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ARAMITA RITA MACHADO FRAISSAT MOTIVAÇÃO EM UM AMBIENTE DE TRABALHO GOIÂNIA 2016 AVM FACULDADE INTEGRADA UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES CURSO MD – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

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ARAMITA RITA MACHADO FRAISSAT

MOTIVAÇÃO EM UM AMBIENTE DE TRABALHO

GOIÂNIA 2016

AVM FACULDADE INTEGRADA

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

CURSO MD – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

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ARAMITA RITA MACHADO FRAISSAT

MOTIVAÇÃO EM UM AMBIENTE DE TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado á Coordenação de curso de Gestão de Recursos Humanos da Universidade Cândido Mendes – AVM Faculdade Integrada como requisito para a obtenção do diploma de Pós Graduação à Distância.

Orientador (a): Profª. Narcisa Melo.

GOIÂNIA 2016

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AGRADECIMENTOS

§ Primeiramente, agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de

estar no mundo e conviver com este momento maravilhoso.

§ À minha família por todo amor, carinho, compreensão e respeito

dedicado a mim, por estarem sempre dispostos a ajudar-me sempre que

preciso de apoio, estímulo, incentivo e motivação.

§ Agradeço aos amigos que me aconselharam a não retroceder.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais que me ensinaram a seguir no caminho do bem em busca de todas as coisas boas que realmente me trazem motivos justos para viver honestamente.

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“A maior recompensa para o trabalho do homem não é

o que ele ganha com isso, mas o que ele se torna com

isso”. (John Ruskin)

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RESUMO

Este estudo tem como objetivo verificar dentro da organização quais os fatores

motivacionais que influenciam no comportamento dos seus colaboradores,

entendendo as suas atitudes, seus preceitos, suas necessidades e vontades, já

que estas têm grande influência em seu desempenho. Torna-se necessário

evidenciar que, além dos métodos, rotinas e aperfeiçoamento dos serviços, é

também fundamental compreender o ser humano como pessoa sujeita às

frustações e motivações, que vão além da mera comparação com as

ferramentas de trabalho. Não é possível motivar se a comunicação intelectual

estiver distante do objetivo traçado pela organização, pois a motivação é

movida pela comunicação eficaz, que provoca o engajamento prolongado e

verdadeiro. Conclui-se que na hora de implantar um programa de bom

relacionamento dentro da organização, é muito importante levar em

consideração o perfil e as necessidades das pessoas que fazem parte da

equipe e verificar o que é realmente importante dentro do contexto. Apesar de

todo investimento oferecido pela empresa, nem todos os funcionários

conseguem visualizar um novo contexto rumo ao sucesso, e por esta razão,

somente aqueles trabalhadores que persistirem no otimismo conseguirão

vislumbrar um futuro brilhante através do aprendizado sobre o relacionamento

social e a importância do trabalho em equipe direcionado por líderes

motivadores que acreditam que a motivação pode transformar os seres

humanos, adaptando-os em um novo ambiente de trabalho e convivência.

Palavras-chave: motivação, comunicação, trabalho em equipe, automotivação, auto estima.

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METODOLOGIA

Foi utilizado um estudo bibliográfico com vários autores, para a

discussão do tema abordado, entre eles: Maria Aparecida Ferreira de Aguiar,

Clayton Alderfer e Idalberto Chiavenato. O foco do estudo é propor através da

imaginação a obtenção da motivação para buscar a realização dos sonhos

pessoais, imaginando com absoluta convicção o que se quer e tentando evitar

o alcance daquilo que não seja conveniente. Este estudo propõe também

motivar o comportamento do ser humano para a realização de seus objetivos,

de seus desejos e de suas necessidades que serão perceptíveis no

desempenho das tarefas pessoais e profissionais através do reflexo da

verdadeira motivação.

A motivação é comumente associada às empresas, mas, na verdade ela

afeta as relações humanas em qualquer organização ou grupo, seja uma

família, seja uma loja ou qualquer outro tipo de organização social. Ela é

importante e indispensável para todos. A relação interpessoal é sempre

determinante e oferece pressupostos para estabelecer relações que facilitem o

desenvolvimento e a interação pessoal. Qualquer pessoa que seja responsável

pelos resultados dos esforços de outras pessoas deve tentar instilar nelas uma

motivação intrínseca, caso queira ter sucesso em busca de alguma coisa

considerada desejável e valiosa.

A motivação produtiva permite que o indivíduo em atividade ofereça

motivos às demais pessoas ao seu redor, satisfazendo-lhes os anseios através

de uma ação ou informação esclarecedora. É a capacidade de se colocar

verdadeiramente no lugar do outro, de ver o mundo como ele vê, tomar

consciência dos pensamentos e sentimentos do empregado, sem deixar de

respeitar o ritmo de descoberta que há dentro de cada pessoa.

Percebemos que a organização poderá motivar seus funcionários

através de metodologias exemplares, gerando oportunidades para todos os

funcionários serem enquadrados no sistema de avaliação de desempenho

funcional, através da disponibilização de cursos na Universidade CAIXA e

avaliações entre os funcionários e chefias, como foi o caso citado nas

apostilas.

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Foi realizado um estudo descritivo com base nas opiniões dos autores

que focalizaram na realidade das organizações e foram capazes de apontar as

inovações para melhorar o potencial nos processos de trabalho e continuar

mantendo o convívio harmonioso entre toda a equipe em um ambiente de

trabalho.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................. 10

CAPÍTULO I - A ESSÊNCIA DA MOTIVAÇÃO ......................................... 12

1.1 As Transformações ocorridas no Mercado de Trabalho ......................... 13

1.2 A Motivação no Ato da Admissão no Mercado de Trabalho ................... 16

CAPÍTULO II - A EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E O SUCESSO ............. 22

2.1 O Trabalho na Atualidade......................................................................... 24

CAPÍTULO III - PERFIL DE UM FUNCIONÁRIO MOTIVADO ..................... 30

3.1 A Empresa Motivacional e o Trabalhador Motivado ................................. 33

CONCLUSÃO ................................................................................................. 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 40

ANEXOS

Exemplos de Gráficos Avaliativos de Motivação ............................................ 42

Exemplos de Pessoas Motivadas ................................................................... 43

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INTRODUÇÃO

Este presente trabalho tem por finalidade apresentar o conceito de

motivação e a sua influência dentro e fora das organizações, tendo como

objetivo melhorar o ambiente da empresa, contribuindo para que haja a

automotivação de seus integrantes através do desenvolvimento da equipe de

trabalho e do alcance dos objetivos empresariais e funcionais.

Espera-se que este trabalho possa contribuir para expor a realidade

organizacional a partir de um ponto de vista mais amplo sobre os motivos que

levam as pessoas a se comportarem de maneiras diferentes em relação com

as suas necessidades em busca do bem-estar.

Na atualidade a motivação é um dos assuntos que está sendo bastante

discutido na relação do homem com o seu trabalho, como um dos elementos

mais importante da vida profissional. Percebeu-se que a pessoa motivada

realiza qualquer atividade com mais qualidade e eficiência, sendo estimulada a

produzir com mais eficácia, sabendo que os fatores motivacionais são

indispensáveis e elevam substancialmente a satisfação.

O tema abordado para a confecção deste trabalho científico é muito

vasto e complexo, tentando trazer o convencimento de que a motivação

indubitavelmente é o foco central em qualquer ambiente de trabalho. Para

aumentar a dose de motivação em uma empresa é necessário que haja um

investimento ímpar no quadro de funcionários, oferecendo-lhes mecanismos

facilitadores de produtividade, sem explorar a mão-de-obra demasiadamente,

afim de conservar os trabalhadores sempre motivados, sem trazer problemas

pessoais para o trabalho, mas, buscar incentivos e estímulos repletos de

sentimentos de realizações, crescimento e reconhecimento profissional que se

manifestam pela efetuação da tarefas e atividades que são desenvolvidas na

empresa em forma de desafios para todos os funcionários. Este tema foi

escolhido devido à relevância e importância de assuntos temáticos como este

na contemporaneidade, onde o ser humano busca incessantemente, a buscar

meios para satisfazer-se na obtenção da auto realização no ambiente de

trabalho por intermédio da competitividade. Essa satisfação profissional é

fundamental e muitas empresas tem se preocupado em criar estratégias que

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realmente possam motivar os seus trabalhadores, empreendendo em uma

investigação permanente entre os organizadores e administradores, com o

intuito de aumentar a produtividade e provocar maior grau de satisfação no

ambiente laboral, sabendo que desta forma haverá condições seguras para o

crescimento psicológico e para o desenvolvimento profissional de cada

funcionário.

