

R - Comecei na tevê misturan-do jornalismo policial e brincadei-ra. Isso fez todo o diferencial. Se fos-se sério igual ao Datena, continua-ria fazendo policialescos até hoje.Mas a minha inspiração sempre foipautada pelos apresentadores clás-sicos. A televisão brasileira temseus vértices em Silvio Santos, Cha-crinha e Flávio Cavalcanti. Sendoque o Silvio é a maior fonte de ins-piração, 90% se baseiam nele, in-clusive, eu. Mas sou um sujeito to-talmente desorganizado e isso sefez um ponto forte na minha pre-sença na tevê. Não me importo comfigurino, com a minha imagem, po-sicionamento de câmara e outrasbesteiras. É o jeito que eu sei fa-zer. Mas mudei muito ao longo dosanos.

P - Como assim?

R - O conteúdo dos meus progra-mas foi assimilando outras lingua-gens e tons. Fiz muito sensaciona-lismo, meu programa era baseadonisso. Mas o sensacionalismo nãovende. Ele dá audiência, mas nin-guém de peso quer patrocinar.Quando troquei a Record pelo SBT,ainda investi forte no sensaciona-lismo porque eu queria conquistare fidelizar a minha audiência. Mas,aos poucos, fui mudando. Sem per-der o público, fui tirando o foco daviolência gratuita e transforman-do meu programa em uma espéciede circo popular. Essa transição du-rou quase cinco anos. E, hoje em dia,sou categórico: coisa séria no meuprograma faz a audiência cair. E eupreciso vender, pois não sou maisfuncionário do SBT.

AR - De forma muito positiva. Me-

tade vai para o meu bolso, a outrapara o do Silvio. Garanto liberda-de total, mas tive de meter a mãona massa. Principalmente, na par-

te comercial. Meu programa é ren-tável para o SBT, mesmo que nãodê mais a audiência de dois dígitosque eu conseguia no passado. Es-tou satisfeito com minha média at-ual, que oscila entre 9 e 10 pontos.Nem novela das nove da Globo dámais tanta audiência (risos). Paramim, valeu muito não ter mais umpatrão onipotente. E acho que ven-do muito bem.

P - Por quê?R - Tenho todas as cotas anuais

do meu programa garantidas. E oanunciante popular sabe que euvou vender o produto dele da me-lhor forma. Na Globo, gasta-se mui-to para ter um anúncio. No meu pro-grama, tem até pechincha de "mer-chandising". Você consegue colocaranúncio entre 50 e 60 mil reais. Egaranto a boa audiência. Até por-que SBT, Globo e Record dividemo mesmo público, o da tevê aberta.O cara que assiste ao "Fantástico"também vê o "Programa Silvio San-tos". O povão adora o SBT. A elite

também assiste, embora negue (ri-sos).

P - Você esta no SBT desde1998. Como avalia a eterna "bri-ga" pelo segundo lugar com aRecord, emissora que tornouseu nome conhecido nacional-mente?

R - Eu saí da Record na horacerta. A igreja gastou muito dinhei-ro para tornar a emissora uma no-va Globo. Mas a verdade é que elesderam um tiro no pé. Me orgulho deser vice-líder no horário sem gran-de esforço. Até porque a Globo é ina-tingível. Atualmente, ninguém con-segue barrar a Globo. Mas como elaconquistou isso? Dando publicida-de ao seu tão alarmado "Padrão deQualidade", que surgiu nos anos1970. Eu, sinceramente, não que-ro isso. Acho que o único sujeitoque não quer ser global sou eu. Pri-meiro, porque nunca me convida-ram e nem vão (risos). Segundo, por-que ganho bem no SBT e não sai-ria de lá para ser empregado (risos).

Sem papas na língua

OPopular e

escrachado,Ratinho fala de

sua transição de repórter

policialesco paraanimador de

auditório do SBT

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Domingo, 16 de março de 2014

EM FAMÍLIA Globo – 21 h

CHIQUITITAS SBT - 20:30 h

Segunda (17/03) - No especialista em pinturas, Arman-do, Cintia, Matilde e Carmen recebem a notícia de que as pin-turas são sem valor histórico ou conceitual e por isso não valemmais do que 400 reais cada uma. Matilde diz que o verdadeirotesouro pode ser outro e ainda estar escondido no porão. Ju-nior chama Maria Cecília no Café Boutique e lhe pede em casa-mento. As chiquititas voltam ao orfanato. Beto vê na televisãoque Tomás Ferraz, que na verdade é Tobias, está se lançandocomo cantor do ritmo sertanejo-universitário. Beto liga paraTobias, mas ele não dá ouvidos e desliga o telefone.

