Métodos Convencionais e Atuais de Diagnóstico na …...presença de uma bolsa periodontal, que...
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São Luís 2018
Suellen Linares Lima Prof. Adriano Mota Loyola Profa. Meire Coelho Ferreira Profa. Letícia Gonçalves Machado
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DOUTORADO EM ODONTOLOGIA
DISCIPLINA: MÉTODOS DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS
PREVALENTES
Métodos Convencionais e
Atuais de Diagnóstico na
Endodontia
São Lís 2018
1. Diagnóstico 2. Métodos diagnósticos na endodontia 3. Exame Subjetivo 4. Exame Objetivo 5. Exames Complementares 5.1 Exame Radiográfico 5.2 Exame Tomográfico 5.3 Exame Hematológico 5.4 Biópsia 5.5 Rastreamento de fístula 6. Testes Clínicos Pulpares 6.1 Teste a frio 6.2 Teste com calor 6.3 Teste de anestesia 6.4 Teste da cavidade 6.5 Teste elétrico pulpar 6.6 Oximetria de pulso 6.7 Fluxometria laser doppler 7. Testes para identificação de fraturas 8. Conclusão 9. Referências
Diagnóstico
Informações sobre os sinais e sintomas das doenças.
Identificação dos sinais e sintomas
Interpretação
Tabulação
FIGUEIREDO, 2002
Diagnóstico é a etapa das atividades clínicas que o profissional busca obter informações sobre os sinais e sintomas
das doenças. É neste momento que se identifica quais são esses sinais e
sintomas, anota e tenta interpretá-los.
ü Anamnese
ü Exame Clínico
ü Testes Pulpares
ü Ex. Radiográficos
ü Tomografia Computadorizada
ü Microscópio Odontológico
ü Oximetria de pulso
ü Fluxometria
ü Corantes
Na Endodontia, ao longo dos últimos anos, alguns avanços tecnológicos vieram
para facilitar a vida do profissional e colaborar para o melhor diagnóstico e
prognóstico do caso. Abaixo, seguem os métodos de
diagnóstico que podem auxiliar o profissional:
É através do diagnóstico que se
consegue respeitar a pirâmide de
tratamento na Endodontia, aumentando
assim as chances de SUCESSO do
caso.
ANAMNESE (EXAME
SUBJETIVO)
EXAME CLÍNICO (EXAME
OBJETIVO)
EXAMES COMPLEMENTARES
Para o correto diagnóstico é necessário uma abordagem sistemática do paciente,
incluindo a anamnese, o exame fisico e os exames complementares (radiográficos). A
interpretacão e o cruzamento das informações coletadas em cada uma das
três etapas possibilitarão o fechamento do diagnóstico com consequente elaboração
do plano de tratamento.
Na Endodontia é possível termos diagnósticos pulpares e periapicais.
Diagnósticos
POLPA!
Alterações pulpares: ü Pulpite reversível
ü Pulpite irreversível ü P ó l i p o p u l p a r /
P u l p i t e c r ô n i c a hiperplásica
ü Necrose pulpar
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Diagnósticos
PERIÁPICE!
Alterações periapicais: ü Periodontite Apical Traumática
ü Periodontite Apical Aguda/Crônica ü Abscesso Apical Agudo/Crônico
ü Osteíte Condensante. LOPES E
SIQUEIRA, 2015
Exame subjetivo:Anamnese
A anamneses constitui um passo fundamental para o estabelecimento do diagnóstico. É nesse momento que o
profissional deve questionar e ouvir o pac ien te , p res ta r a tencão nas
informacões prestadas, pois somente pelo intermédio da anamnese será possível ident i f icar os s intomas
referidos pelo paciente. As anotações devem ser feitas de
forma sucinta para que não se interrompa o fluxo dessa relação inicial profissional/paciente.
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Resumindo
Google imagens
ü Identificação;
ü História médica e condições básicas de
saúde (doenças, medicamentos,
antecedentes, alergias);
ü História dental:
- Queixa principal;
- História pregressa;
- História atual.
QUEIXA PRINCIPAL Essa etapa é fundamental para que o paciente relate com suas palavras o motivo pelo qual esta ali. As perguntas buscarão esclarecer sobretudo aspectos relativos a dor.
LOPES E SIQUEIRA, 2015
INTENSIDADE – leve, moderada, intensa! !LOCALIZAÇÃO – localizada ou difusa !!FREQUÊNCIA – intermitente, contínua !!DURAÇÃO- segundos, minutos, horas!!ESTÍMULO – provocada, espontânea !!