Este trabalho é composto de três capítulos que relatam comumente a

excelência da motivação na vida de cada ser humano, focalizando-se mais na

área trabalhista, pois o trabalho é o principal desafio para a sobrevivência.

Capítulo I define a Essência da Motivação como um despertador de talentos e

atitudes humanas, apontando que a motivação tem um poder de reação que

ultrapassa e difere-se da emoção e do estímulo. O Capítulo II mostra a

importância da motivação no campo profissional, ensinando o caminho mais

prático para chegar ao sucesso e desenvolver as ações com êxito sempre

visando um novo horizonte através de uma grande visão. O Capítulo III

exemplifica o verdadeiro perfil de um profissional motivado, o qual tem a

proficiência de motivar todos os demais funcionários que trabalham na mesma

empresa. Portanto, estes três capítulos têm o objetivo de enaltecer a motivação

e provar que em todas as circunstâncias ou dificuldades, a motivação deve

prevalecer embora obtenha resultados positivos ou negativos.

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CAPÍTULO I

A ESSÊNCIA DA MOTIVAÇÃO

O termo motivação de acordo com a versão atualizada do minidicionário

da língua portuguesa escrito por Silveira Bueno pode ser interpretado como

uma forma de exposição de motivos ou causas, tendo como sinônimo o

vocábulo animação. Uma pessoa motivada pode ser considerada como alguém

fundamentado em alguma proposta ou perspectiva futura para projetar os

objetivos da vida. A motivação é revelada na própria conduta do indivíduo que

através do livre arbítrio tem o poder de delinear um projeto com especificidade

e de transformar o carácter de uma pessoa em todos os seus aspectos:

espiritual, social, financeiro, intelectual, moral e ético.

É necessário saber distinguir a diferença entre motivação e emoção,

pois, ambas as palavras refletem em uma interpretação muito parecida, sendo

que através dessas palavras e da forma que elas são oralmente expressas, as

pessoas podem chorar, sorrir, aplaudir e desejar mudar as suas atitudes. O

orador ou palestrante muitas vezes despede do público ouvinte convencido de

que muitas pessoas foram motivadas pelas palavras de ânimo, quando no

entanto, estavam simplesmente emocionadas momentaneamente. Esta

confusão de sinônimos sobre a má interpretação entre motivação e emoção é a

principal causa de tantas frustrações que acontecem em algumas igrejas, no

trabalho, na família, entre amigos e outros ambientes de convívio social.

Portanto, é possível afirmar piamente que o enorme número de frustrações que

advém da má interpretação de motivação é o resultado constante do aumento

incalculável de pessoas com problemas psiquiátricos que foram incapazes de

alcançar uma qualidade de vida almejada. A definição exata de motivação vai

muito além das ações reforçadas ou condicionais, as quais coexistem somente

através das ações de influências, tais como: elogios, ótimo salário, planos de

carreira, etc.

As pessoas nunca têm objetivos e interesses idênticos. As diferenças

de objetivos e interesses pessoais sempre produzem alguma espécie

de conflito. O conflito é inerente e faz parte inevitável da natureza

13

humana. Constitui o lado oposto da cooperação e da colaboração

(CHIAVENATO, 1999, p. 4).

O verdadeiro sentido de motivação é essencialmente constituído de

autonomia, persistência, suficiência e resistência e está integralmente inserido

no comportamento humano. Vale ressaltar que de acordo o que foi afirmado

anteriormente, uma pessoa realmente motivada ou motivadora não é

reconhecida pelos seus estados emocionais: alegria, entusiasmo, satisfação,

reconhecimento e nem tão pouco por nenhuma atitude de impulsão, pelo

contrário, ela envolve completamente o estado psicológico dos seres humanos

e oferece uma resistência tamanha que é capaz de desafiar as limitações do

corpo humano, tornando-o apto para superar as mais árduas necessidades de

teor biológico, tal como a doença, a fome, o sono e a sede.

De acordo com o conceito universal do mercado de trabalho, o qual

afirma que uma pessoa não é capaz de motivar o seu semelhante, porém,

justifica que a pessoa que assume uma posição de liderança em determinada

equipe, é capaz de criar meios condicionais que causarão a motivação na

maioria ou em todos os membros da equipe. Para que as suas ideias sejam

concretizadas, é necessário que a pessoa que lidera um pequeno ou grande

grupo de pessoas, seja proficiente para improvisar, criar e fazer uso de

metodologias inovadoras que realmente são notórias diante das constantes

descobertas científicas e tecnológicas cuja visão metodológica tem como

objetivo geral a exposição de métodos facilitadores que realmente atraem a

atenção dos componentes da equipe.

1.1 AS TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NO MERCADO DE

TRABALHO

Antes do surgimento da Revolução Industrial, a motivação era

compreendida por meio de punições e ameaças, ou seja, o trabalhador era

recompensado ou castigado de acordo com o desempenho e rendimento

apresentados pelos seus esforços físicos aos patrões e capatazes. Com a

chegada da Revolução Industrial os patrões passaram a mudar essa forma de

motivar os funcionários, oferecendo-lhes planos salariais, benefícios e outros

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incentivos financeiros. Mas, já está comprovado cientificamente que tais

recompensas financeiras jamais podem motivar o ser humano, uma vez que

este ser é considerado naturalmente insaciável. A partir desta necessidade

humana por satisfação e em busca da verdadeira motivação foi implementada

a Teoria da Relações Humanas, responsável pela humanização e

democratização das instituições trabalhistas, trazendo à tona um novo conceito

para a humanidade, introduzindo-a no contexto social para descobrir a

verdadeira identidade do ser humano juntamente com a sua complexidade

pessoal e social, mostrando desta forma que não é bom que o homem esteja

sozinho, não tome decisões sozinho e nem tão pouco trabalhe sozinho, pois,

ele sempre necessita do convívio social e do reconhecimento da ações

trabalhadas em equipe para desenvolver e melhorar as habilidades do cérebro

a partir da troca de ideias e da virtude da humildade de sujeitar-se para

aprender com o seu semelhante. Esse relacionamento social juntamente com

as ações pessoais desenvolvidas cotidianamente formam o ambiente

psicológico, o qual está interligado aos aspectos básicos de percepções e

comportamentos individuais adquiridos e conquistados no local de convívio.

Desta forma, cada pessoa se transforma em um ser administrativo e passa a

ter uma nova visão e um novo jeito de compreender a própria realidade em

conformidade com as opiniões extraídas da Teoria Comportamental, definindo

assim, os sistemas sociais cooperativos através da racionalidade e da

capacidade humana para tomar decisões de acordo com os dados recebidos

no ambiente e convivência e adaptação.

A busca por profissionais talentosos tem sido uma das grandes

preocupações das empresas na atualidade. Sem profissionais

talentosos de nada adianta estratégia, tecnologia ou ideias inovadoras.

Então, cada vez mais se necessita de um novo perfil profissional. As

empresas estão à procura de pessoas íntegras, criativas, motivadas,

eficientes, visionárias e compreensivas. Pessoas estas, com

habilidades interpessoais, com coragem para lidar com desafios e com

as constantes e progressivas mudanças do mundo moderno

globalizado (KONDO, 1994, p. 25).