Terça (18/03) - Carmen visita uma amiga para que ava-lie uma das pinturas do tesouro do orfanato. Ela diz que essatela é valiosa e que existem apenas mais três dela, que juntasformam os quatro cavalheiros do apocalipse. Mili diz para Pa-ta que ultimamente está confusa em relação a seus sentimen-tos. Matilde diz para Cintia que acha que existe um fantasmano orfanato, pois por duas vezes as fichas das crianças estavamremexidas. Miguel diz que irá investigar os registros das meni-nas mais velhas do orfanato para descobrir se alguma delas ésua filha.

Quarta (19/03) - No Café Boutique, Francis e Clarita sedivertem com um vídeo que faz sátira do clipe de Érica. Beto vaiao orfanato a pedido de Carol. O rapaz chama a cachorra Pipocae ela finalmente sai da casa. Carmen descobre que Armandovendeu sua pintura e fica inconformada. Duda vai buscar Mili para

irem à mansão dos Almeida Campos. Mosca observa com ciúmesa cena. Mili diz para Valentina que ela foi uma das primeiras aentrar no orfanato, porém, de todos os bebês, ela foi à únicaque não foi adotada. Carol diz para Chico que ela está se envol-vendo com Fernando. O cozinheiro diz que Fernando é um bomrapaz e que também tem jeito com as crianças.

Quinta (20/03) - Carmen diz para Cintia que quer a pin-tura que ficou com ela e com Matilde, pois as obras estavam noorfanato que é da família Almeida Campos. Tati e Ana voltamao orfanato e dizem para Mosca e Rafa que viram Binho com Paço-ca. Cintia vai à mansão dos Almeida Campos, aproveita a ausên-cia de Carmen para entrar no computador dela e apaga as provascontra ela. Carmen aparece e alerta que possui todos os arquivossalvos em um pendrive. Carmen procura pela casa o pendrive quehavia deixado no lado do computador. Duda diz que pegou e a-pagou uns arquivos de áudio. Carmen surta e grita ao se darconta de que perdeu a última prova que tinha contra Cintia.

Sexta (21/03) - A polícia liga no Orfanato Raio de Luz eavisa que Binho está na delegacia. Junior leva Binho e Carol devolta ao orfanato. Cintia confessa a importância de José Ricardoe teme que Carmem o manipule contra o relacionamento dosdois. Tomás Ferraz faz sua primeira apresentação com novo"look", que é inspirado em sertanejo universitário. Beto vai atéo Café Boutique e pede seu emprego de volta para Maria Cecília.Beto diz que Tobias está fora de si e acredita ser realmente

Tomás Ferraz. Beto explicaque acredita que apenasMaria Cecília possa fazercom que Tobias volte aonormal, afinal, foi porconta dela que Tobiascriou o personagemTomás Ferraz.

Segunda (17/03) - Laerte e Virgílio se enfrentam. Sel-ma arruma objetos de Itamar e decide leiloar um deles. Hele-na liga para Virgílio e ela estranha o jeito do marido ao tele-fone. Alice ensina Luiza a dançar um novo ritmo. Leto fala paraShirley que Laerte foi para Goiânia sem Verônica. André seconsulta com terapeuta. Alice e Luiza marcam de ir ao escritóriode Nando. Nando deixa escapar que Neidinha foi vítima de a-gressão no passado. Marina conversa com Clara sobre seus sen-timentos.

Terça (18/03) - Luiza vai falar com Helena sobre Neidinha,mas ela desconversa. Ricardo não gosta quando Chica diz que quercomprar roupas para ele. Cadú não consegue se consultar com Sil-via e fica desanimado. Clara fica abalada, lembrando da conversacom Marina. Shirley chega de surpresa na casa de Selma enquantoLaerte está tocando flauta. Silvia dá uma medalha da sorte paraFelipe. Luiza vai com Felipe a uma reunião do AA, mas ele não con-segue entrar.

Quarta (19/03) - Felipe entra na reunião e reconhece umpaciente entre os participantes. Clara fica preocupada com Cadú.Felipe não aceita falar no grupo e sai da reunião. Luiza ajuda otio e comemora sua coragem de ter ido ao AA. Shirley e Laertevão a uma boate em Goiânia e um fotógrafo registra um beijodos dois. Selma diz a Laerte para ter cuidado com Shirley. Hele-na diz a Virgílio que vai levar Benjamin para passear na casa derepouso. Helena conversa com Neidinha sobre o passado e Aliceescuta o fim do papo.

Quinta (20/03) - Branca diz para Gisele que pensou em en-viar uma coroa de flores para Ricardo em seu casamento com Chi-ca. Clara procura Marina para uma conversa. Laerte fala com Verôni-ca, pelo computador, sobre o encontro com Virgílio. Bárbara vê nainternet a foto de Laerte com Shirley e mostra para Leto e Luiza.Cadu se consulta com Silvia e ela pede que ele faça outros exames.Luiza e Alice conversam sobre o segredo de Neidinha. Helena per-gunta a Virgílio se ele esteve com Laerte, em Goiânia. Verônica mostraa Laerte a foto dele com Shirley e pergunta se ele se divertiu emGoiânia.