Exame objetivo:Ex. Clínico
LOPES E SIQUEIRA, 2015
No momento em que o paciente chega ao consultório, deve ser iniciado a inspeção visual dos gestos e expressão
facial, pois isso demonstra se o paciente está acometido de dor intensa ou não.
Nessa fase é poss i ve l adqu i r i r informacões importantes da saúde geral do paciente.
PALPAÇÃO
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Com a ponta do dedo, apalpar a região d a f a c e q u e s e r á e x a m i n a d a , bilateralmente Na palpação apical deve-se tatear a região apical do elemento dental, delicadamente com a ponta do dedo indicador, verificando se há alguma resposta dolorosa ou mesmo alterações patológicas de forma.
PALPAÇÃO
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Dentre as possíveis alterações apicais: edema periapical mole à palpação (necrose, abscessos); aumento de
v o l u m e a p i c a l e n d u r e c i d o d e sensibilidade leve, parecido com apertar
uma bo l inha de tên is de mesa característico de lesão cística e perda contínua da integridade óssea, podendo
ser acompanhada de uma ligeira depressão óssea, são características de
lesões compatíveis com cistos e granulomas: lesões que rompem a cortical óssea.
INSPEÇÃO BUCAL
LOPES E SIQUEIRA, 2015
É o exame de toda a cavidade bucal, desde as alterações de cor da coroa, estado das restaurações, exposição
pulpar, a presença ou ausência de lesões cariosas.
NAO DEVENDO SÓ SE ATER AS ESTRUTURAS DURAS, DEVE-SE OBSERVAR TAMBÉM AS DEMAIS
ESTRUTURAS BUCAIS, procurando a presenca de tumefações, fístulas, exame
da língua, pois essa é a oportunidade do profissional identificar doenças bucais em estágio inicial. Os dados devem ser
registrados na ficha clínica do paciente e a ele informado.
INSPEÇÃO BUCAL
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Fístula na região superior.
Dente com restauração de amálgama fraturada.
INSPEÇÃO BUCAL
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Dente anterior tratado endodonticamente e com coroa escurecida
Lesão ulcerada na parte inferior da língua
PERCUSSÃO HORIZONTAL E VERTICAL
LOPES E SIQUEIRA, 2015
De forma delicada com o dedo indicador, dê leves toques de forma vertical e
horizontal na coroa do dente. Caso a resposta seja negativa pode
fazer uso do cabo do espelho, pois em processos patológicos somente a pressão do dedo é suficiente para propagar sensibilidade dolorosa.
PERCUSSÃO HORIZONTAL E VERTICAL
Vertical Positiva = dor de origem endodôntica !
Horizontal positiva = dor de origem periodontal!
MOBILIDADE DENTÁRIA
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Com auxílio de um instrumento metálico e o dedo movimenta-se o dente em
todos os sentidos. A mobilidade patológica ocorre geralmente no sentido
vestibulolingual. A presença da mobilidade pode ter como causa diversos fatores: perda de suporte
ósseo, sobrecarga dentária, trauma, hipofunção do dente, processo inflamatório extenso e gravidez.
MOBILIDADE DENTÁRIA
Grau 1: ligeiramente maior que a normal Grau 2: moderadamente maior que a normal
Grau 3: grave no sentido V-L e M-D com deslocamento vertical
- Um envolvimento endodôntico extenso pode causar uma acentuada mobilidade. Geralmente este tipo de mobilidade é
significativamente melhorada após o tratamento endodôntico.
- Se a acentuada mobilidade é de origem p e r i o d o n t a l , o p r o g n ó s t i c o é
desfavorável.
SONDAGEM PERIODONTAL
A sondagem periodontal é de suma importância para verificar se há ou
não a normalidade do periodonto. A sondagem peridodontal deve ser realizada nas proximais em, pelo
menos, 3 regiões, por vestibular, por lingual e na região da furca do dente.
Não é incomum dentes em processo inflamatório irreversível ou necrose pulpar
apresentarem alguma radiolucidez na região da furca ou perirradicular.
Essa radiolucidez a princípio indica um aspecto radiográfico semelhante a
presença de uma bolsa periodontal, que não existindo frente a sondagem
periodontal confirma a normalidade de profundidade do sulco, sendo o
tratamento exclusivo endodôntico. para remineralização do osso e a retomada do
aspecto radiográfico de normalidade. Se houver presença de bolsa, o
tratamento deve ser nas duas áreas.