A teoria de Abraham Maslow, conhecida como Hierarquia das

Necessidades, afirma que uma pessoa é motivada a partir de uma pirâmide

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hierárquica construída por ela mesmo, sendo que as necessidades que estão

posicionadas na parte superior desta pirâmide, são consideradas as mais

importantes e essenciais para que haja um nível maior de motivação, isto é, as

necessidades inferiores não têm o poder e nem a eficácia para motivar um ser

humano. Portanto, para que a motivação aconteça, é necessário primeiramente

saber em que posição na pirâmide se as necessidades pessoais de alguém

são encontradas. Assim, vale ressaltar que Abraham Maslow focalizou-se nos

sonhos e nos objetivos das pessoas, chegando à conclusão que é quase

impossível atingir o topo da pirâmide, uma vez que os seres humanos são

insaciáveis e nunca param de sonhar com um futuro melhor e promissor.

As organizações conseguem obter determinado tipo de comportamento

desde que o indivíduo obtenha as recompensas que os valorizem. Cada

pessoa normalmente busca por meio do seu trabalho, uma oportunidade de

atualizar as suas potencialidades. É nesse sentido que este trabalho se torna o

referencial de autoestima.

Dentro das organizações encontramos também situações que trazem

grande insatisfação motivacional e alguns questionamentos duvidosos, pois as

pessoas querem e precisam saber como trabalhar com informações confusas e

incompletas, estando sujeitas a um clima de constante mudança, convivendo

num ambiente sério demais em que as pessoas se atritam constantemente

com as informações má esclarecidas, por esta razão, as pessoas podem tanto

ter um desempenho positivo quanto negativo, produtivo ou improdutivo de

acordo com os objetivos planejados.

A formação de um líder é reconhecida pela competência e habilidade

que ele tem para motivar as pessoas a conquistar as suas metas,

apresentando-lhes sugestões, dando-lhes apoio e apontando o caminho certo

para seguir. O homem está sempre em busca de suas realizações e de sua

felicidade, procurando as oportunidades que ofereçam-lhe a livre escolha para

programar o seu próprio futuro. É preciso escolher um líder com seu

magnetismo pessoal, para motivar e estimular as pessoas na busca dos seus

objetivos, alguém que entenda que as pessoas diferem não só pela

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capacidade, mas também pela vontade de fazer as coisas, isto é, pela

MOTIVAÇÃO.

Os gerentes de linha supervisionam seus subordinados como parte

integrante de seu trabalho. Os subordinados requerem atenção e

acompanhamento, pois enfrentam várias contingências internas e

externas e estão sujeitos a problemas pessoais, familiares, financeiros,

de saúde, preocupações diversas, dificuldades de transporte ou de

atendimento a compromissos, problemas com drogas, fumo ou álcool.

São problemas variados que afetam o desempenho das pessoas.

Algumas pessoas conseguem administrar tais problemas por conta

própria. Outras não, e tornam-se funcionários problemáticos. Lidar com

funcionários problemáticos com justiça e equanimidade exige

considerável tempo dos gerentes (CHIAVENATO, 2004, p. 9).

Com a capacidade de automotivação, buscando maximizar resultados,

considerando as limitações, anseios e aspirações do grupo, orientando na

direção correta, o mercado tem buscado cada vez mais profissionais que não

tenha apenas qualificações, mas sim profissionais que estejam motivados e

sempre buscando novos objetivos não só na empresa, mas, também na sua

vida profissional. À medida que o nosso ambiente organizacional e as

demandas impostas continuarem a crescer com complexidade e desafios, as

organizações dependerão cada vez mais de um desempenho de alta qualidade

em todos os níveis hierárquicos. Sendo assim, é indispensável a

fundamentação da teoria motivacional nas empesas públicas ou privadas que

pretendem atender as diferentes necessidades humanas.

1.2 A MOTIVAÇÃO NO ATO DA ADMISSÃO NO MERCADO DE

TRABALHO

A partir do momento de uma entrevista, o candidato passa a transferir uma

imagem positiva ou negativa para a empresa através da sua fala e do seu

comportamento. Essas são as duas armas essenciais para convencer as

opiniões pessoais do empregador no tocante ao candidato que se interessa

exercer determinada função. Após alguns dias do ato de admissão, o

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empregado motivado naturalmente reflete em si mesmo outras características

positivas e visíveis no desempenho das tarefas, na convivência social ou

funcional, no esforço para buscar inovações e aumentar a produtividade,

contagiando assim, todas as demais pessoas do ambiente laboral e desta

forma idealizarão um objetivo comum em prol de suas vidas profissionais e em

benefício da própria empresa. Portanto, diante dessas informações obtidas por

meio dos subsídios oferecidos pela faculdade e através dos vários estudos de

pesquisa oferecidos pela Internet, é possível entender que a vida estar

interligada ao trabalho em todos os sentidos, sendo que ambos têm um

poderoso poder de influenciar ou motivar na vida humana. Quando a motivação

não é usada positivamente e não há progresso na profissão, o trabalhador

torna-se insatisfeito, não tendo motivos nem sequer para viver. A verdadeira

motivação não pode surgir por causa da emoção ou opiniões alheias, mas, pela

a razão que move dentro de cada ser humano em conformidade com a

capacidade potencial e intelectual que permeiam sobre a situação atual da

crise mundial, isto é, o trabalhador não tem mais muitas opções de escolha e

nem pode alvejar somente uma única profissão. Por exemplo, alguém que está

desempregado há mais de seis meses somente porque não está encontrando

uma vaga para trabalhar como motorista no mercado de trabalho, precisa fazer

uso da motivação e apelar para outras vagas relevantes à sua profissão ou até

mesmo distintas. Hoje em dia há vários cursos disponíveis em todo lugar do

mundo e cada trabalhador precisa aprimorar a sua função primordial e ainda

buscar se ingressar em outras funções, sabendo que a população do mundo

está aumentando e isto provoca ainda mais a tamanha dificuldade no tocante a

concorrência pela procura de emprego. São selecionadas somente aquelas

pessoas que têm mais conhecimento, que produzem mais e que estão contidas

no rol das pessoas mais capacitadas e motivadoras, as quais não visam

escolher o local exato para trabalhar e nem o tipo de serviço que querem

prestar, pois, a motivação implantada em um indivíduo é capaz de transformá-

lo em um ser humano competente, compromissado e assíduo, fazendo com

que ele ganhe credibilidade e até mesmo receba um impulso da própria

empresa para avançar em busca de objetivos ainda maiores. A motivação no

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trabalho tem raízes no indivíduo, no ambiente externo e na própria situação do

país e do mundo, conscientizando a cada ser humano que a motivação é um

estado de espírito positivo que permite ao indivíduo a realização de tarefas, do

cargo e ao seu pleno potencial.

É a gasolina interior para enfrentarmos os desafios da função e da

organização. ‘É a paixão com que o indivíduo exerce uma missão,

alcançando satisfação quando os objetivos são alcançados’

(AQUINO, 1970, p. 239).

A preocupação com a motivação funcional é antiga. Começou a partir

dos estudos de Elton Mayo (1946) sendo que estes estudos atestam o desejo

da convivência por parte dos operários para participar de grupos informais que

servirão de auxílio para a resolução de seus problemas. Essas conclusões de

Mayo retratam bem o trabalhador brasileiro, pois estes são sensíveis e

emotivos, já que valorizam a convivência entre os colegas.

O trabalhador motivado é considerado como um colaborador fiel da

empresa, ou seja, exerce a sua função com o melhor grau de perfeição

possível, sem interesses pessoais e sem bajulações. Ele sempre ouve mais do

que fala e a sua opinião sempre agrada a maioria por causa do respeito e

autonomia que naturalmente ele impõe, revelando aos poucos o seu talento de

liderança.

Há casos de empresas falidas que conseguiram se reerguer devido a

motivação de seus líderes, a qual sobreveio sobre todos os funcionários. Na

verdade, embora a empresa estivesse falida, todavia, a motivação continuava

ativa gerando esperança para um novo recomeço.