Sexta (21/03) - Verônica e Laerte conversam sobre a fotodele com Shirley. Helena conversa com Virgílio sobre o encontrodele com Laerte e Luiza ouve o papo atrás da porta. Luiza tenta a-judar Felipe para que ele não beba mais. Chica encontra um bilhetede mulher no bolso de Ricardo e pede explicações a ele. Marina es-tá triste, mas força alegria, e Vanessa aproveita o momento ao la-do dela. Clara é avisada de que Marina caiu da escada. Clara deixaCadú dormindo e vai visitar Marina no meio da noite.

Sábado (22/03) - Leto conversa com Laerte sobre Verônica eShirley. Rafaela acorda Shirley e ela se diverte ao saber que a fotofoi parar na internet. Bárbara e Leto dão uma dura em Shirley.Luiza busca Cadú para levá-lo ao galpão e ele se anima. Clara con-versa com Helena sobre Cadú e Marina. Selma cuida da horta e diza Ana que sentirá saudades da casa. Luiza e Laerte se encontramno galpão. Laerte estranha a presença de Cadú e questiona Verôni-ca sobre sua decisão em fechar negócio com ele.

POR CAROLINE BORGESTV PRESS

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Segunda (17/03) - Ernest entra em coma após o acidente. Mesmoforagido da polícia, Manfred vai ao hospital visitar seu pai e fica desespe-rado ao vê-lo naquela situação. Serena conta para Fabrício que Lola espe-ra um filho dele. Pérola entra em um profundo estado de meditação na in-tenção de salvar seu avô e fica desacordada. Hilda chega à pensão e ficasurpresa com a presença de Aderbal, deixando Toni com ciúme. Ernest des-perta e Manfred o abraça forte. A polícia descobre que Manfred está nohospital e corre para capturá-lo.

Terça (18/03) - Gertrude chega ao hospital e implora para o filhose entregar. A polícia resolve arrombar a porta, mas, quando entra noquarto de Ernest, Manfred não está mais lá. Décio fala para Franz queManfred pretende fugir do país e sequestrar Amélia. Arlindo diz paraVolpina que está apaixonado por ela e eles se beijam. Dr. Rubens falapara Gaia que ela tem pouco tempo de vida devido a uma doença nos

rins. Ernest recebe alta e vai para casa. Toni pede para conversar comHilda e eles acabam se beijando.

Quarta (19/03) - Manfred se encontra com Décio para pegar os pas-saportes falsos e é surpreendido com a presença da polícia. Manfred fingese render, mas saca uma arma e foge com Décio. Fabrício diz que quer as-sumir o filho de Aurora e casar com ela. Davi faz a mesma proposta paraLola. Toni pede perdão para Hilda. A polícia persegue Manfred, mas o per-de de vista e ele consegue pegar os passaportes falsos que estavam napasta de Décio. Manfred ameaça matar Décio, mas é surpreendido com apresença do carro de Franz.

Quinta (20/03) - Manfred invade o hospital disfarçado de padre etenta matar Décio, mas Valter entra no quarto e o reconhece. Gaia contapara Hilda que está com uma doença que não tem cura. Manfred é perse-

guido por policiais, mas consegue escapar mais uma vez. Cléo conta paraConceição que se envolveu com Joel. Manfred marca um encontro às es-condidas com Gertrude. Davi exige que Aurora faça exames para saber apaternidade do filho que ela espera.

Sexta (21/03) - Franz e Amélia armam uma emboscada com a aju-da da polícia e conseguem prender Manfred. Gertrude recebe a notíciade que seu filho foi preso e se desespera. Pérola sonha que o bebê deMatilde sumiu e fica preocupada. Ernest dá um cachorro de presente pa-ra Pérola. Valter e Manfred brigam na delegacia. Gertrude apresenta aManfred o advogado que vai conseguir fazer a transferência dele paraum manicômio.

Sábado (22/03) - Até o fechamento desta edição, a emissora não di-vulgou o capítulo.

Segunda (17/03) - Anita e Sofia concordam em não avisar paraninguém sobre a armação de Caetano. Abelardo se declara para Bernardete,que pede um tempo para ele. Serguei desabafa com Meg sobre a possi-bilidade de Flaviana ter de parar de estudar por causa de dinheiro. An-tônio se desentende com Tita, e Hernandez tenta conversar com o meni-no.Vera comenta com Bernardete sobre Flaviana, e as duas decidem a-judá-la a pagar a escola. Sofia se aproveita da suposta morte do pai paraficar ao lado de Ben.

Terça (18/03) - Anita e Júlia chegam ao camping onde aconteceu ahistória envolvendo Ben. Luciana limpa e arruma o casarão de um jeito na-da convencional. O dono do camping afirma a Anita que não havia maisninguém na noite em que esteve lá com Ben. Pedro tem uma ideia para des-mascarar Maura. Bárbara se incomoda com as brincadeiras dos alunos du-

rante o treino. Ben e Sofia se beijam. Omar e Zico observam o trabalho deMartin como garçom.