Exames Complementares
EXAMES
RADIOGRÁFICOS
BIÓPSIA
RASTREAMENTO DE FÍSTULA
EXAMES
RADIOGRÁFICOS
Os exames radiográficos (periapicais, interproximais, oclusais e panorâmicas)
podem ser inseridos em qualquer momento do processo de diagnóstico,
bem como para o planejamento e execução do tratamento odontológico.
EXAMES
RADIOGRÁFICOS !
A radiografia periapical é o exame complementar mais utilizado na
Odontologia para a realização de diagnóstico. Mais especificamente na
Endodontia, as radiografias periapicais são utilizadas antes, durante e após a execução do tratamento endodôntico.!Apesar da sua grande utilização, ela oferece uma imagem que apresenta
limitações de visualização, pois se trata de uma imagem plana e bidimensional,
enquanto a estrutura dental é tridimensional.!
!
Exame
Tomográfico
Método 3D para facilitar a visualização e diagnóstico de:!
• Canais extras;!• Lesões císticas em sua amplitude;!• Reabsoções externas/internas;!• Fraturas radiculares.!
!
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Reabsorção óssea externa Fratura radicular
Exame radiográfico Exame tomográfico – mostrando o real tamanho da lesão periapical
BIÓPSIA
RASTREAMENTO
DE FÍSTULA
Rastreamento de fístula é útil quando o profissional está em dúvida se a fístula é por lesão endodôntica, periodontal ou
por fratura. Com um cone de calibre intermediário (#30) introduzido na fístula é possível
por meio da radiografia periapical localizar a origem e facilitar o
diagnóstico.
GOOGLE IMAGENS
Rastreamento de fístula de origem periodontal
Rastreamento de fístula de origem provável – fratura radicular
Testes Clínicos Pulpares
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Conhecidos como testes de vitalidade pulpar, o principal é o teste à FRIO.
Porém ele apenas aponta a sensibilidade positiva ou negativa da
polpa dental, sem na verdade apontar o real estágio da higidez pulpar. Todos os
testes levam a alguma sensibilidade dolorosa, portanto, o paciente deve ser informado para que não haja perda de
confianca, devendo também ser estabelecido uma código de resposta ao estímulo aplicado, como levantar a mão
esquerda quando sentir o gelado e abaixar conforme a sensbilidade
diminuir. Sempre fazer o teste primeiro em um dente higido para que o paciente
possa ter um referêncial do “normal”.!
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Geralmente é realizado com um bastão de gelo ou com gás refrigerado na cervical dos dentes, por esta área
apresentar menor espessura de esmalte !
Teste à Frio!
LOPES E SIQUEIRA, 2015
- Isolamento; !- Aplicação do gás com bolinha de algodão;!- Aplicação no dente por 5 segundos. !
Observar o declínio:
- Sem resposta – suspeita de Necrose pulpar - Dor leve a moderada por 1-2 seg – NORMALIDADE PULPAR - Dor forte por 1-2 seg – Pulpite Reversível - Dor moderada a forte por + 2 seg – Pulpite Irreversível
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Calor é transferido para o dente por me io de a lguma subs tânc ia ou instrumento previamente aquecido, podendo ser água morna ou bastão de guta percha. !
Teste com calor!
Orientar o paciente a levantar a mão quando o dente for sensibilizado e abaixar quando o estímulo cessar,
observando o declínio, rápido ou lento e sua ligação com o
comprometimento pulpar, semelhante ao teste com o gás refrigerante.
LOPES E SIQUEIRA, 2015
- Isolamento; !- - Aplicação do bastão no dente por
5 segundos.!
Observar o declínio:
- Sem resposta – suspeita de Necrose pulpar - Dor leve a moderada por 1-2 seg – NORMALIDADE PULPAR - Dor forte por 1-2 seg – Pulpite Reversível - Dor moderada a forte por + 2 seg – Pulpite Irreversível
JAFARZADEH H, 2010
Estimulam apenas o Nervo Sensorial e dependem da resposta do paciente ao estímulo (pode variar de um paciente para o outro e ate num mesmo paciente, em diferentes horas do dia ou diferentes dias – dependente da percepcao do indivíduo do que constitui a dor, desconforto ou sensação normal - dificultado em criancas e em pacientes muito ansiosos). ! !