Os colaboradores brasileiros carecem de participação, por razões

psicológicas e históricas, pois há muito tempo vêm se submetendo a um

regime autocrático e centralizador de trabalho. Esses trabalhadores no Brasil

precisam sentir-se valorizados como ser humano, e muitas empresas têm

procurado ativar este tipo de relacionamento e reconhecimento de valores

entre os seus funcionários, pois, perceberam que um dos estilos de maior

efeito na motivação e na produtividade do trabalho é o participativo, isto é, a

possibilidade do empregado de colaborar, de participar, de se sentir alguém

dentro da engrenagem organizacional, deixando de ser simplesmente uma

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peça comum do sistema. Isto não implica apenas na influência do ambiente

organizacional ou no ambiente externo, mas, vale ressaltar que os fatores

individuais e de personalidade também são importantes, envolvendo o

conhecimento do perfil do trabalhador e das situações concretas de vida, sob

as quais ele vive. Por isto é necessária a realização de uma pesquisa

motivacional, para que os estímulos não sejam concebidos a partir de

pressupostos tradicionais.

Antes da Revolução Industrial, a principal maneira de motivar

consistia no uso de punições, criando, dessa forma, um ambiente

generalizado de medo. Tais punições não eram unicamente de

natureza psicológica, podendo aparecer sob forma de restrições

financeiras, chegando até a se tornar reais sob a forma de prejuízos

de ordem física. Levando em conta que as organizações passaram a

existir muito tempo antes da Revolução Industrial, é possível concluir

que a preocupação com o aspecto motivacional do comportamento

humano no trabalho represente um fato bastante recente.

(BERGAMINI (1997, p. 19).

Em suma, de acordo com todos os pressupostos de motivação estudados

nesta pesquisa, compreende-se que a motivação jamais pode ser uma virtude

indissociável, pelo contrário, ela precisa estar constantemente presente na vida

e no trabalho. O desenvolvimento de um bom trabalho juntamente com o seu

resultado, trazem vigor e realizações à vida. A partir deste ponto de vista, vale

ressaltar que todo profissional motivado, independente da sua função ou

salário, demonstra sempre uma qualidade de vida exemplar, sendo capaz de

superar todos os obstáculos com muita ousadia e intrepidez.

A caracterização dos anseios de um candidato para ingressar no rol de

trabalhadores de uma empresa, é demonstrada por pontos positivos e reais

relatados e refletidos nas próprias atitudes e esforços, considerando o local de

trabalho como um ambiente de maior relevância no tocante as satisfações do

empregado e do empregador, sendo o local onde ambos gastam maior parte

do tempo em seus labores.

Desta forma, os funcionários de uma empresa precisam de orientações

técnicas atualizadas para preparar novos trabalhadores, novos gerentes e

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novos administradores, encorajados para enfrentar os desafios inevitáveis,

utilizando uma metodologia inovadora capaz de banir o método arcaico e

tradicional.

Se no início deste século, o desafio era descobrir aquilo que se

deveria fazer para motivar as pessoas, mais recentemente tal

preocupação muda de sentido. Passa-se a perceber que cada um já

traz, de alguma forma, dentro de si, suas próprias motivações. Aquilo

que mais interessa, então, é encontrar e adotar recursos

organizacionais capazes de não sufocar as forças motivacionais

inerentes às próprias pessoas. O importante, então, é agir de tal

forma que as pessoas não percam a sua sinergia motivacional

(BERGAMINI 1997, p. 23).

O Comportamento Humano nas empresas é mais saudável quando há

consonância dos objetivos, metas e finalidade organizacional com os valores e

normas grupais. O equilíbrio organizacional depende do equilíbrio dos

indivíduos e das relações estabelecidas entre estes e as organizações. É

preciso aprender a visão sistêmica, onde o indivíduo entra no quadro de

funcionários da empresa e através das "trocas" sociais passa a interagir

socialmente com todos à sua volta. A partir desta interação, o empregado

sente-se valorizado no ambiente de trabalho e a sua gratidão é refletida nas

suas atitudes, fazendo parte de uma empresa que investe no desenvolvimento

dos recursos humanos e cujos administradores tem um relacionamento

próximo com seus funcionários afim de conhecer o grau de satisfação de todos

mediante cada trabalho executado. Desta forma, o administrador de uma

empresa confere poder e autonomia aos seus subordinados, proporcionando o

desenvolvimento de potencialidades e liberando o direito para que cada

funcionário desenvolva as suas habilidades e descubra realmente os seus

interesses profissionais, obtendo grande chance de crescer e revelar os seus

talentos.

As relações no trabalho sofrem muitas influências de acordo com os

resultados apresentados pela empresa. Esses resultados, quando são

positivos, têm a capacidade de conservar a manutenção da motivação no

interior da empresa, expandindo-se também para o seu exterior através dos

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diversos fatores que identificam o comportamento humano no ambiente laboral,

baseando-se em um processamento inicial voltado para uma ação voluntária e

consciente. Portanto, todo o motivo ou causa que conduz a efetivação de uma

ação é capaz de tornar uma pessoa motivada ou motivadora de acordo com o

grau inicial de incitação social ou biológica.

Segundo as ideias de Freud, ele afirma que qualquer ação por mais

simples que seja, pode ser motivada por diversas formas, trazendo resultados

marcantes e capazes de investigar o ser humano a buscar a perfeição na

efetuação de seus atos. Com esta visão sobre a motivação humana, Freud

conseguiu banir a opinião de Darwin, o cientista que apregoava a teoria da

evolução, afirmando que o homem era simplesmente um animal controlado

somente pelo organismo de uma forma inteiramente mecanicista.

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CAPÍTULO II

A EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E O SUCESSO

A motivação é uma ponte que interliga a Experiência ao Sucesso. As

pessoas otimistas procuram primeiramente construir ou restaurar esta ponte,

pois, elas estão cientes e sabem que se esta ponte cair, então, todo o acesso à

vitória será interditado. As experiências mal sucedidas costumam destruir a

ponte motivacional das pessoas pessimistas, as quais costumam desistir com

muita facilidade. No entanto, as pessoas otimistas estão sempre restaurando a

ponte motivacional e jamais desistem dos seus sonhos enquanto elas

conseguirem dar pelo menos um passo para frente ou tiver posse da

esperança de vencer e realizar seus sonhos através da inovação de seus

ideais, considerando as experiências mal sucedidas como uma lição de vida

utilizada na prática, onde os erros juntamente com os acertos contribuíram

muito para a revelação da verdade, isto é, para uma ação humana mais

consciente.

Assim sendo, é possível justificar que a experiência é a principal prova

que pode aprovar ou reprovar um profissional, ela pode ser definida como o

resultado final de uma vitória repleta de felicidade ou de uma derrota cheia de

decepção. O verbo experimentar significa examinar, tentar ou analisar, e

somente através dela é possível saber ou conhecer o que realmente está certo

ou errado, pois, independente do seu resultado, ela produz maturidade,

crescimento e evolução na área profissional, e além do mais, a experiência é

também considerada como o principal método de aprendizagem capaz de

mostrar nitidamente que a queda pode ser algo compulsório, mas, a decisão de

continuar caído é opcional e que a decisão de continuar pelo chão contribui

somente para relembrar ou reviver o passado, sabendo que a ação de erguer-

se e mirar os olhos para um novo horizonte que permite refletir em um presente

que visa um futuro cada vez melhor.

É preciso descobrir os meios para motivar as pessoas, identificando as

necessidades e os anseios delas, isto é, localizar o que elas necessitam para

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melhorar a execução de uma tarefa e o que pretendem conquistar dentro de

uma organização.

As pessoas nunca têm metas e interesses idênticos. As

diferenças de objetivos e interesses pessoais sempre

produzem alguma espécie de conflito. O conflito é inerente e

faz parte inevitável da natureza humana. Constitui o lado

oposto da cooperação e da colaboração (CHIAVENATO, 1999,

p. 376).