Quarta (19/03) - Anita acha que Ben pode ter furado a barraca, maso dono do camping afirma que considera isso improvável. João Luiz pedeRaíssa em casamento, com o apoio de Guilherme. Júlia aconselha Anita aesconder sua investigação de Antônio. Flaviana afirma a Serguei que voltaráa ser rica. Pedro arma um plano contra Maura. Os alunos pedem a volta deBárbara ao comando do time e Virgílio avisa que a professora não aprova oscomentários machistas.

Quinta (20/03)- Antônio desconfia de Palhares. Luciana distribui pan-fletos que anunciam sua creche no casarão e Omar prevê problemas. Gio-vana e Guilherme preparam uma surpresa para o casamento de Raíssa e João

Luiz. Sofia registra quando Ben comenta que, se não passar para a facul-dade, terá de voltar para os Estados Unidos. Tita deixa escapar que Antônioprometeu que a levaria para acampar e Anita fica atenta. Giovana insistepara que Guilherme a acompanhe no lançamento do CD de Clara. Lorena ébarrada no lançamento do CD de Clara, e Guilherme se revolta.

Sexta (21/03) - Antônio pede segredo a Anita sobre ter encontradoseu pai. Palhares se orgulha de ter enganado Antônio. Giovana, Guilhermee Lorena desistem de falar com Clara no lançamento de seu CD. Flaviana adul-tera os produtos do salão para economizar. Pedro lembra para Anita queAntônio namorava Bruna enquanto ela estava com Ben. Giovana e Guil-herme repreendem o comportamento de Clara. Vera se desespera com o es-tado de sua casa e decide que Luciana voltará a trabalhar na empresa. Osmeninos conseguem que Bárbara aceite treinar o time de futebol.

Resumo das NovelasMALHAÇÃO Globo – 17 h

JÓIA RARA Globo – 18 h

MAIS TV6 www.omossoroense.com.brDomingo, 16 de março de 2014 MAIS TV 3www.omossoroense.com.br

Domingo, 16 de março de 2014

Ráp

ida

s

== O Baraúnasé o único time do RNque não atualizasuas redes sociais.

==Todos os clu-bes do RN,com ex-ceção do Baraú-nas, têm o Twitteratualizado duran-te suas partidas.

==O Baraúnasperde seu assessorde imprensa, jorna-lista Carlos GuerraJúnior, que vai con-cluir seu mestradoem Portugal.

== A revistaVeja estreou pro-grama semanal naCBN.

== Não sei se is-so é bom, mas Euri-co Miranda não vaisair candidato adeputado federalpara focar na pre-sidência do Vasco.

==Natal será o3º destino commaior número devoos extras duran-te a Copa.

==A ResenhaEsportiva da 93 FMconsolidada na au-diência noturna dorádio local.

==Hoje, o Ba-raúnas joga pela1ª vez na Arenadas Dunas contra oAmérica pelo re-turno do Estadual.

De olho na MídiaPor Gilson Cardoso

VOZ DO BRASILO projeto de lei que flexibiliza a transmissão do pro-

grama Voz do Brasil segue em passos lentos na Câ-mara Federal. A luta das emissoras de rádio por issoganhou força essa semana com uma pesquisa do Ibopeapontando que pouca gente ouve o programa. 66% dapopulação brasileira nunca ouvem o programa.

FLEXIBILIZARCom a flexibilização, o programa passaria ser apre-

sentada no horário que a emissora quisesse. Bem me-lhor que o sistema atual que torna o programa obriga-tório em rede nacional às 19h. Hoje, já várias emisso-ras colocam A Voz do Brasil em horários diferentes,quando tem alguém de muita importância para trans-mitir no horário.

QUALIDADENão se discute a qualidade da Voz do Brasil. Melho-

rou muito o seu conteúdo. Sem falar que tanto o PoderJudiciário, como as casas legislativas, tem veículos decomunicação próprios, abrangendo ainda mais o con-tato com a população, sem precisar essa imposição dogoverno.

INTERTVAcreditem! A InterTV abriu mão do Flamengo na

Libertadores e transmitiu jogo de time do RN, o Améri-ca, na Copa do Nordeste, na última quarta-feira. In-crível, não é? Coisa rara. Já que a prioridade é sempreos chamados "grandes" do país.

VERDES MARESDiferentemente da afiliada à Globo no RN, a do CE

prioriza o seu futebol e, acreditem, transmite até o cer-tame estadual. Por aqui nem sequer tem Globo Es-porte local, coisa que em outras praças, com futebol atémenor, tem. Vá entender!

WEST SHOPPINGDe muito bom gosto o trabalho desenvolvido pela

direção do West Shopping, pela passagem do Dia In-ternacional da Mulher, enviando à imprensa um CDcom cantoras potiguares interpretando belíssimascanções. Muito bom mesmo!