Pacientes idosos - tu bulos dentina rios mais estreitos ou fechados pela formacao de dentina secundaria (é preciso que os tubulos estejam abertos para que ocorra o fluxo de líquido em seu interior, segundo a teoria da hidrodinâmica, fato que possibilita ao dente responder a um determinado estímulo). !
DESVANTAGENS E LIMITAÇÕES
JAFARZADEH H, 2010
Dentes que apresentam restaurações extensas, recessões e extensas calcificações pulpares, também
apresentam fatores limitadores de diagnóstico pelos testes de
sensibilidade.
Dentes t raumat izados, imaturos ou envolvidos em cirurgia ortognática, perdem a f u n ç ã o s e n s o r i a l t e m p o r á r i a o u p e r m a n e n t e m e n t e , m e s m o c o m a vascularização intacta - falso-negativas, ou falso-positivas. Isso ocorre devido à alta resistência das fibras nervosas à necrose. Elas podem permanecer reativas por muito tempo após a degeneração do tecido vascular; quando a corrente elétrica é conduzida para os tecidos periodontais e dentes adjacentes ou até mesmo para um remanescente de tecido pulpar inflamado. .
DESVANTAGENS E LIMITAÇÕES
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Em algumas situações o paciente pode apresentar odontalgias ou dores
projetadas (dores irradiadas, difusas ou reflexa) de dente para dente, sendo no
mesmo arco dentário ou arco antagônico, podendo comprometer várias áreas da cabeça e pescoço. Frente a uma dor
difusa ou reflexa o paciente está impossibilitado a localizar o dente
comprometido. Por vezes, radiograficamente é possível observar que tanto um dente superior quanto um inferior podem ser responsáveis pela dor. Nesse caso é interessante fazer uso do teste de anestesia, por meio da técnica anestésica infiltrativa sub-perióstea nas imediações do ápice do dente superior. Entretanto, após
instalação da anestesia e a dor não cessar, pode-se anestesiar, por meio do bloqueio
do alveolar inferior, e aguardar a dor cessar.
Teste de Anestesia!
Pré molar superior e pré molar inferior suspeito de dor.
Anestesia do dente superior para avaliar se a dor cessa. Caso contrario anestesiar o
nervo alveolar inferior.
Diagnóstico entre molar e pré molar inferior – primeiro anestesiar pré –molar (nervo mentoniano) se não cessar dor
anestesiar o nervo alveolar inferior .
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Para ajudar no diagnóstico de pólipo e hiperplasia, podemos utilizar a anestesia
infiltrativa na margem gengival, próximo ao tecido hiperplásico, quando não
conseguimos delimitá-lo (se é tecido gengival ou pulpar). Caso o mesmo se torne
isquêmico, trata-se de hiperplasia gengival.
PÓLIPO PULPAR X
HIPERPLASIA GENGIVAL
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Pode ser utilizado para confirmar a ausência de vitalidade de um elemento dentário. Consiste em realizar a cirurgia
de acesso do dente suspeito sem anestesia. Se for possível atingir a
câmara pulpar sem que o paciente sinta dor é sinal de que esta polpa não
apresenta mais vitalidade. Ao realizarmos a trepanação, o paciente
pode apresentar algum tipo de sensibilidade, que significa estar frente a
uma polpa com vitalidade. Por vezes, poderemos ter a estimulação de uma
terminação nervosa que ainda resistiu. !A conclusão de se tratar de uma polpa vital se dá pela análise do sangramento presente e da textura e consistência do
tecido pulpar.
Teste da Cavidade!
- MÉTODO ÚTIL - SEM ANESTESIA - SEM DOR – NECROSE !
LIMITAÇÃO: TERMINAÇÃO
NERVOSA RESISTENTE
LOPES E SIQUEIRA, 2015
Os testes elétricos utilizam a passagem de corrente elétrica estimulando diretamente as
fibras sensoriais.!Este teste serve, exclusivamente, para
determinar se o dente está vivo ou mortificado, não determinando o grau do
comprometimento pulpar - inflamação, fase reversível, transição ou irreversível.!
Em casos de dentes com restaurações metálicas interproximais, deve-se isolar com
matrizes de poliéster, colocadas entre os dentes.!