É necessário identificar onde a pessoa sente-se mais motivada para

trabalhar e onde ela se adapta melhor dentro da organização ao executar as

tarefas de sob a sua incumbência. As pessoas precisam sentir-se mais vontade

de trabalhar, sabendo que no final terá uma recompensa de acordo com o

desempenho das suas funções. Alguns meios positivos e construtivos podem

ser usados para reconhecer e respeitar as opiniões, independente da

hierarquia organizacional, outorgando o direito de falar e de ouvir a todos os

funcionários da empresa, reconhecendo cada um dos funcionários, sem

exceção, como uma peça importante em todo o sistema da empresa. Mas, para

isso é preciso fornecer treinamento e investir no aprimoramento de cada

cidadão envolvido no ambiente laboral, afim de facilitar o desenvolvimento da

pessoa, através da utilização de vários mecanismos tecnológicos que ajudarão

a desenvolver o raciocínio dos funcionários de uma forma mais rápida e mais

produtiva, fazendo uso de vídeo aulas e de outros instrumentos audiovisuais

que tratem de assuntos necessários para um relacionamento organizacional.

A postura e a atuação profissional são características de suma

importância na vida do trabalhador que está predisposto a agir como um

facilitador nas mudanças organizacionais atuais, as quais são necessárias aos

processos de adaptação ao mercado competitivo e globalizado, procurando

sempre estimular a busca pela capacitação pessoal através do aprendizado

contínuo, de maneira permanente, como recurso para redução de erros e custo

de produção. Assim, a empresa obterá resultados notáveis quando passa a

empregar e admitir as pessoas de novos conhecimentos e habilidades, novos

comportamentos, desde a solução de problemas e a demonstração para que

ela tenha iniciativa para desenvolver atitudes no trabalho que facilitem a

24

convivência interpessoal, criando um diferencial para a situação junto às

equipes de trabalho.

A verdadeira motivação só é efetivamente conseguida, quando os

colaboradores conseguem realizar suas necessidades e seus objetivos de vida,

dentro e através da própria empresa. Os objetivos devem ser definidos de

forma clara e específica identificando em que ponto a empresa está em relação

a eles. Os profissionais além de muito bem preparados precisam estar

motivados em relação ao trabalho, pois somente assim, podem agregar real

valor à empresa e, consequentemente ao mercado.

Para manter um clima organizacional saudável é preciso que a

motivação esteja integrada no ambiente laboral através da criatividade e

solidariedade das pessoas. A motivação surge das necessidades e aspirações

pessoais, sabendo que na realidade, quanto mais intensa for a motivação de

uma pessoa, maiores serão os seus sonhos e objetivos associados à

satisfação. Para isto, é necessário cultivar valores morais e éticos elevados, o

senso de cooperação, o coleguismo, o espírito de equipe, entre outros, sendo

um estímulo ímpar para a produtividade, contando com a participação da

liderança, onde o líder deve ser coerente com os propósitos pretendidos,

através do exemplo pessoal.

O que motiva as pessoas são suas necessidades, a forma pela qual

espera ser tratada por aqueles com quem devem conviver socialmente, pois

somente a questão financeira não é eficaz como política motivacional. Sugere-

se o desenvolvimento de um organismo interno habilitado de acordo com os

critérios, levando em conta, conhecimento e experiência, técnica/prática de

cada funcionário.

2.1 O TRABALHO NA ATUALIDADE

O trabalho escravo já está quase completamente extinto da vida laboral

das pessoas, mas, ainda há casos raros de escravidão contemporânea que

nega ao cidadão o direito de pensar, opinar e decidir livremente, prendendo-o

constantemente nas algemas das ideias alheias, tornando-o inerte e impedindo

que ele veja a luz do fundo do túnel e comece a trilhar nos caminhos rumo a

25

um novo horizonte. Essa escravidão intelectual é ainda pior do que a

escravidão física, pois ser escravo inconsciente da sua capacidade se compara

a um cavalo ou um boi que não tem noção da sua força.

A maioria das pessoas nessa presente geração teve o privilégio de lutar

e conquistar a própria liberdade através das inúmeras transformações

trabalhistas e do ardente desejo do trabalhador para aprimorar o seu próprio

quadro profissional, visando uma melhor condição social, podendo haver

também uma possível inversão de valores, onde o empregado passa a ser

patrão. Hoje em dia o empregado não está interessado em receber

simplesmente os seus honorários mensais, mas também em aprender os seus

conhecimentos funcionais e buscar futuramente a obtenção de um

empreendimento próprio.

O mercado de trabalho tem oferecido cursos profissionalizantes em

todas as áreas incentivando cada cidadão a buscar o sucesso profissional e

oferecer a melhor comodidade e bem-estar para a sua família. Estes cursos

objetivam formar administradores e empregados qualificados e aperfeiçoados

para serem inseridos no rol dos melhores competidores preparados para

exercer as funções profissionais designadas e exigidas pelo mercado de

trabalho.

Esta evolução trabalhista no decorrer dos tempos tem oportunizado a

cada indivíduo a demonstração proficiente de criar, improvisar, inovar, opinar e

criticar socialmente mediante a concretização de suas ações. Portanto, uma

pessoa nunca pode perder este espírito de motivação no trabalho, sabendo

que esta persistência motivadora precede o sucesso. Embora uma pessoa

desempregada apresente um semblante de derrota e incerteza, mesmo assim

ela não pode retroceder e nem tão pouco perder a vontade de vencer

trabalhando. Segundo Max Weber, o trabalho enobrece o homem e enriquece

a vida, ou seja, uma pessoa em atividade está mais propícia a ser motivada

pelo espírito de gratidão e reconhecimento.

A motivação está diretamente relacionada com o desempenho dos

colaboradores, ou seja, quanto mais motivado estiver o colaborador, melhor

será o seu desempenho. As pessoas motivadas são importantes para as

26

organizações, pois são responsáveis pela produtividade. Quanto mais o

colaborador se sente motivado maior é a produtividade, e quanto maior é a

complexidade da atividade realizada mais cresce a diferença.

O homem é um Ser Social, suas atitudes são fruto de suas relações

psicossociais. Ao receber estímulos do meio, sua resposta terá como cargas

estas vivências. Toda ação humana provém de sua atitude diante do fato em

questão. A atitude influencia na resposta, bem como na seleção (motivação) de

fatos que merecem consideração para que se tenha consistência interna, isto

é, ser coerente com a grade de valores, crenças. Segundo BERGAMINI (1997,

p. 23):

As organizações empresariais são forçadas a não aceitar mais a

suposição de que o trabalho seja por natureza desagradável. Pelo

contrário, ele realmente tem sentido para as pessoas à medida que se

reconheçam naturalmente envolvidas por ele. A motivação para um

trabalho depende do significado que cada qual atribui a essa atividade.

(...) A motivação é considerada agora como um aspecto intrínseco às

pessoas; ninguém pode, por isso mesmo, motivar ninguém, sendo que

a motivação específica para o trabalho depende do sentido que se dá a

ele. (BERGAMINI, 1997, p. 23)

Criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem entre si

mesmas e estar confiantes na satisfação das próprias necessidades, ao

mesmo tempo que cooperam com o grupo, faz com que os empregados

expressem o desejo por líderes que os inspirem, que comuniquem seus

sonhos, de maneira a encorajar o alcance de seus pretensos objetivos. De um

ponto de vista organizacional o líder deve estar atento para colocar em prática

um grande processo de aprendizagem. Preocupando-se em oferecer as

melhores condições para a aprendizagem no cotidiano e na rotina do trabalho,

conscientizando a cada líder do ambiente laboral sobre a necessidade de

apoiar os empregados, de responsabilizá-los, de exprimir com clareza a visão

do líder e em troca do bom trabalho, oferecer uma justa remuneração.

Uma pessoa tem de estar disposta a ceder, caso contrário nada do que

o líder possa fazer vai convencê-la a seguir sua liderança, porque a pessoa

está motivada a fazer outra coisa. Porém, o funcionário satisfeito estará sempre

motivado, aumentando sua produção e inteirando-se da interação

27

organizacional. Diante desta afirmação é possível dizer que a motivação é uma

das poucas palavras que pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso

de qualquer empresa e de qualquer hierarquia. A motivação de uma pessoa

depende diretamente da geração de motivos para enfrentar as batalhas ou

desistir de uma grande conquista.