MIGRAÇÃOAssinado pela presidenta Dilma Rousseff na últi-

ma quinta-feira, o decreto que autoriza a migração derádios AM para FM já faz muitas emissoras encaminha-rem providências para tal objetivo. Em Mossoró, atéagora só a Difusora dá sinais que vai se viabilizar omais rápido possível.

MASSAQuando o caro leitor estiver se deparando com es-

sas linhas, a Fórmula 1 já deve ter ocorrido (GP daAustrália, na madrugada do sábado para o domingo) eespero, sinceramente, uma melhor sorte para o pilotobrasileiro Felipe Massa, agora na Willians, equipe queé cotada como uma das favoritas este ano.

RICARDO ROSADOO jornalista Ricardo Rosado retorna com seus co-

mentários ao Jornal do Dia, da TV Ponta Negra. Foi anova direção da afiliada ao SBT no Estado que o convi-dou. Daniel Cabral segue na direção de jornalismo daemissora.

PENINHAUm dos grandes nomes da

música popular brasileira, Pe-ninha estará em nossa regiãonos dias 21 e 22 de março. Mos-soró, dia 21, no Garbos, e dia22, em Areia Branca. Aqui, aprodução é de Caby da CostaLima. Na Salinésia, o coman-do é do nosso editor, jornalis-ta Márcio Costa.

ALÉM DO HORIZONTE Globo – 19:15 h

Segunda (17/03) - Tereza conta para Hermes tudo o que aconteceuenquanto ele estava sob o efeito da máquina. Kléber manda Edu prenderMatias em sua antiga casa. Priscila revela para Marcelo que está grávida.William confirma que ainda gosta de Lili, e Celina se entristece. Heloísa eFlávio se surpreendem com a reação de Marcelo à notícia da gravidez dePriscila. Marlon pede para Lili decidir se quer continuar com ele. LC exigeque Angelique continue dando informações sobre as conversas de Hermese Tereza. Fernanda se declara para Thomaz. William chega à aldeia no mo-mento em que Carlos tenta entregar o pingente de Lili para Walmor. Fátimachama Kléber de pai e implora que ele não faça nada contra Matias.

Terça (18/03) - William consegue pegar o pingente da mão de um dosseguranças da Comunidade, mas André não deixa que o rapaz destrua a fór-mula. Thomaz decide ficar com Fernanda. Inês não gosta de saber que seráavó. LC, Angelique, Hermes e Tereza esperam ansiosos a chegada da fórmu-la à Comunidade. William e André resolvem voltar para a Comunidade. Williamtem uma conversa séria com Celina sobre Lili. Hermes sugere terminar como acordo entre ele e LC. Matias começa a trabalhar na hospedaria de João eJosé. William sofre por causa de Celina. Marlon avisa a LC que não falará como irmão sobre a fórmula e diz que deixará a Comunidade.

Quarta (19/03) - LC finge aceitar a decisão de Marlon. LC não con-segue convencer Lili a pedir para Marlon ficar na Comunidade. Hermes e LCdecidem esperar William voltar para a Comunidade. Nilson aceita a pro-posta para lançar um perfume de Selma e Rita. LC manda Assis capturarWilliam. Angelique e Breno consertam a máquina. Fátima faz Kléber sermais gentil com Keila. Rafa admite que pensa em Fátima. Marcelo gosta desaber do romance entre Fernanda e Thomaz. Cacá rouba um beijo de Rita.Rafa decide ir embora com Marlon. Marlon questiona LC sobre Angelique eJoana.

Quinta (20/03) - Marlon enfrenta LC, e Líder Jorge ouve a con-versa. Álvaro pede para reatar com Inês. LC se revela para Marlon eameaça colocá-lo na máquina. Líder Jorge foge ao ver Messias levarMarlon para a máquina. Lili se preocupa com Marlon. Líder Jorge nãoconsegue impedir Marlon de ser colocado na máquina. Lili fica abal-ada com o que ouve LC falar sobre Marlon. As vendas dos perfumesdos personagens de Selma e Rita são um sucesso. Heloísa estranha ocomportamento de Thomaz e questiona Fernanda. Marlon acorda e An-gelique avisa a LC. LC pergunta a Marlon sobre a outra parte da fór-mula estabilizadora.

Sexta (21/03) - Líder Jorge conta para Rafa o que descobriu epede para ir embora com ele. LC e Hermes prometem tirar a fórmulade William. Lili estranha o sumiço de Rafa. Inês decide ter um filho eÁlvaro entra em pânico. Vitória avisa a LC do sumiço de Rafa e o vilãoaciona Kléber. Rafa se encontra com Fátima, e Kléber manda Edu se-questrá-lo sem que sua filha perceba. Fátima leva Rafa para falarcom Vó Tita. William, Guto, André e Celina invadem a Comunidade,entram na sala da máquina e a fotografam. Guto invade o computa-dor do laboratório, mas é descoberto.