Podemos utilizar como condutor elétrico na superfície dentária, além do Endo PTC, o
fluor gel, anestésico tópico ou creme dental e instruir o paciente para que, assim que
sentir (positivar) o estimulo elétrico, o mesmo deve soltar o cabo do aplicador de teste
elétrico. No caso de mortificação pulpar, o paciente não soltará o cabo do aplicador.!
!
Teste Pulpar Elétrico!
Incisivo: 10-40 (2-5)!!
Pré Molar: 20-50 (6-7)!!
Molar: 30-70 (8-9)!
Saudável: suave formigamento!!
Polpa Hiperativa: Estimulo abaixo da referência!
!Polpa Hipoativa: Estimulo acima
da referência !!
Necrose pulpar: Sem resposta !
IDEAL: Dentes pouco restaurados e dentes maduros jovens.!
LIMITAÇÕES: !
- Dentes com traumatismos dentários, apresentam inúmeras limitações que podem gerar tanto respostas falso-positivas (quando há estimulação de fibras periodontais ou em casos de necroses pulpares) como respostas falso-negativas (em dentes com grande espessura dentinária);!
- Restaurações extensas e dentes portadores de coroas totais protéticas. !
CONTRA-INDICADO em pacientes portadores de marca-passo cardíaco.!
Este método usa uma sonda contendo 2 diodos emissores de luz; no qual
uma transmite luz vermelha e o outro transmite luz infravermelha para medir a absorção de hemoglobina oxigenada e desoxigenada, respectivamente. A
mudança pulsátil no volume sanguíneo provoca mudanças periódicas na
quantidade de luz vermelha e infravermelha. A relação entre essa
mudança pulsátil é avaliada pelo oxímetro para mostrar a saturação do sangue arterial e determinar os níveis
de saturação de oxigênio. !
Oximetria!
JAFARZADEH H, 2009
LOPES E SIQUEIRA, 2015
No entanto, um requisito crítico da aplicação da oximetria de pulso em
endodontia é que a sonda deve estar de acordo com a forma e os contornos
anatômicos dos dentes selecionados.!A oximetria de pulso é um método eficaz
na endodontia, no entanto, existem algumas limitações inerentes à sua
tecnologia. Como esse teste não produz estímulos nocivos, os pacientes
apreensivos ou com dificuldades podem aceitá-lo mais prontamente do que os
métodos de rotina.!Um problema importante que foi
observado com o uso de oxímetro de pulso em salas de operação é
queimaduras na pele.!
Oximetria!
!Níveis normais de Saturação
de Oxigênio: 80 a 100%!!
Controle: Contralateral!!
JAFARZADEH H, 2009
- Aumento da acidez e a taxa metabólica decorrente da inflamação, q u e c a u s a d e s o x i g e n a ç ã o d a hemoglobina e alterações na saturação de oxigênio no sangue.!- Variáveis do paciente, como aumento das pulsações venosas, distúrbios da hemoglobina, vasoconstrição, baixa perfusão periférica, hipotensão e movimentos corporais. !- Fatores ambientais que podem causar m e d i ç õ e s i m p r e c i s a s i n c l u e m eletrocautério próximo ao sensor e l e i t u r a s d e p r e s s ã o s a n g u í n e a ipsilaterais. !- Lâmpadas de arco de xenônio, movimento da sonda e problemas dentro da própria sonda.!!
LIMITAÇÕES
NOGUEIRA 2003
Na década de 1980 surgiu uma técnica para avaliar a vitalidade pulpar, que permite
mensurar o fluxo sanguíneo no interior dos vasos, capilares, vênulas e arteríolas, através
do efeito Doppler.! Fluxometria Laser Doppler é um método não
invasivo que se baseia na detecção dos movimentos de células sanguíneas através
da emissão nos tecidos de uma luz de HeNe emitida a partir de uma fibra óptica. !
Assim, após um estudo foi determinado o valor médio da variação de fluxo para os
dentes vitais, de 92,01% e para os dentes desvitalizados 35,52%, conseguindo
detectar corretamente todos os dentes desvitalizados e não identificou nenhum
dente saudável erroneamente. mecanismo de blindagem optica e majoritario. !
!
Fluxometria Laser Doppler!
Em casos de dentes portadores de fraturas de coroa ou raiz muitas vezes torna-se
bastante difícil sua identificação, clínica e radiográfica. O profissional pode, então,
utilizar o teste de mordida com instrumentos oclusais para melhor
investigar a possibilidade de fraturas (completas ou incompletas) sem
alterações clínicas visíveis em dentes com sensibilidade à mastigação. !