É preciso eliminar os fatores desestimulantes, tais como: falta de

organização, falta de higiene e falta segurança no ambiente de trabalho, pois

podem roubar o vigor dos funcionários, o qual pode ser aproveitada da melhor

maneira. Pode-se dizer que o ambiente de trabalho é um conjunto complexo de

responsabilidades, emoções e afeto. Criar um ambiente produtivo, permite que

as pessoas cometam erros com os quais possam aprender a buscar o

encorajamento da cooperação dentro do grupo em meio a uma competitividade

razoável e cheia de discordâncias produtivas entre todos, reconhecendo

racionalmente que aprender é uma mudança de comportamentos. É desejável

um ambiente de trabalho alegre, cooperativo e amistoso, em que haja lugar

para o afeto e a emoção, que possa expressar sentimentos, fortalecer vínculos

positivos entre funcionários, tudo isso pode fluir um trabalho menos estressante

e melhor realizado.

Por outro lado, é possível afirmar piamente que jamais será possível

moldar as pessoas, mas, há possibilidades de identificar e conhecer os desejos

e os anseios delas, compatibilizando com a atuação na realidade atual da vida.

O administrador de empresa precisa saber distinguir entre as pessoas e as

máquinas, sabendo que tanto as pessoas quanto as máquinas têm o seu

próprio limite de produção e este limite precisa ser respeitado, tendo em mente

que as máquinas precisam de reparos constantemente enquanto as pessoas

precisam de cuidado e atenção para sentirem-se orgulhosas no seu ambiente

de trabalho, independente da função designada. Há várias razões pelas quais

um comportamento motivado ou motivador pode atuar em um determinado

momento propício, capaz de revolucionar tudo à sua volta, trazendo

renovações, inovações, restaurações e acima de tudo, muita motivação. Assim,

ao procurar desempenhar-se bem no exercício da profissão, um indivíduo pode

estar motivado pela necessidade de dinheiro, aprovação social e

28

reconhecimento pessoal, sabendo que a motivação trata-se de um processo

contínuo e requer muita persistência, paciência e perseverança, pois cada

momento motivacional é único para cada pessoa. Portanto, quanto maior for o

nível de motivação do trabalhador, maior será a sua contribuição para a

empresa e para a comunidade, reconhecendo que a motivação tem o poder e a

proficiência de influenciar, instigar, convencer e estimular as pessoas a não

desistirem de seus sonhos.

A empresa precisa ser bem administrada e respeitar os limites de seus

funcionários, não sendo demasiadamente permissiva e nem tão pouco

demasiadamente arbitrária, oferecendo autonomia e oportunidades para que

cada trabalhador sinta-se satisfeito em desenvolver algum projeto que sem

dúvida, será capaz de trazer algum tipo de benefício para a empresa, buscando

dessa forma, o reconhecimento da empresa para si, no tocante às suas

práticas hábeis e no intuito de ser promovido na própria empresa. Quando a

empresa permite esta livre atuação moderada para os seus funcionários na

prestação dos serviços laborais, isto demonstra que a empresa está apostando

em um número maior de produtividade interligado à maximização de lucros que

estão dentro das expectativas e das metas da organização, a qual deve

reconhecer os incentivos econômicos como os direitos legais pertinentes aos

trabalhadores, recompensando-os com valorização, honra e respeito,

oferecendo-lhes constantemente, os motivos e as razões para trabalharem

cada vez mais satisfeitos e compromissados.

Além do esforço físico e mental que é empregado para desempenhar

qualquer atividade numa organização, muito esforço emocional também é

aplicado na rotina organizacional. As emoções têm uma variedade indefinida

quanto a sua quantidade, intensidade, frequência e duração, sendo que o

esforço emocional que deve ser aplicado é muito grande para que se possa

controlar esta variação de forma a não impactar negativamente na vida do

individuo e na organização da empresa.

As organizações devem conhecer o comportamento dos seus

colaboradores, entendendo-os nas suas atitudes, seus preceitos, suas

necessidades e vontades, já que estas têm grande influência em seu

29

desempenho. Torna-se necessário evidenciar que, além dos métodos, rotinas e

aperfeiçoamento dos serviços, é também fundamental compreender o ser

humano como pessoa sujeita a frustrações e motivações, não explorando

apenas a mão-de-obra.

No momento de implantar um programa de bom relacionamento dentro

da organização, é muito importante levar em consideração o perfil e as

necessidades das pessoas que fazem parte da equipe e verificar o que é

realmente importante dentro do contexto. Apesar de toda situação apresentada

pela empresa, nem todos conseguem visualizar que a direção se preocupa em

manter todo seu pessoal trabalhando em equipe e com um relacionamento

pacífico entre todos.

Embora seja impossível saber o potencial de uma pessoa no tocante à

uma motivação dinâmica e criativa, todo os seres humanos podem ser

despertados para descobrirem os motivos da própria existência e do trabalho

que se faz. Não existe pessoa que não consiga um desempenho mais efetivo

ao deparar com uma combinação capaz de fazê-la abrir a porta e deixar fluir a

sua verdadeira personalidade.

Frequentemente, há questionamentos sobre como os indivíduos devem

se manter motivados diante dos obstáculos pelos quais eles tem que passar

no dia a dia, independente do tamanho destes obstáculos, é preciso aceitá-los

e encará-los de frente.

30

CAPÍTULO III

PERFIL DE UM FUNCIONÁRIO MOTIVADO

O estudo das personalidades auxilia a compreender melhor o

comportamento e o perfil das pessoas e entender melhor suas atitudes. Alguns

atributos de personalidade são realmente influenciadores do comportamento

organizacional e interferem ativamente no andamento das ações de uma

empresa. Existem muitas teorias a respeito de como os administradores devem

agir para motivar as pessoas de acordo com cada personalidade,

conscientizando a todos que a motivação precisa vir de dentro do individuo,

uma vez que as necessidades e os desejos que habitam no fundo da alma

estão sendo satisfatórios. Em outras palavras, o ambiente de trabalho e os

cargos devem ser tais que as pessoas tenham prazer naquilo que fazem e

obtenham benefícios psicológicos de alto nível como resultado de seus

esforços. A partir deste ponto de vista, vale ressaltar que é muito fácil entender

o comportamento humano utilizando grau natural de psicologia que cada ser

humano possui para compreender que as pessoas são como são porque tem

necessidades e desejos específicos e procuram satisfazê-los.

Não são os empregados que devem se adaptar ao estilo do gestor, mas

é o gestor que precisa se adaptar às características dos subordinados,

considerando particularmente, habilidades e atitudes. No entanto, há a

necessidade de apoiar os empregados, de responsabilizá-los e exprimir com

clareza a visão do líder. As pessoas são fundamentalmente diferente, sendo

necessário atentar para o resultado do trabalho na vida do indivíduo. Se este

resultado gerar insatisfação, com certeza surgirão os conflitos. A consequência

disto é a fadiga individual e organizacional.

O perfil de um funcionário motivado deve estar voltado às exigências,

interesses e necessidades de uma empresa, não é a empresa que deve estar

voltada ao seu jeito de ser ou de agir. Toda pessoa de gênio difícil e

temperamento agressivo acaba tendo problemas de relacionamento e podendo

comprometer o seu desenvolvimento social e profissional.

31

Trabalhar a personalidade pode influenciar os mais singelos gestos

dentro de uma empresa, exemplificando o pedido ou ordem de forma educada

que faz ao empregado para executar algumas tarefas específicas, à medida

que ele as for executando de forma correta e acertada, mais segurança vai ter

nele, mais confiante vai ficando na sua capacidade, habilidade e prontidão. Aos

poucos, ele vai desenvolvendo e aprimorando as tarefas mais importantes, à

medida que a confiança é reforçada e gradualmente a confiança o

administrador vai acreditando nele de acordo com a responsabilidade

demonstrada pelo subordinado.