Sábado (22/03) - Fátima afirma a Rafa que não deixará Kléber levá-lo de volta para a Comunidade. William se desespera com a possibilidadede Marlon ter sido colocado na máquina. Marlon pede para ver Lili. Terezaafirma a Hermes que continuará se encontrando com LC. LC descobre que osistema de informática da Comunidade quase foi invadido. Celina e Andrérepreendem William por não confiar em Lili. Os fãs detestam os perfumesde Selma e Rita, e Nilson é obrigado a devolver o dinheiro de todos. Heloísase entristece ao saber que Thomaz está com Fernanda. Guto descobre umamaneira de invadir o sistema de informática da Comunidade. Fátima apre-senta Rafa para Kléber. Celina vê William e Lili se beijando.

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MAIS TVJornada infantilNovos rumos

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A estreia de Manuela do Monte na tevê é um bom exemplo de que algo de bompode acontecer quando se está na hora e no lugar certos. Diretor de "A Casa dasSete Mulheres", Jayme Monjardim procurava por atrizes gaúchas e deparou-se comuma foto promocional de Manuela no filme "Manhã Transfigurada", sua primeiraexperiência audiovisual. Sem saber o paradeiro da atriz, Monjardim ficou surpresoao ver que Manuela tinha sido testada para a minissérie e aguardava uma posiçãoda produção. "Me ligaram contado essa história e eu fiquei perplexa. Era tudo muitonovo para mim. Foi difícil me manter centrada", conta.

A boa repercussão da minissérie e do desempenho de Manuela fizeram comquem ela passeasse por diversos núcleos dentro da Globo. Mas, vez ou outra, sereencontrava com Monjardim, como aconteceu em novelas como "Páginas da Vida"e "A Vida da Gente". "É claro que tive momentos de muito nervosismo. E, nessa ho-ra, um diretor de atores faz toda a diferença. Aprendi muito com o Monjardim em es-túdio", relembra.

# O trabalho em "Chiquititas" reflete um desejoantigo de Manuela do Monte. Aos 12 anos, e já deci-dida a seguir a carreira de atriz, ela insistiu para quesua mãe a levasse até São Paulo para fazer os testespara a primeira versão da trama. Mas não foi levadaa sério.

# Na época de "Malhação", Manuela chegou a serrecordista de cartas dentro da Globo. Em média, a a-triz recebia cerca de 400 correspondências por mês.

# Depois de participar de "Começar de Novo", de2004, Manoela afastou-se da tevê para estudar e es-trear no teatro profissional. "Sentia que precisava deestofo para continuar a atuar".

# Quase um ano depois da estreia do "remake" de"Chiquititas", a atriz assume que ainda fica muito tensana hora de cantar e gravar os números musicais da pro-dução.

TV C

ine

Em "Meninas Malvadas", filme exibido pela Globo neste sábado, Cady Heron é umaadolescente recém-chegada ao subúrbio de Chicago. Após a mudança, a menina passa alevar uma vida diferente. A começar pelo colégio, onde fica amiga de um grupo de garo-tas chamado As Poderosas. No entanto, o que Cady não esperava era se apaixonar peloex-namorado de uma das integrantes. Com isso, ela pede ajuda de seus primeiros amigospara retirar o status social da sua mais nova rival.

Um dos clássicos do gênero "teen",o longa é baseado no livro "Queen Bees and Wannabes",que descreve o fenômeno de popularidade social nos colégios e seu impacto no compor-tamento das meninas. Dirigido por Mark Waters, a produção é uma das mais significati-vas na carreira de Lindsay Lohan, que vive a protagonista.

DOMINGO 16/03Indiana Jones e O Reino da Caveira de Cristal (Globo, 12:30 h) Indiana Jones And The Kingdom Of The Crystal Skull, de Steven

Spielberg. Com Harrison Ford, Cate Blanchett e Karen Allen. EUA,2008, cor, 122 min. Classificação Etária: 12 anos.

Aventura - Em 1957, o arqueólogo Indiana Jones escapa de agentessoviéticos e volta a dar aulas na universidade Marshall. Porém, porcausa de seus métodos nada convencionais, ele é afastado nova-mente do trabalho. Quando conhece o jovem e impetuoso Mutt Williams,Indiana Jones embarca em uma aventura repleta de perigos para re-cuperar a lendária Caveira de Cristal.

Assassino A Preço Fixo (Globo, 1:10 h) The Mechanic, de Simon West. Com Jason Statham, Ben Foster e

Donald Sutherland. EUA, 2011, cor, 93 min. Ação - Arthur Bishop é um assassino de elite que possui um códi-

go restrito e um talento especial para eliminar seus alvos. Um dia,ele recebe a missão de matar Harry McKenna, seu melhor amigo, a-cusado de ter vazado informações sigilosas que levaram cinco agentesà morte. Arthur cumpre a missão e logo reencontra Steve, o filho prob-lemático de Harry. Desejando vingança, Steve recebe a ajuda de Arthurpara também se tornar um assassino.