Testes para Identificação de Fraturas !
Teste da Mordida!
COHEN, 2017
Em casos de dentes portadores de fraturas de coroa ou raiz muitas vezes
torna-se bastante difícil sua identificação, clínica e radiográfica. O profissional
pode, então, utilizar o teste de mordida com instrumentos oclusais específicos (Tooth Slooth) para melhor investigar a possibilidade de fraturas (completas ou
incompletas) sem alterações clínicas visíveis em dentes e com sensibilidade à mastigação. A radiografia periapical e a
tomografia, às vezes, não permite visualizar ou interpretar tais fraturas,
salvo se os fragmentos estiverem separados. Principlamente se houver
pinos que estouram a tomografia. !
Quando ocorrem na coroa dental, as fraturas incompletas podem ser oblíquas ou verticais. Geralmente começam no esmalte, envolvendo
uma cúspide, e se projetam em direção à dentina. Quando ocorrem na raiz, são
geralmente fraturas completas, estendendo- se de uma superfície à outra, de mesial para distal (mais frequentemente) ou de vestibular
para lingual, e incluindo o canal radicular. Embora as fraturas sejam mais frequentes em
dentes com restaurações extensas, podem ocorrer também em dentes íntegros ou
restaurados de maneira conservadora, em dentes vitais, não-vitais !
e tratados endodonticamente.!Pode-se, então, fazer uso dos corantes azul de
metileno 1% a 2% e rodamina a 2% para facilitar a visualização. !
Testes para Identificação de Fraturas !
Corantes !
COHEN, 2017
- Remoção da cárie ou restauração antiga;!
- Acesso o mais direto possível à area suspeita;!
- Irrigação com hipoclorito 2,5%, secagem;!
- Aplicação da solução corante sobre a área;!
- Remoção do excesso com ácido ortofosfórico 37% por 30 seg;!
- Nova irrigação e secagem;!
- Inspeção da fratura. !
Método muito útil na Endodontia, pois seu emprego perpassa todas as fases do tratmento endodôntico.!!Proporciona: !• Maior Iluminação;!• Melhor resolução;!• Posição ergométrica;!• Biossegurança;!• Facilidade de documentação;!• Menor desgaste da estrutura dental;!!
Testes para Identificação de Fraturas !
Microscopia Operatória!
• Infiltrações!• Fraturas e trincas!• Localização de canais !• Localização de perfurações;!• Remoção de limas;!!
Testes para Identificação de Fraturas !
Microscopia Operatória e Diagnóstico!
• Utilizado desde 1970 para detecção de cárie.!
• Método não invasivo e rápido.!• Utiliza feixe luminoso intenso: fraturas,
perfurações, cáries, reabsorções, escurecimento.!
• Pode ser feito com aparelhos de luz halógena de fotopolimerização ou tipo LED !
Transiluminação!
Testes para Identificação de Fraturas !
COHEN, 2017
Último método utilizado, somente em casos nos quais nenhum dos outros métodos
disponíveis pode auxiliar no diagnóstico.!!
Testes para Identificação de Fraturas !
EXPLORAÇÃO CIRÚRGICA!
EXAME CLÍNICO
TESTES
PULPARES
ANAMNESE
PERCEPÇÃO
SUCESSO
RECURSOS AUXILIARES
EXAMES COMPLEMENT
ARES
Conclusão
- Kenneth, M. H.; Louis H. B. Cohen Caminhos da polpa. Elsevier Brasil, 2017.
- Estrela, C.; Figueiredo, J. A. P. Endodontia: Princípios biológicos e mecânicos. Endodontia. In: 4 Série EAP-APCD. São Paulo: Artes Médicas, v. 4, 2002.
- Jafarzadeh, H.; Rosenberg PA.Pulse oximetry: review of a potential aid in endodontic diagnosis. J Endod. 35(3):329-33, 2009.
- Jafarzadeh, H.; Abbott, PV. Review of pulp sensibility tests. Part I: general information and thermal tests. Int Endod J. 43(9):738-62, 2010.
- Nogueira, A. L. F. Laser Doppler como meio diagnóstico para a vitalidade pulpar – Estabelecimento de parâmetros de leitura. 2003. Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Universidade de São Paulo.
- Siqueira Jr, J. F.; Lopes, H. P. Endodontia - Biologia e Técnica - 4ª Ed. 2015.