A personalidade varia conforme a criação recebida dos pais, os

conceitos e as normas de educação adquiridas no convívio familiar, sabendo

que tudo isto terá um reflexo no futuro mediante as experiências adquiridas em

cada etapa da vida pessoal e profissional.

Os administradores podem achar que a maneira mais eficiente de

realizar uma tarefa é tomar a decisão e fazer acontecer, em vez de colocar

outras pessoas no processo. Os empregados também podem ficar meio

desconfiados do interesse do gestor nessa colaboração se isto não combinar

muito com seu comportamento e atitudes do passado. Portanto, ainda que o

envolvimento dos empregados seja uma ideia excelente, a missão deles ainda

é considerada árdua e difícil.

As pessoas ajustam seus comportamentos às regras organizacionais,

enquanto os resultados são cobrados pela organização. Devem estar à

disposição da empresa e se predispor para alcançar os padrões ou as regras

definidas pela organização, desde que esses pareçam razoáveis e adequados

às suas expectativas. Assim, é aconselhável e benéfico que as organizações

possam negociar com os seus funcionários os parâmetros de comportamentos

a adotar.

Uma forma de punição ainda mais severa é induzir o empregado a se

demitir. Isso tem várias vantagens, tanto para o empregado como para

o empregador. Ambos mantêm as aparências. O empregado arruma

um outro empregado e pede demissão, dizendo aos colegas que a

nova colocação é muito melhor. O empregador fica feliz por ter-se

livrado de um empregado ineficiente. Entretanto, essa tática pode ser

32

discutível sob o ponto de vista ético. O empregado pode, afinal, não ser

culpado (MILKOVICH BOUDREAU, 2000).

Assim sendo, embora o termo relação com os empregados possa referir-

se às atividades específicas, ele também descreve empresa e empregados,

parte da filosofia da organização que diz que ela deve tratar seus funcionários

com respeito e ser responsável pelas suas necessidades pessoais e de seus

familiares.

Uma das partes percebe que existe uma situação potencial de conflito

(incompatibilidade de objetivos e a oportunidade de interferência) e

passa a desenvolver sentimentos negativos em relação à outra e,

assim, se engaja em comportamento inadequado. A ação de uma das

partes conduz a alguma forma de defesa ou de reação da outra.

Dessa reação (que pode ser positiva ou negativa), pode haver uma

intensificação do conflito ou uma forma de resolução (CHIAVENATO,

1999).

Sabendo-se que os conflitos são comuns na vida organizacional, o

administrador deve saber desativá-los a tempo e evitar a sua eclosão. Ele

também deve ter uma qualidade importante, que é a de administrar os conflitos

com profissionalismo e imparcialidade. É interessante ressaltar que a maneira

pelas quais as partes reagem aos conflitos e a maneira pela qual um conflito é

solucionado produzem uma influência poderosa e motivadora sobre as

percepções, sentimentos e comportamentos que se seguem, bem como sobre

a qualidade da comunicação entre os grupos.

O conflito pode trazer resultados construtivos ou negativos para

pessoas e grupos e, sobretudo, para a organização como um todo. A

questão primordial é como administrar o conflito de forma a aumentar

os efeitos construtivos e a minimizar os efeitos destrutivos. Essa tarefa

cabe ao gerente, embora muitas vezes seja um ator envolvido até o

pescoço em muitos conflitos, o gerente deve sempre buscar uma

solução construtiva. Para tanto, deve saber escolher as estratégias de

resolução para cada caso. As abordagens estruturais são mais fáceis

de utilizar e exigem menos habilidades humanas do que as abordagens

de processo (CHIAVENATO, 2004).

33

3.1 A EMPRESA MOTIVACIONAL E O TRABALHADOR

MOTIVADO

No mercado de trabalho é comum deparar com pessoas que estão

trabalhando em algum ramo de atividade totalmente diferente da sua profissão.

Por esta razão, o profissional precisa estar sempre motivado para lidar com as

diferenças funcionais e fazer parte do suprimento do número das vagas

disponíveis.

Diante da altíssima taxa de desemprego, as pessoas estão dispostas a

aceitar qualquer oferta de emprego, submetendo-se às profissões e aos

salários inferiores. Hoje em dia é perceptível a presença de pessoas dotadas

de conhecimento e em posse de vários certificados e diplomas de nível

superior, trabalhando de serventes de limpeza, moto-taxistas, lavradores,

dentre muitas outras posições que não condizem com os títulos adquiridos no

decorrer de muito tempo de estudos, esforços e determinação. Esse

menosprezo à profissão pode trazer frustração a muitos profissionais, mas,

nem sempre podem justificar a ausência de motivação, a qual naturalmente

brota no interior da alma desbravadora.

Existem muitos casos que comprovam o sucesso de muitos profissionais

que atuam em áreas diferentes da própria profissão, sendo motivados a

persistir no emprego e estimulados a seguir no direcionamento designado pela

empresa, sendo que tudo isto faz com que haja uma opção para realmente

mudar de profissão ou escolher qual é o melhor plano de carreira que mais se

identifica com a realidade ou se aplica à fuga do desemprego. A partir deste

ponto de vista é viável concordar que a solução para a empresa

provavelmente, não está apenas na produção de estímulos para o trabalhador,

mas, em descobrir quais são os sonhos e os objetivos primordiais deste

trabalhador dentro da organização, consolidando assim, com a obtenção de um

relatório parcial sobre os anseios, desejos e tudo aquilo que certamente motiva

o colaborador.

Na empresa onde há requintes de motivação, espera-se que haja

também o desempenho no trabalho, trazendo positividade no resultado que

beneficia o trabalhador, a equipe de trabalho e o cliente, transformando a

34

própria empresa em novo ambiente que compreende a motivação como um

único fenômeno natural do comportamento humano, entendendo que o

organismo necessita de impulsos para condicionar a sua ativação. De acordo

com alguns estudiosos, é preciso primeiramente entender as causas que

movem as pessoas dentro das distintas dimensões do comportamento, das

ações, das palavras e do pensamento, baseando-se na direção de um

comportamento motivacional constituído pelo poder influenciador dos motivos e

pela conservação da motivação durante um determinado período tempo,

enquanto ela se manifesta e reage com pleno vigor.

As pessoas podem estar verdadeiramente motivadas para o trabalho, a

partir do momento que elas voluntariamente estiverem dispostas a realizar as

atividades através de uma razão positiva, independente se este trabalho condiz

à sua profissão e se o espírito motivado e motivador torna-se perceptível

quando as pessoas motivadas recebem o reconhecimento por causa da

facilidade de adaptação e pela aceitação de mudança dentro de si mesmas,

envolvendo assim, o estado psicológico de disposição e a vontade de

concretizar os sonhos ainda não revelados. Para que haja esta motivação

funcional, é necessário exclusivamente, a dependência dos motivos internos e

externos, os quais servem de estimulantes no convívio social e profissional. Os

motivos internos são caracterizados pela habilidade, valorização, capacidade,

interesse e necessidade. No entanto, os motivos externos são aplicados

exclusivamente aos incentivos e aos estímulos oferecidos no ambiente laboral

com o propósito de atender os motivos internos ligados aos desejos e vontade

da alma, a fonte de todas as emoções humanas. É necessário ter bastante

equilíbrio para lidar com os motivos internos e externos moderadamente,

considerando que a motivação comportamental deve ter suas raízes oriundas

na educação infantil provinda primeiramente dos pais, mantendo a sua força de

efetivação e intervenção na reeducação de todas as demais faixas etárias.

As práticas motivacionais em uma empresa são resultados de toda sorte

de recompensa e incentivo oferecidos aos funcionários com o propósito de

facilitar na conclusão de um projeto já planejado. Esses profissionais precisam

ser constantemente elogiados, encorajados, incentivados, desafiados e

35

participativos no processo decisório da organização, sendo estimulados a

seguir os planos de carreira que estão à disposição da empresa. Essas

práticas motivacionais são bem sucedidas quando o sujeito pessoal tem as

suas necessidades atendidas e respeitada pelos administradores empresariais.