Os Homens que Encaravam Cabras (Globo, 2:47 h) The Men Who Stare At Goats, de Grant Heslov. Com George Clooney,

Ewan Mcgregor e Jeff Bridges. EUA e Inglaterra, 2009, cor, 94 min.Classificação Etária: 16 anos.

Comédia - O jornalista Bob Wilton foi abandonado por sua es-posa e, para se recuperar do divórcio, ele aceita a tarefa de cobrira guerra do Iraque. Já no Kwait e sem autorização para entrar no I-raque, Bob conhece Lyn Cassady, um vendedor que ele reconheceude uma entrevista a que assistiu na tevê. O repórter conta que es-tá em uma missão secreta em direção ao Iraque e convence Cas-sady a acompanhá-lo na viagem, que se transforma em uma in-sana aventura.

SEGUNDA 17/03Férias da Família Johnson (Globo, 14:35 h) Johnson Family Vacation, de Christopher Erskin. Com Cedric The

Entertainer, Bow Wow e Vanessa Williams. EUA, 2004, cor, 97 min. A e-

missora não divulgou a classificação etária. Comédia - Nate Johnson e sua família viajam pelo país para uma

grande reunião anual. Durante o caminho para Caruthersville, Mis-souri, Nate e a esposa precisam enfrentar vários obstáculos com osseus três filhos. A família enfrenta um caminhoneiro psicótico, dá caronaa um aficionado por feitiçaria e ainda descobre os perigos de umabanheira de hotel.

Gente Grande (Globo, 22:50 h) Grown Ups, de Dennis Dugan. Com Adam Sandler, Kevin James e

Chris Rock. EUA, 2010, cor, 102 min. A emissora não divulgou a clas-sificação etária.

Comédia - Lenny, Kurt, Eric, Marcus e Rob se conhecem desde pe-quenos. Passados 30 anos, os cinco amigos se reencontram para cur-tir um fim de semana juntos com as respectivas famílias. Porém, o fe-riado de 4 de julho promete muito mais diversão do que apenas lem-branças dos bons momentos.

Sal de Prata(Globo, 2:50 h) Sal de Prata, de Carlos Gerbase. Com Maria Fernanda Cândido,

Camila Pitanga e Bruno Garcia. Brasil, 2005, cor, 97 min. ClassificaçãoEtária: 14 anos.

Comédia - Cátia tem uma carreira como economista e está a-paixonada por Veronese, um malsucedido cineasta que tem uma pe-quena loja de revelações fotográficas. Assim como Veronese não seinteressa pelas transações financeiras de Cátia, ela não faz muitaquestão de se relacionar com o universo cinematográfico. Até que uminesperado golpe do destino força Cátia a se envolver com o cinema,que é, para ela, um mundo misterioso e cheio de armadilhas.

TERÇA 18/03Voltando a Sonhar(Globo, 14: 35 h)Living Out Loud, de Anne Wheeler. Com Gail O'grady, Michael

Shanks e Jessica Amlee. EUA, 2009, cor, 91 min. A emissora não di-vulgou a classificação etária.

Drama - Emily era uma jovem talentosa que tinha o sonho de sercantora. Porém, contrariando seu desejo, ela se casou e virou mãe defamília. Agora, além de cuidar da casa e ser professora de música emuma escola, Emily descobre que tem câncer de mama. Sua vida mudabruscamente e ela descobre na família seu maior incentivo para en-frentar as dificuldades.

QUARTA 19/03Noiva em Fuga (Globo, 14:35 h)Runaway Bride, de Garry Marshall. Com Julia Roberts, Richard Gere

e Joan Cusack. EUA, 1999, cor, 116 min. A emissora não divulgou aclassificação etária.

Comédia - Maggie Carpenter possui um grave problema: nãoconsegue se casar. Já tentou por três vezes, mas, na hora da cer-imônia, algo acontece e ela foge do altar. Quando a história chegaaos ouvidos de Ike Graham, um jornalista machista, ele publica ahistória de Maggie em sua coluna e, em seguida, acaba demitidopor não ter como confirmar a publicação. Decidido a recuperar oemprego e a credibilidade, Ike parte para a cidade de Maggie a fimde provar que o conto da noiva fujona é verídico.

QUINTA 20/03Aprendendo a Amar (Globo, 14:35 h)Amazing Love: The Story Of Hosea, de Kevin Downes. Com Sean

Astin, Elijah Alexander e Kenton Duty. EUA, 2012, cor, 80 min. A emis-sora não divulgou a classificação etária.

Drama - Os adolescentes Steve, Carrie, Cooper e Gameboyembarcam em uma viagem de fim de semana guiados por Stu-art e sua esposa, Beth. Líderes de grupo de jovens da igreja, ocasal tem de lidar com um desentendimento entre os jovens.Assim, Stuart aproveita a oportunidade para compartilhar como grupo a comovente história do antigo testamento, do profetaOséias e seu exemplo de verdadeiro compromisso e amor in-condicional.