De acordo com a opinião de Abraham H. Maslow, as necessidades humanas

estão escaladas nesta ordem:

§ Necessidades fisiológicas:

- fome;

- sede;

- sono;

- sexo;

- abrigo;

- repouso.

§ Necessidades de segurança:

- segurança física;

- segurança mental;

- segurança emocional;

- segurança de proteção contra o perigo, a doença, o roubo, as dúvidas e a

falta de emprego.

§ Necessidades sociais:

- ter uma boa vida social;

- amizade;

- amor;

- família;

- compreensão;

- consideração;

- afeição.

§ Necessidades de autoestima:

- egoísmo;

36

- orgulho;

- progresso;

- confiança;

- reconhecimento;

- admiração;

- recebimento de elogios.

§ Necessidades de auto-realização:

-crescimento

- desenvolvimento pessoal

- realização

A motivação para trabalhar pode conduzir as pessoas ao trabalho por

diversos motivos que se justificam desde a busca do pão de cada dia até a

satisfação por aquilo que se faz, isto é, a motivação deve envolver a

necessidade de realizar uma ação em troca de prestígio, liberdade e

recompensa financeira.

A Economia define o trabalho como a garantia segura para manter uma

fonte de renda capaz de permitir a aquisição de bens e propiciar meios

inovadores para desenvolver as habilidades na carreira profissional atuante,

procurando sempre aperfeiçoar as capacidades laborais.

É somente através da motivação que o trabalhador torna-se

impulsionado para agir conscientemente em busca do sucesso e da

manutenção da autonomia, estando sempre no comando de todos os seus

atos, afim de conservar a sua reputação através da demonstração do

cumprimento de seus deveres, sendo concluídos com muita responsabilidade.

A motivação deve estar situada na troca de valores entre o funcionário e a

empresa, onde os limites de ambos são compreendidos e respeitados, sendo

cabível à empresa analisar e considerar os esforços físicos e mentais de cada

trabalhador em prol do progresso da organização empresarial, onde reina a

harmonia, a união e o conforto de todas as pessoas que se dedicam e estão

envolvidas nesta empresa diretamente ou indiretamente, oferecendo-lhes um

salário digno, cursos de treinamento, auxílio nos cursos de formação superior,

37

dentre várias outras vantagens atraentes que realmente podem cativar o

coração humano.

É através da dinamização dos motivos propulsores internos e externos,

que é possível imaginar ou prescrever parte dos desejos, das aspirações,

ideias, objetivos e outras necessidades que residem com frequência no interior

das pessoas que sonham com um futuro melhor e promissor.

Há muitas empresas motivacionais que demonstram bons exemplos de

motivação, através da oferta de tratamento VIP para cada funcionário,

conseguindo assim, atrair a excelente prestação de serviços de seus

trabalhadores que executam as tarefas sempre agradecidos, podendo desta

forma, comprovar a permanência destes funcionários por dez, vinte ou 30 anos,

sendo possível constatar também, históricos laborais que testificam que alguns

filhos são criados em determinada empresa e na fase adulta tornam-se

substitutos de seus pais, recebendo esse legado de competência laboral e

dando continuidade nas atividades da mesma empresa, a qual tem cumprido

na garantia e na manutenção digna da renda familiar de seus empregados. Por

outro lado, existem muitas empresas que não apostam na motivação dos

funcionários e nem investem na qualidade da produção, padecendo assim, com

a falência e os prejuízos caríssimos e quase impossíveis de serem sanados,

pois as constantes substituições de funcionários já demonstram a insatisfação

de todos aqueles que trabalham nesta empresa desmotivada, desorganizada e

sem nenhuma expectativa de restauração ou inovação, que sempre precisa

repetir os treinamentos em vão para pessoas que também estão desmotivadas

e se sentem desvalorizadas.

Na realidade, a maioria das empresas está voltada para os interesses

nos índices de produtividade e qualidade, não se preocupando com

sentimentos de realização, com a motivação e o reconhecimento dos

empregados. Manter os funcionários motivados ainda é um grande desafio

para várias organizações que ainda não conseguiram acompanhar o ritmo

acelerado das atualizações do século XXI e não entenderam o segredo do

investimento na melhoria do ambiente de trabalho e, consequentemente, na

qualidade de vida do trabalhador.

38

CONCLUSÃO

Conclui se que o homem pode executar um excelente trabalho a partir

do momento que ele sente-se seguramente motivado para buscar razões e

soluções compatíveis para atender as suas necessidades a partir de um

significado positivo do trabalho. Vale ressaltar que o comportamento humano é

factível de muitas falhas graves e isto requer uma observação mais profunda

sobre as atitudes humanas atuantes no trabalho para tentar agir de uma forma

mais correta, uma vez que no trabalho o homem se expõe a várias situações

passíveis de gerar dissonância cognitiva que resultam no retardamento do

desenvolvimento organizacional devido aos constantes conflitos que interferem

na qualidade de vida dos trabalhadores, fazendo com que cada funcionário

esteja sujeito a executar suas tarefas profissionais totalmente desvinculadas

das suas atitudes.

É preciso estimular as pessoas a fazerem o melhor que elas podem para

estimular o diálogo entre todos, usando os seus talentos. Assim, é possível

destacar a importância do líder em conhecer os seus subordinados e com o

incentivo do autoconhecimento conduzir a cada profissional a descobrir o que

realmente o faz realizar as suas tarefas com dedicação, paixão e

determinação. Quando isto acontece, é criada uma esfera de comprometimento

no trabalho pela qual a qualidade operacional se torna apenas um dos

resultados mais proficientes.

Dentro do ambiente laboral de uma empresa normalmente são

desenvolvidas as relações interpessoais direcionadas a um objetivo comum.

Para que haja este convívio social afetivo, é necessário a existência da

motivação na vida de cada trabalhador que passa a executar as atividades de

uma maneira mais efetiva e produtiva através das técnicas motivacionais

apreendidas.

Durante todo o desenvolvimento deste Trabalho de Conclusão de Curso

ficou constatado que o verbo motivar significa entender as necessidades das

pessoas com quem convivemos, seja em casa, no trabalho, na escola ou na

igreja, fazendo com que estas necessidades sejam atendidas mediante a

aquisição do conhecimento que cada indivíduo tem sobre si mesmo e do

39

mundo à sua volta, desempenhando sempre o seu potencial de aprendizagem

nas atividades sob a sua incumbência. Em outras palavras, com base no

material de pesquisa disponível, é possível afirmar piamente que a motivação

transforma o comportamento humano e impulsiona o organismo a estar em

constante atividade, dinamizando e proporcionando motivos para atuar na

expectativa de excelentes resultados.

No campo empresarial está comprovado que um trabalhador motivado

torna-se em um motivador mais produtivo e eficiente, tendo a intrepidez e a

ousadia de incentivar os colegas de trabalho a fazer uso dos motivos internos e

externo afim de se tornarem exímios motivadores.

40

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1997.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos

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CAMPOS, Vicente Falconi. O valor dos recursos humanos na era do

conhecimento. 3ª ed. Belo Horizonte: FGO, 1995. 54 p.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6ª ed.

São Paulo: Editora Campus, 2004.

KONDO, Yoshio. Motivação Humana: um fator-chave para o

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WEISS, Donald H. Motivação e resultados: como obter o melhor de sua equipe.

4ª ed. São Paulo: Nobel, 1991. 123 p.

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Paulo: Atlas, 2001. 307 p.

MAXIMINIANO, Antônio César Amaru. Recursos Humanos – Estratégia e

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ROSA, José Antônio. Motive-se ou desista. Disponível em:<

http://www.manager.com.br/reportagem/reportagem.php?id_reportagem=638>.

Acesso em:. Artigo.

41

VROOM. Victor H. Gestão de pessoas, não de pessoal: os melhores métodos

de motivação e avaliação de desempenho. 9º ed. Rio de Janeiro: Campus,

2003. 274 p.

42

ANEXOS

Exemplos de Gráficos Avaliativos de Motivação

43

Exemplos de Pessoas Motivadas