SEXTA 21/03 Uma Patricinha de Outro Mundo (Globo, 14:35 h) Teen Spirit, de Gil Junger. Com Cassie Scerbo, Lindsey Shaw

e Chris Zylka. EUA, 2011, cor, 82 min. Classificação Etária: 12anos.

Comédia - Amber é uma garota muito popular e egocêntrica,conhecida pelo comportamento cruel com os colegas de escola. Aúnica conquista social que ainda falta para ela é a coroa de rainhado baile de formatura, que se tornou seu principal objetivo. Porém,um acidente faz com que a "patricinha" morra eletrocutada. Am-ber, agora uma alma penada, descobre que, se quiser entrar no paraí-so, tem de ajudar a desajeitada e tímida Lisa Sommers a se tornara próxima rainha do baile.

POR NATALY LIMATV PRESS

POR CAROLINE BORGESTV PRESS

O trabalho que envolve uma protagonista não assustaManuela do Monte, a sensível Carol, de "Chiquititas", doSBT. Afinal, sua estreia no vídeo tam-bém foi em um papel de destaque, naminissérie "A Casa das Sete Mulheres",de 2003 - que culminou com sua esca-lação para o posto de mocinha da tem-porada de "Malhação" exibida no mes-mo ano. "Gosto de chegar com o textodecorado e gravo quantas cenas tiver degravar. Me coloco à disposição da pro-dução sempre. Não sei fazer diferente,deixar pela metade e desrespeitar quemtrabalha comigo. Em uma novela, a re-lação nos bastidores se faz no dia a dia",ressalta. E por conta dos índices satis-fatórios de "Chiquititas" na audiência- em torno dos 10 pontos -, Manuela te-rá muito tempo para consolidar aindamais sua boa relação com a equipe téc-nica e as crianças que compõem o elen-co da trama. No mínimo, 445 capítu-los. "Na tevê, tudo depende do ibope. Eufiquei muito feliz de saber que a tramaestá agradando. Não me sinto cansadae muito menos desanimada em ficarmais tempo no ar como a Carol. É umprivilégio fazer parte do projeto", jus-tifica.

Com pouco mais de 10 anos na tele-visão, Manuela agora vive um novo mo-mento na carreira. Além de voltar ao posto principal - de-pois de acumular papéis de menor repercussão em tramasglobais como "Paraíso" e "Escrito nas Estrelas" -, a atriz ago-ra se surpreende com o novo público que vem conquistan-do desde julho do ano passado, quando estreou o "rema-ke". Nas ruas, ela se diverte com a atenção dos pequenos ese comove com o assédio dos pais. "Existe muita oferta deprogramas voltados para crianças e pré-adolescentes na te-vê paga. Mas, na tevê aberta, havia uma lacuna, fechadacom 'Carrossel' e agora com 'Chiquititas'. O carinho é imen-

so. Algo que nunca tive na minha trajetória. E olha que arepercussão de 'Malhação' foi bem grande também", con-

ta. Por sorte, Manuela sempre foi muitoligada às crianças. "Tenho seis afilhadose muita vontade de ser mãe. Não dá paraassumir um papel desses sem gostar deestar ao lado de crianças", destaca, entrerisos.

Para que "Chiquititas" não caia no ma-rasmo comum de produções que ficam noar por muito tempo, sensíveis alteraçõesforam feitas pela autora Íris Abravanel esua equipe. Manuela não teve de buscarnovas inspirações para sua personagem,mas garante que, tanto a história de amorenvolvendo Carol e Junior, de GuilhermeBoury, quanto as situações vividas ao la-do da criançada, ganham novas diretri-zes. "A personagem vem amadurecendojunto comigo. Novas cenas vão chegandoe sinto que a Carol segue em uma linha cres-cente. Encaro cada sequência de formamuito intuitiva. Depois que a gente já sa-be o tom do papel, fica muito mais fácil",entrega.

Natural da pacata Santa Maria, inte-rior do Rio Grande do Sul, Manuela en-xerga no trabalho em "Chiquititas" mui-to além do amadurecimento artístico - foiuma drástica mudança de vida. Moran-do no Rio de Janeiro desde que estreou

na Globo, a atriz experimenta, aos 29 anos, o frenéticoritmo de vida de São Paulo. "Era impossível morar no Rioe gravar em São Paulo. São cidades com vibrações diferen-tes. O Rio é muito solar e São Paulo tem essa coisa mais'concreta'. Fiz novas amizades, conheci lugares. A adap-tação foi lenta, mas já me sinto muito bem", jura a atriz,que, por conta da intensidade do trabalho em "Chiquiti-tas", descarta projetos paralelos no momento. "Estoubem focada e feliz com essa oportunidade. A Carol já meconsome bastante", afirma.